quarta-feira, 28 de setembro de 2022

RANDOLFE QUERIA INVESTIGAR O HISTÓRICO DE AQUISIÇÃO DE IMÓVEIS DA FAMÍLIA BOLSONARO

Investigações
Randolfe perde mais uma no Supremo

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo


O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), durante a sessão de 29 de agosto de 2022 do Senado.| Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Centrais sindicais como a CUT, a Força Sindical e a União Geral de Trabalhadores pediram ao ministro Alexandre de Moraes o fechamento dos clubes de tiro na sexta, sábado, domingo e segunda, como se clube de tiro fosse um perigo para a eleição, um foco de crime. Não sei que poder teria a Justiça Eleitoral para fechar um clube onde se está praticando um esporte olímpico e que não está cometendo crime. Agora, vejo uma ironia nisso. E se CUT, a Força Sindical e as outras centrais pedissem para a Justiça impedir que os traficantes vendessem drogas na sexta, sábado, domingo e segunda? Não seria muito mais justo? Porque o sujeito drogado vai lá votar, pode votar tudo errado. Isso vai atrapalhar o futuro, nosso e de nossos filhos e netos. Então, seria preferível fazer um jejum e abstinência de drogas sexta, sábado e domingo, para todo mundo poder votar consciente.

STF arquiva dois pedidos de investigação contra Bolsonaro
Já que estou falando em membros do TSE, a ministra Cármen Lúcia, no Supremo, negou mais um pedido do senador Randolfe Rodrigues, depois que outra solicitação já tinha sido negada no sábado pelo ministro André Mendonça. Randolfe queria que se investigasse a história dos imóveis da família Bolsonaro;  Mendonça respondeu que não há o menor indício de crime, foi tudo normal, não há aquela história de “dinheiro vivo”. Dê uma olhada na escritura da sua casa, está escrito “pagou em moeda corrente nacional”, mas você não pagou em dinheiro vivo. Não é ignorância, é má-fé.

Randolfe também queria que investigassem uma possível influência do presidente na Polícia Federal, que contou para o presidente Bolsonaro alguma coisa sobre as investigações do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro. O ministro teria comentado com a filha – e eu não sei como souberam disso, se havia microfone no abajur da casa dele – que o presidente ligou para ele dizendo ter um “pressentimento” de que iriam usar o ministro para bater em Bolsonaro. Cármen Lúcia viu que a Procuradoria-Geral da República já tinha recomendado o arquivamento, até porque o caso envolvendo o ex-ministro e os com pastores está sendo tocado normalmente, então ela seguiu a PGR e mandou o pedido para o arquivo.


Delegados querem Moraes julgado pela Lei de Abuso de Autoridade
E um caso parecido com essa história de escuta mobilizou 131 delegados da Polícia Federal – saiu até no New York Times, imaginem a importância disso. O New York Times se perguntou se o Supremo não estaria se excedendo – e todo mundo sabe que está. Nesse processo que envolveu os oito empresários, inclusive o Luciano Hang, o STF bloqueou contas, tirou telefone, computador, foi um horror. Mandou a Polícia Federal na casa deles; Deus do céu, foi coisa de regime de exceção. Então, 131 delegados foram à PGR contra o ministro Alexandre de Moraes, com uma queixa-crime com base no artigo 25 da Lei de Abuso de Autoridade, a Lei 13.869/2019, que proíbe tentar obter prova por meio ilícito. Afinal, quebraram uma cláusula pétrea da Constituição, que protege a inviolabilidade das comunicações pessoais: ficaram ouvindo conversas deles ou pegando mensagens, como se fosse uma conversa de botequim no mundo digital, e acharam que isso era uma tentativa de golpe, imaginem só. Bloquearam as contas e depois desbloquearam, dizendo que o 7 de setembro já tinha passado e eles não poderiam mais comprar armas para as manifestações, uma coisa assim. Não afirmaram isso com essas palavras, mas insinuaram que o dinheiro financiaria atos antidemocráticos. Vocês viram que “atos antidemocráticos” foram esses no país inteiro, no dia 7 de setembro.

O crime do artigo 25 da Lei 13.869 dá um a quatro anos de prisão. O do artigo 27, que é instaurar a investigação penal à falta de indício de crime, dá de seis meses a dois anos de prisão. E o artigo 41, que é realizar escuta telemática com objetivos não autorizados pela lei, dá de dois a quatro anos. Nos crimes de responsabilidade, quem julga os ministros do Supremo é o Senado, mas, como estamos falando de infração penal comum, a Constituição diz, no artigo 102, I, “b”, que o Supremo julga as infrações penais comuns cometidas por seus próprios ministros. Ficou estranho, o próprio tribunal é que julga seus membros. Vai julgar neste caso? Não sei; a grande curiosidade é saber qual como o procurador-geral da República, Augusto Aras, vai responder à apresentação desse pedido de 131 delegados federais.


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CRIATURA INSIGNIFICANTE E FINGIDA

Círculo Íntimo

Por
Paulo Polzonoff Jr. – Gazeta do Povo


Enquanto Dilma perdoa Felipe Neto, cito C. S. Lewis: “De todas as paixões, a paixão pelo Círculo Íntimo é a mais hábil em convencer um homem que ainda não é muito mau a fazer coisas muito más”.| Foto: Reprodução/ Twitter

Sempre que escrevo alguma coisa relacionada a Felipe Neto, as reações que me chegam variam entre o indignado “não sei por que vocês dão espaço a essa criatura insignificante” e o fingido “não sei quem é e nem me interessa”. De modo que há alguns meses decidi incluir o influencer na lista de assuntos desinteressantes, ao lado das declarações sexuais de Anitta, das piadas hereges do grupo Porta dos Fundos e da pandemia de Covid.

Mas você leu Felipe Neto ali no título, leu Felipe Neto já na primeira frase deste texto e já está lendo Felipe Neto pela terceira vez só neste parágrafo. E, portanto, deve estar se perguntando o que Felipe Neto fez de tão importante, tão relevante, tão interessante para que eu o tirasse da minha lista. Antes de responder a essa dúvida legítima, contudo, peço para você tentar ter em mente que este não é um texto sobre Felipe Neto. Eu juro!

Ou ao menos não sobre Felipe Neto Rodrigues Vieira, o pedro panela (!) brasileiro que andou pedindo desculpas a Lula e Dilma por sua postura antipetista. “É esse o amor que vai vencer”, disse ele. Ou talvez seja mais exato dizer que ele repetiu o que algum marqueteiro do partido mandou. Não, este texto não é sobre esse Felipe Neto específico. Nem sobre esse episódio específico. Embora também seja. É sobre Felipe Neto enquanto representante de uma geração obcecada pela exposição e que só encontra motivo para viver se fizer parte do que C. S. Lewis chamou de “inner ring”, para o desespero de nós, tradutores.

(Venho diretamente do penúltimo parágrafo para pedir aos meus leitores mais imaturos que, por favor, contenham o seu lado 5ª série ao ler este que é um texto muito sério. Coisa que, confesso, não consegui ao escrever – e apagar – a frase “todos temos um vácuo que precisa ser preenchido”. Isso depois de citar o tal do “círculo íntimo” várias vezes. Como vocês ainda levarão um tempinho para chegar lá, achei melhor desde já alertar. Depois não digam que não avisei).

Hipocrisia
Por causa do alardeadíssimo pedido de perdão, fui até reler o ensaio de C. S. Lewis, incluído na coletânea “O Peso da Glória”. Mas, antes de falar dele, deixe-me explorar um pouquinho o superlativo absoluto sintético do qual você certamente se lembra. (Ah, que saudade das aulas da professora Olinda!). Tudo que a geração felipeneteana faz é alardeado como se fosse histórico, como se fosse um marco para a Humanidade e como se fosse um sinal claro e inequívoco de que estamos diante de um ser virtuoso, cujo exemplo deve ser seguido por todos.

E, no entanto, é justamente isso o que a Bíblia define como hipocrisia: dar esmola e fazer tocar a trombeta para que todos ao redor fiquem sabendo da sua boa ação. O objetivo disso remonta ao pecado original de querer ser igualado a Deus e consta também no Evangelho de Mateus: ser glorificado pelos homens. E aqui é preciso repetir que este texto não é sobre Felipe Neto, e sim sobre o que ele simboliza: uma geração de semi-homens obcecados com a opinião que os outros têm deles, determinados a fazerem o que parece bom e justo não porque seja bom e justo, e sim para se sentirem adorados como deuses.

Essa é uma mentalidade que, infelizmente, não se restringe à pessoa física que, desesperada por aceitação, aos poucos se transforma num monstro moldado pelos que a cercam. Afinal, não se passa um só dia sem que eu receba e-mail de alguma empresa dizendo que doou isso e doou aquilo para uma causa política qualquer, por favor, publica aí o nosso nome no jornal para que as pessoas saibam que somos bons, que defendemos os gordos e os trans e se for gordo e trans melhor ainda.

Círculo Íntimo
Mas há algo ainda mais deplorável do que querer ser adorado como um deus: querer ser adorado por outros deuses. Ou melhor, por outras pessoas que vivem para serem adoradas como deuses que, evidentemente, não são. Aí é que entra o tal “Círculo Íntimo” de C. S. Lewis (lembre-se de conter o seu lado 5a série). No ensaio, o apologista cristão fala dessa necessidade diabólica de se sentir entre os escolhidos. Porque, uma vez que a pessoa se veja aceita nesse Olimpo macabro, ela imediatamente passa a ver os outros com a arrogância típica de quem se considera superior. Daí para a maldade é um pulo.

“Que os Círculos Íntimos sejam inevitáveis e até um dado inocente da vida, ainda que certamente não belo: mas e quanto ao nosso desejo de fazer parte deles, nossa angústia quando nos sentimos excluídos e o prazer que sentimos ao sermos aceitos?”, pergunta C. S. Lewis no seu estilo às vezes rebuscado demais. Traduzindo: é lícito querer se associar a pessoas com as quais se compartilha certas afinidades eletivas – e, se não me falha a memória do romance de Goethe que li quando ainda tinha uma vasta cabeleira, não citei o livro por acaso. Mas não é nada belo buscar a felicidade por esse meio.

Estamos cercados por felipenetos. Pior: por rotineiramente confundirmos aceitação com amor, em alguma medida somos todos felipenetos. Até por influência das redes sociais (da qual o personagem em questão é escravo), todos queremos ser aceitos e admirados por aqueles que admiramos. Porque todos temos um vácuo que precisa ser preenchido e, no mundo materialista em que vivemos, a Graça não nos basta. Assim, todos abdicamos de alguma coisa a fim de nos sentirmos aceitos na família, no trabalho, na comunidade e até nas redes sociais. O problema é que há Círculos Íntimos que exigem que abdiquemos de nossas virtudes – o que me parece ser o caso do PT e da beautiful people progressista que tanto seduz os felipesnetos por aí.

A diferença entre o pecador e o justo, pois, está naquilo de que nos dispomos a abrir mão para que nos convidem para o tal Círculo Íntimo. E também no tipo de Círculo Íntimo que nos atrai. Afinal, uma coisa é querer fazer parte da, sei lá, minha roda de pôquer; e outra completamente diferente é querer se filiar ao PT. Porque, para citar novamente C. S. Lewis, que não merecia estar neste texto cheio de tantos termos vulgar e infantilmente dúbios, “de todas as paixões, a paixão pelo Círculo Íntimo é a mais hábil em convencer um homem que ainda não é muito mau a fazer coisas muito más”.


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O REAL-TIME ANALYTICS PERMITE TOMAR AÇÕES INSTANTANEAMENTE APÓS INTEGRÇÃO DE UM PROCESSO

 

Wendell Maranhão, consultor da Mex Consulting

É importante?

A essa altura, muitas empresas percebem o valor dos dados e como eles podem ser seu ativo mais valioso. E é fácil entender isso quando vemos que os dados dão às empresas a capacidade de tornar seus processos de negócios mais eficientes, sua equipe mais produtiva e permitir que atendam melhor os clientes.

O problema é que, hoje em dia, as empresas estão gerando dados mais rápido do que nunca. Portanto, um insight que tem valor hoje pode não ter valor amanhã. Como resultado, e para obter valor de seus dados, as empresas precisam processar e analisar grandes quantidades de dados quase em tempo real.

Obter insights e tomar ações instantaneamente, após ou até mesmo durante uma interação com um cliente ou integração de um processo – tudo isso baseado em IA e machine learning -, essa é a proposta do Real-Time Analytics, permitindo que diversos processos sejam revisados e melhorados na velocidade que cada negócio precisa.

Mas o que é o Real-Time Analytics, como ele funciona e por que sua organização precisa dele? Vamos dar uma olhada nessas questões com mais detalhes.

O que é Real-Time Analytics?

Também conhecido como RTA, em sua essência, o processamento e análise de dados em tempo real é a capacidade de as empresas verem, analisarem e obterem insights de seus dados assim que eles são coletados. Em termos simples, diz respeito ao processamento de um volume de dados assim que o mesmo é produzido, para retornar insights em tempo hábil para uma possível tomada de decisão ou para que sistemas analíticos possam disparar ações e processos de forma autônoma (RPA).

Assim, em comparação com o processamento em lote tradicional, o RTA oferece às empresas benefícios tangíveis que incluem velocidade. Com o processamento em lote, grandes quantidades de dados são processadas em horários programados por meio de um único processo. Isso significa que os dados levam tempo para serem processados ​​e informações valiosas e sensíveis podem ser perdidas. Além disso, pode ocorrer uma desatualização das informações, o que pode gerar um impacto significativo nos processos de negócios.

Por outro lado, o Real-Time Analytics permite que as empresas obtenham insights sobre seus dados imediatamente quando são ingeridos, protegendo recursos. Como o Real-Time Analytics permite que as empresas espalhem o processamento de dados ao longo do tempo, ele normalmente precisa de menos recursos em comparação ao processamento em lote, no qual grandes quantidades de dados são processadas de uma só vez.

Por que é importante nos negócios digitais modernos?

O negócio digital é um modelo onde resolvemos tudo de forma fácil, dinâmica, a qualquer momento e muitas vezes de forma instantânea, sem problemas com disponibilidade ou horários. Isso traz uma relação mais próxima e aberta para os consumidores.

Em um mercado tão competitivo, é quase impossível continuar trabalhando sem aderir a esse cenário.

Agora que já vimos o que é Real-Time Analytics e sua importância, vejamos alguns benefícios que as empresas podem aproveitar ao implementá-los.

Impulsiona uma melhor tomada de decisão

Um dos principais benefícios da análise em tempo real é que ela permite que as empresas tomem decisões melhores com mais rapidez. Isso ocorre simplesmente porque eles podem obter informações precisas e valiosas de seus dados quase em tempo real. Com base nesses dados, essas empresas podem introduzir novas estratégias, processos de negócios e ideias para melhorar suas operações. Além disso, ter acesso a insights em tempo real permite que as empresas capitalizem oportunidades no mercado que não conseguiriam de outra forma.

Em última análise, ter acesso a esses insights em tempo real constitui a base de decisões de negócios sólidas, que afetam não apenas a receita de uma empresa, mas também seu sucesso.

Capacidade de identificar e corrigir problemas mais rapidamente

Em um mercado competitivo, é vital que as empresas sejam tão eficientes e produtivas quanto possível. Isso, por sua vez, depende de as empresas terem processos e fluxos de trabalho de operações e negócios simplificados.

Com o processamento de dados e eventos em tempo real, as empresas obtêm insights quase instantaneamente. Como resultado, são capazes de identificar problemas em seus processos de negócios e fluxos de trabalho com muito mais rapidez do que antes. E como são capazes de identificar esses problemas mais rapidamente, conseguem corrigi-los com mais agilidade, antes que eles causem uma falha completa nas operações.

O Real-Time Analytics pode identificar crises ou problemas com a análise de canais de atendimento, como mídias sociais e central de atendimento. Pode efetuar predições em relação ao estoque de produtos, problemas logísticos ou transacionais, indisponibilidade de serviços, entre outros. A partir daí, podemos notificar as áreas responsáveis de forma proativa.

Isso garante que as empresas protejam a própria reputação e mantenham sua capacidade de geração de receita.

Vantagem competitiva

Por meio de processamento e análise de dados em tempo real, as empresas podem entender como se comportam no mercado, o que funciona e o que não funciona, e acompanhar as tendências do setor. Assim, por exemplo, as empresas podem ver quando seus concorrentes mudam negócios, preços ou estratégias de marketing e reagem mais rápido do que antes. Isso lhes dá a agilidade e a flexibilidade que precisam para se adaptar rapidamente às mudanças e se destacar da multidão.

Por sua vez, a capacidade de responder melhor à concorrência e capitalizar as tendências dá a eles a vantagem competitiva para o sucesso contínuo.

Atenda melhor aos clientes

Quando as empresas têm acesso a insights em tempo real, podem monitorar o comportamento de seus clientes, o que lhes dá uma melhor compreensão de quem são eles e como atendê-los melhor.

Por meio de processamento e análise de dados em tempo real, as empresas podem acompanhar as tendências dos consumidores e outros aspectos que influenciam os gastos dos clientes. Com base nessas informações, conseguem implementar as estratégias necessárias, alinhadas com o comportamento dos clientes. Como resultado, podem comercializar melhor e vender mais, o que aumenta a receita.

Por exemplo, podemos melhorar a experiência do cliente em e-commerces ou marketplaces ao conferir descontos, analisar estoque em tempo real, sugerir produtos ou até mesmo notificar a equipe de atendimento para recuperar clientes com carrinhos de compra abandonados.

Mas os insights em tempo real vão além da aquisição de clientes, também são capazes de melhorar significativamente o atendimento ao cliente. Assim, com insights em tempo real, as empresas podem ver se seus clientes têm algum problema com seus produtos ou serviços. Eles são capazes de responder mais rapidamente e manter seus clientes satisfeitos.

O RTA permite uma abordagem personalizada com foco no cliente, melhorando os resultados a partir da análise da jornada do cliente em real time. Isso auxilia o aprendizado com as interações mais relevantes a partir do contexto dos objetivos de cada cliente e da experiência geral.

Dessa forma, cada momento é altamente personalizado. Afinal, as interações atuais estão baseadas nas informações da experiência anterior.

Por exemplo, fornecer ao atendente orientação com base no perfil e comportamento de cada cliente, identificar clientes insatisfeitos ou propensos ao cancelamento e tomar medidas proativas, identificar oportunidades de retenção ou upsell com sugestões dinâmicas são alguns dos caminhos facilitados.

Eficiência de custos

O Real-Time Analytics pode consumir menos recursos do que o processamento em lote. Embora isso, por si só, gere economia de custos, também existem outras vantagens relacionadas à eficiência de gastos.

As empresas podem melhorar seus processos de negócios, tornar sua equipe mais produtiva, comercializar melhor e vender mais. Isso, em última análise, significa que a empresa em geral é mais eficiente. Como resultado, é capaz de gerar mais receita a um custo menor.

Para qualquer empresa que queira ser mais eficiente, reduzir custos, entender melhor seus clientes e gerar mais receita, o processamento e a análise de dados em tempo real são a resposta. E aproveitar os benefícios não precisa ser complicado. Na verdade, chegou o momento das empresas, de todos os tamanhos, colherem as vantagens do processamento de dados em tempo real sem ter que lidar com a complexidade inerente.

O que é e como funciona uma RTA?

Darlei Fernando Zillmer

Recentemente li algumas questões sobre RTA e notei não haver muitas explicações sobre. Buscando um pouco mais a fundo esse assunto me deparei com algumas questões conceituais, nada sobre codificação.

Um aplicativo em tempo real (RTA) é um programa de aplicativo que funciona dentro de um período de tempo que o usuário percebe como imediato ou atual. A latência deve ser inferior a um valor definido, geralmente medido em segundos.

  1. O que qualifica um aplicativo como sendo ou não uma RTA? Seu tempo de execução?
  2. Uma RTA necessita de uma determinada plataforma de hardware para funcionar?
  3. Qual seria o método de desenvolvimento orientado (objetos, modelos, testes, comportamento) mais indicado para criar uma RTA?
  4. Para plataformas gerais, existem métodos/linguagens mais indicados(as) que otimizem o desempenho da aplicação?
  5. Qual a implicação da taxa de latência numa RTA?

O que qualifica um aplicativo como sendo ou não uma RTA? Seu tempo de execução?

Não gosto dessa ideia de aplicação em tempo real. Uma aplicação pode ter partes em tempo real e partes que não são. Se tem alguma parte que não é então a aplicação não é tempo real, mas isso quer dizer nada. Rotinas específicas precisariam ser em tempo real.

Em pontos específicos é necessário que a resposta aconteça com um tempo máximo determinado. Não é questão de ser rápido ou lento, é ser garantido que não demora mais que aquilo. Claro que é comum que as medidas sejam baixas.

Uma RTA necessita de uma determinada plataforma de hardware para funcionar?

Não necessariamente, mas existem plataformas que podem ser difíceis de manter o tempo real. E existem algumas que facilitam.

Qual seria o método de desenvolvimento orientado (objetos, modelos, testes, comportamento) mais indicado para criar uma RTA?

Isso tudo é bobagem, está olhando para coisas erradas. Nada disso tem a ver com real time. O que acontece é que aplicações muito complexas com muita abstração fica mais complicado analisar se as garantias serão cumpridas.

Para plataformas gerais, existem métodos/linguagens mais indicados(as) que otimizem o desempenho da aplicação?

Tem certas linguagens que impõe uso de um garbage collector ou outros mecanismos que podem tornar os tempos de execução imprevisíveis, o que torna impossível dar as garantias necessárias. Ainda pode ser possível, mas dará tanto trabalho que não compensa usar aquela linguagem. Então o pessoal costuma usar mais C, C++, Ada, Rust, e linguagens assim. Mesmo essas não podem garantir o tempo real, apenas criam menos dificuldades.

Fora isso nada específico nas linguagens mainstream.

Tem sistemas operacionais que ajudam o RT, outros dificultam.

Qual a implicação da taxa de latência numa RTA?

Quando a latência ultrapassa o limite estabelecido perde-se uma oportunidade que não poderia. Pode ser:

  • um frame de um jogo que atrasa a renderização e prejudica a jogabilidade
  • um controle de mercado de ações e assemelhados que acaba acidentalmente privilegiando uma operação em detrimento de outra que passou por atraso da aplicação
  • uma simulação que produz resultados distorcidos
  • um controle de avião que atrase e provoque um acidente por executar fora do momento que precisaria
  • que não pegue um erro que só pode ser identificado em um momento ou ainda criar uma condição de corrida que não aconteceria se o tempo fosse respeitado
  • que crie uma disrupção em algo que precisa manter uma sequência linear.

Esses são alguns entre inúmeros exemplos.

CONSIDERAÇÕES SOBRE O QUE REPRESENTA A STARTUP VALEON NO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech

Existem várias empresas especializadas no mercado para desenvolver, gerenciar e impulsionar o seu e-commerce. A Startup Valeon é uma consultoria que conta com a expertise dos melhores profissionais do mercado para auxiliar a sua empresa na geração de resultados satisfatórios para o seu negócio. Porém, antes de pensar em contratar uma empresa para cuidar da loja online é necessário fazer algumas considerações.

Existem diversos benefícios em se contratar uma empresa especializada para cuidar dos seus negócios como a Startup Valeon que possui profissionais capacitados e com experiência de mercado que podem potencializar consideravelmente os resultados do seu e-commerce e isto resulta em mais vendas.

A decisão de nos contratar pode ser tomada em qualquer estágio do seu projeto de vendas, mas, aproveitamos para tecermos algumas considerações importantes:

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital. Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato. Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente. Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu. A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência. Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa. Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.
Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.
Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos. A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com
publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as
marcas exporem seus produtos e receberem acessos. Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e
volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência
pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes. Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo. Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar
produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020.

Por que as grandes empresas querem se aproximar de startups? Se pensarmos bem, é muito estranho pensar que um conglomerado multibilionário poderia ganhar algo ao se associar de alguma forma a pequenos empresários que ganham basicamente nada e tem um produto recém lançado no mercado. Existe algo a ser aprendido ali? Algum valor a ser capturado? Os executivos destas empresas definitivamente acreditam que sim. Os ciclos de desenvolvimento de produto são longos, com taxas de sucesso bastante questionáveis e ações de marketing que geram cada vez menos retorno. Ao mesmo tempo vemos diariamente na mídia casos de jovens empresas inovando, quebrando paradigmas e criando novos mercados. Empresas que há poucos anos não existiam e hoje criam verdadeiras revoluções nos mercados onde entram. Casos como o Uber, Facebook, AirBnb e tantos outros não param de surgir.

A partir deste terceiro questionamento, surgem as primeiras ideias de aproximação com o mundo empreendedor. “Precisamos entender melhor como funciona este mundo e como nos inserimos!” E daí surgem os onipresentes e envio de funcionários para fazer tour no Vale e a rodada de reuniões com os agentes do ecossistema. Durante esta fase, geralmente é feito um relatório para os executivos, ou pelas equipes de inovação ou por uma empresa (cara) de consultoria, que entrega as seguintes conclusões:

O plano de ação desenhado geralmente passa por alguma ação conduzida pela área de marketing ou de inovação, envolvendo projetos de aproximação com o mundo das startups. Olhando sob a ótica da startup, uma grande empresa pode ser aquela bala de prata que estávamos esperando para conseguir ganhar tração. Com milhares de clientes e uma máquina de distribuição, se atingirmos apenas um percentual pequeno já conseguimos chegar a outro patamar. Mas o projeto não acontece desta forma. Ele demora. São milhares de reuniões, sem conseguirmos fechar contrato ou sequer começar um piloto.
Embora as grandes empresas tenham a ilusão que serão mais inovadoras se conviverem mais com startups, o que acaba acontecendo é o oposto. Existe uma expectativa de que o pozinho “pirlimpimpim” da startup vá respingar na empresa e ela se tornará mais ágil, enxuta, tomará mais riscos. Muitas vezes não se sabe o que fazer com as startups, uma vez se aproximando delas. Devemos colocar dinheiro? Assinar um contrato de exclusividade? Contratar a empresa? A maioria dos acordos acaba virando uma “parceria”, que demora para sair
e tem resultados frustrantes. Esta falta de uma “estratégia de casamento” é uma coisa muito comum. As empresas querem controle. Não estão acostumadas a deixar a startup ter liberdade
para determinar o seu próprio rumo. E é um paradoxo, pois se as empresas soubessem o que deveria ser feito elas estariam fazendo e não gastando tempo tentando encontrar startups. As empresas acham que sabem o que precisam. Para mim, o maior teste é quando uma empresa olha para uma startup e pensa: “nossa, é exatamente o que precisamos para o projeto X ou Y”.

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as
principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua empresa seja oficializada. A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções. O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia. Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do valor praticado pelo mercado. Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:

Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando. Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é? Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos
das empresas e os consumidores.

A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a atenção para as seguintes questões:

• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou pela
primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.
• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas
para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.
• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.
• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.
• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação, vendas, etc.
• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:

a) Digitalização dos Lojistas;
b) Apoio aos lojistas;
c) Captura e gestão de dados;
d) Arquitetura de experiências;
e) Contribuição maior da área Mall e mídia;
f) Evolução do tenant mix;
g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;
h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;
i) Convergência do varejo físico e online;
j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;
k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;
l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;
m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.

• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar rapidamente
reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.
• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos contar com apoio de parceiros já consolidados no mercado e que estejam dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui
do Vale do Aço para os nossos serviços.
• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.
• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.
• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser
mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande empresa. Temos a missão de
surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em
como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.
• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 170.000 acessos.

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;
• Atraímos visualmente mais clientes;
• Somos mais dinâmicos;
• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;
• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;
• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.
• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso
site e aumentar as suas vendas.

Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines. Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços, telefone, WhatsApp, etc. O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com
Site: https://valedoacoonline.com.br/
Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

terça-feira, 27 de setembro de 2022

PAULO GUEDES PENSA EM PROSPERIDADE PARA O BRASIL

 

Por
Paulo Uebel – Gazeta do Povo

O ministro da Economia, Paulo Guedes, durante cerimônia de hasteamento da bandeira, no Palácio da Alvorada.


| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Quando você liga a televisão no jornal ou acompanha alguma discussão na internet, pode ser que fique pessimista sobre o presente e o futuro do Brasil. As vozes mais barulhentas são aquelas que falam só do caos e dos problemas. Mas será que tudo é lamento? Não temos nada a celebrar? Indo contra as expectativas de muitos comentaristas de plantão, o Brasil teve, sim, avanços importantes na economia, nos últimos anos, que devem ser celebrados. É um grande legado do ministro da economia, Paulo Guedes.

Há menos de uma semana, por exemplo, o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgou que, em julho de 2022, o número de brasileiros empregados chegou ao número de 100 milhões. É um recorde: o maior número de brasileiros com emprego na série histórica, iniciada em 2012. O número de desocupados no Brasil agora é de 9,7 milhões, 8,9% da população, menor taxa desde julho de 2015. E o emprego, nas palavras de Ronald Reagan, é o melhor programa social.

Os investimentos diretos no Brasil chegaram a US$ 52,6 bilhões só no primeiro semestre deste ano, superando todo o ano de 2021 (que somaram US$ 46,4 bilhões). Os dados são de uma estatística do Banco Central do Brasil (BCB). Em 2021, o comércio exterior do Brasil, considerando importações e exportações, bateu o recorde sobre o PIB, acumulando 39% do Produto Interno Bruto. É o maior percentual da série histórica do Banco Mundial, que começou em 1960. O saldo comercial da corrente do comércio exterior brasileiro do atual governo, considerando tanto as exportações como as importações, atingiu R$ 1 trilhão (US$ 191 bilhões). “O comércio exterior do Brasil chegou a 2% do total mundial no 1º trimestre deste ano. Parece pouco, mas é aproximadamente o dobro do que tem vigorado desde os anos 1960. A escalada do comércio exterior como proporção do PIB costuma preceder fortes ciclos de desenvolvimento”, explica Paulo Silva Pinto, editor sênior do Poder360.

O número de desocupados no Brasil agora é de 9,7 milhões, 8,9% da população, menor taxa desde julho de 2015. E o emprego, nas palavras de Ronald Reagan, é o melhor programa social

Este ano, o Brasil também voltou ao top 10 das maiores economias do mundo, saiu da 13ª posição no 4º trimestre de 2021 para a 10ª em março de 2022, segundo o ranking Austin Rating. Outra boa notícia deste ano: segundo uma projeção do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a extrema-pobreza deve cair 22% no Brasil até o final do ano. Na contramão, ela deve aumentar 15% no mundo. Em outras palavras, isso significa que o Brasil, proporcionalmente, terá uma parcela muito menor de pessoas na extrema-pobreza em relação ao mundo.

O ano de 2022 também foi marcado pela formalização do processo de adesão do Brasil à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), já que nosso país recebeu a carta-convite da administração da OCDE no dia 25 de janeiro de 2022. O processo, aprovado pelos embaixadores dos 37 países que compõem a organização, não tem data final para acabar, mas deve levar até 3 anos para ser concluído a partir de agora. Em mais de três décadas, o Brasil aderiu a 103 dos 251 instrumentos normativos da OCDE, 37 deles nos últimos 3 anos, durante o atual governo. “O Brasil é o único país a integrar o G20, o BRICS e em processo de ingresso à OCDE”, declarou o presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais. Isso será um avanço muito grande para o país em termos de governança e institucionalidade.

E, por falar no G20, grupo que reúne 19 países e a União Europeia, a inflação do Brasil está caindo e já é a 6ª menor entre países do grupo. Os dados são de um levantamento da Austin Rating, e revelam que o índice brasileiro, acumulado de 4,4% de janeiro a agosto, se aproxima da média dos países mais ricos, e é menor que o da União Europeia (7,6%), Reino Unido (7,1%), Alemanha (7%) e dos Estados Unidos (5,4%). “O alívio na inflação brasileira foi sentido a partir de julho, motivado pela redução da alíquota do ICMS sobre a gasolina e a energia elétrica nos estados — após o Governo Federal ter zerado o PIS/Cofins sobre a gasolina e o etanol. Mas as medidas valem só até o fim deste ano. Além disso, o país ainda enfrenta pressão dos preços de bens industriais e de serviços”, explica o caderno de economia do R7.

O Brasil também liderou a conclusão do acordo do Mercosul com a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA), bloco integrado pelos países mais ricos da Europa fora da zona do Euro (Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein), em 23 de agosto de 2019. O EFTA é o nono maior ator no comércio mundial de bens e o quinto maior no comércio de serviços, e possui um PIB de US$ 1,1 trilhão e uma população de 14,3 milhões de pessoas. O acordo Mercosul-EFTA representará um incremento do PIB brasileiro de US$ 5,2 bilhões ao longo de 15 anos, estima o Ministério da Economia. Embora alguns países europeus estejam atrasando o processo, é um caminho sem volta que vai gerar muitos frutos para o nosso país.

De 2019 a 2022, o Brasil concluiu 15 acordos de comércio internacional, contabiliza o administrador de empresas e diretor do Instituto Liberal, João Luiz Mauad. Entre 2003 e 2018, o Brasil concluiu apenas 17 acordos, “todos de abrangência menor do que os dos últimos 3 anos e meio”, diz Mauad. Além disso, o Brasil foi reconhecido pelo Banco Mundial como o 7° líder em governo digital numa avaliação com outros 198 países em setembro de 2021. Um dos motivos principais foi o GOV.BR, que entregava serviços digitais a 115 milhões de brasileiros — mais da metade da população — à época (hoje, o número subiu para 130 milhões de usuários). Nenhum outro país das Américas ficou à frente do Brasil, nem mesmo Estados Unidos ou Canadá. Outro motivo para celebrar: hoje, o tempo médio de abertura de uma empresa no Brasil é de menos de um dia (23 horas), algo nunca visto antes na história — em janeiro de 2019, o tempo médio era de 5 dias e 9 horas.

O Governo estima o primeiro superávit em 8 anos, de R$ 13,5 bilhões. É uma melhora R$ 72,9 bilhões na situação fiscal, em comparação à avaliação do bimestre anterior, que apontou déficit primário de R$ 59,3 bilhões. O aumento da arrecadação federal também representa aumento nas transferências para os estados e municípios, um montante de R$ 464 bilhões (4,8% do PIB). Já a projeção do crescimento do PIB de 2022 saiu de 2,2% para 2,65%, conforme o Boletim Focus. Alguns economistas já estimam que o crescimento do PIB em 2022 deve ultrapassar 3%. Se isso se confirmar, o Brasil deve ser um dos países que mais vai crescer no mundo em 2022.

Estes são só alguns dados entre muitos outros índices positivos sobre a economia do Brasil. Nosso país retomou o avanço da economia, a organização das contas públicas, o crescimento de mercado e intensificou a integração aos gigantes da economia mundial. Sem dúvida, são dados que devem ser celebrados. Mas esse não é o maior legado de Paulo Guedes. O maior legado de Paulo Guedes, feito de forma silenciosa, foi a mudança do eixo de desenvolvimento do país. Antes, um eixo liderado pelo estado, com todas as distorções e escândalos de corrupção que acompanham esse modelo, para um modelo de eixo de desenvolvimento liderado pelo setor privado, com menos dirigismo estatal. Esse é o verdadeiro caminho da prosperidade.

Ao abrir mão de uma economia com excesso de intervenção estatal, onde as conexões políticas eram mais importantes para o sucesso de uma empresa do que a qualidade dos seus produtos e serviços, Paulo Guedes transferiu o poder da burocracia para o cidadão, dos políticos para os consumidores. Isso nunca foi feito em 35 anos de governos de centro-esquerda. O poder econômico concentrado no estado mercantiliza os parlamentos e corrompe a democracia representativa. O retorno desse modelo, defendido por Luiz Inácio Lula da Silva, será um grande retrocesso, já que existe uma correlação entre alta intervenção estatal e altos índices de corrupção. Isso sem falar nas reduções estruturais de impostos, que devolvem o poder de compra para as pessoas.

As leis do Cadastro Positivo, da Liberdade Econômica, das Agências Reguladoras, de Telecomunicações, do Saneamento, de Governo Digital, de Falências, de Internet das Coisas, de Assinatura Digital, de Autonomia do Banco Central, do Gás, de Compras Públicas, de Startups, de Ambiente de Negócios, de Propriedade Industrial, de Ferrovias, de Cabotagem, de Modernização dos Cartórios, de Garantias, de Securitização, de privatização da Eletrobras; entre outras, são exemplos desse novo eixo de desenvolvimento no qual o cidadão é o grande protagonista, e o estado é o grande servidor.

Embora muitos prefiram torcer contra ou olhar somente para o que vai mal, deixar o país no rumo certo inclui reconhecer os pontos positivos — sem isso, não é possível focar onde mais se precisa melhorar. O debate público precisa de mais análises honestas e menos alarmismo. Quando o estado é o grande protagonista, em uma economia dirigista, e o cidadão é o servidor, o país fica no caminho da servidão. A história já mostrou isso inúmeras vezes. Na hora de votar, não podemos voltar ao caminho da servidão. O Brasil precisa de mais prosperidade!


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SE PUTIN FIZER GUERRA NUCLEAR O MUNDO REAGIRÁ

 

Guerra na Ucrânia

Por
Fábio Galão – Gazeta do Povo


O presidente russo, Vladimir Putin: analistas concordam que há risco real de Moscou usar armas nucleares táticas na Ucrânia, mas não há consenso sobre como seria a resposta| Foto: EFE/EPA/ILYA PITALEV/SPUTNIK/KREMLIN

Na semana passada, ao anunciar a mobilização de 300 mil reservistas para lutar na Ucrânia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, voltou a fazer ameaças de utilizar armas nucleares no conflito iniciado em fevereiro.

O líder russo disse que esses armamentos poderiam ser usados para “defender” o território do país, já antevendo as anexações que estão sendo votadas em referendos no leste e no sul ucraniano que terminam nesta terça-feira (27). A Ucrânia e o Ocidente já adiantaram que não vão reconhecer os resultados dessas consultas, marcadas por denúncias de irregularidades e coação.

Essa ameaça do Kremlin desperta algumas questões principais: trata-se de um risco real ou é um blefe de Putin? Caso a Rússia utilizasse armas nucleares, onde e como seriam esses ataques? E qual seria a reação do mundo?

Em um artigo para o New York Times, Jonathan Stevenson, membro sênior do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, e Steven Simon, do Centro de Estudos Internacionais do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), destacaram que o uso de armas nucleares táticas pela Rússia, que têm exponencialmente menos poder, mas que ainda podem produzir uma explosão de até 50 quilotons de TNT (o rendimento da bomba de Hiroshima foi de cerca de 15 quilotons), abriria um novo capítulo da história militar, de consequências imprevisíveis.

“As armas nucleares táticas [sua presença no arsenal das potências nucleares e o uso político da ameaça de sua utilização] estão desestabilizando o delicado equilíbrio da dissuasão. Elas reduzem as barreiras ao uso nuclear e tornam imprecisa a fronteira entre a guerra convencional e a nuclear”, explicaram.

Para o analista militar Alessandro Visacro, há chances reais de a Rússia usar armas nucleares táticas nos próximos meses, pelo fato de Moscou “precisar colher uma vitória” num conflito que o especialista aponta como sendo uma guerra “por procuração” com o Ocidente, e também pelo aumento nas tensões, em que nenhum lado busca uma desescalada.

“Progressivamente, estão sendo aumentadas as apostas, e essas apostas, numa diplomacia até mesmo irresponsável e inconsequente, já ultrapassaram vários limites. Só o fato de você ter um conflito armado hoje no leste europeu já é algo que é completamente desnecessário. Isso denota o desastre de uma diplomacia que ao longo das últimas décadas tem cometido erros gravíssimos”, destacou.

O também analista militar Paulo Filho concorda que o risco é real. “O uso de armamento nuclear é um tabu, só foi utilizado duas vezes, em Hiroshima e Nagasaki, pelos Estados Unidos, em 1945, e depois nunca mais. Mas é uma ação que não pode ser descartada. Se o Putin se sentir completamente sem saída, é possível que ele as use, o que escalaria o conflito num nível inimaginável”, alertou o especialista.

Se há certo consenso entre analistas militares de que Putin pode realmente usar armas nucleares táticas na Ucrânia, o mesmo não pode ser dito quando a questão é qual seria a reação caso esse ataque acontecesse.

No fim de semana, o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, disse em entrevista à CBS News que os Estados Unidos advertiram a Rússia a respeito dessa questão. “Comunicamos diretamente, em privado, em níveis muito elevados do Kremlin, que qualquer uso de armas nucleares terá consequências catastróficas para a Rússia, que os Estados Unidos e nossos aliados responderão decisivamente”, afirmou.

Richard K. Betts, professor na Universidade de Columbia e membro sênior adjunto do think tank americano Conselho de Relações Exteriores, apontou em artigo para a revista Foreign Affairs que os Estados Unidos poderiam responder de três formas: condenar o ataque nuclear, mas não fazer nada militarmente; usar também armas nucleares; ou entrar na guerra diretamente com ataques aéreos convencionais em larga escala e mobilização de forças terrestres, sem recorrer a armamento nuclear.

“Todas essas alternativas são ruins porque não existem opções de baixo risco para lidar com o fim do tabu nuclear. Uma resposta de guerra convencional seria a menos ruim das três porque evitaria os maiores riscos das opções mais fraca e mais forte”, argumentou, citando a “luz verde” que seria dada ao Kremlin pela primeira escolha e a escalada nuclear inimaginável que poderia resultar da segunda.

No caso de uma resposta também nuclear da OTAN, a aliança militar do Ocidente, Betts escreveu que a noção prevalente é que haveria um ataque “olho por olho”, ou seja, proporcionar à Rússia um estrago proporcional ao do primeiro ataque do Kremlin. A outra seria responder numa escala maior. Nesse caso, os riscos seriam as consequências para a população ucraniana, caso o ataque contra as tropas russas fosse dentro do país invadido, ou gerar uma “guerra ilimitada” se a resposta fosse em território russo.

Afastamento de China e Índia?
Paulo Filho, porém, não acredita que a OTAN entraria diretamente na guerra da Ucrânia mesmo após um ataque russo com armas nucleares táticas.

“Acho que eles [países da OTAN] aumentariam o apoio em armamento convencional, fornecendo alguns que ainda não foram oferecidos. Por exemplo, sistemas de armas Patriot, antiaéreos e antimísseis, mísseis de alcance superior a 70 km para o sistema lançador múltiplo de foguetes Himars, então, armamentos convencionais mais avançados para apoiar melhor o esforço de guerra ucraniano. E a OTAN também aumentaria a retórica contra a Rússia, o fornecimento de dinheiro e material [à Ucrânia], mas se envolver diretamente na guerra, não”, explicou, citando o fato de a Ucrânia não integrar a aliança militar.

O analista militar destacou que o uso de armas nucleares poderia levar até mesmo aliados a se distanciar de Putin.

“Se a Rússia usar uma arma nuclear tática na Ucrânia, eles [Kremlin] podem, por exemplo, usá-la num ponto remoto, pouco habitado, que causasse relativamente poucas baixas e pouca contaminação nuclear, apenas como uma forma de aviso, de que estariam dispostos a empregar esse armamento”, argumentou Paulo Filho.

“Agora, se fosse usada uma arma dessas em Kyiv, por exemplo, tentando eliminar o presidente [Volodymyr] Zelensky e seu governo, isso causaria uma comoção internacional muito grande e os russos ficariam completamente isolados. Não teriam apoio de ninguém, nem da China, nem da Índia. E isso seria uma postura claramente ofensiva, o que contrariaria toda a retórica russa de que somente utilizaria armas nucleares para se defender”, complementou o especialista.

Paulo Filho citou ainda que um ataque em território russo, tanto nuclear quanto convencional, “seria a Terceira Guerra Mundial”, por isso acredita que essa possibilidade não será considerada pelo Ocidente. Entretanto, isso não significa que Kyiv não continuará tentando recuperar as regiões ocupadas nos oblasts onde estão sendo realizados referendos de anexação pela Rússia.

“Quando o Putin faz esses referendos de anexação em Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia, está criando uma retórica para sua própria população, de que aquilo passou a ser território russo. Mas é claramente um truque, então, o Ocidente não se sentirá obrigado a considerar aquilo território russo e os ucranianos continuarão atacando”, explicou Paulo Filho.

E-BOOK 1984
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SE LULA VENCER ENFRENTAREMOS MAIS ESSA PROVAÇÃO

 

Não se desespere!

Por
Paulo Polzonoff Jr.


Colombiana chora a vitória do comunista Gustavo Petro. Lutaremos. E sobreviveremos.| Foto: EFE/ Luis Eduardo Noriega

“Senhor, onde os meus planos não são os Seus, destrua-os!”

  • atribuído a Santo Agostinho

Não gosto de títulos na forma de perguntas, mas neste caso não deu para evitar. Talvez por causa da minha voz aveludada, da minha testa lombrosiana ou dos meus olhos pequenos e inerentemente tristes, as pessoas acreditam que tenho respostas para algumas dúvidas que só não tiram meu sono porque… Bom, porque eu tenho muito sono mesmo. E a pergunta que mais ouvi nos últimos dias é justamente a que o trouxe até aqui: o que será de nós se Lula vencer as eleições?

O mais surpreendente é que tenho, sim, uma resposta para essa pergunta. Uma resposta que até aqui vem sendo recebida com decepção. Com cansaço. Ou, na melhor das hipóteses, tem entrado por um ouvido e saído pelo outro. Mas paciência. Me basta que nos bares, cafés, pontos de ônibus e filas de banco eu ofereça a resposta com a melhor das intenções. E, no mais, meu controle sobre as palavras que digo ou escrevo termina assim que elas se tornam ondas sonoras ou pulsos eletromagnéticos na tela do seu computador ou celular.

Antes de ouvir a resposta, porém, quero dizer que a simples menção a essa angústia eleitoral/existencial onipresente no brasileiro a menos de uma semana para as eleições presidenciais é sinal de que há algo de muito, muito, muito errado com a forma como encaramos a política (e a vida). Afinal, é nessa política que somos levados a depositar esperanças e temores antes reservados a Deus e à natureza, respectivamente. Você não se escandaliza com isso?

Pois deveria. Repare na gravidade de acreditar que as decisões individuais de milhões de desconhecidos que votam pelas mais diferentes razões equivalem a um furacão ou terremoto e, por isso, representam uma ameaça à sua, à minha, à nossa existência. Ou então que essas mesmas decisões representam a possibilidade de ver realizada uma fantasia de perfeição. Perceba como a ideia do voto como um gesto de consequência extrema, seja ela a esperança ou o pesadelo, coloca sobre os ombros das pessoas comuns, de mim e de você, um peso que ninguém é capaz de suportar.

Ninguém quer ouvir aquele barulhinho chato lá da urna e pensar que seu voto representará o desespero de outra pessoa. Da mesma forma, ninguém quer jamais ter a oportunidade de jogar na cara de amigos, familiares ou colegas de trabalho que o voto deles representa de alguma forma a aniquilação do adversário.

Em se tratando de ideias (e, para todos os efeitos, a disputa democrática é apenas um confronto de ideias), é loucura pensar que apenas dois algarismos digitados numa máquina podem representar a ruína ou salvação de uma pessoa ou país. E, no entanto, é exatamente isso que eu e você andamos pensando nos últimos dias. Isto é, que nossos votos nos salvarão de um futuro horrível ou nos empurrarão para um tenebroso abismo sobre o qual voam em círculos famintas aves de rapina.

Resposta
Aos que me perguntam “o que será de nós se o Lula ganhar”, portanto, tenho respondido com duas palavras unidas por uma conjunção adversativa. Então seriam três palavras? Que seja: lutaremos e sobreviveremos. Parece uma resposta à toa, dita até com certo enfado. Longe disso. É minha resposta mais sincera a esse dilema que tem como pano de fundo outro: que poder temos nós diante das tais forças históricas? Mesmo sem articular assim a questão, há quem neste exato momento, diante de uma camiseta verde-amarela ou uma bandeira do PT, sofre porque se sente esmagado pelo mundo. Como se um indivíduo não fosse capaz de resistir à eventual perversidade da maioria.

É. Somos. O que não quer dizer que essas mesmas forças históricas, a depender de quem ocupe o poder, não nos humilharão nem nos farão sofrer. Sem meias palavras: se Lula vencer a eleição, acredito que a cruz de cada um ficará um bocado mais pesada. Valores que rejeitamos nos serão impostos. Teremos mais dificuldade para comprar o pão nosso de cada dia. Talvez até trabalhar fique mais difícil. Sem falar nos sapos morais (e moraes) que teremos de engolir ao nos sabermos rodeados por pessoas dispostas a votar num ex-presidiário que é marionete de progressistas e comunistas. Mas lutaremos. E sobreviveremos.

Não sei se você é desses que está aí todo desesperado, oscilando entre a esperança e o pânico a cada nova pesquisa eleitoral. Sem conseguir se imaginar exultante ou infeliz no dia 3 de outubro. Se não for, ótimo. Ignore este parágrafo . Se for, recomendo entusiasmadamente a leitura de “Em Busca de Sentido”, de Viktor Frankl. Há algo de poderoso em saber que, mesmo em meio a uma das maiores tragédias humanas de todos os tempos, uma tragédia causada pela adoração a um homem, um partido e uma ideia corrompida de ciência, havia atitudes honradas e demonstrações de amor.

Lutaremos. Cada qual com sua arma, mas sem a afetação da resistência esquerdista ao fascismo imaginário. Uns farão discursos acalorados nas tribunas da Câmara ou do Senado. Outros proferirão sentenças baseadas em princípios. Haverá os que lutarão com o riso ou a vontade de fazer rir. Tem também os que simplesmente se ajoelharão diante de Deus. Seja como for, enfrentaremos mais esta provação e, por mais que me doa reproduzir aqui um lugar-comum, dela sairemos fortalecidos. Se não enquanto povo, enquanto indivíduos.

E sobreviveremos, estimado leitor. Sobreviveremos. Riremos num dia e choraremos noutro. Reclamaremos do excesso ou da falta de trabalho. Ralharemos contra as gerações mais novas. Se houver fila para comprar pão, diremos a um desconhecido que tudo está caro e que já não faz tanto frio no inverno quanto antigamente. Dos planos que continuaremos fazendo, uns se concretizarão e outros não. Nosso amor será retribuído aqui e rejeitado ali. Sobreviveremos – até não sobrevivermos mais, porque este é o curso natural das coisas.

Dessa forma, no último dia de nossas vidas, e independentemente do que acontecer neste domingo e nos quatro anos seguintes, com alguma sorte poderemos olhar nos olhos dos nossos bisnetos e, num derradeiro suspiro, confessar: lutei e vivi.

MULHER DE DIREITA VENCE NA ITÁLIA

 

Europa
Que ela tenha sucesso

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo


Giorgia Meloni na sede de seu partido, em 25 de setembro: ela será a primeira mulher a governar a Itália.| Foto: Ettore Ferrari/EFE/EPA

O Brasil tem 418 mil eleitores que votam nas eleições italianas e podem eleger um senador e dois deputados, que representam 12 países do continente americano. Tentaram eleger o Emerson Fittipaldi, nosso campeão de Fórmula 1, e o Andrea Matarazzo, que trabalhou no governo Fernando Henrique, para uma vaga no Senado italiano. Só que a Argentina tem 756 mil eleitores na Itália, e elegeram Mario Borghese; Fittipaldi teve 31 mil votos e Matarazzo, 27 mil. Quanto aos dois deputados, um já era parlamentar: Fábio Porta mora em São Paulo, mas é italiano, e teve 22 mil votos. Também foi eleito o argentino Franco Tirelli, que teve 44 mil votos.

Mas o mundo inteiro está falando é de uma jornalista que é deputada há muito tempo, cerca de 20 anos: Giorgia Meloni, nascida em Roma, tem 45 anos, é mãe de uma menina, foi líder estudantil, ministra da Juventude no governo Berlusconi, e é uma das fundadoras do Fratelli d’Italia (“Irmãos da Itália”), um partido conservador, de direita. Ela ganhou muito bem a eleição e vai ter maioria na Câmara e no Senado, o sonho de todo chefe de governo.

Meloni é a primeira mulher a chefiar a Itália, e poderá aplicar as teses que tem defendido a respeito de nacionalismo, controle de imigração e mais independência em relação à União Europeia – ela critica os burocratas de Bruxelas, onde funciona a sede da UE, que tem atrapalhado a Itália. Meloni defende Deus, pátria e família, princípios cristãos, é contra as teorias LGBT, casamento de pessoas do mesmo sexo, aborto e ideologia de gênero.


Essa foi a vontade da maioria dos eleitores italianos, e agora torcemos para tudo dar certo com Meloni, que já está fazendo contatos com outras lideranças conservadoras de direita na Espanha, na Polônia e na Hungria, para fazer uma grande frente contra essa invasão de soberania e essas tentativas de “governo mundial”. Sobretudo, o que me chama a atenção é sua defesa da soberania italiana. Aqui no Brasil, há gente que está pouco ligando para a nossa soberania sobre a Amazônia, dizendo que os organismos internacionais têm força sobre a Amazônia; são os mesmos que pouco ligaram para o patrimônio da Petrobras, dado de presente para a Bolívia na época de Evo Morales.

Ciro se mantém na campanha e não quer saber de “voto útil”
Ciro Gomes fez muito bem: criou expectativa e todos foram acompanhar o que ele diria às 10 horas dessa segunda-feira; houve gente que até tirou da cabeça que ele renunciaria. Mas não, Ciro reafirmou sua candidatura, rejeitou a pregação de “voto útil” de Lula – assim como Simone Tebet também já havia dito “não” – e disse que está se preparando para ir ao segundo turno. O interessante é que os dois principais candidatos acham que resolvem no primeiro turno; um, baseado nas pesquisas, e o outro, baseado nas ruas. Daqui a pouco vamos saber.

O importante é que nós não desperdicemos nosso voto, que pensemos no futuro de nossos filhos e netos. Isso é a coisa mais importante, porque qualquer desastre afeta o país mesmo depois que o mandatário for embora; as consequências do que acontecer de ruim vão ficar. É bom que a gente lembre disso, tenha a consciência de eleitor e pense muito antes de votar.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/giorgia-meloni-italia/
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EUROPA NÃO TEM MORAL PARA DAR INSTRUÇÕES AMBIENTAIS

Por
J.R. Guzzo – Gazeta do Povo

gas pressure gauge on background of frozen flag of European Union, energy crisis in European countries in the winter season, transition to renewable energy sources, the increase in natural gas prices


| Foto: Bigstock

A Europa, definitivamente, não se cansa de oferecer aos países inferiores mais e mais lições sobre como as sociedades devem se comportar – e como devem ser governadas, é claro, porque os seus burocratas e os seus governos sabem fazer isso melhor do que ninguém. Quanto mais civilizada, responsável e globalista se torna, mais instruções a Europa tem a transmitir. A última delas é francamente assombrosa: a ministra do Meio Ambiente da Suíça propôs que as pessoas passem a tomar banho juntas, para economizar a energia gasta com o aquecimento da água. Não especificou quantas pessoas deveriam tomar esse tipo de banho solidário. Duas? Três? Mais? O que ela disse é que a Suíça tem de reduzir em 15% o seu consumo para evitar cortes de energia neste inverno que vem chegando. Isso mesmo: banho junto. Que tal?

Imaginem se o presidente Jair Bolsonaro fizesse uma proposta dessas – o que o mundo iria dizer? É melhor nem imaginar. Mas como a coisa vem da Suíça, é considerada o máximo de sabedoria, consciência ambiental e boa governança que a humanidade pode pretender. É tudo um perfeito disparate. Uma das definições mais precisas que já foram dadas sobre o papel dos governantes diz que a única função útil de sua existência é tornar a vida das pessoas mais cômoda – o resto é conversa trapaceira de ciência política. Temos, então, o seguinte exercício em demência: em pleno ano 2022 do século XXI, uma dirigente de um dos países tidos como um dos mais avançados do mundo propõe que a sua população se submeta ao incômodo diário de gastar menos água no banho, ou tomar menos banhos. Para que esse exagero de tomar banho todo dia? E qual será o próximo passo da ministra ecológica: dizer que as pessoas devem ir menos ao banheiro, para economizar a água de descarga das privadas? Já se pensou nisso.

Imaginem se o presidente Jair Bolsonaro fizesse uma proposta dessas – o que o mundo iria dizer? É melhor nem imaginar. Mas como a coisa vem da Suíça, é considerada o máximo de sabedoria, consciência ambiental e boa governança que a humanidade pode pretender

Figuras como essa ministra, e soluções como as suas, são o resultado inevitável de anos seguidos de submissão automática dos governos civilizados, virtuosos e inclusivos da Europa ao fanatismo crescente da “causa ambiental”. Na sua aflição sem limites para parecerem ambientalmente corretíssimos com o “planeta”, caíram na irresponsabilidade – em benefício de grupos politicamente desajustados, que não firam eleitos por ninguém e querem impor uma conduta a todos, abandonaram seus deveres na busca e na manutenção de fontes de energia. Fingiram, para agradar à militância ecológica, que era possível manter a população nos mesmíssimos níveis de conforto, sem ninguém abrir mão de nada, e ao mesmo tempo reprimir a produção de energia – um dos demônios atuais da histeria ambiental. Deu na única coisa que poderia dar: crise. Com a suspensão no fornecimento russo de combustíveis, a Europa se vê agora, às portas do inverno, no desespero de encontrar energia para se aquecer. Os governos terão, até o fim do ano, de gastar 500 bilhões de euros para conter os aumentos brutais nas contas de energia. Só conter: os aumentos dispararam, e já atingiram alturas que o consumidor mal consegue pagar, quando consegue. É um desastre para economias que já vêm sofrendo com crescimento baixo, inflação em alta, desemprego e o resto.

Enquanto isso, continuam todos de joelhos diante das seitas que militam contra “a mudança no clima”, o “consumo”, a “destruição da Amazônia” etc. – e escutam as recomendações da ministra suíça para tomar banho junto.


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NASA COLIDE SONDA COM ASTERÓIDE

 

Foto: Johns Hopkins/NASA, Steve Gribben/APL

Por Redação – Jornal Estadão

Agência enviou no ano passado sonda em direção a corpo celeste chamado Dimorphos, com objetivo de mudar sua trajetória e combater possíveis ameaças à Terra

Com o objetivo de testar defesas contra ameaças à Terra, a Nasa, agência espacial americana, iniciou nesta segunda-feira, 26, mais uma fase da missão Dart (em inglês: Teste de Redirecionamento de Duplo Asteroide), que pretende mudar a trajetória de um corpo celeste capaz de causar problemas ao planeta no futuro. Uma aeronave viajou a cerca de seis quilômetros por segundo em direção ao meteoro Dimorphos, pequena lua de 160 metros de diâmetro que ronda o Sistema Solar, e colidiu com o mesmo para mudar sua órbita.

O resultado do impacto, ocorrido às 20h14 no horário de Brasília, com transmissão ao vivo no canal da agência no YouTube, será medido por telescópios. O objetivo da missão é testar métodos de defesa planetária contra corpos celestes que possam representar uma ameaça à humanidade – no caso da Dart, a meta é redirecionar o alvo.

A missão

Com uma hora restando para a colisão, a NASA atualizou que a rota do Dimorphos estava estável e que eles tinham uma visão clara do asteroide. Na casa de 47 minutos até o impacto, o objeto teve o alvo travado em si. A Dart chegou a distancia de 7 mil milhas (cerca de 11 mil quilômetros) quando faltavam 30 minutos, com imagem, dados e sistemas estáveis.

Funcionários da Nasa celebram impacto bem sucedido contra asteroide como parte da missão Dart
Funcionários da Nasa celebram impacto bem sucedido contra asteroide como parte da missão Dart Foto: Jim Watson/AFP

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Restando 21 minutos, a agência já podia focar apenas no traqueamento da espaçonave até a Dimorphos, pois a precisão também estava travada, a 4,5 mil milhas (7,24 mil km).

A quatro minutos do impacto, a Dart já estava a apenas 100 milhas (160 km) do asteroide, e às 20h14 no horário de Brasília, como previsto, a nave colidiu com o objeto.

”Nós temos impacto!’” anunciou Elena Adams, do Controle da Missão à agência de notícias AP, no momento em que o objetivo foi alcançado. “Estamos embarcando em uma nova era da humanidade”, disse Lori Glaze, diretora da divisão de ciência planetária da NASA. Apesar do sucesso e a empolgação da agência, é possível que ainda leve semanas para coletar os resultados e determinar o quanto a órbita do asteroide foi modificada.

A proximidade com a Terra permitirá que especialistas em defesa planetária meçam o impacto. A escolha da data foi proposital, pois a cada 770 dias, o Didymos, sistema onde o Dimorphos está localizado, fica a 11 milhões de quilômetros de nós.

Em 2024, a nave Hera, da Agência Espacial Europeia (ESA), visitará o aglomerado para analisar a colisão com mais detalhes. A missão utiliza elementos de energia cinética e será avaliada também sua capacidade de repetição para que seja estabelecida como uma técnica sólida.

No novembro de 2021, a Nasa lançou a sonda Dart a bordo de um foguete Falcon 9 da Space-X
No novembro de 2021, a Nasa lançou a sonda Dart a bordo de um foguete Falcon 9 da Space-X Foto: Bill Ingalls/Nasa/AFP

O alvo da Nasa nunca teve risco de causar um “armaggedon” em si. No entanto, são conhecidos atualmente cerca de 25 mil asteroides próximos ao planeta, em escala espacial, que representam ameaça, mesmo com chances baixas – e isso é somente 40% do que pode ser o número total.

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Segundo a agência, o sucesso da missão é fundamental para traçar um plano estratégico e realizar testes também em outros corpos celestes. “Estamos trabalhando para adicionar mais rochas espaciais ao nosso catálogo e, enquanto isso, tentando descobrir como garantir que nenhuma atinja a Terra”, disse Thomas Zurbuchen, integrante da diretoria de missão científica da Nasa, no lançamento da operação, em 2021.

Além de combater possíveis “agentes do apocalipse”, a Dart também está focada em desenvolvimento de tecnologia autônoma. Na sonda, foram implementados algoritmos que permitem a viagem sem um operador. Em caso de sucesso e bons resultados, a exploração espacial evoluiria em comunicação – ou o descarte da mesma. Atualmente, as informações enviadas às naves pelo comando demoram algum tempo para que cheguem, o que não permite controle em “tempo real”.

Asteroide na Rússia

O ímpeto em acelerar o desenvolvimento de defesas planetárias foi impulsionado pela queda de um asteroide de 18 metros de diâmetro na cidade de Chelyabinsk, na Rússia, que gerou uma onda de choque e causou danos a seis municípios. A explosão feriu mais de 1600 pessoas e causou danos estimados em US$ 30 milhões (cerca de R$ 153,5 milhões).

Apesar do susto, impactos do tipo são comuns na história da Terra. Diariamente, objetos caem na atmosfera do planeta e são queimados pelas suas proteções naturais. O perigo real surge quando o corpo mede mais de 100 metros de diâmetro, pois esses têm mais chances de não se desintegrarem e são mais difíceis de detectar. De acordo com a Nasa, a entrada de meteoros e cometas do tipo ocorrem uma vez a cada 20 mil anos.

Asteroides maiores, como o responsável pela extinção dos dinossauros há quase 66 milhões de anos – com aproximadamente 10 quilômetros de diâmetro – são mais fáceis de serem notados com antecedência. No entanto, a técnica testada pela agência americana ainda não será suficiente para evitar um desastre global, mas sim danos locais.

PRODUTOS IMPORTADOS TERÃO A MAIOR TAXAÇÃO DO MUNDO

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