terça-feira, 2 de janeiro de 2024

NA ERA DIGITAL AS PESSOAS QUE POSSUEM MUITOS SEGUIDORES DESEMPENHAM UM PAPEL DE GRANDE INFLUÊNCIA NA TOMADA DE DECISÕES DE COMPRA

 

Ivan de SouzaRock author vector – rockcontent

Saiba por que o Marketing de Influência tem ganhado a aprovação dos profissionais da área ao redor do mundo e como ele pode ajudar a trazer resultados satisfatórios quando aplicado à sua estratégia digital!

Na era do Marketing Digital, com todas as redes sociais, blogs e outras formas de produzir conteúdo, as pessoas que possuem muitos seguidores desempenham um papel de grande influência na tomada de decisões de compra daqueles que as seguem.

Pensando nisso, profissionais de marketing começaram a apostar no trabalho integrado com essas pessoas influentes para veicular informações a favor de suas marcas por meio do Marketing de Influência.

O que é Marketing de Influência?

Quem são os “Influencers”?

Por que investir em Marketing de Influência?

Tipos de parcerias com influenciadores

Como aplicar o Marketing de Influência em seu negócio

Gerenciamento de relacionamento com influenciadores

O que é Marketing de Influência?

Marketing de Influência, ou Influencer Marketing, diz respeito a uma estratégia de marketing digital envolvendo produtores de conteúdo independentes com influência sobre grandes públicos extremamente engajados.

O objetivo de trabalhar com esses produtores de conteúdo, conhecidos como influenciadores digitais, é criar uma ponte entre sua marca e o público influenciado por eles, impactando positivamente na sua estratégia de marketing digital.

Adquirir novos clientes, gerar valor e confiança para sua marca, reter clientes já existentes e influenciar na decisão de compra de um público específico se torna mais fácil quando essas pessoas já confiam e se identificam com algum influenciador e se sentem mais “próximos” dele.

Através dessa identificação do público com o influenciador, as marcas encontram uma oportunidade de estabelecer parcerias com eles para que utilizem, apresentem e divulguem seus produtos e serviços.

Quem são os “Influencers”?

Influencers, ou influenciadores digitais, são pessoas presentes em redes sociais e outros veículos de troca de informação no meio digital que possuem um grande volume de pessoas engajadas com seu conteúdo (números que chegam a milhões de seguidores) e alto poder de influência sobre elas.

Existem influenciadores dos mais diferentes tipos de segmentos, como: moda, empreendedorismo, estética, humor, educação, entre outros.

No Brasil, podemos citar Whindersson Nunes como um exemplo de influenciador digital.

marketing de influência influencer

Trabalhando com produção de vídeos de humor e entretenimento no YouTube desde 2013, possui números massivos de inscritos que o acompanham fielmente em seu canal, que está entre os top 10 maiores do país, e em outras redes sociais como o Instagram, onde possui mais de 24 milhões de seguidores.

exemplo de marketing de influência

Marcas a procura de aumentar sua clientela e consolidar seu próprio público oferecem permutas, pagamentos por divulgação e diferentes outros tipos de parcerias com influenciadores como Whindersson, caso estes se relacionem bem com o seu segmento de mercado e com o tipo de conteúdo produzido por eles.

Pessoas comuns dão mais credibilidade

Imagine que você quer comprar um novo produto de cabelo. Você pode até ter visto uma atriz falando bem dele em uma propaganda na TV, mas será que você vai confiar só nessa opinião? Provavelmente, não.

Você pode consultar resenhas sobre esse produto em algum blog, pedir opiniões de seus amigos ou familiares, contar com indicação de alguém que tenha o cabelo parecido com o seu e, se durante esse processo de tomada de decisão, você se depara com aquela youtuber que você adora falando o quanto aquela linha está fazendo bem pro cabelo dela — e mostrando esse resultado na prática —, vai ficar ainda mais fácil decidir, não?

Influenciadores são bons divulgadores porque eles estão mais próximos da vida real da maioria das pessoas. É fácil vê-los fazendo compras no supermercado, acordando sem maquiagem ou passando por problemas no trânsito, por exemplo.

Seus seguidores confiam neles e nas suas indicações, pois entregam conteúdo e não só um produto, o que faz com que sejam tão considerados por seus seguidores.

As agências de publicidade têm papel importante nessa relação entre marcas e influencers, visto que são elas que normalmente agem de forma mais operacional, trabalhando com a marca para escolher o influenciador e também de forma mais estratégica, ajudando uma empresa a definir como será o processo para atingir o seu público da melhor forma.

Por que investir em Marketing de Influência?

Utilizar o Marketing de Influência na sua estratégia digital é transmitir, através de uma voz reconhecida, admirada e detentora de confiança, informações que influenciam na jornada de compra (aprendizado, reconhecimento, consideração e decisão) de um grande número de pessoas de forma a favorecer sua marca.

Investir nesse tipo de estratégia tem gerado resultados muito positivos para as empresas, principalmente pelo fato de poderem segmentar suas ações, escolhendo que tipo de público atingir e influenciadores com o perfil próximo ao da empresa.

Confira mais alguns motivos para investir nessa estratégia:

Acessibilidade

Não é necessário ter um orçamento enorme para trabalhar com Marketing de Influência nem ter vínculo com agências de publicidade. Você pode entrar em contato diretamente com os influenciadores.

Além disso, existem influenciadores de diferentes nichos, quantidade de seguidores e que trabalham com formas de negociação também diferentes. Basta procurar aquele que melhor se adequa ao seu público e orçamento.

Para encontrar influenciadores no segmento da sua marca, basta estar presente nos canais digitais e entender onde estão seus clientes, qual tipo de conteúdo eles consomem e quem são os influenciadores acompanhados por eles.

Resultados reais

De acordo com uma pesquisa realizada pelo marketplace de influencers Tomoson, 51% dos profissionais de marketing que utilizam o Marketing de Influência afirmam que esse método pode trazer clientes mais qualificados para se tornarem consumidores da sua marca.

Além disso, os profissionais que participaram da pesquisa se mostraram satisfeitos com o ROI do trabalho com influencers  — foram apontadas receitas de, em média, US$ 6,50 para cada dólar investido — onde a maioria dos entrevistados teve resultados sólidos contra apenas 18% que afirmam não ter gerado receita com o método.

receita gasta em marketing de influência

Gráfico: Receita por US$ 1 gasto em Marketing de Influência. Fonte: Tomoson

Devido aos bons resultados da estratégia, 59% dos participantes da pesquisa planejam aumentar seus orçamentos destinados a Marketing de Influência nos próximos 12 meses.

Busca Orgânica x Marketing de Influência

Como método de aquisição de clientes, o Marketing de Influência é visto por profissionais que já o utilizam como um canal de mais rápido crescimento e maior rentabilidade que outros canais como busca orgânica e email.

Ainda na pesquisa realizada pela Tomoson, 22% dos participantes apontaram o Marketing de Influência como o método mais rápido de aumento de aquisição de clientes, contra 17% que citaram a busca orgânica.

Confiança

Quando você precisa comprar um produto e decidir por uma marca, é comum que busque por informações sobre a eficácia daquele produto e opiniões de pessoas que já tiveram experiências com ele.

Você confiaria mais naquilo que a marca diz ser verdade sobre o próprio produto ou no que um amigo ou alguém que você acompanha na internet diz sobre ele?

Pois é.

A sensação de proximidade que os seguidores têm de seus influenciadores faz com que as informações que eles veiculam sobre determinadas marcas e produtos pareçam mais confiáveis.

Dessa forma, é mais provável que alguém decida por optar pelo produto ou serviço indicado por alguém que, para ela, tem credibilidade.

O próprio consumidor pode, também, passar a desempenhar um papel de promotor da marca para sua rede de contatos, mesmo que em menor escala, devido à confiança depositada na informação que recebeu de um influenciador.

Alcança o público certo

A grande sacada do marketing de influência é a segmentação do público. Impactar pessoas que já estão interessadas no nicho no qual a sua empresa atua é capaz de atalhar caminhos para que leitores e seguidores conheçam e interajam organicamente.

Por meio dos influenciadores, não é preciso investir para mapear grupos de pessoas que possam ser potenciais clientes, visto que o produtor de conteúdo já tem sua audiência construída.

Para que a estratégia seja efetiva, é preciso que seja feita uma análise da aderência dessa audiência com o público-alvo do empreendimento. Os influenciadores costumam apresentar dados e informações sobre o perfil dos seus seguidores, o que proporciona um direcionamento das ações de acordo com os objetivos propostos.

Como exemplo, é comum ver marcas de cosméticos contratarem influencers conectadas com o universo de saúde, beleza e moda para conquistar clientes e seguidores.

Potencializa a imagem da marca

Os resultados gerados pelo marketing de influência podem ir além da conquista de novos clientes e seguidores. Aproximar sua empresa das pessoas interessadas pelo seu nicho de atuação e investir em ações com influenciadores também potencializa o posicionamento da sua marca. Ou seja, é possível superar as questões comerciais e permear as propostas institucionais da empresa.

Quem busca por reconhecimento ou ficar mais próximo de iniciativas relevantes para a marca pode encontrar no marketing de influência um caminho para fortalecer sua imagem, valores e história.

Além disso, na prática, associar uma empresa a um produtor de conteúdo digital melhora ações como o rankeamento nos sites de busca, incentivado pelas ações de SEO dos canais do influenciador. Parece uma boa carona, não é mesmo?

Enriquece a estratégia de conteúdo

Falando em ações de SEO, outra vantagem do marketing de influência é o enriquecimento da estratégia de conteúdo. Marcas que compartilham materiais de influenciadores ganham uma mãozinha para aumentar as divulgações e a rechear com informações relevantes o calendário editorial e planejamento de mídia social da empresa.

No entanto, preste atenção: é fundamental que a construção do conteúdo seja feita pelo influenciador. Dessa forma, a abordagem seguirá autêntica, original e de acordo com a linha adotada pelo influencer para se comunicar com os seus seguidores.

As ações devem ser complementares à estratégia da marca, tendo o objetivo de gerar mais alcance e novos canais de contato com o seu público-alvo.

Contribui para melhorias na decisão de compra

Consultar recomendações de outros clientes e de pessoas que sejam referência em determinados assuntos é uma atitude bastante comum nos dias de hoje para tomar decisões de compra. Para o cliente, não basta fazer pesquisas com base apenas nas características do produto para sanar alguma necessidade.

Nesse cenário, a opinião de pessoas que têm afinidade com o assunto ou serviço se tornaram essenciais para definir qual produto escolher. Por isso, a divulgação feita por produtores de conteúdo é positiva e tem alto potencial para converter em futuras vendas, assim como para auxiliar na fidelização de clientes já conquistados.

Constrói parcerias de resultados

Marcas que apostam no marketing de influência têm grandes possibilidades de construírem parcerias fortemente conectadas quando bem-conduzidas e selecionadas.

Se o propósito da sua empresa tem tudo a ver com o perfil de um determinado influenciador, aproveite para conectar essas duas frentes e aproximar seus serviços de quem tem interesse por eles.

Os resultados de uma parceria bem-alinhada com influencers são benéficos para todos os envolvidos, ou seja, a marca, o produtor de conteúdo e principalmente o cliente. Afinal de contas, é pensando nele que as ações são elaboradas.

Ainda, quando a parceria “dá match”, as consequências podem ser mensuradas nos resultados de vendas e nos indicadores de presença on-line, mas também podem dar frutos a longo prazo.

Quem conhece uma marca por meio de um influenciador pode começar a reconhecê-la tanto no ponto de venda quanto nas redes sociais e deixar a conversão para o momento mais oportuno, variando de acordo com a jornada de compra de cada pessoa.

Possibilita diferentes formatos

Existem alguns formatos para contratar um influenciador digital que já são utilizados com maior frequência no mercado publicitário: publipost, parcerias e campanhas.

No caso de publipost, a divulgação é paga e geralmente é identificada como uma publicidade no próprio conteúdo. Pode ser intermediado por agências ou feita diretamente pela empresa.

A prática de enviar presentes e amostras de um determinado produto — os famosos “recebidos” publicados pelos influencers — é uma das opções mais comuns de fazer parcerias. O produtor de conteúdo recebe a encomenda e, em troca, divulga a sua opinião nas redes sociais.

Já no formato de campanhas, o influenciador é envolvido com mais intensidade no propósito da divulgação. Sai na frente quem faz algo criativo, diferente e inovador para promover o engajamento dos seguidores.

Outro ponto importante que deve ser salientado é que empresas que investem em influencers agregam também benefícios econômicos, pois o investimento para produzir o material — como fotos e vídeos — e para a distribuição contam com as ações do próprio influenciador.

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Tipos de parcerias com influenciadores

Existem várias maneiras de aproveitar a credibilidade dos influenciadores em favor da sua marca. Veja, a seguir, quais as principais formas, além de entender quais os prós e contras de cada uma delas.

Publicações Patrocinadas

Uma das maneiras mais comuns de publicidade envolve o uso da imagem dos influenciadores na intenção de dar visibilidade aos seus produtos e serviços. Grandes influenciadores, normalmente, contam com um mídia kit que organiza as principais informações, preços e formas de parceria.

No caso dos patrocinados, geralmente se trata de publicações nas redes sociais em que o influenciador tem grande destaque. Podem ser posts, vídeos, Reels, conteúdos nos stories, entre outras formas de mídia.

Além disso, também é possível trazer o influenciador para o estúdio e gravar um conteúdo mais específico para a publicidade dos seus produtos ou serviços. Esse conteúdo pode ser utilizado nas estratégias de mídia paga da empresa, ou seja, veiculado por meio do tráfego pago para sua audiência.

A vantagem dessa modalidade é que você consegue alcançar uma grande audiência que já foi qualificada pelo influencer. Já a desvantagem se refere ao fato de que você paga pelo serviço de divulgação sem a garantia de que ele conseguirá aumentar as vendas.

Afiliados

Outra maneira de firmar parceria com influenciadores é por meio do marketing de afiliados. Nesse caso, o influencer fica responsável pela divulgação de produtos ou serviços da sua empresa, geralmente associado a um cupom de desconto, e a remuneração é feita com base em uma comissão de vendas, número de conversões ou assinaturas realizadas.

A vantagem dessa modalidade é que a sua empresa não precisa pagar o influenciador de maneira adiantada, ou seja, apenas há desembolso quando há resultados. Já a desvantagem dessa opção acontece nos casos em que o volume de vendas é muito grande e o montante de comissão supera os valores médios que são pagos para pacotes de serviços desse influenciador.

Colaborações em eventos

Outra forma de valorizar eventos da sua marca e trazer visibilidade para seus lançamentos, é por meio da participação do influenciador, de maneira presencial, em atividades importantes para sua marca.

Essa modalidade geralmente é escolhida por grandes empresas, mas projetos de pequeno e médio porte também podem se beneficiar da visibilidade que os influenciadores locais oferecem.

A vantagem dessa modalidade envolve a participação e também o conteúdo — tais como fotos, vídeos e depoimentos — que são produzidos durante o evento. Já o aspecto negativo desta opção se refere ao custo elevado que tal participação exige. Portanto, vale a pena fazer uma avaliação clara sobre a importância dessa pessoa em seu evento e qual o benefício desse tipo de publicidade.

Como aplicar o Marketing de Influência em seu negócio

1. Tenha objetivos claros

Inicialmente, coloque no papel: qual o principal objetivo que seu time de marketing está tentando alcançar?

Sua marca quer divulgar um produto? Gerar leads? Reforçar seu branding?

Tendo clareza do objetivo desejado, pense:

Como uma campanha junto de um influenciador te deixaria mais próximo de alcançar esse objetivo?

Qual o orçamento disponível?

Como sua empresa pensa em trabalhar essa parceria?

Qual nicho de mercado você deseja atingir?

Tenha em mente também que, como comentamos, os influenciadores estão presentes em nichos de diversos tipos e tamanhos e escalam facilmente o alcance daquilo que veiculam. Além disso, trabalham com diferentes formas de parcerias e monetização de seu trabalho.

Por isso, tenha clareza do que seu time de marketing deseja trabalhar junto a eles.

kit de geração de leads

2. Conheça seu público

Tenha bem definido quem é a sua persona. Além disso, é interessante conhecer mais a fundo quais são os hábitos dela e o tipo de conteúdo digital que ela consome.

Se você ainda não tem uma persona definida, saiba que é uma peça-chave na hora de estruturar uma estratégia de marketing digital. Aprenda tudo que precisa sobre esse conceito e construa a sua com ajuda do Guia Definitivo sobre Persona da Rock Content.

Tendo sua persona bem definida, basta se aprofundar no conhecimento sobre o comportamento dela.

Converse com clientes para entender melhor quais os canais digitais que eles mais utilizam, quem são os influenciadores que eles acompanham, o que influencia na tomada de decisão de compra por parte deles.

É importante conhecer seu público para saber como alcançá-lo, nutri-lo e estabelecer um bom relacionamento dele com sua marca, trabalhando com os influenciadores corretos.

3. Encontre os influenciadores corretos

Trabalhar com um influenciador baseando-se apenas no número gigante de seguidores que ele possui pode ser pouco efetivo para sua estratégia.

Tendo em mente quem sua marca deseja atingir, o próximo passo é buscar por influenciadores que tenham um público parecido ou igual ao seu.

Além disso, é importante se atentar a detalhes como a linguagem que ele se comunica (se faz sentido com a linguagem que sua marca usa), a impressão que ele passa e se contratá-lo está dentro do seu orçamento.

É importante, também, atentar-se aos veículos utilizados pelo influenciador e se coincidem com os que seu público está presente.

Ferramentas como NinjaOutreach e Buzzsumo são utilizadas para buscar influencers de diferentes canais através de palavras-chave.

4. Planeje suas ações em conjunto com os influenciadores

Após encontrar o influenciador ideal para sua estratégia, basta entrar em contato com ele para conversar sobre a contratação e como a ação será realizada.

Caso o influenciador concorde em trabalhar com a sua marca, formalize o acordo por meio de um contrato e estruture a ação em conjunto com ele, alinhando expectativas e detalhes relevantes como o tempo de veiculação e exigências de exclusividade.

5. Não escolha o influenciador somente pelo número de seguidores

É muito fácil contratar alguém com mais de 1 milhão de seguidores e é mais fácil ainda encontrar pessoas que compraram esses seguidores. Porém, será que essa pessoa é realmente aquela em que seu público confia?

Procure entender como ele está afetando seu público e quem exatamente está sendo influenciado por ele. Um bom mídia kit e uma análise das postagens podem ser um ótimo ponto de partida para determinar se o público do produtor de conteúdo está alinhado com a persona do seu cliente.

E não pense que só as celebridades rendem bons resultados. Anunciar com elas é mais caro e mais concorrido, por isso nem sempre é a melhor opção, pois o público desse tipo de influenciador é menos segmentado.

Muitas marcas já entenderam isso e estão firmando parcerias com os influenciadores menores, que possuem um nicho de mercado bastante engajado. Dessa forma é possível chegar aos consumidores que são efetivamente relevantes para o seu tipo de negócio.

6. Defina uma estrutura para a parceria

Tire um tempo para conversar com o influenciador e deixe claro para ele qual o objetivo da marca e o que você precisa que seja produzido. Deixe que ele também fale sobre sua relação com a marca e colabore com ideias, assim vocês alinham a abordagem e as expectativas.

Definir como será o pagamento e falar sobre os direitos de uso do conteúdo e imagem pela marca também são questões importantes. Além disso, os posts devem estar indicando se tratarem de publicidade.

O consumidor não gosta de se sentir enganado por algo que ele achou que seria orgânico e no fundo era uma publicidade disfarçada. Isso afeta a relação de confiança e prejudica a marca. Lembre-se que marketing de influência está diretamente ligado à autenticidade.

7. Respeite a liberdade criativa do influenciador

Quanto mais natural for a indicação, mais bem-sucedida será sua campanha. Por isso, é muito importante deixar que o influenciador produza o conteúdo de acordo com a sua identidade e com o que ele sabe que será aprovado por seu público.

Você pode direcioná-lo, mas deixe em suas mãos a criação de um conteúdo autêntico. O influenciador não deve ser visto como um veículo que só reproduz uma mensagem pronta, mas um parceiro da marca, alguém que tem sua própria opinião e gosta de compartilhá-la. A marca deve fazer sentido e ter a ver com a pessoa escolhida, pois, caso contrário, fica algo meramente comercial e forçado.

DICA BÔNUS: Fique de olho nos podcasts!

2019 parece ser o ano em que os podcasts ganharam força total. O consumo desse tipo de conteúdo está crescendo muito e diversas marcas já tiram proveito dessa oportunidade. O podcast permite uma interação muito mais pessoal porque é o ouvinte que escolhe o tema do que vai ouvir: tem autoajuda, notícias, entretenimento, filosofia, psicologia, humor…

Sabe aquela publicidade que vinha entre uma música e outra quando você ainda escutava rádio indo para o trabalho? Ela agora pode vir de maneira rápida no meio daquele podcast que você ama ouvir diariamente. Uma ótima maneira de falar com o público de sua marca enquanto ele está totalmente envolvido com um tema de seu interesse.

O marketing de influência pode trazer grande retorno sobre o investimento e destaque para a marca sem precisar de grandes investimentos. O segredo é estudar muito e se aprofundar na estratégia antes da execução.

Lembre-se sempre que nessa conta entram a marca com sua história, seus valores e propósitos, o influenciador com seu estilo de vida e o consumidor que segue a marca e o influenciador e quer se sentir representado. Os três elementos precisam estar muito bem conectados para que os objetivos do marketing de influência sejam atingidos.

Gerenciamento de relacionamento com influenciadores

Com a intenção de ter sucesso em uma parceria com influenciadores é preciso construir uma relação sólida e com transparência. Existem diversas práticas que são úteis para estreitar os laços e garantir sucesso no uso da estratégia do marketing por influência.

É preciso, por exemplo, ter uma comunicação efetiva, alinhar as expectativas de maneira clara, valorizar a parceria com um acompanhamento regular e manter a ética na relação. A seguir, detalhamos cada uma dessas boas práticas a fim de gerenciar o relacionamento de modo efetivo.

Comunicação efetiva

O primeiro passo de um relacionamento sólido com influenciadores é manter uma comunicação clara e transparente. É necessário ter um canal de contato aberto e tirar todas as dúvidas de ambas as partes. Existem várias boas práticas que você pode aplicar e que ajudam nesse sentido, como:

pratique a escuta ativa no intuito de entender os objetivos do influenciador;

deixe claro quais são as metas que pretende alcançar com a parceria;

defina os direitos e deveres de cada uma das partes;

demonstre empatia e flexibilidade a fim de ajustar os pontos necessários durante a parceria;

mantenha um canal de contato próximo para garantir transparência das ideias.

A partir desses pontos, você consegue manter uma comunicação clara e efetiva, o que será fundamental na hora de construir uma parceria de sucesso e gerar bons resultados para todas as partes envolvidas.

Alinhamento de expectativas

O alinhamento de expectativas é crucial para que cada parte entenda os resultados e objetivos pretendidos e, com isso, não fiquem frustrados por esperarem mais do que o combinado.

Também existem dicas práticas que você pode usar na hora de alinhar as expectativas com os influenciadores. São elas:

defina quais são os objetivos que você pretende alcançar com a parceria;

entenda o que o influenciador pode oferecer a sua empresa para não ter expectativas muito elevadas;

cumpra tudo o que foi prometido no acordo com o profissional;

garanta uma explicação clara e transparente dos resultados que são pretendidos com a parceria;

estipule os prazos para chegar às metas em comum acordo, lembrando sempre do que realmente é alcançável.

Com a aplicação dessas medidas, as chances de não se frustrar com a parceria e construir um relacionamento longo e que pode gerar bons frutos é bem elevada. Assim, você consegue construir um dos exemplos de marketing de influência de sucesso.

Acompanhamento regular

A terceira dica para gerenciar o relacionamento com os influenciadores de maneira eficiente é realizar um acompanhamento regular. Para isso, você pode utilizar as metas que foram traçadas e definir indicadores que ajudem nesse monitoramento.

Esse cuidado pode garantir os ajustes necessários para ter bons resultados pelo marketing de influência. Algumas das métricas mais importantes são:

taxa de engajamento;

alcance da marca;

número de vendas;

tráfego para os canais da empresa.

A partir delas, já se torna possível entender os resultados que estão sendo alcançados, bem como realizar ajustes a fim de melhorar a performance da parceria.

Ética e transparência no marketing de influência

Por fim, a última dica para assegurar uma boa performance e um relacionamento eficiente no marketing de influência é ter atenção às regras e boas práticas exigidas em uma parceria.

Isso pode ser feito observando as diretrizes que os órgãos reguladores e os códigos de ética do mercado estipulam. Além disso, fique de olho nos manuais de publicidade oferecidos pelas principais empresas, como o Google e o Facebook, em caso de anúncios.

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                   O “não” do cliente a uma proposta. Por quê?                  

Moysés Peruhype Carlech

Fiquei pensando e ao mesmo tempo preocupado com o seu “não”, sem nenhuma explicação, à nossa proposta de divulgação da sua loja e de resto todas as lojas dessa cidade no Site da nossa Plataforma Comercial da Startup Valeon.

Esse “não” quer dizer, estou cheio de compromissos para fazer pagamentos mensais, não estou faturando o suficiente para cobrir as minhas despesas, a minha loja está vendendo pouco e ainda me vem mais uma “despesa” de publicidade da Startup Valeon?

Pergunto: como vou comprar na sua loja? Se não sei qual é a sua localização aí no seu domicílio? Quais os produtos que você comercializa? Se tem preços competitivos? Qual a sua interação online com os seus clientes? Qual o seu telefone de contato? Qual é o seu WhatsApp?

Hoje em dia, os compradores não têm tempo suficiente para ficarem passeando pelos Bairros e Centros da Cidade, vendo loja por loja e depois fazendo a decisão de compra, como antigamente.

A pandemia do Covid-19 trouxe consigo muitas mudanças ao mundo dos negócios. Os empresários precisaram lutar e se adaptar para sobreviver a um momento tão delicado como esse. Para muitos, vender em Marketplace como o da Startup Valeon se mostrou uma saída lucrativa para enfrentar a crise. Com o fechamento do comércio durante as medidas de isolamento social da pandemia, muitos consumidores adotaram novos hábitos para poder continuar efetuando suas compras. Em vez de andar pelos corredores dos shoppings centers, bairros e centros da cidade, durante a crise maior da pandemia, os consumidores passaram a navegar por lojas virtuais como a Plataforma Comercial Valeon. Mesmo aqueles que tinham receio de comprar online, se viram obrigados a enfrentar essa barreira. Se os consumidores estão na internet, é onde seu negócio também precisa estar para sobreviver à crise e continuar prosperando.

É importante você divulgar a sua loja na internet com a ajuda do Site da Startup Valeon, que no caso não é uma despesa a mais e sim um investimento para alavancar as suas vendas. Desse modo, o seu processo de vendas fica muito mais profissional, automatizado e eficiente.  Além disso, é possível a captação de potenciais compradores e aumentar o engajamento dos seus clientes.

Não adianta pensar dessa forma: “Eu faço assim há anos e deu certo, porque eu deveria fazer diferente? Eu sei o que preciso fazer”. – Se você ainda pensa assim, essa forma de pensar pode representar um grande obstáculo para o crescimento do seu negócio, porque o que trouxe você até aqui é o que você já sabe e não será o que levará você para o próximo nível de transformação.

O que funcionava antes não necessariamente funcionará no futuro, porque o contesto está mudando cada vez mais rápido, as formas como os negócios estão acontecendo são diferentes, os comportamentos dos consumidores está se alterando, sem contar que estão surgindo novas tecnologias, como a da Startup Valeon, que vão deixar para trás tudo aquilo que é ineficiente.

Aqui, na Startup Valeon, nós sempre questionamos as formas de pensar e nunca estamos totalmente satisfeitos com o que sabemos justamente por entender que precisamos estar sempre dispostos a conhecer e aprender com o novo, porque ele será capaz de nos levar para onde queremos estar.

Mas, para isso acontecer, você precisa estar disposto a absorver novas formas de pensar também e não ficar amarrado só ao que você já sabe.

Se este for seu caso, convido você a realizar seu novo começo por meio da nossa forma de anunciar e propagar a sua empresa na internet.

Todos eles foram idealizados para você ver o seu negócio e a sua carreira de uma forma completamente diferente, possibilitando levar você para o próximo nível.

Aproveite essa oportunidade para promover a sua próxima transformação de vendas através do nosso site.

Então, espero que o seu “não” seja uma provocação dizendo para nós da Startup Valeon – “convença-me”.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

É HORA DE ENCERRAR NO STF OS INQUÉRITOS DAS FAKE NEWS ABERTO DESDE JULHO DE 2021

 

História por Notas & Informações  • Jornal Estadão

Em março deste ano, completará cinco anos o Inquérito (Inq) 4.781/DF aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar fake news e ameaças veiculadas na internet contra a Corte e seus ministros. Desde então, outras investigações criminais foram instauradas no âmbito da Corte constitucional, como o Inq 4.874/DF que, desde julho de 2021, investiga a atuação de milícias digitais contra o Estado Democrático de Direito.

Ainda que possuam objetos de investigação diferentes, esses inquéritos têm fortes semelhanças entre si. Sigilosos e sob a mesma relatoria do ministro Alexandre de Moraes, todos eles foram de grande utilidade na defesa das instituições democráticas. Em momentos dramáticos, em que a Procuradoria-Geral da República (PGR) dedicou-se à omissão – Augusto Aras não via nada de anormal no País –, essas investigações permitiram que o STF atuasse pronta e diligentemente na proteção da democracia e da Constituição, ante os insistentes ataques contra as eleições e a separação de Poderes.

Junto a seus inegáveis méritos, esses inquéritos também geraram pontos menos louváveis, com interpretações extravagantes sobre as competências da Corte e os limites dos próprios procedimentos investigativos. Por exemplo, no primeiro semestre do ano passado, eles foram usados para remover da internet conteúdo sobre projeto de lei em tramitação no Congresso (o PL das Fake News) e para investigar falsificação de cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro. Nas duas situações, houve evidente uso irregular dos inquéritos do Supremo, com o descumprimento de regras básicas da legislação brasileira.

Elaborar um diagnóstico preciso a respeito desse quadro de luzes e sombras envolvendo a atuação do STF é tarefa ainda a ser realizada. Até mesmo porque os inquéritos são todavia sigilosos. Não se conhece toda a extensão dos ataques, tampouco o alcance das medidas tomadas pela Corte. De toda forma, há dois pontos indiscutíveis: as circunstâncias do País são outras – aquelas ameaças ao regime democrático já não existem mais – e os inquéritos criminais têm de ter prazo para acabar – não podem permanecer indefinidamente no tempo.

Isso tudo conduz a uma cristalina e pacífica conclusão: é tempo de os inquéritos criminais no STF relativos a ataques antidemocráticos serem encerrados, de acordo com o que determina a lei. Havendo indícios de autoria e materialidade delitiva, que se proceda ao indiciamento dos investigados, com o encaminhamento dos casos ao Ministério Público. Nos casos em que não houver os indícios mínimos, que se proceda ao arquivamento.

O Supremo cumpre seu papel em defesa da Constituição não apenas quando abre um inquérito para apurar atos antidemocráticos, mas também quando encerra essa investigação, dando o devido encaminhamento. Desde março de 2019, este jornal sempre reconheceu a existência de fundamento jurídico que justificasse a competência do STF nessas investigações. No entanto, não existe fundamento jurídico para tornar esses inquéritos perpétuos, menos ainda para, valendo-se deles, concentrar de forma permanente na Corte a competência de todos os casos relativos a crimes contra a democracia.

Além da questão jurídica – inquéritos devem respeitar os trâmites e limites legais –, o encerramento dessas investigações tem também uma evidente dimensão social e política, que o STF não pode ignorar. Não faz bem ao País – nem ao Supremo – um permanente e extravagante protagonismo da Corte constitucional. Se houve, nos últimos anos, circunstâncias excepcionais – que felizmente o STF soube detectar a tempo –, é preciso reconhecer quando elas já não se fazem presentes. Para piorar, esses inquéritos promovem um protagonismo concentrado num único ministro, Alexandre de Moraes, o que distorce a percepção sobre o Judiciário, além das evidentes fragilidades para a imagem da Corte.

Medida processualmente correta, encerrar os inquéritos é um gesto que fortalece a autoridade do STF e distensiona o País. As águas devem voltar ao seu leito normal.

70% DAS MEDIDAS PROVISÓRIAS DE LULA CADUCARAM NO CONGRESSO

História por admin3  • IstoÉ Dinheiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerra seu primeiro ano de mandato com mais medidas provisórias que perderam validade do que aprovadas no Congresso. Desde 2003, quando o petista tomou posse para seu primeiro mandato, apenas em 2019 e 2020, com Jair Bolsonaro (PL), e em 2023, o presidente da República fechou o ano com menos MPs aprovadas do que caducadas. Neste último caso, porém, a proporção é bem maior.

Levantamento feito pelo Estadão/Broadcast mostra que, até o dia 20 de dezembro, Lula viu 20 medidas provisórias perderem a validade e apenas sete serem aprovadas pelos parlamentares federais.

Em 2020, 54 MPs assinadas por Bolsonaro perderam validade antes que fossem analisadas pelo Congresso. Outras 53 foram aprovadas pelos parlamentares e sancionadas pelo então chefe do Executivo. Em 2019, a proporção foi semelhante: 23 medidas provisórias caducaram antes de serem votadas e 22 foram aprovadas.

Em todos os outros anos (de 2003 a 2018 e de 2021 a 2022), os presidentes da República conseguiram aprovar mais MPs no Congresso, mesmo com bases parlamentares frágeis em alguns momentos.

Normas editadas com força de lei pelo presidente da República, as medidas provisórias são previstas em situações de relevância e urgência. Não é incomum o Executivo ser alvo de críticas pelo excesso de uso do instrumento. No apagar do primeiro ano do terceiro mandato de Lula, a publicação da MP que reonera a folha de pagamento para 17 setores que mais empregam no País provocou críticas e protestos do setor produtivo e da classe política. O Congresso havia prorrogado a desoneração até 2027

A medida provisória foi anunciada na quinta-feira pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e publicada na sexta, último dia útil do ano, no Diário Oficial da União. Ela deve projetar embate entre Executivo e Legislativo no início de 2024. O presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que a medida provisória causou “estranheza” e que o seu teor legal será analisado.

RITO

O baixo número de medidas provisórias que tiveram o aval dos parlamentares neste primeiro ano do terceiro mandato de Lula se explica, em grande parte, pela disputa no Legislativo em torno do rito de tramitação das MPs.

Pela Constituição, as medidas provisórias precisam ser analisadas por comissões mistas, para somente então serem encaminhadas primeiro à Câmara dos Deputados e depois ao Senado. As relatorias nos colegiados mistos são alternadas – uma MP é relatada por um deputado e a seguinte, por um senador, visando dar equilíbrio de protagonismo às duas Casas. A escolha do relator na comissão mista é importante porque empodera o parlamentar definido para negociar com o governo e com seus pares.

LIRA

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e líderes da Casa próximos a ele se recusaram a indicar integrantes de diversas comissões mistas. Lira também avisou ao governo que não pautaria algumas MPs para votação no plenário da Câmara, orientando que as propostas fossem reencaminhadas como projetos de lei.

Diversas proposições passaram por esse entrave no Congresso. A MP que tratava da tributação de offshores, por exemplo, teve de ser enviada novamente ao Congresso no formato de projeto de lei. O mesmo ocorreu com a proposta que retomava o voto de qualidade no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

O efeito prático foi que o governo perdeu tempo de debate dos assuntos e teve de lidar com negociações pontuais com líderes da Câmara e do Senado em relação aos temas. Para evitar desgastes, principalmente com Lira, em quase todas as oportunidades o Palácio do Planalto preferiu atender aos pedidos e enviar os projetos de lei ao Legislativo.

Uma das únicas vezes em que o governo bateu o pé e insistiu na tramitação de uma medida provisória foi com a mudança nas subvenções do ICMS, aprovada no Senado em dezembro e enviada à sanção presidencial. O motivo: como a regra de tributação foi instituída por meio de medida provisória, não teria de passar por um período de “quarentena” antes de entrar em vigência. Se fosse aprovada por meio de um projeto de lei, só valeria a partir de abril – e o governo perderia a nova arrecadação nos primeiros meses de 2024.

REJEITADAS

Em seu primeiro mandato, Lula teve de enfrentar outro tipo de resistência do Congresso. De 2004 a 2006, 20 medidas provisórias assinadas pelo petista foram rejeitadas pelos presidentes do Congresso à época. Estiveram à frente do Legislativo, naquele período, os senadores José Sarney (MDB-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL), que tinham uma postura de independência em relação ao PT.

Mesmo assim, na grande maioria das vezes, não havia resistências por parte dos parlamentares com o instrumento legislativo da medida provisória – Lula teve 160 MPs aprovadas nesse período.

Nos últimos anos, porém, tornou-se mais frequente o Congresso deixar de analisar medidas provisórias assinadas pelo presidente da República. Em 2014, a então presidente Dilma Rousseff (PT) viu 14 MPs suas perderem validade antes de serem votadas. Em 2017, com Michel Temer (MDB), esse número aumentou ainda mais: foram 23.

Além do fortalecimento do Congresso nos últimos anos, com cada vez mais espaço no Orçamento da União por meio de emendas parlamentares, outro motivo para esses altos números de MPs que perdem validade antes de serem votadas está nas aberturas de créditos extraordinários. De 2017 até hoje, por exemplo, 62 das 175 medidas provisórias que perderam validade diziam respeito a esses créditos. Na prática, uma vez que os recursos são destinados, as medidas provisórias ficam sem função e não precisam virar lei.

Nas duas últimas décadas, foram constantes as queixas e os embates envolvendo o número de medidas provisórias enviadas pelo Executivo ao Legislativo. O uso abusivo do instrumento já foi denunciado por autoridades dos outros Poderes ao longo dos últimos anos, em diferentes governos.

‘ROLETA-RUSSA’

Em 2017, na gestão Temer, o então presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chegou a anunciar que não votaria mais este instrumento no plenário da Casa. Já em 2008, durante o segundo mandato de Lula, o ministro Gilmar Mendes, então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou o que chamou de excesso de medidas provisórias e trancamento de pautas no Congresso.

À época, o então presidente do STF defendeu a fixação de um número que limitasse a edição de MPs pelo Executivo. “É como se estivéssemos numa roleta-russa com todas as balas no revólver”, comparou Gilmar na ocasião.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O post Mais de 70% das medidas provisórias de Lula ‘caducam’ no Congresso em 2023 apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

 

MANIFESTAÇÃO DE LULA NO DIA 8 DE JANEIRO SERÁ ESVASIADA PELOS GOVERNADORES

História por admin3  • IstoÉ Dinheiro

Governadores ligados à oposição não devem comparecer ao evento que será promovido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 8 de janeiro de 2024, para marcar o “aniversário” de um ano dos atos golpistas que tomaram Brasília. Embora o Palácio do Planalto ainda não tenha enviado os convites, chefes de Executivo estaduais alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já adiantaram que não vão conseguir participar do ato.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), já avisou ao Planalto que estará de férias no início de janeiro e, por isso, não conseguirá comparecer ao evento. Apoiador da reeleição de Bolsonaro, Ibaneis foi afastado do cargo, no dia dos atos golpistas, pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por “conduta dolosamente omissiva”. Ele só voltou ao cargo em 15 de março. A assessoria de imprensa do governo do Distrito Federal informou, em nota, que a vice-governadora Celina Leão (PP) comparecerá ao evento com Lula.

Considerado o provável herdeiro dos votos de Bolsonaro em uma possível eleição presidencial, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), também não vai comparecer ao evento organizado por Lula. O Palácio dos Bandeirantes informou que o governador está na Europa e não retorna ao País antes do ato. O vice Felício Ramuth (PSD) também não estará no Brasil no próximo dia 8.

Questionada pela reportagem, a assessoria do governo paulista não confirmou se o governo paulista enviará representante à solenidade. Tarcísio criticou publicamente os atos golpistas no início de 2023. Em publicação no X (antigo Twitter) em 8 de janeiro, ele afirmou que “manifestações perdem a legitimidade e a razão a partir do momento em que há violência”.

Filiados ao mesmo partido de Bolsonaro, os governadores do Rio de Janeiro e de Santa Catarina, Cláudio Castro e Jorginho Mello, informaram, por meio das respectivas assessorias, que ainda não sabem se vão conseguir comparecer ao evento. Já a assessoria do governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), declarou que o convite para o ato não foi feito. O governo de Minas Gerais, comandado por Romeu Zema (Novo), também foi procurado pela reportagem, mas não retornou.

Nas redes sociais, Cláudio Castro e Ratinho Júnior criticaram os atos golpistas no início do ano. “Repúdio profundamente os atos de violência e os distúrbios acontecidos hoje (8 de janeiro de 2023), no planalto e no STF, na capital do País”, escreveu o governador do Paraná. Já Jorginho Mello demonstrou preocupação com a prisão dos golpistas presos.

Proposto pelo presidente, o ato em 2024 é para lembrar os ataques aos prédios públicos e reforçar compromissos com a democracia. No último dia 20, em reunião ministerial, Lula afirmou estarão presentes os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Supremo, Luís Roberto Barroso. Ele também pediu a presença de ministros do governo.

O post Férias, viagem e ‘falta de convite’: governadores vão esvaziar ato do 8 de Janeiro com Lula apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

 

LEI DO PROTOCOLO DO "NÃO É NÃO" FOI ASSINADA PELO GOVERNO E ENTRA EM EXECUÇÃO

 

História por JOÃO GABRIEL  • Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A lei do protocolo do “Não é Não”, que visa combater a violência e o assédio sexual e proteger as mulheres em eventos públicos, tem um dispositivo que exclui de seu escopo fatos ocorridos em igrejas e cultos religiosos.

O texto foi sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na última sexta (29). Foca em bares, restaurantes, boates e shows, por exemplo.

A norma prevê que mulheres vítimas de assédio têm de ser “prontamente protegida pela equipe do estabelecimento a fim de que possa relatar o constrangimento ou a violência sofridos”, além de “ser imediatamente afastada e protegida do agressor”.

A lei alcança duas situações, constrangimento e violência.

“Constrangimento: qualquer insistência, física ou verbal, sofrida pela mulher depois de manifestada a sua discordância com a interação; e violência: uso da força que tenha como resultado lesão, morte ou dano, entre outros, conforme legislação penal em vigor”, diz a lei.

O texto também afirma que a aplicação do protocolo “Não é Não” exige “respeito ao relato da vítima acerca do constrangimento ou da violência sofrida; preservação da dignidade, da honra, da intimidade e da integridade física e psicológica da vítima; celeridade no cumprimento do disposto nesta lei; e articulação de esforços públicos e privados para o enfrentamento do constrangimento e da violência contra a mulher”.

Diz, ainda, que é dever do estabelecimento assegurar que tenha pelo menos um funcionário qualificado para atender ao protocolo.

O local também tem de manter informação sobre a forma de acionar o “Não é Não” em local visível, bem como os números de telefone de contato da Polícia Militar e da Central de Atendimento à Mulher.

No texto há um dispositivo que determina que a lei “não se aplica a cultos nem a outros eventos realizados em locais de natureza religiosa”.

O trecho não constava na proposta original, que é da deputada Maria do Rosário (PT-RS). Durante a tramitação da matéria na Câmara dos Deputados, no entanto, foram apensados vários outros projetos à proposta da deputada petista.

O dispositivo surgiu quando o texto foi para votação no plenário, no relatório da deputada Renata Abreu (Podemos-SP).

Depois, durante a tramitação no Senado, sob relatoria de Mara Gabrilli (PSD-SP), a proposta sofreu uma série de alterações inspiradas na iniciativa espanhola chamada “No Callem”. A lei da Espanha ficou conhecida no Brasil por ter sido usada no caso do jogador Daniel Alves, que aguarda julgamento sob acusação de estuprar uma jovem de 23 anos em um banheiro na área vip de uma boate.

As mudanças feitas pelo Senado, no entanto, foram desfeitas pela Câmara, que retomou, inclusive, o dispositivo que exclui igrejas e templos religiosos do escopo da lei.

LULA TERÁ SAIA JUSTA EM 2024 PELA OPOSIÇÃO

 

História por Rui Martins  • Correio do Brasil

Luiz Inácio Lula da Silva preside o Brasil desde 1º de janeiro de 2023. Há mais de um ano, as urnas se manifestaram. Em 30 de outubro de 2022, ele venceu por pouco, mas de forma justa. Tomou posse em 1º de janeiro de 2023, na forma prevista na Constituição e pelo ritual democrático brasileiro. Ele é o anfitrião legal e legítimo do Palácio do Planalto, a sede do Poder Executivo, por quatro anos, de 2023 a 2027. À primeira vista, tudo parece estar bem. No entanto, uma questão velha como o mundo tem sido posta a Lula desde o primeiro dia de seu mandato. Há quase um ano de sua posse, adversários de extrema-direita e falsos amigos, os chamados centristas, encorajados pelo que poderia ser descrito na Espanha pós-Franco como “poderes de fato”, estão multiplicando os obstáculos às reformas que seu governo tem proposto.

Por Jean-Jacques Kourliandsk

Amarrado pelo Centrão, Lula enfrenta também a pressão dos líderes evangélicos reacionários.© Fornecido por Correio do Brasil

Como é possível, nestas condições, garantir a realização do programa de governo defendido durante a campanha eleitoral? Como não decepcionar aqueles que depositaram em Lula as suas esperanças de mudança? Como lidamos com a resistência política e social, com a oposição de forças, grupos, partidos políticos e personalidades, derrotados nas urnas, mas que usam todos os tipos de armas institucionais, econômicas e emocionais para impedir, ou pelo menos atrasar, a implementação de reformas sociais? Estes “poderes de fato” têm várias faces e cordas no seu arco. Um dia são os militares que se agitam, no outro as igrejas pentecostais, depois chega a vez dos agroindustriais, da polícia militar, misturando os seus gritos de indignação com os das elites parlamentares que defendem privilégios e vantagens.

Uma frágil vitória eleitoral

Um primeiro ponto, eleitoral, define o cenário. Lula, em 30 de outubro de 2022, venceu por pouco mais de 50% dos votos. Claramente, isto significa que o seu adversário de extrema-direita, Jair Bolsonaro, então presidente, obteve quase metade dos votos. Estes quase 50% não se desmobilizaram e não é provável que desmobilizem suas tropas tão cedo. Pelo contrário, o resultado autorizou-lhes a contestar o resultado, ainda mais porque, um ano antes do pleito, Jair Bolsonaro havia suscitado dúvidas sobre o bom funcionamento do sistema eleitoral por meio das urnas eletrônicas.

Oito dias após a posse de Lula, em 8 de janeiro de 2023, milhares de apoiadores de Jair Bolsonaro invadiram violentamente os prédios dos três poderes representativos da democracia, o Legislativo, o Judiciário e dois andares do Palácio Presidencial. A mobilização e a mobilidade de milhares de opositores, a sua logística local em Brasília, foram financiadas por um certo número de agroindustriais. As tropas bolsonaristas, uma vez transportadas, alojadas e alimentadas, lançaram um ataque aos Três Poderes. A invasão destes locais, símbolos da Democracia, foi facilitada por diversos cúmplices, passivos, mas também ativos, entre a polícia responsável pela segurança, a guarda presidencial e a polícia militar da capital. A ordem democrática, após várias horas de agitação, pôde ser restabelecida, sem se saber ao certo por quais meios de contra-ataque.

A Polícia Judiciária permitiu indiciar vários participantes nestes acontecimentos, e que eram na ocasião responsáveis ​​pela segurança, tanto da Presidência, como da capital. As primeiras condenações foram proferidas em 14 de setembro de 2023 pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O autor intelectual, inspiração desse tumulto reacionário, o ex-presidente Jair Bolsonaro, perdeu seus direitos políticos em 30 de junho de 2023, pelo período de oito anos, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral. Lula ordenou a renovação do quadro de pessoal do GSI (Gabinete de Segurança Institucional). Tudo isso ocupou tempo presidencial e o ritmo das reformas inicialmente planejadas.

Outro fato eleitoral se mostrou rapidamente um problema. Lula até pode ser o presidente, mas tem de lidar com um Congresso e um Senado muito heterogêneos. Os grupos políticos que apoiam o presidente Lula são minoria. Em um Congresso de 513 cadeiras, os partidos de esquerda têm 138 representantes, dos quais apenas 68 são do Partido dos Trabalhadores/PT, o partido do presidente. O maior grupo, com 99 deputados, é o do Partido Liberal, do ex-presidente de extrema-direita, Jair Bolsonaro. O Centro ou Centrão, é o todo determinante, para o qual convergem diversas formações partidárias oportunistas, como as legendas do Avante, MDB, Podemos, PP, PR, PSD, União… O Centro representa uma gama de interesses corporativistas, locais ou pessoais, em desacordo com os objetivos e princípios do presidente Lula.

Qualquer proposta social, fiscal ou orçamentária de grande envergadura, que rompa com a lógica egoísta, liberal e conservadora do time derrotado em 30 de outubro de 2022, exige longas negociações. Atrasam a implementação de outra política, dada a pressão por concessão de compensações ao campo conservador, liderado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, membro do PP (erroneamente denominado Partido Progressista, porque de viés direitista típico do Centrão), e por Rodrigo Pacheco do PSD (Partido Social-Democrata, também este um partido de direita), ambos partidos do bloco do Centro. A revitalização da assistência social – bolsa família, programa de habitação social – foi obtida em troca de vantagens, como pastas ministeriais e cargos administrativos de alto nível. Um exemplo recente disso foi a atribuição da gestão de um grande banco estatal, a Caixa Econômica Federal, em 25 de outubro de 2023, a Carlos Vieira, próximo do presidente da Câmara dos Deputados. Essa concessão de peso permitiu a Lula aprovar, em troca, seu projeto de lei que taxava o dinheiro colocado pelas grandes fortunas brasileiras nos chamados fundos offshore.

Lula, ao final dessa corrida de obstáculos, acaba avançando, mas à custa de dádivas concedidas aos seus adversários, com graves consequências, carregando uma gestão consular compartilhada entre o Chefe de Estado e os responsáveis ​​pelas duas Câmaras.

A eleição de 30 de outubro de 2022 teve um último impacto perturbador para Lula. Lula é o Chefe de Estado federal. Naquele dia, ao lado do Presidente e das duas Casas, foram renovados os poderes Executivo e Legislativo dos diferentes estados da federação. O poder no Brasil é compartilhado entre uma autoridade central e as de vinte e seis estados, mais o da capital. Estas entidades possuem competências e capacidades legislativas próprias significativas. Também nessas instâncias, tal como no Parlamento Federal, a extrema-direita e o Centro venceram na grande maioria. Apenas sete governadores são de esquerda, quatro do PT e três do Partido Socialista Brasileiro/PSB. Este resultado mergulhou o país numa espécie de esquizofrenia ideológica e política. Para dar um exemplo, quando o governo federal, Lula e os seus ministros, se esforçam para fortalecer o setor público, para renacionalizar o que pode, os governadores de extrema-direita continuam, ao seu nível, a política de privatização do mandato de Bolsonaro. Em São Paulo, o estado mais rico e populoso do país, um ex-ministro de Jair Bolsonaro, Tarciso de Freitas, foi eleito governador. Em outubro de 2023, iniciou a privatização dos transportes urbanos, incluindo o metrô.

Uma sociedade de direita fortemente mobilizada

As forças armadas, a polícia militar, as igrejas pentecostais protestantes, os setores econômicos dominantes, os agroexportadores em particular, digeriram mal a derrota eleitoral de Jair Bolsonaro. Muitos permanecem armados e, com seus amigos, deputados, senadores e governadores, mantêm uma vigilância maliciosa.

As Forças Armadas, a Polícia Militar, como mencionado acima, participaram, de forma mais ou menos mascarada, na tentativa de derrubar a ordem constitucional e democrática em 8 de janeiro de 2023. Um acampamento de bolsonaristas obstinados conseguiu, sem ser solicitada a evacuação do local, acampar em frente a instalações militares da capital brasileira. Foi a partir daí, e sem serem impedidos por ninguém, que se organizaram e tentaram realizar uma tomada de poder. Esta abordagem laisser-faire, acompanhada, antes e depois dos acontecimentos, de comentários ambíguos de alguns oficiais militares, permitiu colocar em cima da mesa algo não dito. O Exército, desde o restabelecimento da Democracia, opôs-se a qualquer mea culpa pela gestão ditatorial do país entre 1964 e 1988. Considerou, além disso, que tinha o dever de supervisão institucional do país, qualificado como função moderadora.

O fracasso da “Operação 8 de janeiro” permitiu a Lula impor uma leitura civil da Constituição. “As Forças Armadas não têm função moderadora”, declarou em 12 de janeiro de 2023. “Sua função definida pela Constituição é defender o povo brasileiro e a nossa soberania”. Declaração seguida de decisões concretas: além da onda de demissões do GSI relatada acima, o general-em-chefe do Exército foi exonerado de suas funções. Em 1º de março de 2023, a decisão antes tomada por Jair Bolsonaro, em 2019, de comemorar o aniversário do golpe militar de 31 de março de 1964 foi revertida. Militares ativos não podem mais concorrer a cargos públicos. O Tribunal Superior Eleitoral anunciou em 26 de setembro de 2023 que os militares não participariam mais do acompanhamento dos processos eleitorais. A Agência Brasileira de Inteligência, ou Abin, foi desmilitarizada.

A Polícia Militar é outro ponto importante nesse quadro. A da capital, cúmplice dos acontecimentos de 8 de janeiro, foi reformulada. O seu líder, o secretário de segurança de um governo local bolsonarista, foi, como indicado acima, exonerado das suas funções e indiciado. As demais polícias, incluindo aquelas teoricamente subordinadas a um governo local petista, como a do estado da Bahia, agem de forma descontrolada e são um fator de preocupação relatado pela Rede de Observação Cidadã da Segurança Pública na Bahia. No terceiro trimestre de 2023, a polícia militar do estado da Bahia matou 195 pessoas. No Rio, o segundo maior centro urbano do país, a situação não é diferente: um governador centrista de um estado ligado ao clã Bolsonaro, forças de ordem e muita delinquência em uma situação de constante perturbação da ordem pública. No Rio foram criadas milícias para controlar certas áreas da cidade. O governo federal e Lula anunciaram que intervirão em outubro de 2023, devido aos graves problemas na zona oeste do Rio, que estão levando a uma crescente insegurança da população.

A ascensão dos empreendimentos religiosos pentecostais é outra fonte de oposição ativa a Lula. No Brasil, em 1990, havia 17.033 templos evangélicos. O número aumentou para 109.560 em 2019, um aumento de 543%. Essas novas religiões atravessam todo o país. Elas professam a chamada teologia da prosperidade. Essa teologia valoriza o sucesso individual e o acesso à riqueza e ao mundo do dinheiro, como um sinal da graça divina. Os pastores destas denominações evangélicas em contato com a economia de mercado são também defensores de uma ética conservadora, extraindo do espírito protestante original um discurso moralizante contra o aborto e o consumo de álcool. Intolerantes e polarizadoras, estas Igrejas, lideradas por pastores empresários, são na sua grande maioria hostis ao PT e a Lula. Ao longo dos anos, conquistaram o mercado crescente daqueles que ficaram marginalizados, invadindo, competitivamente, as periferias abandonadas pelo Estado e pelos partidos de esquerda. Jair Bolsonaro fez delas um dos suportes ideológicos e populares do seu mandato. Estes pastores permaneceram próximos dele, fiéis ao seu movimento. Envolvidos na política, constituem a maioria de um dos grupos importantes do Congresso dos Deputados, o Partido Republicano. Durante a campanha eleitoral, Lula enviou-lhes uma carta. No entanto, esta abordagem, e outras que tentaram criar uma corrente progressista nas suas fileiras, esbarra no que faz sentido para estes pastores, uma teologia baseada nos valores contundentes da economia de mercado.

O mundo das finanças, da indústria e dos agroexportadores, por definição conservadores em termos de ordem social, é mais do que desconfiado em relação a Lula. Bolsonaristas em sua grande maioria, em 2018, abandonaram parcialmente o barco em 2022, cuja ascensão ao poder tinham favorecido. Os críticos achavam que Bolsonaro não havia exercido o cargo presidencial profissionalmente. Em 2018, ele já era considerado ingenuamente radical, suscetível de perturbar os seus interesses corporativos. Na ausência de um candidato liberal-conservador apresentável, Bolsonaro serviu a seus propósitos imediatos. O principal era descartar qualquer possibilidade de retorno do PT, que, do ponto de vista deles, era responsável por políticas sociais caras e inaceitáveis. O mesmo cenário, em 2022, foi tratado de forma diferente: os excessos do bolsonarismo, seus desvios verbais anti-chineses pós-eleitorais, enquanto a China é o principal parceiro comercial, foram julgados mais perigosos do que o retorno de um Lula, supostamente suavizado pelo tempo que passou na prisão. Os menos sensatos, os mais apegados aos seus privilégios, participaram financeiramente dos acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, embora a maioria do setor empresarial tenha feito outra escolha. Não conseguindo criar um presidente, arriscaram deixar Lula sair candidato e ser presidente, pressionado por contrapoderes amigáveis ​​do campo liberal-conservador, deputados, senadores, governadores de estado. Lula está ciente das consequências hoje.

O que fazer?

Lula se vê diante de um dilema. Os seus compromissos para com os desfavorecidos esbarram em um muro de dificuldades. A sua margem de manobra é marcada por um Parlamento relutante e por uma maioria de governadores de Estado que negociam o seu apoio a um preço elevado.

O legado deixado pelo seu antecessor exigia, no entanto, do ponto de vista lulista e petista, uma reparação. Reparação social para os mais pobres, cuja situação se agravou de 2018 a 2022. Reparação de um meio-ambiente devastado, deixado à vontade dos atores econômicos que fizeram dele terra arrasada, na Amazônia e em outros lugares. Reparação também de um Estado privado de meios para corrigir e reorientar a economia, uma vez que Jair Bolsonaro reduziu a margem de manobra do poder público federal. No entanto, os seus oponentes, como vimos, não apenas estão mobilizados, como têm conseguido e/ou sabido como criar espaço de ação para abrandar ou bloquear as reformas. Esta situação exigiria, para restabelecer um equilíbrio mais propício às mudanças prometidas, uma mobilização de todos os que votaram em Lula, nos bairros, no campo, nas ruas. Foi isto que permitiu a Lula resistir de 2003 a 2005, para ser reeleito em 2006, ao mesmo tempo que tirou cinquenta milhões de brasileiros da pobreza e da precariedade. Mas o PT de 2023 já não é o de 2003. Já não tem essa capacidade mobilizadora. Os seus militantes e os seus executivos foram sugados pelas instituições e pelo poder. O trabalho militante tem recorrido ao carisma do líder, ao impacto popular das suas palavras e da sua imagem, veiculada pelas redes sociais e pela televisão. Sem qualquer reflexão real, o PT caiu na velha armadilha da América Latina, embora a sua trajetória tenha sido atualizada nos últimos anos pelos proponentes do populismo de esquerda, teorizado por Chantal Mouffe, um caminho rápido para o poder. Isso é acentuado pela presença política, incomum no Brasil, de Janja, Rosângela Lula da Silva, a terceira esposa do líder, embora ela não tenha mandato popular e/ou eletivo, reforçando assim a banalização do Brasil em um denominador argentino referente ao peronismo e à figura de Eva Perón.

Algumas boas tentativas, mas difíceis de transformar

A questão do modelo de desenvolvimento permanece em aberto, por falta de reflexão. O plano de 2003 foi reativado: o de uma economia brasileira baseada essencialmente na exploração de recursos naturais, exportados sem valor agregado significativo, para o mundo desenvolvido, em particular para a China. A exportação de soja, carne, citrinos, ferro, café, etc., é a principal fonte de rendimento, parte da qual fornece ao Estado o combustível para as suas ambições sociais. Por definição, este desenvolvimento não é sustentável. Ao ser eleito, Lula assumiu compromissos públicos, apresentados na COP27 no Egito, relativos ao meio ambiente e à proteção da floresta amazônica, seja por convicção, sem dúvida, seja também para reduzir o intervencionismo externo, europeu e francês em particular, surfando no negacionismo ecológico de Jair Bolsonaro. Mas qual pode ser o método conciliador de uma política comprometida com defesa do meio-ambiente e a perpetuação de uma agroindústria geradora de dólares e yuans, que tem alimento as políticas sociais? O desmatamento da Amazônia diminuiu. A polícia ambiental está mais bem equipada. Os garimpeiros, o subproletariado poluente da bacia amazônica, foram caçados pelas forças armadas. Ao mesmo tempo, Lula fez uma visita oficial à China, acompanhado por uma forte delegação empresarial, incluindo representantes do mundo agroindustrial.

No final deste complicado slalom [1], Lula ainda assim conseguiu fazer as coisas acontecerem. A Democracia consolidou-se com a redução da influência militar. Os decretos que haviam expandido e facilitado o porte de armas foram revogados. Dez empresas nacionais foram afastadas do plano bolsonarista de privatizações. Foi iniciado um plano de grandes obras de infraestrutura: o PAC, Programa de Aceleração do Crescimento. O Banco Nacional do Desenvolvimento, BNDES, alocará uma importante linha de crédito para a reindustrialização. O programa de habitação social Minha Casa, Minha vida foi atualizado e aprimorado. Assim como a iniciativa social do Bolsa Família. O salário-mínimo foi aumentado, assim como o subsídio de desemprego. O Conselho Nacional de Segurança Alimentar, extinto por Bolsonaro, foi reconstituído e dotado financeiramente.

Lula goza de forte apoio popular, sem dúvida devido ao bom desempenho da economia, às consequências das primeiras medidas de reativação da política social e à marginalização de um Bolsonaro, sem herdeiro aparente. Dito isto, a resistência, parlamentar, religiosa, social, das forças liberais e conservadoras, permanece poderosa, alerta, mobilizada, negociando passo a passo todas as iniciativas de natureza progressista.

Lula acaba de comemorar seu septuagésimo oitavo aniversário. Segundo boatos que circulam aqui e ali, ele poderá concorrer novamente em 2026 por falta de sucessão, na ausência de uma perspectiva mobilizadora do lado petista, como outros setores de esquerda. Ao receber a imprensa no dia 27 de outubro, dia de seu aniversário, ele indicou que em 2024 iria desacelerar o ritmo de suas viagens ao exterior, para se reaproximar dos brasileiros. É verdade que, apesar das múltiplas propostas sobre as questões russo-ucranianas e do Médio Oriente, a diplomacia de Lula não conseguiu muito. Segundo pesquisa de outubro, 55% dos brasileiros disseram a ele que achavam que ele estava muito no exterior, com repercussão considerada mais negativa do que positiva por 60%.

Notas

Texto publicado originalmente em francês, na seção ‘DOSSIER: Amérique Latine: offensive réactionnaires et résistances populaires’ da revista France-Amérique Latine-Magazine, com o título original “Brésil: un an de présidence de Lula mais une droite toujours puissante”. Disponível em: https://www.franceameriquelatine.org/falmag. Tradução de Jeniffer Aparecida Pereira da Silva e Luzmara Curcino. (Publicado originalmente no Observatório da Imprensa sob o título Um ano da presidência de Lula, mas a direita é ainda muito poderosa).

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Jean-Jacques Kourliandsky é diretor do Observatório da América Latina junto ao IRIS – Instituto de Relações Internacionais e Estratégicas, com sede em Paris, e responsável pela cobertura e análise conjuntural geopolítica da América Latina e Caribe. É formado em Ciências Políticas pelo Instituto de Estudos Políticos de Bordeaux e Doutor em História Contemporânea pela Universidade de Bordeaux III. Atua como observador internacional junto às fundações Friedrich Ebert e Jean Jaurès. É autor, entre outros, do livro “Amérique Latine: Insubordinations émergentes” (2014), e colabora frequentemente com o Observatório da Imprensa, em parceria com o LABOR – Laboratório de Estudos do Discurso – UFSCar e com o LIRE – Laboratório de Estudos da Leitura.

COMER MELHOR PARA VIVER MAIS

 

História por Diego Sousa  • IstoÉ Dinheiro

As pessoas que consumiram mais grãos integrais, frutas, vegetais, nozes e legumes também tiveram menos probabilidade de morrer de câncer Reprodução/Pexels© Reprodução/Pexels

Você pode reduzir o risco de morte prematura por qualquer motivo em quase 20%, apenas comendo mais alimentos de sua escolha entre quatro padrões alimentares saudáveis, de acordo com um novo estudo.

As pessoas que seguiram com mais cuidado qualquer um dos padrões de alimentação saudável – que compartilham o foco em consumir mais grãos integrais, frutas, vegetais, nozes e legumes – também tiveram menos probabilidade de morrer de câncer, doenças cardiovasculares, respiratórias e neurodegenerativas.

Os resultados do estudo, publicados na segunda-feira na revista JAMA Internal Medicine, mostram que “há mais de uma maneira de comer bem e obter os benefícios de saúde correspondentes”, disse David Katz, especialista em medicina do estilo de vida que não esteve envolvido no estudo.

As pessoas geralmente ficam entediadas com uma maneira de comer, disse o coautor do estudo, Frank Hu. “Então esta é uma boa notícia. Isso significa que temos muita flexibilidade em termos de criar nossos próprios padrões alimentares saudáveis que podem ser adaptados para alimentos e preferências individuais, condições de saúde e culturas.

“Por exemplo, se você está comendo em dieta mediterrânea saudável e depois de alguns meses quer tentar algo diferente, pode mudar para uma dieta DASH (Abordagens dietéticas para controlar a hipertensão) ou pode mudar para uma dieta semi-vegetariana”, disse Hu, professor de nutrição e epidemiologia e presidente do departamento de nutrição da Escola de Saúde Pública de Harvard. “Ou você pode seguir as diretrizes dietéticas dos Estados Unidos e criar seu próprio prato de alimentação saudável”.

O estudo acompanhou os hábitos alimentares de 75 mil mulheres participantes do Nurses’ Health Study e de mais de 44 mil homens do Health Professionals Follow-up Study ao longo de 36 anos. Nenhum dos homens e mulheres tinha doença cardiovascular no início do estudo e poucos eram fumantes. Todos preencheram questionários alimentares a cada quatro anos.

“Este é um dos maiores e mais longos estudos de coorte para examinar os padrões alimentares recomendados e o risco de longo prazo de mortes prematuras e mortes por doenças graves”, disse Hu.

Hu e sua equipe pontuaram os participantes sobre o quanto eles seguiram quatro estilos de alimentação saudável que estão em sincronia com as diretrizes dietéticas atuais dos EUA.

Uma é a dieta mediterrânea, que enfatiza a ingestão de frutas, vegetais, grãos integrais, nozes, legumes, peixe e uma grande quantidade de azeite, disse Hu. “Esse padrão alimentar enfatiza gorduras saudáveis, especialmente gorduras monoinsaturadas, além de alimentos à base de plantas e álcool moderado”, disse ele.

A próxima é chamada de dieta saudável à base de plantas, que também se concentra em comer mais produtos vegetais, mas dá pontos negativos para todos os produtos de origem animal e qualquer álcool.

“Até desencoraja opções relativamente saudáveis, como peixe ou alguns laticínios”, disse Hu, acrescentando que o plano alimentar desaprova alimentos não saudáveis à base de plantas, como produtos à base de batata.

“Assim, você pode imaginar que os vegetarianos provavelmente estão no limite superior dessa pontuação de dieta”, disse ele, “e as pessoas que comem muitos produtos de origem animal ou alimentos com carboidratos altamente processados estariam no limite inferior dessa pontuação”.

O Índice de Alimentação Saudável rastreia se as pessoas seguem as diretrizes nutricionais básicas dos EUA, que enfatizam alimentos saudáveis à base de plantas, desaprovam carne vermelha e processada e desencorajam o consumo de açúcar adicionado, gorduras não saudáveis e álcool, disse Hu.

O Índice Alternativo de Alimentação Saudável foi desenvolvido em Harvard, disse Hu, e usa a “melhor evidência disponível” para incluir alimentos e nutrientes mais fortemente associados a um menor risco de doenças crônicas.

“Incluímos explicitamente nozes, sementes, grãos integrais e menor consumo de carnes vermelhas e processadas e bebidas açucaradas”, acrescentou. “Um consumo moderado de álcool é permitido”.

GOVERNO ANUNCIA O PROGRAMA DE MOBILIDADE VERDE E INOVAÇÃO (MOVER)

BYD fábrica de carros elétricos© InsideEVs Brasil

BYD - pedra fundamental fabrica bahia (1)

BYD – pedra fundamental fabrica bahia (1)© insideEvs.com Copyright

O programa nacional de Mobilidade Verde e Inovação (Mover) foi anunciado de forma oficial. Trata-se do novo regime automotivo que sucederá o Rota 2030 e tem como fundamento ampliar as exigências de sustentabilidade da frota automotiva e estimular a produção de novas tecnologias nas áreas de mobilidade e logística. 

Elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o Mover irá promover a expansão de investimentos em eficiência energética, incluir limites mínimos de reciclagem na fabricação dos veículos e cobrar menos imposto de quem polui menos, criando o IPI Verde.

De acordo com o cronograma aprovado no novo regime automotivo, o incentivo fiscal para que as empresas invistam em descarbonização e se enquadrem nos requisitos obrigatórios do programa será de R$ 3,5 bilhões em 2024, R$ 3,8 bilhões em 2025, R$ 3,9 bilhões em 2026, R$ 4 bilhões em 2027 e R$ 4,1 bilhões em 2028, valores que deverão ser convertidos em créditos financeiros. Esse valor representa um salto em relação aos incentivos aplicados durante o Rota 2030, com média anual de R$ 1,7 bilhão.

“O Mover vai ajudar o Brasil a cumprir seus compromissos com a descarbonização do planeta e com o enfrentamento às mudanças climáticas”, destacou Geraldo Alckmin. “Ele está alinhado ao nosso projeto de neoindustrialização, inovador, sustentável e exportador, e a outras medidas importantes do governo na direção de uma economia mais verde”.

mover mobilidade verde brasil (55)© InsideEVs Brasil

Dentro da meta de reduzir as emissões de carbono em 50% até 2030, o Mover dá um passo à frente em comparação com os programas anteriores ao estabelecer novos requisitos mínimos para que os veículos saiam das fábricas mais econômicos, seguros e menos poluentes.

Entre as inovações, está a definição como um programa de “Mobilidade e Logística Sustentável de Baixo Carbono”, proporcionando a inclusão de todas as modalidades de veículos capazes de reduzir danos ambientais.

Outra novidade é aumento dos requisitos obrigatórios de sustentabilidade para os veículos comercializados no país. Entre elas, está a medição das emissões de carbono “do poço à roda”, ou seja, considerando todo o ciclo da fonte de energia utilizada.

No caso do etanol, por exemplo, as emissões serão medidas desde a plantação da cana até a queima do combustível, passando pela colheita, pelo processamento e pelo transporte, entre outas etapas. O mesmo servirá para as demais fontes propulsoras, como bateria elétrica, gasolina e biocombustível.

“O Brasil será o primeiro país do mundo a usar esse sistema para medir as emissões de carbono”, destaca Uallace Moreira, secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do MDIC.

Mais adiante, o novo regime automotivo prevê uma medição ainda mais ampla, conhecida como “do berço ao túmulo”, que valerá a partir de 2027 e vai abranger a pegada de carbono de todos os componentes e de todas as etapas de produção, uso e descarte do veículo – a medição tradicional “do tanque à roda” continuará sendo exigida.

Confira os pontos principais do Mobilidade Verde: 

Mobilidade – Deixa de ser uma política limitada ao setor automotivo para se transformar num programa de Mobilidade e Logística Sustentável de Baixo Carbono.

Requisitos obrigatórios – O Rota 2030 estabeleceu que todos os veículos comercializados no país deveriam participar do programa de Rotulagem Veicular, com requisitos de segurança e de eficiência energética que levam em consideração as emissões “do tanque à roda”.

Agora, a eficiência energética será medida também pelo sistema “do poço à roda” e haverá exigência de material reciclado na fabricação dos veículos, com índice mínimo ainda não definido, mas que deverá ficar acima de 50%. Outra novidade é a já mencionada medição da pegada completa de carbono dos veículos vendidos no Brasil, numa classificação conhecida como “do berço ao túmulo”.

Tributação verde – Sistema “bônus-malus” (recompensa/penalização) na cobrança de IPI, a partir de indicadores que levam em conta:

• A fonte de energia para propulsão

• O consumo energético

• A potência do motor

• A reciclabilidade

• O desempenho estrutural e tecnologias assistivas à direção

Na publicação, o governo destaca que não se trata de renúncia fiscal, considerando que algumas empresas pagarão abaixo da alíquota normal, mas outros pagarão acima. As alíquotas serão definidas por decreto presidencial nos próximos meses.

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A MP prevê ainda o estímulo à realocação de plantas industriais de outros países no Brasil. Essas empresas terão crédito financeiro equivalente ao imposto de importação incidente na transferência das células de produção e equipamentos. Elas também terão abatimentos no Imposto de Renda de Pessoa Jurídica e na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), relativos à exportação de produtos e sistemas elaborados no Brasil.

Publicada na noite desde sábado (30), a Medida Provisória (MP) o texto passa a valer oficialmente mas precisa ser aprovado pelo Congresso no prazo de 120 dias. Após essa fase, o Governo Federal irá publicar as regulamentações detalhando as regras e metas elencadas no programa.

 

O MARKETING DE PERFORMANCE É UMA ESTRATÉGIA PROVENIENTE DO MARKETING DIGITAL

Larissa Lofrano – rockcontent

O Marketing de Performance é uma estratégia proveniente do Marketing Digital que é focada em resultados. Por isso, todas as decisões são tomadas com base em dados, os quais são acompanhados e testados de modo constante.

Novas mídias, novas formas de se comunicar. Nada disso mais é novidade. Por isso, observamos inúmeros desdobramentos do marketing em que, hoje, há diferentes tipos de estratégias, como Marketing Offline, Marketing Digital e Marketing de Performance.

Neste post, falaremos sobre este último, o Marketing de Performance. Com este conteúdo você saberá qual a sua definição, como aplicá-lo e quais os seus principais benefícios. Confira!

O que é Marketing de Performance

A grande parte das empresas hoje utiliza do Marketing Digital. Contudo, nem todas elas trabalham o Marketing de Performance.

O Marketing de Performance nada mais é do que um tipo de Marketing Digital em que todas as ações são focadas em resultado a partir da análise de dados. Para ser ainda mais específico, esse tipo de marketing tem como objetivo identificar se o investimento feito nas mídias digitais está dando retorno.

Por meio de uma análise detalhada é possível verificar o desempenho de cada um dos anúncios e suas métricas específicas. Entre os índices estão CPC, CPA e CPL.

Aqueles que aplicam o Marketing de Performance, utilizam diferentes ferramentas e plataformas de Marketing Digital para acompanhar o desempenho de cada um dos seus anúncios. Somente dessa forma, é possível saber como melhorar seus resultados, pois, você identificará os gargalos das suas campanhas para agir rapidamente a fim de corrigi-los.

Você já percebeu que métricas são a base do Marketing de Performance. Por isso, a seguir mostraremos os principais KPIs que você deve ficar de olho quando utilizar esse tipo de marketing. Confira!

Impressões

Quando falamos de mídia online, temos o conceito de impressões, que significa quantas vezes seu anúncio foi mostrado para o público. Essa métrica é separada por canal (Facebook, Instagram, Google Ads).

Algo muito importante sobre as impressões é que elas não são o número de pessoas que visualizaram seu anúncio. Isso porque um mesmo anúncio pode aparecer mais de uma vez para um mesmo usuário. Logo, o número de impressões será o número total de exibições.

Cliques

Seu anúncio estar sendo exibido para o seu público diversas vezes pode não ser uma métrica de sucesso. É preciso comparar o número de impressões com a taxa de cliques de cada uma das peças.

O anúncio só poderá ser efetivo caso sua taxa de cliques esteja boa. O que significa que o você está acertando no copy do anúncio, que está tocando exatamente na dor do consumidor.

Se a taxa de clique está baixa e o número de impressões está bom, a dica é fazer um teste A/B, alterando arte ou texto. Assim você percebe qual a melhor forma de interagir com o público e, consequentemente, aumentar a sua taxa de clique.

Engajamento

Em redes sociais, uma métrica extremamente importante é o engajamento de cada uma das publicações. Esse índice traduz quantas interações um determinado post teve desde a sua postagem. São consideradas para o cálculo do engajamento de um post, likes, comentários, cliques e compartilhamentos.

Não é só em redes sociais que a taxa de engajamento pode ser observada. Também é possível verificar esse número no Google Analytics e Google Ads. Nesse caso, devem ser observados os números de páginas visitadas por sessão e compartilhamento de conteúdos. Assim como nas redes sociais, o engajamento mede a interação que o usuário teve com o conteúdo.

Leads

A maior parte das campanhas de Marketing Digital possui como objetivo principal o aumento do número de leads gerados. Como você já deve saber, leads são potenciais clientes.

Um usuário se torna um possível cliente após manifestar interesse em receber um orçamento da sua empresa, assinar sua newsletter ou fazer o download de um conteúdo rico, por exemplo.

Esse número é importante ser analisado por dois motivos principais: o time comercial receber o número de interessados para alcançar seus objetivos de vendas; e saber se a sua comunicação está sendo efetiva com aqueles que podem lhe trazer retorno financeiro.

Novos clientes

De nada adianta fazer investimento em anúncios e na produção de conteúdos, se esses não estão gerando novas vendas. Quanto maior for o número de novas vendas, significa que seu time de vendas e marketing estão alinhados. Transmitindo e se comunicando com o consumidor da mesma forma e atendendo a suas expectativas.

Mídia paga e mídia orgânica

Conceitos bastante comuns quando falamos de Marketing de Performance são: mídia paga e mídia orgânica. Provavelmente, você deve estar se questionando o que cada uma tem a ver com o Marketing de Performance. Mais do que isso, como elas se relacionam entre si.

Como já falamos anteriormente, o Marketing de Performance é baseado em dados de modo a melhorar a — como o próprio nome diz — performance dos seus anúncios. Ou seja, está diretamente relacionado com mídia paga.

Porém, não se deve esquecer da mídia orgânica. Isso quer dizer que o tráfego gerado e as buscas realizadas pelo seu site acontecem de modo natural sem a necessidade de pagar por isso. Como elas se relacionam? Simples! Quanto maior o seu tráfego orgânico, menos você precisará investir em anúncios digitais.

Mas isso não significa que você deve parar de usar mídia paga. Mas sim que você pagará menos para ter mais impressões, cliques, leads e consequentemente novos clientes. Isso porque os canais online terão confiança na sua marca, assim como os usuários. Para realizar tão relação entre esses dois mecanismos, a dica é contar com o auxílio de uma empresa especializada.

Você também pode se interessar em descobrir essas diferentes formas de fazer marketing!

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Benefícios do Marketing de Performance

Para que você entenda os motivos de apostar nessa estratégia, é fundamental ter conhecimento sobre os benefícios que isso pode trazer para a sua empresa. Logo, selecionamos as principais vantagens de implementar o Marketing de Performance. Continue lendo o post e descubra!

Análise em tempo real

Tendo apenas conexão com a internet, é possível acompanhar a performance dos seus anúncios digitais. Ou seja, executivos, gestores e analistas de marketing podem mensurar em tempo real a eficiência de uma nova estratégia, por exemplo. Esse acompanhamento em real time aumenta a capacidade de tomada de decisão dos gestores de modo rápido e mais eficaz.

Mudanças rápidas

Assim como é possível fazer a mensuração e análise em tempo real, é possível fazer alterações a qualquer momento a fim de otimizar os resultados. Por exemplo, se você perceber que um anúncio está com uma alta taxa de impressões, porém, poucas pessoas estão clicando nele, você pode alterar o copy a fim de incrementar o número de cliques.

Resultado palpável

Muitas estratégias de marketing têm como resultado um fortalecimento da sua marca. Ou seja, gerar awareness. De fato isso é extremamente importante. Porém, é muito difícil de saber em qual momento o cliente conheceu a sua marca, qual das suas campanhas que o tocou. Isso é o contrário do que o Marketing de Performance faz.

É possível ter um resultado palpável para todas as ações realizadas dentro de uma mesma campanha. Dessa forma, uma prática muito comum é a comparação entre canais, anúncios e campanhas diferentes. Mostrando exatamente o que é mais efetivo para o seu negócio.

Geração de informações importantes

Como implementar o Marketing de Performance

Agora que o conceito de Marketing de Performance já está claro, assim como as vantagens de usar essa estratégia, é importante saber a melhor forma de iniciar uma campanha de sucesso na sua empresa. Descreveremos o que você não pode esquecer de incluir na hora de planejar a sua campanha de Marketing de Performance. Continue lendo e descubra!

Objetivo

Já diria o senso comum: se você não sabe para onde ir, qualquer lugar serve. No Marketing de Performance isso também é aplicável. O primeiro passo para criar uma campanha de sucesso é saber o seu objetivo. Pode ser a redução de CPC, número de leads gerados, aumento da taxa de cliques. Verifique o que faz mais sentido e está diretamente relacionado com o seu planejamento estratégico.

Métricas

Com o objetivo definido, o segundo passo é identificar todas as métricas que é preciso acompanhar a fim de conquistar aquilo que almeja. Então, se deseja aumentar o número de leads gerados, defina um número de leads que gostaria de alcançar ou um % de crescimento em relação a um determinado período.

Canais de divulgação

Analise e relacione o histórico de sua presença no ambiente digital com o seu objetivo. Assim, será mais fácil determinar quais são os canais de comunicação que serão utilizados. É também extremamente relevante levar em consideração o perfil e comportamento da persona para saber se ela usa mais redes sociais ou se anúncios no Google podem ser mais efetivos. Contudo, não é necessário escolher apenas uma opção.

Budget

Com os canais definidos, dividir os valores que serão investidos em cada um deles é importante para acompanhamento dos resultados. Além disso, na hora de decidir o budget, também é crucial estabelecer qual o máximo que poderá ser gasto por clique e lead, por exemplo. Isso ajuda a não extrapolar o valor que você havia planejado para um determinado canal ou campanha.

Mensuração de resultados periódica

Por fim, para a sua campanha de Marketing de Performance ser efetiva, é preciso mensurar os resultados. Defina quais os números serão analisados diário e semanalmente. Além disso, elabore relatórios mensais, trimestrais e anuais, de modo a ter uma visão geral de como está o retorno do investimento.

No momento de acompanhar os resultados, o time não deve ser passivo. Lembre-se que um dos benefícios do Marketing de Performance é a possibilidade de fazer alterações para obter melhores resultados. Então, sempre que necessário, faça mudanças em seus anúncios. Mas, não esqueça de registrá-las em algum documento. Assim, será mais fácil identificar o motivo de mudanças nos números, caso exista.

Vivemos na era da big data, em que dados são cruciais para as tomadas de decisão e sobrevivência de um negócio. Com todos os índices que o Marketing de Performance fornece, é muito valioso as informações que isso pode gerar acerca do seu público. Por isso, não perca tempo e implemente essa estratégia na sua empresa.

Marketplaces em alta: o sucesso no mercado

Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP

Certas estratégias são cruciais para alavancar as vendas e isso começa com o primeiro contato

Marketplaces são uma tendência no e-commerce. Isso porque, os benefícios existem tanto para quem tem seu próprio ambiente, quanto para os sellers, os quais vendem nas plataformas de outros empreendedores. Entretanto, apesar dessa alta, é fundamental as organizações se prepararem da melhor forma para receberem seus grupos alvo, independentemente da época do ano. Isso inclui uma elaboração iniciada pelo atendimento.

O que são marketplaces e qual a sua realidade no mercado?

Esse conceito se remete a uma noção mais coletiva de vendas on-line. Nessa plataforma, diferentes lojas podem anunciar seus artigos, dando ao cliente um leque de opções. Desse jeito, trata-se de uma rede cujos vendedores podem fazer suas ofertas dentro da mesma página. Ou seja, é como um shopping center virtual cujos visitantes têm acesso a vários estabelecimentos. Sites como Mercado Livre, Magalu, Americanas, Amazon e a Valeon são ótimos exemplos, inclusive, de acordo com o último relatório Webshoppers, 84% dos empreendedores brasileiros possuem canais ativos em ambientes como esses.

Conforme a ChannelAdvisor, na China, esse tipo de comércio já representa 90% do faturamento do varejo on-line e, nos EUA, 33%. Já no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o crescimento do setor em 2021 foi de 19%.

Principalmente em temporadas de forte atividade, como o Natal, Dia dos Namorados, das Mães e dos Pais, as movimentações tendem a ser significativas. O Dia do Consumidor, por exemplo, em 2022, chegou a um faturamento de R$ 722 milhões, com elevação de 22% em comparação a 2021, de acordo com dados da Neotrust. Contudo, para, de fato, chamar a atenção dos fregueses, apenas preços atrativos e propagandas não são o suficiente, é preciso oferecer uma experiência completa. “Para deixar uma marca positiva é necessário garantir um primeiro contato excelente, indo até o pós-venda. Os responsáveis por esse tipo de negócio tendem a pensar só no produto final entregue, mas toda interação importa”, explica Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP.

Um destaque em meio à concorrência é fundamental

Ciente de como apenas qualidade final não é o suficiente, diversos quesitos tendem a ajudar uma empresa a se destacar em meio a tanta concorrência. Logo, diferentes fatores influenciam a posição ocupada nas buscas, seja preço, custo do frete, avaliações, etc. Além disso, é imprescindível identificar como chamar a atenção em detrimento de sellers ocupando o mesmo espaço. Nesse contexto, conhecimento nunca é demais para descobrir como planejar condições visando se sobressair.

Outra questão importante diz respeito aos parceiros mantidos por perto e a estrutura do negócio em geral. Para a quantidade de vendas alcançadas por um programa como esse, investir na atração de indivíduos para promover suas corporações lá dentro, diversificando e ampliando o portfólio torna tudo mais robusto. Além disso, deve haver uma atenção especial à otimização das operações.

Todavia, de nada adianta tomar cuidado com tudo isso e não promover uma boa gestão operacional. Dentre diversos benefícios, a transformação de um e-commerce em um marketplace proporciona ganho de escala das demandas. A partir desse ponto é crucial redobrar a cautela com estratégias adotadas no local omnichannel. Uma administração eficiente é o meio para a criação de modelos de vivência da persona para ela ter uma boa prática nessa aquisição. “Hoje em dia, uma pessoa transita por diferentes pontos de contato. É relevante, então, conseguir alcançar o preciso da melhor forma e naquele momento, assim, há grandes chances de fidelizar”, comenta o especialista.

Dicas para se sair bem no mercado

Antes de tudo é sempre interessante se colocar no lugar dos frequentadores, pois, somente conhecendo bem eles é viável proporcionar oportunidades e elementos favoráveis. Em circunstâncias assim, um bom levantamento de dados para analisar as dores e as necessidades é uma excelente alternativa, tendo em vista como, por meio dessas informações, é fácil identificar qual a busca e como agradar.

No entanto, o ditado é real e, de fato, a primeira impressão fica. Logo, a assistência inicial desse sujeito deve ser levada em consideração de forma primordial. Como anda o seu atendimento? Quais as abordagens utilizadas para lidar com esses interessados? Independentemente de qual seja, a Startup Valeon consegue auxiliar, incrementar e melhorar qualquer estratégia de forma inovadora.

A tecnologia de robôs tem sido cada vez mais utilizada em diversas esferas do cotidiano da população. No geral, essa indústria está em crescimento, de acordo com a VDMA (Associação Alemã de Fabricantes de Máquinas e Instalações Industriais), as vendas do setor aumentaram em 13% em 2022. Nos primeiros quatro meses, os pedidos recebidos foram elevados em 38%, também em relação ao ano anterior, na Alemanha.

Em todo o mundo, já existem mais de três milhões deles operando em fábricas e pelo menos US$ 13,2 bilhões foram gastos nos últimos anos em novas instalações utilizando esse tipo de modernização. Pelo menos 76% desses investimentos foram feitos por cinco países: China, Japão, Estados Unidos, Coreia do Sul e Alemanha. As indústrias automotiva, elétrica, eletrônica e metálica se destacam nesse uso em seus parques industriais. Porém, no caso do apoio ao consumidor esse artifício também não poderia ficar de fora. Com a Startup Valeon isso é possível para todos os âmbitos. “Nós enxergamos essa assistência como parte do processo de conquista e a colocamos como um pilar principal para os nossos usuários.

Dessa maneira, a firma oferece serviços baseados na aprimoração desse suporte para as companhias parceiras, seja com os tão comentados robôs, responsáveis por atender chamadas e responder mensagens automaticamente, ou com outras ferramentas. Ao todo, há uma flexibilidade sem igual para atender a todo tipo de instituição, com humanos, chat, voz, redes sociais e WhatsApp, o propósito é aumentar os resultados e promover atualização constante.

O que é marketplace e por que investir nessa plataforma

ÚnicaPropaganda e Moysés Peruhype Carlech

Milhares de internautas utilizam o marketplace diariamente para fazer compras virtuais. Mas muitos ainda desconhecem seu conceito e como ele funciona na compra e venda de produtos.

Afinal, o que é marketplace?

O marketplace é um modelo de negócio online que pode ter seu funcionamento comparado ao de um shopping center.

Ao entrar em um shopping com a intenção de comprar um produto específico, você encontra dezenas de lojas, o que lhe permite pesquisar as opções e os preços disponibilizados por cada uma delas. Além de comprar o que você planejou inicialmente, também é possível consumir outros produtos, de diferentes lojas, marcas e segmentos.

Leve isso ao mundo virtual e você entenderá o conceito de marketplace: um lugar que reúne produtos de diversas lojas, marcas e segmentos. A diferença é que no ambiente virtual é mais fácil buscar produtos, e existe a facilidade de comprar todos eles com um pagamento unificado.

Os principais marketplaces do Brasil

A Amazon foi a primeira a popularizar esse modelo de negócio pelo mundo, e até hoje é a maior referência no assunto

No Brasil, o marketplace teve início em 2012. Quem tornou a plataforma mais conhecida foi a CNova, responsável pelas operações digitais da Casas Bahia, Extra, Ponto Frio, entre outras lojas.

Hoje, alguns nomes conhecidos no marketplace B2C são: Americanas, Magazine Luiza, Netshoes, Shoptime, Submarino e Walmart. No modelo C2C, estão nomes como Mercado Livre e OLX. Conheça os resultados de algumas dessas e de outras lojas no comércio eletrônico brasileiro.

Aqui no Vale do Aço temos o marketplace da Startup Valeon que é uma Plataforma Comercial de divulgação de Empresas, Serviços e Profissionais Liberais que surgiu para revolucionar o comércio do Vale do Aço através de sua divulgação online.

Como escolher o marketplace ideal para sua loja

Para ingressar em um marketplace, é preciso cadastrar sua loja, definir os produtos que serão vendidos e iniciar a divulgação. Mas é fundamental levar em consideração alguns pontos importantes antes de decidir onde incluir sua marca:

Forma de cobrança: cada marketplace possui seu modelo de comissão sobre as vendas realizadas, que pode variar de 9,5% a 30%. O que determina isso é a menor ou maior visibilidade que o fornecedor atribuirá a seus produtos. Ou seja, o lojista que quer obter mais anúncios para seus produtos e as melhores posições em pesquisas pagará uma comissão maior.

Na Startup Valeon não cobramos comissão e sim uma pequena mensalidade para a divulgação de seus anúncios.

Público-alvo: ao definir onde cadastrar sua loja, é essencial identificar em quais marketplaces o seu público está mais presente.

Garantimos que na Valeon seu público alvo estará presente.

Concorrentes: avalie também quais são as lojas do mesmo segmento que já fazem parte da plataforma e se os seus produtos têm potencial para competir com os ofertados por elas.

Felizmente não temos concorrentes e disponibilizamos para você cliente e consumidores o melhor marketplace que possa existir.

Reputação: para um marketplace obter tráfego e melhorar seus resultados em vendas precisa contar com parceiros que cumpram suas promessas e atendam aos compradores conforme o esperado. Atrasos na entrega, produtos com qualidade inferior à prometida e atendimento ineficiente são fatores que afastam os usuários que costumam comprar naquele ambiente virtual. Ao ingressar em um marketplace, certifique-se de que a sua loja irá contribuir com a boa reputação da plataforma e pesquise as opiniões de compradores referentes às outras lojas já cadastradas.

Temos uma ótima reputação junto ao mercado e consumidores devido a seriedade que conduzimos o nosso negócio.

Vantagens do marketplace

A plataforma da Valeon oferece vantagens para todos os envolvidos no comércio eletrônico. Confira abaixo algumas delas.

Para o consumidor

Encontrar produtos de diversos segmentos e preços competitivos em um único ambiente;

Efetuar o pagamento pelos produtos de diferentes lojistas em uma única transação.

Para o lojista

Ingressar em um comércio eletrônico bem visitado e com credibilidade, o que eleva a visibilidade de seus produtos;

Fazer parte de uma estrutura completa de atendimento e operação de vendas com um menor investimento, considerando que não será necessário pagar um custo fixo básico, como aconteceria no caso de investir na abertura de uma loja física ou online.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Para o Marketplace

Dispor de uma ampla variedade de produtos em sua vitrine virtual, atraindo ainda mais visitantes;

Conquistar credibilidade ao ser reconhecido como um e-commerce que reúne os produtos que os consumidores buscam, o que contribui até mesmo para fidelizar clientes.

Temos nos dedicado com muito afinco em melhorar e proporcionar aos que visitam o Site uma boa avaliação do nosso canal procurando captar e entender o comportamento dos consumidores o que nos ajuda a incrementar as melhorias e campanhas de marketing que realizamos.

 

DEBATE NOS ESTADOS UNIDOS SOBRE CENSURA NO BRASIL

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