quarta-feira, 28 de março de 2018

ESTATAL DO GOVERNO SÓ DÁ PREJUÍZO E É EXCLUSIVA


Com venda emperrada no Congresso, Eletrobrás registra 5º prejuízo em 6 anos

Estadão Conteúdo









Nos últimos seis anos a estatal de energia acumula perdas de R$ 28 bilhões

Em meio às discussões de privatização, a Eletrobrás divulgou nessa terça-feira (27), mais um prejuízo bilionário. Ao todo, nos últimos seis anos, a estatal de energia acumula perdas de R$ 28 bilhões. O resultado reforça os argumentos do governo e da diretoria da empresa em favor da venda, no momento em que o projeto de privatização está travado no Congresso. Além da resistência dos parlamentares, a transferência da estatal para a iniciativa privada também é alvo de questionamentos do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O governo fez uma defesa da privatização, nessa terça-feira, durante um evento no TCU. Além do presidente da Eletrobrás, Wilson Ferreira Junior (que assumiu a companhia em 2016 com a missão de prepará-la para a venda), uma comitiva de ministros defendeu a proposta - Fernando Coelho Filho, de Minas e Energia; Henrique Meirelles, da Fazenda; e Dyogo Oliveira, do Planejamento.

O maior desafio do Palácio do Planalto, por enquanto, está no Congresso Nacional. Embora a venda da Eletrobrás integre a agenda econômica prioritária anunciada pelo presidente Michel Temer, ela tem avançado pouco na Câmara. O projeto foi enviado no dia 22 de janeiro, mas a comissão especial que vai analisar o texto só foi criada no início de março.

O deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), relator do projeto de lei que estabelece as regras para a privatização, já pediu ao governo que troque os integrantes da comissão para que o texto possa ao menos ser discutido, o que tem se mostrado impossível nas últimas semanas. "O governo precisa mudar o time, porque o que está lá vai perder", disse. Segundo ele, a base governista está desarticulada e, por isso, a oposição, mesmo minoritária, consegue barrar os debates na comissão especial que analisa a proposta.

Na base aliada, as resistências vêm principalmente das bancadas do Nordeste e de Minas Gerais, onde a estatal tem subsidiárias. Além de dúvidas quanto à proposta, os parlamentares receiam votar um texto tão polêmico num ano eleitoral. Na oposição, o bloqueio é motivado por um posicionamento ideológico contra as privatizações.

Outro detalhe dificulta o avanço no Congresso: a privatização levaria os parlamentares a perder a influência política que historicamente mantiveram na Eletrobrás, por meio de indicações.

Wilson Ferreira diz que durante a sua gestão demitiu cerca de 100 funcionários que trabalhavam na empresa em cargos comissionados, baseados exclusivamente em indicações políticas. No mesmo período, também cortou os cargos de comissionados por gratificação, ou seja, funcionários concursados e de carreira, mas que recebem gratificação por ocupar posição gerencial. Esse número caiu de 2.100 funcionários para cerca de 1.300, segundo a empresa.

Além da resistência dos parlamentares, a privatização da Eletrobrás também é questionada por órgãos de controle. O ministro do TCU, Benjamin Zymler, questionou a constitucionalidade da proposta. "A Constituição diz que serviços públicos são prestados diretamente pelo Estado por concessão ou permissão, sempre por processo de licitação", afirmou. A operação será analisada pela Corte de contas, com relatoria do ministro Aroldo Cedraz.

Já o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, disse que a agência não é contra a operação, mas tem ressalvas quanto ao uso da receita pelo governo para outros fins (como reforçar os cofres do Tesouro e revitalizar o São Francisco), e não exclusivamente para baixar o custo da tarifa de luz. Ele questionou se essa é a melhor política: resolver uma questão financeira "de momento" em detrimento de uma pressão para reduzir tarifas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

TRUMP AGUARDA LÍDER COREANO PARA CONVERSAR SOBRE DESARMAMENTO NUCLEAR


Coreia do Norte pode fazer escolha certa e abandonar programa nuclear, diz Trump

Estadão Conteúdo








O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na manhã desta quarta-feira que o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, pode "fazer o que é certo para seu povo e para a humanidade", na questão nuclear. "Aguardo ansioso por nossa reunião", disse Trump em sua conta no Twitter.

Na mensagem, o presidente americano comentava a possibilidade de que a Coreia do Norte abandone seu programa nuclear. Segundo ele, muitos governos americanos sustentavam que era inexistente a possibilidade de uma Península Coreana sem armas nucleares.

Trump disse ainda que recebeu mensagem do presidente da China, Xi Jinping, de que a reunião deste com Kim "foi muito bem". Segundo o líder americano, Kim também "está ansioso" pela reunião com Trump. A Casa Branca informou ontem que o governo de Pequim havia avisado autoridades americanas sobre a visita do norte-coreano à capital chinesa.

O líder dos EUA disse hoje ainda que, enquanto a reunião não ocorre, "infelizmente, sanções máximas e pressão precisam ser mantidas a qualquer custo".

Trump e Kim poderiam se reunir em maio, segundo informações preliminares. Ontem, porém, a Casa Branca afirmou que não há ainda data marcada para o encontro e negou inclusive que ele ocorreria necessariamente em maio.

Enquanto isso, autoridades da Coreia do Sul e da do Norte devem negociar na próxima semana os preparativos para uma reunião entre o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, e Kim Jong-un. Não há data prevista para esse encontro entre os líderes.
https://pbs.twimg.com/profile_images/874276197357596672/kUuht00m_normal.jpg


Received message last night from XI JINPING of China that his meeting with KIM JONG UN went very well and that KIM looks forward to his meeting with me. In the meantime, and unfortunately, maximum sanctions and pressure must be maintained at all cost!
https://pbs.twimg.com/profile_images/874276197357596672/kUuht00m_normal.jpg


For years and through many administrations, everyone said that peace and the denuclearization of the Korean Peninsula was not even a small possibility. Now there is a good chance that Kim Jong Un will do what is right for his people and for humanity. Look forward to our meeting!

COREIA DO NORTE E CHINA DISCUTEM FIM DAS ARMAS NUCLEARES


Líder norte-coreano visita China e promete discutir fim de armas nucleares

Agence France Presse






Visita inédita ao exterior como chefe de Estado, Kim JongUn se reuniu com o presidente chinês, Xi Jinping, em Pequim

O líder norte-coreano, Kim Jong Un, viajou à China para uma visita histórica, na qual se disse disposto a celebrar uma cúpula com os Estados Unidos e discutir a eliminação das armas nucleares da península coreana.
Em visita inédita ao exterior como chefe de Estado, Kim JongUn se reuniu com o presidente chinês, Xi Jinping, em Pequim, revelou a agência de notícias Nova China na quarta-feira.
Durante a visita que se estendeu de domingo a quarta e foi realizada a convite de Xi Jinping, o presidente chinês ofereceu um banquete de boas-vindas ao líder norte-coreano e sua esposa, Ri Sol Ju.
"Tive conversas bem sucedidas com o secretário-geral Xi Jinping sobre o desenvolvimento de relações entre as duas partes e os dois países, nossas respectivas situações domésticas, a manutenção da paz e da estabilidade na península coreana e outros temas", disse Kim durante o banquete.
De acordo com a Nova China, durante o encontro, Kimconfirmou que a "República Popular Democrática da Coreia está disposta a dialogar com os Estados Unidos e celebrar uma cúpula entre os dois países".
No começo deste mês, a Coreia do Sul informou que Kim havia se oferecido para se reunir com o presidente americano, Donald Trump, mas Pyongyang não confirmou, nem negou oficialmente a proposta de cúpula.
Kim Jong Un disse ao presidente chinês, Xi Jinping, que seu regime está "comprometido com a eliminação das armas nucleares".
"A questão da 'desnuclearização' da península coreana pode ser resolvida se a Coreia do Sul e os Estados Unidos responderem aos nossos esforços com boa vontade, criarem uma atmosfera de paz e estabilidade, enquanto tomam medidas progressivas e simultâneas para a realização da paz", disse Kim durante a visita.
"Nossa posição constante é de compromisso com a 'desnuclearização' da península coreana, conforme a vontade do ex-presidente Kim Il Sung e do ex-secretário-geral Kim Jong Il", predecessores - avô e pai - de Kim Jong Un.
Kim Jong Un declarou ainda que "sem dúvida, minha primeira visita ao exterior deveria ser à capital chinesa". Isto era meu dever solene, sendo alguém que deve cuidar e manter as relações RPDC-RPC através das gerações", segundo a agência oficial norte-coreana KCNA.
Xi Jinping recordou a amizade entre China e Coreia do Norte, forjada durante a guerra da Coreia (1950-1953).
Em nome do partido no poder e do governo norte-coreanos, Kimconvidou Xi "a efetuar uma visita oficial à RPDC no momento apropriado e o convite foi aceito com prazer", informou a KCNA.
A TV estatal chinesa CCTV exibiu imagens de Kim e Xi apertando as mãos diante das bandeiras dos dois países, acompanhados de suas esposas. O encontro ocorreu no Palácio do Povo, o enorme prédio à margem da Praça Tiananmen.
Xi e Kim escutaram os hinos nacionais dos dois países e passaram a tropa em revista, segundo as imagens da TV.
A reunião entre Kim e Xi precede a realização de cúpulas com Seul e Washington, que poderiam perturbar Pequim, única aliada de Pyongyang, e a visita é uma clara demonstração de respeito do regime norte-coreano pelo governo chinês.
Nos últimos anos, as relações bilaterais ficaram tensas diante do crescente apoio de Pequim às sanções econômicas da ONU contra os programas nuclear e balístico de Pyongyang.

COLUNA ESPLANADA DO DIA 28/03/2018


Plano B de Bolsonaro

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 








A despeito de aparecer com dois dígitos nas pesquisas de intenção de votos de partidos, o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) tem plano B caso não dispute a presidência da República: Lançar um de seus filhos deputados à sucessão presidencial. Jair tem dois filhos deputados - Eduardo, federal por São Paulo, e Carlos, estadual no Rio de Janeiro. Bolsonaro pai responde a duas ações penais no STF, movidas pela deputada federal Maria do Rosário (AP 1007) e pela PGR (AP 1008). Ambas sobre o episódio em que ele falou em plenário, em 2014, que ela nem merece ser estuprada. Dez anos antes, num bate-boca gravado no Salão Verde, Rosário insinuou que ele era um estuprador.

O risco
Bolsonaro corre risco de sair da disputa se o STF o considerar culpado e ele não cumprir a sentença a tempo antes da candidatura em junho. A pena pode ser serviço social ou multa. E corre risco também de ser sentenciado durante a campanha, o que pode gerar pedido de cassação de diplomação caso seja eleito.

Dia D
Bolsonaro depõe em seu processo no STF no próximo dia 4, justamente no dia do julgamento do mérito do habeas corpus do possível arquiinimigo Lula da Silva.

Que aliado!
Testemunhas de defesa não o ajudaram como esperado. Na última quarta-feira, o ex-deputado Silvio França, indagado por advogados de Rosário, se complicou na resposta e disse que não concorda com a frase de Bolsonaro.

Que aliado! 2
Já o senador Magno Malta (PR-ES) se enrolou no discurso de defesa, entregou que não achou certo o que Bolsonaro soltou, mas lembrou que Rosário o chamou de estuprador.

Raquetadas
Amigo e colega de partido do presidente dos Correios, Guilherme Campos, o deputado Fábio Faria (PSD-RN) é jogador de squash. Os Correios vão patrocinar a
Largada carioca. O Rio de Janeiro está na mira dos presidenciáveis. Marina Silva (Rede), Rodrigo Maia (DEM) e Geraldo Alckmin (PSDB) confirmaram participação no debate de pré-candidatos no Instituto da Brasilidade, sob tutela do presidente da entidade, Carlos Lessa (Ex-BNDES).

Meirelles alfacinha
O ministro da Fazenda e presidenciável Henrique Meirelles (PSD) está escalado entre os palestrantes de um fórum em Lisboa, dia 4, promovido pela faculdade IDP, ligada ao ministro Gilmar Mendes (STF). As inscrições para o evento custam entre R$ 40 e R$ 80 que, de acordo com a organização, serão repassados para duas instituições.

Pouco caso
Depois de Marco Aurélio pedir para sair por viagem semana passada, é Gilmar Mendes quem não estará no plenário do STF dia 4, para o HC de Lula, por agenda em Portugal.

Caravana aérea
Três jatinhos com autonomia intercontinental baixaram em Foz do Iguaçu ontem no dia da visita de Lula à cidade. Agentes da PF circulavam no aeroporto com a mão no coldre.

Receituário do cofre
Auditores fiscais da Receita Federal, em greve há quatro meses, pressionam o Governo pela assinatura do decreto que regulamenta o chamado “bônus de eficiência” para que a categoria encerre a paralisação.

Acerto de contas
Está parada há semanas na Casa Civil do Planalto a portaria da Receita que trata do índice de eficiência. Para o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais, Cláudio Damasceno, “é lamentável que o Governo não cumpra o acordo firmado há dois anos com a categoria responsável pela arrecadação no País”.

Sobre o verde..
Senadores pretendem ampliar os investimentos na aviação regional da Amazônia. Está pronto para ser aprovado na Comissão de Serviços de Infraestrutura projeto que determina a destinação dos recursos do Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional e do Fundo Nacional de Aviação Civil na infraestrutura aeroportuária.

... e sobre rios
Autor do projeto, o senador Jorge Viana (PT-AC) justifica que a Amazônia é a região com mais localidades de difícil acesso, “nas quais a única alternativa ao transporte aéreo são embarcações em condições precárias, usadas em viagens que chegam a durar dias”. 


ESCOLHA DE PIMENTA CRIA CONFLITO COM GESTÃO DE LEITE

Brasil e Mundo ...