terça-feira, 25 de junho de 2024

EDITOR DO WIKILEADS JULIAN ASSANGE DEIXA A PRISÃO NO REINO UNIDO APÓS ACORDO COM OS EUA

História de Redação – Revista Planeta

Fundador do Wikileaks se declara culpado de acusação de conspirar para obter e divulgar ilegalmente informações confidenciais. Acordo permite que ele retorne à Austrália, encerrando drama jurídico de mais de uma década.O fundador do Wikileaks, Julian Assange, deixou a prisão no Reino Unido depois chegar a um acordo judicial com autoridades dos Estados Unidos que colocou fim ao seu drama jurídico de anos.

“Julian Assange está livre. Ele deixou a prisão de segurança máxima de Belmarsh na manhã de 24 de junho, depois de passar lá 1.901 dias”, anunciou nesta terça-feira (25/06) o portal WikiLeaks em seu perfil na rede social X (antigo Twitter). O jornalista já saiu do Reino Unido e estaria num avião fretado que fez um pouso em Bangkok e cujo destino é a Austrália. Mas antes ele deve passar ainda nas Ilhas Marianas para firmar o acordo com a Justiça americana.

O portal afirmou que Assange, de 52 anos e nacionalidade australiana, “recebeu liberdade sob fiança do Tribunal Superior de Londres e foi liberado à tarde no aeroporto de Stansted, de onde embarcou num avião e deixou o Reino Unido”.

“Depois de mais de cinco anos numa cela de 2×3 metros, isolado 23 horas por dia, ele logo irá se reunir com sua esposa, Stella Assange, e seus filhos, que só conheceram o pai atrás das grades”, acrescentou o portal. O Wikileaks também divulgou um vídeo que mostra Assange lendo papéis e depois subindo os degraus de um avião.

As acusações que pesavam contra Assange

Assange foi libertado após chegar um acordo com a Justiça americana. Ele é acusado nos EUA de, juntamente com a ex-militar Chelsea Manning, a primeira grande fonte do Wikileaks, roubar e publicar documentos secretos das operações militares americanas no Iraque e no Afeganistão. Segundo os promotores, isso teria colocado em risco também a vida de informantes dos Estados Unidos. Em 2010, o então vice-presidente americano, hoje presidente, Joe Biden, chamou Assange de “terrorista de alta tecnologia”.

Assange, porém, não é o responsável pela publicação dos dados completos e sem edição. Em 2010, o Wikileaks reuniu um grupo de grandes organizações de mídia para produzir reportagens com as informações vazadas. Faziam parte do grupo The New York Times, The Guardian, Le Monde, Der Spiegel e El Pais. A senha da pasta onde estavam os documentos foi publicada num livro pelos jornalistas envolvidos no projeto. O Wikileaks só publicou as informações depois que elas já eram públicas.

Assange era acusado com base na Lei de Espionagem – uma legislação promulgada há mais de cem anos para condenar espiões e traidores da pátria durante a Primeira Guerra Mundial. Essa lei nunca havia sido usada contra jornalistas.

Até agora, o governo americano não apresentou evidências de que alguém tenha sido prejudicado devido à publicação dos documentos. Além disso, argumenta que Assange não é jornalista, alegando que ele seria um hacker por ter publicado os documentos sem apresentá-los num contexto. Por outro lado, Assange ganhou vários prêmios jornalísticos. Mas esse ponto não é relevante para a acusação, pois a Lei de Espionagem não diferencia entre jornalistas e outros cidadãos.

Acordo com Justiça americana

A justiça dos EUA acusou Assange de até 18 crimes relacionados a violações da Lei de Espionagem devido a um dos maiores vazamentos de informações confidenciais da história do país. Segundo o acordo firmado com o Departamento de Justiça, Assange vai se declarar culpado de uma única acusação: a de conspirar para obter e divulgar ilegalmente informações confidenciais. O acordo, que ainda precisa ser aprovado por um juiz, prevê que Assange seja condenado a 62 meses de prisão, o equivalente ao tempo que já cumpriu na prisão de alta segurança de Belmarsh, no Reino Unido.

Assange comparecerá na quarta-feira, às 9h locais a um tribunal nas Ilhas Marianas, um território dos EUA no Oceano Pacífico, para finalizar o acordo que permitirá o seu retorno à Austrália. A audiência ocorrerá nas Ilhas Marianas devido à proximidade com a Austrália e à oposição de Assange em viajar para o território continental dos EUA.

O jornalista estava detido em Belmarsh, no leste da capital britânica, desde 2019, quando foi preso após sete anos exilado dentro da embaixada do Equador em Londres, onde se refugiou para evitar ser extraditado para a Suécia, onde era acusado de abuso sexual, algo que ele sempre negou. Posteriormente, a Justiça sueca arquivou o caso.

Desde então que os EUA tentavam a extradição de Assange , e o jornalista vinha enfrentando uma batalha legal para impedir a deportação. Organizações de liberdade de imprensa pediam a libertação de Assange há anos, e a esposa dele, Stella, liderava uma campanha em sua defesa envolvendo celebridades e personalidades políticas.

O acordo alcançado não foi totalmente inesperado. O presidente Biden estava sob pressão para encerrar o caso de longa data contra Assange. Em fevereiro, o governo australiano fez um pedido oficial nesse sentido, e Biden afirmou que iria considerar a questão, aumentando as esperanças entre os apoiadores do ativista de que fosse alcançada uma solução em breve.

 

OS EMBLEMAS DE SUCESSO DA GERAÇÃO Z SÃO TER UM PC MODERNO E CHEGAR NAS REUNIÕES COM IPHONE NA MÃO

 

História de Eleanor Pringle – Jornal Estadão

Cada geração cultiva seus próprios emblemas de sucesso. No passado, isso poderia ser visto como ter um carro ou passar férias no exterior. Mais recentemente, as demonstrações de riqueza são ter um PC moderno ou chegar às reuniões com um iPhone na mão.

Mas os millennials e a geração Z ? esta última em particular ? estão mudando a aparência dos símbolos de status de sua faixa etária. Já se foram os dias da tecnologia nova e brilhante e das peças de grife mais recentes. Em vez disso, os jovens consumidores estão cobiçando bolsas de segunda mão e lojas de alimentos caros à medida que navegam em uma economia repleta de inflação, ao mesmo tempo em que mantêm as preocupações ambientais firmemente na mente.

Especialistas em consumo afirmam que, embora os itens exatos que a geração Z está desejando mudem ao longo do tempo ? à medida que novos produtos são lançados e os fatores econômicos ao seu redor mudam ?, suas prioridades de gastos provavelmente permanecerão as mesmas.

Uma das coisas que certamente os fará seguir em frente? A adoção dessas tendências por outras gerações. Como diz Gillian Brooks, professora associada de marketing: “Parte de como a (geração Z) se vê não é ser milenar, não é ser um boomer”.

Como resultado, os setores que se basearam nos pilares tradicionais de status ? desde a propriedade de uma casa até itens de luxo ? podem ter de adaptar suas ofertas a um grupo demográfico com sua própria imagem do que é ser rico.

Gastos com estilo de vida

Os jovens consumidores estão realmente falando alto quando se trata de seus símbolos de status ? eles querem que os próprios cartões que usam digam algo sobre sua posição. Entre eles está o Amex.

Os cartões American Express há muito tempo são associados à riqueza, cortesia das taxas anuais que acompanham a manutenção de uma conta e das vantagens de viagem que são irrelevantes para os consumidores de baixa renda. A empresa não fez nenhum esforço para esconder o fato de que está atrás de clientes mais jovens que querem exibir um cartão de “estilo de vida” no caixa, e a geração Z e a do milênio estão firmemente a bordo.

Howard Grosfield, presidente de serviços ao consumidor da American Express nos EUA, disse à Fortune no início deste mês que a geração Z e os millenials foram responsáveis por 75% das novas contas platinum e gold do consumidor em 2023. Mas os símbolos de status não são definidos apenas pela forma como as pessoas gastam seu dinheiro, mas também com o que elas o gastam.

Basta olhar para uma nota divulgada pelo Bank of America na semana passada, que constatou que todos os anos, desde 2021, a geração Z gastou mais em supermercados “premium” do que em redes de valor. Por outro lado, apesar de as compras de nível padrão ainda serem as mais populares em todas as gerações, para os consumidores da geração Z, a parcela de gastos com cartão nessa categoria caiu aproximadamente 4% entre abril de 2019 e abril de 2024.

Se você está procurando evidências do fenômeno em ação, não precisa procurar mais do que a mania do Erewhon que está varrendo o TikTok. O mercado de alimentos de luxo sediado em Los Angeles tem mais de 26 mil vídeos sob sua hashtag, muitos dos quais testam os smoothies virais da marca, que custam até US$ 23 cada.

Enquanto isso, a geração do milênio é bastante consistente em seus hábitos de compra (preferindo o nível padrão, depois o valor, seguido de perto pelas mercearias de luxo), embora isso vá contra a forma como as gerações mais velhas fazem compras. Os dados do BofA revelaram que a geração X e os baby boomers estão cada vez mais escolhendo lojas de valor em vez de suas contrapartes mais sofisticadas, acrescentando: “Esses clientes estão ainda mais avançados em seu estágio de vida e já estão pagando por mais necessidades do que seus colegas mais jovens.”

Se não está no TikTok, não aconteceu

A diferença quando se trata da geração Z ? seja em suas vidas pessoais ou no trabalho ? é que a maioria cresceu com um smartphone ao alcance da mão e uma presença na mídia social desde quase o dia em que nasceu.

Como resultado, Brooks, do King’s College de Londres, disse à Fortune que os símbolos de status não têm nenhum valor para a geração Z no mundo real ? eles só têm importância se forem publicados on-line. O “verdadeiro status” que a geração mais jovem está buscando é a atenção.

“Seja mostrando que não estão consumindo e que estão comprando de segunda mão, seja fazendo capital de atenção dizendo: ‘Veja quanto posso gastar em um smoothie e estou comprando todas essas coisas para aumentar meu bem-estar por um preço’, o status é a atenção”, explicou.

Em suas salas de aula, ela acrescentou, dois alunos que exibem um produto da moda se sentam um ao lado do outro, mas nunca falam sobre a compra: “É totalmente on-line. Eles podem ter chegado com a garrafa de água Stanley ou, há alguns anos, com os tênis Balenciaga. Eles chegam, não se fala nada ? isso faz parte do cache. Há um olhar, mas nunca há um reconhecimento”.

O poder dos símbolos de status também só está aumentando por causa da mídia social, acrescentou Brooks. “Os símbolos de status estão se tornando muito mais importantes porque têm muito peso”, explicou ela. “Não se trata apenas da marca, mas de: ‘O que a marca representa? A marca está alinhada com meu ethos, e o que isso diz sobre mim como consumidor e minha marca pessoal quando eu compro, o que inevitavelmente farei, porque é isso que minha geração faz?”

Pegue a bolsa

A geração Z e a geração do milênio também estão carregando seus símbolos de status nos ombros ? embora os consumidores mais velhos possam ter um déjà vu. Isso se deve ao fato de que os compradores mais jovens do espectro compram grandes quantidades de seu guarda-roupa, não apenas porque gostam de sua aparência, mas porque simbolizam suas prioridades na vida.

De acordo com uma pesquisa divulgada este ano pela Capital One, 83% da geração Z já fez compras de segunda mão, sendo que 34% disseram que só compram em brechós. Sua motivação é clara, segundo a Capital One: 85% dos compradores de segunda mão disseram que queriam economizar dinheiro. Mas, além disso, 42% disseram que compram em segunda mão porque é mais sustentável e 17% querem retribuir às comunidades.

O feedback também sugeriu que há um elemento de status no thrifting: 47% dos entrevistados disseram que comprar em segunda mão é “legal” ou “está na moda”.

Enquanto isso, uma pesquisa da plataforma de revenda de artigos de luxo autenticados The RealReal constatou que os compradores estavam “trocando” as marcas de ultraluxo, procurando opções mais acessíveis em “condições razoáveis” (ou seja, com sinais de desgaste). Os compradores também têm um estilo específico em mente: Y2K (anos 2000) e peças vintage. O Y2K “dominou” em 2022 e 2023, segundo o relatório, mas essa “fome por peças autênticas do Y2K pode ter dado início a um interesse generalizado por peças vintage”.

Essa demanda por sustentabilidade não está indo a lugar algum, acrescentou Brooks. Ela explicou: “As pessoas sempre consumiram de forma ostensiva, elas consomem para se mostrarem sob uma luz específica. A geração Z quer ver informações sobre mudanças climáticas, sobre saúde mental ? eles querem ver que a empresa está considerando isso… eles querem mostrar investimento em marcas em uma empresa que defende algo que eles defendem.”

Os mantimentos são para sempre?

Embora a geração Z possa estar comendo menos fora de casa por causa dos preços e da “ansiedade do cardápio” relatada, é provável que suas preferências mudem à medida que a economia ao seu redor mudar e seu poder aquisitivo aumentar.

Voltando à nota do BofA, o economista Joe Watford acrescentou que os sinais de redução da geração Z estão começando, à medida que eles “envelhecem” na economia mais ampla, com custos de moradia, automóveis e seguros a serem pagos. Ele explicou: “Até recentemente, o crescimento mais alto dos salários em relação a outras gerações pode ter permitido que (a geração Z) comprasse em lojas de alto nível por mais tempo. Mas acreditamos que é possível que a geração Z tenha recentemente passado a comprar em supermercados de categoria de valor para aliviar algumas das pressões de assumir mais gastos com necessidades à medida que envelhecem.”

Da mesma forma, Brooks acrescenta que, embora os mantimentos caros possam estar na moda agora, em seis ou oito semanas um novo produto ou tendência assumirá o controle. O verdadeiro assassino de um símbolo de status da geração Z é também o interesse de outras gerações, disse ela: “Um smoothie pode acabar em uma hora, mas você ainda estará mostrando que comprou aquele smoothie ? e que tem o capital social e cultural para saber que é algo de valor. É um sinal de que você conhece as regras do jogo para mostrar seu status.

“Portanto, se alguém de uma geração diferente adota um de seus símbolos, você se sente deslocado, ultrapassou os limites. Parece que você está se esforçando demais ? parte de como a (geração Z) se vê não é ser millennial, não é ser um boomer.”

Redefinindo o luxo

Uma combinação de supermercado, bolsa e cartão de crédito pode não apresentar os valores tradicionais de consumo com os quais muitas marcas se acostumaram. Como Sophie Maxwell, sócia, futuros e insights da Pearlfisher, escreveu para a Fortune no ano passado: “Para atrair e manter (a geração Z) engajada, as marcas de luxo estão tendo que ir rapidamente além das noções tradicionais de luxo ? como status, legado, prestígio e herança ? em direção a um novo conjunto de valores: inclusão, sustentabilidade, transparência, tecnologia e inovação circular.”

Entretanto, nem todos na diretoria executiva estão convencidos desse argumento. No início deste ano, o CEO da Pandora, Alexander Lacik, rejeitou a ideia de que a geração Z e a geração do milênio estão comprando diamantes cultivados em laboratório porque são sustentáveis, dizendo à Fortune que eles só querem algo mais acessível com um design bonito.

Lacik acrescentou: “Eu estarei morto antes que alguém entre em minhas lojas e diga: ‘Você pode me mostrar seus produtos sustentáveis?’ Isso simplesmente não está na mente das pessoas quando elas estão comprando nessa categoria.”

Para as empresas que consideram importante atender às preocupações éticas e ecológicas dos clientes, a gigante da consultoria KPMG adverte que o entendimento profundo é fundamental. Julio Hernandez, diretor do centro global de excelência do cliente, disse à Fortune que as empresas precisam, em primeiro lugar, garantir que seus compromissos sejam autênticos e estejam alinhados com os valores dos clientes.

Ele acrescentou: “À medida que as empresas buscam influenciar o comportamento de seus clientes em direção a uma maior sustentabilidade, é necessário entender os valores, as atitudes e a motivação dos clientes para comportamentos positivos. Embora a lacuna entre valor e ação esteja diminuindo, as empresas em geral precisam entender as diferenças significativas de atitudes e intenções entre os diferentes grupos de sua base de clientes.

“Isso deve abrir oportunidades de inovação com novos produtos e serviços. Também permitirá que as empresas se envolvam com seus clientes de uma forma mais significativa.”

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Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

VESTUÁRIO DOS POLÍTICOS FRANCESES EM PLENA SEMANA DE MODA EM PARIS

 

História de admin3 – IstoÉ

A uma semana do primeiro turno das eleições legislativas, a França observa todos os sinais que possam indicar o resultado nas urnas. Em plena Semana de Moda em Paris, o vestuário dos políticos também é alvo de análise.

– Uniforme –

O político francês tem seu uniforme: terno azul marinho, ajustado e com lapelas estreitas, camisa branca e gravata fina. A moda começou com o então presidente Nicolas Sarkozy (2007-2012), marcando o fim do terno cinza.

“Transmite respeito, autoridade e, sobretudo, não é ostentoso”, analisa o jornalista de moda Marc Beaugé. Segundo ele, “a socialdemocracia, o centro, combina com estilo liso”.

– Repaginada rápida-

Durante a Copa do Mundo 2014, o jornalista Marc Beaugé foi chamado ao Eliseu, conta à AFP, para uma assessoria de imagem para François Hollande, partidário do “nem elegante demais, nem descuidado”.

As mulheres, tanto de direita como de esquerda, também deixaram progressivamente as peças assinadas por estilistas, apesar do apreço de algumas pela alta-costura, como a ministra de Cultura, Rachida Dati, que quase sempre usa calças, mas não deixa de usar vestidos de casas como Schiaparelli em grandes eventos.

– Óculos, barba, sorriso… –

Em 2012, um estudo publicado no Journal of Economic Behavior & Organization pediu a um grupo representativo da população francesa que atribuísse a orientação política de 550 candidatos às eleições europeias a partir de uma fotografia.

“Observamos o que diferenciava, na mente das pessoas, a aparência de um deputado de esquerda de um de direita”, disse à AFP seu autor, o economista Pierre-Guillaume Méon.

“A cor da gravata teve grande influência: vermelha ou colorida para a esquerda, azul para a direita. Deputados com barba e bigode foram mais atribuídos à esquerda”, acrescenta.

“Os óculos foram mais indicados à esquerda (…) o fato de mostrar os dentes ao sorrir, um marcador da direita”, detalha.

– Roupa esportiva –

Na presidência de Emmanuel Macron, o traje azul, marca do político, é praxe. O ministro da Justiça, Eric Dupond-Moretti, segue a tendência, mas deixa em casa seus apreciados relógios de luxo.

Emmanuel Macron, que ocasionalmente aparece em trajes esportivos ou informais nas redes sociais, também se comunica através da imagem. Em 9 de junho, para anunciar a dissolução da Assembleia Nacional, vestiu, excepcionalmente, preto.

– Normalização –

A extrema direita, que entrou com força na Assembleia Nacional em 2022 e pode conquistar uma maioria nas próximas eleições, utiliza um vestuário formal para transmitir uma ideia de normalização.

Após o êxito de 2022, Marine Le Pen impôs o uso da gravata a todos os cargos eleitos, “embora quase ninguém a use na França”, indica Marc Beaugé.

– O casaco de trabalhador de Mélenchon –

Jean-Luc Mélenchon, líder do França Insubmissa (LFI, esquerda radical), é partidário da jaqueta de quatro bolsos com gola estreita, símbolo da tradição operária e revolucionária, também relacionada à túnica chinesa com sua gola Mao.

O França Insubmissa não hesitou em politizar a questão do vestuário no Parlamento.

Acusado pelo deputado de direita Renaud Muselier de parecer “sujo e desalinhado”, deputados do LFI aproveitaram a ocasião e determinaram o dresscode da Assembleia no dia 26 de julho de 2022: roupa desgrenhada e gravata por cima.

TAXAÇÃO DOS SUPER RICOS É UMA ULTRA ABERRAÇÃO DO PRESIDENTE DO BRASIL CHAMADO LULA

 

TAXAÇÃO DOS SUPER RICOS É UMA ULTRA

História de André Ruoco – IstoÉ

Não mais que os dedos das mãos, ultra bilionários – em dólares – mundo afora, aderem ao sonho de consumo dos ultra retrógrados ultra socialistas ainda existem sobre a Terra: a ultra taxação das ultra fortunas.

Uso o superlativo “ultra” repetidas vezes, para tentar chamar a atenção para esta ultra aberração, também, é claro, defendida com ultra fervor pelo presidente brasileiro Luiz Inácio Ultra da Silva, digo, Lula.

O chefão petista é daqueles que acredita – e afirma à exaustão – que os bilionários do mundo enriquecem às custas do trabalho dos pobres. Obviamente, não apresenta qualquer prova para tal bravata demagoga.

PINGOS NOS IS

Já a lógica e os fatos avisam: a pobreza não existe pela riqueza, mas a riqueza diminui a pobreza. São os ricos do mundo que entopem os caixas de governantes (como Lula) com os bilhões surrupiados em impostos.

Agora, se os estados – como o brasileiro – utilizam toda a grana subtraída de quem trabalha e produz em benefício próprio e de seus apaniguados, por que diabos a culpa da pobreza seria justamente de quem sustenta tudo?

Bilionários são responsáveis, além dos bilhões em impostos, por centenas de milhões de empregos e, principalmente, por inovações tecnológicas que permitem que o mundo, hoje, seja o mais próspero da história humana.

A REALIDADE

Sim, nunca vivemos tão bem e tanto. Nunca a pobreza foi tão baixa – ainda que assole bilhões de pessoas ao redor do mundo – e nunca as condições de vida foram tão boas – ainda que, repito, bilhões de pessoas sejam pobres.

Educação, Saúde, Saneamento Básico, Segurança Alimentar… A humanidade jamais esteve “tão bem assim”. Mortes por violência e guerras jamais foram tão poucas historicamente, a despeito de tantos conflitos.

A iniciativa privada sempre foi, é e será a mola propulsora da humanidade. Aos governos cabe a preservação do Contrato Social e a manutenção da civilidade através de leis, da força e da manutenção da segurança territorial.

SÓ BRAVATAS

Para tanto, parte considerável da produção e da riqueza acumuladas são adjudicadas compulsoriamente sob a forma de impostos – é assim no mundo todo e em qualquer tipo de regime, da mais feroz ditadura à mais sólida democracia.

A pobreza ainda existente não passa, portanto, pela culpa dos empresários, trabalhadores e profissionais liberais, mas, sim, pela má administração da riqueza por eles produzida. Gente incapaz, como Lula, é a responsável pela carência e carestia.

Quando o brasileiro acusa os “mercados” de responsáveis pela fome de milhões de crianças pobres no País, ou quando culpa os ultra ricos pela pobreza dos trabalhadores, está sendo, além de mentiroso, injusto.

MAIS IMPOSTOS?

Agora, se a arrecadação de tributos ainda é insuficiente para a satisfação da qualidade de vida básica de bilhões de pessoas mundo afora, pode-se e deve-se discutir aumento de impostos, porém, jamais da forma como quer Lula e alguns.

No Brasil, especificamente, aumento de impostos – mais? – que já dragam 35% do PIB do País é inadmissível antes de uma reforma administrativa que retire da máquina pública os privilégios indecorosos, a corrupção desenfreada e o desperdício.

Não há o menor cabimento taxar os ultra ricos para enriquecer, não os ultra pobres, mas os já ultra beneficiados: a casta do funcionalismo público e os setores da economia escolhidos a dedo pelos poderosos de plantão.

OS NÚMEROS

Em 2023, a arrecadação federal passou de 2.3 trilhões de reais. Recorde histórico! Mas o déficit público também aumentou. O governo gasta muito e gasta mal, por isso não consegue diminuir a pobreza no Brasil.

Hoje, o desemprego encontra-se em um dos níveis mais baixos após a redemocratização, em torno de 8%. Ou seja, o setor privado, mais uma vez, também neste quesito, está fazendo sua parte e contratando.

O capital privado é responsável por 90% de todo o investimento em Tecnologia e Inovação existente no País, bem como representa, em média, 10 vezes mais o aporte anual do Estado em relação ao PIB (17.39% a 1.61%).

E O GOVERNO?

Tudo isso em meio a um dos piores ambientes de negócios do mundo – totalmente incompatível com o tamanho da nossa economia – justamente por conta e ordem do Poder Público, nas três esferas (municipal, estadual e federal).

O governo – ou governos – não faz sua parte há pelo menos 70 anos, gastando sempre mais do que arrecada, aumentando o endividamento, precarizando os serviços e falhando miseravelmente em Infraestrutura, Saúde, Educação e Segurança.

Pergunto, pois, para encerrar: é este mesmo governo – e governante – a autoridade moral para pregar taxação de super ricos para diminuir a pobreza? Não creio. Devia juntar-se à meia dúzia de bilionários que pensam o mesmo e ir trabalhar de verdade ao invés de apenas teorizar e praticar populismo rasteiro.

Em tempo: 69% dos brasileiros apoiam taxar grandes fortunas. E poderia ser diferente?

LANDING PAGE SÃO IMPORTANTES NAS CAMPANHAS DE MARLKETING DIGITAL E O SEU PRINCIPAL OBJETIVO É A CONVERSÃO

Veja o passo a passo para produzir uma landing page que traga resultados para o seu negócio.

SEBRAE-MG – Mercado e Vendas | MARKETING ESTRATÉGICO

As landing pages também são conhecidas como páginas de aterrissagem, páginas de conversão, de captura ou de destino. Elas são item-chave nas campanhas de marketing digital, e o seu principal objetivo é a conversão, ou seja, transformar a ação on-line do cliente em venda. 

Os principais elementos de uma landing page são: 

  •  Título e subtítulo

Eles devem ser claros para que a pessoa, ao entrar na landing page, já entenda o que está sendo oferecido. O título precisa ser atrativo e simples. Você já pode colocar no título ou no subtítulo o que as pessoas vão receber ao preencher o formulário. Pode ser um e-book ou uma newsletter, por exemplo.

  •  Imagem  

Assim como o título e subtítulo, a imagem precisa ser clara e atrativa. Coloque imagens específicas e evite uma genérica de um banco de imagens. Muitas pessoas não leem todo o texto, ficam apenas no título e na imagem. 

  •  Descrição da oferta 

Tendo em mente que nem todos leem tudo, faça uma descrição com características de escaneabilidade. Ou seja, destaque em negrito os botões de CTA, foque nos benefícios do seu produto ou serviço, faça frases curtas e objetivas e utilize tópicos. Assim, você consegue direcionar o olhar e a leitura do visitante para o que é mais importante. 

  • CTA 

Call to action ou CTA é a chamada para ação. O visitante precisa entender qual ação ele está realizando. Então, seja claro e direto. Você pode utilizar frases como: baixe agora; acesse o conteúdo completo; ou receba o material.  

  • Formulário

Merece atenção especial, pois é o formulário que converte o seu lead. Peça informações básicas e necessárias para a conversão. O formulário não deve ser longo para que o visitante não o abandone.

  • Elementos extras 

Provas sociais, vídeos e elementos gráficos também podem ser utilizados nas landing pages. As provas sociais são os testemunhos de outros clientes a respeito do seu produto ou serviço. É um ótimo argumento para se utilizar na sua landing page. Os vídeos também são interessantes porque muitas pessoas preferem vídeos e textos. Eles devem ser curtos e diretos, explicando do que se trata a landing page. 

As landing pages podem ser estratégicas e trazer resultados relevantes para o seu negócio, desde que sejam bem planejadas. É preciso pensar no texto e na imagem que serão utilizados, bem como no formulário. A linguagem deve sempre ser direta e clara. Pense que você precisa convencer e converter os seus visitantes em leads com aquela oportunidade. 

Descubra o Marketplace Valeon do Vale do Aço: Um Hub de Empresas, Notícias e Diversão para Empreendedores

Moysés Peruhype Carlech – ChatGPT

O Vale do Aço é uma região próspera e empreendedora, conhecida por sua indústria siderúrgica e seu ambiente de negócios dinâmico. Agora imagine ter um único local onde você pode encontrar todas as informações e recursos necessários para ter sucesso nesse ambiente competitivo. Bem-vindo ao Marketplace Valeon do Vale do Aço – um hub online que engloba empresas, notícias, diversão e empreendedorismo, oferecendo uma plataforma única para empresários e gerando leads valiosos.

Um ecossistema empresarial abrangente:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço reúne empresas locais de diversos setores em um só lugar. Com uma interface intuitiva, os usuários podem facilmente encontrar e se conectar com fornecedores, parceiros comerciais e clientes potenciais na região. A plataforma oferece uma ampla gama de categorias de negócios, desde indústrias tradicionais até empresas inovadoras, garantindo que todos os empreendedores encontrem as oportunidades certas para expandir seus negócios.

Notícias e insights atualizados:

Além de ser um diretório empresarial, o Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece um fluxo contínuo de notícias e insights relevantes para os empresários da região. Através de parcerias com veículos de comunicação locais e especialistas em negócios, a plataforma mantém os usuários informados sobre as últimas tendências, oportunidades de mercado, mudanças regulatórias e eventos relevantes. Essas informações valiosas ajudam os empresários a tomar decisões informadas e a se manterem à frente da concorrência.

Diversão e engajamento:

Sabemos que a vida empresarial não é só trabalho. O Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece uma seção de entretenimento e lazer, onde os usuários podem descobrir eventos locais, pontos turísticos, restaurantes e muito mais. Essa abordagem holística permite que os empresários equilibrem o trabalho e a diversão, criando uma comunidade unida e fortalecendo os laços na região.

Foco no empreendedorismo:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço é uma plataforma que nutre o espírito empreendedor. Além de fornecer informações e recursos valiosos, também oferece orientação e suporte para os empresários que desejam iniciar seus próprios negócios. Com seções dedicadas a tutoriais, estudos de caso inspiradores e conselhos de especialistas, o marketplace incentiva e capacita os empreendedores a alcançarem seus objetivos.

Geração de leads para os empresários:

Uma das maiores vantagens do Marketplace Valeon do Vale do Aço é a capacidade de gerar leads qualificados para os empresários. Com um público-alvo altamente segmentado, a plataforma oferece a oportunidade de se conectar diretamente com potenciais clientes interessados nos produtos e serviços oferecidos pelas empresas cadastradas. Isso significa que os empresários podem aumentar sua visibilidade, expandir sua base de clientes e impulsionar suas vendas de forma eficiente.

Conclusão:

O Vale do Aço é uma região cheia de oportunidades e empreendedorismo, e o Marketplace Valeon do Vale do Aço se torna um recurso indispensável para os empresários locais. Ao oferecer um ecossistema empresarial abrangente, notícias atualizadas, diversão, suporte ao empreendedorismo e a geração de leads qualificados, o Marketplace Valeon se destaca como uma ferramenta poderosa para impulsionar os negócios na região. Não perca a chance de fazer parte dessa comunidade dinâmica e descubra o poder do Marketplace Valeon do Vale do Aço para o seu sucesso empresarial.

A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech

A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a atenção para as seguintes questões:

• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.

• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas

para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.

• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.

• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.

• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação, vendas, etc.

• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:

a) Digitalização dos Lojistas;

b) Apoio aos lojistas;

c) Captura e gestão de dados;

d) Arquitetura de experiências;

e) Contribuição maior da área Mall e mídia;

f) Evolução do tenant mix;

g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;

h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;

i) Convergência do varejo físico e online;

j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;

k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;

l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;

m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.

Vantagens competitivas da Startup Valeon:

• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.

• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do Aço para os nossos serviços.

• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.

• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.

• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.

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A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções.

O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.

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                                                                                                                                                                   Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.

Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

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segunda-feira, 24 de junho de 2024

PROPOSTA NO CONGRESSO QUE MUDA AS REGRAS DA DELAÇÃO PREMIADA

 

História de FELIPE BÄCHTOLD – Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A eventual aprovação no Congresso de proposta que muda as regras de delação premiada coroaria uma trajetória acidentada dos acordos de colaboração no país.

A Operação Lava Jato notabilizou esse tipo de instrumento jurídico no Brasil, mas, por causa do uso atabalhoado dele, sofreu intensos questionamentos.

As delações foram regulamentadas em 2013, na esteira dos protestos de junho daquele ano, em lei assinada pela então presidente Dilma Rousseff. Meses depois, foi deflagrada a primeira fase da Lava Jato, operação na qual os acordos de colaboração se tornariam um pilar das investigações.

Se as regras hoje em debate no Congresso estivessem em vigor naquela época, depoimentos de delatores como o doleiro Alberto Youssef e o ex-executivo da Petrobras Paulo Roberto Costa jamais teriam vindo a público, já que ambos estavam presos quando aceitaram falar.

Os dois revelaram detalhes sobre uma trama de corrupção sistêmica em diversas esferas públicas, o que abriu caminho para o caso tomar a proporção que tomou.

Com o avanço das investigações, mais e mais envolvidos aceitavam firmar novas colaborações, provocando situações controversas com alguma frequência. A começar pelo surgimento da figura do “advogado especialista em delação”, que acumulava clientes por vezes com interesses conflitantes e que se tornou comum no auge das investigações em Curitiba.

Também houve, à época, episódios em que contradições entre delatores foram convenientemente deixadas de lado, reclamações por suposto favorecimento excessivo a criminosos confessos e até delator perdendo benefício por mentiras.

Como o instrumento era recém-implementado, não havia respostas claras sobre o que fazer, por exemplo, no caso de delator que omitia crimes nos quais estava envolvido nem quais eram os critérios para definir o tamanho dos benefícios concedidos.

E existia, simultaneamente, a pressa das autoridades da operação em fechar acordos com um número cada vez maior de envolvidos, na ânsia de chegar cada vez mais longe nas apurações. Foi um ritmo intenso de negociações, com mais de 200 acordos assinados só no Paraná.

Naqueles tempos em que a Lava Jato ostentava amplo apoio popular, prisões sem prazo determinado eram quase regra, habeas corpus frequentemente eram rejeitados nos tribunais superiores e a assinatura de um acordo de colaboração parecia a única alternativa viável para um suspeito deixar a cadeia.

Foram se acumulando situações inusitadas. No caso dos delatores da empreiteira Odebrecht, na apelidada “delação do fim do mundo”, criou-se um estranho modelo em que um colaborador, mesmo que nunca tivesse sido formalmente investigado e muito menos condenado, pactuava com o Ministério Público por quanto tempo ficaria detido. Essa dosimetria, em situações convencionais, só seria definida após a sentença de um juiz, ao fim de um processo.

Quase na mesma época, em 2017, uma outra polêmica atingiu o modelo de delações premiadas. Em um caso que não tramitou no Paraná, os irmãos donos do frigorífico JBS, Joesley e Wesley Batista, obtiveram o perdão judicial, mediante pagamento de multa, após confessarem um amplo esquema de corrupção envolvendo o conglomerado empresarial.

Os relatos de Joesley quase custaram o cargo do então presidente Michel Temer, que foi um dos que questionaram o que via como premiação exagerada para um criminoso confesso.

Para piorar o cenário, veio à tona que um procurador lotado na Procuradoria-Geral da República auxiliou os empresários do frigorífico no acordo, já em meio a seu pedido de exoneração do Ministério Público. O perdão a Joesley foi suspenso, ele chegou a ficar preso e o acordo dele acabou repactuado anos depois.

O tempo passou, a Lava Jato foi paulatinamente esvaziada e o risco de ficar longas temporadas na cadeia se tornou cada vez mais distante para acusados de crimes do colarinho-branco, principalmente depois de o STF (Supremo Tribunal Federal) desautorizar a prisão de réus condenados em segunda instância, em 2019.

Surgiu uma nova circunstância insólita: os delatores se tornaram praticamente os únicos que cumpriram algum tipo de punição na Lava Jato, já que os presos que não fecharam acordo conseguiram aos poucos sair da cadeia e aguardar em liberdade o esgotamento de seus recursos.

Enquanto os ex-presos foram anulando seus processos, com base em alegadas irregularidades do início da Lava Jato, os delatores amargam –alguns até hoje– limitações. O marqueteiro João Santana, por exemplo, ainda tem horas de serviços comunitários a cumprir, enquanto ex-presos que não delataram, como o ex-deputado Eduardo Cunha, não cumprem hoje em dia qualquer sanção.

Em 2019, com o desgaste da Lava Jato, o Congresso entrou em campo para modificar e ampliar a regulação dos acordos de colaboração premiada. O pacote anticrime, originalmente proposto pelo hoje senador Sergio Moro e depois bastante alterado no Congresso, foi aprovado em 2019 estabelecendo uma série de mudanças nos acordos de delação premiada.

Entre as alterações, estava a limitação a penas não previstas diretamente na legislação, como regimes mistos de prisão domiciliar. Também ficava estabelecida maior participação do juiz na consumação do compromisso.

Críticos diziam que essas alterações já tornaram os acordos pouco interessantes para os envolvidos e afetava um dos principais trunfos da Lava Jato. Se o propósito era esse ou não, o fato é que rarearam os acordos de delação firmados desde aquela época no âmbito da operação nascida em Curitiba.

Desde o ano passado, porém, o tema ressurgiu no debate político nacional por causa da assinatura dos acordos do ex-PM Ronnie Lessa, que confessou ter matado a vereadora Marielle Franco em 2018, e do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Foi a deixa para o fantasma das delações voltar ao meio político -agora à direita- e fazer ressurgir a proposta de proibição de acordos com investigados presos, que já tinha sido debatida no auge do impacto da operação iniciada em Curitiba. Uma mudança que certamente tumultuaria ainda mais o uso no Brasil de uma alternativa de reconhecida importância para o combate a organizações criminosas.

GOVERNO NÃO TEM VERBAS PARA OBRAS INACABADAS DAS UNIVERSIDADES COMO TERÁ VERBA PARA NOVOS CAMPI

História de ISABELA PALHARES E BRUNO LUCCA – Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O campus de Unaí da UFVJM (Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri), em Minas Gerais, completou dez anos de existência na última quinta-feira (20). No período, a unidade formou quase mil profissionais em cinco cursos de graduação, mesmo sem todas as instalações prometidas na época de sua criação.

Dezenas de universidades federais de todas as regiões do país acumulam obras paradas ou atrasadas e projetos abandonados em razão da queda de orçamento que viveram nos últimos anos.

Eleito tendo como uma das promessas a retomada de investimentos no ensino superior, o presidente Lula (PT) anunciou no início de junho um PAC de R$ 5,5 bilhões para parte dessas obras inacabadas, além de uma nova ampliação da rede federal. O anúncio ocorreu em meio à greve de professores e servidores, em uma tentativa de esvaziar o movimento.

Conforme mostrou reportagem da Folha de S. Paulo, parte do recurso anunciado já estava previsto desde agosto do ano passado. Reitores afirmam que os valores liberados ainda são insuficientes para retomar os projetos e abarcar os investimentos necessários.

Apesar de concordarem com a necessidade de expansão das universidades federais, como quer o governo, os gestores afirmam ser ainda mais necessário aumentar o financiamento, já que não há recurso suficiente nem mesmo para o pleno funcionamento das instituições existentes.

“Nossa expansão ocorreu às vésperas do processo de subfinanciamento das universidades. Nossos dois novos campi nasceram e dois anos depois veio o teto de gastos do governo Temer e a queda de orçamento. O que nos sobrou? Um espólio de obras paradas”, diz Heron Bonadiman, reitor da UFVJM. Considerando apenas as mais estratégicas, diz, são 19 obras que não saíram do papel.

Quando o campus de Unaí foi planejado, era prevista a construção de três prédios. Até este mês, apenas um deles foi concluído. A universidade também não conseguiu recursos para terminar a urbanização do campus. “Até agora a unidade está na terra, não temos dinheiro para fazer calçamento, arborizar o entorno”, relata o reitor.

Sem a infraestrutura adequada, a universidade nunca conseguiu ofertar todas as vagas previstas na unidade. O plano era que o campus abrisse 200 oportunidade ao ano. São oferecidas 100.

A situação de carência atinge das menores às maiores instituições do país. Na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), por exemplo, a construção do campus Quitaúna, em Osasco, é realizada há 16 anos e tem seu cronograma atrasado há cinco. Desde 2020, a instituição não recebeu repasses para obras, segundo sua reitora, Raiane Assumpção.

A UFU (Universidade Federal de Uberlândia) também faz obras desde 2012 para a construção do campus de Patos de Minas no Triângulo Mineiro. Por falta de recursos e problemas burocráticos, o atraso faz com que os cursos funcionem de forma provisória em uma faculdade particular alugada, com custo de quase R$ 1 milhão ao ano para a instituição.

Na UFG (Universidade Federal de Goiás), mais antiga universidade pública do Centro-Oeste, o orçamento de capital –utilizado para investimento em infraestrutura– foi de R$ 173 milhões, corrigidos pela inflação, em 2014, para R$ 1,2 milhão neste ano, uma redução de 99%. A instituição diz ter uma “enorme demanda de obras reprimidas.”

Já o orçamento de custeio –que paga o dia a dia–, no mesmo período, passou de R$ 192 milhões para R$ 115 milhões, 40% a menos. Além de financiar a operação da UFG, o montante paga pelo aluguel de um prédio na cidade de Goiânia, usado para sanar a demanda por salas de aula.

No mesmo estado, a Ufcat (Universidade Federal do Catalão), criada em 2018, não tem orçamento para construir laboratórios, salas de aula, prédio para os cursos de licenciatura e um parque tecnológico, necessários para o pleno funcionamento dos cursos.

Lá, ainda há outro problema. “A situação quanto à verba de custeio é caótica, tendo em vista que o recurso destinado para todo o ano de 2024 se encerrará no presente mês de junho”, afirma a reitoria.

Caso semelhante é o da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), afundada num déficit de R$ 380 milhões. A maior federal do país enfrenta um “processo inexorável de degradação de sua infraestrutura”, expôs seu conselho, e pede socorro financeiro ao governo.

Sobre repasses, há casos ainda piores. A UnB (Universidade de Brasília) recebeu R$ 1 para custear suas obras neste ano. Em 2014, foram R$ 46 milhões. Isso deixa a instituição sem capacidade de concluir obras importantes, casos do novo prédio da faculdade de agronomia e medicina veterinária (previsto para 2023) e do novo prédio do instituto de física.

A reitora da universidade, Márcia Abrahão, diz que as 69 universidades federais têm demandas históricas por melhoria da infraestrutura, ampliação de prédios e equipamentos. Ela é também presidente da Andifes (associação dos reitores das federais).

“Temos universidades antigas, de 100 anos, que precisam fazer a manutenção da sua infraestrutura física, precisam também ampliar a infraestrutura”, diz Abrahão.

“As universidades mais jovens precisam ainda completar a sua infraestrutura física, muitas têm prédios alugados que precisam construir ou adquirir novos espaços e todas as universidades têm que ter um parque tecnológico que se renova continuamente. Tudo isso necessita de recurso de investimento”, continua.

Algumas universidades relatam não ter recursos nem mesmo para obras necessárias para garantir a segurança dos estudantes e funcionários. São os casos de UFTPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) e Unifal (Universidade Federal de Alfenas), sem dinheiro para reparos urgentes de prevenção e combate a incêndio.

Mesmo com todas as dificuldades, porém, a reitora defende ampliação de vagas no ensino superior. Ela lembra que o país segue longe de atingir as metas do PNE (Plano Nacional de Educação) com relação ao acesso de estudantes para cursos de graduação nas universidades públicas.

O plano, que vence neste ano, estabelece que o país deveria chegar ao fim de 2024 com ao menos 33% da população de 18 a 24 anos matriculada ou já tendo concluído um curso de graduação. Segundo o IBGE, em 2023 a proporção alcançou apenas 26,3%.

O plano também estabelece a ampliação do acesso ao ensino superior priorizando a rede pública. O movimento que se viu na última década, no entanto, foi na direção contrária –apenas 7,4% das novas matrículas desde 2013 são dessa modalidade.

“Uma universidade é um projeto que não se conclui nunca, está em constante processo de ampliação. Por isso, não podemos esperar que todas se concluam para criar novas. Mas essa expansão precisa ser feita com planejamento e previsão de recursos suficientes para as já existentes e as novas”, diz Gustavo Balduíno, consultor em ensino superior.

Reitores defendem que o governo federal crie uma lei que estabeleça um valor fixo a ser destinado as universidades anualmente. Hoje, os valores são definidos conforme a prioridade de cada gestão.

O modelo desejado é o das universidades paulistas, que recebem um percentual fixo do que o governo estadual arrecada com ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços), dando segurança e previsibilidade orçamentária às instituições.

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, se comprometeu a estudar a proposta.

Enquanto isso, a Ufob (Universidade Federal do Oeste da Bahia) precisa de R$ 200 milhões para realizar todas as obras urgentes de infraestrutura. Neste ano, o repasse do governo foi de R$ 1, assim como na UnB.

A universidade foi criada em 2013, por desmembramento da UFBA (Universidade Federal da Bahia), e ainda não possui todas as suas instalações físicas planejadas, mesma situação relatada por outras instituições mais novas.

A reportagem procurou mais de 50 instituições de todo o país. Todas as que responderam relataram necessidades estruturais e problemas financeiros. Muitas, em razão da greve, não atenderam aos contatos.

Em resposta aos problemas apresentados, o MEC (Ministério da Educação) disse que, no início de 2023, as universidades tiveram seu orçamento ampliado em quase 30%.

Já neste ano, continua a pasta, foram totalizados créditos suplementares para a recomposição orçamentária no valor de R$ 347 milhões, sendo R$ 242 milhões para as universidades e R$ 105 milhões para os institutos.

“Recentemente, em 10 de junho de 2024, o Governo Federal anunciou nova ampliação do orçamento, na ordem de R$ 279,3 milhões para as universidades federais”, segue, em nota.

 

INSTITUTOS FEDERAIS ENCERRAM GREVE

 

História de BRUNO LUCCA – Folha de S, Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Professores e servidores técnico-administrativos de institutos federais resolveram encerrar a greve iniciada há mais de dois meses. Em assembleia neste domingo (23), o Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais na Educação Básica, Profissional e Tecnológica) anunciou a decisão.

A classe aceitou a proposta do governo Lula (PT) de reajuste salarial somente a partir de 2025.

Foram 98 votos a favor, 6 votos contrários ao encerramento do movimento, além de 6 abstenções. Agora, os sindicalistas devem assinar um acordo com o governo para oficializar o fim da paralisação.

Eram poucos Institutos Federais em greve, menos de 10. A situação é bem diferente das quase 60 universidades federais ainda sem aulas. Os docentes delas, porém, ainda não deliberaram a continuidade da greve, o que pode ocorrer ainda neste domingo.

A greve de professores das universidades e institutos federais começou em 15 de abril. Eles pediam por reajuste salarial e recomposição do orçamento dos centros de ensino.

Representados pelo Andes e pelo Sinasefe, os servidores reivindicam aumento de 3,69% em agosto deste ano, 9% em janeiro de 2025 e 5,16% em maio 2026. Brasília oferece 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026.

Em 22 de maio, o governo assinou um acordo com o Proifes (Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico), uma das entidades que representam os professores federais, visando encerrar a greve.

Mas na quarta-feira (29) a Justiça Federal anulou o acordo, após ação movida pela Associação dos Docentes da Universidade Federal de Sergipe, um braço do Andes.

O juiz Edmilson da Silva Pimenta, da 3ª Vara Federal de Sergipe, argumentou na decisão que um acordo da gestão Lula com apenas uma entidade pode prejudicar os “direitos pleiteados pelo movimento paredista dos docentes que não são representados pela referida entidade”. A ação é contestada judicialmente pelo Proifes.

Tentando acalmar os ânimos, o governo lançou um PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) na segunda-feira (10) para as universidades federais e para os hospitais universitários, com previsão de R$ 5,5 bilhões em investimentos.

Os valores, porém, já eram previstos no orçamento deste ano e foram somente adiantados, como mostrou a Folha.

O ministro da Educação, Camilo Santana, também anunciou um acréscimo de recursos para o custeio das instituições federais, em um total de R$ 400 milhões. Desse total, R$ 279,2 milhões serão para as universidades e outros R$ 120,7 milhões para os institutos federais.

O QUE DIZEM OS POSSÍVEIS ADVERSÁRIOS DE LULA SOBRE 2026

 

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

Apesar de ter dito que não pretende, por ora, discutir a reeleição em 2026, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou nesta semana que pode ser candidato caso seja “necessário”. A necessidade citada por Lula seria a de impedir que “trogloditas voltem a governar”. Sem citar nomes, mas falando de “governo de negacionistas”, o recado foi endereçado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que segue inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Fora do pleito, Bolsonaro organiza a fila de possíveis herdeiros ao seu legado político. Os principais nomes são os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Ronaldo Caiado (União), de Goiás. Mais discretos, mas também de olho em 2026, o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD) e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), acompanham o desempenho da popularidade de Lula nas pesquisas.

Em geral, esses nomes nunca confirmam que disputarão a candidatura presidencial, mas têm a intenção de calibrar a exposição pública. Segundo o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, será o próprio Bolsonaro quem decidirá os candidatos a presidente e vice de seu partido em 2026.

Outra possível candidata à República seria Michelle Bolsonaro, esposa de Jair e atual presidente do segmento feminino do partido, o PL Mulher. O marido, entretanto, já afirmou que ela deve “começar devagar” e disputar vaga no Senado antes do passo mais ousado rumo ao Palácio do Planalto. Como mostrou o Estadão, Michelle tem sido preparada nas fileiras do PL para ser uma espécie de ‘plano B’, e fez disparar as candidaturas femininas na sigla.

Em maio, uma pesquisa Genial/Quaest indicou que Tarcísio e a ex-primeira-dama são os nomes mais bem cotados para concorrer ao comando do Executivo federal no lugar do ex-presidente. No mês anterior, um levantamento do Instituto Paraná Pesquisas com cenários estimulados mostrou o presidente Lula na frente em todos os cenários apresentados, com Michele e Tarcísio sendo os opositores que levariam mais votos. Veja o que dizem os principais cotados para a disputa de 2026.

Lula

Diferente do que disse na campanha presidencial em 2022, quando afirmou que, caso eleito, não tentaria a reeleição ao término do mandato, Lula agora vê essa possibilidade. “Todo mundo sabe que não é possível um cidadão com 81 anos querer reeleição”, disse na época. Nessa semana, o petista afirmou que precisa avaliar seu estado de saúde antes de decidir se tentará se reeleger, e que, caso entre na empreitada, será para impedir a volta de “trogloditas” ao governo do País.

O presidente acrescentou, no entanto, que ele próprio entrar na disputa não é a primeira hipótese, e que há “muita gente boa para ser candidato”.

Tarcísio de Freitas

Em meio a críticas direcionadas por Lula ao governador de São Paulo, que envolvem a relação dele com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, Tarcísio disse nessa quarta-feira, 19, que o presidente está “viajando” ao imaginá-lo como um adversário nas eleições gerais de 2026.

Tarcísio é a aposta de alguns analistas, que colocam o governador como candidato à Presidência da República, com Campos Neto como seu ministro da Fazenda. Tarcísio vem afirmando em diversas ocasiões que não pretende concorrer à presidência nas próximas eleições, até mesmo porque pode se candidatar à reeleição para mais um mandato no Palácio dos Bandeirantes – diferente de Zema e Caiado, que já são reeleitos e devem deixar o cargo ao final do mandato.

Conforme apurou o Estadão, Tarcísio de Freitas tem dito reservadamente que pensa mais na reeleição em São Paulo.

Romeu Zema

Na última semana, o governador de Minas Gerais afirmou que “é possível” formar uma chapa com Caiado, para disputar a Presidência da República em 2026. Em uma resposta anterior, o governador ponderou que pesquisas que testam o nome dele e de Caiado são “muito prematuras” e disse esperar que um grupo de governadores de centro-direita se unam para definir um candidato de consenso. Em julho do ano passado, o governador afirmou que preferia apoiar alguém do que ser ele próprio candidato à 2026.

Ronaldo Caiado

O governador de Goiás tem dito publicamente que deseja concorrer a presidente em 2026 e que, quando chegar o momento, colocará seu nome à disposição do União Brasil. O goiano tem trocado elogios com Zema nos últimos meses.

Entre os pleiteantes à herança de Bolsonaro, Caiado é o único que já tem experiência em uma campanha presidencial, se lançando candidato pelo PSD na disputa de 1989, quando obteve menos de 1% dos votos. Também foi quem saiu na frente e anunciou publicamente, já em abril deste ano, a vontade de concorrer em 2026.

Ratinho Júnior

Conforme a sondagem do Paraná pesquisas e da Quaest, as mesmas que colocaram Tarcísio e Michelle como candidatos mais fortes contra Lula em 2026, Ratinho Jr. segue crescendo como candidato de centro-direita para 2026. Ainda que tenha crescido nas sondagens, o governador do Paraná não colocou, por enquanto, seu nome como opção da sigla para as eleições presidenciais. “O momento exige de cada governante uma reflexão de como podemos contribuir para tornarmos o país melhor. Agora, não é hora de discutirmos nomes, mas sim projetos que tornam a vida do brasileiro melhor”, disse em entrevista à revista Veja no mês passado.

Aliados apontam que Ratinho, apesar de estar no segundo mandato como governador, não tem pressa para concorrer, até pelo fato de ter apenas 43 anos, como mostrou o Estadão.

Eduardo Leite

O governador, que se preparava para ser um nome alternativo à polarização ou para compor com outro partido, diz que no momento “não é possível nem pensar em eleição”. Leite viu grande parte do Estado destruído pela catástrofe climática que atingiu o Rio Grande do Sul em maio e junho, e ninguém tem a menor ideia de como sua imagem sairá da tragédia. “Não é possível nem pensar em eleição. Se conseguirmos reconstruir a vida dessas pessoas, acho que teremos uma imensa vitória”, disse Leite.

Luciano Huck

Único sem mandato e sem filiação a nenhum partido, o apresentador Luciano Huck, que já investiu em conversas e se lançava como alternativa “isenta” ao pleito em 2018 e em 2022, voltou a falar em uma aventura à Presidência da República. Em entrevista ao podcast PodPah, em junho do ano passado, Huck voltou a se opor à polarização política do País e disse que “não tem medo” de concorrer, mas que também “não tem essa vaidade”. “O que eu sei é que não saí do debate. A fumaça não volta para dentro da garrafa, entendeu?”, questionou o apresentador, falando sobre a vontade de viver em um País mais justo e categorizando a direita como “intransigente” e a esquerda como “atrasada”.

Helder Barbalho

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), tem sido apontado como possível vice do presidente Lula em 2026. Em abril, o governador afirmou ao Estadão que pretende, sim, concorrer às eleições de 2026, mas a uma vaga no Senado. Barbalho afirmou, entretanto, que seria “um equívoco brutal” já mirar no pleito futuro, uma vez que sua prioridade é o Estado do Pará e ele ainda está na metade do seu segundo mandato como governador.

GOVERNO LULA PAGA EMENDAS DO ORÇAMENTO SECRETO

 

História de Daniel Weterman – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pagou R$ 7 bilhões em emendas do orçamento secreto deixadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sem respeitar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que declarou o esquema inconstitucional e determinou transparência sobre os parlamentares que apadrinharam os recursos.

A Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República afirmou que o governo cumpre a decisão do STF e que a Corte não proibiu o pagamento das emendas herdadas da gestão anterior. O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, que liderou os repasses, disse que obras ficariam paralisadas se o dinheiro não fosse liberado. A pasta enviou um painel com informações incompletas sobre as transferências.

O orçamento secreto, revelado pelo Estadão, foi usado pelo governo Bolsonaro para repassar recursos em troca de apoio político no Congresso, sem dar transparência para os verdadeiros beneficiados pelo mecanismo. Houve compras com suspeitas de superfaturamento e investigações oficiais indicando corrupção e lavagem de dinheiro.

O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante a cerimônia de assinatura de contrato entre o Ministério da Justiça e o BNDES, no dia 17 de junho, no Palácio do Planalto. Foto: Wilton Junior/Estadão

O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante a cerimônia de assinatura de contrato entre o Ministério da Justiça e o BNDES, no dia 17 de junho, no Palácio do Planalto. Foto: Wilton Junior/Estadão© Fornecido por Estadão

Em dezembro de 2022, o Supremo declarou o orçamento secreto inconstitucional. Na última semana, o ministro Flávio Dino, do STF, publicou uma decisão afirmando que o governo Lula e o Congresso não comprovaram, “cabalmente”, o cumprimento da decisão. O Tribunal de Contas da União (TCU) teve a mesma conclusão ao analisar as contas presidenciais de 2023. A falta de transparência sobre os parlamentares beneficiados e quais critérios são adotados para a divisão dos recursos são os principais questionamentos, que ainda continuam sem respostas no governo Lula.

O dinheiro liberado atende, de forma secreta, parlamentares com recursos para asfalto, compra de tratores, kits de robótica, consultas de saúde, exames e outras obras e equipamentos nos redutos eleitorais dos congressistas. Bolsonaro deixou de pagar R$ 15,5 bilhões do orçamento secreto que haviam sido negociados com o Congresso durante o governo passado. Até momento, Lula pagou R$ 7 bilhões desse montante.

O Supremo não proibiu que os recursos que já haviam sido liberados (empenhados, no jargão técnico) fossem pagos, mas determinou que fosse dada total transparência em 90 dias com o nome dos padrinhos, para onde foi o dinheiro e para que foi destinado, além de retirar qualquer vinculação com indicação parlamentar e devolver o controle total para os ministérios. O governo Lula, porém, seguiu pagando as emendas secretas sem cumprir esses requisitos. Além disso, deu aval para o aumento de outros tipos de emendas que repetem a mesma sistemática, como a emenda Pix e as emendas de comissão.

“A decisão do STF não foi cumprida exatamente em seus aspectos principais. O pagamento de R$ 7 bilhões em 2023 e 2024, sem transparência, continuando a favorecer alguns parlamentares em detrimento de outros, deu continuidade ao ‘tratoraço’ e desvirtuou a decisão do STF”, afirma o secretário-geral da Associação Contas Abertas, Gil Castello Branco, uma das instituições que ingressou no Supremo questionando a continuidade do esquema.

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De todo o valor pago em 2023 e 2024, R$ 4,1 bilhões saíram do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, R$ 853,6 milhões da Agricultura, R$ 555 milhões da Saúde e R$ 486 milhões do Ministério do Desenvolvimento Social – outros órgãos pagaram o restante. O Ministério do Desenvolvimento Regional foi por onde passou grande parte do orçamento secreto. Dentro dele, está a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), controlada pelo Centrão.

“Há muitos riscos de corrupção com essa indicação sem a sociedade saber quem é o solicitante, quem é o beneficiário ou os dois. Os recursos que ainda não haviam sido liberados também precisam respeitar o trâmite que o Supremo impôs em 2022. A decisão não é só para registro histórico”, diz o gerente de Pesquisa da Transparência Internacional no Brasil, Guilherme France. A instituição também é autora do questionamento que originou a decisão do ministro Flávio Dino.

O governo Lula não só pagou os recursos de obras que estavam em andamento mas também deu aval para projetos que não haviam sido executados na gestão Bolsonaro. Ou seja, tomou a decisão de dar prosseguimento ao orçamento secreto. Em janeiro de 2023, o petista assinou um decreto bloqueando todos os repasses acima de R$ 1 milhão de obras e projetos que ainda não haviam sido executados, mas os recursos foram liberados depois.

Após a decisão do STF, em dezembro de 2022, a Advocacia-Geral da União (AGU) determinou que todos os órgãos do governo federal publicassem os dados referentes aos serviços, obras e compras realizadas com verbas do orçamento, assim como a identificação dos parlamentares que apadrinharam as emendas “de modo acessível, claro e fidedigno.” Agora, o ministro Flávio Dino marcou uma uma audiência de conciliação para tratar do cumprimento da decisão no dia 1º de agosto.

“O dever que o governo tem de executar a despesa pública não exclui o dever de transparência. Ele tem que executar sim, mas com transparência. As verbas do orçamento secreto que ficaram para ser pagas têm que ser rastreáveis. Se não falarem onde essas verbas foram gastas e quem indicou, a decisão do STF está sendo violada”, afirma Caio Gama Mascarenhas, procurador do Estado de Mato Grosso do Sul e pesquisador em direito financeiro pela Universidade de São Paulo (USP).

Governo diz que cumpre decisão e que transparência cabe aos ministérios

A Secretaria de Relações Institucional da Presidência da República afirmou que o governo Lula cumpre “exatamente” o que foi estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), “encerrando uma tradição de desrespeito e de conflito, estabelecida pelo governo anterior.” A pasta, que assessora o Planalto na negociação com o Congresso, disse que a execução e a transparência são de responsabilidade dos ministérios.

“Os pagamentos na modalidade RP-9 (orçamento secreto) se referem a restos a pagar, ou seja, a montantes que já haviam sido analisados e liberados para empenho pelos ministérios responsáveis”, afirmou a secretaria. “O STF estabelece que as emendas de relator, cuja execução já havia sido iniciada no momento da decisão, poderiam ter continuidade, desde que seguissem os critérios e diretrizes das políticas públicas definidas pelos Ministérios”, diz a nota da pasta.

O Supremo também determinou a divulgação do nome de todos os parlamentares atendidos. Questionados pelo Estadão, nenhum órgão do Executivo federal comentou diretamente a decisão do ministro Flávio Dino e o relatório do Tribunal de Contas da União que apontam descumprimento da determinação de acabar com o orçamento secreto.

O Ministério do Desenvolvimento Regional afirmou que a execução dos recursos negociados em anos anteriores é realizada visando exclusivamente o interesse público. “A não execução desses pagamentos resultaria na paralisação de diversas obras em andamento, causando prejuízos à população, às empresas contratadas e desperdício de recursos públicos já investidos”, disse a pasta, em resposta à reportagem.

Questionado sobre a transparência dos recursos, o órgão encaminhou um painel que está público na internet com informações sobre R$ 8,1 bilhões em despesas empenhadas (comprometidas no Orçamento), dos quais R$ 2,9 bilhões foram efetivamente pagos. A fatura do orçamento secreto na pasta, no entanto, é maior. Foram R$ 14,8 bilhões empenhados e R$ 9,5 bilhões pagos desde 2020. Só no governo Lula, foram R$ 4,1 bilhões repassados. O ministério disse que o painel será atualizado no dia 5 de julho.

Após a publicação da reportagem, o Ministério da Saúde afirmou que as emendas herdadas do governo anterior passaram por reavaliação e foram liberadas após a pasta verificar ausência de qualquer indício de irregularidade e a convergência com os programas estratégicos do órgão.

“Constatada a ausência de indício de irregularidade e a referida convergência, os órgãos foram autorizados a dar sequência aos procedimentos ordinários para a realização dos pagamentos, observada a disponibilidade orçamentária e as demais normas e procedimentos administrativos aplicáveis”, disse a pasta.

O Ministério da Saúde encaminhou um painel que divulga as indicações feitas pelo Congresso. As emendas do orçamento secreto, no entanto, que totalizaram R$ 23 bilhões, não trazem o nome dos parlamentares que apadrinharam os recursos, mas apenas a identificação do relator-geral do Orçamento, o que foi proibido pelo Supremo. As outras pastas envolvidas não se posicionaram.

Como o governo Lula repaginou o orçamento secreto

Em dezembro de 2022, o Supremo declarou o orçamento secreto inconstitucional e determinou que o governo e o Congresso dessem transparência sobre todos os parlamentares beneficiados e para onde foi o dinheiro, além de interromper o mecanismo. Bolsonaro deixou de pagar R$ 15,5 bilhões do orçamento secreto que haviam sido negociados com o Congresso durante o governo passado.

Conforme o Estadão revelou, Lula mandou pagar R$ 9 bilhões do orçamento secreto herdado de Bolsonaro para seguir atendendo o Congresso. Durante a campanha eleitoral, o petista classificou o mecanismo como uma “excrescência”, além de tachar o Congresso como o “pior da história” em função das emendas secretas. Em um ano e meio de governo, Lula pagou R$ 7 bilhões dos recursos que ficam “pendurados”.

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No STF, Flávio Dino afirmou que o governo e o Congresso têm liberdade para definir o destino do dinheiro público, mas ponderou que isso “não exclui o dever de observância aos princípios e procedimentos constantes da Constituição Federal – entre os quais os postulados da publicidade e da eficiência”.

O TCU analisou as contas presidenciais de 2023 e também concluiu que a recomendação de acabar com o orçamento secreto não foi cumprida, ao vistoriar a plataforma do governo destinada ao rastreamento do dinheiro. Além da falta de transparência, a Corte de Contas alertou que as emendas trazem “consequências deletérias à consecução de políticas públicas estruturantes, que via de regra transcendem questões locais.”

“Para as transferências que não são realizadas de Fundo a Fundo, é possível identificar a unidade a federação e o município em que os recursos foram empregues, o objeto e o beneficiário dos repasses, além de algumas outras informações. Entretanto, não é disponibilizada a identificação do parlamentar ou da pessoa física ou jurídica que realizou a indicação para alocação dos recursos, o que, conforme descrito, é ponto fundamental em relação às emendas RP 9 (orçamento secreto). Para as transferências Fundo a Fundo não é possível sequer identificar quais são oriundas de emendas RP 9?, diz o relatório da Corte de Contas.

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