quinta-feira, 30 de março de 2023

SABOTAGEM PETISTA AO AGRONEGÓCIO NA CHINA

Jorge Viana

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo


O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, fala à imprensa.| Foto: José Cruz/Agência Brasil

É de ficar boquiaberto com o que disse o ex-governador do Acre, ex-senador Jorge Viana, que está em Pequim há dois dias. Sua declaração está tendo a maior repercussão no agro. Ele foi à China como presidente da Apex, que é a agência promotora de exportações brasileiras, ligada ao Ministério da Indústria e Comércio, cujo ministro é o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. Viana foi governador de um estado da Amazônia, mas agora integra essa delegação de mais de 100 empresários da pecuária, da agricultura, da agroindústria, das exportações, que foram à China, o nosso principal comprador de grãos e de carnes, para ampliar e diversificar mercados, e buscar compradores dos nossos produtos com mais mão de obra e tecnologia brasileira, da agroindústria.

Falando aos chineses, aos financiadores, aos investidores, aos compradores, aos importadores, sabem o que Viana disse? Que a pecuária é a agricultura são responsáveis por 87% do desmatamento da Amazônia nos últimos 50 anos. Ele é presidente da agência de promoção de exportações. E, no momento em que o mundo está aí nessa onda de politicamente correto, de ambientalismo, de punir quem desmata, parece que ele pôs uma bomba para implodir a delegação brasileira. O agro foi lá para expandir os negócios, e ele fez a propaganda contrária. É inacreditável! Vamos saber o que vai acontecer, porque acima dele está Geraldo Alckmin, ministro e vice-presidente.

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E Viana desmerece o agro num momento em que a economia brasileira não vai bem. A dívida pública está subindo: era de R$ 5,768 bilhões em janeiro, já está em R$ 5,856. Alta de R$ 88 bilhões em fevereiro, ou R$ 3 bilhões por dia. O governo precisou emitir R$ 33 bilhões em papéis para tomar dinheiro que não tem. E tem de pagar juros: no mês de fevereiro pagou R$ 54 bilhões em juros, emitiu mais do que resgatou, mas não fica por aí.

Em fevereiro, o país abriu 241,8 mil empregos. Em fevereiro do ano passado tinham sido 353 mil novos empregos. Comparando um mês com outro, veremos que houve queda de mais de 31% de um ano para outro. E onde foi pior? No comércio, no Nordeste e no Norte. Onde o emprego mais cresceu foi no Sudeste. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, diz que a culpa é dos juros altos. Então vamos abaixar os juros e aumentar a inflação, que tal? Aí teremos PIB caindo, emprego caindo e a inflação subindo.

Tudo isso se conseguiu em três meses. É um tempo recorde, mas foi planejado por aquela equipe de transição. Parece que foi uma destruição planejada, não? Tanto que muita gente importante que apoiava o governo já está caindo fora, se decepcionou em pouquíssimo tempo. Os 60 milhões de eleitores que elegeram o presidente representam 38% do eleitorado e 28% da população. Só não está havendo manifestações porque as pessoas não estão acreditando nas garantias constitucionais de liberdade de reunião sem armas, de liberdade de expressão sem anonimato, porque já tivemos provas de que há um trator que passa por cima disso.


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BOLSONARO VOLTA EM MOMENTO NADA JOIA PARA LULA

 

Não fosse a âncora fiscal, presidente teria pouca coisa a mostrar até agora, além da bateção de cabeça entre ministros, do fogo amigo do PT e da reprise de programas sociais

Por Vera Rosa – Jornal Estadão

retorno de Jair Bolsonaro ao Brasil dá munição aos adversários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a onze dias de o governo completar 100 dias, ainda à procura de um rumo na política e na economia. Não fosse a apresentação da nova âncora fiscal, que coincide com a chegada de Bolsonaro, Lula teria pouca coisa para mostrar até agora, além da bateção de cabeça entre ministros, do fogo amigo no PT, da reprise de programas sociais e da inauguração do letreiro do Ministério da Cultura.

No Palácio Planalto, auxiliares do presidente afirmam que ele não deixará brecha para o protagonismo de Bolsonaro, como acabou fazendo com o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR). Ao contrário: a estratégia é conquistar pedaços de partidos do Centrão que foram aliados de Bolsonaro – como o PP do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL) – e continuam dispostos a continuar surfando na onda governista, mesmo porque já estiveram com o PT em um passado não muito distante.

Bolsonaro retorna ao Brasil após 3 meses nos EUA
Bolsonaro retorna ao Brasil após 3 meses nos EUA Foto: Evelyn Hockstein/Reuters – 4/3/2023

Nos últimos dias, Lula marcou um gol contra ao dizer que Moro, ex-ministro de Bolsonaro e ex-juiz da Lava Jato, teria participado de uma “armação”. O comentário foi feito logo depois de ministros como o da Justiça, Flávio Dino, elogiarem a isenção da Polícia Federal, que descobriu um plano da facção criminosa PCC para sequestrar e matar Moro, além de outras autoridades.

A intenção do governo, agora, é isolar o ex-presidente, Moro e os radicais que apoiaram o vandalismo na Praça dos Três Poderes, mas, ao mesmo tempo, falar com a ala do bolsonarismo da qual Lula precisa se aproximar, como a do agronegócio e a dos evangélicos. Mas isso foi combinado com os russos? Ao que tudo indica, não. Tanto que, nas redes sociais, petistas de alto escalão se apressaram em jogar os holofotes sobre Bolsonaro e manter acesa a chama da polarização.

Apesar de desconstruído, o ex-presidente que perdeu capital político após a tentativa de golpe de 8 de janeiro e do escândalo das joias recebidas da Arábia Saudita ainda atormenta Lula e o PT nessa volta dos Estados Unidos. A Polícia Federal marcou para quarta-feira, 5, o depoimento de Bolsonaro no inquérito que apura a entrada ilegal de joias cravejadas de diamantes no Brasil, mas, por enquanto, ele não é alvo da investigação. Trata-se, porém, de uma história muito mal contada, que levanta suspeitas de peculato. Afinal, por que o regime saudita teria tanto interesse em dar presentes de R$ 18,5 milhões a Bolsonaro?

Mesmo assim, longe de estar morto politicamente, o capitão reformado do Exército – que sempre se apresentou como um homem simples, admirador de tubaína – ainda pode chacoalhar a oposição, se o governo Lula permanecer refém do Centrão e não se aprumar. E, nesse caso, de nada vai adiantar a ironia de dirigentes do PT ao perguntar: “Tudo joia?”

DILMA É APRESIDENTE DO BANCO DO BRICS COM SEDE NA CHINA

 

Por
Guilherme Macalossi – Gazeta do Povo


Nomear Dilma Rousseff para a presidência do banco dos Brics foi uma forma inventiva e elegante de Lula despachá-la para o outro lado do mundo. A um só tempo, ele presta tributo a uma fiel aliada, mas também a mantém bem longe do atual governo. Seis anos desde seu impeachment, as marcas profundas da catastrófica passagem da ex-presidente pelo Palácio do Planalto continuam presentes na estrutura econômica, administrativa e social do país, comprometendo até mesmo a imagem do atual mandatário, que é menos lembrado pelo pragmatismo de seu primeiro mandato e mais pela debacle que ela protagonizou entre 2013 e 2016, os anos que o PT gostaria que Brasil esquecesse.

A operação política terá óbvio custo financeiro. Como principal executiva da instituição, a petista ganhará cerca de 500 mil de dólares por ano. Terá a atribuição de coordenar investimentos em países do bloco num orçamento que chega a 32 bilhões de dólares. Experiência não lhe falta. Foi ela quem, em 2006, como ministra da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobras, votou a favor do contrato de compra da refinaria de Pasadena, nos EUA. Obsoleta, a estrutura industrial acabou gerando um gigantesco prejuízo à companhia. Ainda que absolvida pelo Tribunal de Contas da União por supostamente ter agido de má-fé, é incontestável, a aquisição foi um dos muitos péssimos negócios que se deram sob suas rédeas. Russos, chineses e indianos devem estar ansiosos.

A indicação de Dilma obedece a um critério puramente político. Um prêmio de consolação a despeito da ignorância e da incompetência.

Dilma não está assumindo uma sinecura qualquer. Trata-se de um organismo internacional de crescente relevância, dada a dimensão dos países membros. É por isso que o retrospecto de seus feitos públicos não pode ser subtraído da análise que é feita de sua indicação. Afinal, estamos falando de uma figura que levou o Brasil a uma queda no crescimento do Produto Interno Bruto que nem mesmo a pandemia de Covid-19 foi capaz de igualar. Para além das pedaladas fiscais, que serviram de justa e legítima motivação para seu afastamento pelo Congresso Nacional, há um conjunto extenso de feitos negativos durante seus seis anos de governo que a deslegitimam e desmoralizam para o exercício desse tipo de função.

É importante repor a história, ainda mais quando, de volta ao poder, o lulopetismo busca impor o revisionismo sobre o seu período anterior no poder. A ex-presidente legou ao seu sucessor um cenário inaudito em que compatibilizou inflação recorde, juros altos e desemprego de dois dígitos. E isso não foi resultado de um complô de Joaquim Levy, Eduardo Cunha e o Movimento Brasil Livre. Foram as escolhas dela e de sua equipe de heterodoxos e terraplanistas econômicos. Gente que achava capaz de subverter anos de avanços na agenda fiscal em nome de uma idílica “nova matriz desenvolvimentista e anticíclica”. Uma espécie de keynesianismo traduzido pelo dilmês.

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A formulada não poderia dar em outro resultado. Em 2016, o país encontrava-se devastado. Empresas públicas haviam perdido capital e credibilidade mais pelas intervenções governamentais do petismo do que por corrupção, e todos os preceitos e institutos fiscais construídos ao longo de duas décadas de Plano Real se tornaram letra morta. Que Michel Temer, em pouco mais de dois anos e sob fogo cerrado da esquerda inconformada tenha devolvido o mínimo de credibilidade para a economia brasileira é uma façanha difícil de ser compreendida.

É preciso ter essa conjuntura em mente quando falamos de alguém que ocupa agora o posto de presidente do banco dos Brics. Lula, por óbvio, não estava minimamente interessado em analisar o retrospecto ou o currículo de Dilma. Em seu íntimo, até o presidente da República sabe que ela não está gabaritada para a função. Apesar de formada em economia, a indicação de Dilma obedece a um critério puramente político. Um prêmio de consolação a despeito da ignorância e da incompetência.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/guilherme-macalossi/dilma-no-banco-dos-brics-premio-incompetencia/
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SAIBA ESCOLHER O MELHOR AR CONDICIONADO PARA AS SUAS NECESSIDADES.

 

Conforto e eficiência

Romenig Bastos de Magalhães – Instrutor da Gree

O BTU/h é uma unidade de medida térmica utilizada para calcular a capacidade de refrigeração de um aparelho de ar-condicionado. A potência em BTU/h do aparelho se refere a energia que é necessária para climatizar todo o ambiente de forma igual, variando de acordo com o tamanho de cada cômodo.

Por meio desse cálculo, é possível determinar a capacidade e escolher o melhor aparelho de ar-condicionado de acordo com a carga térmica e o tamanho do ambiente, além de garantir economia no consumo de energia. Um modelo de ar-condicionado que tem uma potência menor do que o necessário irá precisar trabalhar mais para atingir a temperatura desejada e por isso, consequentemente, também irá gerar maior gasto de energia elétrica, podendo levar a manutenções constantes e até mesmo reduzir a vida útil do produto.

Para facilitar esse processo, a Gree Brasil oferece em seu site uma calculadora de BTU/h online, nela é possível calcular de forma fácil e rápida a capacidade do aparelho ideal para climatizar casas ou prédios. Para que o cálculo seja feito de forma precisa, é necessário informar alguns dados sobre o ambiente. Confira abaixo:

Área

A primeira informação necessária para o cálculo é a área total do ambiente que pode ser inserida na plataforma em metros quadrados, comprimento em metros ou largura em metros.

Quantidade de pessoas

Outro dado importante é a quantidade de pessoas que frequentam e permanecem no ambiente, isso também influencia na escolha do aparelho e sua potência.

Período de uso do aparelho de ar-condicionado

Essa informação também é decisiva na hora do cálculo. Durante o dia as temperaturas atingem picos maiores e por isso demandam um consumo maior comparado ao período noturno.

Lâmpadas

As lâmpadas, sejam incandescentes, fluorescentes ou led, geram calor e por isso influenciam na temperatura do local. Nessa parte do questionário é necessário informar quantas lâmpadas possuem no cômodo que será instalado o ar-condicionado.

Janelas

A quantidade de janelas no ambiente influencia na escolha do aparelho devido ao fluxo de ar e exposição solar, além de serem essenciais para os modelos de ar-condicionado split.

Aparelhos no ambiente

A última informação do questionário é referente a quantidade de aparelhos que existem no ambiente como computadores, televisão e impressora.

Unindo todas essas informações, a calculadora online além de dar a potência em BTUs ideal para seu ambiente também irá disponibilizar uma lista de equipamentos de diversos modelos que podem ser boas opções para seu bolso e para seu ambiente, oferecendo todas as vantagens necessárias.

“O conforto térmico é muito benéfico para o bem-estar e até mesmo para o aumento da produtividade. Realizar o cálculo de BTU/h é uma forma de fazer uma escolha precisa, de um aparelho que irá ser eficiente e econômico na mesma proporção. Nós oferecemos a calculadora para facilitar o acesso a essa informação que é tão importante na tomada de decisão sobre qual aparelho adquirir para sua casa ou ambiente de trabalho” afirma o instrutor da Gree, Romenig Bastos de Magalhães.

Acesse a calculadora de BTUs da Gree Brasil: https://www.sac.gree.com.br/btus

Sobre a Gree Electric Appliances

A Gree Electric Appliances é a maior fabricante de ar condicionado do mundo, de acordo com a lista das “2.000 maiores empresas do mundo” da revista Forbes.. A empresa destaca-se em pesquisa e desenvolvimento de produtos, vendas e serviços, com foco principal em condicionador de ar e refrigeração.

A cada três aparelhos de ar condicionado fabricados no mundo, uma unidade é produzida pela Gree.

A companhia, sediada na China, mantém-se na liderança nas vendas de ar condicionado no País, há 20 anos consecutivos e há 10 anos no mercado global, com cerca de 400 milhões de consumidores em todo o mundo

Presente no Brasil há 20 anos, conta com uma filial em Manaus, capital do Amazonas.

A Gree é a primeira empresa chinesa de eletrodomésticos a investir e construir uma fábrica no Brasil, tornando-se símbolo da capacidade de cooperação entre China e Brasil. A fábrica brasileira tem cerca de 100 mil metros quadrados e conta com cerca de 1.200 funcionários.

A Gree Brasil opera 100% com produtos próprios no País. Suas contribuições e contínuos investimentos em P&D de produtos com alta eficiência energética fizeram com que a empresa ganhasse o maior prêmio de reconhecimento deste setor por 15 anos consecutivos. Para saber mais, acesse: https://www.gree.com.br

CONSIDERAÇÕES SOBRE O QUE REPRESENTA A STARTUP VALEON NO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech

Existem várias empresas especializadas no mercado para desenvolver, gerenciar e impulsionar o seu e-commerce. A Startup Valeon é uma consultoria que conta com a expertise dos melhores profissionais do mercado para auxiliar a sua empresa na geração de resultados satisfatórios para o seu negócio. Porém, antes de pensar em contratar uma empresa para cuidar da loja online é necessário fazer algumas considerações.

Existem diversos benefícios em se contratar uma empresa especializada para cuidar dos seus negócios como a Startup Valeon que possui profissionais capacitados e com experiência de mercado que podem potencializar consideravelmente os resultados do seu e-commerce e isto resulta em mais vendas.

A decisão de nos contratar pode ser tomada em qualquer estágio do seu projeto de vendas, mas, aproveitamos para tecermos algumas considerações importantes:

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital. Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato. Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente. Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu. A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência. Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa. Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.
Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.
Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos. A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com
publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as
marcas exporem seus produtos e receberem acessos. Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e
volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência
pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes. Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo. Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar
produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020.

Por que as grandes empresas querem se aproximar de startups? Se pensarmos bem, é muito estranho pensar que um conglomerado multibilionário poderia ganhar algo ao se associar de alguma forma a pequenos empresários que ganham basicamente nada e tem um produto recém lançado no mercado. Existe algo a ser aprendido ali? Algum valor a ser capturado? Os executivos destas empresas definitivamente acreditam que sim. Os ciclos de desenvolvimento de produto são longos, com taxas de sucesso bastante questionáveis e ações de marketing que geram cada vez menos retorno. Ao mesmo tempo vemos diariamente na mídia casos de jovens empresas inovando, quebrando paradigmas e criando novos mercados. Empresas que há poucos anos não existiam e hoje criam verdadeiras revoluções nos mercados onde entram. Casos como o Uber, Facebook, AirBnb e tantos outros não param de surgir.

A partir deste terceiro questionamento, surgem as primeiras ideias de aproximação com o mundo empreendedor. “Precisamos entender melhor como funciona este mundo e como nos inserimos!” E daí surgem os onipresentes e envio de funcionários para fazer tour no Vale e a rodada de reuniões com os agentes do ecossistema. Durante esta fase, geralmente é feito um relatório para os executivos, ou pelas equipes de inovação ou por uma empresa (cara) de consultoria, que entrega as seguintes conclusões:

O plano de ação desenhado geralmente passa por alguma ação conduzida pela área de marketing ou de inovação, envolvendo projetos de aproximação com o mundo das startups. Olhando sob a ótica da startup, uma grande empresa pode ser aquela bala de prata que estávamos esperando para conseguir ganhar tração. Com milhares de clientes e uma máquina de distribuição, se atingirmos apenas um percentual pequeno já conseguimos chegar a outro patamar. Mas o projeto não acontece desta forma. Ele demora. São milhares de reuniões, sem conseguirmos fechar contrato ou sequer começar um piloto.
Embora as grandes empresas tenham a ilusão que serão mais inovadoras se conviverem mais com startups, o que acaba acontecendo é o oposto. Existe uma expectativa de que o pozinho “pirlimpimpim” da startup vá respingar na empresa e ela se tornará mais ágil, enxuta, tomará mais riscos. Muitas vezes não se sabe o que fazer com as startups, uma vez se aproximando delas. Devemos colocar dinheiro? Assinar um contrato de exclusividade? Contratar a empresa? A maioria dos acordos acaba virando uma “parceria”, que demora para sair
e tem resultados frustrantes. Esta falta de uma “estratégia de casamento” é uma coisa muito comum. As empresas querem controle. Não estão acostumadas a deixar a startup ter liberdade
para determinar o seu próprio rumo. E é um paradoxo, pois se as empresas soubessem o que deveria ser feito elas estariam fazendo e não gastando tempo tentando encontrar startups. As empresas acham que sabem o que precisam. Para mim, o maior teste é quando uma empresa olha para uma startup e pensa: “nossa, é exatamente o que precisamos para o projeto X ou Y”.

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já
é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as
principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma Comercial, o que aliás,
já estamos fazendo há algum tempo, por nossa livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua empresa seja oficializada. A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções. O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia. Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do valor praticado pelo mercado. Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:

Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando. Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos
das empresas e os consumidores.

A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a atenção para as seguintes questões:

• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou pela
primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.
• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas
para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.
• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.
• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.
• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação, vendas, etc.
• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:

a) Digitalização dos Lojistas;
b) Apoio aos lojistas;
c) Captura e gestão de dados;
d) Arquitetura de experiências;
e) Contribuição maior da área Mall e mídia;
f) Evolução do tenant mix;
g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;
h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;
i) Convergência do varejo físico e online;
j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;
k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;
l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;
m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.

• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar rapidamente
reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.
• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos contar com apoio de parceiros já consolidados no mercado e que estejam dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui
do Vale do Aço para os nossos serviços.
• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.
• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.
• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser
mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande empresa. Temos a missão de
surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em
como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.
• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;
• Atraímos visualmente mais clientes;
• Somos mais dinâmicos;
• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;
• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;
• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.
• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso
site e aumentar as suas vendas.

Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines. Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços, telefone, WhatsApp, etc. O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com
Site: https://valedoacoonline.com.br/
Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

quarta-feira, 29 de março de 2023

MERCADO FINANCEIRO ESPERA QUE A ÂNCORA FISCAL FOQUE MAIS NO CORTE DE DESPESAS

 

Foto: Wilton Junior/Estadão

Por Adriana Fernandes e Anna Carolina Papp – Jornal Estadão

Às vésperas de divulgação de nova regra, analistas financeiros alertam para risco de o foco ficar em elevar receita

BRASÍLIA – Às vésperas da divulgação da nova regra fiscal, o mercado financeiro espera que, para ser efetivo, o novo arcabouço tenha controle sobre as despesas e não seja focado apenas no aumento das receitas para estabilizar o crescimento da dívida pública nos próximos anos.

Números que têm circulado nos últimos dias entre os analistas do mercado apontam que uma regra global de despesa crescendo com base no Produto Interno Bruto (PIB) per capita contribuiria com um ajuste anual de apenas 0,12% do lado dos gastos. Um ajuste considerado muito lento na avaliação dos analistas, que já dão como praticamente certo que o grande “protagonista” do arcabouço fiscal será mesmo o aumento de receitas.

Projeções indicam a necessidade de um aumento de R$ 100 bilhões de arrecadação gerada pela segunda etapa da reforma tributária, que trata das mudanças no Imposto de Renda, para as contas públicas saírem do vermelho.

Para o crescimento da dívida pública se estabilizar e voltar a cair, o esforço fiscal necessário exigido pode chegar a R$ 300 bilhões, para que o resultado das contas públicas saia de um déficit de 1% do PIB, estimado em 2023, para um superávit de 2%.

Lula e Haddad durante reunião ministerial no início de março. Adiamentos do anúncio da nova âncora fiscal frustraram mercado
Lula e Haddad durante reunião ministerial no início de março. Adiamentos do anúncio da nova âncora fiscal frustraram mercado Foto: Wilton Junior/Estadão – 10/03/2023

Há dúvidas, porém, se o governo conseguirá aprovar no Congresso uma reforma com aumento da carga tributária nessa magnitude, o que aumenta as incertezas. Há uma desconfiança crescente de que o novo arcabouço será mais frouxo para estabilizar o crescimento da dívida pública nos próximos anos do que se esperava.

“Ao jogar a responsabilidade para a receita de fazer este trabalho, há sérios riscos de enfrentarmos fortes resistências do Congresso e da sociedade ao aumento da carga tributária”, disse Jeferson Bittencourt, ex-secretário do Tesouro e economista da Asa Investments. “E, aí, a regra deixaria de cumprir o seu principal papel, que é manter a dívida em trajetória sustentável”, acrescentou.

Segundo ele, é preocupante a ausência de perspectivas de ter uma contribuição significativa da despesa para se alcançar os resultados necessários para estabilizar a dívida.

“É improvável que a regra que venha a ser proposta seja mais dura do que a despesa toda crescendo com base no PIB per capita, que já faz um ajuste muito lento do lado da despesa”, avaliou. Ele alertou que a despesa cairia com proporção do PIB se a população estivesse crescendo. Mas a perspectiva é de a população crescer cada vez menos e, em pouco mais de 20 anos, esta contribuição se torna cada vez mais insignificante. Para ele, é difícil construir expectativa com base num cenário que conta muito com a arrecadação futura.

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O ponto central que ronda as análises das instituições do mercado é que, quanto mais rápido for o processo decisório do presidente Lula, maior será o poder do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na governança sobre o texto final. E vice-versa. Se o anúncio passar desta semana, Haddad ficará mais exposto ao escrutínio de várias instâncias dentro e fora do governo, perdendo o protagonismo na definição do projeto.

Haddad informou que terá hoje uma reunião conclusiva para bater o martelo sobre o novo arcabouço fiscal. De acordo com ele, a nova âncora será divulgada ainda nesta semana.

Frustração

Economistas avaliam que as falas de Haddad sobre a divulgação da nova regra acabaram frustrando expectativas do mercado. “Ia ser antes do Copom; depois, antes da viagem à China; agora, nos próximos dias. Isso vai gerando uma ansiedade no mercado e dúvidas se é só uma questão de ajustar os detalhes ou se há pontos que ainda não foram concordados”, avalia o economista-chefe da XP Investimentos, Caio Megale.

“A sensação que dá é de que, na reunião com o presidente Lula, algo não deu certo. Se essa regra não sair logo, vai ser muito ruim”, afirma José Márcio Camargo, economista-chefe da Genial Investimentos e professor da PUC-Rio. Ele avalia que, para o arcabouço ser eficaz, precisa não só ter uma regra de controle de despesas capaz de estabilizar a trajetória da dívida, mas também gatilhos que sejam acionados quando os gastos baterem o limite estabelecido.

Megale afirma que há preocupações de que algumas despesas fiquem fora da regra, como gastos com saúde e educação. “Uma regra que vale para todas as despesas dá mais previsibilidade e força a escolher, a ajustar dentro da regra geral, o que é mais prioritário para a sociedade.”

O que já se sabe sobre o novo arcabouço fiscal

  • Despesas: regra de controle de gastos para estabilizar o aumento da dívida a médio prazo
  • Gatilhos: instrumentos de retorno à trajetória se as contas se desviarem do previsto
  • Flexibilidade: mecanismo para cortar gastos em momentos de queda da atividade; e, em épocas de expansão, para que nem tudo seja gasto

BOLSONARO CHEGA AMANHÃ E QUER FAZER DESFILE EM CARRO ABERTO

Ex-presidente também deve participar de evento organizado por Bia Kicis

Por Mariana Carneiro e Julia Lindner – Gazeta do Povo

O ex-presidente Jair Bolsonaro informou aliados que gostaria de desfilar em carro aberto do aeroporto até sua casa, no Lago Sul, na chegada ao Brasil nesta quinta.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, em um Rolls Royce.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, em um Rolls Royce.  Foto: Sérgio Lima/AFP

A previsão é que Bolsonaro chegue por volta das 7h30 no aeroporto de Brasília.

Há expectativa de que apoiadores acompanhem o ex-presidente no percurso. Mas os membros da sigla ainda aguardam definições sobre o esquema de segurança a ser montado pelo governo do DF para fechar a programação.

Já há confirmação de que Bolsonaro será recepcionado por um grupo formado pela ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, pelos líderes do PL no Congresso e pelo secretário nacional de relações institucionais, Walter Braga Netto.

Ainda não há orientação para as bancadas dos parlamentares da legenda sobre como devem agir. O PL disponibilizou um espaço na sede da legenda que poderá ser usado por Bolsonaro para cumprimentar os integrantes das bancadas na Câmara e no Senado. Não há confirmação se o ex-presidente irá, de fato, ao local.

Deputados bolsonaristas, entre eles José Medeiros (MT), queriam organizar caravanas para a vinda de apoiadores do ex-presidente de diversas partes do País. Eles desistiram por medo de os atos saírem de controle ou de sofrerem represálias do STF após os atos de 8 de janeiro.

Esse grupo acredita que ainda poderão ser organizadas motociatas ou carreatas menores para acompanhar Bolsonaro.

À noite, o ex-presidente deve participar de um evento promovido pela presidente do PL no Distrito Federal, a deputada Bia Kicis, que tomará posse formalmente na função.

 

GOVERNO LULA E O STF QUEREM FAZER MUDANÇAS NO MARCO CIVIL DA INTERNET

 


Governo e STF querem ampliar controle de conteúdo nas redes sociais; empresas se opõem

Por
Renan Ramalho – Gazeta do Povo
Brasília


Audiência STF sobre Marco Civil da Internet reuniu ministros da Corte e do governo Lula| Foto: Carlos Alves Moura/STF

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Executivo se uniram nesta terça-feira (28) em defesa de uma regulamentação das redes sociais que obriguem as plataformas a remover, por conta própria, de forma mais abrangente e sem necessidade de ordem judicial, conteúdos tidos como “antidemocráticos”, “extremistas” e que reproduzam “discursos de ódio”.

Nesta semana, a Corte realiza audiência pública para discutir, com especialistas, autoridades e entidades do setor, duas ações judiciais que buscam rever uma regra legal que, com algumas exceções, praticamente imuniza as redes sociais por aquilo que seus usuários publicam.

Trata-se do artigo 19 do Marco Civil da Internet, pelo qual as empresas só podem ser punidas caso a Justiça determine a retirada de um conteúdo e elas não cumpra essa ordem, – por exemplo, com indenização por danos morais a uma pessoa ofendida por uma postagem que permaneça no ar.

A lei foi aprovada em 2014 pelo Congresso após amplo debate na sociedade civil. O objetivo expresso do dispositivo é “assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”. A ideia é que a Justiça decida que uma postagem é ilícita, e assim, determine sua exclusão da plataforma, embora isso não impeça que a própria empresa remova, por iniciativa própria, conteúdos nocivos que contrariem suas regras de uso.

A maioria delas já atua nesse sentido para excluir, espontaneamente, material que contenha violência, fraude ou pornografia infantil. Nos casos em que uma pessoa tenha partes íntimas expostas sem seu consentimento – divulgação de “nudes” ou sexo, por exemplo –, a empresa pode ser responsabilizada se manter o conteúdo, mesmo sem ordem judicial, bastando para isso uma notificação da vítima; trata-se da única exceção da regra do Marco Civil da Internet.

O governo Lula, parlamentares aliados e ministros do STF agora propõem que as plataformas também passem a remover voluntariamente, sem intervenção do Judiciário, uma série de outros conteúdos que, segundo essas autoridades, atentam contra o regime democrático, as instituições e os direitos fundamentais. Ou seja, querem que as empresas sejam punidas só pelo fato de manter no ar esse tipo conteúdo, sem necessidade de ordem judicial.

Contudo, representantes do governo não debateram em profundidade se há categorias de conteúdos evidentemente ilícitos, como no caso de violência, fraude ou pornografia infantil, que as empresas poderiam identificar sem intervenção judicial. A opção dos participantes foi não deixar muito claro qual conteúdo que deve ser retirado espontaneamente pelas empresas.

A dificuldade está em definir exatamente o que caracteriza um conteúdo assim, e como as plataformas vão filtrá-lo – para muitas, trata-se de uma avaliação muito subjetiva, que elas não têm condição de fazer, por envolver conceitos genéricos, imprecisos e abertos, diferente de uma imagem de nudez, por exemplo. O risco é tomar uma crítica legítima a uma autoridade como se fosse uma ameaça à instituição a que ele pertence, excluindo um conteúdo lícito.

Bastaria que uma pessoa, empresa ou órgão denuncie diretamente à plataforma – por meio de uma notificação extrajudicial – que determinado conteúdo é ofensivo ou nocivo, para que ela então se veja forçada a remover aquele material, sob pena ser responsabilizada.

Caso isso ocorra, para escapar das punições, muitas empresas já cogitam remover tudo que eventualmente possa ser interpretado como negativo sobre alguém. O dano à liberdade de expressão dos usuários seria gigantesco. Sobre isso se deu o debate nesta terça na audiência pública do STF. A revisão da regra do Marco Civil é debatida dentro de ações na Corte, a serem julgadas futuramente; e também no Congresso Nacional, no âmbito do projeto de lei das fake news, já aprovado no Senado e atualmente em discussão na Câmara dos Deputados.

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No início da audiência, vários ministros defenderam a necessidade de rever o Marco Civil da Internet, de modo a criar mais obrigações para as empresas na fiscalização do que vai ao ar.

Relator de uma das ações no STF, Dias Toffoli disse que a lei de 2014 não contemplou todas as situações possíveis. Mencionou as fake news que, para ele, não são apenas “conteúdos falsos”, mas “utilização maliciosa da ampla capacidade de difusão de conteúdos na rede para disseminar materiais inverídicos, capazes de causar algum prejuízo público intencional”. O enfrentamento do que chama de “notícias fraudulentas”, acrescentou, tem mobilizado o Congresso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e também outros países.

Na ação que ele relata, uma mulher que não usava o Facebook pediu à empresa para remover um perfil falso, em seu nome, que proferia ofensas contra outras pessoas. A plataforma manteve a conta no ar, pois não havia uma ordem judicial para isso. A mulher processou a empresa e obteve da Justiça indenização de R$ 10 mil. O Facebook recorreu ao STF.

Presente na audiência, Gilmar Mendes disse que conteúdos postados pelas pessoas na internet não afetam apenas a esfera privada, mas também a vida política do país. Mencionou, em seguida, a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro deste ano. Segundo ele, o ataque “guarda conexão direta com esse uso abusivo da internet”. “O sistema jurídico precisa encontrar meios e modos de lidar com essa temática. É urgente que encontremos solução, tanto na perspectiva judicial, quanto legislativa”, afirmou. O ministro também definiu como “quase heroico” o empenho do STF no combate às chamadas fake news nos últimos anos.

Vice-presidente do STF, Luís Roberto Barroso diz que há consenso que “a desinformação, discursos de ódio, assassinatos de reputações e teorias da conspiração que circulam nas redes se tornaram sérias ameaças à democracia e aos direitos fundamentais”. Emendou que notícias falsas têm sido utilizadas para o extremismo político, “fomentando a polarização e a intolerância, em última análise gerando violência”, dando como exemplo o 8 de janeiro.

Barroso disse que o desafio é enfrentar o fenômeno sem afetar a liberdade de expressão, que, para ele, é um “direito fundamental precioso, essencial para a democracia, que permite a circulação de ideias; para a busca da verdade possível numa sociedade plural; e para que as pessoas tenham a possibilidade de manifestar a sua personalidade”.

Para ele, desinformação, mentira deliberada, discurso de ódio, ataque à democracia e incitação à prática de crime violam esses fundamentos que justificam a proteção à liberdade de expressão e, por isso, devem ser combatidos. “A dificuldade não se encontra em tentar impedir esse tipo de comportamento, mas sim em identificá-lo, evitando todo excesso”.

Alexandre de Moraes, que preside o TSE, foi mais direto. “O modelo atual é absolutamente ineficiente. Destrói reputações, dignidades, fez com que houvesse aumento no número de depressão e suicídio entre adolescentes. Sem falar na instrumentalização das redes sociais para o 8 de janeiro”, afirmou. O ministro argumentou depois que, como “depositários de informações”, as redes sociais não podem deixar de ser responsáveis pelo conteúdo.

“Alguém que aluga um depósito para uma terceira pessoa não pode ser responsabilizada por tudo que ela faça lá. Mas a partir do momento em que ela tem total consciência que o depósito é usado para contrabando, tráfico de entorpecentes, para sequestro, o dono não pode ficar renovando o aluguel, fingindo que nada ocorreu. É a mesma coisa em relação às big techs. Se sabe que está ocorrendo algo errado, uma providência deve ser tomada”.

Para ele, atentados contra as instituições são coisas objetivas e devem ser retiradas das redes sem necessidade de ordem judicial. “Mensagens e tweets dizendo ‘vamos invadir e quebrar o Supremo, o Congresso’ é objetivo. Tem que ser combatido, da mesma forma que discurso de ódio nazista, racista, fascista é algo objetivo que deve ter o mesmo tratamento que é dado, via inteligência artificial e algoritmos, para pornografia infantil, pedofilia e direitos autorais”, disse.

O que defendem os membros do governo

Ministros e secretários do atual governo seguiram a mesma linha, mas ampliando o que consideram que deva ser banido pelas redes por iniciativa própria. Alguns se concentraram em justificar a necessidade de maior regulação.

Foi o caso de Flávio Dino, ministro da Justiça e que confeccionou uma proposta sobre o tema, mas que até hoje não foi submetida ao Congresso nem divulgada. Na audiência, ele disse que a liberdade de expressão deve sim ser regulada, para “fixar limites entre uso e abuso”. Afirmou que o algoritmo usado pelas redes sociais – que define o direcionamento dos conteúdos, conforme perfil e comportamento do usuário – é “humano”. Por ser elaborado pelas empresas, também deve ser transparente para usuários e reguladores.

“Não tratamos apenas de modelo de negócio. Mas estamos falando do controle da subjetividade da sociedade, do controle do espaço público. Estamos falando do próprio delineamento das sociedades contemporâneas”, finalizou, refletindo sobre o poder das redes sociais para influenciar condutas individuais, pela forma como gere o que as pessoas veem.

O advogado-geral da União, Jorge Messias, defendeu o endurecimento da regulação das redes pela evitar os “ataques antidemocráticos” e a “infodemia”, termo usado pela Organização Mundial da Saúde para classificar informações falsas sobre a pandemia de Covid.

“Inegável é a necessidade de se impor maior responsabilidade e se exigir proatividade das plataformas digitais na inibição de ilícitos – a partir de parâmetros claros, como a manifesta prática de crimes”, disse. Afirmou que as empresas tornaram-se “verdadeiras instâncias de poder de fato”, por lucrar com coleta e exploração de dados pessoais e comportamentais.

Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos, defendeu a necessidade de conter a disseminação de ofensas e ameaças. Disse que os ataques recentes em escolas dos Estados Unidos e do Brasil foram “de alguma forma planejados e estimulados pelas redes sociais”.

Em nome da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, João Brant, responsável por Políticas Digitais, buscou demonstrar que as empresas não coíbem de forma suficiente conteúdos danosos. Citou o Facebook, que não retirou postagens denunciadas por usuários com contestações à eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o Tik Tok, que teria deixado no ar vídeos com incentivo ao suicídio de jovens.

“O modelo de responsabilização cria distorções e incentivos problemáticos. Direitos autorais estão hoje mais protegidos que a ordem democrática. Por vezes, indivíduos foram vítimas, em outras tantas, foi a sociedade como um todo”, disse, criticando a omissão das empresas.

Estela Aranha, assessora especial do Ministro da Justiça, chamou a atenção para a forma como as redes podem promover o extremismo criando “bolhas”. “Cada usuário tem seu perfil e a empresa faz toda a mediação do que chega a ele e não somente intermedeia as informações que passam pela plataforma”, em referência à seleção automatizada dos conteúdos.

Ela defendeu mais transparência sobre os algoritmos e um “dever de cuidado” das redes, conceito que designa o estabelecimento, pelas próprias redes, de regras claras e abertas para coibir conteúdos que atentem, por exemplo, contra o regime democrático.

Isis Menezes Taboas, assessora do Ministério das Mulheres, defendeu também que as redes retirem do ar conteúdos misóginos. Após citar postagens machistas de influenciadores digitais encontradas nas redes, disse que elas “repercutem sobremaneira na vida concreta, material, política, profissional e pessoal de incontáveis mulheres”. “Trata-se de um novo e perigoso mecanismo de promoção da violência patriarcal”, afirmou.

O que dizem as empresas donas das redes sociais

Representantes das principais redes sociais que funcionam no Brasil buscaram demonstrar que já atuam de forma proativa para retirar das plataformas conteúdos com informações falsas, incitação à violência e que questionam o processo eleitoral ou o resultado das urnas.

O advogado Rodrigo Ruf Martins, do Facebook, negou inércia da plataforma nesses temas. Lembrou que, no ano passado, a empresa fez uma parceria com o TSE para rotular 74 milhões de postagens, para certificar o resultado oficial das eleições. Além disso, informou ter removido, sem decisão judicial, 3 milhões de conteúdos com conteúdo violento.

Ele argumentou que esse esforço beneficia os anunciantes, “que jamais desejariam vincular suas marcas a conteúdos impróprios”. Por fim, alertou que a revisão do Marco Civil da Internet, para que elas sejam punidas caso não retirem postagens por denúncias diretas, sem análise e julgamento pela Justiça, levaria as plataformas a um aumento expressivo de remoção de “conteúdos críticos tão importantes para o debate público e para a democracia”.

“Eles acabariam removidos, mesmo sem violar a lei ou as políticas, mas como forma de mitigação de riscos jurídicos. O efeito inibidor já é conhecido e poderia levar ao comprometimento do exercício da liberdade de expressão e tornaria a internet no Brasil menos dinâmica e inovadora”, afirmou.

Em nome do Google, o advogado Guilherme Sanchez também mostrou números para provar que a plataforma age sem ordem judicial para remover conteúdos que contrariam suas regras. No ano passado, o YouTube apagou aproximadamente 1 milhão de vídeos com desinformação, assédio, discurso de ódio, violência infantil, de acordo com Sanchez. No período, a empresa recebeu só 1,7 mil ordens judiciais.

“Conteúdos ilícitos e enganosos não nos trazem benefícios econômicos. Por conta disso que gastamos tempo e recursos consideráveis para moderar esses conteúdos. Além de ser responsável, é a coisa certa. Nosso modelo não se sustenta no extremismo”, afirmou.

Pelo Twitter, a advogada Jacqueline Abreu argumentou que a atual regra protege a liberdade de expressão dos usuários porque não obriga a plataforma a controlar previamente tudo o que é publicado. “Nunca se exerceu a liberdade de expressão como hoje, dando-se a capacidade a pessoas comuns, inclusive de grupos historicamente desfavorecidos, que não tinham visibilidade a capacidade de exercer a liberdade de opinião, crítica e de criação”, disse.

Ela também disse que o Twitter não tem interesse em permitir ou promover identidades falsas, discurso violento e propagação de ódio. Para ela, em casos mais difíceis, que exigem análise dos limites da liberdade de expressão, o foro adequado de decisão é o Judiciário, não as empresas.

No ano passado, o Twitter foi acionado em 247 processos judiciais para remover conteúdo, mas em 72 o juiz do caso deferiu a medida, em 70 não. “Em metade dos casos, Judiciário entendeu que deveria se permitir o contraditório e dilação probatória antes de se avaliar se aquele conteúdo era infringente ou não. Essas controvérsias continuarão existindo”, afirmou a advogada.

Outras plataformas, que usam conteúdo postado por usuários, também alertaram para os riscos de rever a necessidade de ordem judicial para remoção. É o caso do Wikipedia, enciclopédia online alimentada por voluntários, e o Mercado Livre, site em que pessoas e empresas podem vender seus produtos.

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/governo-e-stf-querem-ampliar-controle-de-conteudo-nas-redes-sociais-empresas-se-opoem/
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GOVERNO LULA QUER CONTROLAR AS FAKE NEWS SENDO ELE PRÓPRIO O MAIOR MENTIROSO

 

Plataforma digital

Por
Bruna Komarchesqui – Gazeta do Povo


Plataforma foi lançada dias depois de depois de Lula declarar sem provas que o plano do PCC para matar o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) seria uma “armação” do ex-juiz| Foto: EFE/Andre Borges

Dois dias depois de Lula declarar sem provas que o plano do PCC para matar o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) seria uma “armação” do ex-juiz da Lava Jato, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência lançou a plataforma “Brasil contra fake”, um “chamado para nos unirmos contra o ódio espalhado pelas fake news”. Hospedada no site oficial do Planalto, a iniciativa já contava com mais de 40 conteúdos favoráveis ao governo (alguns deles reproduzidos de agências de checagem) até a manhã desta terça-feira (28), porém sem menções a verificações sobre mentiras ou dados falsos propagados pelo petista ou por sua equipe.

Um vídeo postado no Twitter de Lula, no domingo (26), afirma que “quem espalha fake news espalha destruição”. “O Brasil sofreu muito com mentiras nas redes sociais [nos] últimos anos. Precisamos fortalecer uma rede da verdade”, diz o texto, convidando o cidadão a “frear o ódio, parar de repassar informações falsas, checar cada fato e sua fonte”.

O site do PT explica que, na plataforma, “o internauta tem acesso à versão correta das principais mentiras que andam sendo espalhadas nas redes sociais a respeito do governo Lula, além de receber orientações sobre como identificar e denunciar fake news”. “O Governo tem um espaço de esclarecimentos sobre Fake News e desinformação sobre políticas públicas e iniciativas apoiadas é um serviço de utilidade pública”, tuitou o ministro da Secom, Paulo Pimenta.

O governo não divulgou como é feita a seleção dos temas nem a metodologia utilizada na checagem. Alguns conteúdos foram produzidos por agências, como G1, Aos Fatos e Lupa. Já outros textos não são exatamente checagens, mas notas de esclarecimento com a versão do governo sobre polêmicas, como a participação de Janja em uma live.

“É falsa a informação de que a primeira-dama Janja Lula da Silva teria utilizado indevidamente um canal público para realizar uma live na TV Brasil. A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) ​​cumpre o contrato de prestação de serviços firmado com a Secretaria de Comunicação Social (Secom). O acordo inclui transmissões ao vivo, a partir de demanda definida pela Secom. Este foi o caso da live em questão, uma ação interministerial no 8/3/2023, data que marca o Dia Internacional da Mulher. Portanto, o material produzido tem caráter de Comunicação Pública, como meio de debate e interesse comum envolvendo a sociedade civil, o Estado e o Governo”, justifica o texto.

Em outro conteúdo (“É falso que yanomamis desnutridos sejam venezuelanos”), a equipe de Lula aproveitou o espaço oficial para atacar o governo Bolsonaro: “a verdade é que a crise humanitária que aflige o povo yanomami foi ignorada pelo governo anterior”. “Foram 50 ofícios enviados pelos indígenas a diversos órgãos alertando para a situação crítica e que foram esquecidos pela gestão passada (2018-2022). Desde o começo do atual governo, os yanomamis vêm sendo atendidos com uma série de ações. Trata-se desde o envio de cestas básicas, reforço na atenção à saúde até a mitigação dos garimpos ilegais que tanto impactam a comunidade indígena”, afirma a publicação.

Mentiras de Lula são ignoradas 
Na última quinta-feira (23), durante visita ao Complexo Naval de Itaguaí, no Rio de Janeiro, Lula afirmou que “é visível que [a elaboração de um plano de criminosos para sequestrar e assassinar autoridades] é uma armação do Moro”. “Lula alimenta onda de desinformação ao acusar Moro”, disparou o Estadão Verifica, apontando o petista como “o principal responsável por alimentar as teorias conspiratórias”.

No primeiro mês do mandato, o governo federal institucionalizou a classificação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016, como um “golpe”, em um texto de apresentação da nova presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). No dia da mulher, Lula voltou a chamar o impeachment de golpe: “O processo [de combate à desigualdade] sofreu um retrocesso muito grande após o golpe de 2016 contra nossa companheira Dilma Rousseff”. De acordo com juristas ouvidos pela Gazeta do Povo, o argumento não tem base legal, segundo os fatos que envolveram o processo.

No início do mandato, posts nas redes sociais compartilhados “por parlamentares, como os deputados federais Gleisi Hoffman (PT-PR) e José Guimarães (PT-CE) e os senadores Humberto Costa (PT-PE) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP)” afirmavam que Lula não teria autorização para corrigir a faixa de isenção do Imposto de Renda ainda em 2023. A agência Aos Fatos publicou em janeiro que o argumento é falso, uma vez que “o princípio da anterioridade não prevê qualquer tipo de prazo de adaptação em caso de diminuição de tributos — caso da proposta do governo —, apenas para o aumento ou a criação de novos impostos”.

A mesma agência verificou dados falsos propagados por Lula em seu discurso de posse, como afirmações de que herdou mais de 14 mil obras paradas e de que “em nenhum outro país a quantidade de vítimas fatais [da Covid-19] foi tão alta proporcionalmente à população quanto no Brasil”.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, também propagou uma informação falsa durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, ao dizer que “no meu país, tem 120 milhões de pessoas que estão passando fome”. No dia seguinte, ela corrigiu o número para 33 milhões de brasileiros, porém o dado ainda não corresponde ao real cenário do país.

Durante a posse de Aloizio Mercadante como presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em fevereiro, Lula disse que Cuba e Venezuela não pagaram empréstimos feitos com o Brasil, porque “o presidente [Bolsonaro] resolveu cortar relação internacional com esses países” e não cobrou a dívida. A informação foi checada pelo O Antagonista e é falsa: “Segundo dados apresentados pelo site do próprio banco, o BNDES registra inadimplementos dos países vizinhos desde janeiro de 2018, quando Michel Temer ainda estava na cadeira presidencial”.

A agência Lupa, que teve algumas checagens reproduzidas pelo “Brasil contra fake”, também já publicou verificações desfavoráveis ao presidente e à sua equipe, como uma de fevereiro que afirma que “Lula usa dados falsos e exagerados sobre economia em entrevista à CNN”.

A Gazeta do Povo procurou a Secom para entender os critérios de seleção das checagens e para perguntar se a plataforma pretende publicar verificações sobre informações falsas ditas por Lula e pela equipe de governo, porém não obteve retorno até o fechamento desta reportagem.

Repercussão negativa 

Pelo Twitter, internautas reagiram à postagem de Lula, com ironias e pedidos de verificação de mentiras propagadas pelos governistas. O jornalista Ricardo Noblat, que na época das eleições tuitou uma declaração de voto em Lula ao afirmar que “É preciso derrotar Bolsonaro. E de preferência no primeiro turno”, também criticou a iniciativa, classificando-a como “ideia de jerico”. “O Poder mente, seja ele qual for. Sempre foi assim e sempre será. Mente-se mais em regimes autoritários, autocráticos, mas nas democracias também se mente muito”, acentua.

Noblat recorda que, se o objetivo da Secom é “desmentir notícias que incomodem o governo”, há agências certificadas que já se ocupam “mesmo dessas, ou principalmente dessas” situações. “Desconfie, desconfie muito dos que os governos dizem, embora eles não admitam que mentem. E de iniciativas que eles possam ter em defesa do que apresentam como verdade”, alerta.

A plataforma de Lula também foi criticada pela agência de checagens Lupa, que acusou o governo de usar os conteúdos sem aviso prévio. “Do total de conteúdos disponíveis no portal, 12 foram feitos a partir de verificações publicadas pelos sites Fato ou Fake, Aos Fatos e Lupa, com referência e link direto. As duas últimas, porém, não foram comunicadas sobre o uso de suas checagens no site. Também não está claro o critério de utilização — há, por exemplo, uma checagem da Lupa produzida em novembro de 2022, ou seja, antes de o governo Lula tomar posse”, afirma.

A Lupa critica ainda que a maioria dos conteúdos produzidos pela equipe da Secom “não fornecem nenhum tipo de evidência direta sobre a afirmação que está sendo verificada”. “Um dos textos, por exemplo, é uma “verificação” de uma afirmação de que o governo teria cortado R$ 4 bilhões de verbas para Ciência e Tecnologia. O texto diz que o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) deve receber R$ 9,96 bilhões, mas não apresenta nenhuma fonte que comprove isso — como, por exemplo, o orçamento de 2023”.


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O CONTROLE FISCAL E DE DESPESAS ESTÁ COM A BOLA DO GOVERNO LULA

Editorial
Por
Gazeta do Povo


Sem consenso entre alas técnica e política, Haddad terá de conversar com Congresso e economistas para fechar novo arcabouço fiscal.| Foto: Andre Borges/EFE

Nesta terça-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central divulgou a ata de sua reunião da semana passada, em que aprofunda os argumentos apresentados no comunicado em que anunciava a manutenção da taxa Selic em 13,75% ao ano, para desgosto de todos os terraplanistas econômicos que ainda acreditam, contra toda a evidência, ser possível gastar como se não houvesse amanhã sem gerar inflação e juros. Quando passa da descrição do cenário atual para a prescrição – ou seja, aponta o que precisa ser feito para que o país possa finalmente retornar a taxas mais baixas –, a palavra de ordem do Copom é “ancorar as expectativas”.

Afinal, se há algo que o governo Lula conseguiu fazer nesses últimos cinco meses – incluindo o período como governo eleito, após as eleições e antes da posse –, foi estraçalhar qualquer expectativa de uma política fiscal responsável. A âncora fiscal que vigorava desde 2016, o teto de gastos, recebeu seu golpe fatal na PEC fura-teto; praticamente todas as declarações de Lula e da equipe econômica por ele escolhida tratam da necessidade de se gastar mais – e minimizar essa realidade chamando gasto de “investimento” não resolve nada, pois os recursos do contribuinte são consumidos da mesma forma, independentemente do nome que se dê a isso; o primeiro pacote apresentado por Fernando Haddad para reduzir o déficit público apostava pesadamente em aumento de arrecadação, e não em corte de despesas; mesmo medidas que podem ser entendidas como fiscalmente responsáveis demonstram que planejamento é item em falta neste governo.

Um arcabouço fiscal frouxo ou mal elaborado em nada ajudará a recuperar a confiança do investidor. E mesmo uma regra boa não dará muito fruto se o mercado perceber que ela pode ser facilmente contornada

Em um cenário como este, é totalmente natural que os agentes do mercado financeiro e os investidores esperem tempos ainda mais bicudos à frente: as projeções de inflação sobem (o que alimenta a espiral inflacionária, explica o Copom na ata), as estimativas de crescimento caem, os investidores colocam o pé no freio, e o Brasil é obrigado a oferecer juros mais altos para quem se dispõe a emprestar seu dinheiro ao Tesouro. Daí a importância de “ancorar as expectativas”, ou seja, de demonstrar que a política fiscal do governo será capaz de restaurar a credibilidade do país, para que este processo não contamine de vez o médio e longo prazos (o que já começa a ocorrer, segundo o Copom). Uma chave para atingir esse objetivo está na regra fiscal ainda desconhecida que o governo promete apresentar em breve.

“O Comitê seguirá acompanhando o desenho, a tramitação e a implementação do arcabouço fiscal que será apresentado pelo governo e votado no Congresso”, diz a ata, deixando claro, no entanto, que a mera exposição do conteúdo da nova âncora fiscal não basta para a ancoragem das expectativas. “Não há relação mecânica entre a convergência de inflação e a apresentação do arcabouço fiscal”, afirmam os membros do Copom; “no entanto, o Comitê destaca que a materialização de um cenário com um arcabouço fiscal sólido e crível pode levar a um processo desinflacionário mais benigno através de seu efeito no canal de expectativas”.

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Reoneração sem planejamento (editorial de 28 de fevereiro de 2023)
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Sólido e crível, eis os termos-chave. Uma regra frouxa ou mal elaborada em nada ajudará a recuperar a confiança do investidor. E mesmo uma regra boa não dará muito fruto se o mercado perceber que ela pode ser facilmente contornada, como ocorreu com o teto de gastos. A âncora de 2016 era sensata e tinha inclusive o mérito de não permitir uma explosão de despesas em tempos de bonança, garantindo que receitas maiores, seja por aumento ordinário de arrecadação, seja por entradas extraordinárias como concessões e privatizações, fossem destinadas ao abatimento da dívida pública, e não à contratação de novas despesas que muitas vezes se tornariam permanentes e pressionariam o orçamento em tempos de vagas magras. Mas não demorou muito para que governo e Congresso inventassem todos os meios possíveis e imagináveis de burlar o teto. Essa desmoralização cobrou seu preço em indicadores como o câmbio e a curva de juros futuros.

Por mais que Lula e seus aliados continuem esperneando contra o Banco Central, está claro que a bola está com o governo: boa parte da atual incerteza deriva do fato de que não se sabe que âncora fiscal o país terá nos próximos anos, e isso é algo que só o Executivo pode resolver, apresentando logo um arcabouço fiscal “sólido e crível”. E, se o projeto não tiver essas características, que o Congresso tenha a inteligência de fazer os ajustes necessários para que os recursos tomados do contribuinte por meio dos impostos sejam usados com mais racionalidade e eficiência, restaurando a confiança que se manifesta em mais investimento, emprego e renda para os brasileiros.


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COMO CONSTRUIR UMA EQUIPE DE VENDAS QUE VENDA DE VERDADE

 

Desenvolvimento de equipes
Por
Rafael Mendes*


Uma coisa que todo gerente de vendas deseja é ter uma equipe de vendas incrível que tenha o melhor desempenho todos os dias. Essas dicas vão ajudar nesta tarefa.| Foto: Pavel Horak / Freepik.

Uma coisa que todo gerente de vendas deseja é ter uma equipe de vendas incrível que tenha o melhor desempenho todos os dias. No entanto, todos nós sabemos que nem sempre é o caso. Como você pode tornar isso possível?

Quer você trabalhe para uma pequena startup ou uma grande empresa, essas cinco dicas foram escritas para ajudar sua equipe de vendas a crescer. Seja você o chefe, gerente da área de marketing ou gerente de vendas, você pode começar a aplicá-las imediatamente. Vamos começar.

Como desenvolver uma equipe de vendas em cinco etapas fáceis:

1 – Orientar em vez de dar ordens

O erro número um que a maioria dos gerentes comete é dar ordens e mandar em seus funcionários. Embora tenha se mostrado claramente uma técnica ultrapassada, ela ainda é muito comum em muitas empresas e indústrias. No entanto, quando se trata de equipes de vendas, é uma maneira realmente terrível de ajudar os funcionários a crescer!

Por quê? Você não pode simplesmente dizer a alguém para fazer uma venda. Você precisa ensiná-lo e mostrar-lhe como. Sem ter as técnicas e habilidades certas, um novo vendedor não saberá nada sobre como fechar contratos. A melhor maneira de ajudar sua equipe de vendas a crescer é treinando seus membros, orientando-os durante todo o processo até que se tornem os melhores vendedores.

Há uma infinidade de maneiras de fazer isso – não apenas por meio de seu próprio estilo de gerenciamento, mas enviando funcionários a seminários de vendas, fornecendo treinamento interno, criando um programa de mentoring interno etc. Experimente algumas abordagens diferentes e veja o que funciona melhor.

2 – Ajude os profissionais de desempenho intermediário a se tornarem os de melhor desempenho

Seus funcionários de melhor desempenho já sabem como fazer o trabalho. Portanto, embora você possa tentar concentrar seus esforços neles, é provável que eles tenham descoberto o que funciona para eles e continuarão a melhorar cada vez mais à medida que implementam essas lições aprendidas.

A parte de sua equipe que realmente precisa de sua ajuda são os que possuem desempenho intermediário. Eles são o núcleo de sua equipe. Portanto, se você olhar apenas do ponto de vista prático, se a maioria de sua equipe melhorar, isso trará resultados muito maiores para a empresa.

3 – Use os de melhor desempenho para ajudar os de pior desempenho

Como você não terá tempo para ajudar a todos (e embora não estejamos dizendo que você não deve prestar atenção aos de pior desempenho), você tem tempo limitado e não poderá se concentrar em todos o tempo todo. Use sua equipe e a coloque para te ajudar na gestão do time!

Peça aos de melhor desempenho para orientar e treinar os de pior desempenho e veja como todos saem ganhando. Os melhores funcionários se sentirão positivos em relação ao seu trabalho e os beneficiados terão um treinador prático em sua própria equipe e poderão até construir relacionamentos de mentores. É uma vitória para todos!

4 – Use as ferramentas certas

Sua equipe de vendas só terá um desempenho tão bom quanto as ferramentas e os recursos de que dispõe. Embora parte disso seja o conhecimento e a orientação que você fornecerá, eles também precisarão das ferramentas certas para realizar seu trabalho mais rapidamente. Certifique-se de que eles tenham as ferramentas tecnológicas que os ajudarão a economizar tempo e trabalhar melhor.

5 – Ouça

Coloque-se à disposição de toda a sua equipe, em todos os momentos. Só porque recomendamos focar no vendedor intermediário, isso não significa que você deva ignorar seus melhores ou os que possuem piores desempenhos. Se os membros da equipe não se sentirem valorizados ou apreciados, com certeza o desempenho irá cair! Incentive os membros da sua equipe de vendas a procurá-lo com qualquer problema, fazer perguntas ou pedir conselhos. Uma porta aberta é a melhor política para manter a comunicação e evitar surpresas.

O que você acha? Se você tentar algum desses métodos, conte-nos como funcionou para você!

*Rafael Mendes é CEO da RP Trader.


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