terça-feira, 14 de janeiro de 2025

PROJEÇÕES FINANCEIRAS DO MERCADO PARA 2025

 

História de Cícero Cotrim – Jornal Estadão

BRASÍLIA – A mediana do relatório Focus para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2025 subiu pela 13ª semana consecutiva, de 4,99% para 5,0% — 0,5 ponto porcentual acima do teto da meta, de 4,50%. Um mês antes, era de 4,60%. Considerando apenas as 51 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa intermediária passou de 4,99% para 5,14%.Comece o Ano com uma Pós

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Na sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA de 2024 foi de 4,83%, acima do teto da meta, de 4,50%. Foi a oitava vez que o Banco Central descumpriu o alvo desde o início do regime de metas, em 1999.

O presidente do BC, Gabriel Galípolo, afirmou em uma carta aberta ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que o forte crescimento da economia, a depreciação cambial e os fatores climáticos explicam o descumprimento da meta no ano passado. As projeções da autarquia indicam uma lenta queda da inflação, que deve permanecer acima do teto até o terceiro trimestre.

A partir deste mês, meta de inflação do BC começa a ser apurada de forma contínua, com base no índice acumulado em 12 meses Foto: Dida Sampaio/Estadão

A partir deste mês, meta de inflação do BC começa a ser apurada de forma contínua, com base no índice acumulado em 12 meses Foto: Dida Sampaio/Estadão

A partir de 2025, a meta começa a ser apurada de forma contínua, com base na inflação acumulada em 12 meses. O centro continua em 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos. Se o IPCA ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o Banco Central perdeu o alvo. O ministro da Fazenda pode propor uma alteração da meta ao Conselho Monetário Nacional (CMN), mas é necessário esperar 36 meses para qualquer mudança ter efeito.

A mediana do relatório Focus para o IPCA de 2026 subiu de 4,03% para 4,05%, a terceira alta seguida. Um mês atrás, estava em 4,0%. Considerando apenas as 50 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a projeção ficou estável em 4,0%.

A estimativa intermediária para a inflação de 2027 permaneceu em 3,90%, contra 3,66% quatro semanas atrás. A projeção para o IPCA de 2028 passou de 3,50% para 3,56%, ante 3,50% um mês antes.

O Comitê de Política Monetária (Copom) considera o segundo trimestre de 2026 como horizonte relevante da política monetária. O colegiado espera um IPCA de 4,0% nos quatro trimestres fechados nesse período, no cenário com a taxa Selic do Focus (de 6 de dezembro) e dólar começando em R$ 5,95 e evoluindo conforme a paridade do poder de compra (PPC).

Também no cenário de referência, o Banco Central espera que o IPCA termine 2025 em 4,50% e desacelere a 3,60% em 2026.

Inflação no primeiro trimestre

As medianas indicam que o IPCA deve somar 1,78% no primeiro trimestre de 2025. Se confirmada, seria a maior taxa trimestral desde o mesmo período de 2023, quando a inflação acumulada de janeiro a março foi de 2,09%.

A estimativa intermediária do Focus para o IPCA de janeiro continuou em zero, refletindo o impacto do bônus de Itaipu nas contas de energia elétrica. A projeção para fevereiro passou de 1,33% para 1,34%. O efeito do bônus já deve ser “devolvido” no mês. A mediana para o IPCA de março subiu de 0,42% para 0,43%.

Já a mediana para a inflação suavizada dos próximos 12 meses subiu de 4,96% para 5,01%. Um mês antes, era de 4,68%. Essa medida ganhou importância nas análises do mercado após a regulamentação da meta de inflação contínua, válida a partir deste ano.

O mercado também passou a esperar que a inflação acumulada em 12 meses até o segundo trimestre de 2026, horizonte relevante da política monetária, atinja 4,45%. Agora, a projeção está apenas 0,05 ponto porcentual abaixo do teto da meta, de 4,50%. Uma semana antes, era de 4,39%.

Os números foram calculados pelo Estadão/Broadcast com base nas medianas trimestrais de IPCA do Sistema Expectativas de Mercado, que embasa o relatório Focus.

A alta das projeções do mercado ocorreu mesmo diante da expectativa de uma Selic média mais alta. As medianas do sistema indicam que os juros vão subir a 14,25% até março, em linha com o forward guidance do BC. Depois, o mercado espera altas de 0,50 ponto porcentual em maio e 0,25 ponto em junho, que levariam a taxa a 15% no fim do ciclo.

As projeções do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) consideram uma trajetória sensivelmente menor, na qual a Selic terminaria 2024 em 12,0%, contra os 12,25% efetivos, e estaria em 13,50% no fim deste ano.

Alguns analistas do mercado consideram que o comportamento das expectativas de inflação será o fiel da balança para a credibilidade do BC na gestão de Gabriel Galípolo, que assumiu o comando da autarquia em 1º de janeiro.

Taxa de juros

A mediana do relatório Focus para a Selic no fim de 2025 ficou estável em 15,0%. Um mês atrás, estava em 14,0%. Na sua última reunião, de dezembro, o Copom aumentou a taxa básica para 12,25% ao ano e sinalizou mais duas elevações de 1 ponto porcentual cada, que levariam os juros a 14,25% em março.

Considerando apenas as 41 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, mais sensíveis a novidades, a estimativa intermediária para a taxa básica de juros no fim de 2025 continuou em 15,0%.

A mediana para os juros no fim de 2026 se manteve em 12,0%. Um mês atrás, era de 11,0%. A projeção para o fim de 2027 aumentou de 10,0% para 10,25%, enquanto a estimativa para 2028 se manteve estável, em 10,0%.

O RTI do Banco Central reforçou o cenário de deterioração da inflação e firmou a percepção do mercado de que será preciso uma taxa de juros rodando acima de 13,75% — estimativa adotada como pico do juro básico no cenário de referência do RTI — para a convergência da inflação à meta de 3%.

Dólar

A mediana para a cotação do dólar no fim de 2025 se estabilizou em R$ 6,0. Um mês antes, era de R$ 5,85. A projeção para 2026 subiu de R$ 5,90 para R$ 6,0 e, para 2027, de R$ 5,80 para R$ 5,82. Para 2028, avançou de R$ 5,80 para R$ 5,88.

A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020. Com isso, o BC espera trazer maior precisão para as projeções cambiais do mercado financeiro.

PIB

A mediana para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2025 ficou estável em 2,02%. Um mês antes, era de 2,01%. Considerando apenas as 31 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, permaneceu em 2,06%.

A estimativa intermediária para 2026 continuou indicando crescimento de 1,80%. Um mês antes, era de 2,0%. Considerando apenas as 30 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, passou de 2,0% para 1,85%.

A mediana para o crescimento do PIB de 2027 se manteve em 2,0%, como já está há 77 semanas. A estimativa intermediária para 2028 continuou indicando alta de 2,0% para a atividade econômica, estável há 44 semanas.

O Banco Central espera que a economia brasileira tenha crescido 3,50% em 2024 e cresça 2,10% este ano, conforme o RTI.

META RESPONDE À INTIMAÇÃO DA AGU DO GOVERNO

 

História de Gabriel de Sousa – Jornal Estadão

BRASÍLIA – A big tech Meta, dona das plataformas FacebookInstagram WhatsApp, enviou na noite de segunda-feira resposta à notificação da Advocacia-Geral da União (AGU). O órgão federal havia dado até a meia noite do dia 13 para que a empresa de Mark Zuckerberg desse explicações sobre o fim do sistema de checagem de fatos.

A AGU também cobrou que Meta esclarecesse quais serão as medidas adotadas para combater crimes como violência de gênero, racismo e homofobia nas redes sociais no Brasil. Pouco depois da meia-noite, a assessoria da AGU informou que a resposta da Meta havia chegado e anunciou que foi convocada uma reunião técnica para analisar a manifestação nesta terça-feira, 14.

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, durante anúncio de medidas como o fim da moderação de conteúdo em suas redes - Foto: reprodução

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, durante anúncio de medidas como o fim da moderação de conteúdo em suas redes – Foto: reprodução

Segundo a AGU, devem participar representantes do Ministério da Justiça, do Ministério dos Direitos Humanos e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

“Somente após essa análise, a AGU, em conjunto com os demais órgãos, se pronunciará sobre os próximos passos em relação ao assunto e tornará público o teor da manifestação”, informou a AGU em nota.

Na sexta-feira, 10, a AGU enviou a notificação para o conglomerado de Mark Zuckerberg. A decisão se deu após uma reunião do advogado-geral da União, Jorge Messias, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e outros integrantes do governo. O encontro discutiu a decisão da empresa e o quadro geral das redes sociais no Brasil.

O movimento do governo do presidente Lula foi resposta ao anúncio feito por Zuckerberg relatando que a moderação de conteúdos reportados como nocivos será feita apenas quando indicada por usuários. Além disso, as redes sociais passarão a exibir mais conteúdos políticos. A ação da Meta foi um aceno ao presidente eleito dos Estados UnidosDonald Trump.

Na notificação, a AGU pediu para que a Meta esclarecesse se seria criado algum canal específico para registro de denúncias de violações a direitos fundamentais. A pasta também questionou se haverá divulgação de relatórios de transparência sobre a checagem de fatos realizada pelos próprios usuários.

Quando anunciou a moderação dos conteúdos, o bilionário criticou regulações de diferentes países. Ele acusou a América Latina de possuir “tribunais secretos” que silenciosamente ordenam a remoção de conteúdos. Mesmo sem citar o Brasil, a declaração foi recebida como um recado pelo secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), João Brant.

Logo após o anúncio de Zuckerberg, Messias chamou a postura da empresa de “biruta de aeroporto” devido à falta de clareza nas novas diretrizes. “A sociedade brasileira não ficará à mercê desse tipo de política”, afirmou. Para o advogado-geral da União, a prioridade do Planalto é garantir a proteção de crianças, adolescentes e populações vulneráveis.

RECOMENDAÇÕES DA RECEITA FEDERAL PARA O PIX

 

História de Redação – Jornal Estadão

Receita Federal implementou, no início deste ano, novas diretrizes para a fiscalização de transações financeiras realizadas por meio do Pix e de cartões de crédito. Essas mudanças, que entraram em vigor no dia 1º de janeiro, determinam que todas as movimentações mensais, tanto de recebimentos quanto de pagamentos, que atinjam ou ultrapassem o valor de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas, devem ser reportadas ao Fisco.

A medida visa aprimorar o controle e a fiscalização dessas operações, promovendo maior transparência e combatendo a evasão fiscal. A Receita avisa que a nova regulamentação não introduz nenhum custo adicional para os usuários do Pix, nem representa um novo imposto. As novas regras já entraram até na mira dos criminosos, num novo golpe chamado “Golpe da Cobrança de Taxa sobre Pix”.

A situação levou até o presidente Lula a fazer um vídeo mostrando uma doação por Pix para a Arena do Corinthians, mostrando que não será taxado,

Declaração deve ser feita pelas instituições financeiras toda vez que um cliente movimentar mais de R$ 5 mil ao mês Foto: Evandro Lima - stock.adobe.com

Declaração deve ser feita pelas instituições financeiras toda vez que um cliente movimentar mais de R$ 5 mil ao mês Foto: Evandro Lima – stock.adobe.com

Segundo o Fisco, as operações de Pix continuam a ser realizadas da mesma forma que antes, sem alterações no seu funcionamento. A responsabilidade de informar as transações que se enquadram nos critérios estabelecidos recai sobre as instituições financeiras, operadoras de cartão de crédito e demais entidades de pagamento, que devem fazer o reporte através do sistema e-Financeira da Receita Federal. O cliente não é obrigado a informar nada.

A periodicidade para a apresentação dessas informações é semestral, com prazos estabelecidos para o último dia útil de agosto e fevereiro de cada ano, referentes, respectivamente, aos movimentos do primeiro e segundo semestres do ano anterior.

Golpes

No entanto, a implementação dessas novas regras também abriu espaço para a atuação de criminosos, que estão tentando se aproveitar da situação para aplicar golpes, enviando falsas mensagens sobre a cobrança de taxas relacionadas ao Pix. A Receita Federal já emitiu alertas A Receita Federal já emitiu alertas sobre essas tentativas de fraude, reforçando que não existe tributação sobre o Pix e orientando a população sobre como evitar cair nesses golpes.

Como se proteger?

Para se proteger de eventuais golpes, é fundamental que os usuários estejam atentos e sigam as orientações da Receita Federal, como desconfiar de mensagens suspeitas, não fornecer dados pessoais a fontes desconhecidas, evitar clicar em links ou abrir anexos suspeitos, e sempre confirmar a autenticidade de qualquer comunicação verificando se procede do Portal e-CAC ou do site oficial da Receita Federal.

Além disso, é essencial não compartilhar informações sem antes verificar sua autenticidade, contribuindo assim para o combate às fake news e à disseminação de golpes financeiros.

CONHEÇA A GERAÇÃO ALFA QUE COMEÇOU A NASCER EM 2025

 

História de IstoÉ News

Os Betas devem ser os primeiros a ver transporte autônomo em larga escala e ambientes virtuais imersivos como parte de seu cotidiano; o que e como aprendem, o que consomem e suas interações sociais devem ser moldados pela IA, prevê a consultoria McCrindle

Os Betas devem ser os primeiros a ver transporte autônomo em larga escala e ambientes virtuais imersivos como parte de seu cotidiano; o que e como aprendem, o que consomem e suas interações sociais devem ser moldados pela IA, prevê a consultoria McCrindle Crescendo em plena era da inteligência artificial, grupo dos nascidos entre 2025 e 2039 deve viver para ver a virada do século e será 16% da população mundial até 2035, projeta consultoria. O ano de 2025 marca o nascimento de uma nova geração: a dos Beta, nascidos entre 2025 e 2039. Eles serão 16% da população global até 2035 e devem viver para ver a virada do século, segundo um estudo da consultoria australiana McCrindle.

Filhos das gerações Millennial (nascidos entre 1980 e 1994) e Z (1995-2009), eles crescerão em um mundo transformado pela inteligência artificial (IA) e outros avanços tecnológicos ainda imprevisíveis, além de sucessivas crises climáticas.

IA e automação devem estar presentes em todos os aspectos da vida desta nova geração, desde a escola até o trabalho, saúde e entretenimento. Os Betas devem ser os primeiros a ver transporte autônomo em larga escala e ambientes virtuais imersivos como parte de seu cotidiano; o que e como aprendem, o que consomem e suas interações sociais devem ser moldados pela IA, prevê a McCrindle.

Junto com a Geração Alfa, nascida entre 2010 e 2024, esta será a segunda geração integrada unicamente por indivíduos nascidos no século 21.

Vida social gerada por IA?

Se a Geração Z cresceu nas redes sociais e a geração seguinte, em “mundos virtuais” como o Minecraft ou o Roblox, o que esperar dos Betas em um mundo dominado pela IA?

Esses jovens podem viver em um mundo onde é comum se relacionar afetivamente com personagens gerados por um computador, especula a psicóloga Jean Twenge em entrevista ao portal americano Axios.

“Isso poderia ter um impacto enorme no desenvolvimento social [dessas pessoas]”, afirma Twenge, que argumenta que as diferenças entre as gerações são moldadas pelo impacto da tecnologia nas nossas relações e é autora do livro Generations: The Real Differences Between Gen Z, Millennials, Gen X, Boomers and Silents — and What They Mean for America’s Future (“Gerações: as verdadeiras diferenças entre Geração Z, Millenials, Geração X, Boomers e Silenciosos – e o que elas significam para o futuro dos EUA”, em tradução livre).

A McCrindle, porém, pontua que os pais desta nova geração, por conhecerem bem o lado ruim do excesso de tecnologia em suas vidas, tendem a se assegurar de que seus filhos terão uma educação equilibrada, com atividades ao ar livre e interações sociais na vida real.

Outra economia?

A McCrindle também prevê que a Geração Beta deve ser educada para ser mais sustentável do ponto de vista ambiental e econômico – tanto por causa das crises sistêmicas vivenciadas por seus pais quanto por terem a própria vida impactada pelas mudanças climáticas e demográficas, bem como rápida urbanização.

Esses jovens também devem ser mais colaborativos, cosmopolitas e unidos por um maior senso de comunidade, na avaliação da consultoria.

“A Geração Beta será moldada por pais que, de várias formas, viveram desafios econômicos e sociais”, afirma a McCrindle . “E isso cria uma resiliência, uma capacidade de responder a tempos incertos, mas com uma visão conservadora – um desejo de economizar, um desejo de reutilizar, um foco não só no crescimento e em mais acumulação.”

Um mundo mais velho

A Geração Beta também deve assistir a uma mudança demográfica significativa com o envelhecimento da população global, queda nas taxas de fertilidade e aumento da expectativa de vida, desafiando economias inteiras com a massa crescente de aposentados.

À medida em que eles se tornam adultos, o mundo já não estará mais debatendo superpopulação, e sim “sustentabilidade populacional”, projeta a McCrindle.

A classificação de gerações, como Alfa, Beta ou Millennials, já foi alvo de questionamentos por especialistas no passado. Alguns argumentam que as diferenças entre grupos populacionais não podem ser reduzidas à idade, já que outros fatores, como acesso à tecnologia, também desempenham um papel em como um indivíduo se comporta.

DIA MUNDIAL DOS ENFERMOS E CURIOSIDADES

 

Karla Neto – Colunista Correspondente

Nesta terça-feira(14), é celebrado o Dia Mundial dos Enfermos, é uma data significativa que visa reconhecer o papel fundamental dos profissionais de enfermagem e a importância dos cuidados com a saúde. Instituído pelo Papa João Paulo II em 1992, este dia é uma oportunidade para refletir sobre a saúde, a solidariedade e a compaixão no atendimento aos doentes. Neste artigo, vamos explorar a origem, a importância e as atividades que marcam essa data especial.

A enfermagem é uma das profissões mais importantes no sistema de saúde. Os enfermeiros desempenham um papel crucial na assistência ao paciente, sendo responsáveis por monitorar a saúde, administrar medicamentos, realizar procedimentos e oferecer suporte emocional. O Dia Mundial do Enfermo é uma oportunidade para reconhecer e valorizar esses profissionais, que muitas vezes trabalham em condições desafiadoras e com recursos limitados.

A celebração do Dia Mundial do Enfermo está relacionada à festa da Nossa Senhora de Lourdes, que é considerada a padroeira dos enfermos. A data foi estabelecida para promover a reflexão sobre a saúde e a necessidade de cuidar dos que estão em sofrimento. Desde então, o dia tem sido uma oportunidade para que instituições de saúde, organizações não governamentais e comunidades se unam em ações que promovam o bem-estar e a dignidade dos pacientes.

Um dos principais objetivos do Dia Mundial do Enfermo é promover a humanização no atendimento. A relação entre o enfermeiro e o paciente deve ser baseada no respeito, na empatia e na compreensão das necessidades individuais. A humanização é essencial para que os pacientes se sintam acolhidos e seguros durante o tratamento, contribuindo para a sua recuperação.

CURIOSIDADES  – Karla Neto

Paralisia em crianças o que se sabe do vírus que pode causar: Veja

Enterovírus D68, um vírus respiratório que às vezes pode causar paralisia em crianças, está se espalhando pelos Estados Unidos. Ácidos nucleicos EV-D68 foram detectados em águas residuais, sinalizando um aumento potencial em casos de mielite flácida aguda, uma condição neurológica rara ligada ao EV-D68. A MFA pode resultar em fraqueza muscular e, em alguns casos, paralisia permanente.

Embora a maioria das infecções por EV-D68 cause sintomas respiratórios leves, cerca de 90% dos casos ocorrem em crianças, e atualmente não há tratamento específico.
O que é o Enterovírus D68? – Enterovírus D68 é um vírus que causa infecções respiratórias. É mais comum em crianças e adolescentes, mas adultos também podem pegá-lo.

Feijão engorda? Veja:

O feijão, além de delicioso, possui poucas calorias. Cerca de 12kcal por colher de sopa. E, fora isso, também tem uma grande capacidade de promover saciedade. Ou seja, ele acaba com sua fome por mais tempo, te ajudando a se manter em uma dieta de déficit calórico, por exemplo.

Muitas pessoas tem dúvidas se o feijão engorda ou não, afinal, ele não é uma das figurinhas mais presentes em dietas famosas, sobretudo de atletas e figuras fitness. No entanto, o tradicional grão da culinária brasileira pode sim ser uma excelente opção para quem pretende perder gordura corporal com saúde.

Inclusive, todas essas grandes qualidades colocam o nosso queridinho feijão na lista dos superalimentos. Um grupo de alimentos completos, ricos em diversos nutrientes e que promovem benefícios incríveis para o organismo humano.

Dessa forma, fica evidente que o consumo do grão não afeta negativamente o seu emagrecimento. Portanto, se você não o inclui na dieta, por achar que feijão engorda, pode esquecer essa ideia.
“O feijão é rico em fibras solúveis, que são fundamentais para a redução do colesterol ruim no organismo”.

Você sabia que o cachorro pode comer couve? Veja:

É sabido que nem tudo que é saudável para nós pode ser consumido também pelos cães. Mesmo quando o consumo é permitido, é preciso atenção para não errar no preparo e nas quantidades. Confira se a couve para cachorro está liberada.

Ao contrário de alho e cebola, a couve-manteiga não é tóxica para cachorro, o que não quer dizer que você possa oferecê-la sem riscos. “A couve-manteiga é muito fibrosa e, quando não bem processada, pode dificultar a defecção animal e ficar presa no ânus, causando desconforto”.

Rico nas vitaminas A, C e K, assim como em antioxidantes, o vegetal é altamente recomendado para nós. Pouco calórico e bastante fibroso, ele aumenta a sensação de saciedade, auxiliando nos processos de perda de peso e equilíbrio do trânsito intestinal.

A primeira está relacionada a uma boa visão, participando também da síntese de hormônios e da regulação de funções da pele, já a segunda é essencial para a coagulação do sangue e a metabolização de proteínas.

Já para aqueles que optam pela alimentação caseira, é fundamental que o cardápio seja planejado por um nutrólogo após avaliação individual do pet. Mas se quiser incluí-la na dieta de seu amigo de quatro patas, o ideal é picá-la em pedaços bem curtos e pequenos.

Saber se pode dar couve para cachorro é um bom ponto de partida, afinal, nem todos os alimentos que fazem bem para nós são benéficos para eles. Por isso, buscar a informação certa antes de oferecer algo diferente para o seu pet é fundamental para evitar qualquer tipo de problema.

NO MUNDO DO MARKETING DIGITAL ESTAR BEM POSICIONADO É FUNDAMENTAL PARA ESTRATÉGIAS DE SUCESSO

 

Making  

No mundo do marketing digital, estar bem posicionado nos resultados de busca é fundamental para qualquer estratégia de sucesso. 

Um dos conceitos-chave para entender como os motores de busca funcionam é a SERP, ou Search Engine Results Page. Mas o que exatamente é a SERP e por que ela é tão importante para o SEO? 

Este artigo irá explorar detalhadamente o conceito de SERP, sua importância, os principais recursos que compõem a SERP do Google e como conquistar essas features para aumentar a visibilidade e a relevância do seu site.

O que é SERP?

SERP é a sigla para Search Engine Results Page, ou Página de Resultados do Motor de Busca, em português. 

É a página que um motor de busca, como o Google, exibe em resposta a uma consulta de pesquisa feita por um usuário. 

A SERP apresenta uma lista de resultados relevantes para a palavra-chave ou frase pesquisada. Esses resultados podem incluir links para páginas web, anúncios pagos, snippets de texto, imagens, vídeos, mapas e outros tipos de conteúdo.

A composição exata da SERP pode variar dependendo da natureza da consulta e da localização do usuário, mas geralmente inclui uma mistura de resultados orgânicos (não pagos) e pagos (anúncios). Além disso, a SERP pode apresentar rich snippets e outras features que oferecem respostas rápidas e diretas às perguntas dos usuários.

Por que a SERP é importante na estratégia de SEO?

A SERP é fundamental para o SEO (Search Engine Optimization) porque é o local onde os resultados das estratégias de otimização se manifestam. 

Uma boa posição na SERP significa maior visibilidade e, consequentemente, um aumento no tráfego orgânico para o site. 

Estar entre os primeiros resultados da SERP aumenta significativamente a visibilidade e tráfego para o seu site. Estudos mostram que os primeiros três resultados orgânicos recebem a maioria dos cliques.

Maior tráfego geralmente se traduz em mais oportunidades de conversão. Se os usuários estão encontrando seu site facilmente, é provável que eles realizem ações desejadas, como fazer uma compra ou preencher um formulário.

Além disso, sites que aparecem no topo dos resultados de busca são geralmente percebidos como mais confiáveis e autoritários, aumentando a credibilidade da sua marca.

Como a SERP Evoluiu ao longo dos anos

A SERP (Search Engine Results Page) passou por uma evolução significativa desde os primeiros dias dos motores de busca. Inicialmente, era apenas uma lista simples de links azuis, mas com o tempo, tornou-se mais dinâmica e informativa.

A introdução de rich snippets, featured snippets, painéis de conhecimento, carrosséis de imagens e vídeos, e resultados locais mudou a forma como os usuários interagem com as buscas.

Hoje, a SERP inclui elementos interativos que melhoram a experiência do usuário, como resultados de pesquisa por voz e respostas instantâneas fornecidas pela inteligência artificial do Google.

Conheça os principais recursos da SERP do Google

A SERP do Google não é apenas uma lista de links; ela inclui uma variedade de recursos que podem proporcionar uma experiência de busca mais rica e útil. 

Alguns dos principais recursos incluem:

  1. Resultados orgânicos: links para páginas web que o Google considera relevantes para a consulta do usuário, baseados em algoritmos de classificação.
  2. Anúncios pagos: links pagos que aparecem no topo ou na parte inferior da SERP, indicados como anúncios. Esses anúncios são gerenciados por meio do Google Ads.
  3. Rich snippets: resultados que incluem informações adicionais, como avaliações, receitas, eventos e outros dados estruturados que destacam o conteúdo.
  4. Featured snippets: respostas diretas às perguntas dos usuários, exibidas no topo da SERP. Esses snippets são extraídos de páginas web que o Google considera como a melhor resposta para a consulta.
  5. Knowledge panel: painel de conhecimento que aparece ao lado dos resultados de busca, fornecendo um resumo de informações sobre uma entidade específica, como uma pessoa, empresa ou lugar.
  6. Imagens e vídeos: resultados que incluem imagens e vídeos relacionados à consulta de busca. Esses resultados podem aparecer em uma seção separada ou entre os resultados orgânicos.
  7. People also ask: uma seção que apresenta perguntas relacionadas à consulta original, oferecendo aos usuários mais informações sobre o tópico.
  8. Local pack: um grupo de resultados que mostra empresas locais relevantes para a busca, incluindo um mapa e informações de contato.
  9. Notícias: resultados de notícias que aparecem para consultas relacionadas a eventos recentes ou tópicos de interesse público.

Ferramentas e recursos para análise de SERP

Para analisar e monitorar a SERP de forma eficaz, existem várias ferramentas populares que podem ajudar:

SEMrush: Oferece uma visão abrangente das palavras-chave, concorrência e posicionamento nos resultados de busca.

Ahrefs: Excelente para análise de backlinks e rastreamento de posições de palavras-chave.

Moz: Proporciona insights detalhados sobre SEO, incluindo auditorias de sites e pesquisa de palavras-chave.

Google Search Console: Ferramenta gratuita do Google que ajuda a monitorar e manter a presença do seu site nos resultados de busca.

Screaming Frog: Útil para auditorias técnicas de SEO e análise de SEO on-page.

Tendências Atuais e Futuras da SERP

As tendências atuais da SERP são fortemente influenciadas pela busca por voz, inteligência artificial e o comportamento do usuário.

A busca por voz está se tornando cada vez mais comum, especialmente com o aumento do uso de assistentes virtuais como Alexa e Google Assistant. Além disso, a inteligência artificial do Google, como o RankBrain e o BERT, está melhorando a forma como as consultas são entendidas e processadas, proporcionando resultados mais relevantes. 

Olhando para o futuro, podemos esperar uma SERP ainda mais personalizada, com base no histórico e nas preferências dos usuários, e um aumento no uso de vídeos e conteúdo visual.

Impacto dos Core Web Vitals

Os Core Web Vitals são um conjunto de métricas que o Google utiliza para medir a experiência do usuário em uma página. Eles incluem:

Largest Contentful Paint (LCP): Mede a velocidade de carregamento percebida. Para oferecer uma boa experiência ao usuário, o LCP deve ocorrer dentro de 2,5 segundos após o início do carregamento da página.

First Input Delay (FID): Mede a interatividade. Para proporcionar uma boa experiência, as páginas devem ter um FID de menos de 100 milissegundos.

Cumulative Layout Shift (CLS): Mede a estabilidade visual. Para oferecer uma boa experiência, as páginas devem manter um CLS de menos de 0,1.

Implementar melhorias nos Core Web Vitals é crucial, pois essas métricas afetam diretamente o ranking nos resultados de busca do Google. Uma boa performance nesses aspectos não só melhora a experiência do usuário, mas também ajuda a aumentar a visibilidade e o tráfego orgânico.

Curiosidades sobre a SERP

A SERP pode variar para diferentes usuários com base em fatores como localização geográfica, histórico de busca e dispositivo utilizado. Isso significa que a mesma consulta pode gerar resultados diferentes para pessoas diferentes​.

Além disso, a SERP é moldada pela intenção de busca do usuário, que pode ser informacional, navegacional ou transacional. Entender a intenção de busca ajuda a criar conteúdo que atende exatamente ao que o usuário está procurando​.

O Google frequentemente atualiza seu algoritmo, o que pode impactar a composição da SERP. Ficar atento a essas atualizações e ajustar suas estratégias de SEO conforme necessário é crucial para manter uma boa posição na SERP​.

Engajamento e Taxa de Cliques (CTR)

A taxa de cliques (CTR) é uma métrica fundamental que mede o número de cliques em um link em comparação com o número de vezes que o link é exibido (impressões). Um CTR alto indica que o título e a descrição do seu conteúdo são atraentes e relevantes para os usuários. Para melhorar o CTR, é importante:

Títulos e Descrições Atraentes: Use títulos claros, diretos e atrativos, com chamadas para ação. As meta descrições devem ser informativas e relevantes para a consulta do usuário.

Rich Snippets: Utilize rich snippets para fornecer informações adicionais diretamente nos resultados de busca, como avaliações, preços e disponibilidade.

URLs Amigáveis: URLs curtas e descritivas podem melhorar o CTR, pois são mais fáceis de ler e entender.

Imagens e Vídeos: Incluir imagens e vídeos pode aumentar o engajamento e a CTR, especialmente em pesquisas visuais e de vídeo.

Dicas para se posicionar bem na SERP

Conquistar as features da SERP requer uma combinação de estratégias de SEO técnico, conteúdo de alta qualidade e otimização contínua. Aqui estão algumas dicas para ajudar seu site a aparecer nas principais features da SERP:

  1. Otimização de conteúdo: crie conteúdo de alta qualidade que responda diretamente às perguntas dos usuários. Use palavras-chave relevantes de maneira natural e inclua dados estruturados para facilitar a compreensão do conteúdo pelos motores de busca.
  2. SEO técnico: Assegure-se de que seu site é tecnicamente otimizado. Isso inclui ter uma estrutura de URL clara, um sitemap bem definido, velocidade de carregamento rápida e compatibilidade com dispositivos móveis.
  3. Dados estruturados: utilize marcação de dados estruturados (schema.org) para ajudar os motores de busca a entenderem melhor o conteúdo do seu site. Isso pode aumentar as chances de seu conteúdo aparecer em rich snippets e featured snippets.
  4. Construção de autoridade: estabeleça a autoridade do seu site por meio de backlinks de qualidade. Sites com alta autoridade tendem a ter uma melhor posição na SERP e são mais propensos a aparecer em features como o Knowledge Panel.
  5. Conteúdo visual: incorpore imagens e vídeos otimizados no seu conteúdo. Certifique-se de que eles têm descrições detalhadas e usam tags ALT apropriadas, aumentando as chances de aparecerem nos resultados de imagens e vídeos.
  6. Local SEO: para aparecer no Local Pack, otimize seu site para buscas locais. Isso inclui criar e otimizar seu perfil no Google My Business, coletar avaliações de clientes e garantir que seu NAP (Nome, Endereço e Telefone) esteja consistente em todos os diretórios online.
  7. Monitoramento e ajustes: utilize ferramentas de análise para monitorar o desempenho do seu site na SERP. Ajuste suas estratégias com base nos dados coletados para melhorar continuamente sua posição e visibilidade.

A SERP é um elemento central nas estratégias de SEO, oferecendo diversas oportunidades para aumentar a visibilidade e a relevância do seu site. Compreender como a SERP funciona e como conquistar suas features pode fazer uma grande diferença no sucesso das suas campanhas de marketing digital.

Na Making, nossa equipe de especialistas em SEO está pronta para ajudar sua empresa a otimizar sua presença online e conquistar as principais features da SERP. Entre em contato conosco para descobrir como podemos melhorar o desempenho do seu site nos motores de busca e atrair mais tráfego qualificado.

A Startup Valeon reinventa o seu negócio

Moysés Peruhype Carlech – Founder da Valeon

Enquanto a luta por preservar vidas continua à toda, empreendedores e gestores de diferentes áreas buscam formas de reinventar seus negócios para mitigar o impacto econômico da pandemia.

São momentos como este, que nos forçam a parar e repensar os negócios, são oportunidades para revermos o foco das nossas atividades.

Os negócios certamente devem estar atentos ao comportamento das pessoas. São esses comportamentos que ditam novas tendências de consumo e, por consequência, apontam caminhos para que as empresas possam se adaptar. Algumas tendências que já vinham impactando os negócios foram aceleradas, como a presença da tecnologia como forma de vender e se relacionar com clientes, a busca do cliente por comodidade, personalização e canais diferenciados para acessar os produtos e serviços.

Com a queda na movimentação de consumidores e a ascensão do comércio pela internet, a solução para retomar as vendas nos comércios passa pelo digital.

Para ajudar as vendas nos comércios a migrar a operação mais rapidamente para o digital, lançamos a Plataforma Comercial Valeon. Ela é uma plataforma de vendas para centros comerciais que permite conectar diretamente lojistas a consumidores por meio de um marketplace exclusivo para o seu comércio.

Por um valor bastante acessível, é possível ter esse canal de vendas on-line com até mais de 300 lojas virtuais, em que cada uma poderá adicionar quantas ofertas e produtos quiser.

Nossa Plataforma Comercial é dividida basicamente em página principal, páginas cidade e página empresas além de outras informações importantes como: notícias, ofertas, propagandas de supermercados e veículos e conexão com os sites das empresas, um mix de informações bem completo para a nossa região do Vale do Aço.

Destacamos também, que o nosso site: https://valedoacoonline.com.br/ já foi visto até o momento por mais de 245.000 pessoas e o outro site Valeon notícias: https://valeonnoticias.com.br/ também tem sido visto por mais de 5.800.000 de pessoas, valores significativos de audiência para uma iniciativa de apenas três anos. Todos esses sites contêm propagandas e divulgações preferenciais para a sua empresa.

Temos a plena certeza que o site da Startup Valeon, por ser inédito, traz vantagens econômicas para a sua empresa e pode contar com a Startup Valeon que tem uma grande penetração no mercado consumidor da região capaz de alavancar as suas vendas.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

GOVERNO AUTORIZA OS EMIRADOS ÁRABES A EXPLORAR O TERRITÓRIO BRASILEIRO PARA EXPLORAR MINERAIS EXTRATÉGICOS

 

História de Redação – Jornal Estadão

ministro de Minas e EnergiaAlexandre Silveira, assinou na sexta-feira, 10, um memorando de entendimento com os Emirados Árabes Unidos para a exploração e o desenvolvimento de minerais estratégicos essenciais para a transição energética. Os investimentos previstos no acordo podem chegar a R$ 15 bilhões em pesquisa mineral, processamento, comercialização, transferência de tecnologia e capacitação de mão de obra.

Segundo o ministério, o memorando tem o objetivo de aproximar agências governamentais, agências reguladoras e empresas, incluindo PMEs e startups, para aumentar a cooperação em projetos minerais no Brasil, incluindo transferência de tecnologia, explicou a pasta em nota.

Alexandre Silveira está em visita oficial aos Emirados Árabes Unidos Foto: Divulgação/Ministério de Minas e Energia

Alexandre Silveira está em visita oficial aos Emirados Árabes Unidos Foto: Divulgação/Ministério de Minas e Energia

Os chamados mineirais estratégicos têm papel relevante na economia, sendo base para diversas produções e desenvolvimento tecnológico. Com a transição energética, o uso de alguns deles se tornou ainda mais crucial, como é o caso do lítio, usado nas baterias. O Brasil já possuiu uma matriz energética limpa em comparação com o restante do mundo; por isso, a aposta na exploração e transformação desses minérios aqui se tornou também um interesse de outras economias.

“Essa parceria representa uma oportunidade estratégica para fortalecer a posição do Brasil no cenário global da transição energética e da mineração sustentável”, destacou Silveira. “Com o aumento das exportações brasileiras para os Emirados Árabes entre 2023 e 2024, o acordo projeta um relacionamento econômico mais robusto e diversificado. Além disso, ele fomenta inovação e competitividade no setor mineral, especialmente para pequenas e médias empresas, promovendo um futuro mais sustentável e integrado globalmente.”

A transição energética é o processo através do qual o mundo inteiro deixará de utilizar combustíveis de origens fósseis, como petróleo, gás natural e carvão mineral, que emitem gases de efeito estufa ao serem queimados.

A transição visa que a energia seja gerada a partir de fontes renováveis (como a eólica, solar, hidrogênio e biocombustíveis), mas também precisa de minerais como lítio e cobalto para armazenamento em baterias e utilização em veículos elétricos, por exemplo.

MARK ZUCKERBERG REMODELA A META PARA A ERA TRUMP

 

História de Mike Isaac, Sheera Frenkel e Kate Conger (The New York Times) – Jornal Estadão

SAN FRANCISCO — Mark Zuckerberg manteve um círculo pequeno de pessoas a par de seu pensamento.

No mês passado, Zuckerberg, CEO da Meta, convocou um seleto grupo de executivos das áreas de políticas e comunicações, entre outros, para discutir a abordagem da empresa sobre discurso online. Ele decidiu fazer mudanças radicais após visitar o presidente eleito Donald Trump em Mar-a-Lago, na Flórida, durante o feriado de Ação de Graças. Agora, precisava que seus funcionários transformassem essas mudanças em políticas.

Zuckerberg transformou o esforço de mudança nas políticas da Meta em uma corrida de seis semanas Foto: David Paul Morris/Bloomberg

Zuckerberg transformou o esforço de mudança nas políticas da Meta em uma corrida de seis semanas Foto: David Paul Morris/Bloomberg

Nas semanas seguintes, Zuckerberg e sua equipe escolhida a dedo debateram como proceder em reuniões no Zoom, chamadas por telefone e conversas em grupo tarde da noite. Alguns subordinados deixaram jantares em família e encontros nos feriados para trabalhar, enquanto Zuckerberg opinava entre viagens às suas residências na região da Baía de São Francisco e na ilha havaiana de Kauai.

No dia de ano-novo, Zuckerberg estava pronto para anunciar as mudanças publicamente, segundo quatro funcionários e conselheiros atuais e antigos da Meta com conhecimento dos eventos, que não estavam autorizados a falar publicamente sobre as discussões confidenciais.

O processo foi altamente incomum. Normalmente, a Meta altera as políticas que regem seus aplicativos — que incluem FacebookInstagramWhatsApp Threads — convidando funcionários, líderes da sociedade e outros a contribuir. Essas mudanças geralmente levam meses. Mas Zuckerberg transformou esse esforço em uma corrida de seis semanas, surpreendendo até mesmo funcionários das equipes de políticas e integridade.

Na terça-feira, a maioria dos 72 mil funcionários da Meta soube dos planos de Zuckerberg junto com o restante do mundo. O gigante do Vale do Silício anunciou que estava reformulando a política para as postagens em seus aplicativos, afrouxando restrições sobre como as pessoas podem discutir questões sociais polêmicas, como imigração, gênero e sexualidade. A empresa encerrou seu programa de checagem de fatos voltado a combater desinformação e declarou que, a partir de agora, confiará nos usuários para identificar distorções e mentiras. Além disso, prometeu aumentar a quantidade de conteúdo político nos feeds, após anteriormente ter diminuído o destaque desse tipo de material.

Desde então, as mudanças — que têm implicações amplas para o que as pessoas verão online — foram aplaudidas por Trump e conservadores, criticadas pelo presidente Joe Biden, ridicularizadas por grupos de checagem de fatos e pesquisadores de desinformação, e preocupam grupos de defesa LGBTQ+, que temem que as alterações levem a mais assédio online e offline.

Dentro da Meta, a reação foi fortemente dividida. Alguns funcionários celebraram as mudanças, enquanto outros ficaram chocados e criticaram abertamente as alterações nos fóruns internos da empresa. Vários funcionários escreveram que estavam envergonhados de trabalhar para a Meta.

Na sexta-feira, 10, a transformação da Meta continuou quando a empresa informou aos funcionários que encerraria seus esforços em diversidade, equidade e inclusão. A Meta eliminou o cargo de diretor de diversidade, encerrou metas de contratação de mulheres e minorias, e afirmou que não dará mais prioridade a negócios de minorias ao contratar fornecedores.

A Meta planeja “focar em como aplicar práticas justas e consistentes que mitiguem preconceitos para todos, independentemente de suas origens”, disse Janelle Gale, vice-presidente de recursos humanos, em um post interno compartilhado com o The New York Times.

Na Casa Branca, na sexta-feira, Biden disse a jornalistas que a decisão de Zuckerberg de abandonar a checagem de fatos no Facebook e no Instagram era “vergonhosa”.

Em entrevistas, mais de uma dúzia de funcionários e conselheiros atuais e antigos da Meta descreveram a mudança como servindo a dois propósitos: um é posicionar a Meta no cenário político atual, com o poder conservador em ascensão em Washington, enquanto Trump assume o cargo em 20 de janeiro. Mais que isso, as mudanças refletem as visões pessoais de Zuckerberg sobre como sua empresa de US$ 1,5 trilhão deve ser conduzida — e ele não quer mais esconder essas opiniões.

Zuckerberg, de 40 anos, frequentemente discutiu com amigos e colegas, incluindo Marc Andreessen, investidor de risco e membro do conselho da Meta, sobre suas preocupações de que progressistas estão policiando o discurso. Ele também se sentiu prejudicado pelo que considera uma postura anti-tecnologia do governo Biden e incomodado por progressistas na mídia e no Vale do Silício — incluindo na própria Meta — que o pressionavam a adotar uma abordagem rigorosa no policiamento do discurso.

Em uma entrevista ao podcaster Joe Rogan na sexta-feira, Zuckerberg disse que era hora de voltar à “missão original”, dando às pessoas “o poder de compartilhar”. Ele afirmou ter se sentido pressionado pelo governo Biden e pela mídia a “censurar” certos conteúdos e acrescentou: “Agora tenho muito mais clareza sobre o que penso que a política deve ser, e é assim que será daqui para frente”.

As mudanças mais recentes foram catalisadas pela vitória de Trump em novembro. Naquele mês, Zuckerberg voou para a Flórida para se encontrar com Trump em Mar-a-Lago. Posteriormente, a Meta doou US$ 1 milhão para o fundo inaugural do presidente eleito.

Na Meta, Zuckerberg começou a preparar mudanças nas políticas de postagens. Sabendo que as decisões seriam controversas, ele reuniu uma equipe de no máximo uma dúzia de conselheiros próximos e subordinados, incluindo Joel Kaplan, um veterano executivo de políticas com fortes laços com o Partido Republicano; Kevin Martin, chefe de políticas nos EUA; e David Ginsberg, chefe de comunicações. Zuckerberg exigiu sigilo absoluto, segundo pessoas a par do esforço.

O grupo trabalhou na revisão da política de “Discurso de Ódio” da Meta, com Zuckerberg liderando o processo, disseram essas pessoas. Eles mudaram o nome da política, que descreve como lidar com insultos, ameaças contra grupos protegidos e outros conteúdos nocivos em seus aplicativos, para “Conduta Odiosa”.

Isso efetivamente mudou o foco das regras para longe do discurso, minimizando o papel da Meta em policiar as conversas online. Kaplan e Martin foram grandes defensores das mudanças, segundo essas pessoas.

Zuckerberg decidiu promover Kaplan a chefe de políticas públicas globais da Meta para implementar as mudanças e aprofundar os laços da empresa com o governo Trump, substituindo Nick Clegg, um ex-vice-primeiro-ministro britânico que havia lidado com questões de políticas e regulamentações globais para a Meta desde 2018. Na noite anterior ao anúncio da Meta, Kaplan realizou chamadas individuais com influenciadores conservadores de mídia social, disseram duas pessoas.

Na terça-feira, Zuckerberg anunciou as novas políticas publicamente em um vídeo no Instagram. Kaplan apareceu no programa “Fox & Friends”, um dos favoritos de Trump, dizendo que os parceiros de checagem de fatos da Meta “tinham muito viés político”.

Os grupos de checagem de fatos que trabalharam com a Meta disseram que não tiveram nenhum papel em decidir o que a empresa fazia com os conteúdos verificados.

Entre as mudanças, a Meta afrouxou as regras para que as pessoas pudessem postar declarações dizendo que odiavam pessoas de certas raças, religiões ou orientações sexuais, incluindo permitir “alegações de doença mental ou anormalidade quando baseadas em gênero ou orientação sexual”. A empresa citou debates políticos sobre direitos das pessoas transgênero como justificativa para a alteração. Também removeu uma regra que proibia os usuários de afirmar que pessoas de certas raças eram responsáveis pela disseminação do coronavírus.

Alguns materiais de treinamento que a Meta criou para as novas políticas eram confusos e contraditórios, disseram dois funcionários que revisaram os documentos. Parte do texto dizia que afirmar que “pessoas brancas têm doenças mentais” seria proibido no Facebook, mas afirmar que “pessoas gays têm doenças mentais” era permitido, disseram eles.

Na noite de quinta-feira, 9, a Meta restringiu o acesso interno às políticas e materiais de treinamento, disseram os funcionários, poucas horas depois que o site The Intercept publicou trechos.

Alguns funcionários ficaram furiosos com o que viam como esforços dos executivos para esconder as mudanças na política de “Conduta Odiosa” antes de seu anúncio, disseram duas pessoas. Embora membros da divisão de políticas normalmente revisem e comentem mudanças significativas, a maioria não teve essa oportunidade desta vez.

No Workplace, a plataforma interna de comunicação da Meta semelhante ao Slack, os funcionários começaram a debater sobre as mudanças. No grupo de funcionários Pride, onde trabalhadores que apoiam questões LGBTQ+ se reúnem, pelo menos uma pessoa anunciou sua demissão enquanto outras confidenciavam que pretendiam procurar emprego em outro lugar, disseram duas pessoas.

Em um post no grupo Pride, Alex Schultz, diretor de marketing da Meta, defendeu Zuckerberg e disse que tópicos como questões transgênero haviam se tornado politizados. Ele argumentou que as políticas da Meta não deveriam impedir o debate público e apontou o caso Roe contra Wade, a decisão histórica sobre o aborto, como exemplo de “os tribunais avançarem à frente da sociedade” na década de 1970. Schultz disse que os tribunais “politizaram” a questão, em vez de permitir que fosse debatida civicamente.

Em sua entrevista com Rogan, Zuckerberg negou que as mudanças amplas fossem para agradar ao governo Trump, mas admitiu que a eleição influenciou seu pensamento.

“Algo bom sobre fazer isso depois da eleição é que você pode sentir o pulso cultural”, disse ele. “Chegamos a um ponto em que havia coisas que você não podia dizer, mesmo sendo discurso comum.”

Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial.

ALGUMAS DÍVIDAS COM COBERTURA DE SEGUROS DEIXAM DE EXISTIR APÓS A MORTE DO DEVEDOR

 

História de Bruno Pavan – IstoÉ Dinheiro

A morte de um familiar traz questões emocionais e burocráticas difíceis de lidar e, entre elas, estão as dívidas deixadas pelo falecido. Enquanto alguns débitos podem ser anulados após a morte, outros ainda persistem e precisam ser quitados.

Dívidas cobertas por seguros previstos em contrato, como empréstimos consignados, empréstimos pessoais e financiamentos imobiliários, são quitadas após a morte do devedor pelo fundo deste seguro e, por isso, deixam de existir.

As demais dívidas deverão ser pagas. Mas isso não significa que o herdeiro vai arcar com recursos do próprio bolso para pagar as contas de quem já morreu. Quem vai pagar, na verdade, é o falecido, com os bens materiais que deixou em vida.

“Não há qualquer hipótese de um herdeiro falir em razão de dívida do falecido”, explica Artur Starling, advogado especialista em direito sucessório e planejamento patrimonial sucessório. “A regra de ouro quanto às dívidas é que estas não são transmitidas aos herdeiros. As dívidas devem ser pagas pela herança deixada e os herdeiros não devem usar recursos próprios para isso”, explica.

Por isso, a expressão “só herdei dívidas” significa que os débitos da pessoa que morreu consumiram grande parte da herança, e não que esses boletos chegaram para o herdeiro pagar do próprio bolso.

Mas isso não significa que o processo legal sairá de graça. O que pode ficar caro para os herdeiros são os gastos com advogados, cartórios e custas judiciais, pagos com recursos dos herdeiros. Esses custos seguem uma tabela do Tribunal de Justiça Estadual e depende do valor dos bens. Já os honorários dos advogados seguem o mínimo estabelecido pela tabela da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em cada estado.

O que fazer com as dívidas de quem já morreu

Após a morte de uma pessoa, é preciso levantar as informações sobre todas as suas dívidas, bens, direitos e obrigações. Isso tudo irá compor o espólio da pessoa falecida, explica Alberto Feitosa da Silva Filho, advogado da área cível do Lassori Advogados.

Os familiares devem buscar um advogado especializado na área para levantar e catalogar os dados e, depois, abrir um inventário, que é um procedimento que identifica, avalia, regulariza e partilha tudo que pertencia à pessoa que morreu. Este processo pode ser judicial ou extrajudicial.

O inventário inclui imóveis, veículos, jóias, equipamentos eletrônicos, obras de arte, contas bancárias, todos os tipos de investimentos e seus rendimentos, e valores a receber de terceiros como aluguéis, salários, indenizações.

Quem dá início ao processo de inventário são os cônjuges ou filhos de quem faleceu. Em alguns casos, os credores também podem pedir a abertura do processo.

Se a soma de todos os bens cobrir as dívidas, elas serão quitadas. Se tiver mais dívida que recursos, parte delas não será paga. “Quem arca com o prejuízo, neste caso, é o credor”, explica Alberto Feitosa. Para isso, existe uma regra que estipula a ordem de prioridade para pagar os credores.

Em um exemplo prático, se uma pessoa morreu e deixou R$ 100 mil em dívidas e patrimônio de R$ 200 mil, isso quer dizer que todas as dívidas serão pagas e os R$ 100 mil restantes serão divididos entre os herdeiros.

Mas se a pessoa falecida deixar uma dívida de R$ 500 mil e patrimônio de R$ 100 mil, toda a herança irá para pagar os débitos, e parte dos credores ainda ficará sem pagamento. “Neste caso, os herdeiros nada recebem, mas também não pagam os R$ 400 mil em dívidas”, explica Starling.

Daniela Poli Vlavianos, do escritório Poli Advogados & Associados, resume o passo a passo para levantar as questões financeiras e patrimoniais após a morte de um familiar:

  • Contratar um advogado especializado em direito sucessório.
  • Abrir o inventário no prazo legal.
  • Fazer levantamento de bens, dívidas e herdeiros.
  • Pagar as dívidas conforme a ordem de preferência, respeitando os limites do espólio.
  • Concluir a partilha com os bens restantes após a quitação de todas as obrigações.

Como evitar contratempos

Pensar na morte dá uma sensação de mau agouro, mas ela é inevitável. Para minimizar os contratempos após a morte, é importante manter contratos, informações sobre dívidas e documentos financeiros facilmente organizados para serem encontrados quando necessário, sugere a advogada Ivana Cota, do Ciari Moreira Advogados.

Pensar e organizar um planejamento sucessório também evita complicações para os herdeiros. Este tipo de planejamento inclui organizar e preparar a destinação e transferência de bens e responsabilidades ainda em vida, por meio de documentos e ações como:

  • Testamento: É possível deixar expresso em um documento escrito e validado em cartório quais são as vontades da pessoa após a morte e quais bens devem ir para cada herdeiro, sempre respeitando as previsões legais.
  • Doações de bens em vida: Dá para transferir a propriedade de imóveis para os herdeiros antes de morrer, o que evita impostos altos na sucessão e disputa pelos bens durante a partilha.
  • Holding Familiar: Em alguns casos, é possível criar uma empresa (holding) para administrar e organizar o patrimônio da família. Isso facilita a transferência de bens e protege o patrimônio contra ações judiciais e credores. Esta alternativa envolve custos com advogados e contadores.
  • Seguro de Vida: A contratação de um seguro de vida também facilita o processo legal após a morte, porque inclui indenização em caso de falecimento. Este valor não entra no inventário porque não é considerado herança e pode ajudar os herdeiros a pagar as custas do processo.

“O planejamento sucessório é uma excelente forma de evitar problemas para os herdeiros. Ele vale para todos, independentemente do valor do patrimônio, pois permite a divisão de bens e a quitação de débitos de forma mais ágil e eficiente. Isso pode incluir seguros de vida, testamentos, ou até mesmo doação em vida com reserva de usufruto”, afirma Daniela Poli Vlavianos, do escritório Poli Advogados & Associados.

DEPORTAÇÃO EM MASSA DE IMIGRANTES VAI PREJUDICAR A ECONOMIA DOS ESTADOS UNIDOS

 

História de The Economist – Jornal Estadão

Quando Donald Trump assumir o cargo em 20 de janeiro, as deportações serão uma prioridade. O presidente eleito prometeu as maiores remoções da história americana, com batidas no local de trabalho e a revogação de programas de liberdade condicional. Stephen Miller, seu vice-chefe de gabinete, e Tom Homan, seu czar da fronteira, querem usar as forças armadas para realizar o trabalho. Trump citou como inspiração a “Operação Wetback”, uma campanha polêmica realizada na década de 1950 pelo presidente Dwight Eisenhower, que expulsou cerca de 1,1 milhão de pessoas.

Que consequências econômicas podem advir de uma repressão em larga escala? De acordo com o Pew Research Center, um think tank, cerca de 11 milhões de migrantes não autorizados viviam nos Estados Unidos em 2022, dos quais 8,3 milhões faziam parte da força de trabalho. Um aumento recente significa que o número agora será maior.

Os especialistas estimam que pode haver 10 milhões de trabalhadores não autorizados, o que representa 6% da força de trabalho. Muitos trabalham em canteiros de obras e fazendas, bem como em restaurantes.

A Califórnia, a Flórida, Nova York e o Texas abrigam quase a metade deles. As consequências econômicas de uma deportação dessa população, seja total, seja — como é mais provável — parcial, podem ser avaliadas em três dimensões: emprego, preços ao consumidor e finanças públicas.

Um choque de realidade desafiará Trump a pôr em prática a maior deportação da história dos Estados Unidos, que anunciou em campanha Foto: Evan Vucci/AP

Um choque de realidade desafiará Trump a pôr em prática a maior deportação da história dos Estados Unidos, que anunciou em campanha Foto: Evan Vucci/AP

“Os imigrantes não autorizados não fornecem apenas mão de obra para uma demanda fixa”, explica Michael Clemens, da George Mason University. “Eles são um ingrediente crucial para a produção.” Afinal de contas, alguém precisa embalar frutos do mar para fazer saladas de lagosta e colher manualmente pepinos destinados às saladas gregas. No entanto, os americanos raramente estão dispostos a aceitar esses empregos com os salários oferecidos.

Quais vagas os americanos aceitariam?

Durante a pandemia da covid-19, o National Council of Agricultural Employers (Conselho Nacional de Empregadores Agrícolas) realizou uma pesquisa para descobrir quantos americanos desempregados aceitariam quase 100 mil empregos sazonais em fazendas que foram anunciados para trabalhadores convidados por meio de um programa federal.

No auge da crise, apenas 337 se candidataram. Com a taxa de emprego entre os trabalhadores nativos de 25 a 45 anos de idade em uma alta de décadas e a população envelhecendo, a escassez de mão de obra só vai piorar.

Os gargalos no fornecimento tendem a elevar os preços, mas o impacto varia de acordo com o setor. A agricultura é especialmente vulnerável. Um relatório do Migration Dialogue da Universidade da Califórnia em Davis estima que quase 1 milhão dos 2,5 milhões de trabalhadores agrícolas dos Estados Unidos sejam imigrantes não autorizados.

As fazendas de laticínios e aves, que não podem fazer uso de vistos sazonais de trabalhadores convidados, dependem especialmente deles. A perda dessa mão de obra poderia ser compensada pelo aumento da automação, por mais trabalhadores convidados ou por consumidores que dependem mais de importações.

Clemens, em conjunto com Ethan Lewis, do Dartmouth College, e Hannah Postel, da Duke University, descobriu que a exclusão de 500 mil trabalhadores mexicanos temporários das fazendas na década de 1960 levou principalmente a uma maior mecanização. No entanto, os robôs ainda não são páreo para os humanos quando se trata de colher morangos. Hoje, a consequência seria o aumento dos custos ou outro resultado desagradável para o governo Trump, como um déficit comercial maior.

Qual o impacto nos custos de moradia?

É provável que os custos de moradia também aumentem. Diferentemente das empresas de produção de alimentos, que às vezes podem recorrer à automação ou às importações, as de construção têm menos alternativas. Cerca de 1,5 milhão de imigrantes não autorizados trabalham no setor, o que representa cerca de um sexto da força de trabalho, além de pouco menos de um terço em atividades como instalação de drywall e telhados.

A construção de casas já está sob pressão devido às taxas de juros mais altas; novas interrupções na cadeia de suprimentos poderiam agravar a escassez. Embora as deportações devessem significar uma menor demanda por moradias, uma pesquisa recente realizada por Troup Howard, da Universidade de Utah, e outros, concluiu que as remoções durante o governo Obama exacerbaram a escassez de moradias. O impacto da perda de mão de obra no lado da oferta dominou a queda na demanda.

O que aconteceria na arrecadação de impostos?

Além disso, há o custo fiscal. As deportações em massa não apenas reduziriam a força de trabalho, mas também prejudicariam as finanças públicas. Os imigrantes não autorizados não são elegíveis para a maioria dos benefícios federais diretos, como subsídios do Obamacare, moradia pública e programas de assistência social. Mas, apesar de não serem elegíveis, eles ainda pagam aos cofres públicos por meio de impostos sobre vendas e folha de pagamento para a Previdência Social e o Medicare. Muitos também pagam impostos sobre a propriedade indiretamente por meio de pagamentos de aluguel.

Os efeitos fiscais da imigração vão além das contribuições diretas. Os migrantes aumentam a oferta de mão de obra e a produção econômica, elevando a renda tributável e os lucros das empresas. O Congressional Budget Office espera que o recente aumento da migração reduza os déficits federais em US$ 900 bilhões de 2024 a 2034, devido ao aumento das receitas fiscais e do crescimento econômico. A remoção desses trabalhadores reduziria a base tributária e deixaria as obrigações de gastos intactas — um roteiro para desequilíbrios contábeis.

Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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