terça-feira, 10 de dezembro de 2024

DIA DO PALHAÇO E CURIOSIDADES

Karla Neto – Colunista Correspondente

Nesta terça-feira(10), é celebrado o Dia do Palhaço, dedicada a homenagear esses artistas que trazem alegria e diversão para crianças e adultos. A figura do palhaço é um símbolo de humor e entretenimento, sendo uma parte essencial de circos, festas e eventos diversos.

Essa data é uma oportunidade para reconhecer o trabalho dos palhaços, que muitas vezes se dedicam a fazer o público rir e esquecer, mesmo que por um momento, das preocupações do dia a dia.
Os palhaços desempenham um papel fundamental na cultura e no entretenimento, sendo capazes de provocar risadas e reflexões por meio de suas performances.

Eles utilizam a comédia, a mímica e a improvisação para se conectar com o público, criando momentos de alegria e descontração. Além disso, a figura do palhaço é frequentemente associada a eventos festivos, como aniversários e celebrações, onde sua presença é sinônimo de diversão e animação
O Brasil é terra de diversos palhaços memoráveis, como o Bozo, o Carequinha, o Pimentinha, o Picolino, entre outros.

Piolin, o palhaço brasileiro mais famoso, chegou a ser considerado o melhor palhaço do mundo. Foi em sua homenagem que surgiu a comemoração do Dia do Circo em 27 de março, data do nascimento de Abelardo Pinto, que nasceu em 1897.

No mundo, um dos nomes mais expressivos foi o de Charlie Chaplin, conhecido como Carlitos, um dos artistas mais importantes da época do cinema mudo.

CURIOSIDADES  – Karla Neto

Você sabe o que é impigem ? Veja causas e sintomas.

A impingem acontece devido ao crescimento excessivo de fungos que se encontram naturalmente na pele, que são os denominados dermatófitos. O crescimento desses fungos é favorecido quando o local é muito quente e úmido, como no caso das dobras de pele.

Além disso, existem outros fatores que facilitam o crescimento dos fungos como:

*Viver num local quente e úmido;
*Ter contato próximo com uma pessoa afetada;
*Compartilhar roupas com alguém que tenha uma infecção por fungos;
*Usar roupa muito apertada e/ou feita de material sintético;
*Não ter uma higiene corporal adequada, especialmente depois de transpirar;
*Ter alguma doença crônica como diabetes;
*Ter o sistema imune enfraquecido.

A impingem também pode ser transmitida por animais, especialmente se existirem animais domésticos dentro de casa que tenham algum tipo de alteração na pele. Assim, o ideal é levar o animal ao veterinário regularmente, para identificar problemas como a impingem, que podem ser tratados rapidamente, diminuindo o risco de transmissão para as pessoas.

É uma infecção da pele causada por fungos, que leva ao aparecimento de manchas vermelhas na pele, que podem descamar e coçar. Dependendo do tipo de fungo, pode ainda haver alterações no couro cabeludo, como perda de cabelo e caspa intensa.

Os fungos que causam a impingem são denominados dermatófitos e, por isso, a infecção pode também ser chamada de dermatofitose. Estes fungos são aqueles que apresentam maior afinidade pela queratina, que é uma proteína presente na pele, cabelos e pelos e, por isso, os sintomas são notados nessas regiões.

A impingem é mais frequente em crianças e idosos, porém pode acontecer em qualquer idade devido a alguns fatores como ter contato direto com outra pessoa afetada, ter uma higiene pouco adequada ou apresentar transpiração excessiva, principalmente na virilha, tronco, axilas e pescoço.

Como prevenir
Os fungos responsáveis pela impingem podem passar facilmente de uma pessoa para outra e, por isso, é importante que se tenha alguns cuidados para pegar a infecção, como:

*Manter a pele sempre seca e limpa, principalmente as dobras, como axilas, virilha e pescoço;
*Evitar compartilhar objetos de uso pessoal, como toalha, escova de cabelo e roupas;
*Evitar o contato direto com as manchas de outras pessoas;
*Ter uma alimentação saudável e pobre em açúcar, já que pode facilitar o desenvolvimento de fungos.

Caso seja verificada qualquer alteração na pele, é importante consultar o dermatologista para que seja feito o diagnóstico e iniciado o tratamento, podendo ser também evitado o contágio de outras pessoas.

Você sabia que a ovelha tem uma a visão que consegue chegar a um total de quase 360°?

A ovelha é um animal mamífero muito conhecido por sua pelagem fofinha que posteriormente vira lã. Esse animal é bem sociável e dócil, podendo ser também muito amigável e bem inteligentes.
As ovelhas são muito importantes por serem grandes responsáveis por boa parte da economia mundial, desde o consumo de sua carne, a sua pelagem e chegando até o seu leite.

A memória: É óbvio que os elefantes são os animais com melhor memória do reino animal, mas as ovelhas também não ficam para trás. Esses animais conseguem distinguir mais de cinquenta rostos de suas semelhantes e mantém esses rostos gravados em sua cabeça por um bom período de tempo. Além é claro, delas conseguirem distinguir quem pertence ao seu bando e quem não pertence.

Acredite se quiser, mas a visão de uma ovelha consegue chegar a um total de quase 360°, realmente uma coisa muito incrível, não é mesmo? Esses animais têm uma visão periférica muito nítida e que consegue alcançar longas distâncias.

Seus olhos estão localizados nas laterais da cabeça, o que lhes permite detectar facilmente a presença de possíveis predadores em uma ampla faixa. O amplo campo visual das ovelhas também desempenha um papel importante em seu comportamento gregário.

Possuem glândulas para detectar odores em seus pés, isso mesmo! Além de existirem na frente de seus olhos, entre seus cascos também existem glândulas responsáveis por detectar o cheio de plantas e outros itens, além de servir como meio de comunicação entre sua espécie.

Você sabia que o chá de casca de limão tem o poder antioxidante ? Veja:

O chá de casca de limão é uma bebida refrescante, altamente funcional e pode proporcionar inúmeros benefícios quando consumido com frequência. Nesse sentido, pode ser preparado com qualquer tipo de limão e deve ser tomado em até duas horas depois de pronto para que não ocorra a oxidação dos princípios ativos e diminuição do teor de nutrientes.

Antioxidantes são compostos vegetais que previnem os danos celulares, combatendo os radicais livres do corpo. Ou seja, a casca de limão é rica em antioxidantes, incluindo D-limoneno e vitamina C. Assim, a ingestão de antioxidantes flavonoides como o D-limoneno está ligada a um risco reduzido de certas condições, como doenças cardíacas e diabetes tipo 2.

O extrato da casca pode reforçar o sistema imunológico devido ao seu conteúdo de flavonoides e vitamina C. Além disso, uma revisão de 82 estudos feita, constatou que 1 a 2 gramas de vitamina C por dia reduz a gravidade e a duração do resfriado comum em 8% em adultos e 14% em crianças.

O preparo do chá de casca de limão é fácil e rápido, só exige uma certa atenção, pois o suco do limão fica bem amargo se colocado sob fervura.
Ingredientes
Suco de 2 limões espremidos sem a semente
Casca de 2 limões
1 litro de água
Mel ou açúcar mascavo a gosto (você pode utilizar xilitol ou eritritol caso esteja em dieta de emagrecimento)

Como fazer
Coloque a água para ferver e em seguida acrescente as cascas de limão, deixando-as ferver por 15 minutos.
Feito isso, adicione o suco dos limões à água fervida e tome em seguida, adoçando com o mel ou açúcar mascavo.

 

QUAL É O TEMPO DE VIDA DO ESPÍRITO DE UMA PESSOA?

Helio Souza – Expositor Doutrinário e Palestrante Espírita em Assuepa (1998–presente) – Quora  

Qual é o tempo de vida do espírito de uma pessoa para o espiritismo? O corpo físico normalmente entre 70 anos até 80 anos, poucos casos até 100 anos. Mas e o espírito morre após quantos anos? Dura quanto tempo?

Olha…. Eu tenho pra mim que esta pergunta foi feita na inocência. Mas é uma boa pergunta então acho que devo me dar ao trabalho de tentar responder, mas avisando de antemão que a resposta é muito complexa e de que sou capaz de não conseguir.

Há coisas das quais o Espiritismo não se ocupa, enquanto Doutrina. Quanto tempo vivem os Espíritos é uma delas. Talvez porque tal questão está entre aquelas para as quais não temos condições de compreender, posto que avaliamos tudo segundo nossos sentidos grosseiros.

Mas Deus criou os espíritos tanto quanto criou todo o Universo (concordamos aqui, certo?) então não poderia ter feito uns em detrimento de outros. Isto é, não poderia ter criado todas aquelas partículas elementares lá no início de tudo, 15 bilhões de anos atrás, sem ter criado paralelamente o que conhecemos como princípio espiritual. Se concordarmos que existem dois elementos gerais do Universo: a matéria e o espírito, também temos que concordar que eles precisam ter sido criados ao mesmo tempo, sem o que um será causa e o outro, efeito.

Em resumo: esta discussão, para fazer sentido, precisa estar alicerçada neste postulado: matéria e espírito caminham lado a lado desde o princípio.

Na química elementar, aprendemos ─ e isto é matéria do segundo grau ─ que nada se cria e sim tudo se transforma. Algo que morre na realidade não morreu, apenas se desintegrou e voltou aos seus elementos constitutivos. Até seus átomos originais. Até suas menores partículas. Pode-se inferir daí que as partículas atômicas são, de fato, as mesmas e que viajam ao longo dos bilhões de anos constituindo aqui e ali uma molécula, um mineral, um corpo, assim por diante… E sendo secundadas para isto por uma vontade soberana, que usa modelos organizadores básicos para dar forma e função, segundo as necessidades momentâneas.

De certa forma, seria correto afirmar que um elétron de carga positiva é eterno, dadas suas características e comportamento. Sou fascinado pela forma como novos elementos químicos se formam apenas trocando seus elétrons entre si! É deslumbrante!

Mas este elétron, mesmo invisível e mesmo eterno, é matéria. Há algo que lhe sobrepõem, a inteligência organizadora, submetida à inteligência suprema que tudo comanda. E aqui me refiro ao Espírito. Aqui ela atua dando sentido e propósito às organizações atômicas que se formam a partir de determinadas condições.

Poderias haver um sem o outro? Poderia a matéria gerir-se espontaneamente? Você já viu um crescimento celular desordenado? Claro que já! O nome disto é câncer! Acho que neste ponto conseguimos admitir, como hipótese de trabalho, que espírito e matéria desenvolvem-se paralelamente, certo?

A cereja do bolo é a pergunta 25 de O Livro dos Espíritos, um dos pilares do Espiritismo, ditado pelos espíritos superiores ao codificador Allan Kardec.

a união do espírito e da matéria é necessária para intelectualizar a matéria” – na afirmação deles.

Portanto, amigo. O Espírito é eterno por definição. Não tem começo ou fim, nem se submete ao tempo nem se circunscreve no espaço.

Você gostaria que houvesse um tempo definido? Pense então no tempo do Universo. Uma eternidade estes 13,7 bilhões de anos em que estamos nesta viagem!

Mas atente-se: a vontade de Deus é soberana. Como inteligência suprema criadora de tudo que existe não está submetida à nossa vontade e nem nos deve prestar contas de seus atos. Fiquemos com nossos desafios pessoais que já temos muito a nos ocupar a inteligência!

Não vos percais num labirinto donde não lograríeis sair. Isso não vos tornaria melhores, antes um pouco mais orgulhosos, pois que acreditaríeis saber, quando na realidade nada saberíeis. Deixai, conseguintemente, de lado todos esses sistemas; tendes bastantes coisas que vos tocam mais de perto, a começar por vós mesmos. Estudai as vossas próprias imperfeições, a fim de vos libertardes delas, o que será mais útil do que pretenderdes penetrar no que é impenetrável.

Espero ter ajudado. Luz e Paz.

Helio Souza

 

A CONFINÇA ESTÁ DIMINUINDO NAS INSTITUIÇÕES, NA POLÍTICA, NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL E NOS BANCOS

Rachel Botsman – StartSe

Rachel Botsman revela como empatia, integridade e mudanças culturais moldam a confiança em tempos de tecnologia e inovação, explicando como ela se distribui e impacta as relações organizacionais

Reprodução: Morse

O Ghost Interview é um formato proprietário do Morse que recria narrativas em forma de entrevista para apresentar personalidades do mundo dos negócios, tecnologia e inovação. 


Rachel Botsman viveu em quatro continentes, proferiu três palestras TED, escreveu dois livros aclamados pela crítica e criou o primeiro curso da Universidade de Oxford sobre confiança no mundo digital na Saïd Business School. Seus livros foram traduzidos para 14 idiomas. O que é meu é seu, previu a ascensão da ‘economia compartilhada’ e foi aclamado pela revista TIME como uma das “10 ideias que mudarão o mundo”. Em quem você pode confiar?, explora as profundas formas como a confiança está mudando; foi elogiado por grandes nomes e eleito um dos melhores livros do ano pela WIRED.

Você pode explicar a ideia de confiança distribuída?

Meu primeiro livro, What’s Mine Is Yours, analisou como a tecnologia pode nos fazer adotar comportamentos que anteriormente poderiam ter sido considerados arriscados, como abrir nossas casas e carros para estranhos. Também ouvi esta narrativa de que a confiança estava a diminuir nas instituições – na política, nos meios de comunicação social e nos bancos. Isto levou à ideia de que talvez a confiança não esteja a diminuir ou a diminuir, mas sim a mudar de forma. A tecnologia pega a confiança que fluiu para cima e era muito hierárquica e a distribui às pessoas de novas maneiras, por meio de redes, plataformas e mídias sociais.

Como isso se relaciona com as organizações?

É um erro pensar na confiança como uma marca que funciona como uma pirâmide, gerida pelas equipas de marketing e comunicação, e muito nas mãos da liderança. Isso não é mais verdade. Se você observar o relacionamento entre o funcionário e o empregador, e entre o cliente, o consumidor e a empresa, a confiança realmente está nas mãos das pessoas.

A confiança pode ser construída?

Existe um mito em torno da confiança, especialmente nos serviços profissionais, de que ela pode ser construída. A confiança é algo dado a você. Você não pode dizer que vai construir mais confiança comigo: tenho que lhe dar minha confiança, você tem que conquistá-la. Não existe marca, campanha ou produto que possa manifestar confiança; você tem que ser confiável. Portanto, está na cultura e nos comportamentos.

Como uma organização pode ser mais confiável?

Existem dois conjuntos de características: capacidade e caráter. Os traços de capacidade incluem competência (como você faz algo) e capacidade de resposta (seu respeito pelo tempo). Mas o verdadeiro pó de ouro da confiança reside no caráter, que se baseia essencialmente na empatia – um sentimento de que a organização se preocupa e entende de onde você vem e respeita seus pontos de vista e perspectivas, mesmo que sejam completamente diferentes dos seus.

E há a integridade, que é a característica mais difícil de ser dimensionada por todas as organizações. Muitas vezes as pessoas pensam que a integridade pode ser falsificada, com coisas como programas de RSC, sustentabilidade ou caridade, mas integridade tem a ver com seus motivos, com perguntar se suas intenções estão alinhadas com o melhor interesse do consumidor ou usuário.

A geração Y tem uma atitude diferente em relação à confiança?

Acho que a geração millennials é mais cética em alguns aspectos. A geração dos meus pais era bastante respeitosa com especialistas e líderes, e até mesmo com marcas. Com a geração Millennials, a mentalidade é totalmente diferente: há um ceticismo sincero.

Quanto as pessoas confiam nos chatbots?

Os bots de atendimento ao cliente ainda têm um longo caminho a percorrer. Freqüentemente, as pessoas vão ao atendimento ao cliente com um problema – e os bots não conseguem ter empatia por alguém que está frustrado ou chateado. Lido muito com fintechs e fico louco quando elas não têm um departamento de atendimento ao cliente. O dinheiro é seu e você realmente não quer falar com Susie Chatbot; você quer um ser humano porque precisa acreditar imediatamente que essa pessoa entende seu problema.

Existe algo que as organizações possam fazer para recuperar a confiança depois de perdê-la?

A maioria das crises de confiança se resume à integridade. As empresas afirmam que é um problema de capacidade: “Vamos consertar o sistema, colocar mais bots nele ou qualquer que seja a solução tecnológica.” Mas, na verdade, é um problema cultural: são as pessoas que dizem que não acreditam que os interesses da empresa sejam alinhados com os deles. Esse é um lugar realmente difícil para uma empresa voltar.

A Samsung é um bom exemplo. A empresa passou por uma crise de confiança devido a problemas com seu smartphone Galaxy Note 7. A Samsung admitiu que era sobre o telefone, mas também disse o que havia de errado com seus sistemas e os corrigiu.

Você falou sobre a transparência não ser a resposta.

As pessoas falam da transparência como uma cura mágica, mas não é. Acho que a transparência é uma ferramenta. A remuneração baseada no género é um bom exemplo. Se conseguirmos obter informações precisas e acessíveis sobre a remuneração por género, poderemos criar algumas mudanças em torno disso. Mas a transparência total não é a forma de criar mais confiança.

Em primeiro lugar, não creio que nenhuma empresa possa prometer a verdadeira transparência, por isso tudo o que se obtém é a divulgação superficial. Não estou dizendo que mais transparência no setor bancário seja ruim: ser claro em relação às taxas de juros, aos termos e condições e aos cronogramas de pagamento é absolutamente fundamental. Mas esta ideia de que mais transparência aumenta a confiança não é assim que funciona. Se eu realmente confiasse no banco, acreditaria no que diziam sobre as taxas de juros; Eu não precisaria saber.

Quem deveria assumir a responsabilidade pela criação de uma estrutura de confiança?

Depende do contexto. O centro de vendas deve assumir a responsabilidade por certas coisas. Se estamos falando de diversidade na contratação, isso é uma questão de RH. Se falamos de boa governação, essa é uma questão jurídica. Portanto, é contextual.
Quando as pessoas falam sobre confiança, muitas vezes falam sobre responsabilidade: quem deve ser responsável quando as coisas dão errado? E grande parte da raiva, do medo e da falta de confiança em torno dos grandes sistemas – especialmente das instituições financeiras – deve-se à falta de responsabilidade e responsabilização quando as coisas correm mal.

Qual é uma boa prática que você faz diariamente que ajuda nos negócios e na rotina?

Todas as manhãs, quando meus pés tocam o chão, me pergunto: “Por que estou fazendo isso? Pelo que sou grato? O que eu quero alcançar hoje?” Essa é a minha atenção plena de um minuto. E você volta ao final do dia e pensa: “Eu fiz isso? Eu consegui isso? Quão desequilibrado eu estava?” Para mim, tem sido uma forma de autorreflexão. Se você continuar perdendo isso, provavelmente há algo físico ou baseado no tempo que você precisa resolver. Talvez você não tenha apoio suficiente ou esteja comendo errado; seja o que for, há algo estruturalmente que você provavelmente pode mudar.

O pequeno empreendedor e os serviços financeiros

*Odivan Cargnin – sócio fundador da Razonet e CFO da Irani Papeis e Embalagens S/A.

A atividade de empreender no Brasil é uma das mais difíceis do mundo. O ambiente de negócios do Brasil é um dos mais desafiadores, sendo que o Brasil ocupava a posição 124, de um total de 190 Países em facilidade para se fazer negócios, segundo último relatório Doing Business do Banco Mundial do ano de 2019. A dificuldade reside principalmente no complexo sistema tributário, na insegurança jurídica e no difícil acesso ao crédito e serviços financeiros pelos empreendedores.

E são justamente os empreendedores que fazem a economia girar, gerando empregos, renda e impostos. São as pequenas empresas que mais empregam, por exemplo. Os pequenos empreendedores, em especial, são submetidos às complexas regras tributárias e de negócios que torna o fardo mais difícil de carregar. É paradoxal que o País jogue uma carga tão grande nas costas de quem já carrega o País nas costas.

Mas esse cenário está mudando. “A tecnologia vai fazer as mudanças que as ideologias não conseguem fazer”. Essa frase não tem dono, mas é perfeita para o momento. A onda de digitalização que está acontecendo, neste exato momento, é totalmente a favor dos empreendedores. Mas é preciso ter a cabeça aberta e saber surfar. Do contrário, aqueles que resistirem, ficarão presos num tempo que não existe mais e suas empresas vão ficar ineficientes e sucumbir.

A Razonet Contabilidade Digital tem justamente a missão de “Acelerar o sucesso do empreendedor”, com o uso intenso de tecnologia para simplificar aquilo que o governo complica. Automatizando processos, com pesada tecnologia, sobra muito mais tempo para os contadores e especialistas da Razonet prestar um atendimento humanizado de altíssima qualidade aos empreendedores naquilo que interessa: os negócios.

Nessa mesma lógica, de tornar a vida do pequeno empreendedor mais fácil e justa, é que surge a Razonet Bank. Um banco digital, voltado aos pequenos empreendedores, com a pegada de quem sabe exatamente as dores que esse exército de heróis sente no seu dia a dia. Todo empreendedor tem um desafio, ou um projeto, que precisa de crédito para fazer acontecer, por exemplo. Ou necessita de alguma solução financeira estruturada para cobrir algum buraco no seu fluxo de caixa. Ou, ainda, de um simples serviço bancário, que não custe o que não vale. Nessa jornada de acelerar o sucesso dos empreendedores, a oferta dos serviços financeiros em conjunto com a contabilidade digital busca justamente colocar os clientes Razonet no topo do ranking em facilidade de fazer negócios, independente do ambiente de negócios que o País oferece. As modernas tecnologias e o atendimento humano e diferenciado fazem dos clientes Razonet, os privilegiados participantes de um clube exclusivo, com acesso a facilidades para o seu dia a dia, que o que existe no mercado não consegue oferecer.

Assim a Razonet acredita que consegue impactar a sociedade de forma próspera e em escala. Pois sabemos que cada pequeno negócio carrega o sonho de muitas pessoas. E muitos pequenos negócios carregam o sonho de milhares de pessoas. Como disse o escritor Nassin Taleb, “se você quer ajudar o mundo, abra um negócio”.

Preferências de Publicidade e Propaganda

Moysés Peruhype Carlech – Fábio Maciel – Mercado Pago

Você empresário, quando pensa e necessita de fazer algum anúncio para divulgar a sua empresa, um produto ou fazer uma promoção, qual ou quais veículos de propaganda você tem preferência?

Na minha região do Vale do Aço, percebo que a grande preferência das empresas para as suas propagandas é preferencialmente o rádio e outros meios como outdoors, jornais e revistas de pouca procura.

Vantagens da Propaganda no Rádio Offline

Em tempos de internet é normal se perguntar se propaganda em rádio funciona, mas por mais curioso que isso possa parecer para você, essa ainda é uma ferramenta de publicidade eficaz para alguns públicos.

É claro que não se escuta rádio como há alguns anos atrás, mas ainda existe sim um grande público fiel a esse setor. Se o seu serviço ou produto tiver como alvo essas pessoas, fazer uma propaganda em rádio funciona bem demais!

De nada adianta fazer um comercial e esperar que no dia seguinte suas vendas tripliquem. Você precisa ter um objetivo bem definido e entender que este é um processo de médio e longo prazo. Ou seja, você precisará entrar na mente das pessoas de forma positiva para, depois sim, concretizar suas vendas.

Desvantagens da Propaganda no Rádio Offline

Ao contrário da televisão, não há elementos visuais no rádio, o que costuma ser considerado uma das maiores desvantagens da propaganda no rádio. Frequentemente, os rádios também são usados ​​como ruído de fundo, e os ouvintes nem sempre prestam atenção aos anúncios. Eles também podem mudar de estação quando houver anúncios. Além disso, o ouvinte geralmente não consegue voltar a um anúncio de rádio e ouvi-lo quando quiser. Certos intervalos de tempo também são mais eficazes ao usar publicidade de rádio, mas normalmente há um número limitado,

A propaganda na rádio pode variar muito de rádio para rádio e cidade para cidade. Na minha cidade de Ipatinga por exemplo uma campanha de marketing que dure o mês todo pode custar em média 3-4 mil reais por mês.

Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

  • Publicidade e Propaganda de várias Categorias de Empresas e Serviços;
  • Informações detalhadas dos Shoppings de Ipatinga;
  • Elaboração e formação de coletâneas de informações sobre o Turismo da nossa região;
  • Publicidade e Propaganda das Empresas das 27 cidades do Vale do Aço, destacando: Ipatinga, Cel. Fabriciano, Timóteo, Caratinga e Santana do Paraíso;
  • Ofertas dos Supermercados de Ipatinga;
  • Ofertas de Revendedores de Veículos Usados de Ipatinga;
  • Notícias da região e do mundo;
  • Play LIst Valeon com músicas de primeira qualidade e Emissoras de Rádio do Brasil e da região;
  • Publicidade e Propaganda das Empresas e dos seus produtos em cada cidade da região do Vale do Aço;
  • Fazemos métricas diárias e mensais de cada consulta às empresas e seus produtos.

 

segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

QUEDA DE ASSAD NA SÍRIA É DESPRESTÍGIO DE PUTIN

 

História de Steve Rosenberg – Editor da BBC News Russia

Assad e Putin já haviam se encontrado neste ano

Assad e Putin já haviam se encontrado neste ano© Reuters

Por quase uma década, foi o poder de fogo russo que manteve Bashar al-Assad no poder.

Até os eventos extraordinários do último fim de semana: Damasco caiu, o presidente da Síria foi derrubado e voou para Moscou, onde pediu asilo.

Citando uma fonte no Kremlin, agências de notícias russas e a TV estatal relataram que a Rússia concedeu asilo a Assad e sua família “por motivos humanitários”.

Em questão de dias, o projeto do Kremlin para a Síria se desfez nas circunstâncias mais dramáticas, com Moscou impotente para impedi-lo.

Em uma declaração, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia anunciou que Moscou estava “acompanhando os eventos dramáticos na Síria com extrema preocupação”.

A queda do regime de Assad é um golpe para o prestígio da Rússia.

Ao enviar milhares de tropas em 2015 para apoiar o presidente Assad, um dos principais objetivos da Rússia era se afirmar como uma potência global.

Foi o primeiro grande desafio de Vladimir Putin ao poder e domínio do Ocidente, longe do antigo espaço soviético.

E bem-sucedido, ao que parecia. Em 2017, o presidente Putin visitou a base aérea russa de Hmeimim na Síria e declarou que a missão estava cumprida.

Apesar dos relatos regulares de que os ataques aéreos russos estavam causando vítimas civis, o ministério da defesa russo se sentiu confiante o suficiente para levar a mídia internacional para a Síria para testemunhar a operação militar russa.

Em uma dessas viagens, oficial do exército russo disse à BBC que a Rússia estava na Síria “para o longo prazo”.

Mas isso era uma questão maior do que apenas prestígio.Assad e Putin se encontraram em julho de 2014 na Rússia

Assad e Putin se encontraram em julho de 2014 na Rússia© EPA

Bases militares

Em troca de assistência militar, as autoridades sírias concederam à Rússia autorização para ocupar por 49 anos a base aérea em Hmeimim e a base naval em Tartous.

A Rússia havia garantido uma importante posição no Mediterrâneo oriental. As bases se tornaram importantes centros para transferência de militares para dentro e para fora da África.

Uma questão-chave para Moscou: o que acontecerá com essas bases russas agora?

O líder rebelde Abu Mohammed al-Jawlani fez um discurso para a população após tomar Damasco

O líder rebelde Abu Mohammed al-Jawlani fez um discurso para a população após tomar Damasco© Reuters

O comunicado na TV estatal russa anunciando a chegada de Assad a Moscou também mencionou que autoridades russas estavam em contato com representantes da “oposição armada síria”.

A reportagem disse que os líderes da oposição garantiram a segurança das bases militares russas e missões diplomáticas no território da Síria.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia diz que as bases na Síria foram colocadas “em estado de alerta máximo”, mas afirma que não há “nenhuma ameaça séria a elas no momento”.

Bashar al Assad era o aliado mais fiel da Rússia no Oriente Médio. O Kremlin investiu muito nele. As autoridades russas terão dificuldade em esconder que sua queda foi um revés para Moscou.

Ainda assim, eles estão tentando… E procurando bodes expiatórios.

Na noite de domingo, o principal programa semanal de notícias da TV estatal russa mirou no exército sírio, aparentemente culpando-o por não lutar contra os rebeldes.

“Todos podiam ver que a situação estava se tornando cada vez mais dramática para as autoridades sírias”, disse o âncora Yevgeny Kiselev.

“Mas em Aleppo, por exemplo, posições foram cedidas sem luta. Áreas fortificadas foram rendidas uma após a outra e então explodidas, apesar de [tropas do governo] estarem melhor equipadas e superarem em número o lado atacante muitas vezes. É um mistério!

O âncora afirmou que a Rússia “sempre esperou pela reconciliação [entre lados diferentes] na Síria.”

“Claro que não somos indiferentes ao que está acontecendo na Síria. Mas nossa prioridade é a própria segurança da Rússia — o que está acontecendo na zona da Operação Militar Especial [guerra da Rússia na Ucrânia]”, disse Kiselev.

Há uma mensagem clara aqui para o público russo.

Apesar de nove anos da Rússia despejando recursos para manter Bashar al-Assad no poder, os russos estão sendo informados de que têm coisas mais importantes com que se preocupar

GUERRA COMERCIAL DE TRUMP COM A CHINA

 

História de The Economist – Jornal Estadão

Quem é Huohuade Lutenike? Howard Lutnick, o bilionário indicado para liderar o Departamento de Comércio dos Estados Unidos, não é muito conhecido na China. Mas ele pode acabar moldando a política comercial americana. Desde que Donald Trump anunciou sua escolha, os investidores chineses têm se esforçado para obter informações.

Acima de tudo, eles querem saber se Lutenike aplicará as tarifas de 60% propostas por Trump sobre todas as importações chinesas. Esses esforços ganharam urgência apenas na última quinzena. O presidente eleito ameaçou impor uma tarifa adicional sobre os produtos chineses em seu primeiro dia no cargo, enquanto o presidente em exercício aumentou os controles de exportação.

Outros indicados são mais bem compreendidos. Marco Rubio, presumível secretário de Estado, tentou forçar as empresas chinesas a se retirarem das bolsas de valores americanas e foi atingido por sanções em resposta às que ele ajudou a impor às autoridades chinesas como senador. Mike Waltz, a escolha de Trump para conselheiro de segurança nacional, boicotou os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim. Jamieson Greer, o novo representante comercial, foi o arquiteto da primeira guerra comercial de Trump com a China.

Em face de tal agressividade, as autoridades chinesas mantiveram o silêncio. Mas sua fórmula para as negociações comerciais está começando a surgir. Xi Jinping, líder da China, estabeleceu “linhas vermelhas” em uma reunião recente com o presidente Joe Biden. A ideia principal era que o governo do Partido Comunista e a reivindicação da China sobre Taiwan não deveriam se tornar moedas de troca.

Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, diz que vai taxar todos os produtos chineses Foto: Allison Robbert/AP

Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, diz que vai taxar todos os produtos chineses Foto: Allison Robbert/AP

Então, em 1º de dezembro, os descontos fiscais chineses sobre alumínio e cobre chegaram ao fim; os descontos para baterias e produtos fotovoltaicos caíram de 13% para 9%. Essa é uma grande mudança. No último ano, a China rejeitou as alegações de que está exportando baterias e produtos solares a preços artificialmente baixos. Como observa Martin Lynge Rasmussen, da Exante Data, uma empresa de pesquisa, os cortes nos descontos são a primeira vez que as autoridades parecem ter tentado diminuir a força dessas acusações.

Ao mesmo tempo, as autoridades chinesas querem aumentar o comércio com o resto do mundo. O Ministério do Comércio afirmou que aumentará o crédito e o seguro de exportação e apoiará os serviços de logística. O ministério quer expandir o número de países que podem obter vistos de negócios de curto prazo. E prometeu ajudar as empresas a reagir a “restrições não razoáveis ao comércio exterior” à medida que elas surgirem.

O governo Biden anunciou recentemente tarifas sobre painéis solares de vários países do Sudeste Asiático, com o objetivo de impedir que as empresas chinesas redirecionem as exportações para outros países. Trump pode expandir essas tarifas à medida que as empresas procuram brechas. Muitas delas, por exemplo, instalaram fábricas na Indonésia e no Laos, dois países que não estão cobertos pelas políticas mais recentes. Para ajudar as pequenas empresas a vender produtos no exterior por meio de plataformas de comércio eletrônico, os governos locais chineses criaram centros de serviços. Xangai está criando uma “zona piloto de comércio eletrônico da Rota da Seda” para impulsionar o comércio com a Ásia Central.

Essas soluções alternativas para as tarifas significam que as medidas existentes dos Estados Unidos não impediram a China de aumentar as exportações. Desde o início da guerra comercial de Trump em 2018, o superávit comercial da China mais do que dobrou para US$ 820 bilhões (ou 6% do PIB). Seu superávit com os Estados Unidos permanece em US$ 340 bilhões, aproximadamente o mesmo que em 2018. Se Trump estiver disposto a fechar um acordo, envolvendo aumentos limitados nas tarifas, suas medidas poderão reduzir o crescimento anual do PIB chinês em apenas 0,4 ponto porcentual entre 2027 e 2029, de acordo com a Oxford Economics, uma empresa de pesquisa.

A CF40 Research, um think-tank de Pequim, estima que tarifas “moderadas” de 10% a 20% reduziriam o crescimento anual das exportações chinesas para 1,5% no próximo ano, ante 2,2% se nenhuma tarifa fosse imposta. O aumento de 60% nas tarifas prometido por Trump poderia reduzir as exportações em 6,5% no próximo ano, o que teria um efeito devastador.

E quanto à retaliação? Na primeira fase da guerra comercial, a China respondeu às tarifas atingindo as importações americanas com penalidades semelhantes. A estratégia foi ineficaz, pois os Estados Unidos dependem menos da demanda chinesa do que o contrário. Alguns esperam que a China permita que sua moeda se desvalorize em relação ao dólar. Embora isso torne seus produtos mais baratos, grandes quedas no yuan podem estimular a fuga de capitais.

Preocupação com o comércio

Em vez disso, os especialistas em comércio chinês esperam que o governo se concentre em políticas internas para neutralizar a pressão americana. Lian Ping, um economista influente, aconselhou que o governo busque aumentar os salários e a demanda do consumidor para se proteger contra os ataques econômicos americanos, o que pode ser parte do plano. Os ministros prometeram estímulos para melhorar o sentimento sombrio do consumidor. Os banqueiros de Xangai brincam dizendo que estavam torcendo por uma vitória de Trump na esperança de gastos extras do governo.

A política do presidente eleito para a China vai além das tarifas. Os Estados Unidos e a China continuam no meio de uma guerra tecnológica iniciada por Trump, ampliada por Biden e não mostra sinais de parar. Biden tentou cortar o acesso da China aos insumos necessários para a tecnologia avançada, como os chips de IA. No início do mês, centenas de empresas chinesas foram adicionadas à lista de entidades do Departamento de Comércio, restringindo as negociações americanas com elas.

Em outubro, o Tesouro promulgou um amplo regime de controle de investimentos que interromperá a maioria dos investimentos americanos em IA, semicondutores e computação quântica chineses. Acredita-se que o governo Biden também esteja elaborando uma definição de quais tipos de chips de IA as empresas podem vender para a China. Trump poderia torná-la mais rígida.

As empresas chinesas também podem ser atingidas em breve por sanções do Office of Foreign Assets Control (OFAC), que, diferentemente da lista de entidades do Departamento de Comércio, restringe a capacidade de usar dólares. A imposição de sanções do OFAC a um banco chinês levaria ao congelamento das transações em dólares com outros bancos e, provavelmente, ao seu colapso. Até o momento, essas medidas têm sido usadas com parcimônia, mas as indicações de Rubio e Waltz sugerem que tais medidas podem se tornar mais comuns, afirma um ex-funcionário comercial americano.

A capacidade da China de se esquivar de ataques é limitada. As autoridades investiram dezenas de bilhões de dólares no setor de semicondutores em uma tentativa de tornar a China autossuficiente. Embora isso tenha mostrado progresso, especialmente em máquinas de fabricação de chips, o país ainda não fabrica os chips mais potentes e obtém menos de 15% de seus chips internamente. A China também depende do sistema financeiro baseado no dólar. As transações em yuans aumentaram nos últimos dois anos, mas a maioria ainda usa a Swift, uma rede de mensagens suscetível à influência americana.

Xi já está demonstrando disposição para revidar. Em 3 de dezembro, um dia depois que o governo Biden emitiu novas restrições aos chips, a China proibiu as exportações para os Estados Unidos de minerais necessários para equipamentos e armas de alta tecnologia, incluindo gálio e germânio. Os órgãos reguladores chineses podem identificar outros itens que podem deixar de exportar sem afetar os setores domésticos. Alguns precursores de anticorpos, usados por empresas farmacêuticas, vêm exclusivamente da China e podem ser bons candidatos.

Empresas individuais podem se tornar parte do conflito. No mês passado, a China empregou uma nova ferramenta, a lei de Sanções Anti-Estrangeiras, para cortar o acesso da Skydio, a maior fabricante de drones dos Estados Unidos, às baterias chinesas. A lei pode ser usada para negar a dezenas de empresas americanas componentes fabricados na China. As empresas americanas na China também podem ser afetadas. Em outubro, um órgão do setor solicitou uma investigação sobre a Intel, uma empresa americana de tecnologia, devido a supostas vulnerabilidades de segurança em seus chips.

Recentemente, o Ministério do Comércio da China usou sua lista de “entidades não confiáveis” para investigar a PVH, a proprietária americana de marcas como Tommy Hilfiger, porque ela cumpriu a Lei de Prevenção do Trabalho Forçado Uyghur dos Estados Unidos, que exige que as empresas se abstenham de usar algodão cultivado em Xinjiang. O projeto de lei original foi patrocinado por Rubio. Com ele como secretário de Estado, é fácil ver o potencial para muitos outros confrontos e, possivelmente, até mesmo um total desrespeito às linhas vermelhas da China. Xi está preparado para conversar sobre comércio com Trump. Qualquer coisa além disso corre o risco de sair rapidamente do controle.

INVESTIMENTO MENSAL PARA PARAR DE TRABALHAR DAQUI 10 OU 15 ANOS

 

História de matheus – IstoÉ Dinheiro

Se você sonha em conquistar a independência financeira e não depender de um emprego formal dentro de 10 ou 15 anos, isso é possível através de investimentos, mas alcançar esse objetivo exige planejamento estratégico e guardar parte da renda atual.

Segundo cálculos do especialista Anderson Miranda, Head de Distribuição da assessoria de investimentos W1 Capital, quem deseja uma renda de R$ 10 mil por mês, por exemplo, precisaria hoje juntar R$ 1,8 milhão para poder viver dos rendimentos em aplicações financeiras, a chamada “renda passiva”.

Mas para garantir uma renda mensal de R$ 10 mil e parar de trabalhar, é essencial entender quais alternativas de investimentos oferecem os melhores retornos, os riscos e o valor dos aportes mensais para alcançar tal meta.

A pedido do site IstoÉ Dinheiro, Miranda elaborou projeções de quanto guardar por mês e onde aplicar para atingir a meta em 10 ou 15 anos.

Quanto preciso investir para juntar R$ 1,8 milhão?

Para quem ainda não construiu uma reserva em investimentos, o valor necessário para se guardar todo mês para virar milionário e parar de trabalhar pode ultrapassar a casa dos R$ 5 mil.

Segundo os cálculos de Miranda, para chegar a um valor de R$ 1,8 milhão em 10 ou 15 anos, seria necessário investir:

  • R$ 9.000 por mês durante 10 anos Em Títulos do Tesouro atrelados à Selic ou e CDBs com rendimento de 100% do CDI
  • R$ 4.700 por mês durante 15 anos. Em Títulos do Tesouro atrelados à Selic ou e CDBs com rendimento de 100% do CDI

Para a simulação, foi usada estratégia para perfil conservador, com investimentos em títulos do Tesouro atrelados à Selic ou e CDBs com rendimento de 100% do CDI, o que garante atualmente um retorno de cerca de 0,8% ao mês de de 10% ao ano.

Títulos do Tesouro Direto são uma espécie de “empréstimo” ao governo, cujo rendimento é a taxa básica de juros, a Selic. Já os CDBs são empréstimos feitos aos bancos, que podem ter seu rendimento atrelado ao CDI, uma taxa sempre bastante próxima à Selic.

Os investimentos de renda variável, como ações, são mais arriscados e podem mesmo acarretar em perdas de patrimônio. Assim, antes de optar por eles, é recomendado buscar ajuda profissional ou robusta informação prévia. Para prazos mais longos, no entanto, selecionar investimentos mais arriscados como ações e fundos de investimentos pode levar a ganhos maiores.

Onde investir para ter renda passiva?

Após alcançar a marca de R$ 1,8 milhão em investimentos, é importante também escolher uma carteira de ativos que garanta liquidez. Ou seja, dinheiro para ser utilizado mensalmente para pagar as contas quando não houver mais salário.

Miranda recomenda uma estratégia com três classes de ativos:

  • Títulos do Tesouro Direto IPCA+: atrelados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, estes títulos protegerão parte de seu patrimônio contra a desvalorização.
  • ETFs que pagam dividendos: sigla em inglês para “fundos de índice”, os ETFs são fundos de investimentos que buscam replicar diversos tipos de índices. Alguns pagam dividendos.
  • Fundos imobiliários (FIIs): são fundos de investimentos em ativos imobiliários. Podem ter em seu portfólio shopping centers, galpões de logística, salas comerciais e até outros ativos financeiros deste mercado.

“Se a gente junta a parte dos ETFs, com fundo Imobiliários e com títulos de renda fixa que pagam IPCA, a gente pode chegar a uma média de 0,6%”, explica Anderson Miranda sobre o retorno desses ativos.

É preciso atentar, no entanto, para que os ETFs e FIIs são investimentos de renda variável, ou seja, os ganhos com eles não são totalmente previsíveis. Podem ocorrer desvalorização dos papéis, ou até suspensão do pagamento de dividendos.

Assim, antes de investir nestas classes de aplicações, é recomendável estudar amplamente os ativos, ou buscar ajuda de um profissional.

EMPRESAS E CONSUMIDORES PRECISAM TIRAR PROVEITO DA TECNOLOGIA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

 

IstoÉ Dinheiro – Hugo Cilo – Editora 3i

Executivo à frente da maior empresa brasileira de tecnologia afirma que o potencial de crescimento no Brasil é imenso e que as empresas e os consumidores precisam aprender a tirar proveito da tecnologia para aumentar a produtividade

IA

Dennis Herszkowicz, presidente da Totvs: “A IA precisa fazer parte do seu dia a dia” (Crédito: Marcos Ankosqui)

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Dennis Herszkowicz assumiu a presidência da Totvs em novembro de 2018 com a missão de liderar a estratégia de crescimento da companhia, abrangendo operações, resultados e gestão de pessoas. Deu certo. Sob sua gestão, o valor de mercado da empresa aumentou em mais de quatro vezes nos últimos cinco anos, saltando dos R$ 4,5 bilhões, em 2018, para R$ 19,23 bilhões, em 2023. Outro grande destaque financeiro da trajetória do executivo à frente da companhia são os 20 trimestres consecutivos de crescimento na casa dos dois dígitos, marca alcançada ao fim do primeiro trimestre de 2024.

Sob o comando de Herszkowicz, a Totvs consolidou uma abordagem baseada em três dimensões de negócios: Gestão, Techfin e Business Performance. Formado em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), o executivo acumula mais de 20 anos de experiência no setor de tecnologia. Antes de chegar à Totvs, ganhou destaque por sua atuação na Linx, onde foi sócio e diretor estatutário por 15 anos, ocupando diversas vice-presidências e integrando o Conselho de Administração entre 2011 e 2014.

Em sua trajetória na Linx, desempenhou o cargo de VP Executivo de Novos Mercados, liderando a unidade focada em fintechs. Sua posição mais marcante foi como CFO e diretor de Relações com Investidores, entre 2012 e 2017, período em que foi responsável pelo IPO da empresa em 2013, pelo follow-on em 2016 e por conduzir 20 aquisições estratégicas. A carreira de Dennis começou como trainee na Credicard, e ele também foi empreendedor na década de 1990, fundando sua própria empresa. Além disso, foi diretor-geral do DeRemate.com no Brasil e fundador e CEO da Gibraltar.com, acumulando passagens relevantes pela Unilever e pela Credicard. Confira, a seguir, sua entrevista exclusiva à DINHEIRO.

DINHEIRO — A Totvs se tornou nos últimos anos uma das empresas mais relevantes do setor de tecnologia no Brasil. Como a companhia tem se adaptado às rápidas mudanças tecnológicas e qual o impacto dessas transformações no dia a dia da empresa?

DENNIS HERSZKOWICZ — O impacto tem sido enorme. Hoje, temos acesso quase instantâneo ao que está acontecendo no mundo. É raro algo passar despercebido. Participar ativamente do mercado global nos ajuda a identificar tendências e também reforça nossa presença perante clientes e parceiros. É importante que eles vejam que estamos presentes e engajados com o futuro do setor de tecnologia e com as tendências.

Falando em tendências, como você avalia a onda de inteligência Artificial (IA)? Alguns críticos dizem que está sendo superdimensionada.
A IA não é uma bolha. É verdade que a Inteligência Artificial já existia há muitas décadas, mas estamos em um ponto de ruptura tecnológica. Muitas pessoas acham que o desenvolvimento dessas tecnologias segue uma linha reta, mas isso não é verdade. É um processo irregular, com avanços e adaptações ao longo do tempo. Por isso, alguns dizem que a IA é superdimensionada. Mas não acredito que seja. Para mim, a IA está revolucionando a forma como as empresas fazem negócios e como as pessoas produzem.

“No caso de tecnologias B2B, a adoção é mais lenta. Empresas enfrentam custos altos e riscos significativos ao implementar algo novo. Esse cuidado demanda tempo e planejamento”

Há riscos envolvidos nisso?
A IA é uma área transversal e, principalmente, dedicada a acelerar os projetos dentre nossos clientes, mas jamais o objetivo será centralizar qualquer decisão. A IA generativa, para que seja escalável, lida com desafios culturais e de governança que precisam ser vistos e revistos com muita dedicação. Neste momento, é importante separar a espuma da realidade no que diz respeito
ao tema.

Por que algumas empresas demoram mais para adotar essas inovações?
Principalmente no caso de tecnologias B2B, a adoção é mais lenta. Empresas enfrentam custos altos e riscos significativos ao implementar algo novo. Por exemplo, enquanto uma pessoa física pode começar a usar o ChatGPT rapidamente, uma empresa precisa considerar questões de infraestrutura, segurança e ética. Esse cuidado demanda tempo e planejamento. Por isso, é natural que a adoção seja mais lenta e cuidadosa em comparação ao o uso de consumidores.

Qual o impacto de longo prazo?
Eu realmente acredito que a IA vai transformar profundamente a forma como fazemos negócios. Não vejo isso acontecendo de forma imediata, da noite para o dia, mas em menos de uma década teremos mudanças muito significativas. Isso porque tecnologias tão amplas como IA são adotadas primeiro em áreas menos críticas, para mitigar riscos, e depois se expandem para funções centrais. Nosso foco está em transformar o tema, e principalmente a IA generativa em uma realidade imediata para nossos clientes. Como qualquer tecnologia, a IA também tem curvas de adoção que estão se acelerando muito rapidamente. Quando a gente observa tecnologias e seus desenvolvimentos em uma perspectiva histórica, a gente entende que cada vez mais rápido elas ganham escala. O rádio levou décadas para atingir um determinado número de lares enquanto a IA rapidamente já inunda nossos smartphones. No caso da IA vemos que agora ela começa a escalar.

Os profissionais hoje em dia estão prontos para adotar e executar essas tecnologias?
Cada vez mais, a IA precisa fazer parte do dia a dia das nossas lideranças. É muito importante compreender a necessidade de treinamentos dos times de acordo com os processos e demandas que existem na companhia. A IA precisa fazer parte do seu dia a dia. Se não fizer, ela perde sua razão de ser. Diminui a capacidade de treinar o time e de colocá-lo para olhar o que são os processos que existem dentro da companhia – e como transformo esse processo em algo mais eficiente e automatizado.

Desde que você assumiu, a Totvs quadruplicou sua receita. Qual foi o segredo desse crescimento?
Foi uma combinação de fatores. O mercado de tecnologia já era positivo, e a pandemia acelerou a transformação digital. Contudo, o que realmente impulsionou nosso crescimento foi uma mudança estratégica. Expandimos para novos mercados, como Business Performance e Techfin [tecnologia para serviços financeiros]. Isso aumentou nosso mercado endereçável em sete vezes. Brinco que saímos de um aquário pequeno para nadar em um enorme.

“Houve um período de valuations inflacionados, o que impactou as negociações. Porém, nos últimos três anos, vimos uma correção saudável. Isso tornou o mercado mais racional”

Quais novos mercados foram os mais relevantes para essa expansão?
Entramos em Business Performance, com soluções de marketing digital, CRM, e-commerce, entre outras. Também nos tornamos um player relevante em Techfin, oferecendo crédito e gestão de caixa. Além disso, ampliamos nosso portfólio no mercado de gestão, que historicamente é nosso ponto forte.

A decisão de entrar em Techfin foi baseada em tendências de mercado?
Sim, houve dois grandes fatores. O Banco Central adotou uma postura pró-competição, criando regulações mais leves para novos entrantes. Paralelamente, avanços tecnológicos, como Big Data e computação em nuvem, facilitaram nossa entrada nesse mercado. Foi uma convergência perfeita.

A Totvs realizou diversas aquisições para viabilizar essa expansão. Qual foi o impacto disso?
Fizemos M&As estratégicos para ganhar velocidade. Compramos a Supplier em 2019 para Techfin e a RD Station em 2021 para Business Performance, entre outros negócios. No total, investimos cerca de R$ 3 bilhões em aquisições nos últimos anos.

Esse processo de aquisição continua sendo parte do plano da Totvs?
Com certeza. Fusões e aquisições são parte do nosso DNA. Continuamos avaliando oportunidades, especialmente em áreas estratégicas como gestão e Business Performance.

Hoje, qual a representatividade desses novos mercados no negócio da Totvs?
Eles representam cerca de 15% da nossa receita. O potencial de crescimento é enorme, mas não temos metas rígidas. O que o mercado demandar e onde executarmos melhor, cresceremos.

A Totvs também tem planos de expansão geográfica?
Não. Nosso foco é no Brasil. Operamos na América Latina há muitos anos, seguindo nossos clientes. Mas não temos planos de entrar em novos países no momento. Nosso potencial de crescimento no Brasil ainda é muito grande e, por isso, queremos nos concentrar no mercado que já conhecemos muito bem.

Como você lida com a concorrência no segmento de pequenas e médias empresas, especialmente de grandes players internacionais?
É importante entender o que cada empresa define como pequena e média. Para nós, estamos falando de empresas com receita anual entre R$ 5 milhões e R$ 500 milhões. Já para players como Oracle, por exemplo, médio pode significar algo muito maior, o que reduz a concorrência direta nesse segmento.

Qual é o maior entrave para a adoção de tecnologia nas pequenas empresas?
Muitos pequenos negócios ainda enfrentam uma gestão pouco profissional, em parte por conta da informalidade fiscal histórica no Brasil. Isso dificulta a adoção de tecnologia, que exige organização e planejamento. Além disso, o ambiente de negócios no Brasil é extremamente complexo, o que não ajuda.

O mercado de M&As enfrentou desafios nos últimos anos. Isso afetou a Totvs?
Houve um período de valuations inflacionados, o que impactou as negociações. Porém, nos últimos três anos, vimos uma correção saudável, alinhada à queda na bolsa. Isso tornou o mercado mais sensato e racional.

Por fim, quais setores da economia estão mais promissores para a Totvs?
Agronegócio, logística e manufatura estão andando muito bem. Já o varejo sofreu mais nos últimos anos, mas começa a se recuperar. Independentemente do setor, estamos bem posicionados para atender qualquer segmento com nosso portfólio robusto.

COMEMORAÇÃO DE 30 ANOS DE PRIVATIZAÇÃO DA EMBRAER

 

História de PAULO RICARDO MARTINS – Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Levou cerca de uma hora para que a Embraer, junto a outras quatro empresas coligadas, fosse privatizada, por R$ 154,1 milhões, em um leilão realizado em 7 de dezembro de 1994, no fim do governo Itamar Franco, na Bolsa de Valores de São Paulo.

Hoje, corrigido pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), o valor ultrapassaria o patamar de R$ 1 bilhão. Apesar da privatização, o governo federal passou a ter direito a uma “golden share”, que dá à União poder de veto em decisões da companhia, como transferência do controle acionário.

De lá para cá, a empresa passou por diversas transformações, expandiu sua carteira de clientes pelo mundo, incluindo na área militar, e viveu tensões com uma de suas concorrentes, a americana Boeing.

Entre os lançamentos da empresa nas últimas décadas estão a família dos E-Jets, de aeronaves comerciais mais utilizadas em voos regionais, o avião militar C-390 Millennium e o jato executivo Phenom 300.

A fabricante brasileira de aeronaves foi criada em 1969, durante a ditadura militar, por meio de um decreto de lei assinado por Costa e Silva, que ocupava a Presidência na época. A União foi autorizada a criar uma sociedade de economia mista vinculada ao então Ministério da Aeronáutica.

O decreto determinava que o capital social inicial da Embraer seria de 50 milhões de cruzeiros novos (cerca de R$ 582,9 milhões, corrigido pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna, calculado pela FGV, de outubro deste ano), correspondendo a 51%, no mínimo, em ações ordinárias nominativas para a União.

Uma das tarefas da empresa recém-fundada era fabricar em série o turboélice bimotor Bandeirante (EMB 100), desenvolvido pelo Centro Técnico de Aeronáutica. O projeto da aeronave foi coordenado pelo engenheiro aeronáutico Ozires Silva, e o primeiro voo bem-sucedido foi realizado em 1968, pouco antes da criação da Embraer. Silva se tornou um dos fundadores da companhia.

Depois vieram outros modelos famosos: o monomotor a pistão Ipanema, utilizado na aviação agrícola e produzido até hoje; o turbojato monomotor Xavante, projetado pela italiana Aermacchi e construído sob licença pela Embraer; o avião executivo EMB 121 Xingu, entre outros projetos.

Na área militar, teve destaque o turboélice EMB 312 Tucano (chamado de T-27 pela Força Aérea Brasileira). O modelo foi encomendado por governos de vários países, como Colômbia, Venezuela, França, Irã, Argentina, Angola e Grã-Bretanha.

Durante os anos que antecederam sua privatização, a Embraer vivia tempos de dificuldade financeira após o fracasso das vendas do avião CBA 123 Vector. A empresa brasileira havia se associado à FAMA (Fábrica Argentina de Material Aeroespacial) para investir no projeto.

Segundo a companhia, o bimotor com hélices invertidas ficou caro demais devido às inovações tecnológicas incorporadas no projeto, problema que se somou a um mau cenário externo, com crise mundial do petróleo e dificuldades de financiamento.

O engenheiro aeronáutico, piloto e professor da Escola Politécnica da USP Jorge Eduardo Leal Medeiros afirma que a privatização foi importante para salvar a empresa de uma crise financeira. “Eu não sei se a Embraer teria sobrevivido [se não tivesse sido desestatizada]. A privatização foi uma condição de vida para ela”, afirma.

DESAVENÇAS COM A BOEING

Na história mais recente da Embraer, a indústria acompanhou uma tentativa fracassada de aquisição do segmento de aviação comercial da fabricante brasileira pela Boeing.

O negócio veio a público no fim de 2017, mas foi cancelado em 2020. Na ocasião, a fabricante americana disse que a Embraer não teria cumprido as obrigações para executar a separação da sua linha de aviões regionais. A companhia brasileira, por sua vez, afirmou que a concorrente rescindiu indevidamente o MTA (acordo global da operação).

Neste ano, a Justiça dos EUA decidiu que a Boeing teria de pagar US$ 150 milhões para a Embraer por causa do rompimento. Segundo o CEO da companhia brasileira, o valor já foi quitado.

Para especialistas, o frustrado acordo com a companhia americana acabou virando sorte para a Embraer. Isso porque a Boeing entrou em uma crise reputacional grave com dois acidentes fatais com o 737 Max, em 2018 e 2019, que mataram 346 pessoas. Neste ano, um modelo 737 Max 9, operado pela Alaska Airlines, perdeu a tampa da porta em pleno voo.

“Na prática, dado os problemas que a Boeing teve desde 2020, eu acho que foi uma sorte não ter acontecido [o acordo com a brasileira], porque, provavelmente, esses problemas teriam contaminado também a Embraer”, diz André Castellini, cofundador da consultoria Bain & Company.

RUMORES SOBRE AVIÃO MAIOR E FUTURO DA EMPRESA

Passados 30 anos da privatização, a Embraer busca agora expandir as vendas de aviões como o militar C-390 Millennium e mira também novos projetos. Neste ano, o CEO da companhia, Francisco Gomes Neto, disse, em evento para jornalistas, que a fabricante discute internamente começar a produzir aeronaves maiores.

De acordo com reportagem publicada pelo jornal americano The Wall Stret Journal, a Embraer estaria avaliando a possibilidade de criar uma nova aeronave do tipo chamado “narrow-body” —modelo com um único corredor e fuselagem estreita. Após a repercussão, a fabricante brasileira disse que não tinha planos para “um ciclo considerável de investimentos neste momento”.

O novo avião seria um concorrente dos modelos 737 Max, da Boeing, e A320, da Airbus.

Em outra frente da companhia, João Bosco Costa Junior, presidente do braço da Embraer para defesa e segurança, disse que a empresa mira uma série de países, entre eles as nações da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), como mercados para o C-390.

Encomendado por governos de países como Portugal e Coreia do Sul, o modelo é utilizado no Brasil pela FAB (Força Aérea Brasileira). Em novembro, a Suécia, membro da OTAN, anunciou a escolha da aeronave para uso no transporte tático do país.

Na visão de Claudio Frischtak, fundador da Inter.B Consultoria, o C-390 é um dos produtos mais sofisticados da fabricante brasileira. Ele diz que a área militar faz parte de uma tentativa sistemática na história da Embraer de diversificação dos clientes.

“É uma indústria extremamente difícil, muito competitiva, que depende do ano a ano. Eu diria que, para ser bem-sucedido nessa indústria, depende de tecnologia, claro, mas não apenas. Depende de produtos e processos”, afirma Frischtak.

Outro projeto está sendo desenvolvido pela Eve, empresa que tem a Embraer como controladora. É o eVtol (veículo elétrico de pouso e decolagem na vertical), também conhecido como carro voador, aposta do setor para reduzir as emissões de carbono em voos regionais.

A Eve finalizou em outubro a primeira simulação em solo nacional com o software desenvolvido pela empresa para a futura operação com os eVtols.

RAIO-X | EMBRAER

Fundação: 1969

Lucro no 3º trimestre de 2024: R$ 1,18 bilhão

Carteira de pedidos: US$ 22,7 bilhões

Funcionários: 19.179, no Brasil e no exterior, no fim de 2023

Principais concorrentes: Boeing e Airbus

DIA DO ALCÓOLICO RECUPERADO E CURIOSIDADES

 

Karla Neto – Colunista Correspondente

Nesta segunda-feira(09), é celebrado o Dia do Alcoólico Recuperado, esta data visa em homenagem a todos aqueles que lutaram contra a dependência do álcool e conseguiram se recuperar. A escolha do dia é uma forma de reconhecer o esforço e a determinação desses indivíduos, além de servir como um lembrete de que a recuperação é um processo contínuo e que a ajuda está sempre disponível.

O alcoolismo é uma doença crônica que provoca diversos problemas, tanto para a saúde do alcoólico, como para a sua família e amigos. Esta doença tem cura, mas por se tratar de uma dependência química, para a sua superação é necessário um tratamento multidisciplinar, unindo recursos de médicos, psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais e outros especialistas.

O abuso do álcool no organismo humano pode acarretar diversas doenças sérias, como úlceras, cirrose hepática, tuberculose, hepatite, pneumonia, entre outras. A conscientização sobre a dependência do álcool é crucial para desestigmatizar a condição e promover um ambiente de apoio para aqueles que estão em recuperação. O Dia do Alcoólico Recuperado é uma oportunidade para educar a sociedade sobre os efeitos do álcool, os sinais de dependência e as opções de tratamento disponíveis.

O Dia do Alcoólico Recuperado, celebrado em 9 de dezembro, é uma data que nos convida a refletir sobre a importância da recuperação e do apoio a aqueles que lutam contra a dependência do álcool. Ao promover a conscientização e desestigmatizar o alcoolismo, podemos ajudar a criar um ambiente mais acolhedor e solidário para todos os que buscam a recuperação. Que este dia sirva como um lembrete de que a recuperação é possível e que cada passo dado em direção à sobriedade deve ser celebrado.

CURIOSIDADES  – Karla Neto

Você sabe o que é pitanga e para que serve? Veja:

É grande a lista de benefícios da pitanga para a nossa saúde. Os principais usos tradicionais da planta como um todo e do seu fruto são para melhorar sintomas da gripe por meio do estímulo ao sistema imunológico, para aliviar problemas estomacais e gastrointestinais e também para ajudar a reduzir a pressão arterial.

Também há relatos de que a pitanga tem propriedades que ajudam a tratar edemas, infecções oculares, febre, colesterol alto, diabetes e micose. Em alguns estados do Brasil, é comum encontrar repelentes produzidos à base de pitanga, já que a fruta exala um aroma forte que repele alguns tipos de insetos.

A abundância em vitamina C e em outros compostos antioxidantes ajuda a neutralizar o efeito dos radicais livres e estimula e fortalece o sistema imunológico, o que ajuda a proteger o corpo contra diversas doenças. Isso porque, no organismo, a vitamina C acelera a produção de anticorpos e combate de modo eficaz os micróbios que podem causar doenças.

Pesquisas mostram que a pitanga contém melatonina, um hormônio produzido naturalmente pelo corpo para regular o sono. A presença de níveis adequados de melatonina permite que tenhamos uma noite de sono tranquila e revigorante.

Porém, pessoas que sofrem de insônia e de outros distúrbios do sono podem não produzir melatonina o suficiente, sendo essencial ingerir alimentos ricos nesta substância.
Assim, em alguns casos um dos benefícios da pitanga é o de ajudar pessoas que lidam com problemas para dormir.

Como preparar o chá de pitanga
O chá de pitanga tem um aroma muito bom e permite a extração de diversos nutrientes encontrados nas folhas da planta. Para preparar o chá, você vai precisar de algumas folhas de pitangueira e água quente.

Ferva 1 xícara de água, desligue o fogo e coloque um punhado de folhas da árvore de pitanga. Deixe a mistura em infusão por pelo menos 10 minutos. Depois disso, é só coar e ingerir esse chá saboroso e nutritivo.

Você sabia que o coelho pode atingir a velocidade de 55 km/h?

Os coelhos estão longe de serem animais simples. Têm características especiais próprias da sua espécie que os diferenciam de outras criaturas do reino animal. Tenha certeza que, por mais que você goste de coelhos, há muitas coisas que ainda não conhece sobre eles.

Aprender dados novos e interessantes sobre os coelhos vai te ajudar a oferecer uma vida melhor para o pet e a construir uma relação melhor com ele. Por trás dessa terna e amável carinha, existe um mundo fascinante. Se você estiver considerando adotar um ou já tiver um na sua vida e quiser saber tudo sobre coelhos, continue lendo este artigo do PeritoAnimal.

Os coelhos possuem uma visão especial que é importante destacar. Os seus sentidos são excelentes, porém o da visão se destaca como sentido mais desenvolvido. Assim como o peixe, o coelho enxerga no escuro, sua visão noturna é ainda melhor.

Eles consegue ver tudo o que se esconde atrás dele e o único ponto cego que têm é muito pequeno e encontra-se à frente do seu nariz. Os coelhos possuem quase 360 graus de visão panorâmica. Esta habilidade os ajuda a avistar os predadores provenientes de praticamente qualquer direção.

Você sabia o quiabo ajuda a prevenir a anemia ?

O quiabo é um vegetal que tem boas quantidades de folato e vitamina C, nutrientes que participam da formação das células sanguíneas e melhoram a absorção de ferro dos alimentos, ajudando a prevenir anemias.

Além disso, o quiabo também é rico em fibras que ajudam a prolongar a saciedade e diminuir a absorção de gorduras, sendo, por isso, uma ótima opção para facilitar o emagrecimento e para regular os níveis de açúcar e de colesterol no sangue.

Também conhecido como okra, quingombô, quimbombó, gombô ou abelmosco, tem um sabor suave e pode ser consumido com ou sem baba, cru ou cozido, em preparações como refogados, assados, saladas, ensopados, sopas e sucos.

O quiabo previne a anemia, por ter ótimas quantidades de vitamina C, um nutriente que favorece a absorção de ferro presente nos alimentos, ajudando na formação da hemoglobina, um dos componentes das hemácias que é responsável pelo transporte de oxigênio pelo organismo.
O sistema imunológico, por conter vitamina C, um nutriente que melhora as funções das células de defesa, ajudando a combater fungos, vírus e bactérias.

Por conter ótimas quantidades de fibras, o quiabo diminui a absorção de gorduras no intestino, equilibrando os níveis de colesterol no sangue e prevenindo doenças cardiovasculares, como infarto, aterosclerose e pressão alta.

É uma boa fonte de vitamina C e betacaroteno, nutrientes que impedem a oxidação das células de gordura, controlando os níveis de colesterol e triglicerídeos no sangue.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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