segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

COREIA DO NORTE QUER TESTAR MÍSSIL BALÍSTICO INTERCONTINENTAL



Coreia do Norte prestes a testar míssil balístico intercontinental

AFP 









O líder Kim Jong-Un fez o anúncio durante discurso de Ano Novo

A Coreia do Norte está nos "estágios finais antes de testar um míssil balístico intercontinental", afirmou neste domingo (1º) o líder norte-coreano, Kim Jong-Un, em seu discurso de Ano Novo. "Estamos nos estágios finais antes do lançamento do teste de um míssil balístico intercontinental", insistiu o chefe de Estado norte-coreano em uma mensagem televisionada.
Pyongyang "disparou como potência nuclear", disse, acrescentando que agora era uma "potência militar do Leste que não pode ser alcançada, nem mesmo pelo inimigo mais potente". O país realizou dois testes nucleares e inúmeros lançamentos de mísseis em 2016, em um esforço para desenvolver um sistema de armas nucleares capaz de atingir o território continental dos Estados Unidos com uma ogiva nuclear.
Os analistas estão divididos sobre a capacidade real da Coreia do Norte de adquirir uma arma nuclear, precisamente porque o país nunca foi capaz de lançar com sucesso um míssil balístico intercontinental. No entanto, todos concordam em dizer que Pyongyang fez enormes progressos neste sentido desde Kim Jong-Un sucedeu seu pai, Kim Jong-Il, que morreu em dezembro de 2011.

EUA - O PESSOAL JÁ ESTÁ ANTECIPANDO O USO DA MACONHA



EUA: placa de Hollywood aparece alterada para 'Hollyweed'

Estadao Conteudo
Hoje em Dia - Belo Horizonte








O nome da placa passou de "Hollywood" para "Hollyweed"

A tradicional placa de Hollywood, em Los Angeles, apareceu trocada para "Hollyweed" ("weed" é uma gíria usada para maconha em inglês).

Segundo informações da mídia local, a polícia de Los Angeles direcionou uma equipe para investigar o caso de vandalismo.

Em novembro, a Califórnia aprovou, em referendo, o uso recreativo da maconha a partir de 2018.
Fonte: Associated Press

CRIME AMBIENTAL GRAVÍSSIMO NA AMAZÔNIA



Ex-gerente do Ibama dava 'cobertura' ao maior desmatador da Amazônia

Estadão Conteúdo







O grupo acusado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e pelo Ministério Público Federal (MPF) por ações de desmatamento de extensões quilométricas na Amazônia agiu durante muito tempo com ampla facilidade pois, além de tecnologia de ponta, recebia informação privilegiada de um integrante do próprio Ibama, o ex-gerente da autarquia em Sinop (MT), Waldivino Gomes Silva.

As informações foram divulgadas no site da Procuradoria da República em Mato Grosso, que denunciou Waldivino e outros envolvidos no esquema de desmatamento descoberto pela Operação Rios Voadores, missão integrada da Polícia Federal, da Procuradoria e do Ibama.

Segundo a Procuradoria, o ex-gerente alertava o grupo de Antônio José Junqueira Vilela Filho, o 'AJ Vilela' ou 'Jotinha', sobre as operações de fiscalização ambiental que seriam realizadas pelo Ibama. Se os desmatadores tivessem bens apreendidos, Waldivino liberava esse patrimônio 'por meio de fraudes', denunciou o Ministério Público Federal.

A denúncia por desmatamento e corrupção envolve Waldivino, 'AJ Vilela' - apontado como 'mandante e financiador do esquema'-, dois executores dos crimes, além da mulher do ex-gerente do Ibama, Obalúcia Alves de Sousa.

Segundo a Procuradoria, Obalúcia 'recebia os recursos obtidos com o desmatamento e atuava para dificultar o rastreamento desse dinheiro'.

Ao todo, o Ministério Público Federal ingressou com uma série de oito ações judiciais contra o grupo.

Na região de Sinop, ainda segundo a Procuradoria, o grupo desmatou três quilômetros quadrados de floresta. Em Altamira (PA), a devastação provocada por 'AJ Vilela' e seus liderados chegou a 330 quilômetros quadrados de mata nativa.

Comprovantes - A participação de Waldivino Silva e da mulher foi descoberta pela força-tarefa da Operação Rios Voadores durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão em uma empresa de máquinas em Sinop.

No local foi apreendido comprovante de depósito bancário em nome de Obalúcia, que tem empresa cadastrada na Receita Federal cujo endereço de correio eletrônico está em nome do marido.

Por meio de interceptações telefônicas a equipe de investigação comprovou que o grupo de 'AJ Vilela' recebia informação privilegiada sobre as fiscalizações, 'e atuava de acordo com esses alertas'.

"Certamente, esse tipo de informação só poderia vir de alguém do próprio órgão ambiental que possuísse cargo de chefia", destaca a denúncia do Ministério Público Federal.

Fraudes - O ex-gerente do Ibama também ajudava o grupo criminoso cometendo ilegalidades na condução de procedimentos administrativos do órgão ambiental, assinala a denúncia.

Tratores, correntões e combustível apreendidos em ações de fiscalização, por exemplo, foram devolvidos ao grupo de 'AJ Vilela' com base em decisão de Waldivino não inserida no procedimento administrativo e não comunicada ao núcleo de instrução processual da autarquia, o que levou a Procuradoria a denunciá-lo formalmente também por sonegação de documento.

Somadas às ações ajuizadas após a Operação Rios Voadores, de junho deste ano, o Ministério Público Federal encaminhou à Justiça Federal em Altamira cinco denúncias criminais, duas ações civis públicas ambientais - uma delas com bloqueio de bens já decretado no valor de R$ 420 milhões - e uma ação civil pública por improbidade administrativa.

Segundo a Procuradoria e o Ibama, o grupo é responsável pelo desmate, entre 2012 e 2015, de 330 quilômetros quadrados de florestas em Altamira. A área é equivalente ao território de municípios como Fortaleza, Belo Horizonte ou Recife. O esquema movimentou pelo menos R$ 1,9 bilhão.

Com um total de 24 acusados, as ações tratam de crimes de submissão de trabalhadores a condições semelhantes às de escravos, frustração de direitos trabalhistas, falsidade ideológica, invasão e desmate ilegal de terras públicas, provocação de incêndios, impedimento da regeneração de florestas, corrupção ativa e passiva, sonegação de documentos, formação de organização criminosa e lavagem de dinheiro, além de improbidade administrativa e responsabilização por danos ambientais.

Os acusados estão sujeitos a penas de até 238 anos de prisão, multas, pagamento de R$ 503 milhões em prejuízos ambientais, recuperação da área ilegalmente desmatada, demolição de edificações construídas em áreas irregulares, e proibição, por até dez anos, de acessar linhas de financiamento ou benefícios fiscais oferecidos pelo poder público.

A reportagem tentou contato com os defensores do ex-gerente do Ibama em Sinop e de 'AJ Vilela', mas eles não foram localizados. O espaço está aberto para suas manifestações.

SAFRA RECORDE DE CAFÉ EM MINAS GERAIS



Safra de café bate recorde em Minas e gera bilhões para economia local

Tatiana Lagôa 







Lavouras mineiras foram beneficiadas pela bienalidade positiva de 2016

Se 2016 foi um ano de baixas para grande parte dos setores, a produção cafeeira seguiu na direção contrária. Graças a chamada “bienalidade” – que é a capacidade de as lavouras gerarem bons resultados a cada dois anos – o Brasil fecha o exercício com safra recorde. Minas Gerais, o maior produtor nacional, seguiu a mesma tendência e colhe agora os frutos do “ouro negro” para a economia local.
Nacionalmente, foram produzidos 51,37 milhões de sacas de 60 quilos do café beneficiado em 2016, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O volume é o maior alcançado pelo país e representa uma alta de 18,9% frente aos 43,2 milhões de sacas da safra passada. A maior colheita registrada até agora havia sido a de 2014, um montante de 50,8 milhões de sacas.

Por aqui

Em Minas Gerais, a safra também foi recorde batendo a casa dos 30,7 milhões de sacas. O avanço de 37,8% frente a 2015 reflete os bons desempenhos das principais regiões produtoras, com destaque para o Sul de Minas e o Cerrado.
Apenas as lavouras do Sul registraram uma produção de 16,6 milhões de sacas de café, montante 53,84% superior ao registrado em 2015. No Cerrado, a produção avançou 74,86% frente a safra anterior, ao bater o pico de 7,4 milhões de sacas.
Segundo o superintendente de política e economia da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), uma das justificativas é a bienalidade positiva. Como o ano de 2015 foi de uma safra um pouco menor, 2016 necessariamente é maior. A explicação está na necessidade da planta de vegetar um ano para produzir bem no outro.
No Estado, o resultado positivo é sinônimo de geração de divisas. Neste ano, estima-se é que o café gere para Minas R$ 13,3 bilhões, valor 12,7% maior do que os R$ 11,8 bilhões do ano passado. Com o resultado, a participação da cultura no PIB do agronegócio mineiro aumentou de 6,3% para 6,7%.




30 ANOS DE ASSINATURA DO PLANO REAL E A REFORMA TRIBUTÁRIA ATUAL

  30 anos de assinatura do Plano Real ...