sábado, 3 de novembro de 2018

ZEMA GOVERNADOR ELEITO DE MINAS GERAIS NÃO VAI ACEITAR INDICAÇÕES POLÍTICAS


'Indicações políticas vão sumir', diz governador eleito Romeu Zema

Lucas Simões









Empresário eleito governador de Minas com 71,80% dos votos válidos, Romeu Zema afirma que vai eliminar todos os privilégios do Estado e reduzir ao máximo a máquina pública

Eleito governador de Minas com quase 7 milhões de votos, o empresário Romeu Zema (Novo) anunciou ontem os primeiros nomes da equipe de transição de governo. Em entrevista ao Hoje em Dia, o governador também falou da expectativa de reduzir em até 90% os cargos de recrutamento amplo – o que eliminaria até 3,5 mil dos atuais 3.963 contratados nesse regime. Afirmou ainda que irá abrir um processo para colher indicações de sindicatos e da sociedade civil para selecionar secretários por meio de uma empresa de RH, mas adiantou que também terá no alto escalão técnicos da Fundação João Pinheiro (FJP).

Quantas pessoas vão compor a equipe de transição completa e quais são os eixos temáticos? 
Essa equipe ficou acertada com o atual governo. Ela começa pequena e vai crescendo à medida em que forem definidos outros nomes. Por enquanto, foram nomeados Mateus Simões como coordenador, Victor Cezarini na área econômica, a advogada Luciana Lopes e o empresário Victor Garicho Becho (no fim do dia, o engenheiro Rodrigo Paiva, candidato do Novo derrotado na disputa para uma vaga ao Senado, foi anunciado como o quinto nome). Semana que vem não deve estar pronta ainda, mas na outra (semana) devem ter mais pessoas na equipe.
O senhor definiu que irá realizar a contratação do secretariado por meio de uma empresa de RH. Mas mencionou que haveria indicações de sindicatos também, por exemplo. Como vão funcionar as sugestões de nomes?
A ideia é passar tudo pela empresa. Aquilo que os sindicatos e a sociedade recomendarem será encaminhado para a empresa de RH. Tendo o aval, é lógico, dessas entidades, aquela pessoa estaria representando adequadamente (a população). Queremos ter esse critério técnico para todos. Vai ter esse crivo de pessoas que entendem de recrutamento de seleção para fazermos as melhores escolhas.

E o senhor aceitaria indicações políticas de secretários que exercem um bom trabalho, por exemplo, mesmo se fossem do PT, partido contra o qual o senhor manifestou forte oposição durante a campanha? 
Nós queremos que essas pessoas, da mesma forma, passem por um processo seletivo. Sabemos de pessoas que estão lá e que têm interesse (em continuar). Sabemos que algumas secretarias, diferentemente de outras, têm apresentado resultados melhores. Não posso falar em quais (secretarias e secretários) agora, porque será avaliado.

Na Assembleia, o senhor contará com uma base com os três deputados do Novo eleitos, além de um apoio do PV. O senhor chamou algum partido para conversar? O PT declarou que será oposição. Como avalia que será sua relação com a legenda?
Ainda não procurei ninguém. Mas está programado na minha agenda conversar com todos os deputados estaduais e depois com a bancada federal. Sei que oposição teremos, mas quero deixar claro: sejam oponentes naquilo que diz respeito ao que julgam certo, e não aos interesses dos mineiros.

Na redução anunciada pelo senhor das atuais 21 secretarias para nove, está incluso um projeto para unificar as pastas de Meio Ambiente e Agricultura, assim como propôs em nível federal o presidente eleito Jair Bolsonaro. Parte do empresariado reclama que essa postura poderia interferir na imagem do país e afetar negativamente as exportações. O senhor chegou a avaliar as críticas a essa unificação? 
Críticas fazem parte do processo porque cada um tem uma opinião. As críticas, quando muito acentuadas, devem ser consideradas porque indicam que talvez você esteja indo no caminho errado. Vamos ponderar isso ao máximo. Se falamos que eram nove secretarias e se chegarmos amanhã à conclusão, por uma série de fatores, de que deveriam ser dez, nós não vamos fazer nove simplesmente para cumprir o planejamento. Agora, faz sentido (a questão do meio ambiente), é a mesma coisa que tem acontecido no nível federal. Um dos grandes problemas em Minas é a questão da agilidade das licenças. Nós temos mineradoras aguardando há mais de dez anos, poderiam ter criado emprego e estar pagando impostos e não estão devido à um morosidade no processo ambiental. Ela (a secretaria de meio ambiente) ficando à parte, com acompanhamento mais definido, acaba sendo bom porque você consegue extrair melhores resultados. Vamos ver. (*)

A Fundação João Pinheiro tem capacitado principalmente jovens no curso de Especialista em Políticas Públicas de Gestão Governamental (EPPGG). Esses profissionais, após ficarem quatro anos na capacitação, já saem com vaga garantida nos quadros do Estado. O senhor pretende manter ou alterar esse curso?
Eu só tenho elogios a fazer à Fundação João Pinheiro, que proporcionou a formação de excelentes técnicos. Te diria até que vários técnicos da Fundação vão compor a nossa equipe de transição e até mesmo, futuramente, a nossa equipe de governo, pelo que eu já andei analisando aí, dentro do processo de seleção. Lembrando que, na seleção, muitas vezes, ao invés de selecionar alguém de fora, vamos usar alguém de dentro, e vai ter muita gente aí da João Pinheiro. Vou sugerir para colegas governadores que outros Estados façam uso da instituição também, se ela estiver superdimensionada para a demanda do Estado. Por que não fazer convênios e exportar esse know-how que desenvolvemos em Minas?

Os últimos governos ampliaram as contratações, principalmente em cargos de recrutamento amplo. Hoje, Minas tem cerca de 4 mil contratados nesse regime. Qual é a estimativa da redução desses cargos no seu governo? 
Nós vamos cortar todos os privilégios do Estado, reduzir ao máximo. Dos cargos de recrutamento amplo, queremos cortar de 80% a 90% e pode ser até mais. Porque a ideia é a de um processo sem indicação política e que o funcionário de carreira que já está lá (em uma secretaria) seja o mais cotado para uma vaga aberta em determinada secretaria. Assim, as indicações políticas vão sumir.

O grosso dos servidores em Minas do Executivo recebe, hoje, salários aviltantes em relação à iniciativa privada e em relação aos que são pagos nos poderes Executivo e Judiciário. Há uma expectativa de melhorar o ganho desses servidores? 
A prioridade no momento é voltar a pagar em dia. E, para fazer isso, nossa perspectiva é que nós levemos dois anos. Depois, eu pretendo (aumentar salários), ou o meu sucessor, porque isso vai ser mais adiante. Uma professora ganha muito menos do que deveria ganhar. Alguns cargos, em outras atividades do governo, ganham muito mais do que deveriam. Então, vejo que é necessária uma revisão.
Nesse sentido, seria possível aumentar o salário dos professores em Minas? 
Gostaria muito de valorizar as professoras, mas temos que lembrar que hoje sequer estamos conseguindo pagar em dia. Então, primeiro vamos colocar em dia e, posteriormente, ver o que é possível fazer. Mas quero valorizar e quero principalmente valorizar as (professoras) boas, aquelas que estão tendo melhor desempenho. Quero que ganhem melhor do que aquelas que não estão se destacando tanto. Talvez por escola, vamos adotar os critérios, de forma que seja discutido com a categoria. É para beneficiar os que estão indo bem.

O senhor comentou que Gustavo Franco já foi a Brasília falar com técnicos da União a respeito da dívida pública do governo federal com Minas, que está em R$ 6,3 bilhões. A tendência de Minas é adotar um aperto fiscal rígido, incluindo congelamento de salários, a exemplo do governo federal?
Nós já estamos em contato com técnicos do governo federal para analisar. Mas não temos nenhum retorno ou dado concreto. Vamos ter de levantar dados em Minas também. É algo fundamental para nós começarmos a solucionar o problema financeiro do Estado. Renegociando a dívida, passamos a ter vantagens extras com relação a pagamento de juros e prazos para pagar. E isso vai ser fundamental num Estado que está tão fragilizado. As contrapartidas que o governo federal vai demandar, ainda não sei. Mas com certeza ele vai demandar algumas medidas de austeridade. E o que nós vamos fazer é reduzir secretarias, custeio da máquina pública.

Congelamento dos salários seria uma medida também?
Veremos o que eles (governo federal) vão falar, não tenho nada em vista. Tentei falar (com o presidente Jair Bolsonaro), mas nossos horários não coincidiram ainda.

Qual será a postura nas estatais mineiras em relação a cabides de empregos e privatizações?O senhor também se manifestou favorável à privatização do metrô. Existe a ideia de fazer um lobby junto ao governo federal para essa eventual mudança?
As estatais de Minas, as joias da coroa, seriam a Cemig e Copasa. Essas empresas estão muito longe de o valor de mercado delas resolver o problema de Minas. É como você estar devendo R$ 100 mil e vender um telefone por R$ 1 mil, o que não vai refrescar nada. Primeiro, queremos que essas empresas passem por um processo de gestão com menos interferência política, o que acaba prejudicando muito a gestão e o valor delas. Então, elas podem passar a valer muito mais dentro de um ano, dois, três, para ser considerada essa questão da privatização. E a Constituição mineira proíbe, desde a época do Itamar, que essas empresas sejam privatizadas. Então, caso cheguemos à conclusão de que vai ser bom para o Estado, teremos que ter a aprovação da Assembleia. Além desses dois pontos, isso vai ser feito considerando que o consumidor vai ter benefícios. Privatizar a Cemig para o consumidor pagar mais caro, eu não quero. Tem que ser no sentido de aumentar a concorrência. Trocar um monopólio estatal por um privado, não. Eu diria que o déficit é o tumor do Estado hoje a ser realmente combatido e as estatais são uma verruga. Não é nossa prioridade privatizar.


EUA DECRETA SANSÕES COMERCIAIS CONTRA TRÊS PAÍSES.


EUA tomam ações contra Cuba, Venezuela e Nicarágua, a 'troika da tirania'

Estadão Conteúdo









Trump assinou um decreto com novas sanções contra a Venezuela

O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, denunciou nesta quinta-feira (1º), Cuba, Venezuela e Nicarágua como a "troika da tirania" e disse que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai tomar "ações diretas contra esses três regimes".

"Sob a liderança do presidente Trump, os Estados Unidos tomarão ações diretas contra esses três regimes para defender o estado de direito, a liberdade e a mínima decência humana em nossa região", disse declarou, segundo os trechos de um discurso Miami.

Entre as medidas tomadas, o departamento de Estado acrescentou uma série de empresas ligadas a militares ou a serviços de inteligência cubanos na ilha à lista de empresas com restrições nos Estados Unidos.

"O Departamento de Estado acrescentou várias entidades, pertencentes ou controladas pelos militares cubanos ou pelos serviços de inteligência, à lista de entidades cujas transações financeiras são proibidas para pessoas nos Estados Unidos", segundo Bolton.

O conselheiro explicou que Trump assinou um decreto com novas sanções contra a Venezuela.

"Hoje estou muito orgulhoso de compartilhar que o presidente Trump assinou um decreto executivo para impor novas e duras sanções contra a Venezuela", afirmou o conselheiro da Casa Branca para Segurança Nacional.

As multas à Venezuela proíbem cidadãos americanos de comercializar ouro exportado do país sul-americano. As novas medidas contra Cuba consistem em acrescentar mais nomes aos que já estavam na lista negra. (Com agências internacionais)

BOLSONARO VAI PRESTIGIAR AS FORÇAS ARMADAS NO SEU GOVERNO


Forças Armadas vão fazer parte da vida nacional, diz Bolsonaro

Agência Brasil










Perguntado se investiria mais nas universidades, o presidente eleito Jair Bolsonaro disse que não

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, incluiu nesta quinta-feira (1), pela primeira vez o Ministério da Defesa entre os três superminstérios de seu futuro governo - os dois outros dois  são o da Justiça e o da Economia.  "A Defesa é um outro superministério. As Forças Armadas vão sim fazer parte da vida nacional. Não vão ser relegadas como nos governos de Fernando Henrqiue e do PT", anunciou, em entrevista coletiva para emissoras de televisão.
Bolsonaro também deu outros detalhes sobre a estrutura de seu futuro governo. Disse que o ministérios da Agricultura e Meio Ambiente deverão mesmo ficar separados, mas avisou que ele escolherá os dois ministros. "Não vão ser as ONGs", afirmou, referindo-se à pasta do Meio Ambiente. Ele se disse "pronto para voltar atrás" neste caso porque, primeiramente, relatou, o setor rural defendeu de forma unânime a união dos dois ministérios, mas depois se dividiu, por entender que a fusão prejudicaria o agronegócio no Exterior - onde é exigido dos exportadores o cumprimento de  normas ambientais.
O presidente eleito também anunciou que o ensino superior sairá do âmbito do Ministério da Educação e passará a ser administrado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. "Não temos nenhuma das nossas universidades entre as  melhores do mundo e o nosso Marcos Pontes vai dar um gás especial para essa questão aí", afirmou.
Perguntado se investiria mais nas universidades, disse que não. "Pelo contrário, nós queremos investir mais no ensino básico e médio". Provavelmente, relatou, o seu  governo deverá ter até 17 ministérios - hoje são 29.
Economia e reforma
Jair Bolsonaro também voltou a dizer que o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes,  terá "carta branca"  para escolher nomes e para administrar a pasta que reunirá a Fazenda, o Planejamento e a Indústria e o Comércio. Sem citar nomes, disse que há "gente boa" no governo Temer que poderia ser aproveitada por Guedes. Bolsonaro reafirmou os compromissos da sua equipe econômica com as metas de inflação, juros, câmbio e com a reforma da Previdência.
Sobre votar ou não a proposta de reforma agora, ele disse que isso depende de saber se haverá quórum, já que o Congresso está esvaziado após a eleição. Ele considerou aproveitar "alguma coisa" do que está aprovado na Comissão especial da Câmara, mas voltou a defender especificidades para aposentadoria de diversas categoria - inclusive os militares. Mas disse ser necessária e urgente a reforma da Previdência. "Se ficarmos sentados olhando para o céu, vamos correr o risco de virar uma Grécia", comparou.
Bolsonaro defendeu também a desburocratização do Estado para favorecer empreendedores  e uma fiscalização que seja amigável. Também defendeu que a Petrobras faça parcerias para investir mais. Anunciou, por fim, que ira avalizar o acordo Boeing-Embraer.
Exterior
Ele se disse ainda aberto a conversar, inclusive já na próxima semana, quando vira a Brasília,  com representantes da China e de outros países que querem negociar com o Brasil. "Vamos fazer negócios sem viés ideológico", avisou. Bolsonaro afirmou  não  ver "clima pesado ou  problemas"  em mudar a embaixada do Brasil de Tel Aviv para Jerusalém. "Não é problema de vida ou morte, respeito os judeus e o povo árabe". Ele disse que esses assuntos tratados pelo futuro ministro das Relações Exteriores.


COLUNA ESPLANADA DO DIA 03/11/2018


Condições de Moro

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 











Para aceitar o cargo de futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, o juiz federal Sérgio Moro pediu carta branca ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para montar sua equipe sem interferências do Palácio e para tocar ações que considerar necessárias no combate à corrupção, em especial. Também pediu canal direto e exclusivo com Bolsonaro, sem intermediadores. Ou seja, Moro não vai ficar sob orientações ou comando da Casa Civil ou do super-ministro do Ego, ops, da Economia, Paulo Guedes.
A chefona
Ventila-se nos ares do Planalto o nome da delegada Érika Marena, a primeira coordenadora da operação Lava Jato, para diretora-geral da Polícia Federal.

Desespero
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, apela a Moro para manter a pasta ativa. O País vai descobrir que o ministério foi um palanque, apenas, para suas coletivas

Submergiu 
Aliás, você se lembra do nome do atual ministro da Justiça (sim, ele existe)? É o eremita Torquato Jardim, de quem nunca mais se viu falar e que não tem agenda na rua.

E agora?
No apagar das luzes do Governo de Michel Temer, enfim o Palácio avalizou o acordo Brasil-Rússia pela Defesa. O presidente promulgou no último dia 25 de outubro o ‘Acordo entre o Governo do Brasil e o Governo da Rússia sobre Cooperação em Defesa’, que foi firmado em Moscou em.. 14 de dezembro de 2012. Está no Decreto 9.541 publicado no Diário Oficial da União. Bolsonaro quer aproximação com EUA.

Ringue
O deputado Alberto Fraga (DEM-DF), derrotado ao Governo do DF, mantém-se em campanha para um cargo no governo federal. Articula a reeleição do partidário Rodrigo Maia (DEM-RJ) na presidência da Câmara. Diz que, pelo perfil dos novos parlamentares da Câmara, o presidente tem que ter “experiência” e “pulso firme” para que a Casa não se transforme em um “ringue”.

Sondagem agrícola
Um dos principais articuladores da equipe do presidente Bolsonaro, o pecuarista Luiz Antônio Nabhan Garcia sondou, nos últimos três dias, deputados ruralistas cotados para chefiar o Ministério da Agricultura. O atual ministro, Blairo Maggi, que votou em Bolsonaro, também é consultado sobre o perfil do seu sucessor.

Herdeiros
Flávio Bolsonaro será o líder do Governo no Senado. Eduardo Bolsonaro será o líder do PSL na Câmara Federal. Não querem muita visibilidade. Por ora.

Outro cotado
O desembargador João Paulo Gebran, relator do caso Lula no TRF 4, é cotadíssimo para ser ministro do Superior Tribunal de Justiça na próxima vaga.

Balão de ensaio
O recuo do atual Governo e da equipe de Bolsonaro na tentativa de votar a reforma da Previdência neste ano se deveu a pelo menos dois fatores: a impossibilidade de modificar o texto pronto para votação na Câmara, como desejava a equipe de Bolsonaro, e o prazo exíguo para votar a PEC 287/2016 em dois turnos na Câmara e no Senado.

Motivações 
Pesaram também, para a equipe do novo presidente, informações de ministros palacianos de que a base aliada está “dispersa” para obter os 308 votos necessários para alterar as regras previdenciárias.

Revide
Apesar de pregarem “união” contra o Governo de Jair Bolsonaro (PSL), a oposição expõe sequelas da derrota na disputa presidencial. Sinal claro disso foi a exclusão do PT do bloco de oposição formado por PDT, PSB e PCdoB. Um dos idealizadores da bancada composta por 69 deputados foi o candidato derrotado Ciro Gomes (PDT).

Drible eleitoral
O ex-governador do Ceará embarcou para a Europa no início do 2º turno em gesto de “revide” à articulação do ex-presidente Lula que implodiu sua aliança com o PSB. Irritados, parlamentares do PT minimizavam, pelos corredores da Câmara, a exclusão da legenda citando o tamanho da bancada, a maior da Casa, com 56 deputados.