domingo, 23 de fevereiro de 2025

DESEMBARGADOR QUE GANHAMENSALMENTE R$ 78 MIL DISSE QUE VIVIA COMO UM MONGE

 

História de IstoÉ News – IstoÉ

O desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJ-MT), se queixou em entrevista a um podcast que a vida dos magistrados no Brasil é permeada por “agruras” financeiras. Segundo Perri, cujo salário-base de R$ 39 mil, “a vida de um magistrado é quase como a vida de um monge”. Ele recebeu, em média, R$ 78 mil por mês no ano passado em indenizações, que são conhecidas como penduricalhos.

O TJMT não especifica quais rubricas compõem a renda extra dos magistrados. A Corte informa apenas que podem ser indenizações ou gratificações eventuais. O montante recebido por Perri no ano passado, entre salários, indenizações e direitos eventuais ultrapassa R$ 1,4 milhão.

“Eu já passei agruras na magistratura financeiramente. Hoje estamos vivendo um período de bom salário”, disse Perri ao podcast Agorapod. “Nós, magistrados, vivemos modestamente”, prosseguiu em outro trecho.

“Pouco tempo atrás, eu confesso a vocês, eu tive de sair do meu plano de saúde da Sul América e tive de migrar para a Unimed porque eu não estava conseguindo pagar um plano de saúde digno para mim e para a minha família. É assim a vida do magistrado”, afirmou.

Em outro relato, o desembargador disse que no início de carreira como juiz ganhava menos do que um garçom. “O garçom disse, interferindo na nossa conversa em um restaurante, que ganhava mais do que eu, juiz”, afirmou.

Perri ainda saiu em defesa do “vale-peru”, um benefício de R$ 10 mil pago pelo TJMT aos juízes e servidores da casa. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou a restituição dos valores e na sexta-feira, 21, o corregedor nacional de Justiça, Mauro Campbell, deu 15 dias para que a instituição comprove que o montante foi devolvido.

CRIME ORGANIZADO DOMINA PRATICAMENTE TODOS OS SETORES DA ECONOMIA, TRANSPORTE E SAÚDE

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

O Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) mapeou, pela primeira vez, o impacto econômico do crime no País. O estudo Rastreamento de Produtos e Enfrentamento ao Crime Organizado no Brasil apresenta um impressionante diagnóstico da ramificação da bandidagem em mercados formais e traz também uma série de recomendações.

Os valores estimados pelo relatório impressionam, e quatro setores chamam mais a atenção. Com base em dados coletados pelos pesquisadores a partir de 2022, chegou-se à estimativa de que o crime organizado movimenta R$ 146,8 bilhões por ano com combustíveis, bebidas alcoólicas, ouro e cigarro.

Mas há ainda mais 18 setores em que as facções se ramificaram, como transportes, imobiliário, pesca, e roubo de celulares e golpes virtuais. Aliás, este último tem receita de R$ 186 bilhões por ano.

O foco dos pesquisadores, porém, foram os maiores mercados lícitos contaminados pelo crime organizado. Isso não significa que o tráfico de drogas tenha perdido relevância, mas tão somente que nos setores formais a bandidagem encontrou novas frentes de atuação e vastas fontes de receita.

A cocaína não é nada desprezível para o crime, haja vista que por ano esse entorpecente movimenta R$ 15 bilhões. Como explicou o presidente do FBSP, Renato Sérgio de Lima, ao Estadão, a infiltração nos mercados lícitos, usados inicialmente para a lavagem de dinheiro do tráfico, gerou “receita tão grande que a droga deixou de ser o negócio mais rentável, ainda que não tenha deixado de ser o principal”.

E prova disso é que facções como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV) não abrem mão de exportar cocaína por portos de norte a sul do País, com destino a mercados bilionários, como o europeu. Mas enquanto o tráfico de drogas dá suporte às facções criminosas em sua expansão desenfreada por territórios, onde impõem “leis” e amedrontam a população, o contágio de setores formais propicia influência econômica e política aos criminosos, que não à toa tentam influenciar eleições.

Há muita audácia, sofisticação e versatilidade do crime. Da perspectiva econômica, a presença no mercado de combustíveis e lubrificantes, por exemplo, já se dá de ponta a ponta da cadeia, passando por refino, distribuição e comercialização dos produtos, além de adulteração. Na venda de cigarros, há efeitos na saúde, além de farta sonegação. Já no mercado do ouro, são inegáveis os impactos ambientais em razão dos garimpos ilegais na Amazônia.

Tanta influência do crime organizado em tantos setores econômicos acarreta prejuízos gigantescos e variados ao País. Além da retroalimentação do financiamento dos negócios do crime organizado, há perdas bilionárias de arrecadação de governos municipais, estaduais e federal em razão de fraudes tributárias e evasão fiscal.

Ademais, segundo Renato Sérgio de Lima, presidente do FBSP, o avanço desses negócios ilícitos pode levar o Brasil a uma espécie de “mexicanização”. Isso porque, no México, o crime organizado já é o maior empregador do país. De acordo com ele, embora o Brasil ainda esteja longe dessa degeneração, o risco é real, uma vez que, “em algumas regiões, como a Amazônia, isso já acontece”.

Para que esse processo seja revertido, exige-se uma resposta do poder público à altura do problema. E os pesquisadores do fórum, além de o diagnosticarem, apontam remédios. Entre eles estão governança integrada e interinstitucional que reúna segurança pública, sistema de Justiça, meio ambiente, Receita Federal, Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), com coordenação e inteligência entre os níveis federal, estadual e municipal para a adoção de ações eficazes; cooperação internacional por meio de acordos multilaterais e bilaterais para troca de informações e realização de operações conjuntas; e atualizações legislativas que garantam o rastreamento de produtos, com uso de novas tecnologias.

Às autoridades brasileiras resta pouco tempo para agir diante de um dos maiores desafios da atualidade. Mas há saídas.

GOVERNO LULA RECUSA-SE A FAZER UM AJUSTE FISCAL DECENTE

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

O governo optou por manter a atual mistura obrigatória de biodiesel ao diesel em 14% e suspender o cronograma oficial do Programa Combustível do Futuro, que previa elevar o porcentual a 15% em 1.º de março. A decisão, informa o Estadão, teria sido tomada a pedido do próprio presidente Lula da Silva, preocupado com o fato de que a medida pudesse impulsionar ainda mais a inflação.

O momento é delicado para o Executivo federal. Com a aprovação no pior nível dos três mandatos de Lula, a ideia parece ser a de evitar ou ao menos postergar decisões que possam piorar o que já não está bom, mas o caso do biodiesel ilustra bem o quanto o governo está perdido.

A quebra da safra de soja 2023/2024, aliada à desvalorização do real, gerou um aumento expressivo nos preços da commodity. E isso, por óbvio, não passou despercebido pelo consumidor. O óleo de soja subiu 29% no ano passado, segundo o IBGE, sendo 5,12% apenas em dezembro.

A soja é também matéria-prima utilizada na produção do biodiesel. E o diesel fóssil já aumentou por dois motivos diferentes desde o início de fevereiro. Além de a Petrobras ter reajustado em R$ 0,22 o preço do litro do combustível nas refinarias, os governadores elevaram a alíquota de ICMS sobre o produto em R$ 0,06.

Aos olhos do governo, manter o cronograma do aumento da mistura do biodiesel ao diesel poderia gerar novos aumentos no preço de um combustível essencial no transporte de cargas. Mas é sintomático que isso tenha sido feito para evitar um aumento de um centavo por litro – impacto que chegaria ao consumidor final caso a mistura fosse elevada a 15%.

A decisão, por óbvio, decepcionou o setor, que investiu pesado para aumentar a capacidade de processamento do produto e ficou sabendo que tudo mudaria com apenas 15 dias de antecedência. O Programa Combustível do Futuro, cuja lei foi sancionada em outubro do ano passado, prevê R$ 260 bilhões em investimentos até 2037 e prevê que a mistura de biodiesel ao diesel seja elevada de maneira escalonada até chegar a 20% em 2030. Como acreditar na palavra do governo se nem mesmo uma lei recém-sancionada é cumprida?

Se o governo ao menos soubesse o que está fazendo, talvez a decisão pudesse ser tecnicamente justificada, mas não parece ser o caso. Os preços do óleo de cozinha e do biodiesel recuaram nos dois últimos meses, o real voltou a ganhar valor frente ao dólar e a projeção é de que a safra de soja bata recorde para este ano. Ainda segundo o setor, a produção de óleo de soja é maior que o consumo interno, ou seja, os produtos nem sequer concorrem entre si.

De uma tacada só, o governo jogou para o alto a previsibilidade e a segurança jurídica tão necessárias para atrair investimentos e mostrou que a agenda da transição energética está subordinada a questões que nada têm a ver com emissão de carbono. Pior: mais uma vez, o governo prefere atuar na ponta da cadeia, em vez de agir nas causas da inflação, com as quais contribui diretamente ao recusar-se a fazer um ajuste fiscal decente.

RONALDO CAIADO VAI LANÇAR SUA CANDIDATURA À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA EM 2026

 

História de Zeca Ferreira – Jornal Estadão

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), anunciou neste sábado, 22, que pretende concorrer à Presidência da República nas eleições de 2026. Em uma publicação no X (antigo Twitter), o chefe do Executivo goiano, que disputa uma posição na direita, informou que o evento de lançamento de sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto está previsto para o dia 4 de abril, em Salvador (BA).

Caiado encontra-se inelegível por oito anos, após ser condenado por abuso de poder político na eleição municipal de 2024. A decisão é de primeira instância e cabe recurso. O governador de Goiás nega que tenha utilizado a estrutura do governo estadual para a campanha do aliado, Sandro Mabel (União) pela prefeitura de Goiânia.

“Conto com vocês nessa caminhada por um País mais justo, próspero, seguro e forte! Vamos juntos!”, diz o governador na postagem em sua rede social. Com o anúncio, Caiado posiciona-se oficialmente como um dos nomes da direita na próxima disputa pela Presidência.

O governador de Goiás Ronaldo Caiado disputa espaço na direita e o espólio de Bolsonaro, que está inelegível Foto: Wilton Junior/Estadão

O governador de Goiás Ronaldo Caiado disputa espaço na direita e o espólio de Bolsonaro, que está inelegível Foto: Wilton Junior/Estadão© Fornecido por Estadão

Desde as eleições municipais do ano passado, o governador de Goiás busca se colocar como uma alternativa de direita ao bolsonarismo, disputando o espólio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que também está inelegível e agora ficou sob a mira do Supremo Tribunal Federal (STF), após denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) que o coloca como “líder” da trama golpista após derrota nas urnas em 2022.

A desavença entre Caiado e Bolsonaro se intensificou em 2024.Na disputa pela capital de Goiás, Caiado apoiou Sandro Mabel, que venceu o bolsonarista Fred Rodrigues (PL), com 55,53% dos votos válidos contra 44,47%. Durante as eleições, o ex-presidente chegou a chamar o governador de “covarde”.

PAPA FRANCISCO PODE RENUNCIAR A QUALQUER MOMENTO

 

História de Fernando Melo – Areavip

Papa Francisco – Foto: YouTube/Jornal da Band

Papa Francisco – Foto: YouTube/Jornal da Band

O mundo voltou a se surpreender com uma declaração dada pelo Papa Francisco, em 2022. Isso porque, o pontífice de 88 anos revelou que assinou, há mais de dez anos, uma carta na qual deixa em aberta a possibilidade de uma renúncia caso sua condição de saúde o impeça de exercer suas atividades.

O líder da Igreja Católica está internado no Hospital Gemelli, em Roma, desde a última sexta-feira (14) devido a uma bronquite, com uma atualização em seu quadro na terça-feira confirmando o diagnóstico de pneumonia bilateral.

Carta de renúncia do Papa Francisco

A confirmação da existência do documento foi feita pelo próprio pontífice em dezembro de 2022 ao jornal espanhol ‘ABC’, quando ele disse que assinou a carta de renúncia e a entregou ao secretário de Estado do Vaticano, Tarcisio Bertone.

Assinei a renúncia e disse a ele: ‘Em caso de impedimento médico ou algo assim, aqui está minha renúncia. Você a tem’“, declarou o Papa na ocasião. Questionado, á época, se ele queria que esse fato fosse conhecido, Francisco respondeu: “É por isso que estou lhe contando“. O líder da Igreja Católica ainda acrescentou que não sabia o que Bertone fez posteriormente com a carta.

Estado de saúde do Papa

Em contrapartida aos boatos de que sua saúde esteja frágil e que o Vaticano vem se preparando para o pior, a Santa Sé afirma que, apesar da doença, o Papa se mantém informado e tenta trabalhar, lendo e assinando documentos, escrevendo e conversando com seus colaboradores. Na quarta-feira, a entidade explicou que os exames de sangue “mostram uma leve melhora”, em particular os indicadores” de inflamação.

Nos últimos dias, colaboradores mais próximos do pontífice e a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, o visitaram na quarta-feira. Segundo a chefe de governo da Itália, que passou 20 minutos com ele, o Papa estava “alerta e receptivo”. Meloni afirmou que “brincou” com ele.

APROVADO NO SENADO PROJETO QUE SALVA O ORÇAMENTO SECRETO

 

História de Daniel Weterman – Jornal Estadão

BRASÍLIA — O projeto que salva R$ 2 bilhões em verbas do orçamento secreto, aprovado pelo Senado nesta semana, privilegia obras que não começaram, projetos com problemas na execução e emendas parlamentares que não cumpriram as exigências do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre transparência.

Senadores defenderam a medida para recuperar obras paradas. Documentos consultados pelo Estadão, no entanto, mostram que, das 10 emendas secretas de maior valor canceladas pelo governo Lula (PT) em dezembro do ano passado e contempladas pela proposta, somente três envolvem obras em andamento.

Outras cinco trazem problemas nos projetos e nas licitações e nenhuma cumpriu as determinações do STF de dar transparência aos donos das indicações, de acordo com informações dos ministérios, Estados e municípios contemplados.

Senado aprovou projeto que salva emendas do orçamento secreto na quarta-feira, 19. Na foto, o líder do PL e relator da proposta, Carlos Portinho (RJ), o líder do governo e autor do texto, Randolfe Rodrigues (PT-AP), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Senado aprovou projeto que salva emendas do orçamento secreto na quarta-feira, 19. Na foto, o líder do PL e relator da proposta, Carlos Portinho (RJ), o líder do governo e autor do texto, Randolfe Rodrigues (PT-AP), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Conforme o Estadão revelou, o Congresso deflagrou uma operação para salvar recursos do orçamento secreto e outras emendas questionadas pelo STF. Juntos, os projetos podem impactar R$ 30 bilhões em verbas de interesse dos parlamentares. A estratégia é encabeçada pelos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Na quarta-feira, 19, o Senado aprovou um dos projetos, o mais prioritário para a cúpula do Legislativo. O texto foi apresentado pelo líder do governo no Senado, Randolfe Rodrigues (PT-AP), e “ressuscita” R$ 2 bilhões em emendas do orçamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que foram canceladas pelo governo Lula em dezembro do ano passado e que agora poderão ser liberadas. O Amapá, reduto eleitoral de Alcolumbre e Randolfe, é o Estado mais beneficiado.

O maior valor destravado é de R$ 95,8 milhões para pavimentação de ruas em Santana (AP), um dos municípios mais contemplados pelo orçamento secreto, que no Senado é comandado por Alcolumbre desde o governo Bolsonaro. As obras ainda não iniciaram, de acordo com os documentos oficiais divulgados nas plataformas do governo federal. Também não há registro de qual parlamentar patrocinou a emenda, prática condenada pelo STF.

Em seguida, aparece uma verba de R$ 57,5 milhões para a construção de uma ponte e asfalto na rodovia RR-319, em Boa Vista. A ponte é uma promessa de políticos locais, mas ainda não há sinais de obras e nem do parlamentar que emplacou o recurso em 2021, quando o dinheiro foi reservado no orçamento federal. Além disso, o projeto cruza áreas indígenas e está sendo questionado por não ter licenciamento ambiental.

A medida aprovada pelo Senado permitirá que os recursos sejam gastos até o fim de 2026. Além de beneficiar os congressistas interessados, o gasto pressiona as contas do governo federal neste e no próximo ano, pois vai competir no mesmo espaço de outras despesas limitadas pelo arcabouço fiscal e pelo equilíbrio entre receitas e despesas que o Executivo precisa cumprir.

“Eu acho que hoje nós estamos fazendo o que nós devemos fazer: legislar e fazer um projeto importante para salvar centenas e milhares de obras no Brasil que estão em andamento, que ficaram presas por dois ou três anos na burocracia do Estado brasileiro, da qual os municípios brasileiros são vítimas”, afirmou Alcolumbre durante a votação do projeto.

Projeto que salva orçamento secreto uniu governo e oposição

O projeto uniu governo e oposição. Foi protocolado pelo líder do governo Lula no Senado, em acordo com Alcolumbre e Hugo Motta, e relatado pelo líder do PL, Carlos Portinho (RJ), aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro. A proposta se soma a uma estratégia maior de buscar uma revisão das decisões do STF, que suspendeu o pagamento de emendas em agosto do ano passado e liberou os recursos em dezembro, mas sob novas condições com as quais os parlamentares não concordam.

Após a primeira versão do projeto, o relator alterou o texto, restringindo a liberação a obras cujo procedimento licitatório tenha sido iniciado ou que estejam com algum problema a ser solucionado, como projeto técnico, licenciamento ambiental e autorização dos ministérios. A verificação ainda terá que ser feita pelo governo federal em cada caso específico.

Além disso, o senador acrescentou que não poderão ser pagos valores relativos a obras que estejam sob investigação ou apresentem indícios de irregularidade. No caso das obras que não iniciaram ou estão no início, porém, o dispositivo é limitado, pois geralmente essa conclusão é feita pelos órgãos do controle durante o andamento ou após a conclusão.

“Esse é um dos melhores remédios que pode ocorrer nesse instante para resolver o que poderia vir a ser um cemitério de obras inacabadas”, disse o líder do governo e autor do projeto, Randolfe Rodrigues.

Os recursos não serão pagos automaticamente, mas ainda dependerão de avaliação técnica dos projetos pelo governo federal. A proposta aprovada no Senado, no entanto, abre caminho para a liberação, conforme a vontade dos parlamentares.

O Brasil tem 11.941 obras paralisadas com recursos federais, de acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU). Uma auditoria da Corte verificou que as principais causas para a paralisia são as falhas nos projetos e as deficiências na execução — só depois aparece a falta de recursos.

Com base nas determinações do STF, os repasses terão que respeitar a transparência e as regras fiscais. No caso do orçamento secreto, esquema revelado pelo Estadão em maio de 2021, o governo só poderá liberar o dinheiro quando identificar e mostrar para a sociedade o nome dos deputados e senadores beneficiados.

Entre as 10 emendas, apenas três envolvem obras que já iniciaram, incluindo a pavimentação de estradas rurais em Parintins (AM), a reconstrução do mercado municipal de Rio Branco (AC) e a construção de unidades do Minha Casa Minha Vida, creche e centro de saúde em Manaus (AM).

No caso do Acre, o senador Marcio Bittar (União-AC) assumiu a autoria da emenda em documento enviado ao Ministério da Defesa e anexado no Transferegov, plataforma do governo federal que reúne informações sobre as obras, mas o nome dele não aparece no Portal da Transparência, como mandou o STF. O Supremo obrigou o governo federal a incluir a informação nas duas plataformas.

Outras cinco emendas estão com problemas nos projetos. Uma delas, a de construção de uma ponte sobre o rio Uraricoera e pavimentação de três quilômetros da RR-319 no valor de R$ 57,5 milhões, cruza uma terra indígena e ainda não tem licenciamento ambiental. Outra, que recupera estradas rurais em Vitória da Conquista (BA) com custo de R$ 14,4 milhões, sofreu questionamentos dos órgãos federais sobre a falta de estudos técnicos e problemas na licitação e a contratação terá que ser refeita.

“Aqui digo aos membros do governo, a toda a equipe econômica: usem bem essa arma que nós estamos dando, e que o disparo seja uma pontaria muito certeira, para aquilo que o presidente Alcolumbre falou: para as obras que precisam ser continuadas e que, por um determinado momento ou não, ficaram paradas”, alertou o líder do Podemos no Senado, Carlos Viana (MG).

PARANOIA DE PRODUTIVIDADE FUNCIONÁRIOS TRABALHANDO MAIS E ENTREGANDO MENOS

 

Autor: Virgilio Marques dos Santos, sócio-fundador da FM2S Educação e Consultoria

Você abre o e-mail às 6h da manhã. Antes mesmo do café, já respondeu mensagens no WhatsApp, alinhou entregas no Teams e conferiu se a reunião das 8h está de pé. No meio do almoço, aproveita para revisar um relatório. Às 22h, ainda dá aquela espiada no e-mail porque, vai que…

Se identificou? Pois bem. Bem-vindo à paranoia de produtividade, um fenômeno que tomou conta do mundo corporativo e agora domina as empresas brasileiras. Funcionários trabalhando mais, mas entregando menos. Gestores aflitos, porque acham que ninguém está produzindo. Um ciclo vicioso alimentado pelo medo de não parecer ocupado o suficiente.

Este termo foi criado pela Microsoft após uma pesquisa global que avaliou o comportamento de mais de 20.000 colaboradores e revelou um abismo entre a percepção dos gestores e a realidade dos funcionários. De acordo com o estudo, 85% dos gestores não acreditam que seus colaboradores sejam tão produtivos quanto deveriam no modelo remoto ou híbrido — ainda que 87% dos funcionários afirmem desempenhar suas funções muito bem nesse formato.

A pandemia e o home office aceleraram essa crise de confiança. Sem ver a equipe na cadeira, muita gente assumiu que o trabalho não estava acontecendo. O resultado? Uma avalanche de reuniões desnecessárias, cobranças excessivas e uma cultura em que estar sempre online vale mais do que entregar resultado.

No Brasil, a coisa ganhou contornos ainda mais dramáticos. Primeiro porque a cultura do “bater ponto” nunca saiu de moda. A crença de que um bom profissional é aquele que chega cedo e sai tarde continua firme e forte. Segundo porque a insegurança econômica fez com que muita gente aceitasse jornadas cada vez mais longas por medo de perder o emprego.

Um exemplo clássico? O setor financeiro e o de tecnologia. Relatos de profissionais trabalhando até 14 horas por dia se tornaram comuns, muitas vezes sem um ganho real de produtividade. O que vale não é o que se entrega, mas o quanto se está disponível.

Apesar do cenário tenso, algumas empresas já perceberam que trabalhar muito não significa necessariamente trabalhar bem. O Nubank, por exemplo, adotou políticas mais flexíveis, limitando reuniões e incentivando pausas para aumentar a produtividade real. O Google Brasil implementou dias sem reuniões e deu mais autonomia para que os funcionários organizem suas rotinas. Já a Resultados Digitais (RD Station) investiu em programas de conscientização sobre saúde mental e produtividade saudável.

Essas empresas perceberam que, para ter resultado, é preciso confiar na equipe e dar condições reais para que o trabalho aconteça.

Prós, contras e o que vem pela frente

A paranoia de produtividade, como todo fenômeno corporativo, tem dois lados. Entre os aspectos positivos, há um alto senso de urgência, o que pode ajudar empresas a se moverem rapidamente e se destacarem no mercado. Além disso, ambientes exigentes tendem a formar profissionais mais resilientes e adaptáveis. Outro ponto é o impulso à tecnologia e à inovação, já que equipes sob pressão frequentemente buscam soluções ágeis para os desafios do dia a dia.

No entanto, os contras costumam pesar bem mais. O esgotamento físico e mental se tornou um problema grave, com o burnout atingindo proporções epidêmicas. A qualidade das entregas também sofre, pois fazer mais nem sempre significa fazer bem. Além disso, a retenção de talentos se torna um desafio, já que ambientes tóxicos afastam os melhores profissionais.

De qualquer forma, o modelo tradicional de trabalho está ruindo e a paranoia de produtividade é um sintoma claro disso. As empresas que insistirem nessa mentalidade vão perder talentos para aquelas que entenderam que resultado não se mede por horas trabalhadas, mas por impacto gerado.

A pergunta que fica é: até quando vamos confundir excesso de trabalho com eficiência? Se produtividade fosse estar sempre ocupado, WhatsApp seria mais valioso que a Bolsa de Valores.

Descubra o Marketplace Valeon do Vale do Aço: Um Hub de Empresas, Notícias e Diversão para Empreendedores

Moysés Peruhype Carlech – ChatGPT – Founder da Valeon

O Vale do Aço é uma região próspera e empreendedora, conhecida por sua indústria siderúrgica e seu ambiente de negócios dinâmico. Agora imagine ter um único local onde você pode encontrar todas as informações e recursos necessários para ter sucesso nesse ambiente competitivo. Bem-vindo ao Marketplace Valeon do Vale do Aço – um hub online que engloba empresas, notícias, diversão e empreendedorismo, oferecendo uma plataforma única para empresários e gerando leads valiosos.

Um ecossistema empresarial abrangente:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço reúne empresas locais de diversos setores em um só lugar. Com uma interface intuitiva, os usuários podem facilmente encontrar e se conectar com fornecedores, parceiros comerciais e clientes potenciais na região. A plataforma oferece uma ampla gama de categorias de negócios, desde indústrias tradicionais até empresas inovadoras, garantindo que todos os empreendedores encontrem as oportunidades certas para expandir seus negócios.

Notícias e insights atualizados:

Além de ser um diretório empresarial, o Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece um fluxo contínuo de notícias e insights relevantes para os empresários da região. Através de parcerias com veículos de comunicação locais e especialistas em negócios, a plataforma mantém os usuários informados sobre as últimas tendências, oportunidades de mercado, mudanças regulatórias e eventos relevantes. Essas informações valiosas ajudam os empresários a tomar decisões informadas e a se manterem à frente da concorrência.

Diversão e engajamento:

Sabemos que a vida empresarial não é só trabalho. O Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece uma seção de entretenimento e lazer, onde os usuários podem descobrir eventos locais, pontos turísticos, restaurantes e muito mais. Essa abordagem holística permite que os empresários equilibrem o trabalho e a diversão, criando uma comunidade unida e fortalecendo os laços na região.

Foco no empreendedorismo:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço é uma plataforma que nutre o espírito empreendedor. Além de fornecer informações e recursos valiosos, também oferece orientação e suporte para os empresários que desejam iniciar seus próprios negócios. Com seções dedicadas a tutoriais, estudos de caso inspiradores e conselhos de especialistas, o marketplace incentiva e capacita os empreendedores a alcançarem seus objetivos.

Geração de leads para os empresários:

Uma das maiores vantagens do Marketplace Valeon do Vale do Aço é a capacidade de gerar leads qualificados para os empresários. Com um público-alvo altamente segmentado, a plataforma oferece a oportunidade de se conectar diretamente com potenciais clientes interessados nos produtos e serviços oferecidos pelas empresas cadastradas. Isso significa que os empresários podem aumentar sua visibilidade, expandir sua base de clientes e impulsionar suas vendas de forma eficiente.

Conclusão:

O Vale do Aço é uma região cheia de oportunidades e empreendedorismo, e o Marketplace Valeon do Vale do Aço se torna um recurso indispensável para os empresários locais. Ao oferecer um ecossistema empresarial abrangente, notícias atualizadas, diversão, suporte ao empreendedorismo e a geração de leads qualificados, o Marketplace Valeon se destaca como uma ferramenta poderosa para impulsionar os negócios na região. Não perca a chance de fazer parte dessa comunidade dinâmica e descubra o poder do Marketplace Valeon do Vale do Aço para o seu sucesso empresarial.

A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech – Founder da Valeon

A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a atenção para as seguintes questões:

• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.

• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas

para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.

• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.

• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.

• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação, vendas, etc.

• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:

a) Digitalização dos Lojistas;

b) Apoio aos lojistas;

c) Captura e gestão de dados;

d) Arquitetura de experiências;

e) Contribuição maior da área Mall e mídia;

f) Evolução do tenant mix;

g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;

h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;

i) Convergência do varejo físico e online;

j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;

k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;

l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;

m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.

Vantagens competitivas da Startup Valeon:

• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.

• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do Aço para os nossos serviços.

• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.

• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.

• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.

• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

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A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua empresa seja oficializada.

A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções.

O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.

Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do valor praticado pelo mercado.

Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:

  • O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
  • A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a comunicação dos clientes com as lojas.
  • Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da compra.
  • No país, as lojas online, que também contam com lojas físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
  • O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/)  tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 222.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 5.800.000 de visitantes.
  • O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
  • A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como: empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.

Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.

Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

sábado, 22 de fevereiro de 2025

UCRÂNIA CHOCADA COM A FALTA DE APOIO DOS ESTADOS UNIDOS

 

História de RFI

Ucrânia está em ‘estado de choque’ e Zelensky é pressionado a aceitar termos dos EUA para obter apoio

Ucrânia está em ‘estado de choque’ e Zelensky é pressionado a aceitar termos dos EUA para obter apoio© AP – Efrem Lukatsky

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky está sendo pressionado nesta sexta-feira (21) a cooperar com os Estados Unidos a respeito à exploração dos minerais estratégicos da Ucrânia por parte de Washington. Zelensky rejeitou a primeira proposta de Donald Trump, mas após abandono dos Estados Unidos, a Ucrânia estaria “em estado de choque” e a Europa “petrificada” com a perspectiva de ter que defender seu aliado sozinha sem ajuda norte-americana, segundo destaque dos jornais franceses.

Alvo de críticas de Donald Trump, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky está sendo pressionado nesta sexta-feira a cooperar com os Estados Unidos, principalmente no que diz respeito à exploração dos minerais estratégicos da Ucrânia por parte de Washington. 

O enviado especial americano para a Ucrânia, Keith Kellog, está no país há dois dias, mas nada vazou das reuniões entre ele e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, diz o jornal francês Libération

No início de fevereiro, o presidente americano Donald Trump anunciou que queria negociar um acordo com a Ucrânia para obter acesso a 50% de seus minérios estratégicos em troca da ajuda americana que já havia sido entregue. 

O presidente Zelensky rejeitou a primeira proposta americana sobre minérios, descrita por alguns meios de comunicação ocidentais como “colonização”, e argumentou que ela não oferecia nenhuma garantia de segurança para seu país, que vem lutando contra a invasão russa há três anos. No entanto, ele abriu a porta para o “investimento” americano em troca de tais garantias. 

Desde então, as tensões entre Kiev e Washington aumentaram drasticamente. Donald Trump chegou a acusar Zelensky de ser um “ditador” e iniciou uma súbita aproximação com o Kremlin. Uma reviravolta perigosa para a Ucrânia, que tinha nos Estados Unidos um importante fornecedor de ajuda militar e financeira. 

Abandonada pelos Estados Unidos, a Ucrânia está “em estado de choque”, diz a manchete do Le Monde desta sexta-feira. 

Segundo o jornal Libération, os americanos estão furiosos porque Zelensky recusou o acordo sobre as terras raras do país proposto por Washington. Enquanto isso, os russos, no Kremlin, assistem “comendo pipoca e agradecem Trump”, ironiza a publicação.

Ucrânia e os Estados Unidos retomam negociações

Um alto funcionário ucraniano, cuja identidade foi preservada, disse à AFP na sexta-feira que a Ucrânia e os Estados Unidos estariam “retomando” as negociações sobre um acordo para explorar os minerais estratégicos da Ucrânia. 

“Essa conversa continua”, disse o funcionário. “Há uma troca constante de documentos preliminares, enviamos outro ontem (quinta-feira)” e “estamos aguardando uma resposta” dos americanos, acrescentou essa fonte, que foi informada sobre o progresso dessas conversas. 

Europa teme possibilidade de assumir segurança da Ucrânia

Os europeus estão petrificados com a perspectiva de ter que assumir sozinhos, ou quase, a segurança da Ucrânia”, diz Le Figaro. O diário destaca a reunião de quatro horas de Emmanuel Macron, na quinta-feira (20), com os principais partidos franceses para discutir a situação ucraniana e a aproximação entre Estados Unidos e Rússia, que o presidente francês considera uma “ameaça existencial”. 

Após passar meses tentando se adaptar ao governo americano, Zelensky cometeu o erro de querer defender os interesses de seu país, diz Le Monde, ao afirmar que o presidente ucraniano não aceitaria uma discussão sobre a paz que não contasse com sua presença e ao se negar a assinar um contrato deixando nas mãos dos americanos os recursos naturais da Ucrânia.

DESVIO DE VERBAS DO PROGRAMA COZINHA SOLIDÁRIA DO GOVERNO

 

História de Gabriel de Sousa – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes deu cinco dias úteis para o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e a ONG Mover Helipa apresentaram explicações sobre suspeitas de irregularidades na distribuição de marmitas. A decisão foi publicada na terça-feira, 18, atende a uma representação feita pelo partido Novo à Corte de Contas.

O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Ao Estadão, o Ministério do Desenvolvimento Social afirmou que suspendeu, no mês passado, a parceria com a ONG Mover Helipa. A pasta disse ainda que realiza procedimentos de averiguação e fiscalização junto à Controladoria-Geral da União (CGU).

“O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome informa que as recomendações feitas pelo TCU foram adotadas antes mesmo da notificação do órgão e que os procedimentos de averiguação e fiscalização seguem junto a Controladoria Geral da União e MDS”, afirmou a pasta em nota.

A ONG Mover Helipa, por sua vez, afirmou que não recebeu a notificação pelo TCU mas que, quando tiver contato com a determinação, vai adotar o “compromisso de colaborar com todo e qualquer processo de auditoria” (leia a nota completa no final da reportagem).

“Reafirmamos nosso compromisso inabalável com a transparência e com a ética no trato das parceiras com o poder público e a plena colaboração em todos os procedimentos de auditoria solicitados pelo poder público, com o objetivo de demonstrar a integridade e a lisura dos processos operacionais, como tem sido nossa postura desde o início de nossa atuação social”, afirmou a ONG ao Estadão.

No mês passado, uma reportagem do jornal O Globo identificou que, após vencer editais da pasta, a ONG Mover Helipa subcontratou entidades ligadas a outros ex-assessores de parlamentares petistas, além de empresas com participação societária do próprio dono da entidade e de seus familiares. As ONGs subcontratadas apresentaram inconsistências nas entregas de refeições.

Em novembro de 2024, o Mover Helipa venceu um edital de chamamento público para o programa Cozinha Solidária, organizado pelo MDS. A iniciativa prevê a distribuição de refeições gratuitas a pessoas em vulnerabilidade.

Nardes quer que a pasta e a ONG se expliquem sobre os indícios de irregularidades. Caso as respostas não garantam que o programa vai continuar sem riscos ao erário, o magistrado vai determinar a paralisação da iniciativa, atendendo a um pedido de medida cautelar do Novo.

“O envio de alerta ao MDS e aos representantes da ONG Mover Helipa acerca da possibilidade de o TCU vir a conceder medida cautelar para a suspensão do ato ou procedimento impugnado, caso haja indicativo de afronta às normas legais e/ou possibilidade de ocorrência de prejuízos à Administração, bem como quanto à possibilidade de o TCU vir a determinar a correção dos procedimentos impugnados e a responsabilização dos agentes públicos envolvidos, caso confirmadas as irregularidades indicadas na representação”, escreveu Nard.

O Mover Helipa é comandado por José Renato Varjão, ex-assessor de parlamentares da família Tatto. Entre março de 2015 e novembro de 2018, Varjão integrou o gabinete do deputado estadual paulista Ênio Tatto (PT). Entre fevereiro de 2021 a janeiro de 2022, o líder da ONG foi assessor de Nilton Tatto (PT-SP) na Câmara dos Deputados.

O Mover Helipa fechou a parceria com o programa Cozinha Solidária por R$ 5,6 milhões. A pasta ainda contratou a entidade, por R$ 5,2 milhões, para a promoção de cursos de capacitação a moradores de baixa renda.

Com a verba federal, a ONG subcontratou uma empresa da qual o próprio dono é sócio, além de firmar contrato com uma firma que pertence a um sobrinho de Varjão. Ambas as práticas são proibidas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Segundo a reportagem do jornal O Globo, após vencer os certames, o Mover Helipa subcontratou duas entidades de ex-assessores do vereador de São Paulo Arselino Tatto (PT) para a produção das refeições. Em dezembro de 2024, as duas ONGs assinaram recibos de entrega das refeições sem terem, de fato, cumprido com a oferta.

Uma semana após a veiculação da reportagem do jornal, o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, suspendeu a parceria de R$ 5,6 milhões com o Mover Helipa. Em nota na época, a pasta disse que estava antecipando uma “estratégia de monitoramento prevista para o acompanhamento da execução das parcerias” do Cozinha Solidária.

A representação enviada ao TCU foi assinada pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE) e pelos deputados federais Adriana Ventura (Novo-SP), Marcel van Hattem (Novo-RS), Gilson Marques (Novo-SC) e Ricardo Salles (Novo-SP). Em nota, Girão disse que a medida da Corte de Contas é “fundamental para garantir a transparência e a correta aplicação dos recursos públicos”.

“A fiscalização rigorosa é essencial para impedir o desperdício de dinheiro público e garantir que os recursos cheguem a quem realmente precisa, sem interferências políticas ou desvios. Seguiremos acompanhando de perto esse caso”, afirmou.

Leia a nota da ONG na íntegra

O Movimento Organizacional Vencer, Educar e Realizar (Mover Helipa) vem, por meio desta, informar que, desde a última segunda-feira (17), está recebendo a visita de uma equipe técnica do MDS ( Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome).

A equipe permanecerá em nossas dependências até esta sexta-feira (21), com o objetivo de realizar uma averiguação específica dos procedimentos internos da instituição, incluindo a análise dos processos burocráticos e de prestação de contas relacionadas às parcerias firmadas com o MDS.

A Mover Helipa reitera que não recebeu nenhuma notificação do TCU (Tribunal de Contas da União) até a presente data, contudo, caso haja alguma notificação, responderemos, mantendo nosso compromisso de colaborar com todo e qualquer processo de auditoria.

Reafirmamos nosso compromisso inabalável com a transparência e com a ética no trato das parceiras com o poder público e a plena colaboração em todos os procedimentos de auditoria solicitados pelo poder público, com o objetivo de demonstrar a integridade e a lisura dos processos operacionais, como tem sido nossa postura desde o início de nossa atuação social.

MAIS UM DA DIREITA CONDENADO INELEGÍVEL

 

História de Adriana Victorino – Jornal Estadão

A Justiça Eleitoral de São Paulo condenou o influenciador Pablo Marçal (PRTB) por abuso de poder político e econômico durante a campanha para a Prefeitura de São Paulo. A decisão do juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da primeira Zona Eleitoral, declarou o ex-coach inelegível por oito anos. Marçal ainda pode recorrer da decisão. O influenciador negou as acusações.

Marçal foi condenado em razão de ação baseada em representações do PSB e do PSOL após divulgar suas redes sociais um vídeo no qual venderia seu apoio a candidatos a vereador de “perfil de direita” em troca de doação para sua campanha. No Instagram ele pediu Pix de R$ 5.000,00 em troca dos vídeos.

Pablo Marçal foi candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB em 2024, mas ficou fora do segundo turno Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Pablo Marçal foi candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB em 2024, mas ficou fora do segundo turno Foto: Daniel Teixeira/Estadão

“Entendo que o discurso do requerido Pablo Marçal de oferta de gravação de vídeo de apoio para impulsionar campanha eleitoral de candidato a vereador de partido que ‘(…) não seja de esquerda(…)’ em troca de doação no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) divulgada em meio de comunicação social (“instagram”) do próprio candidato encerra em si mesmo conduta ilícita que ostenta a potencialidade de lesar o bem jurídico protegido (legitimidade das eleições) para fins de manutenção do equilíbrio nas eleições ao divulgar referida publicação”, disse o magistrado

Patiño Zors concluiu, então, que “está configurado abuso de poder midiático pela relevância e aptidão para influenciar e distorcer a formação da vontade política dos eleitores em benefício do candidato ao efetuar publicação em sua página de rede social”.

Em nota, Marçal negou as acusações e disse que continua acreditando na Justiça. “Gravei milhares de vídeos de apoio político para candidatos a prefeito e vereadores em todo o país e estou em paz por não ter feito nenhum vídeo em troca de apoio financeiro, conforme demonstrado na prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral. Continuo acreditando na justiça e tenho certeza de que tudo será esclarecido durante o processo de recurso”, afirmou.

O presidente do PRTB, Leonardo Avalanche, afirmou ter confiança de que a decisão será reformada nas instâncias superiores. “Entendemos que a interpretação adotada na decisão inicial não reflete a realidade dos fatos nem a razoabilidade merecida em questão”, afirmou em nota.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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