terça-feira, 1 de março de 2022

ALEMANHA RESOLVE ENFRENTAR PUTIN

 

ISTOÉ

Fala de Olaf Scholz no Bundestag marca nova era na política da Alemanha em relação a Moscou e à questão defensiva. Já era hora de Berlim se posicionar claramente, opina a editora-chefe da DW Manuela Kasper-Claridge.Foi uma atuação impressionante do chanceler federal alemão, Olaf Scholz, seu pronunciamento sobre a Ucrânia perante o Parlamento alemão. A política de passos hesitantes ficou para trás. A Alemanha agora também fornecerá armas à Ucrânia e investirá pesadamente na Bundeswehr. Isso marca o início de um ponto de virada. O chanceler deixou isso bem claro.

O governo alemão toma atitude firme face a agressora Rússia. Finalmente, os aliados da Otan, especialmente nos países bálticos, veem sinal de determinação da Alemanha. Pois nesta região teme-se que Putin queira tomar não apenas a Ucrânia, mas também colocar novamente seus países sob esfera de influência. Scholz deixou claro que a Alemanha não tolerará isso e que mantém firmemente seus compromissos com a Otan. Finalmente, reconheçamos. Porque tempo demais foi gasto em discussões e rodeios.

Sinal para o povo russo

Mas – e isso também é importante – a reconciliação entre a Alemanha e a Rússia permanece historicamente um importante alicerce da política alemã, como enfatizou Scholz. Um sinal importante para o povo russo, que não está de forma alguma unido em apoio à guerra de Putin contra a Ucrânia, como mostram inúmeras manifestações no país.

Mas não nos enganemos. Este ponto de virada na Alemanha será caro e provavelmente também doloroso. A Bundeswehr deve receber 100 bilhões de euros adicionais somente este ano. Em troca, economias terão que ser feitas em outro lugar.

A Rússia deve ser isolada da economia mundial. Os altos preços da energia, os gargalos de oferta e o colapso parcial do comércio de commodities podem ser as consequências imediatas. Os alemães têm que se ajustar a isso. Aqui, o governo deve mostrar muito rapidamente como o país vai lidar com isso, quais medidas seguir – também em estreita cooperação com a oposição. União é necessária agora. Sem abrir mão da discussão crítica.

Fornecimento de gás

É verdade que a Alemanha está finalmente apoiando a exclusão dos bancos russos do sistema internacional de pagamentos Swift. No entanto, as consequências devem ser claras para todos e também devem ser comunicadas: provavelmente haverá uma interrupção no fornecimento de gás russo, porque o gás não pode mais ser pago sem o Swift. A retaliação, por mais popular e correta que seja, será cara. E as sanções muitas vezes só fazem efeito em longo prazo.

Para a população na Ucrânia, que está lutando contra o agressor russo, este ponto de virada na política alemã é significativo. Ela sabe finalmente que a Alemanha está disposta a mais do que apenas enviar alguns milhares de capacetes. É um sinal importante do chanceler e seu governo de social-democratas, verdes e liberais. Este claro posicionamento da Alemanha vinha faltando há muito, muito tempo. Agora ele está aí. Bom que assim seja.

Manuela Kasper-Claridge é editora-chefe da DW. O texto reflete a opinião pessoal da autora, e não necessariamente da DW.

PUTIN PODE SER JULGADO EM HAIA POR CRIMES CONTRA A HUMANIDADE

 

Tribunal Penal Internacional
Por enquanto — é difícil
Por
Jones Rossi – Gazeta do Povo

Jovem carrega cartaz contra Putin durante a manifestação nesta segunda-feira (28) em Pamplona, Espanha.| Foto: EFE/Iñaki Porto

Ao invadir a Ucrânia, Vladimir Putin não está colocando em jogo apenas o prestígio da Rússia como potência militar. Além da economia de seu país já estar sofrendo um forte abalo, com uma queda de 25% no valor de sua moeda, o rublo, o próprio Putin corre o risco de ser preso se for apeado do poder, e ver o fim de seus dias sendo julgado no Tribunal Internacional de Haia por seus crimes.

O mandatário russo possui um longo histórico de violações de direitos humanos e até mesmo das regras das Convenções de Genebra (assinada por vários países, entre eles a Rússia), que estabelecem os direitos dos civis e os deveres dos militares em tempos de guerra. Logo que assumiu o poder como primeiro-ministro em 1999, Putin precisou lidar com as aspirações separatistas da Chechênia, o que ele fez com mão-de-ferro, fazendo uso da violência contra civis e lançando ataques aéreos contra Grozny, capital da ex-república soviética. Na época, a organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch afirmou que o exército russo “indiscriminada e desproporcionalmente bombardeou alvos civis”.

Em 2008, foi a vez de outra ex-república soviética sofrer com as ambições expansionistas de Putin. Sob o pretexto de proteger cidadãos russos que viviam na Ossétia do Sul e Abecásia, ambas parte da Geórgia, o governo russo invadiu as duas províncias, uma justificativa semelhante com a usada na semana passada ao invadir as regiões de Lugansk e Donetsk na Ucrânia. Na ocasião, ataques a alvos civis também foram registrados, contabilizando mais crimes de guerra contra Putin. Porém seu status como forte líder da Rússia fez com que o Ocidente respondesse timidamente.

A primeira invasão da Ucrânia
Em 2014, a Rússia invadiu e anexou a Crimeia, dando início a uma escalada de agressões que nunca foram rechaçadas pelas principais potências ocidentais com a devida veemência. Mesmo as sanções invocadas à época se mostraram insuficientes para deter o ex-agente da KGB — o serviço secreto da União Soviética — Vladimir Putin. E não faltaram motivos para tanto: nos territórios ocupados, as forças pró-Rússia fuzilaram e torturaram opositores em prisões improvisadas que funcionavam praticamente como campos de concentração.

O Tribunal Penal Internacional (International Criminal Court, ICC, na sigla em inglês) abriu em 2016 uma investigação sobre possíveis crimes de guerra cometidos na Geórgia em 2008 e acabou incluindo os mais recentes contra a Ucrânia na invasão de 2014. A conclusão foi de que há indícios claros de crimes de guerra e crimes contra a humanidade.

A invasão iniciada na quinta-feira passada também foi condenada pela organização Anistia Internacional. “Os militares russos mostraram um desrespeito flagrante pelas vidas civis usando mísseis e outras armas explosivas em áreas densamente povoadas”, afirmou a secretária-geral da organização, Agnès Callamard. De acordo com a organização, a invasão foi marcada por ataques indiscriminados contra áreas civis, inclusive hospitais, o que constituem crime de guerra.

A Lituânia pediu nesta segunda-feira (28) para o Tribunal Penal Internacional investigar possíveis crimes de guerra cometidos pela Rússia e por Belarus, país que apóia a invasão, na Ucrânia. “O que Putin está fazendo é assassinato puro e simples, e espero que ele seja julgado em Haia”, disse Ingrida Simonyte, primeira-ministra da Lituânia, fazendo referência à cidade sede do ICC, na Holanda.

Nesta segunda-feira (28), Karim Khan, promotor do Tribunal Penal Internacional, anunciou que vai abrir uma investigação sobre a atual situação na Ucrânia. “Estou convencido de que há uma base razoável para acreditar que tanto supostos crimes de guerra quanto crimes contra a humanidade foram cometidos na Ucrânia”, afirmou, em nota, o promotor.

As chances de Vladimir Putin sentar no banco dos réus em Haia, porém, são muito pequenas. Nem a Rússia nem a Ucrânia fazem parte dos 123 países-membros do ICC. A Rússia chegou a abrir negociações para fazer parte do ICC, mas desistiu em 2016. A única maneira do Tribunal Penal Internacional ter jurisdição sobre as agressões russas seria se as Nações Unidas o chamassem para investigar, o que é impossível de acontecer no momento, uma vez que a Rússia é um dos cinco países membros-permanentes do Conselho de Segurança da ONU, e com poder de veto.

Leis internacionais
Ao invadir a Ucrânia, a Rússia foi contra a Carta das Nações Unidas, documento que lançou as bases da organização em 1945: “Todos os membros devem abster-se em suas relações internacionais da ameaça ou uso da força contra a integridade territorial ou a independência política de qualquer Estado.”

Evidentemente isso não quer dizer que a Rússia ou Putin individualmente vão sofrer punições. Em 2003, quando Rússia e China vetaram a invasão do Iraque, os Estados Unidos e o Reino Unido agiram de forma unilateral para tirar Saddam Hussein do poder. Ou seja, há precedentes para o que a Rússia está fazendo, embora enquanto EUA e Reino Unido agiram contra um ditador sanguinário, a Rússia invadiu um país democrático e com um presidente eleito pelo povo numa eleição limpa, vencendo com 73% dos votos. Uma das alegações de Putin é que está “desnazificando” a Ucrânia. Além da afirmação ser totalmente infundada, é bom lembrar que o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, é judeu.

Mesmo em face dessas agressões e da quebra da própria carta da ONU, a Rússia não pode ser retirada do Conselho de Segurança. Mesmo que França, Reino Unidos, Estados Unidos e a China concordassem entre si com a expulsão, a própria Rússia teria que votar contra si mesma — desnecessário dizer que isso está fora de cogitação.

Resta a possibilidade de Putin ser levado ao Tribunal Penal Internacional pelos ataques intencionais a alvos civis, como já aconteceu antes na Chechênia e na Geórgia e agora se repete na Ucrânia, com mísseis atingindo prédios residenciais em Kiev. Para isso, Putin teria que ser preso e enviado para Haia. Para isso acontecer, não só ele, mas toda a cadeia de comando militar russa precisaria cair. Algo que parece muito improvável a curto e médio prazo. A longo prazo? Ainda é extremamente difícil, mas aqui já cabe um “talvez”.

O ex-presidente iugoslavo Slobodan Milosevic (1941-2006) entra no tribunal para o início de seu julgamento por crimes de guerra, em 5 de julho de 2004, em Haia, Holanda. EPA/Bas Czerwinski

Pelo menos dois chefes de estado que promoveram assassinatos em massa caíram nas garras do ICC. Em 1998, o ex-ditador chileno Augusto Pinochet foi preso em Londres graças a um mandado expedido pela Espanha. Ele só escapou do julgamento porque, aos 83 anos, tinha uma saúde frágil.

O outro foi Slobodan Milosevic, presidente da Sérvia entre 1989 e 1997 e da Iugoslávia entre 1997 e 2000. Antes popular e poderoso, em 2000 renunciou à presidência devido às manifestações contra o seu governo, acusado de corrupção, perseguição a opositores e à imprensa independente. Seis meses após a renúncia, foi preso pelas autoridades de seu próprio país. Foi enviado a Haia para ser julgado pelos crimes cometidos durante os confrontos com a Croácia, Kosovo e Bósnia, incluindo limpeza étnica, genocídio e quebras das Convenções de Genebra. Em 11 de março de 2006, foi encontrado morto em sua cela, em Haia.


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ESTADOS UNIDOS MINIMIZAM POSSIBILIDADE DE GUERRA ATÔMICA

 

Conflito
PorGazeta do Povo

Jen Psaki afirmou que declarações de Putin sobre o uso de armas nucleares se trata de uma retórica provocativa.| Foto: EFE/EPA/OLIVER CONTRERAS

Os Estados Unidos afirmaram que os americanos não devem temer o risco de uma guerra nuclear com a Rússia. As declarações foram feitas nesta segunda-feira (28) pela secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki. Segundo ela, ao longo da crise que levou à guerra entre a Rússia e a Ucrânia, o presidente Putin falsamente alegou que o país estava sob ameaça tanto da própria Ucrânia como da Otan e dos americanos.

“Estados Unidos e Otan não têm nenhuma intenção de conflitos com a Rússia. Uma retórica provocativa com o risco do uso de armas nucleares é perigosa e aumenta a possibilidade de um erro. Isso deve ser evitado. Nosso nível de alerta não mudou até o momento. Rússia e Estados Unidos já concordaram há muito tempo que o uso de armas nucleares teria consequências devastadoras. Uma guerra nuclear nunca deve ser iniciada, pois não pode ser vencida”, afirmou a porta voz da presidência.

As declarações acontecem uma dia após o presidente russo Vladimir Putin ordenar que as forças nucleares de contenção do país sejam colocadas em “regime especial de serviço” depois de supostas “declarações agressivas” por parte dos principais países da Otan.

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    28/02/2022 22:07
    Decreto
    Putin proíbe a transferência de moeda estrangeira para o exterior
    Agência EFE

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, proibiu a transferência de moeda estrangeira ao exterior e ordenou que as empresas com atividades econômicas fora do país façam a conversão de 80% das suas receitas em rublos. | Foto: EFE/ Aleksey Nikolskyi/ SPUTNIK/KREMLIN
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, proibiu a transferência de moeda estrangeira ao exterior e ordenou que as empresas com atividades econômicas fora do país façam a conversão de 80% das suas receitas em rublos, segundo um decreto assinado nesta segunda-feira (28) pelo mandatário para defender a Rússia das sanções ocidentais.

“A partir de 28 de fevereiro, os residentes envolvidos em atividades econômicas no exterior serão obrigados a fazer uma venda obrigatória de moeda estrangeira no montante de 80% do total de moeda estrangeira creditado nas suas contas como parte de contratos de comércio exterior com não residentes”, diz o decreto.

O texto também proíbe a partir da terça-feira “operações cambiais relacionadas com o fornecimento de moeda estrangeira por residentes a não residentes” e a transferência de moeda estrangeira para contas abertas em bancos e outras organizações do mercado financeiro fora da Rússia.

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28/02/2022 21:10
Conflito
Tropas russas se aproximam da maior usina nuclear da Ucrânia
PorAgência EFE

As forças russas já estão operacionais perto de Zaporizhia, no sudeste da Ucrânia, mas ainda não entraram, diz governo ucraniano. | Foto: EFE
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A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) foi informada nesta segunda-feira (28) por autoridades ucranianas que tropas russas estão perto da usina nuclear de Zaporizhia, a maior do país, e advertiu novamente que as ações militares que representam um risco para a segurança devem ser evitadas. As forças russas já estão operacionais perto de Zaporizhia, no sudeste da Ucrânia, mas ainda não entraram, disse a AIEA em comunicado, referindo-se a informações fornecidas pelo Ministério das Relações Exteriores ucraniano. A Ucrânia informou à agência atômica da ONU que os seus 15 reatores em quatro locais continuam funcionando de forma segura.

O diretor da AIEA, o argentino Rafael Grossi, afirmou que acompanha com grande preocupação o “possível impacto” do ataque russo à segurança das usinas nucleares da Ucrânia e frisou que é muito importante que estas instalações não sejam colocadas em risco. “Um acidente nas instalações nucleares da Ucrânia poderia ter graves consequências para a saúde pública e o meio ambiente”, advertiu. As forças russas ocuparam na semana passada a antiga central de Chernobyl, onde o acidente mais grave da história da indústria nuclear ocorreu em 1986. A AIEA afirma que, segundo dados do órgão regulador nuclear da Ucrânia, os níveis de radioatividade na central estão baixos.


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BRASIL FICA NEUTRO NESSA GUERRA POIS DEPENDE ECONOMICAMENTE DOS DOIS PAÍSES

Guerra da Ucrânia

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo

Aplicação de herbicida, fertilizante, em Chapadão do Céu (GO)| Foto: Wenderson Araujo/CNA

O encarregado de negócios da Ucrânia no Brasil, que é o chefe da representação da Ucrânia, pois está no lugar do embaixador, disse que o presidente Jair Bolsonaro deveria se informar melhor sobre o conflito, e que deveria conversar com o presidente da Ucrânia.

Ao mesmo tempo, o representante do Brasil nas Nações Unidas pediu um cessar-fogo, pediu paz, e ponderou que os dois lados não respeitaram o acordo de Minsk. É um acordo de setembro de 2014, feito sob a égide da Associação de Cooperação Econômica e Segurança Europeia, com diplomatas suíços assistindo. Foi assinado pela Rússia, pela Ucrânia e pelas duas repúblicas populares Donetsk e Lugansk, que estão em litígio, que estavam rebeladas da Ucrânia e queriam se tornar independentes em governos pró-Rússia. Um dos líderes de lá já tinha sido morto num atentado terrorista a bomba e muita gente já tinha morrido.

O acordo de 2014 é uma guerra que já vem de tempo. Pedia cessar-fogo, que fossem libertados os prisioneiros e reféns ilegais na Ucrânia. Pedia que os mercenários se retirassem do país, provavelmente russos. Pedia que os grupos armados milicianos entregassem as armas. E que a paz voltasse a reinar. E falava em descentralização do poder, ou seja, mais autonomia para essas duas regiões, que englobam uma região só, que é Donbass. Mas ninguém obedeceu, tudo continuou, por seis anos, numa brigalhada, até que agora o presidente da Rússia, Vladimir Putin, decidiu declarar que as duas são independentes e dar-lhes apoio militar. E foi o que aconteceu.

O Brasil mantém a neutralidade, porque tem negócios com os dois. Tem a promessa de garantia de fertilizantes, que a gente vai precisar. Afinal, a gente está alimentando também o mundo e dando segurança alimentar para o Brasil e cada vez mais o agro está crescendo. Neste ano, o agro vai significar no mínimo uma terça parte do PIB brasileiro; e já garantiu o crescimento do PIB no ano passado. Então, precisa dar toda a atenção aos fertilizantes, que a gente não tem, embora tenha, porque a legislação e a Justiça brasileira não permitem a exploração do que está faltando, porque seria área indígena, lá na Amazônia, ou área de proteção ambiental, e aí não pode. E aí a gente tem que trazer lá de Belarus, ou da Ucrânia, ou da Rússia, o cloreto de potássio. São coisas malucas que tem contra o Brasil.

Outra coisa que a gente tem que pensar é que ano eleitoral não é ano de brincar com voto não. Não é ano de votar em qualquer um.  Vejam só: o presidente da Ucrânia era um comediante, sem nenhuma experiência na política, nas grandes questões políticas, e foi eleito porque era popular. Ele teve 73%, porque aparecia na televisão, fazendo lá um professor que sem querer chegou à Presidência da Ucrânia. Foi a realidade da vida imitando a arte. Então, a gente tem que pensar muito antes de votar. Fica essa lição.

Uma outra questão que as imagens da guerra mostram, para a gente ter cuidado. Todo mundo que assiste televisão viu os ucranianos jogando coquetéis molotov em dois tanques russos. Só que isso foi em janeiro, lá no Cazaquistão, e não eram tanques russos. Não tinha nada a ver. E saiu como notícia. Todo mundo noticiou que um míssil atingiu um apartamento. O que eu vi foi um foguete. E um foguete é burro, um míssil é inteligente. Faz diferença dizer o nome. Se o míssil atingiu o apartamento, é que nesse apartamento tinha alguém que precisava ser morto. Agora, se o foguete atingiu, foi porque jogaram a esmo e atingiu um prédio com civis, que não têm nada a ver com a guerra.

Então, a gente tem que ter muito cuidado neste ano eleitoral, porque nós vamos ser alvo de muita notícia falsa nesse ano eleitoral. Então, é para a gente receber a notícia como eu já falei aqui: não receber a notícia embrulhada, desembrulhar bem para ver o que existe por trás dela.


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ENTRAVES NO BRASIL PARA A MINERAÇÃO DE FERTILIZANTES

 

Agronegócio

Por
J.R. Guzzo – Gazeta do Povo

O agronegócio brasileiro tem severa dependência dos fertilizantes estrangeiros para se manter vivo| Foto: Wenderson Araujo/CNA

A guerra entre Rússia e Ucrânia deixa escancarada, mais que em qualquer outra ocasião, uma fraqueza pouco discutida na economia brasileira: a severa dependência que o agronegócio tem dos fertilizantes estrangeiros para se manter vivo, próspero e competitivo. A produção da agricultura e da pecuária, hoje, é uma questão estratégica de primeira ordem para o Brasil. É daí que vem os dólares que, ano após ano, fornecem à economia o oxigênio que lhe permite ter uma vida normal – sem problemas de escassez cambial, sem missões do FMI e com reservas em divisas perto de 400 bilhões de dólares. De um momento para outro, com a guerra, o Brasil fica numa posição complicada: uma porção vital dos fertilizantes que utiliza vem da Rússia, e as incertezas da guerra colocam em questão a regularidade do fornecimento.

Essa crise está trazendo uma lição que o Brasil já deveria ter aprendido há muito tempo: uma área tão importante da economia não deveria viver, de maneira permanente, na dependência externa de algo absolutamente essencial para o seu funcionamento. Não haveria o que fazer, naturalmente, se o país não tivesse nenhuma possibilidade material de produzir seus próprios fertilizantes e se fosse obrigado a importar tudo o que precisa. Mas acontece o contrário. O Brasil tem os recursos naturais para isso, sobretudo pelas reservas de potássio – mas recusa-se a desenvolver as suas minas.

Rússia, China e outros países utilizam suas riquezas naturais para produzir cada vez mais energia e outros elementos básicos destinados ao desenvolvimento econômico. Em vez de amarrar-se com “políticas ambientais”, tratam de explorar e vender os recursos do seu solo. Aqui, cada vez mais, a caminhada vai na direção diretamente oposta. Legislação ambiental frequentemente suicida, políticas de “proteção aos índios”, a ação do Ministério Público e da Justiça proíbem o Brasil de aproveitar os recursos que são de todos, como fazem outros países, para promover o interesse comum. É o caso das minas de potássio brasileiras. Se pudessem ser trabalhadas, livrariam a nossa agropecuária da dependência da Rússia e de outros fornecedores. Mas não. É proibido mexer no potássio brasileiro porque ele está próximo ou dentro de terras indígenas. Vai se buscar na Rússia o que existe em abundância no Amazonas.

A abertura do potássio brasileiro à exploração industrial não tem nada a ver, como sustentam os militantes do ambientalismo, com a satisfação de “interesses das grandes mineradoras” ou das “grandes propriedades rurais”. Tem a ver diretamente com os interesses da população brasileira – a grande beneficiária do agronegócio e do mundo econômico que gira em torno dele. Em nome de meia dúzia, sacrifica-se o interesse de 200 milhões.

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GUERRA NUCLEAR NÃO TEM VENCEDORES

 

  1. Internacional 

Submarinos Borei levam a bordo 107 tripulantes e um poder apocalíptico: 16 mísseis Bulava, cada um deles com 6 cargas nucleares independentes – um inventário de 96 ogivas atômicas 

Roberto Godoy, O Estado de S.Paulo

O perigo pode estar agora mesmo pronto para destruir um país. Invisível. Silencioso. A um toque de botão de despejar fogo mais quente que o calor do núcleo do sol sobre o alvo. Pessoas e prédios vaporizados, virando sombras apenas impressas no pouco que restar depois da onda de choque.

A devastação está contida em um tubo negro de metal de 170 metros de comprimento, parado debaixo da linha da água. Agora no Mar Negro, ameaçando cidades como Kiev e Kharkiv, os grandes submarinos russos da classe Borei, 24 mil toneladas de deslocamento, que levam a bordo 107 tripulantes e um poder apocalíptico: 16 mísseis Bulava, cada um deles com 6 cargas nucleares independentes – um inventário de 96 ogivas atômicas. 

É a maior ameaça efetiva da mobilização dos batalhões de ataque estratégico determinada pelo presidente Vladimir Putin. Há ainda outros recursos nessas forças, como os mísseis balísticos intercontinentais e as bombas “inteligentes” que procuram as coordenadas de impacto, transportadas por aviões de vários tipos, além de mísseis menores. 

Rússia - Yuri Dolgoruky - submarino Borei
O submarino nuclear russo Yuri Dolgoruky, da classe Borei, com capacidade de levar o míssil intercontinental Bulava, nas águas de Severodvinsk, em julho de 2009  Foto: Alexander Zemlianichenko/Reuters

Contra esses há a possibilidade de defesa, embora sejam ações difíceis e vulneráveis em certa medida. Contra o Bulava, não. Ele é lançado de seu casulo com o navio submerso, em um ponto qualquer, o mais próximo possível do objetivo. Com 12 metros de comprimento e 40 toneladas de peso, cobre até 9,3 mil km.

Cada ogiva tem 150 kilotons de potência, 10 vezes mais que a da bomba que arrasou Hiroshima, no Japão, em agosto de 1945. Um kiloton equivale a mil toneladas de explosivos convencionais tipo TNT. https://arte.estadao.com.br/uva/?id=2VPRoy

 Rússia tem quatro navios Borei. Um deles está em manutenção. Dos outros três não se tem notícias. O arsenal da Rússia soma 6.255 armas nucleares – aproximadamente 1.750 em condições de emprego imediato, segundo o Instituto de Pesquisa para a Paz de Estocolmo. Os EUA acumulam 5.550 armas, 1.700 em prontidão máxima.

O grupo dos países com esse tipo equipamento tem na lista a China, com 350 unidades, França, com 290, o Reino Unido, com 225, Israel, com 200 – capacidade não assumida –, e a Coreia do Norte, que teria estocado entre 8 e 60 armas, número estimado pelas agências de inteligência da Coreia do Sul e do Japão.  A Suécia, advertida por Vladimir Putin de receber represálias militares caso insista em manter seu projeto de entrar para a Organização do Tratado do Atlântico Norte, a Otan, desmantelou há 40 anos um ambicioso projeto nuclear de Defesa por causa de seu custo, alto demais. 

Iniciado pouco depois da 2a Guerra Mundial, o programa concentrado na Foa,  a Agência de Pesquisa da Defesa, dominou todo o ciclo do urânio é concentrou em dois reatores, Agesta e Marviken, a produção de plutônio para abastecer um lote programado de 100 artefatos de combate. 

Ao mesmo tempo, a Foa investiu no desenvolvimento de dois aviões, o Saab 36 e depois o Viggen 37, para servir de vetores das bombas. A hipótese de emprego era em um eventual conflito com a então União Soviética. No final dos anos 60 o empreendimento começou a ser desmontado. Em 1972, foi desmantelado. A Suécia já tinha então todo o conhecimento científico e tecnológico para a produção das armas. 

*É JORNALISTA

REFORMA ADMINISTRATIVA É A EXTINÇÃO DE TODOS OS PRIVILÉGIOS

 


  1. Opinião
     

Qualquer reforma administrativa deve começar por este ponto: a extinção de todos os privilégios.

Felipe Salto, O Estado de S.Paulo

É preciso reverter a perda de bem-estar social derivada da captura do Estado por verdadeiros caçadores do erário. É hora de escancarar os custos das políticas públicas, para que a sociedade possa colocar na balança e comparar, por exemplo, uma isenção fiscal para um grupo de empresas ao pagamento de uma transferência social. Surrada, mas inescapável, a palavra-chave é transparência. E, a partir dela, ações de governo para rever gastos ruins e abrir espaço para o que importa.

A ideia de que a ação autocentrada pode levar ao progresso econômico tem quase dois séculos e meio. É a lógica da “mão invisível”, de Adam Smith, segundo a qual as forças da oferta e da procura seriam vetores suficientes para o funcionamento da economia, mesmo na presença do egoísmo, digamos assim. O bom funcionamento dos mercados é, de fato, a base para estimular a atividade produtiva, que gera emprego e renda.

Mas há uma condição: a existência de leis, regras e regulamentações da vida em sociedade e da economia. É o papel do Estado e da atividade política. Quando falham, quando a aplicação das leis é torta, lenta ou desigual e, sobretudo, quando a mobilização e a ação de certos grupos distorcem a alocação dos recursos públicos, então o bem-estar social diminui.

Atualmente, há um sem-número de benefícios tributários, regimes especiais, isenções fiscais e vantagens inscritas nos orçamentos públicos.

Isso inclui o pagamento de salários acima do teto constitucional remuneratório. O Estado mostrou, recentemente, que há contracheques, no Judiciário, de mais de R$ 440 mil mensais. O salário mínimo, hoje, está em R$ 1.212,00 e a renda média do brasileiro não passa de cerca de duas vezes esse valor.

A chamada Comissão do Extrateto, criada em 2016 pelo Senado Federal, produziu um bom projeto para resolver o problema. Ele foi aprovado, mas ainda tramita na Câmara dos Deputados. Essa força de setores do alto escalão do funcionalismo público relega a último plano a busca pelo interesse da coletividade. Prejudica, inclusive, a própria necessidade de valorização dentro do serviço público.

Em artigo para o Valor Econômico, em 16 de setembro de 2014 (Transparência e democracia), o economista Marcos Lisboa e eu escrevemos: “Mancur Olson, em A lógica da ação coletiva (1965), argumentou que a possibilidade de obter benefícios do Estado estimula a mobilização coletiva de grupos relativamente pequenos e homogêneos (…) A natureza difusa e pouco transparente dos custos dessas ações, no entanto, que recaem sobre o restante da sociedade, dificulta o debate democrático e a deliberação sobre o uso mais eficiente dos recursos públicos”.

Tal acesso privilegiado ao “poder” garante a perpetuação, por décadas, de programas ruins, além de ensejar a criação de outros. A apropriação de nacos do orçamento público ocorre na penumbra, onde todos os gatos são pardos. As crianças, as famílias pobres, os desempregados, a base do serviço público, os trabalhadores informais, os marginalizados e os seus interesses, que deveriam ser as prioridades de uma nação ainda tão desigual, são preteridos.

Quando não são preteridos, inserem-se no Orçamento, em geral, sem qualquer corte naqueles gastos de péssima qualidade. Aumentou-se, por exemplo, entre 2021 e 2022, o valor previsto para o Auxílio Brasil (sucessor do Bolsa Família), de cerca de R$ 35 bilhões para quase R$ 90 bilhões. Uma despesa nova necessária e legítima, a meu ver. Mas nem um centavo foi cortado em outras rubricas. Ainda, a despesa social serviu de desculpa para mudar o teto de gastos e abrir espaço para outras demandas não relacionadas ao social.

Para ter claro, não prego uma redução geral e irrestrita de gastos de pessoal e de políticas de incentivo à produção. Proponho, sim, transparência, para que a sociedade tenha conhecimento, por exemplo, de que os descontos autorizados no Imposto de Renda podem chegar a R$ 20 bilhões ao ano. Por que manter esse benefício para os ricos?

A Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado Federal, há mais de cinco anos, tem contribuído para aumentar a transparência. Seu papel, no entanto, limita-se a mostrar custos e alertar. Há um segundo desafio, a partir disso, que é introjetar, na prática de governo e no cotidiano da política, a dimensão da responsabilidade com o dinheiro público. A Revisão do Gasto, ou Spending Review, pode ajudar. Amplamente adotada no âmbito da OCDE, essa boa prática propõe-se justamente a questionar a “base orçamentária” existente.

Vale dizer, no caso dos servidores, que há realidades completamente distintas coexistindo. De um lado, os supersalários, que parecem intocáveis. De outro, os baixos salários dos professores da educação básica. Qualquer reforma administrativa deve começar por este ponto: a extinção de todos os privilégios. Sem isso, não terá legitimidade.

Os vícios destes grupos de interesse, esta caça ao tesouro, precisam ser combatidos com veemência. Caso contrário, a necessidade de novos gastos públicos – já imposta pela demografia, pela pobreza e pela desigualdade – terá de ser suprida com mais e mais carga tributária e dívida pública. É preciso espantar os caçadores de renda para longe da administração pública.

*

DIRETOR-EXECUTIVO DA IFI. AS OPINIÕES NÃO VINCULAM A INSTITUIÇÃO

COMO AUMENTAR AS VENDAS NO SEU COMÉRCIO

 

Franklin Bravos, CEO da Signativa

Especialista indica estratégias para impulsionar resultados de vendas online

O faturamento do e-commerce cresceu 48,41% em 2021 e as vendas em datas sazonais, como, Carnaval, ajudam nesse crescimento. “Desenvolver e aplicar estratégias de vendas nesse período é um dos primeiros passos para ficar à frente da concorrência”, alerta Franklin Bravos, CEO da Signativa, startup que já profissionalizou mais de 500 e-commerces no Brasil.

Pensando em ajudar empreendedores dos mais diversos segmentos a faturar mais nas datas sazonais, especialmente as que se aproximam – Carnaval, o especialista separou sete dicas. Confira:

1 – Faça um planejamento

Bravos explica que, antes de aplicar qualquer estratégia de vendas, é importante investir em um planejamento para essas datas. “Um bom planejamento é fundamental para que os resultados aconteçam. Ele deve levar em conta tecnologias disponíveis, segurança, logística, produtos, atendimento personalizado e, por fim, o pós-vendas”.

2 – Aplique técnicas de Marketing Digital

Estar atento às tendências de marketing digital pode ser decisivo para o aumento de vendas. “É válido aplicar técnicas de SEO e otimização em sites, além de um bom relacionamento com o cliente. Outra recomendação é fazer uso das redes sociais para divulgar produtos e também aderir a campanhas com influenciadores para aumentar o engajamento do público-alvo”, sugere o CEO.

3 – Invista em tecnologia

O público procura cada vez mais facilidades proporcionadas pela tecnologia e boas experiências de compra. Não ter a necessidade de se deslocar para buscar ou comprar um produto e consultar avaliações antes de decidir uma compra são algumas possibilidades. “Investir em uma plataforma de e-commerce, que oferece suporte técnico e processos automatizados, é um diferencial para captar e reter mais clientes em datas sazonais, porque permite que o empreendedor ofereça uma melhor experiência de compra”, orienta Bravos.

4 – Crie promoções e ofertas

Não é novidade que consumidores brasileiros são atraídos por preços baixos e descontos. Promoções podem ser decisivas no momento de escolha dos consumidores e por isso ajudam a atrair e fidelizar novos clientes. Bravos recomenda focar essas ofertas nos itens que mais se adequam às necessidades do público-alvo. “Essas ações promocionais podem ocorrer de diversas formas, como cupons de descontos e ‘leve dois e pague um’. Para o carnaval, o comércio pode optar por liberar descontos para os itens mais procurados nos sites”.

5 – Garanta segurança

Em meio a tantas incertezas na hora de comprar pela internet -especialmente em datas sazonais, quando golpes virtuais são mais frequentes, buscar estratégias de segurança proporcionará que clientes e potenciais consumidores tenham garantia de entrega do produto e transações financeiras protegidas. “Contrate uma equipe que faça uma atualização de permissão de acesso e implante meios que certifiquem a autenticidade e segurança da loja online. Esses pequenos ajustes serão um diferencial para uma estratégia efetiva do negócio”, propõe o CEO.

6 – Estabeleça prazos de entrega acessíveis

O prazo de entrega se tornou um dos principais requisitos que consumidores analisam para decidir uma compra. Bravos aponta que é importante cumprir esses prazos e oferecer a melhor experiência de consumo para fidelizar o cliente.

“Serviços de fulfillment são uma opção para diminuir o tempo de entrega, além de aderir a processos e soluções de inteligência artificial que otimizam essa logística”.

7- Analise o pós-venda

Com todos os passos anteriores seguidos, é hora de realizar métricas de todo o resultado que a estratégia trouxe ao negócio. “Recomendamos uma análise anual com todas as informações de campanhas realizadas nessas datas, pois isso ajuda a definir ações futuras e o planejamento de outras estratégias de venda”, finaliza o CEO.

A Startup Valeon reinventa o seu negócio

Enquanto a luta por preservar vidas continua à toda, empreendedores e gestores de diferentes áreas buscam formas de reinventar seus negócios para mitigar o impacto econômico da pandemia.

São momentos como este, que nos forçam a parar e repensar os negócios, são oportunidades para revermos o foco das nossas atividades.

Os negócios certamente devem estar atentos ao comportamento das pessoas. São esses comportamentos que ditam novas tendências de consumo e, por consequência, apontam caminhos para que as empresas possam se adaptar. Algumas tendências que já vinham impactando os negócios foram aceleradas, como a presença da tecnologia como forma de vender e se relacionar com clientes, a busca do cliente por comodidade, personalização e canais diferenciados para acessar os produtos e serviços.

Com a queda na movimentação de consumidores e a ascensão do comércio pela internet, a solução para retomar as vendas nos comércios passa pelo digital.

Para ajudar as vendas nos comércios a migrar a operação mais rapidamente para o digital, lançamos a Plataforma Comercial Valeon. Ela é uma plataforma de vendas para centros comerciais que permite conectar diretamente lojistas a consumidores por meio de um marketplace exclusivo para o seu comércio.

Por um valor bastante acessível, é possível ter esse canal de vendas on-line com até mais de 300 lojas virtuais, em que cada uma poderá adicionar quantas ofertas e produtos quiser.

Nossa Plataforma Comercial é dividida basicamente em página principal, páginas cidade e página empresas além de outras informações importantes como: notícias, ofertas, propagandas de supermercados e veículos e conexão com os sites das empresas, um mix de informações bem completo para a nossa região do Vale do Aço.

Destacamos também, que o nosso site: https://valedoacoonline.com.br/ já foi visto até o momento por 86.000 pessoas e o outro site Valeon notícias: https://valeonnoticias.com.br/ também tem sido visto por 700.000 pessoas , valores significativos de audiência para uma iniciativa de apenas dois anos. Todos esses sites contêm propagandas e divulgações preferenciais para a sua empresa.

Temos a plena certeza que o site da Startup Valeon, por ser inédito, traz vantagens econômicas para a sua empresa e pode contar com a Startup Valeon que tem uma grande penetração no mercado consumidor da região capaz de alavancar as suas vendas.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

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