sábado, 29 de abril de 2017

MICHEL TEMER - PRESIDENTE DAS GRANDES REFORMAS BRASILEIRAS



'Quero ser conhecido como o presidente das grandes reformas', diz Temer

Estadao Conteudo












O presidente disse que o povo quer política de resultados

O presidente da República, Michel Temer, voltou a defender a reforma trabalhista, aprovada nesta semana na Câmara dos Deputados. "Vai dar maior segurança jurídica para o empregador e o empregado. Estamos fazendo isso para reformar o Brasil e gerar emprego", disse em entrevista ao "Programa do Ratinho", do SBT, gravada durante a semana e veiculada na noite desta sexta-feira.

Indagado sobre o fim do imposto sindical, Temer desconversou. "Não entrei nessa história, quando remetemos o projeto de reforma, não tocamos no assunto. Isso foi acordados entre patrões e empregados. Não cogitamos imposto sindical, mas lá no Congresso pediram a eliminação, que será debatida."

Para o presidente, "o povo quer política de resultados". "Se o teto dos gastos der certo com a reforma da Previdência, e o emprego voltar, isso é resultado", avaliou. Para ele, "o emprego volta quando completarmos as reformas da Previdência e trabalhista". "Quero ser conhecido como o presidente que melhorou as condições econômicas, que fez as grandes reformas, que permitiu que os próximos governos não encontrem o País como encontramos", concluiu. (José Roberto Gomes - jose.roberto@estadao.com)

COREIA DO SUL NÃO QUER PAGAR POR SISTEMA ANTIMÍSSIL



Coreia do Sul rebate Trump e diz que não pretende pagar por sistema Thaad

Estadão Conteúdo












O Thaad é o sistema de defesas antimísseis americanos, construído nos Estados Unidos para proteger a Coréia do Sul das ameaças da Coréia do Norte

O governo da Coreia do Sul rejeitou a sugestão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que deveria pagar US$ 1 bilhão pelo sistema de defesas antimísseis americano Thaad. Esse sistema está sendo construído no país para proteger os sul-coreanos das recentes ameaças da Coreia do Norte.

Autoridades americanas já informaram que o Thaad estará operando por completo "dentro de alguns dias". Trump disse que informou a Coreia do Sul que "seria apropriado" se o país pagasse. "É fenomenal, é o equipamento mais incrível que você já viu e os protege. Eu quero protegê-los e vamos protegê-los, mas eles devem pagar por isso e eles entendem isso".

No entanto, Seul afirmou que, sob o Acordo de Estado de Forças, que permite a presença militar dos EUA no país, a Coreia do Sul forneceria o local e a infraestrutura do Thaad, enquanto os EUA pagariam pela implementação e pela operação. "Não há mudança nesta posição básica", disse o Ministério da Defesa sul-coreano, em um comunicado.




CHIKUNGUNYA - DOENÇA TRANSMITIDA PELO AEDES AEGYPTI



Chikungunya assusta: Minas é o 2º em casos no país e tem a cidade mais afetada

Raul Mariano











O avanço da chikungunya em Minas pode estar num estágio ainda mais preocupante do que aponta levantamento recente. Segundo dados do Ministério da Saúde compilados de 1º de janeiro a 27 de março deste ano, o Estado só perde para o Ceará no número de casos suspeitos da doença.
O maior destaque é Governador Valadares, no Leste mineiro, que lidera o ranking nacional de notificações e apresenta registros cada vez mais preocupantes. As várias estatísticas divergem. No levantamento federal, a cidade tinha 3.074 casos até 27 de março. Já nos dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES), eram 6.444 casos até a última segunda-feira. Agora, segundo a prefeitura local, já passa de 7 mil o número de pessoas possivelmente infectadas em Valadares.
O quadro levou a Secretaria Municipal de Saúde a abrir um Centro de Atendimento em Arboviroses (dengue, zika e chikungunya) que, nas últimas semanas, chegou a realizar uma média de 180 acolhimentos por dia.
Dados no Ministério da Saúde, compilados de 1º de janeiro a 27 de março, apontam 4.852 casos prováveis de chikungunya em Minas; o Estado perde apenas para o Ceará (8.250) em notificações; dentre as 20 cidades brasileiras com maior presença da doença, três são mineiras: Governador Valadares, Teófilo Otoni e Conselheiro Pena
A preocupação não para por aí. Segundo a pasta, o Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) apontou um resultado de 9,7% em janeiro e uma leve queda para 8,5% em março. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), as faixas de segurança para risco de epidemia devem ser abaixo de 3%.
Para atender aos casos agudos e crônicos da doença, o município recorreu até mesmo a terapias orientais. Segundo a prefeitura, serão oferecidas à população práticas corporais chinesas que possuem alto potencial de resposta nas dores e deformidade articular, bem comuns nos quadros de chikungunya.
Sazonalidade
Ainda não há uma explicação clara para a explosão da doença no Leste do Estado. Porém, a SES diz que a situação pode estar ligada a fatores sazonais, já que a maior concentração de casos se dá de janeiro a abril.
“Apesar de sua sazonalidade, é preciso reforçar que são vários os fatores que influenciam para uma maior concentração no número de casos, como índice de chuvas, temperatura, população suscetível ao sorotipo do vírus circulante, desastres naturais, envolvimento variável da população de cada região na rotina de vistoria de suas casas, irregularidade no abastecimento de água, além de vários outros imensuráveis”, afirmou o órgão em nota.
Questionada sobre uma eventual relação entre o rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana, e o aumento das notificações de chikungunya em Valadares, a SES disse que “não poderia confirmar a informação”.
Evidências
Para o coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) em Dengue, Zika e Chikungunya, Mauro Martins Teixeira, ainda não há explicações científicas para o salto no número de casos da doença na cidade do Leste de Minas.
“Esse surto, com certeza, não está ligado a questões climáticas. É uma doença que tem a ver com água parada e controle do lixo urbano. Em BH existem as mesmas condições de lá. O mosquito também está aqui e há pessoas suscetíveis ao vírus. Não há também evidência científica que faça ligação com o desastre de Mariana”, observa Teixeira, professor do Departamento de Bioquímica e Imunologia da UFMG.

PICHADORES DA IGREJA DA PAMPULHA EM BELO HORIZONTE SÃO CONDENADOS



Justiça condena pichadores da Igreja da Pampulha

Da Redação Jornal Hoje em Dia 








A Justiça de Minas Gerais condenou dois homens pelas pichações feitas na Igreja de São Francisco de Assis, na Pampulha, no dia 21 de março de 2016. A decisão do juiz Luís Augusto Barret Fonseca, titular da 8ª Vara Criminal de Belo Horizonte, determinou também a liquidação da empresa Grapixo, de propriedade de um deles, e definiu que os custos da limpeza sejam ressarcidos pelo pichador.
O juiz determinou também que as latas de tintas de propriedade da empresa deverão ser doadas para a Prefeitura de Belo Horizonte com o objetivo de reparação e recuperação do patrimônio público municipal. A sentença foi publicada nesta sexta-feira (28).
O dono da Grapixo, que vendia as latas de spray de forma irregular, foi condenado a quatro anos e nove meses, em regime fechado, pelos crimes de apologia ao crime e associação criminosa, previstos no Código Penal, e por não realizar os cadastros dos compradores das latas de tintas nem enviar a listagens com os nomes para a PBH, conforme determina a legislação.
O magistrado levou em conta que ele já possui antecedentes criminais, inclusive duas condenações. Ressaltou também a personalidade voltada para a prática criminosa e destacou a impossibilidade de se converter ou suspender a pena. Ele pode recorrer em liberdade.
O outro pichador foi condenado a três anos, quatro meses e 22 dias de prisão, no regime semiaberto, pelos crimes de pichação, incitação pública à prática de crime e associação criminosa, ambos os crimes previstos no Código Penal. Segundo determinação do juiz, ele terá a pena restritiva de liberdade convertida por duas penas restritivas de direito.
O homem deverá prestar serviços à sociedade, preferencialmente na recuperação de pichações, sob a supervisão da PBH. Ele deverá trabalhar também uma hora para cada dia de condenação, além de ter o final da obrigação de permanecer, aos sábados e domingos, por cinco horas diárias, em casa de albergado. Nesse período poderão ser ministrados ao condenado cursos e palestras ou atribuídas atividades educativas.
O terceiro acusado será julgado em outro processo, segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, uma vez que ele se encontrava foragido na época da prisão dos outros envolvidos.
Durante a apuração dos fatos, foram reunidas postagens feitas pela dupla no Facebook que incitavam e faziam apologia à prática da pichação. Também integrou o processo conversa por mensagem em que os réus combinavam o vandalismo. Foi destacado ainda, com o objetivo de provar a associação criminosa, fotografia de prédios pichados pelos três acusados.