O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, fala à imprensa.| Foto: José Cruz/Agência Brasil
É de ficar boquiaberto com o que disse o ex-governador do Acre,
ex-senador Jorge Viana, que está em Pequim há dois dias. Sua declaração
está tendo a maior repercussão no agro. Ele foi à China como presidente
da Apex, que é a agência promotora de exportações brasileiras, ligada ao
Ministério da Indústria e Comércio, cujo ministro é o vice-presidente
da República, Geraldo Alckmin. Viana foi governador de um estado da
Amazônia, mas agora integra essa delegação de mais de 100 empresários da
pecuária, da agricultura, da agroindústria, das exportações, que foram à
China, o nosso principal comprador de grãos e de carnes, para ampliar e
diversificar mercados, e buscar compradores dos nossos produtos com
mais mão de obra e tecnologia brasileira, da agroindústria.
Falando aos chineses, aos financiadores, aos investidores, aos
compradores, aos importadores, sabem o que Viana disse? Que a pecuária é
a agricultura são responsáveis por 87% do desmatamento da Amazônia nos
últimos 50 anos. Ele é presidente da agência de promoção de exportações.
E, no momento em que o mundo está aí nessa onda de politicamente
correto, de ambientalismo, de punir quem desmata, parece que ele pôs uma
bomba para implodir a delegação brasileira. O agro foi lá para expandir
os negócios, e ele fez a propaganda contrária. É inacreditável! Vamos
saber o que vai acontecer, porque acima dele está Geraldo Alckmin,
ministro e vice-presidente.
VEJA TAMBÉM: A força do agro nos estados Agro é trunfo brasileiro em missão na China Ovos de ouro
Dados da economia brasileira mostram como estragaram tudo em apenas três meses E
Viana desmerece o agro num momento em que a economia brasileira não vai
bem. A dívida pública está subindo: era de R$ 5,768 bilhões em janeiro,
já está em R$ 5,856. Alta de R$ 88 bilhões em fevereiro, ou R$ 3
bilhões por dia. O governo precisou emitir R$ 33 bilhões em papéis para
tomar dinheiro que não tem. E tem de pagar juros: no mês de fevereiro
pagou R$ 54 bilhões em juros, emitiu mais do que resgatou, mas não fica
por aí.
Em fevereiro, o país abriu 241,8 mil empregos. Em fevereiro do ano
passado tinham sido 353 mil novos empregos. Comparando um mês com outro,
veremos que houve queda de mais de 31% de um ano para outro. E onde foi
pior? No comércio, no Nordeste e no Norte. Onde o emprego mais cresceu
foi no Sudeste. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, diz que a culpa é
dos juros altos. Então vamos abaixar os juros e aumentar a inflação, que
tal? Aí teremos PIB caindo, emprego caindo e a inflação subindo.
Tudo isso se conseguiu em três meses. É um tempo recorde, mas foi
planejado por aquela equipe de transição. Parece que foi uma destruição
planejada, não? Tanto que muita gente importante que apoiava o governo
já está caindo fora, se decepcionou em pouquíssimo tempo. Os 60 milhões
de eleitores que elegeram o presidente representam 38% do eleitorado e
28% da população. Só não está havendo manifestações porque as pessoas
não estão acreditando nas garantias constitucionais de liberdade de
reunião sem armas, de liberdade de expressão sem anonimato, porque já
tivemos provas de que há um trator que passa por cima disso.
Não fosse a âncora fiscal, presidente teria
pouca coisa a mostrar até agora, além da bateção de cabeça entre
ministros, do fogo amigo do PT e da reprise de programas sociais
Por Vera Rosa – Jornal Estadão
O retorno de Jair Bolsonaro ao Brasil dá
munição aos adversários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a onze
dias de o governo completar 100 dias, ainda à procura de um rumo na
política e na economia. Não fosse a apresentação da nova âncora fiscal,
que coincide com a chegada de Bolsonaro, Lula teria pouca coisa para
mostrar até agora, além da bateção de cabeça entre ministros, do fogo
amigo no PT, da reprise de programas sociais e da inauguração do
letreiro do Ministério da Cultura.
No Palácio Planalto, auxiliares do presidente afirmam que ele não
deixará brecha para o protagonismo de Bolsonaro, como acabou fazendo com
o senador Sérgio Moro(União
Brasil-PR). Ao contrário: a estratégia é conquistar pedaços de partidos
do Centrão que foram aliados de Bolsonaro – como o PP do presidente da
Câmara, Arthur Lira (AL)
– e continuam dispostos a continuar surfando na onda governista, mesmo
porque já estiveram com o PT em um passado não muito distante.
Bolsonaro retorna ao Brasil após 3 meses nos EUA Foto: Evelyn Hockstein/Reuters – 4/3/2023
Nos últimos dias, Lula marcou um gol contra ao dizer que Moro,
ex-ministro de Bolsonaro e ex-juiz da Lava Jato, teria participado de
uma “armação”. O comentário foi feito logo depois de ministros como o da
Justiça, Flávio Dino, elogiarem a isenção da Polícia Federal, que
descobriu um plano da facção criminosa PCC para sequestrar e matar Moro,
além de outras autoridades.
A intenção do governo, agora, é isolar o ex-presidente, Moro e os
radicais que apoiaram o vandalismo na Praça dos Três Poderes, mas, ao
mesmo tempo, falar com a ala do bolsonarismo da qual Lula precisa se
aproximar, como a do agronegócio e a dos evangélicos. Mas isso foi
combinado com os russos? Ao que tudo indica, não. Tanto que, nas redes
sociais, petistas de alto escalão se apressaram em jogar os holofotes
sobre Bolsonaro e manter acesa a chama da polarização.
Apesar de desconstruído, o ex-presidente que perdeu capital político
após a tentativa de golpe de 8 de janeiro e do escândalo das joias
recebidas da Arábia Saudita ainda atormenta Lula e o PT nessa volta dos
Estados Unidos. A Polícia Federal marcou para quarta-feira, 5, o
depoimento de Bolsonaro no inquérito que apura a entrada ilegal de joias
cravejadas de diamantes no Brasil, mas, por enquanto, ele não é alvo da
investigação. Trata-se, porém, de uma história muito mal contada, que
levanta suspeitas de peculato. Afinal, por que o regime saudita teria
tanto interesse em dar presentes de R$ 18,5 milhões a Bolsonaro?
Mesmo assim, longe de estar morto politicamente, o capitão reformado
do Exército – que sempre se apresentou como um homem simples, admirador
de tubaína – ainda pode chacoalhar a oposição, se o governo Lula
permanecer refém do Centrão e não se aprumar. E, nesse caso, de nada vai
adiantar a ironia de dirigentes do PT ao perguntar: “Tudo joia?”
Nomear Dilma Rousseff para a presidência do banco dos Brics foi
uma forma inventiva e elegante de Lula despachá-la para o outro lado do
mundo. A um só tempo, ele presta tributo a uma fiel aliada, mas também a
mantém bem longe do atual governo. Seis anos desde seu impeachment, as
marcas profundas da catastrófica passagem da ex-presidente pelo Palácio
do Planalto continuam presentes na estrutura econômica, administrativa e
social do país, comprometendo até mesmo a imagem do atual mandatário,
que é menos lembrado pelo pragmatismo de seu primeiro mandato e mais
pela debacle que ela protagonizou entre 2013 e 2016, os anos que o PT
gostaria que Brasil esquecesse.
A operação política terá óbvio custo financeiro. Como principal
executiva da instituição, a petista ganhará cerca de 500 mil de dólares
por ano. Terá a atribuição de coordenar investimentos em países do bloco
num orçamento que chega a 32 bilhões de dólares. Experiência não lhe
falta. Foi ela quem, em 2006, como ministra da Casa Civil e presidente
do Conselho de Administração da Petrobras, votou a favor do contrato de
compra da refinaria de Pasadena, nos EUA. Obsoleta, a estrutura
industrial acabou gerando um gigantesco prejuízo à companhia. Ainda que
absolvida pelo Tribunal de Contas da União por supostamente ter agido de
má-fé, é incontestável, a aquisição foi um dos muitos péssimos negócios
que se deram sob suas rédeas. Russos, chineses e indianos devem estar
ansiosos.
A indicação de Dilma obedece a um critério puramente político. Um
prêmio de consolação a despeito da ignorância e da incompetência.
Dilma não está assumindo uma sinecura qualquer. Trata-se de um
organismo internacional de crescente relevância, dada a dimensão dos
países membros. É por isso que o retrospecto de seus feitos públicos não
pode ser subtraído da análise que é feita de sua indicação. Afinal,
estamos falando de uma figura que levou o Brasil a uma queda no
crescimento do Produto Interno Bruto que nem mesmo a pandemia de
Covid-19 foi capaz de igualar. Para além das pedaladas fiscais, que
serviram de justa e legítima motivação para seu afastamento pelo
Congresso Nacional, há um conjunto extenso de feitos negativos durante
seus seis anos de governo que a deslegitimam e desmoralizam para o
exercício desse tipo de função.
É importante repor a história, ainda mais quando, de volta ao poder, o
lulopetismo busca impor o revisionismo sobre o seu período anterior no
poder. A ex-presidente legou ao seu sucessor um cenário inaudito em que
compatibilizou inflação recorde, juros altos e desemprego de dois
dígitos. E isso não foi resultado de um complô de Joaquim Levy, Eduardo
Cunha e o Movimento Brasil Livre. Foram as escolhas dela e de sua equipe
de heterodoxos e terraplanistas econômicos. Gente que achava capaz de
subverter anos de avanços na agenda fiscal em nome de uma idílica “nova
matriz desenvolvimentista e anticíclica”. Uma espécie de keynesianismo
traduzido pelo dilmês.
VEJA TAMBÉM: Esquerda queima imagem de Roberto Campos Neto na fogueira santa do amor Governo Lula cria novo orçamento secreto e enfraquece Lei das Estatais para montar sua base Ao chamar impeachment de golpe, Lula ataca instituições democráticas e também a lógica
A formulada não poderia dar em outro resultado. Em 2016, o país
encontrava-se devastado. Empresas públicas haviam perdido capital e
credibilidade mais pelas intervenções governamentais do petismo do que
por corrupção, e todos os preceitos e institutos fiscais construídos ao
longo de duas décadas de Plano Real se tornaram letra morta. Que Michel
Temer, em pouco mais de dois anos e sob fogo cerrado da esquerda
inconformada tenha devolvido o mínimo de credibilidade para a economia
brasileira é uma façanha difícil de ser compreendida.
É preciso ter essa conjuntura em mente quando falamos de alguém que
ocupa agora o posto de presidente do banco dos Brics. Lula, por óbvio,
não estava minimamente interessado em analisar o retrospecto ou o
currículo de Dilma. Em seu íntimo, até o presidente da República sabe
que ela não está gabaritada para a função. Apesar de formada em
economia, a indicação de Dilma obedece a um critério puramente político.
Um prêmio de consolação a despeito da ignorância e da incompetência.
O BTU/h é uma unidade de medida térmica utilizada para calcular a
capacidade de refrigeração de um aparelho de ar-condicionado. A potência
em BTU/h do aparelho se refere a energia que é necessária para
climatizar todo o ambiente de forma igual, variando de acordo com o
tamanho de cada cômodo.
Por meio desse cálculo, é possível determinar a capacidade e escolher
o melhor aparelho de ar-condicionado de acordo com a carga térmica e o
tamanho do ambiente, além de garantir economia no consumo de energia. Um
modelo de ar-condicionado que tem uma potência menor do que o
necessário irá precisar trabalhar mais para atingir a temperatura
desejada e por isso, consequentemente, também irá gerar maior gasto de
energia elétrica, podendo levar a manutenções constantes e até mesmo
reduzir a vida útil do produto.
Para facilitar esse processo, a Gree Brasil oferece em seu site uma
calculadora de BTU/h online, nela é possível calcular de forma fácil e
rápida a capacidade do aparelho ideal para climatizar casas ou prédios.
Para que o cálculo seja feito de forma precisa, é necessário informar
alguns dados sobre o ambiente. Confira abaixo:
Área
A primeira informação necessária para o cálculo é a área total do
ambiente que pode ser inserida na plataforma em metros quadrados,
comprimento em metros ou largura em metros.
Quantidade de pessoas
Outro dado importante é a quantidade de pessoas que frequentam e
permanecem no ambiente, isso também influencia na escolha do aparelho e
sua potência.
Período de uso do aparelho de ar-condicionado
Essa informação também é decisiva na hora do cálculo. Durante o dia
as temperaturas atingem picos maiores e por isso demandam um consumo
maior comparado ao período noturno.
Lâmpadas
As lâmpadas, sejam incandescentes, fluorescentes ou led, geram calor e
por isso influenciam na temperatura do local. Nessa parte do
questionário é necessário informar quantas lâmpadas possuem no cômodo
que será instalado o ar-condicionado.
Janelas
A quantidade de janelas no ambiente influencia na escolha do aparelho
devido ao fluxo de ar e exposição solar, além de serem essenciais para
os modelos de ar-condicionado split.
Aparelhos no ambiente
A última informação do questionário é referente a quantidade de
aparelhos que existem no ambiente como computadores, televisão e
impressora.
Unindo todas essas informações, a calculadora online além de dar a
potência em BTUs ideal para seu ambiente também irá disponibilizar uma
lista de equipamentos de diversos modelos que podem ser boas opções para
seu bolso e para seu ambiente, oferecendo todas as vantagens
necessárias.
“O conforto térmico é muito benéfico para o bem-estar e até mesmo
para o aumento da produtividade. Realizar o cálculo de BTU/h é uma forma
de fazer uma escolha precisa, de um aparelho que irá ser eficiente e
econômico na mesma proporção. Nós oferecemos a calculadora para
facilitar o acesso a essa informação que é tão importante na tomada de
decisão sobre qual aparelho adquirir para sua casa ou ambiente de
trabalho” afirma o instrutor da Gree, Romenig Bastos de Magalhães.
Acesse a calculadora de BTUs da Gree Brasil: https://www.sac.gree.com.br/btus
Sobre a Gree Electric Appliances
A Gree Electric Appliances é a maior fabricante de ar condicionado do
mundo, de acordo com a lista das “2.000 maiores empresas do mundo” da
revista Forbes.. A empresa destaca-se em pesquisa e desenvolvimento de
produtos, vendas e serviços, com foco principal em condicionador de ar e
refrigeração.
A cada três aparelhos de ar condicionado fabricados no mundo, uma unidade é produzida pela Gree.
A companhia, sediada na China, mantém-se na liderança nas vendas de
ar condicionado no País, há 20 anos consecutivos e há 10 anos no mercado
global, com cerca de 400 milhões de consumidores em todo o mundo
Presente no Brasil há 20 anos, conta com uma filial em Manaus, capital do Amazonas.
A Gree é a primeira empresa chinesa de eletrodomésticos a investir e
construir uma fábrica no Brasil, tornando-se símbolo da capacidade de
cooperação entre China e Brasil. A fábrica brasileira tem cerca de 100
mil metros quadrados e conta com cerca de 1.200 funcionários.
A Gree Brasil opera 100% com produtos próprios no País. Suas
contribuições e contínuos investimentos em P&D de produtos com alta
eficiência energética fizeram com que a empresa ganhasse o maior prêmio
de reconhecimento deste setor por 15 anos consecutivos. Para saber mais,
acesse: https://www.gree.com.br
CONSIDERAÇÕES SOBRE O QUE REPRESENTA A STARTUP VALEON NO VALE DO AÇO
Moysés Peruhype Carlech
Existem várias empresas especializadas no mercado para
desenvolver, gerenciar e impulsionar o seu e-commerce. A Startup Valeon é
uma consultoria que conta com a expertise dos melhores profissionais do
mercado para auxiliar a sua empresa na geração de
resultados satisfatórios para o seu negócio. Porém, antes de pensar em
contratar uma empresa para cuidar da loja online é necessário fazer
algumas considerações.
Existem diversos benefícios em se contratar uma empresa
especializada para cuidar dos seus negócios como a Startup Valeon que
possui profissionais capacitados e com experiência de mercado que podem
potencializar consideravelmente os resultados do seu e-commerce e
isto resulta em mais vendas.
A decisão de nos contratar pode ser tomada em qualquer
estágio do seu projeto de vendas, mas, aproveitamos para tecermos
algumas considerações importantes:
Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis
nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas
por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em
mídia digital. Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda
online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com
pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno
é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia
ainda mais barato. Diferentemente da mídia tradicional, no online, é
possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser
trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma
e realizar a mudança, voltando para o original quando for
conveniente. Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em
tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que
a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de
visualizações e de comentários que a ela recebeu. A mídia online
possibilita que o seu consumidor se engaje com o material
postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível
acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua
mensagem está agradando ou não a sua audiência. Outra possibilidade é a
comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal,
por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação
entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o
consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real,
criando uma proximidade com a empresa. Com as vantagens da propaganda
online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar
para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater
apenas à sua cidade. Uma das principais vantagens da
publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios
às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou
serviços, e excluir aquelas que não estão. Além de
tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus
anúncios, e quais as respostas aos mesmos. A publicidade online
oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes
à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores,
portáteis, tablets e smartphones.
Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas
exporem seus produtos e receberem acessos. Justamente por reunir uma
vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon
atrai uma grande diversidade e volume de público.
Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos
consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro
contato por meio dessa vitrine virtual. Tem grande variedade de ofertas
também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e,
inclusive, voltem com frequência pela grande
diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de
contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só
plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes. Inserir seus
anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo
“ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas
frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no
principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair
um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao
lojista o crescimento do negócio como um todo. Quando o assunto é
e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais
importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual,
atraindo os consumidores para comprar produtos dos
mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também
possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a
uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com
diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do
faturamento no e-commerce brasileiro em 2020.
Por que as grandes empresas querem se aproximar de startups?
Se pensarmos bem, é muito estranho pensar que um conglomerado
multibilionário poderia ganhar algo ao se associar de alguma forma a
pequenos empresários que ganham basicamente nada e tem um produto recém
lançado no mercado. Existe algo a ser aprendido ali? Algum valor a ser
capturado? Os executivos destas empresas definitivamente acreditam
que sim. Os ciclos de desenvolvimento de produto são longos, com taxas
de sucesso bastante questionáveis e ações de marketing que geram cada
vez menos retorno. Ao mesmo tempo vemos diariamente na mídia casos de
jovens empresas inovando, quebrando paradigmas e criando novos mercados.
Empresas que há poucos anos não existiam e hoje criam verdadeiras
revoluções nos mercados onde entram. Casos como o Uber, Facebook, AirBnb
e tantos outros não param de surgir.
A partir deste terceiro questionamento, surgem as primeiras
ideias de aproximação com o mundo empreendedor. “Precisamos entender
melhor como funciona este mundo e como nos inserimos!” E daí surgem os
onipresentes e envio de funcionários para fazer tour no Vale e a rodada
de reuniões com os agentes do ecossistema. Durante esta fase, geralmente
é feito um relatório para os executivos, ou pelas equipes de inovação
ou por uma empresa (cara) de consultoria, que entrega as seguintes
conclusões:
O plano de ação desenhado geralmente passa por alguma ação
conduzida pela área de marketing ou de inovação, envolvendo projetos de
aproximação com o mundo das startups. Olhando sob a ótica da startup,
uma grande empresa pode ser aquela bala de prata que estávamos esperando
para conseguir ganhar tração. Com milhares de clientes e uma máquina de
distribuição, se atingirmos apenas um percentual pequeno já conseguimos
chegar a outro patamar. Mas o projeto não acontece desta forma.
Ele demora. São milhares de reuniões, sem conseguirmos fechar contrato
ou sequer começar um piloto. Embora as grandes
empresas tenham a ilusão que serão mais inovadoras se conviverem mais
com startups, o que acaba acontecendo é o oposto. Existe uma expectativa
de que o pozinho “pirlimpimpim” da startup vá respingar na empresa e
ela se tornará mais ágil, enxuta, tomará mais riscos. Muitas vezes não
se sabe o que fazer com as startups, uma vez se aproximando
delas. Devemos colocar dinheiro? Assinar um contrato de exclusividade?
Contratar a empresa? A maioria dos acordos acaba virando uma “parceria”,
que demora para sair e tem resultados frustrantes.
Esta falta de uma “estratégia de casamento” é uma coisa muito comum. As
empresas querem controle. Não estão acostumadas a deixar a startup ter
liberdade para determinar o seu próprio rumo. E é um
paradoxo, pois se as empresas soubessem o que deveria ser feito elas
estariam fazendo e não gastando tempo tentando encontrar startups. As
empresas acham que sabem o que precisam. Para mim, o maior teste é
quando uma empresa olha para uma startup e pensa: “nossa, é exatamente o
que precisamos para o projeto X ou Y”.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar
ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais
operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além
de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também
resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os
lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a
ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a
responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade
de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso
crescimento.
A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a
oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de
divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma
Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum
tempo, por nossa livre e espontânea vontade, e desejamos que essa
parceria com a sua empresa seja oficializada. A exemplo de outras
empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas
lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de
opções. O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o
cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de
compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia. Um dos
pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o máximo
de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A começar pela
nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do valor
praticado pelo mercado. Vamos agora, enumerar uma série de vantagens
competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:
Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa
tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos
contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está
apenas começando. Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma
triplicar seu crescimento, não é?Colocamos todo esse potencial criativo
para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.
A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz
divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a
atenção para as seguintes questões:
• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões. • Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital. • Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline. • É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva. •
Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se expanda,
seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação, vendas, etc. • Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:
a) Digitalização dos Lojistas; b) Apoio aos lojistas; c) Captura e gestão de dados; d) Arquitetura de experiências; e) Contribuição maior da área Mall e mídia; f) Evolução do tenant mix; g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão; h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista; i) Convergência do varejo físico e online; j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens; k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings; l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição; m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.
• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar rapidamente reconhecida
e desenvolvida no seu ramo de atuação e a Startup Valeon não foge
disso, fazem dois anos que estamos batalhando para conquistarmos esse
mercado aqui do Vale do Aço. • Essa ascensão fica
mais fácil de ser alcançada quando podemos contar com apoio de parceiros
já consolidados no mercado e que estejam dispostos a investir na
execução de nossas ideias e a escolha desses parceiros para nós está na
preferência dos empresários aqui do Vale do Aço para os nossos serviços. •
Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois são
capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos. • A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito. •
O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do
mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas
desse mercado e em especial viemos para ser mais um
complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de
nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com
tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina
dessa grande empresa. Temos a missão de surpreender
constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em
constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do
consumidor. Por isso, pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente. •
Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de
divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu
faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao
site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000
acessos.
• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing; • Atraímos visualmente mais clientes; • Somos mais dinâmicos; • Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções; • O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes; • Proporcionamos aumento do tráfego orgânico. •
Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores,
redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o
potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.
Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação
de suas Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades
de divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do
que os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines. Pretendemos
ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada empresa contendo:
fotos, endereços, produtos, promoções, endereços, telefone, WhatsApp,
etc. O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que
seja também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do
Aço.
Por Adriana Fernandes e Anna Carolina Papp – Jornal Estadão
Às vésperas de divulgação de nova regra, analistas financeiros alertam para risco de o foco ficar em elevar receita
BRASÍLIA – Às vésperas da divulgação da nova regra fiscal, o mercado financeiro espera que, para ser efetivo, o novo arcabouço tenha controle sobre as despesas e não seja focado apenas no aumento das receitas para estabilizar o crescimento da dívida pública nos próximos anos.
Números que têm circulado nos últimos dias entre os analistas do
mercado apontam que uma regra global de despesa crescendo com base no
Produto Interno Bruto (PIB) per capita contribuiria com um ajuste anual
de apenas 0,12% do lado dos gastos. Um ajuste considerado muito lento na
avaliação dos analistas, que já dão como praticamente certo que o
grande “protagonista” do arcabouço fiscal será mesmo o aumento de
receitas.
Projeções indicam a necessidade de um aumento de R$ 100 bilhões de
arrecadação gerada pela segunda etapa da reforma tributária, que trata
das mudanças no Imposto de Renda, para as contas públicas saírem do
vermelho.
Para o crescimento da dívida pública se estabilizar e voltar a cair, o
esforço fiscal necessário exigido pode chegar a R$ 300 bilhões, para
que o resultado das contas públicas saia de um déficit de 1% do PIB,
estimado em 2023, para um superávit de 2%.
Lula
e Haddad durante reunião ministerial no início de março. Adiamentos do
anúncio da nova âncora fiscal frustraram mercado Foto: Wilton
Junior/Estadão – 10/03/2023
Há dúvidas, porém, se o governo conseguirá aprovar no Congresso uma
reforma com aumento da carga tributária nessa magnitude, o que aumenta
as incertezas. Há uma desconfiança crescente de que o novo arcabouço
será mais frouxo para estabilizar o crescimento da dívida pública nos
próximos anos do que se esperava.
“Ao jogar a responsabilidade para a receita de fazer este trabalho,
há sérios riscos de enfrentarmos fortes resistências do Congresso e da
sociedade ao aumento da carga tributária”, disse Jeferson Bittencourt,
ex-secretário do Tesouro e economista da Asa Investments. “E, aí, a
regra deixaria de cumprir o seu principal papel, que é manter a dívida
em trajetória sustentável”, acrescentou.
Segundo ele, é preocupante a ausência de perspectivas de ter uma
contribuição significativa da despesa para se alcançar os resultados
necessários para estabilizar a dívida.
“É improvável que a regra que venha a ser proposta seja mais dura do
que a despesa toda crescendo com base no PIB per capita, que já faz um
ajuste muito lento do lado da despesa”, avaliou. Ele alertou que a
despesa cairia com proporção do PIB se a população estivesse crescendo.
Mas a perspectiva é de a população crescer cada vez menos e, em pouco
mais de 20 anos, esta contribuição se torna cada vez mais
insignificante. Para ele, é difícil construir expectativa com base num
cenário que conta muito com a arrecadação futura.
O ponto central que ronda as análises das instituições do mercado é que, quanto mais rápido for o processo decisório do presidente Lula, maior será o poder do ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
na governança sobre o texto final. E vice-versa. Se o anúncio passar
desta semana, Haddad ficará mais exposto ao escrutínio de várias
instâncias dentro e fora do governo, perdendo o protagonismo na
definição do projeto.
Haddad informou que terá hoje uma reunião conclusiva para bater o
martelo sobre o novo arcabouço fiscal. De acordo com ele, a nova âncora
será divulgada ainda nesta semana.
Frustração
Economistas avaliam que as falas de Haddad sobre a divulgação da nova regra acabaram
frustrando expectativas do mercado. “Ia ser antes do Copom; depois,
antes da viagem à China; agora, nos próximos dias. Isso vai gerando uma
ansiedade no mercado e dúvidas se é só uma questão de ajustar os
detalhes ou se há pontos que ainda não foram concordados”, avalia o
economista-chefe da XP Investimentos, Caio Megale.
“A sensação que dá é de que, na reunião com o presidente Lula, algo
não deu certo. Se essa regra não sair logo, vai ser muito ruim”, afirma
José Márcio Camargo, economista-chefe da Genial Investimentos e
professor da PUC-Rio. Ele avalia que, para o arcabouço ser eficaz,
precisa não só ter uma regra de controle de despesas capaz de
estabilizar a trajetória da dívida, mas também gatilhos que sejam
acionados quando os gastos baterem o limite estabelecido.
Megale afirma que há preocupações de que algumas despesas fiquem fora
da regra, como gastos com saúde e educação. “Uma regra que vale para
todas as despesas dá mais previsibilidade e força a escolher, a ajustar
dentro da regra geral, o que é mais prioritário para a sociedade.”
O que já se sabe sobre o novo arcabouço fiscal
Despesas: regra de controle de gastos para estabilizar o aumento da dívida a médio prazo
Gatilhos: instrumentos de retorno à trajetória se as contas se desviarem do previsto
Flexibilidade: mecanismo para cortar gastos em momentos de queda da atividade; e, em épocas de expansão, para que nem tudo seja gasto
Ex-presidente também deve participar de evento organizado por Bia Kicis
Por Mariana Carneiro e Julia Lindner – Gazeta do Povo
O ex-presidente Jair Bolsonaro informou aliados que
gostaria de desfilar em carro aberto do aeroporto até sua casa, no Lago
Sul, na chegada ao Brasil nesta quinta.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, em um Rolls Royce. Foto: Sérgio Lima/AFP
A previsão é que Bolsonaro chegue por volta das 7h30 no aeroporto de Brasília.
Há expectativa de que apoiadores acompanhem o ex-presidente no
percurso. Mas os membros da sigla ainda aguardam definições sobre o
esquema de segurança a ser montado pelo governo do DF para fechar a
programação.
Já há confirmação de que Bolsonaro será recepcionado por um grupo formado pela ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, pelos líderes do PL no Congresso e pelo secretário nacional de relações institucionais, Walter Braga Netto.
Ainda não há orientação para as bancadas dos parlamentares da legenda
sobre como devem agir. O PL disponibilizou um espaço na sede da legenda
que poderá ser usado por Bolsonaro para cumprimentar os integrantes das
bancadas na Câmara e no Senado. Não há confirmação se o ex-presidente
irá, de fato, ao local.
Deputados bolsonaristas, entre eles José Medeiros (MT),
queriam organizar caravanas para a vinda de apoiadores do ex-presidente
de diversas partes do País. Eles desistiram por medo de os atos saírem
de controle ou de sofrerem represálias do STF após os atos de 8 de
janeiro.
Esse grupo acredita que ainda poderão ser organizadas motociatas ou carreatas menores para acompanhar Bolsonaro.
À noite, o ex-presidente deve participar de um evento promovido pela
presidente do PL no Distrito Federal, a deputada Bia Kicis, que tomará
posse formalmente na função.
Governo e STF querem ampliar controle de conteúdo nas redes sociais; empresas se opõem
Por Renan Ramalho – Gazeta do Povo Brasília
Audiência STF sobre Marco Civil da Internet reuniu ministros da Corte e do governo Lula| Foto: Carlos Alves Moura/STF
Ministros
do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Executivo se uniram nesta
terça-feira (28) em defesa de uma regulamentação das redes sociais que
obriguem as plataformas a remover, por conta própria, de forma mais
abrangente e sem necessidade de ordem judicial, conteúdos tidos como
“antidemocráticos”, “extremistas” e que reproduzam “discursos de ódio”.
Nesta semana, a Corte realiza audiência pública para discutir, com
especialistas, autoridades e entidades do setor, duas ações judiciais
que buscam rever uma regra legal que, com algumas exceções, praticamente
imuniza as redes sociais por aquilo que seus usuários publicam.
Trata-se do artigo 19 do Marco Civil da Internet, pelo qual as
empresas só podem ser punidas caso a Justiça determine a retirada de um
conteúdo e elas não cumpra essa ordem, – por exemplo, com indenização
por danos morais a uma pessoa ofendida por uma postagem que permaneça no
ar.
A lei foi aprovada em 2014 pelo Congresso após amplo debate na
sociedade civil. O objetivo expresso do dispositivo é “assegurar a
liberdade de expressão e impedir a censura”. A ideia é que a Justiça
decida que uma postagem é ilícita, e assim, determine sua exclusão da
plataforma, embora isso não impeça que a própria empresa remova, por
iniciativa própria, conteúdos nocivos que contrariem suas regras de uso.
A maioria delas já atua nesse sentido para excluir, espontaneamente,
material que contenha violência, fraude ou pornografia infantil. Nos
casos em que uma pessoa tenha partes íntimas expostas sem seu
consentimento – divulgação de “nudes” ou sexo, por exemplo –, a empresa
pode ser responsabilizada se manter o conteúdo, mesmo sem ordem
judicial, bastando para isso uma notificação da vítima; trata-se da
única exceção da regra do Marco Civil da Internet.
O governo Lula, parlamentares aliados e ministros do STF agora
propõem que as plataformas também passem a remover voluntariamente, sem
intervenção do Judiciário, uma série de outros conteúdos que, segundo
essas autoridades, atentam contra o regime democrático, as instituições e
os direitos fundamentais. Ou seja, querem que as empresas sejam punidas
só pelo fato de manter no ar esse tipo conteúdo, sem necessidade de
ordem judicial.
Contudo, representantes do governo não debateram em profundidade se
há categorias de conteúdos evidentemente ilícitos, como no caso de
violência, fraude ou pornografia infantil, que as empresas poderiam
identificar sem intervenção judicial. A opção dos participantes foi não
deixar muito claro qual conteúdo que deve ser retirado espontaneamente
pelas empresas.
A dificuldade está em definir exatamente o que caracteriza um
conteúdo assim, e como as plataformas vão filtrá-lo – para muitas,
trata-se de uma avaliação muito subjetiva, que elas não têm condição de
fazer, por envolver conceitos genéricos, imprecisos e abertos, diferente
de uma imagem de nudez, por exemplo. O risco é tomar uma crítica
legítima a uma autoridade como se fosse uma ameaça à instituição a que
ele pertence, excluindo um conteúdo lícito.
Bastaria que uma pessoa, empresa ou órgão denuncie diretamente à
plataforma – por meio de uma notificação extrajudicial – que determinado
conteúdo é ofensivo ou nocivo, para que ela então se veja forçada a
remover aquele material, sob pena ser responsabilizada.
Caso isso ocorra, para escapar das punições, muitas empresas já
cogitam remover tudo que eventualmente possa ser interpretado como
negativo sobre alguém. O dano à liberdade de expressão dos usuários
seria gigantesco. Sobre isso se deu o debate nesta terça na audiência
pública do STF. A revisão da regra do Marco Civil é debatida dentro de
ações na Corte, a serem julgadas futuramente; e também no Congresso
Nacional, no âmbito do projeto de lei das fake news, já aprovado no
Senado e atualmente em discussão na Câmara dos Deputados.
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Armas, visita à Maré e 8 de janeiro: Dino presta esclarecimentos em audiência na Câmara
Lula chega aos três meses de governo atolado em múltiplas crises; saiba quais são Como ministros do STF se posicionam
No início da audiência, vários ministros defenderam a necessidade de
rever o Marco Civil da Internet, de modo a criar mais obrigações para as
empresas na fiscalização do que vai ao ar.
Relator de uma das ações no STF, Dias Toffoli disse que a lei de 2014
não contemplou todas as situações possíveis. Mencionou as fake news
que, para ele, não são apenas “conteúdos falsos”, mas “utilização
maliciosa da ampla capacidade de difusão de conteúdos na rede para
disseminar materiais inverídicos, capazes de causar algum prejuízo
público intencional”. O enfrentamento do que chama de “notícias
fraudulentas”, acrescentou, tem mobilizado o Congresso, o Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) e também outros países.
Na ação que ele relata, uma mulher que não usava o Facebook pediu à
empresa para remover um perfil falso, em seu nome, que proferia ofensas
contra outras pessoas. A plataforma manteve a conta no ar, pois não
havia uma ordem judicial para isso. A mulher processou a empresa e
obteve da Justiça indenização de R$ 10 mil. O Facebook recorreu ao STF.
Presente na audiência, Gilmar Mendes disse que conteúdos postados
pelas pessoas na internet não afetam apenas a esfera privada, mas também
a vida política do país. Mencionou, em seguida, a invasão e depredação
das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro deste ano. Segundo ele, o
ataque “guarda conexão direta com esse uso abusivo da internet”. “O
sistema jurídico precisa encontrar meios e modos de lidar com essa
temática. É urgente que encontremos solução, tanto na perspectiva
judicial, quanto legislativa”, afirmou. O ministro também definiu como
“quase heroico” o empenho do STF no combate às chamadas fake news nos
últimos anos.
Vice-presidente do STF, Luís Roberto Barroso diz que há consenso que
“a desinformação, discursos de ódio, assassinatos de reputações e
teorias da conspiração que circulam nas redes se tornaram sérias ameaças
à democracia e aos direitos fundamentais”. Emendou que notícias falsas
têm sido utilizadas para o extremismo político, “fomentando a
polarização e a intolerância, em última análise gerando violência”,
dando como exemplo o 8 de janeiro.
Barroso disse que o desafio é enfrentar o fenômeno sem afetar a
liberdade de expressão, que, para ele, é um “direito fundamental
precioso, essencial para a democracia, que permite a circulação de
ideias; para a busca da verdade possível numa sociedade plural; e para
que as pessoas tenham a possibilidade de manifestar a sua
personalidade”.
Para ele, desinformação, mentira deliberada, discurso de ódio, ataque
à democracia e incitação à prática de crime violam esses fundamentos
que justificam a proteção à liberdade de expressão e, por isso, devem
ser combatidos. “A dificuldade não se encontra em tentar impedir esse
tipo de comportamento, mas sim em identificá-lo, evitando todo excesso”.
Alexandre de Moraes, que preside o TSE, foi mais direto. “O modelo
atual é absolutamente ineficiente. Destrói reputações, dignidades, fez
com que houvesse aumento no número de depressão e suicídio entre
adolescentes. Sem falar na instrumentalização das redes sociais para o 8
de janeiro”, afirmou. O ministro argumentou depois que, como
“depositários de informações”, as redes sociais não podem deixar de ser
responsáveis pelo conteúdo.
“Alguém que aluga um depósito para uma terceira pessoa não pode ser
responsabilizada por tudo que ela faça lá. Mas a partir do momento em
que ela tem total consciência que o depósito é usado para contrabando,
tráfico de entorpecentes, para sequestro, o dono não pode ficar
renovando o aluguel, fingindo que nada ocorreu. É a mesma coisa em
relação às big techs. Se sabe que está ocorrendo algo errado, uma
providência deve ser tomada”.
Para ele, atentados contra as instituições são coisas objetivas e
devem ser retiradas das redes sem necessidade de ordem judicial.
“Mensagens e tweets dizendo ‘vamos invadir e quebrar o Supremo, o
Congresso’ é objetivo. Tem que ser combatido, da mesma forma que
discurso de ódio nazista, racista, fascista é algo objetivo que deve ter
o mesmo tratamento que é dado, via inteligência artificial e
algoritmos, para pornografia infantil, pedofilia e direitos autorais”,
disse.
O que defendem os membros do governo
Ministros e secretários do atual governo seguiram a mesma linha, mas
ampliando o que consideram que deva ser banido pelas redes por
iniciativa própria. Alguns se concentraram em justificar a necessidade
de maior regulação.
Foi o caso de Flávio Dino, ministro da Justiça e que confeccionou uma
proposta sobre o tema, mas que até hoje não foi submetida ao Congresso
nem divulgada. Na audiência, ele disse que a liberdade de expressão deve
sim ser regulada, para “fixar limites entre uso e abuso”. Afirmou que o
algoritmo usado pelas redes sociais – que define o direcionamento dos
conteúdos, conforme perfil e comportamento do usuário – é “humano”. Por
ser elaborado pelas empresas, também deve ser transparente para usuários
e reguladores.
“Não tratamos apenas de modelo de negócio. Mas estamos falando do
controle da subjetividade da sociedade, do controle do espaço público.
Estamos falando do próprio delineamento das sociedades contemporâneas”,
finalizou, refletindo sobre o poder das redes sociais para influenciar
condutas individuais, pela forma como gere o que as pessoas veem.
O advogado-geral da União, Jorge Messias, defendeu o endurecimento da
regulação das redes pela evitar os “ataques antidemocráticos” e a
“infodemia”, termo usado pela Organização Mundial da Saúde para
classificar informações falsas sobre a pandemia de Covid.
“Inegável é a necessidade de se impor maior responsabilidade e se
exigir proatividade das plataformas digitais na inibição de ilícitos – a
partir de parâmetros claros, como a manifesta prática de crimes”,
disse. Afirmou que as empresas tornaram-se “verdadeiras instâncias de
poder de fato”, por lucrar com coleta e exploração de dados pessoais e
comportamentais.
Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos, defendeu a necessidade
de conter a disseminação de ofensas e ameaças. Disse que os ataques
recentes em escolas dos Estados Unidos e do Brasil foram “de alguma
forma planejados e estimulados pelas redes sociais”.
Em nome da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, João
Brant, responsável por Políticas Digitais, buscou demonstrar que as
empresas não coíbem de forma suficiente conteúdos danosos. Citou o
Facebook, que não retirou postagens denunciadas por usuários com
contestações à eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o Tik
Tok, que teria deixado no ar vídeos com incentivo ao suicídio de jovens.
“O modelo de responsabilização cria distorções e incentivos
problemáticos. Direitos autorais estão hoje mais protegidos que a ordem
democrática. Por vezes, indivíduos foram vítimas, em outras tantas, foi a
sociedade como um todo”, disse, criticando a omissão das empresas.
Estela Aranha, assessora especial do Ministro da Justiça, chamou a
atenção para a forma como as redes podem promover o extremismo criando
“bolhas”. “Cada usuário tem seu perfil e a empresa faz toda a mediação
do que chega a ele e não somente intermedeia as informações que passam
pela plataforma”, em referência à seleção automatizada dos conteúdos.
Ela defendeu mais transparência sobre os algoritmos e um “dever de
cuidado” das redes, conceito que designa o estabelecimento, pelas
próprias redes, de regras claras e abertas para coibir conteúdos que
atentem, por exemplo, contra o regime democrático.
Isis Menezes Taboas, assessora do Ministério das Mulheres, defendeu
também que as redes retirem do ar conteúdos misóginos. Após citar
postagens machistas de influenciadores digitais encontradas nas redes,
disse que elas “repercutem sobremaneira na vida concreta, material,
política, profissional e pessoal de incontáveis mulheres”. “Trata-se de
um novo e perigoso mecanismo de promoção da violência patriarcal”,
afirmou.
O que dizem as empresas donas das redes sociais
Representantes das principais redes sociais que funcionam no Brasil
buscaram demonstrar que já atuam de forma proativa para retirar das
plataformas conteúdos com informações falsas, incitação à violência e
que questionam o processo eleitoral ou o resultado das urnas.
O advogado Rodrigo Ruf Martins, do Facebook, negou inércia da
plataforma nesses temas. Lembrou que, no ano passado, a empresa fez uma
parceria com o TSE para rotular 74 milhões de postagens, para certificar
o resultado oficial das eleições. Além disso, informou ter removido,
sem decisão judicial, 3 milhões de conteúdos com conteúdo violento.
Ele argumentou que esse esforço beneficia os anunciantes, “que jamais
desejariam vincular suas marcas a conteúdos impróprios”. Por fim,
alertou que a revisão do Marco Civil da Internet, para que elas sejam
punidas caso não retirem postagens por denúncias diretas, sem análise e
julgamento pela Justiça, levaria as plataformas a um aumento expressivo
de remoção de “conteúdos críticos tão importantes para o debate público e
para a democracia”.
“Eles acabariam removidos, mesmo sem violar a lei ou as políticas,
mas como forma de mitigação de riscos jurídicos. O efeito inibidor já é
conhecido e poderia levar ao comprometimento do exercício da liberdade
de expressão e tornaria a internet no Brasil menos dinâmica e
inovadora”, afirmou.
Em nome do Google, o advogado Guilherme Sanchez também mostrou
números para provar que a plataforma age sem ordem judicial para remover
conteúdos que contrariam suas regras. No ano passado, o YouTube apagou
aproximadamente 1 milhão de vídeos com desinformação, assédio, discurso
de ódio, violência infantil, de acordo com Sanchez. No período, a
empresa recebeu só 1,7 mil ordens judiciais.
“Conteúdos ilícitos e enganosos não nos trazem benefícios econômicos.
Por conta disso que gastamos tempo e recursos consideráveis para
moderar esses conteúdos. Além de ser responsável, é a coisa certa. Nosso
modelo não se sustenta no extremismo”, afirmou.
Pelo Twitter, a advogada Jacqueline Abreu argumentou que a atual
regra protege a liberdade de expressão dos usuários porque não obriga a
plataforma a controlar previamente tudo o que é publicado. “Nunca se
exerceu a liberdade de expressão como hoje, dando-se a capacidade a
pessoas comuns, inclusive de grupos historicamente desfavorecidos, que
não tinham visibilidade a capacidade de exercer a liberdade de opinião,
crítica e de criação”, disse.
Ela também disse que o Twitter não tem interesse em permitir ou
promover identidades falsas, discurso violento e propagação de ódio.
Para ela, em casos mais difíceis, que exigem análise dos limites da
liberdade de expressão, o foro adequado de decisão é o Judiciário, não
as empresas.
No ano passado, o Twitter foi acionado em 247 processos judiciais
para remover conteúdo, mas em 72 o juiz do caso deferiu a medida, em 70
não. “Em metade dos casos, Judiciário entendeu que deveria se permitir o
contraditório e dilação probatória antes de se avaliar se aquele
conteúdo era infringente ou não. Essas controvérsias continuarão
existindo”, afirmou a advogada.
Outras plataformas, que usam conteúdo postado por usuários, também
alertaram para os riscos de rever a necessidade de ordem judicial para
remoção. É o caso do Wikipedia, enciclopédia online alimentada por
voluntários, e o Mercado Livre, site em que pessoas e empresas podem
vender seus produtos.
Plataforma foi lançada dias depois de depois de Lula declarar sem
provas que o plano do PCC para matar o senador Sergio Moro (União
Brasil-PR) seria uma “armação” do ex-juiz| Foto: EFE/Andre Borges
Dois
dias depois de Lula declarar sem provas que o plano do PCC para matar o
senador Sergio Moro (União Brasil-PR) seria uma “armação” do ex-juiz da
Lava Jato, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência
lançou a plataforma “Brasil contra fake”, um “chamado para nos unirmos
contra o ódio espalhado pelas fake news”. Hospedada no site oficial do
Planalto, a iniciativa já contava com mais de 40 conteúdos favoráveis ao
governo (alguns deles reproduzidos de agências de checagem) até a manhã
desta terça-feira (28), porém sem menções a verificações sobre mentiras
ou dados falsos propagados pelo petista ou por sua equipe.
Um vídeo postado no Twitter de Lula, no domingo (26), afirma que
“quem espalha fake news espalha destruição”. “O Brasil sofreu muito com
mentiras nas redes sociais [nos] últimos anos. Precisamos fortalecer uma
rede da verdade”, diz o texto, convidando o cidadão a “frear o ódio,
parar de repassar informações falsas, checar cada fato e sua fonte”.
O site do PT explica que, na plataforma, “o internauta tem acesso à
versão correta das principais mentiras que andam sendo espalhadas nas
redes sociais a respeito do governo Lula, além de receber orientações
sobre como identificar e denunciar fake news”. “O Governo tem um espaço
de esclarecimentos sobre Fake News e desinformação sobre políticas
públicas e iniciativas apoiadas é um serviço de utilidade pública”,
tuitou o ministro da Secom, Paulo Pimenta.
O governo não divulgou como é feita a seleção dos temas nem a
metodologia utilizada na checagem. Alguns conteúdos foram produzidos por
agências, como G1, Aos Fatos e Lupa. Já outros textos não são
exatamente checagens, mas notas de esclarecimento com a versão do
governo sobre polêmicas, como a participação de Janja em uma live.
“É falsa a informação de que a primeira-dama Janja Lula da Silva
teria utilizado indevidamente um canal público para realizar uma live na
TV Brasil. A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) cumpre o contrato de
prestação de serviços firmado com a Secretaria de Comunicação Social
(Secom). O acordo inclui transmissões ao vivo, a partir de demanda
definida pela Secom. Este foi o caso da live em questão, uma ação
interministerial no 8/3/2023, data que marca o Dia Internacional da
Mulher. Portanto, o material produzido tem caráter de Comunicação
Pública, como meio de debate e interesse comum envolvendo a sociedade
civil, o Estado e o Governo”, justifica o texto.
Em outro conteúdo (“É falso que yanomamis desnutridos sejam
venezuelanos”), a equipe de Lula aproveitou o espaço oficial para atacar
o governo Bolsonaro: “a verdade é que a crise humanitária que aflige o
povo yanomami foi ignorada pelo governo anterior”. “Foram 50 ofícios
enviados pelos indígenas a diversos órgãos alertando para a situação
crítica e que foram esquecidos pela gestão passada (2018-2022). Desde o
começo do atual governo, os yanomamis vêm sendo atendidos com uma série
de ações. Trata-se desde o envio de cestas básicas, reforço na atenção à
saúde até a mitigação dos garimpos ilegais que tanto impactam a
comunidade indígena”, afirma a publicação.
Mentiras de Lula são ignoradas Na última quinta-feira (23),
durante visita ao Complexo Naval de Itaguaí, no Rio de Janeiro, Lula
afirmou que “é visível que [a elaboração de um plano de criminosos para
sequestrar e assassinar autoridades] é uma armação do Moro”. “Lula
alimenta onda de desinformação ao acusar Moro”, disparou o Estadão
Verifica, apontando o petista como “o principal responsável por
alimentar as teorias conspiratórias”.
No primeiro mês do mandato, o governo federal institucionalizou a
classificação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em
2016, como um “golpe”, em um texto de apresentação da nova presidente da
Empresa Brasil de Comunicação (EBC). No dia da mulher, Lula voltou a
chamar o impeachment de golpe: “O processo [de combate à desigualdade]
sofreu um retrocesso muito grande após o golpe de 2016 contra nossa
companheira Dilma Rousseff”. De acordo com juristas ouvidos pela Gazeta
do Povo, o argumento não tem base legal, segundo os fatos que envolveram
o processo.
No início do mandato, posts nas redes sociais compartilhados “por
parlamentares, como os deputados federais Gleisi Hoffman (PT-PR) e José
Guimarães (PT-CE) e os senadores Humberto Costa (PT-PE) e Randolfe
Rodrigues (Rede-AP)” afirmavam que Lula não teria autorização para
corrigir a faixa de isenção do Imposto de Renda ainda em 2023. A agência
Aos Fatos publicou em janeiro que o argumento é falso, uma vez que “o
princípio da anterioridade não prevê qualquer tipo de prazo de adaptação
em caso de diminuição de tributos — caso da proposta do governo —,
apenas para o aumento ou a criação de novos impostos”.
A mesma agência verificou dados falsos propagados por Lula em seu
discurso de posse, como afirmações de que herdou mais de 14 mil obras
paradas e de que “em nenhum outro país a quantidade de vítimas fatais
[da Covid-19] foi tão alta proporcionalmente à população quanto no
Brasil”.
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, também
propagou uma informação falsa durante o Fórum Econômico Mundial, em
Davos, na Suíça, ao dizer que “no meu país, tem 120 milhões de pessoas
que estão passando fome”. No dia seguinte, ela corrigiu o número para 33
milhões de brasileiros, porém o dado ainda não corresponde ao real
cenário do país.
Durante a posse de Aloizio Mercadante como presidente do Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em fevereiro,
Lula disse que Cuba e Venezuela não pagaram empréstimos feitos com o
Brasil, porque “o presidente [Bolsonaro] resolveu cortar relação
internacional com esses países” e não cobrou a dívida. A informação foi
checada pelo O Antagonista e é falsa: “Segundo dados apresentados pelo
site do próprio banco, o BNDES registra inadimplementos dos países
vizinhos desde janeiro de 2018, quando Michel Temer ainda estava na
cadeira presidencial”.
A agência Lupa, que teve algumas checagens reproduzidas pelo “Brasil
contra fake”, também já publicou verificações desfavoráveis ao
presidente e à sua equipe, como uma de fevereiro que afirma que “Lula
usa dados falsos e exagerados sobre economia em entrevista à CNN”.
A Gazeta do Povo procurou a Secom para entender os critérios de
seleção das checagens e para perguntar se a plataforma pretende publicar
verificações sobre informações falsas ditas por Lula e pela equipe de
governo, porém não obteve retorno até o fechamento desta reportagem.
Repercussão negativa
Pelo Twitter, internautas reagiram à postagem de Lula, com ironias e
pedidos de verificação de mentiras propagadas pelos governistas. O
jornalista Ricardo Noblat, que na época das eleições tuitou uma
declaração de voto em Lula ao afirmar que “É preciso derrotar Bolsonaro.
E de preferência no primeiro turno”, também criticou a iniciativa,
classificando-a como “ideia de jerico”. “O Poder mente, seja ele qual
for. Sempre foi assim e sempre será. Mente-se mais em regimes
autoritários, autocráticos, mas nas democracias também se mente muito”,
acentua.
Noblat recorda que, se o objetivo da Secom é “desmentir notícias que
incomodem o governo”, há agências certificadas que já se ocupam “mesmo
dessas, ou principalmente dessas” situações. “Desconfie, desconfie muito
dos que os governos dizem, embora eles não admitam que mentem. E de
iniciativas que eles possam ter em defesa do que apresentam como
verdade”, alerta.
A plataforma de Lula também foi criticada pela agência de checagens
Lupa, que acusou o governo de usar os conteúdos sem aviso prévio. “Do
total de conteúdos disponíveis no portal, 12 foram feitos a partir de
verificações publicadas pelos sites Fato ou Fake, Aos Fatos e Lupa, com
referência e link direto. As duas últimas, porém, não foram comunicadas
sobre o uso de suas checagens no site. Também não está claro o critério
de utilização — há, por exemplo, uma checagem da Lupa produzida em
novembro de 2022, ou seja, antes de o governo Lula tomar posse”, afirma.
A Lupa critica ainda que a maioria dos conteúdos produzidos pela
equipe da Secom “não fornecem nenhum tipo de evidência direta sobre a
afirmação que está sendo verificada”. “Um dos textos, por exemplo, é uma
“verificação” de uma afirmação de que o governo teria cortado R$ 4
bilhões de verbas para Ciência e Tecnologia. O texto diz que o Fundo
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) deve
receber R$ 9,96 bilhões, mas não apresenta nenhuma fonte que comprove
isso — como, por exemplo, o orçamento de 2023”.
Sem consenso entre alas técnica e política, Haddad terá de
conversar com Congresso e economistas para fechar novo arcabouço
fiscal.| Foto: Andre Borges/EFE
Nesta terça-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco
Central divulgou a ata de sua reunião da semana passada, em que
aprofunda os argumentos apresentados no comunicado em que anunciava a
manutenção da taxa Selic em 13,75% ao ano, para desgosto de todos os
terraplanistas econômicos que ainda acreditam, contra toda a evidência,
ser possível gastar como se não houvesse amanhã sem gerar inflação e
juros. Quando passa da descrição do cenário atual para a prescrição – ou
seja, aponta o que precisa ser feito para que o país possa finalmente
retornar a taxas mais baixas –, a palavra de ordem do Copom é “ancorar
as expectativas”.
Afinal, se há algo que o governo Lula conseguiu fazer nesses últimos
cinco meses – incluindo o período como governo eleito, após as eleições e
antes da posse –, foi estraçalhar qualquer expectativa de uma política
fiscal responsável. A âncora fiscal que vigorava desde 2016, o teto de
gastos, recebeu seu golpe fatal na PEC fura-teto; praticamente todas as
declarações de Lula e da equipe econômica por ele escolhida tratam da
necessidade de se gastar mais – e minimizar essa realidade chamando
gasto de “investimento” não resolve nada, pois os recursos do
contribuinte são consumidos da mesma forma, independentemente do nome
que se dê a isso; o primeiro pacote apresentado por Fernando Haddad para
reduzir o déficit público apostava pesadamente em aumento de
arrecadação, e não em corte de despesas; mesmo medidas que podem ser
entendidas como fiscalmente responsáveis demonstram que planejamento é
item em falta neste governo.
Um arcabouço fiscal frouxo ou mal elaborado em nada ajudará a
recuperar a confiança do investidor. E mesmo uma regra boa não dará
muito fruto se o mercado perceber que ela pode ser facilmente contornada
Em um cenário como este, é totalmente natural que os agentes do
mercado financeiro e os investidores esperem tempos ainda mais bicudos à
frente: as projeções de inflação sobem (o que alimenta a espiral
inflacionária, explica o Copom na ata), as estimativas de crescimento
caem, os investidores colocam o pé no freio, e o Brasil é obrigado a
oferecer juros mais altos para quem se dispõe a emprestar seu dinheiro
ao Tesouro. Daí a importância de “ancorar as expectativas”, ou seja, de
demonstrar que a política fiscal do governo será capaz de restaurar a
credibilidade do país, para que este processo não contamine de vez o
médio e longo prazos (o que já começa a ocorrer, segundo o Copom). Uma
chave para atingir esse objetivo está na regra fiscal ainda desconhecida
que o governo promete apresentar em breve.
“O Comitê seguirá acompanhando o desenho, a tramitação e a
implementação do arcabouço fiscal que será apresentado pelo governo e
votado no Congresso”, diz a ata, deixando claro, no entanto, que a mera
exposição do conteúdo da nova âncora fiscal não basta para a ancoragem
das expectativas. “Não há relação mecânica entre a convergência de
inflação e a apresentação do arcabouço fiscal”, afirmam os membros do
Copom; “no entanto, o Comitê destaca que a materialização de um cenário
com um arcabouço fiscal sólido e crível pode levar a um processo
desinflacionário mais benigno através de seu efeito no canal de
expectativas”.
VEJA TAMBÉM: Copom responde com firmeza à histeria da esquerda (editorial de 24 de março de 2023) O misterioso arcabouço fiscal (editorial de 20 de março de 2023) Reoneração sem planejamento (editorial de 28 de fevereiro de 2023) Pacote contra déficit está muito longe do ajuste necessário (editorial de 14 de janeiro de 2023)
Sólido e crível, eis os termos-chave. Uma regra frouxa ou mal
elaborada em nada ajudará a recuperar a confiança do investidor. E mesmo
uma regra boa não dará muito fruto se o mercado perceber que ela pode
ser facilmente contornada, como ocorreu com o teto de gastos. A âncora
de 2016 era sensata e tinha inclusive o mérito de não permitir uma
explosão de despesas em tempos de bonança, garantindo que receitas
maiores, seja por aumento ordinário de arrecadação, seja por entradas
extraordinárias como concessões e privatizações, fossem destinadas ao
abatimento da dívida pública, e não à contratação de novas despesas que
muitas vezes se tornariam permanentes e pressionariam o orçamento em
tempos de vagas magras. Mas não demorou muito para que governo e
Congresso inventassem todos os meios possíveis e imagináveis de burlar o
teto. Essa desmoralização cobrou seu preço em indicadores como o câmbio
e a curva de juros futuros.
Por mais que Lula e seus aliados continuem esperneando contra o Banco
Central, está claro que a bola está com o governo: boa parte da atual
incerteza deriva do fato de que não se sabe que âncora fiscal o país
terá nos próximos anos, e isso é algo que só o Executivo pode resolver,
apresentando logo um arcabouço fiscal “sólido e crível”. E, se o projeto
não tiver essas características, que o Congresso tenha a inteligência
de fazer os ajustes necessários para que os recursos tomados do
contribuinte por meio dos impostos sejam usados com mais racionalidade e
eficiência, restaurando a confiança que se manifesta em mais
investimento, emprego e renda para os brasileiros.
Uma coisa que todo gerente de vendas deseja é ter uma equipe de
vendas incrível que tenha o melhor desempenho todos os dias. Essas dicas
vão ajudar nesta tarefa.| Foto: Pavel Horak / Freepik.
Uma coisa
que todo gerente de vendas deseja é ter uma equipe de vendas incrível
que tenha o melhor desempenho todos os dias. No entanto, todos nós
sabemos que nem sempre é o caso. Como você pode tornar isso possível?
Quer você trabalhe para uma pequena startup ou uma grande empresa,
essas cinco dicas foram escritas para ajudar sua equipe de vendas a
crescer. Seja você o chefe, gerente da área de marketing ou gerente de
vendas, você pode começar a aplicá-las imediatamente. Vamos começar.
Como desenvolver uma equipe de vendas em cinco etapas fáceis:
1 – Orientar em vez de dar ordens
O erro número um que a maioria dos gerentes comete é dar ordens e
mandar em seus funcionários. Embora tenha se mostrado claramente uma
técnica ultrapassada, ela ainda é muito comum em muitas empresas e
indústrias. No entanto, quando se trata de equipes de vendas, é uma
maneira realmente terrível de ajudar os funcionários a crescer!
Por quê? Você não pode simplesmente dizer a alguém para fazer uma
venda. Você precisa ensiná-lo e mostrar-lhe como. Sem ter as técnicas e
habilidades certas, um novo vendedor não saberá nada sobre como fechar
contratos. A melhor maneira de ajudar sua equipe de vendas a crescer é
treinando seus membros, orientando-os durante todo o processo até que se
tornem os melhores vendedores.
Há uma infinidade de maneiras de fazer isso – não apenas por meio de
seu próprio estilo de gerenciamento, mas enviando funcionários a
seminários de vendas, fornecendo treinamento interno, criando um
programa de mentoring interno etc. Experimente algumas abordagens
diferentes e veja o que funciona melhor.
2 – Ajude os profissionais de desempenho intermediário a se tornarem os de melhor desempenho
Seus funcionários de melhor desempenho já sabem como fazer o
trabalho. Portanto, embora você possa tentar concentrar seus esforços
neles, é provável que eles tenham descoberto o que funciona para eles e
continuarão a melhorar cada vez mais à medida que implementam essas
lições aprendidas.
A parte de sua equipe que realmente precisa de sua ajuda são os que
possuem desempenho intermediário. Eles são o núcleo de sua equipe.
Portanto, se você olhar apenas do ponto de vista prático, se a maioria
de sua equipe melhorar, isso trará resultados muito maiores para a
empresa.
3 – Use os de melhor desempenho para ajudar os de pior desempenho
Como você não terá tempo para ajudar a todos (e embora não estejamos
dizendo que você não deve prestar atenção aos de pior desempenho), você
tem tempo limitado e não poderá se concentrar em todos o tempo todo. Use
sua equipe e a coloque para te ajudar na gestão do time!
Peça aos de melhor desempenho para orientar e treinar os de pior
desempenho e veja como todos saem ganhando. Os melhores funcionários se
sentirão positivos em relação ao seu trabalho e os beneficiados terão um
treinador prático em sua própria equipe e poderão até construir
relacionamentos de mentores. É uma vitória para todos!
4 – Use as ferramentas certas
Sua equipe de vendas só terá um desempenho tão bom quanto as
ferramentas e os recursos de que dispõe. Embora parte disso seja o
conhecimento e a orientação que você fornecerá, eles também precisarão
das ferramentas certas para realizar seu trabalho mais rapidamente.
Certifique-se de que eles tenham as ferramentas tecnológicas que os
ajudarão a economizar tempo e trabalhar melhor.
5 – Ouça
Coloque-se à disposição de toda a sua equipe, em todos os momentos.
Só porque recomendamos focar no vendedor intermediário, isso não
significa que você deva ignorar seus melhores ou os que possuem piores
desempenhos. Se os membros da equipe não se sentirem valorizados ou
apreciados, com certeza o desempenho irá cair! Incentive os membros da
sua equipe de vendas a procurá-lo com qualquer problema, fazer perguntas
ou pedir conselhos. Uma porta aberta é a melhor política para manter a
comunicação e evitar surpresas.
O que você acha? Se você tentar algum desses métodos, conte-nos como funcionou para você!