quarta-feira, 30 de junho de 2021

TRIBUTAÇÃO AUMENTA COM ALÍQUOTA MENOR DO IMPOSTO DE RENDA

 

Apesar da pressão de grandes empresários ao projeto da reforma tributária, ministro da Economia não quer abrir mão da volta da taxação da distribuição do lucro e dividendos com uma alíquota de 20%

Adriana Fernandes e Camila Turtelli, O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA – Para enfrentar as resistências dos grandes empresários ao projeto de reforma tributária, o ministro da EconomiaPaulo Guedes, sinalizou que o governo deve acelerar a queda do Imposto de Renda das empresas em 2022. Mas Guedes não quer abrir mão da volta da taxação da distribuição do lucro e dividendos com uma alíquota de 20%, segundo apurou o Estadão.

Pela proposta do governo, a alíquota do IRPJ cairia cinco pontos porcentuais de 25% para 20% em dois anos, metade em 2022 e 2023. Guedes já antecipa que a queda pode ocorrer de uma vez só no ano que vem. A interlocutores, ele admitiu que se a recuperação da arrecadação ao longo do ano que vem for ainda maior e se confirmar estrutural, como está sendo esperado pelos técnicos da Receita, a alíquota poderá ter uma queda ainda adicional de mais 2,5 pontos porcentuais, chegando a 7,5 pontos.

Paulo Guedes
Guedes tem repetido que a direção da reforma é neutra, sem aumento de imposto. Foto: Adriano Machado/Reuters

O aceno do ministro foi feito durante o anúncio da arrecadação recorde. Há muita confiança na equipe econômica de que o desempenho da arrecadação não está tendo um desempenho positivo apenas por razões cíclicas, mas também estrutural e permanente.

A proposta de reformulação do Imposto de Renda foi apresentada na sexta-feira e desde lá o governo vem sofrendo uma enxurrada de críticas do mercado financeiro e das grandes empresas que distribuem dividendos. A redução da alíquota do IRPJfoi considerada baixa por representantes do setor produtivo para fazer frente à taxação de lucros e dividendos. Empresários disseram ao ministro que queriam uma alíquota de lucro e dividendos na mesma proporção da queda do IRPJ.

A pressão chegou com força ao Congresso. O presidente da CâmaraArthur Lira, já admitiu a possibilidade de redução para 15%. Há uma movimentação para que o projeto seja aprovado antes do recesso parlamentar de julho, o que deixou preocupados representantes das grandes empresas pelo conteúdo polêmico.

Ao Estadãoo relator da reforma do imposto de renda, deputado Celso Sabino (PSDB-PA), admitiu essa possibilidade. Ele quer ainda conversar com líderes partidários e com o governo para definir qual será o porcentual da taxa cobrada sobre os lucros e dividendos distribuídos pelas empresas aos acionistas, atualmente isentos de imposto.  “Já houve essa manifestação de alguns deputados para se discutir melhor isso, mas essa alíquota ainda não está definida, não está fechado”, disse Sabino. Ele já iniciou conversas com a Receita Federal.

Guedes tem repetido que a direção da reforma é neutra, sem aumento de imposto. As projeções da Receita e do governo para o cálculo da reforma têm sido conservadoras por causa do risco com o aumento do uso de crédito tributários e também de precatórios (pagamentos que o governo é obrigado a fazer depois de decisões judiciais). 

A equipe econômica acha ruim uma queda da alíquota proposta lucros e dividendos de 20% para 15% e fontes do Ministério da Economia apontam que há 25 anos os “bilionários brasileiros” não pagam esse imposto, que é cobrado na maioria dos países. O argumento usado é que uma coisa é a tributação sobre a empresa e outra é sobre o acionista. A avaliação é de que a isenção que existe hoje acaba deixando a empresa fraca e descapitalizada com o dono rico.

Bolsa Família

Outro ponto que reforça a resistência à mudança na alíquota é que a nova taxação de dividendos, que aumentará a base de arrecadação, será carimbada para compensar o reforço para a reformulação do programa Bolsa Família. É uma questão jurídica. É que a Lei de Responsabilidade Fiscal exige compensação para políticas públicas que sejam permanentes. A redução de impostos sobre empresas e assalariados, com a desoneração do Imposto de Renda da Pessoa Física, será garantida pelo aumento de arrecadação permanente e estrutural.

Se o Congresso quiser aumentar o valor do benefício do Bolsa Família terá que reduzir a isenção proposta para os lucros de dividendos de R$ 20 para R$ 10 mil por mês.

terça-feira, 29 de junho de 2021

SERÁ QUE A EDUCAÇÃO É UM DIREITO DE TODOS NO PAÍS?

 

Artigo
Por
Douglas Oliani – Gazeta do Povo

14-09-16 – Colegio Militar de Curitiba teve a maior nota do IDEB 2015 entre as escolas de ensino fundamental do Brasil, nos anos finais (6 a 9 anos).

Colégio Militar de Curitiba| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

A pandemia do novo coronavírus tomou todos os espaços e possibilidades de discussão no último ano e meio. Não que isso não fosse esperado – afinal, as consequências para todos estão aí. Precisamos, contudo, trazer à luz o efeito “cortina de fumaça” dessa situação, que ocultou outras questões importantes para a nação. Um exemplo são as alterações que serão realizadas no âmbito da educação, chamadas de “Novo Ensino Médio”. Neste momento, tais alterações estão sendo apresentadas às escolas e deverão ser seguidas pelas instituições de ensino, gradualmente, a partir do próximo ano letivo.

O conceito desse “novo” ensino médio foi apresentado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) há uns bons 20 anos, antes mesmo do bug do milênio. É importante frisar, inclusive, que de lá para cá muitas escolas particulares já o praticam, ainda que em partes. Agora, esse olhar está sendo apresentado ao ensino público com o rótulo de novidade, de um “projeto de vida”, no qual as competências serão integradas. Esse movimento é defendido como essencial e suficiente para trazer qualidade para a educação no futuro, como um preparo melhor aos jovens.

Diante desse cenário, precisamos nos perguntar: o que é qualidade educacional aos olhos do poder público? Aqui, refiro-me ao Ministério da Educação (MEC), ao Conselho Nacional de Educação e àqueles que ditam as regras para os estados e municípios. Penso que “somente” a burocracia existente já é o suficiente para que a morosidade impere. Logo, quando chegamos lá na ponta, o que percebemos? O que vemos é uma estrutura na qual o professor não é capacitado. Surge, então, uma nova pergunta: como desembaraçar uma equação qualitativa quando não são concentrados investimentos naqueles que realmente podem promover a mudança?

Falo isso a partir de uma experiência, nesse mesmo contexto, que é muito bem resolvida na iniciativa privada. No mercado, os mais capacitados têm espaço – e a concorrência faz com que a capacitação seja realmente continuada. Essa diferença deixa tudo mais evidente quando vemos indicadores da educação como os provenientes do Pisa, programa internacional de avaliação de estudantes com idades na faixa dos 15 anos. Se fizermos um recorte desse estudo para as escolas particulares – que representam 15% da educação no país –, teremos um resultado equivalente ao visto no top 10 das melhores colocações mundiais. Significa que o ensino particular ainda acaba puxando para cima a média do Brasil, que se encontra na 57.ª colocação.

A prova real dessa ponderação fica evidente quando observamos o ensino superior, em que 80% dos estudantes brasileiros frequentam instituições privadas. Não devemos, porém, analisar esse dado apenas com enfoque no número de vagas ofertadas, mas no perfil do estudante, já que são aqueles que vêm das escolas particulares que ocupam as concorridas vagas do ensino superior público. Por enquanto, o poder público tenta remanejar essa dicotomia por meio de cotas e outros arranjos que não chegam nem perto da base do problema.

Invariavelmente, em algum momento, o Brasil vai precisar fazer seu papel: investir – e fazer investir – onde é realmente necessário. Até lá, veremos esse discurso de que a educação, como um todo, tem baixa qualidade, com a constatação de que a segregação social vai aumentar cada vez mais. É um cenário triste, pois, se pensarmos somente pelo viés dos apontamentos da Unesco, apenas por causa dos reflexos da pandemia o Brasil retrocedeu duas décadas em 2020. Olhando a partir desse prisma, quem sabe está mesmo certo chamar esse projeto de “Novo Ensino Médio”.

Douglas Oliani é presidente do Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe/PR).


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/educacao-e-um-direito-de-todos-mas-quais-todos/
Copyright © 2021, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

DEPOIS DA COVID PACIENTES TEM SINTOME GRAVES

 


Depois da Covid-19 grave, maioria dos pacientes tem sintomas prolongados da doença
Por
Equipe Sempre Família – Gazeta do Povo

Estudo conduzido na USP acompanhou, por seis meses, 882 pacientes. Resultados mostram sintomas prolongados, como insônia.| Foto: Bigstock

Dos pacientes que desenvolveram formas graves da Covid-19, a maioria pode vir a ter sintomas prolongados ou sequelas da doença, de acordo com uma pesquisa desenvolvida no Hospital das Clínicas da USP. Os resultados foram divulgados pela Agência Fapesp.

Siga o Sempre Família no Instagram!

Durante seis meses, 882 pacientes – que estiveram internados por complicações da Covid-19 (sendo que 2/3 precisaram de cuidados nas UTIs) – tiveram alguns aspectos da vida após a doença monitorados pelos pesquisadores. A grande maioria (89,3%) apresentou sintomas persistentes ao longo do período de análise. Os mais comuns eram cansaço, dores pelo corpo e dispneia (dificuldade para respirar).

Sintomas prolongados mais comuns
Sintomas emocionais ou cognitivos foram relatados por 58,7% dos participantes. Os mais comuns eram:

Perda de memória (42%);
Insônia (33%);
Prejuízo na concentração (31%);
Ansiedade (28%);
Depressão (22%).

Problemas cognitivos pós-Covid-19: quais são e como tratá-los
De acordo com Geraldo Busatto, coordenador do laboratório de Neuroimagem em Psiquiatra do HC/FM/USP, e coordenador do estudo, os sintomas descritos pelos pacientes estão inter-relacionados. “O que verificamos é que uma pessoa que reclama da perda de memória também relata insônia, ansiedade e depressão. É importante destacar que esses resultados foram ajustados em relação aos sintomas apresentados antes de as pessoas terem Covid-19”, explica, em entrevista para a Agência Fapesp.

Para chegar a esses dados, os pesquisadores fizeram entrevistas estruturadas [método de entrevista no qual as perguntas são pré-estabelecidas e aplicadas igualmente a todos os participantes], e categorizaram diagnósticos de transtornos psiquiátricos a partir das respostas.

Segundo o coordenador do estudo, há um índice de estresse pós-traumático entre os participantes, de 13,65%, que se assemelha aos dados da população em geral. Porém, no caso de alucinações e delírios, os números foram mais altos, com 8,71% e 6,35% de relatos, respectivamente.


Idosos vacinados, mas adoecendo ou morrendo de Covid-19: o que explica?


Leite materno carrega anticorpos contra Covid-19, confirma estudo brasileiro
Covid-19: maioria das mortes em junho já está no grupo com menos de 60 anos
Danos cognitivos
Além das entrevistas, os pesquisadores pediram para que os participantes realizassem algumas tarefas para mensurar possíveis danos cognitivos.

“Em comparação com a média brasileira, esses pacientes tiveram um resultado pior, isso especialmente entre os que tinham entre 60 e 75 anos. Já nos testes que analisaram fluência verbal, não houve diferença entre os pacientes e a população brasileira em geral. Isso mostra que, provavelmente, o déficit causado pela Covid-19 não é uniforme, algumas áreas da cognição devem apresentar mais déficits que outras”, explica o coordenador do estudo.


Leia mais em: https://www.semprefamilia.com.br/saude/maioria-dos-pacientes-com-covid-grave-tem-sintomas-prolongados/
Copyright © 2021, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

CLASSIFICAÇÃO DOS MELHORES CAFÉS SOLÚVEIS

 

Feito em um instante: os 11 melhores cafés solúveis, uma alternativa prática e saborosa

Nova safra de cafés instantâneos mostra que mercado está empenhado em oferecer produtos de melhor qualidade. Confira avaliação

Ensei Neto, Especial para o Estado de São Paulo

Se só de ouvir falar em café solúvel você já vira os olhos, com total desprezo, este teste realizado pelo Paladar servirá como um convite para deixar o preconceito de lado e se abrir para novas experiências. É verdade que a má reputação do café instantâneo, como também é chamado, não é de graça: no Brasil, bem como na Europa e nos Estados Unidos, ele é visto como um produto de qualidade regular (quando não, pior) em razão de os produtos oferecidos serem preparados, principalmente, a partir de grãos da espécie Coffea canephora e suas variedades conilon e robusta, de maior rendimento no processo industrial. 

Desgutação às avaliou os melhores cafés solúveis do mercado 

Desgutação às avaliou os melhores cafés solúveis do mercado  Foto: Felipe Rau/Estadão

A boa notícia é que, por aqui, há um movimento para oferecer café solúvel de excelente qualidade pelas principais torrefações, acompanhando uma tendência global. Destaque para as badaladas Intelligentsia, de Chicago; Ritual, de San Francisco; e Blue Bottle, de Oakland, que passaram a oferecer suas versões de café instantâneo. Na Europa, o destaque vai para a italiana illy, com blend de arábicas, e para a alemã The Barn, que mantém um excelente café instantâneo preparado com grãos naturais etíopes Dambi Uddo.

Curiosamente, o Brasil produz café instantâneo com grãos de café arábica desde a década de 1980, com a Cia. Iguaçu de Café Solúvel. A produção, porém, era exclusiva para exportação para o mercado japonês.

A degustação

Como já é possível encontrar no mercado uma porção destes novos cafés instantâneos, promovemos uma degustação às cegas para avaliar 11 destes produtos.

Tendência global. Há um novo movimento para oferecer café solúvel de excelente qualidade

Tendência global. Há um novo movimento para oferecer café solúvel de excelente qualidade Foto: Felipe Rau/Estadão

Além de mim, Ensei Neto, especialista no assunto e autor do blog Um Café para dividir, a prova, realizada no Centro de Preparação de Café do Sindicafé São Paulo, contou com um júri de peso, que se relaciona com a bebida de diferentes formas: Camila Archanjo (do Sindicafé), Maurício Maia (do blog O Cachacier) e a chef Carla Pernambuco. Cada jurado foi colocado em uma cabine de avaliação sensorial para provar as amostras de café preparadas na proporção de 1:39 (10g de café instantâneo para até 400 ml de água) – o equivalente a uma colher de chá para uma caneca de 240 ml. A água utilizada foi padronizada em sistema Pentair e aquecida a 96°C para o serviço.

No geral, a degustação surpreendeu os jurados por conta da alta qualidade, “inesperada desse tipo de café”, declararam. Boa acidez, notas frutadas e baixo amargor foram os pontos altos encontrados durante a prova. “Muito diferente do que se conhecia até agora”, afirma Maia. O resultado, para mim, mostra que o café especial, agora como instantâneo, rompeu sua última barreira. Confira as avaliações mais abaixo. 

O que é e como é feito o café solúvel

O café instantâneo pode ser produzido por dois processos principais: a atomização, ou spray dryer, e a liofilização. Basicamente, busca-se a retirada de toda a água de uma solução de café, convertendo as substâncias que estavam dissolvidas em algo sólido.

O sistema por spray dryer consiste em produzir, inicialmente, um café extraído em alta concentração para, então, ser submetido por aspersão em microgotas a uma corrente de ar quente. O resultado é um pó fino, que pode passar por outro processo para formar o chamado aglomerado, que também se dissolve facilmente em água fria.

Nova safra de cafés instantâneos mostra que mercado está empenhado em oferecer produtos de melhor qualidade

Nova safra de cafés instantâneos mostra que mercado está empenhado em oferecer produtos de melhor qualidade Foto: Felipe Rau/Estadão

Já o café solúvel liofilizado, geralmente apresentado em pequenas placas, é obtido por meio de um processo inicial de congelamento do extrato de café para, então, ter a água sublimada (passagem do estado sólido ao vapor, sob quase vácuo). O resultado sensorial é muito rico, pois praticamente não há perda das substâncias mais voláteis e, portanto, mais delicadas.

Senta que lá vem história

O café instantâneo nasceu na Grã Bretanha, em 1771, enquanto que o primeiro produto americano foi lançado em 1851. Seu principal apelo era a facilidade no transporte e no preparo, tendo sido utilizado inicialmente por soldados durante a Guerra Civil.

O nipo-americano Satori Kato foi inventor do primeiro método industrial para criar café solúvel em pó com boa estabilidade, em 1901. Em 1937, o químico Max Morgenthaler, da Nestlé, aprimorou o processo de preparo do café instantâneo, obtendo um pó de fácil dissolução em água, com resultado similar ao de um café fresco. A primeira indústria de café solúvel no Brasil foi instalada em 1953, atividade na qual, hoje, nosso País é o líder mundial de produção e exportação.

Os melhores cafés solúveis do mercado

1º Nescafé Gold 8

Nestlé, liofilizado (R$ 21,99 no Pão de Açúcar)

Bebida com excelente estrutura, com destaque para sua acidez licorosa e corpo com toque sedoso. “Melaço e caramelo dão o tom. Impressiona também pelo bom corpo”, descreve a chef Carla Pernambuco.

Perfil Sensorial: acidez licorosa, chocolate, caramelo, castanhas, encorpado, estruturado.

Nescafé Gold 8

Nescafé Gold 8 Foto: Feliep Rau/Estadão

2º Nescafé Origens do Brasil – Chapada Diamantina

Nestlé, spray dryer pó (R$ 14,20 no Sonda Supermercados) 

Feito com grãos 100% arábica com grãos da baiana Chapada Diamantina, destacou-se pelo caramelo intenso e pelo equilíbrio da bebida. “Tem notas frutadas e finalização elegante”, afirma Ensei Neto.

Perfil Sensorial: acidez cítrica média baixa, castanhas, caramelo, leve floral, frutado, encorpado médio, elegante.

Nescafé Origens do Brasil – Chapada Diamantina

Nescafé Origens do Brasil – Chapada Diamantina Foto: Feliep Rau/Estadão

3º Cafuso Tradicional

Real Café, spray dryer granulado (R$ 3,60; 50g – marca capixaba, ainda não vende em SP)

“Cremoso”, definiu Maurício Maia. Produto 100% conilon, destacou-se pelo equilíbrio e pelo corpo. Tem boa acidez final, além de delicada nota frutada.

Perfil sensorial: acidez cítrica média, frutado, chocolate, encorpado, discreta adstringência, macio.

Cafuso Tradicional

Cafuso Tradicional Foto: Felipe Rau/Estadão

Cafuso Extraforte 

Real Café; spray dryer granulado; R$ 3,60; 50g (marca capixaba, ainda não vende em SP)

É 100% conilon. Surpreendeu aos jurados pelo perfil equilibrado e pelo fato de ser fácil de beber.

Perfil sensorial: acidez cítrica média, encorpado, macio, com notas de chocolate.

illy

illycaffè; liofilizado (R$ 45,36 no Carrefour)

100% arábica, tem 3% de café em pó. Seu blend é composto de grãos de diferentes países, entre eles o Brasil.

Perfil sensorial: acidez cítrica delicada, notas herbáceas, leve caramelo, discreta aspereza.

Lor Classique

JDE; liofilizado (R$ 17,20 no St. Marché)

Blend de arábica e canephora. A bebida é “flat”; poderia ser mais ousada. 

Perfil sensorial: acidez baixa, leve cítrico e chocolate, leve adstringência.

Nescafé Gold 6 Espresso

Nestlé, liofilizado; R$ 19,20 no St. Marché

Surpreendente acidez cítrica, muito bem trabalhada com notas de caramelo e o toque cremoso da percepção de corpo. “A acidez é brilhante, vibrante, incrível”, avaliou Camila Archanjo.

Perfil sensorial: acidez brilhante, caramelo, cítrico, encorpado, cremoso, equilibrado.

Nescafé Gold 9

Nestlé; liofilizado (R$ 18 no Pão de Açúcar)

Preparado com grãos 100% arábica, sua torra intensa privilegia o sabor amargo. Vai bem com leite.

Perfil sensorial: acidez baixa, amargor intenso, leve defumado, leve adstringência.

Nescafé Origens do Brasil – São Sebastião do Paraíso

Nestlé; spray dryer pó (R$ 14,50 no Pão de Açúcar)

Grãos 100% arábica provenientes do Sudeste de Minas Gerais, divisa com a Alta Mogiana (área reconhecida pela produção de cafés de excelência). 

Perfil sensorial: acidez cítrica média, chocolate, leve frutado, amendoim, pouco encorpado.

Nescafé Origens do Brasil – Serras do Alto Paranaíba

Nestlé; spray dryer pó (R$ 14,20 no Sonda Supermercados)

Bebida equilibrada. 100% arábica com grãos produzidos no Cerrado Mineiro.

Perfil sensorial: acidez cítrica média, leve caramelo, notas tostadas, finalização macia.

Três Corações

Três Corações; liofilizado (R$ 18,35 no St. Marché)

100% arábica. O sabor químico predominou, impactando na percepção de corpo. 

Perfil sensorial: acidez cítrica média, amargor intenso, sabor químico, corpo leve.

PASTEL DE FEIRA SERVE DE EXEMPLO PARA O MARKETPLACE

 

Fabio Gerber Khatcherian (*) 

Quem vai à feira ou ao supermercado sabe bem o que quer encontrar por lá: várias mercadorias em um mesmo lugar, que ganharão um espaço no carrinho de compras de acordo com os critérios de escolha de cada cliente.

E esses parâmetros são também diversos: há quem prefira a barraquinha do vendedor mais afetuoso, que corta um pedaço da fruta para que o consumidor a prove antes de levar; existem ainda os que já chegam de olho nos preços mais em conta no dia, independentemente de quem esteja vendendo os itens.

À medida em que o comprador se habitua a frequentar o local, é natural que estabeleça suas preferências e acabe voltando com frequência aos mesmos fornecedores, seja pela qualidade do produto, seja pelos valores agregados a ele – um bom serviço ou um bom desconto, por exemplo. Assim, é aos poucos sedimentada a fidelidade desse cliente a determinados comerciantes ou fabricantes.

Comecei falando dessas práticas tão familiares a todos, das idas ao supermercado ou à feira e que delícia passar também pela barraquinha do pastel, um atrativo à parte, devo ressaltar, para chegar ao conceito de marketplace. Este, em termos virtuais, também é um ponto de venda que congrega muitos tipos de produto e marcas diversas, sendo que há vantagens – e também desvantagens – em estar ali compartilhando um espaço povoado de concorrentes.

Não é à toa que um vendedor de frutas ou hortaliças monta sua barraca em uma feira e não em um ponto isolado do mapa, digamos. Ele sabe que, em meio a outros vendedores, terá garantido um importante benefício em se tratando de negócios: o fluxo de consumidores. Essa lógica vale também para o marketplace na internet.

Por sua vez, esses clientes estão lá por uma razão primordial: comodidade. Em uma só viagem, encontrarão vários dos itens que precisam para o abastecimento de suas casas – e ainda terão a oportunidade de comer um delicioso e quentinho pastel.

Porém, como já foi dito, preferências serão instituídas nesse processo. Uma laranja podre ou um atendimento ruim poderão ser suficientes para que o comprador migre definitivamente para uma barraca próxima. Por outro lado, o vendedor cativante e a excelência recorrente do produto serão chamarizes praticamente infalíveis para o retorno dos interessados.

Uma pesquisa da Shopify, empresa canadense que desenvolve softwares para lojas online, aponta que metade das vendas mundiais do e-commerce já acontece em marketplaces. O mesmo estudo, denominado “The Future of Ecommerce Report 2021” – ou relatório do futuro do e-commerce 2021 -, salienta que, ao comprar nesses endereços virtuais, os clientes procuram, em primeiro lugar, soluções para suas demandas, mais do que marcas específicas. Na Amazon, por exemplo, 70% das buscas não incluem um nome de marca; em geral elas são feitas por categorias, benefícios e avaliações.

Esse viés representa um grande desafio para as empresas. De um lado, elas precisam do marketplace para potencializar o seu volume de transações.

De outro, nesse meio, dado o perfil da demanda – que, como dissemos, é sobretudo por conveniência -, torna-se mais árdua a jornada de fidelização do consumidor.

A imagem da marca

Mas, claro, existem caminhos. Um dos mais efetivos é trabalhar a imagem da marca fora do marketplace, criando uma identidade positiva que será fator de diferenciação quando o consumidor se deparar com ela dentro do ambiente. Qualidade do produto, redes sociais ativas, endereços próprios na internet que ofereçam itens customizados e exclusivos são estratégias que reforçarão a visibilidade de um fornecedor também na ocasião em que ele estiver “misturado” com outros tantos.

E é ainda possível encontrar formas de se destacar visualmente no entre os concorrentes, como ao investir na personalização do espaço ocupado ali. Os usos de banners, slogans e formatos de design interessantes são maneiras de atingir esse propósito.
Claro que, ao escolher um marketplace como o da Startup Valeon, o lojista não precisa preocupar muito com as condições oferecidas para integrar o sistema, nossas taxas mensais cobradas pela participação são custo x benefício muito baixas ao alcance de qualquer empresa.

É preciso considerar ainda os aspectos como a forma de atendimento dos clientes pelas empresas, tendo em mente que o consumidor sempre está atrás de conforto em cada etapa da compra. Se o fechamento se torna um empecilho, todo o louvor alcançado nos passos anteriores pode ser perdido, causando um impacto para a marca que pode extrapolar o de sua presença nesse ambiente coletivo.

É como na feira: se um determinado vendedor nunca tem troco ou não apresenta opções de recebimento, como cartão de débito ou crédito, invariavelmente ele vai perder negócios. Mesmo que o seu pastel seja dos melhores.

(*) Head Comercial da Braspag

VALEON UMA STARTUP INOVADORA

A Startup Valeon um marketplace que tem um site que é uma  Plataforma Comercial é também uma nova empresa da região do Vale do Aço que tem um forte relacionamento com a tecnologia.

Nossa Startup caracteriza por ser um negócio com ideias muito inovadoras e grande disposição para inovar e satisfazer as necessidades do mercado.

Nos destacamos nas  formas de atendimento, na precificação ou até no modo como o serviço é entregue, a nossa startup busca fugir do que o mercado já oferece para se destacar ainda mais.

Muitos acreditam que desenvolver um projeto de inovação demanda uma ideia 100% nova no mercado. É preciso desmistificar esse conceito, pois a inovação pode ser reconhecida em outros aspectos importantes como a concepção ou melhoria de um produto, a agregação de novas funcionalidades ou características a um produto já existente, ou até mesmo, um processo que implique em melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade ao negócio.

inovação é a palavra-chave da nossa startup. Nossa empresa busca oferecer soluções criativas para demandas que sempre existiram, mas não eram aproveitadas pelo mercado.

Nossa startup procura resolver problemas e oferecer serviços inovadores no mercado.

Vantagens:

  • Visibilidade. Sem dúvidas, a maior vantagem do marketplace é a visibilidade. Quanto maior a quantidade de visitas que o site possui, mais sólido será o público atingido.
  • Custos e Retornos. Em uma plataforma com tantas marcas, os custos de publicidade acabam sendo reduzidos. …
  • Aumento das Vendas. O marketplace oferece uma grande oportunidade de vendas para as lojas. …
  • SEO. Seu produto aparecerá em sites muito bem indexados como o da Valeon e, consequentemente, terá uma referência para sua loja nele.
  • Diversidade de Público e Crescimento do Negócio. Novos usuários conhecerão sua marca, trazendo um novo público para você, possibilitando a chegada de uma nova demanda, podendo assim aumentar o leque …

Estamos lutando com as empresas para MUDAREM DE MENTALIDADE referente à forma de fazer publicidade à moda antiga, rádio, tv, jornais, etc., quando hoje em dia, todos estão ligados online através dos seus celulares e consultando as mídias sociais a todo momento.

Somos PROFISSIONAIS ao extremo o nosso objetivo é oferecer serviços de Tecnologia da Informação com agilidade, comprometimento e baixo custo, agregando valor e inovação ao negócio de nossos clientes e respeitando a sociedade e o meio ambiente.

Temos EXPERIÊNCIA suficiente para resolver as necessidades dos nossos clientes de forma simples e direta tendo como base a alta tecnologia dos nossos serviços e graças à nossa equipe técnica altamente especializada.

A criação da startup Valeon adveio de uma situação de GESTÃO ESTRATÉGICA apropriada para atender a todos os nichos de mercado da região e especialmente os pequenos empresários que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona.

Temos CONHECIMENTO do que estamos fazendo e viemos com o propósito de solucionar e otimizar o problema de divulgação das empresas da região de maneira inovadora e disruptiva através da criatividade e estudos constantes aliados a métodos de trabalho diferenciados dos nossos serviços e estamos desenvolvendo soluções estratégicas conectadas à constante evolução do mercado.

Dessa forma estamos APROVEITANDO AS OPORTUNIDADES que o mercado nos oferece onde o seu negócio estará disponível através de uma vitrine aberta na principal avenida do mundo chamada Plataforma Comercial Valeon 24 horas por dia e 7 dias da semana.

Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (Wpp)

E-MAIL: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

BOLSONARO REBATE ACUSAÇÕES DE FRAUDE NA COMPRA DAS VACINAS

 

Não tenho como saber o que acontece nos ministérios, diz Bolsonaro sobre caso Covaxin

 DANIEL CARVALHO E FÁBIO PUPO – Folha de São Paulo

Ao comentar com apoiadores nesta segunda-feira (28) a denúncia de irregularidades na compra da vacina Covaxin, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que não tem como saber o que acontece nos ministérios de seu governo.

Em entrevista à Folha publicada horas antes, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) afirmou que o esquema de corrupção do Ministério da Saúde pode ser “muito maior” do que o caso Covaxin, investigado pela CPI da Covid do Senado e pela Procuradoria.

A existência de denúncias de irregularidades em torno da compra da vacina indiana Covaxin foi revelada pela Folha no dia 18, com a divulgação do depoimento sigiloso de Luis Ricardo ao Ministério Público Federal. Desde então, o caso virou prioridade da CPI no Senado.

“Ele [o deputado Luis Miranda] que apresentou [informações sobre a compra da vacina], eu nem sabia como é que estavam as tratativas da Covaxin porque são 22 ministérios. Só o ministério do Rogério Marinho [Desenvolvimento Regional] tem mais de 20 mil obras. [O Ministério da Infraestrutura], do Tarcísio [de Freitas] não sei, deve ter algumas dezenas, centenas de obras.”

“Não tenho como saber. O da Damares [Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos], o da Justiça, o da Educação. Não tenho como saber o que acontece nos ministérios, vou na confiança em cima de ministro, e nada fizemos de errado”, disse Bolsonaro.

Bolsonaro reconheceu novamente ter recebido a visita de Luis Miranda, mas afirmou que “aqui vem tudo quanto é tipo de gente”. “Não posso falar: ‘Você é deputado, deixa eu ver tua ficha aí’. Eu ia receber pouca gente. Recebo todo mundo”, disse.

O presidente também rebateu o entendimento de que o caso Covaxin trinca o discurso anticorrupção do governo, como a Folha mostrou na semana passada.

“Agora, os caras botam a narrativa ‘a vacina fissura o governo Bolsonaro no tocante à corrupção'”, queixou-se o presidente, que alegou que nenhuma vacina foi de fato comprada. “Inventaram a corrupção virtual, né? Não recebemos uma dose, não pagamos um centavo”, disse Bolsonaro

Um dos apoiadores se referiu aos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), presidente da comissão, e ao deputado Renildo Calheiros (PC do B-PE), irmão do relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), como “os três patetas”, e Bolsonaro reagiu.

“Não são patetas, são bastante espertos. Sabem o que querem. Querem o Brasil como era antigamente e viver na impunidade. Eles estão fazendo a coisa para eles bastante certas. Eles estão de parabéns para os objetivos deles”, afirmou.

Após o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), entrar no centro das apurações da CPI da Covid no Senado sobre supostas irregularidades na compra da Covaxin, a oposição quer paralisar votações no Congresso.

Líderes do centrão, no entanto, dizem que ainda não há clima para travar debates, e esperam desdobramentos das acusações apresentadas pelo servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda e seu irmão, o deputado Luis Miranda (DEM-DF).

Congressistas da oposição avaliam citar o caso Covaxin no superpedido de impeachment que será apresentado contra Jair Bolsonaro na próxima semana, ou elaborar uma proposta específica sobre as suspeitas de irregularidade.

Ainda discutem com movimentos sociais a possibilidade de antecipar protestos contra Bolsonaro que estavam marcados para o fim de julho.

Já senadores governistas da CPI minimizam as declarações do servidor e do deputado e dizem que não havia má-fé da Precisa Medicamentos, que negociou a vacina com o Ministério da Saúde, ao apresentar documento com dados errados. Os papéis foram parcialmente retificados.

Depois de conversar com os apoiadores, Bolsonaro participou de um evento do Plano Safra 2021/2022 no Banco do Brasil. Em seu discurso, não falou da Covaxin. Mas, ao responder a um trecho da fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, falou de erros e acertos de governo.

Guedes havia falado do modelo de crédito do Banco do Brasil, afirmando que havia se modernizado muito desde o fim da ditadura militar, quando o financiamento era baseado em emissão de moeda.

“No final do governo militar, a inflação foi subindo em cima da teoria de que ‘vamos dar mais crédito para o campo que a comida vai ficar mais barata’. E, na verdade, a comida foi ficando mais cara, e a inflação foi subindo”, disse Guedes.

“Se no final dos governos militares tivemos um pequeno problema com emissão de dinheiro, também começou em meados de governos militares, especificamente com o presidente [Ernesto] Geisel, a crença na agricultura”, disse Bolsonaro.

“Então, o governo se faz de erros e se faz acertos, em grande parte, obviamente. E nós aprendemos com as experiências dos outros”, prosseguiu o presidente.

O QUE ACONTECEU APÓS A REVELAÇÃO DO CASO PELA FOLHA

Reportagem aponta pressão atípica (18.jun)

Em depoimento mantido em sigilo pelo MPF (Ministério Público Federal) e obtido pela Folha, Luís Ricardo Fernandes Miranda, chefe da divisão de importação do Ministério da Saúde, afirmou ter sofrido pressão de forma atípica para tentar garantir a importação da vacina indiana Covaxin

‘É bem mais grave’ (22.jun)

Irmão do servidor do Ministério da Saúde, o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) disse à Folha que o caso é “bem mais grave” do que a pressão para fechar o contrato

Menção a Bolsonaro (23.jun)

Luis Miranda afirmou ter alertado o presidente sobre os indícios de irregularidade. “No dia 20 de março fui pessoalmente, com o servidor da Saúde que é meu irmão, e levamos toda a documentação para ele”

CPI aprova depoimentos (23.jun)

Os senadores da comissão aprovaram requerimento de convite para que o servidor Luís Ricardo Miranda preste depoimento. A oitiva será nesta sexta-feira (25) e o deputado Luis Miranda também será ouvido.

Os parlamentares também aprovaram requerimento de convocação (modelo no qual a presença é obrigatória) do tenente-coronel Alex Lial Marinho, que seria um dos autores da pressão em benefício da Covaxin. A CPI também decidiu pela quebra de sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático de Lial Marinho

Denúncia grave (23.jun)

Presidente da CPI, o senador Omar Aziz (PSD-AM) afirmou que as denúncias de pressão e a possibilidade de que o presidente Jair Bolsonaro tenha tido conhecimento da situação talvez seja a denúncia mais grave recebida até aqui pela comissão

Bolsonaro manda PF investigar servidor e deputado (23.jun)

O presidente mandou a Polícia Federal investigar o deputado Luis Miranda e o irmão dele, Luis Ricardo Fernandes Miranda. O ministro da Secretaria-Geral, Onyx Lorenzoni, e Elcio Franco, assessor especial da Casa Civil e ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, foram escalados para fazer a defesa do presidente. Elcio é um dos 14 investigados pela CPI

Empresa diz que preço para Brasil segue tabela (23.jun)

A Precisa Medicamentos, representante no Brasil do laboratório indiano Bharat Biotech, afirmou que o preço de US$ 15 por dose da vacina oferecido ao governo segue tabela mundial e é o mesmo praticado com outros 13 países

Governistas dizem que Bolsonaro repassou suspeitas a Pazuello (24.jun)

Senadores governistas da CPI afirmaram que o presidente pediu que Pazuello verificasse as denúncias envolvendo a compra da Covaxin assim que teve contato com os indícios

‘Acusação é arma que sobra’ (24.jun)

Bolsonaro fustigou integrantes da CPI, repetiu que não há suspeitas de corrupção em seu governo e afirmou que a acusação sobre a vacina é a arma que sobra aos seus opositores. “Me acusam de quase tudo, até de comprar uma vacina que não chegou no Brasil. A acusação é a arma que sobra”, disse o presidente na cidade de Pau de Ferros, no Rio Grande do Norte

‘Foi o Ricardo Barros que o presidente falou’ (25.jun)

Em depoimento à CPI da Covid, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), que é irmão do servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, afirmou ter alertado Bolsonaro. “A senhora também sabe que foi o Ricardo Barros que o presidente falou”, disse o parlamentar à senadora Simone Tebet (MDB-MS). Segundo ele, Bolsonaro afirmou: “Vocês sabem quem é, né? Sabem que ali é foda. Se eu mexo nisso aí, você já viu a merda que vai dar, né? Isso é fulano. Vocês sabem que é fulano”