“O retrato oficial do presidente é a imagem mais impressa e mais vista do presidente de todos os tempos”, disse o ex-fotógrafo da Casa Branca Eric Draper à BBC.
Ele trabalhou para George W. Bush durante seus oito anos na presidência dos Estados Unidos, e foi quem fez os retratos oficiais dos dois mandatos.
A primeira impressão que Draper teve da imagem de Trump foi que ela
teria sido “fortemente manipulada”, tanto com iluminação de estúdio
quanto com retoques após a captura da imagem.
A foto parece usar uma iluminação “monstruosa”, disse ele, para
iluminar de forma dramática o presidente eleito por baixo e fazer seus
olhos se destacarem.
A configuração da iluminação dá à imagem uma aparência “sinistra”
frequentemente vista em filmes de terror, disse Eliska Sky, fotógrafa de
retratos do Instituto de Fotografia de Londres. Ela comparou a
representação de Trump a de um boxeador antes de uma luta.
A iluminação “sugere seriedade e intenção”, segundo Paul Duerinckx,
professor sênior de fotografia documental no Swansea College of Art, no
Reino Unido.
Esta imagem é impressionante, acrescentou, porque a fonte de luz na
maioria das fotos vem de cima, como do sol ou das luzes do teto, e
inverter a fonte nesta foto “tende realmente a ter um efeito sobre nós”.
Nas redes sociais, muitas pessoas compararam a imagem oficial do novo
mandato à “foto policial” de Donald Trump, tirada no condado de Fulton,
na Geórgia, depois de ele ter sido acusado de tentar anular a derrota nas eleições de 2020 – uma acusação que Trump nega.
O YouTuber de fotografia Jared Polin disse que discutiu o retrato com Torok e foi informado de que a foto forneceu inspiração.
“A foto policial foi uma das imagens mais pesquisadas, talvez de todos os tempos”, afirma Polin, disse Torok.
Torok não respondeu ao pedido de comentários da BBC.
A foto policial, tirada em 2023, passou a fazer parte da cultura norte-americana, enfeitando de canecas de café a camisetas.
O estilo do novo retrato de Trump difere da aparência de sua imagem
de 2017, e também de presidentes anteriores, incluindo George W. Bush.
“Você definitivamente tira fotos para agradar o cliente e, neste
caso, acho que esse é o tipo de imagem que eles queriam retratar”, disse
Draper à BBC.
Ele se lembra de ter conversado com o então presidente Bush e a
primeira-dama Laura Bush para examinar uma seleção de imagens antes de
escolherem a favorita deles.
“A ideia era fazer com que parecesse uma iluminação bonita e
agradável, parecesse um retrato profissional, com uma expressão bonita,
porque essas fotos vão dar as boas-vindas às pessoas quando elas
entrarem nos correios”, disse ele, em referência aos usos das
fotografias oficiais.
Andrew Parsons, um fotógrafo político que trabalhou para quatro
primeiros-ministros britânicos durante 13 anos, disse sobre a foto de
Trump: “É uma imagem de mensagem, estou entregando uma mensagem a você”.
“Não é como um sorriso sincero, é um olhar severo e duro, direto para a lente.”
Em comparação, Parsons disse que a imagem do mandato que se iniciou em 2017 foi uma “imagem do empresário Donald Trump”.
É difícil ampliar a importância de imagens políticas como a de Trump,
disse ele. “Uma imagem pode fazer ou quebrar uma campanha política.”
No esporte, fãs frequentemente debatem quem é o “GOAT” (Greatest of
All Time, ou o maior de todos os tempos) – seja Tom Brady no futebol
americano, Michael Jordan no basquete ou Pelé no futebol. Embora as
preferências variem, geralmente há um consenso sobre os principais
concorrentes.
Já no empreendedorismo, a discussão é muito mais complexa. Não há
placar para medir grandeza, e os critérios – acúmulo de riqueza, impacto
social, domínio de mercado ou longevidade – não são tangíveis nem
universalmente aceitos. Diferentemente do esporte, em que títulos e
recordes servem como benchmarks claros, avaliar o sucesso empreendedor
exige uma abordagem mais detalhada. Então, como decidir quem é o maior
empreendedor de todos os tempos?
Como medir o sucesso
Um possível critério é a riqueza ajustada ao tempo, inflação ou
participação no PIB. Por exemplo, um bilionário em 1910 teria um poder
econômico exponencialmente maior se ajustado ao poder de compra ou PIB
atual. Nesse contexto, John D. Rockefeller, frequentemente considerado o
arquétipo do sucesso empreendedor, acumulou uma fortuna equivalente a
1,5% do PIB dos Estados Unidos no seu auge – um número extraordinário em
qualquer época.
Historicamente, os empreendedores mais ricos (ajustados pela participação no PIB) incluem:John D. Rockefeller (1839–1937)
Indústria: Petróleo (Standard Oil)
Riqueza máxima (Participação no PIB dos EUA): 1,5% (US$ 1 bilhão em 1913)
Equivalente atual: ~US$ 400 bilhões
Legado: Revolucionou a indústria do petróleo e estabeleceu um dos primeiros monopólios globais.
Andrew Carnegie (1835–1919)
Indústria: Aço (Carnegie Steel)
Riqueza máxima (Participação no PIB dos EUA): 1,5% (US$ 500 milhões em 1901)
Equivalente atual: ~US$ 310 bilhões
Cornelius Vanderbilt (1794–1877)
Indústria: Ferrovias e transporte marítimo
Riqueza máxima (Participação no PIB dos EUA): 1,15% (US$ 105 milhões em 1870)
Equivalente atual: ~US$ 250 bilhões
Henry Ford (1863–1947)
Indústria: Automóveis (Ford Motor Company)
Riqueza máxima (Participação no PIB dos EUA): 0,95% (US$ 1,2 bilhão em 1928)
Equivalente atual: ~US$250 bilhões
Elon Musk: o novo padrão de sucesso empreendedor
Até recentemente, a marca de 1,5% do PIB de Rockefeller era o padrão
de riqueza empreendedora. Mas agora Elon Musk ultrapassou esse marco.
Com um patrimônio estimado em US$ 437 bilhões (R$ 2,7 trilhões),
representando 1,6% do PIB dos EUA, Musk é agora o empreendedor mais rico
da história moderna.
Com apenas 53 anos, o bilionário ainda está em ascensão. Para efeito
de comparação, Rockefeller acumulou 90% de sua riqueza após os 53 anos,
indicando que o auge de Musk ainda pode estar por vir.Elon Musk
(1971–presente)
Indústrias: Veículos elétricos (Tesla), exploração espacial (SpaceX) e outras.
Riqueza máxima (Participação no PIB dos EUA): 1,6% (US$ 437 bilhões em 2024).
Legado: Um inovador multifacetado que vem transformando as indústrias automotiva, energética e espacial.
SpaceX: a joia da coroa de Musk
Embora a Tesla receba grande atenção, a SpaceX, avaliada em cerca de
US$ 350 bilhões (R$ 2,1 trilhões), pode ser o negócio mais transformador
de Musk. Ele detém 40% de participação na empresa, que contribui
significativamente para sua fortuna e apresenta um crescimento
acelerado.
A SpaceX revolucionou a exploração espacial, alcançando o que muitos
consideravam impossível: inovação de ponta a uma fração dos custos da
NASA. Desde foguetes reutilizáveis até a internet global via Starlink,
os feitos da SpaceX transcendem o sucesso financeiro de Musk, destacando
sua visão de transformar a relação da humanidade com o
espaço.Empreendedor multidimensional
Diferentemente de gigantes como Rockefeller (petróleo), Carnegie
(aço) ou Ford (automóveis), Musk está deixando sua marca em múltiplos
setores:
Fintech: fez parte da criação do PayPal, que revolucionou os pagamentos digitais.
Automotivo: principal investidor da Tesla, liderando a transição global para veículos elétricos.
Espaço: fundou a SpaceX, transformando viagens e exploração espaciais.
Inteligência Artificial: fundou a X.ai, promovendo avanços em IA.
Infraestrutura: fundou a The Boring Company, inovando no transporte subterrâneo.
A capacidade de Musk de dominar indústrias diversas o diferencia de
seus antecessores. Poucos empreendedores na história demonstraram tanta
influência em setores distintos.O primeiro trilionário?
A sinergia de Musk com prioridades governamentais, inovação em
setores em expansão e ambição incansável sugere que ele pode se tornar o
primeiro trilionário do mundo.
Analistas preveem que sua fortuna poderia ultrapassar de US$ 5 a US$
10 trilhões (R$ 30,9 trilhões a R$ 61,9 trilhões) nas próximas décadas.
Com apenas 53 anos, a história de Musk ainda está se desenrolando. No
entanto, com seu histórico de inovação e domínio do mercado, Musk já
consolidou seu lugar como um dos maiores empreendedores de todos os
tempos – e sua jornada está longe de terminar.
Matéria publicada originalmente na Forbes USA, com patrimônios de 29 de dezembro de 2024.
*Joel Shulman é colaborador da Forbes USA. É doutor em finanças,
autor de um livro de negócios, trabalhou no Banco Mundial e fundou uma
empresa de preparação para o exame CFA, que treinou mais de 12 mil
profissionais de investimentos em mais de 110 países ao redor do mundo.
PF analisa três pedidos de inquéritos enviados pelo Ministério da Fazenda
A Polícia Federal está analisando três pedidos de abertura de
inquérito que envolvem o Ministério da Fazenda, sendo dois a pedido da
pasta e um enviado pela Advocacia-Geral da União (AGU). As três
solicitações foram feitas em uma semana. O primeiro foi enviado pela
pasta para que a PF investigue a autoria do vídeo adulterado, que
circulou na semana passada, em que o ministro da Fazenda, Fernando
Haddad, aparece dizendo que vai “taxar tudo” e que “imposto e Big
Brother são paixões nacionais”. O vídeo original, de uma entrevista
coletiva captada pela CNN, foi adulterado com inteligência artificial. A
voz e a imagem são do ministro, mas as falas são falsas. No vídeo, a
imagem de Haddad “diz” frases sem sentido, como: “teremos impostos do
cachorrinho de estimação; se ele é da família, temos que arrecadar sobre
ele também”, “é justo imposto pré-natal: ficou grávida, já tem que
começar a pagar imposto para o hospital”, “imposto das bets: se perdeu, o
prejuízo é seu; se ganhar, o lucro é nosso” e “brasileiro gosta de um
imposto novo”. O vídeo viralizou inicialmente no Facebook, e depois em
grupos de WhatsApp e no Instagram. No sábado passado, o ministro gravou
um vídeo verdadeiro, desmentido o conteúdo do material falso. O segundo
pedido de abertura de inquérito partiu da Advocacia-Geral da União
(AGU), para que a força policial apure fake news sobre a suposta taxação
do Pix. Informações falsas que circularam na internet levaram o governo
federal a recuar e suspender a norma da Receita Federal. Em ofício
enviado ao diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, a AGU pede que sejam
tomadas providências com relação a notícias falsas relacionadas ao Pix e
ao cometimento de crimes, “como, por exemplo, o envio de boletos e
cobranças adicionais por golpistas”. E que seja apurada “a materialidade
e a autoria dos fatos apontados, sobretudo para fins de detectar e
analisar a criação de sites e perfis falsos em redes sociais, que se
passam por instituições governamentais ou financeiras”. O terceiro e
mais recente pedido de abertura de inquérito também partiu do Ministério
da Fazenda, na quinta-feira (16), para que a PF investigue a obtenção e
uso indevidos do CPF do ministro Fernando Haddad. Segundo o ofício
enviado pela pasta à PF, o número dele foi compartilhado em aplicativos
de troca de mensagens. A solicitação foi feita depois que o Ministério
recebeu uma denúncia, via e-mail, indicando que uma pessoa, com DDD do
estado da Bahia, estaria divulgando o número do documento de Haddad em
grupos. Além disso, o usuário pedia para que as pessoas do grupo
indicassem o CPF do ministro em notas fiscais. A ideia seria indicar um
falso gasto pessoal do chefe da Fazenda, para que ele entrasse na mira
da Receita Federal. A CNN apurou que os três pedidos ainda não se
tornaram inquéritos, como solicitados. A Corregedoria da PF, responsável
por receber os pedidos, está analisando, um a um, para saber se, de
fato, são possíveis crimes de atribuição da Polícia Federal. Após a
triagem inicial, vai instaurar inquérito e encaminhar às diretorias
especializadas – ou então remeter a solicitação.
Ives Gandra da Silva Martins – Professor Emérito das Universidades
Mackenzie, UNIP, UNIFIEO, UNIFMU, do CIEE/O ESTADO DE SÃO PAULO, das
Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército – ECEME, Superior de
Guerra – ESG e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região;
Professor Honorário das Universidades Austral (Argentina), San Martin
de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia); Doutor Honoris Causa das
Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs-Paraná e RS, e Catedrático
da Universidade do Minho (Po rtugal); Presidente do Conselho Superior
de Direito da FECOMERCI O – SP; ex-Presidente da Academia Paulista de
Letras-APL e do Instituto dos Advogados de São Paulo-IASP
O presidente Javier Milei comemora um ano de governo e recoloca a
Argentina no caminho do desenvolvimento, atraindo investimentos,
reduzindo drasticamente a inflação, tornando a sociedade mais importante
que a burocracia e o povo mais relevante que o governo.
No mundo inteiro, elogia-se a coragem que teve de adotar uma economia
de choque para sacudir as esclerosadas estruturas de um país que
afundava no concerto internacional, naufragava numa inflação
incontrolável e numa nação cada vez menos disposta ao empreendedorismo e
cada vez mais tendente a depender, quando no serviço público, das
benesses, não sendo o servir o público, mas o servir-se do público sua
preocupação maior.
Milei despertou a criatividade da Argentina, exigindo do povo, nos
seus primeiros e difíceis meses, um grande sacrifício, considerando que,
para reverter um círculo vicioso de descontrole monetário, inflação e
não atração de investimentos e tornar o país atraente, com moeda estável
e estabilidade fiscal, era fundamental gerar um círculo virtuoso com
medidas que teriam que ser, como foram, duras, principalmente para
desfazer os pontos de estrangulamento na máquina burocrática.
O lema de que era preciso o Estado diminuir para a sociedade crescer, passado um ano de sua eleição, começa a dar seus frutos.
O mais importante, todavia, é que sua firme deliberação de tornar a
Argentina de novo um país de oportunidades, forte e reconhecido no
cenário internacional, parece influenciar outras nações que não se
afogam como infelizmente ocorre com o Brasil, num inchaço da máquina
administrativa, com falta de controle fiscal, preocupante aumento do
endividamento público, dominância fiscal em que nem o aumento de juros
controla a inflação, prejuízo crescente nas estatais forradas por amigos
do rei e a falta de perspectiva de que este cenário possa mudar.
Com efeito, no Brasil, no governo anterior, a dívida pública caiu 2%,
neste já aumentou 4%. O governo passado deixou um superavit primário de
54 bilhões de reais. O atual governo teve no primeiro ano um déficit
primário de mais de 200 bilhões de reais e deverá, quando apresentar os
dados de 2024, ter encerrado o ano com um outro expressivo déficit
primário.
O certo é que até 2022, o Brasil era um exemplo de controle de
inflação e crescimento, apesar do COVID e todos os problemas gerados num
ano no qual houve real estagnação econômica para controlar a expansão
da moléstia. A Argentina era, ao contrário, um país à deriva.
Agora, a Argentina é que atrai investimentos e parece rumar para o
desenvolvimento econômico e superação de seus problemas anteriores,
enquanto o Brasil, se o presidente Lula não controlar sua fantástica
vocação para gastar dinheiro emprestado que não tem, não querendo cortar
despesas, poderá seguir o caminho da Argentina no passado e a Argentina
o caminho do Brasil à época em que conseguiu controlar a inflação.
Minha avaliação, portanto, é de que a Argentina, neste primeiro ano, demonstrou que está no caminho certo.
Como os Computadores Quânticos serão acessados remotamente, será
necessário implementar uma autenticação de rede robusta e comunicações
seguras entre a Nuvem e os aplicativos
Por Redaçãoem 15 de janeiro de 2025 – INFOR Channel
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Nem zero, nem um. Na Computação Quântica, a informação pode
existir em ambos os estados simultaneamente, o que faz uma diferença
gigantesca no tipo de resultado e na capacidade do computador de
processar volumes imensos de cálculos em um tempo muito mais curto do
que seria necessário na computação clássica. Ou, em alguns casos,
cálculos que seriam praticamente impossíveis, pois levariam centenas de
anos para serem concluídos. Há situações em que a computação clássica já
não é suficiente, e é aí que a Computação Quântica entra em cena, oferecendo resultados radicalmente diferentes.
Por isso, as empresas mais visionárias estão se esforçando para descobrir como aproveitar o incrível poder de processamento da Computação Quântica assim
que ela estiver amplamente disponível. Embora ainda não saibamos
exatamente quando isso acontecerá, a apresentação pela IBM, no final de
2023, da primeira máquina com mais de 1.000 qubits foi um claro sinal de
que o mundo terá acesso generalizado a Computadores Quânticos mais cedo do que imaginamos.
“Mas preparar-se para os benefícios da Computação Quântica não
deve ser a única prioridade da sua organização. Essa tecnologia
incrivelmente poderosa também trará uma série de ameaças. E, como a Computação Quântica provavelmente
dependerá fortemente da Nuvem, proteger-se contra ataques quânticos
exigirá medidas semelhantes às usadas atualmente para proteger a Nuvem”,
afirma Dean Coclin, diretor Sênior de Desenvolvimento de Negócios da
DigiCert.
Em 2016, Bill Gates previu que a Computação em Nuvem seria capaz de oferecer Supercomputação Quântica até 2026, resolvendo “alguns problemas científicos muito importantes, como o design de materiais e catalisadores”.
Lembre-se dos mais de 1.000 qubits na nova máquina da IBM? Esses
qubits—abreviação de “bits quânticos”—são extremamente sensíveis ao
calor, o que significa que Computadores Quânticos só podem operar em ambientes criogenicamente refrigerados
Que problemas Gates estava se referindo? Os Computadores Quânticos não
são como os tradicionais desktops ou servidores. Lembre-se dos mais de
1.000 qubits na nova máquina da IBM? Esses qubits—abreviação de “bits
quânticos”—são extremamente sensíveis ao calor, o que significa que Computadores Quânticos só podem operar em ambientes criogenicamente refrigerados.
E esses sistemas de refrigeração? Não são como as geladeiras
inteligentes que você encontra na sua cozinha. Supercomputadores exigem
“supergeladeiras”, unidades criogênicas capazes de operar a -459°F
(-273°C), a temperatura segura para os qubits.
Como você pode imaginar, supergeladeiras não são pequenas. E certamente não são baratas—nem a energia necessária para operá-las.
Para a maioria das organizações, isso significa que a tecnologia Quântica local
(on-premises) não será viável tão cedo. Porém, a Nuvem oferece a
flexibilidade, escalabilidade e acessibilidade necessárias para
democratizar a Computação Quântica.
As ameaças à Computação Quântica na Nuvem Uma palavra resume o motivo pelo qual os serviços Quânticos serão quase 100% implantados na Nuvem: acessibilidade.
No entanto, há uma grande desvantagem. Tornar a Computação Quântica mais
acessível também a torna acessível para atacantes. Da mesma forma que
você não precisará investir em hardware quântico físico para usar essa
tecnologia, agentes mal-intencionados também não precisarão de
Computadores Quânticos próprios para atacar sua organização.
Nos primeiros estágios, é provável que os atacantes façam uma das duas coisas: Roubar credenciais que protegem sua conexão com os serviços Quânticos na Nuvem, alterando ou comprometendo os serviços; ou Utilizar recursos de Computação Quântica na Nuvem para comprometer infraestruturas legadas que não são preparadas para a era Quântica.
As redes tradicionais possuem um perímetro físico que a infraestrutura em Nuvem não tem. Como os Computadores Quânticos serão
acessados remotamente, será necessário implementar uma autenticação de
rede robusta e comunicações seguras entre a Nuvem e os aplicativos.
“Além disso, será imprescindível criptografar todos os Dados
armazenados na Nuvem para proteger contra uma das maiores ameaças à
computação em Nuvem: violações de Dados. As causas mais comuns dessas
violações são padrões de autenticação fracos, senhas inadequadas e
gestão ineficaz de certificados. E, à medida que as organizações
aumentam o uso de serviços na Nuvem, torna-se ainda mais difícil
controlar esses fatores”, afirma Dean.
Como proteger a Computação Quântica na Nuvem No final das contas, proteger a Computação Quântica na Nuvem exigirá práticas semelhantes às usadas para proteger outras tecnologias e Dados em Nuvem:
Autenticação robusta Visibilidade e escalabilidade Gestão simplificada de certificados
Proteger os sistemas criptográficos legados da sua organização contra o uso malicioso de recursos Quânticos significa desenvolver um plano para substituir os algoritmos criptográficos atuais e implementar algoritmos resistentes à Computação Quântica. Esse
plano precisa ser colocado em prática antes do dia inevitável em que os
recursos Quânticos disponíveis comprometerem algoritmos tradicionais,
como o RSA.
Prepare-se para a Era Quântica com a modernização do PKI A
Infraestrutura de Chave Pública (PKI) tem garantido a segurança da web
há décadas, utilizando três pilares principais para proteger tudo o que
se conecta à internet, incluindo recursos na Nuvem:
Integridade Garante que os Dados permaneçam inalterados e confiáveis durante a transmissão. Autenticação Verifica a identidade de usuários e dispositivos que acessam recursos na Nuvem. Criptografia Protege Dados confidenciais de acessos não autorizados, transformando-os em formatos ilegíveis.
No entanto, muitas organizações não atualizaram essa base essencial,
confiando em práticas desatualizadas e soluções limitadas que não
atendem às demandas de segurança moderna—muito menos às da Computação Quântica.
Uma vez que os atacantes tenham acesso à tecnologia Quântica, será
fácil descriptografar Dados protegidos pela PKI tradicional. Para
garantir a segurança na Era Quântica, é necessário modernizar a PKI,
começando pelo inventário dos ativos criptográficos da sua organização e
implementando algoritmos resistentes à Computação Quântica.
Escolhendo a plataforma ideal para um PKI modernizado Tentar implementar um PKI privado internamente é arriscado, especialmente com a Computação Quântica no
horizonte. Trabalhar com uma autoridade certificadora privada, como a
DigiCert, pode oferecer automação e escalabilidade necessárias para
adaptar o uso dos serviços Quânticos em Nuvem.
A IA generativa, ou gen AI, é um tipo de inteligência artificial (IA)
que pode criar novos conteúdos e ideias, como imagens e vídeos, e
também reutilizar o que sabe para resolver novos problemas.
O que é IA generativa?
A inteligência artificial generativa, também conhecida como IA
generativa, ou simplesmente gen AI, é um tipo de IA que pode criar novos
conteúdos e ideias, incluindo conversas, histórias, imagens, vídeos e
músicas. Ele pode aprender linguagem humana, linguagens de programação,
arte, química, biologia ou qualquer assunto complexo. Ele reutiliza o
que sabe para resolver novos problemas.
Por exemplo, ele pode aprender vocabulário em inglês e criar um poema a partir das palavras que processa.
Sua
organização pode usar a IA generativa para várias finalidades, como
chatbots, criação de mídia e desenvolvimento e design de produtos.
Exemplos de IA generativa
A IA generativa tem vários casos de uso em todos os setores
···· Serviços financeiros
As empresas de serviços financeiros usam ferramentas de IA generativa
para atender melhor seus clientes e, ao mesmo tempo, reduzir os custos:
As instituições financeiras usam chatbots para gerar recomendações
de produtos e responder às consultas dos clientes, o que melhora o
atendimento geral ao cliente.
As instituições de crédito aceleram aprovações de empréstimos para
mercados financeiramente carentes, especialmente em países em
desenvolvimento.
Bancos detectam rapidamente fraudes em sinistros, cartões de crédito e empréstimos.
Empresas de investimento usam o poder da IA generativa para fornecer
aconselhamento financeiro seguro e personalizado aos seus clientes a um
custo baixo.
Benefícios da IA generativa
De acordo com a Goldman Sachs, a IA generativa poderia
impulsionar um aumento de 7% (ou quase 7 trilhões de dólares) no produto
interno bruto (PIB) global e elevar o crescimento da produtividade em
1,5 ponto percentual em dez anos. A seguir, apresentamos mais alguns
benefícios da IA generativa.
Acelera a pesquisa
Os algoritmos de IA generativa podem explorar e analisar dados
complexos de novas maneiras, permitindo que os pesquisadores descubram
novas tendências e padrões que, de outra forma, não seriam aparentes.
Esses algoritmos podem resumir o conteúdo, delinear vários caminhos de
solução, debater ideias e criar documentação detalhada a partir de notas
de pesquisa. É por isso que a IA generativa aprimora drasticamente a
pesquisa e a inovação. Por exemplo, sistemas de IA generativa estão
sendo usados na indústria farmacêutica para gerar e otimizar sequências
de proteínas e acelerar significativamente a descoberta de medicamentos.
Melhora a experiência dos clientes
A IA generativa pode responder naturalmente à conversa humana e
servir como uma ferramenta para atendimento ao cliente e personalização
dos fluxos de trabalho do cliente. Por exemplo, você pode usar chatbots
com tecnologia de IA, bots de voz e assistentes virtuais que respondem
com mais precisão aos clientes na resolução do primeiro contato. Eles
podem aumentar o engajamento do cliente apresentando ofertas e
comunicações selecionadas de forma personalizada.
Otimiza os processos de negócios
Com a IA generativa, sua empresa pode otimizar os processos de
negócios utilizando aplicações de machine learning (ML) e IA em todas as
linhas de negócios. É possível aplicar a tecnologia em todas as linhas
de negócios, incluindo engenharia, marketing, atendimento ao cliente,
finanças e vendas.
Por exemplo, confira o que a IA generativa pode fazer para otimizar:
Extraia e resuma dados de qualquer fonte para funções de pesquisa de conhecimento.
Avalie e otimize diferentes cenários para redução de custos em áreas como marketing, publicidade, finanças e logística.
Gere dados sintéticos para criar dados rotulados para aprendizado supervisionado e outros processos de ML.
Aumenta a produtividade dos funcionários
Modelos de IA generativa podem aumentar os fluxos de trabalho dos
funcionários e atuar como assistentes eficientes para todos em sua
organização. Eles podem fazer tudo, desde a pesquisa até a criação, de
forma humana. A IA generativa pode aumentar a produtividade de
diferentes tipos de trabalhadores:
Apoie tarefas criativas gerando vários protótipos com base em
determinadas entradas e restrições. Ela também pode otimizar projetos
existentes com base no feedback humano e nas restrições especificadas.
Gere novas sugestões de código de software para tarefas de desenvolvimento de aplicações.
Apoie o gerenciamento gerando relatórios, resumos e projeções.
Gere novos scripts de vendas, conteúdo de e-mail e blogs para equipes de marketing.
É possível economizar tempo, reduzir custos e aumentar a eficiência em toda a sua organização.
Como a tecnologia de IA generativa evoluiu?
Modelos generativos primitivos têm sido usados há décadas em
estatística para auxiliar na análise de dados numéricos. As redes
neurais e o aprendizado profundo foram precursores recentes da IA
generativa moderna. Os codificadores automáticos variacionais,
desenvolvidos em 2013, foram os primeiros modelos generativos profundos
que conseguiram gerar imagens e fala realistas.
·· VAEs
Os VAEs (autoencodificadores variacionais) introduziram a capacidade
de criar novas variações de vários tipos de dados. Isso levou ao rápido
surgimento de outros modelos de IA generativa, como redes adversárias
generativas e modelos de difusão. Essas inovações foram focadas na
geração de dados que se assemelhavam cada vez mais a dados reais, apesar
de terem sido criados artificialmente.
Como funciona a IA generativa?
Como toda inteligência artificial, a IA generativa funciona usando
modelos de machine learning: modelos muito grandes que são pré-treinados
em grandes quantidades de dados.
Modelos básicos
Os modelos de base
(FMs) são modelos de ML treinados em um amplo espectro de dados
generalizados e não rotulados. Eles são capazes de realizar uma grande
variedade de tarefas gerais.
Os FMs são o resultado dos mais recentes avanços em uma tecnologia
que vem evoluindo há décadas. Em geral, um FM usa padrões e
relacionamentos aprendidos para prever o próximo item em uma sequência.
Por exemplo, com a geração de imagens, o modelo analisa a imagem e
cria uma versão mais nítida e mais claramente definida dela. Da mesma
forma, com textos, o modelo prevê a próxima palavra em uma sequência de
texto com base nas palavras anteriores e no contexto. Em seguida,
seleciona a próxima palavra usando técnicas de distribuição de
probabilidade.
Grandes modelos de linguagem
Os grandes modelos de linguagem
(LLMs) são uma classe de FMs. Por exemplo, os modelos de
transformadores generativos pré-treinados (GPT) da OpenAI são LLMs. Os
LLMs são especificamente focados em tarefas baseadas em linguagem, como
resumo, geração de texto, classificação, conversa aberta e extração de
informações.
O que torna os LLMs especiais é sua capacidade de realizar várias
tarefas. Eles podem fazer isso porque contêm muitos parâmetros que os
tornam capazes de aprender conceitos avançados.
Um LLM como o GPT-3 pode considerar bilhões de parâmetros e tem a
capacidade de gerar conteúdo com pouquíssimas informações. Por meio de
sua exposição pré-treinamento a dados em escala da Internet em todas as
suas várias formas e uma infinidade de padrões, os LLMs aprendem a
aplicar seus conhecimentos em uma ampla variedade de contextos.
Como funcionam os modelos de IA generativa?
Os modelos tradicionais de machine learning eram discriminativos ou
focados na classificação de pontos de dados. Eles tentaram determinar a
relação entre fatores conhecidos e desconhecidos. Por exemplo, eles
analisam imagens (dados conhecidos como arranjo de pixels, linha, cor e
forma) e as mapeiam em palavras: o fator desconhecido. Matematicamente,
os modelos funcionaram identificando equações que poderiam mapear
numericamente fatores desconhecidos e conhecidos como variáveis x e y.
Os modelos generativos levam isso um passo adiante. Em vez de prever um
rótulo com alguns recursos, eles tentam prever recursos com um
determinado rótulo. Matematicamente, a modelagem generativa calcula a
probabilidade de x e y ocorrerem juntos. Ele aprende a distribuição de
diferentes recursos de dados e seus relacionamentos. Por exemplo,
modelos generativos analisam imagens de animais para registrar variáveis
como diferentes formatos de orelhas, formatos de olhos, características
da cauda e padrões de pele. Eles aprendem características e suas
relações para entender como são os diferentes animais em geral. Eles
podem então recriar novas imagens de animais que não estavam no conjunto
de treinamento. A seguir, apresentamos algumas categorias amplas de
modelos de IA generativa.
··· Modelos de difusão
Os modelos de difusão criam novos dados fazendo alterações aleatórias
controladas de forma iterativa em uma amostra de dados inicial. Eles
começam com os dados originais e adicionam mudanças sutis (ruído),
tornando-os progressivamente menos semelhantes aos originais. Esse ruído
é cuidadosamente controlado para garantir que os dados gerados
permaneçam coerentes e realistas.
Depois de adicionar ruído em várias iterações, o modelo de difusão
reverte o processo. A remoção reversa de ruído remove gradualmente o
ruído para produzir uma nova amostra de dados semelhante à original.
Treinamento de IA generativa para iniciantes
O treinamento de IA generativa começa com a compreensão dos conceitos
básicos de machine learning. Os alunos também precisam explorar as
redes neurais e a arquitetura de IA. A experiência prática com
bibliotecas Python, como TensorFlow ou PyTorch, é essencial para
implementar e experimentar diferentes modelos. Você também precisa
aprender avaliação de modelos, ajuste fino e habilidades de engenharia
de prompts.
Um diploma em inteligência artificial ou machine learning oferece
treinamento aprofundado. Considere cursos de curta duração online e
certificações para desenvolvimento profissional. O treinamento de IA generativa na AWS inclui certificações de especialistas da AWS em tópicos como:
Apesar de seus avanços, os sistemas de IA generativa às vezes podem
produzir informações imprecisas ou enganosas. Eles se baseiam em padrões
e dados nos quais foram treinados e podem registrar vieses ou
imprecisões inerentes a esses dados. Outras questões relacionadas aos
dados de treinamento incluem
Segurança
As questões relacionadas com a privacidade e a segurança dos dados
surgem quando dados proprietários são usados para personalizar modelos
de IA generativa. Esforços devem ser feitos para garantir que as
ferramentas de IA generativa gerem respostas que limitem o acesso não
autorizado a dados proprietários. As questões relacionadas com a
segurança também surgem se houver falta de responsabilização e
transparência na forma como os modelos de IA tomam decisões. Saiba mais sobre a abordagem segura da IA generativa usando a AWS
Criatividade
Embora a IA generativa possa produzir conteúdo criativo, ela
geralmente não possui verdadeira originalidade. A criatividade da IA é
limitada pelos dados nos quais ela foi treinada, gerando resultados que
podem parecer repetitivos ou derivados. A criatividade humana, que
envolve uma compreensão mais profunda e uma ressonância emocional,
continua sendo um desafio para a IA replicar totalmente.
Custo
O treinamento e a execução de modelos de IA generativa exigem
recursos computacionais substanciais. Os modelos de IA generativa
baseados em nuvem são mais acessíveis e econômicos do que tentar criar
novos modelos do zero.
Explicabilidade
Devido à sua natureza complexa e opaca, os modelos de IA generativa
costumam ser considerados caixas pretas. É desafiador entender como
esses modelos chegam a resultados específicos. Melhorar a
interpretabilidade e a transparência é essencial para aumentar a
confiança e a adoção.
Quais são as práticas recomendadas na adoção de IA generativa?
Se a sua organização quiser implementar soluções de IA
generativa, considere as seguintes práticas recomendadas para aprimorar
seus esforços.
Comece com aplicações internas
É melhor começar a adoção de IA generativa com o desenvolvimento
interno de aplicações, com foco na otimização de processos e na
produtividade dos funcionários. Você obtém um ambiente mais controlado
para testar os resultados e, ao mesmo tempo, desenvolver habilidades e
entender a tecnologia. É possível testar os modelos extensivamente e até
mesmo personalizá-los em fontes de conhecimento internas. Dessa forma,
seus clientes têm uma experiência muito melhor quando você eventualmente
usa os modelos para aplicações externas.
Aumente a transparência
Comunique-se claramente sobre todas as aplicações e resultados de IA
generativa, para que seus usuários saibam que estão interagindo com a IA
e não com humanos. Por exemplo, a IA pode se apresentar como IA, ou os
resultados de pesquisa baseados em IA podem ser marcados e destacados.
Dessa forma, seus usuários podem usar seu próprio critério ao interagir
com o conteúdo. Eles também podem ser mais proativos ao lidar com
quaisquer imprecisões ou preconceitos ocultos que os modelos subjacentes
possam ter devido às limitações dos dados de treinamento.
Implemente a segurança
Implemente barreiras de proteção para que suas aplicações de IA
generativa não permitam acesso inadvertido e não autorizado a dados
confidenciais. Envolva as equipes de segurança desde o início para que
todos os aspectos possam ser considerados desde o início. Por exemplo,
talvez você precise mascarar dados e remover informações de
identificação pessoal (PII) antes de treinar qualquer modelo em dados
internos.
Teste extensivamente
Desenvolva processos de teste automatizados e manuais para validar os
resultados e testar todos os tipos de cenários que o sistema de IA
generativa possa enfrentar. Tenha grupos diferentes de testadores beta
que testem as aplicações de maneiras diferentes e documentem os
resultados. O modelo também melhorará continuamente por meio de testes, e
você terá mais controle sobre os resultados e respostas esperados.
Como a AWS pode ajudar a IA generativa?
A Amazon Web Services (AWS) facilita a criação e a escalabilidade de
aplicações de IA generativa para seus dados, casos de uso e clientes.
Com a IA generativa na AWS, você obtém segurança e privacidade de nível
empresarial, acesso aos melhores FMs do setor, aplicações baseadas em IA
generativa e uma abordagem que prioriza os dados.
A Startup ValeOn um marketplace que tem um site que é uma
Plataforma Comercial e também uma nova empresa da região do Vale do Aço
que tem um forte relacionamento com a tecnologia.
Nossa Startup caracteriza por ser um negócio com ideias muito
inovadoras e grande disposição para inovar e satisfazer as necessidades
do mercado.
Nos destacamos nas formas de atendimento, na precificação ou até
no modo como o serviço é entregue, a nossa startup busca fugir do que o
mercado já oferece para se destacar ainda mais.
Muitos acreditam que desenvolver um projeto de inovação demanda
uma ideia 100% nova no mercado. É preciso desmistificar esse conceito,
pois a inovação pode ser reconhecida em outros aspectos importantes como
a concepção ou melhoria de um produto, a agregação de novas
funcionalidades ou características a um produto já existente, ou até
mesmo, um processo que implique em melhorias incrementais e efetivo
ganho de qualidade ou produtividade ao negócio.
A inovação é
a palavra-chave da nossa startup. Nossa empresa busca oferecer soluções
criativas para demandas que sempre existiram, mas não eram aproveitadas
pelo mercado.
Nossa startup procura resolver problemas e oferecer serviços inovadores no mercado.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela
em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
Embora muito tenha se falado sobre a inclusão de monitoramento do Pix, o principal foco do governo federal para a instrução normativa que acabou sendo revogada era
incluir as instituições de pagamento. O fato de o Pix ter ganhado
relevância se deu porque essa é a forma de transação mais recorrentes
nessas fintechs.
Até porque o Pix, desde a sua criação, sempre foi monitorado, desde
que feito em instituições financeiras tradicionais, tais como bancos,
segundo tributaristas ouvidos pela reportagem. “O Pix sempre foi
monitorado. As pessoas acharam que, se mandassem um Pix, eles iam ser
repassados à Receita Federal, mas isso nunca vai acontecer, já que é
pela somatória”, afirma Tatiana Navarro advogada especialista em direito
tributário, sócia-fundadora do escritório Oliveira Navarro e
palestrante.
A regra que vigora há mais de 20 anos prevê que as movimentações
financeiras devem, obrigatoriamente, serem reportadas, independentemente
de serem feitas por cartões de crédito, depósito, transferência ou
mesmo Pix. O teto mensal é de R$ 2 mil no caso de pessoas físicas e de
R$ 6 mil para pessoas jurídicas. O que a norma da Receita Federal buscava era atualizar esses valores para R$ 5 mil e R$ 15 mil, respectivamente, além de incluir as instituições de pagamento.
Afinal, o que são as instituições de pagamento?
Como o próprio nome sugere, trata-se de uma empresa, geralmente uma
fintech, que executa serviços de pagamento, como gerenciamento de
amortização de contas, emissão de instrumentos de pagamento e execução
de remessas de fundos, além de recebimento de créditos, tais como os
feitos pelo Pix. Por não serem bancos, elas possuem limitações de
atuação oferecida pelas instituições tradicionais.
Elas estão fora da lista das empresas que precisam reportar,
semestralmente, as movimentações dos clientes. Atualmente, a lista de
quem precisa fazer esse reporte à Receita Federal consta no artigo 5 da
Lei Complementar 105 de 2001. Além dos bancos, elas incluem uma série de
outras instituições financeiras que são obrigadas a reportar as
movimentações. Veja quais:
Distribuidoras de valores mobiliários;
Corretoras de câmbio e de valores mobiliários;
Sociedades de crédito, financiamento e investimentos;
Sociedades de crédito imobiliário;
Administradoras de cartões de crédito;
Sociedades de arrendamento mercantil;
Administradoras de mercado de balcão organizado;
Cooperativas de crédito;
Associações de poupança e empréstimo;
Bolsas de valores e de mercadorias e futuros;
Entidades de liquidação e compensação.
A lista não inclui as instituições de pagamento, mesmo porque, elas
só foram autorizadas a operar 11 anos depois, por meio da lei 12.865 de
2012. Uma das instituições de pagamento mais famosas é o Nubank, criado em 2013, e que hoje também opera como uma instituição financeira.
Segundo dados do relatório de dezembro do Banco Central, existem no Brasil 152 instituições de pagamento, tais como Google Pay, Facebook Instituição de Pagamento do Brasil, Cielo, Redecard, Alelo, PagSeguro, Getnet, Paypal e PicPay.
Pelas regras atuais, todas as movimentações feitas por elas,
independentemente dos valores, não precisam ser reportadas, já que não
existe legislação que as obrigue a isso.
Ou seja, em tese, se alguém quiser fazer uma transferência de R$ 5
mil, R$ 10 mil, R$ 100 mil, R$ 1 milhão ou mais para uma outra conta de
uma outra instituição de pagamento (ou a mesma), não terá seus dados
reportados à Receita Federal. E é por isso que o Fisco queria apertar o
cerco. Segundo explica Tatiana, nem todas as instituições de pagamento
autorizadas pela Receita são destinadas a fazer Pix ou transferências,
já que elas podem operar, por exemplo, com um propósito específico.
“Do ponto de vista fiscal, a medida proposta pela instrução normativa
era interessante, por ser mais um elemento da Receita Federal para
cruzar as informações”, afirma o advogado tributarista Morvan Meirelles
Costa Júnior, da Meirelles Costa Advogados.
Na opinião dele, o maior erro do governo federal foi o de não ser
claro na comunicação. “Talvez se tivessem divulgado desde o início que
essa obrigação já existia e que simplesmente estavam ampliando o número
de pessoas jurídicas que deveriam informar, nada disso teria acontecido.
O que sempre ser quis foi estender essa obrigação. E aí, para piorar, o
governo voltou atrás”, complementa Costa Júnior.
Segundo Tatiana, ao contrário do que se pensa, a atualização da
medida beneficiaria os clientes, e não o contrário. “Os R$ 2 mil de
reporte era um valor defasado. Imagina uma babá que faz serviços
eventuais. Pode ser que chegue a esse valor por mês e mesmo assim a
movimentação dela é monitorada. Com os R$ 5 mil, isso não ocorreria”,
diz.
Entenda melhor o que são as instituições de pagamento abaixo.
O que é uma instituição de pagamento?
Uma instituição de pagamento (IP) é uma entidade que executa serviços
de pagamento, como gerenciamento de contas de pagamento, emissão de
instrumentos de pagamento, e execução de remessas de fundos, sem ser uma
instituição financeira. Ela é responsável pelo relacionamento direto
com os usuários finais.
Quais serviços uma instituição de pagamento pode oferecer?
As IPs podem oferecer uma variedade de serviços, incluindo aporte e
saque de recursos, gestão de contas de pagamento, execução de instruções
de pagamento, emissão e credenciamento de instrumentos de pagamento,
conversão de moeda, e iniciação de transações de pagamento.
Por qual motivo o governo federal queria incluí-las?
Suspeita-se que alguns criminosos estejam se valendo dessa ausência
de reporte justamente para lavagem de dinheiro, inclusive o crime
organizado. Se as instituições de pagamento fossem inclusas, essas
movimentações seriam reportadas, o que poderia revelar eventuais
irregularidades.
A prestação de serviços de pagamento é exclusiva das instituições de pagamento?
Não. Instituições financeiras também podem prestar serviços de pagamento, conforme estabelecido pela Lei nº 12.865, de 2013.
Como é criada uma instituição de pagamento?
Para ser criada, uma IP deve aderir às regras de um arranjo de
pagamento, incluindo prazos de liquidação e medidas de segurança para
proteção contra riscos e fraudes.
Quais são as vantagens de aderir a uma instituição de pagamento?
As IPs permitem aos clientes realizar pagamentos e transferências de
forma independente de bancos, utilizando meios digitais e físicos, como
cartões pré-pagos e celulares.
O que é vedado às instituições de pagamento?
As IPs não podem realizar atividades exclusivas de instituições
financeiras, como operações de crédito e gestão de contas bancárias de
depósitos.
Instituições de pagamento podem fazer parcerias com instituições financeiras?
Sim, IPs podem formar parcerias com instituições financeiras para
oferecer serviços como saques em ATMs e financiamento de saldo devedor.
Instituições de pagamento podem emitir cartão de débito?
Sim, tanto instituições de pagamento quanto financeiras podem emitir
cartões de débito associados a contas de pagamento pré-pagas.
Qual é a diferença entre conta bancária e conta de pagamento pré-paga?
Ambas permitem pagamentos e transferências, mas contas bancárias são
protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito e podem ser usadas para
concessão de crédito, enquanto contas de pagamento não têm essa proteção
mas são reguladas para garantir a segurança dos recursos.
As tarifas são diferentes?
Sim. A cobrança de tarifas varia entre serviços vinculados a contas
de pagamento pós-pagas (serviços prioritários com tarifas padronizadas) e
pré-pagas (serviços diferenciados com maior flexibilidade na cobrança).
É obrigatório ter atendimento presencial?
Não. As regras são específicas e aplicáveis apenas a bancos com rede de atendimento presencial.
Depois das eleições municipais de 2024, foi dada a largada para as
presidenciais em 2026. E o Brasil debate um tema cada vez mais
relevante: fake news. Pesquisa do Instituto DataSenado revela que 81%
dos brasileiros acreditam que as notícias falsas podem influenciar
significativamente os resultados eleitorais. Tal dado relevante destaca a
urgência de aprofundarmos o debate sobre desinformação e suas
consequências para a democracia
De acordo com o mesmo levantamento, 72% dos entrevistados relataram
ter encontrado notícias falsas nas redes sociais nos últimos seis meses
que antecederam as eleições do ano passado. Essa realidade levanta
preocupações sobre a integridade do processo eleitoral, uma vez que a
disseminação de informações enganosas pode distorcer a percepção pública
e manipular a opinião dos eleitores. A produção de fake news é prática
desonesta, que adultera informações e busca mudar a verdade. Tem
crescido com o mal uso da inteligência artificial, porque a burrice
natural segue sendo uma triste realidade.
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News, que
investiga a propagação de desinformação nas redes sociais, foi criada no
parlamento federal para enfrentar esse desafio. No entanto, suas
atividades foram suspensas durante a pandemia, e seu futuro permanece
incerto. A necessidade de um combate mais rigoroso às fake news, com um
olhar especial para 2026, poderá evitar um impacto perigoso sobre os
resultados das urnas.
A pesquisa “Panorama Político” do DataSenado, realizada entre junho
de 2024, entrevistou mais de 21 mil brasileiros de todos os estados e
revelou que 72% dos usuários de redes sociais desconfiam de notícias que
encontram online. Esse sentimento é um reflexo da dificuldade em
identificar informações falsas, com 50% dos entrevistados considerando
difícil a tarefa. A polarização política também desempenha um papel
importante, com 29% dos brasileiros se identificando como de direita,
15% de esquerda e 11% de centro. Enquanto 40% não se alinham a nenhuma
corrente política – fato que preocupa pois mostra a perigosa
desesperança dos eleitores com a política. Cinco por cento sequer
responderam.
A responsabilidade das plataformas de redes sociais na disseminação
de fake news é outro ponto crucial. A pesquisa indica que 81% da
população acredita que essas empresas devem ser responsabilizadas ao não
impedir a propagação de informações falsas. Isso sugere um apoio
crescente na implementação de filtros e políticas de moderação mais
rigorosos. Mas, o que temos observado na prática é o contrário, como na
decisão do executivo do Grupo Meta, que controla Facebook, Instagram e
WhatsApp, o americano Mark Zuckerberg, anunciando o fim da checagem de
fatos em suas plataformas. Ele usa a questionável justificativa de que
há erros nos mecanismos de checagem, gerando censura. E visando apenas
lucro, esquece que liberdade de expressão exige responsabilidade de
expressão.
Por fim, a pesquisa do DataSenado revela que um terço dos brasileiros
está insatisfeito com a democracia, embora 66% ainda acreditem que é a
melhor forma de governo. Esse desagrado pode ser exacerbado pela
desinformação, que mina a confiança nas instituições democráticas. É
fundamental fortalecê-las e garantir que o processo eleitoral seja
transparente e justo. Que mentiras não contaminem os eleitores,
ludibriando os fatos com falsas versões.
Para identificar fake news, deve-se observar: títulos exagerados;
erros de ortografia em gramática; mensagens que incentivam o
compartilhamento rápido; e a falta de fontes confiáveis – estes são
alguns dos indícios de que a informação pode ser enganosa. A
conscientização sobre como reconhecer fake news é uma ferramenta
essencial para proteger a democracia e garantir que os eleitores façam
escolhas conscientes e baseadas na realidade.
O combate às fake news é uma questão urgente que requer a
participação de todos os setores da sociedade. À medida que nos
aproximamos das eleições de 2026, é vital que os cidadãos estejam
cientes dos riscos da desinformação e que as instituições trabalhem para
garantir um ambiente eleitoral correto e transparente. A manutenção do
estado democrático de direito, das liberdades constitucionais e da
justiça social são nosso valioso patrimônio.*Ricardo Viveiros,
jornalista, professor e escritor, é doutor em Educação, Arte e História
da Cultura; autor, entre outros, de “A Vila que Descobriu o Brasil”
(Geração), “Justiça Seja Feita” (Sesi-SP) e “Memórias de um Tempo
Obscuro” (Contexto).
O futuro da diplomacia brasileira pode estar à beira de um desastre!
Em uma decisão explosiva, o ministro Alexandre de Moraes colocou um
ponto final nas esperanças de Jair Bolsonaro em participar da posse de
Donald Trump, marcada para a próxima segunda-feira, 20 de janeiro. Um
simples passaporte? Não! Trata-se de um golpe duro nas relações
internacionais do Brasil!
Após perder seu passaporte por suposto envolvimento nos tumultos de 8
de janeiro, Bolsonaro clamava para retomar o documento e viajar aos
Estados Unidos. Moraes, porém, não se deixou enganar e recusou o pedido,
afirmando que o convite a Bolsonaro não estava comprovado e que o
ex-presidente ainda é investigado — com risco de fuga iminente! Mas a
bomba não parou por aí: a decisão gerou revolta nos aliados de Trump,
que acusaram a justiça brasileira de ser usada como arma política contra
o ex-presidente, algo que já ganhou destaque em grandes mídias
internacionais.
Agora, o Brasil corre um risco colossal! Os Estados Unidos, segundo
maior parceiro comercial do país, movimentaram quase US$ 81 bilhões em
2024. E se Trump decidir apertar o cerco? Tarifas pesadas sobre produtos
brasileiros, como aço e alumínio, podem voltar com tudo. Lula e sua
equipe podem ter subestimado a tempestade diplomática que se aproxima.
Após sua vitória nas eleições presidenciais americanas de novembro passado, Donald Trump retorna à Casa Branca na segunda-feira, 20 de janeiro.
Trump foi presidente dos Estados Unidos pela
primeira vez entre 2017 e 2021. Seu segundo mandato presidencial deve
remodelar a política externa americana. A agenda chamada por ele de
“America First” (“primeiro, os Estados Unidos”) poderá afetar a vida de
milhões de pessoas além das fronteiras americanas.
Aqui está um resumo de como o presidente eleito poderá abordar algumas questões internacionais importantes no momento.
Durante a campanha eleitoral, Trump declarou repetidas vezes que
poderia pôr fim à guerra entre a Rússia e a Ucrânia “em um dia”, sem
oferecer detalhes.
Ele critica há muito tempo os bilhões de dólares de ajuda militar
americana enviados para a Ucrânia desde a invasão russa em 2022. Seu
posicionamento gerou receio entre os apoiadores da Ucrânia de que ele
poderia forçar o país a fazer concessões territoriais para terminar a
guerra.
O homem indicado como enviado especial de Trump para a Ucrânia e a
Rússia, Keith Kellogg, declarou à rede de TV Fox News no início de
janeiro que pretende chegar a uma solução em até 100 dias. Em um estudo
no mês de abril, ele propôs que a Ucrânia só recebesse mais auxílio
americano se concordasse em participar de conversações de paz com a
Rússia.
Trump declarou que o presidente russo, Vladimir Putin, quer uma reunião com ele, que sua equipe está “organizando”.
Trump mantém antipatia expressa pela Organização do Tratado do
Atlântico Norte (Otan) — a aliança militar composta por 32 países,
incluindo os EUA, Reino Unido, França e Alemanha.
No seu primeiro mandato, ele ameaçou retirar os Estados Unidos da
organização se outros membros não cumprissem seu objetivo comum de
gastar 2% do seu produto interno bruto (PIB) com a defesa. Ele também
indicou que os Estados Unidos não defenderiam um membro que fosse
atacado se não estivesse em dia com sua participação.
No início de janeiro, Trump convocou os membros europeus da Otan a
aumentar seus gastos para 5% do PIB, mais que o dobro da meta atual.
O website da campanha de Trump afirma que seu objetivo seria “basicamente reavaliar” os propósitos e a missão da Otan.
A possibilidade de que o presidente, algum dia, retire os Estados
Unidos da aliança divide opiniões. Mas os analistas destacam que existem
outras formas de minar a Otan sem abandoná-la — reduzindo o número de
soldados americanos na Europa, por exemplo.
Trump toma posse pouco depois da entrada em vigor do acordo de cessar-fogo e libertação de reféns na Faixa de Gaza.
Durante as negociações, seus consultores trabalharam com a equipe do
presidente Biden, ao lado de negociadores do Catar e do Egito. Ambos
reivindicam o crédito pelo acordo
Mas o presidente eleito encontrará desafios à sua frente durante a
implementação do acordo — especialmente para finalizar as próximas
etapas, que incluem, nas palavras de Biden, o “fim permanente da
guerra”.
Durante seu primeiro mandato, Trump colocou em prática fortes
políticas pró-Israel. Elas incluíram o reconhecimento de Jerusalém como
capital de Israel e a mudança da embaixada americana em Tel-Aviv.
Seu governo também assumiu posição linha-dura em relação ao Irã. Os
Estados Unidos se retiraram do acordo nuclear, aumentaram as sanções
contra o país e mataram o general Qasem Soleimani (1957-2020), o mais poderoso comandante militar iraniano.
Os críticos defendem que as políticas de Trump causaram efeito desestabilizador na região, isolando os palestinos.
Ele intermediou os Acordos de Abraão,
criados para normalizar os laços diplomáticos entre Israel e os
Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Sudão e Marrocos. Mas estes acordos
históricos foram firmados sem que Israel aceitasse a formação de um
futuro Estado palestino independente, o que, antes, era uma condição dos
países árabes para as negociações.
Após o anúncio do cessar-fogo na Faixa de Gaza, Trump declarou que
iria promover “a paz pela força” na região e ampliar os Acordos de
Abraão. Isso pode significar a elaboração de um acordo entre Israel e a
Arábia Saudita.
A política americana em relação à China traz grandes consequências para o comércio e a segurança mundial.
Durante seu primeiro mandato, Trump iniciou uma forte guerra comercial com Pequim. Desta vez, ele sugeriu aumentar as tarifas de importação sobre os produtos chineses nos Estados Unidos em até 60%.
Seus escolhidos como secretário de Estado (Marco Rubio)
e conselheiro de segurança nacional (Mike Waltz) mantêm posição
considerada agressiva contra a China. Ambos deixaram claro que, para
eles, Pequim é uma ameaça importante para os Estados Unidos.
Taiwan permanece outra questão relevante. Os Estados Unidos mantêm
sua assistência militar para a ilha autogovernada, que a China
considera uma província separatista que, um dia, ficará sob o controle de Pequim.
Historicamente, os Estados Unidos mantêm posição deliberadamente
incerta sobre qual seria sua possível reação se a China invadisse
Taiwan. Mas Biden foi o mais explícito de todos os líderes americanos,
ao declarar que seu país defenderia a ilha.
Durante a campanha eleitoral, Trump disse que não precisaria usar a força militar para evitar o bloqueio de Taiwan porque o presidente chinês Xi Jinping “me
respeita e sabe que sou maluco”. O presidente eleito também afirmou
que, se ocorresse uma invasão, ele imporia tarifas de importação
paralisantes sobre os produtos chineses.
Donald Trump é um conhecido cético das mudanças climáticas. Ele chamou os esforços de promoção da energia verde de “fraude”.
Trump provavelmente irá retirar mais uma vez os Estados Unidos do
Acordo de Paris de 2015 sobre mudanças climáticas — uma medida já tomada
por ele no seu primeiro mandato e revertida pelo presidente Biden em
2021.
O presidente eleito também se comprometeu a “perfurar, baby, perfurar” e oferecer energia mais barata.
Antes das eleições, a campanha de Trump também prometeu impedir os
“litígios frívolos” dos ambientalistas, eliminar os subsídios para a
energia eólica, cortar impostos para os produtores de petróleo, gás e
carvão e reverter as regulamentações sobre emissões de veículos criadas
no governo Biden.
Os especialistas climáticos consideram que Trump na presidência
americana representa um retrocesso das ações climáticas globais. Mas
eles também afirmam que, ainda assim, a transição para a energia
renovável já começa a fazer parte da economia americana e global.
Trump prometeu deportar milhões de imigrantes que moram nos Estados
Unidos sem autorização. Ele declarou que irá iniciar a “maior operação
de deportação em massa da história americana”, já no seu primeiro dia na Casa Branca.
Estima-se que existam 11 milhões de imigrantes sem documentos vivendo
nos Estados Unidos. Muitos deles moram e trabalham no país há vários
anos.
Trump declarou que irá começar com “os criminosos”, sem fornecer
maiores detalhes. Ele também pretende pôr fim à cidadania automática
para qualquer pessoa nascida nos Estados Unidos, conhecida como
cidadania por direito de nascimento.
Durante a campanha, a retórica de Trump sobre a imigração foi
inflamada. Ele afirmou que iria reforçar a segurança nas fronteiras e
sugeriu retomar suas proibições de viagem para pessoas de determinados
países, vários deles de maioria muçulmana. A medida gerou fortes controvérsias durante seu primeiro mandato.
Mas especialistas em imigração defendem que os planos do presidente
eleito enfrentariam dificuldades significativas — jurídicas, logísticas,
financeiras e políticas.
Questionado no início de janeiro se ele descartaria o uso de força
militar ou econômica para esses objetivos, ele respondeu: “Não, não
posso garantir nada sobre nenhum dos dois.”
O território dinamarquês pouco povoado abriga uma grande instalação espacial americana e tem alguns dos maiores depósitos de minerais de terras raras, que são cruciais na fabricação de baterias e dispositivos de alta tecnologia.
A Dinamarca, e também o primeiro-ministro da Groenlândia, enfatizaram que o território não está à venda.
Em dezembro, o Trump disse que o Panamá estava cobrando taxas
“ridículas e altamente injustas” pela passagem pelo canal e disse que se
o “roubo” não parasse, ele exigiria que ele fosse devolvido ao controle
dos EUA.
Ele também disse que estava preocupado com a China, uma usuária
frequente do canal que também tem grandes investimentos econômicos no
Panamá. O Panamá disse que sua soberania sobre o canal era “não
negociável” e que não havia “nenhuma interferência chinesa” na hidrovia.
É improvável que os EUA assumam o controle de qualquer uma dessas
regiões, mas as declarações de Trump sugerem que sua visão de “América
em Primeiro Lugar” inclui exercer a força dos EUA além de suas
fronteiras.