sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

NOVAS TECNOLOGIAS VÃO GERAR MILHÕES DE EMPREGOS

 

Jetss

De acordo com a pesquisa, a tecnologia deve criar 170 milhões de empregos e tornar obsoletos 92 milhões, resultando em um saldo de 78 milhões de novos postos de trabalho, o que representa um aumento de 7% em relação ao número atual de empregos.
Os novos empregos criarão oportunidades em áreas como:

De acordo com a pesquisa, a tecnologia deve criar 170 milhões de empregos e tornar obsoletos 92 milhões, resultando em um saldo de 78 milhões de novos postos de trabalho, o que representa um aumento de 7% em relação ao número atual de empregos.©Foto: Unsplash

Um estudo realizado pelo Fórum Econômico Mundial em 55 países estima que as novas tecnologias criarão 78 milhões de novos postos de trabalho no mundo até 2030.

De acordo com a pesquisa, a tecnologia deve criar 170 milhões de empregos e tornar obsoletos 92 milhões, resultando em um saldo de 78 milhões de novos postos de trabalho, o que representa um aumento de 7% em relação ao número atual de empregos.

Os novos empregos criarão oportunidades em áreas como:

* Especialistas em Big Data
* Engenheiros de Fintech
* Especialistas em inteligência artificial
* Desenvolvedores de software e aplicações
* Especialistas em gestão de segurança
* Especialistas em armazenamento de dados
* Especialistas em veículos elétricos e autônomos
* Designers de interface e experiência do usuário
* Especialistas em internet das coisas
* Motoristas de serviços de entrega

Já os empregos que devem sofrer declínio incluem:

* Funcionários de serviços postais
* Caixas bancários e cargos relacionados
* Operadores de entrada de dados
* Caixas e atendentes
* Assistentes administrativos e secretárias executivas
* Trabalhadores de impressão
* Contadores
* Auxiliares de contabilidade e de folha de pagamento
* Atendentes e condutores de transporte
* Assistentes de registro de materiais e controle de estoque
* Vendedores porta a porta
* Vendedores de jornal e ambulantes

“A gente está dizendo com total clareza que essa demanda por tecnologia vai gerar postos de trabalho. Temos uma leitura muito benéfica para o mercado de trabalho, não é à toa, são milhões de novos empregos que devem ser criados, desde que as empresas tenham o compromisso de fazer os investimentos devidos”, destacou Hugo Tadeu, diretor do Núcleo de Inovação, Inteligência Artificial e Tecnologias Digitais da Fundação Dom Cabral.

No Brasil, o estudo revela que 9 em cada 10 empresas planejam aprimorar suas habilidades em tecnologia, mas preferem contratar profissionais “prontos” a formá-los. Além disso, 37% das habilidades dos trabalhadores brasileiros devem mudar nos próximos 5 anos, migrando para áreas como inteligência artificial, Big Data, pensamento crítico, alfabetização tecnológica e lógica geral.

A maioria das empresas brasileiras (58%) espera recrutar funcionários com novas habilidades e 48% planejam transitar funcionários de funções em declínio para funções em crescimento. Isso destaca a importância de investir em capacitação e treinamento para que os trabalhadores brasileiros estejam preparados para as mudanças no mercado de trabalho.

GOVERNO DESMENTE QUE TAXAÇÃO DE TUDO DE HADDAD É FALSO

 

História de Giordanna Neves – Jornal Estadão

BRASÍLIA – A Advocacia-Geral da União (AGU) enviou ao Facebook nesta quinta-feira, 9, uma notificação extrajudicial para que a plataforma remova, em 24 horas, um vídeo falso que circula nas redes em que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, parece dizer que o plano do governo é “taxar tudo”. No material, ele fala na criação de um imposto “do cachorrinho de estimação”, de um imposto “pré-natal” para mulheres grávidas e de um imposto “das bets”. A fala do ministro foi alterada com uso de inteligência artificial.

“A análise do material evidencia a falsidade das informações por meio de cortes bruscos, alterações perceptíveis na movimentação labial e discrepâncias no timbre de voz, típicas de conteúdos forjados com o uso de inteligência artificial generativa”, diz a AGU.

Nas redes do Ministério da Fazenda, nesta quinta-feira, 9, Haddad se manifestou em vídeo contra o conteúdo fraudulento postado, ressaltando que Não há criação de imposto sobre Pix, compra de dólares ou animais de estimação”.

De acordo com os advogados da União, o caráter enganoso e fraudulento do conteúdo contraria as próprias regras do Facebook, que vedam a utilização da plataforma para finalidades ilegais. Em nota à imprensa, a AGU reitera que os padrões da plataforma recomendam a remoção de “conteúdo que possa contribuir diretamente na interferência do funcionamento de processos políticos”.

A apuração do Estadão Verifica constatou que a fala do ministro foi alterada com uso de inteligência artificial e que o vídeo foi publicado originalmente por um perfil que publica conteúdo gerado com uso da tecnologia, mas depois passou a ser compartilhado sem a informação de que foi adulterado com IA. Na entrevista verdadeira, Haddad falava sobre o planejamento da Fazenda para 2025.Haddad não falou que plano é taxar tudo Foto: Reprodução/Instagram

Haddad não falou que plano é taxar tudo Foto: Reprodução/Instagram

A AGU reitera ainda que o vídeo é desinformativo e mostra fatos que não condizem com a realidade para “confundir o público sobre a posição do Ministro da Fazenda acerca de assuntos de interesse público”.

LULA SE APROPRIOU POLITICAMENTE DO 8/1

 

História de Notas & Informações -Jornal Estadão

Aconteceu exatamente como todos esperavam: o presidente Lula da Silva politizou de vez o 8 de Janeiro. A exemplo do que fez seu antecessor e antípoda, Jair Bolsonaro, que tentou transformar o 7 de Setembro em feriado comemorativo do bolsonarismo, o petista quer fazer da data de lembrança do ataque à sede dos Três Poderes um dia de louvação a si mesmo e ao PT, como esteios da democracia.

O constrangedor ato de anteontem no Palácio do Planalto em memória daquela data fatídica, seguido de um encontro com meia dúzia de gatos-pingados reunidos na Praça dos Três Poderes pelo PT e centrais sindicais ligadas ao partido, esteve muito mais próximo de um evento de campanha do que de uma solenidade institucional, impessoal e republicana conduzida pelo chefe de Estado e de governo para lembrar do mais sórdido ataque à ordem constitucional vigente no País há quase 40 anos.

A patacoada já tem lugar na história não pela cerimônia em si, mas por mais uma gafe de Lula – que, ao se declarar “amante da democracia”, enfatizou que “os amantes são mais apaixonados pela amante do que pelas mulheres”.

A ninguém é dado o direito de se surpreender, em se tratando de Lula, que transforma qualquer ocasião de Estado em palanque eleitoral. Afinal, para o chefe de um governo sem cara, vale dizer, sem um projeto de país coerente, responsável e exequível para apresentar ao País, malgrado já ter iniciado a metade final de seu mandato, parece não restar alternativa a não ser posar como o único líder político capaz de “salvar a democracia” de seus inimigos, notadamente os bolsonaristas, o que é uma rematada falácia.

Lula sabe muito bem que politizar o 8 de Janeiro significa manter viva a chama golpista que anima Jair Bolsonaro e seus apoiadores. Os bolsonaristas, que também dependem desse antagonismo, não perderam a oportunidade de usar a efeméride para, mais uma vez, pugnar pela anistia aos golpistas. Trata-se, portanto, de um jogo eleitoral do qual os únicos beneficiários são Lula e Bolsonaro, malgrado este estar inelegível até 2030.

A memória do 8 de Janeiro, é sempre bom lembrar, não pertence a Lula nem muito menos ao PT ou a qualquer outro partido. A insurgência de bolsonaristas contra o resultado da eleição presidencial de 2022 pertence à história do Brasil. E assim, de forma institucional e republicana, haverá de ser lembrada no futuro, insubmissa aos desígnios políticos dos mandatários de turno.

É inegável que Lula teria sido uma das principais vítimas caso a tentativa de golpe prosperasse. Segundo a Polícia Federal, alguns militares da ativa e da reserva são suspeitos até de preparar um plano para assassiná-lo a fim de impedir sua posse. Mas não se pode esquecer que, ao longo de toda a sua vida pública, Bolsonaro sempre esteve imbuído de um espírito golpista, o que significa dizer que, ainda que fosse outro o candidato oposicionista a lhe impor a derrota naquele pleito, o desfecho da irresignação violenta, muito provavelmente, teria sido o mesmo. Por maior que seja, o ódio de Bolsonaro a Lula é menor do que seu desprezo pela Constituição de 1988, o marco jurídico que tirou o País dos grilhões da ditadura militar que ele tanto louva.

A ausência dos chefes dos Poderes Legislativo e Judiciário, além de outras altas autoridades da República, é eloquente por si só a respeito da politização do ato convocado por Lula. Em contraste, recorde-se do evento que marcou o primeiro aniversário do 8 de Janeiro, realizado no Congresso, símbolo maior de nossa democracia representativa, que há um ano dera o tom correto à condenação daquele ataque desabrido e, principalmente, à defesa da democracia.

Mas Lula é irremediável. Nunca esteve em seu horizonte separar os assuntos de Estado e de governo, que dirá o melhor interesse público, de seus interesses particulares ou os de seu partido. Pode-se dar como favas contadas uma nova pajelança em torno do petista em 8 de janeiro de 2026, ano em que, ao que tudo indica, Lula disputará a reeleição, atraindo para si as atenções que deveriam estar voltadas a algo mais nobre do que seu futuro político: a reafirmação do compromisso institucional com a preservação do Estado Democrático de Direito no Brasil.

META QUER DAR LIBERDADE DE EXPRESSÃO SEM CENSURA OU OPINIÃO

 

História de IstoÉ News

A nova política de moderação das redes sociais da Meta foi oficializada em português. A decisão que afrouxa a restrição de conteúdo preconceituoso e acaba com a checagem de informações potencialmente falsas foi anunciada por Mark Zuckerberg na terça-feira, 7, e só estava disponível em inglês.

Partes do documento permitem que se faça no Facebook, Instagram, WhatsApp e Threads – desde que de “forma satírica” – a livre associação de homossexuais e transgêneros a termos como “esquisito”. Esse trecho aparece na versão brasileira também.

Além disso, mais normas foram traduzidas, como a que libera a defesa de superioridade de gênero ou religião em detrimento de outras e a alegação de doença mental ou anormalidade baseada em gênero.

Mais diretrizes que barravam publicações com linguagem excludente sobre imigração, homossexualidade e religião foram apagadas. Ou seja, com a norma atual, são tolerados ataques a pessoas ou grupos, por exemplo, “com afirmações de que eles têm ou espalham coronavírus”.

A flexibilização do discurso compartilhado por usuários acompanhou a dispensa dos checadores de fatos da gigante. Na prática, a Meta acabou com a política instituída há oito anos para reduzir a disseminação de desinformação na rede.

Dessa forma, é responsabilidade da comunidade acrescentar correções às publicações que possam conter informações falsas ou enganosas. Zuckerberg defendeu a atualização: “É hora de voltarmos às nossas raízes em relação à liberdade de expressão”.

O recém nomeado presidente de assuntos globais da Meta, Joel Kaplan, também repercutiu a medida na qual alegou servir para eliminar regras excessivamente restritivas sobre temas de “frequente debate político”.

Atitudes para se aproximar de Trump

O fim da política de moderação é apenas mais um passo de aproximação entre Zuckerberg e Donald Trump. Desde que o republicano ganhou as eleições em novembro, a Meta busca reatar as relações com os conservadores. Para isso, o bilionário dono da gigante jantou com Trump em Mar-a-Lago, onde também se reuniu com Marco Rubio. Uma doação de US$ 1 milhão para a posse do presidente foi concretizada naquela noite.

Além disso, há uma dança das cadeiras em andamento na companhia. Na semana passada, o republicano Joel Kaplan, conhecido por intermediar a relação da Meta com os conservadores, foi nomeado como presidente de assuntos globais. Na segunda-feira, 6, Dana White, chefe do UFC e aliado próximo à Trump, se juntou ao conselho da gigante.

Repercussão no Brasil

Após o anúncio, políticos, instituições, centros de pesquisa e especialistas se manifestaram contrários à medida.

Mais de 60 entidades, centros de pesquisas universitários e coletos ao redor do mundo assinaram uma carta aberta onde reforçam a necessidade de regulação das redes sociais que “priorize os direitos humanos e a segurança digital”.

O Ministério Público Federal (MPF) disse que vai enviar um ofício à Meta para questionar as alterações na moderação de conteúdo. A cobrança ocorre dentro de um inquérito civil em andamento desde 2021, sobre a responsabilidade de big techs no conteúdo publicado pelos seus usuários.

A Advocacia-Geral da União (AGU) também reagiu às mudanças anunciadas pela empresa, O ministro-chefe da AGU, Jorge Messias, afirmou que o Brasil possui mecanismos legais para lidar com desinformação e que o governo não permitirá que o ambiente online se torne um espaço desregulado.

Quem também se manifestou foi a deputada Erika Hilton (PSOL-SP), que pediu à Organização das Nações Unidas (ONU) para abrir uma investigação sobre a decisão da empresa.

DIA DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS E CURIOSIDADES

 

Instituído pela ONU e que garante por lei os direitos necessários a todo cidadão para manter uma vida digna.

#DireitosHumano POR ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO 10 DE DEZEMBRO DE 2021 1911

Nesta sexta-feira (10), celebramos o dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos, instituído pela ONU e que garante por lei os direitos necessários a todo cidadão para manter uma vida digna. Toda pessoa tem direito a acesso à cultura, educação, saúde e segurança alimentar. E lutar por mais direitos e justiça social é um dever de todo governo!

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Adotada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas (resolução 217 A III) em 10 de dezembro 1948.

Preâmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo,

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da humanidade e que o advento de um mundo em que mulheres e homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do ser humano comum,

Considerando ser essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo império da lei, para que o ser humano não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra a tirania e a opressão,

Considerando ser essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações,

Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos fundamentais do ser humano, na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos do homem e da mulher e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla,

Considerando que os Países-Membros se comprometeram a promover, em cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos e liberdades fundamentais do ser humano e a observância desses direitos e liberdades,

Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mais alta importância para o pleno cumprimento desse compromisso,

Agora portanto a Assembleia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade tendo sempre em mente esta Declaração, esforce-se, por meio do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universais e efetivos, tanto entre os povos dos próprios Países-Membros quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.

Artigo 1
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.

Artigo 2
1. Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição. 
2. Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania.

Artigo 3
Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Artigo 4
Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas.

Artigo 5
Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.

Artigo 6
Todo ser humano tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa perante a lei.

Artigo 7
Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

Artigo 8
Todo ser humano tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.

Artigo 9
Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.

Artigo 10
Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir seus direitos e deveres ou fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.

Artigo 11
1.Todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa. 
2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituíam delito perante o direito nacional ou internacional. Também não será imposta pena mais forte de que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso.

Artigo 12
Ninguém será sujeito à interferência na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua correspondência, nem a ataque à sua honra e reputação. Todo ser humano tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques.

Artigo 13
1. Todo ser humano tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado. 
2. Todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio e a esse regressar.

Artigo 14
1. Todo ser humano, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países. 
2. Esse direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos objetivos e princípios das Nações Unidas.

Artigo 15
1. Todo ser humano tem direito a uma nacionalidade. 
2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade.

Artigo 16
1. Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução. 
2. O casamento não será válido senão com o livre e pleno consentimento dos nubentes. 
3. A família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do Estado.

Artigo 17
1. Todo ser humano tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros. 
2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade.

Artigo 18
Todo ser humano tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; esse direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença pelo ensino, pela prática, pelo culto em público ou em particular.

Artigo 19
Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; esse direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.

Artigo 20
1. Todo ser humano tem direito à liberdade de reunião e associação pacífica. 
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.

Artigo 21
1. Todo ser humano tem o direito de tomar parte no governo de seu país diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos. 
2. Todo ser humano tem igual direito de acesso ao serviço público do seu país. 
3. A vontade do povo será a base da autoridade do governo; essa vontade será expressa em eleições periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou processo equivalente que assegure a liberdade de voto.

Artigo 22
Todo ser humano, como membro da sociedade, tem direito à segurança social, à realização pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade.

Artigo 23
1. Todo ser humano tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego. 
2. Todo ser humano, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho. 
3. Todo ser humano que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social. 
4. Todo ser humano tem direito a organizar sindicatos e a neles ingressar para proteção de seus interesses.

Artigo 24
Todo ser humano tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e a férias remuneradas periódicas.

Artigo 25
1. Todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e à sua família saúde, bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis e direito à segurança em caso de desemprego, doença invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência em circunstâncias fora de seu controle. 
2. A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozarão da mesma proteção social.

Artigo 26
1. Todo ser humano tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito. 
2. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos do ser humano e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz. 
3. Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos.

Artigo 27
1. Todo ser humano tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do progresso científico e de seus benefícios. 
2. Todo ser humano tem direito à proteção dos interesses morais e materiais decorrentes de qualquer produção científica literária ou artística da qual seja autor.

Artigo 28
Todo ser humano tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e liberdades estabelecidos na presente Declaração possam ser plenamente realizados.

Artigo 29
1. Todo ser humano tem deveres para com a comunidade, na qual o livre e pleno desenvolvimento de sua personalidade é possível. 
2. No exercício de seus direitos e liberdades, todo ser humano estará sujeito apenas às limitações determinadas pela lei, exclusivamente com o fim de assegurar o devido reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar de uma sociedade democrática. 
3. Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese alguma, ser exercidos contrariamente aos objetivos e princípios das Nações Unidas.

Artigo 30
Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada como o reconhecimento a qualquer Estado, grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer atividade ou praticar qualquer ato destinado à destruição de quaisquer dos direitos e liberdades aqui estabelecidos.

CURIOSIDADES  – Karla Neto

Veja métodos criativos para reduzir o estresse: Transformando ansiedade em serenidade

Existem técnicas incríveis para acalmar a mente e o corpo, aliviando sintomas agudos ou, melhor ainda, prevenindo que eles apareçam. Vamos explorar alguns métodos eficazes e criativos para transformar momentos de ansiedade em oportunidades de reconexão com o presente.

A ansiedade é como uma tempestade interna que pode trazer consigo tensão, palpitações, suor frio e boca seca. Mas não se preocupe.

Respiração 4-7-8: O Ritmo da Tranquilidade
Imagine que sua respiração é uma música calmante. Inspirar pelo nariz durante 4 segundos, segurar o ar por 7 segundos e expirar lentamente pela boca, enquanto conta até 8, cria um ritmo relaxante que alinha corpo e mente.

Dica extra: Comece com números menores se parecer desafiador, ajustando o tempo gradualmente. Repita o processo quatro vezes ou mais, até sentir seu corpo relaxar. Essa prática, além de aliviar a ansiedade, pode ser o segredo para adormecer mais rapidamente.

Aterramento Físico: Volte ao Presente
Quando a ansiedade ameaça dominar, o aterramento físico é como ancorar-se em um porto seguro.

Como começar? Encontre um lugar tranquilo, respire fundo e conecte-se com seus pés tocando o chão. Sinta a textura, a temperatura, a pressão.
Experimente: Caminhar descalço na grama, na terra ou na areia. Conecte-se ao momento presente ao observar cores, sons e cheiros ao seu redor.

Essa técnica simples desvia sua mente de pensamentos ansiosos, promovendo calma instantânea.

Relaxamento Muscular Progressivo: Solte a Carga
Já pensou em um diálogo com seus músculos? Nesta técnica, você convida cada grupo muscular a relaxar, começando pelos pés e subindo pelo corpo. Tensione os músculos por 5-10 segundos, depois libere e sinta a leveza por 20-30 segundos.

Siga a ordem: pés, panturrilhas, coxas, nádegas, abdômen, tórax, braços, mãos, pescoço e rosto. Ao terminar, faça algumas respirações profundas, aproveitando a serenidade.

Você sabia que o cranberry ajuda a reduzir risco de infecção urinária?

Os sintomas de infecção urinária incluem dor ao urinar, aumento da frequência urinária, e dor abdominal, entre outros. É fundamental buscar assistência médica ao suspeitar de uma ITU, pois o tratamento com antibióticos é geralmente necessário para evitar complicações mais graves, como infecções nos rins.

O cranberry emerge como uma opção promissora na prevenção de infecções urinárias, especialmente para grupos específicos. No entanto, é essencial considerar as limitações e consultar um profissional de saúde para um tratamento adequado.

As infecções urinárias (ITUs) são conhecidas por causar dor intensa e uma série de complicações, podendo evoluir para problemas renais graves se não tratadas adequadamente.

Embora mais comuns em mulheres, essas infecções também podem afetar homens e crianças. No entanto, um novo estudo traz à tona o potencial do cranberry como uma solução natural para reduzir o risco de ITUs.

Em uma análise abrangente de 50 ensaios clínicos anteriores, que envolveram 8.857 participantes, os pesquisadores descobriram que o consumo de cranberry, seja em forma de suco ou cápsulas, resultou em uma redução significativa das infecções urinárias.

Você sabia que a batata-doce além de ótimo alimento ajuda melhora o sistema imunológico?

A batata-doce é um vegetal nutritivo, delicioso e muito versátil. Ela pode ser preparada como purê, assada, cozida, em pães e até em tortas. Além disso, a batata-doce é um alimento rico em nutrientes que são importantes para a manutenção da saúde. Abaixo, a nutricionista Adriana Stavro elencou oito razões para incluir esse vegetal na sua alimentação diária.

As vitaminas A e C presentes no tubérculo atuam como antioxidantes, protegendo as células contra o estresse oxidativo e o envelhecimento precoce. A variedade roxa é particularmente rica em antocianinas, que são os antioxidantes mais eficientes.

É rica em betacaroteno, que é convertido em vitamina A, fundamental para o sistema imunológico. Estudos mostram que a deficiência de vitamina A aumenta a inflamação intestinal e compromete a resposta imunológica.

Aumenta a sensação de saciedade, auxiliando na manutenção do peso corporal saudável. Estudos indicam que a pectina, uma fibra encontrada na batata-doce, pode aumentar a saciedade e auxiliar na perda de peso.

ABORTO LEGAL OU NÃO

 

Ives Gandra da Silva Martins – Professor Emérito das Universidades Mackenzie, UNIP, UNIFIEO, UNIFMU, do CIEE/O ESTADO DE SÃO PAULO, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército – ECEME, Superior de Guerra – ESG e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região; Professor Honorário das Universidades Austral (Argentina), San Martin de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia); Doutor Honoris Causa das Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs-Paraná e RS, e Catedrático da Universidade do Minho (Portugal); Presidente do Conselho Superior de Direito da FECOMERCI O – SP; ex-Presidente da Academia Paulista de Letras-APL e do Instituto dos Advogados de São Paulo-IASP

A Resolução 2378 do Conselho Federal de Medicina (CFM) de que foi relator o 2º subscritor,proíbe o procedimento de assistolia fetal em fetos maiores que 22 semanas por ser método bárbaro de tortura. Tão logo publicada, militantes do aborto começaram, com argumentos falaciosos, a tentar  revogá-la. Dentre esses argumentos, o tema desse artigo é a alegação de que o aborto não é punível pelo Código Penal e seria um direito adquirido, cuja recepção pela Constituição é ainda objeto de reflexão, em face da clareza do “caput” do artigo 5º da Lei Suprema, que diz ser o direito à vida inviolável .

Um dos argumentos é que o Código Penal não oferece direitos, pois o direito de defesa do acusado é assegurado pelo Código de Processo Penal. O que ocorre é que o aborto não é punível em três situações: risco de morte materna e estupro pelo Código Penal e, mais recentemente, casos de anencefalia baseado na ADPF 54 e que, em 2012, por decisão do Pretório Excelso, e não do Legislativo, foi criada uma terceira hipótese de aborto eugênico. Então é preciso diferenciar os casos de risco de morte materna dos outros dois.

A mulher que comprovadamente corre o risco de morrer se levar a gravidez adiante tem o direito à saúde previsto no artigo 196 da Constituição Federal:

“A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.

Então é importante deixarmos claro que qualquer mulher que corra risco substancial de morte, caso leve a gravidez à frente, tem o direito de interromper sua gravidez. Iremos então abordar nesse artigo as duas situações que o ordenamento jurídico brasileiro autoriza o procedimento do aborto a ser realizado somente por médicos: estupro e anencefalia.

Entendemos que mesmo não punível, não há obrigação de realizar-se abortos com base no desejo de fazê-lo em casos que não sejam de risco de morte da mulher, principalmente nas hipóteses que envolvam gravidezes com mais de 22 semanas. Os gestores, a nosso ver, têm a liberdade de não realizarem em seus hospitais, Municípios e Estados abortos de bebês acima de 22 semanas pelo método de assistolia fetal nesta hipótese.

As ações no Ministério da Saúde do 2º subscritor, enquanto secretário nacional de Atenção Primária entre 2020 e 2022 e como conselheiro no Cremerj e CFM trouxeram à luz diversas questões relacionadas ao aborto que eram omitidas como, por exemplo, a portaria em 2020 que obrigava a notificação do estupro seguindo a lei de violência sexual foi alvo de uma ADPF. Somente o Ministério da Saúde declarou-a inválida, deixando a salvo os estupradores. O manual do aborto, então redigido em 2022, que proibia assistolia fetal também foi alvo da ADPF 989, mas se constatou a legalidade estrita do seu conteúdo. E, mais recentemente, a resoluç&& p;am p;at ilde;o do CFM da qual foi relator o 2º subscritor, que proibia assistolia fetal em casos de estupro acima de 22 semanas, infelizmente suspensa pelo STF na ADPF 1141. Estamos agindo para que seja julgada o mais rápido possível para impedir a morte de bebês viáveis de até nove meses. Enquanto isto, lutamos para que o Parlamento vote um projeto de lei que é cópia da Resolução do CFM, que pune o médico que realiza a assistolia fetal.

Não apoiamos as ações que colocam penas nas mulheres maiores que as dos estupradores.

Essas ações trouxeram luz a dois problemas que os que defendem o aborto escondiam: não se denunciavam os estupros que levavam a esses abortos, se descumprindo a lei e ninguém imaginava que se matassem bebês de oito e nove meses sendo que os estupradores raramente eram punidos.

Agora, enfrentemos essa nova questão: existe direito ao aborto baseado na não punibilidade do código penal? A nosso ver, não!

O Código Penal é apenas um estatuto que, ao lado do processo penal, que garante o direito de defesa do acusado contra a sociedade e assegura ao condenado a não ter pena maior do que a estabelecida. Assim sendo, à exceção de postulados relacionados à execução de pena, direcionados àqueles que estão cumprindo alguma sanção penal, as leis penais não criam outros direitos e nem geram obrigações na órbita civil de nossa sociedade. O direito penal existe para defender bens jurídicos e responsabilizar transgressores. Assim, não ser punível em determinadas situações não significa que existe um direito ao aborto. span>

A situação correlata seria o homicídio em que não há crime quando o agente pratica o fato: em estado de necessidade; em legítima defesa; em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. Mas nem por isso há o direito de matar. E todos os casos são investigados e, ao final, caso comprovados os requisitos legais, há absolvição. O que deveria ocorrer nos casos de aborto com excludentes de punibilidade para os médicos. A mídia e os defensores do aborto, por meio da insistência em repetir essa falácia, fizeram todos acreditarem que há um direito natural em realizar o aborto quando apenas não é punível, exigindo de médicos e gestores que o realizem para quem queira, mesmo sem risco de morte materna. Inclusive ameaçando e intimidando, por meio de ações judiciais, os médicos a procederem o homicídio uterino.

Caso recente é o da Prefeitura de São Paulo que optou por fechar serviços de aborto “legal” e é denunciada diariamente pela mídia de que está restringindo direitos. Não há esse direito previsto em nenhuma lei ou na Constituição Federal. A nosso ver, é absolutamente lícito que o gestor se negue a disponibilizar serviços para realização de abortos, salvo, obviamente, os de risco de morte materna. Mesmo o direito do médico não realizar o aborto baseado na objeção de consciência já vem sendo questionado, inclusive por meio de projetos de lei propostospelo PSOL. Nosso entendimento legal evitaria esse absurdo que é o de matar bebês de oito e nove meses por meio da assistolia fetal. Temos certeza que em caso de sedimentação desta inteligência,os gestores deixariam de medo da prisão, praticamente não haveria serviços realizando essa barbárie.

A situação de fetos anencefálicos também merece uma discussão mais aprofundada. Embora o STF tenha decidido que o aborto pode ser realizado nesses casos com a ADPF 54, legislando em lugar do Congresso para acrescentar uma terceira hipóteses de aborto não punível, o eugênico, é importante esclarecer que a decisão foi no sentido de não entender o bebê anencefálico como ser vivo, já que o conceito de vida é baseado na atividade cerebral. Não tendo cérebro, não há vida. Portanto, não haveria que se falar em aborto. Embora discordemos, isso é irrelevante já que a última palavra é a do Supremo. Essa quest&a mp;a mp;a tilde;o, todavia, é importante porque o Judiciário utiliza a ADPF 54 para legitimar toda sorte de abortos baseados numa suposta incompatibilidade com a vida pós o nascimento, inclusive, englobando situações totalmente compatíveis com a vida extrauterina. O mais estranho, porém, é que a decisão do STF na ADPF 54 foi de avaliação do bebê na gravidez e não após o nascimento. Se não há cérebro não há vida. O Judiciário então passou, muitas vezes, a decidir que em casos supostamente sem possibilidade de vida após o nascimento poder-se-ia fazer o aborto. Não conseguimos ver qualquer relação entre essas decisões e a ADPF 54. Seria como se  autorizasse matar pessoas em situações não previstas.

Situações já autorizadas para realização de aborto baseadas na ADPF 54 incluem: síndrome de Patau (trissomia do cromossomo 13 que leva a uma malformação com comprometimento do sistema nervoso central, face, órgãos e membros), síndrome de Edwards (trissomia do 18 com retardo no crescimento fetal, associado à sobreposição dos dedos das mãos e anormalidades cardíacas e craniofaciais), síndrome de body stalk (malformação fetal grave decorrente da falha da formação das dobras cefálica, caudal e laterais do corpo embrionário), acrania fetal (ausência do crânio), gastrosquise (malformação cong& amp; amp; ecirc;nita da parede abdominal, ocasionando exposição de estruturas intra-abdominais, em especial o intestino fetal) e muitas outras. Além de situações que foram tidas como risco de morte materna baseadas até em questões psicológicas e psiquiátricas. Nada disso tem qualquer amparo legal.

Esta invasão de competência do Legislativo provoca decisões que produzem mortes de bebês.

Além do mais, muitas dessas situações tidas como incompatíveis com a vida fora do útero não são reais. A própria definição de incompatível com a vida significa que mais de 90% morrem no período de um ano após o nascimento. Mas 90% está muito longe de ser a totalidade quando se trata de vida. Há caso documentado de sobrevivência com síndrome de Patau com dez anos de sobrevida e na de Edwards, chegando inclusive à adolescência. Sim, são casos raros, a maioria morre nos primeiros dias de vida, todavia, esses casos, mesmo que raros, inutilizam a premissa de serem doenças incompatíveis com a vida. A gastrosquise caso se consig a êxito na cirurgia para correção pode ter sobrevida normal.

Por todos esses dados apresentados, concluímos que não existe um direito ao aborto, nos casos de estupros, de bebês acima de 22 semanas. Embora o médico que o fizer enquanto a Resolução do CFM estiver suspensa pelo STF não possa ser punido. Não existe, também, obrigatoriedade que o gestor disponibilize esse método para quem o solicite. Esse tema deve ser melhor estudado por juristas e médicos para se chegar a um entendimento após amplo debate.

GERAÇÃO FLOCO DE NEVE É MAIS ABERTA AO EMPREENDEDORISMO

 

Henrique Mol, natural de Belo Horizonte/MG, é presidente da holding Encontre Sua Franquia, detentora das marcas Entre Sua Viagem, SUAV, Zaplus Car, Acquazero, Quisto Corretora de Seguros e Only Mule, que juntas somam mais de 1 mil franqueados no Brasil e exterior e teve faturamento anual de R$ 220 milhões em 2023. O empresário também conta com seu próprio canal sobre franquias no Youtube (www.youtube.com/@HenriqueMol1). Ele utiliza o espaço para falar sobre diversas oportunidades de negócios em diferentes segmentos. Hoje o canal soma 84 mil inscritos, 1.448 vídeos e mais de 4 milhões de visualizações, o que o deixa no 3º lugar como o maior youtuber referência no franchising.

O termo Geração floco de neve, ou snowflake no inglês, se refere a jovens que nasceram a partir dos anos 2000. É uma expressão usada, muitas vezes, de forma equivocada para caracterizar esses jovens como sendo mais propensos a se ofenderem, menos resistente do que as gerações anteriores e mais emocionalmente vulneráveis.

O termo surgiu a partir da influência de diversos fatores: a palavra “floco de neve” foi escolhida pela sua originalidade, já que os flocos de neve são únicos em sua forma. A geração floco de neve é, segundo algumas fontes, uma geração que vem de uma infância superprotetora. Outro termo frequentemente utilizado de forma pejorativa para caracterizar esses jovens é a “geração nem-nem”, ou seja, jovens que nem estudam e nem trabalham, mas será mesmo que essa geração é tão sem interesse assim?

Geração floco de neve e o empreendedorismo

Engana-se quem acredita que todos os jovens não possuem interesse em trabalhar. Pelo contrário, segundo uma pesquisa realizada pela ZenBusiness, dois mil jovens com a idade entre 18 e 25 anos que foram entrevistados, 93% adotaram medidas para criar o próprio negócio e 82% revelaram que se sentem mais adequados para empreender do que seguir uma carreira tradicional.

A pesquisa ainda revela que 80% dos entrevistados consideram a sua geração mais adequada ao empreendedorismo do que a de seus pais, devido às mídias digitais e à tecnologia.

No Brasil, uma pesquisa realizada pelo Monitor Global de Empreendedorismo mostra que, em 2022, jovens com a idade de 18 a 24 anos estavam à frente de 20,4% dos empreendimentos novos, enquanto a geração de 25 a 34 anos representam 22,9% desses negócios.

Henrique Mol, especialista em franchising e presidente da holding Encontre Sua Franquia, afirma que a Geração floco de neve não é uma geração desinteressada, mas sim que preza pela flexibilidade e qualidade de vida.

“Por serem uma geração mais atualizada e antenada, eles encontram certas dificuldades para se adequar ao modelo de trabalho em empresas tradicionais, por isso, o empreendedorismo dá a eles uma liberdade de conseguirem maior flexibilidade”, explica.

Geração floco de neve e as franquias

Uma pesquisa realizada pela 300 franchising revelou que houve um aumento de 10% na aquisição de franquias por menores de 24 anos, incluindo aquelas que contam com o apoio dos pais.

Um levantamento feito pelo Sebrae mostrou que um em cada três empresários brasileiros já pensam em empreender antes mesmo de completar 18 anos. As franquias, nesse caso, são uma alternativa para colocar essa ideia em prática. “O franchising é a melhor porta de entrada para quem quer empreender com menos risco”, afirma Henrique Mol.

De acordo com uma pesquisa feita pelo Monitor Global do Empreendedorismo, dos 47,7 milhões de empreendedores potenciais, 21,5% têm entre 18 e 24 anos e 28,6% têm entre 25 e 34 anos, sendo esta a maior porcentagem, evidenciado o crescimento da geração z (ou floco de neve) pelo empreendedorismo.

Entre as motivações para abrir o próprio negócio, 76% escolheram o empreendedorismo para fazer a diferença no mundo.

Pensando assim, a escolha para o investimento em franquias se dá pela uma das principais vantagens é a segurança de estar adquirindo um modelo de negócio já testado e validado. Isso significa que o franqueado não precisa começar do zero ou enfrentar incertezas típicas de começar um negócio do zero. Ideal para jovens que estão entrando na vida adulta e não possuem tanta experiência no mercado de trabalho.

“Quando você investe em uma franquia, você está optando por uma estrutura que já funciona. É como seguir uma receita que já foi aprovada”, destaca Henrique Mol. Esse fator reduz drasticamente os riscos, visto que o modelo já passou por adaptações e aperfeiçoamentos no mercado.

Motivos para investir em uma franquia

Dentre vários motivos para investir em uma franquia, um dos benefícios é o suporte contínuo da franqueadora. Isso envolve desde treinamentos iniciais até orientações para a gestão diária do negócio. Para Henrique, este acompanhamento é essencial para o sucesso do franqueado. “Ao adquirir uma franquia, você não está sozinho. Você recebe todo o treinamento necessário e tem o suporte da franqueadora para superar os desafios”, explica.

Desta forma, pessoas sem experiência prévia no ramo do empreendedorismo podem prosperar no sistema de franquias, contando com uma rede de apoio e orientação. Além disso, o franqueado não precisa se preocupar com questões estratégicas como desenvolvimento de novos produtos ou marketing, pois a franqueadora cuida destes aspectos, permitindo ao empreendedor focar na gestão​.

“Os jovens são mais abertos a terem experiências de vida, entre elas, conquistar a independência financeira sem perder a liberdade da flexibilidade. Diante desse dinamismo todo, que é natural da juventude, é um grande aliado no empreendedorismo, por isso, investir em uma franquia é uma ótima solução para esses jovens”, finaliza o especialista.

O que é marketplace e por que investir nessa plataforma

ÚnicaPropaganda e Moysés Peruhype Carlech

Milhares de internautas utilizam o marketplace diariamente para fazer compras virtuais. Mas muitos ainda desconhecem seu conceito e como ele funciona na compra e venda de produtos.

Afinal, o que é marketplace?

O marketplace é um modelo de negócio online que pode ter seu funcionamento comparado ao de um shopping center.

Ao entrar em um shopping com a intenção de comprar um produto específico, você encontra dezenas de lojas, o que lhe permite pesquisar as opções e os preços disponibilizados por cada uma delas. Além de comprar o que você planejou inicialmente, também é possível consumir outros produtos, de diferentes lojas, marcas e segmentos.

Leve isso ao mundo virtual e você entenderá o conceito de marketplace: um lugar que reúne produtos de diversas lojas, marcas e segmentos. A diferença é que no ambiente virtual é mais fácil buscar produtos, e existe a facilidade de comprar todos eles com um pagamento unificado.

Os principais marketplaces do Brasil

A Amazon foi a primeira a popularizar esse modelo de negócio pelo mundo, e até hoje é a maior referência no assunto

No Brasil, o marketplace teve início em 2012. Quem tornou a plataforma mais conhecida foi a CNova, responsável pelas operações digitais da Casas Bahia, Extra, Ponto Frio, entre outras lojas.

Hoje, alguns nomes conhecidos no marketplace B2C são: Americanas, Magazine Luiza, Netshoes, Shoptime, Submarino e Walmart. No modelo C2C, estão nomes como Mercado Livre e OLX. Conheça os resultados de algumas dessas e de outras lojas no comércio eletrônico brasileiro.

Aqui no Vale do Aço temos o marketplace da Startup Valeon que é uma Plataforma Comercial de divulgação de Empresas, Serviços e Profissionais Liberais que surgiu para revolucionar o comércio do Vale do Aço através de sua divulgação online.

Como escolher o marketplace ideal para sua loja

Para ingressar em um marketplace, é preciso cadastrar sua loja, definir os produtos que serão vendidos e iniciar a divulgação. Mas é fundamental levar em consideração alguns pontos importantes antes de decidir onde incluir sua marca:

Forma de cobrança: cada marketplace possui seu modelo de comissão sobre as vendas realizadas, que pode variar de 9,5% a 30%. O que determina isso é a menor ou maior visibilidade que o fornecedor atribuirá a seus produtos. Ou seja, o lojista que quer obter mais anúncios para seus produtos e as melhores posições em pesquisas pagará uma comissão maior.

Na Startup Valeon não cobramos comissão e sim uma pequena mensalidade para a divulgação de seus anúncios.

Público-alvo: ao definir onde cadastrar sua loja, é essencial identificar em quais marketplaces o seu público está mais presente.

Garantimos que na Valeon seu público alvo estará presente.

Concorrentes: avalie também quais são as lojas do mesmo segmento que já fazem parte da plataforma e se os seus produtos têm potencial para competir com os ofertados por elas.

Felizmente não temos concorrentes e disponibilizamos para você cliente e consumidores o melhor marketplace que possa existir.

Reputação: para um marketplace obter tráfego e melhorar seus resultados em vendas precisa contar com parceiros que cumpram suas promessas e atendam aos compradores conforme o esperado. Atrasos na entrega, produtos com qualidade inferior à prometida e atendimento ineficiente são fatores que afastam os usuários que costumam comprar naquele ambiente virtual. Ao ingressar em um marketplace, certifique-se de que a sua loja irá contribuir com a boa reputação da plataforma e pesquise as opiniões de compradores referentes às outras lojas já cadastradas.

Temos uma ótima reputação junto ao mercado e consumidores devido a seriedade que conduzimos o nosso negócio.

Vantagens do marketplace

A plataforma da Valeon oferece vantagens para todos os envolvidos no comércio eletrônico. Confira abaixo algumas delas.

Para o consumidor

Encontrar produtos de diversos segmentos e preços competitivos em um único ambiente;

Efetuar o pagamento pelos produtos de diferentes lojistas em uma única transação.

Para o lojista

Ingressar em um comércio eletrônico bem visitado e com credibilidade, o que eleva a visibilidade de seus produtos;

Fazer parte de uma estrutura completa de atendimento e operação de vendas com um menor investimento, considerando que não será necessário pagar um custo fixo básico, como aconteceria no caso de investir na abertura de uma loja física ou online.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Para o Marketplace

Dispor de uma ampla variedade de produtos em sua vitrine virtual, atraindo ainda mais visitantes;

Conquistar credibilidade ao ser reconhecido como um e-commerce que reúne os produtos que os consumidores buscam, o que contribui até mesmo para fidelizar clientes.

Temos nos dedicado com muito afinco em melhorar e proporcionar aos que visitam o Site uma boa avaliação do nosso canal procurando captar e entender o comportamento dos consumidores o que nos ajuda a incrementar as melhorias e campanhas de marketing que realizamos.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

VÁRIOS RECADOS SOBRE O CONTROLE DAS BIG TECHS

 

Jornal Estadão

BRASÍLIA – Nas solenidades que recordaram os dois anos dos atos golpistas de 8 de Janeiro, integrantes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do Supremo Tribunal Federal (STF) aproveitaram os discursos sobre a defesa da democracia para mandar recados às big techs e ao bilionário Mark Zuckerberg, dono da Meta (administradora das redes sociais InstagramFacebook WhatsApp).

O dono da big tech Meta, Marck Zuckerberg Foto: David Paul Morris/David Paul Morris

O dono da big tech Meta, Marck Zuckerberg Foto: David Paul Morris/David Paul Morris

Zuckerberg anunciou nesta terça-feira que vai acabar com a checagem de informações e reduzir a moderação de conteúdo em suas plataformas, medidas que devem impulsionar a desinformação nas redes sociais. O governo federal acredita que a falta de moderação na internet vai se tornar um combustível para ataques à democracia como o presenciado no 8 de Janeiro.

Luiz Inácio Lula da Silva

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursando na solenidade em memória ao segundo aniversário do 8 de Janeiro Foto: Wilton Junior/Estadão

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursando na solenidade em memória ao segundo aniversário do 8 de Janeiro Foto: Wilton Junior/Estadão

Em diiscurso o presidente Lula prometeu que todos os responsáveis pelos ataques aos prédios públicos serão punidos. O petista afirmou que o governo brasileiro não vai ser tolerante com as fake news. Segundo ele, as desinformações colocam a vida de pessoas em risco e promovem o ataque às instituições.

“Não seremos tolerantes com os discursos do ódio e as fake news que colocam em risco a vida de pessoas e (levam) à incitação à violência contra o Estado de Direito”.

Alexandre de Moraes

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes Foto: Wilton Junior/Estadão

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes Foto: Wilton Junior/Estadão

O ministro do STF Alexandre de Moraes deu a mais dura declaração sobre o movimento da big tech. Durante uma solenidade de recordação do 8 de Janeiro com servidores do Tribunal, Moraes afirmou é um desafio impedir que os dirigentes das plataformas achem que “mandam no mundo”.

“É esse hoje o desafio no Brasil e no mundo, de não permitir que as big techs, com seus dirigentes irresponsáveis, por achar que por terem dinheiro podem mandar no mundo, de regulamentar e responsabilizar”, afirmou.

Ricardo Lewandowski

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski Foto: Pedro Kirilos/Estadão

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski Foto: Pedro Kirilos/Estadão

O ministro da JustiçaRicardo Lewandowski, disse que o ataque às instituições democráticas começou a partir das desinformações que contestaram a integridade da Justiça Eleitoral. O ministro que, na época dos ataques era um dos integrantes do STF, destacou que a disseminação de notícias falsas foi responsável pelo aumento da polarização.

“Vimos todos os discursos de ódio e a disseminação de notícias falsas crescerem, alimentando a polarização e criando a narrativa de ‘nós contra eles’”, disse o ministro da Justiça.

Luís Roberto Barroso

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, não participou da solenidade realizada no Planalto. Porém, o vice-presidente da Corte, ministro Edson Fachin, leu uma carta escrita por ele no púlpito do evento. Barroso disse que, no Brasil e no Mundo, está sendo amplificada a narrativa de que o enfrentamento ao extremismo significaria um autoritarismo judicial. Na decisão de ontem, Zuckerberg disse que a Meta iria paralisar o serviço de checagem para proteger a “liberdade de expressão”;

“Não devemos ter ilusões. No Brasil e no Mundo está sendo insuflada a narrativa falsa de que enfrentar o extremismo e o golpismo, dentro do Estado de Direito, constituiria autoritarismo. É o disfarce dos que não desistiram das aventuras antidemocráticas, com violação das regras do jogo e a supressão de direitos humanos”, disse Barroso na carta lida por Fachin.

BOLSONARO RECEBEU CONVITE E QUER IR À POSSE DE TRUMP

 

História de Rafaela Freitas – Jetss

Indiciado, Bolsonaro surpreende em entrevista: "O sistema me quer morto".
Inelegível, Bolsonaro faz projeção para eleições de 2026: "Volta da sonhada democracia".

Indiciado, Bolsonaro surpreende em entrevista: “O sistema me quer morto”.©Foto: X

O ex-presidente Jair Bolsonaro teria acionado o STF para reaver seu passaporte e poder viajar para Washington, nos EUA, para a posse de Trump.

A informação teria sido confirmada pelo filho do ex-presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), e divulgada pelo Metrópoles.

A informação O ex-presidente teve seu passaporte aprendido em fevereiro de 2024, por conta das investigações de um possível golpe de estado.

Ainda segundo o deputado, o advogado de Bolsonaro, Paulo Bueno, já enviou a petição ao STF pedindo autorização para a viagem do ex-presidente, após ser convidado.

Recentemente, o ministro Alexandre de Moraes autorizou Bolsonaro a ir ao velório e a missa de sétimo dia da mãe de Valdemar Costa Neto.

O ÍNDICE DE CORRUPÇÃO VARIA DE 0 A 100 E O BRASIL OCUPA O 10º LUGAR

 

História de Stars Insider

Brasil no topo ou no fundo? A inesperada posição no Ranking de Corrupção
30. Camboja

O ranking de corrupção e a inesperada posição do Brasil©Getty Images

A corrupção, um flagelo que mina a governança, sufoca o crescimento econômico e corrói a própria sociedade, é um problema global que atravessa fronteiras. O seu impacto pode ser devastador, afetando não apenas as esferas do poder, mas atingindo profundamente a vida cotidiana dos cidadãos comuns. Dos movimentados mercados da Guatemala aos campos ricos em petróleo da Nigéria, a corrupção molda o destinos das nações e dos seus povos.

Com 36 pontos, Brasil cai 10 posições em ranking que mede corrupção

Relatório aponta desmonte na gestão Bolsonaro

Agência Brasil

O Brasil caiu 10 posições no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) 2023, divulgado nesta terça-feira (30) pela Transparência Internacional.

O país contabilizou 36 pontos, registrando a 104ª posição no ranking. Produzido desde 1995, o índice avalia 180 países e territórios e atribui notas em uma escala entre 0 e 100. Quanto maior a nota, maior a percepção de integridade do país.

Mais de dois terços dos países registraram pontuação inferior a 50, enquanto a média global ficou em 43 pontos. Ao todo, 23 países registraram queda em suas pontuações.

“O IPC de 2023 destaca como o enfraquecimento dos sistemas de Justiça reduz a capacidade estatal de enfrentar e prevenir corrupção, além de aumentar os riscos de abuso de poder e de impunidade”, destacou a Transparência Internacional.

O país mais bem classificado no ranking foi a Dinamarca, com 90 pontos, seguido da Finlândia (87 pontos), Nova Zelândia (85 pontos) e Noruega (84 pontos). A Somália ficou em último lugar no ranking, com 11 pontos.

Entre os países das Américas, o Brasil ficou atrás, por exemplo, de Uruguai (76 pontos), Chile (66 pontos), Cuba (42 pontos) e Argentina (37 pontos).

Brasil

No caso específico do Brasil, a entidade aponta o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro como responsável pelo desmonte dos marcos legais e institucionais anticorrupção que o país levou décadas para construir.

O combate à corrupção é construído sobre três pilares de controle (ou accountability) – o judicial, o político e o social. Marcos que, de acordo com a Transparência, o governo de Bolsonaro se dedicava a destruir.

“Se tratava de um governo dedicado intensamente à neutralização de cada um desses pilares, seja para blindar sua família de investigações de esquemas de corrupção fartamente comprovados, seja para evitar um processo de impeachment por seus incontáveis crimes de responsabilidade.”

Ao mesmo tempo, o primeiro ano de gestão de Luiz Inácio Lula da Silva “vem falhando na reconstrução dos mecanismos de controle da corrupção e, junto deles, do sistema de freios e contrapesos democráticos”, avalia o documento.

CGU

Em nota, a Controladoria-Geral da União (CGU) afirma que trabalha diariamente para identificar e corrigir riscos de corrupção em políticas públicas, contratações e outras ações do Estado. Além disso, ressalta que vem “fortalecendo a integridade dos órgãos federais e colaborando para a implementação de programas de integridade pública”.

A CGU afirma que o documento reconhece importantes avanços no âmbito do controle social, da transparência e do acesso à informação. “A CGU reverteu quase duas centenas de sigilos abusivos e, mais importante, estabeleceu regras para prevenir novas violações da Lei de Acesso à Informação”, defende, em nota.

Recomendações

A entidade internacional faz uma série de recomendações para o governo federal. Entre elas o desenvolvimento e implementação de uma política nacional anticorrupção com ampla participação da sociedade.

Total transparência orçamentária e fim do uso de mecanismos de negociação política, como o “orçamento secreto”, também estão entre os pedidos da entidade. A preservação da Lei das Estatais e o fortalecimento dos mecanismos de governança dessas empresas também é destacado pela Transparência.

Como forma de democratização do estado e enfrentamento à corrupção institucional, a Transparência destaca a necessidade de promoção da inclusão e da diversidade nas nomeações a cargos de alto escalão e no Poder Judiciário. E recomenda, ainda, a remoção do cargo de funcionários de alto escalão que estejam sob investigação ou processados por corrupção e irregularidades relacionadas.  

Edição:

Lílian Beraldo

Transparência Internacional

O Índice de Percepção da Corrupção (IPC), uma ferramenta utilizada para medir os níveis percebidos de corrupção no setor público, serve como um lembrete claro dos desafios que muitos países enfrentam pela frente. Com pontuações que refletem um quadro vívido do estado da corrupção em todo o mundo, o IPC destaca tanto os que lutam contra esse problema, como os que estão atrasados em combater o mal pela raiz. Classifica os países numa escala de 0 a 100, sendo 0 “altamente corrupto” e 100 “muito limpo”, de acordo com o site da Transparência Internacional.

Clique na galeria para mergulhar mais fundo no mundo sombrio da ganância e descobrir quais as nações mais afetadas pela corrupção em 2024.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...