terça-feira, 3 de janeiro de 2023

NÔMADES DIGITAIS SÃO PROFISSIONAIS QUE TRABALHAM ONLINE SEM LUGAR FIXO

 

StartSe

Novo perfil profissional pode trazer muita inovação e agilidade para as empresas.

Cada vez mais veremos tecnologias que proporcionarão novos ambientes e interações virtuais, e estarmos presos a modelos tradicionais podem nos impedir de evoluir nossa interação social e produtividade à medida que a tecnologia avança. Frente a este contexto, o modelo de trabalho dos nômades digitais vêm chamando a atenção de novos adeptos. Na semana passada publicamos um artigo que deu bastante repercussão falando sobre como um profissional pode se adaptar para virar um Nômade Digital. Na sequência, recebemos alguns comentários e dúvidas de empresas que, frente à essas mudanças, queriam entender o outro lado da moeda, ou seja, como adaptar o seu negócio para atrair os Nômades Digitais, um perfil de profissional que pode trazer uma nova visão para o seu negócio.

QUEM SÃO OS NÔMADES DIGITAIS?

Antes de mais nada, sua empresa precisa entender na prática quem são os Nômades Digitais. São profissionais que trabalham online e não precisam estar presente em um escritório, cidade ou país em particular, podem simplesmente trabalhar de qualquer lugar do mundo e por isso costumam viajar para diversos locais. Muitos países já reconhecem a atuação dos nômades digitais e criaram vistos de trabalho remoto não só para fortalecer, mas também para atrair estes profissionais, como Portugal, Dubai, Grécia, Alemanha e o próprio Brasil.

QUAL A VANTAGEM DE EMPREGAR NÔMADES DIGITAIS?

Os Nômades digitais tendem a ter uma capacidade multidisciplinar e adaptação a diferentes contextos — habilidades vantajosas para as empresas. Por não terem a necessidade de trabalhar em um local fixo, muitos viajam e exploram novos locais para trabalharem temporariamente, isso permite com que as empresas os contratem como agentes de inovação e tendências, trazendo mais resultados através de novas culturas, networking e trocas internacionais. Hoje, 44% das organizações da América Latina contam com funcionários que trabalham em um país diferente daquele em que a sede está instalada. A própria StartSe hoje conta com profissionais em várias partes do mundo como agentes de inovação, e isso se torna um grande diferencial competitivo para empresa.

COMO ATRAIR E RETER OS NÔMADES DIGITAIS?

Bom, se aqui já ficou claro para sua empresa as vantagens deste modelo, é importante salientar que para uma troca eficiente, é fundamental uma organização da empresa empregadora. Tanto a frente de recursos humanos, quanto os gestores da empresa, precisam compreender os contextos e rotinas destes profissionais, as melhores formas de comunicação, alinhamentos e prazos já que muitos podem estar em fusos horários diferentes e esse é um grande desafio a ser contornado.

E não só com gestão e organização as empresas e profissionais devem contar, mas também com ferramentas que permitam uma melhor eficiência e produtividade.

Por isso, elencamos 4 dicas para a sua empresa adotar ao contratar um nômade digital:

1 – ENTENDA O QUE A SUA EMPRESA PRECISA!

Nada adianta encontrar nômades digitais se você não tem muito claro o que sua empresa necessita. Para isso, antes de prospectar os profissionais, elenque quais competências, conhecimentos e serviços a sua empresa necessita. Você pode ir organizando essas demandas, necessidades e oportunidades de forma categorizada e organizada em soluções como o Evernote ou o Todoist, e isso irá ajudar a organizar melhor as ideias quando for definir o job description. Você também pode elencar uma expectativa quanto a valores e formatos de entrega. Lembre-se que estes profissionais podem não ter uma rotina bem definida, portanto, esteja aberto para diferentes contextos.

2 – UTILIZE PLATAFORMAS PARA ENCONTRAR TALENTOS

Existem diversas ferramentas que a sua empresa pode utilizar para encontrar Nômades Digitais. A 99freelas, Fiverr e Freelaweb são exemplos de plataformas onde você consegue encontrar profissionais com base nos serviços e competências que a sua empresa deseja. Você consegue ver o histórico de trabalho de cada profissional, feedback de clientes e portfólio, além de conseguir entrevistá-los pela própria plataforma.

Outra forma é através das redes sociais. O próprio LinkedIn criou ferramentas para vagas remotas após sua pesquisa constatar que mais de 70% das buscas por vagas eram por trabalho remoto. No Instagram você também consegue identificar nômades digitais que realizam conteúdo para divulgar seu trabalho.

3 – SE ESTRUTURE

Para atuar com o trabalho dos nômades digitais, a sua empresa precisa estar preparada para recebê-los, da gestão à burocrática. Hoje no mercado existem soluções que apoiam as empresas nessas contratações globais, como por exemplo o Remote, que permite você contratar colaboradores em qualquer lugar do mundo. Através da plataforma centralizada, você consegue fazer uma gestão unificada de uma força de trabalho global sem se preocupar com folhas de pagamento, impostos e benefícios de cada local.

4 – GESTÃO ASSÍNCRONA

O alinhamento e a comunicação são fundamentais para a relação da empresa com os nômades digitais. Estabelecer desde o início os formatos e ferramentas utilizadas para a comunicação garantem as “regras” e os espaços onde terão as trocas de entregas e feedbacks. Visto que os nômades digitais não possuem local fixo, há o desafio de conseguir bater as agendas em questões de fuso horário. Por isso contar com soluções de agendamento on-line como o Calendly (listar as outras que temos no Digi) e contar com modelos assíncronos podem facilitar a comunicação e entrega, desde que conte com ferramentas e processos bem definidos.

Existem muitas ferramentas que auxiliam no acompanhamento de entregas e alinhamentos assíncronos, com o Monday, você consegue gerenciar todos os detalhes de seu trabalho, desde o planejamento de uma entrega complexa até tarefas específicas. Com a ferramenta você consegue entender o andamento das entregas e trabalho dos profissionais e checar os prazos de entrega, bem como seus imprevistos. A Qulture Rock também auxilia nesse processo através da sua plataforma que centraliza as informações do seu time. Em um único lugar você reúne as informações importantes de feedbacks, metas, OKRs, avaliação de desempenho entre outros.

Contratar um nômade digital exige organização, adaptação e processos, portanto, conte com ferramentas que possam te auxiliar nesta jornada de maneira assertiva e produtiva! No digitaliza.ai você encontra diversas ferramentas digitais com descontos exclusivos em soluções parceiras!

A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech

A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a atenção para as seguintes questões:

• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.

• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas

para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.

• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.

• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.

• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação, vendas, etc.

• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:

a) Digitalização dos Lojistas;

b) Apoio aos lojistas;

c) Captura e gestão de dados;

d) Arquitetura de experiências;

e) Contribuição maior da área Mall e mídia;

f) Evolução do tenant mix;

g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;

h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;

i) Convergência do varejo físico e online;

j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;

k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;

l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;

m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.

Vantagens competitivas da Startup Valeon:

• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.

• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do Aço para os nossos serviços.

• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.

• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.

• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.

• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Proposta:

Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.

Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços, telefone, WhatsApp, etc.

O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua empresa seja oficializada.

A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções.

O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.

Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do valor praticado pelo mercado.

Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:

  • O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
  • A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a comunicação dos clientes com as lojas.
  • Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da compra.
  • No país, as lojas online, que também contam com lojas físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
  • O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/)  tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 195.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 4.000.000 de visitantes.
  • O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
  • A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como: empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.

                                                                                                                                                                   Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.

Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

VOLTA DOS PROGRAMAS ANTIGOS DO PT

 

Presidente empossado
Mais Estado, revogaço: o que esperar do terceiro governo Lula

Por
Célio Yano – Gazeta do Povo
e

or
Isabella Mayer de Moura – Gazeta do Povo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia de posse, no Palácio do Planalto.


Lula tomou posse na Presidência da República neste domingo para um terceiro mandato.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu a Presidência da República neste domingo (1º) para um terceiro mandato, 12 anos depois de deixar o cargo. A nova gestão promete ser marcada por uma expansão da participação do Estado na economia, pela ampliação de programas de assistência social, ênfase em políticas ambientais e nas demandas de minorias e classes, além do retorno de regras mais rígidas para aquisição de armas de fogo – ação iniciada já neste domingo via decreto – e da reaproximação com líderes de esquerda da América Latina.

Quando ainda era candidato, Lula apresentou apenas um plano de governo com diretrizes genéricas sobre temas diversos que devem nortear o futuro mandato. O documento traz poucos números e não se aprofunda em dados.

Apesar disso, com base no documento, nas medidas adotadas já no primeiro dia de governo e em uma série de declarações públicas feitas pelo novo presidente e seus principais auxiliares durante o governo de transição, é possível ter uma ideia do que esperar do novo governo em áreas chaves como segurança pública, economia, educação, assistência social e saúde.

Nova âncora fiscal para substituir o teto de gastos
Em um dos seus primeiros discursos como presidente eleito, Lula colocou a responsabilidade fiscal como antagônica à responsabilidade social, tecendo críticas a medidas implementadas na curta era pós-PT, como o teto de gastos. O mecanismo limita o crescimento anual das despesas primárias do governo à inflação medida pelo IPCA.

O teto já foi “burlado”, com aval do Congresso, pelo governo de Jair Bolsonaro (PL), mas Lula é abertamente contra a regra, tendo defendido durante a campanha a revogação dela – o que precisaria ser aprovado no Congresso. Há um entendimento na equipe econômica de Lula de que o mecanismo “se mostrou inviável”.

O primeiro passo para o fim do teto de gastos já foi dado. A mesma emenda que aumentou o limite de gastos em quase R$ 170 bilhões no Orçamento de 2023 – a chamada PEC fura-teto –, também abriu caminho para a extinção da regra ao prever a instituição de um novo arcabouço fiscal, por meio de uma lei complementar que deve ser apresentada pelo governo Lula até 31 de agosto do ano que vem.

O dispositivo facilita o fim da atual âncora fiscal, uma vez que, para ser aprovado, um projeto de lei complementar precisa do voto favorável de 257 deputados e 41 senadores. No caso de uma mudança por emenda constitucional seria necessária a assinatura de 171 deputados ou 21 senadores para apresentação de proposta, além do apoio de 308 deputados e 49 senadores em dois turnos de votação nos plenários da Câmara e no Senado.

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O novo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que tratará do tema com prioridade, apresentando uma proposta no primeiro semestre, mas até agora não deu indicativos sobre como será esse novo mecanismo de controle fiscal.

Por outro lado, a autonomia do Banco Central (BC), aprovada no governo Bolsonaro, não será revista. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, garantiu, além disso, que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, permanecerá no cargo até 31 de dezembro de 2024, quando encerra seu mandato.

Maior participação do Estado na economia e suspensão das privatizações
Lula defende para seu terceiro mandato uma política econômica desenvolvimentista. Nesse sentido, deve retomar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que engloba um conjunto de políticas de investimento público em infraestrutura com o objetivo de estimular o desenvolvimento econômico do país e gerar empregos.

Nas duas etapas conduzidas no passado pelos governos petistas, no entanto, o PAC foi criticado em razão da falta de planejamento, que acabou por deixar diversas obras inacabadas, gerando desperdício de recursos.

Seu plano de governo fala na necessidade de “proteger o patrimônio do país” e de “recompor o papel indutor e coordenador do Estado e das empresas estatais”, que seriam responsáveis pelo processo de desenvolvimento econômico e pelo progresso “social, produtivo e ambiental do país”.

Neste domingo, Lula determinou aos ministros que encaminhem propostas para retirar do processo de desestatização empresas públicas como Petrobras, Correios e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), entre outras, cujos trâmites tiveram início no atual governo. O senador Jean Paul Prates (PT-RN), indicado para assumir a presidência da Petrobras, afirmou em novembro que a equipe de transição de Lula pediu à estatal a suspensão da venda de ativos da companhia, como refinarias, até a posse de Lula. Por outro lado, o presidente eleito diz que não pretende reverter a venda do controle da Eletrobras à iniciativa privada, nem das refinarias que estão em processo de venda mais avançados.

Ainda sobre a Petrobras, o governo eleito indicou que deve abandonar a atual política de preços dos combustíveis, que prevê reajustes conforme a cotação do preço do barril de petróleo no mercado internacional, em dólar.

Reforma tributária deve ser “fatiada”; isenção do IRPF pode ir para R$ 5 mil
Durante a campanha, Lula defendeu uma reforma tributária “solidária, justa e sustentável”, que simplifique tributos para que “os pobres paguem menos e os ricos paguem mais”.

Nas diretrizes de governo, apresentadas durante a campanha eleitoral, o PT propõe a redução da tributação sobre consumo, o que, segundo a sigla, garantirá progressividade tributária e restaurará “o equilíbrio federativo”. Também diz que o modelo deve contemplar “a transição para uma economia ecologicamente sustentável” e aperfeiçoar a tributação sobre o comércio internacional, de modo a desonerar progressivamente produtos com maior valor agregado e tecnologia embarcada.

Em mais de uma entrevista, no entanto, o petista disse que as mudanças devem ser feitas de forma “fatiada”. “Eu não acredito em uma reforma tributária ampla. Você tem que fazer por pontos o que você quer mudar a cada momento”, disse Lula, no dia 21 de setembro, em entrevista ao Canal Rural.

Haddad já indicou que a reforma tributária também será prioridade no Ministério da Fazenda. Ele chamou para a sua equipe Bernard Appy, autor intelectual da proposta de emenda à Constituição (PEC) 45/2019, que propõe a unificação do IPI, ICMS, ISS, PIS e Cofins em um único, o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). A ideia de Haddad é aproveitar a tramitação desta proposta no Congresso.

“Há duas PECs sobre reforma tributária tramitando. Vou conversar com o Appy, que formulou a proposta que mais avançou. Vamos mexer nela para aprovar. Ela precisa ser negociada. Vou manifestar opiniões sobre mudanças específicas que eu faria. Quero conversar com o Appy sobre esses pontos, para facilitar a aprovação do texto”, afirmou Haddad ao site Metrópoles. Appy será secretário especial para a reforma tributária.

A outra proposta de reforma tributária que tramita no Congresso é a PEC 110/2019, que prevê um modelo de IVA em substituição aos atuais PIS, Cofins, ICMS e ISS. Ela está parada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado desde o início do ano.

Lula também prometeu atualizar a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), elevando a faixa de isenção, que atualmente abrange quem ganha até R$ 1.903,98 mensais, para quem recebe até R$ 5 mil.

Reforma administrativa, versão PT
A reforma administrativa que o PT quer é bem diferente da proposta pelo governo de Jair Bolsonaro. Na visão do partido, a PEC 32, que tramita no Congresso desde 2020, abriria “caminho para que os serviços sejam desmontados e entregues nas mãos da iniciativa privada, dando aos endinheirados mais um naco das riquezas do país e, aos profissionais que tanto se dedicaram ao país nos últimos meses, menos direitos e piores condições de trabalho”, sob a “desculpa” de modernizar o Estado e gerar economia.

Na campanha, ao ser questionado sobre reforma administrativa, Lula disse que “essas coisas não me preocupam, porque muitas vezes o que é gasto, na sua cabeça, para mim, é investimento”, indicando que o tema não deve ser prioritário em sua agenda de governo.

Em outra ocasião, o petista disse que uma reforma administrativa seria necessária para equilibrar os salários das diferentes categorias do funcionalismo. “Tem pouca gente ganhando muito, e muita gente ganhando pouco”, afirmou. “É preciso tentar fazer um equilíbrio, e aí vamos ter que pensar direitinho.”

Nesse ponto, há uma ala do novo governo que defende aumentar o número de “degraus” entre o salário inicial e o do auge das carreiras, já que atualmente, em algumas profissões, servidores conseguem receber a remuneração máxima em poucos anos. O tema ainda precisa ser debatido internamente, mas há um entendimento geral de que não se deve mexer na estabilidade dos servidores.

O plano de governo do PT registrado no TSE fala em uma “reforma do Estado”, “que traga mais transparência aos processos decisórios, no trato da coisa pública de modo geral, direcionando a esfera pública e a ação governamental para as entregas públicas que realizem os direitos constitucionais”. Também cita “o respeito e compromisso com as instituições federais” e com “a retomada das políticas de valorização dos servidores públicos”.

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Revisão das reformas trabalhista e previdenciária
O petista também defende a revisão de pontos da reforma trabalhista de 2017. Seu plano de governo fala em revogar “marcos regressivos da atual legislação trabalhista, agravados pela última reforma”, referindo-se às mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) aprovadas no governo Michel Temer (MDB).

Sugere ainda estender a proteção social “a todas as formas de ocupação, de emprego e de relação de trabalho”, citando mais especificamente trabalhadores autônomos, domésticos, em home office e mediados por aplicativos e plataformas, e reestabelecer o acesso gratuito à Justiça do Trabalho.

“Esse pessoal que trabalha com aplicativo, esses caras precisam ter uma regulação. Eles têm que ter jornada de trabalho, têm que ter descanso semanal remunerado, têm que ter algum direito, porque inventaram que eles são empreendedores, mas eles não são empreendedores”, disse Lula durante a campanha. “A gente precisa fazer uma regulação em que a gente garanta às pessoas um mínimo de seguridade social”.

Outro ponto que deve ser estudado pelo novo governo é a possibilidade de reformular a contribuição sindical para financiar os sindicatos, mas sem retornar ao pagamento obrigatório, banido na reforma trabalhista.

A reforma da Previdência, aprovada no governo Bolsonaro, também deve passar por revisão, no que depender do novo presidente. Quando ainda era candidato, ele declarou, em nota, que pretende rever pontos como a idade mínima para aposentadoria e os redutores da pensão por morte, que podem até mesmo ser revogados.

A equipe de transição de Lula também falou em mudar as regras para a aposentadoria por invalidez. A sugestão do grupo ao presidente eleito é que ela volte a ser paga de maneira integral – atualmente o benefício corresponde a 60% da média de contribuições mais 2% a cada ano que exceder os 15 anos de contribuição. Se forem implementadas, estas mudanças devem diminuir a economia prevista com a reforma da Previdência para os próximos anos.

O plano de governo do novo presidente da República fala ainda em buscar um modelo previdenciário “que concilie o aumento da cobertura com o financiamento sustentável”, incluindo “milhares de trabalhadores e trabalhadoras hoje excluídos”.

Volta do Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida e Mais Médicos
Na agenda social, a principal promessa de Lula é a volta do Bolsa Família, programa que marcou sua primeira gestão e que acabou rebatizado de Auxílio Brasil por Bolsonaro em 2021. Além da retomada do nome, o novo presidente diz que vai renovar e ampliar o programa “para garantir renda compatível com as atuais necessidades da população”.

Por meio da emenda “fura-teto”, aprovada pelo Congresso em 21 de dezembro, o novo governo conseguiu garantir o pagamento de R$ 600 para famílias em situação de vulnerabilidade, além de R$ 150 a mais para cada crianças de 0 a 6 anos, já a partir de janeiro. A mudança vai custar mais R$ 70 bilhões aos cofres públicos. Com os recursos garantidos, Lula assinou neste domingo uma medida provisória que oficializa os R$ 600 do Bolsa Família em 2023.

Em seu plano de governo, Lula promete ainda que o novo Bolsa Família será orientado por “princípios de cobertura crescente, baseados em patamares adequados de renda”, e que o programa viabilizará a transição, por etapas, rumo a um sistema universal e uma renda básica de cidadania. O Auxílio Brasil atende atualmente 20,65 milhões de famílias.

Se atender uma das condições que o PDT impôs para apoiá-lo no segundo turno, Lula pode apresentar, ainda, um programa de renda mínima de R$ 1 mil, que fundiria o atual Auxílio Brasil, o Benefício de Prestação Continuada (BPC), o seguro-desemprego e a aposentadoria rural. A ideia é originalmente de Eduardo Suplicy (PT), mas inicialmente foi rejeitada pelo programa da campanha petista.

Entre outras políticas sociais, está prevista ainda a criação dos programas Empreende Brasil, que dará crédito a juros subsidiados a empreendedores, e Desenrola Brasil, de renegociação de dívidas de famílias com o nome em serviços de proteção ao crédito. Ambas as iniciativas devem ser oferecidas por meio de bancos públicos e privados.

“Vamos criar condições de fazer crédito mais barato, como o crédito consignado no meu tempo. Não sei se vocês foram pedir dinheiro à Caixa Econômica, ao Banco do Brasil, mas era 1,7% ao mês, o que já era muito caro. Mas os outros bancos cobravam 8%, 9% ao mês. O Estado serve para isso, para ser indutor e facilitar a vida das pessoas para ter acesso a tudo, inclusive a crédito e financiamento”, disse Lula durante a campanha.

Para receber o apoio de Simone Tebet, prometeu ainda sancionar a lei que impõe equidade salarial entre homens e mulheres na mesma função. A proposta foi aprovada pelo Congresso e chegou a ir à sanção presidencial em abril do ano passado, mas o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pediu de volta o texto alegando que mudanças feitas no Senado haviam sido de mérito, o que exigiria nova análise dos deputados.

Ainda na área social, Lula promete a retomada da política de valorização do salário mínimo, o fortalecimento do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e a volta de “um amplo programa de acesso à moradia”, em referência ao Minha Casa, Minha Vida, de subsídio à aquisição da casa ou apartamento próprio para famílias de baixa renda. Na gestão Bolsonaro, o programa foi rebatizado de Casa Verde e Amarela e reduziu o subsídio do governo federal para a compra de imóveis.

Na saúde, uma das prioridades do novo governo será a injeção de mais recursos para o Farmácia Popular, programa criado em seu primeiro mandato para fornecer medicamentos de uso comum gratuitamente. O orçamento do Farmácia Popular para 2023 havia sido cortado em 60% (R$ 1,08 bilhão), mas com a ampliação do teto de gastos, o programa receberá mais de R$ 3 bilhões no próximo ano.

A equipe de transição também falou sobre a volta do Mais Médicos, que levou profissionais de saúde para periferias de grandes cidades e regiões do interior do Brasil, mas foi alvo de críticas por trazer médicos cubanos sem a mesma qualificação exigida de homólogos brasileiros, além da controvérsia sobre o pagamento desses médicos que, por um acordo do governo de Dilma Rousseff (PT) com Cuba, recebiam cerca de um quarto do salário pago aos demais profissionais – o restante do valor era destinado à ditadura cubana.

Porém, o Mais Médicos deve voltar repaginado, dando prioridade para a contratação de médicos brasileiros e sem um novo acordo com Cuba, a princípio.

Sem compromisso com a lista tríplice para escolher o PGR
Com mandatos passados marcados por escândalos de desvio de dinheiro público, Lula fez poucas sinalizações à pauta do combate à corrupção.

Cristiano Zanin, advogado de Lula, está propondo uma revisão de acordos de cooperação jurídica internacional firmados pelo Brasil no auge da Lava Jato, que deram celeridade às investigações. Ele é cotado para assumir a Secretaria de Assuntos Jurídicos, vinculada à Presidência e até mesmo a uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

Lula também não se comprometeu a escolher um procurador da lista tríplice para a Procuradoria-Geral da República (PGR), divergindo da prática adotada nos quatro governos do PT, em que sempre era escolhido alguém da lista – o presidente Jair Bolsonaro rompeu com essa tradição ao indicar Augusto Aras para o cargo.

O novo presidente disse que, em vez disso, que fará reuniões com o Ministério Público para discutir critérios de seleção que precisam ser justos para ele e para o Brasil. Lula deve indicar o próximo PGR em setembro, quando termina o mandato de Aras.

Lula quer retomar Estatuto do Desarmamento
Na segurança pública, uma das principais mudanças em relação à política do atual governo é a retomada de restrições à circulação de armas de fogo. Neste domingo, logo após a posse, o presidente Lula assinou um decreto que reduz o acesso às armas e munições e suspende o registro de novas armas de uso restrito de Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs). Também suspende as autorizações de novos clubes de tiro até a edição de nova regulamentação.

O decreto condiciona a autorização de porte de arma à comprovação da necessidade – atualmente, bastava uma simples declaração. E determina o recadastramento no Sistema Nacional de Armas (Sinarm), da Polícia Federal, em 60 dias, de todas as armas adquiridas a partir da edição do Decreto n° 9.785, de 2019.

Entre as restrições estabelecidas pelo decreto assinado por Lula estão a proibição do transporte de arma municiada, a prática de tiro desportivo por menores de 18 anos e a redução de seis para três na quantidade de armas para o cidadão comum, entre outras. Pelo decreto, o presidente determinou a criação de um grupo de trabalho que terá 60 dias para apresentar uma proposta de nova regulamentação do Estatuto do Desarmamento. A medida atende sugestão da equipe de transição de Lula.

Apesar disso, durante a campanha, Lula disse ser legítimo que moradores de áreas rurais tenham armas em casa para se defender. “Ninguém vai proibir que um dono de fazenda tenha uma arma, tenha duas armas. Agora, se ele tiver 20 já não é mais para defesa. Se tiver 30, pior ainda. É apenas o bom senso”.

Também está nos planos do presidente eleito a implantação do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), que integraria as forças policiais dos Estados e da União, além de mecanismos de fiscalização e supervisão da atividade policial, como o Ministério Público e a Defensoria Pública.

Em relação às drogas, o PT defende uma nova política de enfrentamento, “intersetorial e focada na redução de riscos, na prevenção, tratamento e assistência ao usuário”, segundo consta no programa do partido. “O atual modelo bélico de combate ao tráfico será substituído por estratégias de enfrentamento e desarticulação das organizações criminosas, baseadas em conhecimento e informação, com o fortalecimento da investigação e da inteligência.”

Veto ao homeschooling e revisão da política nacional dos colégios cívico-militares
Na educação, o partido do presidente é contra a prática da educação domiciliar (homeschooling), à qual Bolsonaro foi favorável. Uma proposta que dispõe sobre a possibilidade de oferta domiciliar da educação básica já foi aprovada pela Câmara dos Deputados e está em análise no Senado, mas deve sofrer resistência por parte da base que irá compor com o governo Lula na Casa.

O modelo de escola cívico-militar, promovido por Bolsonaro, também deve ser descontinuado no novo governo Lula, pelo menos em âmbito nacional. No grupo de transição, a maioria dos integrantes da área da Educação defende que os militares não têm de fazer gestão do processo pedagógico e descartam novos acordos para escolas deste modelo. Eles sugeriram que Lula revise o custo-benefício do programa nacional de escolas cívico-militares, podendo, eventualmente, cancelá-lo.

Segundo o deputado federal Idilvan Alencar (PDT-CE), o novo governo “não deve chegar chutando a porta” do programa cívico-militar, mas avaliar cada caso e dialogar com estados e municípios que fazem a gestão do modelo para tomar uma decisão. Porém, os colégios cívico-militares devem ser mantidos nos estados que serão governados por representantes de centro-direita.

Pautas identitárias
O próximo governo pretende ainda implantar “um amplo conjunto de políticas públicas de promoção da igualdade racial e de combate ao racismo estrutural” e também a continuidade das políticas de cotas sociais e raciais.

Outras pautas identitárias previstas no plano de governo do PT incluem “a proteção dos direitos e dos territórios dos povos indígenas, quilombolas e populações tradicionais” e a garantia de “direitos, o combate à discriminação e o respeito à cidadania LGBTQIA+ em suas diferentes formas de manifestação e expressão”.

O primeiro passo nesse sentido foi a criação dos ministérios da Mulher, da Igualdade Racial e dos Povos Originários. Esta última pasta será ocupada por uma indígena, Sônia Guajajara, algo inédito no primeiro escalão de um governo.

O novo ministro dos Direitos Humanos, Sílvio Almeida, afirmou recentemente nas redes sociais que uma secretaria LGBTQIA+ já consta no organograma da nova pasta.

Política internacional: a volta do relacionamento com ditaduras de esquerda
Nas relações internacionais, o novo governo petista deve retomar a política que caracterizou os mandatos anteriores do partido, com foco na integração da América do Sul, da América Latina e do Caribe com vistas ao desenvolvimento da região, e a cooperação internacional Sul-Sul, entre América Latina e África.

Lula defende, mais especificamente, o fortalecimento dos blocos do Mercosul (Mercado Comum do Sul), da Unasul (União de Nações Sul-Americanas), da Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos) e dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Nesse sentido, deve haver uma reaproximação do governo Lula com as ditaduras de Cuba e Venezuela. No caso da Venezuela, Nicolás Maduro deve voltar a ser reconhecido como presidente do país a partir do ano que vem – a gestão Bolsonaro reconhece, desde 2019, Juan Guaidó como presidente interino do país vizinho.

O novo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou que foi instruído por Lula a retomar as relações com a Venezuela. Maduro, inclusive, já designou um novo embaixador venezuelano para atuar no Brasil. Será o diplomata Manuel Vicente Vadell.

Defesa da Amazônia com exploração sustentável
O presidente eleito comprometeu-se a desenvolver uma política ambiental transversal e integrada em seu governo. Consta da pauta itens como a conclusão da demarcação de terras indígenas e territórios quilombolas; a criação da Autoridade Nacional de Segurança Climática; a retomada e atualização dos planos de prevenção e controle do desmatamento da Amazônia e do Cerrado; e a recomposição e ampliação de quadros técnicos e de orçamentos de órgãos como Ministério do Meio Ambiente, Ibama, ICMBio e Serviço Florestal Brasileiro (SFB).

Neste domingo, o presidente da República assinou decreto que reestabelece o combate ao desmatamento na Amazônia, no Cerrado e em todos os biomas brasileiros, recuperando o protagonismo do Ibama. Dessa maneira, Lula marca a retomada do compromisso brasileiro com a agenda climática global. Por meio de despacho, o presidente determinou ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima que apresente, em 45 dias, uma proposta de nova regulamentação para o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

Em outro decreto assinado neste domingo, Lula reestabelece o Fundo Amazônia e viabiliza a utilização de R$ 3,3 bilhões em doações internacionais para combater o crime ambiental na Amazônia. Também por meio de decreto, o presidente revoga medida do governo anterior que incentivava o garimpo ilegal na Amazônia, em terras indígenas e em áreas de proteção ambiental.

“Não mediremos esforços para zerar o desmatamento e a degradação de nossos biomas até 2030, da mesma forma que mais de 130 países se comprometeram ao assinar a Declaração de Líderes de Glasgow sobre Florestas”, disse Lula ao discursar na Cúpula Mundial do Clima, a COP27, primeiro evento internacional que ele participou como presidente eleito, a convite do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal e do presidente do Egito, Abdel Fattah El Sisi, em novembro.

Lula também defendeu parcerias com a União Europeia para a exploração sustentável da Amazônia. “A Amazônia é de interesse de sobrevivência da humanidade e, portanto, todos têm responsabilidade para ajudar a cuidar dela. A gente não quer transformar a Amazônia num santuário da humanidade, a gente quer explorar da Amazônia aquilo que a biodiversidade pode oferecer”, afirmou quando ainda era candidato.

Regulação dos meios de comunicação e das big techs
Uma das propostas mais controversas que Lula pretende levar adiante é a chamada regulação dos meios de comunicação, que, para seus opositores, abriria espaço para censura prévia da informação. Quando candidato, Lula argumentou que a medida não é prerrogativa do presidente, mas do Congresso Nacional. Segundo ele, a ideia é regulamentar a comunicação eletrônica “de acordo com o interesse da sociedade”.

“É importante a gente lembrar que a última regulação foi de 1962; a gente ainda vivia no tempo do telégrafo. Então é preciso adaptar a legislação à realidade contemporânea que estamos vivendo”, disse.

Seu plano de governo registrado na Justiça Eleitoral apresenta aspectos gerais da proposta, que abrange liberdade de expressão, neutralidade da rede, combate a “fake news” e democratização do acesso às mídias digitais, entre outros assuntos.

Parte desta proposta do PT está voltada à regulação das chamadas big techs, como Google e Facebook: “É preciso, ainda, fortalecer a legislação, dando mais instrumentos ao sistema de Justiça para atuação junto às plataformas digitais no sentido de garantir a neutralidade da rede, a pluralidade, a proteção de dados e coibir a propagação de mentiras e mensagens antidemocráticas ou de ódio”.

Ainda no setor de comunicação, o novo governo deve fortalecer a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) como um canal do sistema público de comunicação.


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DEPUTADOS PREOCUPAM COM A SUA APOSENTADORIA

 

Quanto custa uma pensão

Por
Lúcio Vaz – Gazeta do Povo


No cargo de ministro da Casa Civil, Lorenzoni negocia aprovação da Reforma da Previdência com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia| Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

Deputados federais não reeleitos nas eleições de 2022 estão averbando (aproveitando) mandatos anteriores para completar o tempo de contribuição para a aposentadoria ou para aumentar o valor da pensão a ser recebida. Com 20 anos de mandato como deputado federal, o ex-ministro do Trabalho Onyx Lorenzoni teve aprovada pela Câmara dos Deputados, em dezembro, a averbação não onerosa de 7.701 dias – ou 21 anos  – para completar os requisitos necessários à aposentadoria pelo Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC). Algumas averbações superam R$ 1 milhão.

Lorenzoni, de 68 anos, averbou períodos de 1985 a 2001 e de 1999 a 2006. De 1995 a 2003, ele foi deputado estadual pelo Rio Grande do Sul. Ele já havia conseguido a averbação onerosa de dois meses de mandato de deputado federal, de fevereiro a março de 2006, com o pagamento de R$ 14,8 mil. Em 2022, perdeu a disputa pelo governo do estado e ficou sem mandato. Em 2019, no cargo de ministro-chefe da Casa Civil no governo Bolsonaro, Lorenzoni negociou a aprovação de uma severa Reforma da Previdência – não para deputados e senadores. O ex-presidente e ex-deputado Jair Bolsonaro aposentou-se pelas normas do extinto Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC) no dia 2 de dezembro, com pensão de R$ 30,2 mil. Ele averbou dois anos de mandato como vereador do Rio de Janeiro. O IPC foi sucedido pelo PSSC.

O deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), de 51 anos, conseguiu aprovar, no dia 26 de dezembro, a averbação onerosa do período de fevereiro de 2003 a janeiro de 2011, correspondentes ao exercício de mandato de deputado estadual do Rio de Janeiro. O valor da averbação será de R$ 1 milhão. Com três mandatos como deputado federal, ele disputou uma vaga no Senado e não foi eleito.

Paulo Azi (União-BA), de 59 anos, com dois mandatos de deputado federal, teve aprovada, em 21 de dezembro, a averbação onerosa de 4.383 dias de mandato como deputado estadual da Bahia, de 2003 a 2015. O valor da averbação será de R$ 1,54 milhão. Ele foi reeleito deputado federal nas eleições de 2022.

Averbações onerosas exigem o pagamento de contribuições. O parlamentar paga uma determinada quantia para aumentar o valor da sua pensão. Para a contagem de tempo de exercício de mandato, o parlamentar pode averbar o tempo correspondente a mandatos eletivos municipais, estaduais ou federais. Para o tempo de contribuição, contam períodos reconhecidos pelos sistemas de previdência social do serviço público, civil ou militar, e da atividade privada, rural e urbana.

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Averbação de 30 anos
Herculano Passos (Republicanos-SP), de 66 anos, com apenas dois mandatos de deputado, não foi reeleito. Ele conseguiu, em 5 de dezembro, a averbação não onerosa de 30 anos relativos a períodos alternados de 1979 a 2015, atestados pelo INSS. Foram 10.994 dias, já excluídos os períodos concomitantes. Ele foi vereador e prefeito de Itu (SP), de 2001 a 2012. Se fizer a averbação onerosa desses três mandados, aumentará o valor da sua pensão pelo PSSC.

Com dois mandatos de deputado federal, de 2015 a 2022, Fábio Mitidieri (PSD-SE), de 45 anos,  foi eleito governador de Sergipe nas eleições de outubro. Em 15 de dezembro, ele conseguiu a averbação onerosa de 120 dias como deputado federal, de 6 de julho a 2 de novembro de 2022, ao custo de R$ 43 mil. Ele foi vereador de Aracaju de 2009 a 2012.

André de Paula (PSD-PE), de 61 anos, com seis mandatos, teve aprovada, em 19 de dezembro, a averbação onerosa de dois anos e três meses, referentes ao exercício de mandatos anteriores. O valor da averbação será de R$ 290 mil. Dois dias depois, a Câmara alterou a decisão e autorizou a averbação de 2.672 dias relativos ao exercício do mandato de deputado estadual e de 761 dias referentes ao mandato de vereador do Recife.

Raul Henry (MDB-PE), de 58 anos, não reeleito, teve aprovada, em 6 de dezembro, a averbação onerosa de 1.462 dias de exercício de mandato de vice-governador de Pernambuco, no período de janeiro de 2015 a janeiro de 2019. O valor da averbação será de R$ 515 mil. Ele também foi vice-prefeito, de 1997 a 2000, e deputado estadual de 2003 a 2007.

Mariana Carvalho (Republicanos-RO), de 36 anos, com apenas dois mandatos, teve aprovada a averbação onerosa de 1.461 dias de exercício de mandato de vereadora na Câmara Municipal de Porto Velho, referente ao período de janeiro de 2009 a dezembro de 2012. Ela não foi reeleita.

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Releitos também averbam mandatos
Ricardo Barros (PP-PR), de 63 anos, reeleito deputado federal, conseguiu aprovar, em 23 de dezembro, a averbação onerosa de 107 dias referentes a períodos de 2010 e de 2011, quando esteve afastado para licença de interesse particular e para o exercício de cargo de secretário de Estado. O valor da averbação será de R$ 38 mil. Barros foi líder do governo Bolsonaro na Câmara.

Jefferson Campos (PL-SP), de 58 anos, reeleito deputado federal, conseguiu aprovar a averbação onerosa dos períodos de 16 de abril a 15 de junho de 2003 e de 19 de dezembro de 2019 a 15 de abril de 2020, referentes ao exercício de mandato de deputado federal. O valor da averbação será de R$ 64 mil.

Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), de 53 anos, reeleito deputado federal, teve aprovada, em 29 de dezembro, a averbação onerosa de quase quatro meses, de 16 de julho a 12 de novembro desde ano, quando esteve afastado em licença para tratar de interesses particulares.

Rogério Peninha Mendonça (MDB-SC), de 69 anos, teve aprovada, em 21 de dezembro, a averbação não onerosa de períodos de dezembro de 1979 a julho de 1984, atestados pelo INSS, somando como tempo a ser aproveitado o total de 1.566 dias, equivalentes a quatro anos, três meses e 16 dias, já excluídos os períodos concomitantes. Ele não conseguiu a reeleição para a Câmara.

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A PEC da Reforma

A Reforma da Previdência, aprovada pela Emenda Constitucional 103, em novembro de 2019, estabelece que os segurados do PSSC, atuais e anteriores, que fizessem a opção de permanecer nesse regime previdenciário deveriam cumprir período adicional de 30% do tempo de contribuição que faltaria para aquisição do direito à aposentadoria na data de entrada em vigor da emenda constitucional. Poderão se aposentar a partir dos 62 anos de idade, se mulher, e 65 anos de idade, se homem. A palavra “anteriores” assegurou que ex-deputados que exerceram mandatos em anos anteriores pudessem permanecer no plano.

O artigo 14 de Reforma da Previdência veda a adesão de novos segurados ao PSSC e a criação de novos planos dessa natureza. Mas abriu brechas que prolongaram a vida do PSSC. Os segurados de regime de previdência de titulares de mandato eletivo tiveram prazo de 180 dias para se retirar desses planos. Arquivos da Câmara mostram que 32 deputados haviam aderido ao plano em 2019.

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DISCURSO REVANCHISTA DE LULA NA POSSE

 

Política
Lula nega revanche

Por
Diogo Schelp – Gazeta do Povo


Lula na cerimônia de posse no Congresso Nacional| Foto: Reprodução/YouTube

Ao contrário do que havia antecipado Alexandre Padilha, ministro de Relações Institucionais do novo governo, nos discursos de posse de Lula não predominou o “tom de união do País”. Ao contrário, se comparado ao discurso de vitória eleitoral, na noite de 30 de outubro, a promessa de união ou de pacificação nacional foi a grande ausente do discurso de posse no Congresso Nacional. O tema só apareceu com mais peso no posterior pronunciamento no parlatório do Palácio do Planalto, nos trechos em que Lula se comprometeu a governar para todos os brasileiros, apesar das diferenças.

O que de fato marcou os discursos de posse de Lula foi o vigoroso rechaço ao governo de seu antecessor, Jair Bolsonaro. Este foi acusado por Lula de ter feito uma gestão de destruição de políticas públicas. As palavras “destruição” ou “destruir” foram repetidas cinco vezes na fala no Congresso.

Ao relembrar a campanha eleitoral, Lula fez uma análise maniqueísta das visões de mundo que nela se enfrentaram. A dele e de seu grupo político seria “centrada na solidariedade e na participação política e social para definição democrática do destino do país”, enquanto a outra, “no individualismo, na negação da política, na destruição do Estado em nome de supostas liberdades individuais”.

Lula disse que “nunca os recursos do Estado foram tão desvirtuados em proveito de um projeto autoritário de poder” e que “nunca a máquina pública foi tão desencaminhada dos controles republicanos” — omitindo, claro, que em governos anteriores do PT os recursos do Estado e a máquina pública foram, sim, usados de maneira inédita com o propósito de perpetuar um projeto de poder.

O novo presidente disse, também, que o diagnóstico do estado atual do governo recebido da equipe de transição é “estarrecedor”, pois recursos para áreas essenciais teriam sido esvaziados e que estatais e bancos públicos teriam sido dilapidados. Segundo ele, “os recursos do país foram raspados para saciar a estupidez dos rentistas, de acionistas privados nas empresas públicas”. E foi apenas nesse ponto, ao prometer “reconstruir o país”, que Lula afirmou que fará “um Brasil de todos e para todos”.

Uma das frases mais significativas do tom predominante no discurso de posse no Congresso é aquela em que Lula ao mesmo tempo acusa os adversários do que há de pior, a inspiração fascista, e anuncia que lidará com eles com os poderes da democracia: “O mandato que recebemos aceita adversários inspirados no fascismo com poderes que a Constituição confere à democracia.”

Lula diz que não trará revanche a esses adversários (e, implicitamente, àqueles que clamaram por golpe em desrespeito ao resultado das eleições), e sim o rigor da lei. “Não carregamos nenhum ânimo de revanche contra os que tentaram subjugar a nação a seus desígnios pessoais e ideológicos, mas vamos garantir o primado da lei que errou responderá por seus erros com direito a ampla defesa dentro do devido processo legal”. Ou seja, apesar de negar revanchismo, ele vê, sim, a necessidade de responsabilização criminal de ex-integrantes do governo, “direito a ampla defesa dentro do devido processo legal”.

Fica claro, em um dos trechos, que, para Lula, entre aqueles que deverão ser atingidos pelo “primado da lei” é o ex-presidente Jair Bolsonaro. Quando fala das mortes pela pandemia de covid-19, Lula diz que a “atitude criminosa de um governo negacionista, obscurantista, insensível à vida” e “a responsabilidade por esse genocídio hão de ser apuradas e não devem ficar impunes”.

O discurso de posse de Lula no Congresso contém uma longa lista de medidas de governos anteriores (principalmente de Bolsonaro, mas também de Michel Temer) que serão revogadas, entre os quais a regra do teto de gastos até o acesso mais fácil dos cidadãos às armas.

Depois, em discurso no parlatório do Palácio do Planalto, criticou a violência política na campanha eleitoral e deu mais peso à ideia de união nacional, para “reconstruir” o país. Ou seja, Lula pediu união, mas para reverter o projeto de destruição que, na sua visão, estava em vigor até agora.

Mais do que um discurso de união ou de pacificação, o que Lula apresentou foram falas de ruptura em relação aos últimos seis anos e com pretensões de refundação nacional.

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PRIMEIRO ATO DE LULA FOI REVOGAR ATOS DE BOLSONARO

 rasil e Mundo Revogaço de Lula

Primeiro ato de Lula

Byvaleon

Jan 2, 2023


Lula revoga decretos e edita MPS que mexem com Bolsa Família, armas e combustíveis
Por
Gazeta do Povo


Lula editou decretos e assinou medidas provisórias que cumprem parte de suas promessas eleitorais| Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou neste domingo (1), logo após tomar posse, uma série de medidas provisórias, decretos e despachos que inauguram oficialmente o seu governo. Por meio da edição de MPs, o presidente viabilizou o pagamento de R$ 600 para as famílias beneficiárias do Bolsa Família. Trata-se da primeira medida de enfrentamento à fome e à miséria no Brasil. Lula também prorrogou, por mais 60 dias, a isenção de tributos federais nos combustíveis.

Outra MP reestrutura a Presidência da República e organiza os 37 ministérios que compõem o governo, segundo a nova gestão, sem a criação de cargos públicos. Os órgãos compartilharão estruturas administrativas, como recursos humanos e contratos, por exemplo, permitindo que as pastas se concentrem na elaboração e implementação de políticas públicas.

Controle de armas
O presidente Lula assinou decreto que dá início ao processo de reestruturação da política de controle de armas no país. O decreto reduz o acesso às armas e munições e suspende o registro de novas armas de uso restrito de Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs). Também suspende as autorizações de novos clubes de tiro até a edição de nova regulamentação.

O decreto condiciona a autorização de porte de arma à comprovação da necessidade – atualmente, bastava uma simples declaração. E determina o recadastramento no Sistema Nacional de Armas (Sinarm), da Polícia Federal, em 60 dias, de todas as armas adquiridas a partir da edição do Decreto n° 9.785, de 2019.

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Entre as restrições estabelecidas pelo decreto assinado por Lula estão a proibição do transporte de arma municiada, a prática de tiro desportivo por menores de 18 anos e a redução de seis para três na quantidade de armas para o cidadão comum, entre outras. Pelo decreto, o presidente determinou a criação de um grupo de trabalho que terá 60 dias para apresentar uma proposta de nova regulamentação do Estatuto do Desarmamento.

Fundo Amazônia e fortalecimento do Ibama

O presidente da República assinou decreto que reestabelece o combate ao desmatamento na Amazônia, no Cerrado e em todos os biomas brasileiros, recuperando o protagonismo do Ibama. Dessa maneira, Lula marca a retomada do compromisso brasileiro com a agenda climática global.

Por meio de despacho, o presidente determinou ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima que apresente, em 45 dias, uma proposta de nova regulamentação para o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

Em outro decreto assinado neste domingo, Lula reestabelece o Fundo Amazônia e viabiliza a utilização de R$ 3,3 bilhões em doações internacionais para combater o crime ambiental na Amazônia.

Também por meio de decreto, o presidente revoga medida do governo anterior que incentivava o garimpo ilegal na Amazônia, em terras indígenas e em áreas de proteção ambiental.

Sigilos de Bolsonaro serão revistos
Com a edição de dois decretos, o presidente Lula revoga normas impeditivas, criadas pelo governo Bolsonaro, como o decreto que impedia o acesso à educação inclusiva de crianças, jovens e adultos com deficiência e o decreto que criou barreiras para a participação social na discussão e elaboração de políticas públicas.

O presidente também assinou um despacho determinando que a Controladoria-Geral da União reavalie, no prazo de 30 dias, as inúmeras decisões do ex-presidente que impuseram sigilo indevido sobre documentos e informações da Administração Pública.

Lula também determinou aos ministros que encaminhem propostas para retirar do processo de desestatização empresas públicas como Petrobras, Correios e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), entre outras.

Em homenagem à memória de Diogo Santana, ativista pelos movimentos sociais, o presidente determinou que a Secretaria Geral elabore uma proposta de recriação do Pró-Catadores, programa que fomenta e incentiva as atividades desenvolvidas pelos catadores de materiais recicláveis no país.

Veja todos os atos assinados por Lula no primeiro dia de governo
Medida provisória (MP) que modifica a estrutura do governo e os ministérios;
MP que garante R$ 600 de Bolsa Família para os mais pobres;
MP que prorroga a desoneração dos combustíveis por mais 60 dias;
Decreto que inicia o processo de reestruturação da política de controle de armas no país;
Decreto que restabelece o combate ao desmatamento na Amazônia;
Decreto que restabelece o Fundo Amazônia e viabiliza R$ 3 bilhões de doações internacionais para combater crimes ambientais;
Revogação de decreto que incentivava garimpo ilegal na Amazônia;
Decreto que extingue segregação de pessoas com deficiência na educação;
Decreto que remove impedimentos à participação social na construção de políticas públicas;
Despacho que determina que a CGU reavalie em 30 dias as decisões que impuseram sigilo indevido sobre informações da administração pública;
Despacho que determina a ministros encaminhem proposta para retirar de programas de desestatização empresas públicas como Petrobras, Correios e EBC;
Despacho que determina que ministro de estado elabore propostas de recriação do Pro-Catadores;
Despacho para que Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas proponha, em 45 dias, nova regulamentação para o Conama.


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MINISTÉRIOS DE LULA FAZEM GASTAR 2,5 BILHÕES ANUAIS

 

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo

Vista aérea da Esplanada dos Ministérios em Brasília-DF. Foto: Ana Volpe/Agência Senado


Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF).| Foto: Ana Volpe/Agência Senado

É aguardada para esta segunda-feira (2) uma medida provisória para que o preço dos combustíveis não suba. Trata-se de uma medida que prorroga por mais dois meses a isenção de impostos federais da gasolina e por tempo indeterminado a isenção sobre diesel e gás de cozinha. Gás de cozinha por causa dos seus efeitos na população mais pobre e o diesel, idem, pois se aumentar o preço do transporte, aumenta o frete e aumenta o preço de tudo que é transportado.

Também devem sair decretos negando o acesso às armas, acesso este que garantiu tranquilidade ao campo por algum tempo, e decretos reorganizando o Poder Executivo. Trata-se de fazer 37 ministérios. Havia 22 e agora serão 37. É muito mais despesa. Isso é um problema sério, pois com mais despesa para sustentar o próprio estado, que o consumidor paga em imposto embutido, fica difícil conter a inflação, a alta de juros e o endividamento público. Essa é a reorganização do Poder Executivo.

Unasul
Ele falou também em revitalizar a Unasul, que é uma reunião de nações latino-americanas de tendência de esquerda que foi criada por Hugo Chávez, aqui em Brasília, em 2008. Tinha doze países, mas a maioria já caiu fora, ficaram só quatro. Agora, Lula quer reorganizar, certamente agradando muito a Venezuela. Não sei o que vai ser lá da Operação Acolhida, que acolhe refugiados daquele país.

Ele falou que não tem ânimo de revanche, mas foi ameaçador em muitas coisas. Ele disse por exemplo que “quem errou responderá por seus erros”. O Lula disse isso. Vocês podem olhar para o passado, para a Lava Jato, e se surpreender com ele dizendo isso. Acrescentou que será com “direito amplo de defesa dentro do devido processo legal”. Ora, isso é previsto pela lei. Não é o presidente que garante direito de defesa e devido processo legal. É a lei brasileira.  Depois ele disse que foi um “mandato do fascismo” e que tem que haver “democracia para sempre”. Aí a gente fica se perguntando o que ele vai chamar de democracia. A República Democrática Alemã, por exemplo, era o governo comunista lá da Alemanha Oriental.

Faixa presidencial
Bom, entregaram a faixa do presidente diante de uma Praça dos Três Poderes absolutamente vermelha. Foi uma catadora de lixo, foram pessoas que fizeram vigília enquanto o Lula estava cumprindo pena, preso em Curitiba. Representantes do povo mais pobre. Ele fez questão de receber deles já que o Bolsonaro foi para Orlando. Muita gente está tentando entender isso. Como é que ele faz uma despedida, pega um avião e vai para os Estados Unidos antes de terminar o mandato. Na hora em que ele deixou o espaço aéreo brasileiro assumiu o vice, Hamilton Mourão, que ainda fez uma fala na televisão contendo críticas ao presidente Bolsonaro. Não citou nomes, mas é óbvio o que se vê ali.

Tarcísio
O governador de São Paulo, que é o estado mais importante do país fez um discurso estadista e agradeceu ao Bolsonaro por tê-lo lançado na política. Foi um vencedor com treze milhões e quinhentos mil votos.

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LULA E O PT MERCEM OPOSIÇÃO DURA

 


Chegou a hora de dizer adeus a Bolsonaro. E fazer a oposição dura que Lula e o PT merecem

Por
Paulo Polzonoff Jr. – Gazeta do Povo


Chegou a hora de dizer já vai?, tá cedo ainda, toma mais um cafezinho, Deus que ajude, desculpe qualquer coisa, etc.| Foto: Reprodução/ Twitter

Passei quatro anos defendendo pateticamente o caráter humano (e, portanto, falho) do agora ex-presidente Jair Bolsonaro. Aos que me diziam que ele era um monstro fascista e genocida, respondia que não, que era apenas um homem tentando fazer o seu melhor – e, aqui e ali, fracassando miseravelmente, como todos nós. Aos que me diziam que ele era o mito, o líder perfeito, o Presidentaço, respondia que não. Que era apenas um homem tentando fazer o seu melhor. E, aqui e ali, fracassando miseravelmente. Como todos nós.

Nesse tempo, não foram poucas as vezes em que tentei me colocar no lugar de Bolsonaro. Para tentar – tentar! – entender o que o levou a agir assim ou assado. Dessas muitas reflexões, concluí que (i) nem todo mundo é talhado para a vida pública e eu definitivamente não sou; (ii) se me dessem o poder ilusório da caneta presidencial, é bem possível que eu agisse como um tirano pior do que Alexandre de Moraes; e (iii) nossos melhores e maiores feitos serão sempre rejeitados ou diminuídos por quem de antemão nos odeia.

Mas confesso que os últimos sessenta dias abalaram essa minha semiconvicção de que Jair Bolsonaro é apenas um homem simples que, por vias tortas, ocupou o cargo máximo dessa confusão a que damos o nome de Brasil. Primeiro o silêncio pós-eleições, depois as fotos enigmáticas e a manutenção de um clima revolucionário, culminando com a ausência de um pronunciamento digno no Natal e, mais recentemente, o desprezo pelos “aquartelados capslock” e a viagem para Miami. Tudo isso me levou a crer que, embora aparentemente honesto e bem-intencionado, Bolsonaro foi um homem pequeno. Ou ao menos menor do que eu supunha.

Não pequeno em relação a Lula (que é minúsculo). Quem pressupõe em minhas palavras comparação com o ex-presidiário talvez o tenha como um referencial – o que não é o meu caso. Aliás, se neste texto constato tardiamente que Bolsonaro não esteve à altura da empreitada a que se propôs quando se candidatou à Presidência, isso diz mais sobre minhas (nossas?) expectativas do que sobre quem vestiu e vestirá a faixa.

Quando reconheço algo constrangido que Bolsonaro se revelou pequeno, estou pensando em tudo o que ele poderia ter sido se tivesse usado os poderes mundanos e constitucionais do seu cargo para promover as virtudes que estão ao alcance de todo mundo: prudência, justiça, temperança e coragem. Se tivesse almejado a excelência. Se bem que aqui cabe uma crítica rápida à tão endeusada democracia, que tende a favorecer líderes que exalam soberba e todos os vícios dela derivados.

Tudo ficará mais claro quando os ânimos se acalmarem e for chegada a hora (não agora) de avaliarmos os erros e acertos de Jair Bolsonaro à frente do Executivo. Livres da paixão política – essa sanguessuga do espírito – talvez consigamos avaliar melhor tanto a evidente má vontade da imprensa quanto os muitos movimentos equivocados no tal do xadrez 4D. Gosto de pensar que, com o devido distanciamento temporal, seremos capazes de, um dia, dar a Bolsonaro a dimensão pessoal e institucional que ele merece. E que não é nem a de um anão e nem a de um gigante.

Chegou a hora, porém, de dar adeus a Jair Bolsonaro. Que a esta altura (enquanto espumamos de raiva por vermos um ex-presidiário subir a rampa e enquanto você vocifera contra o autor deste texto) deve estar curtindo a privilegiada aposentadoria na Flórida. Chegou a hora de dizer já vai?, tá cedo ainda, toma mais um cafezinho, Deus que ajude, desculpe qualquer coisa, etc. Chegou a hora de dizer tchau, Bolsonaro.

Uma despedida rápida e discreta. Sem lágrimas nem acenos com o lencinho para o trem que desaparece na curva à esquerda. Afinal, a partir de amanhã um novo futuro político começa de fato. Um futuro nada auspicioso. Por isso, e também por causa de Jair Bolsonaro, agora nos caberá fazer oposição a Lula e a tudo o que ele e o PT representam. Pela terceira (e, espero, última) vez.

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MUDANÇAS NO PIX

 

A partir desta segunda-feira (2)
Passam a valer; saiba quais são elas
Por
Gazeta do Povo


| Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

Uma série de mudanças no Pix começam a valer nesta segunda-feira (2). Eles foram feitas pelo Banco Central e tinham sido anunciadas no início de dezembro de 2022. Confira quais são elas:

1 – Fim do limite por transação: O Pix deixou de ter um limite por transação. Com isso, os limites de valor serão mantidos apenas por período: diurno (6h às 20h) ou noturno (20h às 6h). Com a mudança, o cliente poderá transferir todo o limite de um período (diurno ou noturno) em apenas uma transação Pix ou fazê-lo em diversas vezes, ficando a critério do correntista.

2 – Pix Saque e Pix Troco: O Banco Central elevou o limite para as retiradas de dinheiro por meio das modalidades Pix Saque e Pix Troco. O valor máximo passou de R$ 500 para R$ 3 mil durante o dia e de R$ 100 para R$ 1 mil no período noturno.

As regras para o cliente personalizar os limites do Pix não mudaram. Vale ressaltar que as as instituições financeiras terão de 24 a 48 horas para acatar a ampliação dos limites, mas deverão aceitar imediatamente os pedidos de redução.

3 – Período noturno: O cliente poderá escolher qual será o horário do período noturno, no qual o limite de transferência é mais baixo. Poderá permanecer como era, das 20h às 6h do dia seguinte, ou então passar a ser das 22h até as 6h do dia seguinte.

4 – Transferências para pessoas jurídicas: O limite para transferências a contas de pessoas jurídicas foi retirado pelo Banco Central e agora cada instituição financeira irá definir qual será o seu valor máximo.

5 – Compras: Outra mudança no Pix é que as operações do Pix para compras terão limites iguais ao da Transferência Eletrônica Disponível (TED). Anteriormente, eles eram vinculados aos limites dos cartões de débito.

6 – Aposentadorias e pensões: O Tesouro Nacional poderá pagar salários ao funcionalismo público, e também benefícios – como aposentadorias e pensões – por meio do Pix. Com a mudança, o pagamento poderá ser feito para a conta-salário associada ao Pix.

7 – Correspondentes bancários: O Banco Central também facilitará o recebimento de recursos por correspondentes bancários por meio do Pix. De acordo com a Agência Brasil, cada correspondente bancário poderá ter uma conta em seu nome para movimentação de valores relativos à prestação de serviços. Mas essa conta terá de ser usada apenas para receber recursos.

Fontes: Banco Central, Agência Brasil e Gazeta do Povo.
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COMPORTAMENTO FAZ DEMISSÃO NAS EMPRESAS

 

Ana Julia Guimarães – StartSe

Saiba como aprimorar suas atitudes comportamentais

Alguma vez você ficou irritado no trabalho, mas conseguiu beber um copo d’água, respirar e finalizar as suas tarefas normalmente? Se a resposta for sim, parabéns, você provou ter inteligência emocional.

De acordo com a psicologia, o termo refere-se à capacidade de identificar e lidar com as emoções e sentimentos pessoais e de outros indivíduos. Pessoas que conseguem ter o controle sobre as suas emoções têm (comprovadamente) mais autogestão sobre suas vidas.

Aliás… Você já ouviu a frase “as pessoas são contratadas por suas habilidades técnicas, mas são demitidas pelo seu comportamento”? Então, é verdade. Uma pesquisa realizada pela revista Você S/A revela que 87% das demissões hoje em dia são por problemas comportamentais e apenas 13% por problemas técnicos.

Sabendo disso, cada vez mais, as empresas devem buscar por pessoas que, além de terem ou buscarem uma competência profissional, também saibam lidar com as adversidades do dia a dia com facilidade.

Os 50 pensamentos que vão fazer você conquistar o que quiser

4 livros que vão fazer você conquistar o que quiser

Soft skills: o que são e por que são tão importantes na carreira

Daniel Goleman, psicólogo, escritor e PhD da Universidade de Harvard, foi muito importante para a difusão do termo em seu seu livro  “O Cérebro e a Inteligência Emocional”, com mais de 5 milhões de cópias vendidas no mundo todo. Inclusive, caso se interesse, aqui temos o ebook completo.

Na obra, o autor basicamente descreve a inteligência emocional como a capacidade de uma pessoa de gerenciar seus sentimentos, de modo que eles sejam expressos de maneira apropriada e eficaz.

Além disso, ele demonstra como achar a chave para a empatia nas relações no ambiente de trabalho através dos seguintes domínios:

1- AUTOCONSCIÊNCIA

Capacidade de reconhecer os próprios sentimentos.

2- AUTOGESTÃO

Capacidade de lidar com as próprias emoções.

3- CONSCIÊNCIA SOCIAL

Capacidade de enxergar as situações pela perspectiva dos outros.

4- GERENCIAMENTO DE RELACIONAMENTOS

Conjunto de capacidades envolvidas na interação social.

COMO DESENVOLVER ESSA SOFT SKILL NA PRÁTICA?

Vamos te ajudar com 3 dicas! Confira:

1. ANALISE SEU PRÓPRIO COMPORTAMENTO

Pare de viver no automático e se pergunte: quem você é nas situações boas? E nas ruins? Se não saber responder de cara (o que é muito provável), coloque-se de fora, ou busque feedbacks de pessoas próximas a você.

Feito isso, analise se as suas atitudes impactaram o seu dia e as suas relações. Caso o efeito tenha sido positivo, você pode fazer um esforço consciente para agir daquela maneira com mais frequência; porém, se o impacto for negativo, você pode evitar determinada atitude.

Lembre-se: toda mudança exige esforços…. Mas depois que isso vira um hábito, você passa a se alimentar de resultados muito positivos.

2- DOMINE SUAS EMOÇÕES

Está no calor no momento? Conte 1, 2, 3 e respire fundo. Eu sei que agir sem pensar é natural do ser humano – que desde os seus primórdios, usa essa adrenalina como método de defesa; mas, é necessário entender que a impulsividade não é uma boa aliada nas nossas relações.

Como controlar isso? Além da prática da respiração, tenha bons hábitos, faça meditação e pratique exercícios físicos – eles são capazes de reduzir níveis de cortisol, controlar o fluxo de pensamentos e relaxar a mente.

3- TENHA AUTOCONFIANÇA

O que você tem feito por você? (Essa pergunta vale tanto no âmbito pessoal, quanto profissional). Se a sua resposta estiver repleta de competência, vontade e admiração, fica mais fácil.

Acreditar em si e ressaltar suas qualidades ou seus talentos são ações que funcionam como combustíveis para alavancar carreiras! Portanto, acredite no seu potencial e entenda que você tem a capacidade necessária para superar momentos de crise.

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL É UMA DAS HABILIDADES MAIS DESEJADAS DO MERCADO, MAS NÃO É A ÚNICA…

Devido a pressão e as transformações, inteligência emocional e mais uma série de novas habilidades são exigidas dos executivos e profissionais o tempo inteiro.

Uma das maiores autoridades no assunto, Gary Bolles, expert do Vale do Silício em Futuro do Trabalho e Novas Habilidades, fez uma série de aulas fundamentais sobre o assunto – exclusivas para brasileiros. Essas aulas estão no módulo As Novas Habilidades Humanas, um dos 10 módulos do xBA. Um Programa Internacional em Gestão Exponencial eleito o programa executivo mais inovador do mundo.

Ele junto com 30 experts internacionais do Vale do Silício, vão te ensinar as habilidades mais desejadas por empresas norte-americanas e brasileiras:

Destrinchando temas desde novas tecnologias e estratégias de inovação, até equipes de alto desempenho, modelo de gestão de startups, ESG e sustentabilidade, novo marketing, mercados e modelos de negócio e muito mais. 

COMO DEVEM SER OS PARCEIROS NOS NEGÓCIOS

“Parceiros chegam de várias formas. Se juntam por diferentes motivos”.

Eu sei, é clichê, rss. E se a frase fosse minha eu acrescentaria: “O que eles tem em comum é o fato de acreditarem no que nós acreditamos”.

Parceria é a arte de administrar conflitos de interesses e conexões de interesses, visando resultados benéficos para ambas as empresas”.

É por isso que eu costumo comparar parceria com casamento. Quem é casado sabe que administrar conflitos é fundamental para ambos terem resultados nessa aliança.

Assim como no casamento, o parceiro não precisa ser igual a nós, mas tem que ter o nosso ‘jeitão’! Nas parcerias eu defendo que o parceiro precisa ter o DNA de inovação, a inquietude pra sair da zona de conforto e uma preocupação muito grande com o cliente, não apenas no discurso, mas na prática. É claro que no processo de análise do possível parceiro, nós avaliamos o potencial financeiro e de escala da aliança, a estrutura e o tamanho da empresa. Mas, tem um fator humano que não pode ser desconsiderado, já que empresas são, na sua essência, pessoas. É por isso, que normalmente, os parceiros   são empresas formadas por pessoas do bem, pessoas com propósito, que tem tanto o caráter quanto a lealdade de continuar de mãos dadas, mesmo nos momentos mais difíceis. É como um casamento mesmo!

É importante também que os parceiros tenham know how e competências complementares, que potencializem nossas fragilidades e deem mais peso aos nossos pontos fortes. E como eu acredito que o primeiro approach de uma boa parceria acontece no plano humano (onde existe emoção), e não no corporativo, eu gosto muito da histórica da parceria entre Steve Jobs Steve Wozniak. Os dois Steves tornaram-se amigos durante um emprego de verão em 1970. Woz estava ocupado construindo um computador e Jobs viu o potencial para vendê-lo. Em uma entrevista de 2006 ao Seattle Times, Woz, explicou:

“Eu só estava fazendo algo em que era muito bom, e a única coisa que eu era bom acabou por ser a coisa que ia mudar o mundo… Steve (Jobs) pensava muito além. Quando eu projetava coisas boas, às vezes ele dizia: ‘Nós podemos vender isso’. E nós vendíamos mesmo. Ele estava pensando em como criar uma empresa, mas talvez ele estivesse mesmo pensando: ‘Como eu posso mudar o mundo?’”.

Por que essa parceria deu certo? Habilidades e competências complementares.

As habilidades técnicas de Woz juntamente com a visão de Jobs fizeram dos dois a parceria perfeita nos negócios.

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