Tensão política na Previ pode impactar outros fundos, dizem especialistas
Uma eventual escalada da tensão política sobre o caso Previ deve
afetar a imagem de outros fundos de pensão ligados à administração
governamental, segundo especialistas ouvidos pela CNN. Em um primeiro
momento, a gestão dos outros fundos não deve ser impactada a médio e
longo prazos, mas o escrutínio público passa a aumentar a medida em que o
Tribunal de Contas da União (TCU) apura indícios de má gestão ou de
irregularidades. “Temos que esperar a solução técnica, mas, se houver
indícios de irregularidades, vai aumentar a tensão política sobre a
Previ. É o maior fundo de pensão do Brasil e isso [essa tensão] tende a
se alastrar para outros fundos de pensão ligados à administração
governamental, como Petros e Funcef. A tendência é ter novas
auditorias”, afirmou Gilberto Braga, professor de finanças do Ibmec.
Braga ressaltou que cargos de direção em fundos de pensão com
participação do Estado, direta ou indiretamente, sempre estiveram sob os
holofotes. O desenrolar da investigação sobre o rombo de R$ 14 bilhões
do Plano 1 da Previ ganha peso a partir dos questionamentos sobre a
indicação de gestores, que passa a ter um debate político sobre a
capacidade de gerência dos indicados para tomar decisões técnicas. “A
gestão deve ser essencialmente técnica, mas o que existe, na verdade, é a
discussão sobre a alocação dos recursos. Pode-se argumentar se o fundo
vai comprar ações das empresas A ou B em razão dos interesses
governamentais, mas a decisão final tem que ser boa, independentemente
da escolha a partir desses interesses”, destacou. O head de Previdência e
Seguridade da Valor Investimentos, Cássio Landes, disse acreditar em
uma fiscalização maior nos fundos de pensão caso haja outras alocações
consideradas de alto risco, com boa parte em um único ativo ou em ativos
de renda variável. https://www.youtube.com/watch?v=rCcx4HkPaE8&pp=ygUJY25uIHByZXZp “Além
da questão técnica, de uma rentabilidade abaixo e uma gestão
conflituosa, existe um cenário político criado recentemente que pode
acabar apontando um dedo para a ligação desse caso ao governo”, afirmou.
Neste contexto, o advogado Emanuel Pessoa destacou que a esperança da
oposição é conseguir provas que as nomeações a cargos na Previ são
“altamente políticas”. A oposição no Congresso Nacional busca
assinaturas para criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), o
que daria mais destaque ao caso e, segundo os especialistas, aumentaria a
politização em torno do mesmo. “Do ponto de vista político é legítimo
[a instalação de uma CPI], mas isso não significa que os relatórios
serão considerados pela Justiça. O que vai determinar as consequências é
o TCU”, disse Pessoa. Em outra frente para ligar o caso ao governo, o
deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB) apresentou em 12 de fevereiro um
pedido de convocação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para dar
explicações. A CNN apurou que o Planalto não deve se envolver no caso e
argumenta que a gestão da Previ não está diretamente ligada ao Executivo
Os advogados do ex-presidente recorreram ao Supremo sob os argumentos de que em 2021, quando era governador do Maranhão, Dino apresentou uma queixa-crime por calúnia, injúria e difamação contra o então chefe do Executivo federal, o que indicaria um pregresso de suspeição para julgar esse mesmo réu — o que Bolsonaro será, em caso de abertura de processo na corte.
O magistrado afirmou na terça-feira, 25, não ver motivos para o impedimento. “Não há nenhum desconforto, nenhum incômodo, nada desse tipo.
[O julgamento] vai se dar de acordo com as regras do jogo previstas na
lei e no regimento interno, com isenção e com respeito à ampla defesa”,
disse a jornalistas.
Davi Tangerino, advogado criminalista e professor de direito da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), disse à IstoÉ que, embora essa hipótese não esteja descrita no Código de Processo Penal, a queixa-crime “aponta, de fato, para uma indisposição do juiz com o réu concretamente considerado” e dá sustentação à representação.
Nestor Santiago, advogado criminalista e professor da Universidade de Fortaleza e da UFC (Universidade Federal do Ceará), disse à IstoÉ haver na relação jurídica entre Dino e Bolsonaro “uma questão de ordem mais objetiva” que poderá impedir a parcialidade do ministro. “Afinal de contas, já figuraram em lados contrários em uma demanda penal”, concluiu.
No caso de Zanin, a defesa de Bolsonaro lembrou que o magistrado se declarou impedido para julgar um recurso do cliente contra a condenação que o deixou inelegível até 2030.
A sanção na Justiça Eleitoral se deveu ao ainda presidente ter, na
busca frustrada para se reeleger, reunido embaixadores estrangeiros no
Palácio do Planalto para espalhar desinformação sobre as urnas
eletrônicas, o que também foi citado pela Polícia Federal como parte da
trama golpista que deve chegar ao crivo do STF.
“Os fatos foram lá imputados a Bolsonaro como violadores da
legislação eleitoral e, por essa razão, o próprio ministro declarou-se o
impedido para atuar no feito quando de sua chegada ao STF. Esses mesmos
fatos são agora imputados a Bolsonaro como violadores da legislação
penal e, por essa razão, deve-se também declarar o impedimento”, escreveram os advogados do político.
No pedido, também foi mencionada a autoria do ministro, então advogado do PT, de uma notícia-crime movida contra Bolsonaro por ataques às instituições e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Além de representar o partido, Zanin advogou pelo presidente Lula (PT) antes de ser indicado pelo próprio a uma vaga no Supremo.
Segundo Nestor Santiago, os critérios estabelecidos pelos códigos de
Processo Penal e Processo Civil para incompatibilidade do julgador não contemplam antagonismo político.
“As eventuais alegações de que ministros Fulano, Beltrano ou Sicrano
tenham sido indicados por este ou aquele presidente não são razoáveis,
haja vista que suas atuações são independentes de quem os nomeou”,
disse.
“No período democrático pós-Constituição de 1988, o caso mais notório
era do parentesco entre o então ministro Marco Aurélio de Mello, que é
primo do ex-presidente Fernando Collor de Mello, e se declarou impedido
para julgar seu impeachment. Não é o presidente Lula quem será
julgado [pela trama golpista] e, portanto, não há margem aparente para
aplicar o critério a Zanin”, concluiu o professor.
Tangerino acrescentou que o mesmo argumento do pedido valeria para defender que André Mendonça e Kassio Nunes Marques, magistrados indicados por Bolsonaro à corte, fossem impedidos de atuar no caso.
Seus integrantes são Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux. Em caso de aceite da denúncia, Bolsonaro e os demais implicados se tornam réus de um processo criminal, arbitrado pelos mesmos personagens, ao fim do qual haverá um julgamento, que poderá condená-los ou considerá-los inocentes.
Nesta quinta-feira (27), é celebrado o Dia do Agente Fiscal da Receita Federal ,
uma data dedicada a reconhecer o trabalho essencial desses
profissionais na fiscalização das obrigações tributárias e
aduaneiras no Brasil. Responsáveis por garantir a arrecadação de
tributos e combater a sonegação fiscal, os agentes fiscais desempenham
um papel fundamental na manutenção do equilíbrio econômico do
país.
A Receita Federal é responsável por fiscalizar o cumprimento das
leis tributárias e aduaneiras, assegurando que empresas e cidadãos
estejam em conformidade com suas obrigações fiscais. Além disso, os
agentes fiscais também atuam no combate ao contrabando e à pirataria,
protegendo a economia nacional e garantindo um ambiente de concorrência
justa.
Em relação ao trabalhos dos agentes na região de Passo Fundo,
assim como outras áreas prósperas do Brasil, enfrenta desafios comuns,
especialmente no que se refere à correta declaração de informações
fiscais. Um dos principais focos da fiscalização é verificar se o
crescimento econômico e as demonstrações de riqueza são compatíveis
com a renda declarada por empresas e indivíduos.
Fonte: Karla neto Foto: Divulgação
CURIOSIDADES – KARLA NETO
Você sabia que o arroz diminui o colesterol “ruim”?
O arroz é um cereal com boas quantidades de carboidratos, fibras e
minerais, promovendo benefícios como diminuir o colesterol “ruim”,
evitar a prisão de ventre, ajudar no ganho de massa muscular e ajudar
na perda de peso. Existem diferentes tipos de arroz, como o branco,
integral, selvagem e negro, por exemplo, que se diferenciam quanto ao
sabor e teor de nutrientes. O arroz vermelho, selvagem e negro são os
que têm sabor mais acentuado e maior teor de fibras, proteínas e
minerais. Já o arroz branco é o que tem menor quantidade de nutrientes
e sabor mais suave. Benefícios do arroz Os principais benefícios do arroz para a saúde são:
Diminuir o colesterol “ruim” O arroz, principalmente o integral e
negro, ajudam a diminuir o colesterol ruim, pois têm boas quantidades
de fibras que reduzem a absorção de gordura a nível intestinal,
controlando os níveis de gordura no sangue e podendo, assim, evitar
doenças cardiovasculares, como infarto, aterosclerose e insuficiência
cardíaca.
Evitar a prisão de ventre As fibras presentes no arroz integral,
negro, vermelho e selvagem, por exemplo, aumentam o volume das fezes e
estimulam os movimentos naturais d
o intestino, ajudando na evacuação e evitando a prisão de ventre.
Ajudar no ganho de massa muscular Por conter ótimas quantidades
de carboidratos, o arroz fornece energia durante os treinos, melhorando o
desempenho físico e ajudando, assim, no ganho de massa muscular.
Fortalecer o sistema imunológico O arroz contém zinco e
selênio, minerais que atuam no desenvolvimento e manutenção das
células de defesa, fortalecendo o sistema imunológico e ajudando a
combater doenças causadas por vírus, bactérias e fungos.
Você sabe por que algumas músicas “grudam” na nossa cabeça?
Os “vermes de ouvido” são memórias involuntárias desencadeadas por
um pensamento, humor ou uma sugestão externa, como seu trajeto
diário. Você não os escolhe, eles simplesmente acontecem. Os
cientistas os chamam de imagens musicais involuntárias, ou INMI, para
abreviar.
Quando você não está ativamente resolvendo problemas ou tomando
decisões, seu cérebro muda para um modo padrão onde começa a
conectar ideias, sonhar acordado, processar memórias, ou “grudar” uma
música em sua cabeça.
Isso também pode ocorrer se você ouvir uma música repetidamente ou
mesmo se simplesmente não estiver fazendo nada. Você nem precisa
entender as palavras da música; as pessoas têm “vermes de ouvido”
independentemente do idioma e da cultura.
A emoção é um grande fator pelo qual algumas músicas grudam em nossas cabeças.
“Ou amamos e cantamos junto, ou odiamos e tentamos fazer com que
desapareça, Ambas as reações têm como resultado manter a melodia em
mente, tornando-a um ‘verme de ouvido'”. A maioria das pessoas gosta realmente de seus “vermes de ouvido”.
“Se você pensa em uma música, ela se desenrola ao longo do tempo”.
Os “vermes de ouvido” são uma memória involuntária que toca como uma
sequência em sua mente. É diferente da memória de uma imagem
estática, como uma fotografia.
Quando você se lembra de uma música, você a “ouve” em sua mente,
ou seja, você recria em sua cabeça a experiência de ouvi-la, como se a
estivesse reproduzindo. A música ativa seu córtex auditivo, a parte
do seu cérebro responsável pelo processamento do som. Os “vermes de
ouvido” geralmente são curtos – apenas algumas palavras de um refrão,
ou um gancho, como uma melodia ou um riff de guitarra.
Elas tendem a ser sequências curtas porque nossos cérebros dividem
grandes quantidades de informação em trechos para nos ajudar a
lembrá-los. Isso tem a ver com os limites da nossa memória de
trabalho.
Seu cérebro só pode armazenar alguns segundos de informação por
vez. Pense nisso como a memória RAM de um computador – um armazenamento
mental temporário para o que você está fazendo ativamente. Como ao
fazer pequenas somas em sua cabeça.
A maneira como lembramos de coisas mais longas é de tal forma que o
início e o fim de um trecho de informação agem como uma deixa para o
próximo. Contudo, se você não sabe o que vem a seguir, seu cérebro
apenas repetirá o mesmo trecho várias vezes.
Nova funcionalidade do Pix, que entra em vigor em 28 de fevereiro,
levará mais agilidade e segurança aos pagamentos e poderá ser
aproveitada até mesmo no transporte público
São Paulo, fevereiro de 2025 – Se o Pix não teve dificuldade para
cair no gosto dos brasileiros, a adesão a essa modalidade de pagamento
instantâneo deve crescer ainda mais, conforme as novas funcionalidades
previstas pelo Banco Central forem entrando em cena. A próxima novidade,
que começa a vigorar no dia 28 de fevereiro, é o Pix por Aproximação
(ou Pix por Biometria).
Ele permite que o consumidor faça pagamentos aproximando um telefone
celular com tecnologia NFC das maquininhas, sem a necessidade de abrir o
aplicativo do banco. Para isso, basta que a chave pix tenha sido
previamente cadastrada em uma carteira digital. Já nas compras pela
internet, a finalização do pagamento passa a ser feita no próprio
ambiente da loja virtual, sem ter que acessar o aplicativo da
instituição financeira. Nos dois casos, a jornada de pagamentos se torna
bem mais simples e fluida.
O recurso já vinha sendo operado desde novembro em testes envolvendo
alguns bancos e iniciadoras de transação de pagamento, as ITPs. Com a
entrada oficial em vigor, embora a inclusão do Pix por Aproximação em
aplicativos de bancos e wallets não passe a ser obrigatória, os players
que não oferecerem a facilidade para seus clientes ficarão para trás da
concorrência.
Mas nem haveria razões para isso, já que o Pix por Aproximação traz
inúmeros benefícios, seja para consumidores, comerciantes e empresas.
Bruno Loiola, cofundador da Pluggy, fintech que oferece soluções de
pagamentos e dados financeiros para empresas por meio do Open Finance,
destaca que a repercussão da novidade é mais visível no varejo, mas vai
muito além, podendo impactar até mesmo o transporte público. Veja a
seguir alguns impactos positivos do novo recurso do Pix.
Maior agilidade nas transações presenciais. No varejo físico, o Pix
por Aproximação reduzirá o tempo necessário para pagamentos, eliminando a
necessidade de escanear QR Codes ou digitar chaves Pix. “Atualmente, há
grande fricção no momento de pagar com Pix: o consumidor precisa abrir o
celular, acessar o aplicativo do banco, inserir credenciais e localizar
a área do Pix para concluir a transação. Com a nova funcionalidade, o
pagamento será feito diretamente nas carteiras virtuais, aproximando o
celular. Cada vez mais pessoas devem adotar esse método, melhorando a
experiência de compra”, prevê Loiola.
Mais conversão nas transações online. O pagamento por Pix já é comum
no ambiente online. Mas agora ganha funcionalidades, que permitem
aumentar a conversão e eliminar alguns intermediários e riscos de outros
métodos de pagamentos como cartão ou boleto. Assim como alguns
e-commerces têm a funcionalidade de pagar com um clique no cartão de
crédito, será possível fazer o mesmo com o Pix. Ao armazenar de forma
segura a chave Pix em uma carteira virtual ou mesmo dentro da loja
favorita, o consumidor poderá autorizar uma transação online com a
simples confirmação de sua biometria no celular.
Mais segurança para consumidores e negócios. A funcionalidade trará
mais proteção contra fraudes, pois os pagamentos somente serão
autorizados mediante autenticação do dispositivo, por meio de biometria
ou senha. Além disso, com a redução da necessidade de contato físico e
da exposição de dados sensíveis, os usuários terão maior tranquilidade
ao realizar transações
Outra vantagem em termos de segurança é que o consumidor consegue
visualizar no celular o valor a ser debitado, antes de aprovar a
transação. Já nos atuais pagamentos por aproximação do cartão, o valor é
mostrado apenas nas maquininhas, que também podem ser sujeitas a
fraudes.
Facilidade para empresas na gestão de recebimentos. Para empresas,
especialmente no setor de varejo e serviços, o Pix por Aproximação
simplificará a conciliação financeira e reduzirá custos com outras
formas de pagamento, como maquininhas de cartão e boletos bancários.
“Isso sem falar que, na transação instantânea, o recebimento é imediato.
Isso pode resultar em uma maior margem de lucro e menor dependência de
intermediários financeiros”, acrescenta o executivo da Pluggy.
Expansão do uso do Pix no transporte e serviços. A nova
funcionalidade permitirá que meios de transporte coletivo, como ônibus e
metrô, adotem o Pix de forma ainda mais prática, como uma alternativa
direta aos bilhetes eletrônicos e cartões de transporte. E serviços como
pedágios e estacionamentos poderão ser pagos de maneira mais fluida e
sem atrito.
Secretaria de Desenvolvimento Econômico e plataforma StartSe oferecem curso gratuito IA Para Todos para um milhão de pessoas
Criadas na década de 1940, as inteligências artificiais (IAs)
deixaram de ser apenas tema de filmes de ficção científica ou discussões
futuristas para se tornarem parte do nosso dia a dia, tanto no âmbito
profissional quanto pessoal. Mas, afinal, o que é IA e como ela pode ser
utilizada no mercado de trabalho?
“Como o próprio nome sugere, a inteligência artificial é a capacidade
dos computadores de resolver problemas, especialmente aqueles que
envolvem habilidades cognitivas humanas. Por exemplo, você pode
utilizá-la para escrever um e-mail para um fornecedor, mandar uma
mensagem para um amigo ou pedir uma receita com os ingredientes que tem
em casa”, explica Ricardo Wagner, professor de Inteligência Artificial
na StartSe, plataforma brasileira que atua no ecossistema de tecnologia,
inovação e empreendedorismo.
Se antes a IA era vista como uma tecnologia restrita a especialistas,
hoje qualquer profissional pode usá-la para aumentar a produtividade,
automatizar tarefas repetitivas e impulsionar a criatividade. Saber como
aplicá-la no dia a dia tornou-se essencial para quem deseja se destacar
e acompanhar as transformações do mundo do trabalho.
Para democratizar o acesso ao conhecimento em IA, a Secretaria de
Desenvolvimento Econômico (SDE), por meio do programa Qualifica SP, em
parceria com a StartSe, oferece o curso “IA Para Todos”. Disponível de
forma gratuita e online, o curso é voltado para moradores do estado de
São Paulo interessados em começar a aprender sobre esse universo e que
possuam acesso à internet.
“O Governo de São Paulo está oferecendo oportunidades para que a
população tenha mais acesso a novas tecnologias e, com isso, esteja
melhor preparada para as transformações do mercado de trabalho”, afirma
Jorge Lima, secretário de Desenvolvimento Econômico.
“Esse curso foi desenhado para quem não é da área da tecnologia. A
proposta é mostrar que qualquer pessoa pode fazer parte desse
ecossistema. E aqui está um caminho”, complementa Wagner.
A jornada de aprendizado é dividida em quatro módulos. O primeiro
desmistifica a IA, demonstrando que qualquer pessoa pode utilizá-la. O
segundo, ensina como integrá-la ao dia a dia. O terceiro, aborda a
criação de aplicações para transformar atividades cotidianas em
processos mais produtivos. Por fim, a última etapa foca na atualização e
uso de diferentes ferramentas.
O curso tem duração total de quatro horas e pode ser concluído em até
três meses. As inscrições estão abertas até 31 de março no site
www.qualificasp.sp.gov.br. Ao final, os participantes receberão um
certificado emitido pela StartSe.
Segundo uma pesquisa do ManpowerGroup, mais da metade (52%) das
grandes empresas globais já utilizam IA em suas operações. Além disso,
33% das organizações que ainda não adotaram a tecnologia planejam
implementá-la até 2027.
Outro ponto levantado pela pesquisa é que a falta de profissionais
qualificados é o segundo maior desafio para a adoção global da IA nas
empresas, com 31% das lideranças apontando essa dificuldade.
Sobre a Secretaria de Desenvolvimento Econômico A Secretaria de
Desenvolvimento Econômico (SDE), do Governo do Estado de São Paulo,
exerce papel fundamental para a reindustrialização e atração de
investimentos com foco na geração de emprego, renda e desenvolvimento
regional. Além disso, conta com programas de capacitação profissional e
ações de fomento ao empreendedorismo, que incluem linhas de
microcréditos do Banco do Povo. A pasta tem como instituições
vinculadas: InvestSP, Desenvolve SP e Junta Comercial
COMO DEVEM SER OS PARCEIROS NOS NEGÓCIOS
Moysés Peruhype Carlech – Founder da Valeon
“Parceiros chegam de várias formas. Se juntam por diferentes motivos”.
Eu sei, é clichê, rss. E se a frase fosse minha eu acrescentaria: “O que eles tem em comum é o fato de acreditarem no que nós acreditamos”.
Parceria é a arte de administrar conflitos de interesses e
conexões de interesses, visando resultados benéficos para ambas as
empresas”.
É por isso que eu costumo comparar parceria com casamento. Quem é
casado sabe que administrar conflitos é fundamental para ambos terem
resultados nessa aliança.
Assim como no casamento, o parceiro não precisa ser igual a nós, mas
tem que ter o nosso ‘jeitão’! Nas parcerias eu defendo que o parceiro
precisa ter o DNA de inovação, a inquietude pra sair da zona de conforto
e uma preocupação muito grande com o cliente, não apenas no discurso,
mas na prática. É claro que no processo de análise do possível parceiro,
nós avaliamos o potencial financeiro e de escala da aliança, a
estrutura e o tamanho da empresa. Mas, tem um fator humano que não pode
ser desconsiderado, já que empresas são, na sua essência, pessoas.
É por isso, que normalmente, os parceiros são empresas formadas por
pessoas do bem, pessoas com propósito, que tem tanto o caráter quanto a
lealdade de continuar de mãos dadas, mesmo nos momentos mais difíceis. É
como um casamento mesmo!
É importante também que os parceiros tenham know how e competênciascomplementares,
que potencializem nossas fragilidades e deem mais peso aos nossos
pontos fortes. E como eu acredito que o primeiro approach de
uma boa parceria acontece no plano humano (onde existe emoção), e não no
corporativo, eu gosto muito da histórica da parceria entre Steve Jobs e Steve Wozniak.
Os dois Steves tornaram-se amigos durante um emprego de verão em 1970.
Woz estava ocupado construindo um computador e Jobs viu o potencial para
vendê-lo. Em uma entrevista de 2006 ao Seattle Times, Woz, explicou:
“Eu só estava fazendo algo em que era muito bom, e a única coisa
que eu era bom acabou por ser a coisa que ia mudar o mundo… Steve (Jobs)
pensava muito além. Quando eu projetava coisas boas, às vezes ele
dizia: ‘Nós podemos vender isso’. E nós vendíamos mesmo. Ele estava
pensando em como criar uma empresa, mas talvez ele estivesse mesmo
pensando: ‘Como eu posso mudar o mundo?’”.
Por que essa parceria deu certo? Habilidades e competências complementares.
As habilidades técnicas de Woz juntamente com a visão de Jobs fizeram dos dois a parceria perfeita nos negócios.
VOCÊ CONHECE A ValeOn?
A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO
TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode
moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é
colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn
possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o
seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
Waack: A aposta de Lula na reciclagem de velhas ideias
Na busca da popularidade perdida, Lula dedica-se a explorar o baú das
ideias velhas. Fomentar a indústria naval. Baratear gás e remédios. Por
mais dinheiro em circulação via saques do FGTS. Tá feia a coisa com a
inflação de alimentos? Vamos conversar sobre impostos de exportação para
carnes, açúcar, ovos. Falta vitrine num setor sensível? Demita-se a
ministra da Saúde. O problema para Lula 3 é que a popularidade não dá
sinais de recuperação. Enquanto, um a um, vários setores vão se
irritando. O ministro da Agricultura ameaça sair se vierem com essa de
taxar exportações de alimentos. O Centrão está berrando que Lula enrola e
não dá cargos. A própria equipe econômica parece preocupada com um
incentivo à demanda no momento em que o Brasil tem problemas fiscais
junto de inflação desancorada. Traduzo: não tem espaço fiscal para
gastar mais. Enquanto nem a esperada desaceleração da economia e os
juros altíssimos parecem segurar a inflação. Nesse cenário complicado, o
Congresso Nacional comemora R$ 50 bilhões em emendas. E vai tratando em
banho-maria tanto o orçamento — que tinha de ter sido votado no ano
passado — quanto as tais 25 prioridades econômicas do ministro da
Fazenda. Popularidade em declínio e Congresso se fortalecendo tornam
muito mais difícil montar apoios para as eleições de 2026. E não é por
falta de novas ideias. Ainda que existissem, como é que iriam superar a
fadiga de material?
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – As tragédias climáticas, situações cada
vez mais frequentes na vida da população, passarão a impactar, agora, a
conta de luz do consumidor. A Aneel (Agência Nacional de Energia
Elétrica) decidiu que a renovação dos contratos com as distribuidoras de
energia de todo o país passará a incluir os custos extras que
eventualmente tiverem, não só para oferecer um sistema elétrico mais
seguro, mas também para restabelecer estruturas que sejam danificadas
por esses eventos.
Na prática, os reajustes tarifários da conta de luz realizados pela
agência vão incluir esses novos gastos, o que ampliará, ainda mais, o
custo da energia. A decisão sinaliza uma vitória para o setor, que tem
resistido a bancar projetos de resposta a extremos climáticos.
A proposta foi aprovada nesta terça-feira (25) pela agência
reguladora, após uma etapa de consulta pública realizada com empresas e
associações do setor entre outubro e dezembro do ano passado. Foram
1.087 contribuições feitas por 72 participantes. Do total de sugestões,
306 (28,2%) foram aceitas e outras 203 parcialmente acatadas.
Os novos contratos terão prazo de 30 anos. Havia pressa em definir o
novo modelo, devido às renovações contratuais que estão prestes a
ocorrer. Entre 2025 e 2031, 19 concessionárias de distribuição terão
seus contratos atuais vencidos.
A EDP Espírito Santo, por exemplo, que é a primeira da lista, tem
contrato válido só até o dia 17 de julho deste ano. Em 2026, será a vez
da Light Serviços de Eletricidade e da Enel Rio, com concessões que
expiram em junho e em dezembro.
Para Luiz Eduardo Barata, presidente da Frente Nacional dos
Consumidores de Energia, o repasse de custos para o consumidor é
inevitável, porque se os eventos extremos ficassem sobre as
distribuidoras, poderiam até quebrar essas empresas, causando um dano
ainda maior à população. O custo adicional, porém, poderia ter sido
evitado, diz ele, se o setor elétrico tivesse feito a sua parte.
“A pior coisa seria não fazer nada, mas a verdade é que tínhamos de
ter buscado uma reforma que reduzisse o custo da conta de luz em outras
áreas, para que aumentasse na distribuição sem mexer com o valor final. É
preciso reduzir subsídios. Como isso não foi feito no tempo certo,
vamos pagar por isso. É o preço de não ter feito o dever de casa. Se a
conta hoje já é cara com subsídio, deveríamos ter buscado essa redução”,
diz Barata.
A decisão era esperada por empresas como a Enel São Paulo, empresa
que enfrenta um processo por sucessivas falhas na prestação de serviços
que pode levar até à caducidade de sua concessão, um contrato que vence
em junho de 2028.
No setor elétrico, é corrente o entendimento de que a atual concessão
da Enel SP será levada em banho-maria pelo governo federal -já que se
trata de um contrato administrado pela Aneel-, devido ao impacto
político e administrativo que uma eventual retomada dessa concessão
teria hoje.
Há preocupação, porém, com a cobrança das punições atreladas ao
descumprimento de entrega de serviços nas situações de eventos
climáticos.
Na última sexta-feira (21), a Arsesp (Agência Reguladora de Serviços
Públicos do Estado de São Paulo), que representa os serviços da Aneel no
Estado, pediu que a agência federal faça uma revisão das obrigações
contratuais da distribuidora em relação às multas por descumprimento de
requisitos contratuais e regulatórios relacionados à resiliência da rede
elétrica.
A Arsesp apontou que o contrato de concessão vigente não deixa claro
como penalizar a Enel SP em casos de descumprimento de medidas para
aumento da resiliência da rede e que novas regras devem “prever sanções
explícitas”.
A Enel SP soma R$ 320,8 milhões em multas aplicadas entre 2018 e
2023, mas apenas R$ 59,1 milhões foram pagos até hoje. Um total de R$
261,7 milhões segue travado na Justiça, porque a Enel SP alegou, segundo
a Arsesp, “ausência de comprovação de descumprimento de requisitos
contratuais específicos estabelecidos no seu contrato de concessão”.
A Enel foi procurada pela reportagem, mas informou que não vai
comentar o assunto. A Arsesp cobra mais objetividade da Aneel. “Isso
pode resultar em uma situação em que, diante de novos eventos climáticos
com interrupções prolongadas, onde se constate que a concessionária
contribuiu para um tempo excessivo de desligamento, ainda se sustente o
argumento de ausência de comprovação de descumprimento”, declarou.
Em nota, a Aneel informou que, em relacao as multas suspensas por
decisao judicial, recomendou ao MME (Ministério de Minas e Energia) que
só libere a renovação da concessão se houver, antes, a quitacao das
multas suspensas.
“Vale ressaltar que ha termo de intimacao contra a Enel Sao Paulo,
cuja manifestacao da distribuidora esta em analise e, enquanto o
processo estiver aberto, nao ha a renovacao da concessao”, afirmou a
Aneel.
Até o momento, sequer há conhecimento da multa que deve ser aplicada
contra a Enel SP, pelo apagão ocorrido em outubro do ano passado. O
evento climático extremo resultou em mais de 3,1 milhões de clientes sem
energia elétrica na área de concessão da empresa.
Em novembro de 2024, o governo brasileiro, por meio da
Advocacia-Geral da União, moveu uma ação contra a Enel, buscando R$ 260
milhões em reparações coletivas pelos danos causados. Além disso,
solicitou compensações individuais para consumidores que ficaram sem
energia por mais de 24 horas, o que poderia elevar o total a mais de R$ 1
bilhão. Tudo segue em aberto.
O Ministério da Saúde anunciou
nesta terça-feira, 25, que mais de 60 milhões de unidades da primeira
vacina 100% nacional e de dose única contra a dengue serão ofertadas
anualmente a partir de 2026.
Nísia Trindade e Lula anunciam fabricação de vacina contra dengue ao
lado de Geraldo Alckmin e Esper Kallás Foto: Ricardo Stuckert/PR
A produção da vacina será viabilizada por uma parceria entre o Instituto Butantan e a empresa WuXi Biologics, com investimento previsto de R$ 1,26 bilhão.
Nos ensaios clínicos, o imunizante demonstrou 79,6% de eficácia geral
para prevenir casos de dengue sintomática e uma proteção de 89% contra
dengue grave ou com sinais de alarme.
Com a produção do imunizante, o objetivo do governo é ampliar a
proteção contra a doença. O Brasil foi o primeiro País do mundo a
oferecer um imunizante contra a dengue na rede pública, a vacina Qdenga,
da farmacêutica japonesa Takeda. Mas, devido ao número limitado de
doses, só crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de 521 municípios selecionados foram inicialmente incluídos no programa de vacinação.
“É fundamental que, dentro das estratégias de controle da doença,
tenhamos mais vacinas disponíveis”, concorda Juarez Cunha, diretor da
Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). “A partir do momento que
tivermos um outro produtor, em especial sendo um produtor nacional, vai
ser muito importante ampliar a faixa etária de utilização da vacina”.
Imunizações contra o VSR
O ministério também informou que pretende produzir no Brasil a vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR), maior causa de hospitalizações em crianças de até 1 ano e responsável por 60 a 80% dos quadros de bronquiolite e pneumonia na população de até 2 anos.
Uma parceria entre o Butantan e a Pfizer permitirá a fabricação de
até 8 milhões de doses anuais, segundo a pasta. A ação começou em 2023 e
segue até 2027.
O primeiro fornecimento da vacina para o SUS está previsto para o
segundo semestre deste ano e, de acordo com o ministério, estima-se que o
projeto vai evitar cerca de 28 mil internações anuais relacionadas a
complicações do VSR.
“É fundamental que a gente caminhe cada dia mais para uma certa
autonomia na produção de imunobiológicos e também é muito importante
reforçar a nossa indústria nacional”, avalia Cunha.
Insulina
O governo anunciou ainda a fabricação nacional da insulina glargina, indicada para o tratamento de diabetes.
O projeto envolve a produção nacional do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a ampliação da fabricação do produto final pela Biomm.
A parceria pode possibilitar a produção de 70 milhões de unidades
anuais até o fim do projeto. O produto está previsto para chegar ao SUS
no segundo semestre de 2025.
BRASÍLIA – A oposição ao governo Lula (PT) no Congresso quer o
Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da União (CGU)
investigando as viagens na classe executiva da primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja. Como mostrou o Estadão nesta terça, Janja viajou a Roma no dia 09 deste mês na classe executiva – as passagens de ida e volta da primeira-dama custaram R$ 34,1 mil.
A Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) disse que Janja foi
ao país mediterrâneo a convite de uma entidade internacional, o Fundo
Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida).
Janja e Lula com a cadela Resistência no natal de 2024 Foto: Ricardo Stuckert / PR
Nesta terça-feira, 25, a bancada do Partido Novo no Congresso enviou
representação ao Tribunal de Contas da União (TCU) para que investigue a
viagem da primeira-dama a Roma. O deputado Kim Kataguiri (União-SP)
apresentou uma “denúncia administrativa” à Controladoria-Geral da União
(CGU) para que o órgão de controle apure a regularidade da concessão de
passagens na classe executiva. Já o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP),
filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), disse em uma postagem no
Twitter que fará um requerimento de informações (RIC) ao Ministério das
Relações Exteriores (MRE).
Janja foi a Roma acompanhada do ministro do Desenvolvimento Social,
Wellington Dias (PT), e de mais dez pessoas O grupo incluiu duas
servidoras do Ministério da Fazenda, além de assessores de Wellington
Dias no MDS e de funcionários da Presidência da República que integram o
“gabinete informal” da primeira-dama. A viagem do grupo consumiu ao menos R$ 292,3 mil em recursos públicos – o valor é parcial, pois alguns gastos ainda não são conhecidos.
Atualmente, a emissão de passagens aéreas no Poder Executivo é
regulamentada por um decreto editado em janeiro de 2022, ainda no
governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Voos na classe executiva
são restritos a viagens de mais de sete horas, e reservados a ministros
de Estado e detentores de determinados cargos comissionados mais altos,
como secretários – ou a pessoas que os representem. Não é o caso de
Janja, que não tem cargo formal na estrutura do governo.
“Conforme informações disponíveis no Painel de Viagens do Governo
Federal, a Presidência da República emitiu bilhetes aéreos na classe
executiva para a colaboradora eventual Rosângela da Silva, conhecida
como Janja, para sua viagem oficial a Roma, na Itália, entre os dias 9 e
13 de fevereiro de 2025. O custo da passagem foi de R$34.100,00,
conforme reportagem do jornal O Estado de S. Paulo”, diz a representação
do Novo. O documento é assinado pela líder do partido na Câmara, a
deputada Adriana Ventura (SP), pelos deputados Marcel Van Hattem (RS) e
Gilson Marques (SC), e pelo senador Eduardo Girão (CE).
Voo de Janja a Roma pela TAP, na classe executiva Foto: Reportagem Estadão
“É inaceitável que o governo ignore a lei para bancar mordomias com o
dinheiro do povo. A ilegalidade e a imoralidade desse caso são
evidentes: Janja, deslumbrada com as regalias do poder, recebeu um
benefício que não tem qualquer respaldo legal”, disse a deputada Adriana
Ventura.
Na representação, a bancada do Novo diz haver indícios de que Janja
viajou de classe executiva em outras ocasiões em 2024, como nas idas a
Paris, Nova Iorque e Dubai. Isto “indica alta probabilidade de que tal
prática se perpetue caso a Corte de Contas não atue de forma tempestiva
(rápida)”, diz o texto. O partido pede que o TCU proíba o governo de
emitir passagens em classe executiva para Janja, além da
responsabilização dos envolvidos e o ressarcimento do dinheiro aos
cofres públicos.
No ofício à CGU, Kim Kataguiri lembra que Janja não ocupa cargo no
governo e argumenta que ela não se enquadra em nenhuma das hipóteses de
concessão de passagens na classe executiva, de acordo com o decreto de
2022. “Além disso, segundo informações divulgadas pela imprensa, a
viagem foi realizada na companhia do Ministro Wellington Dias, não
havendo justificativa plausível para que ela fosse considerada sua
representante”, escreveu o deputado. Kataguiri pede a abertura de uma
investigação sobre o caso, com o ressarcimento dos gastos.
“É inaceitável que a primeira-dama, que não ocupa nenhum cargo
oficial no governo, utilize recursos públicos para viagens
internacionais. O caso da ida dela a Roma escancara o uso indevido do
dinheiro do contribuinte para privilégios pessoais. Enquanto o governo
fala em responsabilidade fiscal, continua bancando gastos
desnecessários”, disse Kataguiri.
Já o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse, em um post na rede
social X, que fará um requerimento de informações ao Ministério das
Relações Exteriores. Depois de apresentado pelo deputado, este tipo de
requerimento precisa ser aprovado pelo presidente da Câmara dos
Deputados antes de ser enviado ao ministério.
“Deputados têm o poder de enviar requerimento de informação e isto
farei ao MRE cobrando explicações. Com a formalização da resposta, que
os ministros são obrigados por força de lei a fornecer, outras
providências serão tomadas”, escreveu Eduardo Bolsonaro.
Como foi a viagem de Janja
Na capital italiana, Janja participou de eventos da Aliança Global
contra a Fome e a Pobreza e se encontrou com o Papa Francisco. A
primeira-dama embarcou em Brasília às 18h10 do dia 09 de fevereiro num
Airbus A330 Neo da TAP, e chegou à capital portuguesa, Lisboa, às 6h da
manhã do dia 10. Às 11h45, pegou outro voo da TAP, chegando ao aeroporto
de Fiumicino em Roma às 15h50.
Uma vez em Roma, Janja hospedou-se na Residência Oficial do Brasil,
no número 14 da Piazza Navona, no Centro da cidade. A residência fica no
Palazzo Pamphilj, um palácio barroco construído em 1650 pelo arquiteto
Girolamo Rainaldi.
Na volta, Janja pegou um voo direto de 12h e 4 minutos, de Fiumicino
para o aeroporto internacional de Guarulhos (SP). A primeira-dama viajou
no assento 10 L, na janela, na classe premium business, equivalente à
executiva.
Rico em cálcio, o leite de
vaca é uma das bebidas mais populares do mundo, consumido por pessoas
de diferentes idades. Seja puro, com chocolate, café ou como parte de
diferentes receitas, a bebida é conhecida por fortalecer os ossos e
dentes.
“O leite e seus derivados são importantes fontes de minerais,
vitaminas e proteínas de alto valor biológico. Ele possui ingredientes
que estimulam o sistema imune e é importante na prevenção de osteoporose”, conta Jaqueline Pais, endocrinologista no Hospital Icaraí.
As opções disponíveis no mercado variam, fazendo com que o produto
possa ser encontrado em versões em pó ou líquida. Entre os mais
vendidos, está o leite que vem na caixinha.
Qualidade do leite de caixinha
Por ser preservado dentro da embalagem por um determinado período de
tempo, muitas pessoas se questionam sobre a qualidade desse tipo de
bebida.
“O leite é um produto que pode ser um excelente meio de cultura para
vários micro-organismos. A contaminação do leite pode ocorrer desde a
glândula mamária da vaca até seu transporte e comercialização”, aponta
Jaqueline.
Dessa forma, a médica explica que a recomendação é consumir o leite
somente depois do processo de pasteurização. “O leite de caixinha é
ultrapasteurizado, conhecido como leite UHT (Ultra High Temperature).
Ele é submetido a temperaturas mais altas por um período de tempo
menor”.
Jaqueline conta que esse processo é considerado radical: o leite é
aquecido a 140 °C por alguns segundos e logo em seguida é resfriado,
comprometendo minimamente a composição da bebida.
Beber Leite Todos Os Dias Faz Mal?
Assim, quando o produto é comercializado de maneira correta, a maior
parte dos nutrientes presentes no leite é preservada, e seu consumo é
considerado seguro.
Bebês podem tomar leite de vaca?
O consumo do leite animal só é recomendado após o primeiro ano de
vida. Já para crianças e adultos, a indicação da bebida é feita com
valores determinados.
“A recomendação diária de leite ou o equivalente em derivados, para
crianças de até dez anos, é de 400 ml por dia; para adolescentes, 700
ml/dia; para adultos acima de 20 anos, a recomendação diária seria de
600 ml, em média”, diz Jaqueline.
Contraindicações
Alguns especialistas não recomendam o consumo de leite animal, como
explica Antônio Wanderson Lack de Matos, especialista em nutrição
clínica.“O leite de vaca é pró-inflamatório. O Interessante seria não
tomar nenhum tipo de leite a não ser o materno e depois abandonar esse
tipo de conduta”, diz.
Ainda de acordo com Antônio, a bebida possui diversos compostos
químicos que provocam inflamação e maior produção de muco tanto em
crianças como em adultos.
Para quem optar por não ingerir esse tipo de bebida, seja por
intolerância alimentar ou por escolha de vida, o nutricionista explica a
possibilidade de encontrar outras fontes ricas em cálcio, como vegetais verdes-escuros e gergelim.