segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

EMENDAS PARLAMENTARES CONSOMEM QUASE TODA A VERBA DOS MINISTÉRIOS

 

História de MATEUS VARGAS – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O aumento expressivo da verba destinada às emendas parlamentares levou deputados e senadores a indicarem até três quartos do orçamento de determinados ministérios do governo Lula (PT) em 2024.

A maior proporção (74%) é a registrada no Ministério do Esporte, comandado por André Fufuca (PP-MA). A pasta teve R$ 1,3 bilhão direcionado pelo Congresso.

O levantamento considera recursos discricionários (verbas para custeio e investimentos) que foram empenhados no mesmo ano. O empenho é a etapa que antecede o pagamento.

O Ministério do Turismo, chefiado por Celso Sabino (União-PA), outro nome indicado pelo centrão, vem em segundo lugar, com 69%.

Os dados mostram que, além de ter restringido a autonomia do governo, o controle do Congresso sobre orçamento tornou órgãos federais dependentes das indicações políticas.

De todo o recurso federal discricionário, que somou R$ 230,1 bilhões em empenhos em 2024, cerca de 19,5% foram direcionados por emendas parlamentares, um percentual inédito.

As indicações parlamentares explodiram principalmente a partir de 2020. Em 2019, antes da escalada desse modelo, sob o governo Jair Bolsonaro (PL), as indicações de deputados e senadores alcançavam menos de 8% do valor discricionário empenhado.

Essas indicações ocuparam cerca de 13,8% deste recorte do Orçamento em 2022. No ano seguinte, o percentual foi a cerca de 16,6%.

O cálculo considera os recursos discricionários federais, ou seja, verbas assinadas por ministros e gestores federais, além das indicações parlamentares, e que são usadas no custeio e investimentos em políticas públicas. A mesma conta não avalia as despesas obrigatórias, como aquelas usadas em salários e aposentadorias.

As emendas são uma forma pela qual deputados e senadores conseguem enviar dinheiro federal para obras e projetos em suas bases eleitorais e, com isso, ampliar seu capital político.

A prioridade do Congresso, no entanto, tem sido atender seus redutos eleitorais, não as localidades de maior demanda no país, e o uso desse recurso ainda acumula denúncias de irregularidades.

Na pasta do Esporte, cerca de R$ 700 milhões em emendas foram empenhados para instituições sem fins lucrativos, como ONGs. O suposto favorecimento a algumas dessas entidades está na mira do STF (Supremo Tribunal Federal).

Uma das ONGs mais favorecidas com as verbas reservadas pelo Esporte, com cerca de R$ 40 milhões no ano, é a Associação Moriá. A entidade é comandada por militares e ex-integrantes do governo Bolsonaro e recebeu emendas da bancada do Distrito Federal para instalar um projeto com jogos digitais em Brasília, como a Folha de S.Paulo mostrou.

No caso da Saúde, deputados e senadores direcionaram 44% dos recursos discricionários, somando R$ 25 bilhões. A pasta da ministra Nísia Trindade costuma receber as maiores fatias de emendas, pois os parlamentares são obrigados a aplicar parte das indicações na área.

Mesmo com um controle inédito do Orçamento, lideranças do Congresso mantêm a cobrança constante pela liberação dos recursos do ministério. Para aliviar a pressão, a Saúde aumentou o teto de emendas que diversos municípios poderiam receber no último ano, meses antes das eleições municipais.

O dinheiro de emendas da pasta é destinado principalmente aos caixas de estados e municípios e, em alguns casos, responde por proporção relevante do orçamento local.

Em Duque de Caxias (RJ), por exemplo, cerca de R$ 545 milhões foram indicados por parlamentares desde 2020. O valor representa quase um quarto de todos os repasses federais ao fundo de saúde municipal no mesmo intervalo.

Órgãos vinculados

Os dados sobre a execução do orçamento de órgãos vinculados aos ministérios mostram dependência ainda maior das emendas.

No último ano, dez institutos federais de educação tiveram mais de 80% de todos os seus investimentos (verbas para compra de equipamentos e obras) custeados por emendas.

As indicações parlamentares alcançaram quase 99% dos R$ 85 milhões investidos pelo Instituto Federal do Espírito Santo durante o ano. As principais fontes de recursos foram as indicações assinadas pela bancada estadual.

“É importante destacar que, embora as emendas tenham sido fundamentais neste momento, elas não representam a forma mais adequada de distribuição orçamentária para uma rede que é, acima de tudo, uma política de Estado”, disse o Conif (Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica).

“Em princípio, não há nada de errado em alguém colocar uma emenda para uma universidade do seu estado, por achar importante, mas virou quase uma regra”, afirmou Claudia Costin, ex-diretora global de educação do Banco Mundial e especialista em políticas educacionais.

“As universidades acabam perdendo a autonomia, porque precisam mendigar uma emenda aqui, outra ali. Não é saudável”, completa.

Neste domingo (12), o ministro Flávio Dino, do STF, determinou que a União e os estados publiquem, em até 30 dias, regras sobre o envio de verbas de emendas parlamentares a universidades e fundações ligadas a instituições de ensino superior.

Em nota, a Secretaria de Relações Institucionais, comandada pelo ministro Alexandre Padilha (PT-SP) e que faz a interlocução com o Congresso, disse que cabe ao Executivo a execução da Lei Orçamentária, enquanto o Congresso “detém a competência para incluir emendas”.

O ministério ainda afirmou que a lei complementar 210, sancionada em novembro, limita o crescimento das emendas pela regras do arcabouço fiscal e traz outros avanços, como a “exigência de aplicação a projetos de interesse nacional ou regional, no caso das emendas de comissão”.

O Ministério do Esporte, que detém a maior proporção das emendas no Orçamento, afirmou que não faz distinção sobre a origem dos recursos. “O fato de uma parcela significativa dos nossos recursos virem de emendas parlamentares só reforça a importância de uma boa interlocução entre o Executivo e o Legislativo.”

DIA DE SANTO HILÁRIO DE PORTIERS E CURIOSIDADES

 

Karla Neto – Colunista Correspondente

Nesta segunda-feira(13), é celebrado o Dia de Santo Hilário de Poitiers, nasceu no ano de 315, em Poitiers, na França. Buscava a felicidade; mas a sua família pagã vivia segundo a filosofia hedonista, ligada ao povo grego-romano; ou seja, felicidade como sinônimo de prazeres, com puro bem-estar. Então, aquele jovem dado aos estudos, se perguntava quanto ao fim último do ser humano; pois não poderia acabar tudo, ali, com a morte; ele foi perseguindo a verdade.

Ele sofria com as heresias do arianismo. Santo Hilário, pela sua pregação e seus escritos, foi chamado o “Atanásio do Ocidente”, porque ele combateu o Arianismo do Oriente. No tempo em que o imperador Constâncio começou a apoiar esta heresia,

Santo Hilário não teve medo das autoridades. Se era para o bem do povo, ele anunciava com ousadia até ser exilado, mas não deixou de evangelizar nem mesmo na cadeia. Por conselho, o próprio imperador o assumiu de volta em 360, porque os conselheiros sabiam da grande influência desse santo bispo que não ficava apenas em Poitiers, mas percorria toda a França.

Hoje, segunda-feira(13), celebra o Dia de Santo Hilário de Poitiers

CURIOSIDADES  – Karla Neto

Você sabia que ovo pode ajudar a melhorar a memória?

Se há algumas décadas o ovo era visto como vilão do cardápio, atualmente ele desponta como um dos alimentos mais completos e destaca-se em estudos pelas vantagens à saúde. O ovo está por trás de impactos positivos na memória, especialmente entre mulheres.

Entre os resultados do trabalho, observou-se um menor declínio na fluência verbal ao longo dos anos entre as mulheres que consumiam ovo. Elas tinham melhor capacidade de nomear categorias de itens, como animais, em comparação com as que não apreciavam o ingrediente.

Pesquisadores avaliaram dados de um grupo de 890 indivíduos, sendo 357 homens e 533 mulheres. Os hábitos alimentares dos participantes foram esmiuçados e eles passaram por testes cognitivos.

Entre os resultados do trabalho, observou-se um menor declínio na fluência verbal ao longo dos anos entre as mulheres que consumiam ovo. Elas tinham melhor capacidade de nomear categorias de itens, como animais, em comparação com as que não apreciavam o ingrediente.

Pesquisadores avaliaram dados de um grupo de 890 indivíduos, sendo 357 homens e 533 mulheres. Os hábitos alimentares dos participantes foram esmiuçados e eles passaram por testes cognitivos.

Entre os resultados do trabalho, observou-se um menor declínio na fluência verbal ao longo dos anos entre as mulheres que consumiam ovo. Elas tinham melhor capacidade de nomear categorias de itens, como animais, em comparação com as que não apreciavam o ingrediente.

A primeira que merece menção é a colina. Trata-se de uma das vitaminas do complexo B. Presente na gema, é essencial para a síntese de um neurotransmissor conhecido como acetilcolina, que, entre outras funções, está envolvido na regulação da aprendizagem e da memória.

Efeitos similares foram observados em outros artigos. “Embora os próprios estudiosos enfatizem a necessidade de mais pesquisas para confirmar tais achados, algumas substâncias encontradas no alimento têm sido associadas a efeitos benéficos ao cérebro”.

Há ainda a luteína e a zeaxantina, integrantes dos carotenoides, grupo de pigmentos de potente ação antioxidante. “Essas substâncias atuam na proteção contra o estresse oxidativo e a inflamação no cérebro”, comenta a nutricionista. Seriam, portanto, guardiãs dos neurônios e demais estruturas cerebrais.

O ovo oferece ainda outras preciosidades. Seu conteúdo proteico tem sido dos mais badalados. Ainda que a gema contenha uma pequena parcela, a clara é uma verdadeira “sopa” de aminoácidos, pedacinhos de proteína fabricados pela natureza com a função de proteger o embrião em desenvolvimento dentro do ovo.
Por toda essa riqueza proteica, muita gente extrapola na ingestão. “É bastante comum, na prática clínica, encontrar pacientes que consomem ovos em quantidades excessivas na tentativa de aumentar o aporte de proteína na dieta”

Você sabia que a zamioculca são capazes de purificar o ar?

A pesquisa, publicada em 2022, fez uma série de experimentos e colocou plantas comuns em casas do Reino Unido – e, coincidentemente, também do Brasil – em contato com o dióxido de nitrogênio, um poluente comum. Os resultados mostraram que as espécies são capazes de reduzir os níveis de dióxido de nitrogênio em até 20%.

Nos experimentos, cada planta foi colocada em uma câmara contendo níveis de dióxido de nitrogênio semelhantes aos níveis de uma casa próxima a uma estrada movimentada. Ao final do teste, todas as plantas, independente da espécie, removeram cerca de metade do dióxido de nitrogênio da câmara.

Segundo o estudo, o desempenho não depende das condições em que as espécies estão – tanto faz se o solo estava úmido ou seco ou se elas estavam em locais escuros ou bem iluminados.

Os estudiosos responsáveis pela pesquisa calcularam que os resultados significam que, em um escritório pequeno e mal ventilado com cerca de 15 m², cinco plantas seriam capazes de diminuir os níveis do poluente em 20%. Em um escritório de médio porte, de cerca de 100 m², a mesma quantidade de plantas poderia reduzir o dióxido de nitrogênio em 3,5%, mas o efeito seria aumentado com a adição de mais plantas.

Zamioculca: Conhecida como planta da fortuna, a espécie é bem comum em casas brasileiras e exige pouca manutenção. Natural da Tanzânia, na África, ela é durável e se adapta bem a ambientes internos e com pouca luz.

Também muito comum nas casas brasileiras, a planta é conhecida pelas flores brancas. Originária da Ásia e na América Central, ela está adaptada ao clima tropical, o que a torna de fácil cultivo no Brasil.

Você sabia que a couve (suco verde) ajuda a ter um sono saudável?

O ideal é consumir a bebida cerca de uma hora antes de dormir para aproveitar bem os seus benefícios. Além disso, se quiser ter uma experiência ainda melhor e potencializar as chances de ter uma boa noite de sono, tente ficar longe de telas por pelo menos uma hora antes de ir deitar e se alimente bem ao longo do dia. Se atentar a esses hábitos também contribui para um sono mais profundo e revigorante.

Ingredientes
1 xícara (chá) de couve-de-folhas
1 banana madura
1 xícara (chá) de iogurte natural
2 kiwis
2 colheres (chá) de linhaça moída
1 colher (sopa) de manteiga de amêndoas
½ xícara (chá) de leite de amêndoas

Modo de preparo
Higienize e corte a couve-de-folhas em tiras pequenas e aproveite para cortar também o kiwi e a banana
Em um liquidificador, acrescente todos os ingredientes e bata até obter uma mistura homogênea, sem pedaços
Sirva imediatamente em temperatura ambiente ou adicione uma pedra de gelo se for beber em um dia mais quente.

Você sabe por que arrumar a cama ao acordar pode não ser tão saudável quanto parece?

Durante a noite, nosso corpo libera cerca de 0,5 a 1 litro de umidade, que se acumula nos lençóis e no colchão. Esse ambiente quente e úmido é um paraíso para ácaros, pequenos organismos invisíveis a olho nu que se alimentam de células mortas da pele.

Ao arrumar a cama imediatamente ao acordar, você acaba “prendendo” essa umidade, criando as condições ideais para que esses micro-organismos prosperem. E os impactos disso podem aparecer rapidamente: se você acorda frequentemente com nariz congestionado, espirros ou coceira nos olhos, os ácaros podem ser os culpados.

Eles estão associados a alergias e ao agravamento de problemas respiratórios, como asma e rinite.
Embora para muitos essa prática seja sinônimo de organização e disciplina, estudos recentes revelam que ela pode trazer riscos à saúde.

A questão está relacionada a um detalhe invisível, mas importante: a proliferação de ácaros e bactérias.
Em vez de apressar-se para deixar o quarto impecável, adote uma abordagem mais saudável e estratégica:

Reorganize com inteligência: Mais tarde, dobre o edredom ao pé da cama, facilitando a ventilação.

Higienização é fundamental: Lave os lençóis semanalmente com água morna para eliminar ácaros e resíduos.

Dê um tempo aos lençóis: Ao levantar, deixe-os abertos por pelo menos 20 minutos. Isso permite que o ar circule e a umidade acumulada evapore.

Ventilação é aliada: Sempre que possível, mantenha as janelas do quarto abertas para garantir um ambiente fresco e arejado.

Você sabia que sentir dor muscular no pós-treino significa bom resultado? Veja:

Estudos demonstram que a maioria das lesões relacionadas ao esporte são contusões, luxações ou estiramentos e não necessariamente estão relacionadas à intensidade de um treinamento.

Não basta apenas fazer o básico, ou seja, quem almeja resultados por meio da musculação precisa estar atento com as novidades dessa área. Assim, há uma dúvida para quem preza pela sua vida física ativa: dor muscular no pós-treino denota bom resultado?

A musculatura do corpo humano trabalha por adaptações gradativas, o que tende a ofertar uma melhora do tônus muscular e também da eficiência funcional. Em longo prazo, é comum sentir menos desconforto após o treino, mas isso não significa que o exercício não gera resultado, o que pode ser que o treino esteja sendo efetivo.

“Há algumas evidências científicas que apontam para um melhor resultado no aumento de ganho muscular nos treinos sem dores, principalmente de característica metabólica. Ainda assim, é importante analisar caso a caso”.

“Não é indicado sair tomando remédios para desconforto muscular sem saber ao certo com seu médico o que ocorreu”. Há as classificações de leves, moderadas e graves conforme os sintomas apresentados em cada lesão.

PORTARIA DO GOVERNO OFICIALIZOU O ÍNDICE DE 4,77% PARA O REAJUSTE DOS APOSENTADOS E OS BENEFÍCIOS DO INSS

 

História de darlanlvarenga – IstoÉ Dinheiro

Portaria publicada nesta segunda-feira, 13, no Diário Oficial da União, oficializou o índice de 4,77% para o reajuste dos aposentados que recebem acima do salário mínimo.

Pela lei, os benefícios do INSS são reajustados de acordo com a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação das famílias com renda de até cinco salários mínimo se acumulou alta de 4,77% em 2024

O INPC também é usado para atualizar o teto previdenciário. Assim, o valor máximo pago pelo INSS subirá de R$ 7.786,02 para R$ 8,157,41. O reajuste, porém, ainda precisa ser oficializado pelo governo e publicado no Diário Oficial da União.

Os segurados que se aposentaram ou começaram a receber pensão ou auxílio ao longo de 2024 terão uma correção proporcional ao número de meses em que o benefício foi concedido.

A portaria estabelece também que os benefícios do INSS não terão valores inferiores ao novo salário mínimo, que subiu em 2025 para R$ 1.518.

O post Governo anuncia novo teto do INSS e reajuste para aposentadorias acima do mínimo apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

PALAVRAS OU FRASES QUE DESCREVEM SEU PRODUTO USADAS PARA EXIBIR SEUS ANÚNCIOS

 

Google

Palavras-chave: definição

Palavras ou frases que descrevem seu produto ou serviço selecionadas para determinar quando e onde seu anúncio pode ser exibido.

  • As palavras-chave que você escolhe são usadas para exibir seus anúncios para as pessoas. Selecione palavras-chave relevantes e de alta qualidade para sua campanha de publicidade com o objetivo de alcançar apenas as pessoas mais interessadas e com maior probabilidade de se tornarem clientes.
  • Quando alguém faz uma pesquisa no Google, seu anúncio pode ser qualificado para exibição com base na semelhança de suas palavras-chave com os termos de pesquisa usados pela pessoa, bem como nos tipos de correspondência da palavra-chave. As palavras-chave também são usadas para realizar a correspondência entre seu anúncio e os sites da Rede do Google relacionados às suas palavras-chave e aos seus anúncios.
  • Uma lista eficaz de palavras-chave pode ajudar a melhorar o desempenho dos anúncios e evitar preços altos. Palavras-chave insatisfatórias acabam gerando preços altos e levando a uma posição inferior do anúncio.
  • Você pode adicionar tipos de correspondência a suas palavras-chave para controlar a quais pesquisas o anúncio pode ser correspondido.

O que são palavras-chave?

Palavras-chave (keyword) são o principal instrumento de uma pesquisa. São termos compostos por uma ou mais palavras. Elas são a forma como um usuário escreve a sua dúvida nos buscadores com o intuito de obter respostas e solucionar seus problemas.

Por mais que o próprio termo seja autoexplicativo, não custa nada explicar detalhadamente o que é que isso significa. Afinal, foi essa dúvida que te trouxe até aqui.

Basicamente, as palavras-chave são os principais instrumentos da busca.

Pense que toda busca se origina de uma palavra, ou mais, utilizadas para apresentar este problema ao buscador. As palavras-chave podem ser definidas como os termos usados pelos usuários para obter respostas e solucionar seus problemas.

Se você é um profissional de marketing, as palavras-chave são os termos que utilizamos para dar um direcionamento na hora de criar nossas páginas, blog posts e sites.

Ou seja, ao definir uma palavra-chave para uma certa página, você passará a mensagem para o Google, por exemplo, de que o seu conteúdo trata sobre o assunto daquele termo específico.

Se tudo der certo e você fizer a escolha correta, seu conteúdo será exibido exatamente para a pessoa que realizou a busca por aquela palavra-chave.

A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech – Founder da Valeon

A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz divulgação de todas

as empresas da região do Vale do Aço, chama a atenção para as seguintes questões:

• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou pela

primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.

• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas

para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.

• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.

• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.

• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se expanda, seja através

de mobilidade, geolocalização, comunicação, vendas, etc.

• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:

a) Digitalização dos Lojistas;

b) Apoio aos lojistas;

c) Captura e gestão de dados;

d) Arquitetura de experiências;

e) Contribuição maior da área Mall e mídia;

f) Evolução do tenant mix;

g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;

h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;

i) Convergência do varejo físico e online;

j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;

k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;

l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;

m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.

Vantagens competitivas da Startup Valeon:

• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar rapidamente

reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a Startup Valeon não foge disso,

fazem dois anos que estamos batalhando para conquistarmos esse mercado aqui do

Vale do Aço.

• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos contar com apoio de

parceiros já consolidados no mercado e que estejam dispostos a investir na execução de

nossas ideias e a escolha desses parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui

do Vale do Aço para os nossos serviços.

• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois são capazes de

proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.

• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos

diariamente à procura do inédito.

• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de

um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser

mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso

funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com

soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande empresa. Temos a missão de

surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante

evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em

como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.

• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de divulgação de suas

empresas e bem como contribuindo com o seu faturamento através da nossa grande

audiência e de muitos acessos ao site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter

mais de 100.000 acessos.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas

de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes

sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso

site e aumentar as suas vendas.

Proposta:

Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas Empresas na nossa

máquina de vendas, continuando as atividades de divulgação e propaganda com preços bem

competitivos, bem menores do que os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.

Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada empresa contendo: fotos,

endereços, produtos, promoções, endereços, telefone, WhatsApp, etc.

O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja também uma

SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.

CONTATOS:

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Fone Wpp: (31) 98428-0590

Site: valedoacoonline.com.br

domingo, 12 de janeiro de 2025

DEMOCRACIA RELATIVA DE LULA E MADURO CADA UM AO SEU MODO

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, inaugurou anteontem um ilegítimo mandato como presidente da Venezuela após ter sido fragorosamente derrotado nas urnas pelo oposicionista Edmundo González Urrutia. No falso juramento perante a Assembleia Nacional, o ditador prometeu uma era de “paz e prosperidade”, além de anunciar o início de uma “nova democracia”, eufemismo para uma ditadura tão velha quanto abjeta.

Um processo eleitoral fraudado do início ao fim para favorecer Maduro e, ademais, marcado pela violenta repressão aos opositores e à imprensa profissional não podia mesmo resultar em outra coisa a não ser naquele embuste travestido de cerimônia de posse.

Maduro foi entronizado no poder que usurpou por um séquito de aduladores, civis e militares, que lhe prestam vassalagem em troca das polpudas benesses estatais que costumam comprar a associação dos pusilânimes com regimes de força, como o que ele comanda com mãos de ferro há quase 12 anos. Caso conclua o atual mandato, Maduro será o mais longevo líder da Venezuela na história do país, superando seu padrinho político, o coronel Hugo Chávez (1999-2013), e até Simón Bolívar (1819-1830).

A patacoada foi completamente esvaziada de líderes de peso, um retrato do absoluto isolamento internacional de Maduro, tratado como pária. Nem a China nem a Rússia, os dois mais poderosos aliados do ditador venezuelano, enviaram autoridades de alto escalão para prestigiar o tirano. Por outro lado, como não poderia deixar de ser, os ditadores de Cuba, Miguel Diáz-Canel, e da Nicarágua, Daniel Ortega, fizeram questão de assistir pessoalmente à sagração de Maduro.

O presidente Lula da Silva, como se sabe, não foi aclamar o companheiro venezuelano, mas nem por isso deixou de envergonhar o Brasil. Depois de adotar uma atitude ambígua em relação à eleição, dizendo que reconheceria a vitória de Maduro no instante em que ele apresentasse as atas eleitorais – o que nunca fez –, o governo enviou a embaixadora Glivânia Maria de Oliveira para representar o País na “posse”, um gesto que, nas palavras do chanceler de facto Celso Amorim à CNN Brasil, não passou de mero cumprimento de “um ritual diplomático entre Estados”.

Ao fazê-lo, o Brasil, na prática, reconheceu a vitória eleitoral de Maduro e seu novo mandato, conquistado na base da roubalheira e da violência. Havia alternativa: o Chile, por exemplo, não mandou ninguém para prestigiar o ditador, porque, nas palavras do presidente Gabriel Boric, a “posse” era “desprovida de legitimidade democrática”.

Recorde-se que Boric é de esquerda – mas, ao contrário de outros líderes de esquerda na América Latina, como Lula, considera inaceitável que um regime se perpetue no poder à base da força, ainda que esse regime seja esquerdista. Boric entendeu muito bem que enviar um representante à culminação da farsa eleitoral na Venezuela significaria, na prática, reconhecer a autoridade de um presidente ilegítimo.

Mesmo que Lula fosse lúcido como Boric e tivesse deixado vazia a cadeira reservada ao representante brasileiro na “posse” de Maduro, não mudaria o fato incontestável de que o petista foi um dos principais avalistas da degeneração da democracia venezuelana. A Venezuela não se transformou em ditadura agora: há anos se sabe que o país é governado por uma feroz e corrupta tirania, disfarçada por vitórias eleitorais fabricadas para comprovar o suposto apoio popular.

Apesar das gritantes evidências, Lula chegou a dizer que aquele país tinha “excesso de democracia”. Mais recentemente, justificou o apoio da esquerda à ditadura venezuelana dizendo que “a Venezuela tem mais eleições que o Brasil” e que “o conceito de democracia é relativo”. O mesmo Lula, depois de receber Maduro com honras de chefe de Estado em 2023, quando já se sabia que o tirano preparava sua vitória eleitoral na marra, disse ao companheiro que ele precisava “construir sua narrativa” para se contrapor à “narrativa que eles têm contado contra você”.

Maduro seguiu o conselho de Lula e construiu sua “narrativa”: a de que ganhou a eleição presidencial de maneira limpa. Aqui é Lula quem tenta construir a “narrativa” de que salvou a democracia brasileira. Em ambos os casos, só os sabujos e os incautos acreditam.

BASES MILITARES DOS ESTADOS UNIDOS NA AMÉRICA LATINA

 

História de Diego Zúñiga – DW Brasil

Honduras ameaçou expulsar americanos de posto militar no país após falas de Donald Trump. Já Argentina e Equador têm diálogo aberto para receber Forças Armadas dos EUA.

O Centro de Detenção de Guantánamo, localizado dentro da base dos EUA em Cuba, é uma das bases americanas na América Latina

O Centro de Detenção de Guantánamo, localizado dentro da base dos EUA em Cuba, é uma das bases americanas na América Latina© Paul J. Richards/AFP

O interesse do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, de avançar sobre o Canal do Panamá, deportar hondurenhos e até mesmo mudar o nome do Golfo do México para Golfo da América já provoca reação de líderes latino americanos. No começo de janeiro, por exemplo, a presidente de Honduras, Xiomara Castro, reagiu às declarações do republicano e ameaçou expulsar americanos da base militar “La Palmerola”, ocupada por forças dos EUA há mais de 40 anos.

“Frente a uma atitude hostil de expulsão massiva de nossos irmãos, teríamos que considerar um ajuste em nossas políticas de cooperação com os Estados Unidos, especialmente na área militar, onde, sem pagar um centavo por décadas, mantêm bases militares em nosso território, que, neste caso, perderiam toda a razão de existir em Honduras”, disse Castro sobre a instalação que abriga cerca de 500 militares americanos.

A base de Honduras, no entanto, não é a única que os Estados Unidos têm na região. A mais conhecida e mais antiga dessas instalações é a Base Naval de Guantánamo, gerida pelos EUA com base em um acordo de arrendamento perpétuo firmado em 1903. Na instalação, que também abriga uma prisão, há cerca de 1.500 fuzileiros navais destacados.

Luta contra o narcotráfico

“Na realidade, os Estados Unidos não têm tantas bases na região”, diz à DW Adam Isacson, diretor do programa de Supervisão de Defesa do Washington Office on Latin America (Wola). “Além das de Honduras e Cuba, devemos considerar um posto avançado onde usam uma pista em El Salvador, e em Curaçao há algo semelhante”, explica o especialista. No caso de El Salvador, ele se refere ao aeroporto de Comalapa, onde aviões americanos apoiam missões de rastreamento de tráfico de drogas.

Em Curaçao, por sua vez, os Estados Unidos têm um acordo assinado com a Holanda, que detêm a soberania da ilha caribenha, para permitir a presença americana no aeroporto internacional de Hato. Uma situação semelhante ocorre em Aruba, onde os americanos mantêm um número limitado de forças no aeroporto internacional Reina Beatrix. Em ambos os casos, a missão oficial é a luta contra o narcotráfico.

Donald Trump não descartou uso de força para reivindicar o Canal do Panamá

Donald Trump não descartou uso de força para reivindicar o Canal do Panamá© Evan Vucci/AP Photo/picture alliance

No entanto, a Venezuela vem denunciando que aviões americanos que decolam de Curaçao violam seu espaço aéreo e realizam missões de vigilância. Em 2015, o ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino López, afirmou que um avião militar DACH-8 dos Estados Unidos entrou em águas territoriais venezuelanas. E em 2018, um Boeing C17 teria feito reconhecimento sobre território da Venezuela. .

Presença em declínio que pode mudar

Os EUA já tiveram maior presença na região. No entanto, o Tratado Torrijos-Carter, que entregou o controle do Canal do Panamá aos panamenhos, influenciou uma presença cada vez menos massiva das forças americanas no país e, por extensão, na região.

Nesse contexto, em dezembro de 1999, os Estados Unidos fecharam o Fort Clayton, a última de suas bases militares no Panamá, que já abrigou 20.000 soldados. Um mês antes, a Base Aérea Howard também havia sido encerrada. E duas décadas antes, em 1979, a Base Albrook deixou de operar.

Após um acordo assinado em 1999, o Equador permitiu que os Estados Unidos instalassem uma base em Manta, na costa do país, por dez anos. Esse acordo expirou em 2009 e não foi renovado pelo governo de Rafael Correa, que proibiu novas bases estrangeiras no país.

“Desde que os Estados Unidos saíram do Canal do Panamá em 1999, não há mais bases nesse país. Claro, há militares que visitam e colaboram com seus parceiros em toda a região, e isso acontece frequentemente com a Colômbia, por exemplo, mas não há bases formais, não há quartéis dedicados cem por cento aos soldados dos Estados Unidos”, além das já mencionadas, afirma Isacson. Embora isso possa mudar no médio prazo.

O atual presidente equatoriano, Daniel Noboa, tem apresentado propostas para abrir novamente as portas para tropas americanas apoiarem a luta contra o narcotráfico. E o presidente da Argentina, Javier Milei, anunciou em abril de 2024 a instalação de uma base militar americana na Patagônia, em um projeto de longo prazo cujo objetivo seria a “recuperação” das Ilhas Malvinas.

Autor: Diego Zúñiga

LEI APROVADA EM MATA GROSSO VAI TRANSFORMAR FLORESTA EM CERRADO

 

História de Paula Ferreira – Jornal Estadão

BRASÍLIA- Uma lei aprovada pela Assembleia Legislativa do Mato Grosso quer converter florestas antes consideradas pertencentes à Amazônia em vegetação classificada como do Cerrado. Caso a medida seja sancionada pelo governador Mauro Mendes (União), o porcentual de reserva legal, ou seja, a área onde o desmate é proibido, cairá de 80% para 35%. O texto foi aprovado na quarta-feira, 8, por 15 votos a 8.

Na prática, segundo ambientalistas, a mudança deixará uma área maior suscetível ao desmatamento. Isso porque com a queda do porcentual de reserva legal, produtores rurais poderão expandir suas áreas agrícolas sobre

a vegetação.

Lei abre brecha para aumento do desmatamento no Mato Grosso, afirmam ambientalistas Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Lei abre brecha para aumento do desmatamento no Mato Grosso, afirmam ambientalistas Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O projeto de lei complementar 18/2024 foi apresentado originalmente pelo Executivo, em maio do ano passado, para fazer um ajuste na escala de mapas utilizada como base pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente para operar o Cadastro Ambiental Rural (CAR). O projeto, no entanto, sofreu diversas alterações durante a tramitação, o que acabou desfigurando a proposta.

O texto aprovado, de autoria do deputado Nininho (PSD), traz uma nova redação para a lei que cria definições para áreas que seriam classificadas como floresta, pertencentes ao bioma Amazônia, e as que seriam enquadradas como Cerrado.

O dispositivo diz que serão definidas como “floresta” as áreas com predominância de vegetação “com as médias de alturas totais a partir de 20 metros, e que apresentem indivíduos com alturas máximas entre 30 (trinta) e 50 (cinquenta) metros”. Já “as áreas com predominância de indivíduos com a média das alturas totais até 20 metros” serão classificadas como Cerrado.

O deputado Lúdio Cabral (PT) chegou a apresentar outro substitutivo para suprimir a redação e preservar a proposta original do Executivo, mas o texto não passou.

Milhões de hectares vulneráveis

Um estudo feito pelo Observatório Socioambiental de Mato Grosso afirma que a mudança permitiria o desmatamento de 5,2 milhões de hectares. Em nota, o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) cita o levantamento e classifica como “retrocesso” a aprovação da lei na assembleia. Segundo o Ipam, a perda de florestas acentua as mudanças climáticas.

“Estudos científicos já demonstraram que não é mais necessário derrubar nenhuma árvore para ter mais produtividade no campo. Em muitos casos, os ganhos podem dobrar ou até triplicar apenas restaurando áreas degradadas ou reutilizando pastos abandonados”, afirma no comunicado o diretor-executivo do Ipam, André Guimarães.

Após a repercussão negativa da lei, o deputado Nininho afirmou em nota publicada em seu site que a legislação proposta atende as exigências feitas pelo Supremo Tribunal Federal para identificação de biomas.

“O projeto não aumenta nem incentiva o desmatamento no Estado. Estamos adequando o que já foi decidido pelo STF e adotando dados mais precisos do IBGE, em conformidade com o projeto original enviado pelo próprio Governo do Estado”, argumentou no comunicado.

Procurado pelo Estadão neste sábado, 11, o deputado não se manifestou sobre o tema. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso também não se posicionou até o momento. O espaço permanece à disposição.

DONALD TRUM DIZ QUE VAI ACABAR COM A GUERRA DA UCRÂNIA EM 24 HORAS

 

História de Paul Adams – Correspondente de diplomacia – BBC News Brasil

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No leste da Ucrânia, a máquina de guerra de Moscou está se movimentando gradualmente, quilômetro a quilômetro

No leste da Ucrânia, a máquina de guerra de Moscou está se movimentando gradualmente, quilômetro a quilômetro© Getty Images

“Devo dizer que a situação está mudando drasticamente”, declarou o presidente da RússiaVladimir Putin, em sua coletiva de imprensa de fim de ano em dezembro. “Há movimento em toda a linha de frente. Todos os dias.”

No leste da Ucrânia, a máquina de guerra de Moscou está se movimentando gradualmente, quilômetro a quilômetro, pelos amplos campos abertos de Donbas, envolvendo e dominando vilarejos e cidades.

Alguns civis estão fugindo antes que a guerra os alcance. Outros esperam até que os projéteis comecem a explodir ao seu redor antes de empacotar os pertences que podem carregar e embarcar em trens e ônibus para um local seguro mais a oeste.

A Rússia está ganhando terreno mais rapidamente do que em qualquer outro momento desde que lançou sua invasão em grande escala em fevereiro de 2022, apesar do impressionante histórico de ataques assimétricos bem divulgados de Kiev contra seu poderoso vizinho.

Apesar de alguns sucessos ucranianos recentes, o país parece estar perdendo

Apesar de alguns sucessos ucranianos recentes, o país parece estar perdendo© Getty Images

À medida que a invasão chega ao final de seu terceiro ano, com um custo estimado de um milhão de pessoas mortas ou feridas, a Ucrânia parece estar perdendo.

Enquanto isso, na distante Washington, o imprevisível Donald Trump, que não é famoso por seu amor pela Ucrânia ou por seu líder, está prestes a assumir o comando da Casa Branca.

Parece um ponto de inflexão. Mas será que 2025 pode realmente ser o ano em que esse devastador conflito europeu finalmente chegará ao fim e, se for o caso, como será o desfecho?

‘Falar de negociações é uma ilusão’

A promessa de Trump de encerrar o conflito dentro de 24 horas após assumir o cargo é uma ostentação tipicamente grandiosa, mas vem de um homem que claramente perdeu a paciência com a guerra e com o envolvimento dispendioso dos Estados Unidos.

“O número de jovens soldados mortos nos campos de todo o lugar é impressionante”, disse ele. “É uma loucura o que está acontecendo.”

Mas o novo governo dos EUA enfrenta desafios duplos, de acordo com Michael Kofman, membro sênior do Carnegie Endowment for International Peace.

“Primeiro, eles herdarão uma guerra em uma trajetória muito negativa, sem um tempo enorme para estabilizar a situação”, disse ele em dezembro. “Em segundo lugar, eles vão herdá-la sem uma teoria clara de sucesso.”

O presidente eleito deu algumas pistas em entrevistas recentes sobre como pretende abordar a guerra.

Ele disse à revista Time que discordava “veementemente” da decisão do governo Biden, em novembro, de permitir que a Ucrânia disparasse mísseis de longo alcance fornecidos pelos EUA contra alvos dentro da Rússia.

“Estamos apenas aumentando essa guerra e piorando-a”, disse ele.

Em 8 de dezembro, ele foi questionado pela NBC News se a Ucrânia deveria se preparar para receber menos ajuda.

“Possivelmente”, respondeu ele. “Provavelmente, com certeza.”

Donald Trump prometeu encerrar o conflito na Ucrânia em 24 horas após assumir o cargo

Donald Trump prometeu encerrar o conflito na Ucrânia em 24 horas após assumir o cargo© Getty Images

Mas para aqueles que temem, como muitos temem, que o novo líder dos Estados Unidos esteja inclinado a se afastar da Ucrânia, ele ofereceu dicas de tranquilidade. “Na minha opinião, não é possível chegar a um acordo se você abandonar”, disse ele.

A verdade é que: As intenções de Trump estão longe de ser claras

E, por enquanto, as autoridades ucranianas rejeitam qualquer conversa sobre pressão, ou a sugestão de que a chegada de Trump significa necessariamente que as negociações de paz são iminentes.

“Fala-se muito em negociações, mas isso é uma ilusão”, diz Mykhailo Podolyak, assessor do chefe do gabinete do presidente Zelensky.

“Nenhum processo de negociação pode ocorrer porque a Rússia não foi obrigada a pagar um preço alto o suficiente por essa guerra.”

O ‘exercício de estratégia inteligente’ de Zelensky

Apesar de todas as dúvidas de Kiev sobre negociar enquanto as forças russas continuam seu avanço inexorável no leste, está claro que o presidente Zelensky está ansioso para se posicionar como o tipo de homem com quem Trump pode fazer negócios.

O líder ucraniano não demorou a parabenizar Trump por sua vitória eleitoral e não perdeu tempo em enviar altos funcionários para se reunir com a equipe do presidente eleito.

Com a ajuda do presidente da França, Emmanuel Macron, Zelensky também conseguiu um encontro com Trump quando os dois homens visitaram Paris para a reabertura da catedral de Notre Dame.

“O que estamos vendo agora é um exercício de estratégia muito inteligente do presidente Zelensky”, disse seu ex-ministro das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, ao Conselho de Relações Exteriores dos EUA em dezembro.Mudanças no controle militar da Ucrânia

Mudanças no controle militar da Ucrânia© BBC

Zelensky, segundo ele, estava “sinalizando construtividade e prontidão para se envolver com o presidente Trump”.

Com poucos sinais óbvios de que o Kremlin esteja fazendo gestos semelhantes, o governo de Kiev está claramente tentando sair na frente.

“Como Trump ainda não explicou completamente como vai fazer isso, os ucranianos estão tentando dar a ele algumas ideias que ele pode apresentar como suas”, diz Orysia Lutsevych, chefe do Fórum da Ucrânia na Chatham House.

“Eles sabem como trabalhar com esse ego”.

O Plano de Vitória: possíveis jogos finais

Mesmo antes da eleição nos EUA, havia sinais de que Zelensky estava procurando maneiras de reforçar o apelo da Ucrânia como um futuro parceiro para um presidente eleito como Trump, que é instintivamente transacional e relutante em continuar a garantir uma segurança europeia mais ampla.

Como parte de seu “Plano de Vitória”, revelado em outubro, Zelensky sugeriu que as tropas ucranianas, com experiência em batalha, poderiam substituir as forças dos EUA na Europa após o fim da guerra com a Rússia. Além disso, ele ofereceu a perspectiva de investimentos conjuntos para explorar os recursos naturais da Ucrânia, incluindo urânio, grafite e lítio.

Esses recursos estratégicos, alertou Zelensky, “fortalecerão a Rússia ou a Ucrânia e o mundo democrático”.

A Ucrânia sugeriu que seus soldados poderiam substituir as forças dos EUA normalmente estacionadas na Europa após o fim da guerra com a Rússia

A Ucrânia sugeriu que seus soldados poderiam substituir as forças dos EUA normalmente estacionadas na Europa após o fim da guerra com a Rússia© Getty Images

Mas outros elementos do Plano de Vitória do líder ucraniano – a adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e seu apelo por um “pacote abrangente de dissuasão estratégica não nuclear” – parecem ter recebido uma resposta morna entre os aliados de Kiev.

A filiação à Otan, em particular, continua sendo um ponto de atrito, como tem sido desde muito antes da invasão em grande escala da Rússia.

Para Kiev, essa é a única maneira de garantir a sobrevivência futura do país, contra um inimigo russo voraz que pretende subjugar a Ucrânia.

Mas, apesar de ter declarado em julho passado que a Ucrânia estava em um “caminho irreversível para a plena integração euro-atlântica, incluindo a adesão à Otan”, a aliança está dividida, com os EUA e a Alemanha ainda não favoráveis à emissão de um convite.

O presidente Zelensky indicou que, se uma oferta de associação fosse estendida a todo o país, dentro das fronteiras internacionalmente reconhecidas da Ucrânia, ele estaria disposto a aceitar que ela se aplicasse, inicialmente, apenas ao território sob o controle de Kiev.

Isso, disse ele à Sky News em novembro, poderia encerrar a “fase quente” da guerra, permitindo que um processo diplomático abordasse a questão das fronteiras finais da Ucrânia.

Mas, segundo ele, essa oferta ainda não foi feita.

A posição instável de Kiev

Se não for a Otan, então o que será? Com a possibilidade de conversações de paz lideradas por Trump se aproximando e a Ucrânia perdendo terreno no campo de batalha, o debate internacional se concentra em reforçar a posição instável de Kiev.

“É fundamental ter garantias fortes, legais e práticas”, disse Andriy Yermak, chefe do gabinete do presidente Zelensky, à emissora pública da Ucrânia em 12 de dezembro.

O passado recente da Ucrânia, segundo ele, deixou um legado amargo. “Infelizmente, com base em nossa experiência, todas as garantias que tínhamos antes não resultaram em segurança.”

Sem mecanismos concretos semelhantes ao tipo de conceito de defesa coletiva incorporado pelo Artigo 5 do tratado de fundação da Otan, os observadores temem que não haja nada que impeça outro ataque russo.

“Zelensky entende que não pode simplesmente fazer um cessar-fogo puro e simples”, diz Orysia Lutsevych.

“Tem que ser um cessar-fogo mais. Seria suicídio para Zelensky simplesmente aceitar um cessar-fogo e não ter nenhuma resposta sobre como proteger a Ucrânia.”

Nos fóruns de políticas europeias, os especialistas têm procurado maneiras pelas quais a Europa pode ajudar a assumir essa pesada responsabilidade.

Soldados ucranianos da 68ª Brigada Jaeger continuam sua atividade militar em posições enquanto a guerra Rússia-Ucrânia continua na região de Pokrovsk

Soldados ucranianos da 68ª Brigada Jaeger continuam sua atividade militar em posições enquanto a guerra Rússia-Ucrânia continua na região de Pokrovsk© Getty Images

As ideias incluem o envio de forças de paz para a Ucrânia (uma proposta apresentada pela primeira vez em fevereiro passado por Macron) ou o envolvimento da Força Expedicionária Conjunta liderada pelos britânicos, que reúne forças de oito países nórdicos e bálticos, além da Holanda.

Mas Kofman é cético. “Garantias de segurança que não têm os Estados Unidos envolvidos como um dos garantidores são como uma rosquinha com uma metade gigante faltando.”

Essa é uma opinião que ecoa em Kiev.

“Que alternativa poderia haver? Não há alternativas hoje”, diz Podolyak.

Pedaços de papel, como o Memorando de Budapeste de 1994 (sobre as fronteiras pós-soviéticas da Ucrânia) ou os acordos de Minsk de 2014-15 (que buscaram acabar com a Guerra do Donbas) são inúteis, argumenta ele, sem a ameaça adicional de dissuasão militar.

“A Rússia precisa entender que, assim que iniciar uma agressão, receberá um número significativo de ataques em resposta”, diz ele.

Grã-Bretanha, Biden e o papel do Ocidente

Na ausência de um acordo sobre o futuro de longo prazo da Ucrânia, seus aliados estão fazendo o que podem para reforçar suas defesas.

Em dezembro, o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, disse que “tudo” estava sendo analisado, inclusive o fornecimento de sistemas adicionais de defesa aérea, em parte para proteger a infraestrutura de energia danificada do país de uma nova onda de ataques coordenados de mísseis e drones russos.

Como a Ucrânia continua enfrentando uma grave escassez de mão de obra, o secretário de Defesa do Reino Unido, John Healey, disse que o governo poderia estar disposto a enviar tropas britânicas à Ucrânia para ajudar no treinamento.

Por sua vez, o governo Biden, que está deixando o cargo, parece determinado a entregar à Ucrânia o máximo de assistência militar aprovada pelo Congresso antes de deixar o cargo, embora os relatórios sugiram que talvez não haja tempo para enviar tudo.

Em 21 de dezembro, foi noticiado que Trump continuaria a fornecer ajuda militar à Ucrânia, mas exigiria que os membros da Otan aumentassem drasticamente seus gastos com defesa.

Os aliados de Kiev também continuaram a aumentar as sanções contra Moscou, na esperança de que a economia russa dos tempos de guerra, que se mostrou obstinadamente resistente, possa finalmente quebrar.

“Houve uma profunda frustração pelo fato de as sanções não terem simplesmente destruído a economia russa de forma irreparável”, disse uma fonte do Congresso dos EUA, sob condição de anonimato.

Depois de várias rodadas de sanções (quinze somente da UE), os funcionários do governo ficaram cautelosos quanto à previsão de seu impacto bem-sucedido.

Mas os indicadores recentes são cada vez mais alarmantes para o Kremlin. Com taxas de juros de 23%, inflação acima de 9%, queda do rublo e expectativa de desaceleração drástica do crescimento em 2025, as pressões sobre a economia russa raramente pareceram mais agudas.

Putin está se mostrando corajoso. “As sanções estão tendo um efeito”, disse ele durante sua coletiva de imprensa de fim de ano, “mas não são de importância fundamental”.

Juntamente com as perdas surpreendentes da Rússia no campo de batalha – autoridades ocidentais estimam que Moscou está perdendo uma média de 1.500 homens, mortos e feridos, todos os dias – o custo dessa guerra ainda pode levar Putin à mesa de negociações.

Mas quanto mais território a Ucrânia terá perdido – e quantas pessoas mais terão sido mortas – quando esse ponto for atingido?

ATAQUE COM MORTES AO ASSENTAMERNTO DO MST EM SÃO PAULO

 

História de Bianca Gomes – Jornal Estadão

Ao menos duas pessoas foram mortas e seis estão feridas após um ataque ao assentamento Olga Benário, do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), em Tremembé (SP), na região do Vale do Paraíba. O caso está na investigação da Polícia Civil de Taubaté.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), depoimentos colhidos das vítimas apontam que os disparos foram feitos por suspeitos que chegaram ao local em carros e motos. Um homem foi abordado e autuado em flagrante por porte ilegal de arma. O caso, que ocorreu na Estrada Canegal, em Tremembé, foi registrado como homicídio, tentativa de homicídio e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido no plantão da Delegacia Seccional de Taubaté.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que a Polícia Federal acompanhe as investigações.

A SSP-SP informou que as vítimas fatais são dois homens, de 28 e 52 anos. Outras seis pessoas, com idades entre 18 e 49 anos, ficaram feridas e foram encaminhadas ao Hospital Regional de Taubaté e ao pronto socorro de Tremembé.

O MST afirmou, em nota, que o ataque representa “mais uma face” dos conflitos fundiários no estado de São Paulo. “A ausência de políticas públicas efetivas por parte do governo paulista deixa os territórios de Reforma Agrária vulneráveis e as famílias assentadas, desprotegidas, reforçando um cenário de insegurança e violência.” A Polícia ainda investiga qual teria sido a motivação dos crimes.

O movimento destacou que o assentamento Olga Benário enfrenta uma disputa com a especulação imobiliária voltada ao turismo de lazer, devido à sua localização estratégica no Vale do Paraíba. “Há anos, as famílias assentadas vêm sofrendo ameaças e coerções constantes, mesmo após diversas denúncias feitas aos órgãos estaduais e federais, que seguem sem uma resposta efetiva para garantir a segurança e a permanência dessas famílias no território.”

Militantes do MST Valdir do Nascimento (Valdirzão) e Gleison Barbosa de Carvalho foram mortos após ataque a assentamento Foto: MST/Divulgação

Militantes do MST Valdir do Nascimento (Valdirzão) e Gleison Barbosa de Carvalho foram mortos após ataque a assentamento Foto: MST/Divulgação

Jorge Messias, ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), também pediu a apuração dos fatos em uma publicação no X. “Gostaria de manifestar meu mais profundo pesar aos amigos e familiares das vítimas do ataque contra o assentamento Olga Benário. É essencial uma apuração criteriosa para responsabilização dos criminosos”, escreveu Messias.

Em nota, a direção nacional do PT diz que os envolvidos na morte dos sem-terra teriam ligação com o crime organizado. “O ataque covarde e brutal deixou fortes indícios de ter sido planejado e executado por bandidos de uma facção criminosa, a serviço de especuladores do ramo imobiliário local, que tem interesse em se apropriar das terras do assentamento, legalizadas pela reforma agrária”, diz a nota do partido.

Dirigente do MST diz que testemunhas relataram detalhes da ação

Altamir Bastos, assentado no Nova Esperança 1, em São José dos Campos, e dirigente regional do MST, diz que o conflito começou devido à tentativa de invasão de um lote identificado pelo Incra como desocupado.

Segundo ele, nos últimos dias, os invasores notaram que o lote estava desocupado e tentaram se apropriar dele. “Durante a semana, eles já tinham ido lá e retirado a bomba do poço que abastecia todo o assentamento”, contou Altamir.

Na noite de sexta-feira, o dirigente recebeu uma ligação de uma assentada relatando o ataque. Ao fundo, era possível ouvir o som dos tiros. “Nós tínhamos 15 pessoas fazendo a vigília no lote. Por volta das 23h15, chegaram cerca de cinco carros com esses marginais, que desceram do carro literalmente atirando. Eles estavam atirando para matar, mirando na cabeça”, relata ele.

Altamir diz que quatro integrantes do MST foram atingidos com tiro na cabeça. Pelo menos dois morreram. Os criminosos, segundo o dirigente, portavam diferentes armas, como espingarda e revólver.

“Na correria, algumas pessoas acabaram, por sorte, caindo no chão e não levaram tiro. Um jovem, entre 18 e 19 anos, conseguiu fugir e se esconder no meio do mato. Ele viu um desses marginais com um equipamento de iluminar [o local], procurando [pessoas] para matar e dizendo que iria matar todos ali. Depois de alguns instantes, os criminosos saíram do local e logo em seguida retornaram, atirando de novo, só que dessa vez de dentro dos carros.” Segundo Altamir, integrantes do movimento levaram os feridos ao hospital. A polícia e a ambulância chegaram logo em seguida.

“Foi tudo muito rápido. Eles chegaram para exterminar, aniquilar todos que estavam ali. A intenção deles era claramente nos intimidar, porque combatemos publicamente a venda dos lotes. Isso está acontecendo em todos os assentamentos do Vale do Paraíba.”

META NÃO VAI FAZER MAIS CENSURA DE DIVERSIDADE E INCLUSÃO

 

História de AP – Jornal Estadão

MENLO PARK, CALIFÓRNIA – Juntando-se a empresas como John Deere e Walmart, a Meta, empresa controladora do Facebook e do Instagram, está abandonando seu programa de diversidade, equidade e inclusão, que inclui contratação, treinamento e escolha de fornecedores, confirmou um porta-voz da empresa nesta sexta-feira, 10.

A medida, que foi informada inicialmente pela Axios, vem na esteira da decisão do gigante da mídia social criada por Mark Zuckerberg de encerrar seu programa de verificação de notícias falsas e reduzir as políticas contra discurso de ódio.

Grupo de Zuckerberg disse que políticas de diversidade são entendidas por alguns como uma prática que sugere tratamento preferencial Foto: David Zalubowski/AP

Grupo de Zuckerberg disse que políticas de diversidade são entendidas por alguns como uma prática que sugere tratamento preferencial Foto: David Zalubowski/AP

Citando um memorando interno enviado aos funcionários, a Axios disse que o gigante da tecnologia com sede em Menlo Park, Califórnia, afirmou que a Suprema Corte dos EUA “tomou decisões recentes que sinalizam uma mudança na forma como os tribunais abordarão a DEI (sigla para diversidade, equidade e inclusão). (…) O termo ‘DEI’ também se tornou carregado, em parte porque é entendido por alguns como uma prática que sugere tratamento preferencial de alguns grupos em detrimento de outros.”

Na prática, isso significa que a Meta não terá mais uma equipe voltada para a diversidade e a inclusão, e a empresa disse que, em vez disso, “se concentrará em como aplicar práticas justas e consistentes que atenuem o preconceito para todos, independentemente de sua formação”.

A empresa também encerrará sua “abordagem diversificada” para contratação, o que significava que um grupo diversificado de candidatos era considerado para cada vaga aberta.

Outras empresas que reduziram os programas de DEI recentemente incluem o McDonald’s e a montadora Ford, bem como o Walmart e a fabricante de equipamentos agrícolas John Deere.

Amazon também informou que está suspendendo alguns de seus programas de DEI, embora não tenha especificado quais. Em um memorando de 16 de dezembro aos funcionários que a Amazon compartilhou na sexta-feira, Candi Castleberry, executiva sênior de recursos humanos, disse que a empresa está “encerrando programas e materiais desatualizados?.

“Também sabemos que sempre haverá indivíduos ou equipes que continuarão a fazer coisas bem-intencionadas que não se alinham com a abordagem de toda a empresa, e talvez nem sempre as vejamos imediatamente. Mas continuaremos fazendo isso”, escreveu ela.

Em vez de “fazer com que grupos individuais criem programas”, ela acrescentou, a Amazon está “concentrando-se em programas com resultados comprovados – e também pretendemos promover uma cultura mais verdadeiramente inclusiva”

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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