Decisão
Coluna Esplanada – Leandro Mazzini
É notório o perfil do ministro presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, de não entrar em bola dividida em assuntos polêmicos, tampouco antecipar decisões. Mas as autoridades do Rio de Janeiro que passaram por seu gabinete há dias com comitiva – entre eles o governador interino, Cláudio Castro, e o presidente da ALERJ, André Ceciliano – saíram esperançosos de que ele compreendeu a importância, para o Estado do Rio de Janeiro, de adiar a decisão no plenário sobre liminar que barrou a nova Lei de Redistribuição dos Royalties do petróleo. Fux agendou para dia 3 de dezembro o julgamento. Mas, na reunião, indicou que conversará com a ministra Cármen Lúcia, relatora do caso, e poderá responder dentro dos 15 dias se adia ou não o julgamento.
Memória
Em 2013, a ministra Cármen Lúcia barrou a lei, promulgada por Dilma Rousseff,
que muda a distribuição dos royalties do petróleo, priorizando repasses de
valores para todos os Estados e municípios do País, e retirando a concentração
sobre Rio, SP e ES.
Caixa
O estado do Rio pode perder R$ 57 bilhões, até 2025, caso o STF valide a lei
aprovada no Congresso Nacional. Enquanto isso, por direito adquirido no
Congresso, os outros estados aguardam ansiosos os repasses.
Opção
A ideia levada pelas autoridades fluminenses é que o STF abra uma discussão
ampla e com eventual arbitragem entre os estados para que se faça valer a Lei,
mas que o Rio não perca a bolada que garante sua sobrevivência no
caixa.</CW>
Classificados
Prestes a ser vendida no plano de desestatização, a Empresa Gestora de Ativos
(EMGEA) deu um salto tecnológico que pode valorizá-la: lançou plataforma
digital para vender seus imóveis com descontos de até 70%. A Estatal tem cerca
de 2,5 mil imóveis (terrenos, inclusive) em todo o Brasil, retomados de
inadimplência na Caixa.
Posse polêmica
A situação só piora em Santa Catarina. A governadora provisória Daniela Reinehr
vai ser cobrada pela Confederação Israelita do Brasil sobre posição do seu pai,
professor de História, que teria negado o holocausto.
De partida
O Partido dos Trabalhadores em Pernambuco já está pequeno para a candidata à
Prefeitura Marília Arraes e para o senador Humberto Costa e equipe. Um dos dois
não ficará na legenda depois das eleições no Recife. Hoje, só quem defende
candidata é o ex-presidente Lula que participa ativamente do seu guia
eleitoral.
Nem aí
A rebeldia do senador, para militantes petistas, não passará em branco e ele
sabe disso. Mas, como tem mais quatro anos de mandato, está jogando com o tempo
e o esquecimento dos companheiros. Só que sem palanque para 2022, o PT corre
risco de virar sublegenda do PSB em Pernambuco.
Logo ali
Portugal é o próximo a decretar eventual lockdown com a segunda – e mais forte
– onda do Covid-19. Está agendada para amanhã reunião extraordinária do
Conselho de Ministros do Governo para decidir sobre a limitação de circulação
no país.
Na pista
Segundo dados de projeção do Sem Parar, empresa do Grupo Fleetcor, o fluxo de
veículos que vão circular pelas rodovias brasileiras durante os quatro dias de
emenda do feriado será 5% maior do que nos últimos períodos (7 de setembro e 12
de outubro).
Turma do pedágio
No comparativo de tráfego entre os estados, São Paulo representa 69% no volume
nacional de circulação de veículos nas rodovias pedagiadas. Em seguida, Rio de
Janeiro, com 8.2% do total, Minas Gerais com 7.7% e Santa Catarina, com 3.47%.
Assalto aéreo
Passagens caríssimas, aviões lotados – com passageiros ombro a ombro – e
conexões longas, com voos de 10 a 26 horas de duração para trechos que durariam
1h40. É o novo assalto aéreo. E a Anac nem aí.
Olho Vivo!
E a Vivo continua na mira de um cliente em Brasília. Apesar de todos os argumentos
técnicos e provas sobre descumprimento de contrato, a área técnica tentou
convencer o cidadão a entender a situação. A audiência na Justiça do DF já está
marcada.