O setor de tecnologia dos EUA se aliou ao presidente Donald Trump,
em parte na esperança de que ele proteja seus interesses no exterior.
Mas isso também os torna um alvo para os países que querem se opor às
tarifas de Trump.
Na quarta-feira, 5, um dia depois que o governo Trump impôs uma nova
tarifa de 10% sobre as importações chinesas – supostamente por causa da
imigração ilegal e do comércio de drogas – a Bloomberg informou que a agência antitruste da China estava se preparando para lançar uma possível investigação sobre as práticas da Apple.
A Administração Estatal de Regulamentação do Mercado da China está
supostamente analisando o corte de 30% das compras no aplicativo da
Apple e suas restrições contra lojas de aplicativos de terceiros e
serviços de pagamento externos. Todas essas questões já foram abordadas
em outros lugares, principalmente na União Europeia, cuja recente Lei de Mercados Digitais forçou a Apple a abrir parcialmente seu ecossistema.
Presidente Donald Trump ameaça impor tarifas para produtos importados da Europa Foto: Evan Vucci/AP
Além das tarifas retaliatórias contra combustíveis fósseis, máquinas e
veículos dos EUA, a China respondeu às novas tarifas americanas
lançando uma investigação antitruste contra o Google,
embora os detalhes sobre as alegações exatas sejam escassos (acadêmicos
chineses sugeriram que isso tem a ver com as restrições que o Google
impõe aos fabricantes chineses de smartphones). O Google não oferece
serviços ao consumidor na China, mas seu negócio de anúncios está
presente no país.
Medidas da Europa
Enquanto isso, a Europa está ameaçando atingir as empresas de
tecnologia dos EUA com medidas drásticas se Trump impor tarifas contra o
bloco.
Trump disse no domingo, 2, que as tarifas “definitivamente
acontecerão com a União Europeia”, e há claramente uma suspeita em
Bruxelas de que seu objetivo seria coagir a UE a permitir que os EUA
tomem a Groenlândia da Dinamarca e/ou aliviar a pressão regulatória sobre as grandes empresas de tecnologia dos EUA.
O novo chefe de políticas da Meta, Joel Kaplan, reiterou na terça-feira, 4, a opinião do CEO Mark Zuckerberg de
que as multas da UE sobre as grandes empresas de tecnologia – como a
recente penalidade antitruste de US$ 840 milhões (R$ 4,8 bilhões) da
Meta sobre o Facebook Marketplace – equivalem a “um imposto ou tarifa
sobre as empresas dos EUA”. No mês passado, Zuckerberg pediu a Trump que
interviesse contra a cobrança de tais multas pela UE
Na quarta-feira, dia 5, o Financial Times informou que a
Comissão Europeia avalia acionar seu mecanismo “anticorrupção”,
introduzido em 2023 e já utilizado num caso de importações chinesas,
como resposta ao esperado aumento de tarifas pelos EUA.
A ferramenta permitiria à UE restringir a capacidade da big tech de
atender aos usuários europeus e também impor limites aos “aspectos
relacionados ao comércio dos direitos de propriedade intelectual”. A Fortune pediu à Comissão que especificasse o que isso poderia significar na prática, mas ela se recusou a comentar.
O artigo do FT citou duas autoridades da UE não identificadas. Um
deles disse que “todas as opções estavam na mesa” quando se tratava de
combater as possíveis tarifas dos EUA, embora o outro tenha dito que não
era certo que a UE visaria os serviços e os direitos de propriedade
intelectual dos EUA pela primeira vez.
O advogado especializado em comércio Simon Lester, membro do Baker
Institute for Public Policy da Rice University, disse que é possível que
os países estejam mirando nas big techs porque essas empresas são as
joias da coroa dos EUA e talvez também porque tenham se aliado a Trump.
“Quanto ao destino, estamos todos tentando descobrir com o que Trump
realmente se importa mais”, acrescentou Lester. “É a eliminação dos
déficits comerciais? Gerar receita tarifária? Coagir um comportamento
específico de outros países? Ninguém sabe!”
Os anúncios de tarifas de Trump têm sido caóticos. Há menos de uma
semana, ele anunciou tarifas de 25% sobre as importações canadenses e
mexicanas. Após a reação dos países, Trump aceitou pausar a incidência
das taxas exigindo algumas medidas sobre o aumento da segurança em suas
fronteiras com os EUA.
Mas, antes da reversão americana de suas tarifas canadenses, o
primeiro-ministro de Ontário, Doug Ford, anunciou que “rasgaria” o
contrato recentemente assinado por sua província com a Starlink, a subsidiária de operação de satélites da SpaceX de Elon Musk.
Musk foi o maior financiador da campanha de reeleição de Trump e
atualmente está tentando desmantelar partes do governo dos EUA em sua
função de chefe do Departamento de Eficiência Governamental, ou DOGE.
“Ontário não fará negócios com pessoas empenhadas em destruir nossa
economia”, disse Ford. Posteriormente, ele suspendeu a medida de
retaliação depois que Trump adiou a implementação de suas tarifas
anti-Canadá em 30 dias.
Os planos de expansão da Starlink na África do Sul, terra natal de
Musk, também estão em dúvida, após a ameaça do governo Trump de reter o
financiamento de medicamentos contra o HIV devido a uma nova e polêmica
lei de reforma agrária no país.
BRASÍLIA – O Ministério Público Federal (MPF) na segunda-feira, 3, um inquérito civil para apurar suposta falta de transparência do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
sobre informações de visitas dos filhos dele ao Palácio do Planalto e o
uso de um helicóptero presidencial no Alvorada. Segundo o procurador
Paulo José Rocha Júnior, o objetivo da investigação é “apurar supostas
irregularidades” da Presidência.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Foto: Wilton Junior/Estadão
“Apurar supostas irregularidades ocorridas na Presidência da
República, como a recusa em fornecer informações sobre a quantidade de
assessores à disposição e o uso de sigilo com relação à visita dos
filhos do presidente ao Palácio do Planalto, bem como em relação ao uso
do helicóptero presidencial e à alimentação no Palácio da Alvorada”, diz
Júnior no pedido de abertura do inquérito.
O Estadão procurou o Palácio do Planalto, mas não obteve retorno.
“É público e notório que a primeira-dama está exercendo função
pública, com intensa agenda de representação governamental e equipe de
apoio. O fato disso estar acontecendo sem as formalizações necessárias
não pode ser justificativa para desrespeitar o princípio da publicidade
da administração pública, a lei de acesso à informação e a lei de
conflitos de interesses. Ao contrário, a informalidade agrava a
situação”, disse o diretor-executivo da Transparência Internacional
Brasil, Bruno Brandão.
O Estadão também teve pedidos de informações
públicas recusados pelo governo. A equipe de reportagem solicitou
informações via Lei de Acesso à Informação (LAI) sobre pessoas que
acessaram o Palácio do Planalto com a intenção de ir ao gabinete da
primeira-dama e recebeu da Casa Civil da Presidência a resposta de que não existem registros disponíveis.
No último dia 14, o Estadão revelou documentos que mostram que estatais gastaram até R$ 83 milhões para a realização da cúpula do G20 e
do festival com show de artistas que ficou conhecido como
“Janjapalooza”. O orçamento do segundo evento mostra gastos descritos
como “jurídico / administrativo” que somaram R$ 543 mil, bem mais que as
passagens aéreas (R$ 248 mil) e as hospedagens dos convidados (R$ 188
mil). Os maiores gastos orçados foram com “cenografia / infraestruturas”
(R$ 7,9 milhões), e com “locação de equipamentos” (R$5,1 milhões).
Nesta quinta, 6, o líder da oposição na Câmara, deputado Luciano Zucco (PL-RS),
apresentou um pacote de pedidos de informação para que o governo
esclareça a atuação de Janja. As solicitações foram direcionadas aos
ministros Rui Costa (Casa Civil), Vinícius Carvalho (Controladoria-Geral da União), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento). O governo tem 30 dias para responder aos questionamentos.
“Se você vai no supermercado aí em Salvador, se você desconfia que
tal produto está caro, você não compra”, afirmou o presidente.
Em resposta, o deputado enumera uma série de situações em que se
determinado serviço ou produto estiver caro, não se deve adquirir ou
utilizar.
“Se a água está cara, é só não tomar banho. Se você está com fome, é
não comer. Se a conta de luz está cara, é só não ligar. Se a gasolina
está caro, é só não andar de carro. Se a passagem está cara, é só ficar
em casa. Se o presidente está ruim, é só tirar”, diz.
O vídeo, publicado na noite desta quinta-feira, já atingiu 49,5
milhões de visualizações no Instagram até às 16h desta sexta-feira, 7.
A publicação segue uma tendência de viralização das publicações
críticas do deputado ao governo Lula. No início de janeiro, um vídeo de
Nikolas Ferreira sobre a medida da Receita Federal sobre fiscalizações do Pix atingiu até esta sexta-feira, 326 milhões de visualizações no perfil do parlamentar no Instagram.
Nesse vídeo, Nikolas faz especulações sobre a possibilidade de
taxação das transações, lembrando de promessas não cumpridas pelo
governo no passado. “Não, o Pix não será taxado. Mas é bom lembrar que a
comprinha da China não seria taxada, foi. Não teria sigilo, mas teve.
Você ia ser isento do Imposto de Renda, não será mais”, disse. “Qual o
objetivo real dessas medidas? Arrecadar mais impostos, tirar dinheiro do
seu bolso.” O governo, com a repercussão, recuou da medida.
Oposição critica declaração de Lula
Nas redes sociais, tanto páginas de humor quanto políticos de oposição fizeram chacota com
a “solução” apresentada por Lula. Em uma das publicações, há a imagem
de uma mulher no supermercado em frente a prateleiras vazias, fazendo
gestos como quem pensa, com a legenda “eu escolhendo apenas os produtos
baratos no governo Lula”.
O deputado bolsonarista, que tem sido um dos principais
oposicionistas do presidente nas redes socais, também usou a declaração
para atacar o governo. Em outra publicação, a partir da referência ao
personagem Julius, da série americana “Todo mundo odeia o Chris”,
conhecido por gostar de obter os maiores descontos possíveis, Nikolas
fez uma montagem com o rosto de Lula, com a famosa frase dita pelo
personagem: “se eu não comprar nada, o desconto é bem maior”.
Um avião de pequeno porte caiu na manhã desta sexta-feira, 7, na Barra Funda, bairro da zona oeste de São Paulo. O piloto, Gustavo Medeiros, e o advogado Márcio Louzada Carpena não sobreviveram ao acidente que deixou outras seis pessoas feridas. A queda aconteceu na Avenida Marquês de São Vicente.
Ao Estadão, testemunhas relataram ter visto a
aeronave perder altitude e se chocar contra a via, gerando uma explosão.
O fogo se alastrou e atingiu um ônibus, cujos passageiros conseguiram
escapar sem ferimentos graves. Agentes da Força Áerea Brasileira (FAB)
especializados em investigar acidentes aéreos estiveram no local para
colher as informações iniciais para apurar as causas da queda da
aeronave. Veja o que se sabe até agora sobre o episódio.
Acidente de avião, que caiu na Barra Funda, provocou a morte de duas
pessoas e deixou outras seis feridas na manhã desta sexta-feira. Foto:
Werther Santana/Estadão
O acidente provocou quantas vítimas?
Duas pessoas morreram e seis ficaram feridas, segundo o Corpo de
Bombeiros e a Defesa Civil. As duas vítimas que foram a óbito eram os
dois únicos ocupantes da aeronave: o piloto, Gustavo Medeiros, e o
advogado, Márcio Louzada Carpena. Entre os feridos, cinco estavam em um
ponto de ônibus. Um motociclista, que também estava próximo do local, se
machucou. Os seis tiveram ferimentos leves e foram atendidos.
Onde a aeronave caiu?
O avião caiu na Avenida Marquês de São Vicente, na altura do número
2.154, nas proximidades dos Centros de Treinamento do Palmeiras e do São
Paulo, na Barra Funda, bairro da zona oeste de São Paulo. Perto dali
está também a Escola Beit Yaacov, de identidade
judaica, localizada a 100 metros do local, no número 1.748 da avenida. A
via é uma das principais da região por fazer conexões com outras partes
da cidade, como o centro, e servir também de acesso para a Marginal
Tietê.
A queda atingiu algum veículo?
Imagens de monitoramento mostram a aeronave “mergulhando” na via em
alta velocidade, se chocando contra o chão e já provocando chamas por
conta da explosão. É possível ver que, no momento da queda, carros,
ônibus e motos circulavam perto do local, mas o avião não atinge
diretamente os veículos. Porém, o fogo provocado pelo acidente se
alastrou e atingiu um ônibus da concessionária Santa Brígida (8500/10 –
trajeto Pirituba – Barra Funda). O veículo ficou bastante danificado na
parte traseira, mas os passageiros conseguiram escapar sem ferimentos
graves.
Qual o modelo do avião?
O avião, de matrícula PS-FEM, era um modelo King Air F90, fabricado pela empresa Beech Aircraft,
em 1981. A aeronave é um bimotor turboélice, com cabine pressurizada e
peso máximo de decolagem de 4.967 kg. É classificado como um avião da
família de bimotores de pequeno/médio porte de alta performance para uso
executivo, e tinha capacidade de sobrevoar a uma velocidade máxima de
490 km/h.
Conforme informações do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o
avião tinha Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) com
validade até 9 de dezembro deste ano. O modelo é similar ao da aeronave
que se acidentou e provocou a morte da cantora Marília Mendonça e outras
quatro pessoas em novembro de 2021, em Piedade de Caratinga, no
interior de Minas Gerais.
Qual foi a trajetória da aeronave?
O King Air F90 se deslocava de São Paulo para Porto Alegre, Rio
Grande do Sul. Ele partiu do Aeroporto Campo de Marte, na zona norte, às
7h17, e caiu cerca de 1 minuto depois na Avenida Marquês de São
Vicente, após sobrevoar por seis quilômetros.
A aeronave percorreu pouco mais da metade do caminho em linha reta,
sobre áreas residenciais e comerciais, mas não chegou a ganhar muita
altitude. Logo depois, fez uma curva abrupta para a esquerda, na altura
da Marginal Tietê. A queda do King Air F90 teria ocorrido às 07:17:59, quando foi registrado o último sinal da aeronave.
Já é possível saber a causa do acidente?
Ainda não. As investigações estão sendo realizadas pela Força Aérea
Brasileira, via Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes
Aeronáuticos (Cenipa). Agentes do Quarto Serviço Regional de
Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV) – orgão
regional do Cenipa – estiveram na Barra Funda, no local do acidente,
para fazer a chamada Ação Inicial, quando se faz o levantamento inicial
de dados necessários para o processo de investigação. Essa parte da
apuração foi finalizada.
“O Cenipa informa ainda que, com a conclusão da Ação Inicial, os
elementos essenciais para análise da investigação foram removidos pelos
investigadores”, diz a FAB, em nota. “A investigação dessa ocorrência
aeronáutica continua, com o levantamento de outras informações
necessárias, a fim de identificar os possíveis fatores contribuintes”.
Os acidentes aéreos estão ficando mais frequentes?
Especialistas dizem ser difícil apontar apenas uma tendência por trás da alta.
Assim como acidentes aéreos não têm origem só em uma causa, mas em uma
combinação de fatores, os analistas apontam uma série de possibilidades
para explicar o cenário. Entre elas estão o maior número de voos, as
mudanças climáticas e o grande volume de registros por câmeras e de
disseminação de imagens em redes sociais, elevando a percepção de risco.
No entanto, o Brasil registrou, em 2024, o maior número de acidentes aéreosda série histórica do Painel Sipaer, que mostra ocorrências desde 2015. A plataforma é gerida pelo Cenipa, da Força Aérea Brasileira (FAB). Foram 175 acidentes e 152 mortes por este motivo no País no ano passado – o índice de fatalidade (número de mortes por quantidade de acidentes) também foi o maior dos últimos 10 anos, ficando em 86,9%.
Um voo da Azul Linhas Aéreas enfrentou grande turbulência devido às
condições climáticas, na quarta-feira, 5, no trajeto entre o arquipélago
de Fernando de Noronha e Recife, capital de Pernambuco. Passageiros
relatam momentos de pânico. Houve queda de objetos a bordo e uma
comissária de bordo ficou ferida. O tempo estava chuvoso na região.
A Azul disse em nota que o voo AD 4267 (Fernando de Noronha-Recife)
não sofreu qualquer problema técnico. A turbulência severa ocorreu
devido às condições climáticas, quando a aeronave orbitava no aguardo da
aproximação para o pouso. “Um dos tripulantes teve uma entorse no
tornozelo e recebeu atendimento médico após o pouso, que aconteceu
normalmente”, diz a empresa. A reportagem questionou a Força Aérea
Brasileira (FAB) sobre o incidente e aguarda retorno.
O comerciante Raimar Souza, que tem loja em Fernando de Noronha e
estava no voo, conta que o avião se aproximava do Recife quando sofreu
uma espécie de queda livre. “Havia turbulência, o avião balançava, mas
isso é normal, o problema foi que o avião desceu em queda livre. Sabe a
montanha russa quando dá aquela descida de gelar o corpo? Acho que o
avião perdeu a sustentação, mas o piloto conseguiu equilibrar.
Segundo ele, houve pânico entre os passageiros. “As aeromoças estavam
servindo água e era só bolsa voando, criança chorando, pânico total.
Como tenho comércio em Fernando (de Noronha), voo sempre para Recife e
as turbulências são comuns, mas como esta, nunca houve outra. Só tive a
real dimensão quando o avião pousou e vi a ambulância encostando”,
disse.
Imagens do rastreador de voos Fligt Radar 24, obtidas por Raimar,
mostram quando a aeronave da Azul faz várias manobras em círculo um
pouco antes de pousar no Recife. E também o sobe-desce provocado pela
turbulência.
Outros passageiros usaram as redes sociais para relatar suas
experiências no voo, gerando reações de internautas. Uma delas, que se
identificou como Caroline Gomes, disse que o tempo estava muito fechado.
“Recife está chovendo muito, então infelizmente já era de se esperar
que desse alguma turbulência.” Outros internautas ironizaram a situação.
“Faz parte. Quem tem medo de turbulência, vai de jegue”, comentou.
A Azul informou que está prestando toda a assistência necessária aos
clientes e tripulantes e “reforça que toda a operação de voo foi feita
em total segurança, valor primordial para a Azul”.
Rombo da Previ: veja perguntas da CNN que o fundo de pensão não respondeu
A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, deixou
de responder uma série de perguntas feitas pela CNN sobre o resultado
negativo de R$ 14 bilhões verificado no ano passado. Por dois dias, a
CNN insistiu em um pedido de entrevista com o presidente da Previ, João
Luiz Fukunaga, ou com outro porta-voz da entidade. Diante da recusa, a
reportagem encaminhou cinco questões à assessoria do fundo de pensão,
que não enviou respostas no prazo solicitado. Houve cinco
questionamentos: Em entrevista ao “Valor Econômico”, o presidente João
Fukunaga atribuiu a abertura de auditoria pelo Tribunal de Contas da
União (TCU) a “um movimento político que busca atacar sua gestão”,
segundo o jornal. Por que o presidente fez essa afirmação? Quem está à
frente desse movimento político? O ministro Walton Alencar (relator do
processo no TCU) faz parte desse movimento? Os ministros do TCU? A
unidade técnica do tribunal? O presidente coloca em dúvida o caráter
técnico da auditoria? Por que houve perdas de R$ 14 bilhões em 2024?
Para evitar essas perdas, a Previ não constituiu travas ou mecanismos de
proteção para os investimentos de seus beneficiários? Uma das razões
para a perda de R$ 14 bilhões foi a concentração da carteira em ações da
Vale. E um dos motivos para a queda das ações da Vale, em 2024, foi a
informação de que o governo estaria avaliando a indicação do ex-ministro
Guido Mantega para um cargo estratégico na mineradora. Por que a Previ
(que é acionista da Vale) nunca se posicionou a respeito? Apesar da
queda na Selic, ao longo de boa parte de 2024, as taxas de juros
continuaram acima de 5-6% em termos reais. Por que a Previ concentrou
seu portfólio tão fortemente em renda variável quando a renda fixa teria
garantido um retorno tão alto?
A revolução digital, impulsionada pela Inteligência Artificial (IA),
está redefinindo radicalmente o mercado de trabalho, e a área de
Tecnologia da Informação (TI) não é exceção. A demanda por profissionais
qualificados nunca foi tão alta, mas apenas a capacidade de programar
não é mais suficiente para garantir sucesso nessa área. O profissional
de TI do futuro precisa ser um indivíduo multifacetado, capaz de navegar
em um mar de dados e informações, e de entender as nuances da IA e da
automação, para citar apenas duas tendências do presente.
A escassez de mão de obra qualificada em TI é um problema global, e a
pandemia de COVID-19 apenas intensificou essa realidade. Segundo o
relatório “Future of Jobs Report 2025”, do Fórum Econômico Mundial, 63%
das companhias citam a falta de profissionais qualificados como
impedimento para seu negócio avançar. O desafio de habilidades persiste
em quase todos os setores e regiões geográficas, ficando em primeiro
lugar em 52 das 55 economias e em 19 dos 22 setores analisados.
Além disso, a aceleração da digitalização em todos os setores da
economia aumentou exponencialmente a necessidade por soluções
tecnológicas inovadoras. Entretanto, aumentar o número de programadores
não é a única resposta. É preciso formar profissionais mais completos,
capazes de lidar com o desafio crescente dos sistemas e aplicações e se
encarregar com o volume e a complexidade das tecnologias emergentes.
Há um aumento das tarefas intrincadas que os profissionais de TI
devem ser capazes de desempenhar. Não basta mais apenas desenvolver
códigos e sistemas. Se há 20 ou 25 anos era possível sobreviver
conhecendo mainframe ou COBOL, hoje não basta conhecer Python ou Java
para obter uma carreira estável e longeva. Agora é necessário também
interagir e trabalhar com grandes volumes de dados. A automação,
alimentada por IA, pode lidar com muitas tarefas repetitivas e
operacionais, liberando a força de trabalho para tarefas mais criativas e
de alto nível. Ela gera dados em uma velocidade sem precedentes, e os
profissionais precisam não só entender esses dados, mas também ser
capazes de analisá-los e tomar decisões estratégicas baseadas em
informações processadas automaticamente.
Tudo isso nos mostra que os profissionais de TI precisarão ter
habilidades em áreas como pensamento estratégico, design de soluções
complexas e gestão de processos, além de dominar as ferramentas
tecnológicas. A combinação de habilidades técnicas essenciais e
criativas será um diferencial importante aos que desejarem se manter
relevantes e competitivos no mercado de trabalho. Plataformas de
aprendizado contínuo, certificações e redes de colaboração também serão
cada vez mais essenciais para o desenvolvimento dos profissionais,
garantindo que eles não apenas acompanhem as mudanças, mas também as
liderem.
Do lado das organizações, a análise de dados e a IA estão
transformando a maneira como elas operam. Não existe atualmente uma área
de negócios que não possua uma camada digital. Da grande corporação ao
vendedor de bala em ação em um semáforo e que aceita PIX: a tecnologia
está presente, com foco central em eficiência e produtividade. Contudo,
existe ao mesmo tempo uma demanda por avanços ainda maiores, com a falta
de mais profissionais de TI exercendo um contraponto que freia uma
maior velocidade no ambiente tech. Neste sentido, a IA pode ser vista
como uma ferramenta de desafogo para diversos setores.
A IA é parte cada vez mais presente em nossas vidas, automatizando
tarefas e tomando decisões complexas. Os profissionais de TI precisam
entender como a IA funciona, quais são suas limitações e como utilizá-la
de forma ética e responsável. Eles não serão mais apenas técnicos, mas
também responsáveis por garantir que as soluções criadas sejam seguras,
justas e transparentes. As competências em ética digital e governança
serão essenciais, pois a habilidade de avaliar e mitigar riscos
tecnológicos será um diferencial competitivo importante no futuro.
Além da formação técnica, o profissional de TI do amanhã precisa
desenvolver habilidades sociais e de comunicação. A capacidade de
trabalhar em equipe, de se comunicar de forma clara e concisa, e de
entender as necessidades dos usuários são essenciais para o sucesso em
qualquer projeto. Soft skills como a criatividade, a inovação e a
capacidade de adaptação, também são altamente valorizadas pelas
companhias.
O futuro da TI é promissor, porém também desafiador. A ascensão dos
agentes de IA, que podem realizar tarefas complexas de forma autônoma, e
o desenvolvimento da computação quântica, que promete revolucionar a
capacidade de processamento de dados, vão exigir que os profissionais de
TI se adaptem constantemente. Esta última, aliás, nos ajuda a esboçar
um pouco mais a fundo o futuro.
A computação quântica promete transformar áreas como criptografia,
otimização e simulação, o que exigirá dos profissionais de TI um novo
conjunto de habilidades. Eles não apenas precisarão entender os
princípios fundamentais da física quântica, mas também se especializar
em linguagens de programação específicas e em arquiteturas quânticas que
ainda estão em desenvolvimento. Este é um campo emergente, e quem
estiver preparado para essa mudança poderá estar à frente de inovações
disruptivas.
Ao mesmo tempo, estar preparado e ser protagonista do próprio
desenvolvimento vale também para ferramentas hoje tidas como essenciais,
como o machine learning, as redes neurais e os sistemas de
recomendação. A habilidade de trabalhar com IA, seja para integrar
soluções em processos de automação, seja para melhorar a experiência do
usuário, é uma competência que não pode ser ignorada nem um minuto a
mais.
Desta forma, para se manterem relevantes no mercado de trabalho, os
profissionais de TI precisam investir em aprendizado contínuo. A
tecnologia evolui rapidamente, e é fundamental acompanhar as últimas
tendências e novidades do setor. A busca por cursos de especialização,
participação em eventos e comunidades online são algumas das formas de
se manter atualizado.
A área de TI é dinâmica e exige adaptação constante, mas as
recompensas são grandes. A IA, a automação e a computação quântica geram
um novo cenário, no qual habilidades tradicionais precisam ser
complementadas com uma abordagem mais holística, ética e estratégica.
Aqueles que souberem se adaptar a essas mudanças e adquirir as
competências certas estarão bem-posicionados para desempenhar papéis de
liderança nas inovações tecnológicas que estão por vir. O mercado de TI
está se transformando, e os profissionais que conseguirem se reinventar
serão os protagonistas dessa nova era.
*Jonatas Leandro é VP de Inovação da GFT Technologies no Brasil
Descubra o Marketplace Valeon do Vale do Aço: Um Hub de Empresas, Notícias e Diversão para Empreendedores
Moysés Peruhype Carlech – ChatGPT – Founder da Valeon
O Vale do Aço é uma região próspera e empreendedora, conhecida por
sua indústria siderúrgica e seu ambiente de negócios dinâmico. Agora
imagine ter um único local onde você pode encontrar todas as informações
e recursos necessários para ter sucesso nesse ambiente competitivo.
Bem-vindo ao Marketplace Valeon do Vale do Aço – um hub online que
engloba empresas, notícias, diversão e empreendedorismo, oferecendo uma
plataforma única para empresários e gerando leads valiosos.
Um ecossistema empresarial abrangente:
O Marketplace Valeon do Vale do Aço reúne empresas locais de diversos
setores em um só lugar. Com uma interface intuitiva, os usuários podem
facilmente encontrar e se conectar com fornecedores, parceiros
comerciais e clientes potenciais na região. A plataforma oferece uma
ampla gama de categorias de negócios, desde indústrias tradicionais até
empresas inovadoras, garantindo que todos os empreendedores encontrem as
oportunidades certas para expandir seus negócios.
Notícias e insights atualizados:
Além de ser um diretório empresarial, o Marketplace Valeon do Vale do
Aço também oferece um fluxo contínuo de notícias e insights relevantes
para os empresários da região. Através de parcerias com veículos de
comunicação locais e especialistas em negócios, a plataforma mantém os
usuários informados sobre as últimas tendências, oportunidades de
mercado, mudanças regulatórias e eventos relevantes. Essas informações
valiosas ajudam os empresários a tomar decisões informadas e a se
manterem à frente da concorrência.
Diversão e engajamento:
Sabemos que a vida empresarial não é só trabalho. O Marketplace
Valeon do Vale do Aço também oferece uma seção de entretenimento e
lazer, onde os usuários podem descobrir eventos locais, pontos
turísticos, restaurantes e muito mais. Essa abordagem holística permite
que os empresários equilibrem o trabalho e a diversão, criando uma
comunidade unida e fortalecendo os laços na região.
Foco no empreendedorismo:
O Marketplace Valeon do Vale do Aço é uma plataforma que nutre o
espírito empreendedor. Além de fornecer informações e recursos valiosos,
também oferece orientação e suporte para os empresários que desejam
iniciar seus próprios negócios. Com seções dedicadas a tutoriais,
estudos de caso inspiradores e conselhos de especialistas, o marketplace
incentiva e capacita os empreendedores a alcançarem seus objetivos.
Geração de leads para os empresários:
Uma das maiores vantagens do Marketplace Valeon do Vale do Aço é a
capacidade de gerar leads qualificados para os empresários. Com um
público-alvo altamente segmentado, a plataforma oferece a oportunidade
de se conectar diretamente com potenciais clientes interessados nos
produtos e serviços oferecidos pelas empresas cadastradas. Isso
significa que os empresários podem aumentar sua visibilidade, expandir
sua base de clientes e impulsionar suas vendas de forma eficiente.
Conclusão:
O Vale do Aço é uma região cheia de oportunidades e empreendedorismo,
e o Marketplace Valeon do Vale do Aço se torna um recurso indispensável
para os empresários locais. Ao oferecer um ecossistema empresarial
abrangente, notícias atualizadas, diversão, suporte ao empreendedorismo e
a geração de leads qualificados, o Marketplace Valeon se destaca como
uma ferramenta poderosa para impulsionar os negócios na região. Não
perca a chance de fazer parte dessa comunidade dinâmica e descubra o
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empresarial.
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Moysés Peruhype Carlech
A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz
divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a
atenção para as seguintes questões:
• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou
pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.
• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas
para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.
• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.
• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.
• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se
expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação,
vendas, etc.
• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:
a) Digitalização dos Lojistas;
b) Apoio aos lojistas;
c) Captura e gestão de dados;
d) Arquitetura de experiências;
e) Contribuição maior da área Mall e mídia;
f) Evolução do tenant mix;
g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;
h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;
i) Convergência do varejo físico e online;
j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;
k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;
l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;
m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.
Vantagens competitivas da Startup Valeon:
• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar
rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a
Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando
para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.
• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos
contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam
dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses
parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do
Aço para os nossos serviços.
• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois
são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.
• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.
• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do
mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas
desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na
divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso
funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia,
inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande
empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar
tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos
manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em
como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.
• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de
divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu
faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao
site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.
Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:
• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;
• Atraímos visualmente mais clientes;
• Somos mais dinâmicos;
• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;
• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;
• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.
• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em
buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para
impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as
suas vendas.
Proposta:
Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas
Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de
divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que
os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.
Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada
empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços,
telefone, WhatsApp, etc.
O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja
também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar
ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a
oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de
divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma
Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa
livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua
empresa seja oficializada.
A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando
para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as
melhores marcas do varejo e um mix de opções.
O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o
cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de
compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.
Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que
pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa
plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é
muito abaixo do valor praticado pelo mercado.
Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:
O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação
das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site
de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a
comunicação dos clientes com as lojas.
Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim
trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da
compra.
No país, as lojas online, que também contam com lojas
físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com
relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que
compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/) tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 222.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 5.800.000 de visitantes.
O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de
comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e
ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros
marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e
promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como:
empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de
produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais
do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.
Nós
somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos
tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história
ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.
Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?
Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.
BRASÍLIA – O fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil
(Previ) soltou uma nota no fim da noite desta quarta-feira, 5,
classificando de ilações as suspeitas de falhas na gestão da entidades. O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou ontem uma auditoria “urgentíssima” no fundo,
alegando potenciais prejuízos para os participantes e para o Banco do
Brasil após um dos planos administrados pela entidade apresentar deficit
de R$ 14 bilhões.
“Acerca das ilações de falhas na gestão, a entidade registra seu mais
veemente repúdio, pois afirmações rasas trazidas a público
desqualificam um assunto de relevada importância para milhares de
associados, e levam intranquilidade para pessoas que, em sua maioria, já
passaram dos 70 anos de idade”, diz a nota da Previ.
Segundo a Previ, o ano de 2024 foi de grande volatilidade. “Os planos
continuam em equilíbrio — muito por conta do bom resultado de 2023,
também construído pela atual gestão da entidade. Não há, portanto,
nenhum risco de equacionamento, nem de pagamento de contribuições
extraordinárias pelos associados ou pelo Banco do Brasil”, afirma a
Previ.
A Previ informou que não haverá necessidade de contribuições
extraordinárias pelo Banco do Brasil e pelos associados ao fundo de
pensão. Foto: Giovanni Nobile/BB Foto:
Nesta quarta-feira, o ministro Walton Alencar Rodrigues, do TCU,
afirmou que há “gravíssimas preocupações” sobre o desempenho do fundo,
uma vez que o plano 1, o mais antigo administrado pela entidade, deu
prejuízo de R$ 14 bilhões, após dois anos (2022 e 2023) seguidos com
resultados positivos acima de R$ 5 bilhões.
Desde o início do governo Lula a Previ é administrada por João Fukunaga, egresso do sindicato dos bancários de São Paulo.
“Foi pífio o desempenho dos planos da Previ para quase todas as
classes de investimentos”, afirmou o ministro Walton na sessão do TCU.
O presidente do TCU, Vital do Rêgo, determinou então uma auditoria
urgente – a Previ já passaria por um pente-fino segundo decisão do
próprio colegiado de meados do ano.
A Previ afirma na nota não comentar a decisão do TCU, mas diz que o
resultado negativo não levou à venda de ativos ou equacionamento (quando
um fundo tem que zerar o prejuízo imediatamente).
“O déficit de um determinado período não pode ser confundido com
prejuízo. São conceitos bem distintos. A Previ não precisou vender
nenhum ativo em 2024 para recompor suas reservas ou cumprir com suas
obrigações. Pelo contrário, segue saudável pagando mais de R$ 16 bilhões
em benefícios por ano, inclusive com recursos oriundos de dividendos
das empresas que possui em seu portfólio”.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Foto: Wilton Junior/Estadão
“Uma das coisas mais importantes para a gente poder controlar o preço
é o próprio povo. Se você vai ao supermercado e desconfia que tal
produto está caro, você não compra. Se todo mundo tiver a consciência e
não comprar aquilo que acha que está caro, quem está vendendo vai ter de
baixar para vender, porque, senão, vai estragar”, afirmou Lula.
Segundo Lula, é preciso “educar” as pessoas para trocarem produtos
caros por baratos e não serem “extorquidas”. “Esse é um processo
educacional que nós vamos ter que fazer com o povo brasileiro. É
necessário que a gente faça isso. O povo não pode ser extorquido. A
pessoa sabe que a massa salarial cresceu, que o salário aumentou, aí
aumenta o preço. Não, é preciso ter responsabilidade.”
O novo ministro da Secom, que assumiu o cargo deixado por Paulo Pimenta no último dia 14, entrou na Esplanada visando corrigir os erros de comunicação cometidos por Lula, muito deles ocasionados por falas de improviso do chefe do Executivo.
A nova declaração de Lula sobre os preços dos alimentos, além de
municiar a oposição, foi um dos assuntos mais comentados do X (antigo
Twitter) nesta quinta, com a hashtag #LulaEnganouOPobre alcançando mais
de 30 mil menções.
“Se a água tá cara, é só não tomar banho. Se você está com fome, é só
não comer. Se a conta de luz está cara, é só não ligar. Se a gasolina
está cara, é só não andar de carro. Se a passagem está cara, é só ficar
em casa. Se o presidente tá ruim, é só tirar”, disse Nikolas no vídeo.
Também pelo X, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
reproduziu a declaração de Lula nas redes sociais dele. No final da
fala do petista, ele colocou um ponto de interrogação. O deputado
federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP),
filho do ex-presidente, também se posicionou e afirmou a orientação do
presidente seria mais uma “narrativa”. “As narrativas de Lula: não tem
inflação, culpa da inflação é do BC nomeado por Bolsonaro, culpa é do
empresário que quer lucrar, culpa é sua, consumidor, que compra coisa
cara”, disse o parlamentar.
Outros deputados do PL também partiram para o ataque contra o presidente. Filipe Barros (PL-PR) disse que a orientação de Lula era uma “façanha” e Carla Zambelli (PL-SP) afirmou que o petista “zomba da população na cara dura”. José Medeiros (PL-MT), por sua vez, sugeriu que o chefe do Executivo deveria ganhar o Prêmio Nobel de Economia.
As críticas a Lula não ficaram concentradas nos políticos do PL. João Amoêdo,
ex-presidente do Novo e candidato à Presidência em 2018, disse que o
presidente “deveria trabalhar para reduzir suas despesas, em vez de
perder tempo com falas inúteis e sem sentido como essa”. “Quem realmente
extorque o povo brasileiro é o governo, com altos impostos e inflação
elevada”, declarou Amoêdo.
O deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS),
que integra um partido que compõe a base de Lula na Câmara, afirmou que
a declaração “parece deboche”. “Essa realmente foi a solução
apresentada por um presidente da República para reduzir o preço dos
alimentos”, completou.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), começou bem sua
gestão ao indicar que a retomada do rito legislativo ordinário será uma
de suas prioridades à frente da Casa pelos próximos dois anos. Como se
sabe, o antecessor de Motta no cargo, Arthur Lira (PP-AL), controlava
com mão de ferro a agenda legislativa, não raro usando suas
prerrogativas para dificultar, quando não interditar, o livre debate
democrático sobre determinados projetos. Com o mesmo poder concentrado
com que fazia avançar rapidamente matérias que lhe agradavam, por vezes
moldando o Regimento Interno aos seus humores, Lira podia enterrar
qualquer projeto que não se coadunasse com os interesses de ocasião de
seu grupo político.
Malgrado ter sido ungido pelo próprio Lira, Motta, ao que parece,
pretende caminhar na direção diametralmente oposta à de seu padrinho na
eleição para a presidência da Câmara. Sob sua gestão, segundo consta, o
trabalho das comissões temáticas será fortalecido, a pauta de votações
será mais previsível e mais bem articulada pelo colégio de líderes e o
recurso ao regime de urgência será mais parcimonioso. Tão profusas foram
as votações em regime de urgência durante os quatro anos em que Lira
presidiu a Câmara que a própria noção do que era ou não premente para o
País acabou prejudicada.
A rigor, o regime de urgência, que dispensa algumas formalidades
previstas no Regimento Interno, só deve ser adotado para projetos que
tratam da defesa da sociedade democrática e das liberdades fundamentais,
providências para atender a calamidade pública, declaração de guerra,
Estado de Defesa, Estado de Sítio ou intervenção federal nos Estados,
deliberação sobre acordos internacionais e fixação dos efetivos das
Forças Armadas, entre outros casos pontuais.
O que se viu nos últimos anos, porém, foi a conversão dessa
importante norma regimental – que deveria ser usada, por óbvio, com
extrema cautela e aguçado senso de prioridade – em uma espécie de burla
do trâmite legislativo ordinário para pôr em discussão ou votação
relâmpago matérias que nem com um enorme esforço interpretativo poderiam
ser consideradas “urgentes”. Exemplo gritante dessa exegese abusiva da
urgência, no melhor cenário, ou maliciosa, no pior, foi a tramitação do
Projeto de Lei (PL) 1.904/2024, que equipara aborto a homicídio simples.
A votação da “urgência” desse PL foi pautada por Lira sem aviso prévio;
a deliberação, chamemos assim, não durou mais do que 30 segundos até a
aprovação. Diante do “tratoraço” e da repercussão negativa na sociedade,
o PL 1.904 saiu da agenda, atestando que de urgente não tinha coisa
alguma.
Dito isso, Hugo Motta falha miseravelmente ao persistir no erro de
manter as votações remotas, realizadas por meio de aplicativo instalado
no celular dos deputados. Este foi outro subterfúgio usado por seu
antecessor para abastardar o debate na Câmara. Ninguém de boa-fé haverá
de discordar que as votações remotas serviram muito bem ao País durante a
pandemia de covid-19, pois era inconcebível a ideia de um Parlamento
fechado em plena emergência sanitária. Entretanto, superada a pandemia,
nada mais natural do que a retomada do trabalho presencial pelos
parlamentares.
É lamentável, portanto, o regime de trabalho defendido por Motta no
colégio de líderes. Segundo o presidente da Câmara, a presença dos
deputados no plenário da Casa só será exigida às quartas-feiras – e
apenas entre 16 e 20 horas. As sessões serão “híbridas” às
terças-feiras, vale dizer, com registro de presença física, mas votação
pelo celular. Já às quintas-feiras, tanto a presença como a votação
serão totalmente remotas, o que é um convite para que os deputados já
deixem Brasília na quarta-feira à noite.
A essência da democracia reside no livre debate entre os representantes da sociedade no locus apropriado,
o Parlamento. É dessa interação real entre deputados favoráveis ou
contrários a determinada matéria, por vezes acalorada por estarem uns
diante dos outros no plenário, confrontando argumentos, que emergem
textos mais equilibrados e ajustados às reais necessidades do País.