sábado, 30 de dezembro de 2023

GOVERNO EDITA MP PARA REONERAR A FOLHA DE PAGAMENTO DAS EMPRESAS MAS NÃO CORTA DESPESAS

História por Notas & Informações  • Jornal Estadão

O ministro indicado para a Fazenda, Fernando Haddad, durante coletiva no CCBB

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, decidiu editar uma medida provisória (MP) para reonerar a folha de pagamento de alguns dos principais setores da economia brasileira. Segundo ele, a proposta vai contribuir para manter o orçamento equilibrado e está em linha com a meta fiscal, que visa a zerar o déficit no ano que vem.

O anúncio foi realizado na última quinta-feira e, no dia seguinte, a MP foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Embora tenha entrado em vigor na data de sua publicação, o texto só produzirá efeitos a partir de 1.º de abril, data que não poderia ser mais simbólica, já que ninguém acredita que o governo terá sucesso no capítulo mais recente dessa empreitada.

A desoneração da folha de pagamento foi uma política proposta em 2011 pela então presidente Dilma Rousseff. Substituir a contribuição previdenciária patronal de 20% por um porcentual do faturamento das empresas era uma forma de ajudar alguns setores a se recuperar das consequências da crise mundial de 2008 sem ter de recorrer a demissões. Era para ser um auxílio temporário para enfrentar uma adversidade econômica momentânea, mas o benefício foi recorrentemente renovado desde então.

A desoneração, certamente, não é a solução dos problemas dos setores, mas atenua as dificuldades de muitas empresas e contribui para manter milhões de empregos formais. Na última vez em que a política havia sido prorrogada, em 2021, já se sabia que ela teria validade até o fim deste ano. Logo, se o Executivo estivesse realmente empenhado em apresentar uma alternativa, teria se antecipado às movimentações que ocorriam no Congresso para estendê-la.

O governo, no entanto, não apenas não o fez como foi incapaz de convencer sua própria base a rejeitá-la. Na Câmara, a prorrogação da desoneração até 2027 recebeu 430 votos favoráveis e apenas 17 contrários; no Senado, a aprovação foi simbólica. Ainda assim, a pedido do Ministério da Fazenda, o presidente Lula da Silva vetou o projeto sem ter algo em mente para substituí-lo. Três semanas se passaram sem que o ministro tivesse formalizado a proposta e o veto, por óbvio, foi derrubado.

Insistir nesse embate já seria contraproducente, mas o ministro Haddad decidiu anunciar sua contraproposta em pleno recesso parlamentar, no dia em que o veto foi promulgado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). E tudo isso por meio de uma medida provisória, instrumento rechaçado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e sem diálogo prévio com os setores envolvidos.

Quiçá não falte confiança ao ministro, que angariou apoio suficiente para todas as suas propostas de recuperação de receitas no Congresso e até para a histórica reforma tributária sobre o consumo. Mas talvez Haddad não tenha ponderado os riscos de tentar driblar um veto rejeitado pelo Legislativo sem consultar suas principais lideranças, sem as quais nenhuma dessas medidas teria sido aprovada.

O silêncio de Lira e a reticência que Pacheco demonstrou nas redes sociais dizem muito sobre a forma como o Congresso recebeu a MP. Deputados e senadores se sentiram afrontados e já há quem pregue a devolução da proposta. Mais que o poder do lobby no Legislativo, é o comportamento da economia que explica as razões pelas quais a desoneração foi tantas vezes prorrogada.

Segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), entre 2011 e 2020, o País cresceu 0,3%, em média, muito aquém do restante do mundo e ainda menos que o 1,6% médio observado nos anos 1980, na chamada década perdida. Boa parte desse desempenho pífio se deve a um quadro de desequilíbrio fiscal que assumiu caráter permanente nos últimos anos.

Porém, a título de reverter essa situação e zerar o déficit no ano que vem, Haddad recorre, novamente, a medidas para ampliar a arrecadação, reonerando a folha de pagamento sem sequer cogitar tocar nos gastos da União. Por essas e outras razões, a rejeição da medida provisória pelo Legislativo é mais do que esperada. Talvez sirva como desculpa quando o ministro tiver de admitir a necessidade de mudar a meta fiscal em março.

 

MP DO GOVERNO PARA ANULAR A DESONERAÇÃO É MUITO RUIM DIZ O RELATOR DA DESONERAÇÃO

 

História por Gabriel Buss  • Poder360

O autor do PL que prorroga a desoneração da folha de pagamento, o senador Efraim Filho (União Brasil-PB), afirmou nesta 6ª feira (29.dez) que a publicação da MP (medida provisória) que propõe reonerar setores a partir de abril de 2024 é uma “clara tentativa do governo de tentar impor uma decisão que não conseguiu sustentar em plenário”.

“O conteúdo é muito ruim, uma matéria equivocada, ela reduz benefícios, eleva a carga tributária, traz insegurança jurídica para quem produz”, disse.

O senador voltou a cobrar do governo corte de gastos para buscar o equilíbrio fiscal e o deficit zero em 2024 e criticou a “sanha” da Fazenda por arrecadação.

“O governo tem que entender que o melhor caminho para se fazer equilíbrio fiscal não é só por aumento de impostos para tentar aumentar a arrecadação e a receita, fazer também um equilíbrio pela despesa é importante, melhorar a qualidade do gasto, reduzir custos é importante e poderá ser este o melhor caminho”, declarou.

O congressista listou que ao Congresso restam 2 caminhos: devolver a MP ou derrotar a proposta depois do recesso parlamentar, em fevereiro. Efraim defende o caminho político, com a discussão do tema entre os congressistas.

Ao Poder360, o relator da proposta de desoneração no Senado, Angelo Coronel (PSD-BA), disse nesta 6ª feira (29.dez) que empresários acordaram “frustrados” com a publicação da MP. Segundo o congressista, a previsão de ser só em abril a reoneração ameniza o atrito com o Congresso e dá espaço ao diálogo e até a possibilidade dos deputados e senadores rejeitarem a medida.

Coronel também reafirmou que a ação da Fazenda pode abalar a relação com o Congresso. “Muito sério essa atitude do governo que pode vir a abalar a harmonia construída nesse primeiro ano de governo”, disse.

A desoneração da folha de pagamento de empresas e de cidades havia sido aprovada pelo Congresso neste ano, com duração até 2027. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no entanto, vetou a medida. Em 14 de dezembro, o Congresso derrubou o veto por ampla margem. Na Câmara, foram 378 votos contra o Planalto e só 78 a favor. No Senado, 60 votos para derrubar o veto e só 13 pró-Lula.

decisão do ministro Fernando Haddad (Fazenda) de baixar uma MP para derrubar a votação do Legislativo se deu na 5ª feira (28.dez), quando o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), promulgou a lei já com o veto de Lula anulado. A decisão irritou congressistas e a reação negativa só não foi maior porque há muitos em viagem de férias.

A pressão do Congresso surtiu efeito na questão da desoneração e o governo recuou da ideia de reonerar setores a partir de 1º de janeiro. Com a medida ficando para abril, haverá tempo hábil para políticos discutirem uma solução.

Chegou-se a discutir a possibilidade de pedir que Pacheco devolvesse a MP, mas com a regra prevista para abril, a ideia foi descartada e a discussão sobre o tema de forma mais profunda ficou para depois do recesso.

Apesar do atrito com o ministro no final do ano, congressistas reconhecem Haddad como maior interlocutor do governo no Congresso. Neste ano, o chefe da Fazenda foi o ministro mais elogiado por deputados e senadores nas negociações das pautas econômicas.

O governo publicou a medida provisória às vésperas do fim do ano também como uma estratégia, porque caso a medida não seja aprovada pelo Congresso, poderá aplicar uma nova MP em 2024 sobre o tema. A legislação estabelece que uma medida sobre um mesmo tema não pode ser publicada duas vezes no mesmo ano.

APP CELULAR SEGURO LANÇADO PELO GOVERNO NÃO PERMITE O DESBLOQUEIO

História por PODER360  

Internautas têm reclamado da nova plataforma do governo federal “Celular Seguro”, que tem o objetivo de bloquear imediatamente o acesso de aparelhos roubados. De acordo com críticas dos usuários na App Store, a plataforma funciona, mas não permite o desbloqueio dos celulares.

Lançado em 19 de dezembro, o aplicativo torna os dispositivos inutilizáveis depois do registro de ocorrência de roubo, furto ou perda. Usando outro dispositivo ou o site do programa, o usuário poderá bloquear a linha telefônica do aparelho, bem como o acesso a contas de bancos e outros serviços.

No entanto, alguns usuários tentaram bloquear seus aparelhos para testar o aplicativo. Os comentários na App Store –serviço da Apple que permite o download de aplicativos– mostram que nem a Polícia e nem a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) têm informações sobre como reverter os bloqueios.

Até esta 6ª feira (29.dez.2023) o “Celular Seguro” na App Store tinha uma nota de 3,4 estrelas, com 206 classificações.

Além das reclamações de usuários que não estariam conseguindo reverter os bloqueios, internautas também criticaram a dificuldade em acessar ou fazer o login na plataforma. 

De acordo com o site Tecnoblog, o ministro da Justiça interino, Ricardo Cappelli, teria falado sobre a dificuldade de desbloquear os aparelhos celulares: “Não é pra testar! Você fez o seguro do carro… vai bater no poste? Vai ficar ligando para o 190 para dizer que foi roubado, depois que não foi roubado?”

Poder360 procurou o Ministério da Justiça para informar em que ocasião Cappelli teria feito a declaração, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. Este jornal digital também perguntou sobre qual foi a empresa responsável por desenvolver o app e quais foram os custos para o desenvolvimento da plataforma.

CELULAR SEGURO

O aplicativo é fruto de uma parceria do Ministério da Justiça e Segurança Pública com bancos, instituições de crédito e de telefonia. Foi viabilizado com apoio das seguintes instituições:

  • Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações);
  • Febraban (Federação Brasileira de Bancos);
  • ABR Telecom;
  • Caixa Federal;
  • Banco Inter;
  • Banco do Brasil;
  • Bradesco;
  • Sicredi;
  • e Sicoob.

Como ainda não há um botão que possibilite o desbloqueio dos aparelhos, o proprietário do telefone deverá entrar em contato com cada uma das empresas para reabilitar o seu acesso.

Segundo o ministério, outras empresas podem ser posteriormente integradas ao sistema. Em entrevista à GloboNews, Cappelli disse que o Ministério da Justiça tem conversado com as operadoras de telefonia e assegurou que, até 9 de fevereiro de 2024, o aplicativo também passará a bloquear linhas telefônicas.

De acordo com Cappelli, a expectativa do governo federal é chegar até sábado (30.dez) com mais de 1 milhão de pessoas cadastradas na plataforma. Até 3ª feira (26.dez), o projeto já havia ultrapassado a marca de 680 mil brasileiros cadastrados.

Para usar a ferramenta, basta acessar o site ou o aplicativo (Android ou Apple) e fazer o login por meio da conta gov.br. O usuário cadastra o aparelho informando o número, marca e modelo. É possível registrar mais de um dispositivo, desde que a linha esteja cadastrada no mesmo CPF do usuário.

 

JOVENS NÃO TÊM O DOMÍNIO BÁSICO SOBRE COMPUTADDORES

 

“Eles nem sabem copiar e colar”: especialista afirma que jovens não têm domínio básico sobre computadores

História por Vika Rosa  • IGN Brasil

“Eles nem sabem copiar e colar”: especialista afirma que jovens não têm domínio básico sobre computadores© Fornecido por IGN Brasil

A geração atual já nasce em um contexto digital e com isso temos a tendência a pensar que eles terão bastante domínio de computadores e smartphones, mas uma especialista afirma que na verdade os jovens não possuem domínio básico de coisas simples, como Word, Excel e até mesmo comandos básicos como Crtl+C e Crtl+V.

Jovens não são tão bons em computadores

Anne Cordier, pesquisadora em ciências da informação e comunicação, traz um ponto de vista interessante após trabalhar com alunos do CP ao ensino médio. Ela explica que os conhecimentos básicos de informática não são adquiridos pelos mais jovens.

Cécile Cathelin, professora de literatura e formadora em usos digitais, afirma que “abrir um documento no Word” é algo complicado para muitos alunos do ensino secundário, que não entendem boa parte de como funciona. Ela também ressalta que o ensino privado não modificaria isto em quase nada.

Isto teria se agravado com o confinamento recente, já que o ensino online se tornou bastante comum. A partir disso, diversos alunos teriam mostrado dificuldade em tarefas bastante simples e cotidianas.

Senso comum não estaria correto

Segundo a especialista em educação digital, Yasmine Buono, o domínio das mídias sociais e dos games não equivale à competência geral em TI, algo que vai contra o senso comum. Segundo ela, os jovens têm um uso recreativo da tecnologia digital, mas não conseguem aplicá-lo em escritórios ou de maneira profissional.

Yasmine também ressalta que alunos não conseguem escrever um simples email formal ou sequer usar expressões mais educadas. Apesar de as redes sociais criarem linguagens próprias, isso não significa que todos conseguem se adaptar.

Isto vai de encontro com a geração Z, que tinha o hábito de realizar diversas funções de programação mesmo sem saber programar propriamente. Cuidar do próprio hardware e renová-lo, formatar seu computador sozinho, entre outras tantas coisas simples, são tarefas difíceis para as gerações mais novas.

DILEMA DA EUROPA: ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO E IMIGRAÇÕES DESORDENADAS

História por Notas & Informações  • Jornal Estadão

A Europa vive um paradoxo. De um lado, sua população envelhece e precisa de trabalhadores. De outro, as imigrações desordenadas irritam o eleitorado, facilitando a partidos de extrema direita disseminar o pânico civilizacional e capitalizar votos.

Esses partidos vêm deslocando legendas conservadoras como a principal força da direita na França, Itália, Suécia, Alemanha e Suíça, e podem inundar o Parlamento Europeu em 2024. “Se não limitarmos o número de chegadas até junho do ano que vem”, disse o alemão Manfred Weber, líder do partido de centro-direita Povo Europeu, “as eleições europeias serão provavelmente uma votação histórica para o futuro da Europa”, com a ascensão de extremistas à esquerda e à direita.

Os dilemas são em parte reais. Os europeus precisam de trabalhadores, mas estão aflitos com atritos culturais, especialmente com muçulmanos. Os europeus veem a Europa como um espaço de tolerância, liberdade e respeito aos direitos humanos, mas sentem que seu sistema de acolhimento de refugiados está exaurido e provoca divisões. As ondas migratórias chegam, sobretudo, do norte da África à Itália e à Grécia. Seu tratamento rigoroso em relação aos barcos do Mediterrâneo gera reprovações dos países do norte. Ao mesmo tempo, os países do sul estão aliviando o trânsito dos imigrantes pelas fronteiras intraeuropeias, levando muitos países a impor restrições na zona de livre circulação.

Mas, em certa medida, os dilemas são só aparentes. Quanto mais rápido a Europa organizar seus esquemas de imigração para trabalhadores, mais rápido preencherá suas lacunas econômicas e reduzirá o mercado dos traficantes de pessoas. Quanto mais rápido organizar seus sistemas de acolhimento de exilados, mais fácil será acolher os que têm direito e prover um retorno seguro aos que não têm. Em resumo, quanto mais robusto e racional for o sistema de imigração legal, menor será a pressão da imigração ilegal. Em tese, é uma obviedade. Na prática, isso tem sido dificultado pela intransigência dos partidos à direita e à esquerda.

Mas em 2023 passos foram dados. Após sete anos, a União Europeia (UE) fechou um pacto reformando as regras de asilo político. As responsabilidades serão mais bem distribuídas. Os países terão a opção entre receber uma cota de exilados ou pagar aos que recebem. Isso aliviará a pressão sobre os países do sul e agilizará a aceitação, mas também a recusa, dos pedidos de exílio. A França aprovou medidas para facilitar vistos de trabalho. Em contrapartida, a lei facilita a deportação de imigrantes ilegais e restringe seu acesso a benefícios sociais.

São acordos que não agradam plenamente nem à direita nem à esquerda. Mas ao menos são acordos. Podem ser aprimorados com o tempo. O fato é que a falta de consensos no centro, por mais imperfeitos que sejam, só fortalece os extremos, seja o que quer bloquear completamente a imigração, seja o que quer abrir as portas indiscriminadamente, prejudicando uma combinação equilibrada e generosa de políticas de acolhimento tanto de trabalhadores e quanto de refugiados.

 

ESTUFAS DE ALMERIA NA ESPANHA CHAMADAS DE MAR DE PLÁSTICO VISTO DO ESPAÇO

 

História por Vika Rosa  • IGN Brasil

Se você em órbita no espaço e olhasse para o nosso planeta, o que você veria? Além do vasto oceano, nuvens, grandes pedaços de terra e luzes das cidades, será que seria possível encontrar alguma construção? Na verdade sim, mas isso não é algo necessariamente bom.

Que construções podemos ver do espaço?

Além das Pirâmides de Gizé, podemos citar outras, como as Ilhas Artificiais de Dubai. Em relação à Grande Muralha da China, a verdade é que ela não é tão larga e tampouco tão alta, além de não ser iluminada. Em 2004 o primeiro astronauta chinês a ficar em órbita na Terra, Yang Liwei, afirmou que não era possível ver a estrutura, para a tristeza de muitos.

Mar de Plástico.© Fornecido por IGN Brasil

Se você não acredita, basta colocar A Muralha da China no Google Earth e fazer o teste. Tente diminuir o zoom cada vez mais e logo perceberá que se torna cada vez mais indistinguível.

Muralha da China há alguns quilômetros.© Fornecido por IGN Brasil

Apesar disso, existe uma estrutura que se destaca um pouco mais do que as outras, mas não em um sentido bom: as Estufas de Almería, também chamadas de Mar de Plástico.

O Mar de Plástico

Alméria é um município da Espanha que fica localizado em sua parte sul. Suas estufas foram construídas para o cultivo intenso de frutas e vegetais e são milhares de hectares de extensão, cerca de 32 mil.

Espanha. O ponto branco está ao sul do país.© Fornecido por IGN Brasil

Visto de longe, é uma grande área branca que se destaca da coloração da região e, por isso, se chama, Mar de Plástico. No entanto, existe um ponto importante para se destacar.

Alméria e seu Mar de Plástico.© Fornecido por IGN Brasil

Pedro Duque, o primeiro astronauta espanhol a voar no espaço afirma que esta é a construção mais visível do espaço. Talvez ele seja um pouco “emocionado” para falar de seu país.

A população da região considera as estufas um verdadeiro milagre econômico na região, mas ela causa fortes danos ao meio ambiente, especialmente com resíduos extremamente tóxicos.

MILEI AMEAÇA GOVERNAR POR PLEBISCCITO SE HOUVER IMPASSE NO CONGRESSO

 

História por Leandro Prazeres* – Da BBC News Brasil em Brasília 

Milei tomou posse em 10 de janeiro após vencer o peronista Sergio Massa nas urnas© Reuters

Em vinte dias no poder, o presidente argentino Javier Milei anunciou três pacotes de medidas para implementar parte das promessas de campanha que o fizeram vencer as eleições.

Algumas dessas medidas, no entanto, levantaram dúvidas se haveria uma concentração excessiva de poder nas mãos do governante

Um dos pontos que mais preocupam é a tentativa de impor limites às manifestações populares, uma vez que as medidas propostas pelo governo deverão continuar levando os argentinos às ruas.

Outro ponto de atenção, segundo analistas ouvidos pela BBC News Brasil, é a proposta de declarar situação de emergência pública até 2025 (prorrogável até 2027).

Isso permitiria ao presidente tomar medidas em diversas áreas sem que os temas sejam debatidos previamente pelo Legislativo, dizem os especialistas.

As propostas apresentadas por Milei justificam essa e outras medidas sob o argumento de que a situação atual do país requer esse tipo de mecanismo.

“Nenhum governo federal recebeu uma herança institucional, econômica e social pior do que a que recebeu a atual administração, o que faz com que seja imprescindível adotar medidas que permitam superar a situação de emergência criada pelas excepcionais condições econômicas e sociais pelas quais a Nação padece”, diz um trecho de decreto assinado por Milei.

A BBC News Brasil enviou questionamentos à assessoria de imprensa da Presidência argentina, mas até o momento não foi dada nenhuma resposta.

Após os anúncios de Milei, foram registrados “panelaços” e manifestações em diversas cidades. A Confederação Geral do Trabalho (CGT), uma das principais entidades sindicais do país, convocou uma greve geral para o dia 24 de janeiro.

Concentração de poder?

As reformas no novo governo argentino foram divulgadas em três etapas.

Na primeira, foram anunciadas “dez medidas emergenciais” para lidar com a crise econômica, incluindo a desvalorização do peso argentino em relação ao dólar.

A segunda foi um decreto com 366 pontos que prevê, entre outras coisas, uma “emergência pública” em temas econômicos, fiscais, sociais, entre outros, até 2025.

A terceira etapa foi um projeto de lei enviado por Milei ao Congresso nesta semana que ficou conhecido como “Lei Ómnibus” (que em português seria algo como “Lei de Todas as Coisas”), por conta da sua extensão.

Entre vários tópicos, a lei propõe: a possibilidade de ampliar a emergência decretada até 2027, abrangendo todo o mandato de Milei; a privatização de aproximadamente 40 empresas estatais; mudanças no sistema eleitoral e na composição da Câmara dos Deputados.

Em meio a esse turbilhão, o argumento do governo de que a situação atual do país exigiria medidas excepcionais parece não convencer alguns especialistas.

“Se isso se concretizar [a ampliação da situação de emergência até 2027], estaríamos dando, nas mãos de uma só pessoa, a soma do Poder Público”, diz o advogado constitucionalista argentino Daniel Sabsay à BBC News Brasil.

“O Congresso seria apenas um desenho, não existiria. É como se nós o fechássemos”, sentencia ele.

Milei ameaçou governar por plebiscito se houver impasse com Congresso© Reuters

Ariel Goldstein, professor de Política da América Latina na Universidade de Buenos Aires, avalia que, se as reformas propostas por Milei forem implementadas, ele teria “superpoderes” para governar o país.

“Ele está tentando construir uma concentração de poder em suas mãos que está de acordo com sua forma de ver o mundo em que não há espaço para nuances”, afirma.

Goldstein vê com preocupação a forma como Milei utiliza o conceito de emergência.

“É como se ele [Milei] estivesse dizendo que o país enfrenta uma crise tão grande que não há tempo para negociar com o Parlamento, que apenas ele pode tirar o país dessa situação e isso é perigoso”, acrescenta.

Na Argentina, analistas avaliam que as chances de que todas as mudanças anunciadas por Milei sejam implementadas são pequenas porque o decreto e a lei precisam ser aprovados pelo Congresso para que sejam implementados no longo prazo.

O problema para Milei, apontam, é que seu partido, Liberdade Avança, tem hoje aproximadamente 40 cadeiras na Câmara e sete no Senado, o que representa apenas 15% de todo o Parlamento.

Restrições a manifestações

Outro ponto destacado pelos analistas como um fator de preocupação é o aumento de punições e a imposição de limites para manifestações na Argentina.

Na primeira semana de mandato, o governo de Javier Milei anunciou um novo protocolo para lidar com protestos.

Entre as medidas divulgadas está a previsão de que manifestantes que recebam benefícios sociais possam perder os valores, caso se envolvam em protestos que resultem no bloqueio de vias, por exemplo.

O governo de Javier Milei lançou medidas que impõem limites a manifestações© Reuters

“As pessoas devem decidir. Ou vão aos protestos e perdem o plano social ou ficam em casa e buscam fazer algum trabalho”, disse a ministra de Segurança, Patrícia Bullrich.

A ministra defendeu que os “piquetes” e “bloqueios” do trânsito afetam “muitas empresas na Argentina” e “impedem que os argentinos vivam em paz”.

Nesta semana, foi a vez da Lei Ómnibus sugerir mudanças nas penas para manifestantes.

O pacote traz novos limites aos protestos, aumentando as penas para até quatro anos de prisão para quem usar armas para interromper o serviço de transporte público — e até cinco anos para quem “dirigir, organizar ou coordenar uma reunião ou manifestação que impeça ou dificulte a circulação ou o transporte público ou privado”.

Além disso, a lei proposta pelo governo prevê que toda aglomeração com três ou mais pessoas em espaços públicos precisa ser comunicada previamente ao Ministério da Segurança com pelo menos 48 horas de antecedência.

A Argentina é um país conhecido pela quantidade de manifestações nas ruas de suas cidades. Algumas delas, conhecidas como piquetes, envolvem o fechamento de vias.

Segundo Patrícia Bullrich, são registradas pelo menos 12 mil piquetes na Argentina todos os anos.

As medidas propostas pelo governo Milei em relação ao direito às manifestações geraram reações na sociedade civil argentina e temores de restrições à liberdade de reunião e expressão em um país que retornou à democracia apenas em 1983.

Ainda está viva a memória do período em que a Casa Rosada ficou sob o comando de uma ditadura militar acusada de ter sido responsável por aproximadamente 30 mil mortes ou desaparecimentos em sete anos.

“O protocolo publicado pelo Ministério de Segurança da Nação é interpretado como parte de uma estratégia para criminalizar o protesto social”, disse uma nota da CGT em relação ao protocolo “antiprotesto” da ministra Bullrich.

Segundo a entidade, as medidas do governo “vulnerabilizam o exercício efetivo do direito constitucional à liberdade de expressão e de liberdade sindical”.

Para Ariel Goldstein, o protocolo de Bullrich e a necessidade de comunicação prévia de reuniões em espaços públicos chamam atenção.

“De todas essas mudanças, esses são os aspectos que mais me preocupam, porque são uma reação prévia às manifestações que deverão ocorrer em resposta a todas essas medidas anunciadas pelo governo”, diz Goldstein.

Tensão com o Congresso

Os pacotes de medidas anunciados pelo governo já levaram parlamentares a se manifestarem contra o “decretaço” e a Lei Ómnibus.

Em resposta, Javier Milei admitiu a possibilidade de convocar um plebiscito caso as medidas sejam vetadas pelo Congresso argentino.

“Obviamente [que convocaria um plebiscito]. Que me diga o Congresso porque é contra algo que vai ser útil às pessoas?”, disse Milei em entrevista à TV argentina LN+ na quarta-feira (27/12).

O constitucionalista argentino Daniel Sabsay explica que uma medida assim seria inédita.

Nenhum outro presidente argentino fez uma consulta popular desse tipo desde que a possibilidade foi criada com a reforma da Constituição de 1994.

Uma eventual aprovação das medidas de Milei em um plesbiscito também não significaria que elas seriam colocadas em prática, esclarece Sabsay.

Isso porque a Constituição argentina diz que o presidente só pode fazer consultas populares não vinculantes, ou seja, em que o Congresso nao é obrigado a seguir o resultado.

“O que Milei quer é pressionar o Congresso”, diz Sabsay.

“É como se dissesse aos parlamentares: ‘Vejam vocês o que pensa o povo. Se o povo vota a favor, vocês estarão votando contra o povo se votarem contra’.”

O constitucionalista avalia que a sugestão de convocar um plebiscito caso as medidas sejam reprovadas pelo Parlamento é “muito ruim”.

“Porque remete a governar por plebiscito, um recurso ao qual recorreram (Benito) Mussolini, (Joseph) Stalin, (Adolf) Hitler”, afirma.

“Todos os piores ditadores sempre recorreram a plebiscistos.”

Riscos para a democracia?

Ariel Goldstein avalia que, se todas as medidas sugeridas por Milei forem aprovadas, a democracia argentina pode enfrentar uma crise.

“Ainda não dá para dizer que não teremos mais democracia na Argentina. Provavelmente, ele não vai conseguir aprovar tudo”, afirma.

O professor da Universidade de Buenos Aires estima que, da Lei Ómnibus, o governo consiga aprova “uns 60%”. Os outros 40% precisarão ser negociados.

“Mas se ele [Milei] conseguir aprovar tudo isso, teremos uma crise muito grande na democracia argentina, porque aí o sistema de freios e contrapesos não terá funcionado”, alerta.

A popularidade de governos costuma ser alta em início de mandato© EPA

Fabio Giambiagi é economista, pesquisador associado da Fundação Getúlio Vargas (FGV), filho de argentinos e viveu no país.

Ele avalia que o clima de tensão entre Milei e o Parlamento deverá continuar pelos próximos meses, em parte por conta da alta popularidade do governante.

Giambiagi diz ainda que Milei tem a seu favor o fato de que a oposição peronista estaria fragilizada e não teria, neste momento, força suficiente para se contrapor ao presidente.

“O governo hoje está em uma situação politicamente muito confortável porque os peronistas são vilões de caricatura”, diz Giambiagi.

“Fizeram um governo desastroso, a popularidade dos sindicatos e das lideranças políticas do peronismo estão pelo chão. O governo acaba de assumir, então é fácil jogar a culpa de tudo o que está acontecendo no governo anterior.”

O economista avalia, no entanto, que a Suprema Corte argentina deverá se manifestar contra parte das medidas propostas por Milei.

Além disso, o Parlamento do país deverá aguardar os próximos meses para calibrar que reação terá quanto à possibilidade de plebiscito levantada por Milei, caso seu pacote de medidas seja reprovado pelos congressistas.

“Faz parte de um estilo de governar que aqui no Brasil tem um certo sabor ‘bolsonariano’, mas que, com o tempo, acaba gerando desgaste”, diz o economista, em referência ao ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PL), com quem Milei demonstra ter proximidade.

“O Congresso não vai enfrentá-lo agora, provavelmente, mas é difícil conservar essa popularidade”, observa Giambiagi.

“Possivelmente, o que vai acontecer é que, se a inflação começar a desgastar e enfraquecer o governo, o Congresso dará o troco.”

*Com reportagem de Letícia Mori e Rafael Barifouse

PESQUISA APONTA QUE AS PESSOAS QUEREM MOLDAR O FUTURO EM VEZ DE SE FIXAR NO PASSADO

 

Relatório da Ford – Imprensa Ford

·         O 12º Relatório de Tendências da Ford traz reflexões sobre as mudanças de atitude das pessoas perante a vida, o trabalho, a família e a influência da IA

·         A pesquisa global, incluindo o Brasil, aponta que as pessoas estão buscando tomar as rédeas da sua vida para moldar ativamente o futuro, em vez de se fixar no passado

·         52% das pessoas empregadas aceitariam reduzir em 20% o salário para priorizar a qualidade de vida

O Relatório de Tendências 2024 da Ford revela uma mudança radical na forma como as pessoas estão priorizando suas vidas dentro de um mundo em transformação. A pesquisa aborda desde a valorização do autocuidado até o impacto da Inteligência Artificial nos empregos, trazendo uma visão fascinante do futuro e das tendências que vão moldá-lo.

Todos os anos, a empresa se debruça sobre as tendências globais para analisar a evolução do comportamento do consumidor, o que é preciso extrair desses comportamentos e como utilizar esse aprendizado para criar estratégias futuras.

“As tendências nos dão pistas sobre o que é importante para os consumidores, para conhecer suas prioridades, medos e esperanças em relação ao futuro”, explica Jen Brace, futurista-chefe da Ford. “Essas percepções podem orientar o nosso desenvolvimento de produtos e serviços para um futuro que muitas vezes parece incerto.”

A pesquisa global de 2024 abrangeu 16 países, incluindo o Brasil. Ela revela que as pessoas querem assumir o controle de suas vidas e moldar ativamente o futuro, em vez de se fixar no passado. Por exemplo, 52% das pessoas empregadas em todo o mundo aceitariam reduzir em 20% o salário para ter maior qualidade de vida.

“Este ano vemos uma mudança nas prioridades dos consumidores para buscar uma maior sensação de estabilidade num mundo imprevisível”, diz Brace. “A qualidade de vida tornou-se mais importante que o progresso no trabalho, os consumidores estão cautelosos em aceitar a tecnologia de IA e procuram fazer escolhas sustentáveis – desde que essas escolhas não sejam inconvenientes para eles.”

Veja abaixo um resumo das seis principais tendências para 2024.

Investindo em Mim

As pessoas de todo o mundo estão ansiosas, tentando lidar com um mundo incerto que parece fora do seu controle. Ao fazer isso, elas estão percebendo a importância da paz interior e agindo para alcançá-la.

·         44% das pessoas em todo o mundo estão priorizando pensar primeiro em suas necessidades, em vez de atender o que os outros querem ou lhe pedem.

·         48% estão cortando as relações tóxicas de suas vidas.

Trabalhando com Equilíbrio

As pessoas estão cada vez mais conscientes de priorizar o seu bem-estar e equilíbrio de vida acima das conquistas profissionais, e reorientando sua vida nesse sentido.

·         52% das pessoas empregadas em todo o mundo estariam dispostas a aceitar um corte salarial de 20% para ter um estilo de vida de maior qualidade.

·         77% priorizam o equilíbrio de vida em vez do progresso no trabalho.

·         69% da Geração Z e da Geração Millennials confiariam na IA para aconselhar sua carreira profissional nos próximos cinco anos, ou já confiam.

Cautela com a IA

Muitos sentem que, tanto coletiva como individualmente, estamos perdendo a compreensão da verdade. Parte disso pode se relacionar com o rápido crescimento da IA, à medida que lutamos para saber como essa nova tecnologia vai influenciar nossas vidas.

·         39% acham que a IA trará uma perda massiva de empregos para ELAS MESMAS, mas 68% acreditam que a IA criará uma perda massiva de empregos para OUTROS (mentalidade de “não me afetará”).

·         60% das pessoas em todo o mundo concordam que a IA será uma parte essencial da sua vida diária até 2035.

Algoritmo da Confiança

À medida que a IA generativa e outras tecnologias se tornam mais profundamente enraizadas na nossa sociedade, há uma preocupação crescente com a nossa capacidade de separar os fatos da ficção.

·         85% dos adultos em todo o mundo acreditam que as empresas devem divulgar quando utilizam IA nos seus produtos, serviços e experiências.

·         65% concordam que não sabem o que é real e o que é falso quando lêem as notícias.

Evolução da Sustentabilidade

Apesar de muitos acreditarem que é extremamente importante combater as mudanças climáticas, menos pessoas estão mudando o seu comportamento para combatê-las ativamente comparado a quatro anos atrás (75% em 2023, 78% em 2020). Embora ainda sejam a maioria, há uma ressalva nesse comportamento sustentável: para muitos, ele só é adotado se for conveniente.

·         47% das pessoas acreditam que os outros deveriam usar veículos elétricos para ajudar a combater as mudanças climáticas, mas apenas 4% delas os utilizam.

·         35% das pessoas acreditam que outros deveriam usar veículos híbridos para ajudar a combater as alterações climáticas, mas apenas 8% os utilizam.

Família 2.0

O termo “família” está mudando, afastando-se de uma definição única para ser personalizado para cada indivíduo. A maioria das pessoas não vê mais a família como ser casado ou ter filhos. Na verdade, muitos adultos dizem que sua vida ideal nos próximos 10 anos se parece mais com ter animais de estimação do que ter filhos.

·         83% dos adultos globalmente concordam que, para as crianças estarem preparadas para a vida adulta, a saúde mental é mais importante que o sucesso acadêmico.

FANS TOKENS DA VALEON

Os Clubes de Futebol no Brasil e no Mundo estão alinhados fora de campo e estão investindo em inovação e no mercado de criptoativos, mais especificamente as Fans Tokens que são moedas digitais chamadas de CHILIZ(CHZ).

A novidade é atribuir um valor de ativo financeiro a um produto com o qual o fã cria relacionamentos e experiências com o Clube de Futebol e que antes era apenas um serviço sem valor de revenda ou de valorização desse ativo. As Fans Tokens ajudam os clubes a melhorar a parte financeira.

Assim como nenhum elemento do marketing faz nada sozinho, não só em clubes, mas em qualquer empresa, as Fans Tokens também precisam ter a imagem trabalhada para chegar ao consumidor de forma clara, oferecendo algo que seja palatável e legível ao torcedor, ou seja, as pessoas precisam entender do que se trata este ativo digital para poder consumi-lo.

Como toda inovação, as Fans tokens ainda estão numa fase inicial e todos nós estamos aprendendo com elas. Não podemos perder de foco é que a tecnologia não pode ser o fim, a tecnologia é simplesmente o meio e é a chave para o engajamento e temos que compreender que a tecnologia pode gerar lucro, construir operações sustentáveis, proteger a integridade da concorrência, desenvolver multiplataformas e muito mais.

Engajar os fãs não é algo exclusivo do esporte. Pelo contrário, todas as marcas querem encantar seus consumidores e engajá-los das mais variadas formas. Descobrir essas formas é uma das muitas atividades de quem trabalha com comportamento do consumidor.

Em marketing, podemos definir o engajamento do cliente como os comportamentos espontâneos, interativos e cocriativos do consumidor, principalmente em trocas não transacionais entre consumidor e empresa para atingir seus objetivos individuais e sociais.

Em outro contexto, porém, podemos pensar no engajamento como um estado de espírito motivacional relacionado à marca e dependente do contexto de um cliente, caracterizado por níveis específicos de atividade cognitiva, emocional e comportamental nas interações da marca. E, nesse aspecto, surge um fator importante: como os consumidores engajados fornecem referências e recomendações para produtos específicos, o engajamento do cliente é um elemento-chave nas estratégias das empresas para o desenvolvimento de soluções, de novos produtos e retenção de clientes. É aqui que surge a ideia da monetização.

A Startup Valeon cria as FANS TOKENS VALEON para premiar uma enorme comunidade de consumidores que utilizam as redes sociais, que são o nosso público-alvo, que são as pessoas que achamos que podem realmente se beneficiar do nosso produto que é a Plataforma Comercial Marketplace Valeon e muitas vezes não possuem o conhecimento básico de como o nosso produto funciona.

As Fans Tokens são para aqueles que não querem apenas ser espectadores, mas para aqueles que desejam ter um papel mais ativo na comunidade das redes sociais.

A tokenização fornece novas maneiras inspiradoras de classificar valor, criando novos ativos ou reinventado os tradicionais, abrindo portas para melhoria de processos totalmente novos, fluxos de receitas e envolvimento dos clientes com novas oportunidades.

Pensando nisso, a Startup Valeon através do seu Site, aposta na possibilidade de trazer o consumidor que pode estar longe ou não conhece a Valeon para perto da gente e ainda ser nosso colaborador participando ativamente do nosso desenvolvimento, gerando transformações e tendo o direito de fornecer conhecimentos específicos para o desenvolvimento do Site.

Valor do Fan Token Valeon = R$ 1,00

Solicitamos a colaboração dos consumidores do Vale do Aço para as oportunidades de influenciarem em algumas decisões do nosso dia-a-dia e quanto maior o peso de suas opiniões, mais Fan Tokens irá ganhar.

1 – Você pode auxiliar no desenvolvimento do nosso Site Valeon verificando alguma possibilidade de melhoria nele.

Prêmio: 50 Fan Token Valeon

2 – As Empresas, Serviços e Profissionais que desejarem participar aderindo suas Publicidades e Propagandas ao Site Valeon terão descontos.

Prêmio: 30% na mensalidade

3 – Sugestões de Internautas que queiram incluir ÁLBUNS DE MÚSICAS de até 150 MB NA COLEÇÃO DE MÚSICAS do Site Valeon.

Prêmio: 20 Fan Token Valeon

VALIDADE DAS FANS TOKENS VALEON: 06 MÊSES

IPAT/1/07/2023

Envie sua MENSAGEM por e-mail no site da Valeon

Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (Wpp)

E-MAIL: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO APROVADA PELO CONGRESSO FOI ANULADA PELO GOVERNO

 

História por admin3  • IstoÉ Dinheiro

O Congresso reagiu mal ontem ao anúncio da medida provisória (MP) apresentada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com medidas que, segundo ele, têm o objetivo de recuperar receitas. Entre dispositivos da MP está a revogação de uma lei aprovada pelo Congresso no dia 14 deste mês que desonera a folha de pagamento de 17 setores da economia que mais empregam no País.

O texto invalida ainda o abatimento de impostos da folha de salários de funcionários de prefeituras de até 142 mil habitantes e cria um teto para que as empresas que ganharam ações contra o Fisco possam descontar de seus impostos.

As três iniciativas serão objeto de uma única MP, que já está na Casa Civil, e cuja data de publicação depende do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A lei que previa as desonerações no setor privado e nas prefeituras foi promulgada após a derrubada de um veto de Lula à proposta. Agora, a nova MP vai ter de ser discutida parlamentares em até 120 dias.

O senador Angelo Coronel (PSD-BA), que relatou o projeto de lei no Congresso, criticou a iniciativa do governo. “O mais certo era deixar andar a lei como já foi promulgada e, no decorrer do exercício futuro, discutir outra maneira de ajustar via projeto de lei. E não por medida provisória, cujos efeitos são imediatos”, disse.

Para ele, isso pode gerar uma crise política para o governo Lula em 2024. “Isso dá uma fragilizada na relação do Poder Executivo com o Congresso já que foi um projeto aprovado com ampla maioria na Câmara e no Senado, o governo vetou e o veto foi derrubado também com maioria esmagadora. Aí vem uma medida provisória em cima desse texto? Acho muito perigoso e tende a ferir, a fragilizar a relação do Congresso com o governo”, disse Coronel, que integra a base do governo no Senado.

O governo alegou que a desoneração da folha é inconstitucional, pois a reforma da Previdência, em 2019, vedou a concessão de benefícios tributários sobre contribuições da seguridade social. Os parlamentares afirmaram, porém, que se trata da prorrogação de um benefício existente desde 2011 e que havia sido instituído na gestão Dilma Rousseff (PT).

Haddad disse ontem esperar que o Congresso receba bem a MP. Para ele, as alternativas apresentadas pela equipe econômica não representam uma “afronta” ao Congresso.

REGRA

Pela regra prevista na MP que ainda será publicada, as empresas serão divididas segundo as atividades econômicas que desempenham e terão desconto – de 25% a 50% – na contribuição patronal recolhida só sobre o primeiro salário mínimo de seus funcionários.

A desoneração da folha de pagamentos de 17 setores teria um custo de R$ 12 bilhões em 2024. Com a mudança por meio da nova MP custará R$ 6 bilhões, que serão compensados com a extinção do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), criado durante a pandemia.

UCRÂNIA COM DIFICULDADES DE RECRUTAR SOLDADOS PARA A GUERRA COM A RÚSSIA

 

História por RFI  • 19h

Com dificuldades de recrutar novos soldados, governo da Ucrânia lança lei controversa© REUTERS – THOMAS PETER

Depois da Rússia, agora é a vez da Ucrânia ter dificuldades de recrutar soldados. Devido à falta de novos recrutas, muitos militares não puderam voltar para casa durante as festas de fim de ano, o que não ajuda a melhorar a motivação das tropas. Para aumentar recrutamentos, Kiev lança uma lei controvertida que coloca em atrito membros do governo e causa desconfiança em uma população cansada da guerra. 

Kiev está longe da empolgação do início da guerra, com milhares de homens que se apresentaram espontaneamente para ingressar no Exército. 

Uma volta do ânimo inicial foi observada, mas em menor medida, no começo da contraofensiva ucraniana, no terceiro trimestre deste ano. Mas a situação não durou, pelo contrário, muitos homens agora fazem tudo para não lutar. 

No front, os soldados esgotados pedem para serem substituídos, como Oleksandr, mobilizado a alguns quilômetros do front, perto de Avdiivka.

“Faltam homens e saúde. Quanto tempo poderemos aguentar? Os homens não são feitos de ferro”, explica Oleksandre à rádio France Inter

Volodymyr Zelensky anunciou, na semana passada, que o Estado-Maior quer mobilizar entre 450 mil e 500 mil homens adicionais. 

O governo está sob pressão e, para conseguir recrutar, caça as dispensas fraudulentas, os falsos atestados médicos e os contrabandistas que, por € 6 mil ou € 7 mil, ajudam os possíveis voluntários a fugir do país.

Nos restaurantes chiques da capital Kiev, oficiais encarregados do recrutamento fazem controles e verificam se os homens presentes, com idade para serem mobilizados, estão efetivamente inscritos no serviço militar. Caso contrário, são levados imediatamente para serem cadastrados. 

Na quarta-feira (27) o Coronel Yevhen Mejevikin, um oficial respeitado, disse que se a Ucrânia não se mobilizasse o suficiente, simplesmente arriscaria uma derrota militar antes do final de 2024. Mejevikin afirmou que entendia os receios da população com relação ao recrutamento militar e que o desafio para o governo era ganhar a confiança da população falando a verdade.​

Lei para redefinir regras

No entanto, o governo Zelensky está fazendo exatamente o contrário. O presidente submeteu ao Parlamento, na segunda-feira (25), durante o Natal, para evitar qualquer discussão pública, uma lei que altera as condições de recrutamento.

O projeto de lei não está disponível na íntegra no site da Rada, o Parlamento ucraniano. Apenas informações sucintas, como a ideia de baixar a idade de recrutamento de 27 para 25 anos, de acabar com os gabinetes de recrutamento e de enviar cartas de mobilização por e-mail, foram disponibilizadas. 

A imprecisão também é grande sobre a mobilização das mulheres. Na semana passada, o ministro da Defesa, Rustem Umerov, falou da mobilização dos ucranianos que moram fora do país, mas os assessores de imprensa do governo recuaram, enviando sinais contraditórios.

A imprensa ucraniana soube que o partido do presidente, Servidor do Povo, pediu a todos os seus deputados que não comentassem nos veículos de comunicação a lei de mobilização, mas que encaminhassem todas as questões ao comando militar.

Na terça-feira (26), em uma rara entrevista coletiva, o chefe do Exército da Ucrânia, Valeri Zaloujny, desobedeceu às ordens e expressou frustração com o trabalho dos escritórios de recrutamento militar.

A publicação da lei também causou polêmica nas redes sociais. A reforma do recrutamento militar é um tema altamente sensível para uma população que se tornou desconfiada, uma vez que a guerra já dura quase dois anos, sem fim à vista no horizonte.