domingo, 30 de outubro de 2022

MILITARES CONTINUARÃO CHECANDO O SISTEMA DE VOTAÇÃO E APURAÇÃO

 

Fiscalização da votação
Divulgarão dados 30 dias após análise

Por
Renan Ramalho – Gazeta do Povo
Brasília


Boletim de urna: Forças Armadas vão verificar se dados das seções eleitorais batem com a totalização do TSE.| Foto: Abdias Pinheiro/SECOM/TSE

As Forças Armadas vão repetir, neste segundo turno das eleições, a fiscalização realizada na votação de 2 de outubro. Os militares visitarão seções eleitorais espalhadas pelo país ao final da eleição, tirarão fotos dos boletins de urna e enviarão as imagens para técnicos do Ministério da Defesa, que checarão os dados com o resultado oficial divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na totalização. Além disso, também vão acompanhar o teste de integridade com biometria de eleitores nos próprios locais de votação.

Assim como no primeiro turno, as Forças Armadas não vão divulgar publicamente o resultado dessa fiscalização. Um relatório será enviado para o TSE 30 dias após o fim da análise. A ideia é que cabe à Corte avaliar eventuais melhorias no sistema de votação. Até o momento, a Defesa não concluiu o trabalho realizado no primeiro turno. E a previsão é que o relatório final englobe várias outras atividades de fiscalização, a começar pela análise feita pelos militares, em setembro, do código-fonte das urnas eletrônicas.

Nas últimas semanas, porém, o Ministério da Defesa e a Controladoria-Geral da União (CGU), órgão de fiscalização do governo que também averigua o funcionamento do sistema de votação eletrônica, apresentaram ao TSE várias sugestões de melhorias com base no que foi verificado no primeiro turno. A Defesa e a CGU consideram que algumas falhas detectadas, relativas tanto aos boletins de urna, quanto ao teste de integridade, não comprometem a eleição em si, mas poderiam ser corrigidas para aumentar a confiança da população no sistema.

O boletim é um extrato impresso pela urna contendo a soma dos votos em cada candidato naquela seção eleitoral. Uma versão digital é transmitida para o TSE para compor o resultado final da eleição, e cada um é publicado no site oficial do Tribunal. A Defesa fez e novamente fará a conferência de centenas de boletins – no primeiro turno, os militares fotografaram 442 unidades e enviaram à Defesa para verificar se correspondem aos divulgados pelo TSE. O Tribunal de Contas da União (TCU), que também fiscaliza o TSE e sempre avalia de forma positiva o sistema, também está fazendo esse tipo de verificação, mas com 4.161 boletins de urna.

Já o teste de integridade retira da seção, no dia da eleição, determinada urna que seria usada na eleição. Votos previamente preparados são digitados na máquina e inscritos em cédulas. Ao final, os dois resultados são comparados. O uso da biometria, dentro da seção, formato pedido pelos militares, é uma forma de aproximar a urna, na maior medida possível, da condição normal de uso – o objetivo é evitar que ela perceba que é testada e se comporte de forma diferente. A própria Defesa já cogitou, publicamente, a hipótese de um código malicioso, inserido por invasores externos ou um agente interno da Justiça Eleitoral, alterar os votos. Ao aproximar o teste da votação real na maior medida possível, o objetivo é flagrar se há desvio.

Depois do primeiro turno, a Defesa não divulgou qualquer conclusão sobre o que observou no teste. O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, celebrou o resultado durante uma sessão, dizendo que, como sempre, não foram encontradas divergências entre a soma dos votos eletrônicos e os de papel – tanto no modelo tradicional, sem biometria e operado por servidores, realizado em 583 urnas; quanto no formato novo, chamado “projeto-piloto”, com biometria de eleitores voluntários, realizado em 58 urnas em 19 estados e no Distrito Federal.


Quais melhorias a Defesa sugeriu ao TSE para o segundo turno
Defesa e CGU, porém, consideraram baixo o número de eleitores que participaram do projeto-piloto. Aceitaram testar a urna com biometria 2.044 eleitores voluntários – o que corresponde a 12,9% do total de eleitores que compareceram às seções selecionadas para o teste. Para os ministérios, o ideal seria que participassem ao menos 82%. Isso porque a própria resolução do TSE que regulamenta o teste de integridade diz que devem ser digitados nas urnas algo entre 75% e 82% de votos previstos nelas em suas respectivas seções, a fim de aproximar da média de uma votação real – a ideia, novamente, é aproximar o máximo o funcionamento da urna testada de uma que funciona na eleição real.

A hipótese por trás dessa sugestão de aumentar o número de eleitores é driblar um suposto código malicioso que detecte que a urna é testada ao registrar algo entre 75% e 82% dos votos, como prevê a resolução. A suspeita é que recebendo votos acima desse percentual a máquina poderia desviar votos. Assim, se o teste for feito em mais que 82% dos votos previstos, ele poderia captar essa suposta fraude.

Em resposta já enviada à Defesa, o TSE informou que, como a participação dos eleitores é voluntária, não há como forçá-los a fazer o teste. Militares, no entanto, observaram que nem todos os eleitores da seção foram convidados para participar porque, em geral, apenas um ou poucos servidores naquela seção anunciavam essa oportunidade. A ideia da Defesa é de divulgar melhor e deixar mais servidores disponíveis, para que todos os eleitores sejam convidados.

Quanto aos boletins de urnas, a sugestão é garantir que todas as seções de fato afixem e os deixem visíveis na porta da seção eleitoral. No primeiro turno, militares constataram que em 20 seções o documento não foi afixado ou não pôde ser conferido porque o acesso ao local foi fechado ao fim da votação. A Defesa propõe reforçar, junto aos servidores e mesários, a necessidade de exibir o boletim.

Declarações de Bolsonaro causam desconfiança no TSE
Desde o início do ano, a fiscalização dos militares é motivo de apreensão Nas Cortes superiores de Brasília em razão de repetidas insinuações do presidente Jair Bolsonaro (PL) de que só aceitará uma eventual derrota na disputa presidencial caso se assegure que as eleições foram limpas. Por isso, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do TSE têm sinalizado que não aceitarão qualquer contestação que possa tumultuar o processo, especialmente após as eleições. Para isso, mobilizaram também o TCU, cujo presidente, o ministro Bruno Dantas, tem cobrado da Defesa explicações sobre o objetivo e os critérios usados para a fiscalização das urnas feita pelos militares.

O discurso já externado pelo ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, é que, como as Forças Armadas foram convidadas pelo TSE para fiscalizar o sistema, os militares querem realizar um trabalho sério e profundo. Nos bastidores, militares acreditam que outras entidades fiscalizadoras, como a maioria dos partidos, não examinam tecnicamente e a fundo os programas e equipamentos. A Defesa sustenta, porém, que seu objetivo nunca foi atacar o sistema, para contestar resultados. Mas sim aperfeiçoar o sistema.

Especialistas externos, principalmente ligados a universidades, também entendem que é possível melhorar o sistema de votação eletrônica. Há tempo se cobra, por exemplo, que o TSE publique de forma permanente os códigos-fonte das urnas, de modo que todos os especialistas possam inspecioná-lo a qualquer momento para tentar achar falhas. É algo que o Tribunal promete fazer nos próximos anos.


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LIVRO DO ECLESIASTES E SEUS ENSINAMENTOS EM CASO DE VITÓRIA

 

                                                                 O QUE O LIVRO DO ECLESIASTES NOS ENSINA 

Fumaça

Por
Paulo Polzonoff Jr.


Rei Salomão, considerado o autor do Eclesiastes, em ilustração de Gustave Doré.| Foto: Reprodução/ Wikipedia

MINISTÉRIO DA SABEDORIA
SECRETARIA DE DILEMAS ETERNOS
GABINETE DO REI SALOMÃO (DIZEM)
PORTARIA Nº XXII, de 30 de outubro de (20)22

ARTIGO ÚNICO: Vaidade das vaidades, tudo é vaidade.

§ 1º. – Coincidentemente, antes de começar a escrever este texto me deparei com a capa antiga de uma revista esquerdista reclamando que a Bíblia teria suplantado a Constituição. Primeiro pensei em dizer ao Mino Carta que todas as Constituições do mundo Ocidental são influenciadas pela Bíblia. Mas é difícil ensinar obviedades a comunistas velhos. Depois, tive essa ideia maluca aí de escrever sobre o Eclesiastes como se fosse um documento oficial. Como se fosse uma lei, uma portaria, um decreto. Enfim.
                I – É bem provável que a formação esteja em desacordo com as regras da ABNT e, sinceramente, não estou nem aí. Aliás, não tô nem aí.
                II – Pensei: “Já que estamos vivendo sob uma juristocracia de forte inspiração positivista, nada melhor do que um texto que pareça um documento desses que os tecnocratas leem com indisfarçável prazer”. Mas não é.

§ 2º. – Antes de entrar no assunto propriamente tido, convém acatar a sugestão do editor e explicar que não, não está faltando nada ao título. Não escrevi “ou derrota” porque numa eleição está implícito que, se alguém ganha, outro alguém tem que perder. Tampouco escrevi ali o nome do vencedor porque o Eclesiastes serve tanto para a vitória quanto para a derrota do nosso candidato preferido.
                I – Seria patético bancar o isentão aqui. E ainda mais numa hora dessas. E num dia como hoje. Todo mundo sabe qual o meu candidato preferido.

§ 3º – Sobre o Eclesiastes, teve uma época em que eu o lia todos os meses. Mesmo. É um livro duro. Árido. É preciso caminhar muito por ele até encontrar algum alívio, alguma esperança. Para os que não temem a insolação ou as bolhas no pé, a recompensa é uma avassaladora sensação de pequenez que, percebo agora, dialoga bem com os versos de João Filho que servem de epígrafe neste espaço: “Ensina-me, Senhor, a ser ninguém./ Que minha pequenez nem seja minha”.

§ 4º. – Ah, sim. Você quer saber o que o Eclesiastes ensina. Pois bem. A mensagem mais óbvia do livro (o oásis mais próximo do errante sedento) é a de que tudo neste mundo é transitório. Inclusive essa felicidade ou tristeza que você está sentindo neste momento. O Eclesiastes nos dá a dimensão exata da nossa finitude, em comparação com a Eternidade de Deus.
                I – Vaidade das vaidades, portanto, é um alerta de que a nossa tendência contemporânea a nos importarmos demais com as alegrias ou infortúnios terrenos não passa de um eco da soberba que deu origem ao pecado.
                II – Escrevi bobagem. Essa tendência não tem nada de “contemporânea”. É uma tendência mais velha do que andar para frente. Ou para trás. Ou para os lados.
                III – Faz sentido falar de soberba para um esquerdista? A razão diz que não. Afinal, o marxismo progressista é pura soberba. É se achar capaz de criar um mundo melhor do que o de Deus. Mas a fé diz que sim, faz sentido e vale a pena. Sempre existe uma possibilidade de alguém realmente ouvir. Ou, no caso, ler.

§ 5º. – Uma curiosidade: um grande amigo e talvez a pessoa mais inteligente que já conheci diz que há por aí traduções diferentes para o célebre adágio “vaidade das vaidades, tudo é vaidade”. Algumas versões preferem “vacuidade” ou “futilidade”. Mas a tradução literal, acho que do grego, seria… “fumaça”.
                I – Fumaça das fumaças, tudo é fumaça. Taí. Gostei.
                II – E combina bem com a atmosfera das eleições que motiva esta crônica.

§ 6º. – Outra coisa interessante é que o Eclesiastes é o livro preferido dos… ateus. Aliás, conheci um ateu que jurava por tudo quanto é mais sagrado que o Eclesiastes provava a inexistência de Deus. Isso é que eu chamo de vaidade. De soberba.
                I – De fumaça.

§ 7º. – Reconhecer que tudo é vaidade, que tudo é transitório e que não há nada de novo sob o Sol muitas vezes é confundido com apatia ou resignação. Prefiro interpretar o ensinamento como um chamado à contemplação e à humildade. E, já que este texto tem a ver com política, dá para ler o Eclesiastes como um chamado aos princípios conservadores da prudência e da temperança.
                I – Nada mais soberbo do o espírito revolucionário. Nada mais destruidor. Nada mais transitório.
                II – Um dia até o mais supremo dos ministros voltará ao pó. E não há decisão do TSE capaz de mudar isso.

§ 8º. – O que quero dizer, mas ainda não disse, é que independentemente de quem seja eleito presidente do Brasil, é bem provável que nos próximos dias estejamos aqui discutindo, analisando, antecipando cenários, despertando sentimentos insondáveis uns nos outros, elogiando, xingando e, principalmente, esfregando na cara do amiguinho derrotado: “Eu tenho razão!”. Ou seja:

§ 9º. – Vaidade das vaidades, tudo é vaidade. Já dizia Salomão e incontáveis sábios depois dele. É uma verdade que teimamos em esquecer. Mas que, de vez em quando, vale a pena lembrar. Hoje, por exemplo.

Publique-se. Reaja-se. Comente-se.


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BOLSONARO CRÊ NA SUA REELEIÇÃO

 

Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO

Por Marcelo Godoy e Pedro Venceslau – Jornal Estadão

Presidente encerra campanha com reveses na Justiça e um pouco atrás de Lula nas pesquisas, mas com a certeza de que será reeleito

Era noite de 2 de outubro quando Jair Bolsonaro (PL) deixou o Ministério da Defesa, onde acompanhara a fiscalização paralela dos militares da apuração de votos feita pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que acabou com ele em segundo lugar, atrás de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O presidente decidiu dar uma entrevista, a primeira aparição após saber que voltaria às urnas neste domingo, 30. O que disse a seguir definiu a estratégia em busca da virada no segundo turno.

Por seis minutos, afirmou que o voto fora em grande parte motivado pelo aumento dos preços dos produtos da cesta básica. Não contestou o resultado. Procurou explicá-lo e compreendê-lo, sem jogar a toalha. “Entendo que tem vontade de mudar, mas tem certas mudanças que podem ser para pior.” Bolsonaro se esforçou para mostrar as dificuldades e para alertar que a alternativa seria perigosa.

“Vamos mostrar a Argentina e a Venezuela também.” Buscava mobilizar o medo da mudança, que os cientistas políticos dizem ajudar o candidato à reeleição. Para tanto, sabia que tinha de mostrar resultados do governo, pois este é outro fator que o eleitor leva em consideração: o que o presidente que busca a reeleição fez?

“Temos dados positivos”, disse o presidente. Para exibi-los, tinha prazo de quatro semanas. Sabia que a tarefa não seria fácil. “Existe o sentimento na população de que a vida dela não ficou igual ao que estava antes da pandemia. Ficou pior. E a tendência é buscar o responsável; e o responsável é o chefe do Executivo.”

ATAQUES

Bolsonaro criticou as pesquisas, que, no primeiro turno, registravam menos intenções de voto do que o resultado obtido nas urnas. “Elas estão desmoralizadas”, afirmou. Nos dias seguintes, seus aliados tentaram aprovar um projeto de lei que criminaliza as “pesquisas erradas”. Por fim, o presidente enumerou o que sua candidatura representava: família, legítima defesa e a defesa da liberdade. “E, do outro lado, a negação disso tudo.”

Bolsonaro apostava em uma campanha que uniria os métodos tradicionais – comícios, propaganda na TV e apoios políticos – com a atuação nas redes sociais, a parte digital que seus apoiadores consideram ser a mais importante razão de sua vitória em 2018. Havia a expectativa de que a virada se concretizaria. Afinal, a diferença para Lula nas urnas fora só de cinco pontos porcentuais.

Em quatro anos, o capitão reformado do Exército e ex-deputado federal deixara de ser, para a oposição, o fantasma que rondava o Planalto. Contra ele se uniram adversários das últimas décadas, como Fernando Henrique Cardoso e Lula. Mas, no começo da campanha do segundo turno, os adversários pareciam desorientados.

Já o núcleo duro da campanha de Bolsonaro esbanjava confiança. Foi integrado à comunicação o marqueteiro Alan Barros, que passou a atuar ao lado de Duda Lima, nome de confiança de Valdemar Costa Neto, presidente do PL. Desafetos nos tempos de governo, Fabio Wajngarten e Fábio Faria consolidaram uma aliança e, nas semanas finais, assumiram com mão de ferro a estratégia de comunicação.

Queriam reformular a campanha no rádio e na TV. O tom “propositivo” e moderado soou elitizado no momento em que os adversários usavam “artilharia pesada”. A campanha optou pela ofensiva ao mesmo tempo que o candidato se mantinha moderado. Chegou a brincar com os jornalistas que o entrevistavam.

CLIMA

O que ninguém previa é que a oposição aprendera a usar as mesmas armas de Bolsonaro nas redes sociais. Entre os dias 15 e 16 de outubro, surgiu em perfis lulistas o primeiro golpe: um vídeo no qual o presidente dizia a frase “pintou um clima”, ao tratar de jovens venezuelanas de 14 anos, que avistara na periferia de Brasília.

Bolsonaro supunha que elas estavam se prostituindo. Em pouco tempo, o deputado federal André Janones (Avante-MG) e a presidente do PT, Gleisi Hoffman, espalhavam a história – eram meninas que participavam de uma ação social patrocinada por uma entidade.

A campanha acusou o golpe. Bolsonaro fez uma live na madrugada do dia 16, um domingo, para desmentir o assédio às garotas. “O PT recorta pedaços como se eu estivesse atrás de programas. Que vergonha é essa? Sempre combati a pedofilia.” O caso atingiu a base bolsonarista mais leal: os evangélicos. E ampliou a rejeição entre as mulheres. A campanha convocou a primeira-dama Michelle Bolsonaro e a senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF) para defender o candidato.

Depois, veio o momento de maior desgaste, segundo integrantes da campanha: o vazamento da intenção do ministro da Economia, Paulo Guedes, de desatrelar o salário mínimo da inflação. O caso foi classificado como “desastroso”. O presidente, ainda, mostrava-se sorridente e confiante. Seu humor só mudou com os tiros e granadas lançados pelo ex-deputado Roberto Jefferson em direção aos agentes federais que foram prendê-lo. Bolsonaro tentou evitar o estrago com um vídeo, chamando o aliado de bandido.

No dia seguinte, Fábio Faria convocou uma entrevista para denunciar que rádios não estariam exibindo a propaganda eleitoral de Bolsonaro. Dias depois, reconheceu que era obrigação do PL fiscalizar as rádios, não a Justiça. E revelou que bolsonaristas tentaram usar o caso para adiar as eleições. O TSE arquivou a denúncia e abriu investigação para apurar crime eleitoral.

O presidente chegou às urnas com esse revés na Justiça e atrás nas pesquisas – apesar das sondagens apertadas. Mesmo assim, Bolsonaro mantém a crença de que vencerá.

DEPOIS DESSA ELEIÇÃO E PANDEMIA NUNCA MAIS SEREMOS OS MESMOS

 

Eleições

Por
Jean Marques Regina
e

Por
Thiago Rafael Vieira – Gazeta do Povo


Detalhe de estátua da Justiça diante do prédio do STF.| Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF

Sempre que há grandes acontecimentos, tendemos a dizer que as coisas nunca mais serão as mesmas. O que é uma grande verdade, pois estamos sempre em movimento. Afinal, quem de nós estará por aqui dentro de 50 anos?

A pandemia foi um desses grandes “pontos de virada”. Incluiu as pessoas (há quem diga forçosamente) na dimensão digital da vida. Para o bem ou para o mal, atingimos outro patamar na maneira de convívio humano. Temos literalmente uma vida on-life: um hibridismo entre atividades presenciais e virtuais.

Neste contexto também se inauguram conflitos crescentes na “arena pública digital”. Afinal, onde há gente normalmente há encrenca. E ali, no espaço cibernético, levamos as mesmas marcas que carregamos na vida analógica. Porém com um alcance maior, e poder (relativo) de influência, contido não pela opinião dos outros, mas pelos algoritmos. Nossa vida é editada não apenas pelos atores de novela e apresentadores de jornais, mas por sofisticados programas computacionais e pela própria inteligência artificial, que analisa e “aprende” com nossos hábitos e comportamentos frente ao computador.

Em um curto espaço de dois anos, todo o sistema jurídico baseado em liberdades fundamentais parece ter sido abalado de maneira estrutural

Vimos ainda as arbitrariedades cometidas por gestores de toda ordem. Em um curto espaço de dois anos, todo o sistema jurídico baseado em liberdades fundamentais parece ter sido abalado de maneira estrutural. Rachaduras em lugares estratégicos, parece até que calculadas, e com desdobramentos que estamos vendo neste momento tão surreal em meio à maior disputa eleitoral da história brasileira.

Como já dissemos algumas vezes nesta coluna, a liberdade religiosa é, historicamente, reconhecida como a primeira das liberdades. Consagra a dimensão espiritual – o impulso natural pela adoração e conexão com algo que transcenda esta nossa existência biológica tão frágil e rápida. Também estrutura e ordena uma escala de valores comuns que determinará até onde os outros podem interferir na minha vida privada, e qual o conjunto de obrigações pelo bem comum que sou obrigado a contribuir. Quando esta liberdade é colocada em xeque, o sistema todo sofre. E quando ela é violada, o abalo põe realmente a perigo todo o edifício chamado “democracia”.


Uma carta para quais evangélicos?
Pois foi justamente isto que aconteceu em 2021, quando o STF julgou (na ADPF 811) que as igrejas deveriam permanecer fechadas no meio da pandemia. Nós avisamos, gritamos dos outeiros, fizemos a nossa parte, inclusive participando da sessão de julgamento. Foi uma “lavada” de 9 a 2, com as honrosas exceções dos ministros Nunes Marques e Dias Toffoli à ocasião. Porém atravessou-se o Rubicão. Foi um estopim para se acelerar a degradação das liberdades fundamentais, gerando as distorções que agora testemunhamos.

Assim como jamais sairíamos ilesos da pandemia, tampouco sairemos ilesos deste processo eleitoral de 2022. Este dia 30 marcará o fim da batalha mais desequilibrada – de maneira descarada – e do maior aparelhamento do Estado para o favorecimento de um projeto de poder, como jamais visto em minha geração, ao menos. E, obviamente, se a “liberdade-fim”, que é a religiosa, poderia ser torcida pelos “supremos”, a “liberdade-meio”, que é a de expressão, não poderia também sair ilesa.

Desde o início do processo até agora, o que se viu nas cortes eleitoral e suprema foi o absoluto vilipêndio aos axiomas constitucionais que juraram defender. Em nome do “combate à desinformação”, chegaram ao cúmulo de obrigar veículos a mentir a respeito da (des)condenação do candidato para o qual pendeu fortemente a balança de Themis; para quem ousou discordar, a espada não só foi alerta, mas fez vários cortes e decepou algumas cabeças, no bom estilo francês. Afinal, no dizer do atual “supremo dos supremos”, “basta prender um ou dois que eles param”.

As marcas deste processo serão difíceis de se apagar do sistema, pois elas passarão a ter o nome de “precedentes”

Não, senhores, não sairemos ilesos deste processo. As marcas serão difíceis de se apagar do sistema, pois elas passarão a ter o nome de “precedentes”. E é justamente este tipo de abuso que marca a derrocada do “rule of law”, do império da lei, pilar essencial de uma democracia. Tristemente, mas, para confirmar a teoria, tudo começa mesmo (e parece que termina também) na liberdade religiosa.

Que o resultado das urnas nos permita a oportunidade de continuarmos a buscar o aprimoramento das instituições – não apenas do Estado, posto que corolário das demais –, quais sejam, a família, a propriedade privada, a Igreja, e tudo o que possa servir de contenção à sanha de controle de alguns daquilo que somente pertence a Deus: nossos corpos, nossa mente e nossa alma.


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TODA EMPRESA DEVE SE PREOCUPAR COM OS SINAIS DO MERCADO

 

Marina Rafaella – StartSe

É essencial para uma empresa que deseja manter-se perpétua e relevante, preocupar-se com um dos pilares das Organizações Infinitas: o Observatório de Sinais.

Um pouco de paranoia faz parte do pensamento de uma empresa. Isso porque o mundo muda muito rápido, e muda na lógica da exponencialidade, portanto o que é dito como certo hoje, pode ser inviável amanhã.

Dito isso, estar observando sempre o que ocorre em sua volta, estar sempre alerta, é o que mantém uma empresa no caminho da perpetuidade – ainda que tenha que sacrificar estratégias e modelos de negócio.

O Observatório de Sinais, um dos principais capítulos do livro Organizações Infinitas, é um conjunto de práticas e mindset que guia empresas que desejam perpetuar-se no tempo. Através do observatório de sinais, é possível descobrir o que pode mudar sua empresa, positiva ou negativamente.

Como sabemos que o observatório de sinais não é um lugar, e sim um pensamento seguido de práticas, não necessariamente há um espaço na empresa destinado a isso. Todos os colaboradores envolvidos precisam ter este foco; mas há sim, empresas onde tem-se um departamento inteiramente dedicado em observar os sinais.

Nós já provamos por A + B que análise SWOT é um conceito ultrapassado. Na velocidade de transformação dos negócios e tecnologia em que vivemos atualmente, é preciso estar atento o tempo todo ao que vem por aí. Novas tendências de comunicação e marketing, novas soluções mais baratas e eficientes para problemas já existentes, oportunidades tecnológicas e ameaças externas inesperadas.

Ignorar todos esses fatos, podem trazer ao seu negócio um prejuízo ou, no mínimo, garantir a estagnação da sua empresa, perante às vantagens competitivas da concorrência em alerta.

Quando cria-se uma cultura de observação de sinais, existe a possibilidade de pensar quando disruptar uma ideia ou modelo de negócio a tempo. Não olhamos só para um viés de desconstrução, mas também para momentos onde podemos aproveitar oportunidades e reconstruir uma empresa sobre bases mais atuais, ainda que a princípio não haja necessidade. 

MAIS SOBRE O ASSUNTO

•             Conheça a estratégia das Organizações Infinitas

•             A História da Kodak: Como ela foi de uma das empresas mais inovadoras a falência

•             5 lições que todo empreendedor deve aprender com Sam Walton, fundador do Walmart

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Se já leu o livro e acompanha o Podcast Organizações Infinitas, você sabe que empresas que duram para sempre são aquelas que provocam a morte de si mesmas de tempos em tempos. E só é possível fazer isso através de um observatório de sinais.

Os sinais podem se dividir em vários subtipos, sendo os principais:

Sinais Fracos, que são sinais quase que imperceptíveis e, na maioria das vezes, acabam sendo ignorados pelas empresas. Como é o caso da Meta, na época Facebook, que foi esperta o suficiente para detectar o Instagram e incorporá-lo ao seu conglomerado. Se não tivesse feito isso a tempo, havia uma probabilidade do Instagram, que parecia inofensivo, ter engolido o Facebook.

Nem sempre os sinais fracos são percebidos e encarados como ameaças ou oportunidades. É o famoso caso da Kodak, que ignorou a câmera digital, e por isso acabou arruinando seu negócio.

Os Sinais Inevidentes podem parecer fracos, mas têm um imenso poder de transformação. Podemos destrinchá-los em algumas ramificações, como empresas zumbis, que basicamente são aquelas que estão estagnadas, sem gerar lucro, mas continuam existindo; os pôneis, unicórnios, quimeras e hidras também correspondem a novas tendências capazes de mudar o mercado, e assim vai.

Para entender bem o que é um Observatório de Sinais e como implementá-lo em sua empresa, assista ao novo episódio do Podcast Organizações Infinitas.

Propagandas online e off-line

O analógico que me perdoe, mas o marketing digital é essencial!

A importância do marketing todo mundo já sabe. Construção de marca, comunicação – essa ciência não é exatamente nova, né?

Agora, o marketing digital… esse sim é novo. Em um mundo cada vez mais conectado, o seu produto não vai ficar para trás, no papel impresso ou no rádio.

Os recursos online ajudam a sua empresa a levar o marketing para outro nível: para além de barreiras geográficas, para além das restrições de tempo e espaço das quais somente as ferramentas de automação podem te livrar!

E aí, você não vai ficar parado esperando o digital chegar até a você, não é?

Desvantagens da propaganda de rádio

O que-e.com

Outra das maiores desvantagens da publicidade no rádio é que os ouvintes geralmente não gostam de publicidade. Ao ouvir uma estação de rádio, muitos ouvintes mudam de estação durante os intervalos de anúncios. Eles geralmente preferem ouvir o programa principal, como música ou um talk show.

Quais são as desvantagens da propaganda de rádio?

Os passageiros diários são o principal público da propaganda no rádio.

Ao contrário da televisão, não há elementos visuais no rádio, o que costuma ser considerado uma das maiores desvantagens da propaganda no rádio. Frequentemente, os rádios também são usados ​​como ruído de fundo, e os ouvintes nem sempre prestam atenção aos anúncios. Eles também podem mudar de estação quando houver anúncios. Além disso, o ouvinte geralmente não consegue voltar a um anúncio de rádio e ouvi-lo quando quiser. Certos intervalos de tempo também são mais eficazes ao usar publicidade de rádio, mas normalmente há um número limitado, que muitas vezes se enche rapidamente.

Uma das maiores desvantagens da propaganda no rádio é a falta de estimulação visual. Tudo o que a publicidade na rádio pode oferecer é áudio, como vozes e música. A propaganda na televisão, por outro lado, tem um elemento visual agregado. Muitos especialistas concordam que esse elemento visual adicionado costuma ser mais eficaz para se infiltrar na mente de um consumidor em potencial.

A propaganda no rádio geralmente depende do talento da estação no ar.

Os rádios são comumente usados ​​para ruído de fundo em muitos lugares, incluindo residências, escritórios, lojas e veículos. Isso geralmente significa que os ouvintes geralmente não estão ouvindo rádio ativamente. Isso também pode resultar em uma das maiores desvantagens da propaganda de rádio – os ouvintes muitas vezes nem mesmo ouvem a maioria dos comerciais de rádio. Se eles não os ouvem e ouvem, geralmente têm menos probabilidade de patrocinar esses negócios específicos.

Estudos mostram que anúncios em jornais em sites podem ter mais sucesso do que outros métodos.

Outra das maiores desvantagens da publicidade no rádio é que os ouvintes geralmente não gostam de publicidade. Ao ouvir uma estação de rádio, muitos ouvintes mudam de estação durante os intervalos de anúncios. Eles geralmente preferem ouvir o programa principal, como música ou um talk show. Anúncios que os ouvintes de rádio não ouvem são ineficazes.

A impossibilidade de estudar uma propaganda no lazer do ouvinte é outra das grandes desvantagens da propaganda no rádio. Os leitores podem voltar e ler um anúncio de jornal, por exemplo ou site, mas não podem fazer isso com um anúncio de rádio. Se os ouvintes perderem alguma informação importante em um anúncio de rádio, eles geralmente terão que esperar até que o anúncio seja exibido novamente. Nesse momento, entretanto, eles podem ter se esquecido ou perdido o interesse.

A propaganda no rádio carece do apelo visual que outras mídias têm.

 Vantagens da propaganda online?

Fábio Maciel

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital como o site da Valeon. E isso é uma atitude bastante arriscada. Por esse motivo, resolvemos fazer esse post. Nele, vamos mostrar as vantagens da propaganda online para o seu negócio.

Segmentação

A mídia que permite melhor segmentação hoje em dia é a internet. Com ela, é possível que você separe o seu público por interesses, demograficamente ou por características específicas. Isso faz com que sua publicidade seja ainda mais efetiva, evitando dispersão da mensagem.

Custo reduzido

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Dinamismo

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma do site da Valeon e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Você pode ainda pausar uma campanha a qualquer momento, caso ela não esteja dando os retornos esperados.

Acompanhamento em tempo real

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

Com este acompanhamento, fica mais simples fazer modificações para melhorar o desempenho da campanha. Como já foi dito, as alterações podem ser feitas em tempo real, fazendo com que seja possível perceber a performance de todo o conteúdo.

Engajamento

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Interação

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital como a Plataforma Comercial da Valeon, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Alcance

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

No entanto, é necessário ter cuidado ao anunciar para um público muito distante: você deve estar preparado para atender a demanda deste consumidor para não criar uma experiência ruim.

Neste post, você viu um pouco mais sobre as vantagens da propaganda online. Não se esqueça que uma presença digital hoje é tão ou mais importante que a presença física. Por isso, é essencial que sua marca saiba se posicionar e tenha um bom reconhecimento na internet.

Por que você não aproveita o momento e divide seus conhecimentos com seus contatos? Através do site Valeon. Compartilhe este post nas suas redes sociais e mostre que você está antenado com as tendências do mercado.

As 11 principais vantagens das redes sociais e desvantagens no uso para as empresas

 

Wedoiti

 

Uma pesquisa feita em 2021 apontou que o Brasil passou a ocupar atualmente a 3ª posição no uso das redes sociais por sua população. Cada brasileiro passa, em média, 3 horas e 42 minutos por dia conectado às redes sociais. Nesse sentido, perdemos somente para as Filipinas e a Colômbia. A pesquisa em questão foi feita pela plataforma de descontos Cupom Valido que consolidou dados da Hootsuite e WeAreSocial, sobre o uso de redes sociais no país.

Além disso, uma outra pesquisa feita pela Kaspersky e Corpa, descobriu que sete em cada dez internautas brasileiros, entre 20 e 65 anos de idade, recorrem as redes sociais para se informar. No universo dos internautas pesquisados, 83% disseram cuidar de sua saúde com base em informações obtidas nas redes sociais. Da mesma forma, 88% mantêm-se informados sobre o funcionamento de serviços públicos e do comércio, pelas redes sociais.

Acima de tudo, o cenário atual apontado acima é uma grande oportunidade para sua empresa. Ela pode utilizar o marketing de redes sociais não somente para aumentar a visibilidade para sua marca, mas também para gerar mais leads e vendas. Porém, à medida que você aprende mais sobre o marketing para as redes sociais, você pode se perguntar sobre as vantagens e desvantagens das redes sociais.

Neste artigo, abordaremos as sete principais vantagens e quatro desvantagens no uso das redes sociais pelas empresas.

Quais são as vantagens das redes sociais?

 

As redes sociais são uma excelente oportunidade para fazer com que sua empresa cresça e apareça. Nesse sentido, vamos abordar primeiro os sete benefícios de usar o marketing para redes sociais.

A primeira das vantagens das redes sociais é que elas permitem alcançar um grande público

Existem milhões de pessoas usando plataformas de redes sociais no Brasil. Para ser mais exato, são 165 milhões de brasileiros em 2022, segundo o Statista. É uma ótima oportunidade para sua empresa atingir um grande grupo de pessoas interessadas em seus produtos ou serviços.

Confira os números das principais plataformas de redes sociais no Brasil e respectivos números de usuários em 2021.

250

 mihões usuários

99

 mihões usuários

99

 mihões usuários

45

 mihões usuários

37

 mihões usuários

22.5

 mihões usuários

7

 mihões usuários

Primordialmente, os números acima atestam as vantagens das redes sociais em atingir grandes públicos. Acima de tudo, elas abrem a porta da sua empresa para a chegada de leads que desejam seus produtos ou serviços.

As vantagens das redes sociais não se caracterizam somente pela grande afluência de público, mas também pelo tempo de permanência, conforme mencionado anteriormente. Definitivamente, os brasileiros usam muito as plataformas de redes sociais. Logo, isso cria inúmeras oportunidades para que sua empresa possa alcançar leads e assim poder envolvê-los nas diferentes plataformas.

Um restaurante especializado em camarões, em Florianópolis, por exemplo, poderia usar as redes sociais para alcançar não somente residentes, mas também turistas. Praticamente, todas as plataformas de redes sociais permitem segmentar usuários dentro de um determinado raio ou local ao criar anúncios sociais ou impulsionar postagens orgânicas. Ambas as estratégias podem ajudar a trazer tráfego de usuários locais para o restaurante dado como exemplo.

A segunda das vantagens das redes sociais é estabelecer uma conexão direta com seu público

O marketing para redes sociais é uma das poucas estratégias do marketing digital que permite que você se conecte diretamente com seu público-alvo. À princípio, você sabe quem está interessado em seu negócio, porque eles seguem seus perfis nas redes sociais e você consegue identificar quem eles são.

Sua empresa pode se beneficiar das vantagens das redes sociais, especificamente neste ponto, de várias maneiras. Veja a seguir :

Aumentar seu conhecimento sobre seu público-alvo

  • Logo, você pode oferecer conteúdo mais direcionado e interessante para eles. Assim você faz com que o conteúdo seja ainda mais personalizado baseado nos interesses deles. Como consequência, isso leva mais engajamento em seus perfis sociais e com seu negócio.

Melhorar o atendimento ao cliente

  • A princípio, quando você estabelece uma conexão direta com seu público-alvo, você facilita e acelera não somente o atendimento, mas também a resolução de problemas. Dessa forma, é possível abordá-los individualmente, lidar com o problema específico de cada um deles e assim desenvolver sua marca sob uma ótica positiva no processo.

Obter mais informações e insights sobre seus clientes

  •  A conexão direta com seu público-alvo ajuda você a conhecê-lo melhor. Ou seja, você sabe quem interage com suas postagens e da mesma forma como eles interagem com elas. Como resultado, você obtém informações valiosas sobre o comportamento do seu público-alvo. Dessa forma isso o ajudará a adaptar sua estratégia de marketing para redes sociais para torná-la melhor para seus seguidores.

Melhorar sua percepção sobre seu negócio pelos olhos do seu público

  • Desde já, quem não quer saber como os outros veem o seu negócio? Com o marketing para redes sociais, você consegue saber o que seu público pensa da sua empresa. É uma grande vantagem do marketing para redes sociais porque você pode capitalizar sobre aspectos que as pessoas gostam em seu negócio e evitar elementos de que não gostam.

A conexão direta com seu público é uma ótima maneira de melhorar suas campanhas de marketing digital no geral. Você obterá insights de seus seguidores e será capaz de adaptar melhor sua estratégia de redes sociais para atender às necessidades deles.

A terceira das vantagens das redes sociais é que você pode criar conteúdo orgânico

A capacidade de postar conteúdo orgânico, sem custos, é um benefício incrível das redes sociais para as empresas. Isso abre muitas oportunidades para sua empresa se conectar com leads sem custo algum. Essa é uma das razões pelas quais as empresas adoram usar as plataformas de redes sociais.

Você pode postar a quantidade de conteúdo que quiser para envolver seu público. Além disso, as plataformas permitem a publicação de conteúdo em vários formatos. Dessa forma eles podem ser produzidos como fotos, vídeos e muito mais, dependendo da plataforma de redes sociais. É uma ótima maneira de divulgar sua marca para pessoas interessadas em sua empresa e ajudá-las a se familiarizarem com ela.

A quarta das vantagens das redes sociais são os serviços de publicidade paga

Se você quiser ir além da postagem orgânica, existe a opção de veicular anúncios pagos. Cada uma das plataformas de redes sociais oferece sua própria maneira de publicidade paga. Logo, os recursos de publicidade pagas variam de acordo com cada plataforma. A Plataforma Comercial da Valeon veicula o seu anúncio no seu site por um preço bem acessível.

Anúncios pagos oferecem ao seu negócio a oportunidade de se conectar com leads interessados que ainda não encontraram seu negócio. As plataformas de redes sociais permitem que você personalize seus anúncios para que apareçam nos feeds de pessoas que procuram seus produtos e serviços.

Isso cria uma grande oportunidade para sua empresa expandir seu alcance e obter novos leads. Você ajuda os leads mais interessados a encontrar sua empresa, o que resulta em novos seguidores, bem como em conversões para sua empresa.

A quinta das vantagens das redes sociais é a possibilidade de construir sua marca

Uma vantagem do marketing de redes sociais é a capacidade de construir sua marca. Quando você se conecta com leads interessados nela, você os expõe à sua marca. A capacidade de postar conteúdo orgânico gratuitamente permite que você construa o reconhecimento da marca de forma sistemática com seu público.

Isso gera fidelidade à marca. Quanto mais as pessoas ficam expostas à sua marca, mais se familiarizam com ela. A familiaridade com a marca leva a mais conversões no futuro porque as pessoas tendem a comprar de marcas que conhecem mais.

As redes sociais também ajudam a construir sua marca porque permite o compartilhamento. Você pode compartilhar, repostar e fixar novamente o conteúdo nas redes sociais. Isso significa que os seguidores podem compartilhar seu conteúdo com amigos e familiares, o que ajuda a expor sua marca a mais pessoas.

É uma excelente forma de obter novos clientes. Você pode alcançar leads que não alcançaria de outra forma. Isso ajuda você a aumentar seus seguidores e gerar mais leads.

Se você precisar de ajuda para fazer campanhas pagas nas redes sociais e no site da Valeon, fale conosco.

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A sexta das vantagens das redes sociais é direcionar tráfego para seu site

As redes sociais têm potencial para serem grandes geradores de tráfego para o site da sua empresa disponibilizado na Plataforma Comercial da Startup Valeon.

A maioria das plataformas de redes sociais permitem que você poste conteúdo com um link para o seu site. Quando você cria um conteúdo interessante, pode levar seu público para o site clicando num link. Isso os direciona exatamente para um lugar estratégico do seu site, onde podem comprar algo ou aprender mais sobre sua empresa.

É uma ótima oportunidade para você vender mais. Da mesma forma a ajudar seu público a se familiarizar mais com seu negócio.

Dependendo do seu negócio, você pode até permitir que as pessoas usem seu site para marcar compromissos ou pagar contas. Uma estratégia de marketing para redes sociais de clínicas e médicos, por exemplo, pode direcionar as pessoas a um site como o da VAleon para marcar sua primeira consulta e da mesma uma aula teste de ginástica.

Mais tráfego em seu site também ajuda seus outros esforços de marketing, porque você direcionará tráfego mais relevante para seus perfis sociais.

A sétima e última das vantagens das redes sociais é poder avaliar seu desempenho

A sétima vantagem do marketing de redes sociais é a capacidade de avaliar seu desempenho. Sempre que você realiza uma campanha de marketing, deseja saber como ela está se saindo. As plataformas de redes sociais facilitam o rastreamento de sua campanha para ver se você está gerando bons resultados.

Você pode determinar quantas pessoas veem suas postagens, comentam, gostam, compartilham e muito mais. Se você veicular uma campanha publicitária, também poderá visualizar as métricas dessa campanha. Você verá métricas como impressões, cliques e conversões.

Quando você pode avaliar o desempenho de sua estratégia de redes sociais, logo você pode otimizá-la e melhorá-la para gerar melhores resultados.

Quais são as desvantagens das redes sociais?

 

Em qualquer estratégia de marketing, sempre há desvantagens. As desvantagens não significam que a abordagem não seja eficaz, mas sim, que apresentam obstáculos potenciais que você pode ter que superar durante a execução de suas campanhas. Estas são as quatro principais desvantagens do marketing de redes sociais.

1 – Você pode receber feedback negativo e é necessário lidar com ele

As pessoas usam as redes sociais para postar conteúdo que gostam, mas também as usam para compartilhar experiências que não gostam. Se alguém teve uma experiência ruim com seu negócio, as redes sociais são portas amplificadas para que ele compartilhe sua experiência ruim com outras pessoas.

Esse feedback negativo vem de diferentes formas. Em plataformas como o Facebook, alguém pode deixar um comentário negativo em sua página e compartilhar sua experiência negativa. Da próxima vez que alguém verificar sua empresa, ela verá os comentários e verá o feedback negativo.

Em sites como o Twitter, os usuários podem marcar uma empresa em suas postagens e compartilhar sua experiência negativa. As pessoas podem retuitar essa experiência ruim e espalhá-la pela rede.

As plataformas de mídia social são catalisadoras de reclamações e de feedbacks negativos. As pessoas usam seus perfis para ajudar outras pessoas a entender sua experiência ruim. Muitas pessoas sentem que há uma obrigação social de compartilhar suas experiências negativas para evitar que outras pessoas tenham a mesma experiência.

Ter muito feedback negativo pode impactar negativamente seus esforços de marketing no futuro.

As pessoas confiam nas outras pessoas para lhes dar uma visão sobre a sua empresa, especialmente se for a primeira vez que ouvem falar dela. Com as redes sociais, é possível que o feedback negativo possa impedir sua empresa de ganhar novos leads.

Como administrar o feedback negativo

Sempre que você receber um feedback negativo, em qualquer das plataformas, responda a ele. Não deixe as queixas e preocupações das pessoas sem solução. Nem todo mundo terá uma experiência positiva com sua empresa, mas lidar com os problemas, pode falar muito sobre sua empresa e seus valores.

2 – Você abre possibilidades para o cancelamento da sua marca

Não é difícil para algumas postagens se tornarem virais nas redes sociais. As pessoas ficam de olho nas coisas boas e ruins nas redes sociais. Se você não tomar cuidado com o conteúdo que publica, pode acabar criando uma situação de cancelamento para sua marca sem nem perceber.

Um bom exemplo neste caso, foi o que aconteceu com a Natura. Ela veiculou uma campanha de Dia dos Pais tendo um homem trans no papel de um pai de família. No entanto, parte do seu público, mais ligado a questões religiosas e contrário ao movimento LGBTQIA+, cancelou a marca nas redes sociais. Dessa forma, a Natura passou a ser a marca mais cancelada pelo público que deseja ver os princípios e valores de sua religião na sociedade.

Todavia, a Natura não é o único exemplo. Uma infinidade de marcas já passou por uma situação de cancelamento nas redes sociais.

Como evitar o cancelamento nas redes sociais

Sempre faça uma pesquisa antes de postar conteúdo nas redes sociais. Seja uma foto, uma hashtag ou um vídeo, faça uma pesquisa para ver se há alguma maneira de interpretarem de forma errada seu conteúdo. A pesquisa ajuda você a adaptar seu conteúdo para evitar cancelamento para sua empresa.

3 – O investimento de tempo é muito alto

As redes sociais não são o único canal de marketing digital. Todavia elas exigem que você crie constantemente conteúdo novo para postar e se envolver com seu público. Uma grande desvantagem das redes sociais é que elas consomem muito tempo das empresas.

Se você tem uma pequena empresa, um pequeno departamento de marketing ou recursos limitados, é um desafio gerenciar uma campanha de marketing de redes sociais.

Você tem que encontrar tempo para equilibrar a postagem de conteúdo, monitorar esse conteúdo, responder às pessoas e medir o impacto do seu conteúdo. Se você não tiver os recursos, pode ser uma tarefa difícil.

Se você não está fazendo o suficiente com suas redes sociais porque não tem tempo, pessoas ou software para ajudá-lo a executar sua estratégia de marketing para as redes sociais, suas campanhas serão prejudicadas. Você não será tão eficaz quanto um concorrente que tem os recursos necessários para executar uma campanha de sucesso.

Como administrar essa desvantagem da exigência de tempo

Se você não tem os recursos, considere terceirizar sua campanha de marketing para redes sociais para uma agência de marketing digital como a Startup Valeon. Nós podemos lidar com suas campanhas enquanto você administra seu negócio. Sem mencionar que você fará parceria com pessoas que têm anos de experiência na execução de campanhas nas redes sociais e sabem como promover o sucesso do seu negócio.

4 – Você tem que esperar algum tempo para ver os resultados

Quando as empresas investem em estratégias de marketing, elas querem ver resultados imediatos. Você quer saber se suas estratégias estão funcionando e se vale a pena investir seu tempo e dinheiro nelas. Com o marketing de redes sociais, você não vê resultados imediatos.

O sucesso do marketing de redes sociais depende do sucesso geral das campanhas. Publicar um único conteúdo não determina o sucesso de sua campanha. Você deve postar várias peças de conteúdo durante um certo período para determinar o verdadeiro sucesso de suas campanhas.

Esta é uma desvantagem das redes sociais porque você tem que esperar para ver os resultados. Você deve ser paciente e esperar algumas semanas para ver os resultados antes de ajustar sua campanha.

Como se adaptar a essa desvantagem das redes sociais

A única adaptação verdadeira é ser paciente. Você deve se lembrar que você não pode ver resultados imediatos até que sua campanha esteja em execução por algum tempo. A melhor coisa que você pode fazer é acompanhar o desempenho de suas postagens à medida que as publica, para tê-las prontas para comparação quando sua campanha estiver em execução por algum tempo.

Conclusão

O marketing de redes sociais cria muitas oportunidades para sua empresa gerar novos leads. É uma ótima maneira de se conectar com seu público e ajudá-lo a se familiarizar com sua empresa. Se você está pronto para começar a colher os benefícios das redes sociais, a Startup Valeon o ajudará a criar sua campanha.

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Existem várias empresas especializadas no mercado para desenvolver, gerenciar e impulsionar o seu e-commerce. A Startup Valeon é uma consultoria que conta com a expertise dos melhores profissionais do mercado para auxiliar a sua empresa na geração de resultados satisfatórios para o seu negócio.

Porém, antes de pensar em contratar uma empresa para cuidar da loja online é necessário fazer algumas considerações.

Por que você deve contratar uma empresa para cuidar da sua Publicidade?

Existem diversos benefícios em se contratar uma empresa especializada para cuidar dos seus negócios como a Startup Valeon que possui profissionais capacitados e com experiência de mercado que podem potencializar consideravelmente os resultados do seu e-commerce e isto resulta em mais vendas.

Quando você deve contratar a Startup Valeon para cuidar da sua Publicidade online?

A decisão de nos contratar pode ser tomada em qualquer estágio do seu projeto de vendas, mas, aproveitamos para tecermos algumas considerações importantes:

Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

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A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

sábado, 29 de outubro de 2022

ACUSAÇÕES MÚTUAS NO ÚLTIMO DEBATE ENTRE BOLSONARO-LULA

 

TV Globo
Por
Olavo Soares; Gabriel Sestrem – Gazeta doi Povo

Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva


Bolsonaro e Lula fazem o último debate antes da votação no segundo turno| Foto: Sergio Zalis/Divulgação Globo

O último debate entre os candidatos à Presidência da República Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) antes do segundo turno das eleições foi realizado na noite desta sexta-feira (28) nos estúdios da TV Globo. Ao longo de pouco mais de duas horas de duração, os candidatos evitaram se aprofundar em suas propostas de governo e apostaram em numerosas trocas de acusações.

Bolsonaro criticou principalmente os escândalos de corrupção em governos petistas e o aumento da violência e dos homicídios no período. Já Lula buscou atacar o atual presidente pela gestão na área da saúde durante a pandemia da Covid-19 e também na área econômica.


Os candidatos utilizaram parte expressiva do tempo de fala disponível para defender feitos de suas gestões. Ao longo do embate foram feitos diversos pedidos de direito de resposta, principalmente por Lula. A produção do debate concedeu o direito em duas oportunidades.

Veja a seguir os pontos mais importantes do confronto:

Salário mínimo, política externa e acusações protagonizam primeiro bloco
A primeira pergunta do debate coube a Bolsonaro. O presidente questionou Lula sobre rumores que o atual governo extinguiria benefícios trabalhistas como décimo terceiro salário, férias e pagamento adicional para horas extras.

A pergunta foi a motivação para que grande parte dos instantes iniciais do debate fosse pautada pelo reajuste do salário mínimo, tema que se tornou uma dor de cabeça para a campanha de Bolsonaro. Lula disse que o governo atual não promoveu aumento real do valor do salário mínimo, e disse que no seu governo a remuneração teve aumento de 74%. Bolsonaro enfatizou que levará o salário mínimo a R$ 1.400 a partir do ano que vem, e Lula declarou que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que traz previsões para os gastos públicos, não especifica este aumento.

Ainda no campo econômico, os dois candidatos divergiram sobre os programas Bolsa Família e Auxílio Brasil. Bolsonaro disse que o Bolsa Família, sob o governo Lula, era pago com valores bem inferiores ao Auxílio Brasil atual. Lula disse que o Bolsa Família continha mais desdobramentos do que o pagamento em dinheiro.

O ex-presidente questionou Bolsonaro sobre as relações exteriores e disse que a gestão atual isolou o Brasil do mundo. Em resposta, Bolsonaro declarou que seu governo fechou mais acordos bilaterais que as gestões do adversário e questionou parcerias firmadas pelo governo com países como Cuba e Venezuela.

Os dois candidatos também trocaram acusações. Bolsonaro chamou Lula de “descondenado” e disse que o petista deveria estar preso, em referência às condenações sofridas pelo ex-presidente na Lava Jato. Lula recordou acusações que pairam sobre Bolsonaro, como a denúncia de “rachadinhas” que teriam sido feitas pelo presidente e seus familiares em gabinetes.

No segundo bloco, presidenciáveis falam sobre combate à pobreza e respeito à Constituição
No segundo bloco, em que os candidatos poderiam escolher temas pré-definidos pela produção do debate, Lula selecionou o tema combate à pobreza. O candidato petista afirmou que houve crescimento da pobreza durante o atual governo e questionou Bolsonaro sobre tal aumento.

“Quando assumi em 2019 tínhamos 5,1% de pessoas na extrema pobreza. Mesmo com pandemia estamos agora com 4%”, respondeu o atual presidente mencionando dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), vinculado ao Ministério da Economia.

Lula prosseguiu mencionando o alto número de pessoas que passam fome no país; já Bolsonaro reconheceu que há pessoas que passam fome, mas que a campanha do petista usa números inflados sobre o tema e disse que todas as pessoas que vivem na pobreza têm acesso ao Auxílio Brasil, pago pelo governo, no valor de R$ 600.

“Tem 33 milhões de pessoas passando fome nesse país”, rebateu Lula, que em seguida defendeu o programa de renda Bolsa Família. O ex-presidente, então, passou a questionar a reforma da Previdência aprovada durante o atual governo. Lula também fez críticas ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e o acusou de tentar acabar com benefícios trabalhistas como 13º salário e férias, o que foi apontado por Bolsonaro como fake news.

O atual presidente, na sequência, afirmou que foram aprovadas reformas estruturais e marcos regulatórios durante seu governo que foram responsáveis por trazer melhores condições econômicas para o Brasil.

Na pergunta seguinte, Bolsonaro selecionou o tema “respeito à Constituição”. Defendeu que durante seu governo sempre “jogou nas quatro linhas” da Constituição e acusou Lula de defender invasão de terras.

O petista acusou Bolsonaro de ameaçar ministros do STF e de não respeitar o resultado das eleições. O atual presidente, na sequência, acusou o Partido dos Trabalhadores de ingressar com ação na Justiça Eleitoral para silenciar veículos de comunicação. Lula defendeu-se dizendo que os advogados do seu partido buscaram o direito à isonomia por meio do direito de respostas.

Bolsonaro persistiu no tema do respeito à propriedade privada e apontou leniência de Lula frente a invasões do MST. Em sua resposta, o petista afirmou que disponibilizou 51 milhões de hectares de terra para os sem-terra para a produção agrícola.

Já o candidato do PL citou os números de titulações de terra concedidas a produtores agrícolas durante seu governo. “Eu dei mais títulos do que você e Dilma juntos. Eu tratei com dignidade o assentado, que era usado por você para invadir terras, levar terror aos campos do Brasil”, disse o presidente.

Na sequência, o ex-presidente citou uma fala supostamente de Bolsonaro na década de 1990 em que o atual presidente teria defendido o uso de pílulas abortivas. Bolsonaro rebateu dizendo que se referia à pílula do dia seguinte e acusou Lula de ser “abortista convicto”.

Durante o segundo bloco, Bolsonaro pediu dois direitos de resposta e Lula, nove. Desses, a produção do debate aceitou apenas um do petista, que aproveitou a ocasião para fazer mais críticas à reforma da Previdência.

Terceiro bloco tem discussões sobre saúde e combate à violência
O terceiro bloco foi novamente de discussão livre entre os dois candidatos. Lula, que teve o direito à primeira pergunta, questionou Bolsonaro sobre o combate à pandemia de coronavírus. O petista disse que Bolsonaro retardou a vacinação contra a Covid-19 e que não visitou hospitais e nem apoiou os profissionais de saúde.

O presidente rebateu Lula dizendo que as gestões do PT optaram pela construção de “estádios superfaturados”, que abrigaram jogos da Copa de 2014. Ele também negou a acusação de atraso nas vacinas e reiterou que o intervalo entre a primeira aplicação do imunizante no exterior e no Brasil foi pequeno.

Lula recordou o episódio da compra do medicamento Viagra pelas Forças Armadas. Bolsonaro disse que o Viagra não atende apenas a demanda da disfunção erétil e é aplicável em outros tratamentos.

Ainda no tema saúde, Bolsonaro recordou o Mais Médicos, projeto que trouxe médicos cubanos ao país. O presidente declarou que o programa contratou profissionais “que não sabiam nada de medicina” e que teve como principal objetivo o envio de dinheiro à ditadura cubana. Lula, em resposta, afirmou que o Mais Médicos proporcionou atendimento humanizado em municípios que nunca haviam sido contemplados por serviços com este perfil.

O ex-presidente insistiu em um questionamento sobre quais haviam sido as ações do governo Bolsonaro para a saúde, e o presidente leu uma relação de projetos concretizados.

A discussão migrou depois para uma resolução divulgada pelo PT no fim do ano passado, que tinha entre as diretrizes a defesa da desmilitarização das polícias e o desencarceramento. Lula expôs que as proposições não representavam a posição oficial o PT e eram obra de uma setorial do partido.

Os dois candidatos passaram então a debater o combate à violência. Lula e Bolsonaro expuseram suas visões sobre o tema armamento – o petista, contrário à proposta, elencou que a presença de mais armas amplia a violência, enquanto o presidente disse que o acesso às armas é um dos fatores que ajudou na redução do número de homicídios nos últimos anos.

Bolsonaro acrescentou que as mulheres são também beneficiadas com a diminuição dos índices de violência. Lula, por outro lado, questionou o presidente sobre a redução de verbas para ações voltadas à segurança das mulheres.

A prisão do ex-deputado Roberto Jefferson e o disparo de arma de fogo contra agentes da Polícia Federal viram novamente à tona, com os dois candidatos se acusando de vínculo com o ex-parlamentar.

Lula prometeu isenção do Imposto de Renda para a população com remuneração abaixo de R$ 5 mil mensais, o que, segundo ele, poderia “dar dignidade” a uma faixa expressiva da população.

Bolsonaro citou ainda o ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB-BA), parceiro de gestões petistas no passado, que foi preso sob acusações de corrupção. O presidente questionou Lula se o emedebista ocuparia um ministério em seu futuro mandato.

Criação de empregos e meio ambiente são temas do quarto bloco

No quarto bloco, novamente com temas pré-definidos para escolha dos candidatos, Bolsonaro selecionou o tema “criação de empregos” – defendeu que o Brasil criou empregos mesmo diante dos impactos econômicos da pandemia e perguntou a Lula o que achava do desempenho do atual governo quanto à geração de empregos.

Lula acusou o governo Bolsonaro de considerar o trabalho informal como emprego gerado, não apenas empregos com carteira assinada. O ex-presidente disse que, se eleito, se reunirá com todos os governadores para criar um programa de desenvolvimento no qual seriam selecionadas três obras de infraestrutura em andamento para receberem apoio do governo federal.

Lula também defendeu financiamento a pequenos e médios empreendedores e a fomentação de cooperativas, e reafirmou propostas na economia, especialmente sobre isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil reais e reajuste do salário mínimo acima da inflação.

Bolsonaro, em sua fala, defendeu feitos econômicos do seu governo. “Estamos prontos para decolar, para fazer desse Brasil uma grande nação na economia. Temos o Parlamento perfeitamente afinado conosco, mais de centro-direita. Tudo acertado para decolar. E a economia está sendo o carro-chefe nesse momento. Uma das melhores economias do mundo. Vamos crescer mais do que a China. Temos inflação menor do que a Europa e os Estados Unidos”, declarou o atual presidente.

Na segunda pergunta, Lula escolheu o tema “meio ambiente” e questionou o presidente sobre a “política de desmate nos biomas brasileiros, sobretudo na Amazônia”.

Bolsonaro defendeu que em seu governo houve menor taxa de desmatamento do que no governo do ex-presidente. Lula, em sua fala, destacou feitos na área ambiental do seu governo. “Nós vamos acabar com as queimadas e com invasões e garimpo em terras indígenas”, prometeu.

À frente, ambos os candidatos fizeram propostas relacionadas à geração de energia limpa. Bolsonaro destacou a aprovação do Marco do Saneamento Básico durante seu governo e afirmou que 100 milhões de pessoas até 2035 terão esgoto e água tratada em decorrência da medida.

Cada candidato fez um pedido de resposta neste bloco; ambos foram negados.

Nas considerações finais, Lula defende legado e Bolsonaro cita pauta de costumes
O debate se encerrou com as considerações finais, em que os dois candidatos tiveram um minuto e meio para falar de modo livre.

Lula disse que sua candidatura tem como meta “restabelecer a harmonia neste país”. Ele falou que os anos do seu governo, entre 2003 e 2010, foram “os melhores momentos das últimas décadas”. Segundo o petista, naquela época “não tinha briga, não tinha confusão, não tinha ódio”. Ele pediu voto “no 13”, seu número eleitoral, e disse esperar que o povo “volte a comer bem”.

Já Bolsonaro disse que a eleição de domingo representa mais do que a escolha de um presidente, e sim a seleção de “um futuro para a nossa nação”. Ele se colocou como favorável à liberdade e à família, e disse que sua vitória pode representar se “o aborto será permitido ou não” e que o “outro lado” defende a “liberação das drogas’.


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JUROS E INFLAÇÃO BAIXA NO FUTURO

 

Editorial
Por
Gazeta do Povo

Vitória (ES) – Supermercados lotados e com filas nos caixas e na entrada funcionam em horário reduzido. (Tânia Rêgo/Agência Brasil)


Inflação prevista para 2023 é de 5%, segundo o Focus.| Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Pela segunda vez consecutiva, o Copom resolveu manter a taxa Selic nos atuais 13,75% ao ano, em sua última reunião antes da definição de quem governará o Brasil a partir de janeiro de 2023, e na penúltima antes que o próximo mandato se inicie. Desta vez, no entanto, a manutenção da taxa foi decisão unânime, ao contrário do que havia ocorrido em setembro, quando dois membros do colegiado foram favoráveis a uma nova elevação de 0,25 ponto porcentual. O comunicado emitido após a reunião é praticamente idêntico ao do encontro anterior, com algumas poucas diferenças na descrição do cenário atual, mas mantendo as observações sobre os fatores de risco internos e externos, e sobre a possibilidade de voltar a subir os juros se a inflação tiver algum repique.

Há diferenças significativas entre as disparadas inflacionárias sob os governos petistas e sob o governo Bolsonaro. Quando a inflação chegou aos dois dígitos em 2015, a escalada foi resultado das políticas gastadoras da “nova matriz econômica” implantada pelo petismo assim que ganhou confiança suficiente para abandonar o tripé macroeconômico herdado de Fernando Henrique Cardoso. Dilma Rousseff, assim, fizera exatamente aquilo de que acusara seu adversário em 2014, Aécio Neves: “plantar inflação para colher juros”. Já a atual inflação brasileira, que também chegou aos dois dígitos antes de começar a recuar, se insere em um contexto de inflação alta global, como resultado dos choques causados pela pandemia (com a política chinesa de “Covid zero” e seus lockdowns) e pela agressão russa contra a Ucrânia, embora tenha se alimentado também de políticas fiscalmente irresponsáveis, como as medidas que contornaram o teto de gastos.

O gasto público é necessário, mas a gastança desenfreada e o desperdício são inflacionários

No entanto, para o brasileiro, especialmente o mais pobre, que vê seu poder de compra corroído mês a mês sem poder se defender contra isso, neste momento os culpados pela inflação importam menos que as propostas dos candidatos para trazer de volta os preços a patamares civilizados, já que mesmo 5% ainda é um índice razoavelmente alto para economias que se pretendem sólidas e as pressões inflacionárias persistem. É preciso lembrar que, apesar do recuo nos preços do petróleo e do fim da crise hídrica que encareceu a energia elétrica, o principal fator por trás do recuo do IPCA nos últimos meses não foi a normalização da dinâmica de oferta e demanda, mas uma canetada: no caso, a lei que obrigou estados a reduzir o ICMS de itens essenciais, especialmente os combustíveis e a energia.

O assunto, no entanto, não chegou a ser debatido nem no primeiro, nem no segundo turno com a profundidade que uma mazela econômica destas dimensões merece. E os sinais preocupantes vêm de ambos os lados. Lula, que nem mesmo chegou a divulgar um plano de governo detalhado e não anuncia quem fará parte de sua equipe econômica em caso de vitória porque “não pode perder votos”, não renega as políticas gastadoras que estiveram na origem da espiral inflacionária de 2015 e promete lutar para derrubar o teto de gastos – até mesmo seu criador, Henrique Meirelles, agora aliado de Lula, já defendeu o descumprimento do teto para bancar a continuação do Auxílio Brasil de R$ 600. Do lado do atual governo, o mecanismo criado em 2016 em resposta à gastança petista acaba de ser criticado por Paulo Guedes, que o definiu como “muito mal construído”; além disso, diversas gambiarras fiscais recentes propostas ou apoiadas pelo governo, como a PEC dos Precatórios e a PEC dos Benefícios, burlavam o teto, desmoralizando-o na prática.


O gasto público é necessário, mas a gastança desenfreada e o desperdício são inflacionários. A experiência brasileira recentíssima é prova disso; a experiência argentina atual o comprova com ainda mais força. Um governo que ignore essa verdade nos próximos quatro anos não pode alegar que não havia como imaginar que as causas de sempre levariam aos efeitos de sempre. Não existe “desta vez é diferente”. Reduções de impostos têm um limite; outros fatores de risco para a inflação estão além do controle brasileiro, como o preço do petróleo; então, é imprescindível que Executivo e Legislativo façam o que estiver a seu alcance, racionalizando a despesa pública, com as prioridades certas, eliminando imoralidades e desperdícios no orçamento, incentivando a competitividade. Não cumprir esse roteiro básico é esperar por um milagre nesta época de pressão inflacionária global.


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PREOCUPAÇÃO MILITAR DEPOIS DA ELEIÇÃO DE DOMINGO

 

Tensão eleitoral

Por
Rodolfo Costa
Brasília


Militares podem ser acionadas em operações de Garantia da Lei e da Ordem caso manifestações pós-eleições fujam do controle.| Foto: Isac Nóbrega/PR

As Forças Armadas estão atentas à reta final do segundo turno da eleição presidencial. Das tropas ao Alto Comando do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, os militares acompanham com lupa as decisões e posicionamentos adotados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pelas campanhas do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Além de vigilantes, as instituições também estão preocupadas com o clima de tensão eleitoral e a reação de eleitores a depender do resultado de domingo (30), sobretudo os que apoiam a reeleição presidencial.

A percepção entre militares da ativa e da reserva ouvidos pela Gazeta do Povo é de que uma eventual derrota de Bolsonaro nas urnas pode acalorar ainda mais os ânimos de eleitores e levá-los às ruas em manifestações e protestos contra o TSE e o Supremo Tribunal Federal (STF). Embora haja um sentimento na caserna de que uma vitória do presidente é provável e ajudaria a conter impulsos mais exacerbados de alguns eleitores, existe a preocupação de que as forças auxiliares de segurança pública possam ser insuficientes para eventualmente conter e apaziguar possíveis conflitos.

Na hipótese de as polícias serem insuficientes para controlar os ânimos, as Forças Armadas seriam as responsáveis por estabelecer a ordem mediante operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). O general reformado Maynard Santa Rosa, que chefiou a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República no início da gestão Bolsonaro, não descarta tal cenário.

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“Acho que não é só possível, como provável. Se houver algum clima de sublevação e contestação que saia do controle das autoridades civis, é possível que haja uma participação de tropas. É preocupante, eu acho que nós estamos em um clima de potencial crise”, analisa. “Não torço pelo Bolsonaro, mas a minha esperança é que Lula não ganhe. Aí, as coisas se acomodam. Se ele [Lula] ganhar, é presumível uma perda de controle da situação e, havendo uma grave perturbação da ordem, aí teria que haver a participação de tropas”, complementa.

O general reformado Paulo Chagas não considera provável o emprego de militares em caso de desordem, mas entende ser possível. “Eu vi um convite para as pessoas irem à Esplanada dos Ministérios assistir a apuração das urnas. Isso, para mim, é perigoso, porque a opção por Bolsonaro é majoritária em Brasília e, de repente, a expectativa é frustrada e eles não vão lá para chorar. Pode acontecer de alguns irem para a rua tumultuar”, avalia.

Os dois generais esclarecem que suas análises são pessoais e desassociadas de oficiais-generais da ativa. Chagas avalia, porém, que é provável que o Alto Comando esteja atento a essa hipótese. “Lógico que estão preocupados, o comandante do Exército deve estar com todo o sistema de inteligência funcionando porque não pode ser surpreendido”, diz.

A cúpula das Forças Armadas monitora suas tropas e tem conhecimento de que, nas “bases”, a percepção também é de temor e apreensão para as eleições. Oficiais militares acompanham com temor o clima de tensão e entendem ser “plausível” e “possível” a hipótese das tropas serem acionadas para conter uma eventual desordem.

Como as Forças Armadas acompanham o segundo turno de votação
Como eleitores, a maioria dos militares tem a expectativa de derrota de Lula nas urnas. Assim como os apoiadores de Bolsonaro, uma parte também observa de forma crítica algumas decisões recentes do TSE e do presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, como a que rejeitou a denúncia da campanha do candidato à reeleição de desequilíbrio em inserções de rádio a favor de Lula.

Parte dos militares da ativa e da reserva acredita que o processo eleitoral está contaminado e que não há lisura por parte do TSE. Também são feitas críticas a Moraes e a outros ministros por diferentes decisões judiciais durante as eleições e principalmente algumas anteriores tomadas no âmbito do STF, como as que permitiram Lula deixar a prisão e concorrer as eleições.

“O Judiciário está contaminado e cooptado. A própria ‘ressurreição’ do Lula foi uma forçação de barra, durante a pandemia, quando não poderia haver resistência. No meu modo de ver, o Alexandre de Moraes exorbitou e age de modo ilegal investido de uma autoridade que não tem, e está infringindo a Constituição”, diz o general Santa Rosa. “Ninguém tem dúvida no Brasil e no mundo que o Alexandre de Moraes é faccioso e que eles têm um partido e um candidato”, critica o general Paulo Chagas.

A despeito de críticas ao Judiciário e preocupações de desordem nas ruas, não há conhecimento de que as Forças Armadas planejaram ações táticas para antever uma possível revolta popular, comenta Chagas. “Até agora eu não vi nada. Hoje [nesta sexta-feira (28)] mesmo fui aos Dragões [da Independência, o 1º Regimento de Cavalaria de Guardas] para uma confraternização e o ambiente era bem de caserna, bem tranquilo”, afirma.


Em publicação no site do Ministério da Defesa, a pasta esclarece que, para este segundo turno, vai coordenar os mesmos Comandos Conjuntos “ativados” no primeiro turno, compostos por militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. “As ações envolvem o emprego de embarcações, veículos e aeronaves, entre outros equipamentos”, informa.

No primeiro turno, 4.578 mil locais de votação em 456 municípios receberam apoio de segurança das Forças Armadas em ações de segurança Já o apoio logístico abrangeu 38 municípios de nove estados. Nas ações, foram empregados, aproximadamente, 34 mil militares, além de 430 embarcações de pequeno porte, 18 navios, 3 mil viaturas, 62 blindados e 47 aeronaves, entre aviões e helicópteros.

Como está a segurança em Brasília para o dia do segundo turno
Em Brasília, onde é esperado que apoiadores de Bolsonaro se reúnam para acompanhar a contagem de votos, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) montou um esquema de segurança com policiamento e proteção com grades nos prédios do Congresso, no STF, no TSE e nos Ministérios da Justiça e Segurança Pública e o de Relações Exteriores. Os edifícios contarão com reforço de segurança pela Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF), além de segurança própria.

Ao site Metrópoles, o secretário da SSP-DF, Júlio Danilo, disse que a pasta “está preparada” em relação ao reforço na segurança. “A gente espera que seja tranquilo. Lógico que depende do resultado das eleições. Um lado sairá vencedor e gostará, sim, de se manifestar e comemorar. Se a gente for pegar pelo histórico dos últimos quatro anos, as manifestações têm sido de forma muito pacífica em Brasília. Então, a gente espera, sim, que as pessoas se comportem”, afirmou.

O empresário Paulo Generoso, criador e coadministrador da página da internet República de Curitiba, é um dos organizadores do ato que convocou os apoiadores de Bolsonaro a prestigiarem a contagem de votos, a partir das 15 horas. Ele acredita na reeleição do presidente, mas assegura que, em caso de derrota, ele se responsabiliza pelo trabalho de acalmar os ânimos.

“Estamos com expectativa muito grande. Nossa alegria vai ser muito grande, mas a frustração vai vir na mesma medida. Entendo por tudo o que vem acontecendo, desde a roubalheira ao desgoverno do PT e a indignação contra o Judiciário, a sensação de estar sendo roubado, caso aconteça a derrota, vai ser preocupante. Mas o nosso objetivo é, realmente, estar ali para comemorar e acompanhar a contagem dos votos e celebrar a vitória. Não acredito que vai ter nenhuma ação de nossa parte, principalmente da liderança, vou ser um que vai ajudar a acalmar os ânimos e esperar o relatório das Forças Armadas”, diz.

Como ficou a fiscalização das urnas feita pelos militares
A auditoria elaborada pelas Forças Armadas sobre o processo eleitoral não tem data para ser concluída. Moraes chegou a determinar que o Ministério da Defesa apresentasse cópias dos documentos, mas as Forças Armadas informaram que aguardariam o término do segundo turno para concluir o relatório. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a última etapa das análises pode ser concluída em 5 de janeiro de 2023.

Segundo a Folha de S. Paulo, o plano inicial previa analisar 385 boletins de urna e compará-los aos dados transmitidos ao TSE e contados pela Justiça Eleitoral. Os militares, no entanto, aumentaram a amostra para cerca de 500 boletins.


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