História de Fernanda Trisotto e Caio Spechoto – Jornal Estadão
BRASÍLIA – O governo federal prepara uma reação em quatro frentes,
incluindo resposta no Judiciário e novas proposições no Legislativo,
contra a Meta –
dona do Facebook, do Instagram, do Threads e do Whatsapp. A empresa
decidiu acabar com a checagem de fatos de suas redes sociais nos Estados
Unidos, mas a leitura dos líderes brasileiros é que esse movimento
deverá chegar ao País. O assunto foi discutido em uma reunião do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva mais cedo sobre o tema com alguns
de seus principais ministros.
A primeira resposta institucional sairá no Supremo Tribunal Federal
(STF), que avalia um ponto do Marco Civil da Internet sobre as
plataformas digitais e foi provocado pela Advocacia-Geral da União
(AGU). Também haverá uma atuação ampla no Legislativo, com envio de dois
novos textos para abordar tanto a taxação das big techs quanto a
regulação concorrencial do setor, além da aposta no projeto sobre
Inteligência Artificial, já aprovado no Senado. Os projetos sobre
taxação e concorrência já eram discutidos na Fazenda, mas ganharam
prioridade depois do movimento da Meta.
Governo do presidente Lula prepara reação em quatro frentes à Meta Foto: Wilton Junior/WILTON JUNIOR/Estadão
A terceira frente inclui ações dos órgãos administrativos, como a
Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Secretaria Nacional do
Consumidor (Senacon). A última frente será um monitoramento maior de
temas com repercussão nas eleições de 2026, que influenciarão o trabalho
do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O governo espera reflexo do
movimento da Meta nas eleições do próximo ano, quando a Corte eleitoral
será presidida pelo ministro Nunes Marques, indicado por Jair Bolsonaro.
Nunes Marques tende a ter uma postura mais permissiva do que a de
Alexandre de Moraes, que comandou o tribunal durante a disputa de 2022.
Uma avaliação exposta por fontes ao Estadão/Broadcast é
que o País não tem instrumentos legais para lidar com a situação e
estaria exposto a uma explosão de fake news e discursos de ódio nas
redes. Uma das preocupações é com o alinhamento político de donos de
empresas de tecnologia como Mark Zuckerberg e Elon Musk ao futuro
presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Essa aliança poderia ser
encarada, de acordo com integrantes do governo ouvidos pela reportagem
em condição de reserva, como um projeto de poder.
Lula e Trump são de campos políticos antagônicos. Ao anunciar as
mudanças em sua empresa, o bilionário Mark Zuckerberg usou um discurso
sobre censura parecido com o propagado pelo trumpismo e pelo
bolsonarismo. Elon Musk, dono do X, antigo Twitter, fará parte do
governo Trump e já disse, depois de xingado pela primeira-dama Janja
Lula da Silva, que o grupo lulista perderá a próxima eleição no Brasil.
No Legislativo, o presidente Lula pediu para que integrantes do
governo tratassem três projetos, levantados na reunião, como prioridade.
Todos os temas já foram discutidos com parlamentares, mas só um está em
tramitação – o de Inteligência Artificial, aprovado no Senado e em
avaliação pela Câmara, em um texto que tem a anuência da Fazenda em sua
maior parte. Há um projeto sobre regulamentação de big techs parado no
Congresso por causa da oposição de setores da oposição. A principal
diferença entre este texto e o que ganhará tração agora é o escopo: a
proposta da Fazenda não mira em questões de conteúdo, apenas na
regulação econômica.
Os outros dois projetos – sobre concorrência e taxação das
plataformas – serão encaminhados no início do ano legislativo. No final
de 2024, a prioridade foram as propostas de contenção de despesas e,
agora, só o Orçamento tem mais peso do que esses temas. A avaliação é de
que o debate para a tributação das big techs já está maduro e alinhado
às discussões no âmbito da Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE). Já a revisão da lei de defesa da
concorrência para a regulação econômica de big techs com o Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (Cade) como regulador concorrencial,
apresentada pela Fazenda em outubro do ano passado, ganhará celeridade
neste início de ano.
O objetivo do governo é de que essa regulação das redes não seja
feita apenas a posteriori, mas seguindo o conceito “ex-ante”. Um
interlocutor lembrou que esse é um modelo já adotado na Europa, em que
há um tipo de obrigação maior para as empresas de tecnologia, que
precisam fazer uma solicitação ao órgão concorrencial – que no Brasil
será o Cade – antes de adotar qualquer tipo de medida, sob pena de que
essa medida não gere efeito.
Os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Jorge Messias (AGU) usaram
palavras fortes depois da reunião. Messias disse que não se pode
compactuar com “barbárie” nas redes. Rui Costa afirmou que Lula colocou a
situação como um caso de soberania nacional, e disse que a
regulamentação será uma das prioridades do governo. A AGU de Messias já
enviou uma notificação extrajudicial à Meta requerendo informações sobre
a checagem de fatos nas plataformas da empresa.
História de Sofia Aguiar e Caio Spechoto – Jornal Estadão
BRASÍLIA – A primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja,
tem sido refratária às mudanças que o futuro ministro da Secretaria de
Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, está fazendo na pasta e
vem fazendo esforços para realocar aliados no governo. Sidônio, porém,
resiste aos pedidos da primeira-dama. Diante da situação, a cúpula do
Palácio do Planalto deve transferir os indicados de Janja para outros
cargos para apaziguar a disputa entre ambos.
A socióloga teve influência em postos importantes da Secom durante a
gestão de Paulo Pimenta. Formalmente, Janja não possui cargo no governo,
nem uma equipe própria. Mas, como mostrou o Estadão, um grupo de ao menos 12 pessoas está à disposição dela. O time inclui assessora de imprensa, fotógrafos, especialistas em redes sociais e um militar como ajudante de ordens.
Lula e Janja em entrevista ao programa Fantástico Foto: Reprodução / Fantástico
Na área da comunicação, dois nomes se destacam entre as mudanças que
Sidônio pretende fazer e são vistos como importantes para Janja: Brunna
Rosa, chefe da Secretaria de Estratégia e Redes (Seres) da Secom, e
Priscila Calaf, diretora do Departamento de Canais Digitais da
Secretaria de Redes chefiada por Brunna. A Seres comanda algumas das
principais contas de redes sociais do governo, como o perfil SecomVc,
que soma 223 mil seguidores no Instagram.
De acordo com relatos de servidores do Planalto, Brunna foi demitida
nesta sexta-feira, como havia antecipado o Broadcast/Estadão. Janja
queria que ela fosse realocada para um cargo na cúpula da Empresa Brasil
de Comunicação (EBC), mas a ideia não agrada a Sidônio. A tendência é
que tanto ela quanto Priscila passem a ser ligadas ao gabinete de Lula,
onde ficariam na equipe de Janja.
Segundo apuração, essas mudanças na Secom fizeram com que se
acumulassem atritos entre Sidônio e Janja. Ao indicar o publicitário
para o cargo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu uma espécie de
“carta branca” para Sidônio fazer as trocas que avaliar como
necessárias.
O anúncio da mudança na chefia da Secom foi feito no começo da semana
pelo próprio ministro Pimenta. Em uma declaração à imprensa ao lado de
Sidônio, ele disse que Lula quer um perfil diferente do seu para
comandar a pasta.
Um dos principais apontamentos feitos por Sidônio na ocasião foi
sobre as redes sociais. “Tem uma observação também na parte digital,
alguns dizem que até que é analógica. Acho que a gente precisa evoluir
nisso”, disse o publicitário. “É um segundo tempo que estamos começando,
não o primeiro tempo.”
Na quinta-feira, 9, foram efetuadas novas mudanças na pasta. Sidônio
demitiu o secretário de imprensa da Presidência, José Chrispiniano, que
trabalhava há anos com Lula. Quem ocupará o cargo será o atual
secretário de Comunicação Institucional, Laércio Portela.
Elon Musk faz campanha no X para a ultradireita na Alemanha;
Romênia anula eleição por ingerência russa via TikTok. Qual é o real
poder das redes de manipular valores e convicções políticas?
Em 23 de fevereiro de 2025, a Alemanha define seu novo Parlamento, em
eleições antecipadas. Para o multibilionário Elon Musk, está claro quem
deve vencer: a Alternativa para a Alemanha (AfD). Só ela pode salvar o
país, escreveu o aliado de Donald Trump em sua plataforma X, ao
convidar Alice Weidel,
colíder desse partido – em parte classificado como extremista de
direita pelo serviço de segurança interna alemão –, para uma conversa
online,
A AfD é considerada a legenda alemã mais ágil nas redes sociais, sobretudo na plataforma chinesa TikTok,
onde centenas de milhares consomem seus vídeos. O assessor de política e
comunicação Johannes Hillje estima que em 2022 e 2023 cada conteúdo foi
acessado mais de 430 mil vezes. Para comparar: em segundo lugar ficaram
as conservadoras União Democrata Cristã e Social Cristã (CDU/CSU), com
uma média 90 mil visualizações.
Segundo Andreas Jungherr, professor de ciências políticas e
transformação digital da Universidade Otto Friedrich, de Bamberg, a
questão não é que as mídias sociais favoreçam os partidos de
ultradireita: “A AfD já estava nas redes sociais desde cedo”, e assim
aprendeu que tom funciona melhor.
Trata-se de uma clara vantagem em termos de alcance, mas não basta
para assegurar uma vitória eleitoral. Prova disso teria sido a campanha
da candidata democrata à presidência americana em 2024, Kamala Harris,
cuja enorme penetração nas redes não resultou na conquista da Casa
Branca.
“Quase todos os que criticam Elon Musk discutem política na rede dele”
Redes sociais ajudam a cimentar valores e convicções
Como os resultados de buscas e conteúdos sugeridos nas redes são
personalizados, criam-se no espaço online “bolhas de filtros” e “câmaras
de eco”. Os algoritmos dos provedores determinam o que é apresentado
aos usuários, priorizando conteúdos de personalidades conhecidas ou que
muitos usuários curtiram ou comentaram – e deixam de mostrar aquilo que é
ignorado com frequência.
Assim se cria uma perspectiva unilateral: a própria visão de mundo é
reforçada, as contrárias são obliteradas, cimentam-se acima de tudo os
valores e convicções pré-adquiridos.
Por isso as mídias de todo tipo têm influência mínima sobre decisões
eleitorais, explica a professora de pesquisa de comunicação Judith
Möller, que estuda os efeitos sociais da mídia junto ao Instituto
Leibniz.
“A decisão eleitoral tem motivações diversas. Depende de onde a
pessoa cresceu, de suas experiências pessoais, principalmente nas
semanas antes do pleito, ou com quem mais ela conversa sobre a eleição e
política.” São os mesmos fatores que, segundo Möller, influenciam a
escolha de determinadas redes e que impacto elas têm.
A mídia social permite que novos movimentos e partidos ganhem
visibilidade muito rápido. Mas em princípio elas servem para alcançar,
acima de tudo, os próprios adeptos – e eventualmente alguns indecisos.
“Na verdade, quase não é possível convencer alguém de algo novo, mas só
convencer mais ainda quem já está convicto de alguma coisa”, resume a
pesquisadora.
No futuro, a confrontação com as fake news ficará ainda mais
problemática. E seu volume deverá aumentar quando, como anunciado pelo
fundador da Meta, Mark Zuckerberg, a empresa abrir mão da checagem de dados profissional em suas plataformas, como o Facebook e Instagram, e passar a bloquear cada vez menos conteúdos questionáveis.
Aqui observam-se dois efeitos, frisa a professora Nicole Krämer,
diretora do setor de Psicologia Social, Mídia e Comunicação da
Universidade Duisburg-Essen.
Por um lado, consultas populares mostraram que o público não quer se
deixar enganar por desinformação. “Quanto mais importante uma questão é
para a própria vida, mais hábil ele é em procurar informações que
realmente o auxiliem, ou seja: que tenham credibilidade e considerem as
duas perspectivas.”
Por outro lado, quando a desinformação corrobora crenças
pré-existentes, ela pode ser considerada pelo menos plausível, “mesmo
que de início a gente pense: não pode ser”.
E há um outro mecanismo, prossegue Krämer: “Quando mais se escuta, lê
ou vê uma notícia falsa, mais provável é que ela permaneça na memória.”
O resultado é que às vezes as fake news se estabelecem – apesar do
desejo de, na verdade, evitá-las.
Judith Möller antecipa uma proliferação das fake news nas redes
sociais, pois há cada vez menos opiniões diversificadas nesses
ambientes, devido ao clima de interação cada vez mais agressivo, com
ofensas ou discurso de ódio: “Assim, determinados grupos se distanciam
das discussões. Só fica quem
Em dezembro de 2024 o Supremo Tribunal da Romênia deliberou que, através da plataforma social chinesa TikTok, a Rússia teria interferido maciçamente nas eleições parlamentares do país que deram vitória à ultradireita pró-russa, e ordenou a repetição do pleito.
Mas será realmente possível influenciar o resultado das urnas a esse ponto, através das redes?
O cientista político Jungherr ressalta que, do ponto de vista
científico, é errado achar que redes sociais não influenciam a campanha.
Mas frisa que é preciso analisar bem como a campanha se desenrolou.
“Principalmente quando suspeitamos de influência estrangeira nas
eleições, há outros caminhos que independem do TikTok”, afirma.
O que torna uma mensagem bem sucedida não é o uso em si das redes
sociais, concorda Möller, e sim o fato de ela dialogar com temas de
interesse que ganham espaço nas redes sociais, mas são ignorados em
outros meios.
As discussões nas plataformas sociais não devem ser ignoradas, mas é
preciso contextualizá-las bem, frisa Philipp Müller, conselheiro
acadêmico do Instituto de Ciências da Mídia e da Comunicação da
Universidade de Mannheim.
“De certo modo, as redes sociais apresentam uma imagem distorcida da
realidade, pois com frequência posições ignoradas são hiperacentuadas e
parecem talvez maiores do que eram originalmente na população como um
todo.”
Isso, segundo ele, se aplica também aos grandes movimentos
progressistas dos últimos anos, como o de tolerância perante as
diversas identidades de gênero.
Jungherr vê nas redes sociais uma espécie de prova de fogo para a
democracia: os meios digitais de fato tornaram visíveis as linhas de
fratura entre as diversas posições na sociedade, mas não as representam
corretamente.
Por isso, argumenta, é preciso se perguntar: “Este é realmente um
problema da sociedade em geral? O que dizem os fatos? E se se trata
mesmo de um problema, é possível resolvê-lo por meios políticos?”
Quando a sociedade recalca tais temas, em vez de analisá-los e
situá-los num contexto, “a democracia desperdiça uma chance”, afirma
Jungherr.
BRASÍLIA – O Partido dos Trabalhadores (PT) enviou quatro representantes para a posse do ditador venezuelano Nicolás Maduro,
que assume um novo mandato nesta sexta-feira, 10, em meio às
contestações de fraude na eleição presidencial, realizada no ano
passado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu não comparecer à solenidade, após o governo solicitar as atas de votação comprovando o resultado do pleito.
Os integrantes da comitiva do PT na Venezuela: Vera Lúcia Barbosa (a
primeira da esquerda para a direita), Monica Valente (a terceira da
esquerda para a direita) e Camila Moreno (a quinta da esquerda para a
direita) Foto: @ForodeSaoPaulo via X (antigo Twitter)
Entre os integrantes do PT que foram à solenidade, estão o
historiador Valter Pomar e a psicóloga Monica Valente. Ambos são
secretários-executivos doForo de São Paulo. O Foro é uma organização de partidos e entidades de esquerda de países da América Latina e do Caribe fundada pelo presidente Lula e pelo ex-presidente de CubaFidel Castro, em 1990.
Os outros dois representantes do PT que foram à posse são Camila Moreno, que atuou na coordenação do Ministério da Educação durante o governo da ex-presidenteDilma Rousseff (PT) e Vera Lúcia Barbosa, ex-secretária de Movimentos Populares da legenda.
Em uma postagem do perfil do Foro de São Paulo no X (antigo Twitter),
os integrantes da comitiva do PT aparecem posando para uma foto ao lado
de outros grupos participantes. A bandeira da sigla de Lula também está
visível. Procurado para comentar o envio da comitiva à Venezuela, o
diretório nacional do partido não respondeu aos contatos.
Membros do MST posam para uma foto durante um evento do Foro de São
Paulo que antecedeu a posse de Maduro na Venezuela Foto: @ForodeSaoPaulo
via X (antigo Twitter)
“Os movimentos populares latino americanos têm articulado uma defesa
da posse de Maduro nas últimas semanas em um contexto de aumento de
tensão sobre a cerimônia. A oposição de extrema direita do país não só
diz que intervirá na posse, como está promovendo uma articulação
internacional para angariar apoio de outros governos em uma pressão
contra Nicolás Maduro”, disse o MST, antes da posse.
Tanto o PT quanto o MST participam do evento “Festival Mundial
Internacional Antifascista”, que ocorre em Caracas e é patrocinado pelo
Foro de São Paulo. Uma das agendas foi uma motociata com apoiadores de
Maduro que contou com a presença dos sem-terra.
Lula não foi para posse, mas reconheceu poder de Maduro sobre a Venezuela
História de ANA GABRIELA OLIVEIRA LIMA – Folha de S. Paulo
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os baixos índices de confiança em
instituições como o Congresso Nacional e o Judiciário e a insatisfação
com a qualidade da democracia na prática, identificados em pesquisas
recentes, precisam ser enfrentados para garantir e preservar o regime,
na opinião de especialistas ouvidos pela Folha de S.Paulo.
Eles apontam a relação entre o contexto atual, marcado por crises em
regimes democráticos não só no país, e o cenário em que brasileiros
relativizam o apoio a ditaduras em alguns contextos.
A situação chama a atenção ao se considerar os recentes ataques
golpistas lembrados em ato do governo federal sobre os dois anos do 8 de
janeiro de 2023, quando bolsonaristas depredaram as sedes dos três
Poderes, em Brasília.
Segundo a Polícia Federal, o episódio se relaciona com uma tentativa
de golpe que teve a ciência de Jair Bolsonaro (PL) e chegou a prever a
morte do presidente Lula (PT), seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), e o
ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. O
ex-presidente nega a participação.
Segundo Leonardo Avritzer, professor titular aposentado de ciência
política na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e coordenador do
Instituto da Democracia, os governantes precisam lidar com os baixos
índices de confiança das instituições, uma vez que isso interfere
diretamente na capacidade de preservação do regime democrático.
“O que está colocado para o Estado brasileiro é, em primeiro lugar,
que ele tem que aumentar em geral a qualidade do sistema político e da
governabilidade”, afirma.
Ele lembra que pesquisas do instituto -que conta com a colaboração de
diferentes universidades, como a Unicamp (Universidade Estadual de
Campinas), UnB (Universidade de Brasília) e Uerj (Universidade do Estado
do Rio de Janeiro), além da UFMG- apontam haver um número significativo
de brasileiros dispostos a apoiar uma ditadura em certas
circunstâncias, como em caso de muita corrupção ou violência.
Essas mesmas pesquisas também sinalizam uma alta desconfiança em
relação às instituições e uma insatisfação sobre como a democracia
acontece, na prática, na vida dos brasileiros.
Os dados aparecem também no levantamento, feito em 2024 pelo
instituto, com mais de 2.500 pessoas entrevistadas presencialmente em
188 cidades de todas as regiões do país. O estudo foi feito entre 26 de
junho e 3 de julho, com margem de erro estimada de 2 pontos percentuais
para mais ou para menos.
Indagados sobre a satisfação com o funcionamento da democracia, a
maior porcentagem dos entrevistados, 46%, diz estar insatisfeita. O
número foi seguido por aqueles que se dizem satisfeitos (36%) e muito
insatisfeitos (10%).
A pesquisa também mediu o descrédito das instituições brasileiras, alto de maneira geral.
Avritzer afirma que, embora tenha crescido a confiança em relação ao
Congresso Nacional quando comparado a outros anos, a maior parte dos
entrevistados diz não confiar no Legislativo (41%), enquanto 31% confiam
mais ou menos e 7,5% confiam muito.
Notadamente, aponta o professor, aumentou a desconfiança do Supremo,
alvo do ex-presidente Bolsonaro durante o seu mandato. Atualmente, a
maior porcentagem dos brasileiros, 37,2%, diz não confiar no Supremo. Em
2018, eram 31%.
No caso da Justiça Eleitoral, também atacada pelo ex-mandatário,
32,3% dizem não confiar. Em 2022, primeiro ano em que fizeram a pergunta
na pesquisa, o valor foi de 29,4%.
Pesquisa Datafolha também indica altos índices de desconfiança do Congresso, STF e partidos políticos.
Para Fabíola Brigante Del Porto, pesquisadora da Unicamp, a população
brasileira sinaliza, de maneira geral, uma adesão formal ao regime
democrático, mas registra uma elevada insatisfação com o seu
funcionamento na prática.
Por isso, é importante que o Estado reverta o quadro ouvindo, de
fato, as demandas da população e melhorando a atuação das instituições,
afirma ela.
Fernando Meireles, professor de ciência política da Uerj, afirma que
não é só do Brasil o desafio de manutenção das instituições democráticas
frente a um contexto de avanço de candidaturas de direita radical.
Para ele, o cenário é perceptível também em outros países, com a
ascensão de políticos contrários às regras do jogo democrático e com o
questionamento de resultados eleitorais e de instituições
contramajoritárias, a exemplo do Judiciário.
“A bem da verdade é que nossa democracia é recente e não foi colocada
muito a teste, pelo menos não nesse período recente desde a
redemocratização”, afirma Meireles, para quem ainda não é claro se as
instituições brasileiras estão realmente aptas para resistir a sanhas
golpistas.
SÃO PAULO (Reuters) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva
sancionou uma lei que autoriza o desenvolvimento de parques eólicos
offshore, informou o governo em comunicado no final da sexta-feira, em
uma tentativa de fortalecer a segurança energética do país e desencadear
uma onda de investimentos.
A nova lei prevê incentivos para o desenvolvimento de projetos de
energia offshore em águas territoriais brasileiras, segundo o
comunicado.
As velocidades do vento em alto mar tendem a ser maiores e mais
estáveis do que em terra, uma vantagem em potencial em comparação com os
parques eólicos construídos no continente. Mas os parques eólicos
offshore podem ser caros, difíceis de construir e potencialmente afetar
animais e aves marinhos, de acordo com o Instituto Americano de
Geociências.
O governo brasileiro disse que a lei fornece diretrizes para projetos
e restauração de áreas exploradas, além de exigir consultas prévias às
comunidades afetadas para garantir “o respeito às práticas marítimas
tradicionais e à cultura local
Mais de 80% da eletricidade do Brasil vem de fontes renováveis, principalmente hidrelétricas, de acordo com dados do governo.
Lula vetou trechos da lei, introduzidas durante o debate no
Congresso, que manteriam os incentivos para “fontes de energia mais
poluentes, caras e ineficientes, como termelétricas, usinas a carvão e a
gás”, segundo o comunicado do governo.
O Relatório Especial “Top Strategic Technology Trends for 2025”,
recém-lançado pelo Gartner, traz uma visão poderosa sobre o futuro
tecnológico, destacando como a inovação está moldando os rumos dos
mercados globais. Três pilares cruciais emergem nesse cenário: a análise
de dados, a privacidade das informações e a segurança dos dados. No
entanto, mais do que se dedicar às oportunidades que os dados oferecem, é
preciso que os empresários olhem para os desafios relacionados à sua
proteção e à gestão ética.
A análise de dados continua a ser o coração das transformações
digitais. O estudo do Gartner enfatiza que, até 2025, as empresas que
utilizarem análise preditiva para embasar suas estratégias terão uma
vantagem competitiva significativa. Na minha rotina corporativa, tenho
observado que a capacidade de transformar dados em insights acionáveis é
essencial para a tomadas de decisões ágeis e assertivas. Porém, essa é
uma jornada que exige não apenas as ferramentas tecnológicas destacadas
no relatório – como Inteligência Artificial Agêntica, Governança de
Inteligência Artificial ou Criptografia Pós-Quântica –, mas uma cultura
organizacional, de fato, orientada por dados, com profissionais
qualificados para interpretar essas informações.
É importante ressaltar ainda que não há mais espaço para que as
organizações tratem os dados pessoais como meros recursos. A privacidade
deve ser integrada à concepção de novos produtos e serviços,
respeitando não apenas a legislação, mas as expectativas dos
consumidores. Essa abordagem é fundamental para conquistar e manter a
confiança do cliente, um ativo cada vez mais valioso no mundo digital. A
segurança dos dados, por sua vez, permanece uma preocupação constante.
O relatório prevê ainda que, até 2028, 50% das empresas começarão a
adotar produtos, serviços ou recursos especificamente projetados para
lidar com casos de uso de segurança contra desinformação. Hoje, esse
número é de 5%. A segurança não é apenas um requisito operacional, mas
uma responsabilidade estratégica. É imperativo que as organizações
adotem uma postura proativa, implementando soluções que protejam não
apenas seus dados, mas também os de seus clientes e parceiros.
Vale destacar que a análise de dados exige volumes imensos de
informações, mas, sem mecanismos adequados de segurança e privacidade, o
potencial de prejuízo é elevado. As empresas devem equilibrar inovação e
responsabilidade, garantindo que a exploração dos dados seja sempre
ética e segura.
Cada vez mais, veremos uma convergência maior entre tecnologia e
estratégia de negócios – o que é particularmente relevante no contexto
de dados, pois organizações que não tratarem a análise, a privacidade e a
segurança como prioridades estratégicas correm o risco de se tornarem
irrelevantes. Ao mesmo tempo, a computação com eficiência energética
surge como uma tendência estratégica que pode contribuir tanto para a
redução de custos quanto para a melhoria da sustentabilidade
organizacional.
Por outro lado, a adoção dessas novas tecnologias, como computação
neuromórfica e computação ótica, como era de se imaginar, implicará
novos desafios para a segurança dos dados. Sistemas mais rápidos e
eficientes podem amplificar os riscos de ataques, e as organizações
precisam implementar controles rigorosos de segurança para mitigar essas
novas vulnerabilidades. Em um ambiente no qual os consumidores estarão
cada vez mais imersos em experiências digitais interativas, é
fundamental que as empresas adotem estratégias de segurança e
privacidade que garantam a proteção de dados em tempo real e em
ambientes dinâmicos.
Em suma, a qualidade e a análise de dados, a privacidade e a
segurança das informações não podem ser mais encaradas como áreas
isoladas ou complementares. São componentes interligados e essenciais
para a sustentabilidade e o sucesso das empresas no futuro digital. A
convergência dessas áreas será decisiva para as organizações que buscam
se manter relevantes e competitivas em um mercado em constante
transformação.
Há mais de 30 anos no setor de TI, acredito piamente que estamos
diante de uma oportunidade única para redefinir os padrões de como
utilizamos e protegemos os dados. Por isso, também devemos estar
comprometidos em ajudar as empresas a navegar nesse cenário desafiador,
promovendo soluções tecnológicas que sejam tanto inovadoras quanto
alinhadas às melhores práticas de privacidade e segurança.
As tendências tecnológicas para 2025 não são apenas previsões. São um
chamado à ação. Cabe a nós, líderes e organizações, garantir que a
transformação digital seja sustentável, segura e centrada nas pessoas.
Newton Ide é CEO e sócio-fundador da Leega Consultoria, responsável
pelas decisões estratégicas, executivas e de planejamento da companhia.
Bacharel em Processamento de Dados pela Universidade Mackenzie, é
pós-graduado em Inteligência de Mercado pela FIA e formado no curso
C-Level CIO, da FGV. Está há mais de 30 anos no segmento de TI, área em
que já atuou como instrutor e consultor, atendendo projetos de diversos
segmentos da indústria – educação, finanças, varejo, manufatura, telecom
e saúde, entre outros –, e acumula passagens por grandes empresas, como
Unysis, Unaerp, CBA, VCP, HSL, Claro, Unibanco, Itaú, Safra, Bank
Boston, Cimento Poty, Suzano.
Sobre a Leega: Empresa brasileira de consultoria e outsourcing com
mais de 20 anos de experiência, a Leega é especialista em soluções de
Data Analytics e Cloud, atuando também com Marketing Analytics, Business
Intelligence, Big Data, Advanced Analytics, Machine Learning,
Inteligência Artificial, Data Quality, MDM, Governança de Dados,
Monetização de Dados, Infraestrutura Cloud, Desenvolvimento de
Aplicações, entre outros. Agnóstica em tecnologia, oferece aos clientes
um modelo de negócios transparente e flexível com diversas opções de
serviços capazes de potencializar a entrega de resultados a partir do
uso otimizado e personalizado de dados. Para ajudar as empresas a
extraírem essas riquezas dos dados, colaborar para que as melhores
decisões sejam tomadas e gerar impactos positivos tanto nos negócios
quanto nas vidas das pessoas e no mundo que vivemos, conta atualmente
com uma talentosa equipe multidisciplinar formada por mais de 350
colaboradores em escritórios no Brasil e na Europa. Para mais
informações, acesse o site da Leega.
Eu e o ChatGPT sobre Divulgação Empresarial na Internet
Eu: Moysés Peruhype Carlech
Os empresários hoje fazem as suas compras de mercadorias para os
atacadistas através da internet, usa-se muito pouco vendedores hoje em
dia, poucas empresas anunciam os seus produtos pela internet e a maioria
não. Por qual motivo isso acontece. Aqui no Vale do Aço temos o
Marketplace Valeon criado para alavancar as vendas dessas empresas que
não divulgam os seus produtos e através do site da valeon marketplace
isso é possível por um preço bem razoável e barato. Por que não o fazem?
Favor descrever esse assunto.
ChatGPT
Existem várias razões pelas quais algumas empresas podem hesitar em
utilizar plataformas online, como o Valeon Marketplace, para divulgar e
vender seus produtos. Algumas das razões mais comuns incluem:
Falta de Conhecimento Tecnológico:
Muitos empresários podem não estar familiarizados com a tecnologia
necessária para operar uma loja online. Isso pode incluir a criação e
manutenção de um site, a gestão de inventário online, e a compreensão de
como lidar com transações eletrônicas.
Resistência à Mudança:
Algumas empresas têm uma cultura organizacional tradicional e são
resistentes à adoção de novas tecnologias. A mudança para um modelo de
negócios online pode ser vista como disruptiva e, portanto, não é
implementada.
Custos Iniciais e Investimento:
Embora você mencione que o Valeon Marketplace oferece preços
razoáveis, algumas empresas podem perceber a criação e manutenção de uma
presença online como um investimento inicial significativo. Elas podem
não estar dispostas a alocar recursos financeiros para essa transição.
Segurança e Privacidade:
Algumas empresas podem ter preocupações sobre a segurança de
transações online e a privacidade dos dados do cliente. O receio de
falhas de segurança pode dissuadi-las de adotar uma presença online.
Foco em Clientela Local:
Empresas que têm uma clientela local consolidada podem não ver a
necessidade imediata de expandir para o mercado online. Elas podem
acreditar que o modelo de negócios tradicional atende bem às demandas
locais.
Falta de Conhecimento sobre Oportunidades Online:
Algumas empresas podem não estar cientes das oportunidades que a
presença online pode proporcionar. A falta de educação sobre os
benefícios do comércio eletrônico pode ser um obstáculo.
Concorrência com Grandes Plataformas:
Algumas empresas podem hesitar em competir com grandes plataformas de
e-commerce, temendo que seus produtos se percam na concorrência com
outras ofertas mais populares.
Logística e Distribuição:
A gestão da logística e da distribuição de produtos comprados online
pode ser complexa para algumas empresas, especialmente aquelas que não
estão preparadas para lidar com o aumento potencial na demanda.
Incentivar e educar as empresas sobre os benefícios de estar online,
além de oferecer soluções acessíveis como o Valeon Marketplace, pode
ajudar a superar algumas dessas barreiras e incentivar uma maior
participação no comércio eletrônico.
Eu
Fale mais sobre educar os empresários a divulgarem mais os seus produtos através do site marketplace da valeon do Vale do Aço.
ChatGPT
Claro, vou abordar alguns pontos que podem ser relevantes ao educar
empresários sobre a divulgação de produtos através do site marketplace
da Valeon no Vale do Aço:
Consciência sobre o Potencial do Marketplace:
Destaque a importância do marketplace como um canal de vendas eficaz e acessível.
Explique como a Valeon, por ser uma plataforma consolidada na região, oferece visibilidade adicional aos produtos.
Treinamento sobre Uso da Plataforma:
Desenvolva programas de treinamento para ensinar os empresários a criar e gerenciar suas lojas virtuais na Valeon.
Inclua tutoriais práticos sobre a listagem de produtos, precificação, gestão de pedidos e interação com clientes.
Otimização de Páginas de Produtos:
Eduque sobre a importância de descrições detalhadas e imagens de alta qualidade para atrair consumidores.
Enfatize a necessidade de utilizar palavras-chave relevantes para aumentar a visibilidade nos resultados de pesquisa do site.
Estratégias de Marketing Digital:
Ensine estratégias de marketing digital específicas para o marketplace, como o uso de anúncios patrocinados na plataforma.
Explique como as redes sociais e outras ferramentas online podem ser integradas para promover produtos.
Gestão de Comentários e Avaliações:
Incentive a importância de gerenciar feedbacks dos clientes.
Demonstre como boas avaliações podem aumentar a confiança dos compradores e impulsionar as vendas.
Políticas de Atendimento ao Cliente:
Eduque sobre a importância de um excelente atendimento ao cliente.
Destaque como responder prontamente a perguntas e resolver problemas pode impactar positivamente a reputação da empresa.
Monitoramento de Métricas de Desempenho:
Ensine os empresários a utilizar as métricas fornecidas pela Valeon para avaliar o desempenho de suas lojas.
Mostre como ajustar estratégias com base em dados, como taxas de conversão e padrões de compra.
Promoção de Colaboração:
Incentive a colaboração entre empresários para promover produtos complementares.
Destaque a possibilidade de criar ofertas conjuntas ou parcerias estratégicas no marketplace.
Atualização Constante:
Ressalte a necessidade de manter as informações do negócio e dos produtos atualizadas.
Mantenha os empresários informados sobre novas funcionalidades ou ferramentas disponíveis na plataforma.
Apoio Técnico e Consultoria:
Ofereça suporte técnico contínuo para ajudar os empresários a superar desafios.
Considere a possibilidade de fornecer consultoria personalizada para otimizar a presença online de cada negócio.
Ao combinar esses elementos, os empresários estarão mais bem
preparados para aproveitar ao máximo as oportunidades oferecidas pelo
marketplace da Valeon no Vale do Aço.
ORAÇÃO PROFERIDA EM KANSAS CITY NOS EUA NA SESSÃO DE ABERTURA DO PARLAMENTO PELO PASTOR JOE WRIGHT*
Quando o ministro evangélico Joe Wright foi convidado a abrir a nova
sessão do Parlamento de Kansas City, todos estavam esperando as
generalidades usuais,mas eis o quê eles ouviram.
“Pai celestial, nós estamos diante do Senhor hoje para pedir o seu
perdão e buscar sua direção e orientação. Nós sabemos o quê sua palavra
diz.”
*”Ai daqueles que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que põem as trevas
por luz, e a luz por trevas, e o amargo por doce, e o doce por
amargo”!*
*(Isaías 5:20)*
*SENHOR, isso é exatamente o que fizemos.*
*Perdemos nosso equilíbrio espiritual e pervertemos nossos valores.*
*Nós ridicularizamos a verdade absoluta da sua palavra e chamamos de pluralismo.*
*Nós adoramos outros deuses e chamamos de multiculturalismo.*
*Nós endossamos a perversão e chamamos de estilo de vida alternativo.*
*Nós exploramos os pobres e chamamos de loteria.*
*Recompensamos a preguiça e chamamos de bem-estar.*
*Nós matamos nossos fetos e chamamos isso de decisão.*
*Temos aborcionistas e achamos justificável.*
*Negligenciamos disciplinar nossos filhos e chamamos de construção de autoestima.*
*Nós abusamos do poder e o chamamos de política.*
*Desviamos fundos públicos e chamamos de despesas essenciais.*
*Temos institucionalizado o suborno e o chamamos de verba de gabinete.*
*Nós cobiçamos as posses do nosso vizinho e chamamos de ambição.*
*Nós poluímos a mídia com palavrões e pornografia e chamamos a liberdade de expressão.*
*Ridicularizamos os valores honrados pelo tempo de nossos antepassados e chamamos de esclarecimento moderno.*
*Sonda-nos, oh Deus e conhece nossos corações hoje; Limpa-nos de todo pecado e nos liberte de toda imundície. Amem!”*
Em poucas semanas, a Igreja Cristã Central, onde o Rev. Wright é pastor, registrou mais de 5.000 telefonemas cumprimentando-o
A igreja agora está recebendo pedidos internacionais de cópias dessa oração pedidos até da Índia, e da Coréia.
*Com a ajuda do Senhor, que esta oração passe pela nossa nação
brasileira e sinceramente, se torne nosso desejo para que possamos ser
novamente chamados de uma nação onde DEUS está acima de todos.*
Temos Marido e Amantes da Democracia que não entendemos qual é?
Democracia que persegue os opositores, Democracia que censura os meios
de comunicação e a internet, Democracia que cria leis para intimidar e
proibir opiniões que não agradam ao sistema.
Um estudo realizado pelo Fórum Econômico Mundial em 55 países estima
que as novas tecnologias criarão 78 milhões de novos postos de trabalho
no mundo até 2030.
De acordo com a pesquisa, a tecnologia deve criar 170 milhões de
empregos e tornar obsoletos 92 milhões, resultando em um saldo de 78
milhões de novos postos de trabalho, o que representa um aumento de 7%
em relação ao número atual de empregos.
Os novos empregos criarão oportunidades em áreas como:
* Especialistas em Big Data * Engenheiros de Fintech * Especialistas em inteligência artificial * Desenvolvedores de software e aplicações * Especialistas em gestão de segurança * Especialistas em armazenamento de dados * Especialistas em veículos elétricos e autônomos * Designers de interface e experiência do usuário * Especialistas em internet das coisas * Motoristas de serviços de entrega
Já os empregos que devem sofrer declínio incluem:
* Funcionários de serviços postais * Caixas bancários e cargos relacionados * Operadores de entrada de dados * Caixas e atendentes * Assistentes administrativos e secretárias executivas * Trabalhadores de impressão * Contadores * Auxiliares de contabilidade e de folha de pagamento * Atendentes e condutores de transporte * Assistentes de registro de materiais e controle de estoque * Vendedores porta a porta * Vendedores de jornal e ambulantes
“A gente está dizendo com total clareza que essa demanda por
tecnologia vai gerar postos de trabalho. Temos uma leitura muito
benéfica para o mercado de trabalho, não é à toa, são milhões de novos
empregos que devem ser criados, desde que as empresas tenham o
compromisso de fazer os investimentos devidos”, destacou Hugo Tadeu,
diretor do Núcleo de Inovação, Inteligência Artificial e Tecnologias
Digitais da Fundação Dom Cabral.
No Brasil, o estudo revela que 9 em cada 10 empresas planejam
aprimorar suas habilidades em tecnologia, mas preferem contratar
profissionais “prontos” a formá-los. Além disso, 37% das habilidades dos
trabalhadores brasileiros devem mudar nos próximos 5 anos, migrando
para áreas como inteligência artificial, Big Data, pensamento crítico,
alfabetização tecnológica e lógica geral.
A maioria das empresas brasileiras (58%) espera recrutar funcionários
com novas habilidades e 48% planejam transitar funcionários de funções
em declínio para funções em crescimento. Isso destaca a importância de
investir em capacitação e treinamento para que os trabalhadores
brasileiros estejam preparados para as mudanças no mercado de trabalho.
BRASÍLIA – A Advocacia-Geral da União (AGU) enviou ao Facebook nesta
quinta-feira, 9, uma notificação extrajudicial para que a plataforma
remova, em 24 horas, um vídeo falso que circula nas redes em que o
ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
parece dizer que o plano do governo é “taxar tudo”. No material, ele
fala na criação de um imposto “do cachorrinho de estimação”, de um
imposto “pré-natal” para mulheres grávidas e de um imposto “das bets”. A
fala do ministro foi alterada com uso de inteligência artificial.
“A análise do material evidencia a falsidade das informações por meio
de cortes bruscos, alterações perceptíveis na movimentação labial e
discrepâncias no timbre de voz, típicas de conteúdos forjados com o uso
de inteligência artificial generativa”, diz a AGU.
De acordo com os advogados da União, o caráter enganoso e fraudulento
do conteúdo contraria as próprias regras do Facebook, que vedam a
utilização da plataforma para finalidades ilegais. Em nota à imprensa, a
AGU reitera que os padrões da plataforma recomendam a remoção de
“conteúdo que possa contribuir diretamente na interferência do
funcionamento de processos políticos”.
A apuração do Estadão Verifica constatou
que a fala do ministro foi alterada com uso de inteligência artificial e
que o vídeo foi publicado originalmente por um perfil que publica
conteúdo gerado com uso da tecnologia, mas depois passou a ser
compartilhado sem a informação de que foi adulterado com IA. Na
entrevista verdadeira, Haddad falava sobre o planejamento da Fazenda para 2025.
Haddad não falou que plano é taxar tudo Foto: Reprodução/Instagram
A AGU reitera ainda que o vídeo é desinformativo e mostra fatos que
não condizem com a realidade para “confundir o público sobre a posição
do Ministro da Fazenda acerca de assuntos de interesse público”.