quarta-feira, 2 de novembro de 2016

TRUMP É ACUSADO DE SONEGAÇÃO DE IMPOSTOS



Trump usou manobras 'legalmente duvidosas' para fugir de impostos, diz NYT

Estadão Conteúdo
Hoje em Dia - Belo Horizonte







O candidato pelo Partido Republicano Donald Trump.

O candidato à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano, Donald Trump, teria evitado declarar milhões de dólares em rendimentos tributáveis no início dos anos 1990, usando uma manobra de evasão fiscal "legalmente duvidosa", de acordo com novos documentos obtidos pelo The New York Times. Segundo o jornal, é impossível ter a certeza do valor correto porque Trump se recusa a divulgar suas declarações de imposto de renda - uma atitude que rompeu com a prática seguida por todos os candidatos à presidência dos EUA há mais de quatro décadas.

Especialistas em impostos ouvidos pelo jornal disseram que a lacuna que existia na lei não foi apenas explorada por Trump, mas "levada mais além". Os especialistas também apontaram que a manobra passou por cima da política fiscal americana ao conferir benefícios a Trump por ter perdido dinheiro de outras pessoas. Bancos e investidores haviam confiado no bilionário para a construção de um cassino em Atlantic City. De acordo com o New York Times, Trump financiou os seus três cassinos em Atlantic City com uma dívida de US$ 1,3 bilhões, sendo a maioria sob a forma de títulos com taxas de juros elevadas.

Os novos documentos obtidos pelo NYT, que incluem correspondência entre o bilionário e seus advogados, também ajudam a explicar como Trump reportou prejuízos de US$ 916 milhões em sua declaração fiscal de 1995, revelada pelo jornal em outubro. As leis fiscais dos EUA permitiram que Trump usasse essas perdas de US$ 916 milhões para cancelar um valor equivalente de rendimento tributável. No entanto, especialistas questionaram como o republicano pode ter declarado legalmente esse valor.

Durante o segundo debate com a candidata do Partido Democrata à presidência, Hillary Clinton, Trump reconheceu que evitou pagar impostos e aproveitou o momento para criticar a democrata: "Por que ela nunca tentou mudar essas leis que me beneficiaram?". O bilionário também disse que paga os impostos de forma legal, após ter declarado as perdas milionárias. Trump ainda disse que paga "muitos impostos" e reiterou que "certamente utilizou" benefícios fiscais para evitar algumas contribuições. (Victor Rezende - victor.rezende@estadao.com)

terça-feira, 1 de novembro de 2016

A ECONOMIA BRASILEIRA VAI RECUPERAR GRADUAL E LENTAMENTE



Brasil não sairá da crise em 2017, diz economista da FGV

Agência Brasil 






A economista disse que o Banco Central está mais cauteloso para não errar na calibragem da economia porque o momento de 'desinflação' vem acontecendo lentamente


As expectativas de recuperação da economia brasileira têm melhorado, mas ainda não será em 2017 que o país vai sair da crise. A previsão é que em 2016 haverá contração de 3,4% e que o próximo ano começará com queda de 0,5% no Produto Interno Bruto (PIB). Os dados foram apresentados pela economista Sílvia Matos no seminário Perspectivas 2017: Economia e Política em Momento de Mudança, promovido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre).

Sílvia Matos é coordenadora técnica do Boletim Macro Ibre, estudo mensal que contempla estatísticas, projeções e análises dos aspectos mais relevantes da economia brasileira. “Acho difícil imaginar uma saída tão rápida dessa recessão. Uma recessão longa, profunda, similar à dos anos 80 e, sem dúvida, baixo crescimento neste ano”, disse.

A economista disse que o movimento de “desinflação” tem ocorrido em ritmo lento e, por isso, o Banco Central, está sendo mais cauteloso, para não errar na calibragem da economia. “Nesse momento de transição econômica a gente não sabe quanto de desinflação virá, então o Banco Central está sendo extremamente cauteloso e, provavelmente, não terá a queda na taxa de juros esperada pelo mercado, logo, a economia não vai poder se recuperar com a mesma velocidade”, disse.

Sílvia disse que o calcanhar de Aquiles da economia brasileira é a política fiscal e que a trajetória da dívida bruta é insustentável. Ela diz que existe uma agenda de reformas para retomada dos investimentos e estabilidade das regras. Além disso, é importante sinalizar para investidores estrangeiros que um novo governo que vai assumir em 2019 vai manter o modelo econômico.

“Há sempre um risco das reformas e, por isso, é importante a gente passar isso. Mudanças constitucionais que são difíceis de ser aprovadas para depois ser difícil também de reverter. Previdência é uma batalha dificílima, mas se o governo conseguir pode até gerar um cenário mais favorável do que o que a gente está avaliando”, diz.

Setor de serviços
Para a economia acelerar mais rapidamente precisaria ter um crescimento mais robusto do setor de serviços e não apenas da atividade industrial, mas o momento atual é de redução de despesas do governo e ainda de consumo das famílias. “Como a gente não tem nada de fora puxando a indústria e o setor externo não vai contribuir para este supercrescimento, o que poderia vir seria da demanda interna, mas para a demanda interna vir com uma aceleração muito forte, precisa ter capacidade de aceleração que viria pelo canal do crédito, que parece ainda estar entupido”, disse após o seminário.

Para 2018, a previsão ainda é de um PIB baixo, em torno de 2%, mas os índices de desemprego podem ser melhores. “A ideia é que a taxa de desemprego no segundo semestre de 2017 pode começar a mostrar algum recuo não é nada brilhante, mas é um sinal favorável e poderia continuar em 2018 esse processo. Mas a gente vai conviver com taxas de desemprego ainda elevadas, porque antes de contratar, tem espaço para aumento de horas trabalhadas”, disse.

A economista destacou que mesmo com as dificuldades provocadas na economia pelos reflexos da Operação Lava Jato, não existe opção para o país além de fazer as reformas. “Quando a situação econômica melhora de alguma forma o político é bem avaliado. Está dando os incentivos corretos. Vamos tentar arrumar essa economia, porque com a crise ninguém ganha, todos perdemos. É essa visão um pouco mais otimista. Não quer dizer que vamos resolver todos os problemas em 2017. O cenário de curto prazo reflete esses problemas tão grandes da nossa economia”.

A JUSTIÇA AMERICANA PEGA PESADO CONTRA HILLARY CLINTON



Justiça dos EUA diz que vai trabalhar com o FBI em investigação contra Hillary

Estadão Conteúdo 




O Departamento de Justiça dos Estados Unidos disse que trabalharia com o FBI para resolver uma investigação sobre o servidor de e-mails da candidata democrata à presidência, Hillary Clinton, o mais rápido possível, em uma carta enviado a legisladores.

"Nós asseguramos que o departamento continuará trabalhando com o FBI e juntos aplicaremos todos os recursos necessários e tomaremos as medidas apropriadas o mais rapidamente possível", escreveu o chefe de assuntos legislativos do departamento, Peter Kadzik.

A carta foi enquadrada como uma resposta do departamento a exigências de vários congressistas democratas direcionadas à procuradora-geral Loretta Lynch e ao diretor do FBI, James Comey. Os líderes políticos pediram por mais detalhes sobre os e-mails recentemente descobertos. Fonte: Dow Jones Newswires.

TERREMOTOS NA ITÁLIA PREOCUPA O PAÍS



Terremoto na Itália poupa vidas, mas é cruel com a arte



Agência Brasil 








Na cidade de Ussita, igreja foi destruída após terremoto; em agosto, na mesma região, quase 300 pessoas foram mortas após sismos

O terremoto de magnitude 6,5 na escala Richter que atingiu a Itália no último domingo (30), o mais forte da série de tremores que vem sacudindo o país desde o fim de agosto, não deixou mortos, mas provocou danos "impressionantes" - nas palavras do primeiro-ministro Matteo Renzi - ao patrimônio histórico, cultural e religioso. As informações são da agência Ansa.

A começar pela Basílica de San Benedetto, uma igreja construída no século 14 e que é símbolo da cidadezinha medieval de Norcia, na Úmbria, porém da qual restou apenas a fachada. Todo o resto foi ao chão com o sismo, gerando algumas das imagens mais impactantes da tragédia.

"A igreja de San Benedetto, em Norcia, voltará. Todos sabemos que aqueles símbolos do terremoto devem voltar", disse Renzi, tentando tranquilizar os cidadãos. Mas os danos vão muito além da basílica. Na mesma Norcia, intervenções urgentes foram realizadas para proteger a igreja de San Salvatore, onde os abalos derrubaram diversos afrescos.

Na capital e maior cidade do país, Roma, rachaduras foram registradas na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, uma das quatro basílicas papais e a segunda maior delas, atrás apenas de São Pedro. Outro templo afetado foi a igreja de Sant'Ivo alla Sapienza, construída por Francesco Borromini e cuja cúpula sofreu avarias.

Prédios são fechados em Fermo
Em Fermo, na região de Marcas, o prefeito Paolo Calcinaro determinou o fechamento do Domo, do Tribunal e do Palácio dei Priori, as três principais construções históricas do município, por conta da gravidade de danos estruturais que começaram a surgir com o tremor de 24 de agosto.

Já na cidade de Macerata, também em Marcas, há preocupações com a estabilidade da cúpula de uma igreja que abriga uma obra-prima de Tintoretto chamada "La natività". A prefeitura discute uma maneira de evitar o desabamento da estrutura e danos irreparáveis ao trabalho do pintor maneirista italiano.

Mas entre tantas notícias ruins, há suspiros de alívio. Em alguns casos, como o da Torre Cívica de Amatrice, os danos foram muito menores do que se imaginava. Obras de arte e objetos de valor das igrejas afetadas estão sendo levados para três depósitos situados em Cittaducale (Lazio), Spoleto (Úmbria) e Ascoli Piceno (Marcas).

O que é certo, segundo a secretária-geral do Ministério dos Bens Culturais, Antonia Pasqua Recchia, é que o tremor de 30 de outubro foi oito vezes mais violento do que o de agosto, embora este tenha sido muito mais mortal, com 298 vítimas.

MUITAS REFORMAS O BRASIL PRECISA



'Nosso lema é reformar para crescer', diz Temer à Voz do Brasil

Estadão Conteúdo 






Presidente Michel Temer

Em entrevista ao programa A Voz do Brasil, o presidente Michel Temer (PMDB) disse nesta segunda-feira, 31, ter certeza de que o governo conseguirá no Senado "ampla maioria" na votação da proposta que limita os gastos públicos, a PEC 241. O presidente citou a PEC do Teto como uma das reformas que estão sendo realizadas no País. "Nosso lema é reformar para crescer", afirmou Temer, que destacou também o "diálogo produtivo" com o Congresso e a sociedade civil em busca de saídas para que o Brasil volte a criar emprego.

Com o objetivo de incentivar a construção civil, Temer lançou hoje uma linha de crédito que concederá financiamento de até R$ 5 mil a reformas de casas. O "Cartão Reforma", apresentado em entrevista ao programa A Voz do Brasil, faz parte de uma iniciativa que visa, como disse Temer, regularizar qualquer propriedade do País e dar recursos para quem quiser ampliar ou reformar residências. Durante o programa, não foi detalhados, no entanto, de onde sairá o financiamento e quais serão as condições, como juros e prazos, do financiamento.

ENCHENTE SEM PRECEDENTES NO RIO GRANDE DO SUL DESDE O ANO DE 1941

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