A segurança pública foi muito maltratada por governadores de Estado,
por deputados e senadores e pelo governo federal por força de seus
interesses político-eleitorais. Antes tivesse havido apenas estagnação
nessa seara ao longo de 2024. Em alguns casos, o País andou para trás. O
voluntarismo e o populismo penal preponderaram sobre a formulação de
políticas públicas baseadas em evidências. É lastimável que uma área da
administração pública tão fundamental tenha sido subjugada pela pequenez
dos falsos estadistas, incapazes de enxergar um palmo além da próxima
eleição.
A começar por São Paulo, em tese o Estado com as polícias mais bem
preparadas e equipadas do País, o que se viu foi a continuidade de uma
política de confronto aberto com supostos criminosos que só produziu um
banho de sangue como há alguns anos não era registrado aqui – e ainda
sob circunstâncias para lá de obscuras. Como se isso não fosse terrível o
bastante, a truculência dos maus policiais não levou ao aumento da
sensação de segurança entre os paulistas – ao contrário, como
constataram recentes pesquisas de opinião.
O governador Tarcísio de Freitas sabe que sua política de segurança
está errada, a ponto de admitir as falhas operacionais e discursivas de
seu governo em público. O principal, porém, Tarcísio continua devendo à
sociedade paulista: a demissão imediata do secretário Guilherme Derrite,
a personificação da ala truculenta da Polícia Militar de São Paulo. O
atual secretário de Segurança Pública não serve à pasta nem aos
paulistas; ele se serve do cargo na expectativa de auferir eventuais
ganhos políticos em 2026, quando pretende se candidatar, segundo consta,
a algum cargo majoritário. O resultado da inexplicável condescendência
de Tarcísio com seu péssimo auxiliar fala por si só.
No Congresso, a paixão pelo atraso deu o tom dos trabalhos. Da
facilitação para a compra de armas de fogo, como se viu na
regulamentação da reforma tributária, até a criação de um cadastro
nacional de condenados por crimes sexuais em primeira instância, que fez
letra morta do princípio constitucional da presunção de inocência,
viu-se de tudo, menos a discussão de políticas públicas de segurança
racionais e mensuráveis, as únicas capazes de garantir a paz dos
cidadãos de forma duradoura. Mas quem, afinal, haverá de pensar em
soluções concretas para o problema da violência, sobretudo nas grandes
cidades do País, quando as eleições de 2026 já batem à porta e o mais
importante, ao que parece, é explorar a indignação de boa parcela da
sociedade com a falência do Estado no combate ao crime?
No âmbito do governo federal, por sua vez, o cenário não foi mais
auspicioso. O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo
Lewandowski, até tentou mostrar iniciativa, mas sempre no sentido de
transmitir a ideia de movimento em uma área na qual nem o governo nem o
PT têm o que mostrar. Deu no que deu, ou seja, em nada. Aí está o fiasco
da articulação com os governos estaduais para inserir na Constituição o
Sistema Único de Segurança Pública, medida de resto desnecessária, e da
canhestra tentativa do presidente Lula da Silva de afetar poder de
mando por meio de um decreto determinando regras para o uso progressivo
da força pelas polícias, pegando a todos de surpresa na antevéspera do
Natal. Não é assim que se faz uma política pública séria.
Embora menos loquaz do que Flávio Dino, seu antecessor no Ministério,
Lewandowski também sucumbiu ao viés paternalista de Lula e da esquerda
em geral. Para os ditos progressistas, o combate ao crime deve ser
tratado sob a ótica da luta entre “opressores” e “oprimidos”, uma bela
retórica para escamotear a incompetência.
E assim, colecionando erros nos Três Poderes – porque não se pode
esquecer da incontinência do Supremo Tribunal Federal em legislar sobre
segurança quando lhe dá na veneta –, o Estado brasileiro passou um ano
desperdiçando oportunidades de se afirmar como tal, tanto para os
bandidos da esquina como para as organizações criminosas, cada vez mais
audazes e tentaculares.
Guilherme Barbosa, Engenheiro de Sistemas da Unentel,
A pergunta não é mais se o apagão virá, mas quando – e somente com uma cibersegurança robusta será possível enfrentar o desafio
A crescente dependência de sistemas digitais interconectados
transformou a infraestrutura cibernética em um dos pilares fundamentais
da economia global. No entanto, essa conectividade também revelou
vulnerabilidades críticas. De acordo com relatório da IBM, em 2023, o
custo médio de um vazamento de dados atingiu o recorde de US$ 4,45
milhões, reforçando o impacto financeiro dos erros e ataques hackers.
Nos últimos anos, o mundo testemunhou uma série de incidentes
prejudiciais às empresas e usuários. Em julho, uma falha em um dos
sistemas de segurança da CrowdStrike afetou 8,5 milhões de computadores
no mundo inteiro. Em 2022, o ataque à Colonial Pipeline, nos Estados
Unidos, paralisou uma parte significativa das operações da maior rede de
dutos do país, interrompendo o fornecimento de combustível e gerando
uma crise temporária.
Incidentes como esses, além de causar prejuízos financeiros
bilionários, comprometem informações pessoais e estratégicas, destacando
a urgência de estratégias robustas de cibersegurança. A pergunta que se
impõe agora não é mais se ocorrerá um colapso, mas quando e como as
organizações estão se preparando para reduzir os impactos do próximo
apagão cibernético.
“Os ‘apagões’ cibernéticos não apenas colocam em risco as operações
empresariais, mas também expõem governos a vulnerabilidades,
interrompendo serviços críticos e comprometendo dados sensíveis”,
analisa Guilherme Barbosa, Engenheiro de Sistemas da Unentel,
distribuidora de soluções tecnológicas para o mercado B2B. O
especialista alerta que ataques de ransomware e falhas em sistemas
críticos, como o da CrowdStrike, podem desencadear verdadeiros apagões
globais se não forem combatidos com abordagens robustas de
cibersegurança.
Para enfrentar esse desafio, é urgente adotar medidas preventivas.
Com a digitalização, a economia global passou a depender fortemente da
computação em nuvem, concentrando-se em um número cada vez menor de
provedores desses serviços; mas a diversificação de fornecedores de
tecnologia reduz a dependência de um único ponto de falha, enquanto a
criação de planos de resposta a incidentes assegura que, em caso de
ataque, as operações possam ser retomadas rapidamente.
Além disso, o investimento em tecnologias avançadas, como
inteligência artificial para detectar anomalias e sistemas de
criptografia aprimorados, são essenciais para proteger dados sensíveis. O
treinamento contínuo das equipes é fundamental, garantindo que os
colaboradores estejam capacitados para identificar e lidar com as
ameaças, implementando práticas de cibersegurança eficazes.
“Diversificar fornecedores e adotar planos robustos de resposta a
incidentes são as primeiras ações que empresas e governos devem adotar
para mitigar os impactos de um apagão cibernético. Embora o risco seja
concreto, a gravidade pode ser significativamente minimizada com uma
troca eficiente de informações e uma resposta ágil a ataques em larga
escala”, finaliza Guilherme.
Sabe o que eu mais vejo no mercado?
Junior Borneli — StartSe
Testemunho:
Que empresários existem aos montes, mas poucos são empreendedores.
Simplesmente porque um empreendedor se forja em meio a desafios.
E eu tiro isso pela minha própria história.
Eu nasci no interior de Minas Gerais. Numa cidade de apenas 13 mil habitantes.
E como toda cidade do interior, as opções de lá eram bem limitadas
Eu sempre senti que poderia ir além, nunca consegui saber como.
Então trabalhei numa universidade por 10 anos.
Sem propósito, sem objetivo, apenas fornecendo o necessário pra minha esposa e filho.
Até que um eu cheguei em casa e vi que a minha energia elétrica havia sido cortada.
E eu digo que esse foi o pior e o melhor dia da minha vida.
Porque foi aí que a ficha caiu.
Que eu entendi que precisava fazer algo e que só o empreendedorismo poderia me tirar daquele lugar.
Que custe o que custasse, eu NUNCA MAIS me encontraria naquela situação novamente
Esse foi o gatilho que despertou o que eu chamo de atitude empreendedora.
A voz que diz lá dentro que “você pode mais”.
Como despertar sua atitude empreendedora e impactar positivamente seus projetos com isso.
Espírito empreendedor: 8 dicas matadoras para despertar o seu
Janu França
Um empreendedor de sucesso não nasce pronto, ele se molda.
Compartilhamos neste artigo 8 habilidades fundamentais para você atingir
seus objetivos.
Qualquer realização começa na mente. E empreendedores são,
normalmente, aqueles que têm a capacidade de colocar suas ideias em
prática e fazer acontecer. Algumas pessoas já nascem com esse espírito,
né? Outras nem tanto. Mas não se engane, isso pode ser trabalhado e
desenvolvido.
É fundamental desenvolver – ou aprimorar – esse perfil realizador
para quem quer abrir uma empresa e fazer ela crescer. O sucesso
empresarial está diretamente ligado à reunião de um grupo de
características e habilidades que tornam uma mente mais atenta para
aspectos essenciais de um negócio.
Confira nossas dicas de como despertar este espírito em você!
1 Tenha autoconfiança
“Autoconfiança é muito importante para alcançar o sucesso. E para se tornar confiante, é importante estar preparado.”
Arthur Ashe, tenista
Todo bom empreendedor confia em si mesmo. É preciso acreditar em suas
ideias e visão de negócio para colocá-las em prática e fazer com que
elas prosperem. Por isso, não se limite a pensar no que pode ou não
fazer, acredite em você e no seu sucesso. Isso irá te impulsionar.
2 Trabalhe sua mente
“Persiga um ideal, não o dinheiro. O dinheiro vai acabar indo atrás de você.”
Tony Hsieh, empreendedor
Quem tem um espírito empreendedor persegue as oportunidades quando as
encontra. E para reconhecer essas oportunidades é preciso que você
possua a mentalidade certa, quando você tem uma percepção incorreta, seu
espírito empreendedor não se desenvolve.
Alimente uma atitude positiva e encare as barreiras e os pequenos
fracassos como aprendizado, que preparam você para tentar novamente.
3 Desenvolva senso crítico
“Você deve lutar mais de uma batalha para se tornar um vencedor.”
Margaret Thatcher, política
Trabalhe seu senso crítico diariamente, ele será extremamente
necessário para que você desenvolva seus projetos da melhor maneira
possível. Sempre analise e reflita sobre todos os aspectos do projeto,
se não ficar satisfeito com algo, repense e refaça.
Crie a capacidade de você mesmo avaliar suas ideias e a forma como realiza cada etapa.
4 Planeje suas metas e as cumpra
“Todas as diretrizes são resultado de um planejamento e todo planejamento é resultado de sonhos.”
Flávio Augusto, empreendedor
Para alcançar seus objetivos você precisa saber exatamente onde
deseja chegar. Por isso trace suas metas e planeje bem suas estratégias,
ter um espírito empreendedor tem a ver com a capacidade de planejar e
ter disciplina, por isso trabalhe essas habilidades.
Estabelecer metas ajuda a alimentar seu espírito empreendedor, mas
elas precisam ser realistas, palpáveis e mensuráveis. Obedecendo a esses
pontos você poderá traçar objetivos de curto e longo prazo.
#DicaConsolide: não deixe de conhecer a história do grande erro do super empresário Flávio Augusto.
5 Tenha atitude
“Suba o primeiro degrau com fé. Não é necessário que você veja toda a escada. Apenas dê o primeiro passo.”
Martin Luther King, pastor e ativista político
Não adianta ter boas ideias, planejar estratégias, traçar metas e não
ter atitude para executá-las. Para realizar seus sonhos e alcançar o
sucesso desejado, é necessário agir. Ter um espírito empreendedor não
tem a ver com ideias e planejamento, e sim em possuir a capacidade e a
motivação para executar.
A melhor maneira de despertar e alimentar seu espírito empreendedor é
colocar algo em prática. Os desafios de um negócio e seus processos vão
fazer com que esse espírito se manifeste. Por isso, ao identificar sua
ambição no mundo empresarial e o mercado onde deseja atuar, não perca
tempo e parta para a ação.
6 Tenha ambições realistas
“Faça o que você puder, onde você está e com o que você tem.”
Theodore Roosevelt, ex-presidente EUA
Tenha ambições que estejam ao seu alcance, não adianta tentar
resolver problemas que estão fora do seu controle ou tentar atingir
alguns objetivos cedo demais. Faça planos e trace metas que façam
sentido para o seu projeto, utilizando seu senso crítico para definir se
são plausíveis e alcançáveis naquele momento.
7 Seja criativo
“Criatividade é inteligência, divertindo-se.”
Albert Einstein, físico
A criatividade é essencial para qualquer empreendedor, desde a
concepção de um novo negócio até a hora de desenvolver soluções e
estratégias dentro da empresa. Todo mundo tem certo nível de
criatividade, por isso se você deseja ser um empreendedor trabalhe
sempre sua criatividade para mantê-la ativa.
8 Desenvolva habilidades de liderança
“O melhor líder não é necessariamente aquele que faz as melhores
coisas. Ele é aquele que faz com que pessoas realizem as melhores
coisas.”
Ronald Reagan, ex-presidente EUA
É muito importante que um empreendedor tenha habilidades de
liderança, para conduzir seu projeto e delegar quando necessário. Além
disso, é preciso saber tomar as próprias decisões e fazer com que outros
acreditem em seu projeto.
Também é essencial que você saiba conduzir as pessoas pelo caminho que você deseja trilhar.
Pronto para despertar seu espírito empreendedor? Então comece logo a colocar essas dicas em prática.
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O desejo de mudar, de transformar, de acreditar, são
fundamentais para irmos além. São agentes propulsores da realização de
sonhos. Já o empreendedorismo está presente no DNA dos brasileiros e
nossa história trouxa essa capacidade que temos de nos reinventar e de
nos conectarmos com você internauta e empresários que são a nossa razão
de existir.
E todos esses elementos combinados e levados ao território da internet, torna o que era bom ainda melhor. Na internet e através
do Site da Valeon, podemos proporcionar o início do “virar de chaves”
das empresas da região para incrementar as suas vendas.
Assim, com inovação e resiliência, fomos em busca das
mudanças necessárias, testamos, erramos, adquirimos conhecimento,
desenhamos estratégias que deram certo para atingirmos o sucesso, mas
nada disso valeria se não pudéssemos compartilhar com vocês essa
fórmula.
Portanto, cá estamos! Na Plataforma Comercial Marketplace da
VALEON para suprir as demandas da região no que tange à divulgação dos
produtos e serviços de suas empresas com uma proposta diferenciada dos
nossos serviços para a conquista cada vez maior de mais clientes e
público.
Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos compublicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para asmarcas
exporem seus produtos e receberem acessos. Justamente por reunir uma
vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon
atrai uma grande diversidade evolume de público. Isso
proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores
que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por
meio dessa vitrine virtual.
O Site desenvolvido pela Startup Valeon,
focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para
resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser
mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses três
anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado
com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a
rotina das empresas. Temos a missão de surpreender constantemente,
antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução
para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso,
pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à
frente.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar
ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.
Sem visão de para onde quer ir, país anda em círculos com
sinais contraditórios na economia e bloqueio mútuo do sistema político.
Mas o mal-estar também é global.
O ano de 2024 foi um ano perdido para o Brasil. E é de se temer que
2025 seja semelhante. Isso depois da catástrofe dos anos Bolsonaro,
quando a sociedade brasileira se viu mais dividida do que nunca, a imagem internacional do país ficou em ruínas, quase nenhuma família não sofreu o luto de uma morte por coronavírus,
minorias como indígenas temiam por suas vidas e o meio ambiente foi
deixado ao léu pelo próprio presidente para que fosse destruído
Mas, em vez de um novo amanhecer, um novo começo, o país está há dois
anos sem rumo, preso na letargia. Uma razão para isso é que Lula foi
eleito principalmente por não ser Bolsonaro. Mas seu programa não tinha
nada a oferecer que os brasileiros já não tivessem ouvido antes: picanha
e cerveja barata para todos e um país que deveria ser “feliz”
novamente. Isso era muito pouco, mas foi o suficiente para vencer a
eleição.
Lula, então, reconstruiu as estruturas estatais que haviam sido
gravemente danificadas por Bolsonaro, colocou a igualdade social de
volta no centro da política e deu novo destaque a questões como direitos
humanos, proteção ambiental e indígenas, nomeando ministros
carismáticos.
No palco internacional, ele enfraqueceu muito a reputação do Brasil na Europa ao se aproximar mais do Brics,
hoje dominado por autocratas e ditadores. Em troca, é provável que
tenha marcado pontos com eles – independentemente do que isso possa
trazer ao Brasil.
Em áreas decisivas, no entanto, Lula parece ter sido abandonado pela
sorte e pela habilidade política, como mostrou o ano de 2024.
Embora alguns dados econômicos sejam muito positivos – crescimento
estável do PIB e queda no índice de desemprego – esses números positivos
não se refletem no humor da população. De acordo com uma pesquisa da
Genial/Quaest, 40% dos brasileiros acreditam que a economia se
deteriorou nos últimos 12 meses.
Além disso, 68% dos entrevistados afirmaram que seu poder de compra
caiu em comparação com o ano anterior. É claro que isso se deve à alta
inflação dos últimos anos (considerada o principal motivo da eleição de
Donald Trump nos EUA). Portanto, por enquanto, a picanha para todos prometida por Lula não se concretizará.
Igualmente ruim para Lula: há dois anos, ele vem pressionando em vão
por uma redução da taxa de juros Selic, que está alta e deve aumentar
ainda mais em 2025. Isso não é bom para as famílias e para as pequenas e
médias empresas, mas é ótimo para os ricos, que podem seguir aumentando
sua riqueza sem esforço. A desigualdade no Brasil, que sempre foi um dos principais males, fica assim mais cimentada.
Também é provável que o real se desvalorize ainda mais,
com uma taxa de câmbio prevista de R$ 5,96 por dólar americano em 2025 –
apesar de o real fraco ter sido um dos principais argumentos de
campanha de Lula contra Bolsonaro, ao lado dos altos preços da comida.
Outra promessa que Lula não está cumprindo: o déficit primário zero
em 2024. Em vez disso, o déficit do governo totalizou R$ 105,2 bilhões
nos primeiros nove meses do ano, razão pela qual os investidores estão
cautelosos com o Brasil.
Bloqueio mútuo do sistema político
Mas é claro que não são apenas os dados econômicos contraditórios e o
mau humor da população que fazem de 2024 um ano perdido para o Brasil, e
que não apontam necessariamente para melhoras em 2025.
Há o bloqueio mútuo das instituições do sistema político brasileiro, expresso de forma emblemática na disputa de poder sobre as emendas parlamentares,
que descaradamente são um veículo da corrupção tradicional e epidêmica
no Brasil. Nada muda neste país, o Brasil está condenado a continuar
andando em círculos. Todo novo começo termina de novo no começo.
Essa lei brasiliensis pode ser observada tanto na violência nas favelas, que permanece inalterada há décadas, como nas flagrantes violações da lei pela polícia militar mal
treinada. Sempre há uma grande indignação quando algo ruim acontece. E
então nada acontece. Todo aviso, toda tentativa de pensar em uma direção
diferente, de tentar algo novo, é interrompida pela atitude
conservadora dos brasileiros.
As catástrofes no Brasil são anunciadas. Foi assim em Brumadinho e
aconteceu agora com a queda da Ponte Juscelino Kubitschek, que liga o
Maranhão e o Tocantins. Doze pessoas morreram, cinco seguem
desaparecidas e existe o risco de um desastre ambiental devido à queda
de um caminhão carregado de pesticidas no rio.
Os dois municípios conectados pela ponte – Estreito (MA) e
Aguiarnópolis (TO) – receberam R$ 35,6 milhões das emendas
parlamentares. O valor foi gasto em shows e luzes de LED, entre outras
coisas, em vez de reformar a ponte. O Brasil, ao que parece, está preso
em um labirinto que construiu para si mesmo.
Isso fica mais evidente na atitude da maioria dos brasileiros sobre o
meio ambiente. A quantidade de lixo que hoje pode ser encontrado nas
praias, nas paisagens e nos rios quando se viaja pelo país, mesmo em
lugares remotos, é de fazer chorar. E que, mesmo no governo Lula, a
destruição das florestas brasileiras seguir firme e 60% do país ter
ficado em alguns momentos coberto de fumaça de incêndios, é o sinal mais claro de que não mudou muita coisa desde a saída de Bolsonaro.
Falta uma visão positiva também no mundo
Este governo e este país não têm uma visão e uma ideia de para onde
realmente querem ir. Por um lado, isso certamente tem a ver com a idade
de Lula, sua falta de frescor e da energia necessária. Por outro lado,
no entanto, é claro que se trata de um fenômeno global.
Não existe uma visão positiva. Tudo gira em torno do medo e de
batalhas defensivas: contra a catástrofe ambiental que as mudanças
climáticas e a extinção de espécies provocarão, contra a ameaça aguda da Rússia contra a Europa (que
o Brasil fica feliz em ignorar e minimizar), contra o conflito sem fim
no meio oriente, contra a guerra iminente no Pacífico, contra as brigas
que Trump desencadeará, contra as mudanças radicais que a IA já está
provocando, contra a violência cotidiana.
Em suma, é uma época bastante triste e temerosa, na qual os demagogos
estão florescendo. Uma das consequências é que muitas pessoas se
retiram para a esfera privada e tentam de alcançar a riqueza instantânea
por jogos de azar. Um sintoma: o sucesso das bets.
Se nada de extraordinário acontecer, 2025 será, infelizmente, tão ruim para o Brasil quanto 2024.
—
Philipp Lichterbeck queria abrir um novo capítulo em sua vida
quando se mudou de Berlim para o Rio, em 2012. Desde então, colabora com
reportagens sobre o Brasil e demais países da América Latina para
jornais da Alemanha,Suíça e Áustria. Ele viaja frequentemente entre
Alemanha, Brasil e outros países do continente americano. Siga-o no
Twitter em @Lichterbeck_Rio.
O texto reflete a opinião do autor, não necessariamente a da DW.
Em sua posse como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), em
setembro de 2023, Luís Roberto Barroso citou sua fórmula predileta para
descrever a magistratura – a “vanguarda iluminista que empurra a
história na direção do processo civilizatório” – e a ilustrou com uma
lista de prioridades: combate à pobreza, desenvolvimento sustentável,
liderança ambiental do Brasil e investimentos em educação, ciência,
saneamento e moradia. Com altas autoridades, celebridades e magnatas, a
festa que se seguiu consumou a autocelebração da Corte. Pudera: os
ministros não se cansam de repetir que o STF “salvou a democracia”.
Parecia chegado o momento de reformá-la.
No entanto, em dois anos, a credibilidade da Corte despencou. Segundo
pesquisa do PoderData, o contingente de brasileiros que consideram o
desempenho do STF “ótimo” ou “bom” diminuiu de 31% para 12%. Os que
consideram “ruim” ou “péssimo” passaram de 31% para 43%. A pesquisa não
indaga as razões. Mas este jornal tem algumas hipóteses.
A percepção de que as cortes judiciárias são cortes aristocráticas
conta muito. Os juízes, que deveriam garantir que a lei seja igual para
todos, são especialistas em pervertê-la a seu favor. Com o teto
constitucional de remuneração depredado sob a complacência da Corte
constitucional, o céu é o limite para a concentração de benefícios
inimagináveis para o resto do funcionalismo, e ainda mais para os
cidadãos comuns, que bancam o Judiciário mais caro do mundo.
Mas o subdesenvolvimento não se improvisa e esse patrimonialismo não é
obra de dois anos, mas de décadas. De resto, outras pesquisas mostram
que o descrédito do STF é maior que o do Judiciário. Logo, há de haver
outras razões para ele.
Uma delas é o afã pelos holofotes. Sentenças são anunciadas fora dos
autos, até antes dos autos. Convescotes com poderosos de Brasília ou
empresários são propagandeados como “discussões sobre o Brasil”, mas não
poucos brasileiros leem nas entrelinhas lobby e conflito de interesses.
Quem dera os ministros quisessem só “discutir” o Brasil e não
reconfigurá-lo. Ora atuando como moderador entre os outros Poderes, ora
extrapolando suas competências, o STF age como um poder imperial,
determinando ao Executivo políticas públicas (de câmeras em uniformes
policiais até o modo de combater incêndios ou abrigar moradores de rua) e
dispondo-se a reescrever leis (sobre aborto, drogas, internet e
demarcação de terras indígenas, entre outros temas).
Mas quem dera a Corte só se intrometesse nos afazeres dos
representantes eleitos, sem favorecer lados. No entanto, garantismo e
punitivismo flutuam ao sabor da conveniência partidária. Condenações de
réus confessos pela Operação Lava Jato são anuladas a rodo. A Lei das
Estatais, criada após esses escândalos, foi temporariamente suspensa
para que o governo lulopetista forrasse empresas estatais com
correligionários. O vale-tudo “contra a corrupção” do lavajatismo
renasceu mais forte no vale-tudo “pela democracia” dos inquéritos
intermináveis e sigilosos contra bolsonaristas. Mesmo críticos que nada
têm a ver com o bolsonarismo são censurados como “extremistas” e suas
críticas são tomadas como “ataques às instituições”.
Patrimonialismo, paternalismo, corporativismo, protagonismo,
autoritarismo, partidarismo quadram mal com a sobriedade e a
imparcialidade que se esperam da Justiça, e a reprovação popular parece
decorrer disso.
Viradas de ano são propícias para rever posições e corrigir rumos. A época do Natal evoca palavras do Evangelho:
médico, cura-te a ti mesmo. Os ministros fariam bem em se ocupar menos
com os ciscos nos olhos dos outros Poderes e mais com as traves nos
seus. A “vanguarda iluminista” do Supremo pode ignorar olimpicamente
conselhos como esses e também o sentimento público. Mas, se continuar
semeando vento, que não se surpreenda quando colher tempestade.
Você estaria em boa companhia se, depois de uma temporada agitada de
festas de fim de ano, achasse uma tarefa árdua pensar em maneiras de ser
mais saudável. Mas fazer isso no Ano Novo pode ter resultados
especialmente positivos.
Em um estudo do Pew Research conduzido em janeiro passado, 87% dos
entrevistados que fizeram resoluções relataram ter cumprido pelo menos
uma delas. E, entre aqueles que fizeram ao menos uma resolução, 79%
focaram em dieta, exercícios ou saúde.
Claro que, com metas que vão desde consumir menos açúcar e reduzir o estresse até limitar o consumo de álcool e
se conectar mais com amigos e familiares, pode ser difícil saber por
onde começar. Especialistas dizem que quatro hábitos são blocos
fundamentais para uma vida mais saudável e longa. Confira:
1. Exercícios são inegociáveis
Vamos tirar o óbvio do caminho: se você ainda não faz, precisará priorizar os exercícios. Os benefícios são inúmeros: melhora do humor, controle de peso, aumento de energia e melhor qualidade do sono. O exercício regular também ajuda a prevenir e gerenciar diversas condições de saúde, como diabetes tipo 2, pressão alta, artrite e certos tipos de câncer.
A boa notícia é que você pode incorporar movimento regular no seu dia
para atingir os 150 minutos recomendados de atividade de intensidade
moderada ou 75 minutos de atividade de alta intensidade, incluindo
atividades aeróbicas e de fortalecimento muscular.
“Não vá de zero a cem em um minuto. Aumente sua atividade lentamente.
Roma não foi construída em um dia. Defina uma meta para permanecer
ativo por três meses, não um ano”, orienta Sameer Amin, diretor médico
do L.A. Care Health Plan. “Metas tendem a funcionar melhor em pequenos
períodos. Quando chegar à marca de três meses, você verá mudanças em
como se sente, o que o impulsionará a continuar”.
Implementar uma rotina de exercícios é passo fundamental para uma vida mais longeva e saudável. Foto: Oatawa/Adobe Stock
2. Mantenha seus músculos flexíveis
Um bom complemento para um plano de exercícios regulares é o alongamento, outro hábito que ajudará você a envelhecer bem.
Com alongamentos regulares, você torna os músculos flexíveis,
permitindo que eles mantenham o alcance de movimento das articulações.
Sem alongamento, os músculos podem encurtar e se tornar rígidos. Quando
você precisar deles para alguma atividade, eles podem não se estender
como necessário, aumentando o risco de dores nas articulações e distensões.
“Alongar antes e depois de um treino ajuda a liberar músculos tensos
que podem estar impedindo sua mobilidade”, diz Hannah Corbin, instrutora
do Peloton. “Se um músculo está tenso ou incomodando, é o jeito do
corpo dizer que ele precisa de atenção naquela área. Ignorar os músculos
tensos pode levar a lesões.”
3. Torne o protetor solar seu amigo
As estatísticas são alarmantes: uma em cada cinco pessoas nos EUA desenvolverá câncer de pele até os 70 anos. Mais de duas pessoas morrem de câncer de pele a cada hora nos EUA. (O câncer de pele é o tipo de tumor mais frequente no Brasil)
Sofrer cinco ou mais queimaduras solares dobra o risco de melanoma, segundo a Skin Cancer Foundation.
Por isso, o uso regular de protetor solar é essencial, diz Caren
Campbell, dermatologista de São Francisco. Escolha um produto de amplo
espectro com FPS 30 ou superior e reaplique a cada duas horas, ou com
mais frequência se suar ou nadar. Use cerca de um copo de shot para
cobrir todo o corpo.
Mas o protetor solar não é apenas para o verão. Os raios UV prejudiciais estão presentes o ano todo, e as nuvens bloqueiam apenas cerca de 50% deles.
“Aplicar protetor solar em todas as áreas expostas da pele é
fundamental”, diz ela. “Para o rosto, recomenda-se o equivalente a uma
moeda de 25 centavos ou dois dedos de protetor.”
Evite usar produtos vencidos. “O protetor solar deve ser eficaz por
pelo menos três anos após a fabricação, mas, após isso, pode perder sua
eficácia. Sempre cheque a data de validade ou escreva a data de compra
no frasco e descarte após aproximadamente dois anos.”
Cerca de 10 milhões de pessoas com 50 anos ou mais nos EUA têm osteoporose,
uma doença que enfraquece os ossos, tornando-os mais suscetíveis a
fraturas. Embora a maioria sejam mulheres, cerca de 2 milhões são
homens. Além disso, outras 43 milhões de pessoas, incluindo 16 milhões
de homens, têm baixa massa óssea, o que as coloca em risco maior de
desenvolver osteoporose, conhecida como uma “doença silenciosa”, pois
geralmente não apresenta sintomas até ocorrer uma fratura. (No
Brasil, cerca de 10 milhões de pessoas convivem com a osteoporose e há
estimativas de que a doença cause 200 mil mortes por ano no País)
Embora “a osteoporose seja a questão de saúde esquecida”, Alan Beyer,
ortopedista certificado, alerta que ela pode ser fatal. Fraturas no
punho, quadril e coluna, as mais comuns, podem limitar a independência.
“Se você tem mais de 50 anos, homens e mulheres devem fazer uma
densitometria óssea anualmente ou a cada dois anos,” diz ele. “Após
avaliar a saúde óssea, você e seu médico podem tomar decisões melhores
sobre tratamento.”
Osteoporose tem um componente genético,
então os mais jovens devem verificar se a doença é comum na família. O
estilo de vida também influencia. Uma dieta rica em cálcio ajuda a
manter os ossos fortes.
“Eu incentivo as pessoas, mesmo aquelas que já se exercitam
regularmente, a adicionar exercícios de força ou peso ao programa”,
comenta. “Exercícios com peso, como treinamento com elásticos e outros
exercícios suaves para as articulações, são essenciais. Eles fortalecem
os ossos, e muitos adultos evitam esse tipo de atividade. Nadar não é um
exercício de força. Além disso, fumar está diretamente relacionado à
força óssea.”
História de GUILHERME BOTACINI – Folha de S. Paulo
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A diplomacia brasileira avalia 2024 como
um ano positivo, principalmente pela realização da cúpula do G20 no Rio
de Janeiro e pela assinatura do acordo comercial entre o Mercosul e a
União Europeia, embora atritos do governo Lula com vizinhos e outros
países tenham tumultuado os planos do Itamaraty. Agora, a pasta se
prepara para um 2025 com a previsão de mais turbulência no cenário
global
A eleição de Donald Trump nos Estados Unidos é a novidade inescapável
do cenário político e econômico internacional. O republicano afirma,
desde a campanha, que vai criar e ampliar tarifas e jogar duro até mesmo
com aliados europeus em acordos bilaterais e fóruns multilaterais.
Em dezembro, Trump elencou o Brasil entre os países que “cobram muito” em termos de tarifa e prometeu tratamento recíproco.
A fala do americano —e a relação pouco amistosa entre ele e o
presidente Lula, que declarou preferir vitória de Kamala Harris— indica
um 2025 em que a diplomacia brasileira terá de lidar tanto com os
efeitos diretos deste novo momento da relação bilateral Brasil-EUA,
quanto com os efeitos da política de Trump sobre a ordem global.
Um ponto de conflito em potencial está na cúpula do Brics em 2025, a
quarta vez que o Brasil vai sediar o evento. Em 2024, o foro ocorreu na
Rússia, e Lula não compareceu por questões médicas, após cair e bater a
cabeça.
A cúpula do Brics, grupo que reúne China, Rússia, Índia e África do
Sul, além dos recém incluídos Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes
Unidos e Arábia Saudita, tem buscado ser um espaço relevante do que seus
líderes chamam de nova ordem multipolar —ou seja, sem hegemonia de
Washington.
Além disso, o grupo é espaço de discussão de países opostos ao
Ocidente nas duas grandes guerras que transbordam novamente de ano, no
Oriente Médio e na Ucrânia. No início do ano, Lula também viveu grande
crise com Israel, ao comparar as ações de Tel Aviv em Gaza com o
Holocausto durante o nazismo, e foi classificado como “persona non
grata” no país.
Uma das pautas na agenda do Brics é o reforço do uso de moedas locais
de países do bloco para o comércio internacional, o que implica
diminuir a influência do dólar. Trump já ameaçou aplicar 100% de tarifas
sobre produtos de países do grupo se esse tipo de medida avançar.
“O Brasil vai ter que ser muito sagaz para articular diplomaticamente
com a administração Trump aspectos que não desfavoreçam os produtos do
nosso agronegócio, que são os principais alvos de importação por parte
dos Estados Unidos”, avalia Rodrigo Amaral, professor de relações
internacionais da PUC-SP.
Na seara da política internacional, por outro lado, o Itamaraty tem
pontos a celebrar ao fim de 2024: as conclusões do acordo entre União
Europeia e Mercosul e a realização da cúpula do G20, no Rio de Janeiro.
Ambos são vistos como êxitos também por diplomatas estrangeiros
ouvidos pela reportagem. No caso do G20, foram destaques a inclusão de
menções às guerras na declaração final dos líderes, documento de
negociação delicada, e a ampla adesão à Aliança Global contra a Fome e a
Pobreza, bandeira do governo Lula para o evento.
Um dos pontos de apreensão do Itamaraty na cúpula e no ano como um
todo foi a dúvida quanto à relação com o presidente argentino, Javier
Milei. O ultraliberal esnobou o brasileiro ao visitar o país pela
primeira vez sem encontrá-lo —reuniu-se com Jair Bolsonaro— e as ações
da sua diplomacia ameaçavam travar discussões no G20.
Não foi, no entanto, o que ocorreu. As caras azedas na foto oficial
do evento no Rio ficaram por isso mesmo. Apesar do distanciamento entre
os líderes, imperou o pragmatismo entre as chancelarias, com avanços no
setor energético.
Foi na Venezuela, vetor de dor de cabeça para a diplomacia brasileira
em 2024, que ocorreu outro exemplo de cooperação com Buenos Aires,
apesar dos atritos.
O Brasil assumiu a custódia da embaixada argentina em Caracas em meio
à crise entre o governo de Milei e o regime de Nicolás Maduro, que
expulsou o corpo diplomático argentino após a contestada eleição que,
segundo órgãos eleitorais controlados pelo chavismo, reelegeu o ditador.
No local, estão asilados seis opositores do regime.
A relação histórica de governos petistas com o regime de Maduro
azedou de vez neste ano, particularmente após o pleito venezuelano. O
Brasil não reconheceu a vitória de Maduro (nem de Edmundo González, da
oposição), e exige a divulgação das atas eleitorais, algo que o regime
não fez.
O ano de 2024 havia começado diferente, com o Brasil participando da
mediação do contencioso sobre Essequibo, região da Guiana que Caracas
reivindica e trata como sua, embora não administre a área. Apesar de ser
ativada de tempos em tempos pela ditadura, o conflito centenário está,
hoje, dormente.
Após a eleição, porém, a ditadura passou a criticar Lula, e com mais
intensidade ainda o Itamaraty. A pasta chegou a ser acusada de ser
vinculada ao Departamento de Estado dos Estados Unidos, e Celso Amorim,
assessor de Lula que esteve em Caracas para a eleição, foi chamado de
“mensageiro do imperialismo norte-americano”.
Janeiro de 2025 carrega já o primeiro desafio do Itamaraty nesse
sentido. A posse de Maduro está marcada para o dia 10, e o opositor,
exilado na Espanha, diz que irá a Caracas assumir. O tratamento dado
para a data pela diplomacia brasileira, que tenta manter um canal de
diálogo apesar das rusgas recentes, é delicado.
O ano deve terminar com a COP30, em Belém, evento que é a grande
aposta internacional do governo Lula ao lado da cúpula do G20. Prevista
para novembro, a conferência sobre o clima precisa reverter resultados
fracos recentes de fóruns ambientais globais.
Um dos pleitos de países em desenvolvimento, Brasil incluso, é
aumentar o financiamento para que as metas estipuladas pelo Acordo de
Paris sejam alcançadas. Países desenvolvidos, no entanto, trabalham para
incluir nações consideradas em desenvolvimento, como a China, entre os
que são obrigados a contribuir –mais um ponto contencioso pelo qual a
diplomacia brasileira precisará navegar em 2025.
Assim como em praticamente todos os temas da arena global, o fator
Trump terá um peso relevante nas negociações da COP presidida pelo
Brasil. É amplamente esperado que o republicano mais uma vez retire os
EUA do Acordo de Paris, o que deve aumentar a pressão sobre as demais
partes signatárias do tratado.
Ao menos 15 morreram após veículo avançar sobre multidão na
Bourbon Street, rua turística com bares e clubes noturnos. Condutor do
carro morreu em confronto com policiais.
O presidente dos EUA, Joe Biden, disse na noite desta quarta-feira
(01/01), que o autor do ataque que matou ao menos 15 pessoas em Nova
Orleans foi inspirado pela organização terrorista “Estado Islâmico”
(EI), citando informações do FBI.
O suspeito postou vídeos horas antes do ataque, nos quais afirmava
estar agindo “inspirado” pelo Estado Islâmico, disse o presidente.
Segundo o FBI o suspeito era um ex-militar de 42 anos que mora no
Texas. Ele era corretor de imóveis em Houston e fora especialista em
informática nas Forças Armadas por 10 anos. Uma bandeira do grupo
terrorista EI foi encontrada em seu carro.
O homem vestia roupas militares e carregava uma pistola e um fuzil.
Ele também estava carregando um possível dispositivo explosivo
improvisado. O FBI está investigando o incidente como um “ato de
terrorismo”.
O suspeito foi morto durante um tiroteio com a polícia.
Busca por possíveis cúmplices
O FBI também disse que não acredita que o agressor de Nova Orleans
tenha sido “o único responsável” pelo ataque, indicando que seus
cúmplices ainda podem estar foragidos. Eles pediram a ajuda do público
para localizar outros suspeitos.
Joe Biden ligou para o prefeito de Nova Orleans para oferecer “total
apoio federal” após o ataque, que a Casa Branca chamou de “horrível”.
Em uma coletiva de imprensa em Camp David, Biden ofereceu suas
condolências às vítimas e suas famílias, dizendo: “A todas as famílias
dos que foram mortos, a todos os que ficaram feridos, a todas as pessoas
de Nova Orleans que estão de luto, quero que saibam que estou de luto
com vocês”.
Com a polícia continuando a procurar possíveis co-conspiradores,
Biden disse que as autoridades estavam investigando se há conexão do
ocorrido em Nova Orleans com a explosão de um Tesla Cybertruck em Las
Vegas também na noite de quarta-feira.
Como ataque ocorreu
Quinze pessoas morreram e ao menos 35 ficaram feridas após um homem dirigir uma caminhonete contra uma multidão em Nova Orleans, no estado de Luisiana, no amanhecer desta quarta-feira.
Em seguida, o motorista deixou o veículo com uma arma e começou a trocar tiros com policiais.
O ataque ocorreu às 3h15 (horário local, 6h15 de Brasília) na Bourbon
Street e na Canal Street, ruas turísticas com bares e clubes noturnos
no French Quarter, popular destino para celebrações de Ano Novo.
A chefe da polícia local, Anne Kirkpatrick, afirmou que o suspeito
tentou “atropelar o maior número possível de pessoas que conseguisse” e
que feriu dois policiais. Ambos estão com quadro de saúde estável.
O ataque em Nova Orleans é o último de uma série de agressões com
veículos que se repetem nos últimos anos, muitos com motivações
políticas. Em dezembro de 2024, por exemplo, um homem matou cinco e
deixou 200 feridos após avançar em um mercado de Natal na Alemanha.
Na China, em novembro, um motoristra atropelou um grupo de pessoas
que se exercitavam em um complexo esportivo, deixando 35 mortos. Em
junho de 2021, no Canadá, quatro pessoas de uma família muçulmana foram
atropeladas e assassinadas no que foi considerado pelas autoridades “um
ataque terrorista motivado pelo ódio”.
Outras duas tragédias deste tipo aconteceram nos Estados Unidos em
2017. Em outubro, um homem matou oito pessoas em Nova York, em um ataque
reivindicado pelo Estado Islâmico. Em Charlottesvile, um supremacista
branco intencionamento dirigiu contra manifestantes, matando uma mulher.
Caso de bolo contaminado com arsênio aconteceu no RS e está sendo investigado pela Polícia Civi
l
O que se sabe sobre o bolo que matou família no Natal: contaminação com arsênio pode ter sido causada por ingredientes vencidos?
Uma tragédia que aconteceu em Torres, no litoral do Rio Grande de Sul, chocou o Brasil na última semana. Três pessoas da mesma família morreram após ingerir um bolo de Natal,
duas no dia 24 e uma no dia 23, e outras duas foram internadas,
inclusive a mulher que preparou o bolo. O caso ainda está sendo
investigado pela Polícia Civil, mas exames de sangue de pessoas
internadas mostraram a presença de arsênio, substância tóxica usada como veneno e que tem a venda proibida no Brasil.
Arsênio pode ter contaminado bolo que matou família durante o Natal no Rio Grande do Sul
O delegado da Polícia Civil responsável pelo caso informou que tinham
diversos ingredientes vencidos na casa de Zeli dos Anjos, 60 anos, que
preparou o bolo para o Natal, tais como a farinha utilizada. Além disso,
após ouvir relatos da família, também foi apurada a informação de que
geladeira de Zeli teria parado de funcionar por alguns dias em novembro
deste ano; alguns dos alimentos armazenados, como carnes, foram
descartados, enquanto outros, como frutas cristalizadas, foram
reaproveitados. Por causa disso, uma das hipóteses era de intoxicação
alimentar.
Porém, depois do resultado das amostras de sangue coletadas no
Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, a polícia investiga a origem do
veneno. As análises foram feitas no sangue de Zeli, que preparou o bolo,
no sobrinho-neto de 10 anos e na irmã Neuza Denize Silva dos Anjos, que
morreu. Ainda é aguardado o laudo pericial feito no bolo para entender
se havia presença de arsênio ou outras substâncias tóxicas, que pode ter
ocorrido por contaminação cruzada ou intencional.
Assim que comeram os primeiros pedaços de bolo, os familiares
sentiram o sabor apimentado e desagradável. Ao ouvir as reclamações, a
própria Zeli disse para não comerem mais, mas já era tarde. Quem comeu o
bolo começou a passar mal. Apenas o marido de Neuza, irmã da mulher que
fez o bolo, não teve nenhum sintomas já que não tinha comido o bolo.
O marido de Zeli, que faleceu em setembro de 2024 também por intoxicação alimentar,
terá o corpo exumado para saber se havia presença de arsênio, a fim de
verificar se a morte pode ter relação com o caso atual.
Alimentos contém arsênio?
O arsênio é um elemento químico que está presente na natureza e é
liberado no ambiente constantemente através de fontes naturais, como
vulcões e poeiras. No entanto, segundo a Ficha de Informação
Toxicológica da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), o
arsênio é um subproduto do tratamento de minérios de cobre, chumbo,
cobalto e ouro.
Durante muito tempo, o arsênio foi utilizado como veneno de rato, mas
teve a venda proibida em 2005 por ser extremamente perigoso.
Atualmente, a principal utilização dele é na fabricação de componentes
microeletrônicos, semicondutores, diodos emissores de luz infravermelha,
diodos lasers, circuitos integrados e células solares. O ser humano
pode ser exposto ao arsênio principalmente por água contaminada.
Diversos alimentos podem conter arsênio, como peixes, frutos do mar,
carne vermelha, aves e produtos lácteos, o que se dá através da
contaminação com água com alta concentração da substância. Contudo, os
níveis costumam ser baixos, dentro dos limites impostos pela OMS e que o
corpo humano consegue eliminar sem riscos.
Como o arsênio pode ter se tornado ingrediente do bolo?
Não há nenhuma informação concreta da Polícia Civil se o arsênio
estava presente no bolo. Contudo, a contaminação pela substância tóxica
não tem relação com o uso de ingredientes vencidos para o preparo do
bolo. Segundo o químico Ubiracir Lima, do Conselho Federal de Química,
em entrevista ao portal Metrópoles, “não há transformação química capaz
de ocorrer em alimentos comestíveis que gere arsênio”. O que contém em
alimentos é arsênio na forma residual, em baixas quantidades, já que ele
é usado como pesticida na produção agrícola.
O químico também esclarece que é improvável que o consumo de arsênio
tenha acontecido por alimentos contaminados, o que implicaria em um
desvio nas práticas agrícolas, como aplicação exacerbada de pesticida.
Se fosse o caso, diversas outras famílias também teriam sofrido
intoxicação, já que a maioria dos alimentos são vendidos em lotes.
De acordo com Ubiracir, o mais provável é que o arsênio tenha entrado
em contato com o bolo por contaminação caseira, acidental ou não. Como
ele foi um veneno para ratos muito popular, não é irreal que a família
pudesse ter o produto em casa, obtido ilegalmente. A substância é
vendida em pó e, se tiver sido armazenada incorretamente, pode ter
acontecido um engano na hora do preparo do bolo que levou à tragédia.
Nesta quinta-feira (02), é celebrado o Dia São Macário, pouco se sabe
sobre a infância e a juventude deste que foi um dos bispos mais
importantes da cidade de Jerusalém, numa época muito difícil para a
Igreja. Seu nome significa Iluminado e feliz.
De fato, em sua trajetória como bispo ele fez jus ao significado de
seu nome, deixando um legado importantíssimo para os cristãos de todo o
mundo e de todos os tempos: recuperou a Basílica do Santo Sepulcro da
mão dos romanos. Estes tinham feito do santo templo o “capitólio romano”
na cidade santa.
Não há dados sobre as origens de Macário, mas sim documentação a
partir da sua condição como bispo entre 312 e 325, inicialmente de Aelia
Capitolina, sob a dominação romana, e depois de Jerusalém, o nome
original da cidade.
Após uma revolta dos judeus em 135, o imperador Adriano havia mandado
destruir a cidade, e o tradicional capitólio romano fôra construído
exatamente sobre a sepultura de Cristo.
Tendo acabado a última perseguição aos cristãos em 311, e vigorando
então a “paz constantina”, em referência ao imperador Cosntantino,
convertido ao Catolicismo, foi obtida por Macário, diretamente dele, a
demolição do capitólio de Jerusalém. Revelou-se novamente o Calvário e o
Santo Sepulcro de Jesus: “quando a superfície original do solo
apareceu, em seguida, contra todas as expectativas, o sagrado monumento
da Ressurreição de nosso Salvador foi descoberto”, narra um documento da
época. Mais tarde ali seria erguida a Basílica do Santo Sepulcro ou da
Ressurreição, que permanece até hoje.
No mesmo ano, após o Concílio, Macário acompanhou Santa Helena, mãe
do imperador e por ordem dele, nas escavações em busca da Cruz de
Cristo, que de fato foi encontrada.
Em 10 de março de 335, Macário faleceu de causas naturais em Jerusalém.
Fonte: Karla Neto Foto: Reprodução
CURIOSIDADES – Karla Neto
Você sabe quais os sinais de que você está viciado no seu celular?
Desde que os smartphones foram criados, eles se tornaram
indispensáveis para muitas pessoas. É praticamente impossível encontrar
alguém que não tenha um celular hoje em dia. Eles são usados para tudo,
desde mandar mensagens até acessar a internet e fazer compras.
Com tanta tecnologia à nossa disposição, é natural que as pessoas
estejam viciadas em seus celulares. O problema é que esse vício pode
afetar negativamente a vida das pessoas, interferindo em suas relações
pessoais, trabalho e estudos.
O vício em celular é um problema sério que afeta milhões de pessoas
ao redor do mundo. É um comportamento compulsivo que leva as pessoas a
usarem seus celulares de forma exagerada e constante, mesmo quando isso
não é necessário.
O vício em celular pode causar diversos problemas na vida das
pessoas, como dificuldades no trabalho, nas relações interpessoais e até
mesmo problemas de saúde. Além disso, o vício em celular é um problema
crescente entre os jovens. Eles ficam tão obcecados com seus
dispositivos que perdem o foco em suas atividades cotidianas e se isolam
socialmente.
Às vezes, as pessoas ficam viciadas no processo de checar as redes
sociais, verificar e-mails e mensagens de texto ou jogar jogos. Outro
aspecto a ser levado em consideração é que celulares também podem ser
extremamente convenientes, permitindo que as pessoas façam muitas coisas
em um único dispositivo. Além disso, os celulares são cada vez mais
leves e compactos, o que os torna fáceis de carregar para onde quer que
as pessoas vão.
As pessoas podem ficar viciadas em celular por diversos motivos.
Muitas vezes, o celular pode se tornar um escape da vida real, uma forma
de escapar do mundo ao nosso redor. As pessoas podem usar o celular
para se sentirem mais conectadas, para se sentirem mais populares ou
para simplesmente passar o tempo.
Os celulares também se tornaram indispensáveis para muitas pessoas
porque permitem que elas fiquem sempre conectadas com amigos e
familiares. Com os aplicativos de mensagens instantâneas, as pessoas
podem conversar em tempo real com qualquer pessoa que esteja online. As
redes sociais também são uma ótima maneira de ficar em contato com
outras pessoas, e muitos usuários passam horas todos os dias navegando
nas redes sociais.
Veja abaixo 7 principais sinais que podem indicar o vício:
Você passa mais tempo no celular do que conversando cara a cara com as pessoas;
Você fica irritado quando alguém lhe pede para desligar o celular;
Você checa o celular assim ao acordar e antes de dormir;
Você tem sono, mas não consegue dormir porque está usando o celular;
Você usa o celular em situações perigosas, como dirigindo ou caminhando na rua;
Você gasta mais dinheiro do que deveria com apps, jogos e compras online;
Suas relações sociais e afetivas sofrem por causa do tempo que você passa no celular.
As pessoas viciadas em celular podem sofrer diversos problemas, tanto
físicos quanto mentais. Um dos principais problemas é a dependência, ou
seja, a pessoa passa a ter dificuldades em realizar as tarefas do dia a
dia sem o seu celular. Outro problema é o isolamento social, já que as
pessoas viciadas em celular tendem a ficar mais tempo sozinhas e
isoladas do mundo exterior. Isso pode levar à depressão e à ansiedade.
Além disso, o vício em celular também pode causar problemas nos olhos,
nas mãos e nos pulsos.
Como lidar com o problema do vício em celular? O primeiro passo é
reconhecer o problema. Se você está viciado em celular, é importante que
você esteja ciente disso. A consciência é o primeiro passo para a
mudança.
Depois de reconhecer o problema, é importante estabelecer algumas
regras para si mesmo. Decida quanto tempo você pode usar o seu celular
todos os dias e cumpra essa regra. Também é importante ser honesto e não
tentar enganar a si mesmo sobre o tempo que passa no celular.
Além de estabelecer regras para o seu uso do celular, também é
importante encontrar outras atividades que possam preencher o tempo que
antes era gasto. Isso pode incluir praticar um esporte, ler um livro,
conversar com amigos ou familiares, entre outras atividades. Encontre
atividades que te façam sentir bem para substituir o tempo que antes era
gasto no celular. É notável que este aparelho eletrônico é um objeto
que está presente em diversos momentos do nosso dia a dia. Por isso, é
importante estar atento aos sinais de que o uso dele está se tornando um
vício.
Você sabe o que o sal faz com nosso corpo? Veja:
O sal é especialmente importante para células eletricamente ativas, o
que inclui todos os neurônios, outras partes do sistema nervoso e os
nossos músculos. Ele também é um componente fundamental para a pele e os
ossos.
O sal torna nossa comida mais saborosa. Ele também é essencial para a vida.
O sódio que está presente nesse tempero é primordial para manter a quantidade correta de água no corpo. A
deficiência de sódio leva a um quadro conhecido como hiponatremia, que
pode causar confusão, irritabilidade, baixa nos reflexos, vômitos,
convulsões e até coma.
A Organização Mundial da Saúde recomenda uma ingestão diária de sal
de cinco gramas, com um máximo de dois gramas de sódio. Isso é mais ou
menos equivalente a uma colher de chá do tempero.
Mas a ingestão global média é de quase 11 gramas — mais que o dobro. Isso pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, câncer gástrico, obesidade, osteoporose e doença renal. Quando ingerimos sal, ele é detectado pelas papilas gustativas da nossa língua e pelo palato mole da garganta.
“O sal eletrifica o corpo e a mente”. Os íons de sódio que compõem os cristais de sal se dissolvem na saliva. Esses íons então entram nas células das papilas gustativas e ativam diretamente essas unidades do organismo. “Isso gera uma pequena faísca elétrica.”
O sal transmite sinais elétricos que fundamentam pensamentos e sensações —então o corpo e a mente ficam excitados.
*Por Ana Gusmão, Diretora de Práticas de Gente da Falconi
Fenômeno do mercado de trabalho afeta diretamente as finanças e a
produtividade das empresas, além de resultar em perda de conhecimento e
expertise
O turnover é uma preocupação crescente nas empresas. Identificar as
causas e criar estratégias para combater a rotatividade de profissionais
é essencial para garantir a competitividade e a sustentabilidade das
organizações a longo prazo. Ainda mais quando se coloca na ponta do
lápis que o turnover pode custar até 150% do salário anual de um
funcionário.
Em 2023, o índice de turnover atingiu até 43% em alguns setores.
Entre as causas para o problema estavam: desalinhamento cultural,
oportunidades de crescimento limitadas, insatisfação com a liderança e
pacotes de remuneração não competitivos. Questões pessoais, como
mudanças geográficas, além de fatores de estresse, como o burnout,
também contribuem para a rotatividade.
Outros fatores, segundo pesquisas, também impactam a permanência de
funcionários nas empresas nos últimos anos. É o caso do turnover
involuntário, geralmente relacionado ao desempenho insatisfatório,
muitas vezes ligado a reestruturações organizacionais e questões
disciplinares. Fatores externos como recessões econômicas e avanços
tecnológicos também influenciam diretamente as demissões, tornando o
fenômeno ainda mais complexo para as lideranças.
Ana Gusmão, diretora da Falconi
Impactos
A grande questão é que seja ele voluntário ou involuntário, o
turnover não afeta apenas as finanças das empresas, mas também sua
cultura e produtividade. Os custos financeiros incluem recrutamento,
treinamento e perda de produtividade, com estimativas variando entre 30%
e 150% do salário anual do funcionário desligado. Além disso, a saída
de colaboradores afeta a moral da equipe, aumenta a carga de trabalho
dos que permanecem e prejudica a coesão da cultura organizacional.
Outro ponto crítico é a perda de conhecimento e expertise, que pode
interromper projetos e reduzir a inovação. Além disso, a reputação da
empresa também pode ser afetada, dificultando a atração de novos
talentos e comprometendo a satisfação dos clientes, especialmente em
setores que envolvem atendimento ao público.
Estratégias para mitigar o turnover:
Para combater o turnover, as empresas devem adotar uma abordagem
estratégica e personalizada. Algumas ações recomendadas incluem:
– Fortalecer e gerenciar intencionalmente sua Cultura Organizacional:
Criar uma cultura forte, coesa e um ambiente de trabalho que promova
bem-estar, diversidade e inclusão é fundamental para engajar e reter
colaboradores;
– Desenvolver Líderes Eficazes: Capacitar gestores para se tornarem
líderes inspiradores pode aumentar a satisfação e o engajamento das
equipes;
– Oferecer Pacotes de Benefícios Competitivos: Salários e benefícios atraentes são essenciais para manter os funcionários;
– Promover o Desenvolvimento de Carreira: Implementar programas de
mentoria e treinamento, além de oferecer planos de carreira claros, é
uma das formas mais eficazes de manter talentos engajados.
Essas estratégias, quando aplicadas de forma integrada, reduzem
consideravelmente o turnover, fortalecendo a retenção de talentos e
promovendo um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo, mas o que
sabemos é que não existe fórmula mágica.
É muito comum que os líderes e as organizações queiram um “guia
pronto” de fácil aplicação para reduzirem o turnover, mas entender em
cada organização, sua cultura e todas as dinâmicas que envolvem a
experiência do colaborador são essenciais para desenvolver estratégias
eficazes de retenção, sem desperdício de energia ou investimentos e aí
temos como grande aliado o People Analytics.
O papel do People Analytics:
Para maximizar a eficácia dessas estratégias, é essencial que as
empresas utilizem ferramentas como o People Analytics. Essa abordagem
ajuda a entender melhor a dinâmica interna, as necessidades dos
colaboradores e os pontos críticos que afetam a retenção, permitindo a
criação de soluções mais assertivas e baseadas em dados.
Como a Falconi pode ajudar:
Na Falconi, acreditamos que cada empresa é única. Por isso,
oferecemos soluções personalizadas para apoiar as organizações a
reduzirem seu o turnover e fortalecerem sua base de talentos. Nossa
equipe de especialistas trabalha junto com os clientes para identificar
as causas-raiz da rotatividade e implementar soluções eficazes que
transformam desafios em oportunidades de crescimento, utilizando o
People Analytics.
Case: redução de turnover em empresa de call center:
A empresa registrava um índice médio de 5,5% ao mês – 66% em 12 meses
em algumas operações. Isso significa que mais da metade do time era
trocado a cada ano, ou seja, que apenas 1/3 das pessoas completavam o
período.
A Falconi identificou que não havia um olhar orientado ao uso de
dados, sendo essencial entender melhor o que estava causando a alta
rotatividade. Criar soluções que envolvessem todos os processos de
gestão de pessoas ao longo de toda a jornada do colaborador também
estava em destaque para otimizar os processos.
Dessa forma, foi introduzido um modelo preditivo associado à jornada
do colaborador e aos processos de gestão, desde a estrutura do RH até as
práticas de liderança, como onboarding, aculturamento, clima, práticas
de feedback, desenvolvimento de líderes e ao processo de desligamento,
visando performance, engajamento e relacionamentos.
O resultado foi a redução de aproximadamente 30% do turnover
voluntário nos pilotos abordados, em seis meses de projeto. Com uma
tomada de decisão mais assertiva, as operações alcançaram o melhor
resultado trimestral acumulado nos últimos 20 meses. A projeção para a
redução de custo anual totalizou R$ 11,3 milhões para o grupo.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar
ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a
oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de
divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma
Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa
livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua
empresa seja oficializada.
A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando
para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as
melhores marcas do varejo e um mix de opções.
O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o
cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de
compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.
Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que
pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa
plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é
muito abaixo do valor praticado pelo mercado.
Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:
O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação
das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site
de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a
comunicação dos clientes com as lojas.
Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim
trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da
compra.
No país, as lojas online, que também contam com lojas
físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com
relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que
compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
O número de visitantes do Site da Valeon tem crescido exponencialmente, até o momento, tivemos 223.000 visitantes.
O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de
comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e
ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros
marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e
promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como:
empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de
produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais
do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.
Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos
tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa
história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.
Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?
Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.