quinta-feira, 3 de outubro de 2024

BASTIDORES DA PANE DO AVIÃO DE LULA

História de Basília Rodrigues, Renata Varandas – CNN Brasil

Bronca de Lula, pedido de desculpas e mal-estar na FAB: os bastidores da pane no avião presidencial

Bronca de Lula, pedido de desculpas e mal-estar na FAB: os bastidores da pane no avião presidencial

A pane que atingiu o avião presidencial nesta terça-feira (1º) foi alvo de broncas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda durante as manobras realizadas para pousar em segurança no México. A situação gerou mal-estar no comando da Força Aérea Brasil (FAB) e levou o presidente a pedir desculpas aos integrantes da comitiva pelo susto. Segundo relatos à CNN, Lula disse que o Brasil não pode carregar o presidente do país em uma aeronave passível de falhas, como a que ocorreu. Estavam no avião: a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves; as senadoras Soraya Tronicke (Podemos-MS) e Tereza Leitão (PT-PE); o indicado à presidência do Banco Central, Gabriel Galípolo; o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues; o chanceler Mauro Vieira; e a primeira dama Rosângela Lula da Silva, a Janja. Os passageiros perceberam algo errado ao ouvir um barulho logo após a decolagem. Lula, que estava sentado perto dos convidados, então se levantou e foi pessoalmente ao piloto. Após informar o presidente sobre a situação, o próprio piloto se dirigiu aos passageiros. Explicou que houve uma falha na turbina e que a decisão mais segura seria voar em círculos para queimar combustível, retornar ao México, pousar e trocar de aeronave. O tom adotado pelo piloto, ainda de acordo com passageiros, foi de segurança, sem alarde ou omissão de informações. Houve expectativa inicial de que seriam duas horas de sobrevoo sobre o México. Passados os 120 minutos, no entanto, a aeronave ainda permanecia pesada, o que obrigou o piloto a manter mais duas horas e meia de voo antes do pouso em segurança. Durante esse período, Lula também teria ficado irritado por não conseguir manter contato com o Palácio do Planalto, visto que a internet estava oscilando e os telefones da aeronave sem funcionar. Como a CNN divulgou, o ministro da Defesa, José Múcio, interrompeu as férias para voltar a Brasília e se encontrar com Lula, nesta quinta-feira (2), para falar do problema. A FAB vai investigar o caso.

 

NO JOGO A CAPACIDADE DE JOGAR É FATOR CRUCIAL DO DESENVOLVIMENTO

História de Dalia Ventura – BBC News Mundo – BBC News Brasil

'Capacidade de jogar, não a de pensar, é fator crucial do desenvolvimento', diz matemático de Oxford

‘Capacidade de jogar, não a de pensar, é fator crucial do desenvolvimento’, diz matemático de Oxford© Getty images

“Em uma época mais feliz, ousamos chamar a nossa espécie pelo nome de Homo sapiens“, escreveu o renomado historiador cultural holandês Johan Huizinga.

Ele se referia ao termo introduzido por Carl von Linné em 1758 para diferenciar os seres humanos das outras espécies animais: sapiens era aquele que sabe, o homem sábio.

“Com o passar do tempo, percebemos que, no fim das contas, não somos tão racionais ​quanto o século 18, com seu culto à razão e seu ingênuo otimismo, pensava.”

Mais tarde, surgiu a designação de Homo faber, o homem que faz, que — para Huizinga, não era a mais apropriada.

Ele propôs Homo ludens, o homem que joga, porque, na sua opinião, “sem um certo desenvolvimento de uma atitude lúdica, nenhuma cultura é possível”.

Embora “o jogo seja mais antigo que a cultura”, afirmou ele em seu livro de 1938, pressupõe uma sociedade humana, ele destacou, “e os animais não esperavam que os humanos os ensinassem a jogar”.

Mas, entre os Homo sapiens, “o jogo era parte integrante da civilização em suas primeiras fases”.

“A civilização surge com o jogo e como um jogo, para nunca mais se separar dele”.

Apaixonado por jogos, Marcus du Sautoy, professor de matemática da Universidade de Oxford, no Reino Unido, concorda que “é a capacidade de jogar, e não de pensar, que tem sido crucial no nosso desenvolvimento”, como escreve em Around the World in Eighty Games (“A Volta ao Mundo em 80 jogos, em tradução livre).

O livro é uma jornada singular inspirada no romance de Júlio Verne “dos vários jogos loucos, fantásticos e viciantes que a nossa espécie criou”.

Ele se refere aos “jogos da mente” porque, embora se declare apaixonado por futebol, deixou de fora aqueles que são classificados como esporte, com uma exceção: “Não resisti à vontade de incluir o jogo de bola mesoamericano pitz”.

Em sua jornada, Du Sautoy revela como ganhar em diversos jogos, e como eles sempre estiveram profundamente ligados à matemática.

Tabuleiro de jogo datado de por volta de 2.600-2.400 a.C. encontrado no Cemitério Real de Ur, no sul do Iraque

Tabuleiro de jogo datado de por volta de 2.600-2.400 a.C. encontrado no Cemitério Real de Ur, no sul do Iraque© Getty Images

Para ele, “os jogos são passaportes para outros mundos”, e sua jornada não se dá apenas por lugares geográficos, mas pelo tempo.

Do Jogo Real de Ur — “é extraordinário poder jogar o mesmo jogo que entretinha os babilônios há 5 mil anos” — ao jogo online de palavras Wordle, que se tornou um fenômeno em 2021, e já havia sido jogado 4,8 bilhões de vezes em 2023.

Mas vamos começar do início…

As regras do jogo

Uma pergunta que vários pensadores fizeram é por que jogamos.

Alguns, diz Du Sautoy, argumentaram que ao entender que o Universo era regido por regras, começamos a criar jogos como espaços seguros para explorá-las.

Já outros sugeriram que, na verdade, são uma ferramenta para explorar o nosso mundo interior.

“Acho que talvez o elemento mais importante seja o elemento social, porque os seres humanos são uma espécie altamente social”, diz o professor.

“Nossa consciência exige que tentemos explorar a mente do outro, porque eu tenho um mundo interno, e suponho que você também. Mas se estamos sentindo dor, a sua dor é semelhante à minha dor, o seu êxtase, o mesmo?”

“Por isso, precisávamos de ferramentas para tentar explorar nosso mundo interior, e os jogos são um lugar muito interessante e seguro para fazer isso”, avalia.

“E se você pensar bem, um jogo praticamente precisa de uma teoria da mente. Você tem que entender que a pessoa sentada à sua frente tem uma mente diferente da sua, e vai tomar decisões diferentes. Você tem que pensar: ‘Se eu fizer isso isso, o que eles vão fazer?’ É um nível muito sofisticado de processo de pensamento.”

“Então talvez os jogos sejam tão importantes para a nossa espécie devido à nossa consciência.”

Para Du Sautoy, 'os jogos são passaportes para outros mundos'

Para Du Sautoy, ‘os jogos são passaportes para outros mundos’© Cortesia de Marcus du Sautoy

Mas há outra pergunta importante: o que é um jogo.

“Definir o que é um jogo tem sido uma questão filosófica muito profunda, na qual (Ludwig) Wittgenstein estava muito interessado”, observa Du Sautoy em conversa com a BBC News Mundo, serviço de notícias em espanhol da BBC.

O renomado filósofo austríaco (1889-1951), especializado em lógica, filosofia da matemática, mente e linguagem, “acreditava que era impossível definir o que é um jogo”.

“‘Jogo’ era seu principal exemplo de palavra que só podia ser entendida pelo ato de usá-la: isso é um jogo, aquilo não é”, explica Du Sautoy em seu livro.

No entanto, diz ele à BBC News Mundo, “algo que podemos concordar é que o jogo tem um conjunto de regras e, de certa forma, cada vez que você joga, você explora as consequências destas regras e tenta otimizar a maneira de alcançar um objetivo”.

Ele acrescenta que “um dos aspectos belos dos jogos, e é algo que alguns antropólogos e filósofos tentaram incluir na definição de um grande jogo, é que deve estar separado da vida real, ter seus próprios tempos e seu próprio senso de lugar”.

“Essa separação é importante: embora (os jogos) possam te ajudar a entender as coisas da vida real, você de alguma forma sai dela, e passa algum tempo naquele mundo imaginário do jogo.”

“É semelhante à música, com seu próprio tipo de mundo autônomo para o qual você escapa ou mergulha, e à matemática, que embora nos ajude a compreender o mundo físico que nos rodeia, é um mundo à parte e pode criar universos que não têm nada a ver com a realidade física, mas continuam sendo emocionantes de explorar por sua própria beleza interior.”

Para ele, isso os torna irresistíveis.

“Os jogos, para mim, são uma forma de jogar matemática.”

Escadas e Serpentes é um jogo indiano antigo com uma lição de moral

Escadas e Serpentes é um jogo indiano antigo com uma lição de moral© Nomu420

A matemática é ideal para calcular as implicações das regras, por isso é uma aliada bastante natural.

E está presente de uma série de maneiras nos jogos, mesmo que nem sempre seja óbvio.

Em jogos como Escadas e Serpentes, em que nenhuma estratégia é usada para vencer, a matemática é importante no design do jogo.

“Você tem que decidir quantas serpentes e escadas vai ter. Com serpentes demais, o jogo será impossível de ganhar, mas com escadas demais, talvez termine muito rápido.”

“E existe uma forma matemática de analisar um jogo como este e muitos outros, em que você lança um dado e se move pelo tabuleiro, para calcular quanto tempo leva para ganhar o jogo.”

Mas jogos deste tipo — incluindo os jogos de azar — não são os favoritos do matemático.

Os melhores?

Du Sautoy admite que adora jogos de estratégia.

“Tenho uma vantagem incrível porque minhas habilidades matemáticas me permitem ganhar com frequência”, afirma.

“Mas meus filhos não jogam mais esses jogos comigo: preferem um em que tenham mais chance de ganhar, e isso é importante.”

“Eu diria que a incerteza é absolutamente essencial para o jogo.”

Esta é uma das cinco características que ele identificou para estabelecer quais são os melhores jogos.

  1. Um jogo nunca deve terminar antes de ter começado. Mesmo que você não seja tão bom quanto seu oponente, deve existir a possibilidade de que você ainda possa ganhar;
  2. É muito importante que o jogo não termine antes do final. Os melhores jogos são aqueles em que até o último momento existe a possibilidade de qualquer um ganhar;
  3. Embora deva haver um elemento de sorte no jogo, ele deve ser baseado em estratégia. Se não houver estratégia, o jogador se torna nada mais que uma máquina que coloca em prática as regras do jogo;
  4. Os melhores jogos são aqueles com regras simples que dão lugar a resultados complexos, ricos e variados;
  5. Um jogo precisa de uma boa história. Isso não significa que você precisa ter castelos e duendes, mas deve haver uma narrativa subjacente agradável que pode ser abstrata.

Gamão, uma combinação vencedora

Gamão, uma combinação vencedora© Getty Images

Um dos jogos que reúne todas estas qualidades, destaca Du Sautoy, é o gamão.

“É um dos mais antigos e um dos primeiros jogos de corrida.”

“Ele combina essas belas qualidades de ter um pouco de incerteza e aleatoriedade por causa dos dados, mas mesmo se você lançar mal os dados, ainda pode usar a estratégia para vencer.”

“Tem uma boa narrativa, porque a história pode mudar dramaticamente: você acha que está ganhando e, de repente, capturam uma peça sua e te colocam de volta ao início, e seu oponente começa a ganhar.”

Mas há outro mais recente que ele considera um dos melhores: Catan, que vendeu dezenas de milhões de cópias desde seu lançamento em 1995.

O objetivo é povoar uma ilha composta por 19 peças em forma de hexágono. Os jogadores lançam dados e competem por território enquanto constroem cidades e negociam recursos.

“Um bom jogo é também aquele em que todos estão envolvidos o tempo todo.”

“Alguns jogos deixam você esperando enquanto os outros fazem suas jogadas. Em Catan, quando outra pessoa está jogando, [a jogada dela] pode gerar coisas sobre as quais você precisa tomar uma decisão, e assim todos estão jogando em todo momento do jogo.”

Catan foi concebido por Klaus Teuber, um técnico em prótese dentária na Alemanha, país que Du Sautoy chama de “a Meca moderna dos jogos”.

A cidade de Nuremberg e sua “tradição na fabricação de brinquedos”, diz ele, assim como a proibição após o nazismo na Alemanha de importar brinquedos de guerra, “atuaram como um catalisador para um fluxo de jogos completamente novos”.

A volta ao mundo em cinco jogos

Por fim, pedimos a Du Sautoy que nos levasse em uma viagem: a volta ao mundo em cinco jogos, sem passar pela Europa, nem pelo norte da América do Norte.

Ele aceitou o desafio, entusiasmado. E nos guia por esta jornada em primeira pessoa:

Na ilustração cima: o príncipe Sidarta e um demônio jogam xadrez. Abaixo: um grupo de damas do palácio jogam Go na Cidade Proibida, em Pequim, na Dinastia Ming

Na ilustração cima: o príncipe Sidarta e um demônio jogam xadrez. Abaixo: um grupo de damas do palácio jogam Go na Cidade Proibida, em Pequim, na Dinastia Ming© Getty Images

“A Índia é um dos meus lugares favoritos, porque muitos jogos maravilhosos saíram de lá.”

“Há uma ligação entre uma cultura que ama matemática e ama jogos, e não acredito que seja coincidência.”

“Escolho o xadrez porque é um dos grandes jogos de estratégia que criamos e parece ter origem na Índia.”

“Mas era um jogo muito diferente: tinha quatro jogadores, com quatro exércitos, e você tinha que capturar o exército de outra pessoa e torná-lo seu. Por isso, agora há duas torres, dois cavalos e dois bispos — é a fusão de dois exércitos diferentes”, explica.

“Então que tal irmos para a China? Eu provavelmente escolheria o Go, que é outro grande jogo de estratégia.”

“Mas é um estilo diferente de guerra, porque no xadrez você tem muito combate corpo a corpo por meio de suas peças, nocauteando o cavalo e derrubando-o do tabuleiro, enquanto o Go é jogado em um tabuleiro de 19×19, e pouco a pouco você vai conquistando território.”

“É uma guerra mais lenta. E acho isso interessante, porque reflete a natureza diferente entre a Índia e a

China.”Na foto acima: uma partida de Mancala na África. Abaixo: a posição inicial das peças do jogo Adugo

Na foto acima: uma partida de Mancala na África. Abaixo: a posição inicial das peças do jogo Adugo© Getty Images/Life of Riley

“Se eu tivesse que escolher um terceiro grande jogo de estratégia, seria Mancala, do continente africano.”

“Parece ter cerca de 6 mil anos. São pequenos poços cheios de pedras, sementes ou bolinhas de gude, que você coleta e “semeia” em outros poços, tentando capturar gradativamente mais peças que seus oponentes.”

“É realmente um jogo bonito, simples, mas complexo, que, acredito eu, representa não tanto a guerra, mas a capacidade de fazer uma boa troca.”

“Agora, a América do Sul foi um desafio interessante: me esforcei muito para encontrar jogos anteriores à chegada dos colonizadores, pois muitos têm origem na Europa.”

Entre eles, há um com um atributo bastante interessante, chamado Adugo, que significa onça (na língua da tribo Bororo, na região do Pantanal brasileiro).

“É um pouco como damas, mas o que chama a atenção é a assimetria do jogo, porque só há uma peça preta, e ela pode se mover de forma muito dramática pelo tabuleiro, enquanto as peças brancas só podem dar um passo.”

“O desafio é que a onça preta está sendo perseguida por cães brancos, que têm que capturá-la; a onça tem que saltar sobre os cachorros e basicamente matá-los.”

“Achei fascinante porque não tinha visto a ideia de assimetria.”

“Precisamos de um 5º jogo. Vamos para a Nova Zelândia?”

“Lá também tive o desafio de encontrar um jogo antes da chegada dos europeus, e descobri um jogo maori chamado Mu Torere. É jogado sobre um desenho que lembra uma estrela, e tem uma estratégia muito interessante, que os jogadores maori conheciam muito bem, por isso sempre conseguiam ganhar dos europeus que desafiavam.”

Aí está: a volta ao mundo em cinco jogos!

 

HOJE DIA MUNDIAL DO DENTISTA - DIA DA UNIDADE ALEMÃ - DIA NACIONAL DO PETRÓLEO

 

Nesta quinta-feira (03), é celebrado o dia mundial do dentista, é uma data importante para lembrarmos a importância desse profissional para a nossa saúde bucal. O cirurgião-dentista, além de manter a boca saudável, é responsável por garantir uma melhora na autoestima das pessoas, uma vez que um sorriso bonito deixa as pessoas mais confiantes.

A Odontologia é uma profissão da área de saúde que atua na prevenção, diagnóstico e tratamento de problemas relacionados aos dentes, boca, língua, gengiva, ossos da face e do pescoço.

“O dentista cuida, além da saúde bucal, da estética dos dentes. É esse o profissional responsável por extrair, restaurar, limpar e clarear dentes, instalar próteses, realizar cirurgias, combater doenças na gengiva, bochechas e na língua e fazer a orientação da higiene bucal”.

Manter os dentes saudáveis é essencial para ter saúde e qualidade de vida, uma vez que, com dentes bem cuidados, é possível realizar um processo de mastigação sem dor e eficiente, além, é claro, de melhorar a autoestima.

O dentista é o profissional apto a cuidar da saúde e da estética bucal. Graças a esse importante papel, esse profissional é homenageado a cada 03 de outubro, data considerada como o Dia Mundial do Dentista.

É extremamente importante fazer visitas regularmente ao dentista para evitar uma série de danos graves à saúde bucal. Ao visitar o dentista, evitamos, por exemplo, o avanço de cáries, que podem até mesmo causar a perda do dente caso não sejam controladas. Outros problemas que podem ser tratados no dentista são a gengivite e o mau hálito.

Além de prevenir e tratar problemas bucais, os dentistas garantem um sorriso limpo, claro e com dentes bem alinhados.

O 3 de outubro é o Dia da Unidade Alemã

Carla Christ

Data marca Reunificação da Alemanha, em 1990, e foi escolhida porque o 9 de novembro, dia da queda do Muro de Berlim, carrega também más lembranças da era nazista.

Symbolbild Tag der Deutschen Einheit

Foto: picture-alliance/dpa

Em 3 de outubro de 1990, a República Democrática Alemã (RDA) oficialmente aderiu à República Federal da Alemanha (RFA) – estava formalizada a Reunificação. Desde então, o povo alemão comemora o Dia da Unidade Alemã como seu feriado nacional. Mas como era antes de 1990? Havia um feriado nacional?

17 de junho? 9 de novembro? 3 de outubro!

Em 18 de janeiro de 1871, o Império Alemão é proclamado na Galeria dos Espelhos do Palácio de Versalhes – nascia o Estado nacional alemão. Não tardou para o povo pleitear esse dia como feriado nacional. Mas o imperador Guilherme 1º não estava de acordo: exatamente 170 atrás (18/01/1701), o primeiro rei da Prússia havia sido coroado – e o prussiano Guilherme queria que o 18 de janeiro fosse ligado, preferencialmente, a essa coroação. Assim, o novo Estado ficou alguns anos sem feriado nacional, e de forma não oficial era celebrado o dia 2 de setembro, que lembrava a decisiva derrota dos franceses na batalha de Sedan, em 1870.

Já na República de Weimar, o 11 de agosto foi declarado feriado nacional, porque nesse dia, em 1919, o presidente Friedrich Ebert assinou a nova Constituição. No regime nazista, a partir de 1933, o 1º de maio se tornou o “Dia Nacional do Povo Alemão”. Na Alemanha dividida havia dois feriados nacionais. Na Oriental, era 7 de outubro, dia da fundação oficial do Estado, em 1949. A Ocidental celebrava o 17 de junho, dia da revolta de cidadãos da Alemanha Oriental contra o regime stalinista, em 1953.

Quando o muro de Berlim caiu, em 9 de novembro de 1989, parecia claro qual seria a data do feriado nacional alemão.

O problema é que o 9 de novembro também havia sido palco de outros acontecimentos da história alemã: a queda da monarquia em 1918, na esteira da derrota na Primeira Guerra Mundial, e o “Putsch da Cervejaria” de 1923. Este último foi uma tentativa mal sucedida de golpe liderada por um jovem Adolf Hitler, que dez anos mais tarde transformou o 9 de novembro numa importante data do calendário nazista usada para celebrar os supostos “mártires” do episódio.

Para piorar, a data coincidia ainda com um dos acontecimentos mais trágicos da história alemã moderna: a Noite dos Cristais de 9 de novembro de 1938, quando os nazistas cometeram brutais atos de violência contra judeus e queimaram sinagogas, lojas e residências de judeus.

Dessa forma, a data para celebrar a reunificação alemã acabou ficando para a 3 de outubro. Esse era o dia previsto no Tratado de Reunificação assinado em 1990 para que os dois Estados alemães passassem a existir como um só país.

Sem autopromoção do Estado

Em outros países, os feriados nacionais são celebrações coloridas e pomposas – com fogos de artifício e paradas militares. Como por exemplo na França, na Fête Nationale, que celebra a tomada da bastilha, em 14 de julho de 1789.

Na Alemanha, as festividades costumam ser comedidas. Embora haja comemorações espalhadas por todo o país, a cada ano, a celebração oficial acontece em uma cidade diferente.

3 de outubro: Dia Nacional do Petróleo traz reflexões sobre os desafios e as oportunidades do setor

Data marca o aniversário da lei que criou a Petrobrás, garantindo ao país a soberania sobre este precioso recurso energético, fundamental no processo de transição energética

O dia 3 de outubro de 1953 foi um dos mais importantes para a economia brasileira no século XX. Nesta data, o então presidente Getúlio Vargas sancionou a lei que criava a Petrobrás, que viria a se tornar, anos mais tarde, uma das gigantes mundiais na extração, refino e comercialização do petróleo e seus derivados. Daí esta data ser considerada o Dia Nacional do Petróleo, que reforça a importância da soberania nacional sobre este recurso estratégico de grande valor econômico e geopolítico.

Depois de décadas de expansão e desenvolvimento industrial, impulsionados pelo petróleo, o Brasil – a exemplo de muitos outros países – debate sobre as formas de equilibrar a exploração do chamado “ouro negro” com as formas renováveis de energia. Afinal, para o processo de transição energética, o petróleo continuará sendo necessário, até que o ecossistema econômico esteja apto para ser movido somente pela energia verde – o que, segundo estimativas, levará algumas décadas para ocorrer. Neste contexto, a potencialidade da Margem Equatorial pode desempenhar um papel estratégico.

“Muito se fala de energias limpas e renováveis, e certamente esse é o futuro. No entanto, precisamos encarar a realidade com certa dose de pragmatismo: temos um potencial imenso na Margem Equatorial, numa região onde existe a escassez de recursos e de emprego, e surgem a crescente necessidade de benfeitorias e melhorias sociais. Em paralelo, temos reservas petrolíferas nacionais na curva descendente. O que fazer diante deste panorama? Abdicar dessa riqueza e postergar nossa autossuficiência em petróleo?”, questiona Carlos Logulo, organizador do “Oil & Gas Summit – Margem Equatorial e Transição Energética”, evento que será realizado em Fortaleza, em 2025, para debater os benefícios potenciais da Margem Equatorial para a economia brasileira. 

Margem Equatorial
Com cerca de 500 mil km², essa faixa abrange o litoral do Rio Grande do Norte até o Amapá, e tem uma estimativa de abrigar entre 15 e 17 bilhões de barris de petróleo no subsolo e de gerar, com os investimentos previstos, cerca de 300 mil postos de trabalho diretos e indiretos nos Estados do Norte e Nordeste diretamente envolvidos. “Esses montantes ultrapassam as reservas brasileiras de petróleo, de 14,8 bilhões de barris. Por isso, o Brasil não pode perder a oportunidade de investir na Margem Equatorial” avalia Carlos Logulo. “Penso que o desafio é fundamentar a exploração com compensações ecológicas, responsabilidade e investir fortemente na chamada transição energética”, reforça o organizador do Oil & Gas Summit – Margem Equatorial. 

Dessa forma, no processo de transição energética brasileira, o petróleo continuará desempenhando um papel fundamental. “A Margem Equatorial lança oportunidades riquíssimas na garantia de nossa autossuficiência, possibilitando não só nosso abastecimento interno como trará um peso considerável e favorável à exportação, garantido saldo favoráveis à balança comercial”, afirma Carlos Logulo.

FEBRABAN QUER PROIBIR TEMPORARIAMENTE OS PIX PARA PAGAMENTO DE JOGOS ONLINE

 

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, reiterou nesta quarta-feira, 2, que o setor bancário defende que meios de pagamento instantâneo, como o PIX, fiquem temporariamente suspensos para o pagamento de jogos de apostas online. Ele também admitiu que uma possibilidade seria impor uma espécie de limite ao uso desses meios até que a regulamentação do setor de apostas seja concluída.

“Um dos caminhos, ao invés de proibir o uso de meios instantâneos como o PIX para pagamento de apostas, é limitar, impor limites, por transação. Isso já acontece hoje. Por exemplo, no período noturno, das 20h até as 6h. Mas, de novo, o foco aqui não é um instrumento específico de pagamento. O foco é encontrar caminhos para evitar uma deterioração do nível de endividamento das famílias”, disse após se reunir com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em Brasília. Ele defendeu que seja feito um “freio de arrumação” enquanto não haja uma regulamentação definitiva das bets.

O presidente reiterou que o Brasil vive o melhor momento no mercado de crédito pós pandemia e, por isso, não deveria “abrir nenhum flanco para que o endividamento das famílias fique comprometido”. “Nós nos deparamos com dados alarmantes do Banco Central que mostram claramente que o orçamento das famílias tem sido usado para pagamento de apostas”, disse. Ele reforçou que ninguém tinha exata dimensão do crescimento exponencial das bets.

Sidney explicou ainda que o encontro com o ministro não serviu para definir um plano de ação. Ele reconheceu que cabe ao governo tomar as devidas medidas para controle dos jogos de apostas. A Febraban cogita, inclusive, pedir ao governo que crie uma força-tarefa para aprofundar os impactos das bets, disse.

“É importante que se tenha um diagnóstico preciso (sobre bets); essa força-tarefa poderia, para além do Ministério da Fazenda, contemplar outros órgãos governamentais que cuidam da defesa do consumidor, que cuidam da prevenção da lavagem de dinheiro, que também cuidam de benefícios sociais para, por exemplo, os beneficiários de Bolsa Família”, avaliou.

A FALÁCIA AD HOMINEM ATACA DIRETAMENTE O CARÁTER DA PESSOA QUE TRANSMITE A MENSAGEM

 

Maitê Carvalho – Especialista em Comunicação – StartSe

Entenda o que é a falácia ad hominem e como ela pode prejudicar suas discussões e negócios

Foto: Pexels

Nesta coluna, apresentarei uma série de artigos complementares sobre falácias, começando hoje com a falácia ad hominem. É importante conhecermos essas falácias, pois são usadas o tempo todo, não é?

Falácias: Ad Hominem – Abusivo, Circunstancial e Tu Quoque

A falácia ad hominem ataca diretamente o caráter da pessoa que transmite a mensagem. Nesse tipo de falácia, em vez de questionar a pauta ou o argumento, ataca-se o ethos, a credibilidade e o caráter de quem fala.

Existem três tipos de falácia ad hominem:

  1. Ad Hominem Abusivo

Um ataque pessoal direto ao caráter da pessoa que propôs determinado argumento.

  1. Exemplo:

Pessoa A: “Comer açúcar faz mal à saúde.”

Pessoa B: “E beber cerveja? Você é praticamente um alcoólatra! Como acha que o álcool é melhor que açúcar?”

Nesse diálogo, não há uma discussão sobre os efeitos do açúcar no corpo. Em vez disso, a conversa desvia para um ataque pessoal sobre o consumo de álcool pela outra pessoa.

  1. Ad Hominem Circunstancial

Aqui, a parcialidade da pessoa que propôs o argumento é posta em dúvida, sugerindo que ela tenha algo a ganhar com sua opinião.

  1. Exemplo:

Pessoa A: “Comer açúcar faz mal à saúde.”

Pessoa B: “Você só diz isso porque sua família vende adoçante.”

Nesse caso, o ataque não é direto ao caráter da pessoa, mas ao contexto em que ela está inserida, questionando a sua imparcialidade.

  1. Ad Hominem Tu Quoque

Também conhecida como a falácia da hipocrisia, ocorre quando se acusa o oponente de praticar aquilo que está criticando.

  1. Exemplo:

Pessoa A: “Comer açúcar faz mal à saúde.”

Pessoa B: “Mas você também come açúcar todos os dias! Como pode falar algo assim?”

No Mundo dos Negócios

A falácia ad hominem é perigosa no mundo dos negócios por vários motivos:

Desvia o foco do problema real
Em vez de discutir questões comerciais, financeiras ou estratégicas, a conversa vira um ataque pessoal, o que impede que soluções sejam encontradas.
Exemplo:
Durante uma reunião, ao invés de questionar a viabilidade de uma estratégia, um colega diz: “Você não sabe o que está fazendo, sua carreira foi cheia de erros.” Esse ataque desvia a atenção do problema real.

Diminui a confiança e o respeito
Quando o ambiente de negócios se baseia em ataques pessoais, a confiança entre as partes diminui. Sem confiança, é difícil manter parcerias produtivas.
Exemplo:
Se um gerente critica um funcionário dizendo: “Você é incompetente”, em vez de fornecer feedback construtivo, o funcionário pode perder a confiança na liderança e se desmotivar.

Prejudica a reputação
O uso de ataques pessoais pode manchar a reputação de uma pessoa ou empresa, fechando portas para futuras parcerias.
Exemplo:
Em uma negociação entre duas empresas, se um representante ataca o outro pessoalmente, afirmando que “não é confiável”, mesmo que o acordo avance, a reputação do atacante pode ser prejudicada, fazendo com que outros parceiros o evitem.

Impede a inovação e o crescimento
Um ambiente de negócios deve ser colaborativo e aberto a novas ideias. Ataques ad hominem criam uma cultura de medo e defensividade, onde profissionais evitam sugerir inovações com receio de serem atacados.
Exemplo:
Em uma empresa onde ataques pessoais são comuns, os colaboradores deixam de propor novas ideias, limitando o crescimento e a inovação.

A falácia ad hominem é perigosa no mundo dos negócios porque desvia o foco das questões importantes, mina a confiança e o respeito, prejudica reputações e bloqueia o progresso. Evitar ataques pessoais e focar em argumentos racionais é essencial para manter um ambiente de negócios saudável e produtivo.

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Iniciamos a nossa Startup Valeon durante um curso de Aceleração no SEBRAE- MG e a partir daí estamos trabalhando com uma ideia de projeto diferente, repetitivo e escalável e no início em condições extremas de incerteza.

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2 – POTENCIAL INOVADOR

A criação da Startup Valeon é uma ideia estrela, realmente inovadora, que tem potencial de mudar o jogo a favor das empresas.

Temos um Layout muito bonito, um Design Thinking moderno  e um Product Fit bem aceito e adequado ao mercado e consumidores, portanto, são meios eficazes para convencer os consumidores a comprarem os produtos expostos e anunciados no site com uma carga de inovação muito grande e o nosso propósito é focado em objetivos muito claros alinhados com as nossas estratégias de conquistar o mercado.

A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros Marketplace por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como: empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.

3 – ESTÁGIO DA VALIDAÇÃO DA IDEIA

Fig. 1

 Estamos trabalhando a nossa Startup Valeon há dois anos e nesse período passamos pelos três Estágios de Validação:

1º Estágio: o Estágio das Ideias de negócios que se tornou uma grande oportunidade de negócios para nós;

2º Estágio: Teste de Solução, onde estudamos o mercado, as pessoas, os consumidores com o intuito de descobrir os padrões de mercado a ser explorado e também o tamanho dele.

3º Estágio: O Produto gerado é o nosso site um Marketplace da Startup Valeon que passou por vários processos durante esses dois anos de sua existência, com muitos ajustes e modificações, reorganização interna por várias vezes do layout e esses momentos de dificuldades nos levou a fases de grande aprendizado, como este que vivemos agora, que tem todos os ingredientes para nos levar para um futuro promissor.

4 – POTENCIAL DE MERCADO

Para entender o Potencial do mercado da Região do Vale do Aço, fizemos uma profunda pesquisa sobre o comportamento do consumidor e nos detivemos especialmente nas divulgações dos melhores sites do Brasil e do Mundo para posicionar a nossa marca Valeon aqui na região e no Brasil à procura de fazer sempre o melhor.

Nossos concorrentes indiretos costumam ser sites da área, sites de diretório e sites de mídia social. Nós não estamos apenas competindo com outras marcas – estamos competindo com todos os sites que desejam nos desconectar do nosso potencial comprador.

Nosso concorrente maior ainda é a comunicação offline que é formada por meios de comunicação de massa como rádios, propagandas de TV, revistas, outdoors, panfletos e outras mídias impressas e estão no mercado há muito tempo, bem antes da nossa Startup Valeon.

Consultando o nosso Mídia Kit verificamos que a região do Vale do Aço possui 27 Municípios e os 4 Municípios mais importantes têm 806 km² e uma população de +500 mil habitantes. – (Fig. 2 e 3)

O Potencial do Mercado Consumidor do Vale do aço é estimado em R$ 13 Bilhões.

O Potencial de Mercado no seu eixo logístico é aproximadamente 50% do Potencial de Negócios do País (R$ 13,093 bilhões) – (Fig. 4 e 5)  

Fig. 2

Fig. 3

Fig. 4

Fig. 5

5 – ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO

Crescimento (Growth)

Fig. 6

A Startup Valeon está no estágio de crescimento, os consumidores já estão adotando o nosso produto que é o site da Plataforma Comercial Marketplace e comprando cada vez mais das empresas nossos clientes.  O Product Fit do  nosso site é comprovado e está se tornando mais popular – e as vendas estão aumentando. 

Estratégias para o crescimento da nossa empresa:

  1. Investimento na satisfação do cliente. Fidelizar é mais barato do que atrair novos clientes.
  2. Equilíbrio financeiro e rentabilidade. Capital de giro, controle de fluxo de caixa e análises de rentabilidade são termos que devem fazer parte da rotina de uma empresa que tenha o objetivo de crescer.
  3. Desenvolvimento de um planejamento estratégico. Planejar-se estrategicamente é como definir com antecedência um roteiro de viagem ao destino final.
  4. Investimento em marketing. Sem marketing, nem gigantes como a Coca-Cola sobreviveriam em um mercado feroz e competitivo ao extremo.
  5. Recrutamento e gestão de pessoas. Pessoas são sempre o maior patrimônio de uma empresa.

6 – KNOW-HOW DOS EMPRENDEDORES

Temos a plena consciência que o nosso Know-How está relacionado com inovação, habilidade e eficiência na execução de modificações e atualizações do site e no atendimento aos clientes.

Somos PROFISSIONAIS ao extremo o nosso objetivo é oferecer serviços de Tecnologia da Informação com agilidade, comprometimento e baixo custo, agregando valor e inovação ao negócio de nossos clientes e respeitando a sociedade e o meio ambiente.

Temos EXPERIÊNCIA suficiente para resolver as necessidades dos nossos clientes de forma simples e direta tendo como base a alta tecnologia dos nossos serviços e graças à nossa equipe técnica altamente especializada.

A criação da startup ValeOn adveio de uma situação de GESTÃO ESTRATÉGICA apropriada para atender a todos os nichos de mercado da região e especialmente os pequenos empresários que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona.

Temos CONHECIMENTO do que estamos fazendo e viemos com o propósito de solucionar e otimizar o problema de divulgação das empresas da região de maneira inovadora e disruptiva através da criatividade e estudos constantes aliados a métodos de trabalho diferenciados dos nossos serviços e estamos desenvolvendo soluções estratégicas conectadas à constante evolução do mercado.

Dessa forma estamos APROVEITANDO AS OPORTUNIDADES que o mercado nos oferece onde o seu negócio estará disponível através de uma vitrine aberta na principal avenida do mundo chamada Plataforma Comercial ValeOn 24 horas por dia e 7 dias da semana.

Ipatinga, 24 de novembro de 2021

Moysés Peruhype Carlech – CEO DA STARTUP VALEON

https://youtu.be/TiGdbAfK-mk (YOUTUBE – Pitch da Valeon)

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

CONTENCIOSO TRIBUTÁRIO ENTRE CONTRIBUINTES E O ESTADO TEM CIFRA TRILHIONÁRIA

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

O contencioso tributário entre contribuintes e o Estado brasileiro agora tem uma cifra a delimitar de forma aproximada seu real tamanho: é de R$ 5,7 trilhões o valor total das ações administrativas e judiciais em que empresas e pessoas físicas disputam com União, Estados e municípios a respeito de cobrança de tributos, de acordo com levantamento do Núcleo de Pesquisas e Tributação do Insper, com base em dados disponíveis no exercício de 2020. Naquele ano, o Produto Interno Bruto (PIB) alcançou R$ 7,4 trilhões, o que significa que o valor dos litígios tributários chega à inacreditável marca de 77% do PIB.

O mapeamento do Insper, divulgado em reportagem do Estadão, comprova a importância inadiável da reforma tributária para corrigir a situação caótica que deteriora contínua e rapidamente o ambiente de negócios no Brasil. Mesmo não sendo a concertação ideal, é premente a regulamentação da reforma aprovada no fim do ano passado, depois de quatro décadas de discussões. Mas, diante da probabilidade da retirada do regime de urgência do projeto de lei que regulamenta a mudança tributária, o governo admite que a matéria deve ser empurrada para o ano que vem.

A decisão já foi tomada pelo Executivo, segundo informações deste jornal, depois de o Senado deixar expirar o prazo de 45 dias para a votação. A partir daí, o projeto passou a trancar a pauta, ou seja, nenhuma outra medida pode ser avaliada, a não ser que a urgência seja retirada. Os parlamentares alegam precisar de mais tempo para discutir o assunto – o que não deixa de ser uma ironia, depois dos cerca de 40 anos de debates. Passadas as eleições municipais, quem sabe o trâmite legislativo venha a ganhar mais celeridade.

No estudo do Insper, os pesquisadores chamam a atenção para a necessidade prioritária de o País melhorar o sistema de cobrança de impostos sobre o consumo, responsável por mais de dois terços do enorme contencioso. Diante dos 16 anos de duração média de cada processo, não é difícil identificar porque o Brasil encontra tanta dificuldade em atrair e reter investidores. Todas as 371 empresas de capital aberto negociadas na bolsa de valores de São Paulo valem juntas R$ 1 bilhão a menos do valor que está em jogo nas ações tributárias.

A aprovação histórica do novo arcabouço tributário, em dezembro de 2023, não teve um percurso indolor no Congresso. A ação de lobbies os mais diversos, que obtiveram respaldo dos parlamentares, desfigurou pontos importantes que fizeram a alíquota de referência para o imposto de bens e serviços subir de 26,5% para 28%. Exceções, benefícios e regimes especiais enfraqueceram o impacto do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), mas não alteram a previsão de que, com a reforma, o potencial de litígios tributários diminuirá.

Apesar da perspectiva de que haja novas disputas judiciais, a começar por medidas como a criação do “imposto do pecado” – cuja incidência parece respeitar critérios demagógicos, e não objetivos –, nada se compara à barafunda tributária que o País acumulou até aqui. Aqui, um produto pode ser taxado de forma diferente apenas ao mudar de designação, como num caso famoso em que um bombom teve a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzida de 5% para 3,25% ao se tornar “biscoito wafer”.

Assim como o Imposto Seletivo, outros pontos podem suscitar disputas, como o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação(ITCMD), como destacam os pesquisadores do Insper. Mas, a simplificação tributária, além facilitar o investimento, tende a diminuir a escalada dos recursos que em 2018 totalizaram R$ 4,9 trilhões e, dois anos depois, havia aumentado em 17%.

A primeira parte da regulamentação da reforma tributária chegou ao Senado no início de agosto e deveria ter sido discutida e votada antes das eleições municipais. Postergando a tramitação, o Congresso colabora para a sobrevida da barafunda tributária.

TUDO SOBRE CARRO ELÉTRICO

 

História de Eduardo Rodrigues – AutoPapo

Os carros elétricos deixaram de ser apenas um nicho no mercado brasileiro e estão crescendo com rapidez. Só no primeiro semestre de 2024 foram vendidos 35.907 carros com essa tecnologia, já é mais que o total de 2023 que foram 19.310 emplacamentos.

Com essa popularização dos carros elétricos vêm junto várias dúvidas dos consumidores que estão interessados em abandonar de vez os postos de gasolina. Se você é um desses interessados, criamos esse guia para responder os principais questionamentos. 

O que é um carro elétrico

O motor é mais compacto e o componente que ocupa muito espaço é o pacote de baterias (Foto: Stellantis | Divulgação)

O motor é mais compacto e o componente que ocupa muito espaço é o pacote de baterias (Foto: Stellantis | Divulgação)

O carro elétrico é como qualquer outro, com a diferença ficando na motorização. Sem itens como o motor a combustão, o câmbio e o tanque de combustível, entra no lugar um motor elétrico compacto e o pacote de baterias. 

Esse motor elétrico tem a vantagem de ser montado diretamente no eixo, ocupando menos espaço. O que é grande são as baterias, que costumam ficar no assoalho do veículo por serem pesadas e dessa forma mantém o centro de gravidade baixo.

Na hora de dirigir é como guiar um carro com câmbio automático, não existem marchas para serem trocadas. A diferença mais notável é na forma que o motor elétrico entrega sua força: ele produz o torque máximo desde as primeiras rotações. Isso significa que a arrancada e a resposta ao acelerador é ágil mesmo nos modelos de entrada.

Por não ter câmbio, a velocidade máxima do carro elétrico é também a rotação máxima do motor. Por isso eles têm limitadores e apenas os esportivos mais caros passam de 200 km/h.

Esse comportamento do motor é ideal para o ambiente mais recomendado para os carros elétricos, que é a cidade. Eles são mais eficientes nesse uso, pois regeneram a carga da bateria durante as frenagens. Em rodovias o consumo de energia é maior.

As vantagens de um carro elétrico

O custo por km rodado é o maior atrativo (Foto: Peugeot | Divulgação)

O custo por km rodado é o maior atrativo (Foto: Peugeot | Divulgação)

O proprietário de um carro elétrico é beneficiado por ter menos custos de rodagem e de manutenção. Se ele tiver um carregador em casa, o impacto que o veículo irá causar na conta de luz será menor que os gastos com combustível no posto de gasolina. Se tiver energia solar os custos caem ainda mais.

A manutenção de um carro elétrico também é mais barata pois o seu motor não exige revisões periódicas. As visitas à concessionária são para checar a suspensão, o freio, os pneus e o líquido de arrefecimento das baterias. Sendo que esse último possui um intervalo grande entre as trocas.

Para quem roda muito em trânsito urbano e não realiza longas viagens, o carro elétrico trará mais benefícios. No Brasil ainda é mais fácil encontrar um ponto de recarga nas cidades que nas rodovias. O silêncio e a falta de vibração de um carro elétrico ajudam no conforto a bordo. 

Para finalizar as vantagens dos carros elétricos está a isenção de IPVA em alguns estados e não fazer parte do rodízio de veículos na cidade de São Paulo. 

Desvantagens

Pegar estrada com um exige planejamento (Foto: BYD | Divulgação)

Pegar estrada com um exige planejamento (Foto: BYD | Divulgação)

Nem tudo são flores com um carro elétrico. A autonomia limitada e a falta de infraestrutura para recarga limita o uso em rodovias. O motorista precisa planejar a roda e, dependendo do caso, rodar mais devagar para otimizar o alcance. 

Outro problema é o custo para comprar um, atualmente os elétricos são mais caros que um carro equivalente com motor a combustão. Os compactos da BYD diminuíram essa discrepância na tabela de preços.

Essa diferença entre os preços precisa ser levada em consideração no cálculo do custo por km rodado antes de decidir por um carro elétrico.

Qual o valor de um carro elétrico?

A porta de entrada para os elétricos no Brasil é o Kwid E-Tech (Foto: Marcelo Jabulas | AutoPapo)

A porta de entrada para os elétricos no Brasil é o Kwid E-Tech (Foto: Marcelo Jabulas | AutoPapo)

Até o fechamento desta matéria, o carro elétrico mais barato do Brasil é o Renault Kwid E-Tech. O compacto tem preço inicial de R$ 99.990. Acima dele está o BYD Dolphin Mini de 4 lugares por R$ 115.800.

Para quem procura algo maior que esses subcompactos existe o Dolphin GS, que é o carro elétrico mais vendido do Brasil. Ele parte de R$ 159.800.

O SUV elétrico mais barato do Brasil também é da BYD, o Yuan Pro, que custa R$ 182.800. Quem prefere uma marca com mais tempo de mercado pode escolher pelo Renault Megane E-Tech, que é comercializado por R$ 199.900.

Dentre os carros de marca premium o mais acessível é o Volvo EX30, que custa R$ 229.950. 

Quem tem carro elétrico paga IPVA?

Quem compra um carro elétrico no Brasil pode ser privilegiado com a isenção total ou parcial do IPVA. Listamos a seguir os estados que possuem esses incentivos: 

  • Alagoas: isento no 1º ano, 0,5% no segundo e 1% a partir do terceiro;
  • Distrito Federal: Isento;
  • Maranhão: Isento;
  • Minas Gerais: Isenção apenas para carro elétricos feitos no estado;
  • Pernambuco: Isento;
  • Rio de Janeiro: 0,5% do IPVA;
  • Rio Grande do Sul: Isento;
  • São Paulo: A cidade de São Paulo restitui sua parte do IPVA.

Manutenção

O que é visto nas revisões dos carros a combustão? Óleo, fluídos, filtros, correias, velas e vários outros componentes de um motor. O carro elétrico não possui esses itens, pois seu motor possui apenas uma parte móvel.

Por isso, a manutenção preventiva do carro elétrico é bem mais barata, se resumindo a componentes da suspensão e freio. O único item que foge disso é o líquido de arrefecimento da bateria, que tem um prazo grande entre as trocas.

Manutenção das baterias

O pacote de bateiras é composto por diversos módulos, caso haja algum problema não é preciso trocar tudo (Foto: Shutterstock)

O pacote de bateiras é composto por diversos módulos, caso haja algum problema não é preciso trocar tudo (Foto: Shutterstock)

Um fator que preocupa muitos interessados em carros elétricos são os custos relacionados com a bateria de alta voltagem. O conjunto tem preço proporcional a sua capacidade, portanto o valor da troca realmente é alto. 

Mas existe um porém que facilita a vida caso seja necessário algum reparo. As baterias de carros elétricos são feitas de vários módulos e não se desgastam por igual. 

Isso significa que na necessidade de um reparo é feita apenas a troca da parte que está com problemas ou que se degradou mais. Os casos de trocar todo o pacote são mais extremos. 

O fato da garantia desse componente ser em média de 8 anos não significa que ele estará inutilizado após esse período. Assim como o motor e o câmbio de um carro a combustão, seu desgaste dependerá do uso feito pelo motorista e os cuidados com a recarga.

Autonomia

A maior autonomia no padrão brasileiro é a do BMW iX, que fica em 528 km (Foto: BMW | Divulgação)

A maior autonomia no padrão brasileiro é a do BMW iX, que fica em 528 km (Foto: BMW | Divulgação)

Atualmente a autonomia é a maior preocupação do comprador de carros elétricos. Quanto maior, mais é possível rodar com tranquilidade sem ter que preocupar onde recarregar.

Esse alcance é proporcional ao tamanho da bateria, mas pode ser influenciado por fatores como o desenho da carroceria, o peso total do veículo e a potência do motor. Sim, um carro elétrico mais potente consome mais carga assim como nos veículos a combustão.

Até o Inmetro estipular a sua metodologia de calcular a autonomia, o ciclo PBEV, cada montadora divulgava o dado que convêm mais. Existem metodologias extremamente otimistas, como a NEDC, que era a norma europeia antes da atual WLTP.

O ciclo do Inmetro é considerado como o mais pessimista, o que garante um resultado mais próximo da realidade dos motoristas brasileiros. Essa metodologia leva em consideração um circuito misto entre cidade e estrada, portanto é de se esperar que uma carga dure mais em um uso exclusivamente urbano e menos durante viagens nas rodovias.

O carro elétrico com maior autonomia no Brasil é o BMW iX xDrive 50, que pode rodar até 528 km com uma carga segundo o ciclo do Inmetro. Na segunda posição está o novo Chevrolet Blazer EV RS, homologado para 481 km. 

Pneus

Alguns modelos generalistas já possuem homologação para elétricos (Foto: Continental | Divulgação)

Alguns modelos generalistas já possuem homologação para elétricos (Foto: Continental | Divulgação)

Você sabia que carros elétricos exigem pneus específicos? O principal motivo para isso é o ruído. Por serem mais silenciosos, esse tipo de carro torna o som de atrito dos pneus e outros barulhos mais fáceis de serem notados.

Outro fator que diferencia os pneus dos carros elétricos é ter uma menor resistência de rolagem. Por fim, é preciso ficar atento ao índice de carga do pneu, pois um elétrico é mais pesado que um veículo equivalente a combustão. 

Alguns fabricantes de pneus já estão oferecendo modelos de linha generalista que são homologados para os carros elétricos. Os benefícios de economia e silêncio são bem vindos em qualquer carro. Por isso a preocupação com o preço do pneu na hora da troca diminuiu.

Um agravante nos carros elétricos é ter um desgaste maior nos pneus. O peso elevado e o torque instantâneo resultam numa vida útil menor. Priorizar os modos de condução econômicos, que suavizam a entrega de força do motor, ajudam a maximizar a durabilidade.

Com a chegada do BYD Dolphin Mini existiu uma preocupação sobre a sua medida de pneu, que não existia no Brasil. Mas no presente momento isso foi resolvido com a montadora importando o componente para os estoques das concessionárias e com um fabricante nacional já produzindo essa medida para o varejo.

Vale a pena comprar um carro elétrico

Se tiver onde carregar e rodar mais na cidade, o elétrico pode ser muito vantajoso (Foto: BYD | Divulgação)

Se tiver onde carregar e rodar mais na cidade, o elétrico pode ser muito vantajoso (Foto: BYD | Divulgação)

A compra de um carro novo precisa ser ponderada por vários fatores, como o uso e a verba para seguro e manutenção. O elétrico tem a vantagem de reduzir os custos de manutenção e de rodagem.

Porém ele é mais vantajoso para quem roda mais na cidade, justamente por gastar menos onde um veículo a combustão é menos eficiente. O custo mais alto na compra pode valer a pena com essa economia.

Um fator que precisa ser estudado pelo interessado é se sua residência permite a instalação de um carregador. Em casas com garagem é mais simples, porém a estrutura elétrica do imóvel precisa ser avaliada, assim como o transformador da rua.

Em prédios a situação pode complicar. É preciso puxar a fiação para o carregador direto do padrão do apartamento e avaliar toda a estrutura elétrica do local. 

Ter um carro elétrico sem ter um local em casa para recarregar pode ser problemático. A carga completa na bateria é mais demorada, com os 20 a 10% finais levando mais tempo. É similar ao que ocorre com os smartphones. 

O carro elétrico não vale a pena para quem precisa pegar muita estrada. Se a viagem rotineira for em uma rota com muitos pontos de recarga, como é entre São Paulo (SP) e o Rio de Janeiro (RJ), é até viável se o carro possui uma boa autonomia. Porém ainda existem muitas rotas com poucos eletropostos.

ESCUDO DOMO DE ISRAEL PROTEGE DE MÍSSEIS DO IRÃ

 

BBC News Brasil

Imagem mostra mísseis lançados pelo Irã contra Israel

Imagem mostra mísseis lançados pelo Irã contra Israel© Getty Images

Dezenas de mísseis foram lançados pelo Irã na noite desta terça-feira ( 1/10), no horário local, contra o território israelense. Mas desde o começo da ofensiva não há nenhum registro confirmado de que mísseis tenham atingido áreas habitadas.

Especialistas dizem que isso ocorre graças ao sistema de defesa antimísseis de Israel, o Domo de Ferro, segundo correspondentes da BBC em Jerusalém.

O sistema usa radares para rastrear foguetes e pode diferenciar entre aqueles que têm probabilidade de atingir áreas construídas e aqueles que não têm.

Entenda a seguir como funciona o Domo de Ferro, que também tem sido uma ferramenta de Israel contra foguetes disparados pelo Hamas a partir de Gaza.Como Israel consegue se proteger de mísseis do Irã com Domo de Ferro

Como Israel consegue se proteger de mísseis do Irã com Domo de Ferro© BBC

Como funciona o Domo de Ferro?

O Domo de Ferro foi projetado para proteger contra armas de curto alcance e opera em todas as condições climáticas.

O sistema usa radar para rastrear foguetes e pode diferenciar entre aqueles que têm probabilidade de atingir áreas construídas e aqueles que não têm.

Foguetes interceptadores são disparados apenas contra mísseis que deverão atingir áreas povoadas, segundo os responsáveis.

Veja o momento em que o Irão lançou 200 mísseis contra Israel

O sistema consiste em baterias localizadas em Israel, cada uma com três a quatro lançadores que podem disparar 20 mísseis interceptadores. Existem versões fixas e móveis do sistema.

Os interceptores são lançados verticalmente a partir dessas unidades móveis ou estacionárias. Eles então detonam os mísseis no ar.

Quando o Domo de Ferro foi usado pela primeira vez?

Imagem de maio de 2023 mostra lançamento de míssil a partir do Domo de Ferro israelense

Imagem de maio de 2023 mostra lançamento de míssil a partir do Domo de Ferro israelense© Getty Images

O sistema foi desenvolvido após o conflito de 2006 entre Israel e o Hezbollah, grupo militante baseado no sul do Líbano.

O Hezbollah lançou milhares de foguetes contra Israel, causando enormes danos e matando dezenas de cidadãos.

Em resposta, Israel disse que desenvolveria um novo escudo de defesa antimísseis.

O Domo de Ferro foi criado pelas empresas israelenses Rafael Advanced Defense Systems e Israel Aerospace Industries, com apoio dos Estados Unidos.

O sistema foi especialmente concebido para ajudar a combater armas rudimentares, como foguetes disparados de Gaza.

O sistema foi usado pela primeira vez em combate em 2011, quando derrubou um projétil disparado da Faixa de Gaza.

Em 2019, os EUA anunciaram que comprariam e testariam algumas baterias do Domo de Ferro.

O Domo de Ferro teria derrubado entre 85% e 90% dos mísseis lançados pelo Hamas no conflito na Faixa de Gaza neste ano.

No entanto, de acordo com Yonah Jeremy Bob, analista de inteligência do Jerusalem Post, o sistema pode ser eficiente contra ataques do Hamas, mas poderia ter mais dificuldades com organizações como o Hezbollah, capaz de lançar mais mísseis em menos tempo.

O BRASIL ESTÁ ENTRE OS MAIORES LITÍGIOS CLIMÁTICOS DO MUNDO

 

História de darlanlvarenga – IstoÉ Dinheiro

Diz um ditado que ou você muda pelo amor ou pela dor. Em se tratando de aspectos climáticos, o mundo não mudou pelo amor e agora estamos sentindo as dores dessa decisão. No entanto, um novo elemento pode fazer parte do dito popular: o bolso. Isso porque cresce a cada ano o número de litígios climáticos iniciados ao redor do mundo que buscam, de alguma forma, reparações ou indenizações de empresas e governos por ações relacionadas ao clima. Só em 2023, foram pelo menos 230 novos casos abertos ao redor do mundo, dos quais 55% foram registrados nos Estados Unidos, conforme levantamento do Grantham Research Institute on Climate Change and the Environment, instituto criado pela London School of Economics and Political Science, em 2008.

• Os americanos lideram o ranking dos países com maior número de litígios climáticos documentados, com quase dois terços do total. Dos 2.666 casos existentes no mundo, 1.745 estão nos Estados Unidos.

• Em segundo lugar aparece o Reino Unido, com 139 abertos, dos quais 24 foram iniciados no ano passado.

•  Completam o Top 5 dos países com maior número de litígios climáticos do mundo: Austrália (132 no total, 6 em 2023), Brasil (82 no total, 10 em 2023) e Alemanha (60 casos no total, 7 em 2023).

(Divulgação)

(Divulgação)

“Podemos ter problemas de investimentos, passando uma imagem que o Brasil não tem políticas ambientais seguras”, diz Marina Freire, sócia do escritório Madrona Fialho AdvogadosOs casos de litígios climáticos em terras nacionais seguem padrões distintos.

• As diferentes instâncias do Ministério Público apresentaram 22 casos.

 Já as entidades da sociedade civil deram início a 21 processos.

• Outros órgãos públicos, como Ibama, Ministério do Meio Ambiente, ajuizaram 15 processos.

 Até mesmo partidos políticos conseguiram espaço nessas causas, tendo aberto 14 casos.

A maioria dos litígios climáticos existentes no País tem como alvo o próprio Estado brasileiro, mas os processos contra empresas privadas têm aumentado sua participação e atualmente já representam quase 40% do total.

Ativistas pedem que o banco holandês ING pare de financiar a crise climática. (Crédito:Milieudefensie/Muzi Ndiweni )

Ativistas pedem que o banco holandês ING pare de financiar a crise climática. (Crédito:Milieudefensie/Muzi Ndiweni )

Mais da metade das ações judiciais no Brasil estão relacionadas ao uso da terra e questões florestais, com números iguais de processos movidos contra órgãos governamentais por sua inação e contra indivíduos e empresas diretamente responsáveis pelo desmatamento.

• A Amazônia é o foco de 34 dessas ações.

• Segundo o estudo, casos que combinam argumentos sobre clima, proteção florestal e direitos humanos aumentaram no ano passado.

• Um dos exemplos mais notáveis é a ação movida pelo Ministério Público do Pará, que iniciou uma série de processos contra empresas pelo que está sendo denominado de “apropriação de carbono florestal”.

Esse termo descreve um cenário em que o município emitiu um decreto autorizando as operações sem consulta prévia às comunidades afetadas, enquanto as empresas são acusadas de gerar e vender ilegalmente créditos de carbono no mercado voluntário. Essas atividades são consideradas uma violação dos direitos das comunidades tradicionais, destacando a complexa interação entre os esforços de conservação ambiental e a proteção dos direitos das comunidades indígenas e locais.

Segundo a sócia do escritório Madrona Fialho Advogados, Marina Freire, os 82 litígios existentes no Brasil representam apenas uma parte do total de casos investigados, resolvidos administrativamente. “Temos muito mais situações, que são encerradas de forma prematura, sem chegar às vias jurídicas.” Para a especialista, as características naturais e continentais do Brasil deixam o País exposto ao crescente número de litígios climáticos.

Em sua análise, a maioria das ações no Brasil envolve populações indígenas, pequenas empresas, crédito de carbono, empreendimentos em áreas de influência com comunidades indígenas e desmatamento. “Não vi nenhuma ação recente que seja emblemática, de âmbito internacional, mas acredito que uma hora chegará a isso.”

Mulheres Idosas pela Proteção Climática comemoram caso enviado ao Tribunal Federal da Suíça (Crédito:Greenpeace/Piero Good )

Mulheres Idosas pela Proteção Climática comemoram caso enviado ao Tribunal Federal da Suíça (Crédito:Greenpeace/Piero Good )

Diante do atual cenário, a pergunta que fica no ar é: quais os impactos que ocupar o posto de quarto país do mundo com maior número de litígios climáticos pode ter para o Brasil? Para Marina, a resposta está em como o País vai lidar com os casos. “Vai depender de qual será a resposta do nosso Judiciário. Podemos mostrar que houve uma resposta efetiva, que foram tomadas precauções a fim da elaboração de novas normas e políticas públicas. Caso contrário, podemos ter problemas de investimentos, passando uma imagem de que não se tem uma política segura no Brasil em relação às questões ambientais e que é arriscado fazer investimento.”

AEROMÓVEL DE SÃO PAULO CHEGA ATÉ O AEROPORTO DE CUMBICA

 

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

Uma nova rede de transporte vai substituir os ônibus que ligam os terminais e a estação Aeroporto-Guarulhos da Linha 13-Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O projeto do aeromóvel, que está na fase final, deve ser entregue até o fim deste ano. Procurada, a GRU Airport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de São Paulo, não informou, até a publicação deste texto, se há definição da data para início do serviço.

Na última segunda-feira, 30, o novo sistema recebeu o terceiro trem do aeromóvel, avançando em mais uma etapa os testes da rede.

“O terceiro veículo do aeromóvel, de cor laranja, chegou ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, completando a frota ao lado das versões azul e verde, entregues anteriormente”, afirmou a empresa Aerom, responsável pela implantação do aeromóvel, que, atualmente, está em fase final no Aeroporto Internacional de Guarulhos. O sistema conta com estações nos três terminais e uma conexão direta com a Linha 13-Jade da CPTM.

Com dois veículos destinados à operação regular e o terceiro em reserva estratégica, o sistema está “pronto para garantir alta eficiência e confiabilidade no transporte de passageiros”, segundo a empresa.

Como são os vagões

Cada modelo aeromóvel A200, com dois carros articulados e 24,7 metros de comprimento, é equipado com portas automáticas, ar-condicionado, sistema antifogo, saídas de emergência, acessibilidade e amplo espaço para bagagens.

A conectividade a bordo inclui Wi-Fi e monitores informativos. “Nos testes de comissionamento, o veículo atingiu 57 km/h, superando com sucesso a passagem pela Área de Mudança de Via, um dos componentes críticos para a eficiência operacional”, acrescentou a Aerom.

O Aparelho de Mudança de Via (AMV) do aeromóvel, com patente exclusiva para o sistema de propulsão, permite transições rápidas e seguras entre vias, sem comprometer o tempo de viagem previsto.

Em nota, a concessionária GRU Airport confirmou que o terceiro veículo da composição foi recebido pelo consórcio AeroGRU, responsável pelas obras do sistema APM (Automated People Mover), nome oficial do aeromóvel.

2 mil passageiros por hora

As composições levarão até 2 mil pessoas por hora, por sentido, dos três terminais de passageiros do aeroporto até a estação da CPTM, um trajeto de 2.700 metros de extensão.

A expectativa é de que o veículo deverá percorrer o caminho da estação até os terminais 1, 2 e 3 em apenas seis minutos. “Demais informações serão divulgadas ao final das obras”, disse a GRU Airport.

Assim como os coletivos que fazem o trajeto por terra atualmente, o serviço do aeromóvel será gratuito. O sistema irá funcionar em via elevada exclusiva, com uma tecnologia que move o veículo a partir de uma pressão controlada.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.