“STF Fashion”: Corte já encomendou 100 gravatas institucionais
O Supremo Tribunal Federal (STF) anunciou, na última semana, a
criação de gravatas e lenços com estampas temáticas da Corte. Ao
comentar sobre o lançamento, o presidente do Supremo, ministro Luís
Roberto Barroso, brincou: “Faço apenas um registro. O novo departamento é
o STF Fashion”. De acordo com ele, os itens serão dados como presentes
para autoridades. Desde o anúncio, na quinta-feira (6), o Supremo já
encomendou 100 peças das gravatas institucionais. O custo de cada uma é
de R$ 384. Sendo assim, o valor total desembolsado até o momento é de,
aproximadamente, R$ 38 mil. “Nós recebemos muitas visitas ou visitamos
muitos lugares em que as pessoas nos dão presentes. E, portanto, foi uma
forma que encontramos, gentil, de retribuir os presentes que recebemos.
A gravata tem o símbolo do STF”, afirmou Barroso. Os itens ainda não
foram disponibilizados para compra, mas, de acordo com a Corte, poderão
ser comprados na loja oficial do Supremo Tribunal Federal em breve. Quem
já possui os acessórios, até agora, são os ministros que integram o
Supremo e o procurador-geral da República, Paulo Gonet.
Magistrado suspendeu temporariamente plano do presidente dos
EUA para licenciamento compulsório de milhares de trabalhadores da
agência de assistência internacional americana.
Um juiz federal bloqueou temporariamente nesta sexta-feira (07/02) o
plano do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de forçar milhares
de funcionários da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento
Internacional (Usaid) a deixar seus postos para licença compulsória.
A ordem deveria entrar em vigor pouco antes da meia-noite, e a rede
NBC disse que o juiz Carl Nichols, do Tribunal Distrital dos EUA para o
Distrito de Columbia, tomou a decisão depois de ouvir os argumentos da
administração republicana e de duas associações de funcionários públicos
federais. Estas argumentaram que as ordens expunham os trabalhadores da
agência no estrangeiro a dificuldades e riscos injustificados.
O plano do governo previa uma licença para todos os 2.200
funcionários no país e a remoção de quase todos os trabalhadores
estrangeiros em um prazo de 30 dias.
Cerca de 2.200 funcionários haviam recebido notificação sobre a
exigência de licença administrativa até as 23h59 (horário local), embora
500, segundo informou um advogado do Departamento de Justiça ao
tribunal, já tivessem tomado a medida.
Redução drástica
O jornal The New York Times havia informado que, em
conformidade com a diretriz de Trump, a Usaid iria reduzir drasticamente
sua equipe a ponto de eliminar quase todos os seus 10 mil funcionários e
salvar apenas 290 posições consideradas “essenciais”.
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, de quem a Usaid agora
depende por decisão de Trump, havia justificado as demissões não apenas
como uma questão de eficiência, mas também como punição por um movimento
de “insubordinação” entre os milhares de afetados.
Em entrevista à emissora Fox News nesta semana, o chefe da diplomacia
americana disse que havia descoberto que os funcionários da agência
eram “totalmente não cooperativos”, de modo que não havia “nenhuma
escolha” a não ser tomar decisões “drásticas” para colocar a situação
sob controle.
O plano para eliminar efetivamente a Usaid foi consistente com o anúncio de Trump de cortar os gastos do país em projetos de ajuda internacional, seja por meio da Usaid, de agências da ONU ou de outras ONGs. Isso foi um golpe para a cooperação global, já que, de acordo com as Nações Unidas, os EUA são responsáveis por 47% dos gastos globais com assistência humanitária.
Os funcionários do chamado Serviço Estrangeiro da agência receberam
30 dias para retornar aos EUA, enquanto os funcionários internos foram
notificados por meio de uma mensagem no site da ONU na terça-feira de
que seriam dispensados nesta sexta-feira.
Letreiro retirado da sede
A sede da agência, no edifício Ronald Reagan, a poucos quarteirões da
Casa Branca, está fechada desde a última segunda-feira, após os
trabalhadores da agência terem recebido um e-mail pedindo que eles
fiquem em casa.
Na sexta-feira, o letreiro com o nome da agência na fachada foi
retirado e o logotipo na porta de entrada foi coberto com um saco do
lixo. Após essas alterações, já não há qualquer vestígio da sede da
agência.
A Usaid foi criada em 1961 pelo presidente John F. Kennedy para
assegurar a administração da ajuda humanitária internacional dos Estados
Unidos, através da organização de projetos internacionais com o
objetivo de combater a pobreza, doenças e responder à fome e às
catástrofes naturais.
A administração liderada por Donald Trump, que ordenou o
desmantelamento da Usaid, alega que esta é ineficiente, que subsidia
desnecessariamente programas de igualdade e sustentabilidade em todo o
mundo.
Não é raro ouvir alguém dizer que trabalhar na empresa da família é um caminho mais fácil do que empreender com
o próprio negócio. No caso da catarinense Larissa Isensee, de 26 anos,
assumir a liderança da Máquinas Isensee significou abraçar a dívida de
R$ 1,5 milhão para salvar o legado do avô.
Nelson Isensee, de 70, fundou a fábrica de equipamentos para a
indústria têxtil na década de 1980, em Gaspar, em Santa Catarina. Mas,
quase 40 anos depois, Nelson estava enfrentando uma crise e decidiu
fechar tudo em 2020.
Para evitar o fim da empresa, Larissa assumiu o cargo de CEO. Com a
ajuda de teares circulares feitos de sucata, ela acertou as contas e
faturou R$ 3,5 milhões em 2024.
Avô abriu negócio na Capital Nacional da Moda Infantil
Larissa mora nos Estados Unidos, mas nasceu e cresceu em Gaspar,
declarada a Capital Nacional da Moda Infantil e responsável pela
produção de mais de 50% das roupas de crianças dos grandes magazines do
Brasil, de acordo com dados da prefeitura.
Foi lá que Nelson fundou a Máquinas Isensee, em 1984, ao perceber que
não existiam empresas na região que fizessem manutenções e reparos nos
equipamentos da indústria têxtil. Aos poucos, ele começou a apostar
também na fabricação de teares circulares (aparelhos para tecer e
produzir tecidos).
Larissa Isensee começou a trabalhar com o avô aos 14 anos e se tornou CEO aos 22 anos. Foto: Divulgação/Máquinas Isensee
A catarinense conta que cresceu ao redor do negócio e pediu para
trabalhar com o avô aos 14 anos. “Comecei na área de vendas e precisava
conciliar a escola com o emprego. Meu avô sempre foi pulso firme, mas
entendia que eu precisava parar à tarde para fazer as tarefas e até me
ajudava. A gente passava o tempo todo juntos”, diz.
Com o passar dos anos, Larissa quis conhecer outros setores da
Máquinas Isensee e investiu em cursos para se preparar. Primeiro, ela
fez um intercâmbio para aprender inglês e conseguir negociar com
fornecedores estrangeiros. Depois, decidiu cursar Administração para
aprender o lado técnico da gestão de uma empresa.
“Eu vi que não tinha ninguém que fizesse algumas funções importantes,
como o desenvolvimento das relações internacionais, então decidi
aprender. Passo a passo, eu percebia do que o negócio precisava e ia
estudando”, conta a empresária.
Ela diz que ser herdeira não foi fácil
Apesar de ter se encantado com a área de vendas, Larissa passou por
todos setores da Máquinas Isensee, do financeiro ao administrativo. A
grande mudança veio em 2020: Nelson decidiu fechar e vender a fábrica,
que passava por uma grave crise financeira, e demitir todos os
funcionários. Para evitar o fim, Larissa assumiu a liderança da empresa,
aos 22 anos.
“Eu falei que não deixaria fechar, porque gostava muito do que fazia e
não queria perder o legado da família. Até hoje, quando eu falo para as
pessoas que trabalho com a empresa que era do meu avô, elas dizem:
‘Então foi muito fácil’. Mas não é assim, não foi nada fácil”, afirma.
Para colocar as contas em ordem, ela renegociou as dívidas, montou
uma equipe com profissionais especializados em áreas técnicas, trocou os
fornecedores e chegou a ficar sem salário por alguns meses. Segundo
ela, a dívida acumulada era de cerca de R$ 1,5 milhão – e o faturamento
anual da época era de R$ 1 milhão.
Apesar de todos os problemas financeiros, nos primeiros meses,
Larissa diz que o maior desafio foi lidar com a desconfiança dos homens
que trabalhavam na Máquinas Isensee. “Eles me viram crescer e não
entendiam como uma menina estava mandando neles. Alguns não aceitaram, e
a gente precisou fazer trocas”, conta.
A estratégia deu certo e, além de pagar as dívidas, a empresa
conseguiu sair de um faturamento de R$ 1,2 milhão em 2022 para R$ 3,5
milhões em 2024.
Tear circular é feito com sucata e sai até 70% mais barato
A especialidade da Máquinas Isensee é produzir teares circulares
feitos com máquinas de costura industriais sucateadas. Larissa conta que
consegue os aparelhos antigos – empregados como matéria-prima – em
leilões e com fábricas que faliram ou foram atingidas por incêndios.
A empresa reaproveita a estrutura e utiliza peças novas para
reconstruir os teares circulares, o que reduz o valor para os
compradores em até 70%. Eles são vendidos por preços que variam de R$ 80
mil a R$ 180 mil cada um.
Máquinas sucateadas (à esquerda) são matéria-prima para a fabricação
de teares circulares novos. Foto: Divulgação/Máquinas Isensee
Os clientes variam de pequenos empreendedores da região de Gaspar até
grandes marcas, como a Hering. Além da produção de máquinas, Larissa
também investiu na fabricação de peças.
“As peças são o nosso maior investimento atual, porque, com a cotação
do dólar em alta, percebemos que as empresas preferem comprar peças
para reparo no Brasil em vez de importar”, afirma a empresária.
Atualmente, a Máquinas Isensee tem dois galpões, mas os planos de
Larissa incluem adquirir mais um espaço, para aumentar a capacidade de
produção. Ela também quer contar com mais representantes comerciais em
Santa Catarina e São Paulo.
“O nosso foco é aumentar as vendas, mas hoje em dia, com a internet,
eu não preciso ter uma pessoa em cada estado. Ter vendedores em pontos
estratégicos da nossa região é mais efetivo”, conclui.
Concorrência e sustentabilidade são pontos críticos, diz especialista
A indústria têxtil traz oportunidades para quem quer empreender em
diferentes setores, da produção de máquinas até a venda de roupas para o
consumidor final. A coordenadora de Indústria do Sebrae-RJ, Carina
Ferraz, aponta que a possibilidade de se adaptar a diferentes tendências
é o ponto forte desse mercado.
“Se eu trabalho com máquinas, preciso estar atento ao que tem de
novidade e como os equipamentos estão evoluindo, mas é possível atender a
diferentes nichos, da moda praia à moda noite”, explica.
A variedade de opções também traz desafios. A concorrência
internacional, especialmente de países da Ásia, é um deles. Carina diz
que os preços cobrados por fabricantes estrangeiros tornam a competição
acirrada, e, para se destacar, o empreendedor precisa investir na
relação com os clientes.
Encontrar profissionais aptos a trabalhar em diferentes etapas da
produção também não é uma missão simples. Segundo a especialista, não
adianta ter as melhores máquinas, se não tiver alguém para operá-las.
“Isso é um problema não só na indústria, mas em qualquer setor da
economia. As empresas não têm outra alternativa a não ser investir em
treinamento e capacitação da mão de obra”, analisa.
Se antes a sustentabilidade era um diferencial, agora ela é um
requisito obrigatório. Reaproveitar materiais – como a Máquinas Isensee
faz com os equipamentos sucateados – é uma forma de conquistar a
confiança do consumidor.
Carina destaca que é importante olhar não só para o seu negócio, mas
sim para todas as etapas da cadeia produtiva na qual ele está inserido.
“É preciso entender como os seus fornecedores trabalham e como eles
compram a matéria-prima, por exemplo. É um desafio fazer esse
rastreamento de todas as etapas, mas os efeitos para o posicionamento da
empresa são excelentes”, conclui.
Num
primeiro olhar, o balanço da Tesla, relativo ao último trimestre,
preocupa. Afinal de contas, o lucro da empresa caiu 71% na comparação
anual. Não é uma queda desprezível, muito pelo contrário.
Contudo, a projeção futura da empresa, também relatada na divulgação
do balanço, traz pontos positivos. Esses pontos foram capazes de
“abafar” a mensagem ruim da queda de lucro. Vamos lá:
O custo de produção dos carros caiu, o que pode sinalizar que a
Tesla vai recompor o lucro em breve. Produzir um carro em dezembro de
2024 foi 12% mais barato do que fazer o mesmo carro em janeiro de 2023.
O Tesla Model Y foi o carro mais vendido do mundo, entre todas as
categorias. A expectativa é de que seja de novo, pelo ritmo de vendas.
Uma nova versão do veículo acaba de ser lançado.
Os robotáxis, apresentados no final do ano passado, vão começar a
operar em 2025 nos EUA. E os modelos de direção autônoma serão
expandidos para a Europa e China, ainda neste ano.
Os caminhões da Tesla, chamados Semi, serão produzidos em série a
partir do final deste ano. A fábrica está praticamente pronta e este
produto deve ser produzido em série em breve, aumentando o portfólio.
Para além do carros, a Tesla anunciou avanços na sua divisão de
energia, de mineração, de robótica e de IA. Ou seja, reforça a tese de
que a companhia é muito mais do que uma montadora de carros.
Só pra não fugir dos números financeiros. O lucro da companhia no
período foi de US$ 2,31 bilhões. Apenas a título de comparação, a
Microsoft anunciou um lucro trimestral de US$ 24 bilhões. Interessante,
né?
A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO
Moysés Peruhype Carlech – Founder da Valeon
A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz divulgação de todas
as empresas da região do Vale do Aço, chama a atenção para as seguintes questões:
• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou pela
primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.
• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas
para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.
• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.
• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.
• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se expanda, seja através
de mobilidade, geolocalização, comunicação, vendas, etc.
• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:
a) Digitalização dos Lojistas;
b) Apoio aos lojistas;
c) Captura e gestão de dados;
d) Arquitetura de experiências;
e) Contribuição maior da área Mall e mídia;
f) Evolução do tenant mix;
g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;
h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;
i) Convergência do varejo físico e online;
j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;
k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;
l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;
m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.
Vantagens competitivas da Startup Valeon:
• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar rapidamente
reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a Startup Valeon não foge disso,
fazem dois anos que estamos batalhando para conquistarmos esse mercado aqui do
Vale do Aço.
• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos contar com apoio de
parceiros já consolidados no mercado e que estejam dispostos a investir na execução de
nossas ideias e a escolha desses parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui
do Vale do Aço para os nossos serviços.
• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois são capazes de
proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.
• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos
diariamente à procura do inédito.
• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de
um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser
mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso
funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com
soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande empresa. Temos a missão de
surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante
evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em
como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.
• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de divulgação de suas
empresas e bem como contribuindo com o seu faturamento através da nossa grande
audiência e de muitos acessos ao site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter
mais de 100.000 acessos.
Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:
• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas
de marketing;
• Atraímos visualmente mais clientes;
• Somos mais dinâmicos;
• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;
• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;
• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.
• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes
sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso
site e aumentar as suas vendas.
Proposta:
Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas Empresas na nossa
máquina de vendas, continuando as atividades de divulgação e propaganda com preços bem
competitivos, bem menores do que os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.
Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada empresa contendo: fotos,
endereços, produtos, promoções, endereços, telefone, WhatsApp, etc.
O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja também uma
SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O preço médio da gasolina nos
postos brasileiros subiu mais do que o esperado na primeira semana após
aumento da alíquota do ICMS. Segundo a ANP (Agência Nacional do
Petróleo, Gás e Biocombustíveis), a alta foi de R$ 0,15 por litro, para
R$ 6,35 (no dia 1º de fevereiro, o imposto estadual sobre a gasolina foi
elevado em R$ 0,10 por litro)
Com a alta, o preço médio do combustível no país atingiu o maior
valor desde o início do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em
valores corrigidos pela inflação.
A alta do combustível tem impacto sobre o IPCA (Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo), hoje já pressionado com o aumento no preço
dos alimentos e que vai sofrer em fevereiro também com o custo do
material escolar e com a recomposição da tarifa de energia, que foi
beneficiada em janeiro por desconto no custo de Itaipu.
Durante a semana, o sindicato de postos do Paraná, Paranapetro,
afirmou que os combustíveis estavam chegando aos postos com aumentos
superiores aos previstos após a alta dos impostos. Uma dos motivos,
afirmou, foi a alta do preço do etanol anidro, que representa 27% da
mistura vendida nos postos.
“Somente nos dois últimos meses, as usinas elevaram o preço em mais
de R$ 0,30 por litro, conforme dados do Cepea/Esalq [Centro de Estudos
Avançados em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura Luiz de
Queiroz, da USP]”, disse o sindicato.
Os estados também elevaram o imposto sobre o diesel, em R$ 0,06 por
litro. Esse produto teve ainda reajuste nas refinarias da Petrobras na
semana passada. Segundo a ANP, o diesel S-10 foi vendido esta semana a
R$ 6,44 por litro, em média.
É uma alta de R$ 0,26 sobre o preço praticado na semana anterior,
ainda abaixo da soma do aumento do ICMS com o reajuste nas refinarias.
Com o aumento, o diesel S-10 atingiu o maior valor desde dezembro de
2023.
Na semana, a ANP detectou também alta no preço do etanol hidratado, que passou de R$ 4,29 para R$ 4,37 por litro.
O setor de tecnologia dos EUA se aliou ao presidente Donald Trump,
em parte na esperança de que ele proteja seus interesses no exterior.
Mas isso também os torna um alvo para os países que querem se opor às
tarifas de Trump.
Na quarta-feira, 5, um dia depois que o governo Trump impôs uma nova
tarifa de 10% sobre as importações chinesas – supostamente por causa da
imigração ilegal e do comércio de drogas – a Bloomberg informou que a agência antitruste da China estava se preparando para lançar uma possível investigação sobre as práticas da Apple.
A Administração Estatal de Regulamentação do Mercado da China está
supostamente analisando o corte de 30% das compras no aplicativo da
Apple e suas restrições contra lojas de aplicativos de terceiros e
serviços de pagamento externos. Todas essas questões já foram abordadas
em outros lugares, principalmente na União Europeia, cuja recente Lei de Mercados Digitais forçou a Apple a abrir parcialmente seu ecossistema.
Presidente Donald Trump ameaça impor tarifas para produtos importados da Europa Foto: Evan Vucci/AP
Além das tarifas retaliatórias contra combustíveis fósseis, máquinas e
veículos dos EUA, a China respondeu às novas tarifas americanas
lançando uma investigação antitruste contra o Google,
embora os detalhes sobre as alegações exatas sejam escassos (acadêmicos
chineses sugeriram que isso tem a ver com as restrições que o Google
impõe aos fabricantes chineses de smartphones). O Google não oferece
serviços ao consumidor na China, mas seu negócio de anúncios está
presente no país.
Medidas da Europa
Enquanto isso, a Europa está ameaçando atingir as empresas de
tecnologia dos EUA com medidas drásticas se Trump impor tarifas contra o
bloco.
Trump disse no domingo, 2, que as tarifas “definitivamente
acontecerão com a União Europeia”, e há claramente uma suspeita em
Bruxelas de que seu objetivo seria coagir a UE a permitir que os EUA
tomem a Groenlândia da Dinamarca e/ou aliviar a pressão regulatória sobre as grandes empresas de tecnologia dos EUA.
O novo chefe de políticas da Meta, Joel Kaplan, reiterou na terça-feira, 4, a opinião do CEO Mark Zuckerberg de
que as multas da UE sobre as grandes empresas de tecnologia – como a
recente penalidade antitruste de US$ 840 milhões (R$ 4,8 bilhões) da
Meta sobre o Facebook Marketplace – equivalem a “um imposto ou tarifa
sobre as empresas dos EUA”. No mês passado, Zuckerberg pediu a Trump que
interviesse contra a cobrança de tais multas pela UE
Na quarta-feira, dia 5, o Financial Times informou que a
Comissão Europeia avalia acionar seu mecanismo “anticorrupção”,
introduzido em 2023 e já utilizado num caso de importações chinesas,
como resposta ao esperado aumento de tarifas pelos EUA.
A ferramenta permitiria à UE restringir a capacidade da big tech de
atender aos usuários europeus e também impor limites aos “aspectos
relacionados ao comércio dos direitos de propriedade intelectual”. A Fortune pediu à Comissão que especificasse o que isso poderia significar na prática, mas ela se recusou a comentar.
O artigo do FT citou duas autoridades da UE não identificadas. Um
deles disse que “todas as opções estavam na mesa” quando se tratava de
combater as possíveis tarifas dos EUA, embora o outro tenha dito que não
era certo que a UE visaria os serviços e os direitos de propriedade
intelectual dos EUA pela primeira vez.
O advogado especializado em comércio Simon Lester, membro do Baker
Institute for Public Policy da Rice University, disse que é possível que
os países estejam mirando nas big techs porque essas empresas são as
joias da coroa dos EUA e talvez também porque tenham se aliado a Trump.
“Quanto ao destino, estamos todos tentando descobrir com o que Trump
realmente se importa mais”, acrescentou Lester. “É a eliminação dos
déficits comerciais? Gerar receita tarifária? Coagir um comportamento
específico de outros países? Ninguém sabe!”
Os anúncios de tarifas de Trump têm sido caóticos. Há menos de uma
semana, ele anunciou tarifas de 25% sobre as importações canadenses e
mexicanas. Após a reação dos países, Trump aceitou pausar a incidência
das taxas exigindo algumas medidas sobre o aumento da segurança em suas
fronteiras com os EUA.
Mas, antes da reversão americana de suas tarifas canadenses, o
primeiro-ministro de Ontário, Doug Ford, anunciou que “rasgaria” o
contrato recentemente assinado por sua província com a Starlink, a subsidiária de operação de satélites da SpaceX de Elon Musk.
Musk foi o maior financiador da campanha de reeleição de Trump e
atualmente está tentando desmantelar partes do governo dos EUA em sua
função de chefe do Departamento de Eficiência Governamental, ou DOGE.
“Ontário não fará negócios com pessoas empenhadas em destruir nossa
economia”, disse Ford. Posteriormente, ele suspendeu a medida de
retaliação depois que Trump adiou a implementação de suas tarifas
anti-Canadá em 30 dias.
Os planos de expansão da Starlink na África do Sul, terra natal de
Musk, também estão em dúvida, após a ameaça do governo Trump de reter o
financiamento de medicamentos contra o HIV devido a uma nova e polêmica
lei de reforma agrária no país.
BRASÍLIA – O Ministério Público Federal (MPF) na segunda-feira, 3, um inquérito civil para apurar suposta falta de transparência do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
sobre informações de visitas dos filhos dele ao Palácio do Planalto e o
uso de um helicóptero presidencial no Alvorada. Segundo o procurador
Paulo José Rocha Júnior, o objetivo da investigação é “apurar supostas
irregularidades” da Presidência.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Foto: Wilton Junior/Estadão
“Apurar supostas irregularidades ocorridas na Presidência da
República, como a recusa em fornecer informações sobre a quantidade de
assessores à disposição e o uso de sigilo com relação à visita dos
filhos do presidente ao Palácio do Planalto, bem como em relação ao uso
do helicóptero presidencial e à alimentação no Palácio da Alvorada”, diz
Júnior no pedido de abertura do inquérito.
O Estadão procurou o Palácio do Planalto, mas não obteve retorno.
“É público e notório que a primeira-dama está exercendo função
pública, com intensa agenda de representação governamental e equipe de
apoio. O fato disso estar acontecendo sem as formalizações necessárias
não pode ser justificativa para desrespeitar o princípio da publicidade
da administração pública, a lei de acesso à informação e a lei de
conflitos de interesses. Ao contrário, a informalidade agrava a
situação”, disse o diretor-executivo da Transparência Internacional
Brasil, Bruno Brandão.
O Estadão também teve pedidos de informações
públicas recusados pelo governo. A equipe de reportagem solicitou
informações via Lei de Acesso à Informação (LAI) sobre pessoas que
acessaram o Palácio do Planalto com a intenção de ir ao gabinete da
primeira-dama e recebeu da Casa Civil da Presidência a resposta de que não existem registros disponíveis.
No último dia 14, o Estadão revelou documentos que mostram que estatais gastaram até R$ 83 milhões para a realização da cúpula do G20 e
do festival com show de artistas que ficou conhecido como
“Janjapalooza”. O orçamento do segundo evento mostra gastos descritos
como “jurídico / administrativo” que somaram R$ 543 mil, bem mais que as
passagens aéreas (R$ 248 mil) e as hospedagens dos convidados (R$ 188
mil). Os maiores gastos orçados foram com “cenografia / infraestruturas”
(R$ 7,9 milhões), e com “locação de equipamentos” (R$5,1 milhões).
Nesta quinta, 6, o líder da oposição na Câmara, deputado Luciano Zucco (PL-RS),
apresentou um pacote de pedidos de informação para que o governo
esclareça a atuação de Janja. As solicitações foram direcionadas aos
ministros Rui Costa (Casa Civil), Vinícius Carvalho (Controladoria-Geral da União), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento). O governo tem 30 dias para responder aos questionamentos.
“Se você vai no supermercado aí em Salvador, se você desconfia que
tal produto está caro, você não compra”, afirmou o presidente.
Em resposta, o deputado enumera uma série de situações em que se
determinado serviço ou produto estiver caro, não se deve adquirir ou
utilizar.
“Se a água está cara, é só não tomar banho. Se você está com fome, é
não comer. Se a conta de luz está cara, é só não ligar. Se a gasolina
está caro, é só não andar de carro. Se a passagem está cara, é só ficar
em casa. Se o presidente está ruim, é só tirar”, diz.
O vídeo, publicado na noite desta quinta-feira, já atingiu 49,5
milhões de visualizações no Instagram até às 16h desta sexta-feira, 7.
A publicação segue uma tendência de viralização das publicações
críticas do deputado ao governo Lula. No início de janeiro, um vídeo de
Nikolas Ferreira sobre a medida da Receita Federal sobre fiscalizações do Pix atingiu até esta sexta-feira, 326 milhões de visualizações no perfil do parlamentar no Instagram.
Nesse vídeo, Nikolas faz especulações sobre a possibilidade de
taxação das transações, lembrando de promessas não cumpridas pelo
governo no passado. “Não, o Pix não será taxado. Mas é bom lembrar que a
comprinha da China não seria taxada, foi. Não teria sigilo, mas teve.
Você ia ser isento do Imposto de Renda, não será mais”, disse. “Qual o
objetivo real dessas medidas? Arrecadar mais impostos, tirar dinheiro do
seu bolso.” O governo, com a repercussão, recuou da medida.
Oposição critica declaração de Lula
Nas redes sociais, tanto páginas de humor quanto políticos de oposição fizeram chacota com
a “solução” apresentada por Lula. Em uma das publicações, há a imagem
de uma mulher no supermercado em frente a prateleiras vazias, fazendo
gestos como quem pensa, com a legenda “eu escolhendo apenas os produtos
baratos no governo Lula”.
O deputado bolsonarista, que tem sido um dos principais
oposicionistas do presidente nas redes socais, também usou a declaração
para atacar o governo. Em outra publicação, a partir da referência ao
personagem Julius, da série americana “Todo mundo odeia o Chris”,
conhecido por gostar de obter os maiores descontos possíveis, Nikolas
fez uma montagem com o rosto de Lula, com a famosa frase dita pelo
personagem: “se eu não comprar nada, o desconto é bem maior”.
Um avião de pequeno porte caiu na manhã desta sexta-feira, 7, na Barra Funda, bairro da zona oeste de São Paulo. O piloto, Gustavo Medeiros, e o advogado Márcio Louzada Carpena não sobreviveram ao acidente que deixou outras seis pessoas feridas. A queda aconteceu na Avenida Marquês de São Vicente.
Ao Estadão, testemunhas relataram ter visto a
aeronave perder altitude e se chocar contra a via, gerando uma explosão.
O fogo se alastrou e atingiu um ônibus, cujos passageiros conseguiram
escapar sem ferimentos graves. Agentes da Força Áerea Brasileira (FAB)
especializados em investigar acidentes aéreos estiveram no local para
colher as informações iniciais para apurar as causas da queda da
aeronave. Veja o que se sabe até agora sobre o episódio.
Acidente de avião, que caiu na Barra Funda, provocou a morte de duas
pessoas e deixou outras seis feridas na manhã desta sexta-feira. Foto:
Werther Santana/Estadão
O acidente provocou quantas vítimas?
Duas pessoas morreram e seis ficaram feridas, segundo o Corpo de
Bombeiros e a Defesa Civil. As duas vítimas que foram a óbito eram os
dois únicos ocupantes da aeronave: o piloto, Gustavo Medeiros, e o
advogado, Márcio Louzada Carpena. Entre os feridos, cinco estavam em um
ponto de ônibus. Um motociclista, que também estava próximo do local, se
machucou. Os seis tiveram ferimentos leves e foram atendidos.
Onde a aeronave caiu?
O avião caiu na Avenida Marquês de São Vicente, na altura do número
2.154, nas proximidades dos Centros de Treinamento do Palmeiras e do São
Paulo, na Barra Funda, bairro da zona oeste de São Paulo. Perto dali
está também a Escola Beit Yaacov, de identidade
judaica, localizada a 100 metros do local, no número 1.748 da avenida. A
via é uma das principais da região por fazer conexões com outras partes
da cidade, como o centro, e servir também de acesso para a Marginal
Tietê.
A queda atingiu algum veículo?
Imagens de monitoramento mostram a aeronave “mergulhando” na via em
alta velocidade, se chocando contra o chão e já provocando chamas por
conta da explosão. É possível ver que, no momento da queda, carros,
ônibus e motos circulavam perto do local, mas o avião não atinge
diretamente os veículos. Porém, o fogo provocado pelo acidente se
alastrou e atingiu um ônibus da concessionária Santa Brígida (8500/10 –
trajeto Pirituba – Barra Funda). O veículo ficou bastante danificado na
parte traseira, mas os passageiros conseguiram escapar sem ferimentos
graves.
Qual o modelo do avião?
O avião, de matrícula PS-FEM, era um modelo King Air F90, fabricado pela empresa Beech Aircraft,
em 1981. A aeronave é um bimotor turboélice, com cabine pressurizada e
peso máximo de decolagem de 4.967 kg. É classificado como um avião da
família de bimotores de pequeno/médio porte de alta performance para uso
executivo, e tinha capacidade de sobrevoar a uma velocidade máxima de
490 km/h.
Conforme informações do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o
avião tinha Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) com
validade até 9 de dezembro deste ano. O modelo é similar ao da aeronave
que se acidentou e provocou a morte da cantora Marília Mendonça e outras
quatro pessoas em novembro de 2021, em Piedade de Caratinga, no
interior de Minas Gerais.
Qual foi a trajetória da aeronave?
O King Air F90 se deslocava de São Paulo para Porto Alegre, Rio
Grande do Sul. Ele partiu do Aeroporto Campo de Marte, na zona norte, às
7h17, e caiu cerca de 1 minuto depois na Avenida Marquês de São
Vicente, após sobrevoar por seis quilômetros.
A aeronave percorreu pouco mais da metade do caminho em linha reta,
sobre áreas residenciais e comerciais, mas não chegou a ganhar muita
altitude. Logo depois, fez uma curva abrupta para a esquerda, na altura
da Marginal Tietê. A queda do King Air F90 teria ocorrido às 07:17:59, quando foi registrado o último sinal da aeronave.
Já é possível saber a causa do acidente?
Ainda não. As investigações estão sendo realizadas pela Força Aérea
Brasileira, via Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes
Aeronáuticos (Cenipa). Agentes do Quarto Serviço Regional de
Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV) – orgão
regional do Cenipa – estiveram na Barra Funda, no local do acidente,
para fazer a chamada Ação Inicial, quando se faz o levantamento inicial
de dados necessários para o processo de investigação. Essa parte da
apuração foi finalizada.
“O Cenipa informa ainda que, com a conclusão da Ação Inicial, os
elementos essenciais para análise da investigação foram removidos pelos
investigadores”, diz a FAB, em nota. “A investigação dessa ocorrência
aeronáutica continua, com o levantamento de outras informações
necessárias, a fim de identificar os possíveis fatores contribuintes”.
Os acidentes aéreos estão ficando mais frequentes?
Especialistas dizem ser difícil apontar apenas uma tendência por trás da alta.
Assim como acidentes aéreos não têm origem só em uma causa, mas em uma
combinação de fatores, os analistas apontam uma série de possibilidades
para explicar o cenário. Entre elas estão o maior número de voos, as
mudanças climáticas e o grande volume de registros por câmeras e de
disseminação de imagens em redes sociais, elevando a percepção de risco.
No entanto, o Brasil registrou, em 2024, o maior número de acidentes aéreosda série histórica do Painel Sipaer, que mostra ocorrências desde 2015. A plataforma é gerida pelo Cenipa, da Força Aérea Brasileira (FAB). Foram 175 acidentes e 152 mortes por este motivo no País no ano passado – o índice de fatalidade (número de mortes por quantidade de acidentes) também foi o maior dos últimos 10 anos, ficando em 86,9%.
Um voo da Azul Linhas Aéreas enfrentou grande turbulência devido às
condições climáticas, na quarta-feira, 5, no trajeto entre o arquipélago
de Fernando de Noronha e Recife, capital de Pernambuco. Passageiros
relatam momentos de pânico. Houve queda de objetos a bordo e uma
comissária de bordo ficou ferida. O tempo estava chuvoso na região.
A Azul disse em nota que o voo AD 4267 (Fernando de Noronha-Recife)
não sofreu qualquer problema técnico. A turbulência severa ocorreu
devido às condições climáticas, quando a aeronave orbitava no aguardo da
aproximação para o pouso. “Um dos tripulantes teve uma entorse no
tornozelo e recebeu atendimento médico após o pouso, que aconteceu
normalmente”, diz a empresa. A reportagem questionou a Força Aérea
Brasileira (FAB) sobre o incidente e aguarda retorno.
O comerciante Raimar Souza, que tem loja em Fernando de Noronha e
estava no voo, conta que o avião se aproximava do Recife quando sofreu
uma espécie de queda livre. “Havia turbulência, o avião balançava, mas
isso é normal, o problema foi que o avião desceu em queda livre. Sabe a
montanha russa quando dá aquela descida de gelar o corpo? Acho que o
avião perdeu a sustentação, mas o piloto conseguiu equilibrar.
Segundo ele, houve pânico entre os passageiros. “As aeromoças estavam
servindo água e era só bolsa voando, criança chorando, pânico total.
Como tenho comércio em Fernando (de Noronha), voo sempre para Recife e
as turbulências são comuns, mas como esta, nunca houve outra. Só tive a
real dimensão quando o avião pousou e vi a ambulância encostando”,
disse.
Imagens do rastreador de voos Fligt Radar 24, obtidas por Raimar,
mostram quando a aeronave da Azul faz várias manobras em círculo um
pouco antes de pousar no Recife. E também o sobe-desce provocado pela
turbulência.
Outros passageiros usaram as redes sociais para relatar suas
experiências no voo, gerando reações de internautas. Uma delas, que se
identificou como Caroline Gomes, disse que o tempo estava muito fechado.
“Recife está chovendo muito, então infelizmente já era de se esperar
que desse alguma turbulência.” Outros internautas ironizaram a situação.
“Faz parte. Quem tem medo de turbulência, vai de jegue”, comentou.
A Azul informou que está prestando toda a assistência necessária aos
clientes e tripulantes e “reforça que toda a operação de voo foi feita
em total segurança, valor primordial para a Azul”.