terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

RELATÓRIO DA OEA SOBRE COMPORTAMENTO DE ALEXANDRE DE MORAES PODE PREJUDICAR O BRASIL

 

História de Leonardo Demeris – PaiPee

Relatório da OEA sobre Alexandre de Moraes pode ser o estopim para uma nova crise diplomática e econômica entre Brasil e Estados Unidos

As informações do texto são da coluna de Paulo Cappelli do portal “Metrópoles”, e revelam um cenário alarmante: um relatório da Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre Alexandre de Moraes pode desencadear uma ofensiva brutal de Donald Trump contra o governo Lula.

Se o documento apontar arbitrariedades no Supremo Tribunal Federal, o presidente dos Estados Unidos endurecerá ainda mais seu diálogo com o Brasil, com a possibilidade de ações prejudiciais à economia brasileira, como novas taxações, além da já anunciada taxação do aço.

A crise promete ser ainda mais intensa, com Trump sendo alimentado por aliados como o bilionário Elon Musk e Jason Miller, estrategista de sua campanha. Musk, com seu poder global, não esconde o apoio ao impeachment de Lula, e Miller, já alvo de Moraes, tem sua própria agenda contra o governo brasileiro.

A pressão sobre o Brasil só tende a aumentar. Caso a OEA entregue um relatório contundente contra Moraes, isso se tornaria o pretexto perfeito para Trump justificar novas sanções. Afinal, a OEA é largamente financiada pelos EUA, e Trump já mostrou que corta recursos de organismos internacionais que não alinham com sua visão. Já Pedro Vaca Villarreal, relator da OEA, destacou a gravidade das acusações e prometeu um relatório “sincero”. A situação, já de tensão política internacional, tem tudo para se transformar em uma guerra econômica e diplomática.

Com o apoio de figuras como Musk e Miller, aliados ferrenhos de Bolsonaro, Trump parece cada vez mais inclinado a pressionar o Brasil. O relatório da OEA pode ser o estopRelatório da OEA sobre Alexandre de Moraes pode ser o estopim para uma nova crise diplomática e econômica entre Brasil e Estados Unidos

As informações do texto são da coluna de Paulo Cappelli do portal “Metrópoles”, e revelam um cenário alarmante: um relatório da Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre Alexandre de Moraes pode desencadear uma ofensiva brutal de Donald Trump contra o governo Lula.

Se o documento apontar arbitrariedades no Supremo Tribunal Federal, o presidente dos Estados Unidos endurecerá ainda mais seu diálogo com o Brasil, com a possibilidade de ações prejudiciais à economia brasileira, como novas taxações, além da já anunciada taxação do aço.

A crise promete ser ainda mais intensa, com Trump sendo alimentado por aliados como o bilionário Elon Musk e Jason Miller, estrategista de sua campanha. Musk, com seu poder global, não esconde o apoio ao impeachment de Lula, e Miller, já alvo de Moraes, tem sua própria agenda contra o governo brasileiro.

A pressão sobre o Brasil só tende a aumentar. Caso a OEA entregue um relatório contundente contra Moraes, isso se tornaria o pretexto perfeito para Trump justificar novas sanções. Afinal, a OEA é largamente financiada pelos EUA, e Trump já mostrou que corta recursos de organismos internacionais que não alinham com sua visão. Já Pedro Vaca Villarreal, relator da OEA, destacou a gravidade das acusações e prometeu um relatório “sincero”. A situação, já de tensão política internacional, tem tudo para se transformar em uma guerra econômica e diplomática.

++Idosa imigrante passa fome ao tentar sobreviver em Manaus

Com o apoio de figuras como Musk e Miller, aliados ferrenhos de Bolsonaro, Trump parece cada vez mais inclinado a pressionar o Brasil. O relatório da OEA pode ser o estopim para uma escalada sem precedentes.im para uma escalada sem precedentes.

PRESSÃO POLÍTICA DO GOVERNO LULA SOBRE EMPRESAS E ORGÃOS PÚBLICOS

 

História de MARIANNA HOLANDA E RENATO MACHADO – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente Lula (PT) coleciona em seu terceiro mandato episódios em que fez pressão publicamente como forma de interferir em órgãos públicos e empresas mistas e mesmo privadas.

Lula já criticou abertamente o Banco Central, a Petrobras e a Vale, sendo que em alguns casos amenizou suas falas após mudanças que o favoreceram, como a troca na diretoria dessas entidades.

No caso mais recente, defendeu a exploração de petróleo na Bacia Foz do Amazonas e falou em “lenga-lenga” do Ibama, responsável pela autorização da medida.

“Se depois a gente vai explorar, é outra discussão. O que não dá é para a gente ficar nesse lenga-lenga. O Ibama é um órgão do governo, parecendo que é um órgão contra o governo”, disse Lula.

A fala direta contra o órgão é o ápice de uma série de declarações em defesa da exploração. O pedido da Petrobras é para perfuração de um novo poço na margem equatorial -etapa quando se busca estudar a viabilidade técnica e econômica da exploração.

A área energética do governo e a Petrobras argumentam que a Foz do Amazonas é essencial para substituir o declínio da produção do pré-sal na próxima década. Já a ministra Marina Silva afirma que só a análise técnica do Ibama pode determinar se é sustentável, ou não, o empreendimento.

A fala de Lula provocou uma insatisfação generalizada entre os técnicos do órgão. A avaliação de servidores é de que o processo passou a ser alvo de extrema interferência política, em vez de seguir um rito formal.

Em outros momentos, o presidente já criticou a Vale e a Petrobras, ambas antes da troca no comando das empresas. Além disso, nos seus dois primeiros anos de governo, teve o Banco Central e Roberto Campos Neto, então presidente, na sua mira.

O mandatário adota um tom menos crítico após uma mudança na gestão das empresas e do BC que o agrade.

No caso da Vale, em agosto de 2024, ele criticou a grande quantidade de acionistas. “É que nem cachorro de muito dono: morre de fome ou morre de sede, porque todo mundo pensa que colocou água, todo mundo pensa que deu comida e ninguém colocou”, disse.

A Vale é hoje uma empresa sem controlador definido, uma “corporation”, mas ainda com influência de seus antigos controladores, Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, Bradesco e a japonesa Mitsui.

Lula vinha criticando a companhia desde o início de sua gestão e chegou a tentar interferir no processo de sucessão da companhia, pressionando pela indicação do ex-ministro Guido Mantega. Quando eleito para a presidência da Vale no ano passado, Gustavo Pimenta colocou o relacionamento com o governo entre suas prioridades.

Na última sexta-feira (14), o presidente da companhia foi elogiado por Lula. Ele disse que a gestão de Pimenta é “oportunidade extraordinária” para reaproximar os interesses da mineradora com os interesses do Estado brasileiro.

“Alguma coisa aconteceu [entre a Vale o o governo]. Houve um fio desencapado que criou um clima desagradável”, afirmou o presidente. “Com minha volta ao governo e com sua entrada na Vale, tenho certeza que a gente vai encapar esse fio”, disse, durante evento na mina de Carajás, em Parauapebas (PA), onde a Vale anunciou R$ 70 bilhões em investimentos.

Já havia dito no fim de janeiro que antes a Vale não discutia com o governo os projetos prioritários e que “agora se dispõe a ter um novo comportamento”.

Fenômeno semelhante ocorreu com a Petrobras. No caso da companhia, antes de Magda Chambriard tomar posse, Lula criticou a distribuição de dividendos e falou que a empresa precisava “pensar no povo brasileiro”.

“O que eu acho é que a Petrobras, que é empresa em que o governo tem ascendência sobre ela, é importante ter em conta o seguinte: a Petrobras não é apenas uma empresa de pensar nos acionistas que investem nela, porque a Petrobras tem que pensar no investimento e pensar em 200 milhões de brasileiros que são donos dessa empresa ou sócios dessa empresa”, disse Lula, em março de 2024.

Ele relatou ainda ter tido uma conversa séria com a direção da companhia, na ocasião. Esta foi a primeira das crises que levou à queda de Jean Paulo Prates, que havia sido indicado por Lula no início do governo.

Em janeiro deste ano, já com a companhia sob o comando de Magda Chambriard, o presidente se distanciou das decisões da empresa, em meio ao aumento do preço do diesel.

“Li muito hoje o que vocês escreveram ontem, sabe, mas ainda não fui avisado se ela vai aumentar ou não, e ela não precisa me avisar. Se ela tiver uma decisão de que para a Petrobras é importante fazer o reajuste, ela que faça e comunique à imprensa”, disse a jornalistas.

Procurada, a Presidência respondeu sobre os casos citados na reportagem.

“Sobre o Ibama, o presidente tem pontuado que o país não pode prescindir de conduzir pesquisas para descobrir o potencial de exploração de petróleo na região da margem equatorial, mas tem reiterado que o processo será conduzido a partir do posicionamento do Ibama, com responsabilidade e cumprindo com rigor todos os requisitos ambientais”, diz a nota.

O Planalto fala ainda no “fortalecimento institucional” do órgão, que teve concursos e reajustes salariais nos últimos dois anos.

No caso da Vale, destacou que a empresa é privada e o processo de seleção do presidente obedece à política da companhia e não há “direcionamento por parte do governo federal”.

A respeito da Petrobras, o Planalto diz que Lula “sempre ressaltou o papel estratégico da empresa como instrumento para impulsionar o desenvolvimento econômico e também social do Brasil”. E reiterou a fala anterior do presidente de que o governo não tem ingerência sobre o preço do diesel.

FINAL DA GUERRA NA UCRÂNIA ESTÁ PRÓXIMA DO FINAL?

 

História de Tom McArthur – BBC News Brasil

Será que o telefonema entre Trump e Putin é suficiente para iniciar as negociações de paz?

Será que o telefonema entre Trump e Putin é suficiente para iniciar as negociações de paz?© EPA

O futuro da Ucrânia foi o foco da Conferência de Segurança de Munique (MSC, na sigla em inglês), poucos dias depois de um surpreendente telefonema entre o presidente dos EUADonald Trump, e o presidente da RússiaVladimir Putin, no qual eles concordaram em iniciar negociações para acabar com a guerra na Ucrânia.

Descrevendo o telefonema na semana passada como “ótimo”, Trump disse que havia uma “boa chance de encerrar aquela guerra horrível e muito sangrenta”.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, advertiu que seu país não deve ser deixado de fora de nenhuma negociação de paz.

Os aliados europeus pareceram, por sua vez, surpresos com a natureza do telefonema, com o presidente francês, Emmanuel Macron, alertando que qualquer acordo de paz que envolvesse capitular diante da Rússia terminaria “mal para todo mundo”.

Ainda não está claro quando as negociações de paz podem começar, mas, quando isso acontecer, as questões relacionadas ao território, às negociações de segurança e ao futuro da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) vão estar entre os principais pontos de discussão.

A seguir, mostramos como cada um dos lados se posiciona.

Que territórios a Ucrânia perdeu, e será que vão ser devolvidos?

Guerra da Ucrânia na reta final? O que cada lado quer para acordo de paz

Guerra da Ucrânia na reta final? O que cada lado quer para acordo de paz© BBC

Atualmente, Moscou controla cerca de um quinto do território da Ucrânia, principalmente no sul e no leste.

Após a derrubada do presidente pró-Rússia da Ucrânia em 2014, a Rússia anexou a península da Crimeia, no Mar Negro, e apoiou os separatistas pró-Rússia em combates sangrentos nas regiões de Donetsk e Luhansk.

Rússia E EUA Discutem Planos Para Acabar Com A Guerra Na Ucrânia

O conflito se transformou em uma guerra total há quase três anos, após a invasão em larga escala da Rússia.

As tentativas de Moscou de tomar a capital Kiev foram frustradas, mas desde então as forças russas expandiram lentamente seu controle territorial, principalmente no leste.

As forças ucranianas, apoiadas por armas e equipamentos dos EUA e de aliados europeus, dificultaram ao máximo esses avanços e, às vezes, conseguiram retomar territórios, além de realizar uma contraofensiva no oeste da Rússia.

A Ucrânia sempre insistiu que qualquer acordo de paz deve incluir a retirada total das tropas russas da Ucrânia de volta às fronteiras anteriores a 2014, incluindo da Crimeia, de Donetsk e Luhansk.

“Nós nunca vamos reconhecer territórios ocupados como russos”, disse Zelensky em uma entrevista coletiva durante a MSC.

Em contrapartida, a Rússia anexou formalmente mais quatro regiões do leste e sul da Ucrânia desde 2022, e quer que elas sejam reconhecidas como parte da Rússia — apesar de não estar no controle de todo o território nessas regiões.

Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, Zelensky sugeriu que o território controlado pela Rússia na Ucrânia poderia ser trocado pelo território tomado pela Ucrânia na região de Kursk, no oeste da Rússia, como parte de um acordo de paz. Mas o Kremlin rapidamente descartou essa possibilidade.

Até recentemente, os aliados ocidentais da Ucrânia defendiam a posição de Zelensky de que toda a Ucrânia, inclusive a Crimeia, deveria ser devolvida.

Mas o novo secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, jogou um balde de água fria nessas esperanças, dizendo em uma conferência, em fevereiro, que alcançar as fronteiras anteriores a 2014 era um “objetivo irrealista”.

“Perseguir esse objetivo ilusório só vai prolongar a guerra e causar mais sofrimento”, ele afirmou.

A Ucrânia pode se tornar membro da Otan?

Guerra da Ucrânia na reta final? O que cada lado quer para acordo de paz

Guerra da Ucrânia na reta final? O que cada lado quer para acordo de paz© BBC

A Ucrânia quer entrar para a Otan, argumentando que a aliança militar ocidental — na qual os membros se comprometem a defender uns aos outros em caso de ataque — é a melhor maneira de garantir sua segurança.

Para Kiev, a invasão russa é a prova de que somente a adesão à Otan pode garantir sua segurança.

No entanto, a Rússia sempre se opôs à ideia de a Ucrânia se tornar membro da aliança, temendo que isso levaria as forças da Otan para muito perto de suas fronteiras.

Ao chegar para a MSC, Zelensky disse que a Ucrânia confiava nas garantias de segurança da Otan, antes de acrescentar que acreditava que a adesão seria “a opção mais barata para todos”.

A Europa precisa se unir em torno da Ucrânia para se proteger, ele afirmou.

Os membros da Otan têm argumentado consistentemente que a Ucrânia deve se tornar um membro da aliança militar no futuro, com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, dizendo a Zelensky que o país está em “um caminho irreversível” para a adesão.

Mas essas garantias agora parecem menos sólidas, depois que o secretário de Defesa americano minimizou as chances de a Ucrânia se tornar membro da Otan em qualquer acordo de paz.

“Os EUA não acreditam que a adesão da Ucrânia à Otan seja um desfecho realista de um acordo negociado”, afirmou Hegseth.

O que poderia garantir a segurança da Ucrânia?

Zelensky também afirmou que dados de inteligência mostram que a Rússia está se preparando para uma guerra contra a Otan

Zelensky também afirmou que dados de inteligência mostram que a Rússia está se preparando para uma guerra contra a Otan© Getty Images

Em outubro de 2024, Zelensky apresentou seu ‘plano para a vitória’ ao Parlamento da Ucrânia, dando sua visão de como acabar com a guerra e garantir a segurança da Ucrânia.

Além de reiterar a necessidade de adesão à Otan, o plano incluía a proteção conjunta dos EUA e da União Europeia de recursos naturais essenciais e a contenção da Rússia por meio de recursos de dissuasão não nuclear implantados em solo ucraniano.

Donald Trump foi informado sobre o plano.

Mas se a Otan não estiver no futuro imediato da Ucrânia, o país vai precisar encontrar outras maneiras — por exemplo, uma força internacional de manutenção da paz — para tentar garantir sua segurança.

Zelensky diz que essas garantias devem ser respaldadas pelos EUA, mas ao falar em Bruxelas antes da MSC, Hegseth disse que não haveria tropas dos EUA enviadas para a Ucrânia como parte de qualquer plano de segurança.

No entanto, dois dias depois, o vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, afirmou que enviar tropas à Ucrânia “ainda está na mesa” de negociação, caso a Rússia não negocie um acordo de paz de boa fé.

“O presidente não está entrando nisso com a visão limitada”, disse ele ao Wall Street Journal.

Enquanto isso, fontes da área de defesa do Reino Unido citadas pelo jornal The Times afirmam que os EUA poderiam fornecer alguma forma de defesa aérea — possivelmente mísseis Patriot — a uma força de paz na Ucrânia, em troca de acesso a minerais.

GOVERNO LULA PRETENDE CENSURAR AS REDES SOCIAIS

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

A obsessão do presidente Lula da Silva de encabrestar a opinião pública não é novidade. Há muito o eufemismo “democratização dos meios de comunicação” figura nos estatutos e programas do PT. Em relação às mídias tradicionais, Lula sabe muito bem o que quer. A sociedade também, e sempre frustrou suas manobras para amordaçar a imprensa. A novidade em relação às mídias digitais é que Lula, aparentemente, não tem a menor ideia do que são, nem dos direitos e deveres das redes e usuários consagrados na Constituição e nas leis, nem dos meios legítimos para reformulá-las.

“Nós precisamos regular essa chamada imprensa digital”, disse Lula recentemente a duas rádios baianas. A Secretaria de Comunicação do Planalto retificou o ato falho: o presidente supostamente se referia às “plataformas digitais”. Mas o sonho autoritário de uma imprensa servil e adulatória é indisfarçável.

“Numa imprensa escrita, numa televisão normal, o cidadão falou uma bobagem, ele é punido. Tem lei para isso. E no digital não tem”, explicou o presidente. Felizmente, a legislação penal não pune “bobagens”. Mas pune crimes como difamação ou fraude, e seus autores são responsáveis seja lá qual meio de comunicação utilizem. Como as redes digitais não são editoras ou produtoras de conteúdo, mas só veículos, o legislador estabeleceu no Marco Civil da Internet que elas só se tornam corresponsáveis se continuarem divulgando o conteúdo criminoso após uma ordem judicial de remoção, exceção feita a cenas de nudez ou sexo não autorizadas.

Pode-se discutir se essa exceção deve ser estendida a outros crimes flagrantes. Lula, porém, quer muito mais. “A liberdade de expressão não é as pessoas utilizarem esses meios de comunicação para canalhice, para fazer provocação, para mentir”, declarou o petista. Mas a garantia constitucional da liberdade de expressão visa exatamente a impedir que os poderosos punam cidadãos comuns por seja lá o que entendam por “canalhice”. Mesmo a mentira, em si, não é crime, exceto se empregada como meio para ilicitudes.

“O que não pode é a gente achar (…) que um empresário pode ficar falando mal de todo mundo a toda hora, se metendo nas eleições de cada país”, disse Lula, aludindo ao dono do X, Elon Musk. Ao contrário do que Lula diz, há uma lei para as redes digitais. O Marco Civil exige delas neutralidade, e se há prova de favorecimento de algum grupo político ou interferência em eleições, elas podem ser punidas. Fora isso, Musk e outros donos de plataformas digitais são indivíduos como outros quaisquer, e podem falar mal de quem bem entenderem e emitirem as opiniões que quiserem sobre a política de seja lá qual país.

Ninguém se dirá surpreso com as taras autoritárias de Lula, e, felizmente, também ele tem direito às suas canalhices, bobagens, provocações e mentiras. Mas é alarmante um presidente da República intimidar o Legislativo e incentivar o Judiciário a violentar a Constituição. O Congresso “vai ter de colocar isso para regular”, bradou Lula. “Se não for o caso, a Suprema Corte vai ter de regular, porque é preciso moralizar”. O que o Congresso tem ou não de fazer é uma decisão do Congresso. A Suprema Corte não tem legitimidade para regular nada, muito menos para “moralizar” quem quer que seja. Se o fizer, violará duplamente a Constituição, na forma do procedimento e no conteúdo da decisão.

Das duas uma: ou Lula não tem a menor ideia do que são as redes digitais, das garantias constitucionais à liberdade de expressão e de como funciona a divisão de Poderes num Estado Democrático de Direito, ou sabe muito bem tudo isso e joga areia nos olhos da população enquanto seus consorciados no Judiciário fazem o trabalho sujo de tecer a mordaça. Ambas as hipóteses são aterradoras e mostram a urgência de um Congresso alerta, a um tempo cauteloso e assertivo. Ante tamanha manifestação de ignorância ou malícia do presidente da República, os parlamentares precisam redobrar a prudência na regulação das redes e ao mesmo tempo deixar claras suas competências, conferidas pelo povo.

DIA DO ENSINO MÉDIO NO BRASIL E CURIOSIDADES

 

Karla Neto – Colunista Correspondente

Nesta terça-feira(18), é celebrado o Dia do Ensino Médio no Brasil, é uma etapa de formação fundamental para os estudantes, pois os prepara para o ensino superior, o mercado de trabalho e o exercício da cidadania.

Uma data que pode passar despercebida, mas tem um valor muito importante: relembrar que a educação vai além de apenas concluir as etapas educacionais, pois normalmente é entre 15 e 18 anos que os jovens desenvolvem habilidades e capacidades específicas, como maior autonomia e pensamento crítico. E é a partir daí que eles podem identificar áreas com as quais tem maior afinidade e que podem trazer ideias de possíveis carreiras no futuro. 

A grade curricular do ensino médio compreende as disciplinas de português, língua estrangeira (inglês geralmente, também espanhol e, hoje muito raramente, francês), história, geografia, arte, matemática, física, química, educação física e biologia. O mínimo é de 2200 horas de aula ao longo de três anos.

Até 1967, o ensino médio era dividido em três cursos. O curso científico, o  normal e o clássico. Na época, era chamado de curso “colegial”, sendo que os três primeiros anos eram iguais para todos e, posteriormente, quem quisesse fazer o antigo Normal e o Clássico tinha que cursar mais um ano.

Fonte: Karla neto
Foto: Divulgação

Você sabia o coelho têm memória boa e são mais ativos à noite?

Os coelhos são animais de estimação populares pela aparência adorável e personalidade amigável. Eles são brincalhões, amorosos e adoram se divertir com os tutores. Além disso, como são sociais, podem ser ótimos companheiros para outros animais de estimação, como cães ou gatos.

Calmo, pode ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade dos tutores. Observar um coelho brincando ou descansando, por exemplo, pode ser uma forma natural e terapêutica de relaxar após um longo dia de trabalho ou estudo.

Eles têm uma excelente memória e podem reconhecer diferentes rostos humanos e vozes.

Eles são animais noturnos e mais ativos durante a noite.

Coelhos podem ser treinados para usar a caixa de areia, assim como gatos.

Os dentes deles crescem continuamente, o que significa que precisam de objetos para roer a fim de mantê-los saudáveis e evitar que cresçam muito.

Eles têm uma visão panorâmica, de 360 graus, e podem ver atrás de si sem precisar virar a cabeça.

São animais herbívoros e precisam de uma dieta equilibrada e rica em fibras para que mantenham a saúde gastrointestinal em ordem. Em ambiente doméstico, geralmente, se alimentam de feno, legumes e uma quantidade limitada de ração para coelho

Você sabia que o mastruz ajuda a combater infecções bacterianas, virais e fúngicas?

No Marrocos, o mastruz é muito usado para ajudar no tratamento de pressão alta e, de acordo com estudos feitos em ratos, essa propriedade se deve à estimulação de receptores muscarínicos de tipo 2 no coração, que diminuem ligeiramente a frequência cardíaca, além de relaxar o músculo do coração.

O mastruz é uma planta medicinal, também conhecida por erva de santa maria ou chá mexicano, que é muito utilizada na medicina tradicional para tratar vermes intestinais, má digestão e para fortalecer o sistema imunológico.

Este é um dos usos mais populares do mastruz e, de acordo com alguns estudos feitos em humanos, o uso da planta de fato apresenta forte ação contra diferentes vermes intestinais, incluindo lombrigas e tênia anã.

Esta ação parece estar relacionada com a principal substância ativa da planta, o ascaridol, que tem demonstrado eficácia semelhante a alguns remédios vermífugos de farmácia, como o albendazol.

Tanto o uso dos extratos de mastruz, como do óleo essencial, têm apresentado potente ação antimicrobiana, que é capaz de eliminar vários tipos de bactérias, vírus e fungos.

Chá de mastruz

Para fazer o chá de mastruz, é necessário apenas 1 colher de sopa de folhas secas de mastruz e água.

Modo de preparo: Colocar 1 xícara de água para ferver e, em seguida, desligar o fogo e colocar as folhas de mastruz. Deixar repousar por cerca de 10 minutos, coar e beber 1/2 ou 1 xícara do chá.

COMPORTAMENTOS DE PESSOAS QUE CRESCERAM COM POUCOS RECURSOS

 

História de Livia D’Ambrosio – Minha Vida

As pessoas que cresceram com poucos recursos têm esses oito comportamentos quando são adultos sem perceber

As pessoas que cresceram com poucos recursos têm esses oito comportamentos quando são adultos sem perceber© Foto: filme “A procura da felicidade”

Muitas experiências que vivenciamos durante os primeiros anos de vida têm efeitos a longo prazo. Um exemplo claro disso são os traumas que, como explicou o psicólogo Manuel Hernández Pacheco ao Infosalud, nos acompanham na vida adulta.

“Mesmo sendo adultos, ainda temos dentro de nós uma criança que sofreu medos ou inseguranças, por exemplo. Essa criança ainda está conosco, e os traumas que não foram superados continuarão a nos afetar na vida adulta”, explicou o especialista.

Crescer na pobreza é outro exemplo. Quando crescemos em um ambiente pobre, isso pode nos moldar profundamente e deixar vestígios que duram a vida toda. Pode até mudar nosso cérebro.

A pobreza, ou a escassez de recursos, pode ser causa ou consequência do desenvolvimento de comportamentos que nos acompanham na vida adulta. Quando uma criança cresce com menos recursos, não precisa estar em extrema pobreza, mas com dificuldades, pode desenvolver certas características que a acompanham até a idade adulta.

Leia mais: Se a pergunta é se o dinheiro dá felicidade, um especialista de Harvard responde: não é ter dinheiro, é o que se faz com ele

Eles valorizam a simplicidade

A repórter Anabel Palomares do site Trendencias conta em um artigo que sua mãe cresceu em uma época difícil, quando a pobreza era comum. Isso a fez perceber o valor da simplicidade e, diante dos luxos que agora podia pagar, ela sempre optava pela praticidade.

“O fato de, quando criança, ela ter apenas o suficiente, e às vezes nem isso, fez com que ela agora valorizasse muito mais o que tem”, afirmou. E não, não queremos romantizar o crescimento na pobreza, longe disso. Como bem explicou o filósofo Francisco Checa, “O empobrecimento, em suma, não é bonito em lugar nenhum, nem em momento algum. A pobreza não é ética nem estética.”

Essa característica, aliás, pode ser ensinada a uma criança sem a necessidade de privá-la de nada. Por exemplo, é aconselhável evitar a síndrome da criança superprotegida, pois, embora tenhamos recursos suficientes para dar dezenas de presentes aos nossos filhos, o excesso os estimula excessivamente e reduz seu nível de tolerância à frustração.

Como destacou María Gómez, terapeuta infantil, isso limita sua fantasia, faz com que percam a esperança e desenvolvam antivalores que podem provocar comportamentos egoístas e consumistas.

Leia mais: Sou psicóloga e essas são as três frases que gostaria de ouvir todos os pais dizerem aos seus filhos

Eles desenvolvem engenhosidade

Há um famoso ditado que afirma que “a fome aguça a engenhosidade”. Gostaria que a engenhosidade não tivesse que ser cultivada por necessidade. Quando Anabel era criança, ela conta que seu pai consertava os seus brinquedos quebrados em vez de comprar novos. Minha mãe fazia guisados, e de uma só refeição ela criava vários pratos, como croquetes.Esse novo alarme com câmera é quase gratuito (consulte o preço)

VerisureEsse novo alarme com câmera é quase gratuito (consulte o preço)

Publicidade

“Essas experiências me ensinaram que é possível conviver com o que já temos, que sempre podemos usar algo de uma forma diferente e que, com um pouco de imaginação (e engenhosidade), podemos prolongar a vida útil do que possuímos sem entrar em um ciclo de consumismo que nos devora”, afirmou a repórter.

A engenhosidade está relacionada à imaginação na hora de resolver problemas do dia a dia. A verdade é que não importa se temos recursos ou não, porque podemos ensinar e cultivar isso nas crianças, mesmo que tenhamos seis dígitos na conta bancária.

O mais simples é, por exemplo, reduzir o número de brinquedos com os quais nossos filhos podem brincar. De acordo com a Psychology Today, “se houver menos brinquedos, as crianças brincam com eles por mais tempo e com mais imaginação.” Menos brinquedos, mais engenhosidade.

Eles são empáticos

Este estudo da Universidade de Berkeley descobriu que as pessoas que cresceram em famílias de baixa renda são melhores na leitura das emoções dos outros em comparação com pessoas de origens mais ricas. Ou seja, as crianças menos afortunadas tornaram-se adultos mais empáticos.

empatia é a capacidade de compreender e compartilhar sentimentos, algo vital na hora de se relacionar, mas também está relacionada à solidariedade. Ser solidário significa ser generoso e compassivo com aqueles que precisam de ajuda. Quando você precisou de ajuda na infância, e mesmo depois de adulto, você entende a situação dessas pessoas melhor do que ninguém.

Eles demonstram gratidão

Quem já passou por dificuldades tende a valorizar o que tem, por menor ou insignificante que possa parecer aos outros. “Minha mãe sabe disso e agradece todos os dias por tudo”, disse Anabel. E atenção, porque quando falamos de gratidão, não estamos apenas falando de agradecer por ter um emprego que nos permite comer frango assado aos domingos. Falamos sobre gratidão no sentido mais amplo da palavra.

gratidão não consiste apenas em agradecer pelas coisas materiais, mas por todas as pequenas coisas do dia a dia, como a possibilidade de jantar com a família, o seu gato, ou o fato de ter saúde para seguir em frente. Essa apreciação da vida sob o prisma do positivismo é algo que todos devemos valorizar, porque ser grato traz felicidade.

Eles têm uma forte ética de trabalho

Quando você começa a trabalhar cedo porque precisa, aprende desde cedo o valor do trabalho duro e da determinação. Você sabe que nada é de graça, que é preciso trabalhar muito para conseguir qualquer coisa. Desde crianças, é importante que os pais ensinem não só a ética de trabalho, mas também a ideia de que é preciso esforço para alcançar qualquer objetivo.

O sucesso é alcançado por meio de esforço, perseverança e determinação, por isso é importante deixar as crianças terem autonomia para que compreendam o valor do próprio esforço, ensiná-las a lidar com a frustração e garantir que não desistam à primeira dificuldade.

Eles são resilientes

A vida não é um mar de rosas para ninguém, mas aqueles que passaram pela pobreza muitas vezes desenvolvem uma resiliência excepcional porque tiveram de enfrentar adversidades desde a infância. E eu gostaria que eles não tivessem aprendido tanto e que seus pais pudessem tê-los ensinado a cultivar a resiliência como fazem os pais nórdicos.

Essa resiliência muitas vezes persiste até a idade adulta e se manifesta como uma capacidade de enfrentar os desafios da vida e de se recuperar dos contratempos. É uma força profundamente enraizada que serve como testemunho da capacidade das pessoas de suportar e superar obstáculos.

Eles têm uma perspectiva diferente sobre a riqueza

A riqueza é uma coisa diferente para cada pessoa. Para quem cresceu sem recursos, a riqueza significa algo diferente do que para aquelas crianças que cresceram com babás, viagens aos Alpes e escolas caras.

No caso daqueles com menos recursos, a riqueza não está apenas no dinheiro; a riqueza também está no sentimento de segurança e estabilidade, nas oportunidades que se apresentam e na liberdade.

Se você cresceu com o mínimo, quando se torna adulto, busca não ter estresse financeiro, e sua felicidade financeira é muito mais simples de alcançar, porque você sabe que a riqueza também significa que o dinheiro (ou a falta dele) não roube a sua paz de espírito.

Eles praticam a frugalidade

Quando você cresce com recursos limitados, aprende rapidamente a importância de administrar o dinheiro com sabedoria. Você se torna mais consciente dos seus gastos, economiza mais e tende a ser mais cuidadoso com as finanças. 

E não se trata de ser econômico ao extremo, mas de tomar decisões informadas que priorizem as necessidades em detrimento dos desejos e os benefícios a longo prazo em vez das gratificações imediatas.

ELON MUSK UM AGENTE HISTÓRICO QUE MOLDA O FUTURO DA HUMANIDADE

 

Mauro Falcão – Escritor Brasileiro

”O autor do artigo nos conduz por uma análise interessante, revelando Elon Musk como um agente da história que, consciente ou não, molda o futuro da humanidade. Mas será que esses líderes estão realmente sozinhos? Ou seriam guiados por uma força muito maior? Uma reflexão instigante sobre poder, destino e os enigmas ocultos que movem o curso da história.”

A história é marcada por figuras polêmicas que redefinem a humanidade. Hoje, poucos nomes chamam tanta atenção quanto Elon Musk. Com sua postura empreendedora, ele desafia os fundamentos políticos e econômicos globais, emergindo como um possível “Weltgeist”, segundo a filosofia hegeliana: aquele que impulsiona a evolução histórica.

O Weltgeist representa líderes revolucionários que, conscientes ou não, atendem às necessidades de seu tempo, levando a sociedade a novos patamares de liberdade e conhecimento. Exemplos clássicos incluem Júlio César e Napoleão. Não eram necessariamente “bons” ou “justos”, mas cumpriam uma função essencial: acelerar o processo evolutivo da humanidade.  Aplicando essa lente ao presente, Musk se destaca na exploração espacial, inteligência artificial e revolução energética, provocando um reordenamento global.

Porém, surge um mistério fascinante: esses indivíduos estão sozinhos em suas iniciativas ou são apenas “antenas” conectadas a forças invisíveis? Essa questão nos leva a refletir sobre o perfil psicológico desses agentes da história. Os traços comuns de um “Weltgeist” incluem baixa empatia, decisões frias e estratégicas, e o desafio as normas e convenções. Carismáticos, eles atraem multidões e tomam decisões impactantes sem se deter nas consequências emocionais ou morais. Isso pode parecer um transtorno de personalidade, mas é vital para sua missão.

A narrativa de inovação sugere heróis solitários, mas nenhuma revolução acontece sem uma complexa rede de forças nos bastidores, que inclui não apenas cientistas e engenheiros, mas um engajamento coletivo invisível. A visão espiritualista sugere que grandes projetos humanos são guiados por uma rede silenciosa de influências. Porém, esses indivíduos não dominam as energias que mobilizam; embora acreditem estar conduzindo a história, na realidade, são guiados por ela.

O grande desafio para Musk não é apenas inovar, mas entender seu verdadeiro papel. Agir com sabedoria e temperança será crucial: entre o progresso altruísta e o deslumbramento com sua genialidade. A história mostra que aqueles que se julgam senhores do destino humano correm o risco de se perder e, com eles, arrastar multidões.

Enfim, o choque que esses revolucionários provocam não serve apenas para romper padrões que travavam a evolução social. Seu impacto mais profundo é o de despertar forças benévolas, antes adormecidas no íntimo de cada um de nós, desatando-as em nome da razão e da benevolência celestial. No entanto, o verdadeiro resultado de suas ações só será plenamente compreendido à luz da história futura.

COMO DEVEM SER OS PARCEIROS NOS NEGÓCIOS

Moysés Peruhype Carlech – Founder da Valeon

“Parceiros chegam de várias formas. Se juntam por diferentes motivos”.

Eu sei, é clichê, rss. E se a frase fosse minha eu acrescentaria: “O que eles tem em comum é o fato de acreditarem no que nós acreditamos”.

Parceria é a arte de administrar conflitos de interesses e conexões de interesses, visando resultados benéficos para ambas as empresas”.

É por isso que eu costumo comparar parceria com casamento. Quem é casado sabe que administrar conflitos é fundamental para ambos terem resultados nessa aliança.

Assim como no casamento, o parceiro não precisa ser igual a nós, mas tem que ter o nosso ‘jeitão’! Nas parcerias eu defendo que o parceiro precisa ter o DNA de inovação, a inquietude pra sair da zona de conforto e uma preocupação muito grande com o cliente, não apenas no discurso, mas na prática. É claro que no processo de análise do possível parceiro, nós avaliamos o potencial financeiro e de escala da aliança, a estrutura e o tamanho da empresa. Mas, tem um fator humano que não pode ser desconsiderado, já que empresas são, na sua essência, pessoas. É por isso, que normalmente, os parceiros   são empresas formadas por pessoas do bem, pessoas com propósito, que tem tanto o caráter quanto a lealdade de continuar de mãos dadas, mesmo nos momentos mais difíceis. É como um casamento mesmo!

É importante também que os parceiros tenham know how e competências complementares, que potencializem nossas fragilidades e deem mais peso aos nossos pontos fortes. E como eu acredito que o primeiro approach de uma boa parceria acontece no plano humano (onde existe emoção), e não no corporativo, eu gosto muito da histórica da parceria entre Steve Jobs Steve Wozniak. Os dois Steves tornaram-se amigos durante um emprego de verão em 1970. Woz estava ocupado construindo um computador e Jobs viu o potencial para vendê-lo. Em uma entrevista de 2006 ao Seattle Times, Woz, explicou:

“Eu só estava fazendo algo em que era muito bom, e a única coisa que eu era bom acabou por ser a coisa que ia mudar o mundo… Steve (Jobs) pensava muito além. Quando eu projetava coisas boas, às vezes ele dizia: ‘Nós podemos vender isso’. E nós vendíamos mesmo. Ele estava pensando em como criar uma empresa, mas talvez ele estivesse mesmo pensando: ‘Como eu posso mudar o mundo?’”.

Por que essa parceria deu certo? Habilidades e competências complementares.

As habilidades técnicas de Woz juntamente com a visão de Jobs fizeram dos dois a parceria perfeita nos negócios.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

  • Publicidade e Propaganda de várias Categorias de Empresas e Serviços;
  • Informações detalhadas dos Shoppings de Ipatinga;
  • Elaboração e formação de coletâneas de informações sobre o Turismo da nossa região;
  • Publicidade e Propaganda das Empresas das 27 cidades do Vale do Aço, destacando: Ipatinga, Cel. Fabriciano, Timóteo, Caratinga e Santana do Paraíso;
  • Ofertas dos Supermercados de Ipatinga;
  • Ofertas de Revendedores de Veículos Usados de Ipatinga;
  • Notícias da região e do mundo;
  • Play LIst Valeon com músicas de primeira qualidade e Emissoras de Rádio do Brasil e da região;
  • Publicidade e Propaganda das Empresas e dos seus produtos em cada cidade da região do Vale do Aço;
  • Fazemos métricas diárias e mensais de cada consulta às empresas e seus produtos.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

EMPRESAS BRASILEIRAS RECEBERAM AS MAIORES SANSÇÕES DA FCPA POR CORRUPÇÃO

 

História de afonsobenites – CNN Brasil

Trump suspende lei anticorrupção nos EUA e pode afetar empresas brasileiras

Trump suspende lei anticorrupção nos EUA e pode afetar empresas brasileiras

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou no dia 10 de fevereiro um decreto que suspendeu por 180 dias a aplicação de uma política anticorrupção em empresas chamada Foreign Corrupt Practices Act (FCPA). A suspensão ocorrerá enquanto o procurador-geral revisa as diretrizes para aplicação da norma, o que pode impactar executivos brasileiros. Das dez maiores sanções impostas a companhias por conta do FCPA, duas foram dirigidas a empresas brasileiras (Odebrecht e Petrobras). E o Brasil ocupa a segunda colocação na lista de locais onde mais ocorreu pagamento de propinas entre 2015 e 2024, segundo dados da Universidade de Stanford. Isso ocorre porque, desde 1977, é o FCPA que tem guiado as investigações e a punição de empresas americanas que pagam propina no exterior. Mas o Departamento de Justiça (DoJ) estadunidense tem uma interpretação expansionista e costuma submeter ao FCPA qualquer companhia que tenha ações em bolsas americanas, american depositary receipts (ADRs), subsidiárias ou outras operações no país. “O FCPA foi o grande motor que rodou a Lava-Jato aqui no Brasil e influenciou até a lei anticorrupção brasileira, que é em boa parte uma adaptação do FCPA”, disse Paulo Sérgio Suzart, sócio da Suzart Consultoria e professor de Compliance. A Odebrecht não só aparece entre as empresas que receberam as maiores sanções da história do FCPA como figura no topo da lista, com uma multa de US$ 3,5 bilhões. A Petrobras é a quarta e foi penalizada com US$ 1,78 bilhão. As investigações atuais e futuras devem ser as mais afetadas pelo decreto de Trump, mas advogados avaliam que casos antigos não estão isentos. Os efeitos podem ser desde a revisão de multas, nos casos passados, como a própria paralisação das investigações em curso. “Os casos antigos também podem ser afetados pelo Decreto presidencial. Na seção 2, letra d, a norma estipula que o procurador-geral tomará as medidas cabíveis em relação a casos presentes e pretéritos. Portanto, não há certeza se casos antigos serão ou não afetados, já que isso dependerá da análise a ser feita pelo procurador-geral, mas há expressa referência a essa possibilidade no texto”, afirmou José Alexandre Buaiz Neto, sócio do escritório Pinheiro Neto Advogados. Raphael Soré, sócio da área de Compliance, Investigações e Governança Corporativa do Machado Meyer Advogados, analisa que a alteração de casos já pactuados é mais complexa, mas que tudo depende de como será feita a revisão da aplicação da norma pela procuradoria-geral. https://www.youtube.com/watch?v=MW5sd7iCIEQ E apesar da sinalização negativa para a governança corporativa, Soré acredita, porém, que mesmo uma revogação do FCPA não seria suficiente para isentar companhias americanas de sanções. “É difícil afirmar que empresas americanas teriam licença para pagar propina no exterior, porque na década de 1990 outros países implementaram regras duras no mesmo sentido, e as multinacionais devem ter operações em outros lugares para além dos Estados Unidos”, aponta. Suzart destaca também que a suspensão do FCPA vem em um contexto em que o governo dos Estados Unidos parece direcionar os esforços do DoJ para o combate ao crime organizado transnacional. “O Trump quer combater cartéis mexicanos, colombianos, a máfia italiana”, diz. Ele lembra que cinco dias antes da publicação da norma suspendendo o FCPA, um memorando da própria procuradoria-geral determinou que a Unidade de Divisão Criminal do FCPA deveria priorizar “investigações relacionadas a suborno estrangeiro que facilite as operações criminosas de Cartéis e crimes organizados transnacionais, desviando o foco de investigações e casos que não envolvam tal conexão”.

CÚPULA DE EMEGÊNCIA SOBRE A UCRÂNIA PELOS LÍDERES EUROPEUS

 

História de tm, DW (Deutsche Welle), com agências – DW Brasil

Presidente da França, Emmanuel Macron, convoca de forma repentina cúpula sobre a Ucrânia em Paris. Reações ao discurso de vice-presidente dos EUA na Conferência de Munique sobre racha entre EUA e UE.

Provided by Deutsche Welle

Provided by Deutsche Welle© Matthias Schrader/AP Photo/picture alliance

Os chefes de Estado e de governo europeus deverão definir posições comuns nesta segunda-feira (17.02), na cúpula sobre a Ucrânia, em Paris, convocada de forma repentina. O chanceler alemão Olaf Scholz participará das discussões. Também são esperadas as presenças do primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e do chefe de governo holandês, Dick Schoof.

Após o anúncio de que os EUA realizarão negociações com a Rússia sem antes consultar a Ucrânia ou seus aliados europeus, surgiram preocupações entre muitos participantes da Conferência de Segurança de Munique.

“Este é provavelmente o pior momento, desde a Segunda Guerra Mundial, nas relações entre a Europa e os Estados Unidos”, disse hoje a editora chefe de política da DW, Michaela Kuefner.

Neste domingo, líderes europeus planejaram também realizar uma reunião para decidir como reagir. No entanto, como destacou Kuefner, eles ainda não sabem exatamente a que responder, pois poucos detalhes do “plano de paz” do presidente dos EUA, Donald Trump, foram revelados.

O vice-Presidente dos EUA, JD Vance, segundo à direita, e o secretário de Estado do mesmo país, Marco Rubio, ao centro, durante uma reunião bilateral à margem da Conferência de Segurança de Munique, Alemanha

O vice-Presidente dos EUA, JD Vance, segundo à direita, e o secretário de Estado do mesmo país, Marco Rubio, ao centro, durante uma reunião bilateral à margem da Conferência de Segurança de Munique, Alemanha© Matthias Schrader/AP Photo/picture alliance

Racha entre EUA e UE?

No sexta-feira, o silêncio tomou conta da sala em que se encontravam reunidos vários representantes políticos durante a Conferência de Munique, e a tensão foi “quase palpável”, quando o vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, caminhou até o pódio: apenas 48 horas antes, o mundo parecia um lugar diferente.

O vice-presidente dos EUA falou durante 18 minutos, sem mencionar a segurança externa da Europa ou a Ucrânia. Em vez disso, usou a sua aparição como uma espécie de “aula” sobre o que a administração Trump considera democracia.

“A Europa sempre enfatiza os valores comuns”, disse Vance, “mas nos EUA há preocupações sobre quais seriam esses valores atualmente. A maior ameaça para a Europa não seria a Rússia ou a China, mas algo interno”, explicou: “o afastamento da Europa de alguns de seus valores fundamentais”.

Como prova disso, criticou a anulação do que considerou ser uma eleição presidencial totalmente legítima na Roménia (foi declarada inválida pelo tribunal constitucional romeno em dezembro, depois de ter sido estabelecido que tinha havido uma interferência russa maciça), denunciou a proibição no Reino Unido de manifestantes anti-aborto se manifestarem diretamente à porta de clínicas e condenou a exclusão de partidos extremistas do processo político.

“Receio que a liberdade de expressão esteja a recuar”, afirmou Vance. “O que me parece um pouco menos claro, e certamente penso que a muitos dos cidadãos da Europa, é o que é exatamente que estão a defender? Qual é a visão positiva que anima este pacto de segurança partilhada que todos acreditamos ser tão importante?”, perguntou Vance, enquanto a maioria dos seus aliados europeus o olhavam perplexos.

Um dia antes, o vice-presidente dos Estados Unidos reuniu-se com a candidata a chanceler da extrema-direita alemã, Alice Weidel, em Munique. A reunião decorreu num hotel da cidade onde está a decorrer a Conferência de Segurança, durante a qual J.D. Vance criticou o “cordão sanitário” dos outros partidos para impedir o partido AfD de aceder ao poder, e criticou o estado da democracia na

Europa.O chanceler alemão Olaf Scholz durante a Conferência de Munique

O chanceler alemão Olaf Scholz durante a Conferência de Munique© Matthias Schrader/AP/dpa/picture-alliance

Críticas ao discurso de Vance

O chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, fez duras críticas neste sábado (15/02) aos comentários do vice-presidente dos EUA, durante a Conferência de Segurança de Munique, num contexto de inquietação sobre a nova abordagem diplomática dos Estados Unidos sob a liderança de Donald Trump.

“Não aceitaremos que pessoas de fora interfiram a favor desse partido em nossa democracia, em nossas eleições e no processo de formação de opinião democrática”, disse Scholz. “Isso é impróprio, especialmente entre amigos e aliados, e rejeitamos veementemente isso.”

“Esta democracia foi posta em causa pelo vice-presidente dos EUA, não apenas na Alemanha, mas em toda a Europa. Se bem entendi, o vice-presidente compara as condições de algumas regiões da Europa com as de regimes autoritários”, disse o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius. “Isso não é aceitável. E esta não é a Europa e não é a democracia em que vivo e onde estou atualmente a fazer campanha”,

acrescentou.O chanceler federal Scholz encontra-se com o ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi

O chanceler federal Scholz encontra-se com o ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi© Sven Hoppe/AP Photo/picture alliance

Apoio inesperado da China

Após a fala do vice-presidente norte-americano, um apoio aos aliados europeus veio então de uma fonte bastante inesperada. Logo após o polêmico discurso de Vance, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, subiu ao palco, e o tom de seu discurso foi muito mais conciliador em relação ao continente europeu.

Wang afirmou que considera a Europa e a China “parceiras, não rivais.” Segundo ele, Pequim “sempre viu na Europa um polo importante em um mundo multipolar.” Wang enfatizou a necessidade de “preservar o sistema internacional liderado pela ONU” e declarou que a Europa tem um “papel fundamental” no processo de paz na Ucrânia.

Além disso, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, reuniu-se também, no sábado, com o enviado especial do Brasil, à Conferência de Segurança de Munique, Celso Amorim, com quem concordou em defender o compromisso de seus países em acabar com a guerra na Ucrânia.

China e Brasil têm pressionado para que os países em desenvolvimento participem de um plano de paz de seis pontos que apresentaram em 2024, que prevê que a guerra na Ucrânia seja uma “crise”, pede “nenhuma escalada ou provocação de nenhuma das partes” e pede uma conferência internacional de paz por meio de “debate justo”.

SUCO AMARGO É AUMENTAR OS JUROS PARA CONTER A INFLAÇÃO E OS GASTOS DO GOVERNO

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

Recentemente, em evento na Casa das Garças, instituto que reúne a nata do pensamento econômico brasileiro, o ex-presidente do Banco Central (BC) Arminio Fraga afirmou que a autoridade monetária precisa de ajuda e que “só tem um lugar que pode ajudar, que é o fiscal”.

A declaração foi dirigida ao atual comandante do BC, Gabriel Galípolo, personagem principal de seminário no instituto. Na visão de Arminio, Galípolo tomará um “suco amargo”, uma vez que a dívida pública cresce velozmente.

Arminio tem razão. Como o governo não controla os gastos – ao contrário, o presidente Lula da Silva já disse que não adotará novas medidas fiscais –, resta ao BC aplicar o pesado remédio do juro alto, que funciona, concordam o atual e o ex-BC, mas mantém o País “na UTI”, nas palavras de Arminio.

Daí o apelo de Arminio para que Galípolo tente convencer o Executivo de que a inflação não pode ser combatida unicamente por meio de uma política monetária restritiva, dado que o efeito colateral é a explosão do endividamento do governo.

Não faz muito tempo, o Tesouro Nacional divulgou que a Dívida Pública Federal (DPF) nominal totalizou R$ 7,3 trilhões em 2024, 12,2% a mais que em 2023. Trata-se da maior elevação desde 2020, quando a dívida saltou 17,9% em meio à emergência sanitária da covid-19.

Para 2025, as estimativas também são de dívida nas alturas. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF) do Tesouro, a DPF deve crescer entre 10% e 16% neste ano, encerrando o ano em patamar entre R$ 8 trilhões e R$ 8,5 trilhões. Confirmada a previsão, o estoque da dívida no fim deste ano terá praticamente dobrado em relação ao que era em 2019 (R$ 4,3 trilhões).

Embora a taxa básica de juros seja o principal vetor do aumento da DPF, fato é que a Selic só está tão elevada para compensar os gastos excessivos do Executivo.

E, com uma taxa de juros tão elevada, não há como a composição da dívida não piorar. Sinal claríssimo disso é que o PAF de 2025 prevê que o porcentual de títulos do Tesouro com taxas flutuantes (pós-fixados) fique entre 48% e 52% no fim deste ano. Desde 2023, a parcela desses títulos na composição da dívida só aumenta, e tanto o volume como o perfil da dívida se deterioram.

Por ora, já está contratado que a Selic subirá mais um ponto porcentual, para 14,25%, quando o Comitê de Política Monetária se reunir em março, mas a trajetória da inflação sugere que os juros precisarão subir ainda mais.

Além disso, o quadro externo tampouco oferece ajuda – a inflação nos Estados Unidos acelerou em janeiro, o que reduz as chances de o Fed (o banco central norte-americano) baixar os juros, pressionando ainda mais o BC brasileiro.

Tudo somado, sem que o Executivo se ajude, a eficácia do choque de juros ficará comprometida, mesmo com o endividamento em patamar estratosférico. Se isso ocorrer, é líquido e certo que as hostes petistas seguirão culpando o remédio (a Selic elevada) e desacreditando o diagnóstico (o governo é gastador). Quando o paciente é negacionista e recusa a própria responsabilidade no tratamento, não há remédio que resolva.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...