sábado, 2 de outubro de 2021

A RIQUEZA DOS PAÍSES DEPENDE MUITO DO REGIME ADOTADO - VEJAM CUBA E TAIWAN

Artigo
Por
Emmanuel Rincón* – Gazeta do Povo
Foundation for Economic Education

RIT01. Taipei (Taiwan), 23/03/2018.- (05/43) A cityscape at night with the landmark brightly lit Taipei 101 megatall skyscraper seen on the skyline in Taipei, Taiwan, 23 March 2018. Launched as the world’s tallest building in 2004, the 508 meters megatall building with 101 floors is currently the eighth tallest completed building in the world by height to architectural top. The sky is the limit when it comes to tall buildings, which has sparked a worldwide race between nations to construct ever higher. EFE/EPA/RITCHIE B. TONGO ATTENTION: For the full PHOTO ESSAY text please see Advisory Notice epa06783935

Taipei (Taiwan): Paisagem urbana de Taipei, capital de Taiwan, mostra o famoso arranha-céu Taipei 101, edifício mais alto do mundo em 2004. Com 508 metros e 101 andares, é atualmente o oitavo edifício concluído mais alto do mundo, símbolo da pujança econômica de Taiwan| Foto: EFE / EPA / RITCHIE B. TONGO

Durante décadas, o Partido Comunista de Cuba culpou os Estados Unidos pela miséria e pobreza de Cuba, aludindo ao “bloqueio” que os EUA mantêm contra Cuba. No entanto, o suposto bloqueio exercido pela ilha é na realidade um embargo comercial que apenas impossibilita que pessoas e empresas de certos setores dos Estados Unidos façam negócios com Cuba, o resto do mundo pode negociar livremente com a ilha.

Mesmo os Estados Unidos exportam anualmente cerca de US$ 277 milhões em mercadorias para Cuba, apesar do embargo comercial. A maioria dessas exportações são de alimentos.

Além disso, apesar do estabelecimento de um regime ditatorial em Cuba que está no poder há mais de 60 anos sem qualquer tipo de alternância, eleições ou liberdades básicas, o mundo inteiro reconhece as autoridades comunistas e Cuba está presente em todas as organizações internacionais multilaterais , sendo a principal delas as Nações Unidas.

Depois, há Taiwan, que tem características muito semelhantes às de Cuba, pois também é uma ilha próxima a uma das duas potências mundiais — a China. No caso das autoridades de Taipei, elas foram totalmente bloqueadas pelo gigante asiático, já que a China reivindica a soberania sobre a ilha.

Taiwan é reconhecida por apenas uma dezena de nações ao redor do mundo, não tem representação nas Nações Unidas, e seu nome oficial nem pode ser pronunciado em nenhum evento internacional: seja uma Olimpíada, uma Assembleia Geral das Nações Unidas, ou mesmo pelas embaixadas da maioria dos países do mundo — incluindo os Estados Unidos. E, no entanto, apesar de todas essas dificuldades, a economia de Taiwan é hoje uma das mais importantes do mundo, com uma taxa de pobreza de 0,7%, ao contrário de Cuba, que tem uma das economias mais deprimidas do planeta e 90% de sua população vive na pobreza. Qual é a diferença entre as duas ilhas? O modelo econômico e político que aplicaram.

Duas ilhas com histórias semelhantes
Cuba e Taiwan, apesar de estarem localizadas em lados opostos do planeta, têm características muito semelhantes: a que mais se assemelha a eles é o fato de estarem a menos de 200 quilômetros das duas superpotências do mundo — os Estados Unidos e a China, respectivamente — e sofrer embargos comerciais ou políticos das superpotências vizinhas. Por outro lado, Cuba tem um pouco mais de 11,3 milhões de habitantes (alguns milhões fugiram do país), enquanto Taiwan tem 23,5 milhões de residentes, apesar de Cuba ter uma área cerca de três vezes maior.

Apesar das semelhanças, as duas nações estão atualmente muito distantes em termos de desenvolvimento econômico, social, cultural e tecnológico, bem como de liberdades individuais e democracia. Hoje, a economia de Taiwan é cinco vezes maior do que a de Cuba, mas cinquenta anos atrás as coisas não eram tão diferentes. Na década de 1970 o PIB dos dois países era semelhante e a maior indústria de ambos era a agricultura.

Taiwan: Capitalismo, liberdade e mercado livre
Os dolorosos resultados da revolução cultural na China comunista de Mao Tsé-tung, que causou a morte de pelo menos 30 milhões de chineses, iluminaram o caminho dos governos da região, que rapidamente compreenderam que o modelo fracassado de colocar o Estado no controle dos meios de produção tornaria todos eles mais vulneráveis e miseráveis.

Em seguida, os vizinhos da República Popular da China iniciaram uma série de reformas econômicas e políticas que mudariam drasticamente a qualidade de vida de seus habitantes; Cingapura, Malásia, Coréia do Sul e, claro, Taiwan, passariam a abrir seus mercados, estimular a iniciativa privada e transformar seus regimes autoritários em nações com instituições democráticas, e aos poucos o sol começaria a brilhar para os chamados tigres asiáticos .

Apesar das limitações territoriais e do bloqueio político da China à ilha, as instituições inclusivas de Taiwan abriram caminho para a produção de tecnologia para abastecer um mercado mundial gravemente deficiente. Os empresários taiwaneses começaram a se especializar na produção de semicondutores, aqueles microchips que hoje encontramos em todos os aparelhos elétricos do mundo, de computadores a smartphones e até carros, e aos poucos a pobre ilha do passado se tornou um país rico e desenvolvido.

Atualmente, Taiwan tem a sexta economia mais livre de acordo com o Índice de Liberdade Econômica, Cingapura é a primeira, enquanto a Malásia ocupa a 22ª posição e a Coreia do Sul a 24ª.

Em artigo publicado pela embaixada de Taiwan no México, as autoridades afirmam que: “Taiwan, graças às políticas de seu governo, iniciou um rápido e avassalador desenvolvimento comercial, tornando-se uma economia industrial estável. Hoje é a 22ª maior economia do mundo. Isso permitiu estabelecer relações com países que buscavam bons parceiros comerciais ”.

No mesmo briefing, eles explicam a transição ocorrida em Taipei:

“Apesar de ter começado como uma ditadura militar unipartidária, na década de 1990 iniciou um processo de democratização e hoje é um dos países mais livres do mundo, com altos índices de liberdade de imprensa, serviço de saúde, educação pública, liberdade econômica e desenvolvimento humano. É por isso que a China comunista vê Taiwan, e seu reconhecimento internacional, como uma ameaça existencial. O contraste é gritante. A democracia não só provou que pode funcionar, mas trouxe vários benefícios para a população. Os taiwaneses têm melhor qualidade de vida e oportunidades de desenvolvimento pessoal do que a média dos chineses no continente. E tudo isso dentro de um marco de liberdades impensável ​​em uma China comunista que censura a dissidência e cujo partido no governo aperta cada vez mais o controle sobre todos os aspectos do país ”.

Cuba: Socialismo, miséria e ideologia
Do outro lado do planeta, em Cuba, decidiram ignorar os resultados da revolução cultural perpetrada na China e o colapso da União Soviética. Enquanto Taiwan decolava com um modelo capitalista, Cuba permanecia ancorada nos velhos dogmas revolucionários de Fidel Castro, que longe de tentar mudar, buscou expandir seu regime de miséria no resto do continente, conseguindo-o com bastante sucesso em países como como Venezuela e Nicarágua.

A revolução cubana assumiu o poder na ilha em 1959 pela força das armas e nunca mais o largou. Com slogans populares como redistribuição de riquezas, suposta ajuda aos pobres e socialismo, Fidel Castro começou a desapropriar terras e empresas privadas para serem administradas pelo Estado, e em pouco tempo Cuba, que já foi um dos maiores produtores e exportadores de açúcar do mundo, descobriu que não podia mais produzir nem mesmo açúcar para consumo interno e tiveram que importá-lo.

Durante décadas, a revolução cubana conseguiu se manter no poder exclusivamente graças ao financiamento oferecido pela União Soviética com o objetivo de aumentar os inimigos ideológicos no quintal dos Estados Unidos. Depois da queda da URSS, nos anos 90 Cuba viveu uma das piores décadas de sua história, até que a astúcia política de Fidel Castro conseguiu colocar Hugo Chávez no poder na Venezuela, e desde então viveu do petróleo daquele país, até que o mesmo modelo socialista fracassado acabou arruinando a nação com as maiores reservas de petróleo do mundo, e Cuba foi novamente envolvida em uma tremenda crise econômica, com milhões de cidadãos em extrema pobreza, que recentemente provocou um dos maiores levantes civis contra as autoridades comunistas.

Cuba e Taiwan começaram a década de 70 com economias semelhantes, mas hoje o PIB da ilha caribenha é 1/5 que o de Taiwan, e 90% de sua população vive na pobreza, enquanto na ilha asiática apenas 0,7% da sua população é pobre.

Definitivamente, não é culpa do “embargo”, mas sim do socialismo.

Emmanuel Rincón é advogado, escritor, romancista e ensaísta. Ele ganhou vários prêmios literários internacionais. Ele é editor geral da El American.


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GOVERNO VAI SUBSIDIAR A PETROBRAS PARA BAIXAR OS PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS


  1. Economia
     

A proposta, além de não atacar as origens da alta dos combustíveis, pode reduzir o tamanho da receita do Tesouro, num momento em que o rombo nas contas públicas dispara

Celso Ming*, O Estado de S.Paulo

Quanto mais procura uma saída para reduzir a “alta inadmissível” do óleo diesel e da gasolina, mais o governo se vê enroscado e volta ao ponto de partida.

Foi-se o tempo em que a Petrobras detinha o monopólio. Hoje, nada menos que 36 empresas produzem óleo e gás no Brasil. A Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, já foi privatizada. Obrigar a Petrobras a subsidiar os preços do produto final implica aumentar artificialmente as vantagens relativas da concorrência. Trocar o presidente da empresa para arrancar flexibilidades já foi tentado e não foi capaz de acabar com a paridade internacional, critério definido pelos preços praticados no mercado global convertidos em reais pelo câmbio da hora. Com os preços da gasolina ao redor dos R$ 6 por litro, a parcela da Petrobras oscila em torno dos R$ 2, conforme dados expostos no Congresso.

No gráfico que vai acima está a distribuição da composição dos preços da gasolina. Esse gráfico, montado a partir de dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), tem uma limitação: já parte da conversão da paridade internacional em reais e não mostra a participação da refinaria no preço. Por isso, não deixa claro nem o impacto do câmbio nem a margem da refinaria. Mas a limitação não elimina o argumento.

O presidente Jair Bolsonaro, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do SenadoRodrigo Pacheco (DEM-MG), já insistiram com a ideia de definir um Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)  fixo para achatar a receita dos Estados. Não é proposta aceita pelos governadores.

A sugestão em exame agora é a de que o governo federal use as receitas com dividendos da Petrobras, ou para constituir um fundo regulador dos preços ou, simplesmente, para subsidiar o diesel, a gasolina e o gás de cozinha.

Há dois problemas nessa proposta. O primeiro é a de meter a mão em receitas do Tesouro; é reduzir o tamanho do cobertor e deixar ao relento outras despesas públicas, num momento em que o rombo dispara.

Petrobras
Dividentos da Petrobras seriam repassados a um fundo regulado para amenizar o impacto de oscilações do mercado internacional sobre o preço dos combustíveis. Foto: Fabio Motta/Estadão

O segundo problema é o de que não ataca as origens da alta. Elas estão na momentânea escassez internacional de petróleo (e de energia) que se seguiu à retomada da atividade econômica com o refluxo da pandemia. E está nas cotações elevadas do dólar em reais (desvalorização da moeda nacional), que, por sua vez, estão relacionadas tanto com as incertezas econômicas (e políticas) que vêm da condução insatisfatória da política econômica quanto das indefinições com a cobertura das despesas sociais para criação do Auxílio Brasil – concebidas para alavancar os interesses eleitorais do presidente Bolsonaro.

Dia 27, o Estadão publicou matéria que dava conta de que “o cenário conturbado” levou os exportadores a reter nada menos que US$ 46 bilhões no exterior, o equivalente a 77% dos investimentos estrangeiros que devem chegar ao Brasil neste ano, segundo projeções do Banco Central (BC). São menos dólares entrando no País, que concorrem para com a alta do câmbio.

Ou seja, a escalada “inadmissível” dos preços dos combustíveis não estará resolvida com as soluções em exame, especialmente se a crise energética se agravar e se dispararem ainda mais os preços internacionais do petróleo. E se as agruras internas, a partir do agravamento das questões fiscal e eleitoral, empurrarem para cima a cotação da moeda estrangeira.

» Lambanças dos planos de saúde 

O leitor Marcos Aurelio Netto concorda que a Prevent Senior seja punida pelas falhas denunciadas na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado às quais a Coluna do dia 26 fez referência. Mas observa que outros planos de saúde cometem “lambanças” tão graves ou até mais graves do que as cometidas pela Prevent Senior e não pagam por isso. E menciona omissões e erros de procedimento dos planos que atendem sua família, apesar das mensalidades abusivas que vêm cobrando. Alguém pode negar razão a Marcos Netto?

*CELSO MING É COMENTARISTA DE ECONOMIA

 

PENDURICALHOS DO JUDICIÁRIO ELEVAM SUBSTANCIALMENTE OS SALÁRIOS

 

  1. Política 

Estimativa é do Centro de Liderança Pública (CLP); projeto de lei que barra supersalários no funcionalismo está parado no Senado

Lauriberto Pompeu, O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA – O atraso na aprovação do projeto que barra os supersalários no serviço público custou pelo menos R$ 12 bilhões aos cofres públicos, segundo estimativa do Centro de Liderança Pública (CLP). Essa é aproximadamente a quantia que deixou de ser economizada desde dezembro de 2016, quando o teto do funcionalismo foi aprovado no Senado. O CLP calcula que são gastos R$ 213 milhões em média, por mês com os valores que excedem o teto do funcionalismo.

Depois da aprovação pelo Senado, o projeto levou quatro anos e seis meses para ser apreciado pela Câmara. De volta ao Senado – o relator na Câmara, Rubens Bueno (Cidadania-PR), fez alterações no texto –, a proposta está parada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e sem relator há dois meses, como mostrou o Estadão.

Judiciário
Atualmente, o teto remuneratório equivale ao salário de um ministro do Supremo, de R$ 39,2 mil, mas o patamar é ‘fictício’. O valor tem adicionais como auxílio-livro, auxílio-moradia, auxílio-banda larga, entre outros. Foto: Dida Sampaio/Estadão

O CLP é uma entidade que se declara voltada a “engajar a sociedade e desenvolver líderes públicos para enfrentar os problemas mais urgentes do Brasil”. Foi fundada pelo cientista político Luiz Felipe D’Avila. Ele foi filiado ao PSDB e hoje mantém conversas para se filiar ao Novo.

As informações do CLP se baseiam em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua de 2019, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Elas apontam que cerca de 25 mil servidores recebem salário acima do teto, com um adicional médio mensal de R$ 8,5 mil. 

Os R$ 12 bilhões equivalem a seis vezes o que será arrecadado com o aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O Executivo subiu o tributo em setembro, para arrecadar, até o fim do ano, R$ 2 bilhões. O dinheiro vai para o Auxílio Brasil, novo nome do Bolsa Família.

Atualmente, o teto remuneratório equivale ao salário de um ministro do Supremo, de R$ 39,2 mil, mas o patamar é “fictício”. O valor tem adicionais como auxílio-livro, auxílio-moradia, auxílio-banda larga, entre outros. O projeto limita esses pagamentos, o que gerou pressão contrária no Judiciário. 

Mobilização. Associações de juízes procuraram o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP). Pediram a manutenção das regras atuais de alguns benefícios. Já o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, afirmou que o salário de juízes não pode ser alterado pelo projeto em tramitação no Congresso e que isso precisa ser iniciativa do próprio Judiciário. 

No País, são mais de 500 tipos de benefícios concedidos a servidores que elevam as remunerações a patamares acima dos R$ 100 mil. Foi o que ocorreu no início do ano no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, quando um magistrado recebeu R$ 274 mil em indenizações e “penduricalhos”. Após a publicação da reportagem do Estadão, apoiadores da medida se manifestaram nas redes, como a deputada Tabata Amaral (PSB-SP) e o empresário Salim Mattar, ex-secretário de Desestatização.

O QUE VOCÊ PRECISA CONHECER PARA COMEÇAR A EMPREENDER

Diego Arruda

O Brasil nunca teve tantos empreendedores. Dados do Portal do Empreendedor indicam que, de março de 2020 a dezembro do mesmo ano, o número de MEIs (Microempresas Individuais) registradas aumentou mais de 13%. 

Segundo Diego Arruda, consultor e especialista em empreendedorismo, o período de crescimento do empreendedorismo no Brasil coincide com o início da pandemia de covid-19, que tem imposto medidas restritivas a todos. “Muitas empresas passaram por uma crise devido à pandemia e, por isso, tiveram de demitir alguns funcionários. Esse cenário motivou a criação de inúmeros negócios”, explica.

Como a abertura de um negócio próprio não depende de vocação, mas sim de habilidades e conhecimentos que podem ser desenvolvidos, o especialista Diego Arruda destaca alguns aspectos que não podem faltar para quem deseja começar a empreender – ou para quem já começou, mas ainda não se sente preparado.

Conhecimento sobre finanças

O resultado financeiro de uma empresa é o principal indicador do negócio. Por isso, o empreendedor precisa saber gerir suas finanças. 

“Seu negócio precisa ser lucrativo. Caso contrário, ele não está te trazendo resultados positivos. Por isso, é importante que você saiba quais são seus investimentos e quais são os retornos. A partir disso, é possível calcular a margem de lucro”, aponta Arruda.

O especialista aponta que não é necessário ter graduação para ter o conhecimento necessário para gerir as finanças de uma empresa. De acordo com Arruda, o aprendizado pode ser realizado por meio de livros e cursos on-line – alguns disponíveis gratuitamente.

Conhecimento sobre marketing digital

O conhecimento sobre marketing digital é outro item fundamental dessa lista. Com o desenvolvimento da tecnologia e com as mudanças ocasionadas pela pandemia, os comportamentos dos consumidores mudaram.

Se antes os clientes iam até os estabelecimentos para comprar algo, hoje só precisam visitar uma loja virtual. Dessa forma, é essencial que você saiba como anunciar seus produtos e seus serviços na internet, especialmente nos mecanismos de busca e nas redes sociais.

“Saber divulgar o que você vende é essencial para obter bons resultados. Para isso, busque conhecimento sobre tráfego orgânico e sobre tráfego pago. Ademais, verifique qual público você deseja atingir e, com isso, verifique quais redes sociais podem ser utilizadas para a divulgação. Não se esqueça de que você tem inúmeras possibilidades, como Instagram, Google, LinkedIn e até mesmo TikTok”, explica o especialista.

Conhecimento sobre processos

Por fim, é essencial que um empreendedor tenha conhecimento sobre processos. Esse item é fundamental para garantir a qualidade dos produtos ou dos serviços oferecidos pela empresa.

“Como empreendedor, você precisa saber se sua forma de gerir a empresa é satisfatória. Mais do que isso: deve entender se há outras maneiras mais benéficas para a administração. Assim, é importante se certificar se os processos não podem, de alguma forma, ser melhorados”, finaliza Arruda.

Vale a pena ler qualquer semelhança será mera coincidência !!!

Autor desconhecido

Um ladrão entrou no banco gritando para todos:

” Ninguém se mexe, porque o dinheiro não é seu, mas suas vidas pertencem a vocês.”

Todos no banco ficaram em silêncio e lentamente se deitaram no chão.

Isso se chama CONCEITOS PARA MUDAR MENTALIDADES

Mude a maneira convencional de pensar sobre o mundo.

Com isso, uma mulher ao longe gritou: ” MEU AMOR, NÃO SEJA RUIM PARA NÓS, PARA NÃO ASSUSTAR O BEBÊ “, mas o ladrão gritou com ela:

“Por favor, comporte-se, isso é um roubo, não um romance!”

Isso se chama PROFISSIONALISMO

Concentre-se no que você é especializado em fazer.

Enquanto os ladrões escapavam, o ladrão mais jovem (com estudos profissionais de contabilidade) disse ao ladrão mais velho (que tinha acabado de terminar o ensino fundamental):

“Ei cara, vamos contar quanto temos.”

O velho ladrão, obviamente zangado, respondeu:

“Não seja estúpido, é muito dinheiro para contar, vamos esperar a notícia para nos contar quanto o banco perdeu.”

Isso se chama EXPERIÊNCIA

Em muitos casos, a experiência é mais importante do que apenas o papel de uma instituição acadêmica.

Depois que os ladrões foram embora, o supervisor do banco disse ao gerente que a polícia deveria ser chamada imediatamente.

O gerente respondeu:

“Pare, pare, vamos primeiro INCLUIR os 5 milhões que perdemos do desfalque do mês passado e relatar como se os ladrões os tivessem levado também”

O supervisor disse:

“Certo”

Isso se chama GESTÃO ESTRATÉGICA

Aproveite uma situação desfavorável.

No dia seguinte, no noticiário da televisão, foi noticiado que 100 milhões foram roubados do banco, os ladrões só contaram 20 milhões.

Os ladrões, muito zangados, refletiram:

“Arriscamos nossas vidas por míseros 20 milhões, enquanto o gerente do banco roubou 80 milhões em um piscar de olhos.”

Aparentemente, é melhor estudar e conhecer o sistema do que ser um ladrão comum.

Isto é CONHECIMENTO e é tão valioso quanto ouro.

O gerente do banco, feliz e sorridente, ficou satisfeito, pois seus prejuízos foram cobertos pela seguradora no seguro contra roubo.

Isso se chama APROVEITANDO OPORTUNIDADES ..

ISSO É O QUE MUITOS POLÍTICOS FAZEM ESPECIALMENTE NESTA *PANDEMIA, ELES A USAM PARA ROUBAR E RESPONSABILIZAR O VÍRUS.

A startup digital ValeOn daqui do Vale do Aço, tem todas essas qualidades, não me refiro aos ladrões e sim no nosso modo de agir:

Estamos lutando com as empresas para MUDAREM DE MENTALIDADE referente à forma de fazer publicidade à moda antiga, rádio, tv, jornais, etc., quando hoje em dia, todos estão ligados online através dos seus celulares e consultando as mídias sociais a todo momento.

Somos PROFISSIONAIS ao extremo o nosso objetivo é oferecer serviços de Tecnologia da Informação com agilidade, comprometimento e baixo custo, agregando valor e inovação ao negócio de nossos clientes e respeitando a sociedade e o meio ambiente.

Temos EXPERIÊNCIA suficiente para resolver as necessidades dos nossos clientes de forma simples e direta tendo como base a alta tecnologia dos nossos serviços e graças à nossa equipe técnica altamente especializada.

A criação da startup ValeOn adveio de uma situação de GESTÃO ESTRATÉGICA apropriada para atender a todos os nichos de mercado da região e especialmente os pequenos empresários que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona.

Temos CONHECIMENTO do que estamos fazendo e viemos com o propósito de solucionar e otimizar o problema de divulgação das empresas da região de maneira inovadora e disruptiva através da criatividade e estudos constantes aliados a métodos de trabalho diferenciados dos nossos serviços e estamos desenvolvendo soluções estratégicas conectadas à constante evolução do mercado.

Dessa forma estamos APROVEITANDO AS OPORTUNIDADES que o mercado nos oferece onde o seu negócio estará disponível através de uma vitrine aberta na principal avenida do mundo chamada Plataforma Comercial ValeOn 24 horas por dia e 7 dias da semana.

Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (WP)

E-MAIL: valeonbrasil@gmail.com

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sexta-feira, 1 de outubro de 2021

PF QUIS PRENDER EMPRESÁRIO SEM PROVAS

 

 JOSÉ MARQUES E FLÁVIO FERREIRA – FOLHA

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Ao solicitar as medidas que resultaram em operação de busca e apreensão nesta quinta (30), que ligou suspeitas de corrupção na Petrobras a empresas que são alvo da CPI da Covid, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal pediram a prisão temporária de Francisco Emerson Maximiano, dono da Precisa e da Global.

Também solicitaram busca e apreensão na residência do empresário, em Brasília. Esses pedidos de busca foram negados pela juíza Maria Carolina Akel Ayoub, da 2ª Vara Federal Criminal de São Paulo, sob o argumento de que, apesar de ser o diretor da empresa, não havia indícios de que Maximiano tinha conhecimento das supostas irregularidades.

“Não se está aqui a ignorar o fato de que o cargo de diretor-presidente possui grande domínio sobre as decisões da empresa, de natureza administrativa, comercial e econômico-financeira”, afirmou a magistrada.

“No entanto, não se pode perder de vista que os crimes apurados nesta cautelar são do tipo dolosos, ou seja, o agente criminoso atua para produzir o resultado lesivo ou assume o risco para produzi-lo”, disse, em seu despacho.

“Necessária, além da demonstração da participação societária, a indicação de indícios, ainda que mínimos, do envolvimento do investigado nos fatos supostamente criminosos, sob pena de se promover uma responsabilidade penal objetiva”, completou.

O pedido do Ministério Público Federal justificava que a busca e apreensão seria necessária para localizar dados que indicassem a destinação final dos valores suspeitos de terem sido usados para pagamento de propina, sobretudo a partir de análise em mensagens de celulares e em equipamentos eletrônicos dos envolvidos.

Além da prisão de Maximiano, a PF e a Procuradoria também pediram a prisão temporária dos empresários Daniel Peixoto e Marco Antonio Carbonari, suspeitos de participarem do esquema de corrupção e lavagem de dinheiro.

No seu pedido, o procurador da República Vicente Mandetta diz que os três também são investigados em diversas operações, “e até em relação a fatos bastante recentes, relacionados à corrupção e fraudes envolvendo a aquisição de vacinas contra Covid-19, a denotar dolo intenso e absoluta ausência de comprometimento social”.

Ele também argumentava que havia a possibilidade de destruição de provas.

Em outra decisão, uma juíza afirmou, sobre o pedido de prisão de Maximiano, que “não há indícios suficientes de sua participação nos fatos apurados, de modo que, da mesma forma, inexiste justa causa para a decretação de sua prisão temporária”.

“Quanto aos demais investigados, entendo não ter sido comprovada a imprescindibilidade da prisão temporária, pois não foram trazidos pela autoridade policial, até o presente momento, fatos que apontem tentativa de impor obstáculos às investigações”, afirmou a magistrada Silvia Maria Rocha.

Na ação desta quinta, cerca de 50 policiais federais e servidores da Receita Federal cumpriram oito mandados de busca e apreensão na Grande São Paulo e na cidade de Passos (MG). Ela foi intitulada de Acurácia, e é a 14ª fase da Operação Descarte, iniciada em 2018 em São Paulo.

O principal indício neste caso contra a Global e Maximiano tem origem em um acordo de delação premiada assinado em 2019 por dois advogados, Luiz Carlos D’Afonseca Claro e seu filho Gabriel Claro.

Eles apontam um esquema de lavagem de dinheiro com a utilização de laranjas e empresas de fachada​.

Os Claros afirmaram também ao Ministério Público que seu escritório ajudou a fornecer dinheiro vivo a operadores de políticos do MDB de 2014 a 2016.

Nesta quinta, além da operação, a Justiça Federal retirou o sigilo de uma denúncia que havia sido feita contra Maximiano, sob acusação de corrupção ativa. O caso envolve suspeitas de R$ 2,5 milhões em pagamentos de propinas, entre 2011 e 2014, em troca de um contrato da Global relacionado aos Correios.

A denúncia, do Ministério Público Federal em São Paulo, ainda não foi aceita ou rejeitada pela Justiça.

Essa movimentação financeira teria, segundo a delação, objetivo de saldar dívidas do ex-senador Romero Jucá (RR) e do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (RJ), ambos emedebistas. O esquema, segundo Gabriel, movimentou de R$ 3 milhões a R$ 4 milhões.

As suspeitas são que esse dinheiro foi usado para repassar propina a operadores de políticos do MDB para obter um contrato de fornecimento de remédios para funcionários da Petrobras.

Sobre a operação desta quinta, a defesa de Maximiano e da Global afirma que “chega a ser surreal repetir a mesma busca e apreensão pela terceira vez em 13 dias, dessa vez para ir atrás de documentos sobre o que delatores disseram que teria acontecido sete anos atrás”.

“Não há qualquer contemporaneidade ou qualquer elemento mínimo para justificar essa operação. O que há, sim, é um oportunismo, graças ao retorno da pirotecnia em torno das operações policiais que, em tempos racionais, jamais seriam deferidas pelo Poder Judiciário, ante a manifesta ausência de fundamentação”, afirmam, em nota, os advogados Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso.

Gabriel Domingues, advogado de Carbonari, diz que seu cliente e a IMA “são reconhecidos na área de tecnologia e nunca tiveram qualquer ligação e atuação na área de medicamentos ou vacinas, de modo que não há relação jurídica ou comercial com a Global, ou qualquer outra empresa de medicamentos”.

“A 14ª fase da Operação Descarte é oriunda da colaboração premiada de Luiz Claro e Gabriel Claro. Desta forma, não há qualquer expectativa de confiança e veracidade nas palavras de delatores, sobre fatos ainda em apuração pela Justiça”, afirma a defesa.

A reportagem não localizou a defesa de Daniel Peixoto. As assessorias de Romero Jucá e de Eduardo Cunha não se manifestaram.

BOLSONARO REVELA DÍVIDA MILIONÁRIA DA PETROBRAS

 

ISTOÉ

Em resposta às críticas sobre o alto preço dos combustíveis, o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou que o alto custo de vida em seu governo é justificado porque, em sua gestão, não pode-se gastar mais, como feito nos governos anteriores. Em repúdio aos governos do PT, Bolsonaro afirmou que a dívida da Petrobras deixada para sua gestão foi de cerca de R$ 230 bilhões em obras anunciadas e não construídas. Segundo ele, a população tem razão em reclamar, mas é preciso entender o contexto nacional.

“Não estou me esquivando da minha responsabilidade, mas uso sempre uma passagem bíblica: Por falta de conhecimento, o povo pereceu”, destacou o chefe do Executivo, em cerimônia de sanção do Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) para obras do metrô de Belo Horizonte (MG) e do lançamento da pedra fundamental do Centro Nacional de Vacinas nesta quinta-feira (30).

Apesar de negar fugir de suas responsabilidades, Bolsonaro adicionou um novo personagem ao embate que travou com governadores sobre o alto preço de combustíveis e gás. Destacou que não quer brigar com nenhum gestor estadual, mas que apenas quer “fazer cumprir a emenda constitucional sobre o ICMS”.

Segundo ele, suas críticas têm como objetivo fazer com “que todo mundo tenha sua responsabilidade no preço final do combustível”.

Bolsonaro destacou que o Brasil é autossuficiente em petróleo e, por isso, há de se buscar uma forma de resolver o problema da inflação. De acordo com ele, ao falar sobre o preço do gás natural, o presidente declarou que “ninguém quer quebrar contrato gás, mas temos que encontrar formas de reajustá-lo”.

Na esteira de elogios ao próprio governo, Bolsonaro afirmou que o compromisso do Executivo é fomentar o livre mercado e lutar pela meritocracia. “O Estado não existe para tutelar o povo, mas para não atrapalhar”, enfatizou. Em um discurso que enaltece o que classifica como “luta pela democracia e liberdade”, o presidente citou as manifestações de 7 de setembro e disse que, “cada vez mais, nos vemos obrigados para que cada um dos incisos do artigo 5 da constituição seja cumprido”. O artigo 5º da Constituição assegura o direito à liberdade, igualdade, segurança e propriedade.

Vacinas

Durante o evento, Bolsonaro voltou a negar que ele seja um “negacionista da vacina”, mas continuou a colocar em xeque a segurança dos imunizantes ao declarar que a maioria das vacinas ainda estão com registro emergencial. Alegando estar respeitando a liberdade individual, o presidente reforçou que o governo não vai obrigar a imunização.

“Nós conseguimos a vacina para todos os brasileiros que acharem que devem se vacinar, que se vacinem, mas respeitamos o direito daqueles que, porventura, não querem se vacinar”, declarou, renovando suas críticas à proposta do passaporte da vacinação.

IDA DE LUCIANO NA CPI REVELOU AS MÁS INTENÇÕES DO G7

Dono da Havan

Por
J.R. Guzzo – Gazeta do Povo

O empresário Luciano Hang, em depoimento à CPI| Foto: Leopoldo Silva/Agência SenadoREVOLU

De depravação em depravação, num surto extremado e contínuo de agressões às normas mais elementares da atividade parlamentar, o relator e o presidente da “CPI da Covid”, mais o grupo de senadores que agem a seu serviço, construíram nos últimos meses um desastre — um insulto, na verdade, à população brasileira que paga seus salários e privilégios, e o mais deprimente episódio de desmoralização da história recente do Senado Federal.

Como esperar qualquer seriedade da ação política no Brasil depois da exibição pública, repetida e cada vez mais grosseira de atos de banditismo — contra as testemunhas, contra os inimigos e principalmente contra os fatos — por parte dos responsáveis pela CPI?

Pior: esses acessos de delinquência serial foram praticados com o objetivo específico de atacar o governo diante da mídia. Tiveram o apoio militante da maioria dos veículos de comunicação. A CPI foi montada para agredir o presidente da República e o seu governo — e se alguma coisa é “contra o Bolsonaro”, o apoio dos jornalistas é automático e absoluto, sem questionamento algum.

Pensava-se, já há tempo, que a CPI do senador do Amazonas e do senador de Alagoas, mais seus coadjuvantes, tinha chegado ao fundo do poço em matéria de sordidez explícita. Mas os fatos mostram que o fundo do poço, quando se trata desta abjeção, ainda é muito mais embaixo — e só deve ser atingido, mesmo, quando a CPI fizer a sua última sessão. É como diz o velho provérbio: não há limite para o pior.

A mais recente demonstração dessa realidade foi o “depoimento”, como disseram, do empresário Luciano Hang, presidente do Grupo Havan — na verdade uma sequência de agressões pessoais, violentas e sem cabimento algum contra ele. Sabe-se muito bem de onde vem todo esse ódio: Hang é um admirador eloquente de Jair Bolsonaro e isso, para a CPI, é o pior crime que alguém pode cometer no Brasil de hoje.

O episódio, um concentrado de baixaria, falsidade e jogo sujo que fez a ministra Damares sugerir o banimento das transmissões da CPI para depois do horário apropriado ao público infantil, não revelou um átomo sequer de alguma conduta errada por parte do empresário. E nem era mesmo para apurar nada — a intenção dos gestores da CPI, do começo ao fim, foi chamar uma vítima para malharem na frente da mídia. Vai ser este, exatamente, o resultado do depoimento em termos de valor legal ou jurídico: três vezes zero. Os senadores fizeram mais um desfile de fantasias. Os jornalistas bateram palmas. Na vida real não vai acontecer nada.


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