sexta-feira, 2 de junho de 2023

LÍDERES DEVEM ENFRENTAR SITUAÇÕES E CONVERSAS DIFÍCEIS

 

Por Simone Cyrineu, CEO e fundadora da thanks for sharing

Relações. Absolutamente tudo em nossa volta trata-se de relações. Você pode categorizar essas relações de alguma forma como a maioria o faz, ou com outros recortes que você bem entender, e claro, se assim o quiser.

Tenho frequentado o Clube do Livro da @luanycardoso_ e em nossa última leitura houve um livro que em sua nova edição, teve longas páginas iniciais tentando esclarecer e reverter o “mau uso” das ideias apresentadas pela autora cunhada de Radical Candor aqui traduzidas como Empatia Assertiva, que, bem-intencionada, causou impactos negativos no modus operandis de gestores.

Relações são radicais por essência, por jogar luz àquilo que sobra ou que falta. Assertivo me parece ter um quê de sorte, de acertou em cheio! Sinceridade e empatia são sempre importantes.

Acontece que um dos efeitos positivos de uma relação, é a própria evolução de algo, e essa evolução pode se dar por meio de uma simples constatação, tangibilização de que aquilo existe e pode ser sentido, ou ainda a sua transformação de fato, por já ter sido identificado antes.

Neste sentido, é preciso ter consciência que todas as relações se transformam, pois nessa troca, eu e você nos transformamos a partir do que somos hoje. É assim também nas startups e empresas, a diferença parece ser que líderes não estão embasados e seguros de si mesmos para assumirem conversas difíceis com seus times.

Mas e que conversas difíceis são essas? Por quê difíceis? Por quê não apenas conversas? Por que não simplesmente falar aquilo que se está a viver com a sinceridade que cada momento de vida nos pede? Além do que o crachá me pede?

Nenhum negócio nasce grande. E grande aqui não entenda por pura e simplesmente um aporte financeiro. Ser grande é muito mais do que apenas dinheiro em caixa, é uma construção conjunta de áreas que são, podem ou deveriam ser as fundações dos pilares que sustentam uma boa empresa.

Tirando casos pontuais, no geral, a única pessoa ou as únicas pessoas que podem, conseguem ou deveriam ter uma visão mais ampla e completa do negócio são as que o fundaram. Em teoria, elas estão ali desde quando esse negócio era apenas um esboço em um pedaço de papel, portanto são essas pessoas que vivem, afetam e são afetadas por todas as ondas de crescimento desse negócio.

E há ondas e ondas. De diferentes jeitos, alturas, intensidades e ritmos.

Voltemos às relações. Se você, como founder, tem noção das ondas de crescimento do seu negócio, você de igual maneira deveria ter ciência de que nem sempre os recursos dos quais você precisa para atravessar a arrebentação de cada onda serão os mesmos. E aqui entenda recurso de várias maneiras, de ser algo que você domina ou não, de ser a primeira vez que está fazendo isso ou tendo contato de maneira mais amadora ou profissional desse algo, de ferramentas e sistemas, de tempo e de pessoas.

Seria sabido também entender, que de igual maneira, existem perfis de pessoas que preferem, gostam e buscam trabalhar em certas ondas específicas dos crescimentos das empresas. Há quem tenha as manhas de inaugurar um departamento inteiro do zero, há quem não. Independente da sua idade ou como o mercado gosta, nível de senioridade.

Essas relações precisam estar estabelecidas, para ambas as partes. E a pior coisa que você pode fazer como líder é camuflar essa relação em algo que ela não é, seja no papel ou na prática. Papel – leia-se contratos – e prática precisam andar juntos.

Não necessariamente você embalou essa relação lá atrás com más intenções, mas às vezes combinamos algo em algum momento na trajetória de crescimento, que logo ali mais na frente, para de fazer sentido para uma parte ou outra da relação. Faz parte da maré. E é papel da liderança, que tem uma visão mais macro desse contexto, puxar essa conversa para o update das relações e o que se espera dali em diante.

Há quem goste de construir sua carreira em startups e pequenos negócios, é outro ritmo, outra liberdade, fora o gosto e satisfação de ver diretamente o resultado do seu trabalho ganhando forma e gerando impacto. Há quem prefira entrar em alguma empresa altamente estabelecida, com a regra do jogo muito clara e já definida e muitas vezes sem espaço para updates pela complexidade de mexer em tudo que está funcionando. Há ainda quem receba a missão justamente de dar um reset e refresh nessas regras já estabelecidas, que em certo momento podem não estar acompanhando o ritmo do tempo de mercado.

E onde ficam as conversas difíceis? Justamente em ter consciência dessas devidas transformações e mudanças de necessidades e interesses das relações previamente estabelecidas.

Líderes, para fazerem jus a esse título, precisam encarar essa responsabilidade sem medo, desenvolver sua maturidade interna para trazer à tona todos os prós e contras dos combinados, ou ainda de rever algum combinado previamente estabelecido. É sobre falar o que realmente se sente, como era, como é e como se planeja que seja. E assim, com todas as relações devidamente e sinceramente alinhadas, é bem provável que o que se planeja, vire uma concretude calcada em relações maduras saudáveis. Merecemos isso.

A importância do bom site da Valeon para o seu negócio

Moysés Peruhype Carlech

Antigamente, quando um cliente precisava de um serviço, buscava contatos de empresas na Lista Telefônica, um catálogo que era entregue anualmente ou comprado em bancas de jornais que listava os negócios por áreas de atuação, ordem alfabética e região de atuação.

De certa forma, todos os concorrentes tinham as mesmas chances de serem encontrados pelos clientes, mas existiam algumas estratégias para que os nomes viessem listados primeiro, como criar nomes fantasia com as primeiras letras do alfabeto.

As listas telefônicas ficaram no passado, e, na atualidade, quando um cliente deseja procurar uma solução para sua demanda, dentre outros recursos, ele pesquisa por informações na internet.

O site da Valeon é essencial para que sua empresa seja encontrada pelos seus clientes e ter informações sobre a empresa e seus produtos 24 horas por dia.  Criamos uma marca forte, persuasiva e, principalmente, com identidade para ser reconhecida na internet. 

Investimos nas redes sociais procurando interagir com o nosso público através do Facebook, Google, Mozilla e Instagram. Dessa forma, os motivos pelos quais as redes sociais ajudam a sua empresa são inúmeros devido a possibilidade de interação constante e facilitado como o público-alvo e também a garantia de posicionamento no segmento de marketplaces do mercado, o que faz com que o nosso cliente sempre acha o produto ou a empresa procurada.

A Plataforma Comercial site Marketplace da Startup Valeon está apta a resolver os problemas e as dificuldades das empresas e dos consumidores que andavam de há muito tempo tentando resolver, sem sucesso, e o surgimento da Valeon possibilitou a solução desse problema de na região do Vale do Aço não ter um Marketplace que Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos e o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

CONTRATE A STARTUP VALEON PARA FAZER A DIVULGAÇÃO DA SUA EMPRESA NA INTERNET

Moysés Peruhype Carlech

Existem várias empresas especializadas no mercado para desenvolver, gerenciar e impulsionar o seu e-commerce. A Startup Valeon é uma consultoria que conta com a expertise dos melhores profissionais do mercado para auxiliar a sua empresa na geração de resultados satisfatórios para o seu negócio.

Porém, antes de pensar em contratar uma empresa para cuidar da loja online é necessário fazer algumas considerações.

Por que você deve contratar uma empresa para cuidar da sua Publicidade?

Existem diversos benefícios em se contratar uma empresa especializada para cuidar dos seus negócios como a Startup Valeon que possui profissionais capacitados e com experiência de mercado que podem potencializar consideravelmente os resultados do seu e-commerce e isto resulta em mais vendas.

Quando você deve contratar a Startup Valeon para cuidar da sua Publicidade online?

A decisão de nos contratar pode ser tomada em qualquer estágio do seu projeto de vendas, mas, aproveitamos para tecermos algumas considerações importantes:

Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

    valeonbrasil@gmail.com

quinta-feira, 1 de junho de 2023

A PAIXÃO DE LULA PELO DITADOR VENEZUELANO É UMA INSANIDADE MENTAL?

 

Editorial
Por
Gazeta do Povo


Lula recebeu o ditador venezuelano, Nicolás Maduro, nesta segunda-feira (29).| Foto: EFE/André Coelho.

Em seu esforço máximo para se aproximar cada vez mais de ditadores, Luiz Inácio Lula da Silva resolveu tratar com todas as pompas e circunstâncias o autocrata venezuelano Nicolás Maduro, que veio ao Brasil participar de um encontro dos presidentes da América do Sul. Sob pretexto de discutir a reorganização da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) – minada, justamente, por insistir em defender figuras como Maduro –, Lula aproveitou para mimar e afagar o ego do seu amigo venezuelano.

Se em outros países o bolivariano evita colocar os pés por medo de sanções que podem incluir até a prisão, no Brasil, graças a Lula, Maduro, tão logo pousou em solo pátrio, na noite de domingo (28),foi recebido pela guarda de honra da Força Aérea Brasileira, que, seguindo os protocolos previstos, prestou continência ao ditador. Na segunda-feira (29), o venezuelano foi recebido pelo presidente brasileiro para uma reunião bilateral. O encontro oficializou de vez a reaproximação do Brasil com o regime venezuelano, iniciada logo após Lula ser eleito, em 2022, envergonhando de vez quem quer que tenha um mínimo de consciência democrática.

Ao que parece, Lula insiste tanto em não enxergar os abusos na Venezuela porque não vê problema em que o mundo – incluindo o Brasil – adote um sistema similar.

No afã de defender o regime venezuelano, Lula não parece nem um pouco melindrado em dizer disparates. Primeiro, convidou empresários brasileiros a investirem na Venezuela, país hoje considerado o de maior risco para investimentos da América Latina, além de estar na lista dos mais corruptos e menos transparentes do mundo. Depois, insistiu em dizer que a Venezuela não é uma ditadura: o país caribenho, na sua versão tresloucada, é vítima de uma “narrativa de antidemocracia e do autoritarismo”, organizada pelo restante do mundo.

Ora, a realidade, sobejamente conhecida, é que a Venezuela, infelizmente, é o palco de um dos maiores retrocessos civilizatórios de que se tem notícia. As inúmeras denúncias de violações contra os direitos humanos e mesmo de crimes contra a humanidade, hoje sob análise do Tribunal Penal Internacional, tornam patentes abusos sem precedentes em nosso continente. Prisões, perseguições, assassinatos, tortura e estupros são relatos comuns das vítimas do regime. Além disso, estima-se que 7,1 milhões de venezuelanos tenham fugido do país e buscado refúgio em outras nações. Como o sistema judiciário é subserviente ao Executivo e a imprensa livre não existe, órgãos como o Human Rights Watch avaliam que só parte das atrocidades praticadas sob o regime de Maduro consegue ser conhecida, e que, por isso, a situação real no país deve ser ainda mais grave.

Assim, é de extrema gravidade que Lula insista nesse discurso, contradizendo os fatos, fartamente documentados, e defendendo o indefensável. É impossível que o presidente não tenha acesso a informações sobre a real situação da Venezuela que pudessem explicar sua ignorância em relação ao país vizinho. Se insiste em distorcer os fatos, das duas uma: ou perdeu a razão, ou então adota essa postura com plena consciência e deliberadamente. Ambas as possibilidades são profundamente perturbadoras e intoleráveis, a exigir máxima atenção por parte da sociedade.

No caso de o presidente ter perdido a razão e a capacidade de discernir realidades, de diferenciar uma democracia de uma ditadura, seria o caso de ajudá-lo a se submeter a um exame de sanidade. A condução de um país exige uma mente minimamente lúcida, o que definitivamente, nessa hipótese, teria deixado de ser o caso. Ora, ninguém em sã consciência admitiria deixar nas mãos de um desarrazoado a condução de um país…

VEJA TAMBÉM:
A diplomacia volátil e o “carinho” de Lula com Maduro
Os interesses do Brasil e a política externa de Lula
O Brasil prestes a abraçar ditadores mais uma vez


A outra possibilidade, infinitamente mais provável, não é menos estarrecedora. Em vez de um deslize nascido da ignorância fruto da perda da razão, estaríamos diante de uma estratégia patente de defesa do que há de pior em termos de regimes de governo. Um projeto de poder materializado na Venezuela e em outras ditaduras, que começa por vias aparentemente democráticas ou populares e, com o tempo, se não encontra freio, assume ares totalitários. Um projeto que usa a mentira e a repetição sistemática de falsidades e narrativas fantasiosas como principal arma de seu arsenal. Ao que parece, Lula insiste tanto em não enxergar os abusos na Venezuela – e nem na China, na Nicarágua e em tantos outros regimes disfuncionais mundo afora – porque não vê problema em que o mundo – incluindo o Brasil – adote um sistema similar, onde a oposição não existe, a liberdade de expressão é cerceada, o Judiciário é subserviente ao Executivo e o Estado se torna uma máquina de perseguição a desafetos políticos.

Esse aceno vergonhoso de Lula às ditaduras não pode ser visto como normal ou insignificante. Se está em pleno domínio de suas faculdades e opta conscientemente por falsear a verdade sem nenhum pudor e por distorcer os fatos em prol da defesa de um projeto espúrio de poder, cabe à sociedade, diretamente e por meio de seus representantes eleitos e instituições, deixá-lo desconfortável e fazê-lo perceber que não pode se sentir à vontade para mentir e defender o indefensável. Infelizmente, por algum misterioso fenômeno de massas, cujos mecanismos psicológicos precisariam ser melhor estudados, mesmo pessoas em outras circunstâncias equilibradas tendem a admitir como verdadeiras falsidades irritantemente repetidas pela esquerda e por seus aliados de ocasião. Nenhum fato é mais significativo nesse sentido do que as falácias lançadas contra a Lava Jato. Por tudo isso, a hora é de estarmos todos cada vez mais conscientes do escasso ou nenhum valor das palavras e decisões do nosso atual presidente, e vigiar.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/lula-a-insanidade-os-sonhos-totalitarios-e-a-necessaria-vigilancia-da-sociedade/
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ARTICULAÇÃO DE LULA COM LIRA FACILITOU A APROVAÇÃO DA MP DE REESTRUTURAÇÃO DE MINISTÉRIOS

 

Após impasse na articulação
Aline Rechmann – Gazeta do Povo
e

Por
Camila Abrão – Gazeta do Povo


Presidente Lula conseguiu aprovação da proposta de reestruturação de ministérios na Câmara dos Deputados.| Foto: Ricardo Stuckert/PR.

A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira (31), a medida provisória (MP) da reestruturação de ministérios do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O placar foi 337 votos a favor, 125 contra o texto e uma abstenção. A MP 1154/23 ainda precisa ser aprovada pelo Senado para não caducar. O prazo para essa votação termina nesta quinta, 1º de junho.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), suspendeu a sessão da Casa no início da noite. Pacheco disse que poderia votar o texto ao longo da madrugada, dependendo do horário que os deputados terminarem de analisar a questão, ou na manhã desta quinta. O texto-base foi aprovado na Câmara por volta das 23h10, e, na sequência, os parlamentares passaram a deliberar sobre as propostas de emendas à proposição, o que ocorreu até 0h30.

O plenário rejeitou três destaques apresentados pelo PL. O primeiro previa a extinção do Ministério do Desenvolvimento Agrário. O placar dessa votação foi 324 contra a emenda, 114 a favor e uma abstenção.

Já o segundo pretendia mudar o escopo do Ministério dos Direitos Humanos e retirar competências da pasta em relação às chamadas minorias. O placar foi 260 votos contra a emenda, 186 a favor e duas abstenções.

A terceira emenda do PL pretendia retirar a palavra “gênero” do texto e substituí-la por “sexo”. Esse destaque também foi rejeitado. Foram 243 votos contra a emenda, 182 a favor e duas abstenções.

Em votação simbólica, os deputados aprovaram ainda uma emenda sobre a recriação da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

VEJA TAMBÉM:
Lira aponta falta de articulação do governo para aprovar MP dos Ministérios
Governo Lula corre contra o tempo para conseguir aval para reestruturação de ministérios
Negociações e votação no Senado

Diante da extensão dos debates na Câmara, Pacheco deixou marcada para esta quinta-feira (1º), às 9h, a sessão para votar essa medida provisória. “Se houver a possibilidade de a Câmara apreciar hoje [quarta] nas próximas horas, teríamos condição de apreciar ainda hoje a MP, que vence amanhã. Se não for possível, esta presidência vai suspender esta sessão para dar continuidade ou ainda hoje ou amanhã, às 9h da manhã”, disse o presidente do Senado.

A aprovação da MP nas duas Casas vai garantir a manutenção dos 37 ministérios da atual estrutura do governo federal, ainda que com mudanças em alguns órgãos. Apesar do esvaziamento de Ministérios como o do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas, interlocutores do governo federal avaliam que o texto negociado não é o ideal, mas defenderam a importância da aprovação da matéria.

A não aprovação, de acordo com o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), seria um “desastre”. Já o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse as mudanças feitas pelo relator, deputado Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL), não vão inviabilizar o trabalho do governo Lula nas pautas ambiental e indígena.

Na sessão desta noite, antes da votação do texto-base, os deputados aprovaram o parecer do relator pelo entendimento dos pressupostos constitucionais da MP com 319 votos favoráveis, 111 contrários e uma abstenção.

Correndo risco de não ser aprovada, a votação da MP chegou a ser adiada na noite da terça-feira (30), quando o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), percebeu que a tentativa poderia ser frustrada. Durante todo o dia, o governo e seus líderes buscaram conversar com deputados para garantir a aprovação da proposta de reestruturação de ministérios. Lira também conversou com Lula sobre a votação da matéria.

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/mp-da-reestruturacao-de-ministerios-e-aprovada-na-camara/
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PROTESTOS MARCADOS PARA 4 DE JUNHO CONTRA AGRESSÕES DOS DIREITOS CONSTITUCIONAIS

Entrevista com o diretor-geral do Ranking dos Políticos
“Protestos de 4 de junho expressam indignação popular com agressões a direitos constitucionais do cidadão”
Por
Sílvio Ribas – Gazeta do Povo


Juan Carlos Gonçalves, diretor-geral do Ranking dos Políticos| Foto: Juan Carlos Gonçalves / Arquivo Pessoal

A perspectiva de crescente insegurança jurídica no país, exemplificada pela recente cassação do deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), despertou a reação de entidades da sociedade civil, como o Ranking dos Políticos, que foi criado há 10 anos para monitorar o comportamento dos congressistas em votações e projetos legislativos. Juan Carlos Gonçalves, diretor-geral da ONG Ranking, acredita que arbitrariedades praticadas por poderosos representam potencial ameaça a todos os representantes eleitos democraticamente, e pode, inclusive, afetar a economia.

A decisão de apoiar as manifestações de rua contra a escalada de abusos surge a partir das convicções centrais do Ranking, que incluem o combate a toda forma de corrupção, a oposição ao desperdício de recursos públicos e a busca por melhorias do país. Como porta-voz dos movimentos Fora Corruptos, Grita, Olho no Congresso Brasil, Vem Pra Rua, Curitiba Contra Corrupção, Mude, além do próprio Ranking, Gonçalves participou da convocação de protestos nacionais para 4 de junho. O chamamento para os atos foi feito por Dallagnol, em conjunto com outros parlamentares de oposição e as entidades citadas, em 24 de maio, na Câmara dos Deputados.

O cientista político afirmou na ocasião que “envolvidos em corrupção ocupam cargos de poder, enquanto os que lutaram contra a corrupção estão sendo cassados e perseguidos”. Nesta entrevista à Gazeta do Povo, ele destaca a importância de defender o voto popular e a institucionalidade, e lamenta a postura contrária à conciliação do país exercida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A seguir, confira a entrevista.

O que levou uma entidade da sociedade civil dedicada a monitorar a performance dos parlamentares federais, dentre de alguns critérios, a ir também para as ruas em protesto contra abusos de poderosos?

Juan Carlos Gonçalves: O Ranking dos Políticos surgiu há uma década com o propósito de contribuir para a transformação positiva do Brasil. Desde então, mantivemos a nossa determinação em buscar um país com menos privilégios, menos desperdício de recursos públicos e, acima de tudo, livre da corrupção, que tanto nos aflige. Além disso, a nossa organização sempre valorizou a integridade das instituições democráticas e foi incansável em proteger os princípios legais estabelecidos na Constituição Federal.

No momento em que testemunhamos ataques aos pilares da democracia e da Justiça, em meio a um preocupante processo de desmantelamento, emerge o receio de uma crescente insegurança jurídica. Diante dessa realidade, não podemos permanecer quietos e em silêncio. Antes do atual cenário, no qual se destaca a cassação do deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR), que nos motivou, juntamente com outros movimentos, a convocar uma grande manifestação nacional pacífica e organizada para o dia 4 de junho. Já havíamos ido às ruas. Foi em 2016, quando defendemos o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), movidos por convicções fundamentais para nós.

Quais são as implicações e os riscos que a cassação do deputado Deltan Dallagnol sinaliza para a democracia e para a institucionalidade do país?

Juan Carlos Gonçalves: A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de cassar o mandato do deputado mais votado pelo Paraná em 2022, tomada em um tempo surpreendentemente curto de apenas um minuto e seis segundos, revela algo muito mais sério. Vai além de meros direcionamentos e perseguições, pois afeta diretamente a confiança na previsibilidade e na jurisprudência que todos nós esperamos do sistema Judiciário. A insegurança resultante desse acontecimento pode ameaçar qualquer grupo político no futuro, independentemente de estarem no governo ou na oposição, de serem de esquerda ou de direita. A cassação de um mandato por meio de casuísmos hoje abre precedentes preocupantes, que invadem não apenas o âmbito político e eleitoral, mas também outras esferas, como a econômica.

Estamos correndo o risco de ter nosso destino cada vez mais determinado pelo arbítrio dos verdadeiros detentores do poder, sem levar em consideração o valor do nosso voto. Essa tendência coloca em perigo não apenas a nossa representação política, mas também o nosso próprio bem-estar coletivo. É fundamental que permaneçamos atentos e defendamos a importância da imparcialidade e da justiça para garantir um futuro mais estável e justo para todos. Os protestos de 4 de junho expressam a indignação popular com agressões a direitos constitucionais do cidadão.

O sentimento de indignação em relação à corrupção, que foi tão forte em 2013, ainda persiste o bastante para gerar mudanças significativas, ou foi enfraquecido diante das derrotas da Operação Lava Jato e da reação dos corruptos em busca de revanche?

Juan Carlos Gonçalves: A maioria da população brasileira não está acomodada diante dos abusos cometidos pelos poderosos e da desconexão dos Poderes com as demandas populares. Embora reconheça que os desdobramentos após os atos de vandalismo em Brasília, em 8 de janeiro, tenham contribuído para diminuir as expectativas de uma onda de protestos, a chama da indignação popular ainda queima intensamente e não pode ser apagada. Nossa proposta e ação consistem em retomar os protestos pacíficos e organizados que marcaram a história do país, levantando as bandeiras da democracia, liberdade e justiça. Não temos alternativa senão seguir por esse caminho para superar a situação atual. Precisamos simplesmente fazer o que precisa ser feito.

Pesquisas de opinião revelam a insatisfação da população com o governo, que continua perdendo popularidade, e com diversos pontos críticos da realidade nacional, sem qualquer sinal de mudanças satisfatórias em prol do bem-estar geral. A reação que o povo mostrou nos últimos 10 anos, nas ruas e nas urnas, ainda não se dissipou. Certamente, o ano eleitoral de 2024 refletirá esse clima de insatisfação generalizada, sobretudo quando o Congresso não oferece respostas urgentes que se espera e quando questões como as ameaças de censura ganham espaço. Se não fosse pela pressão popular, projetos como a regulação das redes sociais não seriam barrados.

Qual é a sua expectativa em relação aos protestos marcados para o dia 4 de junho em todo o país? Como está o ritmo de adesão nesse curto prazo de organização?

Juan Carlos Gonçalves: A expectativa para os protestos do dia 4 de junho é bastante positiva. Desde a convocação feita pelo Ranking dos Políticos, juntamente com outros movimentos e o deputado Deltan Dallagnol, na quarta-feira (24), temos recebido retornos extremamente favoráveis. Nossas redes sociais tiveram um aumento significativo de seguidores e engajamento logo após a convocação. A adesão está forte e tende a crescer, com outros movimentos se unindo ao nosso propósito e alinhando-se às nossas ações. Inclusive, estamos sendo contatados por entidades que não conhecíamos anteriormente, interessadas em se unir a nós.

No momento, estamos em processo de protocolar os pedidos de autorização junto às autoridades competentes para realizar as manifestações em todas as 27 capitais do Brasil. É importante ressaltar, mais uma vez, que esses protestos serão pacíficos e organizados. Estamos montando agendas com horários e locais de concentração, incluindo pontos de referência específicos. Além disso, estamos vendo uma adesão espontânea em outras cidades do país, que se juntaram aos esforços dos movimentos envolvidos na organização geral. Acreditamos que os protestos do dia 4 de junho serão marcados por uma participação expressiva e determinada da população, reforçando o compromisso com a busca por uma sociedade mais justa e livre de corrupção.

A polarização política cria desafios para que as questões de ética na política e combate à corrupção voltem a ganhar destaque nas ruas e nas urnas?

Juan Carlos Gonçalves: É inegável que o Brasil saiu profundamente dividido das últimas eleições presidenciais, com praticamente duas metades do eleitorado alinhadas em campos opostos. Essa divisão tem reverberado e intensificado o clima de animosidade no país, mas não podemos ficar em silêncio ao testemunhar uma série de atrocidades e retrocessos em diversas agendas, especialmente no que diz respeito aos direitos fundamentais do cidadão estabelecidos na Constituição. Também é uma realidade que essa divisão nacional não será superada antes das próximas eleições presidenciais em 2026. Isso ocorre porque o atual presidente da República em nada contribui para superar essa profunda ruptura. Pelo contrário, a sua postura revela um governante que não representa todos os brasileiros, como se espera de alguém investido com essa nobre responsabilidade. Ele continua direcionando seus discursos apenas aos seus simpatizantes e hostilizando seus opositores.

Infelizmente, nos últimos tempos, não temos testemunhado uma postura conciliadora por parte do governo, o que nos leva a sentir a necessidade de expressar nossa indignação nas ruas por meio de protestos. A polarização política pode eventualmente dificultar o retorno do protagonismo da pauta ética e do combate à corrupção, mas não podemos permitir que essas questões sejam esquecidas ou negligenciadas. É fundamental continuarmos a defender esses princípios e a buscar uma sociedade mais ética, justa e livre de corrupção, mesmo em meio aos desafios do cenário político.

Como o senhor avalia a decisão do MBL de não mais participar dos eventos programados para o 4 de junho?

Juan Carlos Gonçalves: Lamentamos a notícia, mas compreendemos as razões e o contexto por trás dessa decisão. A atual conjuntura social e política do país tem fomentado críticas entre diferentes grupos e o acentuar das divergências. Apesar disso, acreditamos que, mesmo ausente fisicamente nos protestos convocados para domingo, o MBL continuará apoiando as causas que motivaram essas manifestações de rua. É inegável que o movimento representa uma das vozes que denunciam tudo aquilo que estamos rejeitando.

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/protestos-de-4-de-junho-expressam-indignacao-popular-com-agressoes-a-direitos-constitucionais-do-cidadao/
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CAÇA A JATO F-16 SERÁ LIBERADO PARA O ENVIO PARA A UCRÂNIA

Reforço aéreo
Por
John Lucas – Gazeta do Povo


Caça F-16 na base aérea Fighter Wing Skrydstrup, pertencente à Força Aérea Real Dinamarquesa (RDAF)| Foto: EFE/EPA/BO AMSTRUP DENMARK OUT


Durante a cúpula do G7, realizada este mês, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, decidiu liberar o envio para a Ucrânia da arma que o país europeu tanto desejava: caças F-16.

Apesar da decisão, o governo americano, por meio do Pentágono, informou que a transferência dos jatos não deve ocorrer de forma imediata, mas sim a médio ou longo prazo. Nesse período, as forças militares da Ucrânia devem passar por um extenso treinamento para aprenderem a utilizar o jato na sua defesa contra a invasão russa.

Ainda não se sabe exatamente quais modelos serão enviados, nem se serão os mais recentes ou os de fabricação mais antiga, nem a quantidade exata.

Na última quinta-feira (25), o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, sinalizou que o treinamento dos pilotos ucranianos deve ser iniciado dentro das próximas semanas. Segundo Lloyd, o envio dos caças à Ucrânia “fortalecerá e melhorará ainda mais as capacidades da força aérea ucraniana a longo prazo e complementará os acordos de segurança de curto e médio prazo”.

Na terça-feira da semana passada (23), Josep Borrell, alto representante da União Europeia para a Política Externa, chegou a afirmar que o treino de pilotos ucranianos havia começado na Polônia e outros países aliados. No entanto, o ministro da Defesa da Polônia, Mariusz Blaszczak, disse que o treino ainda estava na fase de planejamento.

Por um tempo, os EUA se negaram a enviar caças para a Ucrânia por temerem que tal atitude escalaria o conflito para um confronto direto entre a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e a Rússia. No entanto, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assegurou a Biden que as aeronaves não seriam utilizadas além da fronteira com a Rússia.

Em março, a Eslováquia enviou para Kiev sua primeira leva de caças MiG-29, composta de quatro unidades da aeronave de fabricação russa. Um mês depois, foi a vez da Polônia apoiar o país vizinho, enviando caças de mesma fabricação. O governo polonês, no entanto, não divulgou a quantidade que foi enviada. Com a decisão, Polônia e Eslováquia se tornaram os dois primeiros países da OTAN a contribuir com a força aérea ucraniana no conflito.

O fato é que o treinamento deverá ser complexo e contará com os pilotos ucranianos mais experientes, já que serão eles que deverão pilotar os F-16 futuramente. Além disso, é provável que o processo de treino seja coordenado pela Holanda e pela Dinamarca. O governo holandês também deixou em aberto a possibilidade de enviar logo após o fim do treino caças F-16 para a Ucrânia. No texto a seguir, iremos apresentar a história e os principais detalhes do caça F-16 que poderá ser enviado para a Ucrânia.

Histórico
O caça F-16, também conhecido como F-16 Fighting Falcon, foi lançado na década de 70, pela empresa americana General Dynamics. Em 1993, a General Dynamics vendeu sua divisão de aviões militares para a Lockheed Martin, que desde então vem sendo a empresa responsável pela fabricação do jato.

Sendo usado por mais de 25 países, o F-16 está em constante aperfeiçoamento desde a sua criação. O primeiro modelo foi o F-16A/B (de assento único ou duplo), que entrou em serviço em 1978. Depois vieram os modelos F-16C/D, que introduziram melhorias no sistema de bordo, radar e nos armamentos. Em seguida, vieram os modelos F-16E/F, que foram desenvolvidos especialmente para os Emirados Árabes Unidos e incorporaram novas tecnologias, como um radar AESA (de varredura eletrônica ativa) e um sistema integrado de guerra eletrônica.

O modelo mais recente do F-16 é o F-16V (Viper), que foi lançado em 2012 e oferece atualizações como um radar AESA avançado, um sistema centralizado de computação de missão e uma capacidade operacional similar ao do caça furtivo F-35.

Capacidade
O F-16 pode voar por mais de 860 km e tem a capacidade de lançar suas armas com alta precisão, o que faz com que o piloto da aeronave consiga se defender de aeronaves inimigas com grande agilidade. Além disso, ele tem uma enorme capacidade para voar em qualquer tipo de clima, o que permite que o jato dispare munições com precisão durante condições de bombardeio não visual.

O F-16 possui armamentos como o canhão M61 de 20mm, que suporta 500 cartuchos. Além disso, o caça possui um sistema de navegação inercial (auxílio computadorizado usado em aplicações de aviação militar para orientação de mísseis e voos espaciais) e GPS, bem como a capacidade para transportar até 7,7 mil kg de mísseis, bombas, tanques de combustível e pods (contêiner externo que pode ser anexado à aeronave para transportar equipamentos adicionais).

Vantagens e benefícios do F-16

O F-16 se destaca por ser um caça versátil, leve e econômico. Tem um preço de até US$ 63 milhões, dependendo do modelo, enquanto outros caças podem custar mais de US$ 100 milhões. Ele tem uma velocidade máxima de Mach 2 (cerca de 2,2 mil km/h), uma autonomia de voo de mais de 4 mil km e uma capacidade de carga útil de mais de 7 toneladas. Além disso, a aeronave pode levar uma variedade de armamentos, como mísseis ar-ar, ar-solo, bombas guiadas a laser ou GPS, canhões e foguetes.

Caça a jato F-16

Histórico
Concebido e desenvolvido pela General Dynamics.
Teve o primeiro voo em 1974 e foi introduzido para o serviço em 1978.
Desde 1980 vem participando de diversos conflitos.
Polivalência e versatilidade
O F-16 é um caça a jato polivalente, monomotor, altamente manobrável, apto a operar em todas as condições meteorológicas e de luminosidade.
Pode atacar alvos tanto no ar quanto no solo, com mísseis ar-ar, projéteis ar-terra ou bombas de queda livre.
Controle
Tem um controle de voo fly-by-wire, que usa sinais elétricos para controlar as superfícies aerodinâmicas da aeronave.
Tem um manche lateral e um assento inclinado para o piloto suportar por mais tempo as elevadas cargas G (força gravitacional).
Desempenho
Pode atingir uma velocidade máxima de Mach 2 (duas vezes a velocidade do som).
Alcança uma altitude máxima de 15.240 metros e tem uma taxa de subida de 254 metros por segundo.
Evolução
Evoluiu gradualmente para a função de caça-bombardeiro de alto desempenho.
Possui alta capacidade para atuar em todas as condições atmosféricas de dia e de noite.
Utilização e produção
Usado pela Força Aérea dos EUA e 25 países da Europa e Oriente Médio.
Até junho de 2018, foram produzidas 4.064 unidades.
Para servir a alta demanda, a Força Aérea dos Estados Unidos se associou à Lockheed Martin para abrir uma nova linha de produção para construir o F-16 Block 70/72 nas instalações da empresa em Greenville, Carolina do Sul.
Fonte: Lockheed Martin Mais infográficos

O F-16 também é conhecido por sua alta manobrabilidade, graças ao seu design aerodinâmico e ao seu sistema de controle fly-by-wire, que usa sinais elétricos para comandar os movimentos das superfícies da aeronave. Além disso, o F-16 tem uma excelente visibilidade para o piloto, que fica sentado em uma cabine elevada e inclinada para trás, com uma cúpula transparente que permite uma visão panorâmica.

Participação em confrontos

O F-16 participou com sucesso de vários conflitos, como as guerras do Golfo, do Kosovo, do Iraque e da Líbia, demonstrando sua eficácia e versatilidade em diferentes cenários. No início dos anos 80, Israel recebeu seus primeiro F-16, e foi sua força aérea quem utilizou pela primeira vez o jato em combate. Naquele ano, o F-16 conquistou sua primeira vitória aérea, em abril de 1981, no vale de Bekaa, durante a Guerra do Líbano.

Cenário da guerra
Em entrevista à Gazeta do Povo, o analista de riscos e major da reserva do Exército brasileiro Nelson Ricardo Fernandes da Silva observou que a principal ideia das forças ucranianas é utilizar o jato para tentar anular o avanço aéreo agressivo da força aérea russa.

“A vantagem estratégica com a chegada dos F-16 está justamente na anulação do apoio aéreo russo, o que tornaria mais fácil a batalha em solo para o exército ucraniano”, disse.

“Desde a Segunda Guerra Mundial, não existiu nenhuma vitória na qual a força atacante não tivesse superioridade aérea, nem que fosse uma superioridade regional. E hoje a Ucrânia não está tendo isso. Quem tem essa superioridade aérea regional é a Rússia”, pontuou Silva.

Para o analista, um dos aspectos que diferenciam as aeronaves americanas das russas é o nível de tecnologia embarcada. De acordo com ele, os aviões ocidentais costumam ter vantagens nesse quesito.

“Normalmente, as aeronaves da OTAN possuem mais optrônicos [sistemas eletrônicos que fornecem, detectam e controlam a luz] do que os aviões russos. Elas também são mais sofisticadas em termos de radares, dispositivos de visão noturna, entre outros. Até no tipo de mísseis que eles suportam e foguetes. Tudo isso tende a ser mais moderno do que os similares russos”, afirmou.

Silva ainda destacou as principais capacidades ofensivas do F-16 e como ele pode ser empregado no conflito. “Muito provavelmente, o F-16 consiga derrubar com facilidade os caças SU-24 russos, que são os que a força aérea da Rússia utiliza para apoio aproximado”, detalhou.

O analista lembrou que o caça de fabricação americana não é adequado para uso de apoio ao solo, porém, pode ser usado estrategicamente para “tentar acertar depósitos de munições de grandes concentrações, como depósitos de armamento russo e baterias antiaéreas de mísseis s-300 e s-400”. Segundo Silva, os F-16 ainda podem ser utilizados para tentar neutralizar a ação dos caças SU-25 e de helicópteros russos.

O analista explicou também que, com os F-16 sob seu comando, o exército ucraniano poderá finalmente iniciar uma ofensiva definitiva contra os russos e até entrar em territórios dominados pelo inimigo, como a região ocupada da Crimeia, caso tenha as devidas preparação e informações.


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CÂMARA APROVA O MARCO TEMPERAL DAS TERRAS INDÍGENAS

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo


| Foto: Agência Câmara

Bom dia. Estão dizendo que foi uma derrota do governo Lula a aprovação na Câmara do projeto de lei que regulamenta o chamado marco temporal, que está na Constituição, no artigo 231. Eu acho que não é esse o destaque, derrota do governo, mesmo porque uma boa parte de apoiadores do governo votou em favor desse projeto de lei. Eu acho que foi uma grande vitória do Brasil, do país, de todos, de todos os brasileiros indígenas e não indígenas. Porque isso significa paz, paz fundiária no país e obediência à Constituição. Dia 7 agora, parece que o Supremo vai dar continuidade a uma votação que está empatada em um a um para interpretar o artigo da Constituição, que diz, pertencem aos indígenas todas as terras que tradicionalmente ocupam. Ocupam é presente no indicativo, dia 5 de outubro de 1988.

As terras que ocupam naquele dia e que não tiverem litígio são deles. As que não ocupam naquele dia, não são deles. Porque se o Supremo disser que são as terras que ocupam ou ocuparam, aí então está valendo. Todo mundo que entrou depois de 1500 vai ter que sair, na cidade ou no campo. Inclusive na cidade. Se houver uma interpretação do Supremo, como houve lá naquele território de plantação de arroz, 5% do arroz brasileiro vinha de lá e virou zero. Virou pobreza, virou miséria de indígenas que foram para a capital Boa Vista. Estavam vivendo em simbiose produtiva com os arrozeiros. O Supremo teve que decidir sobre a lei e tirou os arrozeiros de lá, que é uma área de fronteira, uma área, portanto, sensível. Fronteira com a Venezuela. Bom, mas aí esse é outro assunto. É que eu temo que se repita uma coisa dessas, todos temem.

Aí o sujeito está lá na casa dele, comprou um apartamento e aparece lá alguém demonstrando que, historicamente, o tetravô dele tinha uma cabana ali, a tribo ficava por ali, o povo dele, e aí tira todo mundo de lá, dependendo do Supremo.

Então, passou. Foi 283 votos a 155. Agora vai para o Senado. Isso foi na Câmara. Eu repito, não foi derrota do governo porque um terço dos governistas votou nisso. Porque é vitória do país, da sensatez, reconhecendo o status quo no dia da promulgação da Constituição. É isso.

Gasolina mais cara
Bom, gente, a partir de hoje gasolina é mais cara, hein? Foi aquela história de, ah não, não existe mais a paridade internacional da matéria-prima, do petróleo, então vai cair o preço do combustível, não adiantou nada. A partir de hoje tem mais imposto, tem mais ICMS. Não adiantou nada. Então, vocês ficaram na ilusão aí. Parece que o atual governo é um grande vendedor de ilusões, de narrativas.

Medidas provisórias

E hoje é o dia também em que vencem as medidas provisórias do governo, que criaram trinta e tantos ministérios, dezessete a mais, e se não passar, adeus ministérios. E aí, estão mudando. O presidente chamou o agro de fascista, de mentiroso, de que inventa histórias, né? Então, os representantes do agro resolveram brigar. Tudo que prejudicava o agro, quase tudo, foi retirado da medida provisória. O que permitia que o governo espionasse as pessoas mudando de banco para banco vai voltar para o Banco Central, que é o fiscal da moeda, e não o Ministério da Fazenda, que é o ministério político.

Eu fico pensando, será que o governo não foi muito esperto e botou esses bodes na sala das medidas provisórias para permitir que tirassem os bodes e passasse aquilo que realmente interessa? Talvez seja isso, para a gente pensar sobre essas decisões que vão ser tomadas hoje.


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´DECADÊNCIA BRASILEIRA NÃO SE ABATE SÓ SOBRE O LADO MATERIAL E TAMBÉM SOBRE O LADO INTELECTUAL

 

Não que seja fácil…

Por
Paulo Polzonoff Jr. – Gazeta do Povo


A alma é maior do que a Pátria.| Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Nos últimos meses, têm sido raros os dias em que não recebo mensagem de alguém se dizendo desesperado com o país. Tem gente perdendo o sono, o apetite, a saúde e até a fé por causa de Lula. Digo, não é exatamente por causa de Lula, e sim por causa daquilo que Lula representa. É como se o Brasil, isto é, a ideia de nação e de vida harmônica em sociedade, estivesse ruindo. E não está?

É mesmo difícil evitar o decadentismo. Basta olhar em volta. Eu, que moro perto de um lugar que oferece café da manhã aos mendigos, percebo que o número de frequentadores aumentou. A cidade parece mais suja e com mais lojas fechadas. Nas lojas que estão abertas, os vendedores parecem à toa. Paira no ar aquele pessimismo que antecede tempos muito difíceis.

Mas a decadência não se abate apenas sobre o lado material. Entre os intelectualizados, a perda da liberdade já é dada como certa. E mesmo aqueles que fazem humor nas mesas dos bares já contam piadas as mais amenas possíveis, com medo de chamar a atenção de um membro do Ministério Público que possa estar na mesa ao lado, ouvindo. Outro dia, na Missa, até o padre trocou de palavra no meio da frase. São tempos de precaução.

A tristeza (ou, nos casos mais graves, a depressão) nasce da exposição constante a um noticiário que só reforça a impressão de decadência, quando não de catástrofe. Uma impressão que sempre vem acompanhada da sensação de impotência. Afinal, tirando um ou outro psicopata, temos consciência de nossa pequenez. Das nossas limitações. E até da nossa vulnerabilidade diante disso tudo que tá aí. E isso nos revolta, quando não deprime.

Não se deprima!
Respondendo à pergunta que serve como título deste texto, a filósofa Natália Sulman usou um aforismo simples que serve bem ao propósito deste texto: a alma é maior do que a Pátria. E aqui é aquele momento em que sempre surge alguém para dizer que na Venezuela dos anos 1990 provavelmente também havia alguém dizendo que a alma era maior do que a Pátria – e veja só no que deu.

Ainda assim, a alma é maior do que a Pátria. Até porque Pátria, nação, Brasil, sociedade e democracia são conceitos criados, de certa forma, para satisfazer a alma. E nunca vice-versa. Tampouco o Estado tem esse poder todo sobre a alma. Ou não deveria ter. Para isso é que serve a virtude da fortaleza. Comentei que recentemente li uma daquelas narrativas autobiográficas que se passam durante o Holocausto. Pois bem. Até ali, em Auschwitz, a alma se sobrepunha à eficiência assassina dos nazistas.

Mas alma, aqui, tem que ser compreendida de uma forma mais transcendente. E nem sei se há outra forma. Alma é aquilo que, mesmo passando fome (e estamos bem longe disso, né?), mesmo presa, mesmo traída, mesmo torturada e mesmo morta pelo Estado, se mantém intacta. Tá, talvez intacta seja um pouco demais. Só os santos são fundidos nesse ferro. Mas você entendeu, né? A alma não se abala ou não deveria se deixar abalar por decisões de Alexandre de Moraes, por estultices de Flávio Dino, por gastos milionários no cartão corporativo da Presidência, por churrascos na laje presidencial ou pela paixão indecorosa de Lula por Maduro.

Alma, acrescento eu, que não sou filósofo nem nada, mas estou aqui batendo um papo com você que está aí todo tristão, é aquilo que consegue enxergar a realidade pequena. O cotidiano das caóticas (e deliciosas) relações familiares e de amizade. As escolhas que não dependem de aval do Congresso ou do STF. Muito menos do Lula! Alma – vou além porque agora me empolguei– é aquilo que se submete à vontade de Deus e que ri dessa nossa sensação de impotência. Alma é aquilo que passa raiva diante do telejornal num instante e no outro ri de uma trapalhada qualquer do gato. Alma é aquilo que agradece. Alma.

QUIZ
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VISITA DE MADURO REPRESENTA UMA DERROCADA BRASILIERA NO CENÁRIO MUNDIAL

 

Por
Marcel van Hattem – Gazeta do Povo


Lula e Maduro se reuniram em Brasília.| Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil.

É impossível a qualquer democrata, de direita ou de esquerda, assistir às indecentes imagens do ditador Nicolás Maduro em visita ao Brasil, refestelando-se na companhia de Lula, sem indignação e nojo. Nojo dos crimes de seu regime, da tortura que pratica contra opositores; indignação com o maltrato ao próprio povo, com a fome que assola o país e já fez mais de 7 milhões de venezuelanos emigrarem, inclusive para o Brasil, fugitivos e refugiados do “Socialismo do Século XXI”. Lula conseguiu, nos últimos dias apenas, consolidar-se como um pária internacional de primeira ordem. O mundo está em choque; o Brasil está envergonhado.

Como a dar conselhos a um velho amigo, porém, constrangedoramente em público durante coletiva de imprensa, Lula sugeriu ao ditador Maduro que criasse sua própria narrativa sobre seu regime, pois seria “infinitamente melhor” do que a narrativa que estaria sendo disseminada. Lacalle Pou, presidente do Uruguai também presente à cúpula no Brasil e de direita, não aceitou o revisionismo histórico macabro pretendido por Lula. Durante a reunião fechada realizada no Itamaraty com os demais presidentes sul-americanos presentes, ligou a câmera de seu celular e transmitiu sua fala ao vivo pelas redes sociais: “Não temos a mesma definição sobre direitos humanos, respeito às instituições e democracia”. E acrescentou, sobre as supostas “narrativas” a respeito da crueldade do regime bolivariano: ”Não se pode tapar o sol com o dedo!”.

Direita ou esquerda, não importa: se houver um mínimo de honestidade intelectual é impossível ignorar as atrocidades que acontecem em solo venezuelano.

Também o presidente chileno, dessa vez um esquerdista, Gabriel Boric, fez questão de se manifestar: “Não é uma construção narrativa, é a realidade”. E reforçou que a viu com os próprios olhos, ninguém o ludibriou com uma falsa narrativa: “É [uma realidade] séria, e tive a oportunidade de vê-la nos olhos e na dor de centenas de milhares de venezuelanos que vêm à nossa pátria e que exigem, também, uma posição firme e clara para que os direitos humanos sejam respeitados sempre e em todos lugares, independentemente da cor política do governante de turno”. Direita ou esquerda, não importa: se houver um mínimo de honestidade intelectual é impossível ignorar as atrocidades que acontecem em solo venezuelano, pois elas transbordam para o resto do continente – inclusive, para o Chile, país geograficamente mais distante na América do Sul da ditadura de Maduro e, ainda assim, impactado por massas de refugiados vindos, a milhares de quilômetros de distância, do norte.

Roraima, no norte brasileiro e limítrofe à Venezuela, é o estado brasileiro que mais tem sofrido com a calamidade gerada e agravada diariamente por Maduro. São dezenas de milhares de cidadãos que já cruzaram a fronteira em Pacaraima, muitos dos quais lotam as ruas e praças de Boa Vista, capital do estado. Eu poderia tentar descrever tudo o que se passa por lá, mas me faltariam palavras para retratar o que este vídeo produzido por empreendedores locais revela com exatidão e compaixão: o sofrimento profundo desse povo, incluindo crianças desalentadas e mulheres violentadas. Onde está a narrativa, Lula? Confirma-se, apenas, que narrativa é apenas um eufemismo do petista para esconder verdades cruéis e inoportunas e disseminar mentiras deslavadas que lhe sejam convenientes.

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Para encerrar o segundo dia dessa trágica e vergonhosa visita de Maduro ao Brasil, agressões físicas a jornalistas revoltaram a imprensa internacional. Capangas do ditador e funcionários do GSI de Lula revezaram-se nas grosserias, no empurra-empurra que resultou até mesmo num inadmissível e violento soco no peito de uma jornalista da Rede Globo, Delis Ortiz. Além de toda solidariedade que precisa ser prestada aos profissionais de imprensa agredidos, é forçoso acrescentar: na Venezuela sequer imprensa livre existe. Não à toa a revolta e o repúdio a essa visita, inoportuna e vexaminosa, têm sido unânimes por parte dos meios sérios de comunicação brasileiros.

É lamentável assistirmos à derrocada brasileira no cenário internacional. A ONU e seus órgãos multilaterais, bem como ONGs de defesa dos direitos humanos e da democracia não hesitam em condenar o regime ditatorial venezuelano. Todo o mundo democrático rechaça a liderança sanguinária de Nicolás Maduro, mas Lula parece viver uma realidade paralela. O presidente do Brasil dá sinais de estar vivendo uma fantasia obscena, um frenesi mirabolante de fazer do nosso país líder do que há de pior na face da Terra. Essa dança da morte precisa ser interrompida; os brasileiros não merecem tamanha humilhação, pois o máximo que Lula está conseguindo passar ao mundo é que está se dispondo a servir de capacho a um ditador.

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STF TEM PREFERÊNCIA PARA JULGAR BOLSONARO E SEUS ALIADOS

Efeito Daniel Silveira

Por
Renan Ramalho – Gazeta do Povo
Brasília


Otoni de Paula (MDB-RJ) poderá se tornar réu por chamar Moraes de “canalha”; ele diz criticou ministro, não o STF| Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Não é só o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que vem sendo investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Depois do término de seu mandato, com a consequente perda de poder de seu grupo político, procedimentos têm avançado rapidamente contra parlamentares aliados. Desde o fim do ano passado, deputados e senadores próximos a ele tornaram-se alvos de inquéritos e denúncias, e tendem a ser punidos, muito em razão de críticas e ofensas feitas contra os próprios ministros.

O próximo dessa leva é o deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ). Já está liberada para o plenário da Corte a análise de uma denúncia contra o parlamentar por difamação, injúria e coação contra o ministro Alexandre de Moraes, integrante do STF e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em junho de 2020, reagindo à quebra de seu sigilo bancário pelo ministro, que o investigava no inquérito dos atos antidemocráticos, o deputado disse, numa transmissão ao vivo nas redes sociais, que, com a medida, Moraes “enoja ainda mais a sociedade”.

“Eu não tenho o que temer. Não tenho o rabo preso, não sou bandido. Agora eu não sei se o sigilo bancário do ministro Alexandre de Moraes for quebrado se ele pode ter a mesma paz que eu estou tendo agora. Eu não sei se o sigilo bancário de qualquer ministro do STF for quebrado, como eles quebraram o meu sigilo agora, se eles não têm rabo preso; se eles podem mostrar o que eles ganham; se eles podem mostrar os escritórios aqui de Brasília que trabalham pra eles, e todo mundo sabe disso, ok?”, afirmou.

Para a Procuradoria-Geral da República (PGR), que fez a denúncia, Otoni de Paula teria insinuado, com essas palavras, que Moraes não agiria de forma isenta e imparcial. Teria ainda, “de forma velada”, utilizado de “violência moral” ao dizer que “pode vir quente que eu tô fervendo”. Com essa expressão, teria o intuito de “constranger futuras intervenções” de Moraes na investigação e beneficiar-se, “sob pena de retaliação”, o que configuraria o crime de coação.

A PGR acusou o parlamentar de difamação e injúria por ter chamado Moraes de “canalha”. “O senhor é tudo, menos um democrata. E o senhor não vai intimidar esse deputado. Não vai porque eu não coloquei o meu caráter no balcão de negócios. Eu não fiz do meu nome o que o senhor fez do seu”, afirmou ainda, desafiando Moras a investigá-lo.

“Não preciso ter vergonha do meu passado como você, ministro Alexandre de Moraes, tem que ter vergonha do seu passado! Não tenho amigos ligados ao PCC. Não tenho amigos ligados ao Comando Vermelho no Rio de Janeiro. Não tenho! Nunca precisei de dinheiro deles pra nada, ministro Alexandre de Moraes! Agora eu não sei se um dia o senhor já precisou ou não”, disse ainda na live. Terminou afirmando que o ministro agiria com “covardia” se determinasse uma busca em sua casa. “De forma democrática, de forma republicana, eu verei a sua queda”, disse ainda, negando que estivesse o ameaçando. Em outra live, chamou o ministro de “déspota” e “tirano”, por proibir o jornalista Oswaldo Eustáquio de usar as redes sociais.

A denúncia contra Otoni de Paula foi apresentada pela PGR ao STF uma semana depois de o próprio Alexandre de Moraes encaminhar ao órgão os vídeos com as falas do deputado. Por sorteio, ela foi enviada para a relatoria de Kassio Nunes Marques, indicado por Bolsonaro para integrar o STF. Cabe a ele o primeiro voto na análise da denúncia. Se a maioria dos ministros considerar que há indícios suficientes de crime, Otoni de Paula vira réu.

Neste mês, durante audiência pública na Câmara para discutir a imunidade parlamentar, o deputado protestou pelo fato de ser investigado por “criticar” o ministro. “Eu nunca ataquei a instituição Suprema Corte. Aliás, eu seria um louco se eu o fizesse. Porque estaria atacando a última instância da democracia em nosso país. Mas eu sempre fui crítico a ministros. O problema é que querem confundir CNPJ com CPF. O problema é que quando se critica um ministro da Suprema Corte, querem dizer que estamos a criticar, ou estamos a caluniar, ou estamos em um levante antidemocrático. Não! A Suprema Corte é maior do que seus magistrados, é maior do que os doutos ministros que ocupam temporariamente sua cadeira”, afirmou.

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Outros aliados de Bolsonaro na mira do STF
Outros políticos que apoiam Bolsonaro também estão na mira. Exemplo recente foi o caso do deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado em abril do ano passado. Neste mês, o indulto concedido a ele por Bolsonaro foi derrubado e o relator, Alexandre de Moraes, mandou a Justiça executar a pena de 8 anos e 9 meses no regime fechado. Em fevereiro, ele foi preso preventivamente e assim permanecerá na cadeia.

Outro que se aproximou de Bolsonaro e já está condenado é o ex-presidente e ex-senador Fernando Collor. O processo a que responde no STF é um dos poucos que restaram da Lava Jato, já que boa parte foi anulada pela Justiça. Falta apenas os ministros definirem a pena de Collor.

Vários políticos, hoje bastante poderosos, têm conseguido se livrar dos processos da operação, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT); o vice Geraldo Alckmin (PSB); a presidente do PT, Gleisi Hoffmann; o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); o senador Renan Calheiros (MDB-AL); entre vários outros.

A ação penal contra Collor, por associação criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção na BR Distribuidora, foi julgada procedente pelo plenário do STF e ele deve começar a cumprir pena após julgamentos de recursos que podem ser apresentados à própria Corte.

Em abril, o senador Sergio Moro (União-PR) foi denunciado por calúnia contra Gilmar Mendes depois que se espalhou nas redes sociais um vídeo antigo, em que ele falava brincando, numa festa junina, em “comprar um habeas corpus” do ministro. O próprio Gilmar Mendes pediu à Procuradoria-Geral da República (PGR) para apurar o caso e, em poucos dias, o órgão ofereceu denúncia contra Moro ao STF.

Moro ainda é alvo de outra investigação na Corte, aberta pelo ministro Ricardo Lewandowski, já aposentado, por suposta extorsão contra o advogado Rodrigo Tacla Duran. Acusado de lavar dinheiro para a Odebrecht, ele acusa o ex-juiz e o deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR), agora cassado por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de cobrarem dele US$ 5 milhões para que aceitassem um acordo de delação na Lava Jato. Os dois sempre negaram e afirmam que o Ministério Público rejeitou o caso, por falta de provas.

Em 23 de maio, o ministro Alexandre de Moraes mandou a Polícia Federal investigar o deputado federal Tenente Coronel Luciano Zucco (Republicanos-RS), presidente da CPI do MST, por suposto “patrocínio e incentivo a atos antidemocráticos” no Rio Grande do Sul. No fim do ano passado, ele postou nas redes frases de apoio a manifestações em frente a quartéis militares contra a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Outro alvo recente do STF é a deputada Carla Zambelli (PL-SP), acusada de porte ilegal de arma e constrangimento ilegal mediante grave ameaça, em decorrência do episódio em que, na véspera do segundo turno das eleições de 2022, sacou uma pistola no meio da rua e apontou para um jornalista que a teria xingado e provocado. Ainda não foi marcada data de análise da denúncia, que, se aceita, poderá tornar a parlamentar ré num processo criminal.


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USO DO CHATGPT AUMENTA SIGNIFICAMENTE A PRODUTIVIDADE

 

Ricardo Martins, reconhecido especialista em Marketing Digital

Dados obtidos pela TRIWI apontam que o uso do ChatGPT por profissionais, aumenta significativamente a produtividade e assertividade no trabalho.

Em um mundo cada vez mais digital e com demandas crescentes de produtividade, a OpenAI apresenta o ChatGPT, um poderoso aliado para profissionais em todas as áreas. A tecnologia, baseada na arquitetura GPT-4, se destaca pela sua capacidade de compreender e gerar linguagem humana, transformando-se numa ferramenta indispensável para acelerar processos de trabalho e auxiliar na tomada de decisões.

Ricardo Martins, reconhecido especialista em Marketing Digital, é um entusiasta e usuário ávido do ChatGPT. “A capacidade do ChatGPT de entender e responder perguntas de maneira precisa e contextualizada é verdadeiramente impressionante”, afirma Martins. “Isso nos permite delegar uma série de tarefas anteriormente manuais e demoradas para a IA, aumentando significativamente nossa produtividade.”

Exemplos do uso prático do ChatGPT em várias indústrias são surpreendentes. No setor de atendimento ao cliente, por exemplo, o ChatGPT tem sido utilizado para automatizar a primeira linha de resposta, proporcionando respostas rápidas e precisas 24 horas por dia. Isso aumentou a satisfação do cliente, ao mesmo tempo que liberou a equipe humana para se concentrar em problemas mais complexos.

No marketing digital, a área de especialização de Martins, o ChatGPT é usado para gerar conteúdo, ideias para campanhas e até mesmo para interpretar tendências e métricas. “A velocidade com que o ChatGPT pode produzir um conteúdo de alta qualidade ou fazer uma análise profunda de dados é inigualável. Estamos agora mais livres para estratégias criativas e planejamento a longo prazo”, acrescenta Martins.

De acordo com dados recentes, a introdução do ChatGPT nos fluxos de trabalho resultou, em média, em um aumento de produtividade de 30%.

Esta melhoria é um reflexo direto da capacidade do ChatGPT de assumir tarefas rotineiras, permitindo que os profissionais se concentrem em tarefas mais desafiadoras e criativas.

O ChatGPT é, sem dúvida, um recurso tecnológico transformador que promete mudar a forma como trabalhamos e interagimos com a tecnologia. Como Ricardo Martins resume: “É a ferramenta do futuro, disponível hoje. E está apenas começando.”

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QUEM SOMOS

A Plataforma Comercial da Startup ValeOn é uma empresa nacional, desenvolvedora de soluções de Tecnologia da informação com foco em divulgação empresarial. Atua no mercado corporativo desde 2019 atendendo as necessidades das empresas que demandam serviços de alta qualidade, ganhos comerciais e que precisam da Tecnologia da informação como vantagem competitiva.

Nosso principal produto é a Plataforma Comercial ValeOn um marketplace concebido para revolucionar o sistema de divulgação das empresas da região e alavancar as suas vendas.

A Plataforma Comercial ValeOn veio para suprir as demandas da região no que tange à divulgação dos produtos/serviços de suas empresas com uma proposta diferenciada nos seus serviços para a conquista cada vez maior de mais clientes e públicos.

Diferenciais

  • A ValeOn inova, resolvendo as necessidades dos seus clientes de forma simples e direta, tendo como base a alta tecnologia dos seus serviços e graças à sua equipe técnica altamente capacitada.
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  • A ValeOn atenderá a todos os nichos de mercado da região e especialmente aos pequenos e microempresários da região que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona.
  • A ValeOn é altamente comprometida com os seus clientes no atendimento das suas demandas e prazos. O nosso objetivo será atingir os 766 mil habitantes do Vale do Aço e poder divulgar para eles os produtos/serviços das empresas das diversas cidades que compõem a micro-região do Valeo do Aço e obter dos consumidores e usuários a sua audiência.

Missão:

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