sábado, 3 de fevereiro de 2024

MORTE DE UMA GAROTA POR RUPTURA DO SACO DE DOUGLAS

 

História de Redação • Catraca Livre

A jovem morreu no dia 31 de janeiro e o jogador prestou depoimento

A jovem morreu no dia 31 de janeiro e o jogador prestou depoimento© Fornecido por Catraca Livre

A morte de Livia Gabriele da Silva Matos, de 19 anos, após um encontro com o jogador de futebol Dimas Cândido de Oliveira Filho, de 18 anos, do sub-20 do Corinthians, segue sob investigação.

Segundo o atestado de óbito, divulgado na quinta-feira, 1º, a causa da morte da jovem teria sido uma “ruptura de fundo de ‘saco de Douglas’ com extensão à parede vaginal esquerda”.

O que é o saco de Douglas?

Para entender um pouco mais sobre este caso, é preciso primeiro esclarecer o que é o saco Douglas. O termo se refere a uma cavidade presente tanto em homens quanto em mulheres.

Localização do saco de Douglas

Localização do saco de Douglas© Fornecido por Catraca Livre

Nas mulheres, este espaço está situado entre o útero e o reto. Já nos homens, a estrutura fica entre o reto e a bexiga.

A bolsa de Douglas desempenha um papel importante no diagnóstico e tratamento de problemas ginecológicos e abdominais, como endometriose e acúmulo de líquido na cavidade abdominal devido a doenças hepáticas.

A região é crucial para a detecção de várias condições de saúde como endometriose, miomas e tumores pélvicos, doença inflamatória pélvica, cistos ovarianos e presença de líquido na região abdominal.

Mas por que a região tem esse nome?

O saco de Douglas também é conhecido como “escavação retouterina”, “bolsa de Douglas” ou “espaço de Douglas”.

O nome é saco de Douglas porque faz referência ao anatomista escocês, James Douglas. Ele foi o primeiro a descrever essa parte do corpo humano, segundo o Dicionário Médico da Universidade de Navarra.

O que pode causar a ruptura do saco de Douglas?

Segundo especialistas, a área, que é composta por tecidos elásticos e flexíveis, normalmente se distende durante a relação sexual, mas a ruptura não é comum em uma relação sexual “normal”.

Quando a ruptura ocorre, pode causar sangramento vaginal e na cavidade abdominal. Há situações específicas em que o rompimento pode ocorrer, como:

  • Condições médicas, como uma cirurgia prévia no local;
  • Por traumas na área, como em situações de abuso sexual;
  • Penetração sexual agressiva ou com objetos também pode causar o rompimento;
  • No parto, com lacerações mais ou menos extensas.

Créditos: Reprodução

Sintomas da ruptura do saco de Douglas

A ruptura do saco de Douglas pode causar sintomas intensos como dor intensa e hemorragia vaginal. Um sangramento volumoso pode levar a um choque hemorrágico, condição que causa a queda abrupta da pressão arterial.

O diagnóstico e tratamento devem ser imediatos para evitar riscos como choque e complicações cardíacas, originadas pela perda de sangue. Por exemplo, no caso da jovem Livia, ela teve quatro paradas cardíacas.

A morte da jovem está sendo investigada

A Polícia Civil de São Paulo segue investigando a morte da jovem Livia Gabriele da Silva Matos, de 19 anos, que morreu no dia 30 de janeiro.

A jovem estava no apartamento do jogador, localizado na zona leste de São Paulo. Conforme as investigações, foi a primeira vez que os dois se encontraram pessoalmente, sendo que mantinham contato através das redes sociais.

Durante o ato sexual, Livia passou mal, desmaiou e começou a ter um intenso sangramento vaginal. Dimas acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e a jovem chegou a ser socorrida, mas sofreu paradas cardíacas e morreu no Hospital Municipal do Tatuapé.

Segundo o jogador, o ato sexual foi consensual e ambos usavam preservativo. Ele também afirmou que a jovem desmaiou durante a segunda relação sexual, e que os dois não fizeram uso de bebidas alcoólicas ou entorpecentes durante o encontro.

O caso foi registrado como morte suspeita no 30º Distrito Policial, localizado no Tatuapé, e está agora sob a responsabilidade da 5ª Delegacia de Defesa da Mulher.

Uma perícia realizada no apartamento do jogador encontrou manchas de sangue, uma camisinha e dois cigarros eletrônicos.

O corpo da jovem foi submetido a exames complementares – como necroscópico, toxicológico e sexológico –, a fim de descobrir o que causou a ruptura de fundo do saco de Douglas. Os resultados ainda não foram divulgados.

REI CHARLES III DEVE ABDICAR DO TRONO POR CAUSA DO SEU FILHO WILLIAM

 

História de Rahabe Barros • 

REVIRAVOLTA na família real! Rei Charles III deve abdicar do trono e motivo é Príncipe William. Aos detalhes!

História de Rahabe Barros • Purepeople.br

REVIRAVOLTA na família real! Rei Charles III deve abdicar do trono e motivo é Príncipe William. Aos detalhes!

REVIRAVOLTA na família real! Rei Charles III deve abdicar do trono e motivo é Príncipe William. Aos detalhes!© Getty Images

rei Charles entregará a coroa a seu filho mais velho, o príncipe William, em 10 anos, de acordo com um ex-mordomo real. Paul Burrell, que trabalhou para a princesa Diana por mais de 10 anos até sua morte repentina, em 1997, disse que o monarca, de 75 anos, tentará renunciar ao trono mais cedo para dar lugar ao primogênito, de 41 anos, e sua esposa, Kate Middleton.

“Não creio que ele queira continuar a ser rei”

Segundo Burrel, Charles está “ganhando tempo” e tem um “plano de 10 anos” antes de abdicar. “Acho que isso vai acontecer neste país. Acho que o rei e a rainha deram 10 anos a este cargo, acho que este é um plano de 10 anos. Não creio que ele queira continuar a ser rei quando os chefes coroados da Europa descobrirem que podem entregar o poder aos seus herdeiros e vê-los tornar-se monarcas e desfrutar disso”, disse, acrescentando:

“A rainha nunca teria feito isso porque ela veio de uma geração diferente, toda a sua vida foi moldada em torno de ser monarca. Mas o rei saberá exatamente o que fazer e pegará uma página do livro do príncipe Philip e dirá: ‘Já fiz o suficiente’ e desejará fazer as coisas que deseja. Acho que o país abraçará um novo e jovem rei e uma qrainha e completará o círculo de que o filho de Diana será rei”.

Abdicação ao trono aconteceu com a família real da Dinamarca

A previsão de Burrell ecoa a grande remodelação que a família real da Dinamarca teve este ano. A rainha Margarida II, de 83 anos, anunciou a sua abdicação abrupta no seu discurso de Ano Novo, em 31 de dezembro. A renuncia aconteceu oficialmente em 14 de janeiro para que o seu filho, o príncipe herdeiro Frederik, assumisse as rédeas.

Assim, Burrell acredita que o Reino Unido poderá ver uma remodelação semelhante ocorrendo quando Charles atingir os 80 anos. Em outro lugar, o ex-mordomo real disse que vê o príncipe e a princesa de Gales em uma viagem no final do ano, o que provará que estão prontos para mais responsabilidades reais.

“No outono, se a saúde de Kate estiver boa o suficiente, prevejo uma viagem real porque o rei e a rainha não gostam de viagens de longa distância, então vejo uma viagem ao Canadá ou à Austrália para William e Kate”, disse Burrell .

“Kate é um trunfo muito grande para a realeza perder, ela é o futuro da família. Eles estão muito juntos e consolidados. Acho que o rei tem um plano para os próximos oito anos, mas acredito que ele seguirá o exemplo da rainha da Dinamarca, gostaria de ver o seu filho coroado. Quem não gostaria de ver seu filho alcançar o auge da carreira? Acho que o rei Carlos tem uma abordagem diferente em relação à sua mãe: acho que ele trabalhará duro durante 10 anos e depois dirá que é hora de se aposentar e ver seu filho florescer”, acrescentou.

A CARREIRA É UMA GRANDE MARATONA E OS PRIMEIROS PASSOS PODEM DEFINIR O RITMO PARA TODO O PERCURSO

 

Autor: Virgilio Marques dos Santos, sócio-fundador da FM2S Educação e Consultoria

Imagine-se na linha de partida de uma maratona chamada “carreira”. Como em qualquer grande jornada, os primeiros passos podem definir o ritmo para todo o percurso. Na minha experiência, observando e interagindo em empresas de consultoria, multinacionais e até nas universidades, percebi que certas práticas iniciais podem fazer toda a diferença. Vou compartilhar aqui 5 desses passos essenciais que têm um valor inestimável para um início promissor na sua carreira.

1- Conheça a cultura e as pessoas

A primeira coisa na sua lista deve ser absorver a cultura da empresa e conhecer seus novos colegas. Participe de reuniões de equipe, almoços informais e outras atividades sociais. Entender a cultura organizacional é essencial, pois, como observado por Edgar Henry Schein, no livro “Cultura organizacional e liderança”, a cultura influencia todos os aspectos do comportamento dos funcionários. Portanto, observe, ouça atentamente e faça perguntas pertinentes para se integrar de maneira eficaz.

Além disso, lembre-se de uma história de um jovem Warren Buffett, que passava horas lendo relatórios anuais não apenas para entender os números, mas para absorver a cultura das empresas em que investia. Em minha carreira de consultor, tinha que começar em uma empresa várias vezes ao ano e, por isso, criei métodos para essa busca, como ler o que os colaboradores falavam da empresa no Glassdoor. Quanto do “jeitão” do negócio nós pegamos ali…

2- Entenda suas responsabilidades

Busque tornar claro seu papel e responsabilidades. Converse com seu gestor para entender suas expectativas e objetivos a curto e médio prazo. Como aponta o estudo de Peter Drucker em “The Effective Executive”, compreender suas entregas é fundamental para contribuir significativamente para a organização. Defina metas claras e realistas para seus primeiros 90 dias, com marcos mensuráveis, o que pode ser um excelente indicador de seu comprometimento e capacidade de planejamento.

Eu sei, você pode pensar: será que o gestor terá tempo para isso? Não sei. Em meu caso, já tive gestores que tiveram e outros que não. Mas só de mostrar que estava preocupado com os resultados que deveria gerar para a companhia, larguei na frente. Portanto, tente. No pior dos cenários, você deixará alguém reflexivo por não ter se dedicado a preparar seu time.

3- Domine as ferramentas e processos

Familiarize-se com as ferramentas e sistemas internos. Seja proativo em solicitar treinamentos e acessos necessários. Segundo a Teoria da Aprendizagem Social, de Albert Bandura, a observação e a modelagem são formas poderosas de aprender em um novo ambiente. Portanto, não hesite em pedir ajuda ou buscar um mentor que possa orientá-lo durante esse período de adaptação.

Leia aquela lista de termos utilizados na empresa. Se não tiver, anote todas as siglas que ouvir em seu caderno e pergunte ao seu mentor ou gestor, quando puder. Me lembro até hoje de algumas: O/T, Siebel 7, Personas, RPS, APO, e por aí segue.

4- Estabeleça uma comunicação eficiente

A comunicação é a chave para o sucesso em qualquer função. Faça questão de se apresentar a todos os membros-chave da organização e busque entender como sua função se interconecta com os diferentes departamentos. Como apontado por Stephen Robbins, Timothy Judge e Filipe Sobral, em “Comportamento organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro”, a comunicação eficaz pode aumentar significativamente a produtividade e a satisfação no trabalho. Portanto, mantenha suas interações profissionais claras e concisas.

Veja também quais os “fóruns” corretos para cada tipo de assunto. Há organizações que costumam discutir projetos no almoço. Outras preferem reuniões formais, com o uso de Power Point. Algumas, mais informais: basta se levantar e ir até a sala da liderança que tudo se resolverá num bate-papo. Estude como funciona na sua e se prepare.

5- Solicite feedback e seja proativo

Ao final da primeira semana, solicite um feedback do seu gestor. Isso demonstra sua disposição para aprender e melhorar. Como sugerido por Marcus Buckingham e Curt Coffman, em “Primeiro quebre todas as regras”, feedbacks regulares são cruciais para o desenvolvimento profissional contínuo. Além disso, seja proativo na identificação e na solução de pequenos problemas. Isso mostra a sua capacidade de iniciativa e desejo de contribuir para o sucesso da equipe desde o início.

Cometi esse erro em minha experiência como gestor. Não solicitei o feedback ao final da primeira semana. Esse só veio mais de um mês depois e, ainda, puxado pela liderança. Na reunião, identifiquei várias práticas que havia trazido do meu último trabalho e que lá não eram apreciadas. Se soubesse na primeira semana, teria evitado aborrecimento e gafes

Sua primeira semana de emprego é uma oportunidade única para estabelecer um forte alicerce para o seu futuro na empresa. Seguindo esses 5 passos, você não apenas sobreviverá, mas certamente prosperará, construindo uma carreira sólida e respeitada. Bem-vindo a bordo e boa sorte!

Virgilio Marques dos Santos é um dos fundadores da FM2S, doutor, mestre e graduado em Engenharia Mecânica pela Unicamp e Master Black Belt pela mesma Universidade. Foi professor dos cursos de Black Belt, Green Belt e especialização em Gestão e Estratégia de Empresas da Unicamp, assim como de outras universidades e cursos de pós-graduação. Atuou como gerente de processos e melhoria em empresa de bebidas e foi um dos idealizadores do Desafio Unicamp de Inovação Tecnológica.

Os 50 pensamentos que vão fazer você conquistar o que quiser

StartSE

Use o poder do mindset para alcançar os seus objetivos.

Mindset. Essa palavra é importante. Anote.

Bastante popular no mundo do empreendedorismo, esse é um conceito utilizado para descrever as diferentes mentalidades de um indivíduo e como elas influenciam nas escolhas pessoais e profissionais de cada um.

Em tradução livre do inglês, a palavra significa “configuração da mente” e isso nos dá uma boa pista sobre o seu significado.

De fato, quando falamos de mindset, nos referimos a características da mente humana que vão determinar os nossos pensamentos, comportamentos e atitudes.

Mas há um aspecto importante a destacar.

Ainda que essa configuração da mente seja determinante para a sua visão de mundo e comportamentos, o mindset não precisa ser imutável.

Ou seja, faz sentido quando você ouve falar em “mudar o mindset”, pois essa é uma habilidade que pode ser desenvolvida, adaptando o indivíduo, suas ações e reações ao contexto.

A seguir, vamos compreender melhor o conceito, suas variações, a importância e os impactos na vida profissional e pessoal.

Ter o Mindset apropriado é importantíssimo para que você alcance qualquer coisa que você quiser alcançar: somente os mais determinados chegam no topo.

Por isso, é importante você ter os pensamentos corretos na cabeça. Eles são fundamentais para que você comece sua jornada empreendedora com o pé direito, de maneira acelerada – como mostra Pedro Waengertner, da ACE Startups.

Dá uma olhada nesta lista de pensamentos que você deve ter na cabeça.

1. Eu posso fazer qualquer coisa. É uma frase simples, mas te ajuda a lembrar que você realmente pode fazer qualquer coisa que quiser.

2. É por isso que eu posso. Em vez de dar-se razões pelas quais você não consegue fazer algo, dar-se razões pelas quais você consegue vai te fortalecer.

3. Eu mereço mais. Você merece uma vida melhor, seja isso  um trabalho melhor, um corpo mais saudável ou mais dinheiro.

4. Nunca é tarde demais. Não importa quantos anos você tem ou por quantas oportunidades você passou antes, nunca é tarde demais para tomar uma decisão e obter um novo começo.

5. Sempre haverá desafios. Não importa o que você faz na vida, sempre haverá desafios – não deixe que um conjunto tirar o melhor de você.

6. Não há tempo “perfeito”. Se você está esperando o momento perfeito, esqueça: não existe tal coisa.

7. Não há um plano perfeito. Existem algumas falhas definidas em seu plano – mas em todos planos existem.

8. Todo mundo começa de algum lugar. Ninguém nasce com sucesso.

9. Um passo de cada vez. Não tente fazer tudo de uma vez.

10. Só pode ficar melhor. Se é difícil no começo, ele só pode ficar mais fácil.

11. O fracasso é temporário. Se você falhar, você está em boa companhia – a maioria das pessoas que tiveram sucesso vir somente após várias rodadas de fracasso.

12. Os erros são oportunidades de aprendizagem. Se você fracassar, leve alguma coisa com isso.

13. Hoje é tudo que eu posso controlar. Esqueça o que você fez ontem. Hoje é o que importa.

14. Se fosse fácil, todo mundo faria isso. Nada que vale a pena fazer é fácil.

15. “Algum dia” é hoje. Se você é como a maioria das pessoas, você projeta seus objetivos e desejos para o futuro através do “algum dia”. Ele chegou.

16. Os pensamentos negativos não podem me parar. Não os deixe paralisar você.

17. Eu fiz coisas mais difíceis. Lembre-se de um momento em que você teve sucesso em que todos (inclusive você) acharam que ia fracassar.

18. Tudo tem de ser conquistado. Você não pode conseguir nada na vida a menos que você trabalhe duro para isso.

19. Melhor pecar pela ação que pela inação. Tomar a decisão errada é sempre preferível a lamentar nunca ter feito nada.

20. Eu não preciso de permissão de ninguém. Se as pessoas pensam que você é louco, que assim seja.

21. Eu estou no controle do meu próprio destino. Você pode decidir quem você quer se tornar.

22. Não há aprovação ou reprovação. Ninguém pode te julgar.

23. As decisões chatas possuem resultados chatos. Tome decisões emocionantes.

24. O risco vale a pena. Sabe que os riscos são reais, mas os benefícios potenciais são dignos deles.

25. Disciplina é melhor que arrependimento. Disciplina é difícil, mas é mais fácil de lidar do que pesar.

26. Muitas idéias boas parecem loucura ou impossível em primeiro lugar. A sua não é diferente.

27. Eu tenho apoio. Amigos, família, colegas – mesmo se eles acham que você é louco, você sempre pode encontrar apoio em outros grupos. Alguém vai te apoiar.

28. A experiência é sempre valiosa. Mesmo que a sua missão não saia do jeito que você esperava, você vai ficar com experiência.

29. O trabalho duro é a sua própria recompensa. Você deve se sentir bem apenas por tentar.

30. Cada dia conta. Hoje, amanhã e no dia seguinte são todos passos em direção a seu objetivo final.

31. O que eu vejo é mais importante do que os outros vêem. Esqueça o que os outros pensam – priorize o que você pensa.

32. Não há problema que não possa ser superado. Tudo pode ser resolvido ou superado.

33. Ações comuns fazem uma vida normal. Ninguém quer ser normal. Não se deixe ser.

34. Tudo pode ser melhorado. Mesmo se você começar áspero, você pode sempre fazer melhorias para a sua abordagem.

35. Eu posso aprender o que eu preciso saber. Você pode aprender muita coisa.

36. Eu posso dominar tudo o que eu preciso fazer. Prática pode torná-lo bom em qualquer coisa.

37. A força de vontade é tudo na minha cabeça. Você pode ter toda a força de vontade que você quiser – você apenas tem que querer isso.

38. Eu sei o que eu quero. Saiba quais são seus objetivos finais, e visualizá-los.

39. Os sentimentos são o produto de pensamentos. Se você está com medo ou inseguro, saiba que estes são sentimentos gerados por seus pensamentos; então você pode controlá-los.

40. Tentar e fracassar é melhor do que não fazer nada. Esta é uma verdade universal.

41. Eu sou quem eu quero ser. Seja seu próprio exemplo.

42. Eu não posso ganhar a menos que eu tente. O esforço é a única maneira de obter resultados.

43. Minha vida é um produto das minhas decisões. Faça o que te importa.

44. Eu sou melhor do que eu era ontem. Você é mais velho, mais sábio e mais experiente do que você já esteve antes.

45. Nada de grande acontece do dia para a noite. Trabalho e paciência são seus amigos.

46. Uma vez que eu começar, será mais fácil. Você vai se sentir mais motivado quando você cmeçar.

47. Vou me recompensar quando eu terminar. Mesmo pequenas recompensas podem ser grandes motivações.

48. Eu estou fazendo isso por mais do que apenas eu. Talvez seja para a sua família ou comunidade – o que quer que seja, motivação externa pode ser poderosa.

49. Há sempre mais chances. Se você fracassar, você sempre pode tentar novamente.

50. Se nada mais, isso vai ser legal para contar. Você vai ficar com grandes memórias e histórias interessantes.

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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

PEC QUE PREVÊ O FIM DA REELEIÇÃO EM TODOS OS NÍVEIS É PRIORIDADE NO SENADO

 

História de Redação • IstoÉ Dinheiro

Na véspera da abertura do ano legislativo, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou na quarta-feira, 31, que algumas mudanças nas regras das eleições são prioridades da Casa. Entre os projetos de lei que deverão ser apreciados pelos parlamentares está a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que acaba com o direito de reeleição para cargos do Executivo no País.

“Meu propósito, particularmente, é colocar fim à reeleição no Brasil com a coincidência de mandatos de cinco anos”, disse.

De autoria do senador Jorge Kajuru (PSB-GO), esta PEC aguarda relatoria na comissão de Constituição e Justiça (CCJ). “A sociedade brasileira, em sua maioria, apoia esta minha propositura. Este mês, já vamos enviar a avaliação da CCJ, e, depois, para a votação em plenário”, informou o autor. “Queremos acompanhar, também, o debate da opinião pública sobre o fim da reeleição no Executivo a partir das eleições de 2030.”

O direito à reeleição foi instituído em 1997 por meio da promulgação de uma PEC na época. Nas eleições deste mesmo ano, o então presidente da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB) se beneficiou da mudança, e obteve um segundo mandato que começou em 1998. Os dois presidentes seguintes, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT), também conseguiram se reeleger. Michel Temer, que substituiu Dilma no meio do mandato, não concorreu à reeleição. Já Jair Bolsonaro (PL) não conseguiu o feito.

Outras mudanças

Além do fim do da reeleição para cargos do Executivo, o presidente do Senado prevê ainda a votação de outras duas propostas que alteram a legislação eleitoral. A primeira pretende proibir as chamadas “candidaturas coletivas” ou “mandatos coletivos”, a divisão de um mandato parlamentar entre várias pessoas.

Esta projeto de lei também prevê a alteração no cálculo das chamadas “sobras eleitorais”, que são assentos não preenchidos na distribuição de vagas nas eleições proporcionais. Pela atual legislação, podem participar da divisão das “sobras” as siglas que tiveram 80% do quociente eleitoral. A proposta pretende limitar a participação apenas para as legendas que alcançarem 100% desse desempenho.

Já a segunda proposta almeja ser uma minirreforma eleitoral, pois consolida em um só texto toda a legislação eleitoral e todas as resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O relator deste projeto na CCJ é o senador Marcelo Castro (MDB-PI).

Entre outros temas, este projeto estabelece uma quarentena de quatro anos para que juízes e policiais possam disputar eleições. O texto também prevê a contagem em dobro dos votos em mulheres ou em negros para a distribuição de recursos do Fundo Partidário e do Fundo Eleitoral.

O post PEC que prevê fim de reeleição para presidente, prefeito e governador é prioridade do Senado apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

NÃO É O PREÇO DA ENERGIA EM SI E SIM A DISTRIBUIÇÃO DESORDENADA DE SUBSÍDIO E CUSTOS ADICIONAIS QUE FAZEM ELEVAR EXPONENCIALMENTE A CONTA DE LUZ

História de ALEXA SALOMÃO • Folha de S. Paulo

Fachada da Agencia Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis e da ANEEL Foto: Sérgio Lima/PODER 360

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Não é o preço da energia em si, mas a distribuição desornada de subsídios e custos adicionais que está elevando exponencialmente a conta de luz, mostra diagnóstico sobre itens que compõem a tarifa ao longo dos anos.

De 2013 a 2023, por exemplo, o preço da energia em si cresceu 9%, já descontado a inflação. Os encargos, no entanto, nome dado a subsídios para operação de empresas, como desconto no fio para projetos de energia renovável, e custos excepcionais, como a ajuda a distribuidoras durante a Covid, avançaram 326,5%. Passaram de R$ 32,8 bilhões para R$ 139 bilhões. A disparidade fez com que a conta de luz para famílias e a maioria das empesas do país, de médio e pequeno porte, aumentasse, na média nacional, 35% período —quatro vezes mais que o valor da energia em si.

“A CDE [que reúne encargos criticados pelo setor] se tornou impagável e causa uma espiral da morte: incentiva o consumidor a sair do ambiente regulado, como quem fica paga uma conta maior, também tenta fugir e, se consegue, deixa a conta maior ainda para quem fica, num movimento sucessivo”, afirma Mario Menel, presidente do Fase (Fórum das Associações do Setor Elétrico).

O fórum, que reúne 20 entidades de todos os segmentos do setor —geração, transmissão e distribuição, seja hídrica, solar, eólica e até biogás e nuclear—, realizou um levantamento que inclui o diagnóstico sobre desarranjos no setor de energia elétrica e sugestões para reverter os problemas.

O estudo avalia impactos nos diferentes segmentos de consumo.

Considera o mercado regulado ou cativo, onde famílias e a maioria das empresas estão “presas”, ou seja, recebem um conta de luz fechada. Avalia também o mercado livre, ambiente em que estão empresas maiores e é possível negociar o valor e o prazo para a concessão de energia. Inclui ainda a autoprodução, caso em que uma empresa investe em geração própria, direta ou indiretamente.

Intitulado Agenda Fase, o trabalho técnico ficou a cargo da consultoria Volt Robotics, que atualizou dados e realizou entrevistas com todos os associados para consolidar uma visão setorial ampla.

O estudo trata de transição energética e alternativas para elevar investimentos. Defende com propostas detalhadas o aprimoramento da gestão e do planejamento setorial, com órgãos públicos adotando metas mais consistentes e claras.

Uma grande preocupação da Agenda Fase é com o destino dos encargos e seus efeitos especialmente sobre o mercado regulado, onde estão mais de 90% dos consumidores brasileiros.

“O ambiente regulado assumiu riscos insuportáveis”, afirma o diretor geral da Volt Robotics, Donato da Silva Filho.

“O risco de chover e o de não chover, o risco de dólar, o risco de preço de combustíveis. Esse modelo já quebrou três vezes. Quebrou entre 2013 e 2014, com um seca, em 2020 com a Covid, e outra vez com nova seca em 2021. Não se sustenta.”

A título de comparação, a tarifa média no mercado cativo no ano passado encostou em R$ 740 pelo MWh (megawatt-hora). No mercado livre, no entanto, ficou na faixa de R$ 120. Atualmente, o PLD (Preço de Liquidação de Diferença), que serve como balizador para negociações à vista de energia está em R$ 61.

Uma das maiores preocupações do setor, reforçada pelo estudo do Fase, é o encarecimento da tarifa provocado pela CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), onde se consolida boa parte dos encargos criados por esses riscos imprevisíveis ou a poder de lobbies em que cada setor puxa para o seu lado sem pensar no todo.

A projeção é que vai custar R$ 37 bilhões neste ano.

Os encargos não são pagos por quem tem autoprodução e micro e mini geração distribuída, normalmente de painéis solares. O consumidor de baixa renda também é isento.

“Precisamos de uma ação estruturante para de reduzir esses encargos porque eles vão levar a insolvência do setor elétrico.”

Normalmente, um subsídio pode vir na forma de benefício social, para ajudar os mais pobres, ou como um incentivo para, provisoriamente, ajudar algum setor considerado prioritário ou estratégico, mas que ainda não consegue avançar sem apoio. Nas melhores gestões, o governo usa o subsídio como ferramenta para direcionar prioridades da política pública.

Nos últimos anos, no entanto, a distribuição de benefícios ocorre sem um norte coeso.

Encargos são liberados pelo Congresso Nacional para atender lobbies aleatórios, sem relação com uma política coesa na área de energia, muitas vezes, mediante o silêncio ou até apoio meramente político, sem análise técnica, do MME (Ministério de Minas e Energia). Não raro, também, atropelando a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), que vem perdendo força no contexto de enfraquecimento geral das agências reguladoras.

Os dois itens que mais pesam na CDE, por exemplo, demonstram a falta de rumo.

O custo mais elevado, projetado em R$ 10,7 para este ano, vem do combustível fóssil para térmicas em áreas isoladas, a maioria na Amazônia Legal, que estão dentro da chamada CCC (Conta de Consumo de Combustíveis). O segundo item é o desconto na conexão dos projetos de energia renovável no sistema, também chamado de desconto da distribuição, estimado em R$ 10,2 bilhões neste ano.

“São sinais trocados: subsidiamos, ao mesmo tempo, combustível fóssil e energia renovável”, afirma Donato.

“Cada hora alguém elege um vilão diferente para os aumentos da tarifa de energia, mas dados de diferentes setores mostram que os problemas estão disseminados, por isso, propondo no relatório do Fase uma faxina no sistema regulado.”

No caso das térmicas com combustível poluente, Donato destaca que já existe tecnologia para gerenciar o uso de um volume menor de combustível fóssil, intercalando com a geração de energia renovável, especialmente solar e biomassa.

Ele também afirma que é preciso colocar prazo em todos os subsídios, e dá exemplo.

“Estamos subsidiando carvão mineral na transição energética. É preciso colocar em lei um limite para acabar, sugerimos cinco anos, e fazer um plano para revitalizar as cidades que dependem dele, gerando emprego verde”, afirma ele.

“As pessoas dessa região não precisam ficara dependentes de uma economia da época da Princesa Isabel.”

O terceiro encargo que mais pesa na conta de luz é a tarifa social, projetada em R$ 6,2 bilhões neste ano. Donato defende que aí também é preciso uma análise mais cautelosa, apesar de o gasto ser defensável em todos os sentidos.

“A gente não enxergava com clareza, mas o subsídio para baixa renda dobrou depois da pandemia, e não está garantido que todos os beneficiados são elegíveis”, afirma Donato.

Antes da Covid-19, o benefício abrangia o montante de 1.500 MW médios, depois, mais de de 3.000.

“Houve um pente fino no Bolsa Família, talvez valesse a pena também fazer uma análise detalhada, a partir dos cadastros de programas sociais, desse benefício sobre a conta de luz.”

Os dados coletados também apontam, destaca Donato, que vai surgir uma espécie de nova CDE até 2030.

“Estamos fazendo leilões e contratando térmicas do jeito menos econômico, e isso precisa ser revisto para comprometer o futuro da tarifa”, afirma

Uma das medidas importantes para deter a pressão do custos, destaca, é o cancelamento de todas as térmicas previstas na Lei de Privatização da Eletrobras. O texto estabelece a construção de 8 GW (gigawatts) de térmicas a gás onde não há gás, exigindo a construção de gasodutos, nem mercado consumidor, o que também vai demandar a construção de novas linhas de transmissão. Tudo isso, elevando ainda mais os encargos na conta de luz.

A Agenda Fase já foi enviada ao Congresso, MME, e outras pastas que estão envolvidas na agenda de energia, como Fazenda, Mdic, Ambiente e Aneel.

 

TENTATIVA DE BLINDAGEM DE PARLAMENTARES QUE SE VEJAM ÀS VOLTAS COM INVESTIGAÇÕES POLICIAIS

 

História de Notas & Informações • Jornal Estadão

O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, fala no Seminário “A Nova Economia Liberal”, na Fundação Getúlio Vargas (FGV), zona sul do Rio de Janeiro.

O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), apresentou ao presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), um conjunto de propostas que teriam o alegado objetivo de “reafirmar as prerrogativas do Parlamento” a fim de “resguardá-lo e reequilibrar o processo democrático”. Até o momento, não são conhecidos os detalhes dessas propostas. Porém, com o pouco que já se sabe, a começar pela motivação dos proponentes, não se pode condenar quem veja má-fé na movimentação política liderada pelo senador potiguar. Tudo indica que se trata de uma tentativa de blindagem de parlamentares que eventualmente se vejam às voltas com investigações policiais. Ademais, se o processo democrático está desequilibrado no País, como argumentou Marinho, decerto não é em desfavor do Poder Legislativo.

Essas propostas – que não se confundem com a PEC que limita as decisões individuais de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), medida republicana aprovada recentemente pelo Senado – serviriam como “resposta” do Congresso às operações da Polícia Federal e às decisões do STF que possam ser interpretadas pelos próprios parlamentares, ora vejam, como violações de suas prerrogativas. Uma PEC de autoria do deputado Rodrigo Valadares (União-SE), com o fito de impedir o cumprimento de decisões judiciais contra parlamentares sem a anuência das Mesas Diretoras de ambas as Casas Legislativas, nada menos, ilustra bem o espírito que anima essa turma.

Para justificar as propostas, Rogério Marinho disse que “não se entende uma democracia em que a inviolabilidade do mandato dos parlamentares e suas respectivas atuações estejam em risco”. O senador fazia referências às recentes operações da PF para cumprir mandados de busca e apreensão nos gabinetes e em endereços ligados aos deputados bolsonaristas Carlos Jordy (PL-RJ) e Alexandre Ramagem (PL-RJ). Convém pôr ordem nessa bagunça retórica.

As operações policiais em questão não violaram mandato algum. A PF agiu autorizada pelo STF, ouvida a Procuradoria-Geral da República, porque sobre Jordy e Ramagem recaem suspeitas de crimes muito graves, sobejamente conhecidos. Ou seja, a investigação de suas condutas fora da Câmara dos Deputados em nada tisnam o livre exercício do mandato parlamentar. Basta dizer que o ministro Alexandre de Moraes negou um pedido da PF para que Ramagem fosse afastado do exercício do mandato.

Vale relembrar que as imunidades e prerrogativas parlamentares são garantias constitucionais conferidas a deputados e senadores a fim de assegurar o livre exercício do mandato, pedra fundamental da democracia representativa. Estão amparadas pelo princípio de que os legisladores devem desfrutar de certas liberdades e proteções legais para desempenhar com total independência suas funções de representação política, fiscalização dos atos do Poder Executivo e a função legiferante propriamente dita. Portanto, quando a Constituição impede que parlamentares sejam responsabilizados civil ou penalmente por suas opiniões, palavras e votos, salvo em flagrante de crime inafiançável, está-se tratando de instrumentos de defesa do mandato, e não da pessoa do parlamentar.

Da mesma forma, o foro por prerrogativa de função não se presta a outra coisa senão à defesa do mandato, evitando que deputados e senadores, entre outras autoridades, sejam impedidos de exercer o múnus público por terem de responder a ações judiciais nos mais remotos rincões do País. Nesse sentido, é curioso que uma das medidas defendidas pelo senador Rogério Marinho seja justamente uma PEC para acabar com o chamado foro privilegiado, o que autoriza a suspeita de que interessa aos parlamentares responder por seus atos na primeira instância, tanto para ter à disposição um leque virtualmente infinito de recursos como para exercer pressão sobre magistrados em âmbito local.

Todo cuidado é pouco quando se trata de preservar o mandato parlamentar. Disso depende a higidez da democracia representativa. Mas uma coisa é a defesa das prerrogativas parlamentares. Outra é o espírito de corpo, pura e simplesmente.

GOVERNO PETISTA VOLTA A COMETER OS MESMOS ERROS DO PASSADO

 

História de ALEXA SALOMÃO • Folha de S. Paulo

AME7648. RÍO DE JANEIRO (BRASIL), 30/03/2022.- El expresidente brasileño Luiz Inácio Lula da Silva participa hoy en la conferencia “Igualdad y el Futuro de América Latina”, durante la clausura del encuentro internacional Democracia e Igualdad, en la Universidad Estatal de Río de Janeiro (Brasil). EFE/André Coelho

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O pesquisador Sérgio Lazzarini publicou dois livros destrinchando equívocos das relações entre Estado e empresas nos governos anteriores do PT: “Capitalismo de Laços” e “Reinventando o Capitalismo de Estado”.

Nesta segunda-feira (22), ele sentiu um certo “déjà vu” ao acompanhar o anúncio de que o terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) diz que vai incentivar R$ 300 bilhões na reindustrialização do Brasil, com apoio do BNDES.

“Estamos vendo coisas que já foram feitas e não deram certo, e assusta não considerarem a experiência do passado”, afirmou.

Pesquisador sênior da Cátedra Chafi Haddad de Administração do Insper e professor da Ivey Business School, da Western University, no Canadá, Lazzarini afirma que o governo perde a oportunidade de estabelecer critérios e governança para os investimentos públicos.

PERGUNTA – O governo anunciou nesta segunda um pacote de R$ 300 bilhões, até 2026, a maior parte em financiamentos, para reerguer a indústria. Qual a sua avaliação?

SÉRGIO LAZZARINI – Tem várias coisas complicadas nesse anúncio. Estamos vendo outra vez coisas que já foram feitas e não deram certo, e assusta não considerarem a experiência do passado.

A indústria brasileira é muito acostumada a ter linha de financiamento, mas estamos vendo mais um daqueles pacotes que, de novo, não tem métricas. Tem metas. Mas não está claro, outra vez, o que acontece se essas metas não foram atingidas.

La atrás, não bateram as metas de política industrial. Nós vimos isso principalmente no Lula 2 e no Dilma 1.

Parece que estamos perdendo a oportunidade de ter uma governança mais clara para o investimento público. Vamos lembrar que o ministério da Simone Tebet [Planejamento e Orçamento] tem uma área de monitoramento e avaliação, que está com o colega Sérgio Firpo [secretário de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas e Assuntos Econômicos e professor do Insper]. Onde entrou esse pessoal no bojo desse debate? Onde está o histórico de avaliação de créditos similares no passado?

P. – Também foram reservados R$ 8 bilhões para o BNDES voltar a ter participação acionária em empresas. O que lhe parece esse movimento?

SL – Precisam explicar melhor. Para que comprar ação de empresa outra vez? É grande empresa de novo?

Há vários estudos sobre esse tipo de aquisições, inclusive os meus, mostrando que grande empresa não precisa disso.

No caso do BNDES, tem outra coisa ocorrendo.

Ainda não explicaram todos os mecanismos de financiamento, mas já dá para ver que estão flexibilizando outra vez as formas de financiamento do BNDES. Vai poder emitir títulos e vai poder mudar a taxa de juros, mas com uma governança ainda frágil. Sinceramente, não sei como isso pode dar certo.

Então, o que parece é que ignoram a evidência do passado, não engatam a estrutura de monitoramento e avaliação que o próprio governo tem hoje e falta credibilidade para o cumprimento das metas.

P. – Também foi dito no anúncio que a transição energética precisa dos recursos do Estado. Isso é uma verdade?

SL – Na transição energética, alguém precisa pagar mais por um período, para gerar ganho de longo prazo. Os governos, de forma geral, estão apoiando a transição e muitos estão atrelando uma nova industrialização à economia verde.

Mas num país como o Brasil, com o histórico que tem, fazer algo assim sem metas claras, com flexibilização nos financiamentos e afrouxamento fiscal, é complicadíssimo.

PROJETO DE LEI DOS EUA QUE AUTORIZA O GOVERNO A FECHAR A FRONTEIRA BINACIONAL COM O MÉXICO

 

História de admin3 • IstoÉ

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, criticou, nesta quinta-feira (1º), um projeto de lei dos Estados Unidos que autorizaria o governo a fechar a fronteira binacional se a situação migratória estiver em colapso.

“É mais do mesmo, não querem ir ao fundo” da questão, disse López Obrador em sua entrevista coletiva habitual, ressaltando que a “manipulação” em torno dos temas migratório e do tráfico de drogas é uma constante nos Estados Unidos em tempos eleitorais.

O projeto de lei está sendo negociado entre um grupo de congressistas republicanos e funcionários governamentais, no momento em que a crise migratória está no centro da agenda eleitoral e quando se vislumbra uma revanche pela Casa Branca entre o atual presidente Joe Biden e seu antecessor Donald Trump em novembro.

As negociações partidárias têm como objetivo salvar o pacote de ajuda à Ucrânia solicitado por Biden ao Congresso, mas que os conservadores condicionam a um endurecimento da política migratória diante dos números recorde de imigrantes e solicitantes de asilo interceptados na fronteira de 3.200 km.

“Por que se ajuda com gasto bélico, com bilhões de dólares nas guerras, e não podem destinar recursos para o progresso, para o bem-estar das populações pobres?”, questionou o presidente mexicano, ao reiterar que a migração ilegal somente pode ser contida se suas causas forem resolvidas.

Fechar fronteiras é ‘postura demagógica’, diz presidente do México

“Imaginem o que é fechar a fronteira! Quanto tempo pode durar fechada? Prejudica os dois países. Não é uma opção, uma alternativa”, apontou o governante mexicano, que mantém boas relações tanto com Biden quanto com Trump, a quem chama de “amigos”.

Biden apoia o acordo bipartidário, assinalando que se trata do “conjunto de reformas mais duras e justas para garantir a segurança” do território limítrofe que “já” foram adotadas nos Estados Unidos.

Em contrapartida, Trump, que chegou a afirmar que os migrantes “envenenam o sangue” dos Estados Unidos, se opõe ao plano alegando que não vai apoiar nada que beneficie a “traição de fronteiras abertas” que ele atribui a Biden.

OS SINAIS DO COLESTEROL NO NOSSO CORPO

 

História de Redação • Catraca Livre

coração

coração© Fornecido por Catraca Livre

Níveis elevados de colesterol muitas vezes não mostram sinais e sintomas nos estágios iniciais. Essa natureza complicada rendeu à condição o apelido de assassino silencioso.

Altos níveis da substância gordurosa podem aumentar o risco de ataques cardíacos e derrames sem a pessoa se dar conta. No entanto, há alguns sinais de alerta de colesterol obstruindo as artérias.

O primeiro sintoma perceptível dessa condição clinicamente conhecida como aterosclerose, muitas vezes não aparece até que haja um bloqueio significativo.

No entanto, quando ocorrem sintomas, eles podem variar dependendo da artéria afetada.

Por exemplo, se for uma artéria coronária, a pessoa pode sentir sintomas como dor no peito (angina) ou falta de ar, geralmente durante atividades físicas.

Se estiver nas artérias que levam ao cérebro, pode resultar em dormência repentina ou fraqueza nos braços ou pernas, dificuldade para falar ou fala arrastada, ou músculos caídos no rosto. Estes são sintomas de um acidente vascular cerebral e requerem atenção médica imediata.

O colesterol desencadeia esses sinais ao se acumular nas paredes internas das artérias, formando uma substância dura e espessa conhecida como placa. Esse processo pode ocorrer ao longo do tempo e é influenciado por diversos fatores.

As etapas principais do desenvolvimento da aterosclerose:

Lesão endotelial

O processo geralmente começa com a lesão do endotélio, a camada interna das artérias. Essa lesão pode ser causada por fatores como tabagismo, hipertensão, diabetes, altos níveis de colesterol, entre outros.

Acúmulo de lipídios:

Uma vez que o endotélio está lesionado, o colesterol e outras substâncias lipídicas podem começar a se acumular na área afetada. Esses lipídios, especialmente o colesterol de baixa densidade (LDL), entram nas células do endotélio.

Formação de placa:

Os lipídios acumulados são oxidados, desencadeando uma resposta inflamatória. Isso atrai células inflamatórias, como macrófagos, para o local da lesão. Os macrófagos engolem os lipídios, transformando-se em células espumosas. Essas células espumosas, junto com o colesterol e outros materiais, formam as placas ateroscleróticas.

Calcificação e fibrose:

Com o tempo, as placas podem acumular cálcio e se tornar mais endurecidas. A fibrose também pode ocorrer, resultando em uma placa mais densa e rígida.

Estreitamento da artéria:

À medida que as placas crescem, elas podem se deslocar, estreitando a artéria. Isso reduz o fluxo sanguíneo e pode levar a complicações.

Ruptura da placa:

Em estágios avançados, as placas ateroscleróticas podem se romper, liberando seu conteúdo na corrente sanguínea. Isso pode desencadear a formação de coágulos sanguíneos, que podem obstruir ainda mais o vaso sanguíneo ou se deslocar para áreas críticas, causando um evento cardiovascular agudo, como um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral.

Altos níveis da substância gordurosa podem aumentar o risco de ataques cardíacos e derrames

STF LIVRA EMPRESAS DE PAGAMENTO DE MULTAS BILIONÁRIAS

Com suspensão de multas, J&F e Novonor/Odebrecht se livram do ônus e mantêm o bônus dos acordos de leniência

Por Eliane Cantanhêde – JOrnal Estadão

O ministro do Supremo Dias Toffoli encerrou o ano Judiciário de 2023 suspendendo a multa bilionária da gigante J&F e iniciou o de 2024 concedendo a mesma graça à Novonor, atual marca da também gigante Odebrecht. Ele escolheu a dedo os dois momentos. No caso da ex-Odebrecht, o dia 1º de fevereiro, cheio de eventos, notícias e simbolismo.

Vejam bem: nem as duas empresas pediram, nem Toffoli concedeu a anulação, mas apenas a suspensão das multas do acordo de leniência de ambas. Com a anulação, as duas empresas deixariam de pagar as multas, mas também perderiam as mamatas negociadas nos acordos. Com a suspensão, elas se livram das multas (ônus) e mantêm as mamatas (bônus).

Assim, a J&F e a Novonor/Odebrecht ficam no melhor dos mundos, porque mantêm os belos benefícios, ou privilégios, obtidos com a leniência, como autorização de participar novamente de licitações e retomar empréstimos e contratos públicos, além do fim de processos contra seus executivos enquanto pessoas físicas. Bacana, não é?

Ministro Dias Toffoli decidiu livrar empresas de multas em casos relacionados à Lava Jato
Ministro Dias Toffoli decidiu livrar empresas de multas em casos relacionados à Lava Jato Foto: Fellipe Sampaio/STF

Toffoli deu a boa notícia para as duas, e sabe-se lá quantas outras a partir de agora, exatamente no dia em que o Supremo abriu os trabalhos de 2024, com a presença do presidente Lula e as cúpulas dos poderes em Brasília, e que o novo ministro Ricardo Lewandowski tomou posse no Ministério da Justiça e da Segurança Pública.

Também no dia 1º de fevereiro estava prevista uma dança de cadeiras no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), que está para julgar o futuro político do ex-líder da Lava Jato, ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, que corre o sério risco de perder o mandato de senador, seguindo a mesma trilha do seu braço-direito na Lava Jato, o ex-procurador Deltan Dallagnol, que perdeu o de deputado.

Na gangorra, quem comandou a maior operação de combate à corrupção do País afunda, e quem foi alvo emerge firme, forte e fora de risco. Depois da volta dos processos do próprio Lula à estaca zero, governadores, dirigentes do PT e partidos aliados e executivos condenados pela Lava Jato foram sendo reabilitados, um a um, jurídica e politicamente.

Enquanto investigados conseguem reverter decisões, o ex-juiz Sérgio Moro corre o risco de perder o mandato no Senado em julgamento no TRE-PR
Enquanto investigados conseguem reverter decisões, o ex-juiz Sérgio Moro corre o risco de perder o mandato no Senado em julgamento no TRE-PR Foto: Felipe Rau/Estadão

Chegou a vez de as maiores empresas envolvidas. O abre-alas foi da J&F dos irmãos Joesley e Wesley Batista, depois veio a Odebrecht/Novonor e a fila, senhores e senhoras, vai andar. E quem assume os ônus na imagem e no currículo é Dias Toffoli, que foi advogado do PT, advogado-geral da União no início dos governos Lula e, como ministro do STF, votou na Lava Jato contra o partido e até contra Lula – a quem impediu de sair da prisão para ir ao enterro do irmão. Estaria o ministro pagando seus “pecados”?

Suas decisões suspendem o pagamento de R$ 10 bilhões de multas pela J&F e de R$ 7 bilhões a R$ 8,5 bilhões de multas da Odebrecht/Novonor, cujo valor é o estimado a partir do acordo fechado em 2016, com pagamento em vinte anos. Um acordo foi fechado com o Ministério Público Federal e, o outro, com a Controladoria Geral da União e a Advocacia Geral da União. E ninguém esquece dos irmãos Batista comemorando o acordo, já tão camarada, em seus jatinhos, lanchas e apartamentos mundo afora.

Um detalhe importante é que os pedidos das defesas das duas empresas e a decisão de Toffoli são com base na “Vaza Jato”, ou seja, nas trocas de mensagens entre Moro e os procuradores da Lava Jato, que, segundo Toffoli, criam, “no mínimo, uma dúvida razoável” sobre os processos contra elas.

E as provas? Bem… O que passou a valer é a “Vaza Jato”, não a Lava Jato; as mensagens, não as confissões e as provas. A Odebrecht, por exemplo, confessou crimes em 49 contratos de obras e serviços públicos entre 2006 e 2014, e as provas são contundentes, como o “Setor de Operações Estruturadas” (exclusivo para corrupção) e sua extensa e detalhada lista de quem recebia propina – e quanto.

O que vale mais, trocas de mensagens da Vaza Jato ou confissões e provas da Lava Jato? Com a palavra, o novo procurador geral da República, Paulo Gonet, que já avisou que vai recorrer da suspensão da multa da J&F e, supõe-se, tende a fazer o mesmo com a da Novonor/Odebrecht. A ver.

Opinião por Eliane Cantanhêde

Comentarista da Rádio Eldorado, Rádio

 

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