terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

TRUMP E NETANYAHU REUNEM HOJE NOS EUA PARA DISCUTIR GAZA

 

História de RACHEL MESTRE MESQUITA – REPÓRTER DA RTP – Newsrondonia

Netanyahu chega aos Estados Unidos para discutir Gaza com Trump

Netanyahu chega aos Estados Unidos para discutir Gaza com Trump

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, já está nos Estados Unidos, onde tem encontro marcado nesta terça-feira (4) com o presidente Donald Trump para discutir a situação em Gaza, os reféns detidos pelo Hamas e o confronto com o Irã e seus aliados regionais. Na iminência do encontro entre os dois líderes, Teerã acusa Trump de querer fazer uma “limpeza étnica” em Gaza.

Benjamin Netanyahu é o primeiro líder estrangeiro a ser recebido por Donald Trump na Casa Branca desde que voltou ao cargo. “Netanyahu vem na terça-feira, e acho que temos algumas reuniões muito importantes agendadas”, disse o presidente dos EUA, que reivindicou o crédito pelo acordo de cessar-fogo em Gaza, assinado na véspera de sua posse, em 19 de janeiro.

Antes da partida para os Estados Unidos, o líder israelense afirmou que vai discutir “a vitória sobre o Hamas”, a luta contra o “eixo do terror iraniano” e a expansão das relações diplomáticas com os países regionais, no momento em que está sendo cada vez mais pressionado pelos membros da extrema-direita do seu governo para retomar a guerra.

Segunda fase da trégua na agenda

As negociações sobre a segunda fase da trégua com o movimento islâmico Hamas devem começar hoje em Washington, com o enviado de Donald Trump para o Oriente Médio, Steve Witkoff, de acordo com comunicado do gabinete de Netanyahu divulgado nesse domingo.

Após ter sido aprovado um acordo de cessar-fogo há duas semanas, que prevê a libertação de 33 prisioneiros israelenses em troca de quase 2 mil prisioneiros palestinos, espera-se que a segunda fase do cessar-fogo permita a libertação dos restantes e a discussão sobre um fim para a guerra na Faixa de Gaza que dura 15 meses. Atualmente já foram libertados 18 reféns israelenses e centenas de palestinos detidos em prisões israelenses.

O movimento Hamas afirmou que só libertará os reféns previstos para a segunda fase do acordo caso Tel Aviv retire totalmente suas forças do enclave palestino e o conflito chegue ao fim.

“Limpeza étnica” em Gaza

Teerã, inimigo declarado de Israel e um dos principais apoiantes do Hamas, criticou nesta segunda-feira a proposta do presidente dos EUA de transferir os palestinos da Faixa de Gaza para locais “mais seguros”, como o Egito e a Jordânia, o que desencadeou protestos em todo o mundo.

“Acredito que a “comunidade internacional” deve ajudar os palestinos a garantir o direito à autodeterminação, em vez de promover outras ideias que equivalem a uma limpeza étnica”, disse o porta-voz da diplomacia iraniana, Emsaïl Baghaï, em entrevista. A “limpeza de Gaza” proposta por Donald Trump significaria “acabar com o território e toda a Palestina”, acrescentou

Desde a sua posse, em 20 de janeiro, Trump desbloqueou a entrega a Israel de bombas de 900 quilos, suspensa pelo seu antecessor Joe Biden. Ele também cancelou as sanções financeiras contra os colonos israelenses acusados de violência contra os palestinos.

EMENDAS PIX DO CONGRESSO SÓ SERÃO LIBERADOS SE TIVEREM TRANSPARÊNCIA

 

História de Danilo Cruz – CNN Brasil

Dino pede que TCU apresente relatório sobre Emendas Pix

Dino pede que TCU apresente relatório sobre Emendas Pix

No retorno dos trabalhos do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Flávio Dino determinou que o Tribunal de Contas da União (TCU) apresente um relatório atualizado sobre os planos de trabalho das emendas Pix. O TCU tem quinze dias para entregar os documentos solicitados por Dino. Os ministérios da Gestão e da Saúde também vão precisar explicar o pagamento de transferências feitas anteriormente. Na decisão, Dino pediu uma resposta à Controladoria-Geral da União sobre o cumprimento das medidas de transparência por parte de duas organizações sem fins lucrativos que tiveram os repasses suspensos. O movimento vem na esteira de críticas por parte do novo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta. Em seu discurso de posse, o parlamentar pediu transparência às contas de todos os poderes e afirmou que não podem haver “opacidades relativas”. Junto de Davi Alcolumbre, Motta irá reforçar a defesa do Congresso em oposição ao controle das emendas parlamentares por parte do Judiciário. Como resposta, o líder do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, afirmou que a Corte é contra qualquer tipo de abuso envolvendo gastos públicos. “Mas é preciso não supervalorizar críticas que muitas vezes são injustas ou frutos da incompreensão do trabalho dos juízes.”, afirmou o magistrado. Barroso pontuou que o Judiciário custa mais de R$ 132 bilhões de reais, cerca de 1,2% do PIB. Mas sinalizou que mais da metade desses gastos são pagos pelo próprio Judiciário. “O custo do Judiciário é frequentemente lembrado e, de fato, o Judiciário tem um custo relevante. Vale dizer: o orçamento do Judiciário subsidia a atuação judicial da Fazenda Pública e os pobres em geral.”, apontou o ministro. Na abertura dos trabalhos do Supremo, o ministro não deu pistas sobre o andamento de pautas como a regulamentação das big techs e a lei das apostas online. A expectativa é que essas medidas sejam votadas ainda no primeiro semestre deste ano.

OAB QUER ACABAR COM JULGAMENTOS VIRTUAIS DO STF

 

História de IstoÉ News

Diante dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), na cerimônia de abertura do Ano Judiciário, o criminalista Beto Simonetti, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), criticou os julgamentos virtuais, que aceitam apenas sustentações orais gravadas. “Respeitando quem pensa o contrário, vídeo gravado não é sustentação oral”, disparou o presidente da OAB.

Na semana passada, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, rejeitou um pedido da OAB para reconsiderar a regulamentação dos julgamentos na modalidade virtual. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que administra o Poder Judiciário, e também é dirigido por Barroso, aprovou diretrizes nacionais sobre o tema que desagradaram os advogados. Ao negar o apelo da OAB, Barroso justificou que, no “atual cenário de judicialização exacerbada”, é “materialmente impossível dar conta” da fila de processos apenas com os julgamentos em tempo real.

O presidente da OAB aproveitou o espaço na cerimônia, que reuniu as mais altas autoridades de Brasília, para protestar. Beto Simonetti afirmou que “silenciar a advocacia enfraquece a própria democracia”.

“A depender do seu uso e de sua regulamentação, a tecnologia pode ampliar a injustiça e violar a ampla defesa, o contraditório e o devido processo legal”, criticou.

Os julgamentos virtuais são assíncronos, ou seja, ao contrário das sessões presenciais e por videoconferência, eles não ocorrem em tempo real. Também não há debate entre os magistrados. A sessão fica aberta para receber os votos ao longo de uma semana e cada juiz registra seu posicionamento no sistema digital quando achar mais conveniente.

Advogados reclamam que a defesa fica limitada no plenário virtual e que, em algumas modalidades de processos, como ações criminais, o prejuízo é maior. As sustentações orais – momento em que a defesa expõe seus argumentos – são gravadas e enviadas em arquivo de vídeo, ou seja, os advogados não têm a chance de fazer a argumentação diante dos julgadores.

“A oralidade é a marca dos sistemas de Justiça garantias. O direito à palavra é instrumento indispensável ao exercício da defesa plena. A palavra dita é complementar ao escrito”, disse Simonetti.

O presidente da OAB ainda prometeu buscar “todos os meios legais para assegurar que a advocacia continue exercendo seu papel sem restrições”.

“Nenhuma instituição se sustenta sem diálogo, nenhum sistema se fortalece silenciando aqueles que o sustentam”, defendeu. “A Constituição consagrou a advocacia como essencial à administração da Justiça, uma essencialidade que não pode ser relativizada.”

Ao longo dos últimos três anos, Simonetti procurou STF e o CNJ para tentar costurar um acordo em torno do tema, sem sucesso. A OAB decidiu levar ao Congresso uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para proibir expressamente a limitação das sustentações orais e para anular julgamentos se a prerrogativa for desrespeitada.

O presidente da Ordem disse nesta segunda que a entidade “está à disposição e pronta para contribuir para a busca da efetiva solução”. “O diálogo mais uma vez nos governará e acharemos a alternativa apropriada”, finalizou.

Beto Simonetti foi reeleito na última sexta, 31, para comandar a OAB por mais três anos. É a primeira vez reeleição para a presidência da instituição desde a redemocratização.

DIA MUNDIAL DO CÂNCER E CURIOSIDADES

 

Karla Neto – Colunista Correspondente

Nesta terça-feira(04), é celebrado o Dia Mundial do Câncer, é uma oportunidade para disseminar informações sobre prevenção e controle do câncer, e levar questões atuais sobre a doença à população em geral.
Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células, que invadem tecidos e órgãos. Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores, que podem espalhar-se para outras regiões do corpo.
Atualmente, 7,6 milhões de pessoas no planeta morrem em decorrência da doença a cada ano. Dessas, 4 milhões têm entre 30 e 69 anos. A menos que sejam tomadas medidas urgentes para aumentar a conscientização e desenvolver estratégias práticas para lidar com o câncer, a previsão para 2025 é de que 6 milhões de mortes prematuras ocorram por ano. Estima-se que 1,5 milhão de mortes anuais poderiam ser evitadas com medidas adequadas.
Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Quando começam em tecidos epiteliais, como pele ou mucosas, são denominados carcinomas. Se o ponto de partida são os tecidos conjuntivos, como osso, músculo ou cartilagem, são chamados sarcomas. Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes, conhecida como metástase.
O câncer não tem uma causa única. Há diversas causas externas (presentes no meio ambiente) e internas (como hormônios, condições imunológicas e mutações genéticas). Os fatores podem interagir de diversas formas, dando início ao câncer.
Entre 80% e 90%, os casos de câncer estão associados a causas externas. As mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os hábitos e o estilo de vida podem aumentar o risco de diferentes tipos de câncer. As causas internas estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. Apesar de o fator genético exercer um importante papel na formação dos tumores, são raros os casos de câncer que se devem exclusivamente a fatores hereditários, familiares e étnicos.

Fonte: Karla Neto
Foto: Divulgação

CURIOSIDADES – KARLA NETO

Você sabia que a casca de laranja ajuda a reduzir a pressão arterial?

O chá de casca de laranja é rico em vitamina C e flavonoides, que têm propriedades antioxidantes, fortalecendo o sistema imunológico e ajudando na prevenção de problemas, como câncer, pressão alta, diabetes e gripe.

Além disso, o chá de casca de laranja é uma boa opção para auxiliar no emagrecimento, pois tem ótimas quantidades de potássio, um mineral com propriedades diuréticas, ajudando a eliminar o excesso de líquido corporal e desinchando a barriga.

No entanto, para se obter os benefícios desse chá, é recomendado também manter uma alimentação saudável, bem como praticar exercícios físicos regularmente.

O chá de casca de laranja tem boas quantidades de potássio, um mineral que ajuda a eliminar o excesso de sódio do organismo pela urina, auxiliando no controle da pressão alta.

Além disso, a casca da laranja contém ótimas quantidades de antioxidantes, como hesperidina e nobiletina, que melhoram a saúde das artérias e impedem a formação de radicais livres, prevenindo a pressão alta.

Chá de casca de laranja

Ingredientes:

1 colher de sopa de cascas de laranja fresca ou desidratada (sem a parte branca);
200 ml de água.
Modo de preparo:

Ao usar a casca fresca, deve-se lavar bem a laranja antes de descascar. Ferver a água em uma chaleira ou panela. Desligar o fogo, deixar a água amornar um pouco e adicionar as cascas de laranja. Deixar repousar por 5 a 10 minutos e beber em seguida, sem adicionar açúcar ou adoçante.

Você sabe como tirar mancha de desodorante?

Primeiro vai preparar uma misturinha com açúcar e água sanitária. Depois basta aplicar a mistura na peça seca, deixar agir por 20 minutos, esfregar, enxaguar e lavar como de costume. Use sempre que tiver problemas com manchas de desodorante. Para eliminar as manchas de desodorante das suas roupas você precisa apenas de açúcar e água sanitária.

Ingredientes da receita de como tirar mancha de desodorante
3 colheres (sopa) de açúcar
150ml de água sanitária

Modo de preparo
Comece misturando açúcar e a água sanitária, até que o açúcar esteja totalmente dissolvido.
Espalhe a mistura sobre a mancha de desodorante com as peças ainda seca.
Deixe agir por 20 minutos, esfregue bem e enxague bem para tirar a mistura.
Agora é só lavar como de costume e pronto, suas roupas livres de manchas de desodorante.

Você sabia que o agrião ajuda a controlar o açúcar no sangue?

O agrião é uma verdura rica em vitamina C, Vitamina A e flavonoides, compostos com propriedades e antioxidantes anti-inflamatórias que combatem os radicais livres e fortalecem o sistema imunológico, ajudando na prevenção de situações como diabetes, pressão alta e gripes,

Ajuda a prevenir alguns tipos de câncer, como de pâncreas, de mama ou de cólon, porque contém ótimas quantidades de flavonoides, isotiocianatos e glucosinolatos, compostos bioativos com potente ação antioxidante, que combatem os radicais livres, evitando o surgimento e a multiplicação de células cancerígenas.

Contém boas quantidades de luteína e zeaxantina, carotenoides presentes nos olhos que ajudam a combater os radicais livres e protegem a retina. Esses compostos são importantes para manter a saúde dos olhos, prevenindo situações como, degeneração macular e catarata associados à idade.

Presente em ótimas quantidades no agrião, a vitamina K é um nutriente essencial para manter a coagulação normal do sangue, prevenindo hemorragias em caso de lesões, como cortes ou fraturas.

NÃO CAIA NA CILADA DO CAFÉ FAKE

 

História de Isabela Henriques – Tudo Gostoso

Bebida sabor café tradicional é vendida mais barato em mercados, mas a gente te diz o que você precisa saber para não cair em cilada

Café fake é vendido bem mais barato em mercados e pode confundir consumidores; veja como não cair em cilada na hora de comprar o pó

Café fake é vendido bem mais barato em mercados e pode confundir consumidores; veja como não cair em cilada na hora de comprar o pó

café é a segunda bebida mais consumida no mundo inteiro, perdendo apenas para a água. No Brasil não é diferente. Por aqui, o clássico cafezinho faz parte do dia a dia da maior parte da população, sendo considerado praticamente um ritual nas primeiras horas após o sol nascer. E o consumo da bebida no país só aumenta, viu?

Em abril de 2024, o consumo de café cresceu 9,20% em relação a abril de 2023. E é aqui que nasce um problema: o consumo do café no Brasil e no mundo só aumenta, enquanto a produção do grão tem estado em queda. Dados do Observatório do Café mostram que, no último ano, o país produziu 54,21 milhões de sacas de 60 kg, representando uma queda de 1,6% em relação a 2023. Com a queda na produção e a procura muito alta, o preço do alimento dispara: um pacote de 500g de café está custando cerca de R$30. Assim, surgem “novas” opções no mercado, como o “café fake”. 

O que é o “café fake” à venda em supermercados brasileiros?

café fake é um produto vendido em supermercados brasileiros com “sabor café”, mas que não contém café na composição. De acordo com o diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Celírio Inácio da Silva, em entrevista à agência de notícias Reuters, esse tipo de produto é uma “clara e evidente tentativa de burlar e enganar o consumidor”.

Segundo a Abic, foram encontrados produtos em pó com sabor café à venda em Bauru, no interior de SP. Diferente do café em pó tradicional, esses produtos são feitos com diferentes partes da planta do café, como cascas, palha, folhas e paus, menos a semente, que é de onde vem o verdadeiro café.

O diretor-executivo informa que, por mais que a embalagem do produto Oficial do Brasil conte com a informação “bebida sabor café tradicional”, existe ainda o risco do consumidor ser enganado, ainda mais com o preço bem menor. Também é necessário levar em consideração a forma como o supermercado anuncia o produto. Em uma foto que circula nas redes sociais, aparece “pó p/ preparo café oficial”, o que facilmente pode induzir o consumidor ao erro.

Além disso, ele ainda afirma que já realizou uma denúncia para o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), visto que é necessário autorização desses órgãos para comprovar a segurança alimentar e garantir a saúde dos consumidores. 

Como não cair em cilada na hora de comprar café?

Agora que você já sabe que pode cair em cilada na hora de comprar café, é importante ficar atento a alguns detalhes para não acabar comprando gato por lebre.

É essencial ler as letras miúdas nas embalagens dos produtos que você está comprando para garantir a qualidade do alimento. Caso você tenha dificuldade de leitura, peça ajuda a algum funcionário do estabelecimento ou até mesmo a outro consumidor.

Desconfie de preços muito abaixo do normal para a sua região. Pode até ser que você encontre pó de café em promoção, seja por um alto estoque, ou por estar perto da data de vencimento, mas essas informações precisam estar expostas. Caso não estejam, cuidado.

Por último, dê preferência para as marcas conhecidas e já consagradas no mercado, que possuem o selo da Abic.

EM UMMUNDO MOLDADO PELA AUTOMAÇÃO E IA UPSKILLING E RESKILLING SE TORNAM IMPRESCINDÍVEIS

 

Por Redação StartSe

Num cenário corporativo em constante transformação, upskilling e reskilling são estratégias indispensáveis para profissionais e organizações.

•             O upskilling consiste no aprimoramento de habilidades dentro de uma área de atuação, permitindo acompanhar inovações tecnológicas e de mercado.

•             O reskilling envolve o aprendizado de novas competências para uma mudança de função ou carreira, essencial em setores impactados pela automação e digitalização. Ambos os conceitos visam preparar indivíduos para os desafios do futuro do trabalho.

 Para profissionais, essas práticas garantem relevância no mercado, segurança contra a obsolescência e oportunidades de crescimento, seja por meio da especialização ou da migração para áreas mais promissoras.

•             Já para as empresas, investir em qualificação contínua fortalece a competitividade, melhora a retenção de talentos e reduz custos relacionados à contratação. Exemplos de sucesso incluem profissionais de marketing adotando novas tecnologias ou operários industriais migrando para funções digitais.

Por que importa? Em um mundo moldado pela automação e pela inteligência artificial, upskilling e reskilling deixaram de ser diferenciais e se tornaram imprescindíveis. Para profissionais, isso significa se preparar para o futuro e proteger suas carreiras; para empresas, é garantir inovação, produtividade e capacidade de adaptação às mudanças. Investir em desenvolvimento agora é essencial para prosperar em um mercado cada vez mais dinâmico.

ValeOn UMA STARTUP INOVADORA

A Startup ValeOn um marketplace que tem um site que é uma  Plataforma Comercial e também uma nova empresa da região do Vale do Aço que tem um forte relacionamento com a tecnologia.

Nossa Startup caracteriza por ser um negócio com ideias muito inovadoras e grande disposição para inovar e satisfazer as necessidades do mercado.

Nos destacamos nas formas de atendimento, na precificação ou até no modo como o serviço é entregue, a nossa startup busca fugir do que o mercado já oferece para se destacar ainda mais.

Muitos acreditam que desenvolver um projeto de inovação demanda uma ideia 100% nova no mercado. É preciso desmistificar esse conceito, pois a inovação pode ser reconhecida em outros aspectos importantes como a concepção ou melhoria de um produto, a agregação de novas funcionalidades ou características a um produto já existente, ou até mesmo, um processo que implique em melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade ao negócio.

inovação é a palavra-chave da nossa startup. Nossa empresa busca oferecer soluções criativas para demandas que sempre existiram, mas não eram aproveitadas pelo mercado.

Nossa startup procura resolver problemas e oferecer serviços inovadores no mercado.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

  • Publicidade e Propaganda de várias Categorias de Empresas e Serviços;
  • Informações detalhadas dos Shoppings de Ipatinga;
  • Elaboração e formação de coletâneas de informações sobre o Turismo da nossa região;
  • Publicidade e Propaganda das Empresas das 27 cidades do Vale do Aço, destacando: Ipatinga, Cel. Fabriciano, Timóteo, Caratinga e Santana do Paraíso;
  • Ofertas dos Supermercados de Ipatinga;
  • Ofertas de Revendedores de Veículos Usados de Ipatinga;
  • Notícias da região e do mundo;
  • Play LIst Valeon com músicas de primeira qualidade e Emissoras de Rádio do Brasil e da região;
  • Publicidade e Propaganda das Empresas e dos seus produtos em cada cidade da região do Vale do Aço;
  • Fazemos métricas diárias e mensais de cada consulta às empresas e seus produtos.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

O PACOTINHO FISCAL DO GOVERNO NÃO TRAZ NENHUMA REDUÇÃO NAS DESPESAS

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

É sintomático que, ao anunciar em cadeia nacional, no final de novembro, o pacote de “corte de gastos” do governo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não tenha pronunciado uma única vez a palavra “corte”. Deliberadamente ou não, foi sincero. Mesmo em sua idealização original, o pacote não trazia nenhuma redução nas despesas totais da União. Na melhor das hipóteses, desaceleraria o seu crescimento na expectativa de que ele não superasse o crescimento da economia. Como essa expectativa não era sólida, os agentes de mercado se refugiaram no dólar. Agora, o que já não era sólido se desmanchou no ar. À época se dizia que a montanha pariu um rato. Mas até o rato era ilusão de ótica.

O Orçamento de 2025 foi enviado pelo governo ao Congresso em agosto, mas sua aprovação foi adiada e deve acontecer só neste mês. Conforme apurado pelo Estadão, os gastos que precisarão ser incluídos praticamente empatam com os “cortes” projetados no pacote fiscal. Isso porque algumas despesas crescerão mais que o previsto e programas que foram surrupiados da proposta orçamentária original precisarão ser incorporados.

Segundo consultores do Congresso, só o impacto da inflação sobre o reajuste do salário mínimo, que forma a base de cálculo da Previdência Social, deve elevar os gastos com os benefícios em R$ 14 bilhões. As maracutaias do governo para excluir do Orçamento os gastos do Auxílio Gás (R$ 2,8 bilhões) e das bolsas estudantis do programa Pé-de-Meia (R$ 3,6 bilhões) foram desarmadas, e eles também precisarão entrar na conta. Além disso, há os R$ 8 bilhões para o Fundo de Compensação de Benefícios Fiscais, criado pela reforma tributária para compensar empresas que perderão benefícios concedidos pelos Estados, que também não constavam da proposta orçamentária original. Tudo somado, são pelo menos R$ 28 bilhões, o que absorve praticamente todo o ajuste de R$ 29,4 bilhões estimado pela equipe econômica no pacote fiscal.

Para piorar, o aumento dos gastos pode ser ainda maior, porque a economia projetada pelo governo depende, entre outras coisas, de medidas ainda não aprovadas, como a mudança no regime de aposentadoria dos militares, e medidas administrativas que podem não ser consideradas na proposta orçamentária, como o pente-fino em benefícios sociais.

Para piorar ainda mais, as projeções de arrecadação do governo foram com toda certeza superestimadas. A única dúvida é quanto. Projetos como o do aumento das alíquotas da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido ou o dos Juros Sobre Capital Próprio estão parados no Congresso, e suas receitas dificilmente se concretizarão. As receitas extraordinárias de R$ 28,5 bilhões projetadas para 2025 após a volta do voto de qualidade pró-Receita Federal no Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf) são pura miragem. Para dar uma ideia, dos R$ 55 bilhões que o governo esperava arrecadar em 2024, o Carf entregou só R$ 307 milhões, uma realidade 99,5% menor que a fantasia de Haddad.

Entre as receitas e despesas, a Instituição Fiscal Independente, vinculada ao Senado, calcula que o governo fechará 2025 com um resultado negativo nas contas públicas de 0,7% do PIB, léguas de distância dos 2% de superávit que seriam necessários para estabilizar a dívida pública.

O apetite arrecadatório do Planalto já atingiu o limite de suas possibilidades. De resto, da maneira como o arcabouço fiscal foi projetado, o aumento das receitas eleva automaticamente as despesas obrigatórias, criando um círculo vicioso. Se algum otimista nutria a esperança de que o governo enfrentaria seriamente reformas estruturais pelo lado das despesas, como a revisão da política de aumento real do salário mínimo ou novas regras para os reajustes dos benefícios previdenciários e dos gastos mínimos com saúde e educação, ela morreu em novembro com a apresentação do pacote fiscal. Se o pacote já era apenas um pacotinho em 2024, quem o abre no ano pré-eleitoral de 2025 vê que mesmo o pacotinho está vazio.

O presidente Lula gosta de dizer que, passada a primeira metade do governo, a segunda será dedicada à colheita. Mas na seara fiscal ele só semeou vento

CENTRÃO DOMINOU A ELEIÇÃO DO CONGRESSO E NÃO GARANTE APOIO AO GOVERNO

 

História de CATIA SEABRA E VICTORIA AZEVEDO – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Líderes do centrão celebraram a folgada vitória para o comando do Congresso Nacional como um trunfo para a ampliação de poder sobre o governo e para o aumento de influência sobre a verba pública, num momento de queda de popularidade do presidente Lula (PT).

Já na noite de sábado (1º), após a eleição de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e de Hugo Motta (Republicanos-PB) para as presidências do Senado e da Câmara dos Deputados, aliados da dupla discutiam cenários de um possível redesenho do governo e de retomada do controle sobre as emendas parlamentares.

Fortalecidos, líderes do grupo passaram a defender um choque na estrutura da gestão Lula, que poderia incluir a redução do peso do PT na chamada cozinha do Palácio do Planalto, responsável pela coordenação do governo.

Representantes desses partidos têm alertado que uma simples acomodação de suas legendas no ministério de Lula não basta para garantir uma adesão a todos projetos de interesse do governo no Congresso e, menos ainda, para assegurar apoio à uma candidatura de Lula à reeleição em 2026.

Para que esses partidos ampliem o alinhamento com o governo e, depois, subam no palanque petista, Lula precisaria reorganizar o governo e recuperar popularidade —principal desafio do governo neste momento.

Líderes do centrão manifestam resistência a adensar sua participação no mandato do petista num momento de queda dos índices de avaliação do presidente. O argumento é que, com esse movimento, eles arriscariam seu capital político entre eleitores de direita.

Um integrante da cúpula da Câmara aponta que, atualmente, deputados e senadores já são “unidades orçamentárias”, graças ao aumento expressivo das emendas parlamentares, e que não são mais dependentes da força do governo para abastecer seus redutos eleitorais. Por isso, a retomada do poder sobre as emendas, alvo de bloqueio do STF, soa até mais urgente do que uma reforma ministerial.

Essas constatações são interpretadas, tanto no governo como no próprio centrão, como um diagnóstico legítimo do quadro político, mas também como um argumento para ampliar o poder de barganha do Congresso na negociação de cargos no primeiro escalão.

Um dirigente desses partidos afirma que a ideia de participação na equipe de Lula não é totalmente descartada porque há, sim, chances de reeleição do presidente em 2026, principalmente diante da possibilidade de um racha da direita.

Com esse cenário, aliados de Lula afirmam que ele já admite, em conversas reservadas, a necessidade de fazer um gesto mais amplo para esses partidos, com uma reforma ministerial mais abrangente. Para isso, poderia ser necessário sacrificar aliados próximos e o próprio PT.

Nesta segunda-feira (3), Lula dará início a uma nova rodada de conversas políticas. À tarde, ele se reunirá com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), que deve assumir o cargo de ministra-chefe da Secretaria-Geral da Presidência. Há uma expectativa de que Lula receba também Alcolumbre e Hugo.

O presidente teria sinalizado a intenção de reacomodar o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), na Saúde. Lula vem demonstrando insatisfação com o desempenho da atual titular, Nísia Trindade, embora resista a demiti-la. Padilha seria um substituto natural porque já ocupou o cargo no governo Dilma Rousseff (PT).

Caso a troca seja feita, Lula faria uma mudança na cozinha do Planalto. O ministério responsável pela articulação política poderia ficar com um não petista. O mais cotado hoje seria o ministro Sílvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), do Republicanos, partido de Hugo Motta.

A cúpula da Câmara, por sua vez, ainda trabalha para emplacar no posto o líder do MDB na Casa, Isnaldo Bulhões Jr (AL), devido à boa relação que ele mantém com Hugo e com Alcolumbre.

As discussões no governo para ampliar laços com partidos de centro e centro-direita refletem um comportamento crítico de líderes dessas legendas em relação ao governo. O caso mais emblemático é o do PSD, cujo presidente, Gilberto Kassab, disse na semana passada que Lula não conquistaria um novo mandato se a eleição ocorresse agora.

Nessa lógica, ganhou mais força a aposta no ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para o ministério de Lula. Emissários chegaram a pleitear para ele a pasta da Justiça, mas o presidente não gostaria de tirar do cargo o atual titular, Ricardo Lewandowski.

O Ministério de Minas e Energia, atualmente controlado por Alexandre Silveira (PSD), poderia ser um destino para Pacheco. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, ocupado pelo vice Geraldo Alckmin (PSB), também seria alvo de interesse, o que ainda dependeria de uma negociação com Alckmin.

Dentro da estratégia de atrair o centrão, há expectativa de negociação com o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), a quem é creditado o desempenho de Hugo na eleição para a Casa.

Segundo aliados de Lula, o presidente tem a opinião de que Lira não impôs tantos obstáculos à agenda do governo na Câmara e, por isso, não estaria descartada a possibilidade de sua nomeação para um ministério como o da Agricultura, ainda que o trabalho do atual ministro, Carlos Fávaro (PSD), seja bem avaliado.

O presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP), também é citado na bolsa de apostas. Integrantes do governo avaliam que ele ajudaria o governo a se aproximar do segmento evangélico, além de ser uma sinalização ao próprio partido.

Interlocutores do presidente citam um remanejamento, considerado muito provável, da ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos (PC do B), para a pasta das Mulheres. Seria uma prova de que Lula está disposto a reduzir o espaço de um aliado histórico no xadrez que poderia acomodar partidos de centro.

O desenho foi esboçado diante da constatação do fortalecimento do centrão. Elaborado no calor das eleições no Congresso, o modelo pode ser revisto, como já aconteceu em discussões de reformas ministeriais passadas.

Lula tem insistido para que os ministros de estados do Nordeste trabalhem para reverter tendência de queda de sua aprovação na região —o que tem sido motivo de preocupação do presidente. Aliados do presidente afirmam que a reforma deve consumir mais 15 dias.

EON MUSK USA AS MESMAS TÁTICAS DO X NA CASA BRANCA

 

História de Kate Conger e Ryan Mac – Jornal Estadão

O e-mail chegou às caixas de entrada dos funcionários com a linha de assunto: “Bifurcação na estrada”. A mensagem no e-mail era clara: aceite um conjunto abrangente de mudanças no local de trabalho ou peça demissão.

Essa foi a mensagem que milhões de funcionários federais receberam por volta das 17 horas de terça-feira, 28. Ela ecoava uma mensagem semelhante que milhares de funcionários do Twitter receberam de Elon Musk no final de 2022, depois que ele comprou a empresa.

Muitas das medidas tomadas pelo governo Trump desde a posse refletem as medidas tomadas por Musk depois que ele comprou o Twitter Foto: Eric Lee/NYT

Muitas das medidas tomadas pelo governo Trump desde a posse refletem as medidas tomadas por Musk depois que ele comprou o Twitter Foto: Eric Lee/NYT

Musk levou suas táticas de aquisição do Twitter para o governo federal, onde se tornou um conselheiro próximo do presidente Trump e está dirigindo a iniciativa de corte de custos do chamado Departamento de Eficiência Governamental. O governo já está eliminando iniciativas de diversidade, testando a capacidade de engenharia e exigindo a lealdade dos funcionários federais, manobras que Musk adotou para cortar o orçamento e as operações de sua empresa de rede social.

O e-mail de terça-feira, enviado pelo Office of Personnel Management, foi o exemplo mais recente das impressões digitais do bilionário, até a linha de assunto – a mesma de sua oferta de compra de 2022 para os funcionários do Twitter.

“É uma sensação de faca na garganta”, disse Rumman Chowdhury, ex-executiva do Twitter que deixou a empresa após a aquisição de Musk. “A incerteza é selvagem”.

Rumman Chowdhury, ex-executiva do Twitter que deixou a empresa após a aquisição de Musk. Ela se lembrou de uma “sensação de faca na garganta” sob a nova propriedade Foto: Mikayla Whitmore/NYT

Rumman Chowdhury, ex-executiva do Twitter que deixou a empresa após a aquisição de Musk. Ela se lembrou de uma “sensação de faca na garganta” sob a nova propriedade Foto: Mikayla Whitmore/NYT

Musk e uma porta-voz de sua iniciativa de corte de custos do governo não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

Musk já havia dito anteriormente que espera cortar US$ 2 trilhões do orçamento federal. Esperava-se que entre 5% e 10% dos funcionários federais aceitassem os pacotes de saída oferecidos na terça-feira, “o que poderia levar a uma economia de cerca de US$ 100 bilhões”, disse o comitê de ação política de Musk, America PAC, em um post no X.

Musk, que também lidera a Tesla e a SpaceX, contou com a ajuda de uma equipe de leais para avaliar as agências e fazer cortes, a mesma coisa que ele fez durante a aquisição do Twitter.

Steve Davis, chefe da startup de túneis de Musk, The Boring Company, ajudou a supervisionar o corte de custos no Twitter e agora lidera o DOGE. Brian Bjelde, um executivo de recursos humanos de longa data da SpaceX que também ajudou na aquisição do Twitter, agora é consultor do Office of Personnel Management.

Michael Grimes, um dos principais banqueiros do Morgan Stanley que ajudou a liderar a aquisição do Twitter por Musk, deve assumir um cargo sênior no Departamento de Comércio.

Um dos engenheiros de software de Musk na Tesla, Thomas Shedd, foi nomeado chefe de “Serviços de Transformação Tecnológica” na Administração de Serviços Gerais, que ajuda a gerenciar agências federais. Shedd prontamente empregou uma tática de Musk: pedir provas das habilidades técnicas dos engenheiros.

Shedd pediu que os engenheiros se inscrevessem em sessões nas quais poderiam compartilhar “uma vitória técnica individual recente”, de acordo com um e-mail enviado a mais de 700 funcionários na noite de terça-feira e visto pelo The Times.

“Essas sessões são uma oportunidade de entender mais profundamente os tipos de conhecimento que temos”, disse Shedd em seu e-mail, que enfatizava suas “horas no chão de fábrica” na Tesla.

Apenas um dia depois de adquirir o Twitter, Musk exigiu que os engenheiros imprimissem e compartilhassem o código que haviam escrito para os diversos produtos da empresa.

Musk também trabalhou rapidamente para desfazer as iniciativas de diversidade na empresa de rede social – um movimento ecoado pela enxurrada de ordens executivas de Trump em sua primeira semana no cargo, que eliminou os esforços de diversidade e inclusão no governo federal.

“Esses programas dividiram os americanos por raça, desperdiçaram dólares do contribuinte e resultaram em uma discriminação vergonhosa”, de acordo com e-mails enviados a funcionários federais vistos pelo The Times.

Depois de comprar o Twitter, Musk criticou as tentativas da administração anterior de promover a diversidade, compartilhando um vídeo no qual zombava das camisetas feitas para o grupo de funcionários negros da empresa. Sob sua liderança, a empresa cortou o financiamento de grupos de recursos de funcionários e retirou um mural que celebrava o movimento Black Lives Matter em seu escritório de São Francisco, de acordo com dois ex-funcionários.

A antiga sede fechada do X (antigo Twitter) em São Francisco. Durante sua caótica aquisição do Twitter, Musk eliminou programas voltados para a diversidade Foto: Mike Kai Chen/NYT

A antiga sede fechada do X (antigo Twitter) em São Francisco. Durante sua caótica aquisição do Twitter, Musk eliminou programas voltados para a diversidade Foto: Mike Kai Chen/NYT

Uma das táticas de Musk para cortar custos no Twitter foi reduzir a pegada imobiliária da empresa. Ele parou de pagar o aluguel de vários escritórios em todo o mundo, levando a despejos de várias instalações, inclusive em Seattle e BoulderColorado.

A General Services Administration também está buscando imóveis para cortar custos. Stephen Ehikian, um ex-executivo de tecnologia e nomeado por Trump, disse aos funcionários em um e-mail na terça-feira, visto pelo The Times, que duas das propriedades da agência seriam listadas para venda, enquanto três aluguéis haviam sido rescindidos. A medida economizaria cerca de US$ 11 milhões e foi um “primeiro passo” para reduzir os gastos com imóveis, de acordo com o e-mail.

Embora Musk tenha transformado o Twitter, reduzindo a equipe em 80% e minimizando sua pegada imobiliária, seus negócios diminuíram. Os anunciantes abandonaram o site em massa, e pelo menos um investidor, a Fidelity, estima que a empresa agora vale 72% menos do que os US$ 44 bilhões que ele pagou por ela.

“Nosso crescimento de usuários está estagnado, a receita é inexpressiva e mal estamos conseguindo atingir o ponto de equilíbrio”, escreveu Musk em um e-mail para os funcionários da X no início deste mês, que foi visto pelo The New York Times e relatado anteriormente pelo The Wall Street Journal. “Precisamos ser mais rápidos, mais inovadores e incansavelmente focados.”

Na noite de terça-feira, Musk reapareceu com uma de suas postagens de 2024 no X, parecendo fazer referência ao e-mail “Bifurcação na estrada” para funcionários federais, que exigia que eles fossem “confiáveis, leais, fidedignos” e “buscassem a excelência”.

Alguns funcionários do governo estão buscando orientação junto a ex-funcionários do Twitter.

Vários funcionários federais circularam postagens online de Chowdhury oferecendo conselhos sobre como responder a uma aquisição de Musk. Outros entraram em contato com Shannon Liss-Riordan, uma advogada trabalhista que está processando Musk em nome de ex-funcionários do Twitter.

“Elon claramente acha que aprendeu com o Twitter como dizimar um local de trabalho e agora está tentando implementar o mesmo manual no governo federal”, disse Shannon.

Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

CHINA VIVIE DILEMA: IGNORAR A TARIFA DE TRUMP OU RETALIAR

 

História de Keith Bradsher – Jornal Estadão

A decisão do presidente Trump no sábado, 1º, de impor novas tarifas sobre as importações da China representa um dilema para os líderes de Pequim: é melhor ignorar as novas tarifas ou retaliar?

Fazer pouco corre o risco de parecer fraco aos olhos do povo chinês. O extenso aparato de propaganda doméstica da China descreveu a China como uma potência em ascensão, enquanto os Estados Unidos são retratados como sofrendo um declínio inexorável.

Mas uma retaliação vigorosa corre o risco de começar uma guerra comercial global que pode prejudicar mais a China do que os Estados Unidos. O superávit comercial da China – o valor pelo qual suas exportações excederam as importações – atingiu quase US$ 1 trilhão (R$ 5,83 trilhões) no ano passado. As exportações e a construção de novas fábricas para fazer mais exportações são praticamente a única área de força atualmente na economia chinesa.

A reação inicial da China no domingo foi cautelosa: o Ministério do Comércio disse que desafiaria as tarifas na Organização Mundial do Comércio. Os painéis investigativos desse órgão podem tentar constranger um país que viole as regras internacionais de livre comércio, criticando uma ação comercial específica.

Mas a OMC perdeu muito de seu poder desde 2019. O primeiro governo Trump e depois o governo Biden bloquearam a nomeação de juízes necessários para autorizar os países a tomarem contramedidas.

Algumas pessoas na China ficaram aliviadas com o fato de Trump ter inicialmente concentrado suas críticas em outros países. Mas poucos esperavam que isso durasse.

“Não creio que estejamos otimistas quanto ao futuro desse relacionamento”, disse Wu Xinbo, reitor do Instituto de Estudos Internacionais da Universidade Fudan, em Xangai, na quinta-feira, 30. “Considerando sua equipe de falcões em relação à China, a batalha ainda está por vir.”

No sábado, o presidente Trump colocou tarifas adicionais de 10% sobre produtos importados da China, bem como tarifas de 25% destinadas ao México e ao Canadá. Ele disse que pode aumentar as tarifas se os países retaliarem.

Em sua resposta, o Ministério do Comércio da China disse que tomaria “contramedidas para salvaguardar firmemente seus direitos e interesses”. Mas o ministério também pediu aos Estados Unidos que “fortalecessem a cooperação”.

Um Centro de Tecnologia da Lenovo no México: a dependência da China em relação ao mercado dos EUA cresceu indiretamente, com o aumento das exportações para o México, onde os produtos são montados para venda nos EUA Foto: Luis Antonio Rojas/NYT

Um Centro de Tecnologia da Lenovo no México: a dependência da China em relação ao mercado dos EUA cresceu indiretamente, com o aumento das exportações para o México, onde os produtos são montados para venda nos EUA Foto: Luis Antonio Rojas/NYT

Nas semanas que se seguiram à reeleição do presidente Trump, a China demonstrou que pode estar disposta não apenas a retaliar as tarifas, mas também a aumentar a aposta.

A China colocou controles de exportação em uma lista de materiais e tecnologias. No início de dezembro, a China suspendeu a exportação para os Estados Unidos de minerais essenciais, como antimônio e gálio, usados na fabricação de alguns semicondutore

A proibição de exportação foi uma retaliação à decisão do presidente Biden, tomada no dia anterior, de expandir as restrições americanas à transferência de tecnologia para a China.

A resposta de Pequim foi além de todas as restrições de exportação anteriores: pela primeira vez, Pequim proibiu oficialmente que outros países que compram esses minerais os reexportem para os Estados Unidos. A China já havia criticado essas proibições de transbordo, descrevendo-as como uma forma injusta de jurisdição de “braço longo” que interferia no comércio internacional.

No entanto, Pequim está ciente, disseram especialistas chineses, que uma forte reação da China representa dois grandes riscos.

Restrições adicionais às exportações podem levar as multinacionais a pararem de investir na China e instalarem suas novas fábricas em outros países. Outro risco é que tais restrições às exportações pela China podem desencadear uma resposta adicional do presidente Trump.

Uma espiral ascendente nas restrições comerciais foi o que aconteceu durante o primeiro governo Trump. A China respondeu àquela primeira rodada de tarifas em 2018 com suas próprias penalidades sobre as exportações americanas. Mas, à medida que Trump impôs novas rodadas de tarifas, Pequim rapidamente ficou sem exportações americanas para atingir. A China vende quase quatro vezes mais produtos para os Estados Unidos do que compra.

A China e o governo Trump concordaram em interromper a escalada em janeiro de 2020, mas mantiveram a maioria das tarifas que haviam sido impostas.

Alguns especialistas chineses afirmam que as tarifas prejudicarão os consumidores americanos, ao aumentar os preços, mais do que prejudicarão a China.

“Esse estilo de blefe vai sair pela culatra”, disse Zhang Weiwei, reitor do Instituto da China na Universidade Fudan em Xangai. “Pelos nossos cálculos, mais de 90% das tarifas aumentadas foram de fato pagas por empresas ou consumidores americanos.”

No entanto, alguns economistas ocidentais argumentam que a questão de quem paga as tarifas não é clara. Para evitar grandes perdas de participação de mercado nos Estados Unidos após a imposição anterior de tarifas, algumas empresas chinesas reduziram os preços. Isso as teria ajudado a compensar as tarifas e a dissuadir os importadores americanos de recorrer a fornecedores em outros países.

As exportações da China para o mundo inteiro aumentaram mais de 12% em volume no ano passado, mas o aumento em dólares foi apenas metade, já que as empresas reduziram os preços.

A moeda chinesa também enfraqueceu nos últimos meses, e os preços estão caindo na China para muitos produtos. Isso tornou os produtos chineses mais competitivos em mercados estrangeiros, incluindo os Estados Unidos, e pode compensar parte do custo das tarifas impostas no sábado.

O professor Zhang destacou que as exportações para os Estados Unidos representam uma parcela decrescente das exportações totais da China, à medida que as exportações para países em desenvolvimento aumentaram.

Ainda assim, a China se tornou indiretamente mais dependente do mercado americano. As exportações da China aumentaram para países como México e Vietnã, que montam componentes chineses em produtos acabados para reexportação para os Estados Unidos.

A grande questão agora para a China é quantos outros países o presidente Trump atingirá com tarifas.

Déficits comerciais bilaterais dos Estados Unidos

“A China aprendeu com o primeiro mandato de Trump como administrar até mesmo grandes tarifas bilaterais no comércio direto EUA-China — algumas empresas pagarão apenas para importar uma parte crítica, e as empresas chinesas encontrarão uma maneira de fazer a montagem final fora da China enquanto ainda usam uma tonelada de peças chinesas”, disse Brad Setser, economista internacional do Council on Foreign Relations em Nova York. Enquanto a montagem final for feita fora da China, os produtos normalmente conseguem contornar as tarifas americanas sobre a China.

Mas as tarifas americanas sobre muitos países seriam mais difíceis de serem contornadas pela China. “A China enfrenta um problema se Trump estiver determinado a fechar todos os déficits comerciais bilaterais dos Estados Unidos, independentemente dos danos colaterais à economia americana”, disse Setser.

Muitos países na Ásia, Europa e África têm grandes déficits comerciais com a China, que eles só podem arcar com grandes superávits comerciais com os Estados Unidos. A União Europeia teve um déficit comercial de US$ 247 bilhões (R$ 1,4 trilhão) com a China no ano passado — e um superávit comercial quase igualmente grande com os Estados Unidos.

Se o presidente Trump restringir a capacidade de muitos países de obter grandes superávits comerciais com os Estados Unidos, os países poderão recorrer à imposição de tarifas sobre o comércio com a China.

A China é mais dependente de superávits comerciais do que era durante o primeiro governo Trump. Durante o primeiro mandato de Trump, os preços estavam disparando no mercado imobiliário da China em meio a um ritmo frenético de construção de torres de apartamentos.

Mas o mercado imobiliário aquecido começou a esfriar em 2021, e os preços vêm caindo desde então. Milhões de trabalhadores da construção civil perderam seus empregos, e famílias de classe média perderam suas economias.

À medida que as tensões renovadas com os Estados Unidos coincidem com a fraqueza econômica interna, autoridades e especialistas na China ainda esperam pelo melhor.

“Faremos o nosso melhor para tentar estabilizar esta relação”, disse o professor Wu na quinta-feira, “mas também nos preparamos para o pior cenário no futuro”.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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