quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

MINISTRO BARROSO DO STF ERRA NA APRESENTAÇÃO DOS NÚMEROS DE GASTOS DO JUDICIÁRIO

 

História de Raisa Toledo e Lavínia Kauc – Jornal Estadão

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), foi corrigido na rede social X (antigo Twitter), sobre afirmação que fez acerca do custo do Poder Judiciário. A declaração foi parte de seu discurso nesta segunda-feira, 3, durante a abertura do ano judiciário, em que realizou um balanço da Justiça no País.

“O custo do Judiciário é lembrado com frequência, e o Judiciário de fato tem um custo relevante. Custamos R$ 132,8 bilhões ao País, 1,2% do PIB, mas esse custo inclui o Ministério Público e a Defensoria Pública”, disse o ministro.

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), em sessão plenária realizada em novembro do ano passado. Foto: Wilton Junior/Estadão

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), em sessão plenária realizada em novembro do ano passado. Foto: Wilton Junior/Estadão

A nota da comunidade corrigiu a informação sobre os custos do Judiciário incluindo o Ministério Público e a Defensoria Pública. Segundo dados referentes a 2023 da publicação “Justiça em Números”, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o valor não engloba as despesas das duas instituições citadas por Barroso.

No início da sessão desta quarta-feira, 5, do STF, Barroso retificou a declaração. “Em relatório do Tesouro Nacional ao qual tive acesso, no cálculo do custo do Poder Judiciário estavam incluídos, igualmente, o Ministério Público e a Defensoria Pública. Retive essa informação. Foi, portanto, uma informação imprecisa que venho retificar na primeira oportunidade”, disse o ministro.

De acordo com a publicação do CNJ, R$ 119,7 bilhões dos R$ 132,8 bilhões foram direcionados a custos com pessoal, incluindo 18.265 magistrados – do 1º e 2º grau, dos Tribunais Superiores, das turmas recursais e dos juizados especiais — e 229.588 servidores.

Os outros R$ 13 bilhões foram empregados em outras despesas, como despesas de capital e despesas correntes, como os gastos em informática, que representam cerca de R$ 3,6 bilhões, ou 27,9% do valor. O MP e a Defensoria não são listados entre os gastos discriminados.

De acordo com o X, a iniciativa de Notas da Comunidade permite que os usuários adicionem de forma colaborativa “notas úteis a posts que possam ser enganosos”. A aprovação das notas é feita pelos próprios usuários, sem interferência da plataforma, segundo a empresa.

A checagem é diferente da realizada por jornalistas, já que qualquer usuário da rede pode sugerir uma nota em qualquer publicação; basta se inscrever para participar do Notas da Comunidade.

MPF INVESTIGA JANJA E ATOS DS PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

 

História de Leonardo Ribbeiro – CNN Brasil

MPF investiga falta de transparência em atos da Presidência

MPF investiga falta de transparência em atos da Presidência

O Ministério Público Federal (MPF) abriu inquérito civil para investigar a suposta falta de transparência em atos da Presidência da República. Entre as irregularidades estaria a recusa do governo em fornecer informações sobre a quantidade de assessores à disposição da primeira-dama Janja da Silva. Outro ponto investigado é motivo para uso de sigilo de 100 anos com relação à visita dos filhos do presidente ao Palácio do Planalto. Os procuradores também querem saber detalhes de quem tem usado o helicóptero presidencial e informações sobre os gastos com alimentação no Palácio da Alvorada. https://www.youtube.com/watch?v=3XJOEZKwGPs&pp=ygURamFuamEgIGNubiBicmFzaWw%3D “As questões versadas nos autos ainda demandam diligências para a formação do convencimento ministerial acerca das medidas a serem eventualmente adotadas”, diz a portaria assinada pelo procurador Paulo José Rocha Junior que deu origem ao inquérito. Um documento com uma série de questionamentos já foi enviado à Presidência da República. A CNN tenta contato com a Secretaria de Comunicação Social (Secom) para comentar o caso.

ARGENTINA SAI DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE

 

História de RFI

Entenda as razões para a saída da Argentina da Organização Mundial da Saúde

Entenda as razões para a saída da Argentina da Organização Mundial da Saúde© REUTERS – Ciro De Luca

O governo de Javier Milei anunciou nesta quarta-feira (5) a saída da Argentina da Organização Mundial da Saúde (OMS). A medida segue o caminho da decisão de Donald Trump e baseia-se na “falha” do organismo internacional ao combater a pandemia de Covid-19 ao promover “quarentenas eternas” das quais a Argentina foi uma das mais afetadas.

Márcio Resende, correspondente da RFI em Buenos Aires

“Ratifico que o presidente Milei instruiu o chanceler Gerardo Werthein a retirar a participação da Argentina na Organização Mundial da Saúde. (A decisão) sustenta-se nas profundas diferenças de gestão sanitária, especialmente na pandemia. Não vamos permitir que um organismo internacional intervenha na nossa soberania, muito menos na nossa saúde”, anunciou o porta-voz da Presidência, Manuel Adorni, durante coletiva na Casa Rosada, sede do governo.

O representante do governo destacou ainda que “a medida não representa uma perda de recursos financeiros nem afeta a qualidade dos serviços”. Para ser membro da OMS, a Argentina paga US$ 10 milhões mensais, além de salários e gastos de representação.

Logo após o anúncio, o governo divulgou uma nota na qual ressaltou que a OMS foi criada em 1948 para coordenar a resposta perante emergências sanitárias globais, mas “falhou na sua maior prova de fogo ao promover quarentenas eternas, sem sustentação científica, quando teve de combater a pandemia de Covid-19”. A nota sublinha ainda que “as quarentenas provocaram uma das maiores catástrofes econômicas da história mundial e, de acordo com o estatuto de Roma de 1998, o modelo de quarentena poderia ser catalogado como um crime contra a humanidade”.

Confinamento e política

Em 2020, entre março e novembro, a Argentina ficou 233 dias em regime de quarentena, considerada então a mais longa e estrita do mundo. “No nosso país, a OMS apoiou um governo que deixou crianças fora da escola e centenas de milhares de trabalhadores sem receita, levando comércios e empresas à quebra. Mesmo assim, custou-nos 130 mil vidas”, reforça o texto. “Tivermos o confinamento mais longo da história da humanidade”, acusou o porta-voz, Manuel Adorni.

“A evidência indica que as receitas da OMS não funcionam porque são o resultado da influência política não-baseadas na Ciência. Além disso, confirmou a sua inflexibilidade para mudar de enfoque e, longe de admitir erros, assume papéis fora da sua competência e limita a soberania dos países”, afirma o texto, que “chama a comunidade internacional a questionar para que existem organismos supranacionais que não cumprem com os objetivos para os quais foram criados, que fazem política internacional e que se impõem sobre os países-membro”.

Em 2020, o economista Javier Milei publicou o livro “Pandenomics” sobre a economia durante a pandemia. Mesmo sob acusação de plágio nos argumentos científicos, o livro tornou-se um documentário e impulsionou Milei à candidatura a deputado em 2021 como uma das vozes mais críticas contra o isolamento das pessoas durante a pandemia.

Inspiração em Trump

Apesar da crítica de Milei, a decisão de retirar a Argentina da OMS só começou a ganhar forma após a iniciativa de Donald Trump ao anunciar a saída dos Estados Unidos da organização assim que tomou posse em 20 de janeiro passado. Milei estava a poucos metros de Trump durante o anúncio que também leva a Argentina a avaliar a saída do Acordo de Paris sobre Clima, seguindo também os passos do chefe da Casa Branca.

Em novembro passado, durante a reunião de cúpula do G-20 no Rio de Janeiro, o diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, insistiu em ter uma reunião com Milei, que lhe foi negada. Chegou a cruzar-se com o presidente argentino, mas Milei rejeitou o contato.

RIVIERA DE GAZA PROPOSTA POR TRUMP É REJEITADA PELOS PAÍSES MULÇUMANOS

 

História de Jennifer Holleis – DW Brasil

Líderes árabes rejeitam ideia de controle dos EUA na Faixa de Gaza e realocação de palestinos. Mas, a ideia americana seria viável ou Egito e outros países conseguiriam evitar a expulsão da população

do enclave?

Provided by Deutsche Welle

Provided by Deutsche Welle© Ramadan Abed/REUTERS

Embora a mais recente ideia do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump – de uma reconstrução liderada pelos EUA que resultaria no controle americano da Faixa de Gaza –, tenha sido rapidamente rejeitada em todo o Oriente Médio e outras regiões, é seguro afirmar que o cativante termo “Riviera de Gaza” entrará para a história.

Nesta terça-feira em Washington, Trump fez uma série de declarações nesse sentido durante uma coletiva de imprensa ao lado do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

“Nós o possuiremos”, afirmou, se referindo ao território palestino. Ele descreveu as etapas que visam transformar a região costeira devastada pela guerra na “Riviera do Oriente Médio”.

A prioridade inicial, segundo Trump é “desmantelar todas as bombas perigosas não detonadas e outras armas no local”. Depois disso, os EUA “nivelariam o local e se livrariam dos prédios destruídos”.

A ideia seria “criar um desenvolvimento econômico que fornecerá um número ilimitado de empregos e moradias para as pessoas da região”, disse Trump.

“Eu vislumbro os povos do mundo vivendo lá”, afirmou, acrescentando que “as pessoas poderiam viver em paz, os palestinos são a maioria de que nós estamos falando”.

“Potencial inacreditável”

Para Trump, o “potencial de Gaza é inacreditável e temos a oportunidade de fazer algo que pode ser fenomenal”.

No entanto, como a Faixa de Gaza não é um terreno vazio e livre para investimentos, mas sim, o lar de cerca de 2 milhões de palestinos,

Trump voltou a sugerir – sem especificar se essa seria uma ideia temporária ou permanente – que os palestinos deveriam ser “realocados para fora de Gaza, onde possam viver com segurança”.

Centenas de milhares de pessoas em Gaza foram forçadas a deixarem suas casas em razão do conflito

Centenas de milhares de pessoas em Gaza foram forçadas a deixarem suas casas em razão do conflito© Mohammed Salem/REUTERS

Ele lançou apelos principalmente à Jordânia e ao Egito para “abrirem seus corações e nos darem a terra de que eles [os palestinos] precisam”. Os dois países, porém, permanecem firmes em suas posições de não acolher os palestinos de Gaza.

Após as declarações de Trump, os líderes dos dois países reiteraram nesta quarta-feira que, embora seu apoio aos palestinos seja inabalável, o mesmo ocorre com sua rejeição em acolhê-los em seus territórios.

Posição árabe unificada

Trump não é o único a fazer planos para a reconstrução de Gaza após a guerra. “O Egito tem seu próprio plano, que não prevê deslocar nenhum palestino”, disse Ashraf al-Ashry, editor-chefe do jornal egípcio Al-Ahram à DW.

“O rei Abdullah da Jordânia e o presidente egípcio Abdel Fattah al-Sissi apresentarão seu próprio plano a Donald Trump nas próximas semanas”, afirmou. Segundo Al-Ashry, a reconstrução da Faixa de Gaza deve ocorrer ao longo de três ou quatro anos em várias etapas.

“Começará com Rafah e no sul, continuará na região central e na Cidade de Gaza e terminará no norte”, explicou.

“As nações árabes e do Golfo contribuirão com quantias significativas de dinheiro, juntamente com a União Europeia (UE), o Fundo de Desenvolvimento e Reconstrução das Nações Unidas, o Banco Mundial e outras organizações internacionais”, disse o jornalista.

Em sua opinião, uma rejeição unificada dos países árabes tornará a proposta americana inútil, uma vez que é “impraticável e irrealista”. “Nenhum líder árabe aceitará pressões americanas ou israelenses para minar ou liquidar a causa palestina”, disse Al-Ashry.

Egito e Jordânia rejeitam realocação

Essa visão é ecoada por Stephan Roll, do Instituto Alemão de Assuntos Internacionais e de Segurança, sediado em Berlim.

Em entrevista à DW no final de janeiro, ele disse que a postura de rejeição do Egito se baseia na solidariedade e no apoio à busca palestina por um Estado. “Entregar terras egípcias é considerado tabu, especialmente em vista da ideia de reassentamento, que muitos egípcios consideram antipalestino”, disse Roll.

Ao mesmo tempo, Edmund Ratka, que dirige o escritório da Fundação Alemã Konrad Adenauer em Amã, disse à DW na quarta-feira que “a Jordânia não é apenas uma aliada muito próxima dos Estados Unidos, mas também depende do dinheiro da ajuda americana”.

.Rei da Jordânia Abdullah 2 (dir.) vive dilema após plano de Trump e antes de visita a Washington

Rei da Jordânia Abdullah 2 (dir.) vive dilema após plano de Trump e antes de visita a Washington© Royal Hashemite Court/ZUMA/APA/picture alliance

Na sua opinião, as últimas declarações de Trump deixaram o rei jordaniano em um complicado dilema antes de sua visita a Washington na próxima quarta-feira.

“Por um lado, o rei Abdullah tem que manter suas relações com os EUA e, por outro lado, a transferência populacional, o reassentamento forçado de palestinos na Jordânia, seria algo que ele não seria realmente capaz de promover junto a seu próprio povo politicamente, apenas com grande esforço”, observou Ratka.

Perguntas sem resposta

Peter Lintl, da Divisão para África e Oriente Médio do Instituto Alemão de Assuntos Internacionais e de Segurança, também considera incompletos os planos de Donald Trump.

Embora Trump tenha destacado em tom aparentemente amigável que as pessoas na região estarão em melhor situação, e que principalmente a Jordânia e o Egito devem acolher pessoas, também há outras questões óbvias que permanecem sem resposta”, disse o especialista.

“O que ele fará se os palestinos não quiserem deixar a Faixa de Gaza? Quem deve impulsionar essa migração e deve isso ser feito à força, o que equivaleria a uma limpeza étnica? E que papel os americanos ou os israelenses desempenharão?”, indagou.

Para Lintl, Trump apenas anunciou uma maneira como ele gostaria que as coisas se desenvolvessem. “A ideia de que isso poderia pacificar o conflito em Gaza é absurda”, afirmou.

Plano de Trump ameaça cessar-fogo

Após o ataque terrorista do grupo extremista Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, mais de 48.000 pessoas morreram no enclave – segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas – nos 15 meses da guerra que deixou destruída grande parte da faixa litorânea do território.

Na próxima quarta-feira, o cessar-fogo entre Israel e o Hamas deve entrar na segunda das três fases previstas no acordo. A segunda fase inclui a libertação dos reféns israelenses que ainda estão sob poder dos islamistas, bem como a retirada das tropas israelenses de Gaza.

Para Lintl, o novo plano de Trump para Gaza aumenta o perigo “de que o atual cessar-fogo se torne mais frágil, pois os palestinos obviamente não são mais alguém com quem seja necessário negociar”.

Autor: Jennifer Holleis

PEC DO SEMIPRESIDENCIALISMO EM ANDAMENTO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

 

História de Levy Teles – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O deputado Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR) reuniu o número mínimo de 171 assinaturas para poder protocolar a proposta de emenda à Constituição (PEC) do Semipresidencialismo. O número de subscrições aumentou substancialmente após o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), defender o modelo parlamentarista em entrevista nesta terça-feira, 4. Hauly protocolará a PEC quando chegar ao apoio de 300 deputados.

Hauly intensificou uma campanha aberta entre os parlamentares logo no dia da decisão do novo comandante da Casa, no sábado, 1.º, quando tinha 134 assinaturas. Foram colhidas mais 13 assinaturas até a tarde da terça-feira, 4. Em menos de 24 horas depois, mais 31 parlamentares apoiaram a PEC, chegando às 178 assinaturas.

Motta (à esq.), ao lado de Lula e Alcolumbre; presidente da Câmara apoiou, em entrevista o modelo parlamentarista no Brasil Foto: Wilton Junior/Estadão

Motta (à esq.), ao lado de Lula e Alcolumbre; presidente da Câmara apoiou, em entrevista o modelo parlamentarista no Brasil Foto: Wilton Junior/Estadão

No começo da tarde da terça-feira, Motta defendeu a adoção do modelo Parlamentarista no Brasil, com uma implementação a ser feita em longo prazo. “A discussão sobre o parlamentarismo deve existir no Congresso, mas não para 2026. A discussão se faz necessário por um período, até para que a população entenda. Já temos esse modelo em vários países, na Europa. O Brasil não tem condições de discutir isso, a longo prazo”, afirmou.

O semipresidencialismo é um modelo de governo em que o presidente da República divide o poder com um primeiro-ministro – eleito pelo Congresso Nacional. O modelo de Hauly daria ao premiê a capacidade de definir o plano de governo e o controle do Orçamento, além de empoderar a Câmara, que poderia votar sozinha as moções de confiança e censura.

Segundo o texto apresentado, o primeiro-ministro seria nomeado pelos presidente da República após consultar membros do Congresso Nacional maiores de 35 anos. Ele poderia formular um programa de governo, exercer a direção superior da administração federal, indicar os ministros de Estado, expedir decretos, ter a gerência sobre o Orçamento, prover e extinguir cargos públicos federais, entre outras funções.

O premiê também precisaria comparecer mensalmente ao Congresso Nacional para apresentar relatório sobre a execução do programa de governo ou expor assunto de relevância para o País, sob pena de crime de responsabilidade caso se ausente sem justificativa.

Ele pode ser demitido caso o seu programa de governo seja rejeitado, caso o voto de confiança não seja aprovado pela Câmara ou caso essa mesma Casa aprove moção de censura, definido por maioria absoluta. A moção de censura pode ser feita após seis meses da posse do primeiro-ministro, por iniciativa de um quinto dos parlamentares.

Nesse novo modelo, o presidente da República ganharia o poder de dissolver a Câmara dos Deputados em caso de grave crise política e institucional e de convocar extraordinariamente o Congresso Nacional.

Ele mantém a capacidade de nomear ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e demais tribunais superiores, os chefes de missão diplomática, o presidente e os diretores do Banco Central, o procurador-geral da República e o advogado-geral da União. Ele ainda tem o poder de sancionar ou vetar projetos do Congresso Nacional.

Assuntos relativos às Forças Armadas e a questões de guerra e paz também ficam com o presidente, além de conferir condecorações, indulto ou graça. O presidente também pode delegar funções ao primeiro-ministro.

Hauly chama a proposição de “PEC da independência do Parlamento brasileiro, depois de 136 anos de presidencialismo imperial”. “Nas melhores democracias do mundo, Parlamento e Executivo atuam em conjunto para garantir eficiência, eficácia e estabilidade política”, diz.

Para a aprovação, a PEC precisaria ser aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, para depois ir a análise em uma comissão especial. Após a aprovação nesse colegiado, a matéria vai ao plenário, onde precisa de uma aprovação de 3/5, isto é, 308 dos 513 deputados, em dois turnos.

No Senado, a PEC vai novamente para análise na CCJ e posteriormente ao plenário, onde precisaria dos mesmos 3/5 dos apoios em dois turnos. Na casa, isso significa o voto favorável de 49 dos 81 senadores. A tramitação de uma PEC, no geral, leva bastante tempo até a aprovação nas duas Casas.

A proposição de Hauly foi inspirado num texto de 1995, apresentado pelo então deputado Eduardo Jorge, que teve o apoio do ex-presidente da República e então deputado Michel Temer.

O semipresidencialismo também voltou à discussão em 2022, quando Arthur Lira (PP-AL), então presidente da Câmara dos Deputados, criou um grupo de trabalho para analisar o tema.

Além do semipresidencialismo, a PEC quer mudar o sistema de eleição para o Parlamento para o modelo distrital misto. Segundo a PEC, os Estados seriam divididos em distritos e o eleitor vota duas vezes: primeiro no candidato do seu distrito e depois em um partido.

Dois terços das vagas iria para os mais eleitos em cada distrito e o outro terço seria definido por uma lista partidária pela própria sigla.

A iniciativa tem adesão entre lideranças relevantes. O PSD, por exemplo, quer avançar com o modelo distrital misto na Câmara neste ano. Outros líderes partidários também creem que poderia haver melhoras com o semipresidencialismo.

“Acho que o semipresidencialismo é uma coisa válida a ser discutida. O Parlamento entende que deve avançar em alguns setores de governo, mas sem haver responsabilização. É muito bom avançar na sua competência sem ter responsabilidade. Acho que tem que discutir isso”, afirma Isnaldo Bulhões Jr. (AL), líder do MDB na Câmara, que faz uma ponderação. “Agora isso não depende apenas do Congresso Nacional. Depende da população.”

Há também adesão entre ministros do STF. Em 2023, o atual presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, afirmou que o semipresidencialismo poderia ser “uma forma de estabilização para a democracia”. No final do mês de janeiro, o ministro Gilmar Mendes também defendeu o modelo.

“Há reformas institucionais que também precisam ser discutidas. Michel (Temer), eu e outros discutimos no Brasil um pouco lá atrás e chegamos a formular um projeto de semipresidencialismo. É um tema que certamente já está na agenda de 2025 e sobre o qual nós teremos que nos debruçar”, afirmou.

Gilmar, porém, argumenta que é preciso fazer outros ajustes. Ele citou as emendas parlamentares como exemplo, criticando o uso de recursos públicos “sem qualquer responsabilidade” por parte dos congressistas.

DIA DO AGENTE DE DEFESA AMBIENTAL E CURIOSIDADES

 

Karla Neto – Colunista Correspondente

Nesta quinta-feira (06), é celebrado o Dia do Agente de Defesa Ambiental, essa data é importante para celebrar e reconhecer o papel essencial dos agentes de defesa ambiental, profissionais dedicados a proteger o meio ambiente e promover um futuro sustentável às futuras gerações

Em tempos de maior necessidade de conscientização sobre a importância de manter práticas sustentáveis e preservar o meio ambiente, a função do agente ambiental ganhou ainda mais relevância. Esse profissional tem a responsabilidade de desenvolver atividades visando a conservação e prevenção do meio ambiente, seja através de vistorias, estudos técnicos de locais, análise de processos e avaliação de impactos ou garantindo o cumprimento da legislação ambiental.

A melhor forma de compreender a profissão é saber o que é um Agente de Defesa Ambiental. Esse profissional é responsável pela fiscalização e proteção do meio ambiente em diferentes áreas. Ele também é encarregado por garantir o cumprimento de leis ambientais e o bem-estar da população.

Um Agente de Defesa Ambiental pode exercer diferentes funções. O seu trabalho é fundamental para monitorar as atividades humanas e avaliar os impactos causados na fauna, flora e nos ecossistemas. Entre as principais atividades do profissional, estão a proteção e o monitoramento do meio ambiente, o combate ao desmatamento e outras práticas ilegais.

Suas ações se tornam cada vez mais importantes diante das ameaças promovidas por setores que visam apenas o lucro imediato em detrimento da saúde do planeta.

É urgente à sociedade reconhecer o papel desse profissional e garantir que ele possa exercer seu trabalho com eficiência e tranquilidade.

Fonte: Karla neto
Foto: Divulgação

CURIOSIDADES – KARLA NETO

Você sabia que a água com gás ajuda a diminuir a glicose no sangue e estimula o metabolismo?

A água com gás tem os mesmos nutrientes que a água mineral, só que nesse caso ela tem CO2, que é o gás carbônico e serve pra deixar a bebida com aquelas bolhinhas e o sabor mais ácido!
Além de hidratar, traz benefícios ao sistema digestivo e pode conter minerais benéficos.

A água com gás é produzida através da carbonatação da água. Existem diferentes métodos para carbonatar a água, mas o mais comum é o método de infusão de gás carbônico.

Na infusão, a água é colocada em um recipiente fechado e o gás carbônico é injetado sob pressão. O gás se dissolve na água, formando as bolhas de dióxido de carbono, dando a sensação de efervescência e resultando na água com gás.

A água com gás pode ser benéfica para o sistema digestivo. A presença do gás pode aumentar o movimento peristáltico, que são as ondas de contração que ajudam a empurrar os alimentos através do trato digestivo, facilitando a digestão e aliviando problemas como a constipação. Apesar dos benefícios, pessoas com problemas gástricos específicos, como hérnia de hiato, úlcera ou refluxo, devem ser cautelosas.

O magnésio presente na água exerce uma função importante na proteção cardiovascular. Este mineral ajuda no relaxamento dos vasos sanguíneos, contribuindo para a estabilização da pressão arterial, o que pode reduzir o risco de doenças cardíacas. Dessa forma, a ingestão regular de água gaseificada pode integrar-se a um estilo de vida saudável, focado em promover a saúde do coração.

Saiba dicas para armazenar a fruta da melhor maneira: Adeus bananas marrons e moles da noite para o dia!

No entanto, mantê-las preservadas por um tempo após a compra pode ser uma tarefa difícil. Quem nunca levou para casa uma penca e, em poucos dias, percebeu que elas já estavam com manchas marrons e textura mole? Isso é bastante comum, mas, com algumas dicas certeiras, é possível evitar esse problema e manter as bananas frescas e firmes por mais tempo.

A banana é uma fruta versátil e querida por muitos. Seja acompanhando iogurte com granola, em uma sobremesa, em panquecas ou consumida in natura, ela é uma excelente fonte de fibras, potássio, vitaminas do complexo B e muito mais.

Deixe-as penduradas e ao ar livre
Você já deve ter visto a dica de pendurar as bananas em algum lugar, certo? E essa dica funciona, pois evita que as bananas fiquem uma por cima da outra, abafando-as e aumentando a temperatura, fator que acelera o amadurecimento. Além disso, ao deixá-las penduradas, o ar pode circular livremente entre elas, evitando mais uma vez que fiquem abafadas. Então nada de deixar as bananas em um recipiente fechado, com sacolas plásticas ou panos por cima.

Utilize o truque do plástico-filme
Assim como as frutas mencionadas acima, a banana também libera o gás etileno responsável pelo processo de maturação das frutas. No caso da banana, ele é liberado pela pontinha da penca de banana. Por isso, quando essa parte é isolada, a fruta dura mais: basta envolver toda a ponta com o plástico-filme ou fita adesiva. Com esse truque a fruta tende a durar um período de mais 3 ou 5 dias.

Não deixe as bananas na fruteira
Sim, pedir para não deixar a banana na fruteira pode parecer estranho, mas tem uma explicação. Algumas frutas como abacates, maças e peras liberam uma substância chamada etileno à medida que amadurecem, o que faz com que as bananas amadureçam mais rapidamente. É por isso que você deve mantê-los fora da fruteira.

Você sabe porque da queda de pelo no seu cachorro? Veja:

Saiba que, na maioria das vezes, esse é um processo natural, podendo ser completamente normal. Porém, existem algumas dicas que podem te ajudar a diminuir esse problema.

A queda de pelo de cachorro costuma ser um processo natural, devido à troca de pelos, que ocorre com maior intensidade em estações como o verão e o inverno.

Ela acontece em todos os cachorros que possuem pelos e se você quer saber quanto tempo dura a queda de pelos dos cachorros, saiba que ela tem uma duração de cerca de um mês, podendo variar.

Troca de estações

A pelagem dos nossos amigos de quatro patas se preparam para as estações do ano. No inverno, por exemplo, eles precisam se proteger do frio, dessa forma, os pelos caem para que outros mais densos possam nascer.

Fisiologicamente, a troca de pelo ocorre na primavera, adaptando a pelagem para o verão, e no outono, para que eles passem pelo inverno de uma forma mais confortável. Em vista disso, nesses períodos os pelos pela casa se intensificam.

E quanto tempo dura a queda de pelos dos cachorros? Essa queda mais intensa, devido a troca de estações, pode variar de acordo com a raça, no entanto, normalmente a duração é de aproximadamente um mês.

Falta de nutrie

Os pets podem perder pelos por conta de uma deficiência nutricional, por isso, é pertinente buscar por rações que contenham nutrientes suficientes para uma alimentação adequada e equilibrada.

Nesses casos, o ideal é procurar um médico veterinário que, por sua vez, poderá recomendar rações após um check-up. E, se necessário, suplementar a alimentação com vitamina para queda de pelo em cachorro.

Doenças endócrinas

As doenças hormonais, como o hipotiroidismo, hiperadrenocorticismo, diabetes mellitus e prolactinoma, podem afetar o crescimento dos pelos e deixá-los mais finos.

Diante disso, o pet precisará de acompanhamento com endocrinologista e de tratamento especializado.

Questões naturais

Assim como nós humanos, o ciclo folicular do cachorro possui três fases: crescimento, manutenção e queda dos pelos.

Então, se você está preocupado com a queda de pelo do cachorro, saiba que, na maioria dos casos, ela está relacionada a fatores fisiológicos, ou seja, é absolutamente normal.

É válido ressaltar que alguns cães soltam mais pelo do que outros, isso porque a raça e o tipo de pelagem influenciam neste aspecto. Os pets de pelagem curta tendem a soltar mais pelo, pois a troca ocorre com frequência, devido ao ciclo capilar curto.

DEMISSÃO DO APRESENTADOR RODRIGO BOCARDI DA TV GLOBO

 

Notícias da TV

Rodrigo Bocardi no Bom Dia São Paulo de 30 de janeiro, último dia que apresentou o jornal da Globo

Rodrigo Bocardi no Bom Dia São Paulo de 30 de janeiro, último dia que apresentou o jornal da Globo

O jornalista Rodrigo Bocardi foi demitido pela Globo por justa causa. A emissora tomou decisão tão drástica após seu Comitê de Auditoria e Compliance e sua Comissão de Ética e Conduta analisarem denúncia muito grave apresentada contra o ex-apresentador do Bom Dia São Paulo. Bocardi foi acusado de cobrar de empresas de ônibus, coleta de lixo e de obras públicas para não criticá-las no ar. Ele nega e se prepara para processar a Globo.

Notícias da TV apurou que a denúncia que sacramentou o afastamento de Bocardi envolveu um segundo jornalista, F.I.V. (ele não terá seu nome exposto por falta de provas). Esse profissional é dono de uma agência de relações-públicas que trabalha para partidos políticos e empresas que prestam serviços para governos. Trata-se de um experiente e bem-sucedido gestor de crises, que atua, por exemplo, quando um vereador é acusado de ter ligações com o crime organizado.

F.I.V. seria o operador de um esquema que cobraria cifras milionárias de empresários para que suas empresas não fossem alvo das broncas que Bocardi disparava no Bom Dia São Paulo. Dono de três empresas, Bocardi também prestava serviços de comunicação institucional e media training, mas disso a Globo sabia (e tolerava).

Por orientação de seus advogados, Bocardi não tem dado entrevistas. Em conversas reservadas, tem reagido com contundência e indignação à acusação de que cobraria “seguro” para não falar mal de políticos e empresas. Argumenta que era o apresentador mais crítico da Globo, que não poupou nenhuma autoridade ou concessionário público, que “mexeu com todas as feridas”.

Ao ser confrontado por uma funcionária da área de compliance, Bocardi teria respondido: “Olha no ar!”, seguro de que não haveria evidência de que tenha acobertado alguém em seus 13 anos de Bom Dia São Paulo.

Bocardi também argumenta que não tinha poder de decisão final sobre o que ia ou não ia ao ar no telejornal e que trabalhava na maior parte do tempo “no improviso”, abordando fatos que acabaram de acontecer. Ele não descarta que terceiros tenham usado seu nome sem autorização. Em vídeo publicado na sexta-feira (31), disse que está com a consciência “bem tranquila” e que, em seus 25 anos de Globo, sempre seguiu “os mesmos princípios”.

Bocardi seria vítima de armação?

Rodrigo Bocardi e F.I.V. são velhos conhecidos. Muitos dos clientes de F.I.V. eram e são personagens de reportagens de telejornais da Globo, e sua empresa tem um funcionário que monitora diariamente o Bom Dia São Paulo. Como assessor de imprensa, F.I.V. faz a ponte entre o jornalista da Globo e a empresa.

F.I.V. nega peremptoriamente que tenha tido qualquer outra relação com Rodrigo Bocardi que não tenha sido a de assessor de imprensa e apresentador. Assim como Bocardi, ele acredita que foi envolvido em um “jogo bruto de vingança”, “um negócio montado para destruir”. Nessa narrativa, a denúncia ao compliance da Globo teria sido investigada por um jornalista da própria emissora, o que é questionável eticamente.

É de se supor, contudo, que a Globo não demitiria um profissional como Rodrigo Bocardi sem ter evidências ou provas, ainda mais por justa causa. Também não emitiria um comunicado dizendo que ele “foi desligado por descumprir normas éticas do Jornalismo”. A emissora deverá ser processada por Bocardi e terá que apresentar esse material à Justiça.

Demissão por justa causa são raras em qualquer empresa. Não há registro na imprensa de caso semelhante com jornalistas da Globo, nem no episódio envolvendo o repórter Mauro Naves e o jogador Neymar, em 2019. Naquele mesmo ano, Dony de Nuccio foi demitido após o Notícias da TV revelar que ele prestava serviços para empresas e que negociara um contrato de R$ 60 milhões com o Bradesco, o que viola o código de ética dos veículos do Grupo Globo.

Contudo, diferentemente de Bocardi, De Nuccio (assim como Naves) não só recebeu todos os seus direitos trabalhistas como ganhou um texto de despedida do então diretor-geral de Jornalismo, Ali Kamel, que anunciou seu desligamento “com pesar”.

O funcionário demitido por justa não tem direito à multa de 40% sobre o saldo do FGTS nem aviso prévio. Só recebe os dias trabalhados ainda não pagos e os proporcionais de férias e 13º. Bocardi era celetista e estava havia 25 anos na Globo, mas durante um bom período foi PJ.

Procurada, a Globo não comentou o assunto, por ser “decisão do compliance”.

É POSSÍVEL CRIAR SINERGIA ENTRE OS ATENDIMENTOS HUMANOS E TECNOLÓGICOS

 

Luiz Felipe – Gerente de Atendimento da Leste

Para Luiz Felipe, Gerente de Atendimento da Leste, é possível criar sinergia entre ambos os tipos de atendimento – humano e tecnológico – para melhorar o relacionamento com os clientes;

São Paulo, janeiro de 2025 – Quando bem usada, a tecnologia, em especial a inteligência artificial (IA), é uma grande aliada no nosso dia a dia. E, quando falamos de atendimento ao cliente, é ainda mais importante que saibamos como utilizar as ferramentas que nos são dispostas, pois precisamos também nos atentar para não deixar o lado humano de lado.

Infelizmente, 43% dos consumidores brasileiros disseram que se sentem colocados em segundo plano pelas empresas, conforme mostrou o relatório global de Tendências em Experiência do Cliente da Zendesk em 2022. Além disso, uma pesquisa de 2023 da plataforma Genesys apontou que 80% dos clientes preferem lidar com atendentes humanos quando precisam acionar o serviço de atendimento ao consumidor (SAC) – e um número alarmante também trazido pela Genesys: 67% das pessoas afirmaram que encerraram o atendimento ao não conseguir falar com um humano.

Por outro lado, Luiz Felipe, Gerente de Atendimento da Leste, afirma que é possível aliar os dois tipos de atendimento, o automatizado e o humano, para melhorar o relacionamento com os clientes. “Saber como utilizar a tecnologia a nosso favor, na área de atendimento ao consumidor, traz uma vantagem competitiva gigantesca para as empresas, que conseguem não apenas otimizar certas tarefas, mas também focar o atendimento humano no que realmente é importante para o cliente”, diz.

Somando, e não subtraindo: a tecnologia em prol de um atendimento mais humanizado

Abaixo, Luiz comenta sobre os cinco benefícios da união entre o atendimento humano e o automatizado. Entretanto, também é importante manter um alerta. “Não podemos, em hipótese nenhuma, abrir mão de questões primordiais, como a segurança e a privacidade dos clientes, para priorizar a tecnologia. Além disso, ela não deve substituir os atendentes humanos: só nós, pessoas reais, somos capazes de exercer empatia e tratar cada pessoa como ela deve ser tratada”, diz.

1. Aprimoração da personalização no atendimento

“Criar sinergia entre os dois tipos de atendimento permite que criemos abordagens personalizadas baseadas nos relatos de cada cliente. Por exemplo, softwares e inteligência artificial podem ser ótimos para reter informações e fazer análise de dados, então os atendentes humanos são capazes de estudar caso por caso e criar maneiras de adaptar os atendimentos às necessidades individuais de cada cliente”, explica.

2. Aumento na eficiência operacional

“Adotar soluções tecnológicas para automatizar tarefas mais rotineiras e corriqueiras, como o simples fato de realizar a ‘triagem’ do problema que o cliente traz, faz com que a equipe humana possa se ater às questões mais urgentes e complexas do atendimento, além de facilitar que a empresa otimize recursos e reduza custos operacionais. Desse modo, conseguimos criar, acima de tudo, um suporte ao cliente ético e transparente, ainda mais em se tratando de situações delicadas”, pontua Luiz.

3. Aperfeiçoamento na experiência do cliente

“Neste ponto, a maior aliada é a inteligência artificial, seguida pelos chatbots. Essas ferramentas ajudam a criar uma experiência de cliente contínua e de alta qualidade em todos os canais de comunicação, especialmente para empresas que usam aplicativos de mensagens, como WhatsApp e Telegram. Enquanto os ‘robozinhos’ fazem triagem dos problemas e redirecionam o cliente para a área específica, os atendentes humanos têm mais tempo para praticar escuta ativa, algo importantíssimo ao lidar com pessoas. Além disso, um atendimento mais rápido, às vezes até instantâneo, gera uma visão muito positiva da marca”, justifica.

4. Sustento na cultura de inovação

“A tecnologia, sempre em constante mudança e evolução, força com que as empresas busquem por soluções inovadoras a todo momento. Dessa forma, as companhias criam uma espécie de ‘radar’ que as ajuda a antecipar as demandas do mercado e a pensar em soluções e serviços diferenciados, abrindo vantagem sobre a concorrência. Não só isso: as empresas também acabam promovendo o treinamento contínuo de seus colaboradores humanos, o que ajuda a aprimorar o relacionamento com os clientes”, aponta.

5. Construção de relacionamentos duradouros

“Com todos os pontos já explicados, é inegável que aliar a eficiência das soluções tecnológicas com o atendimento humano e personalizado, que apenas colaboradores humanos conseguem proporcionar, faz com que os clientes vejam as empresas com outros olhos. Tanto as soluções imediatas da inteligência artificial ou chatbots quanto a empatia humana criam uma espécie de ‘fidelização de clientela’, de modo que as pessoas passem a recomendar os produtos da empresa, por exemplo”, conclui Luiz Felipe.

A Startup Valeon reinventa o seu negócio

Moysés Peruhype Carlech – Founder da Valeon

Enquanto a luta por preservar vidas continua à toda, empreendedores e gestores de diferentes áreas buscam formas de reinventar seus negócios para mitigar o impacto econômico da pandemia.

São momentos como este, que nos forçam a parar e repensar os negócios, são oportunidades para revermos o foco das nossas atividades.

Os negócios certamente devem estar atentos ao comportamento das pessoas. São esses comportamentos que ditam novas tendências de consumo e, por consequência, apontam caminhos para que as empresas possam se adaptar. Algumas tendências que já vinham impactando os negócios foram aceleradas, como a presença da tecnologia como forma de vender e se relacionar com clientes, a busca do cliente por comodidade, personalização e canais diferenciados para acessar os produtos e serviços.

Com a queda na movimentação de consumidores e a ascensão do comércio pela internet, a solução para retomar as vendas nos comércios passa pelo digital.

Para ajudar as vendas nos comércios a migrar a operação mais rapidamente para o digital, lançamos a Plataforma Comercial Valeon. Ela é uma plataforma de vendas para centros comerciais que permite conectar diretamente lojistas a consumidores por meio de um marketplace exclusivo para o seu comércio.

Por um valor bastante acessível, é possível ter esse canal de vendas on-line com até mais de 300 lojas virtuais, em que cada uma poderá adicionar quantas ofertas e produtos quiser.

Nossa Plataforma Comercial é dividida basicamente em página principal, páginas cidade e página empresas além de outras informações importantes como: notícias, ofertas, propagandas de supermercados e veículos e conexão com os sites das empresas, um mix de informações bem completo para a nossa região do Vale do Aço.

Destacamos também, que o nosso site: https://valedoacoonline.com.br/ já foi visto até o momento por mais de 245.000 pessoas e o outro site Valeon notícias: https://valeonnoticias.com.br/ também tem sido visto por mais de 5.800.000 de pessoas, valores significativos de audiência para uma iniciativa de apenas três anos. Todos esses sites contêm propagandas e divulgações preferenciais para a sua empresa.

Temos a plena certeza que o site da Startup Valeon, por ser inédito, traz vantagens econômicas para a sua empresa e pode contar com a Startup Valeon que tem uma grande penetração no mercado consumidor da região capaz de alavancar as suas vendas.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

DÍVIDA MILIONÁRIA DE ITAIPU SERÁ EMPURRADA PARA OS CONSUMIDORES DE ENERGIA ELÉTRICA

 

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Fernando Luiz Mosna disse nesta terça-feira, 4, que o montante de US$ 120,9 milhões “serão empurrados” para o consumidor brasileiro, se não forem encontradas alternativas para evitar o aumento da tarifa de repasse de Itaipu de US$ 17,66/ kW para US$ 18,72/kW.

Essa tarifa é o valor pago pelas distribuidoras cotistas para aquisição da energia da hidrelétrica. De acordo com o Decreto nº 11.027/2022, em caso de insuficiência de recursos, a Aneel precisa estabelecer imediatamente novas tarifas de repasse.

A análise da área técnica aponta que a tarifa de repasse de Itaipu projetada para 2025 seria de US$ 18,72/kW. Esse valor inclui o repasse integral ao consumidor do custo da cessão de energia e a incorporação, na tarifa, do saldo negativo da Conta de Comercialização de Itaipu.

Com a eventual majoração, para cobrir todos os custos, o acréscimo de receitas bancadas pelos consumidores seria de US$ 120,9 milhões.

A tarifa de US$ 17,66/ kW foi mantida provisoriamente por não cobrir todos os custos. Para o diretor-relator, Fernando Mosna, há um “buraco em aberto” que precisa de uma solução para evitar o repasse ao consumidor.

A Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar) havia pedido mais tempo para encontrar uma saída para o impasse. A Aneel deu prazo de 15 dias, a partir desta terça, para a apresentação de alternativas.

ACORDO OFERECIDO PELA PGR PARA OS RÉUS DE 8/1 PARA FICAREM FORA DA PRISÃO

 

História de Karina Ferreira – Jornal Estadão

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF)Luís Roberto Barroso, afirmou nesta segunda-feira, 3, que um acordo foi oferecido a dois terços dos golpistas de 8 de Janeiro para que não precisassem cumprir a pena na prisão. Segundo o ministro, entretanto, mais da metade recusou ou não respondeu à proposta oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

O acordo de não persecução penal foi oferecido apenas a quem participou das manifestações golpistas em frente aos quartéis, e significa que os acusados não estariam mais sujeitos a nenhuma pena de prisão, além de terem os passaportes devolvidos.

Em troca da medida alternativa, prevista no Código Penal, os condenados teriam que cumprir três condições:

  • Pagar uma multa de R$ 5 mil (apenas os que pudessem);
  • Não usar redes sociais por dois anos;
  • Fazer um curso sobre democracia no Ministério Público.

Segundo relatório publicado pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, até o momento, 898 réus foram responsabilizados criminalmente pela invasão de 8 de Janeiro, sendo 371 com penas privativas de liberdade. A outros 527 foram aplicadas penas alternativas, por aceitarem o acordo de não persecução penal.

Luís Roberto Barroso, presidente do STF Foto: Felipe Sampaio/STF

Luís Roberto Barroso, presidente do STF Foto: Felipe Sampaio/STF

Conforme afirmou Barroso em entrevista à GloboNews, o fato de grande parte ter recusado o acordo demonstra uma “postura de radicalidade” dos golpistas e serve para “desmistificar” a ideia de que se está lidando “com ambulantes ou com a costureira que veio a Brasília invadir”.

O argumento é frequentemente utilizado por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e por ele próprio, que defendem que os responsáveis pela invasão sejam anistiados.

Os novos presidentes da Câmara e do Senado, eleitos neste sábado, 1.º, afirmam que podem pautar a discussão sobre anistia, mas ressaltam que o tema divide o Legislativo. Questionado sobre ainda ser cedo para se falar em um perdão coletivo, Barroso respondeu que “o lugar de se discutir isso é o Congresso Nacional”.

O ministro afirmou que, segundo sua convicção pessoal, primeiro é preciso punir um eventual delito, para só mais tarde, se couber uma revisão da pena, ela ser realizada.

“Essas punições são feitas com devido processo legal pelo Poder Judiciário. Não tem ninguém sendo interrogado em quartel, tem foragidos, mas não tem nenhum desaparecido. Faz parte do jogo democrático. Se depois, mais adiante, se vai discutir comutação de pena, anistia, é outra discussão, mas antes de se conseguir punir minimamente, já se falar em deixar o dito pelo não dito, eu acho que fará mal ao País do ponto de vista ético, político e jurídico”, disse Barroso.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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