“O custo do Judiciário é lembrado com frequência, e o Judiciário de
fato tem um custo relevante. Custamos R$ 132,8 bilhões ao País, 1,2% do
PIB, mas esse custo inclui o Ministério Público e a Defensoria Pública”,
disse o ministro.
O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal
Federal (STF), em sessão plenária realizada em novembro do ano passado.
Foto: Wilton Junior/Estadão
A nota da comunidade corrigiu a informação sobre os custos do
Judiciário incluindo o Ministério Público e a Defensoria Pública.
Segundo dados referentes a 2023 da publicação “Justiça em Números”, do
Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o valor não engloba as despesas das
duas instituições citadas por Barroso.
No início da sessão desta quarta-feira, 5, do STF, Barroso retificou a
declaração. “Em relatório do Tesouro Nacional ao qual tive acesso, no
cálculo do custo do Poder Judiciário estavam incluídos, igualmente, o
Ministério Público e a Defensoria Pública. Retive essa informação. Foi,
portanto, uma informação imprecisa que venho retificar na primeira
oportunidade”, disse o ministro.
De acordo com a publicação do CNJ, R$ 119,7 bilhões dos R$ 132,8
bilhões foram direcionados a custos com pessoal, incluindo 18.265
magistrados – do 1º e 2º grau, dos Tribunais Superiores, das turmas
recursais e dos juizados especiais — e 229.588 servidores.
Os outros R$ 13 bilhões foram empregados em outras despesas, como
despesas de capital e despesas correntes, como os gastos em informática,
que representam cerca de R$ 3,6 bilhões, ou 27,9% do valor. O MP e a
Defensoria não são listados entre os gastos discriminados.
De acordo com o X, a iniciativa de Notas da Comunidade permite
que os usuários adicionem de forma colaborativa “notas úteis a posts
que possam ser enganosos”. A aprovação das notas é feita pelos próprios
usuários, sem interferência da plataforma, segundo a empresa.
A checagem é diferente da realizada por jornalistas, já que qualquer
usuário da rede pode sugerir uma nota em qualquer publicação; basta se
inscrever para participar do Notas da Comunidade.
MPF investiga falta de transparência em atos da Presidência
O Ministério Público Federal (MPF) abriu inquérito civil para
investigar a suposta falta de transparência em atos da Presidência da
República. Entre as irregularidades estaria a recusa do governo em
fornecer informações sobre a quantidade de assessores à disposição da
primeira-dama Janja da Silva. Outro ponto investigado é motivo para uso
de sigilo de 100 anos com relação à visita dos filhos do presidente ao
Palácio do Planalto. Os procuradores também querem saber detalhes de
quem tem usado o helicóptero presidencial e informações sobre os gastos
com alimentação no Palácio da Alvorada. https://www.youtube.com/watch?v=3XJOEZKwGPs&pp=ygURamFuamEgIGNubiBicmFzaWw%3D “As
questões versadas nos autos ainda demandam diligências para a formação
do convencimento ministerial acerca das medidas a serem eventualmente
adotadas”, diz a portaria assinada pelo procurador Paulo José Rocha
Junior que deu origem ao inquérito. Um documento com uma série de
questionamentos já foi enviado à Presidência da República. A CNN tenta
contato com a Secretaria de Comunicação Social (Secom) para comentar o
caso.
O governo de Javier Milei anunciou nesta quarta-feira (5) a saída da
Argentina da Organização Mundial da Saúde (OMS). A medida segue o
caminho da decisão de Donald Trump e baseia-se na “falha” do organismo
internacional ao combater a pandemia de Covid-19 ao promover
“quarentenas eternas” das quais a Argentina foi uma das mais afetadas.
Márcio Resende, correspondente da RFI em Buenos Aires
“Ratifico que o presidente Milei instruiu o chanceler Gerardo
Werthein a retirar a participação da Argentina na Organização Mundial da
Saúde. (A decisão) sustenta-se nas profundas diferenças de gestão
sanitária, especialmente na pandemia. Não vamos permitir que um
organismo internacional intervenha na nossa soberania, muito menos na
nossa saúde”, anunciou o porta-voz da Presidência, Manuel Adorni,
durante coletiva na Casa Rosada, sede do governo.
O representante do governo destacou ainda que “a medida não
representa uma perda de recursos financeiros nem afeta a qualidade dos
serviços”. Para ser membro da OMS, a Argentina paga US$ 10 milhões
mensais, além de salários e gastos de representação.
Logo após o anúncio, o governo divulgou uma nota na qual ressaltou
que a OMS foi criada em 1948 para coordenar a resposta perante
emergências sanitárias globais, mas “falhou na sua maior prova de fogo
ao promover quarentenas eternas, sem sustentação científica, quando teve
de combater a pandemia de Covid-19”. A nota sublinha ainda que “as
quarentenas provocaram uma das maiores catástrofes econômicas da
história mundial e, de acordo com o estatuto de Roma de 1998, o modelo
de quarentena poderia ser catalogado como um crime contra a humanidade”.
Confinamento e política
Em 2020, entre março e novembro, a Argentina ficou 233 dias em regime
de quarentena, considerada então a mais longa e estrita do mundo. “No
nosso país, a OMS apoiou um governo que deixou crianças fora da escola e
centenas de milhares de trabalhadores sem receita, levando comércios e
empresas à quebra. Mesmo assim, custou-nos 130 mil vidas”, reforça o
texto. “Tivermos o confinamento mais longo da história da humanidade”, acusou o porta-voz, Manuel Adorni.
“A evidência indica que as receitas da OMS não funcionam porque são o
resultado da influência política não-baseadas na Ciência. Além disso,
confirmou a sua inflexibilidade para mudar de enfoque e, longe de
admitir erros, assume papéis fora da sua competência e limita a
soberania dos países”, afirma o texto, que “chama a comunidade
internacional a questionar para que existem organismos supranacionais
que não cumprem com os objetivos para os quais foram criados, que fazem
política internacional e que se impõem sobre os países-membro”.
Em 2020, o economista Javier Milei publicou o livro “Pandenomics”
sobre a economia durante a pandemia. Mesmo sob acusação de plágio nos
argumentos científicos, o livro tornou-se um documentário e impulsionou
Milei à candidatura a deputado em 2021 como uma das vozes mais críticas
contra o isolamento das pessoas durante a pandemia.
Inspiração em Trump
Apesar da crítica de Milei, a decisão de retirar a Argentina da OMS só começou a ganhar forma após a iniciativa de Donald Trump ao anunciar a saída dos Estados Unidos da organização assim
que tomou posse em 20 de janeiro passado. Milei estava a poucos metros
de Trump durante o anúncio que também leva a Argentina a avaliar a saída
do Acordo de Paris sobre Clima, seguindo também os passos do chefe da
Casa Branca.
Em novembro passado, durante a reunião de cúpula do G-20 no Rio de
Janeiro, o diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, insistiu em ter
uma reunião com Milei, que lhe foi negada. Chegou a cruzar-se com o
presidente argentino, mas Milei rejeitou o contato.
Líderes árabes rejeitam ideia de controle dos EUA na Faixa de
Gaza e realocação de palestinos. Mas, a ideia americana seria viável ou
Egito e outros países conseguiriam evitar a expulsão da população
Embora a mais recente ideia do presidente dos Estados Unidos, Donald
Trump – de uma reconstrução liderada pelos EUA que resultaria no
controle americano da Faixa de Gaza –, tenha sido rapidamente rejeitada
em todo o Oriente Médio e outras regiões, é seguro afirmar que o
cativante termo “Riviera de Gaza” entrará para a história.
Nesta terça-feira em Washington, Trump fez uma série de declarações
nesse sentido durante uma coletiva de imprensa ao lado do
primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
“Nós o possuiremos”, afirmou, se referindo ao território palestino.
Ele descreveu as etapas que visam transformar a região costeira
devastada pela guerra na “Riviera do Oriente Médio”.
A prioridade inicial, segundo Trump é “desmantelar todas as bombas
perigosas não detonadas e outras armas no local”. Depois disso, os EUA
“nivelariam o local e se livrariam dos prédios destruídos”.
A ideia seria “criar um desenvolvimento econômico que fornecerá um
número ilimitado de empregos e moradias para as pessoas da região”,
disse Trump.
“Eu vislumbro os povos do mundo vivendo lá”, afirmou, acrescentando
que “as pessoas poderiam viver em paz, os palestinos são a maioria de
que nós estamos falando”.
“Potencial inacreditável”
Para Trump, o “potencial de Gaza é inacreditável e temos a oportunidade de fazer algo que pode ser fenomenal”.
No entanto, como a Faixa de Gaza não é um terreno vazio e livre para
investimentos, mas sim, o lar de cerca de 2 milhões de palestinos,
Trump voltou a sugerir – sem especificar se essa seria uma ideia
temporária ou permanente – que os palestinos deveriam ser “realocados
para fora de Gaza, onde possam viver com segurança”.
Ele lançou apelos principalmente à Jordânia e ao Egito para “abrirem
seus corações e nos darem a terra de que eles [os palestinos] precisam”.
Os dois países, porém, permanecem firmes em suas posições de não
acolher os palestinos de Gaza.
Após as declarações de Trump, os líderes dos dois países reiteraram
nesta quarta-feira que, embora seu apoio aos palestinos seja inabalável,
o mesmo ocorre com sua rejeição em acolhê-los em seus territórios.
Posição árabe unificada
Trump não é o único a fazer planos para a reconstrução de Gaza após a
guerra. “O Egito tem seu próprio plano, que não prevê deslocar nenhum
palestino”, disse Ashraf al-Ashry, editor-chefe do jornal egípcio Al-Ahram à DW.
“O rei Abdullah da Jordânia e o presidente egípcio Abdel Fattah
al-Sissi apresentarão seu próprio plano a Donald Trump nas próximas
semanas”, afirmou. Segundo Al-Ashry, a reconstrução da Faixa de Gaza
deve ocorrer ao longo de três ou quatro anos em várias etapas.
“Começará com Rafah e no sul, continuará na região central e na Cidade de Gaza e terminará no norte”, explicou.
“As nações árabes e do Golfo contribuirão com quantias significativas
de dinheiro, juntamente com a União Europeia (UE), o Fundo de
Desenvolvimento e Reconstrução das Nações Unidas, o Banco Mundial e
outras organizações internacionais”, disse o jornalista.
Em sua opinião, uma rejeição unificada dos países árabes tornará a
proposta americana inútil, uma vez que é “impraticável e irrealista”.
“Nenhum líder árabe aceitará pressões americanas ou israelenses para
minar ou liquidar a causa palestina”, disse Al-Ashry.
Egito e Jordânia rejeitam realocação
Essa visão é ecoada por Stephan Roll, do Instituto Alemão de Assuntos Internacionais e de Segurança, sediado em Berlim.
Em entrevista à DW no final de janeiro, ele disse que a postura de
rejeição do Egito se baseia na solidariedade e no apoio à busca
palestina por um Estado. “Entregar terras egípcias é considerado tabu,
especialmente em vista da ideia de reassentamento, que muitos egípcios
consideram antipalestino”, disse Roll.
Ao mesmo tempo, Edmund Ratka, que dirige o escritório da Fundação
Alemã Konrad Adenauer em Amã, disse à DW na quarta-feira que “a Jordânia
não é apenas uma aliada muito próxima dos Estados Unidos, mas também
depende do dinheiro da ajuda americana”.
Na sua opinião, as últimas declarações de Trump deixaram o rei
jordaniano em um complicado dilema antes de sua visita a Washington na
próxima quarta-feira.
“Por um lado, o rei Abdullah tem que manter suas relações com os EUA
e, por outro lado, a transferência populacional, o reassentamento
forçado de palestinos na Jordânia, seria algo que ele não seria
realmente capaz de promover junto a seu próprio povo politicamente,
apenas com grande esforço”, observou Ratka.
Perguntas sem resposta
Peter Lintl, da Divisão para África e Oriente Médio do Instituto
Alemão de Assuntos Internacionais e de Segurança, também considera
incompletos os planos de Donald Trump.
Embora Trump tenha destacado em tom aparentemente amigável que as
pessoas na região estarão em melhor situação, e que principalmente a
Jordânia e o Egito devem acolher pessoas, também há outras questões
óbvias que permanecem sem resposta”, disse o especialista.
“O que ele fará se os palestinos não quiserem deixar a Faixa de Gaza?
Quem deve impulsionar essa migração e deve isso ser feito à força, o
que equivaleria a uma limpeza étnica? E que papel os americanos ou os
israelenses desempenharão?”, indagou.
Para Lintl, Trump apenas anunciou uma maneira como ele gostaria que
as coisas se desenvolvessem. “A ideia de que isso poderia pacificar o
conflito em Gaza é absurda”, afirmou.
Plano de Trump ameaça cessar-fogo
Após o ataque terrorista do grupo extremista Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023,
mais de 48.000 pessoas morreram no enclave – segundo dados do
Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas – nos 15 meses da
guerra que deixou destruída grande parte da faixa litorânea do
território.
Na próxima quarta-feira, o cessar-fogo entre Israel e o Hamas deve
entrar na segunda das três fases previstas no acordo. A segunda fase
inclui a libertação dos reféns israelenses que ainda estão sob poder dos
islamistas, bem como a retirada das tropas israelenses de Gaza.
Para Lintl, o novo plano de Trump para Gaza aumenta o perigo “de que o
atual cessar-fogo se torne mais frágil, pois os palestinos obviamente
não são mais alguém com quem seja necessário negociar”.
BRASÍLIA – O deputado Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR)
reuniu o número mínimo de 171 assinaturas para poder protocolar a
proposta de emenda à Constituição (PEC) do Semipresidencialismo. O
número de subscrições aumentou substancialmente após o presidente da
Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB),
defender o modelo parlamentarista em entrevista nesta terça-feira, 4.
Hauly protocolará a PEC quando chegar ao apoio de 300 deputados.
Hauly intensificou uma campanha aberta entre os parlamentares logo no
dia da decisão do novo comandante da Casa, no sábado, 1.º, quando tinha
134 assinaturas. Foram colhidas mais 13 assinaturas até a tarde da
terça-feira, 4. Em menos de 24 horas depois, mais 31 parlamentares
apoiaram a PEC, chegando às 178 assinaturas.
Motta (à esq.), ao lado de Lula e Alcolumbre; presidente da Câmara
apoiou, em entrevista o modelo parlamentarista no Brasil Foto: Wilton
Junior/Estadão
No começo da tarde da terça-feira, Motta defendeu a adoção do modelo
Parlamentarista no Brasil, com uma implementação a ser feita em longo
prazo. “A discussão sobre o parlamentarismo deve existir no Congresso,
mas não para 2026. A discussão se faz necessário por um período, até
para que a população entenda. Já temos esse modelo em vários países, na
Europa. O Brasil não tem condições de discutir isso, a longo prazo”,
afirmou.
O semipresidencialismo é um modelo de governo em que o presidente da
República divide o poder com um primeiro-ministro – eleito pelo
Congresso Nacional. O modelo de Hauly daria ao premiê a capacidade de
definir o plano de governo e o controle do Orçamento, além de empoderar a
Câmara, que poderia votar sozinha as moções de confiança e censura.
Segundo o texto apresentado, o primeiro-ministro seria nomeado pelos
presidente da República após consultar membros do Congresso Nacional
maiores de 35 anos. Ele poderia formular um programa de governo, exercer
a direção superior da administração federal, indicar os ministros de
Estado, expedir decretos, ter a gerência sobre o Orçamento, prover e
extinguir cargos públicos federais, entre outras funções.
O premiê também precisaria comparecer mensalmente ao Congresso
Nacional para apresentar relatório sobre a execução do programa de
governo ou expor assunto de relevância para o País, sob pena de crime de
responsabilidade caso se ausente sem justificativa.
Ele pode ser demitido caso o seu programa de governo seja rejeitado,
caso o voto de confiança não seja aprovado pela Câmara ou caso essa
mesma Casa aprove moção de censura, definido por maioria absoluta. A
moção de censura pode ser feita após seis meses da posse do
primeiro-ministro, por iniciativa de um quinto dos parlamentares.
Nesse novo modelo, o presidente da República ganharia o poder de
dissolver a Câmara dos Deputados em caso de grave crise política e
institucional e de convocar extraordinariamente o Congresso Nacional.
Ele mantém a capacidade de nomear ministros do Supremo Tribunal
Federal (STF) e demais tribunais superiores, os chefes de missão
diplomática, o presidente e os diretores do Banco Central, o
procurador-geral da República e o advogado-geral da União. Ele ainda tem
o poder de sancionar ou vetar projetos do Congresso Nacional.
Assuntos relativos às Forças Armadas e a questões de guerra e paz
também ficam com o presidente, além de conferir condecorações, indulto
ou graça. O presidente também pode delegar funções ao primeiro-ministro.
Hauly chama a proposição de “PEC da independência do Parlamento
brasileiro, depois de 136 anos de presidencialismo imperial”. “Nas
melhores democracias do mundo, Parlamento e Executivo atuam em conjunto
para garantir eficiência, eficácia e estabilidade política”, diz.
Para a aprovação, a PEC precisaria ser aprovada na Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, para depois ir a análise em uma
comissão especial. Após a aprovação nesse colegiado, a matéria vai ao
plenário, onde precisa de uma aprovação de 3/5, isto é, 308 dos 513
deputados, em dois turnos.
No Senado, a PEC vai novamente para análise na CCJ e posteriormente
ao plenário, onde precisaria dos mesmos 3/5 dos apoios em dois turnos.
Na casa, isso significa o voto favorável de 49 dos 81 senadores. A
tramitação de uma PEC, no geral, leva bastante tempo até a aprovação nas
duas Casas.
A proposição de Hauly foi inspirado num texto de 1995, apresentado
pelo então deputado Eduardo Jorge, que teve o apoio do ex-presidente da
República e então deputado Michel Temer.
Além do semipresidencialismo, a PEC quer mudar o sistema de eleição
para o Parlamento para o modelo distrital misto. Segundo a PEC, os
Estados seriam divididos em distritos e o eleitor vota duas vezes:
primeiro no candidato do seu distrito e depois em um partido.
Dois terços das vagas iria para os mais eleitos em cada distrito e o
outro terço seria definido por uma lista partidária pela própria sigla.
A iniciativa tem adesão entre lideranças relevantes. O PSD, por
exemplo, quer avançar com o modelo distrital misto na Câmara neste ano.
Outros líderes partidários também creem que poderia haver melhoras com o
semipresidencialismo.
“Acho que o semipresidencialismo é uma coisa válida a ser discutida. O
Parlamento entende que deve avançar em alguns setores de governo, mas
sem haver responsabilização. É muito bom avançar na sua competência sem
ter responsabilidade. Acho que tem que discutir isso”, afirma Isnaldo
Bulhões Jr. (AL), líder do MDB na Câmara, que faz uma ponderação. “Agora
isso não depende apenas do Congresso Nacional. Depende da população.”
“Há reformas institucionais que também precisam ser discutidas. Michel (Temer),
eu e outros discutimos no Brasil um pouco lá atrás e chegamos a
formular um projeto de semipresidencialismo. É um tema que certamente já
está na agenda de 2025 e sobre o qual nós teremos que nos debruçar”,
afirmou.
Gilmar, porém, argumenta que é preciso fazer outros ajustes. Ele
citou as emendas parlamentares como exemplo, criticando o uso de
recursos públicos “sem qualquer responsabilidade” por parte dos
congressistas.
Nesta quinta-feira (06), é celebrado o Dia do Agente de Defesa
Ambiental, essa data é importante para celebrar e reconhecer o papel
essencial dos agentes de defesa ambiental, profissionais dedicados a
proteger o meio ambiente e promover um futuro sustentável às futuras
gerações
Em tempos de maior necessidade de conscientização sobre a importância
de manter práticas sustentáveis e preservar o meio ambiente, a função
do agente ambiental ganhou ainda mais relevância. Esse profissional tem a
responsabilidade de desenvolver atividades visando a conservação e
prevenção do meio ambiente, seja através de vistorias, estudos técnicos
de locais, análise de processos e avaliação de impactos ou garantindo o
cumprimento da legislação ambiental.
A melhor forma de compreender a profissão é saber o que é um Agente
de Defesa Ambiental. Esse profissional é responsável pela fiscalização e
proteção do meio ambiente em diferentes áreas. Ele também é encarregado
por garantir o cumprimento de leis ambientais e o bem-estar da
população.
Um Agente de Defesa Ambiental pode exercer diferentes funções. O seu
trabalho é fundamental para monitorar as atividades humanas e avaliar os
impactos causados na fauna, flora e nos ecossistemas. Entre as
principais atividades do profissional, estão a proteção e o
monitoramento do meio ambiente, o combate ao desmatamento e outras
práticas ilegais.
Suas ações se tornam cada vez mais importantes diante das ameaças
promovidas por setores que visam apenas o lucro imediato em detrimento
da saúde do planeta.
É urgente à sociedade reconhecer o papel desse profissional e
garantir que ele possa exercer seu trabalho com eficiência e
tranquilidade.
Fonte: Karla neto Foto: Divulgação
CURIOSIDADES – KARLA NETO
Você sabia que a água com gás ajuda a diminuir a glicose no sangue e estimula o metabolismo?
A água com gás tem os mesmos nutrientes que a água mineral, só que
nesse caso ela tem CO2, que é o gás carbônico e serve pra deixar a
bebida com aquelas bolhinhas e o sabor mais ácido! Além de hidratar, traz benefícios ao sistema digestivo e pode conter minerais benéficos.
A água com gás é produzida através da carbonatação da água. Existem
diferentes métodos para carbonatar a água, mas o mais comum é o método
de infusão de gás carbônico.
Na infusão, a água é colocada em um recipiente fechado e o gás
carbônico é injetado sob pressão. O gás se dissolve na água, formando as
bolhas de dióxido de carbono, dando a sensação de efervescência e
resultando na água com gás.
A água com gás pode ser benéfica para o sistema digestivo. A presença
do gás pode aumentar o movimento peristáltico, que são as ondas de
contração que ajudam a empurrar os alimentos através do trato digestivo,
facilitando a digestão e aliviando problemas como a constipação. Apesar
dos benefícios, pessoas com problemas gástricos específicos, como
hérnia de hiato, úlcera ou refluxo, devem ser cautelosas.
O magnésio presente na água exerce uma função importante na proteção
cardiovascular. Este mineral ajuda no relaxamento dos vasos sanguíneos,
contribuindo para a estabilização da pressão arterial, o que pode
reduzir o risco de doenças cardíacas. Dessa forma, a ingestão regular de
água gaseificada pode integrar-se a um estilo de vida saudável, focado
em promover a saúde do coração.
Saiba dicas para armazenar a fruta da melhor maneira: Adeus bananas marrons e moles da noite para o dia!
No entanto, mantê-las preservadas por um tempo após a compra pode ser
uma tarefa difícil. Quem nunca levou para casa uma penca e, em poucos
dias, percebeu que elas já estavam com manchas marrons e textura mole?
Isso é bastante comum, mas, com algumas dicas certeiras, é possível
evitar esse problema e manter as bananas frescas e firmes por mais
tempo.
A banana é uma fruta versátil e querida por muitos. Seja acompanhando
iogurte com granola, em uma sobremesa, em panquecas ou consumida in
natura, ela é uma excelente fonte de fibras, potássio, vitaminas do
complexo B e muito mais.
Deixe-as penduradas e ao ar livre Você já deve ter visto a dica de
pendurar as bananas em algum lugar, certo? E essa dica funciona, pois
evita que as bananas fiquem uma por cima da outra, abafando-as e
aumentando a temperatura, fator que acelera o amadurecimento. Além
disso, ao deixá-las penduradas, o ar pode circular livremente entre
elas, evitando mais uma vez que fiquem abafadas. Então nada de deixar as
bananas em um recipiente fechado, com sacolas plásticas ou panos por
cima.
Utilize o truque do plástico-filme Assim como as frutas
mencionadas acima, a banana também libera o gás etileno responsável pelo
processo de maturação das frutas. No caso da banana, ele é liberado
pela pontinha da penca de banana. Por isso, quando essa parte é isolada,
a fruta dura mais: basta envolver toda a ponta com o plástico-filme ou
fita adesiva. Com esse truque a fruta tende a durar um período de mais 3
ou 5 dias.
Não deixe as bananas na fruteira Sim, pedir para não deixar a
banana na fruteira pode parecer estranho, mas tem uma explicação.
Algumas frutas como abacates, maças e peras liberam uma substância
chamada etileno à medida que amadurecem, o que faz com que as bananas
amadureçam mais rapidamente. É por isso que você deve mantê-los fora da
fruteira.
Você sabe porque da queda de pelo no seu cachorro? Veja:
Saiba que, na maioria das vezes, esse é um processo natural, podendo
ser completamente normal. Porém, existem algumas dicas que podem te
ajudar a diminuir esse problema.
A queda de pelo de cachorro costuma ser um processo natural, devido à
troca de pelos, que ocorre com maior intensidade em estações como o
verão e o inverno.
Ela acontece em todos os cachorros que possuem pelos e se você quer
saber quanto tempo dura a queda de pelos dos cachorros, saiba que ela
tem uma duração de cerca de um mês, podendo variar.
Troca de estações
A pelagem dos nossos amigos de quatro patas se preparam para as
estações do ano. No inverno, por exemplo, eles precisam se proteger do
frio, dessa forma, os pelos caem para que outros mais densos possam
nascer.
Fisiologicamente, a troca de pelo ocorre na primavera, adaptando a
pelagem para o verão, e no outono, para que eles passem pelo inverno de
uma forma mais confortável. Em vista disso, nesses períodos os pelos
pela casa se intensificam.
E quanto tempo dura a queda de pelos dos cachorros? Essa queda mais
intensa, devido a troca de estações, pode variar de acordo com a raça,
no entanto, normalmente a duração é de aproximadamente um mês.
Falta de nutrie
Os pets podem perder pelos por conta de uma deficiência nutricional,
por isso, é pertinente buscar por rações que contenham nutrientes
suficientes para uma alimentação adequada e equilibrada.
Nesses casos, o ideal é procurar um médico veterinário que, por sua
vez, poderá recomendar rações após um check-up. E, se necessário,
suplementar a alimentação com vitamina para queda de pelo em cachorro.
Doenças endócrinas
As doenças hormonais, como o hipotiroidismo, hiperadrenocorticismo,
diabetes mellitus e prolactinoma, podem afetar o crescimento dos pelos e
deixá-los mais finos.
Diante disso, o pet precisará de acompanhamento com endocrinologista e de tratamento especializado.
Questões naturais
Assim como nós humanos, o ciclo folicular do cachorro possui três fases: crescimento, manutenção e queda dos pelos.
Então, se você está preocupado com a queda de pelo do cachorro, saiba
que, na maioria dos casos, ela está relacionada a fatores fisiológicos,
ou seja, é absolutamente normal.
É válido ressaltar que alguns cães soltam mais pelo do que outros,
isso porque a raça e o tipo de pelagem influenciam neste aspecto. Os
pets de pelagem curta tendem a soltar mais pelo, pois a troca ocorre com
frequência, devido ao ciclo capilar curto.
Rodrigo Bocardi no Bom Dia São Paulo de 30 de janeiro, último dia que apresentou o jornal da Globo
O jornalista Rodrigo Bocardi foi
demitido pela Globo por justa causa. A emissora tomou decisão tão
drástica após seu Comitê de Auditoria e Compliance e sua Comissão de
Ética e Conduta analisarem denúncia muito grave apresentada contra o
ex-apresentador do Bom Dia São Paulo. Bocardi foi acusado de cobrar de
empresas de ônibus, coleta de lixo e de obras públicas para não
criticá-las no ar. Ele nega e se prepara para processar a Globo.
O Notícias da TV apurou que a denúncia que
sacramentou o afastamento de Bocardi envolveu um segundo jornalista,
F.I.V. (ele não terá seu nome exposto por falta de provas). Esse
profissional é dono de uma agência de relações-públicas que trabalha
para partidos políticos e empresas que prestam serviços para governos.
Trata-se de um experiente e bem-sucedido gestor de crises, que atua, por
exemplo, quando um vereador é acusado de ter ligações com o crime organizado.
F.I.V. seria o operador de um esquema que cobraria cifras milionárias
de empresários para que suas empresas não fossem alvo das broncas que
Bocardi disparava no Bom Dia São Paulo. Dono de três empresas, Bocardi
também prestava serviços de comunicação institucional e media training,
mas disso a Globo sabia (e tolerava).
Por orientação de seus advogados, Bocardi não tem dado entrevistas.
Em conversas reservadas, tem reagido com contundência e indignação à
acusação de que cobraria “seguro” para não falar mal de políticos e
empresas. Argumenta que era o apresentador mais crítico da Globo, que
não poupou nenhuma autoridade ou concessionário público, que “mexeu com
todas as feridas”.
Ao ser confrontado por uma funcionária da área de compliance, Bocardi
teria respondido: “Olha no ar!”, seguro de que não haveria evidência de
que tenha acobertado alguém em seus 13 anos de Bom Dia São Paulo.
Bocardi também argumenta que não tinha poder de decisão final sobre o
que ia ou não ia ao ar no telejornal e que trabalhava na maior parte do
tempo “no improviso”, abordando fatos que acabaram de acontecer. Ele
não descarta que terceiros tenham usado seu nome sem autorização. Em
vídeo publicado na sexta-feira (31), disse que está com a consciência “bem tranquila” e que, em seus 25 anos de Globo, sempre seguiu “os mesmos princípios”.
Bocardi seria vítima de armação?
Rodrigo Bocardi e F.I.V. são velhos conhecidos. Muitos dos clientes
de F.I.V. eram e são personagens de reportagens de telejornais da Globo,
e sua empresa tem um funcionário que monitora diariamente o Bom Dia São
Paulo. Como assessor de imprensa, F.I.V. faz a ponte entre o jornalista
da Globo e a empresa.
F.I.V. nega peremptoriamente que tenha tido qualquer outra relação
com Rodrigo Bocardi que não tenha sido a de assessor de imprensa e
apresentador. Assim como Bocardi, ele acredita que foi envolvido em um
“jogo bruto de vingança”, “um negócio montado para destruir”. Nessa
narrativa, a denúncia ao compliance da Globo teria sido investigada por
um jornalista da própria emissora, o que é questionável eticamente.
É de se supor, contudo, que a Globo não demitiria um profissional
como Rodrigo Bocardi sem ter evidências ou provas, ainda mais por justa
causa. Também não emitiria um comunicado dizendo que ele “foi desligado
por descumprir normas éticas do Jornalismo”. A emissora deverá ser
processada por Bocardi e terá que apresentar esse material à Justiça.
Contudo, diferentemente de Bocardi, De Nuccio (assim como Naves) não
só recebeu todos os seus direitos trabalhistas como ganhou um texto de
despedida do então diretor-geral de Jornalismo, Ali Kamel, que anunciou seu desligamento “com pesar”.
O funcionário demitido por justa não tem direito à multa de 40% sobre
o saldo do FGTS nem aviso prévio. Só recebe os dias trabalhados ainda
não pagos e os proporcionais de férias e 13º. Bocardi era celetista e
estava havia 25 anos na Globo, mas durante um bom período foi PJ.
Procurada, a Globo não comentou o assunto, por ser “decisão do compliance”.
Para Luiz Felipe, Gerente de Atendimento da Leste, é possível criar
sinergia entre ambos os tipos de atendimento – humano e tecnológico –
para melhorar o relacionamento com os clientes;
São Paulo, janeiro de 2025 – Quando bem usada, a tecnologia, em
especial a inteligência artificial (IA), é uma grande aliada no nosso
dia a dia. E, quando falamos de atendimento ao cliente, é ainda mais
importante que saibamos como utilizar as ferramentas que nos são
dispostas, pois precisamos também nos atentar para não deixar o lado
humano de lado.
Infelizmente, 43% dos consumidores brasileiros disseram que se sentem
colocados em segundo plano pelas empresas, conforme mostrou o relatório
global de Tendências em Experiência do Cliente da Zendesk em 2022. Além
disso, uma pesquisa de 2023 da plataforma Genesys apontou que 80% dos
clientes preferem lidar com atendentes humanos quando precisam acionar o
serviço de atendimento ao consumidor (SAC) – e um número alarmante
também trazido pela Genesys: 67% das pessoas afirmaram que encerraram o
atendimento ao não conseguir falar com um humano.
Por outro lado, Luiz Felipe, Gerente de Atendimento da Leste, afirma
que é possível aliar os dois tipos de atendimento, o automatizado e o
humano, para melhorar o relacionamento com os clientes. “Saber como
utilizar a tecnologia a nosso favor, na área de atendimento ao
consumidor, traz uma vantagem competitiva gigantesca para as empresas,
que conseguem não apenas otimizar certas tarefas, mas também focar o
atendimento humano no que realmente é importante para o cliente”, diz.
Somando, e não subtraindo: a tecnologia em prol de um atendimento mais humanizado
Abaixo, Luiz comenta sobre os cinco benefícios da união entre o
atendimento humano e o automatizado. Entretanto, também é importante
manter um alerta. “Não podemos, em hipótese nenhuma, abrir mão de
questões primordiais, como a segurança e a privacidade dos clientes,
para priorizar a tecnologia. Além disso, ela não deve substituir os
atendentes humanos: só nós, pessoas reais, somos capazes de exercer
empatia e tratar cada pessoa como ela deve ser tratada”, diz.
1. Aprimoração da personalização no atendimento
“Criar sinergia entre os dois tipos de atendimento permite que
criemos abordagens personalizadas baseadas nos relatos de cada cliente.
Por exemplo, softwares e inteligência artificial podem ser ótimos para
reter informações e fazer análise de dados, então os atendentes humanos
são capazes de estudar caso por caso e criar maneiras de adaptar os
atendimentos às necessidades individuais de cada cliente”, explica.
2. Aumento na eficiência operacional
“Adotar soluções tecnológicas para automatizar tarefas mais
rotineiras e corriqueiras, como o simples fato de realizar a ‘triagem’
do problema que o cliente traz, faz com que a equipe humana possa se
ater às questões mais urgentes e complexas do atendimento, além de
facilitar que a empresa otimize recursos e reduza custos operacionais.
Desse modo, conseguimos criar, acima de tudo, um suporte ao cliente
ético e transparente, ainda mais em se tratando de situações delicadas”,
pontua Luiz.
3. Aperfeiçoamento na experiência do cliente
“Neste ponto, a maior aliada é a inteligência artificial, seguida
pelos chatbots. Essas ferramentas ajudam a criar uma experiência de
cliente contínua e de alta qualidade em todos os canais de comunicação,
especialmente para empresas que usam aplicativos de mensagens, como
WhatsApp e Telegram. Enquanto os ‘robozinhos’ fazem triagem dos
problemas e redirecionam o cliente para a área específica, os atendentes
humanos têm mais tempo para praticar escuta ativa, algo importantíssimo
ao lidar com pessoas. Além disso, um atendimento mais rápido, às vezes
até instantâneo, gera uma visão muito positiva da marca”, justifica.
4. Sustento na cultura de inovação
“A tecnologia, sempre em constante mudança e evolução, força com que
as empresas busquem por soluções inovadoras a todo momento. Dessa forma,
as companhias criam uma espécie de ‘radar’ que as ajuda a antecipar as
demandas do mercado e a pensar em soluções e serviços diferenciados,
abrindo vantagem sobre a concorrência. Não só isso: as empresas também
acabam promovendo o treinamento contínuo de seus colaboradores humanos, o
que ajuda a aprimorar o relacionamento com os clientes”, aponta.
5. Construção de relacionamentos duradouros
“Com todos os pontos já explicados, é inegável que aliar a eficiência
das soluções tecnológicas com o atendimento humano e personalizado, que
apenas colaboradores humanos conseguem proporcionar, faz com que os
clientes vejam as empresas com outros olhos. Tanto as soluções imediatas
da inteligência artificial ou chatbots quanto a empatia humana criam
uma espécie de ‘fidelização de clientela’, de modo que as pessoas passem
a recomendar os produtos da empresa, por exemplo”, conclui Luiz Felipe.
Enquanto a luta por preservar vidas continua à toda,
empreendedores e gestores de diferentes áreas buscam formas de
reinventar seus negócios para mitigar o impacto econômico da pandemia.
São momentos como este, que nos forçam a parar e repensar os
negócios, são oportunidades para revermos o foco das nossas atividades.
Os negócios certamente devem estar atentos ao comportamento
das pessoas. São esses comportamentos que ditam novas tendências de
consumo e, por consequência, apontam caminhos para que as empresas
possam se adaptar. Algumas tendências que já vinham impactando os
negócios foram aceleradas, como a presença da tecnologia como forma de vender e
se relacionar com clientes, a busca do cliente por comodidade,
personalização e canais diferenciados para acessar os produtos e
serviços.
Com a queda na movimentação de consumidores e a ascensão do
comércio pela internet, a solução para retomar as vendas nos comércios
passa pelo digital.
Para ajudar as vendas nos comércios a migrar a operação mais
rapidamente para o digital, lançamos a Plataforma Comercial Valeon. Ela é
uma plataforma de vendas para centros comerciais que permite conectar
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Nossa Plataforma Comercial é dividida basicamente em página
principal, páginas cidade e página empresas além de outras informações
importantes como: notícias, ofertas, propagandas de supermercados e
veículos e conexão com os sites das empresas, um mix de informações bem
completo para a nossa região do Vale do Aço.
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região capaz de alavancar as suas vendas.
O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Fernando
Luiz Mosna disse nesta terça-feira, 4, que o montante de US$ 120,9
milhões “serão empurrados” para o consumidor brasileiro, se não forem
encontradas alternativas para evitar o aumento da tarifa de repasse de
Itaipu de US$ 17,66/ kW para US$ 18,72/kW.
Essa tarifa é o valor pago pelas distribuidoras cotistas para
aquisição da energia da hidrelétrica. De acordo com o Decreto nº
11.027/2022, em caso de insuficiência de recursos, a Aneel precisa
estabelecer imediatamente novas tarifas de repasse.
A análise da área técnica aponta que a tarifa de repasse de Itaipu
projetada para 2025 seria de US$ 18,72/kW. Esse valor inclui o repasse
integral ao consumidor do custo da cessão de energia e a incorporação,
na tarifa, do saldo negativo da Conta de Comercialização de Itaipu.
Com a eventual majoração, para cobrir todos os custos, o acréscimo de
receitas bancadas pelos consumidores seria de US$ 120,9 milhões.
A tarifa de US$ 17,66/ kW foi mantida provisoriamente por não cobrir
todos os custos. Para o diretor-relator, Fernando Mosna, há um “buraco
em aberto” que precisa de uma solução para evitar o repasse ao
consumidor.
A Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional
(ENBPar) havia pedido mais tempo para encontrar uma saída para o
impasse. A Aneel deu prazo de 15 dias, a partir desta terça, para a
apresentação de alternativas.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso,
afirmou nesta segunda-feira, 3, que um acordo foi oferecido a dois
terços dos golpistas de 8 de Janeiro para que não precisassem cumprir a
pena na prisão. Segundo o ministro, entretanto, mais da metade recusou
ou não respondeu à proposta oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
O acordo de não persecução penal foi oferecido apenas a quem
participou das manifestações golpistas em frente aos quartéis, e
significa que os acusados não estariam mais sujeitos a nenhuma pena de
prisão, além de terem os passaportes devolvidos.
Em troca da medida alternativa, prevista no Código Penal, os condenados teriam que cumprir três condições:
Pagar uma multa de R$ 5 mil (apenas os que pudessem);
Não usar redes sociais por dois anos;
Fazer um curso sobre democracia no Ministério Público.
Segundo relatório publicado pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes,
relator do caso, até o momento, 898 réus foram responsabilizados
criminalmente pela invasão de 8 de Janeiro, sendo 371 com penas
privativas de liberdade. A outros 527 foram aplicadas penas
alternativas, por aceitarem o acordo de não persecução penal.
Luís Roberto Barroso, presidente do STF Foto: Felipe Sampaio/STF
Conforme afirmou Barroso em entrevista à GloboNews, o fato
de grande parte ter recusado o acordo demonstra uma “postura de
radicalidade” dos golpistas e serve para “desmistificar” a ideia de que
se está lidando “com ambulantes ou com a costureira que veio a Brasília
invadir”.
O argumento é frequentemente utilizado por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e por ele próprio, que defendem que os responsáveis pela invasão sejam anistiados.
Os novos presidentes da Câmara e do Senado, eleitos neste sábado, 1.º,
afirmam que podem pautar a discussão sobre anistia, mas ressaltam que o
tema divide o Legislativo. Questionado sobre ainda ser cedo para se
falar em um perdão coletivo, Barroso respondeu que “o lugar de se
discutir isso é o Congresso Nacional”.
O ministro afirmou que, segundo sua convicção pessoal, primeiro é
preciso punir um eventual delito, para só mais tarde, se couber uma
revisão da pena, ela ser realizada.
“Essas punições são feitas com devido processo legal pelo Poder
Judiciário. Não tem ninguém sendo interrogado em quartel, tem foragidos,
mas não tem nenhum desaparecido. Faz parte do jogo democrático. Se
depois, mais adiante, se vai discutir comutação de pena, anistia, é
outra discussão, mas antes de se conseguir punir minimamente, já se
falar em deixar o dito pelo não dito, eu acho que fará mal ao País do
ponto de vista ético, político e jurídico”, disse Barroso.