domingo, 2 de abril de 2023

OS MELHORES LEITES CONDENSADOS DO MERCADO

 

Foto: FELIPE RAU

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Por Chris Campos

Júri especializado avaliou oito marcas de leite condensado vendidas nas redes de supermercado, confira o ranking de avaliação do ingrediente principal do nosso brigadeiro

Leite condensado é paixão nacional. São poucos os que resistem ao apelo do creme adocicado, originalmente comercializado em latas, ingrediente principal do brigadeiro nosso de toda festa. O produto nasceu para suprir a necessidade de manter o leite fresco armazenado dignamente em um tempo sem geladeiras para refrigerar a bebida. Resumidamente, a invenção do francês Nicolas Appert, em 1820, consistia em remover parte da água do leite e adicionar açúcar para conservar o produto por mais tempo em recipientes fechados hermeticamente.

Paladar testou oito marcas de leite condensado à venda nas redes de supermercado
Paladar testou oito marcas de leite condensado à venda nas redes de supermercado Foto: FELIPE RAU

O doce mais querido do Brasil

No Livro do Brigadeiro (Panda Books), de Juliana Motter, uma das juradas do nosso teste, o papel do leite condensado é definido da seguinte maneira: “Antes de se tornar guloseima, o leite condensado era alimento sério: foi leite longa vida – o primeiro da história. Era um leite concentrado já adoçado (para ser diluído em água), criado para suprir a escassez do leite fresco durante alguns períodos da história”. Assim, o leite condensado foi para a guerra (a primeira foi a Guerra de Secessão nos EUA, entre 1861 e 1865) como importante fonte de alimentação dos soldados. No Brasil, chegou a ser vendido em farmácias como suplemento alimentar na dieta de crianças e adultos.

Os jurados fizeram o teste às cegas, primeiro conferindo a performance do leite condensado no preparo do brigadeiro, depois o produto puro
Os jurados fizeram o teste às cegas, primeiro conferindo a performance do leite condensado no preparo do brigadeiro, depois o produto puro Foto: FELIPE RAU

Ideia brilhante

Até que alguém teve a brilhante ideia de usar o ingrediente para fazer o doce mais disputado nos aniversários, a sobremesa improvisada mais desejada do Brasil. Por isso, neste teste Paladar, convidamos cinco confeiteiros para testar oito marcas de leite condensado do mercado fazendo brigadeiro. A performance do produto na panela, durante o preparo; o rendimento do doce e as características consideradas ideais para a receita, foram alguns dos critérios de avaliação – além de sabor e textura do produto puro, direto da embalagem.

Os jurado avaliaram critérios como sabor, performance do produto durante o preparo e depois de pronto
Os jurado avaliaram critérios como sabor, performance do produto durante o preparo e depois de pronto Foto: FELIPE RAU

Foi um teste realizado às cegas. Os jurados recebiam uma panela com o leite condensado e preparavam uma receita base para o doce: 395g de leite condensado + 40g de cacau 50% em pó + 20g de manteiga. Eles repetiram a mesma receita, preparada em 10 minutos, para cada uma das marcas testadas. O doce foi colocado em pratos até esfriar. Só então o teste de sabor foi iniciado. Primeiro avaliando as performance do leite condensado no brigadeiro. Depois avaliando o sabor de cada um dos produtos em sua versão original. 

O time de jurados

Na foto, a partir da esquerda: Bertrand Busquet, Rodrigo Ribeiro, Lu Bonometti, Rodrigo Aoki e Juliana Motter
Na foto, a partir da esquerda: Bertrand Busquet, Rodrigo Ribeiro, Lu Bonometti, Rodrigo Aoki e Juliana Motter Foto: FELIPE RAU

Cinco confeiteiros (as) participaram da avaliação: Lu Bonometti, da @casabonometti; Bertrand Busquet @bertrandbusquet, chef diretor da Chocolate Academy; Juliana Motter, da @mariabrigadeirooficial, Rodrigo Ribeiro, professor de confeitaria, e Rafael Aoki @rafael_aokii, do Quincho @quincho.sp, restaurante na Vila Madalena que foi cenário do nosso teste do leite condensado. Abaixo, você confere o ranking dos três primeiros lugares. E também um resumo do que os jurados acharam de cada um dos produtos avaliados.

OS MELHORES DO MERCADO

PRIMEIRO LUGAR – ITAMBÉ

SEGUNDO LUGAR – ITALAC

TERCEIRO LUGAR – QUALITÁ

AS 8 MARCAS NA AVALIAÇÃO DOS JURADOS

AURORA

(R$ 8,79/ caixinha de 395g) – O leite condensado semidesnatado teve o sabor puro avaliado como muito doce e um pouco arenoso. Rendeu um brigadeiro de boa textura.

CAMPOS DO JORDÃO

(R$ 6,63/ caixinha de 395g) – O leite condensado semidesnatado foi mal durante o preparo do brigadeiro. Chegou a levantar fervura, como se fosse leite. O resultado foi um doce mole demais, mesmo depois do tempo de cozimento. Não deu ponto de enrolar o doce. No teste de sabor do produto puro foi avaliado como líquido demais, de sabor ruim e extremamente doce.

CARREFOUR

(R$ 7,69/ caixinha de 395g) – O leite condensado integral, na opinião dos jurados, grudou muito na panela e foi o que rendeu menos na receita do brigadeiro. A textura do brigadeiro pronto foi definida como “puxa”, parecida com a do chiclete. O sabor do produto puro foi definido como equilibrado de açúcar, com leve residual arenoso no paladar.

ITALAC

(R$ 8,90/ caixinha de 395g) – O leite condensado semidesnatado que ficou em segundo lugar no teste Paladar praticamente não deixou vestígios no fundo da panela do brigadeiro. Textura perfeita e sabor equilibrado no produto consumido puro. O brigadeiro rendeu bastante e ficou no ponto certo para enrolar.

ITAMBÉ

(R$ 9,72, lata de 395g) – O nosso campeão da vez é feito com leite integral. O brigadeiro preparado com o produto foi definido pelos jurados como macio, de textura sedosa e aparência brilhante. O sabor do leite condensado puro lembrou o do leite em pó. Alguns dos jurados relacionaram o sabor do leite condensado a uma boa memória afetiva, um sabor de infância.

LEITE MOÇA

(R$ 7,68/ lata de 395g) – O leite condensado integral foi o que mais rendeu na receita. Textura muito agradável e com performance considerada muito boa. Rendeu um brigadeiro bom para enrolar e muito saboroso.

PIRACANJUBA

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(R$ 8,11/ caixinha de 395g) – Um leite condensado semidesnatado que performou adequadamente na panela durante o preparo do brigadeiro. O doce resultante, porém, foi definido como de textura um pouco talhada e o sabor do produto puro não tão gostoso em comparação aos demais produtos avaliados.

QUALITÁ

(R$ 7,29/ caixinha de 395g) – O leite condensado integral teve uma boa performance na panela durante o preparo do brigadeiro e o produto final teve a textura avaliada como muito boa. O ponto do doce também ficou perfeito para enrolar.

COLOCAÇÃO DE FACETAS PREMIUM EXIGEM CUIDADOS DAS GENGIVAS

 

Cirurgiã dentista alerta para as promessas de “facetas premium em curto prazo”

Talita Dantas – Doutora em Reabilitação oral

Doutora em Reabilitação oral, Talita Dantas, explica que o problema dessas promessas que tomam conta das redes sociais é a negligência no cuidado das gengivas antes de iniciar o tratamento

“Mudo o seu sorriso em quatro horas” é uma das promessas feitas por profissionais atualmente nas redes sociais para vender as facetas de resina, uma opção de tratamento estético dos dentes anterior à febre das lentes de contato dental que tomaram conta do mercado nos últimos anos. A principal diferença entre elas, além do material, é justamente o processo artesanal da faceta de resina, confeccionada no consultório, ao contrário das lentes que são feitas em laboratório.

Justamente por exigir habilidades técnicas do profissional é que a cirurgiã dentista e doutora em Reabilitação Oral, Talita Dantas, alerta para as promessas de tratamento rápido. “Estamos vivendo o momento das resinas premium, de tratamentos feitos em três ou quatro horas e o paciente precisa ficar muito atento a esse e vários outros detalhes. Porque não podemos construir prédio sobre terreno em areia movediça. Então, antes colocar facetas de resina, precisamos entender o que está por baixo. Além disso, resina não pode ter contato com umidade, não podem ter excesso na gengiva e é preciso higienização adequada. Isso o paciente não vê nas redes sociais, mas a gente vê lá no consultório quando precisa remover tudo para refazer do zero”, explica Talita.

Segundo ela, o que aparece nas redes sociais são dentes extremamente brancos, até com a promessa falsa de película protetora e com gengivas totalmente inflamadas porque não houve cuidado técnico na hora de executar. “Quatro horas talvez seja um período adequado para fazer algumas facetas, mas não conseguimos nesse tempo conversar com o paciente para saber seus desejos, fazer um planejamento detalhado, moldar as facetas e dar o acabamento ideal. Costumo dizer que resina não aceita desaforo, é um trabalho minucioso, então o paciente precisa ficar atento com o que está sendo negligenciado para ter esse tratamento rápido”, diz.

Principais diferenças entre facetas de resina e lente de contato de porcelana

Material e técnica de execução: as lentes de contato dental são feitas de porcelana e as facetas podem ser porcelana ou resina composta (polímero). As facetas de resina são feitas no consultório, diretamente na boca do paciente, muitas vezes sem preparo do dente, enquanto as de porcelana necessitam de um laboratório e do preparo dental.

Procedimentos mais ou menos invasivos: as lentes de resina são procedimentos menos invasivos porque como não exige moldagem para enviar ao laboratório, não é preciso desgaste para adequar o dente para receber uma peça. Porém, cada caso é um caso e ausência de preparo e desgaste não significa sucesso, nem reversibilidade.

Estabilidade e cobertura de cor: as peças de porcelana têm estabilidade de cor e são basicamente inertes à ação de corantes ou ácidos, sem sofrer pigmentação ou alteração. Já as resinas – por mais bem-acabadas, executadas e polidas -, são polímeros e estão sujeitos à ação da alimentação, corantes e ácidos, podendo ter cor e formato alterados.

Manutenção: assim como qualquer pessoa precisa ir ao dentista a cada seis meses, ambos os tratamentos exigem frequência de manutenção. É preciso lembrar que são próteses na boca e é preciso evitar comer unha, morder tampinha de caneta, comer osso de galinha, nada disso é recomendável (mesmos cuidados que é preciso ter com os dentes).

Custo e tempo de produção: tendo o laboratório como intermediário, o custo e tempo de produção da lente de porcelana se elevam por causa das etapas de preparo, moldagem e depois cimentação. No caso da resina, a possibilidade é executar em poucas sessões, dependendo da quantidade de dentes. “No entanto, transformar em disputa de quem faz em menos tempo é um prejuízo para o paciente”, alerta Talita.

Qual delas é melhor?

Segundo a especialista, depende das queixas, do perfil e da intenção do paciente. “Quem é esse paciente? Ele é jovem sem nenhuma restauração nos dentes? Ou ele é uma pessoa mais velha que já teve várias intervenções? São dentes que precisam de desgaste ou não? A perspectiva é por um procedimento que nunca mais vai precisar trocar ou que dá para reparar facilmente se fraturar? Tudo isso precisa ser levado em conta. Teremos pacientes sem indicação para lente de porcelana – como os pacientes muito jovens e que não queremos fazer nada muito invasivo – e teremos o paciente sem indicação para lente de resina, que tem muitas restaurações profundas ou dentes extremamente escurecidos e que não tem muita higienização”, finaliza.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

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A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua empresa seja oficializada.

A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções.

O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.

Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do valor praticado pelo mercado.

Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:

  • O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
  • A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a comunicação dos clientes com as lojas.
  • Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da compra.
  • No país, as lojas online, que também contam com lojas físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
  • O número de visitantes do Site da Valeon tem crescido exponencialmente, até o momento, tivemos 130.000 visitantes.
  • O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
  • A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como: empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.

                                                                                                                                                                   Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.

Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

sábado, 1 de abril de 2023

QUEREM REGULAMENTAR NOVAMENTE OS SITES DE APOSTAS

 

Artigo
Por
Sergio Cavalheiro – Gazeta do Povo


| Foto: Unsplash

A regulamentação dos sites de apostas esportivas no Brasil tem sido um tema bastante discutido nos últimos anos. Em 2018 foi aprovada a Lei 13.756/2018, que legalizou as apostas esportivas no país e permitiu a exploração desse mercado por empresas que cumpram as exigências legais. Desde então, várias empresas estrangeiras têm investido no mercado de apostas esportivas no Brasil, oferecendo aos usuários uma ampla variedade de opções de apostas em diversos eventos esportivos ao redor do mundo. Essas empresas devem obter uma licença de operação junto à SECAP e cumprir diversas exigências legais para operar no país.

Uma das principais exigências legais é a proteção dos dados dos usuários. As empresas devem garantir a privacidade e a segurança das informações dos usuários, evitando o compartilhamento indevido de dados e protegendo-os contra possíveis ataques de hackers. Além disso, elas devem garantir a transparência das operações e o combate à lavagem de dinheiro. Outra exigência importante é a prevenção ao jogo de menores por idade. As empresas devem adotar medidas para verificar a idade dos usuários e impedir o acesso de menores de 18 anos às apostas. Além disso, as companhias devem fornecer informações claras e acessíveis sobre os riscos e incentivar o jogo responsável.

VEJA TAMBÉM:
As três frentes da regulação de jogos de sorte e apostas no Brasil
Os prejuízos da falta de regulamentação das apostas esportivas
Afinal, e-sports são práticas esportiva ou entretenimento?


Apesar da regulamentação, ainda existem desafios a serem enfrentados no mercado de apostas esportivas no Brasil. Um deles é a concorrência desleal de empresas que não cumprem as exigências legais e operam de forma ilegal. Outro desafio é a falta de uma legislação mais clara e abrangente que permita a expansão do mercado de jogos de azar no país.

No entanto, a regulamentação dos sites de apostas esportivas no Brasil é um passo importante para a legalização do mercado de jogos de azar no país e para o combate ao jogo ilegal. Com a regulamentação, espera-se que o mercado de apostas esportivas possa crescer de forma sustentável, gerando empregos e renda, preservando os direitos dos usuários e auxiliando no combate à lavagem de dinheiro e outros crimes relacionados ao jogo.

Sergio Cavalheiro é fundador e sócio do escritório Carvalho e Cavalheiro.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/regulamentacao-dos-sites-de-apostas-esportivas-no-brasil/
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IMPOSTO ICMS AUMENTA O PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS

Preços
Estados reajustam ICMS dos combustíveis e “jogam gasolina” na fogueira da inflação

Por
Vandré Kramer – Gazeta do Povo


Confaz estabeleceu novas regras para a tributação do ICMS sobre a gasolina e o etanol combustível| Foto: Gazeta do Povo/Arquivo

Abastecer o carro com gasolina vai ficar mais caro para o consumidor a partir de 1° de junho, após decisão tomada nesta sexta (31) em reunião entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça e Gilmar Mendes e secretários da Fazenda.

O Comitê de Nacional de Secretários da Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) anunciou que o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) fixo sobre o derivado de petróleo passa a ser de R$ 1,22 por litro. “Esta alíquota corresponde a uma de 23% sobre o valor da venda”, diz Tiago Sbardelotto, economista da XP Investimentos. Atualmente, a alíquota da maioria dos estados oscila entre 17% e 18%.”

A decisão “joga gasolina” na fogueira da inflação, já que o valor fixo é bem maior do que o atualmente pago pelo motorista ao encher o tanque do carro. Segundo a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis), apenas no Piauí que é cobrado mais ICMS por litro (R$ 1,2419). O menor valor é em Goiás (R$ 0,8490).

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Confaz queria uma alíquota maior
A nova definição vem dois dias após decisão do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) que definiu novas regras para o ICMS cobrado nas operações envolvendo gasolina e etanol anidro.

A alíquota para a gasolina tinha sido fixada em R$ 1,4527 por litro – correspondente a uma de 27%, o que implicaria em um impacto de meio ponto percentual na inflação de julho.

Agora, Sbardelotto projeta que o reflexo será de 0,25 ponto percentual no IPCA de junho. Ele não acredita que a medida vá se refletir na definição dos juros por parte do Comitê de Política Monetária (Copom), uma vez que o horizonte de análise do BC está mais concentrado no próximo ano.

O economista estima que os estados tenham um ganho de arrecadação de R$ 7 bilhões em 2023. O convênio do Confaz ajuda a compensar parte das perdas após a aprovação da Lei Complementar (LC) 194, que determinou que produtos e serviços como combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transporte público são considerados essenciais. E para isso não poderiam ter alíquotas superiores a 18%.

Queda de braço começou no ano passado
A disputa entre governadores e a União iniciou no ano passado, em meio a um cenário de forte alta nos preços.  A inflação acumulada em 12 meses atingiu, em abril, o seu pico: 12,13%, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Combustíveis e energia estavam entre os principais vilões dos preços. Nos 12 meses anteriores tinham aumentado 23,42%.

Nesse cenário, duas leis complementares foram editadas para tentar conter a alta nos preços. A primeira foi a LC 192, que em março, uniformizou as alíquotas do ICMS sobre combustíveis no país. A segunda foi a LC 194, de junho, que passou a considerar essenciais os bens e serviços relacionados a combustíveis e eletricidade. Também foi zerado o PIS/Cofins.

As medidas tinham por objetivo enfrentar a alta de preços no petróleo, decorrentes da restrição de oferta provocada pelo conflito entre Rússia e Ucrânia, no Leste Europeu. Os impactos foram positivos. Em julho, após a instituição das leis, os combustíveis já estavam 3,31% mais baratos do que nos 12 meses anteriores. Em 2022, eles baratearam 12,89%.

Mas o impacto foi sentido pelo cofre das unidades da federação, já que o ICMS sobre os combustíveis e energia chega a representar até um quarto da arrecadação total. Os estados e o Distrito Federal recorreram ao STF, questionando as medidas da União, na época sob a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Um acordo entre a União e as unidades da federação foi homologado em dezembro pelo Supremo. O principal ponto acertado na conciliação foi a manutenção da essencialidade do diesel, do gás de cozinha e do gás natural com o ICMS uniforme (igual em todos os estados) e monofásico (cobrado em apenas uma instância).

Não se chegou a um consenso sobre a gasolina. “Isto ainda precisa ser definido no âmbito do foro de discussões”, diz a advogada Gabriela Valle de Almeida Monroi, do escritório Schneider Pugliesi Advogados.

Parte das perdas dos estados já foi resolvida em um acordo com a União, que, com o novo governo colocou-se do lado deles. Em 10 de março, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que chegou a um acordo com os 27 governadores para compensar as perdas de arrecadação do ICMS dos combustíveis do ano passado. A União vai desembolsar R$ 26,9 bilhões.

Ao cumprir essa imposição legal, estados e Distrito Federal acabaram escolhendo uma alíquota mais elevada de ICMS, superiores às anteriormente praticadas. De 17% e 18%, que é praticado na maioria dos estados, ela passa para, em média, 23%. Os preços da gasolina já começaram a subir. No acumulado dos três primeiros meses do ano, a alta é de 5,09%, de acordo com o IPCA-15.

Medidas tentam sistematizar cobrança de ICMS

O pesquisador Thiago Buschinelli Sorrentino, da FGV Direito SP, diz que o objetivo do convênio é o de sistematizar a cobrança do ICMS sobre o combustível.

Além da mudança na forma de cobrança do tributo, que agora passa a ser fixa por litro, o Confaz estabeleceu que ele será feita em apenas uma fase.

Segundo o pesquisador da FGV, o fato de a cobrança ser monofásica facilita a fiscalização. Se vindo de fora, o combustível vai ser tributado no momento da importação, e se produzido no Brasil, no início da cadeia produtiva.

O convênio também estabeleceu que as alíquotas precisam ser uniformes em todas as unidades da federação. “Antes, a uniformidade não era obrigatória. Agora passa a servir como um balizador para discussões sobre o tema”, diz a advogada do escritório Schneider Pugliesi Advogados.

Ela aponta, também, que a medida ajuda a dar mais segurança jurídica, evita a multiplicidade de regras e o desalinhamento de práticas.

Novas alíquotas para diesel e GLP em 1° de maio
Outra medida tomada na reunião entre os secretários da Fazenda e os ministros do STF foi a prorrogação, por 30 dias, da entrada em vigor de convênio publicado pelo Confaz em dezembro que estabelecia novas alíquotas para o diesel e biodiesel (R$ 0,9424 por litro) e para o GLP (R$ 1,277 por quilo). A medida deveria valer a partir deste sábado (1º) e entrará em vigor em 1º de maio.

A decisão atende parcialmente aos interesses dos governadores, que alegam dificuldades para implementar a medida e queriam que ela valesse a partir de 1º de julho.  As empresas ligadas ao segmento de combustíveis também estavam com dificuldades para operacionalizar as novas regras.

Para evitar problemas, as administrações estaduais vão montar um plano de contingência para emissão de notas fiscais de compra e venda de combustíveis. “É uma mudança de paradigma que está acontecendo”, diz Monroi.


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O ATIVISMO JUDICIAL AUTORIZA O PLANTIO DE MACONHA

 

Editorial
Por
Gazeta do Povo


Cannabis se tornou a “planta mais defendida do mundo” no passado recente.| Foto:

A tentação de trocar o papel de intérprete pelo de redator das leis, na qual o Supremo Tribunal Federal cai recorrentemente já há muitos anos, agora se espalha por outros tribunais superiores. A mera decisão, por parte do Superior Tribunal de Justiça (STJ), de dar sequência a um caso que envolve a atual Lei de Drogas é a demonstração de que, ainda que no fim acabe tomando a decisão correta, a corte já se sente à vontade para assumir a tarefa de legislar e substituir deputados e senadores eleitos pelo povo, assim como faz o Supremo.

No caso em questão, uma empresa chamada DNA Soluções em Biotecnologia foi à Justiça solicitar autorização para plantar uma variante da Cannabis sativa que, segundo a companhia, produz THC (a substância com efeitos entorpecentes) em níveis baixos e canabidiol (o componente que pode ser usado para a fabricação de medicamentos) em grandes quantidades. O Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4) deu a resposta óbvia: primeiro, que o país já tem uma lei sobre o assunto, e ela proíbe terminantemente, e de forma inequívoca, o cultivo da maconha no Brasil; segundo, que a regra pode até ser mudada, mas não pelo Judiciário, e sim pelo Legislativo.

Alguém insatisfeito com a lei, pelo motivo que for, busca a Justiça e encontra magistrados igualmente insatisfeitos com a lei, e que julgam ter o poder de alterá-la com uma decisão judicial, invalidando com isso todo o trabalho dos representantes eleitos pelo povo

Tamanha clareza na resposta do TRF4 não demoveu a empresa, que foi ao STJ e conseguiu o apoio da relatora Regina Helena Costa. Seu voto prevaleceu e, com isso, deu-se seguimento a uma proposta de Incidente de Assunção de Competência (IAC), a declaração de que certo tema tem relevância e repercussão social que justificariam análise do STJ para fundamentar decisões em outros tribunais no país. No entanto, o fundamento para decisões judiciais a respeito de demandas como essa já existe: é a Lei 11.343/2006; o que o STJ está querendo dizer, na prática, é que a lei não basta como fundamento e precisa ser substituída pelo que a corte decidir – ainda que decida em consonância com a lei, a mensagem é a de que o texto legal só tem validade se algum tribunal superior “concordar” com ele.

O grande problema está na pretensão do STJ de substituir o Congresso como formulador de legislação. O ativismo judicial consiste precisamente nisso: alguém insatisfeito com a lei, pelo motivo que for, busca a Justiça e encontra magistrados igualmente insatisfeitos com a lei, e que julgam ter o poder de alterá-la com uma decisão judicial, invalidando com isso todo o trabalho dos representantes eleitos pelo povo. Neste caso específico, ainda por cima, seria totalmente descabido falar em “omissão” do Legislativo, argumento frequentemente usado pelos defensores do ativismo judicial, pois já existe uma lei sobre o tema. Mesmo que eventualmente se considere que a legislação precise de mudanças – a ministra relatora citou o alto custo de importação do canabidiol como fator que justificaria a autorização de plantio –, este é trabalho do Legislativo, que está fazendo justamente isso ao discutir o PL 399. Se a análise se encontra interrompida, foi apenas porque muitos deputados estavam alarmados com a pressa na tramitação de tema tão sensível. E aqui não cabe ao Judiciário nem mesmo querer impor prazos ao Legislativo, o que seria tão descabido quanto um projeto de lei que obrigasse o STF ou o STJ a analisar logo este ou aquele processo, dos milhares que se encontram parados nas cortes.

VEJA TAMBÉM:
O debate sobre a maconha volta ao Congresso (editorial de 5 de setembro de 2020)
O “PL da maconha” e as prioridades tortas da Câmara (editorial de 15 de maio de 2021)
O “PL da maconha” e a discussão abreviada (editorial de 10 de junho de 2021)


O ativismo judicial subverte a tripartição de poderes ao permitir que o Judiciário avance explicitamente sobre as prerrogativas do Legislativo, composto pelos representantes que o povo escolheu para propor, analisar, votar e aprovar leis. Infelizmente esta é uma prática da qual o atual comando do Supremo não se considera culpado, a julgar pelo discurso de posse da atual presidente da corte, Rosa Weber, que em setembro do ano passado criticou os “ataques injustos e reiterados, inclusive sob a pecha de um mal compreendido ativismo judicial, por parte de quem, a mais das vezes, desconhece o texto constitucional e ignora as atribuições cometidas a esta suprema corte pela Constituição”. Se o principal tribunal do país segue adiante com seu ativismo judicial considerando que não faz nada de errado, não é surpresa que outras cortes passem a fazer o mesmo.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/o-ativismo-judicial-e-o-plantio-de-maconha/
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ÂNCORA FISCAL VAI ELEVAR A CARGA DE IMPOSTOS

 

Arcabouço

Por
Célio Yano – Gazeta do Povo


Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad e do Planejamento, Simone Tebet, em coletiva sobre o novo arcabouço fiscal> economistas consideram inevitável aumento da carga tributária.| Foto: José Cruz/Agência Brasil

A proposta de novo arcabouço fiscal do governo federal, apresentada na quinta-feira (30), é questionada por economistas por trazer embutida uma previsão inequívoca de aumento de arrecadação nos próximos anos.

Para que as projeções oficiais se confirmem, especialistas em contas públicas e analistas do mercado financeiros consideram pouco crível a fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que não haverá aumento linear de carga tributária.

Com a nova regra, cujo texto ainda não foi finalizado, o governo quer limitar o crescimento anual das despesas a 70% da alta da receita dos 12 meses encerrados em junho do ano anterior – os 30% restantes seriam utilizados para abatimento da dívida pública ou composição de caixa.

Há ainda um piso e um teto para o crescimento real da despesa primária, de 0,6% e 2,5% ao ano, respectivamente. Além disso, o investimento público passará a ter um piso: não será menor que o atual patamar de R$ 75 bilhões, sendo reajustado nos próximos anos, no mínimo, pela inflação do exercício anterior.

Diante de uma expectativa de déficit primário de R$ 107,6 bilhões em 2023, a equipe econômica estabeleceu uma meta, considerada ousada, de resultado primário neutro para o ano que vem, passando depois a superávit primário de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025 e de 1% do PIB em 2026.

Na entrevista coletiva de apresentação do novo arcabouço fiscal, Haddad disse “não estar no horizonte” a “criação de novos tributos ou aumento de alíquota de tributos existentes”, mas defendeu a necessidade de revisão de isenções e benefícios fiscais a determinados setores, citando, como exemplo, o mercado de apostas eletrônicas.

“Nós vamos, ao longo do ano, e já começando na semana seguinte à apresentação do arcabouço, encaminhar para o Parlamento as medidas saneadoras que vão dar consistência para o resultado previsto nesse anúncio”, garantiu. Segundo ele, essas medidas podem gerar entre R$ 100 bilhões e R$ 150 bilhões até o fim do ano.

Diante de poderosos lobbies, a batalha pela revogação de benefícios tributários, no entanto, perpassa governos de maneira infrutífera. Uma emenda constitucional aprovada em 2021, em meio à pandemia, obrigou o Executivo a apresentar um plano para reduzir os incentivos a 2% do PIB até 2029 – menos da metade do nível atual. O plano foi apresentado ainda em 2021 pelo governo de Jair Bolsonaro (PL), mas em uma versão desidratada que eliminaria apenas 0,06% do PIB em desonerações, e mesmo assim está parado na Câmara desde então.

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Se falhar no plano de revogar renúncias fiscais, e sem previsão de corte de gastos, a alternativa para o governo concretizar suas projeções estaria no aumento da carga tributária. A dependência da elevação de receitas é o principal questionamento à nova regra.

“Pelo anúncio do governo, a intenção é de recompor despesas e utilizar as receitas para garantir a geração de superávit primários para controlar a dívida pública. Não ficaram claras as condições de enforcement para o cumprimento da regra, assim como as condições impostas em caso de descumprimento”, escreveram Vilma Pinto e Alexandre Seijas de Andrade, respectivamente diretora e analista da Instituição Fiscal Independente (IFI).

Professor de Finanças e Controle Gerencial do Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (Coppead) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rodrigo Leite considera que a proposta tem brechas para uma “espiral negativa nas contas públicas” em caso de queda de arrecadação.

“Como você tem um piso de investimentos, significa que, mesmo que a arrecadação cair, você vai ter que aumentar os gastos”, explica. “No curto e médio prazo, espera-se que o governo aumente a arrecadação. Mas em um cenário futuro, de queda de arrecadação, essa lei pode criar uma espiral inflacionária, na qual a inflação aumenta, e o governo, porque a inflação aumentou, tem que gastar mais, gerando ainda mais inflação.”

Para ele, o maior problema da proposta reside nessa dependência em relação às expectativas. “Qualquer projeção de governo é extremamente otimista. A do Temer foi na reforma trabalhista, a do Bolsonaro, na reforma previdenciária, e a do atual governo está sendo agora. Só que, nos casos anteriores, as projeções não eram base para outras políticas”, compara.

Silvia Matos, coordenadora do Boletim Macro do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), vai na mesma linha. “Para a nova regra ser crível, ou seja, termos superávit no horizonte futuro, temos que ter aumento de receitas. E aí que está o desafio. De onde virão essas receitas? O Congresso vai aprovar medidas de aumento de carga tributária?”, questiona.

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Mercado financeiro aguarda mais detalhes
Apesar dos indicadores positivos do pregão de quinta-feira (30), quando o Ibovespa subiu 1,89% e o dólar caiu 0,73%, as incertezas também alcançam analistas do mercado financeiro, que aguardam mais detalhes do projeto e outras medidas do governo.

Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset, destaca que para chegar a um déficit primário de 0,5% do PIB ainda em 2023, conforme previsto pela Fazenda, é fundamental a contenção de gastos e um ajuste fiscal, “coisa que parece não estar no radar do governo”.

“Se obtiver sucesso, a inflação será menor e, portanto, reduzirá automaticamente parte da receita, pois os instrumentos não seriam de estímulo”, diz Vieira em relatório para investidores.

Tiago Sbardelotto, economista da XP Investimentos, avalia que o governo não “contou toda a história” na apresentação da nova regra fiscal. “Embora o ministro tenha falado em medidas para incrementar receitas com a correção de distorções no sistema tributário, não foram apresentados maiores detalhes, exceto uma previsão preliminar de um ganho de R$ 100 [bilhões] a R$ 150 bilhões”, diz.

“Ainda há detalhes a serem apresentados acerca da regra fiscal que podem modificar nossa análise. No entanto, com as informações divulgadas até o momento, entendemos que a regra fiscal per se não garante a sustentabilidade fiscal nos próximos anos”, afirma o economista.

Além da possibilidade de aumento de carga tributária, Bruno Monsanto, sócio da RJ+ Investimentos, avalia que a proposta não traz bons sinais para a inflação, o que seria importante para o início de um ciclo de redução de juros pelo Banco Central. “Pelo contrário, a proposta parece trazer mais incerteza e piorar o quadro de desancoragem das expectativas de inflação”, diz.

“Sobre a arrecadação, Haddad disse que não pretende criar novos tributos, aumentar alíquotas, acabar com o Simples. Mas, na contramão, falou em voltar a arrecadar através do fim de benefícios tributários, que ele não detalhou. Ou seja, acho difícil não termos algum aumento da carga”, acrescenta.

Simulações feitas pelos economistas Felipe Salto e Josué Pellegrini, da Warren Renascença, mostram que seriam necessários aumentos de receita na casa dos R$ 100 bilhões em 2024, R$ 45 bilhões em 2025 e outros R$ 45 bilhões em 2026, além do crescimento de despesas apenas no piso de 0,6% no ano que vem, para que a relação dívida/PIB se estabilizasse nos próximos três anos em patamar pouco acima de 77%.

“Enfim, a nova regra fiscal é a primeira etapa de um conjunto maior de providências que precisarão ser tomadas para viabilizar sua aplicação. Essas medidas terão que elevar a receita de modo significativo, possibilitar o controle da despesa obrigatória, sem sacrificar determinado conjunto de gastos, como investimentos”, concluem os economistas.

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Proposta de novo arcabouço foi bem recebida por bancos
Economistas do Bradesco, por outro lado, elogiaram a proposta, embora também considerem importante aguardar a apresentação do texto final do projeto, “sobretudo para avaliar os mecanismos de fiscalização do cumprimento das regras apresentadas”.

“Em nossa avaliação, a regra impõe limites para a despesa mais rígidos do que o esperado em nosso cenário base, levando a uma queda do gasto em relação ao PIB no médio prazo. Se cumprido, portanto, o arcabouço pode levar a uma consolidação fiscal um pouco mais rápida do que projetávamos”, diz nota do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do banco.

“Ainda que a regra de primário presente no arcabouço evidencie que a busca por receitas será parte da consolidação fiscal, a regra de despesa apresentada sugere que também haverá algum controle do gasto”, complementa a equipe do banco.

As diretrizes divulgadas pelo governo agradaram a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). “Ainda que seja necessário conhecer e aprofundar seus detalhes, a proposta anunciada representa um avanço na busca da trajetória sustentável da dívida pública, ao estabelecer limites para a expansão das despesas do setor público combinada com metas de resultado primário ambiciosas, com a previsão de zeragem do déficit primário já em 2024”, diz trecho de nota assinada por Isaac Sidney, presidente da entidade.

“A proposta também tem o mérito de buscar um horizonte de estabilidade da dívida, ao definir regras para a gestão das finanças públicas que sejam, ao mesmo tempo, razoavelmente ambiciosas, mas críveis em sua execução”, afirma Sidney no texto.

Parlamentares criticam possibilidade de aumento de impostos
No Congresso, fora da base aliada há desconfiança em relação ao novo arcabouço. “É uma regra fiscal frágil, baseada em projeções que só se concretizarão com aumento de impostos, como se o brasileiro estivesse disposto a pagar mais pela irresponsabilidade do governo”, disse o presidente do Novo, Eduardo Ribeiro.

Para o presidente da Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo, deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), sem uma diminuição de gastos, as metas de resultado primário apresentadas pelo governo ficam pouco críveis.

“O governo anunciou que busca superávit primário nos próximos anos, estabelece percentuais do PIB, mas faz isso como uma declaração de intenções apenas”, diz. “Porque não tem jeito de fazer uma previsão ou de dar credibilidade a esse esforço se não houver um compromisso ou um sinal em relação a corte de despesas.”

“Sem corte de despesas, o único jeito de ter esse equilíbrio é com aumento de arrecadação. É pontual ou será que está embutida uma expectativa de aumento de base tributária, de peso de impostos? Eu acho que isso pode acabar multiplicando os receios com relação à reforma tributária”, avalia.


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GOVERNO LULA É UM ROBIN HOOD QUE TIRA DOS POBRES PARA DAR PARA OS RICOS

 

Por
Deltan Dallagnol – Gazeta do Povo

BRA50. BRASÍLIA (BRASIL), 16/03/2023. – El presidente de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, participa en la sesión de posesión del nuevo presidente del Tribunal Superior Militar (STM), Ministro Francisco Joseli Parente Camelo, hoy en Brasília (Brasil). EFE/Andre Borges


| Foto: EFE

Robin de Locksley, na versão mais difundida do mito inglês, foi um herói do século XII que enfrentou um sistema tirano de leis abusivas que oprimiam os pobres. Indignado com a injustiça, ele enfrentou o sistema e foi declarado fora da lei. Então, decidiu reunir um grupo que passou a roubar os nobres em favor dos pobres. Pelo uso do capuz, o “príncipe dos ladrões” ficou conhecido como Robin Hood.

No Brasil, a história é invertida. Na quarta-feira, três partidos do governo Lula – PSOL, PCdoB e Solidariedade – entraram com uma ação no Supremo Tribunal Federal em defesa de uma minoria, como é comum nos partidos da esquerda. Nesse caso, eles estavam defendendo com unhas e dentes a minoria de empreiteiros corruptos do Brasil.

O objetivo da ação é – pasme! – impedir que as empreiteiras que confessaram crimes de corrupção e cartel continuem a devolver aos cofres públicos o dinheiro que reconheceram ter desviado e que elas mesmas se comprometeram a devolver em acordos assinados de leniência.

Notem que não é uma ação movida pelas empresas, mas por partidos do governo Lula em favor das – coitadinhas! – bilionárias empreiteiras brasileiras. Talvez elas não tenham bons advogados, mas certamente têm bons amigos. Chegamos ao dia em que partidos que afirmam defender os mais pobres lutam para proteger os “impotentes” donos do capital.

E qual o potencial impacto dessa ação? De quanto estamos falando? De doze bilhões de reais, valor dos acordos de leniência feitos na Lava Jato, apenas em Curitiba. Desse montante, mais de seis bilhões já foram restituídos aos cofres públicos. Ainda faltam seis bilhões. Contudo, para os partidos de esquerda, os pagamentos devem ser suspensos.

Notem que não é uma ação movida pelas empresas, mas por partidos do governo Lula em favor das – coitadinhas! – bilionárias empreiteiras brasileiras. Talvez elas não tenham bons advogados, mas certamente têm bons amigos

Se os acordos forem julgados ilegítimos, o próximo passo, que poderá ser dado na própria ação, será devolver aos ladrões o dinheiro que nos roubaram. Ou seja, além de os brasileiros ficarem a ver navios em relação aos 6 bilhões de reais pendentes de pagamento, terão que desembolsar outros 6 bilhões que haviam sido recuperados.

No multiverso da loucura brasileiro, em que tudo está invertido, a esquerda, autodeclarada defensora dos pobres, está posando de Robin Hood às avessas: toma dos pobres, para entregar o dinheiro aos ricos; toma das vítimas, para entregar aos seus algozes; toma dos inocentes, para entregar aos culpados. O conto brasileiro é vergonhoso e, por ser verdadeiro, é uma tragédia.

Por que esses mesmos partidos não adotaram medidas contra os corruptos, as empresas, os políticos e seus partidos? Por que não acionaram os grandes ladrões em favor dos pobres? Sua advocacia não é a favor do povo, mas contra. Não é pelas vítimas, mas pelos bandidos. Não é pelos pobres, mas pelos glutões gananciosos que nos roubam.

É curioso o enquadramento que a ação deu à Lava Jato. Ela foi acusada de promover um “estado de coisas inconstitucional”, que existe, nas palavras dos partidos, quando há “violações graves e sistemáticas de direitos fundamentais cujas causas sejam estruturais”.

Então, mais uma vez, fico tentando entender: o estado de coisas inconstitucional não é a corrupção nem a impunidade, mas é o raro momento da história brasileira em que o império da lei prevaleceu? É sério isso?

Sigo adiante: os direitos fundamentais violados que os partidos querem proteger não é o dos cidadãos roubados em seus direitos essenciais (saúde, educação, segurança), mas os direitos dos corruptos à sua impunidade à brasileira? Triste país da inversão de valores.

Então, mais uma vez, fico tentando entender: o estado de coisas inconstitucional não é a corrupção nem a impunidade, mas é o raro momento da história brasileira em que o império da lei prevaleceu?

A ação materializa o discurso de Lula. Traz a mesma ladainha de que a Lava Jato afetou as empresas, como se o impacto não tivesse sido causado pela inépcia do governo Dilma que causou a maior crise econômica da história, com queda drástica de 55% dos investimentos, afetando o coração de um setor que vive de contratos de investimento do governo.

Além disso, a estratégia de acusar a Lava Jato de ter prejudicado as empresas se assemelha a culpar as pessoas que denunciam crimes e violências pelas altas taxas de violência no país, em vez de culpar aqueles que a praticam. É o mesmo que culpar os policiais pelo sofrimento das famílias dos presos, em vez de culpar estes por seus atos. É mais uma vez a velha lógica invertida.

A ação apresenta ainda a mesma ladainha conspiratória de “violação de soberania nacional”, como se interesses internacionais guiassem a Lava Jato em vez da lei. Repetem um Lula vingativo que, em entrevista recente, afirmou que a Lava Jato “fazia parte de uma mancomunação entre o Ministério Público brasileiro, a Polícia Federal brasileira e a Justiça americana, o Departamento de Justiça”. Oi?

Essas teorias da conspiração infundadas desrespeitam não apenas nossos ouvidos, mas as instituições brasileiras e órgãos internacionais. São teorias negacionistas que recusam a realidade, os fatos, as corrupções e as provas, da mesma forma como Lula negou as provas de seus crimes e as provas do atentado do PCC contra a vida de Sergio Moro.

Repetem um Lula vingativo que, em entrevista recente, afirmou que a Lava Jato “fazia parte de uma mancomunação entre o Ministério Público brasileiro, a Polícia Federal brasileira e a Justiça americana, o Departamento de Justiça”. Oi? 

A postura de Lula ao afirmar que Moro armou o atentado do PCC é aliás muito parecida com a postura dos partidos que compõem o seu governo na ação proposta: o presidente se colocou ao lado de criminosos, como se fossem as vítimas da ação Estatal, e contra os agentes da lei.

A ação dos partidos de esquerda segue com outros absurdos, criminalizando o Ministério Público, como culpado por acordos em valores “estratosféricos”, como se a culpa disso não fosse do montante estratosférico dos crimes de cartel, corrupção e lavagem de dinheiro praticados pelos criminosos.

Agora, sente-se: os partidos pretendem ainda anular toda a Lava Jato, com base no entendimento do STF, firmado em 2019, muito depois das ações serem propostas, segundo o qual crimes de corrupção, quando parte do dinheiro vai para campanhas eleitorais, devem ser julgados pela Justiça Eleitoral. Inverteu-se a regra do jogo e se pretende que seja aplicada para o passado, fazendo terra arrasada da Lava Jato.

Esse será o ápice estrondoso da história da impunidade brasileira, um final apocalíptico, mas anunciado, para a maior operação de combate à corrupção do Brasil, que, finja surpresa, seguirá o mesmo destino das outras grandes operações do passado: a lixeira, o arquivo e a prescrição. A história se repete desde 1650, quando Padre Antônio Vieira acusou os governantes de nos roubarem, saírem impunes e enforcarem os opositores.

Diante de tudo isso, eu percebi que o lema da campanha de Lula era verdadeiro: o “Brasil da esperança”. Ninguém perguntou: esperança para quem? Não se trata de dar esperança para o povo, mas para as empresas corruptas, os empresários condenados e os políticos que estavam presos. Para os demais, os pobres brasileiros, o slogan que vale é o “Brasil da vingança”.

No entanto, nós lutaremos apaixonadamente pelo Brasil que queremos, não importa o quanto eles queiram que desistamos da justiça. Não vamos desistir do Brasil e vamos denunciar a hipocrisia de partidos que se autointitulam protetores dos pobres, mas, como um Robin Hood às avessas, roubam os pobres brasileiros e entregam a riqueza nacional aos ricos corruptos. Amor e indignação santa são duas faces da mesma moeda.

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TRUMP É INDICIADO PELA ESQUERDA NOS EUA


Por
Rodrigo Constantino – Gazeta do Povo


Um júri na cidade de Nova York votou pelo indiciamento do ex-presidente americano Donald Trump (2017-2021), segundo fontes ouvidas por órgãos de imprensa dos Estados Unidos, como a CNN e o New York Times.

O político republicano foi indiciado em um processo relativo a um suposto pagamento para encobertar um caso às vésperas da eleição de 2016. Com isso, Trump se torna o primeiro ex-presidente dos EUA a enfrentar uma acusação criminal.

A imprensa americana informou que o indiciamento de Trump está sob sigilo e seu teor será divulgado nos próximos dias. Por ora, não se sabe os termos exatos da acusação contra o ex-presidente, nem se ele será preso.

Ele está sendo investigado pela Procuradoria de Nova York por pagar US$ 130 mil à atriz pornô Stormy Daniels para que ela supostamente silenciasse sobre um relacionamento entre ambos. Trump havia dito na semana retrasada que seria detido no dia 21 e pediu a seus apoiadores que protestassem.

A acusação é extremamente frágil do ponto de vista legal, e vem sete anos depois, quando outros procuradores decidiram não seguir por caminho tão tortuoso. Para sair de “misdemeanor” para “felony” é preciso provar que o pagamento foi pela campanha de Trump, e não uma despesa pessoal dele para simplesmente impedir um escândalo particular.

Mesmo comentaristas da imprensa esquerdista atestam a fragilidade do caso. Eis a verdade: a esquerda democrata persegue Trump faz tempo. Ele era um alvo em busca de um crime – ou mesmo um pretexto de crime – o que difere bastante do império das leis, em que crimes são descobertos e depois se encontra o culpado.

Ninguém vai conseguir negar o caráter político da decisão, ainda mais quando se sabe que o procurador Alvin Bragg teve sua campanha financiada pelo ultraesquerdista George Soros. Prender Trump é uma obsessão da esquerda faz tempo, e nunca conseguiram nada substancial. Sem achar pelo em ovo, tiveram de desenhar um.

Ron DeSantis, governador da Flórida, estado onde Trump reside, comentou: “A armação do sistema jurídico para promover uma agenda política vira o estado de direito de cabeça para baixo. É antiamericano. O procurador distrital de Manhattan, apoiado por Soros, tem consistentemente rasgado a lei para rebaixar os crimes e justificar a má conduta criminal. No entanto, agora ele está forçando a lei para atingir um oponente político. A Flórida não ajudará em um pedido de extradição, dadas as circunstâncias questionáveis ​​em questão com este promotor de Manhattan apoiado por Soros e sua agenda política”.

Leandro Ruschel desabafou: “Terremoto político nos EUA: um promotor de NY cuja campanha foi bancada pelo globalista George Soros conseguiu aprovar o indiciamento de Trump numa acusação estapafúrdia, claramente por motivação política. A esquerda está conseguindo destruir o sistema de Justiça americano”.

O alarde não é exagerado. O que sempre diferenciou a América de países latino-americanos foi o respeito ao império das leis. É verdade que, mesmo para pegar Trump, o sistema podre teve de buscar algum respaldo na lei, por mais patético que seja. Só isso já é um pouco melhor do que aquilo que se passa no Brasil, onde jornalistas são presos, censurados e têm contas bancárias congeladas e passaportes cancelados sem qualquer crime possível dentro do código penal ou da Constituição.

Não obstante, isso é um passo perigoso dos democratas que abre precedente assustador. Qualquer procurador estadual poderá agora perseguir presidentes. Pode ser um tiro no pé politicamente, pois vai acabar fortalecendo a campanha de Trump nas primárias, já que ninguém aceita esse grau escancarado de perseguição. Mas representa um esgarçamento institucional lamentável para o país.


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MENTIRAS QUE CONTAM PARA O EMPREENDEDOR ANTES DE ABRIR O SEU COMÉRCIO

Cinco mentiras que contam para o empreendedor antes de ele abrir um negócio; confira

Foto: Bernardo Tamura

Por Bruna Klingspiegel e Felipe Siqueira – Jornal Estadão

Mitos escondem as dificuldades e a necessidade de sempre fazer um planejamento e estudo para explorar qualquer mercado

Ao empreender, sempre tem aquele amigo ou familiar para te dar diversos conselhos e resolver todos os problemas da sua empresa. “Se você abrir o próprio negócio, vai trabalhar menos” ou “Se você abrir uma franquia, vai ganhar dinheiro fácil e ela vai rodar sozinha”.

Esse e outros mitos são repetidos diariamente e insistem em perpetuar a ideia de que empreender é fácil e que não demanda trabalho duro e capacitação. Por isso, não é raro ouvir que determinado negócio não tem como dar errado e que lidar com pessoas é fácil, basta pagar bem. A realidade, no entanto, é bem diferente.

A reportagem ouviu cinco empreendedores sobre os desafios que enfrentaram para abrir o próprio negócio e as mentiras que ouviram durante esse processo. Eduardo Córdova ouviu que o negócio não tinha como dar errado, mas sua academia quebrou. Já para Igor Vendas, a informação era de que uma franquia andava sozinha, sem precisar de muito esforço. Hoje trabalha como nunca. Confira a seguir o depoimento de alguns empreendedores:

“Isso não tem como dar errado”

Eduardo Córdova está em seu trigésimo CNPJ. Hoje ele é CEO da Market4u, uma empresa criada em 2020 e que fornece máquinas para mercadinhos autônomos, ou seja, aqueles instalados em empresas e condomínios. Ele explica que esse é o negócio mais bem-sucedido que já teve, com previsão de faturamento de R$ 160 milhões neste ano. Mas esse cenário só se tornou realidade graças a inúmeros projetos que não deram certo. Cada um trouxe um aprendizado diferente para ele.

O primeiro negócio foi um posto de combustível, que comprou antes dos 20 anos, com ajuda do pai. Como o nicho prosperou, ele chegou a ter sete unidades no portfólio e, com os lucros dessa rede, formada em Curitiba, no Paraná, tentava se arriscar em outras oportunidades. “Eu usava quase todo o lucro dos postos para coisas novas. Já abri e fechei cerca de 30 CNPJs, por muita tentativa e erro”, conta.

Uma das tentativas de novos empreendimentos foi uma academia, contexto em que ele ouviu um dos principais mitos relacionados à abertura de um negócio: “Isso não tem como dar errado”. “Chegaram a me falar que todo mundo ganha dinheiro com academia, que o serviço estava em alta, mas a gente fracassou. A concorrência era muito forte e as nossas margens foram massacradas por grandes redes”, explica Córdova.

Eduardo Córdova, CEO e sócio fundador do market4u.
Eduardo Córdova, CEO e sócio fundador do market4u. Foto: Cláudio Gatti

Passados os negócios que deram errado, ele complementa que a principal lição que tirou de tudo foi que nada é possível ser iniciado sem estudo, método e análise mercadológica. “A sua vontade não é o suficiente.” Atualmente, além da Market4u, ele tem participações em inúmeras outras empresas, como o escritório de contabilidade do pai, um escritório de advocacia e um posto de gasolina, remanescente da rede que teve.

“Agora você pode trabalhar quando quiser”

Ellen Fernandes ouviu justamente o oposto de Córdova em relação ao mercado de academias ao abrir o seu primeiro negócio em 2013, na Zona Norte de São Paulo. “Todo mundo dizia que não ia dar certo e que a academia não dá dinheiro”, conta.

Ela, enfermeira, e o marido, educador físico, decidiram abrir um negócio porque imaginavam que as possibilidades de lucro eram maiores, com mais espaço para crescer financeiramente. Enquanto Ellen atuava em um hospital em regime CLT, mês a mês, o casal comprava alguns equipamentos usados e estocava na casa de familiares, vizinhos e amigos.

Quando juntaram máquinas suficientes para abrir a primeira academia, Ellen tentou equilibrar o trabalho como enfermeira e o próprio negócio, mas logo percebeu que teria que investir todo o seu tempo na empresa.

Ellen Fernandes, diretora financeira da Red Fitness.
Ellen Fernandes, diretora financeira da Red Fitness. Foto: Mark Morais

“Para as pessoas eu era a louca que trocou a estabilidade da carteira de trabalho assinada para me arriscar e abrir o meu negócio”, diz.

Ellen conta que, há 10 anos, o mercado da academia não era tão promissor como hoje em dia e que o fim da pandemia também foi um grande impulsionador desse crescimento. Com o desejo de mudar os hábitos, a população começou a procurar ainda mais formas de ter uma vida saudável, o que ajudou a Red Fitness a expandir o negócio e abrir outras 3 filiais na Zona Norte de São Paulo.

“As pessoas acham que, quando abrimos o nosso próprio negócio, nós trabalhamos menos, mas é exatamente o oposto”, conta. “A verdade é que eu só comecei a ganhar dinheiro de verdade depois de 10 anos com o negócio. É muito tempo investido.”

“Lidar com as pessoas é fácil. Só pagar melhor que a concorrência”

Luciana Piquet, fundadora e CEO da SPA Express, aprendeu no dia a dia que a gestão de pessoas é fundamental para a operação de um negócio. Formada em administração e direito, um dos mitos que costumava ouvir era: “Lidar com pessoas é fácil. Só pagar melhor que a concorrência”.

Ela começou o empreendimento, por volta de 2011, com serviços de manicure em salas de espera de consultórios. Hoje, o negócio já mudou: a atuação, em resumo, é em domicílio e não existe mais o serviço de manicure. Agora, o foco é o bem-estar, com massagens e outras especialidades realizadas por terapeutas profissionais.

”A gestão de pessoas vai além do dinheiro. Claro que faz parte, mas o gestor precisa se preocupar em construir uma cultura favorável, para que as pessoas cresçam e sejam felizes no dia a dia, com relação de reconhecimento, oportunidades, e criando vínculo de confiança”, diz Luciana

Luciana Piquet, CEO do SPA Express.
Luciana Piquet, CEO do SPA Express. Foto: Wagner Caiafo

“Abrir uma franquia é fácil, é só deixar a operação rodar sozinha”

Igor Vendas esteve dos dois lados do balcão, primeiro como franqueado e agora como franqueador, à frente da Magnólia Papelaria. O sócio fundador da empresa e diretor de Operações afirma que a experiência prévia no mercado foi um ponto importante para conseguir impulsionar o crescimento da companhia e tornar mas eficiente a relação com os franqueados.

“Eu mesmo acreditava nesse mito de que é só colocar o dinheiro ali que a franquia vai rodar sozinha”, conta Vendas. Na prática, no entanto, o negócio exige tempo e muita dedicação para ter sucesso.

Segundo ele, por entender quais são as dores dos operadores, um dos pilares da companhia é o foco no franqueado. Para isso, além de toda estrutura oferecida para montar a franquia, foram criados diversos canais de comunicação para tornar a relação franqueador/franqueado mais fluida. Além disso, existe um comitê de franqueados que ajuda na tomada de decisões conjuntas.

“Os franqueados são multiplicadores”, explica. “O papel do operador é essencial para o sucesso do negócio. É preciso investir em uma relação de parceria, precisa ser um ganha-ganha”, complementa.

Igor Vendas, sócio fundador e diretor de Operações da Magnólia Papelaria
Igor Vendas, sócio fundador e diretor de Operações da Magnólia Papelaria Foto: Bernardo Tamura

“Vou ter meu próprio negócio para trabalhar menos”

Após uma viagem à França, os amigos Roger Righi e Valquiria de Marco decidiram unir suas experiências no varejo e na confeitaria para investir em um negócio 100% voltado à produção de um único doce francês: o macaron. Durante um ano e meio testaram receitas até adaptar os ingredientes ao paladar brasileiro e começarem as vendas em 2017. Assim como a Magnólia, a Le Petit Macarons também atua em um modelo de negócios de franquias e já chegou a 25 unidades pelo Brasil.

Roger Righi Coelho, sócio fundador e diretor de novos negócios da  Le Petit Macarons.
Roger Righi Coelho, sócio fundador e diretor de novos negócios da Le Petit Macarons. Foto: Guilherme de Maio Santiago

“Quando você se torna empreendedor você trabalha muito mais. A cada novo passo que você dá no seu negócio, maior é sua responsabilidade”, diz.

Isso se intensifica ainda mais quando o assunto é franquia. Segundo ele, é preciso investir em muito treinamento, capacitação e em ferramentas de engajamento. Além disso, é indispensável repassar o espírito empreendedor para os franqueados, que serão o principal contato dos consumidores com a marca.

“Se alguém falta, quem precisa estar lá é o dono da franquia. Se você está abrindo um negócio e está achando que você vai ficar sentado na mesa tomando chá enquanto o negócio está acontecendo, você não vai prosperar, então não pode ter uma franquia nossa”, completa.

 

ERA DA CRIATIVIDADE COMUNIDADE E PRIVACIDADE DE DADOS

 

Genara Rigotti – ABII

O relatório Accenture Life Trends 2023 prevê que em 2023, com maior acesso a tecnologias emergentes, será promovida a próxima era da criatividade, comunidade e privacidade de dados. Esse relatório anual identificou as 5 macrotendências que deverão mudar a dinâmica do relacionamento entre pessoas e empresas neste ano. Quer saber mais? Continue lendo este post.

Transformação digital e as evoluções esperadas para 2023

Passamos por alguns anos de instabilidade global e a população enfrentou diversos desafios, desde aprender a viver em uma crise permanente até buscar cada vez mais o senso de pertencimento a comunidades online. O comportamento dos clientes vem se alterando à medida que vão conhecendo novas tecnologias, e essa transformação digital continuará acontecendo, conforme o relatório Accenture Life Trends 2023 da Accenture.

O relatório explica que essa mudança levará empresas e líderes a operar em cenários radicalmente novos, sendo que precisam estar preparados para essa forma de negócio. Ainda, ele tem como base o legado de 15 anos da Fjord Trends e identificou 5 macro movimentos globais em todo o comportamento humano que moldarão os negócios, a cultura e a sociedade no ano de 2023.

Conheça mais sobre essas 5 macrotendências

Contendo insights e inteligência da rede global de designers, criativos, tecnólogos, sociólogos e antropólogos da Accenture Song, o relatório apresenta as macrotendências e ações para as empresas seguirem em 2023.

1. Estamos em uma crise permanente, mas vamos nos adaptar

O mundo está em constante transformação e vem enfrentando diversas catástrofes globais em sequência. Como sempre aconteceu na história da humanidade, as pessoas estão se adaptando às instabilidades e isso poderá afetar a forma com que compram e como veem as marcas e seus empregadores. Logo, as empresas precisam estar prontas para isso.

2. O que vem a seguir para a fidelidade

Em meio a tanta instabilidade, as pessoas procuram lugares onde sintam pertencimento. Como resultado dessa tendência, as marcas serão construídas primeiramente como comunidades, remodelando a fidelidade e a participação da marca.

O uso da tecnologia emergente está impulsionando amplamente três segmentos:

Comunidades de pertencimento: em plataformas como Reddit, Discord e Twitch;

Token-gating: acesso exclusivo reservado para “somente detentores de token”;

Colecionáveis: artes digitais, autógrafos, cartões colecionáveis e muito mais.

Para confirmar essa situação, a Accenture, ao realizar a sua pesquisa para elaborar o relatório de tendências, identificou que a maioria dos participantes do grupo foco da pesquisa experimentou novos hobbies ou ingressou em novas comunidades nos últimos seis a nove meses.

3. A importância dos intangíveis do trabalho

Ainda é muito frequente a discussão sobre o retorno físico ao escritório, o trabalho em home office e o trabalho híbrido, mas uma coisa é certa: a resposta ainda não é uma unanimidade entre as pessoas.

Todos sentiram a perda de alguns benefícios intangíveis do escritório, como os encontros com os colegas e trabalho de orientação a novos talentos, que eram mais frutíferos quando realizados de forma presencial.

Percebe-se que sem o engajamento pessoal e presencial, as empresas podem perder orientação, inovação, cultura e inclusão. Por isso, é hora dos líderes criarem um plano para conseguir reverter o tempo perdido.

4. A IA está se tornando o copiloto da criatividade das pessoas

A Inteligência Artificial está agora nas mãos do usuário comum e é uma nova ferramenta para o processo criativo. De repente, as redes neurais tornaram-se amplamente disponíveis para criar linguagem, imagens e música com muito pouco esforço ou habilidade.

Mas as novidades dentro da IA também estão chegando ao mercado a uma velocidade surpreendente. Em escala, este é um avanço incrível para a criatividade. As empresas precisam considerar como se destacarão no mar de conteúdo gerado por IA e como a usarão para aumentar a velocidade e a originalidade da inovação.

5. As carteiras digitais podem acabar com a crise da identidade digital

Ao longo dos anos, sempre houve interesse na correta utilização dos dados pessoais dos usuários, o que aumentou de forma muito significativa nos últimos anos. A transparência e a confiança dos usuários nas experiências de marca online estão diminuindo rapidamente, na velocidade de um click.

Por isso, é muito importante demonstrar o cuidado e a segurança que as empresas têm com o uso dos dados dos seus usuários, para que, assim, eles permaneçam fiéis às suas marcas.

As carteiras digitais contendo tokens (representando métodos de pagamento, identidade, cartões de fidelidade e muito mais) permitirão que as pessoas decidam quantos dados compartilharão com organizações ou até mesmo os venderão.

Essa é uma ótima notícia para as marcas: os dados que as pessoas entregam serão ainda mais valiosos do que as informações de terceiros que não são mais coletadas em um mundo sem cookies.

A tecnologia e o comportamento de consumo vão moldar os negócios de acordo com o estudo internacional da Accenture. Quer saber mais sobre as tendências de tecnologia?

A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech

A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a atenção para as seguintes questões:

• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.

• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas

para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.

• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.

• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.

• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação, vendas, etc.

• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:

a) Digitalização dos Lojistas;

b) Apoio aos lojistas;

c) Captura e gestão de dados;

d) Arquitetura de experiências;

e) Contribuição maior da área Mall e mídia;

f) Evolução do tenant mix;

g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;

h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;

i) Convergência do varejo físico e online;

j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;

k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;

l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;

m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.

Vantagens competitivas da Startup Valeon:

• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a Startup Valeon não foge disso, fazem três anos que estamos batalhando para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.

• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do Aço para os nossos serviços.

• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.

• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.

• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.

• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 212.000 acessos.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Proposta:

Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.

Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços, telefone, WhatsApp, etc.

O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua empresa seja oficializada.

A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções.

O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.

Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do valor praticado pelo mercado.

Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:

  • O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
  • A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a comunicação dos clientes com as lojas.
  • Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da compra.
  • No país, as lojas online, que também contam com lojas físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
  • O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/)  tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 165.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 2.800.000 de visitantes.
  • O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
  • A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como: empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.

                                                                                                                                                                   Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.

Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

DÍVIDA EXTERNA BRASILEIRA É DE US$ 355,733 BILHÕES DE DÓLARES

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