quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

FILIAÇÃO DE BOLSONARO AO PARTIDO PL ONTEM

Parlamentares
Para onde vão os aliados da base de Bolsonaro após a filiação do presidente ao PL

Por
Rodolfo Costa
Brasília

Maior parte da base ideológica de Bolsonaro no Congresso deve seguir para o PL assim que a janela partidária for aberta| Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro não irá desacompanhado para o PL. Após sua filiação nesta terça-feira (30), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi o primeiro a acompanhar o chefe do Planalto e assinar a ficha de adesão ao Partido Liberal. Por ter sido eleito no sistema majoritário, Flávio é “dono” de seu mandato e pôde deixar o Patriota sem aguardar o início da janela partidária — período para que candidatos mudem de legenda sem risco de perder o mandato —, que abre em março de 2022.

Junto de Bolsonaro, então filiado ao PSL, foram eleitos quatro senadores e 52 deputados federais. Dos senadores, apenas Flávio deve acompanhar o pai ao PL — embora não disputará as eleições em 2022. A senadora Soraya Thronicke (PSL-MS), a última remanescente entre os eleitos, tende a permanecer na legenda.

Dos 52 deputados federais mais a deputada Bia Kicis (PSL-DF), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que foi eleita pelo PRP e se filiou à atual legenda após a fusão de sua sigla inicial com o Patriota, em torno de 20 deputados devem acompanhar Bolsonaro ao PL.

Dos atuais 54 deputados federais do PSL — o deputado Celso Sabino (PSL-PA) se filiou neste ano após deixar o PSDB —, um grupo de 25 integra a base mais fiel a Bolsonaro. Desses, cinco podem acabar parando em outros partidos: PP, Republicanos, PSC e PTB são alguns avaliados por esses deputados.


Reeleição, Senado ou governo: o que planejam os deputados que seguirão Bolsonaro
Dos cerca de 20 deputados que devem acompanhar Bolsonaro, 18 tendem a lançar sua candidatura à reeleição pelo PL. Os únicos que devem lançar uma candidatura a um cargo do sistema majoritário são os deputados Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG), que tentará o Senado, e Vitor Hugo (PSL-GO), que sonda o governo de Goiás.

Confira, abaixo, os 25 deputados da base ideológica que devem acompanhar Bolsonaro no PL ou não:

Alê Silva (PSL-MG)
Aline Sleutjes (PSL-PR)
Bia Kicis (PSL-DF)
Bibo Nunes (PSL-RS)
Carla Zambelli (PSL-SP)
Carlos Jordy (PSL-RJ)
Caroline de Toni (PSL-SC)
Chris Tonietto (PSL-RJ)
Coronel Armando (PSL-SC)
Coronel Chrisóstomo (PSL-RO)
Coronel Tadeu (PSL-SP)
Daniel Silveira (PSL-RJ)
Eduardo Bolsonaro (PSL-SP)
Filipe Barros (PSL-PR)
General Girão (PSL-RN)
Helio Lopes (PSL-RJ)
Junio Amaral (PSL-MG)
Luiz Lima (PSL-RJ)
Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP)
Major Fabiana (PSL-RJ)
Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG)
Márcio Labre (PSL-RJ)
Nelson Barbudo (PSL-MT)
Sanderson (PSL-RS)
Vitor Hugo (PSL-GO)
O deputado Sanderson, vice-líder do governo na Câmara, diz que a maioria do núcleo-duro dos deputados federais que integram a base de Bolsonaro deve segui-lo ao PL. “Nós temos convites do partido e de vários outros, mas com a filiação do presidente, a tendência é a maioria acompanhá-lo”, destaca. Ele é um dos que acompanhará o presidente.

O deputado federal Bibo Nunes (RS), vice-líder do PSL, é outro que acompanhará Bolsonaro. Antes da decisão do presidente, ele estudava uma filiação ao PSC e atuou junto a seus colegas e amigos de partido para que seguissem para o PSC. “Mas como surgiu a definição do presidente, eu vou para o PL”, afirma.

Diferentemente de outros, Nunes afirma que vai se filiar ao Partido Liberal tão logo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) homologue a fusão entre PSL e DEM, fato que abriria uma janela partidária exclusiva para os filiados de ambos os partidos se filiarem a outra legenda. “Os outros vão esperar a janela [partidária] porque não querem perder seus assentos nas comissões. A comissão que mais me interessa é a do Turismo e lá, quem me colocou não foi o PSL, foi o Podemos”, declara.

O deputado Márcio Labre é outro que se filiará ao PL. Assim como Nunes, ele mantinha conversas com o Republicanos, mas aceitou o convite para acompanhar Bolsonaro. “A política é assim. Eu já tinha definido que iria e a ida do presidente é uma feliz coincidência, porque permitirá construirmos uma chapa verticalizada”, destaca.

O que Vitor Hugo e Marcelo Álvaro Antônio esperam para 2022
Os únicos deputados da base ideológica a sondar as eleições com uma candidatura majoritária, Marcelo Álvaro Antônio, ex-ministro do Turismo, e Vitor Hugo, líder do PSL, estão em conversas avançadas para cacifar suas candidaturas ao Senado em Minas e ao governo de Goiás. Os dois ainda aguardam a decisão de Bolsonaro e do presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

A palavra final para as candidaturas majoritárias, como as de Álvaro Antônio e Vitor Hugo, passam, naturalmente, por Bolsonaro e Costa Neto, que teriam que bater o martelo. Em conversas com o mandatário do PL, o presidente da República demonstrou o desejo de apoiar ter seu ex-líder do governo na Câmara e seu ex-ministro do Turismo disputando os respectivos cargos almejados.

Na última quarta-feira (24), Álvaro Antônio esteve com Costa Neto para discutir sua candidatura ao Senado pelo PL, como antecipou a Gazeta do Povo. “A conversa já existe e a nossa construção, obviamente, é que essa candidatura possa ocupar uma vaga na chapa do governador [Romeu] Zema. Claro que é uma construção que ainda precisa ser consolidada, mas o governador é uma pessoa que tem sido muito bem alinhada com o governo federal”, afirmou.

Líder do PSL, Vitor Hugo diz que colocou seu nome “à disposição” do presidente para ser candidato ao governo de Goiás pelo PL, mas admite que isso ainda está por ser definido. Ele explica que tem se reunido com empresários do agronegócio e lideranças políticas em Goiás para viabilizar sua candidatura.

“Existe uma via aberta de grande insatisfação e desconfiança do eleitorado da direita com o governador atual [Ronaldo Caiado]. Eu coloquei meu nome à disposição, caso [Bolsonaro] queira uma via raiz dele, estou disposto a ir em frente nesse combate”, afirma. Filiado ao DEM, foi um dos principais avalistas para a fusão da legenda com o PSL, que se chamará União Brasil tão logo o partido seja homologado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A insatisfação do eleitorado da direita com Caiado se deve ao distanciamento de Caiado junto a parte das bases que o apoiaram em 2018, diz Vitor Hugo. “Ele veio do agro e, conversando com o pessoal do agronegócio, embora eles não queiram colocar a cara para fora da ‘toca’ agora, o que eu mais escuto é insatisfação com o Caiado. Só não querem fazer um movimento de ruptura agora porque imaginam que teriam algum tipo de represália, mas a maioria está muito insatisfeita”, afirma.

Vitor Hugo sentiu esse termômetro de insatisfação de empresários do agronegócio e da direita após diversas conversas nas bases. “Falo de lideranças formais e informais do agro, sindicatos, o setor produtivo como um todo está muito chateado”, declara. “Tenho visto um cenário interessante nesse sentido, já me reuni com muitos presidentes de sindicatos patronais em Goiás, todos insatisfeitos com a política que conduzida por Caiado e com a forma como ele lidou com a pandemia, com falta de diálogo”, diz.

O PL em Goiás sonda o prefeito de Aparecida de Goiânia (GO), Gustavo Mendanha (Sem partido), com quem tem melhor alinhamento. A filiação de Bolsonaro e a possibilidade de o presidente manter o apoio à candidatura de Vitor Hugo, entretanto, pode levá-lo a se filiar ao Republicanos. Para o líder do PSL, seria uma alternativa natural receber o apoio do presidente.

“O Gustavo Mendanha compôs com toda a esquerda em Aparecida. A chapa dele para a reeleição teve apoio de PT, PCdoB, PSDB, PV. Um cara que compõe com esses partidos, mesmo com outros partidos de centro, ou não entende, ou mesmo entendendo ignora tudo o que a esquerda fez. Não gostaria de imaginar o que ele faria caso chegasse a ser eleito”, critica Vitor Hugo.

Por que alguns deputados podem não acompanhar Bolsonaro ao PL
Alguns dos deputados da base ideológica podem não seguir o presidente por motivos particulares, embora não descartem a filiação ao PL. O deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança demonstrou nos bastidores estar desconfortável com a ideia de se filiar à sigla, dado o fato de o partido ser presidido por Valdemar Costa Neto, que foi condenado no esquema do mensalão.

O parlamentar recebeu convites do PSC e Republicanos e avalia se filiar a um desses dois partidos. O deputado Coronel Chrisóstomo é outro que pode ir na mesma linha e estuda uma filiação ao PSC. Outra que pode não seguir os passos de Bolsonaro é a deputada Alê Silva, que, segundo afirmam alguns colegas, deve ir ao Republicanos.

Já o deputado Daniel Silveira pode escolher o PTB. Quando ainda estava preso por decisão do STF, recebeu um convite para se filiar ao partido de Roberto Jefferson. Por uma questão de fidelidade, sua filiação é algo analisada por ele, a despeito do partido ter se distanciado de Bolsonaro.

A deputada Aline Sleutjes ainda estuda uma filiação ou não ao PL. Ela tem ofertas do PP e, segundo disse a pessoas próximas, poderia optar em se filiar ao partido que pode indicar o candidato a vice-presidente na chapa com Bolsonaro.

Por alguma resistência de lideranças do PL, mesmo outros deputados que gostariam de acompanhar Bolsonaro podem optar por se filiar a outro partido. É o exemplo da deputada federal Dra. Soraya Manato (PSL-ES). “O [ex-senador] Magno Malta [que será candidato ao Senado] não aceita o [ex-deputado Carlos] Manato e a Soraya Manato, porque tem uma rixa estadual entre eles”, diz um deputado.

A possibilidade de alguns desses parlamentares não seguir Bolsonaro ao PL não significa que deixarão de apoiar o presidente nas eleições de 2022 e optarão por apoiar algum candidato da terceira via. “Apenas estão analisando a escolha que é melhor para eles”, defende um deputado.

O que esperar da união entre a base ideológica e o Centrão

Embora a união entre a base ideológica e o Centrão seja algo visto com constrangimento por alguns deputados da base de apoio de Bolsonaro, como Luiz Philippe de Orleans e Bragança, para outros, é algo natural.

“Em qualquer sistema presidencialista esse governo de coalizão é importante para a governabilidade”, defende o deputado Marcelo Álvaro Antônio. “Agora, o que eu acho mais importante ainda é que o presidente manteve a palavra dele em relação a não entregar os ministérios nas mãos dos partidos. Ele quebra esse paradigma, muda o sistema de governabilidade, obviamente depois disso as composições foram feitas aos poucos, mas os ministérios continuam com pessoas técnicas à frente”, complementa.

O ex-ministro do Turismo diz que Bolsonaro conseguiu manter sua palavra de forma inteligente na boa gestão feita pelos ministérios mesmo em meio à simbiose com o Centrão. “É impossível você fazer a gestão de um país como o Brasil, ou qualquer outro país, sem ter base suficiente no Congresso Nacional para aprovar projetos e reformas para o país avançar”, sustenta.

“O presidente Bolsonaro vai encerrar três anos com um governo sem corrupção, mantendo sua palavra com com ministérios com pessoas e, ao mesmo tempo, construindo essa base que é tão importante tanto no Senado quanto na Câmara dos Deputados”, diz Álvaro Antônio.

O deputado Sanderson afirma que se sente confortável em ir com Bolsonaro. O vice-líder do governo destaca que a sigla historicamente tem uma postura de respeitar as ideologias de seus parlamentares e explica que isso é um dos motivos para sua decisão. “É um partido que, historicamente, tem na Câmara um histórico de respeitar as convicções de cada deputado, ou seja, não vai ter interferência”, diz.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/qual-destino-base-ideologica-bolsonaro-partido-eleicoes/
Copyright © 2021, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

 

METAVERSO MISTURA DO DIGITAL E O OFFLINE

 

Geopolítica digital

Por
Daniel Lopez – Gazeta do Povo

O metaverso traz consigo importantes questões sociológicas e geopolíticas| Foto: Reprodução internet

Na última terça-feira (23), a venda de um terreno virtual por uma bagatela de US$ 2,4 milhões (R$ 13,4 milhões nos valores atuais) acendeu uma luz no mundo geopolítico. Isso porque onde há economia, há classes. Onde há classes, há renda. Onde há renda, há propriedade, concentração e desigualdade. O metaverso está atraindo não apenas os gigantes da tecnologia, do mercado financeiro e dos blockchains, mas também analistas políticos e os mais diversos estudiosos da dinâmica dos jogos de poder. O assunto tem demonstrado tanto interesse que o Facebook recentemente mudou o seu nome para Meta, numa tentativa de dominar as redes de ambientes virtuais. Poder, tudo se resume a poder.

Hoje, partindo da leituras de obras como o clássico “Política, Ideologia e Conspirações”, de Gary Allen e Larry Abraham, sabemos que, ao contrário do que é apregoado, o socialismo não tem como objetivo a distribuição de renda e de poder. O plano realiza exatamente o contrário, concentrando o poder e as riquezas nas mãos de uma pequena elite privilegiada. No mundo de hoje, há uma concentração de poder tão grande nas mãos dos magnatas que dominam a tecnologia a partir do Vale do Silício, que a FTC (Federal Trade Comission) trouxe recentemente uma nova denúncia de monopólio contra o Facebook. O poder é tão grande que eles conseguiram expulsar de suas redes ninguém menos que o presidente americano. Já tendo dominado as finanças, a política e a internet, agora desejam garantir sua hegemonia sobre o metaverso, ou seja, aquilo que tem sido profetizada como a nova Internet.

Esse domínio traz preocupações em termos geopolíticos e de privacidade. As críticas de Jaron Lanier às redes sociais são igualmente válidas ao metaverso. Lanier é engenheiro da Microsoft, criador da expressão “realidade virtual” e conhecido como “o filósofo do Vale do Silício”. Ele defende, em livros como “Dez argumentos para você deletar agora suas redes sociais”, que os efeitos perniciosos das novas tecnologias estão destruindo vidas. Na pretensão marxista de fazer tudo de graça, de não cobrar nada dos usuários para acessar suas plataformas, as redes sociais acabam aplicando uma perigosa engenharia social, minerando dados privados e influenciando seu comportamento com o objetivo de extrair cada vez mais informações e magnificar a interação, geralmente, por meio de comportamentos negativos e agressivos. Dessa forma, criam um consumidor cada dia mais influenciável, sempre envolvido numa rede pavloviana de estímulos e respostas. Se as redes sociais tradicionais já funcionavam como um parque de diversões para a engenharia social, a espionagem e as mais diversas operações psicológicas, pergunto: quanto o metaverso poderia fortalecer ainda mais esse grande sistema de controle?

Tudo parece indicar que o metaverso será o arauto da Internet dos Corpos, a evolução natural da Internet das Coisas. Inclusive, tenho a impressão que essa próxima fase do desenvolvimento das tecnologias de interação mediada por computador irá definir o novo imperador tecnológico global. Há hoje uma enorme disputa sobre quem dominará as novas tecnologias. Alguns analistas defendem que Bill Gates perdeu a era dos smartphones. A Microsoft dominava o mercado, com um monopólio forte, mas foi superada pela Apple, Google e Facebook, não exatamente em termos econômicos, mas em relevância. O detalhe é que Gates percebeu que o próximo smartphone é o corpo humano. O 5G deve inaugurar a era da IoT (Internet das Coisas, traduzido do inglês). Porém, o 6G vai instaurar a era da IoB (Internet dos Corpos). Como muitos dizem: “Data is the new oil” (“dados são o novo petróleo”). Os dados são a nova riqueza no mundo atual. Como será a coleta e o processamento desses dados? Quem vai dominar o mercado das mídias humanas? Imagine o tamanho do poder nas mãos da empresa que dominar o metaverso, com acesso direto ao corpo do “cliente”, num monitoramento total, em tempo real?

Poder, é tudo sobre poder. E este é um tema que Marx compreendia muito bem. Fiquem de olhos abertos, pois os magnatas do Vale do Silício representam a mais fiel expressão marxismo no mundo contemporâneo: nadam em dinheiro, capitalizam sobre a concentração e o monopólio, mas sempre em nome da igualdade, da neutralidade, em seu coletivismo interesseiro, que Jaron Lanier chamou de “maoísmo digital”…


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/daniel-lopez/marx-no-metaverso-propriedade-privada-e-maoismo-digital/
Copyright © 2021, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

CONSEQUÊNCIAS DA COLCAÇÃO DO TOURO DA BOLSA DE VALORES

Guilherme Bier Barcelos*

Guilherme Bier Barcelos. FOTO: RMMG/DIVULGAÇÃO

Após decisão da prefeitura, o Touro de Ouro foi retirado do Centro de São Paulo. O motivo: a B3 não tinha licença urbanística para sua instalação. Antes disso, a escultura — que faz alusão a Wall Street, representando a força dos mercados — havia sido alvo de diversos protestos. As manifestações buscaram lançar luz aos problemas sociais e econômicos do país, com críticos que provavelmente viram no touro a representação simbólica daquilo que abominam: um capitalismo “selvagem”, no qual o lucro seria o primeiro e único fim.

Penso, contudo, que a dita escultura representava algo positivo. E, também, que uma Bolsa de Valores não se resume à voraz satisfação financeira de seus investidores. Eis que surge a pergunta: mas, afinal, para que ela serve? Trata-se de um instrumento de captação da poupança popular que permite o desenvolvimento da atividade empresarial. O que se busca é estimular os cidadãos a investirem parte de suas economias diretamente nas empresas — que, por sua vez, utilizarão esses recursos para ampliar suas atividades.

Touro dourado na frente da B3, a Bolsa de Valores de São Paulo. FOTO: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO

Essa expansão produzirá um círculo virtuoso, trazendo efeitos positivos à sociedade: novos empregos, novos contratos, maior fonte de tributação e assim por diante. Na prática, há um aumento da quantidade de dinheiro em circulação. Além disso, o lucro auferido pelas empresas será dividido entre os próprios acionistas, que poderão optar por reinvesti-lo, guardá-lo ou gastá-lo. Em qualquer cenário, o aumento da atividade empresarial pode beneficiar a sociedade como um todo.

Não é mero acaso: os países que possuem um mercado de capitais desenvolvido enfrentam índices menores de desigualdade social. O Brasil, porém, durante anos, andou na contramão, pois centrou suas atenções no setor bancário, enquanto o de capitais ficou em segundo plano. E uma das melhores explicações para esse fenômeno foram as altas de juros praticadas pelo Banco Central, sempre muito atrativas para os que tinham excedentes.

Portanto, atribuir à Bolsa de Valores a responsabilidade pelos graves problemas sociais de um país é um raciocínio simplista. Sim: lutemos contra a fome, a pobreza, a violência, a discriminação. Mas com a consciência de que um mercado de capitais mais evoluído não aumenta desigualdades. Ao contrário: pode servir de elemento fundamental para a sua redução.

*Guilherme Bier Barcelos, advogado e sócio-diretor do RMMG Advogados

CÂMARA E SENADO NÃO OBEDECEM AO STF NO ORÇAMENTO

 

  1. Opinião 

Câmara e Senado se uniram para manter o ‘orçamento secreto’ e afrontar o Supremo com desassombro poucas vezes visto na história recente

Notas&Informações, O Estado de S.Paulo

O Congresso mostrou que está disposto a tudo, inclusive a descumprir nada menos que uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), para seguir com a apropriação de uma expressiva parcela do Orçamento da União por meio das emendas de relator-geral – tecnicamente conhecidas como emendas RP-9 – sem qualquer tipo de fiscalização institucional. O único controle, por assim dizer, sobre o manejo de cerca de R$ 16 bilhões em emendas RP-9 no ano que vem, assim como foi em 2020 e 2021, será o conchavo entre quem libera, quem distribui e quem recebe essa dinheirama, uma concertação de bastidor orientada por qualquer coisa, menos pelo interesse público e pelo respeito à Constituição. É o patrimonialismo escancarado.

Na segunda-feira passada, deputados e senadores aprovaram uma resolução conjunta que não apenas institucionaliza o desvirtuamento das emendas RP-9, como sustenta o sigilo sobre a origem e o destino dos bilionários recursos liberados por meio dessa rubrica orçamentária. Na Câmara dos Deputados, a resolução antirrepublicana foi aprovada por folgada maioria: 268 votos favoráveis e 31 contrários. No Senado, a oposição ao texto foi maior, mas insuficiente para fazer prevalecer a decência: 34 senadores votaram a favor da resolução e 32, contra.

O resultado é fruto do esforço pessoal dos presidentes de ambas as Casas Legislativas. Tanto Arthur Lira (PP-AL), na Câmara, como Rodrigo Pacheco (PSD-MG), no Senado, manobraram para que o mistério que ronda a liberação das emendas RP-9 permanecesse ao abrigo do escrutínio público. A resolução aprovada prevê que o relator “poderá” dar publicidade aos valores e aos “patronos” dos recursos, mas, obviamente, o tempo verbal não foi escolhido por acaso.

Poucas vezes na história recente do País o STF foi afrontado com tamanho desassombro por outro Poder. No dia 10 de novembro, a Corte ordenou que o governo federal suspendesse imediatamente o pagamento das emendas de relator e que o Congresso desse “ampla publicidade” às liberações realizadas até aquele momento. O STF não fez nada além de reafirmar o princípio da publicidade dos atos da administração pública inscrito na Constituição. A ministra Rosa Weber foi direta ao afirmar que “o regramento pertinente às emendas de relator distancia-se dos ideais republicanos”. Noutros tempos, menos confusos, um “lembrete” desses nem sequer teria que ser feito ao presidente da República e aos presidentes das duas Casas Legislativas.

Mas são tempos estranhos. Tão estranhos que Rodrigo Pacheco, ao defender a astuciosa resolução, chegou a afirmar que “as emendas de relator vão salvar muita gente no Brasil”. Faltou explicar ao distinto público a quem ele se referia.

A bem da verdade, não há nada de ilegal ou imoral na concepção originária da emenda RP-9: é uma rubrica de natureza eminentemente técnica, por meio da qual o relator-geral corrige erros e omissões no Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) encaminhado pelo Poder Executivo. Com a adulteração do propósito da RP-9 para atender a interesses paroquiais, fisiológicos e eleitoreiros, longe dos controles democráticos, atropelam-se a Constituição e os valores republicanos. 

A resolução aprovada pelo Congresso no dia 29 passado estabelece que as emendas de relator não se prestam mais apenas à correção de erros ou omissões na lei orçamentária, mas podem ser usadas para distribuição de recursos do Orçamento da União de acordo com as vontades do Congresso, que assim usurpa uma prerrogativa que é, eminentemente, do Poder Executivo.

A raiz do mau uso das emendas RP-9, portanto, é a absoluta falta de governo no Brasil. O interesse primordial do presidente Jair Bolsonaro não é governar o País, mas sim ser reeleito. Com qual propósito, só ele sabe. Bolsonaro é um ergofóbico incapaz técnica e moralmente de governar. Não surpreende que, a despeito de todos os sérios problemas que estão sobre sua mesa à espera de solução, o presidente encontre tempo para passar horas acenando para motoristas na beira de uma estrada ou para dirigir ônibus pelas avenidas de Brasília. Enquanto isso, o Congresso toma conta do Orçamento e dos destinos do País, desde que estes não colidam com os interesses particulares dos parlamentares.

EM NOME DO DINHEIRO PESSOAS ARRISCAM

 


  1. Cultura
     

‘Round 6’: em nome do dinheiro, o que cada pessoa está disposta a arriscar?

Leandro Karnal, O Estado de S.Paulo

Muita gente tem férias no final do ano. Como já escrevi, 2021 deixará poucas saudades e a pausa é merecida e necessária. Quer ver algo interessante? A série coreana da Netflix “quebrou a banca”: Round 6. Trata-se de uma metáfora do capitalismo similar à obra espanhola O Poço. Em nome do dinheiro, o que cada pessoa está disposta a arriscar? Uma questão muito importante. Um aviso: as cenas incluem violência. Se você acha que já houve coisas fortes demais no ano que se encerra, opte por outras: Gambito da RainhaLupin ou a nova temporada de Lúcifer. Sim, reconheço: ver as aventuras do príncipe das trevas pode nos distrair de 2021… A que ponto chegamos.

Série sul-coreana ‘Round 6’ é um dos maiores sucessos da Netflix dos útlimos tempos.
  Foto: Netflix

Cansado da televisão? Voltemos aos livros: A Vida dos Estoicos – A Arte de Viver de Zenão a Marco Aurélio (Holiday e Hanselman, editora Intrínseca) é a dica certa para você. Celso Castro é filho de um oficial do Exército brasileiro e antropólogo. A partir de um trabalho de campo na Academia de Agulhas Negras, ele tenta fazer uma análise distante dos jargões do militarismo ou da visão de mundo castrense. O que seria, na visão fardada, o paisano? Existe mentalidade militar, de fato? A leitura do livro O Espírito Militar – Um Antropólogo na Caserna (Zahar) traz luzes sobre essas indagações.PUBLICIDADE

O Oriente Médio tem jeito? Adi Schwartz e Einat Wilf acham que sim. Os dois israelenses fazem reflexões muito distantes da polarização reinante nos dois lados em livro da Editora Contexto: A Guerra do Retorno – Como resolver o problema dos refugiados e estabelecer a paz entre palestinos e israelenses. Como a questão é complexa, estou buscando uma boa obra similar escrita por um palestino. Alguma indicação?

Como se fala em judicialização do mundo, seria interessante ler o livro de Augusto de Arruda Botelho: Iguais Perante a Lei – Um guia prático para você garantir seus direitos (ed. Planeta). Você insultou alguém nas redes sociais e tem medo de processo? Se prefere continuar no campo jurídico, gostei muito da Biografia Não Autorizada do Direito, de Fábio Ulhoa Coelho (WMF Martins Fontes). Aprecio, em particular, textos que buscam a história de um conceito como este do Fábio.

Encerro falando de um sucesso: Política É para Todos, de Gabriela Prioli. A advogada lançou pela Cia. das Letras um livro curto e claro para falar de forma crítica de grandes conceitos e práticas do poder e sua administração. Bom pontapé inicial para 2022, que promete ser essencialmente político. Ler como estratégia ou… por vingança contra aqueles que nos governam. Ler é esperança!

PASTORES FAZEM LOBBY PARA ANDRÉ MENDONÇA NA SABATINA

  1. Política 

Ex-ministro da Justiça terá indicação ao STF avaliada nesta quarta pelo Senado

Felipe Frazão, O Estado de S.Paulo

Brasília — Lideranças de igrejas apostam no fator urna, em 2022, para garantir a aprovação de André Mendonça como novo ministro “terrivelmente evangélico” do Supremo Tribunal Federal (STF). Dizem que os senadores não ousariam desagradar 31% da população brasileira, estimativa do Datafolha para os evangélicos, sobretudo aqueles 27 que renovam seu mandato no ano que vem. Bispos e pastores desembarcaram em Brasília, mas ainda não arriscaram um placar. O Palácio do Planalto também não.

“A adivinhação para nós é coisa do capeta, mas sei que ele vai vencer”, disse o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. “Qual senador, que é voto majoritário, quer contrariar 30% da população? Estamos antenados, na rede social. Quem vai votar contra?”

Andre Mendonça
Indicado por Bolsonaro para vaga no Supremo, André Mendonça pode fortalecer relação do presidente com grupos de posição conservadora. Foto: Dida Sampaio / Estadão

A votação no Senado é secreta, o que dificulta a identificação dos “infiéis”. O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública e ex-advogado-geral da União precisa ter seu nome aprovado no plenário do Senado por 41 dos 81 senadores. O Placar do Estadão mostra que ele tem 29 apoios declarados, maior número desde que começou sua campanha. Dos dois lados, pró e contra, a previsão é de votação apertada. O cenário otimista dos aliados de Mendonça é de 53 votos favoráveis.

Antes do plenário, ele passa na manhã desta quarta-feira, dia 1º, por uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

O presidente Jair Bolsonaro entrou na campanha. Na véspera da sabatina, abriu o Palácio da Alvorada para pastores, parlamentares e ministros. A primeira-dama Michelle Bolsonaro, da Igreja Batista Atitude, participou da recepção noturna. André Mendonça compareceu e discursou pedindo apoio.

Mais cedo, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), porta-voz do pai na Casa, afirmou que seria “impossível prever” o resultado e argumentou que ele representa apenas um voto. O presidente também se vacinou contra a derrota: o argumento é que a decisão é do Senado. “Espero que seja aprovado. Eu não indico para o Supremo, eu indico para o Senado. Sabemos que existe um embate ideológico, que um colega quer uma pessoa de perfil diferente, sabemos disso”, disse Bolsonaro.

A sessão de questionamentos na CCJ estava travada desde que Mendonça foi indicado em julho. O presidente da comissão, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), segurou o processo, apesar de ser judeu – segmentos evangélicos se apropriaram da simbologia judaica, por referências bíblicas a Israel. Ele negou se tratar de um embate religioso.

Numa concessão à bancada da bíblia, Alcolumbre indicou como relatora a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), que apesar de ser oposição, é de família evangélica – o pai e o irmão são pastores no interior do Maranhão.

Bolsonaro fez uma ofensiva final nos últimos dias. Gravou vídeos com Mendonça para as redes sociais, o que os pastores consideraram uma demonstração de empenho. E também chamou o senador Davi Alcolumbre ao Planalto na segunda-feira, dia 29. Após o encontro, o presidente relatou aos pastores que há muita “jogo baixo e mentira”.

Mais longe de algumas benesses do poder, como a distribuição de recursos que fez no orçamento secreto quando era presidente do Senado, Alcolumbre manifestou suas queixas. Segundo ministros palacianos, ele não gosta de Mendonça e acha que o indicado é da linha punitivista, associado à Operação Lava Jato, por isso trabalha pela rejeição.

Um bispo influente em Brasília e que tem canais diretos com Alcolumbre disse que ele “se fechou” e não quis dialogar com o lobby crente. Ele opina que o desempenho na sabatina será crucial para a aprovação. Outro pastor televangelista, que conversou com Bolsonaro, afirmou que o senador “blefa” ao acenar que a indicação será derrubada.

Mendonça tem dito aos senadores, no périplo por gabinetes, que pretende ser garantista. Ele começou a dar esses sinais depois que enfrentou um movimento com as digitais de ex-colegas do primeiro escalão governamental. Eles tentaram convencer Bolsonaro a substituir a indicação. A bancada evangélica gritou.

O ministro havia sido escolhido por Bolsonaro depois de uma bolsa de apostas, com direito até a listas de nomes. Ele recebeu apoio da maioria dos líderes evangélicos de igrejas com trânsito no Palácio do Planalto. É o grupo de pastores pentecostais e neopentecostais, mais estridentes e midiáticos na relação com o governo. Mas também agradou integrantes de igrejas protestantes históricas. Mendonça faz parte da última linha – é reverendo da Igreja Presbiteriana Esperança de Brasília.

Na reta final, Mendonça viu surgir no próprio meio evangélico resistências a seu nome, vindas de entidades classificadas como progressistas. Entre elas, estão: CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs), ABB (Aliança de Batistas do Brasil), Coalizão Evangélica contra Bolsonaro, Evangélicxs pela Diversidade, MNE (Movimento Negro Evangélico) e o NEPT (Núcleo de Evangélicos e Evangélicas do PT).

Elas pediram a rejeição ao Senado, porque consideram que a escolha se deu “por razões de filiação religiosa”, o que representa um desvio dos requisitos constitucionais e viola a separação entre Igreja e Estado. Associações de juízes, policiais e advogados antifascistas, ligados à esquerda, usaram a mesma argumentação.

O pastor Silas Malafaia menosprezou a ofensiva: “São famosos anônimos, otários que não representam 1% dos evangélicos, só para fazer firula, para dizer que são contra”.

 

EMPRESAS QUE TÊM DESTAQUE NO MERCADO TÊM AUTORIDADE DIGITAL

 

Ícone Ideal Marketing

Por: Parceiros Convidados

As empresas que trabalham no ambiente digital estão a todo momento tentando se destacar dentro de seu segmento de mercado. Isso quer dizer que elas buscam ter autoridade digital.

Ter uma autoridade digital é conseguir uma posição de destaque no mercado e ser uma referência sólida, tanto para clientes quanto para concorrentes.

Isso não é uma tarefa fácil. Ainda mais em uma época onde todas as pessoas estão conectadas e a concorrência em todos os setores tem sido grande.

Para construir essa imagem referencial é necessário ter um conjunto de ações a serem realizadas de forma contínua. Pois só assim será possível ganhar a confiança do público e se tornar uma referência. Isso aumenta os acessos, credibiliza o cliente e, além de uma imagem sólida, possibilita o aumento das vendas.

Este post trará informações importantes que ajudarão a construir essa autoridade digital.

Como construir a autoridade digital?

Vamos usar como exemplo o ramo de cosméticos veganos, um mercado que tem crescido. A filosofia tem ganhado cada vez mais adeptos e as empresas têm aproveitado a oportunidade de mercado. 

Se uma empresa desse nicho chega ao patamar de ser lembrada pelos clientes sempre que alguém pergunta por uma empresa de cosméticos veganos, isso significa que ela possui uma autoridade digital e ocupa o seu lugar de liderança e destaque no mercado.

Para ajudar, traremos alguns passos importantes para esta jornada.

1 Focar no público-alvo

O primeiro passo para construir a autoridade digital é focar no público-alvo. Sem segmentação não há autoridade, isto é, o trabalho deve ter uma direção e um público específico.

A marca deve reconhecer as dores da sua persona. O perfil de um cliente é construído através de suas dores. Ou seja, é necessário entender o cliente e aquilo que ele necessita. Assim como, é importante conhecer seus desejos e motivações.

Utilizando ainda o exemplo da empresa de cosméticos veganos, é essencial que o trabalho seja direcionado a pessoas que consomem esses cosméticos e acreditam neste trabalho. Portanto, a linguagem e os assuntos abordados devem estar dentro do interesse deste público.

Os produtos oferecidos devem ser focados e especializados para atender este público específico. Não faz sentido a empresa também comercializar cosméticos que utilizam elementos de origem animal. Isso certamente impactaria negativamente a imagem da empresa, pois o veganismo é uma filosofia de vida. Seus adeptos jamais aceitariam consumir de uma empresa que não compartilhasse dos mesmos valores éticos.

2 Invista nas redes sociais

Para ter autoridade digital é necessário estar no meio digital. E atualmente isso significa estar nas redes sociais.

Mas isso não significa que você precisa estar em todas as redes sociais, mas sim você deve estar em todas aquelas que o seu público está.

Além disso, não basta estar, é necessário estar ativo. É essencial realizar um trabalho de planejamento. Organize pautas, datas e horários das publicações, ações de marketing e tudo mais que for feito deve ser planejado e organizado.

Lembre-se que cada rede social possui uma linguagem própria. Estude cada uma delas e defina as estratégias mais importantes para cada uma.

Se necessário, crie um local de conteúdo dentro do site de sua empresa. Escrever artigos para blog pode trazer tráfego qualificado e muitas pessoas podem passar a conhecer sua marca.

3 Invista em um conteúdo original e relevante

O marketing de conteúdo auxilia a marca a abordar assuntos ligados ao seu negócio sem que seja necessário realizar um anúncio direto. Isso é uma forma de captar clientes interessados e assim envolvê-los com um conteúdo relevante. Isso facilita na hora das conversões.

Mas para que isso aconteça é necessário produzir um conteúdo inovador e autoral, diferente do que é publicado comumente.

Atualmente há muita replicação de conteúdo, apenas com uma nova cara. Isso até funciona, mas certamente não trará a tão sonhada autoridade.

Na hora de ranquear um site, o Google leva em consideração a originalidade da publicação, por exemplo. O público também percebe essa diferença. 

Conhecer as dores, problemas, motivações e desejos também faz a diferença, pois seu conteúdo deve ser voltado a todas essas questões.

4 Utilize estratégias de marketing

O SEO e o E-mail Marketing são estratégias muito importantes e significativas.

O SEO é um conjunto de ações que aplicadas a um site fazem com que ele seja encontrado mais facilmente nos resultados de uma busca no Google. 

Para que o seu site seja bem ranqueado não adianta apenas ele ser o melhor e ter o melhor conteúdo, é necessário aplicar outros aspectos que vão desde as palavras-chaves até o design. Quanto mais sua página estiver dentro dos parâmetros da SEO, melhor ele será ranqueado.

Já o e-mail marketing auxilia no contato com o seu público-alvo. Por meio dele, a marca oferece promoções, anuncia novidades e até oferece brindes aos clientes e clientes em potencial.

Tudo começa com a lead, ou seja, o contato do cliente. E essa relação vai se fortalecendo com o envio das mensagens.

Também, algumas empresas utilizam cold mail como estratégia, para potencializar as vendas.

Lembre-se que é necessário entregar informações relevantes para que a empresa marque presença de forma positiva e não como uma empresa chata que simplesmente lota a caixa de e-mails.

 Como saber se minha empresa é uma referência no ambiente digital?

Ter um lugar de destaque no ambiente digital deve ser a meta daqueles que desejam captar mais clientes e melhorar seus resultados.

Sempre que um site ou perfil é lembrado com referência em determinado assunto, é porque já alcançou um patamar diferenciado.

Observe se as pessoas estão citando o nome de sua marca ou referenciando seu trabalho através de linkagem ou citações contextualizadas em blogs, sites e em perfis sociais. Esse é um sinal de que sua marca está se tornando uma referência.

Fazer parcerias com influenciadores e manter suas plataformas online sempre atualizadas e otimizadas, podem ajudar no fortalecimento da autoridade digital e trazer bons resultados.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua empresa seja oficializada.

A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções.

O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.

Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do valor praticado pelo mercado.

Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:

  • O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
  • A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a comunicação dos clientes com as lojas.
  • Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da compra.
  • No país, as lojas online, que também contam com lojas físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
  • O número de visitantes do Site da Valeon tem crescido exponencialmente, nesse mês de outubro/2021 tivemos 8.000 visitantes.
  • O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
  • A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como: empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.

                                                                                                                                                                   Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.

Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297