SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Problemas como o elevado custo da
energia, excesso de burocracia, carga tributária alta e falta de
incentivos em inovação foram apontados pelo CLP (Centro de Liderança
Pública) como os principais entraves à competitividade do Brasil no
cenário global. A entidade avalia que, mesmo com potencial de
crescimento e recursos em abundância, o país esbarra em detalhes que
atrasam o desenvolvimento das empresas e da economia como um todo.
No setor elétrico, por exemplo, o país possui uma matriz
predominantemente renovável, com as fontes solar, eólica e hidrelétrica
bem desenvolvidas e consolidadas. No entanto, encargos setoriais,
subsídios cruzados e a alta carga tributária provocam um efeito cascata
em toda a cadeia produtiva, elevando a conta do consumidor em mais de
40%.
O CLP afirma que a revisão de subsídios setoriais, com a eliminação
de benefícios que perderam eficácia ou não se justificam mais, bem como a
abertura gradual do mercado livre de energia, criariam um ambiente mais
propício para atração de investimentos e redução de custos de produção
para a indústria, principalmente pequenas e médias empresas.
“A energia elétrica deveria ser um fator de vantagem competitiva para
o Brasil, mas, na prática, se tornou um entrave. O custo elevado
compromete a capacidade de investimento da indústria e dificulta a
expansão de setores estratégicos para o crescimento econômico”, diz
Daniel Duque, gerente de inteligência técnico do CLP, responsável por
desenvolver uma nota técnica sobre a questão.
O relatório foi inspirado em um documento elaborado no ano passado
pelo ex-presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, para a
Comissão Europeia. Nele, o banqueiro perfilou problemas mais comuns que
restringem a produtividade europeia, como as dificuldades de integração
comercial, os altos custos de energia e de tributos.
Para o CLP, o raio-x apresentado por Draghi indica problemas
semelhantes à realidade brasileira e podem servir como base para
repensar modelos e estratégias de promoção do crescimento local.
Outro problema doméstico apontado pelo CLP é a falta de investimento
privado em pesquisa e desenvolvimento. Se nas economias mais
desenvolvidas a cultura de direcionamento de capital empresarial para
pesquisa e desenvolvimento é mais consolidada, no Brasil as empresas e
órgãos públicos ainda são as maiores financiadoras de estudos.
Nesse sentido, Duque aponta que são necessárias parcerias
público-privadas para estimular as empresas a apostarem em projetos de
inovação e impulsionar mais startups com potencial de crescimento acima
dos 20%, as chamadas scale-up, que acabam se colocando em destaque para
competirem internacionalmente.
Tema recorrente nos últimos meses, sobretudo com o mercado de
trabalho aquecido, a baixa oferta de mão de obra qualificada é apontada
como outro efeito limitador ao salto de produtividade nacional.
Segundo o CLP, o Brasil precisa apostar em áreas tecnológicas e de
engenharia, além de promover mais inclusão digital e qualidade na
formação básica. Duque diz que os programas de requalificação e
treinamento contínuo, juntamente com a estruturação de currículos mais
alinhados às demandas do mercado são pontos centrais para o país
absorver mudanças tecnológicas sem produzir mais desigualdades.
O centro de liderança também aponta que um caminho para o Brasil
acessar mercados estratégicos é destravar acordos comerciais com outros
blocos. Nesse sentido, o acordo entre o Mercosul e a União Europeia
poderia acelerar o processo de internalização de padrões globais de
produção e elevar a exigência de conformidade técnica, servindo de
estímulo para o setor produtivo investir em qualidade e competitividade.
O alinhamento com a União Europeia, no entanto, não pode restringir a
produção de novos acordos regionais e o CLP diz que é preciso
fortalecer o próprio Mercosul, hoje prejudicado por desafios na
coordenação de políticas comerciais e com problemas regulatórios.
Um bloco local mais fortalecido e bem ordenado, avalia o CLP,
serviria como uma vitrine para o fechamento de novos acordos com os
diversos blocos econômicos em atividade no mundo.
“Uma zona de livre comércio interna mais robusta, com regras claras
para a circulação de pessoas, capitais e produtos, resultaria em um
mercado regional integrado, apto a negociar em melhores condições com
outros parceiros mundiais, como a União Europeia”, afirma Daniel Duque.
EUA forneceram à Ucrânia vários sistemas de armas, mas o valor é bem diferente do propagado por Trump
Em pronunciamento a parlamentes dos EUA, presidente inflou números
sobre ajuda à Ucrânia, exagerou gastos com clima e até mesmo distorceu a
história da construção do Canal do Panamá.O presidente dos Estados
Unidos, Donald Trump, fez na noite de terça-feira (04/03) seu primeiro
pronunciamento ao Congresso americano desde que assumiu o segundo
mandato, congratulando-se com realizações do seu governo nos últimos 43
dias. “Estamos só começando”, anunciou.
Mas várias afirmações incluíam exageros ou dados completamente falsos
em temas como ajuda financeira à Ucrânia, clima, imigração e até a
história do Canal do Panamá. A DW e a agência AP verificaram algumas das
afirmações.
EUA forneceram mais ajuda à Ucrânia do que os europeus?
Afirmação: “Gastamos talvez 350 bilhões de dólares. […] E eles [os
europeus] gastaram US$ 100 bilhões […] Biden aprovou mais dinheiro para
essa luta do que a Europa gastou”, disse o republicano Trump, fazendo
referência ao seu antecessor imediato na presidência, o democrata Joe
Biden.
Verificação de fatos da DW: Falso.
Donald Trump tem feito essa afirmação repetidamente desde fevereiro,
mas nunca forneceu nenhuma prova. As fontes disponíveis publicamente
relatam números bem diferentes: De acordo com o Instituto Kiel para a
Economia Mundial (IfW), um think tank alemão que monitora os gastos
ocidentais com a Ucrânia, a ajuda financeira dos EUA aos ucranianos de
fevereiro de 2022 até 31 de dezembro de 2024 somou 114 bilhões de
dólares.
Em contrapartida, a Europa (incluindo a Turquia) direcionou nesse
mesmo período 132 bilhões de dólares. Portanto a proporção de ajuda à
Ucrânia entre os EUA e a Europa é completamente diferente do que Trump
está retratando. Os números estão disponíveis no Ukraine Support
Tracker, que o IfW disponibiliza na internet para divulgar a ajuda
militar, financeira e humanitária para a Ucrânia.Vídeo relacionado: Confira os principais pontos do discurso de Trump no Congresso (Dailymotion)
O IfW leva em conta apenas o apoio fornecido diretamente, portanto
seus números diferem de outras pesquisas, em que outros gastos são
registrados, como o reabastecimento dos estoques de armas dos EUA após
entregas à Ucrânia.
Mas dados do próprio governo dos EUA sobre a ajuda à Ucrânia tampouco
coincidem com os números de Trump. De acordo com o Ukraine Oversight
Working Group de Washington, a contribuição americana para a ajuda à
Ucrânia totalizou 203 bilhões de dólares.
“Desde a invasão em ampla escala da Rússia na Ucrânia, em fevereiro
de 2022, o Congresso aprovou ou disponibilizou quase 183 bilhões para a
Operação Atlantic Resolve e a resposta mais ampla da Ucrânia. Além
disso, os Estados Unidos forneceram 20 bilhões de dólares em empréstimos
sob a iniciativa de aceleração de receita extraordinária das nações do
G7”. O Departamento de Defesa dos EUA também informa o mesmo valor, de
cerca de US$ 183 bilhões.
A questão de quanto cada país gastou com a Ucrânia depende também de
quais serviços estão incluídos. Com base no cálculo padronizado do
Ukraine Support Tracker, as nações da Europa, incluindo as instituições
da União Europeia, forneceram muito mais ajuda à Ucrânia do que os EUA.
Acordo Climático de Paris custou trilhões de dólares para os EUA?
Afirmação: “Eu retirei [os EUA] do injusto Acordo Climático de Paris,
que nos custou trilhões de dólares, que outros países não pagaram”,
disse Trump no pronunciamento.
Verificação de fato da DW: Falso.
O Acordo Climático de Paris entrou em vigor em novembro de 2016. Seu
principal objetivo é garantir que a temperatura média global não aumente
mais de 2°C, ou, de preferência, apenas 1,5°C, em comparação com os
níveis pré-industriais. De cinco em cinco anos, cada país decide o que
quer fazer para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Se essas
metas não são atingidas, não há punição: os compromissos são
voluntários.
É verdade que a luta contra as mudanças climáticas custa muito
dinheiro. Não apenas para as tecnologias que reduzem as emissões de
gases de efeito estufa: também são necessários fundos financeiros para o
mundo se adaptar às consequências das mudanças climáticas e para lidar
com ondas de calor mais extremas, secas mais frequentes ou furacões mais
devastadores. De acordo com o pacto, os países mais ricos são
particularmente solicitados a apoiar financeiramente outros mais
afetados pelas mudanças climáticas, mas que têm menos recursos à
disposição.
Por exemplo, há o Fundo Verde para o Clima (GCF), formulado antes do
Acordo Climático de Paris. Em 2014, o então presidente dos EUA, Barack
Obama, anunciou que queria direcionar 3 bilhões de dólares ao GCF. Em
2023, a então vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, prometeu ao GCF
mais 3 bilhões de dólares. Naquela época, 2 bilhões de dólares do valor
prometido por Obama haviam sido efetivamente pagos.
Entretanto, as cartas de intenção e promessas não se traduzem
necessariamente em pagamentos. Os fundos devem ser aprovados pelo
Congresso dos EUA. Até o fim de 2024, de acordo com o GCF, a segunda
carta de intenção dos EUA não havia sido convertida em pagamentos.
No início de sua presidência, em 2021, Joe Biden anunciou que
investiria 11,4 bilhões de dólares anualmente em projetos climáticos em
todo o mundo até 2024, não incluindo apenas o GCF. De acordo com o
Departamento de Estado dos EUA, o país gastou 1,5 bilhão de dólares
nesses projetos em 2021. Esse valor subiu para 5,8 bilhões de dólares em
2022 e 9,5 bilhões de dólares em 2023. Para 2024 Biden havia prometido
11 bilhões.
Dessa forma, nesses anos todos, o valor total gasto pelos EUA em
programas internacionais de proteção climática somou efetivamente 27,5
bilhões de dólares. Mesmo se fossem incluindo números de outros anos, os
EUA nunca chegariam perto dos “trilhões” que afirma Trump.
38 mil americanos morreram durante a construção do Canal do Panamá?
Afirmação: “O Canal do Panamá foi construído pelos americanos para os
americanos, não para os outros. Mas outros poderiam usá-lo. Mas foi
construído a um custo enorme em sangue e riqueza americanos; 38 mil
trabalhadores morreram na construção do Canal do Panamá […] Nós o demos
ao Panamá e vamos pegá-lo de volta”, disse Trump. O Canal passou para o
controle dos panamenhos em 1999.
Verificação de fatos da DW: Falso.
Em primeiro lugar, a transferência do controle Canal do Panamá não
foi um presente dos EUA para o Panamá, como Trump tem afirmado
repetidamente, mas o resultado de longas negociações. A transferência
foi baseada em dois acordos: o Tratado do Canal do Panamá, estipulando
que o controle dos EUA terminaria em 31 de dezembro de 1999, e o Tratado
de Neutralidade, segundo qual “após o término do Tratado do Canal do
Panamá, somente a República do Panamá poderá operar o canal”.
Com relação à declaração de Trump de que o canal foi construído por
americanos, 38 mil dos quais teriam morrido no processo: os números
reais são bem menores, especialmente para a fase de construção que
envolveu diretamente os EUA, entre 1904 e 1914.
As condições de trabalho durante a construção do Canal do Panamá, que
foi iniciada pelos franceses entre 1881 e 1889, eram extremamente
difíceis para os padrões atuais. A carga de trabalho, mas também
doenças, provocaram muitas mortes nos canteiros de obras.
O site da Autoridade do Canal do Panamá informa, porém, que os mortos
somaram mais de 25 mil nas duas fases da construção: a primeira
dirigida pelos franceses, e a segunda, pelos americanos. Mais de 20 mil
desse total de mortos foi registrado na fase francesa, que terminou em
1889.
Os americanos assumiram a construção em 1904. De acordo com registros
hospitalares, 5.609 operários morreram de doenças e acidentes durante o
período americano, quando havia mais de 55 mil empregados. A maioria
esmagadora dessas mortes, segundo historiadores, foi de cidadãos de
países do Caribe, e não americanos. “O número de americanos brancos que
morreram foi cerca de 350”, apontou o historiador David McCullough, num
livro sobre a construção do canal.
Números sobre imigração
Afirmação: “Nos últimos quatro anos, 21 milhões de pessoas entraram
nos Estados Unidos. Muitas delas eram assassinos, traficantes de
pessoas, membros de gangues”, disse Trump, que fez do combate à
imigração irregular uma das suas principais bandeiras de campanha.
Verificação de fatos da agência de notícias AP: Falso
O número, que Trump cita regularmente, é altamente inflado. A
Alfândega e a Proteção de Fronteiras dos EUA registraram mais de 10,8
milhões de prisões por travessias ilegais a partir do México de janeiro
de 2021 até dezembro de 2024.
Mas isso são prisões, não pessoas. Sob restrições de asilo durante a
pandemia de pandemia de covid-19, muitos atravessaram mais de uma vez
até conseguir, pois não havia consequências legais para quem fosse
mandado de volta ao México. Portanto, o número de indivíduos é menor do
que o de detenções.
Também não há indicações de que outros países estejam enviando seus
criminosos ou portadores de doenças mentais através da fronteira, apesar
das alegações de Trump.
Nesta quarta-feira(06), é celebrado o Dia Santa Rosa de Viterbo, e a
nasceu nesta cidade num dia incerto do ano de 1234. Os pais, João e
Catarina, eram cristãos fervorosos. A família possuía uma boa
propriedade na vizinha Santa Maria de Poggio, vivendo com conforto da
agricultura.
Rosa viveu numa época de grandes confrontos, entre os poderes do
pontificado e do imperador, somados aos conflitos civis provocados por
duas famílias que disputavam o governo da cidade de Viterbo.
Por causa das suas condições físicas, também Rosa faleceu,
provavelmente em 6 de junho de 1251, e foi sepultada na terra nua,
próximo à igreja de Santa Maria no Poggio. No ano seguinte, o Papa
Inocêncio IV quis torná-la santa e mandou fazer um processo canônico,
que nunca começou. Seu sucessor, Alexandre IV, não se sentindo mais
seguro em Roma, transferiu-se para Viterbo. No entanto, recebeu em
sonhos, várias vezes, a visita da jovem. Por isso, mandou trasladar seus
restos mortais para a igreja das Clarissas, às quais foram confiados
além do seu culto. Ali, ainda hoje, é possível venerar seu corpo,
completamente incorrupto, que permaneceu incólume até durante um
incêndio em 1357.
A partir de 4 de setembro de 1258, dia da transferência de seus
restos mortais, Viterbo celebrou sua Santa com três dias de festa,
preferindo esta data àquela da sua morte, ocorrida em 6 de março. Tudo
começou com uma procissão solene e um cortejo histórico pelas ruas da
cidade; depois, se prosseguiu, no centro histórico da cidade, – por onde
havia sido feita a trasladação, – com o transporte da Máquina de Santa
Rosa: uma estrutura de madeira e tecido, que, todos os anos, se torna
cada vez mais espetacular; esta usança foi, recentemente, incluída pela
UNESCO no patrimônio mundial da humanidade.
Fonte: Karla Neto Foto: Divulgação
CURIOSIDADES – KARLA NETO
Você sabia que o marimbondo-cavalo tem a picada mais dolorida do mundo?
A ferroada desse tipo de vespa da família Pompilidae, do gênero
Pepsis, atinge o grau 4 Escala Schmidt, que mede a intensidade das
picadas. Ou seja, o mais alto quando o assunto é estímulo de dor.
Marimbondo-cavalo, cavalo-do-cão ou marimbondo caçador. Os apelidos nada
simpáticos podem variar, mas todos se referem ao inseto com a picada
mais dolorosa do mundo.
O marimbondo-cavalo é uma vespa típica em diversas regiões das
Américas do Sul, Central e do Norte. Além dessa espécie, o gênero Pepsis
conta com mais de 250 tipos de insetos diferentes.
Assim como outros invertebrados, o corpo desta vespa é dividido em
cabeça, tórax e abdômen, e conta com um exoesqueleto rígido, pares de
patas, asas e antenas. A estrutura corporal é semelhante a de um besouro
ou uma abelha, por exemplo.
Seu tamanho pode chegar a aproximadamente 5 cm de comprimento, com
patas que funcionam como um gancho na hora de prender a vítima. Em um
ataque, o ferrão, de quase 1 cm, é praticamente todo cravado no corpo de
quem recebeu a picada.
Os níveis variam de 1, para a ferroada menos dolorosa, e vai até 4,
considerado o mais alto nível de agonia. A Escala Schmidt foi criada
pelo entomologista Justin Schmidt para medir a intensidade de dor
causada pela picada de alguns insetos.
A dor é imediata e intensa, podendo paralisar um ser humano adulto de
3 a 5 minutos. Levando em consideração que a ferroada de uma abelha
está categorizada no grau mínimo, é possível imaginar o quão dolorosa
pode ser a picada desta vespa. Com base nessa escala, o cavalo-do-cão
alcançou o grau 4.
Depois de algumas ferroadas, a dor foi tão forte que ele desmaiou. Ao
se restabelecer, ele contou que a intensidade de agonia é intensa a
ponto de impedir o cérebro de funcionar. Ao contrário da dor, o veneno
dessa espécie não é tão forte, o que diminui possíveis danos de uma
picada.
Saiba algumas formas naturais de baixar a febre mais rápido: Veja!
Em caso de febre, especialmente quando existem outros sintomas como
tosse, dor de cabeça ou garganta, é recomendado consultar o clínico
geral para uma avaliação. Para baixar a febre podem ser usadas medidas
caseiras como retirar o excesso de roupa, colocar uma toalha molhada na
testa ou tomar banhos mornos.
Febre é quando a temperatura do corpo está acima de 38ºC e
normalmente é um sinal de infecções como resfriado, gastroenterite ou
pneumonia. Além disso, algumas vezes também pode ser causada por doenças
autoimunes e até câncer.
Algumas formas naturais para baixar a febre mais rápido são:
. Retirar o excesso de roupa; . Ficar perto de um ventilador ou em local arejado; . Colocar uma toalha molhada em água fria na testa e nos pulsos; . Tomar banho com água morna; . Evitar esforços e, se possível, repousar; . Beber bastantes líquidos; . Alimentar-se bem, preferindo alimentos ricos em vitamina C, como laranja, tangerina ou limão.
Em caso de febre, especialmente se surgirem outros sintomas como
tosse, dor de garganta ou diarreia, é recomendado consultar um clínico
geral ou pediatra para que a causa da febre seja identificada e tratada
adequadamente.
Chá de freixo
O chá de freixo além de ajudar a baixar a febre, tem também
propriedades anti-inflamatórias e analgésicas que aliviam o desconforto
associado à febre.
Ingredientes
50g de casca seca de freixo; 1 litro de água quente. Modo de preparo
Colocar a casca seca de freixo na água e deixar ferver durante 10
minutos e filtrar. Tomar 3 a 4 xícaras por dia ate a febre baixar
Chá de salgueiro-branco
O chá de salgueiro-branco ajuda a baixar a febre porque esta planta
medicinal tem na sua casca salicósido, que tem ação anti-inflamatória,
analgésica e febrífuga.
Ingredientes
2 a 3 g de casca de salgueiro-branco; 1 xícara de água. Modo de preparo
Colocar a casca de salgueiro-branco na água e deixar ferver durante
10 minutos. Depois filtrar e beber 1 xícara antes de cada refeição.
Você sabe para que serve o chá de mulungu?
Quando consumido em forma de chá, também traz benefícios em relação à
melhora do sono, além do auxílio contra a ansiedade e estresse.
“O chá pode ser feito tanto da casca quanto das próprias folhas
secas. Ele pode ser usado até em alguns casos de compulsão causada por
ansiedade. É um dos melhores chás para incluir no período da noite”.
A planta contém diversos compostos bioativos que são responsáveis pelas suas propriedades terapêuticas:
. Saponinas, que têm ação imunomoduladora e relaxante muscular. Elas
estão presentes em menor quantidade, mas também ajudam na absorção dos
alcaloides e potencializam os efeitos sedativos.
. Alcaloides, como eritravina, eritralina, eritrina, erisodina e
erizotraminadina. Eles têm ação no sistema nervoso central, modulando
neurotransmissores como o GABA e auxiliando no efeito calmante da
bebida.
. Flavonoides, que têm efeito antioxidante e anti-inflamatório. Entre
eles, temos o canferol, a quercetina e a apigenina. Esses flavonoides
ajudam a reduzir o estresse oxidativo e a inflamação no organismo, além
de contribuírem para a ação relaxante.
A bebida é excelente para acalmar justamente pela presença de
alcaloides, que são os compostos bioativos responsáveis pelo efeito
sedativo e ansiolítico. No chá, temos cinco alcaloides que têm ação no
sistema nervoso central, modulando neurotransmissores, como o GABA, e
trazendo esse efeito mais calmante.
O chá feito a partir da planta nativa do Brasil e de outras regiões
da América do Sul é tradicionalmente usado para melhorar a ansiedade e
insônia, além de ter efeito de relaxamento muscular.
Tenho visto nas redes sociais, revistas e reportagens, críticas
contundentes aos ministros do Supremo Tribunal Federal, André Mendonça e
Nunes Marques, indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. As críticas
se devem ao silêncio dos Ministros, devido ao fato de não se
manifestarem publicamente por algumas atitudes e falas de seus pares,
principalmente no tocante aos envolvidos na invasão na sede dos poderes,
dia 08 de janeiro de 2024 e, agora, sobre a medida dos EUA, que buscam
aprovar uma legislação que impeça cerceadores da liberdade de expressão
visitem seu país, com reflexo direito a alguns membros do STF,
principalmente ao ministro Alexandre de Moraes.
Apesar de não ser advogado dos ministros André Mendonça e Nunes
Marques, entendo corretas as atitudes de silenciar sobre temas
polêmicos, notadamente aqueles sujeitos à julgamentos a serem proferidos
pela mais alta Corte de Justiça. A função precípua dos magistrados é
decidir casos postos sobre seu crivo e de sua competência, falando nos
autos e não utilizando a imprensa, palestras ou redes sociais para
palanque político, como infelizmente, temos visto ocorrer atualmente.
Quem não se recorda das frases: “Nós derrotamos o Bolsonarismo”; e
“Perdeu, mané”, ditas pelo Ministro Barroso. O mesmo autor das frases
citadas, em discurso de apoio ao seu colega, no STF, disse,
textualmente: “Nós bem sabemos o que tivemos que passar para evitar o
colapso das instituições e um golpe de Estado aqui no Brasil. A
tentativa de fazer prevalecer a narrativa dos que apoiam um golpe
fracassado não haverá de prevalecer entre as pessoas verdadeiramente de
bem e democratas.”
Os exemplos demonstram, claramente, que as duas primeiras frases soam
como discursos políticos partidários, mesmo que não seja essa a
intenção do seu proferidor. Já o discurso de apoio ao colega, demonstra,
à primeira vista, um pré-julgamento de todos os casos postos sobre o
crivo da Corte com relação aos réus de 08 de janeiro e a denúncia contra
o ex-presidente Bolsonaro.
Na mesma toada, o atual ministro Dino, antes de vestir a beca de
ministro, referiu-se ao ex-presidente: “Bolsonaro não é apenas o
seguidor do demônio, pra mim, ele é o próprio demônio”; e “Bolsonaro é
mais próximo do diabo do que de Jesus Cristo. Bolsonaro, se tivesse que
se alinhar, ele se alinha facilmente nas hostes do diabo, de Satanás, do
demônio. Porque a construção cultural da figura do diabo, o que é que
é? É o mal, é o contrário, é o violento, é o perverso.” Tais palavras,
por si só, já demonstram a animosidade do julgador com o ex-Presidente, o
que, a meu ver, impediria de participar do julgamento do ex-presidente à
luz do nosso ordenamento jurídico Penal.
Não estou dizendo que os ministros não manteriam a equidistância
necessária, mas o réu, o jurisdicionado, tem o direito de ser julgado
por pessoas que não fizeram um pré-julgamento sob suas condutas e não
são inimigos a ponto de comparar o indivíduo com o demônio.
Voltando ao início do artigo, as atitudes e falas públicas, em busca
de holofotes, jogando para a plateia, colocam sob suspeita, pelo menos
aos olhos dos jurisdicionados, a justiça brasileira sob a pecha da
parcialidade em seus julgamentos, o que não é salutar para o Estado
Democrático de Direito. Portanto, razão assiste aos ministros André
Mendonça e Nunes Marques que falam nos autos e em palestras de direito,
sem fazer da imprensa e redes sociais um púlpito para discursos que soam
como política partidária e/ou declaração de inimizade com quem irá
julgar.
Vale trazer à lume a frase atribuída ao Imperador Romano Júlio César,
justificando seu divórcio com Pompeia: “A mulher de César deve estar
acima de qualquer suspeita. A mulher de César não basta ser honesta,
deve parecer honesta”.
Assim também se dá aos membros do Poder Judiciário: O julgador não basta ser imparcial, deve parecer imparcial.
Tenho dito!!!
Bady Curi Neto, advogado fundador do Escritório Bady Curi Advocacia
Empresarial, ex-juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais
(TRE-MG) e professor universitário
Core Web Vitals são as principais métricas do Google para
mensurar a experiência do usuário nas páginas da Web. São elas: Largest
Content Paint (LCP), Input Delay (FID) e Cumulative Layout Shift (CLS).
O que são as Core Web Vitals?
Core Web Vitals foi o nome dado pelo Google às suas principais
métricas que mensuram a experiência dos usuários nas páginas da Web e
fazem parte do Page Experience. São três métricas:
Largest Content Paint (LCP) ou Maior Renderização de Conteúdo: mede o desempenho e a velocidade do carregamento do site.
First Input Delay (FID) ou Atraso da Primeira Entrada: avalia a interatividade da página.
Cumulative Layout Shift (CLS) ou Mudança Cumulativa de Layout: mede a estabilidade visual da página.
As Core Web Vitals foram criadas para facilitar a vida dos
profissionais responsáveis por sites a entenderem a experiência que suas
páginas oferecem aos usuários. Para quem quer atuar com SEO Técnico, é
preciso dominá-las.
Ou seja, são indicadores que o Google identifica como fundamentais para a experiência do usuário na internet.
Elas medem aspectos vitais como a velocidade com que as páginas
carregam, quão rápido um site se torna interativo e se há algum
movimento inesperado do conteúdo na tela. Vale ressaltar que um bom
desempenho nessas métricas pode elevar a posição do seu site nos
resultados dos mecanismos de busca, pois as Core Web Vitals fazem parte
dos critérios de ranqueamento do Google.
Em 2024, o Google anunciou que uma nova métrica passaria a integrar as Core Web Vitals. Trata-se da Interaction to Next Paint (INP)
ou Atraso até o Próximo Quadro, que mede a capacidade de resposta da
página. Ela substituiu a First Input Delay, que continua ativa, mas não
é mais considerada um pilar.
Qual é a importância das Core Web Vitals?
Há anos, o Google estuda e pesquisa o comportamento do usuário na Web
para melhorar seu algoritmo e lançar novos recursos. Em uma das muitas
pesquisas, a empresa entendeu que deveria priorizar a experiência do
usuário nos sites, pois é a chave para o sucesso no longo prazo de
qualquer site na Web.
Sendo assim, as Core Web Vitals são uma iniciativa para fornecer
orientação unificada sobre os sinais de qualidade essenciais para a
experiência do usuário nas páginas de um site.
Essas métricas são totalmente focadas no usuário, ou seja, em mim e
em você, que está lendo este texto. Elas garantem ao proprietário do
site que as suas páginas estão carregando corretamente, que os botões
estão clicáveis e a fonte está do tamanho ideal para leitura, por
exemplo.
Por isso, desde 2020 os crawlers
do Google avaliam sites baseados nas métricas das Core Web Vitals,
tornando-as essenciais para quem trabalha com sites, principalmente
e-commerces.
Segundo pesquisas publicadas no Chromium Blog,
atender aos limites das Principais métricas da Web reduz em 24% a
probabilidade dos usuários do site abandonarem o carregamento da página.
Quais são as métricas do Core Web Vitals?
Dentro do universo das Core Web Vitals, encontramos métricas
específicas que são verdadeiros termômetros para a saúde do seu site.
Elas refletem diretamente na experiência do usuário e indicam onde sua
plataforma pode estar perdendo desempenho.
Ao compreender e otimizar cada uma dessas ferramentas de mensuração, você estará dando passos largos rumo ao sucesso digital.
Largest Contentful Paint (LCP)
Largest Contentful Paint (LCP) mede o tempo que leva para o maior
conteúdo da sua página ser carregado. Este pode ser um bloco de texto,
uma imagem ou um vídeo. Quanto mais rápido esses elementos carregam,
melhor é a percepção do usuário sobre a velocidade do site.
Melhorar o LCP é crucial, pois um carregamento lento pode frustrar os
visitantes e fazer com que abandonem o site antes mesmo de navegar.
Focar na otimização desse tempo de carregamento leva a uma melhoria
significativa na experiência do usuário. Isso reflete diretamente nos
resultados de pesquisa do Google, onde sites com melhor desempenho em
LCP tendem a aparecer em posições mais altas.
First Input Delay (FID)
O First Input Delay (FID) mede o tempo que seu site leva para
responder ao primeiro comando de um usuário, como clicar em um link ou
botão. Este é um indicador crítico da interatividade do site e da
experiência do usuário.
Sites com FID baixo são rápidos ao reagir às ações dos visitantes, proporcionando sensação de agilidade e resposta imediata.
Ter um FID rápido é crucial para manter os usuários engajados, já que
atrasos podem frustrar e levar à desistência da navegação. Uma boa
pontuação de FID significa que o site responde sem demora, mantendo a
atenção do usuário.
Isso impacta diretamente no sucesso do seu site, pois o Google
valoriza sites que oferecem uma experiência positiva ao usuário,
refletindo na sua classificação nos resultados de pesquisa.
Em 2024, ela foi substituída pela próxima métrica a ser tratada, muito embora ainda seja um importante indicador para sites.
Interaction to Next Paint (INP)
O termo refere-se especificamente ao tempo decorrido entre a
interação do usuário com o site (como clicar em um link ou botão) e o
próximo quadro de pintura na tela.
Em outras palavras, Interaction to Next Paint
mede o tempo que leva para o conteúdo visual relevante aparecer na tela
após o usuário interagir com o site. É uma métrica importante porque
reflete a capacidade do site de responder rapidamente às ações do
usuário e fornecer feedback visual de forma eficiente.
Um tempo baixo de INP é desejável, pois indica uma resposta rápida do
site às interações do usuário, proporcionando uma experiência de
usuário mais fluida e responsiva.
Por outro lado, um tempo alto pode resultar em uma experiência do
usuário frustrante, especialmente em dispositivos móveis ou conexões de
internet mais lentas. Portanto, otimizar essa métrica é fundamental para
melhorar a qualidade e a usabilidade de um site.
Cumulative Layout Shift (CLS)
Cumulative Layout Shift (CLS) é uma métrica crucial para avaliar a
estabilidade visual de um site. O CLS monitora quanto conteúdo
inesperadamente se move na tela durante o carregamento da página.
Esse tipo de movimento pode frustrar seus visitantes, já que
elementos como botões ou links podem mudar de lugar, levando a cliques
acidentais e uma experiência de usuário negativa.
Para garantir uma navegação sem sobressaltos, é essencial manter um
CLS baixo, demonstrando que a página é estável enquanto carrega. Isso
ajuda os usuários a se sentirem mais confortáveis e confiantes ao
navegar pelo seu site.
Uma boa prática envolve dimensionar corretamente as imagens e outros
elementos de mídia, assim eles não alteram bruscamente o layout ao serem
totalmente carregados.
Mantendo sua página estável, você não só melhora a experiência do
usuário mas também contribui para uma melhor classificação no
ranqueamento do Google.
Qual é a importância das Core Web Vitals para as estratégias de SEO?
As Core Web Vitals são fundamentais para o SEO porque o Google as usa
como fatores de ranqueamento. Sites com tempos de carregamento rápidos,
interações responsivas e estabilidade visual têm chances maiores de
aparecer no topo dos resultados de busca.
Isso mostra que não basta ter conteúdo relevante, a experiência do usuário também é crucial.
Melhorar as Core Web Vitals do seu site significa dar aos visitantes
uma navegação mais rápida e suave, o que pode diminuir a taxa de
rejeição e aumentar o tempo de permanência na página.
Essas melhorias no desempenho não só cativam os usuários mas também
sinalizam para os motores de busca que o seu site merece uma
classificação mais alta. A troca para o próximo tópico é natural, pois
agora vamos explorar como exatamente o Core Web Vitals afeta os
resultados da pesquisa do Google.
Como o Core Web Vitals afeta os resultados da pesquisa do Google?
Sites que otimizam essas métricas proporcionam uma melhor experiência
ao usuário, e o Google reconhece essa qualidade ranqueando-os mais alto
nas buscas.
Isso ocorre porque a plataforma quer garantir que páginas rápidas,
interativas e visivelmente estáveis sejam mais facilmente encontradas
pelos usuários. Portanto, um bom desempenho no Core Web Vitals não só
agrada os visitantes do site, mas também age como um sinal para o
algoritmo do Google de que seu conteúdo merece destaque.
Melhorar seus indicadores de Core Web Vitals significa entrar na
competição por posições superiores na página de resultados. O algoritmo
do Google valoriza a velocidade de carregamento, a responsividade ao
clique e a estabilidade dos elementos visuais da página, integrando
essas experiências na sua avaliação geral do site.
Sites que falham em atender a esses padrões podem perder terreno para
concorrentes que oferecem uma navegação mais suave e satisfatória.
Portanto, investir na otimização dessas vitais métricas vai além de
melhorar a experiência dos usuários – é uma estratégia decisiva para
aumentar a visibilidade e alcançar o sucesso nas buscas online.
Quais são as ferramentas para identificação de erros das Core Web Vitals?
Google Search Console
O Google Search Console,
antigamente chamado de Webmaster Tools, é uma ferramenta completa
disponibilizada pelo Google para que proprietários de sites possam
acompanhar como o site é rastreado, indexado e classificado nas buscas.
Por
isso mesmo, o Search Console conta com relatórios elaborados,
atualizados constantemente pela empresa, que identificam os erros que
impedem a boa performance de um site.
A Startup ValeOn um marketplace que tem um site que é uma
Plataforma Comercial e também uma nova empresa da região do Vale do Aço
que tem um forte relacionamento com a tecnologia.
Nossa Startup caracteriza por ser um negócio com ideias muito
inovadoras e grande disposição para inovar e satisfazer as necessidades
do mercado.
Nos destacamos nas formas de atendimento, na precificação ou até
no modo como o serviço é entregue, a nossa startup busca fugir do que o
mercado já oferece para se destacar ainda mais.
Muitos acreditam que desenvolver um projeto de inovação demanda
uma ideia 100% nova no mercado. É preciso desmistificar esse conceito,
pois a inovação pode ser reconhecida em outros aspectos importantes como
a concepção ou melhoria de um produto, a agregação de novas
funcionalidades ou características a um produto já existente, ou até
mesmo, um processo que implique em melhorias incrementais e efetivo
ganho de qualidade ou produtividade ao negócio.
A inovação é
a palavra-chave da nossa startup. Nossa empresa busca oferecer soluções
criativas para demandas que sempre existiram, mas não eram aproveitadas
pelo mercado.
Nossa startup procura resolver problemas e oferecer serviços inovadores no mercado.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela
em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
Segundo Malafaia, o foco deve ser a anistia para os presos nos atos do 8 de Janeiro, com as palavras de ordem “Fora Lula 2026” e “Anistia Já para 8/1″
O pastor Silas Malafaia Foto: JF Diorio/Estadão
Ao portal Metrópoles, em tom de crítica, o pastor declarou
que os bolsonaristas que defendem o impeachment do petista “só veem o
momento e são pautados pela opinião de redes sociais”. “Eles têm que ser
derrotados nas urnas”, disse Malafaia, sobre Lula e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB).
“[A pauta] Vai ser o que? Anistia e as questões nacionais. Outros vão
ser impeachment, outros vão ser outro assunto qualquer”, disse em
entrevista no sábado, 15.
Já no domingo, 16, Bolsonaro desautorizou aliados que defendiam “impeachment já” para os atos de 16 de março convocados pela oposição. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG)
é um dos integrantes da oposição que tem defendido via redes sociais o
impeachment de Lula como principal pauta das manifestações.
De acordo com a Coluna do Estadão, a estratégia é desgastar a
imagem do presidente Lula e deixar o governo “sangrar” até o pleito de
2026. Além disso, aliados de Bolsonaro teriam admitido que não há apoio
político, fato concreto nem tempo hábil para a tramitação de um processo
como esse no Congresso.
Terreno fértil de onde têm brotado sucessivas más notícias, o impasse
em torno das emendas parlamentares finalmente recebeu um freio de
arrumação para impedir o avanço de uma aberração nacional. A construção
do acordo entre a cúpula do Congresso, o governo e o ministro Flávio
Dino, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), e sua validação
pelo plenário da Corte oferecem ao menos alguma luz para que se
assegure mais transparência e rastreabilidade à previsão, destinação e
liberação de recursos das emendas no âmbito do Orçamento da União. Mas
convém ter cautela na comemoração: ainda que seja um acordo no limite do
possível, trata-se de uma decisão tardia e longe de ser suficiente para
resolver o mal maior, isto é, o excessivo poder de parlamentares sobre
bilionários recursos federais.
Esse poder já tem longa data. A ampliação, imposição e diversificação
das emendas parlamentares começou em 2015, ainda no mandato de Dilma
Rousseff. Foi o momento em que se tornaram impositivas – o que permitiu
um salto de R$ 9 bilhões para R$ 15 bilhões em 2017, no governo de
Michel Temer. Dois anos depois, na gestão de Jair Bolsonaro, surgiu um
novo triunfo: a impositividade das emendas coletivas. Mas o apetite
clientelista chegou ao paroxismo com as antigas emendas de relator,
identificadas com a sigla RP-9, e com as transferências especiais sob o
rótulo de “emendas Pix”, realizadas diretamente pelos parlamentares em
suas bases eleitorais e repassadas de maneira arbitrária e sem
transparência.
O esforço para criar diques de contenção começou em 2021, quando este
jornal revelou a existência de um sofisticado esquema de compra de
apoio parlamentar urdido pelo governo Bolsonaro e pela caciquia do
Congresso – o chamado “orçamento secreto”. O STF declarou sua
inconstitucionalidade em dezembro de 2022, mas descobriu-se que a
marotagem seguiu firme no governo de Lula da Silva, com ministérios
transferindo dinheiro para municípios sob ordens de deputados e
senadores e fora do alcance de controles institucionais claros e
precisos. Converteu-se, assim, em valioso trunfo eleitoral de
parlamentares nas eleições do ano passado, período em que R$ 53 bilhões
do Orçamento estavam em suas mãos.
Pelo raio de ação dos cupins do Orçamento, no entanto, qualquer feito
do acordo validado agora já terá sido um alento. É esse o caso. Com a
decisão, o Congresso se compromete a dar transparência a valores, prazos
e cronogramas, identificar nominalmente os autores das emendas de
comissão e de relator – estas usadas desde 2020 no orçamento secreto e
até hoje sem informação completa sobre quem indicou as verbas. Se
cumprido o básico a partir daqui, as emendas, por ora bloqueadas pelo
STF, passarão a ser liberadas. O plano validado, contudo, mantém
represadas aquelas que desrespeitam parâmetros elementares de
transparência e rastreabilidade dos gastos, ou suspensas por ordem
judicial.
Chama a atenção, porém, o fato de os principais porta-vozes do atual
corporativismo sindical congressista terem comemorado a liberação das
emendas. Afinal, quase sempre quando parlamentares ficam felizes é o
País que paga a conta. “É o reconhecimento das prerrogativas dos
parlamentares”, vibrou o presidente da Câmara, Hugo Motta. “Reconhecemos
que se trata de um instrumento legítimo para a entrega de bens e
serviços à população”, disse o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
Enquanto isso, diferentes projetos tentam ressuscitar verbas que não
foram pagas nos últimos anos. Também ainda não há responsabilização para
quem atuou para driblar as decisões da Corte e repaginar o esquema.
Há muito o que corrigir, portanto, não só entre os ardis do Congresso
quanto ao monumental controle exercido por parlamentares sobre o
Orçamento federal. Não há caso similar no mundo. Em torno de 23% de todo
o gasto discricionário – aquele que não é despesa obrigatória, como
aposentadorias, salários e pisos constitucionais de saúde e educação –
está nas mãos de deputados e senadores. Há dez anos eram 2%. Em termos
proporcionais, nos EUA o Congresso não interfere em mais do que 1,5% das
despesas discricionárias previstas no orçamento federal. Nem se o
Congresso brasileiro exibisse atributos sobrenaturais se justificaria
tamanha magnitude.
História de Pedro Augusto Figueiredo – Jornal Estadão
A repercussão da vitória de Ainda Estou Aqui como Melhor Filme Internacional no Oscar conseguiu superar a polarização do debate político brasileiro nas redes sociais, aponta um estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV).
A avaliação é que predominaram publicações que exaltam o orgulho pela
cultura nacional e que representam o Brasil de forma positiva para o
restante do mundo, escanteando os conflitos políticos entre direita e
esquerda.
O levantamento também identificou que houve baixo engajamento de
perfis alinhados à direita, com poucas contas parabenizando os
responsáveis pelo filme ou comentando a vitória.
À esquerda o movimento foi na direção oposta: as publicações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) e da ex-presidente Dilma Rousseff (PT)
– que assim como o ex-deputado Rubens Paiva, cuja história é narrada no
filme, foi presa e torturada pela ditadura militar – estiveram entre as
com maior volume de interações.
Fernanda Torres deu vida a Eunice Paiva, que protagonizou luta para
que o Estado brasileiro reconheça que seu marido foi torturado e morto
pela ditadura militar Foto: Robyn Beck/AFP
“Foi interessante o silêncio da direita. Não conseguiram construir
nenhum argumento crítico contrário. Soaria impatriótico, desumano e não
engajaria”, analisou o sociólogo Marco Aurélio Ruediger, diretor da Escola de Comunicação da FGV e um dos responsáveis pelo estudo.
Ele avalia que o filme consegue ser patriótico sem ser chauvinista ou
reacionário, ao mesmo tempo que transmite uma mensagem de força e
potência das mulheres ao narrar a reconstrução pessoal de Eunice Paiva e
de sua família.
“Isso dá pista de haver uma fresta para o Brasil se unir e se
reinventar quebrando a polarização com base em valores universais e um
repertório cultural mais amplo”, diz o sociólogo. “É uma pista para a
política agora e em 2026?, acrescentou.
A vitória de Ainda Estou Aqui gerou cerca de 4 milhões de
publicações no X, no Instagram, no YouTube e em sites de notícia e
ultrapassou 75 milhões de engajamento geral no Facebook, no X e no
Instagram. As publicações sobre a obra na conta oficial da Academia no
Instagram (@theacademy) foram responsáveis por 30% de todas as
interações do perfil em 2025. Foram 3,8 milhões de interações e 24
milhões de visualizações.
Os gastos do governo com o pagamento do Benefício de Prestação
Continuada (BPC), que em janeiro de 2024 somaram R$ 8,8 bilhões, bateram
em R$ 10,1 bilhões em janeiro deste ano. O crescimento real (já
descontada a inflação) de 14,8% no mês reforça a diligência do Tribunal
de Contas da União (TCU) que identificou perdas de R$ 5 bilhões ao ano
com a concessão indevida do benefício e fixou prazo de seis meses para o
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) apresentar medidas
corretivas.
Uma série de falhas tem colocado na berlinda a eficiência do BPC,
voltado a atender idosos e pessoas com deficiência em situação de
vulnerabilidade. Como política pública, estabelece critérios específicos
para a concessão, sendo os dois principais a comprovação de renda
familiar de até um quarto do salário mínimo por pessoa (o que equivale
atualmente a R$ 379,50) e não cumulatividade com outros benefícios
previdenciários e assistenciais.
A auditoria do TCU constatou 31,1 mil inconsistências em registros de
dados cadastrais de titulares do BPC e seus familiares e suspeita de
que quase 2,5 mil mortos figurem entre os beneficiários. Reportagem
recente do Estadão, com dados obtidos por meio da Lei
de Acesso à Informação, mostrou que o recorde de judicialização do ano
passado resultou em 182 mil novos benefícios – 23,4% do total –
concedidos por determinação da Justiça.
O crescimento exponencial, o grande volume de irregularidades, a
judicialização e o comprometimento orçamentário cada vez maior mostram a
necessidade de adequação da política pública, tanto na forma quanto na
operacionalização. Em primeiro lugar, o mínimo que se espera do Estado
são ações contínuas de combate a fraudes e atualizações cadastrais
permanentes para preservar a eficácia do programa. Essa fiscalização é
fundamental para o monitoramento de qualquer benefício assistencial.
Dito isso, a indexação do reajuste do BPC à política de valorização
do salário mínimo, reajustado acima da inflação, acaba por criar
distorções sobre o benefício e onerar ainda mais o Estado, sendo um
ponto de pressão fiscal nada desprezível. De acordo com levantamento dos
pesquisadores Sergio Kelner Silveira e Carolina Beltrão de Medeiros, da
Fundação Joaquim Nabuco, ligada ao Ministério da Educação (MEC), em
2023, com crescimento real de 12,4%, as despesas com o BPC já se
aproximavam de 1% do PIB.
Como auxílio assistencial a uma população idosa vulnerável, é
previsível seu aumento diante do envelhecimento da população. Mas é
importante frisar que o BPC não é uma aposentadoria, muito menos
salário. Por isso, este jornal defende que não há justificativa em
atrelar o auxílio à fórmula do salário mínimo, até porque o beneficiário
não precisa ter contribuído para a Previdência, como fizeram durante a
vida laboral os aposentados que recebem pelo menos um salário mínimo.
Nas propostas para redução de gastos públicos, o BPC é presença
recorrente, barrada sempre pela visão populista de Lula da Silva. Para
manter a sustentabilidade do BPC, o governo precisa encarar com
neutralidade a revisão de seus critérios e de sua operacionalidade.
O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, criticou as tarifas
anunciadas pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,
descrevendo-as como uma “coisa muito estúpida”.
“Hoje, os Estados Unidos lançaram uma guerra comercial contra o
Canadá, o seu parceiro e aliado mais próximo, o seu amigo mais próximo.
Ao mesmo tempo, estão a falar em trabalhar de forma positiva com a
Rússia, apaziguando Vladimir Putin, um ditador mentiroso e assassino.
Que isso faça sentido”, disse Trudeau.
“Não tenho o hábito de concordar com o Wall Street Journal, mas
Donald, eles apontam para o facto de que, apesar de ser um homem
inteligente, isto é uma coisa muito estúpida de se fazer. Nós dois
amigos a lutar é exatamente o que os nossos adversários em todo o mundo
querem ver”.
Os comentários de Trudeau surgem depois de Trump ter lançado uma guerra comercial contra
os três maiores parceiros comerciais dos Estados Unidos: Canadá, China e
México. O Canadá e o México enfrentam tarifas de 25% sobre os seus
produtos, enquanto a China será cobrada 20% sobre as importações.
Os contentores marítimos são vistos no terminal de contentores
Atlantic Hub em Halifax na segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025 Darren
Calabrese/The Canadian Press
A medida desencadeou uma retaliação imediata e fez com que os mercados bolsistas mundiais entrassem em parafuso, uma vez que os EUA enfrentam inflação e incerteza financeira para as empresas.
Trudeau anunciou que o seu país iria impor direitos aduaneiros de 25%
sobre 155 mil milhões de dólares canadianos (102,1 mil milhões de
euros) de produtos norte-americanos, com direitos aduaneiros sobre 30
mil milhões de dólares canadianos (19,8 mil milhões de euros) de
importações a entrarem em vigor na terça-feira e os restantes em 21
dias.
“As nossas tarifas permanecerão em vigor até que a ação comercial dos
EUA seja retirada e, caso as tarifas dos EUA não cessem, estamos em
discussões ativas e contínuas com as províncias e territórios para
buscar várias medidas não tarifárias”, disse Trudeau em um comunicado.
Numa publicação na aplicação de redes sociais Truth Social, Trump
avisou que “quando (Trudeau) aplicar uma tarifa de retaliação aos EUA, a
nossa tarifa recíproca aumentará imediatamente num montante
semelhante”.
A presidente do México, Claudia Sheinbaum, disse que seu país
responderia aos novos impostos com suas próprias tarifas de retaliação.
Claudia Sheinbaum disse que irá anunciar os produtos que o México irá
atingir no domingo, num evento público na praça central da Cidade do
México, com o atraso potencialmente sinalizando a esperança de diminuir a
guerra comercial desencadeada por Trump.
A China anunciou que irá impor tarifas adicionais de
até 15% sobre as importações de produtos agrícolas importantes dos EUA,
incluindo frango, carne de porco, soja e carne de vaca, e irá
restringir ainda mais os negócios com empresas americanas.
Pequim está “fortemente insatisfeita” com as tarifas dos EUA, afirmou
o Ministério do Comércio chinês em comunicado, avisando que “tomará
contramedidas para salvaguardar os seus direitos e interesses”.
Tal como prometeu aos eleitores, o presidente norte-americano está a
abandonar as políticas de comércio livre que os Estados Unidos seguiram
durante décadas após a Segunda Guerra Mundial. Trump argumenta que o
comércio livre custou aos Estados Unidos milhões de empregos em fábricas
e que as tarifas são o caminho para a prosperidade nacional. Rejeita os
principais economistas que defendem que esse protecionismo é
dispendioso e ineficaz.
O presidente dos EUA, Donald Trump, o primeiro-ministro canadiano,
Justin Trudeau, o presidente da China, Xi Jinping, e a presidente do
México, Claudia Sheinbaum AP/Copyright 2025 The AP. All rights reserved.
Os impostos sobre as importações são “uma arma muito poderosa que os
políticos não usaram porque eram desonestos, estúpidos ou pagos de outra
forma”, disse Trump na segunda-feira na Casa Branca. “E agora estamos a
usá-los