Nesta terça-feira(10), é celebrado o Dia do Palhaço, dedicada a
homenagear esses artistas que trazem alegria e diversão para crianças e
adultos. A figura do palhaço é um símbolo de humor e entretenimento,
sendo uma parte essencial de circos, festas e eventos diversos.
Essa data é uma oportunidade para reconhecer o trabalho dos palhaços,
que muitas vezes se dedicam a fazer o público rir e esquecer, mesmo que
por um momento, das preocupações do dia a dia. Os palhaços
desempenham um papel fundamental na cultura e no entretenimento, sendo
capazes de provocar risadas e reflexões por meio de suas performances.
Eles utilizam a comédia, a mímica e a improvisação para se conectar
com o público, criando momentos de alegria e descontração. Além disso, a
figura do palhaço é frequentemente associada a eventos festivos, como
aniversários e celebrações, onde sua presença é sinônimo de diversão e
animação O Brasil é terra de diversos palhaços memoráveis, como o Bozo, o Carequinha, o Pimentinha, o Picolino, entre outros.
Piolin, o palhaço brasileiro mais famoso, chegou a ser considerado o
melhor palhaço do mundo. Foi em sua homenagem que surgiu a comemoração
do Dia do Circo em 27 de março, data do nascimento de Abelardo Pinto,
que nasceu em 1897.
No mundo, um dos nomes mais expressivos foi o de Charlie Chaplin,
conhecido como Carlitos, um dos artistas mais importantes da época do
cinema mudo.
CURIOSIDADES – Karla Neto
Você sabe o que é impigem ? Veja causas e sintomas.
A impingem acontece devido ao crescimento excessivo de fungos que se
encontram naturalmente na pele, que são os denominados dermatófitos. O
crescimento desses fungos é favorecido quando o local é muito quente e
úmido, como no caso das dobras de pele.
Além disso, existem outros fatores que facilitam o crescimento dos fungos como:
*Viver num local quente e úmido; *Ter contato próximo com uma pessoa afetada; *Compartilhar roupas com alguém que tenha uma infecção por fungos; *Usar roupa muito apertada e/ou feita de material sintético; *Não ter uma higiene corporal adequada, especialmente depois de transpirar; *Ter alguma doença crônica como diabetes; *Ter o sistema imune enfraquecido.
A impingem também pode ser transmitida por animais, especialmente se
existirem animais domésticos dentro de casa que tenham algum tipo de
alteração na pele. Assim, o ideal é levar o animal ao veterinário
regularmente, para identificar problemas como a impingem, que podem ser
tratados rapidamente, diminuindo o risco de transmissão para as pessoas.
É uma infecção da pele causada por fungos, que leva ao aparecimento
de manchas vermelhas na pele, que podem descamar e coçar. Dependendo do
tipo de fungo, pode ainda haver alterações no couro cabeludo, como perda
de cabelo e caspa intensa.
Os fungos que causam a impingem são denominados dermatófitos e, por
isso, a infecção pode também ser chamada de dermatofitose. Estes fungos
são aqueles que apresentam maior afinidade pela queratina, que é uma
proteína presente na pele, cabelos e pelos e, por isso, os sintomas são
notados nessas regiões.
A impingem é mais frequente em crianças e idosos, porém pode
acontecer em qualquer idade devido a alguns fatores como ter contato
direto com outra pessoa afetada, ter uma higiene pouco adequada ou
apresentar transpiração excessiva, principalmente na virilha, tronco,
axilas e pescoço.
Como prevenir Os fungos responsáveis pela impingem podem passar
facilmente de uma pessoa para outra e, por isso, é importante que se
tenha alguns cuidados para pegar a infecção, como:
*Manter a pele sempre seca e limpa, principalmente as dobras, como axilas, virilha e pescoço; *Evitar compartilhar objetos de uso pessoal, como toalha, escova de cabelo e roupas; *Evitar o contato direto com as manchas de outras pessoas; *Ter uma alimentação saudável e pobre em açúcar, já que pode facilitar o desenvolvimento de fungos.
Caso seja verificada qualquer alteração na pele, é importante
consultar o dermatologista para que seja feito o diagnóstico e iniciado o
tratamento, podendo ser também evitado o contágio de outras pessoas.
Você sabia que a ovelha tem uma a visão que consegue chegar a um total de quase 360°?
A ovelha é um animal mamífero muito conhecido por sua pelagem fofinha
que posteriormente vira lã. Esse animal é bem sociável e dócil, podendo
ser também muito amigável e bem inteligentes. As ovelhas são muito
importantes por serem grandes responsáveis por boa parte da economia
mundial, desde o consumo de sua carne, a sua pelagem e chegando até o
seu leite.
A memória: É óbvio que os elefantes são os animais com melhor memória
do reino animal, mas as ovelhas também não ficam para trás. Esses
animais conseguem distinguir mais de cinquenta rostos de suas
semelhantes e mantém esses rostos gravados em sua cabeça por um bom
período de tempo. Além é claro, delas conseguirem distinguir quem
pertence ao seu bando e quem não pertence.
Acredite se quiser, mas a visão de uma ovelha consegue chegar a um
total de quase 360°, realmente uma coisa muito incrível, não é mesmo?
Esses animais têm uma visão periférica muito nítida e que consegue
alcançar longas distâncias.
Seus olhos estão localizados nas laterais da cabeça, o que lhes
permite detectar facilmente a presença de possíveis predadores em uma
ampla faixa. O amplo campo visual das ovelhas também desempenha um papel
importante em seu comportamento gregário.
Possuem glândulas para detectar odores em seus pés, isso mesmo! Além
de existirem na frente de seus olhos, entre seus cascos também existem
glândulas responsáveis por detectar o cheio de plantas e outros itens,
além de servir como meio de comunicação entre sua espécie.
Você sabia que o chá de casca de limão tem o poder antioxidante ? Veja:
O chá de casca de limão é uma bebida refrescante, altamente funcional
e pode proporcionar inúmeros benefícios quando consumido com
frequência. Nesse sentido, pode ser preparado com qualquer tipo de limão
e deve ser tomado em até duas horas depois de pronto para que não
ocorra a oxidação dos princípios ativos e diminuição do teor de
nutrientes.
Antioxidantes são compostos vegetais que previnem os danos celulares,
combatendo os radicais livres do corpo. Ou seja, a casca de limão é
rica em antioxidantes, incluindo D-limoneno e vitamina C. Assim, a
ingestão de antioxidantes flavonoides como o D-limoneno está ligada a um
risco reduzido de certas condições, como doenças cardíacas e diabetes
tipo 2.
O extrato da casca pode reforçar o sistema imunológico devido ao seu
conteúdo de flavonoides e vitamina C. Além disso, uma revisão de 82
estudos feita, constatou que 1 a 2 gramas de vitamina C por dia reduz a
gravidade e a duração do resfriado comum em 8% em adultos e 14% em
crianças.
O preparo do chá de casca de limão é fácil e rápido, só exige uma
certa atenção, pois o suco do limão fica bem amargo se colocado sob
fervura. Ingredientes Suco de 2 limões espremidos sem a semente Casca de 2 limões 1 litro de água Mel ou açúcar mascavo a gosto (você pode utilizar xilitol ou eritritol caso esteja em dieta de emagrecimento)
Como fazer Coloque a água para ferver e em seguida acrescente as cascas de limão, deixando-as ferver por 15 minutos. Feito isso, adicione o suco dos limões à água fervida e tome em seguida, adoçando com o mel ou açúcar mascavo.
Olha…. Eu tenho pra mim que esta pergunta foi feita na inocência. Mas
é uma boa pergunta então acho que devo me dar ao trabalho de tentar
responder, mas avisando de antemão que a resposta é muito complexa e de
que sou capaz de não conseguir.
Há coisas das quais o Espiritismo não se ocupa, enquanto Doutrina.
Quanto tempo vivem os Espíritos é uma delas. Talvez porque tal questão
está entre aquelas para as quais não temos condições de compreender,
posto que avaliamos tudo segundo nossos sentidos grosseiros.
Mas Deus criou os espíritos tanto quanto criou todo o Universo
(concordamos aqui, certo?) então não poderia ter feito uns em detrimento
de outros. Isto é, não poderia ter criado todas aquelas partículas
elementares lá no início de tudo, 15 bilhões de anos atrás, sem ter
criado paralelamente o que conhecemos como princípio espiritual. Se
concordarmos que existem dois elementos gerais do Universo: a matéria e o
espírito, também temos que concordar que eles precisam ter sido criados
ao mesmo tempo, sem o que um será causa e o outro, efeito.
Em resumo: esta discussão, para fazer sentido, precisa estar
alicerçada neste postulado: matéria e espírito caminham lado a lado
desde o princípio.
Na química elementar, aprendemos ─ e isto é matéria do segundo grau ─
que nada se cria e sim tudo se transforma. Algo que morre na realidade
não morreu, apenas se desintegrou e voltou aos seus elementos
constitutivos. Até seus átomos originais. Até suas menores partículas.
Pode-se inferir daí que as partículas atômicas são, de fato, as mesmas e
que viajam ao longo dos bilhões de anos constituindo aqui e ali uma
molécula, um mineral, um corpo, assim por diante… E sendo secundadas
para isto por uma vontade soberana, que usa modelos organizadores
básicos para dar forma e função, segundo as necessidades momentâneas.
De certa forma, seria correto afirmar que um elétron de carga
positiva é eterno, dadas suas características e comportamento. Sou
fascinado pela forma como novos elementos químicos se formam apenas
trocando seus elétrons entre si! É deslumbrante!
Mas este elétron, mesmo invisível e mesmo eterno, é matéria. Há algo
que lhe sobrepõem, a inteligência organizadora, submetida à inteligência
suprema que tudo comanda. E aqui me refiro ao Espírito. Aqui ela atua
dando sentido e propósito às organizações atômicas que se formam a
partir de determinadas condições.
Poderias haver um sem o outro? Poderia a matéria gerir-se
espontaneamente? Você já viu um crescimento celular desordenado? Claro
que já! O nome disto é câncer! Acho que neste ponto conseguimos admitir,
como hipótese de trabalho, que espírito e matéria desenvolvem-se
paralelamente, certo?
A cereja do bolo é a pergunta 25 de O Livro dos Espíritos, um dos
pilares do Espiritismo, ditado pelos espíritos superiores ao codificador
Allan Kardec.
“a união do espírito e da matéria é necessária para intelectualizar a matéria” – na afirmação deles.
Portanto, amigo. O Espírito é eterno por definição. Não tem começo ou
fim, nem se submete ao tempo nem se circunscreve no espaço.
Você gostaria que houvesse um tempo definido? Pense então no tempo do
Universo. Uma eternidade estes 13,7 bilhões de anos em que estamos
nesta viagem!
Mas atente-se: a vontade de Deus é soberana. Como inteligência
suprema criadora de tudo que existe não está submetida à nossa vontade e
nem nos deve prestar contas de seus atos. Fiquemos com nossos desafios
pessoais que já temos muito a nos ocupar a inteligência!
Não vos percais num labirinto donde não lograríeis sair. Isso não
vos tornaria melhores, antes um pouco mais orgulhosos, pois que
acreditaríeis saber, quando na realidade nada saberíeis. Deixai,
conseguintemente, de lado todos esses sistemas; tendes bastantes coisas
que vos tocam mais de perto, a começar por vós mesmos. Estudai as vossas
próprias imperfeições, a fim de vos libertardes delas, o que será mais
útil do que pretenderdes penetrar no que é impenetrável.
Rachel Botsman revela como empatia, integridade e mudanças culturais
moldam a confiança em tempos de tecnologia e inovação, explicando como
ela se distribui e impacta as relações organizacionais
Reprodução: Morse
O Ghost Interview é um formato proprietário do Morse que recria
narrativas em forma de entrevista para apresentar personalidades do
mundo dos negócios, tecnologia e inovação.
Rachel Botsman
viveu em quatro continentes, proferiu três palestras TED, escreveu dois
livros aclamados pela crítica e criou o primeiro curso da Universidade
de Oxford sobre confiança no mundo digital na Saïd Business School. Seus
livros foram traduzidos para 14 idiomas. O que é meu é seu, previu a ascensão da ‘economia compartilhada’ e foi aclamado pela revista TIME como uma das “10 ideias que mudarão o mundo”. Em quem você pode confiar?,
explora as profundas formas como a confiança está mudando; foi elogiado
por grandes nomes e eleito um dos melhores livros do ano pela WIRED.
Você pode explicar a ideia de confiança distribuída?
Meu primeiro livro, What’s Mine Is Yours, analisou como a tecnologia
pode nos fazer adotar comportamentos que anteriormente poderiam ter sido
considerados arriscados, como abrir nossas casas e carros para
estranhos. Também ouvi esta narrativa de que a confiança estava a
diminuir nas instituições – na política, nos meios de comunicação social
e nos bancos. Isto levou à ideia de que talvez a confiança não esteja a
diminuir ou a diminuir, mas sim a mudar de forma. A tecnologia pega a
confiança que fluiu para cima e era muito hierárquica e a distribui às
pessoas de novas maneiras, por meio de redes, plataformas e mídias
sociais.
Como isso se relaciona com as organizações?
É um erro pensar na confiança como uma marca que funciona como uma
pirâmide, gerida pelas equipas de marketing e comunicação, e muito nas
mãos da liderança. Isso não é mais verdade. Se você observar o
relacionamento entre o funcionário e o empregador, e entre o cliente, o
consumidor e a empresa, a confiança realmente está nas mãos das pessoas.
A confiança pode ser construída?
Existe um mito em torno da confiança, especialmente nos serviços
profissionais, de que ela pode ser construída. A confiança é algo dado a
você. Você não pode dizer que vai construir mais confiança comigo:
tenho que lhe dar minha confiança, você tem que conquistá-la. Não existe
marca, campanha ou produto que possa manifestar confiança; você tem que
ser confiável. Portanto, está na cultura e nos comportamentos.
Como uma organização pode ser mais confiável?
Existem dois conjuntos de características: capacidade e caráter. Os
traços de capacidade incluem competência (como você faz algo) e
capacidade de resposta (seu respeito pelo tempo). Mas o verdadeiro pó de
ouro da confiança reside no caráter, que se baseia essencialmente na
empatia – um sentimento de que a organização se preocupa e entende de
onde você vem e respeita seus pontos de vista e perspectivas, mesmo que
sejam completamente diferentes dos seus.
E há a integridade, que é a característica mais difícil de ser
dimensionada por todas as organizações. Muitas vezes as pessoas pensam
que a integridade pode ser falsificada, com coisas como programas de
RSC, sustentabilidade ou caridade, mas integridade tem a ver com seus
motivos, com perguntar se suas intenções estão alinhadas com o melhor
interesse do consumidor ou usuário.
A geração Y tem uma atitude diferente em relação à confiança?
Acho que a geração millennials é mais cética em alguns aspectos. A
geração dos meus pais era bastante respeitosa com especialistas e
líderes, e até mesmo com marcas. Com a geração Millennials, a
mentalidade é totalmente diferente: há um ceticismo sincero.
Quanto as pessoas confiam nos chatbots?
Os bots de atendimento ao cliente ainda têm um longo caminho a
percorrer. Freqüentemente, as pessoas vão ao atendimento ao cliente com
um problema – e os bots não conseguem ter empatia por alguém que está
frustrado ou chateado. Lido muito com fintechs e fico louco quando elas
não têm um departamento de atendimento ao cliente. O dinheiro é seu e
você realmente não quer falar com Susie Chatbot; você quer um ser humano
porque precisa acreditar imediatamente que essa pessoa entende seu
problema.
Existe algo que as organizações possam fazer para recuperar a confiança depois de perdê-la?
A maioria das crises de confiança se resume à integridade. As
empresas afirmam que é um problema de capacidade: “Vamos consertar o
sistema, colocar mais bots nele ou qualquer que seja a solução
tecnológica.” Mas, na verdade, é um problema cultural: são as pessoas
que dizem que não acreditam que os interesses da empresa sejam alinhados
com os deles. Esse é um lugar realmente difícil para uma empresa
voltar.
A Samsung é um bom exemplo. A empresa passou por uma crise de
confiança devido a problemas com seu smartphone Galaxy Note 7. A Samsung
admitiu que era sobre o telefone, mas também disse o que havia de
errado com seus sistemas e os corrigiu.
Você falou sobre a transparência não ser a resposta.
As pessoas falam da transparência como uma cura mágica, mas não é.
Acho que a transparência é uma ferramenta. A remuneração baseada no
género é um bom exemplo. Se conseguirmos obter informações precisas e
acessíveis sobre a remuneração por género, poderemos criar algumas
mudanças em torno disso. Mas a transparência total não é a forma de
criar mais confiança.
Em primeiro lugar, não creio que nenhuma empresa possa prometer a
verdadeira transparência, por isso tudo o que se obtém é a divulgação
superficial. Não estou dizendo que mais transparência no setor bancário
seja ruim: ser claro em relação às taxas de juros, aos termos e
condições e aos cronogramas de pagamento é absolutamente fundamental.
Mas esta ideia de que mais transparência aumenta a confiança não é assim
que funciona. Se eu realmente confiasse no banco, acreditaria no que
diziam sobre as taxas de juros; Eu não precisaria saber.
Quem deveria assumir a responsabilidade pela criação de uma estrutura de confiança?
Depende do contexto. O centro de vendas deve assumir a
responsabilidade por certas coisas. Se estamos falando de diversidade na
contratação, isso é uma questão de RH. Se falamos de boa governação,
essa é uma questão jurídica. Portanto, é contextual. Quando as
pessoas falam sobre confiança, muitas vezes falam sobre
responsabilidade: quem deve ser responsável quando as coisas dão errado?
E grande parte da raiva, do medo e da falta de confiança em torno dos
grandes sistemas – especialmente das instituições financeiras – deve-se à
falta de responsabilidade e responsabilização quando as coisas correm
mal.
Qual é uma boa prática que você faz diariamente que ajuda nos negócios e na rotina?
Todas as manhãs, quando meus pés tocam o chão, me pergunto: “Por que
estou fazendo isso? Pelo que sou grato? O que eu quero alcançar hoje?”
Essa é a minha atenção plena de um minuto. E você volta ao final do dia e
pensa: “Eu fiz isso? Eu consegui isso? Quão desequilibrado eu estava?”
Para mim, tem sido uma forma de autorreflexão. Se você continuar
perdendo isso, provavelmente há algo físico ou baseado no tempo que você
precisa resolver. Talvez você não tenha apoio suficiente ou esteja
comendo errado; seja o que for, há algo estruturalmente que você
provavelmente pode mudar.
O pequeno empreendedor e os serviços financeiros
*Odivan Cargnin – sócio fundador da Razonet e CFO da Irani Papeis e Embalagens S/A.
A atividade de empreender no Brasil é uma das mais difíceis do mundo.
O ambiente de negócios do Brasil é um dos mais desafiadores, sendo que o
Brasil ocupava a posição 124, de um total de 190 Países em facilidade
para se fazer negócios, segundo último relatório Doing Business do Banco
Mundial do ano de 2019. A dificuldade reside principalmente no complexo
sistema tributário, na insegurança jurídica e no difícil acesso ao
crédito e serviços financeiros pelos empreendedores.
E são justamente os empreendedores que fazem a economia girar,
gerando empregos, renda e impostos. São as pequenas empresas que mais
empregam, por exemplo. Os pequenos empreendedores, em especial, são
submetidos às complexas regras tributárias e de negócios que torna o
fardo mais difícil de carregar. É paradoxal que o País jogue uma carga
tão grande nas costas de quem já carrega o País nas costas.
Mas esse cenário está mudando. “A tecnologia vai fazer as mudanças
que as ideologias não conseguem fazer”. Essa frase não tem dono, mas é
perfeita para o momento. A onda de digitalização que está acontecendo,
neste exato momento, é totalmente a favor dos empreendedores. Mas é
preciso ter a cabeça aberta e saber surfar. Do contrário, aqueles que
resistirem, ficarão presos num tempo que não existe mais e suas empresas
vão ficar ineficientes e sucumbir.
A Razonet Contabilidade Digital tem justamente a missão de “Acelerar o
sucesso do empreendedor”, com o uso intenso de tecnologia para
simplificar aquilo que o governo complica. Automatizando processos, com
pesada tecnologia, sobra muito mais tempo para os contadores e
especialistas da Razonet prestar um atendimento humanizado de altíssima
qualidade aos empreendedores naquilo que interessa: os negócios.
Nessa mesma lógica, de tornar a vida do pequeno empreendedor mais
fácil e justa, é que surge a Razonet Bank. Um banco digital, voltado aos
pequenos empreendedores, com a pegada de quem sabe exatamente as dores
que esse exército de heróis sente no seu dia a dia. Todo empreendedor
tem um desafio, ou um projeto, que precisa de crédito para fazer
acontecer, por exemplo. Ou necessita de alguma solução financeira
estruturada para cobrir algum buraco no seu fluxo de caixa. Ou, ainda,
de um simples serviço bancário, que não custe o que não vale. Nessa
jornada de acelerar o sucesso dos empreendedores, a oferta dos serviços
financeiros em conjunto com a contabilidade digital busca justamente
colocar os clientes Razonet no topo do ranking em facilidade de fazer
negócios, independente do ambiente de negócios que o País oferece. As
modernas tecnologias e o atendimento humano e diferenciado fazem dos
clientes Razonet, os privilegiados participantes de um clube exclusivo,
com acesso a facilidades para o seu dia a dia, que o que existe no
mercado não consegue oferecer.
Assim a Razonet acredita que consegue impactar a sociedade de forma
próspera e em escala. Pois sabemos que cada pequeno negócio carrega o
sonho de muitas pessoas. E muitos pequenos negócios carregam o sonho de
milhares de pessoas. Como disse o escritor Nassin Taleb, “se você quer
ajudar o mundo, abra um negócio”.
Preferências de Publicidade e Propaganda
Moysés Peruhype Carlech – Fábio Maciel – Mercado Pago
Você empresário, quando pensa e necessita de fazer algum anúncio para
divulgar a sua empresa, um produto ou fazer uma promoção, qual ou quais
veículos de propaganda você tem preferência?
Na minha região do Vale do Aço, percebo que a grande preferência das
empresas para as suas propagandas é preferencialmente o rádio e outros
meios como outdoors, jornais e revistas de pouca procura.
Vantagens da Propaganda no Rádio Offline
Em tempos de internet é normal se perguntar se propaganda em rádio funciona, mas por mais curioso que isso possa parecer para você, essa ainda é uma ferramenta de publicidade eficaz para alguns públicos.
É claro que não se escuta rádio como há alguns anos atrás, mas ainda
existe sim um grande público fiel a esse setor. Se o seu serviço ou
produto tiver como alvo essas pessoas, fazer uma propaganda em rádio
funciona bem demais!
De nada adianta fazer um comercial e esperar que no dia seguinte suas
vendas tripliquem. Você precisa ter um objetivo bem definido e entender
que este é um processo de médio e longo prazo. Ou seja, você precisará
entrar na mente das pessoas de forma positiva para, depois sim,
concretizar suas vendas.
Desvantagens da Propaganda no Rádio Offline
Ao contrário da televisão, não há elementos visuais no rádio, o que
costuma ser considerado uma das maiores desvantagens da propaganda no
rádio. Frequentemente, os rádios também são usados como ruído de
fundo, e os ouvintes nem sempre prestam atenção aos anúncios. Eles
também podem mudar de estação quando houver anúncios. Além disso, o
ouvinte geralmente não consegue voltar a um anúncio de rádio e ouvi-lo
quando quiser. Certos intervalos de tempo também são mais eficazes ao
usar publicidade de rádio, mas normalmente há um número limitado,
A propaganda na rádio pode variar muito de rádio para rádio e cidade
para cidade. Na minha cidade de Ipatinga por exemplo uma campanha de
marketing que dure o mês todo pode custar em média 3-4 mil reais por mês.
Vantagens da Propaganda Online
Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e
a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos
smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia
digital.
Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é
claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco
dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é
mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda
mais barato.
Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar
uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em
uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança,
voltando para o original quando for conveniente.
Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo
o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é
colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e
de comentários que a ela recebeu.
A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o
material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é
possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver
se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.
Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio
publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não
permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio
digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que
ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a
empresa.
Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o
seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela
esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.
Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a
mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente
estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que
não estão.
Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.
A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de
alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários
dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.
Vantagens do Marketplace Valeon
Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.
Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso
proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores
que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por
meio dessa vitrine virtual.
Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes
queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência
pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente.
Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas
compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos
diferentes.
Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa
abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das
pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua
presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as
chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma,
proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.
Quando o assunto é e-commerce,
os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles
funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os
consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo
ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas
encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus
produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa
que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em
2020.
Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas
vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver
seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do
nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a
visibilidade da sua marca.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode
moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é
colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn
possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o
seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
Citando uma fonte no Kremlin, agências de notícias russas e a TV
estatal relataram que a Rússia concedeu asilo a Assad e sua família “por
motivos humanitários”.
Em questão de dias, o projeto do Kremlin para a Síria se desfez nas
circunstâncias mais dramáticas, com Moscou impotente para impedi-lo.
Em uma declaração, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia
anunciou que Moscou estava “acompanhando os eventos dramáticos na Síria
com extrema preocupação”.
A queda do regime de Assad é um golpe para o prestígio da Rússia.
Ao enviar milhares de tropas em 2015 para apoiar o presidente Assad,
um dos principais objetivos da Rússia era se afirmar como uma potência
global.
Foi o primeiro grande desafio de Vladimir Putin ao poder e domínio do Ocidente, longe do antigo espaço soviético.
E bem-sucedido, ao que parecia. Em 2017, o presidente Putin visitou a
base aérea russa de Hmeimim na Síria e declarou que a missão estava
cumprida.
Apesar dos relatos regulares de que os ataques aéreos russos estavam
causando vítimas civis, o ministério da defesa russo se sentiu confiante
o suficiente para levar a mídia internacional para a Síria para
testemunhar a operação militar russa.
Em uma dessas viagens, oficial do exército russo disse à BBC que a Rússia estava na Síria “para o longo prazo”.
Mas isso era uma questão maior do que apenas prestígio.
Em troca de assistência militar, as autoridades sírias concederam à
Rússia autorização para ocupar por 49 anos a base aérea em Hmeimim e a
base naval em Tartous.
A Rússia havia garantido uma importante posição no Mediterrâneo
oriental. As bases se tornaram importantes centros para transferência de
militares para dentro e para fora da África.
Uma questão-chave para Moscou: o que acontecerá com essas bases russas agora?
O comunicado na TV estatal russa anunciando a chegada de Assad a
Moscou também mencionou que autoridades russas estavam em contato com
representantes da “oposição armada síria”.
A reportagem disse que os líderes da oposição garantiram a segurança
das bases militares russas e missões diplomáticas no território da
Síria.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia diz que as bases na
Síria foram colocadas “em estado de alerta máximo”, mas afirma que não
há “nenhuma ameaça séria a elas no momento”.
Bashar al Assad era o aliado mais fiel da Rússia no Oriente Médio. O
Kremlin investiu muito nele. As autoridades russas terão dificuldade em
esconder que sua queda foi um revés para Moscou.
Ainda assim, eles estão tentando… E procurando bodes expiatórios.
Na noite de domingo, o principal programa semanal de notícias da TV
estatal russa mirou no exército sírio, aparentemente culpando-o por não
lutar contra os rebeldes.
“Todos podiam ver que a situação estava se tornando cada vez mais
dramática para as autoridades sírias”, disse o âncora Yevgeny Kiselev.
“Mas em Aleppo, por exemplo, posições foram cedidas sem luta. Áreas
fortificadas foram rendidas uma após a outra e então explodidas, apesar
de [tropas do governo] estarem melhor equipadas e superarem em número o
lado atacante muitas vezes. É um mistério!
O âncora afirmou que a Rússia “sempre esperou pela reconciliação [entre lados diferentes] na Síria.”
“Claro que não somos indiferentes ao que está acontecendo na Síria.
Mas nossa prioridade é a própria segurança da Rússia — o que está
acontecendo na zona da Operação Militar Especial [guerra da Rússia na
Ucrânia]”, disse Kiselev.
Há uma mensagem clara aqui para o público russo.
Apesar de nove anos da Rússia despejando recursos para manter Bashar
al-Assad no poder, os russos estão sendo informados de que têm coisas
mais importantes com que se preocupar
Quem é Huohuade Lutenike? Howard Lutnick, o bilionário indicado para
liderar o Departamento de Comércio dos Estados Unidos, não é muito
conhecido na China. Mas ele pode acabar moldando a política comercial
americana. Desde que Donald Trump anunciou sua escolha, os investidores chineses têm se esforçado para obter informações.
Acima de tudo, eles querem saber se Lutenike aplicará as tarifas de
60% propostas por Trump sobre todas as importações chinesas. Esses
esforços ganharam urgência apenas na última quinzena. O presidente
eleito ameaçou impor uma tarifa adicional sobre os produtos chineses em
seu primeiro dia no cargo, enquanto o presidente em exercício aumentou
os controles de exportação.
Outros indicados são mais bem compreendidos. Marco Rubio, presumível
secretário de Estado, tentou forçar as empresas chinesas a se retirarem
das bolsas de valores americanas e foi atingido por sanções em resposta
às que ele ajudou a impor às autoridades chinesas como senador. Mike
Waltz, a escolha de Trump para conselheiro de segurança nacional,
boicotou os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim. Jamieson Greer, o novo
representante comercial, foi o arquiteto da primeira guerra comercial
de Trump com a China.
Em face de tal agressividade, as autoridades chinesas mantiveram o
silêncio. Mas sua fórmula para as negociações comerciais está começando a
surgir. Xi Jinping, líder da China, estabeleceu “linhas vermelhas” em uma reunião recente com o presidente Joe Biden.
A ideia principal era que o governo do Partido Comunista e a
reivindicação da China sobre Taiwan não deveriam se tornar moedas de
troca.
Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, diz que vai taxar todos os produtos chineses Foto: Allison Robbert/AP
Então, em 1º de dezembro, os descontos fiscais chineses sobre
alumínio e cobre chegaram ao fim; os descontos para baterias e produtos
fotovoltaicos caíram de 13% para 9%. Essa é uma grande mudança. No
último ano, a China rejeitou as alegações de que está exportando
baterias e produtos solares a preços artificialmente baixos. Como
observa Martin Lynge Rasmussen, da Exante Data, uma empresa de pesquisa,
os cortes nos descontos são a primeira vez que as autoridades parecem
ter tentado diminuir a força dessas acusações.
Ao mesmo tempo, as autoridades chinesas querem aumentar o comércio
com o resto do mundo. O Ministério do Comércio afirmou que aumentará o
crédito e o seguro de exportação e apoiará os serviços de logística. O
ministério quer expandir o número de países que podem obter vistos de
negócios de curto prazo. E prometeu ajudar as empresas a reagir a
“restrições não razoáveis ao comércio exterior” à medida que elas
surgirem.
O governo Biden anunciou recentemente tarifas sobre painéis solares
de vários países do Sudeste Asiático, com o objetivo de impedir que as
empresas chinesas redirecionem as exportações para outros países. Trump
pode expandir essas tarifas à medida que as empresas procuram brechas.
Muitas delas, por exemplo, instalaram fábricas na Indonésia e no Laos,
dois países que não estão cobertos pelas políticas mais recentes. Para
ajudar as pequenas empresas a vender produtos no exterior por meio de
plataformas de comércio eletrônico, os governos locais chineses criaram
centros de serviços. Xangai está criando uma “zona piloto de comércio
eletrônico da Rota da Seda” para impulsionar o comércio com a Ásia
Central.
Essas soluções alternativas para as tarifas significam que as medidas
existentes dos Estados Unidos não impediram a China de aumentar as
exportações. Desde o início da guerra comercial de Trump em 2018, o
superávit comercial da China mais do que dobrou para US$ 820 bilhões (ou
6% do PIB). Seu superávit com os Estados Unidos permanece em US$ 340
bilhões, aproximadamente o mesmo que em 2018. Se Trump estiver disposto a
fechar um acordo, envolvendo aumentos limitados nas tarifas, suas
medidas poderão reduzir o crescimento anual do PIB chinês em apenas 0,4
ponto porcentual entre 2027 e 2029, de acordo com a Oxford Economics,
uma empresa de pesquisa.
A CF40 Research, um think-tank de Pequim, estima que tarifas
“moderadas” de 10% a 20% reduziriam o crescimento anual das exportações
chinesas para 1,5% no próximo ano, ante 2,2% se nenhuma tarifa fosse
imposta. O aumento de 60% nas tarifas prometido por Trump poderia
reduzir as exportações em 6,5% no próximo ano, o que teria um efeito
devastador.
E quanto à retaliação? Na primeira fase da guerra comercial, a China
respondeu às tarifas atingindo as importações americanas com penalidades
semelhantes. A estratégia foi ineficaz, pois os Estados Unidos dependem
menos da demanda chinesa do que o contrário. Alguns esperam que a China
permita que sua moeda se desvalorize em relação ao dólar. Embora isso
torne seus produtos mais baratos, grandes quedas no yuan podem estimular
a fuga de capitais.
Preocupação com o comércio
Em vez disso, os especialistas em comércio chinês esperam que o
governo se concentre em políticas internas para neutralizar a pressão
americana. Lian Ping, um economista influente, aconselhou que o governo
busque aumentar os salários e a demanda do consumidor para se proteger
contra os ataques econômicos americanos, o que pode ser parte do plano.
Os ministros prometeram estímulos para melhorar o sentimento sombrio do
consumidor. Os banqueiros de Xangai brincam dizendo que estavam torcendo
por uma vitória de Trump na esperança de gastos extras do governo.
A política do presidente eleito para a China vai além das tarifas. Os
Estados Unidos e a China continuam no meio de uma guerra tecnológica
iniciada por Trump, ampliada por Biden e não mostra sinais de parar.
Biden tentou cortar o acesso da China aos insumos necessários para a
tecnologia avançada, como os chips de IA. No início do mês, centenas de
empresas chinesas foram adicionadas à lista de entidades do Departamento
de Comércio, restringindo as negociações americanas com elas.
Em outubro, o Tesouro promulgou um amplo regime de controle de
investimentos que interromperá a maioria dos investimentos americanos em
IA, semicondutores e computação quântica chineses. Acredita-se que o
governo Biden também esteja elaborando uma definição de quais tipos de
chips de IA as empresas podem vender para a China. Trump poderia
torná-la mais rígida.
As empresas chinesas também podem ser atingidas em breve por sanções do Office of Foreign Assets Control (OFAC),
que, diferentemente da lista de entidades do Departamento de Comércio,
restringe a capacidade de usar dólares. A imposição de sanções do OFAC a
um banco chinês levaria ao congelamento das transações em dólares com
outros bancos e, provavelmente, ao seu colapso. Até o momento, essas
medidas têm sido usadas com parcimônia, mas as indicações de Rubio e
Waltz sugerem que tais medidas podem se tornar mais comuns, afirma um
ex-funcionário comercial americano.
A capacidade da China de se esquivar de ataques é limitada. As
autoridades investiram dezenas de bilhões de dólares no setor de
semicondutores em uma tentativa de tornar a China autossuficiente.
Embora isso tenha mostrado progresso, especialmente em máquinas de
fabricação de chips, o país ainda não fabrica os chips mais potentes e
obtém menos de 15% de seus chips internamente. A China também depende do
sistema financeiro baseado no dólar. As transações em yuans aumentaram
nos últimos dois anos, mas a maioria ainda usa a Swift, uma rede de
mensagens suscetível à influência americana.
Xi já está demonstrando disposição para revidar. Em 3 de dezembro, um
dia depois que o governo Biden emitiu novas restrições aos chips, a
China proibiu as exportações para os Estados Unidos de minerais
necessários para equipamentos e armas de alta tecnologia, incluindo
gálio e germânio. Os órgãos reguladores chineses podem identificar
outros itens que podem deixar de exportar sem afetar os setores
domésticos. Alguns precursores de anticorpos, usados por empresas
farmacêuticas, vêm exclusivamente da China e podem ser bons candidatos.
Empresas individuais podem se tornar parte do conflito. No mês
passado, a China empregou uma nova ferramenta, a lei de Sanções
Anti-Estrangeiras, para cortar o acesso da Skydio, a maior fabricante de
drones dos Estados Unidos, às baterias chinesas. A lei pode ser usada
para negar a dezenas de empresas americanas componentes fabricados na
China. As empresas americanas na China também podem ser afetadas. Em
outubro, um órgão do setor solicitou uma investigação sobre a Intel, uma
empresa americana de tecnologia, devido a supostas vulnerabilidades de
segurança em seus chips.
Recentemente, o Ministério do Comércio da China usou sua lista de
“entidades não confiáveis” para investigar a PVH, a proprietária
americana de marcas como Tommy Hilfiger, porque ela cumpriu a Lei de
Prevenção do Trabalho Forçado Uyghur dos Estados Unidos, que exige que
as empresas se abstenham de usar algodão cultivado em Xinjiang. O
projeto de lei original foi patrocinado por Rubio. Com ele como
secretário de Estado, é fácil ver o potencial para muitos outros
confrontos e, possivelmente, até mesmo um total desrespeito às linhas
vermelhas da China. Xi está preparado para conversar sobre comércio com
Trump. Qualquer coisa além disso corre o risco de sair rapidamente do
controle.
Se você sonha em conquistar a independência financeira e não depender
de um emprego formal dentro de 10 ou 15 anos, isso é possível através
de investimentos, mas alcançar esse objetivo exige planejamento
estratégico e guardar parte da renda atual.
Segundo cálculos do especialista Anderson Miranda, Head de
Distribuição da assessoria de investimentos W1 Capital, quem deseja uma
renda de R$ 10 mil por mês, por exemplo, precisaria hoje juntar R$ 1,8
milhão para poder viver dos rendimentos em aplicações financeiras, a
chamada “renda passiva”.
Mas para garantir uma renda mensal de R$ 10 mil e parar de trabalhar,
é essencial entender quais alternativas de investimentos oferecem os
melhores retornos, os riscos e o valor dos aportes mensais para alcançar
tal meta.
A pedido do site IstoÉ Dinheiro, Miranda elaborou projeções de quanto guardar por mês e onde aplicar para atingir a meta em 10 ou 15 anos.
Quanto preciso investir para juntar R$ 1,8 milhão?
Para quem ainda não construiu uma reserva em investimentos, o valor
necessário para se guardar todo mês para virar milionário e parar de
trabalhar pode ultrapassar a casa dos R$ 5 mil.
Segundo os cálculos de Miranda, para chegar a um valor de R$ 1,8 milhão em 10 ou 15 anos, seria necessário investir:
R$ 9.000 por mês durante 10 anos Em Títulos do Tesouro atrelados à Selic ou e CDBs com rendimento de 100% do CDI
R$ 4.700 por mês durante 15 anos. Em Títulos do Tesouro atrelados à Selic ou e CDBs com rendimento de 100% do CDI
Para a simulação, foi usada estratégia para perfil conservador, com
investimentos em títulos do Tesouro atrelados à Selic ou e CDBs com
rendimento de 100% do CDI, o que garante atualmente um retorno de cerca
de 0,8% ao mês de de 10% ao ano.
Títulos do Tesouro Direto são uma espécie de “empréstimo” ao governo,
cujo rendimento é a taxa básica de juros, a Selic. Já os CDBs são
empréstimos feitos aos bancos, que podem ter seu rendimento atrelado ao
CDI, uma taxa sempre bastante próxima à Selic.
Os investimentos de renda variável, como ações, são mais arriscados e
podem mesmo acarretar em perdas de patrimônio. Assim, antes de optar
por eles, é recomendado buscar ajuda profissional ou robusta informação
prévia. Para prazos mais longos, no entanto, selecionar investimentos
mais arriscados como ações e fundos de investimentos pode levar a ganhos
maiores.
Onde investir para ter renda passiva?
Após alcançar a marca de R$ 1,8 milhão em investimentos, é importante
também escolher uma carteira de ativos que garanta liquidez. Ou seja,
dinheiro para ser utilizado mensalmente para pagar as contas quando não
houver mais salário.
Miranda recomenda uma estratégia com três classes de ativos:
Títulos do Tesouro Direto IPCA+: atrelados ao
Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país,
estes títulos protegerão parte de seu patrimônio contra a
desvalorização.
ETFs que pagam dividendos: sigla em inglês para
“fundos de índice”, os ETFs são fundos de investimentos que buscam
replicar diversos tipos de índices. Alguns pagam dividendos.
Fundos imobiliários (FIIs): são fundos de
investimentos em ativos imobiliários. Podem ter em seu portfólio
shopping centers, galpões de logística, salas comerciais e até outros
ativos financeiros deste mercado.
“Se a gente junta a parte dos ETFs, com fundo Imobiliários e com
títulos de renda fixa que pagam IPCA, a gente pode chegar a uma média de
0,6%”, explica Anderson Miranda sobre o retorno desses ativos.
É preciso atentar, no entanto, para que os ETFs e FIIs são
investimentos de renda variável, ou seja, os ganhos com eles não são
totalmente previsíveis. Podem ocorrer desvalorização dos papéis, ou até
suspensão do pagamento de dividendos.
Assim, antes de investir nestas classes de aplicações, é recomendável
estudar amplamente os ativos, ou buscar ajuda de um profissional.
Executivo à frente da maior empresa brasileira de tecnologia
afirma que o potencial de crescimento no Brasil é imenso e que as
empresas e os consumidores precisam aprender a tirar proveito da
tecnologia para aumentar a produtividade
Dennis Herszkowicz, presidente da Totvs: “A IA precisa fazer parte do seu dia a dia” (Crédito: Marcos Ankosqui)
Para compartilhar:
Dennis Herszkowicz assumiu a presidência da Totvs em
novembro de 2018 com a missão de liderar a estratégia de crescimento da
companhia, abrangendo operações, resultados e gestão de pessoas. Deu
certo. Sob sua gestão, o valor de mercado da empresa aumentou em mais de
quatro vezes nos últimos cinco anos, saltando dos R$ 4,5 bilhões, em
2018, para R$ 19,23 bilhões, em 2023. Outro grande destaque financeiro
da trajetória do executivo à frente da companhia são os 20 trimestres
consecutivos de crescimento na casa dos dois dígitos, marca alcançada ao
fim do primeiro trimestre de 2024.
Sob o comando de Herszkowicz, a Totvs consolidou uma
abordagem baseada em três dimensões de negócios: Gestão, Techfin e
Business Performance. Formado em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), o executivo acumula mais de 20 anos de experiência no setor de tecnologia.
Antes de chegar à Totvs, ganhou destaque por sua atuação na Linx, onde
foi sócio e diretor estatutário por 15 anos, ocupando diversas
vice-presidências e integrando o Conselho de Administração entre 2011 e
2014.
Em sua trajetória na Linx, desempenhou o cargo de VP Executivo de
Novos Mercados, liderando a unidade focada em fintechs. Sua posição mais
marcante foi como CFO e diretor de Relações com Investidores, entre
2012 e 2017, período em que foi responsável pelo IPO da empresa em 2013,
pelo follow-on em 2016 e por conduzir 20 aquisições estratégicas. A
carreira de Dennis começou como trainee na Credicard, e ele também foi
empreendedor na década de 1990, fundando sua própria empresa. Além
disso, foi diretor-geral do DeRemate.com no Brasil e fundador e CEO da
Gibraltar.com, acumulando passagens relevantes pela Unilever e pela
Credicard. Confira, a seguir, sua entrevista exclusiva à DINHEIRO.
DINHEIRO — A Totvs se tornou nos últimos anos uma das
empresas mais relevantes do setor de tecnologia no Brasil. Como a
companhia tem se adaptado às rápidas mudanças tecnológicas e qual o
impacto dessas transformações no dia a dia da empresa?
DENNIS HERSZKOWICZ — O impacto tem sido enorme.
Hoje, temos acesso quase instantâneo ao que está acontecendo no mundo. É
raro algo passar despercebido. Participar ativamente do mercado global
nos ajuda a identificar tendências e também reforça nossa presença
perante clientes e parceiros. É importante que eles vejam que estamos
presentes e engajados com o futuro do setor de tecnologia e com as
tendências.
Falando em tendências, como você avalia a onda de
inteligência Artificial (IA)? Alguns críticos dizem que está sendo
superdimensionada. A IA não é uma bolha. É verdade que a Inteligência Artificial já existia há muitas décadas, mas estamos em um ponto de ruptura tecnológica.
Muitas pessoas acham que o desenvolvimento dessas tecnologias segue uma
linha reta, mas isso não é verdade. É um processo irregular, com
avanços e adaptações ao longo do tempo. Por isso, alguns dizem que a IA é
superdimensionada. Mas não acredito que seja. Para mim, a IA está
revolucionando a forma como as empresas fazem negócios e como as pessoas
produzem.
“No caso de tecnologias B2B, a adoção é
mais lenta. Empresas enfrentam custos altos e riscos significativos ao
implementar algo novo. Esse cuidado demanda tempo e planejamento”
Há riscos envolvidos nisso? A IA é uma área
transversal e, principalmente, dedicada a acelerar os projetos dentre
nossos clientes, mas jamais o objetivo será centralizar qualquer
decisão. A IA generativa, para que seja escalável, lida com desafios
culturais e de governança que precisam ser vistos e revistos com muita
dedicação. Neste momento, é importante separar a espuma da realidade no
que diz respeito ao tema.
Por que algumas empresas demoram mais para adotar essas inovações? Principalmente
no caso de tecnologias B2B, a adoção é mais lenta. Empresas enfrentam
custos altos e riscos significativos ao implementar algo novo. Por
exemplo, enquanto uma pessoa física pode começar a usar o ChatGPT
rapidamente, uma empresa precisa considerar questões de infraestrutura,
segurança e ética. Esse cuidado demanda tempo e planejamento. Por isso, é
natural que a adoção seja mais lenta e cuidadosa em comparação ao o uso
de consumidores.
Qual o impacto de longo prazo? Eu realmente acredito que a IA vai transformar profundamente a forma como fazemos negócios.
Não vejo isso acontecendo de forma imediata, da noite para o dia, mas
em menos de uma década teremos mudanças muito significativas. Isso
porque tecnologias tão amplas como IA são adotadas primeiro em áreas
menos críticas, para mitigar riscos, e depois se expandem para funções
centrais. Nosso foco está em transformar o tema, e principalmente a IA
generativa em uma realidade imediata para nossos clientes. Como qualquer
tecnologia, a IA também tem curvas de adoção que estão se acelerando
muito rapidamente. Quando a gente observa tecnologias e seus
desenvolvimentos em uma perspectiva histórica, a gente entende que cada
vez mais rápido elas ganham escala. O rádio levou décadas para atingir
um determinado número de lares enquanto a IA rapidamente já inunda
nossos smartphones. No caso da IA vemos que agora ela começa a escalar.
Os profissionais hoje em dia estão prontos para adotar e executar essas tecnologias? Cada
vez mais, a IA precisa fazer parte do dia a dia das nossas lideranças. É
muito importante compreender a necessidade de treinamentos dos times de
acordo com os processos e demandas que existem na companhia. A IA precisa fazer parte do seu dia a dia.
Se não fizer, ela perde sua razão de ser. Diminui a capacidade de
treinar o time e de colocá-lo para olhar o que são os processos que
existem dentro da companhia – e como transformo esse processo em algo
mais eficiente e automatizado.
Desde que você assumiu, a Totvs quadruplicou sua receita. Qual foi o segredo desse crescimento? Foi
uma combinação de fatores. O mercado de tecnologia já era positivo, e a
pandemia acelerou a transformação digital. Contudo, o que realmente
impulsionou nosso crescimento foi uma mudança estratégica. Expandimos
para novos mercados, como Business Performance e Techfin [tecnologia
para serviços financeiros]. Isso aumentou nosso mercado endereçável em
sete vezes. Brinco que saímos de um aquário pequeno para nadar em um
enorme.
“Houve um período de valuations
inflacionados, o que impactou as negociações. Porém, nos últimos três
anos, vimos uma correção saudável. Isso tornou o mercado mais racional”
Quais novos mercados foram os mais relevantes para essa expansão? Entramos
em Business Performance, com soluções de marketing digital, CRM,
e-commerce, entre outras. Também nos tornamos um player relevante em
Techfin, oferecendo crédito e gestão de caixa. Além disso, ampliamos
nosso portfólio no mercado de gestão, que historicamente é nosso ponto
forte.
A decisão de entrar em Techfin foi baseada em tendências de mercado? Sim,
houve dois grandes fatores. O Banco Central adotou uma postura
pró-competição, criando regulações mais leves para novos entrantes.
Paralelamente, avanços tecnológicos, como Big Data e computação em
nuvem, facilitaram nossa entrada nesse mercado. Foi uma convergência
perfeita.
A Totvs realizou diversas aquisições para viabilizar essa expansão. Qual foi o impacto disso? Fizemos
M&As estratégicos para ganhar velocidade. Compramos a Supplier em
2019 para Techfin e a RD Station em 2021 para Business Performance,
entre outros negócios. No total, investimos cerca de R$ 3 bilhões em
aquisições nos últimos anos.
Esse processo de aquisição continua sendo parte do plano da Totvs? Com
certeza. Fusões e aquisições são parte do nosso DNA. Continuamos
avaliando oportunidades, especialmente em áreas estratégicas como gestão
e Business Performance.
Hoje, qual a representatividade desses novos mercados no negócio da Totvs? Eles representam cerca de 15% da nossa receita. O potencial de crescimento é enorme, mas não temos metas rígidas. O que o mercado demandar e onde executarmos melhor, cresceremos.
A Totvs também tem planos de expansão geográfica? Não.
Nosso foco é no Brasil. Operamos na América Latina há muitos anos,
seguindo nossos clientes. Mas não temos planos de entrar em novos países
no momento. Nosso potencial de crescimento no Brasil ainda é muito
grande e, por isso, queremos nos concentrar no mercado que já conhecemos
muito bem.
Como você lida com a concorrência no segmento de pequenas e médias empresas, especialmente de grandes players internacionais? É
importante entender o que cada empresa define como pequena e média.
Para nós, estamos falando de empresas com receita anual entre R$ 5
milhões e R$ 500 milhões. Já para players como Oracle, por exemplo,
médio pode significar algo muito maior, o que reduz a concorrência
direta nesse segmento.
Qual é o maior entrave para a adoção de tecnologia nas pequenas empresas? Muitos
pequenos negócios ainda enfrentam uma gestão pouco profissional, em
parte por conta da informalidade fiscal histórica no Brasil. Isso
dificulta a adoção de tecnologia, que exige organização e planejamento.
Além disso, o ambiente de negócios no Brasil é extremamente complexo, o que não ajuda.
O mercado de M&As enfrentou desafios nos últimos anos. Isso afetou a Totvs? Houve
um período de valuations inflacionados, o que impactou as negociações.
Porém, nos últimos três anos, vimos uma correção saudável, alinhada à
queda na bolsa. Isso tornou o mercado mais sensato e racional.
Por fim, quais setores da economia estão mais promissores para a Totvs? Agronegócio,
logística e manufatura estão andando muito bem. Já o varejo sofreu mais
nos últimos anos, mas começa a se recuperar. Independentemente do
setor, estamos bem posicionados para atender qualquer segmento com nosso
portfólio robusto.
História de PAULO RICARDO MARTINS – Folha de S. Paulo
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Levou cerca de uma hora para que a
Embraer, junto a outras quatro empresas coligadas, fosse privatizada,
por R$ 154,1 milhões, em um leilão realizado em 7 de dezembro de 1994,
no fim do governo Itamar Franco, na Bolsa de Valores de São Paulo.
Hoje, corrigido pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo), o valor ultrapassaria o patamar de R$ 1 bilhão. Apesar da
privatização, o governo federal passou a ter direito a uma “golden
share”, que dá à União poder de veto em decisões da companhia, como
transferência do controle acionário.
De lá para cá, a empresa passou por diversas transformações, expandiu
sua carteira de clientes pelo mundo, incluindo na área militar, e viveu
tensões com uma de suas concorrentes, a americana Boeing.
Entre os lançamentos da empresa nas últimas décadas estão a família
dos E-Jets, de aeronaves comerciais mais utilizadas em voos regionais, o
avião militar C-390 Millennium e o jato executivo Phenom 300.
A fabricante brasileira de aeronaves foi criada em 1969, durante a
ditadura militar, por meio de um decreto de lei assinado por Costa e
Silva, que ocupava a Presidência na época. A União foi autorizada a
criar uma sociedade de economia mista vinculada ao então Ministério da
Aeronáutica.
O decreto determinava que o capital social inicial da Embraer seria
de 50 milhões de cruzeiros novos (cerca de R$ 582,9 milhões, corrigido
pelo Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna, calculado pela
FGV, de outubro deste ano), correspondendo a 51%, no mínimo, em ações
ordinárias nominativas para a União.
Uma das tarefas da empresa recém-fundada era fabricar em série o
turboélice bimotor Bandeirante (EMB 100), desenvolvido pelo Centro
Técnico de Aeronáutica. O projeto da aeronave foi coordenado pelo
engenheiro aeronáutico Ozires Silva, e o primeiro voo bem-sucedido foi
realizado em 1968, pouco antes da criação da Embraer. Silva se tornou um
dos fundadores da companhia.
Depois vieram outros modelos famosos: o monomotor a pistão Ipanema,
utilizado na aviação agrícola e produzido até hoje; o turbojato
monomotor Xavante, projetado pela italiana Aermacchi e construído sob
licença pela Embraer; o avião executivo EMB 121 Xingu, entre outros
projetos.
Na área militar, teve destaque o turboélice EMB 312 Tucano (chamado
de T-27 pela Força Aérea Brasileira). O modelo foi encomendado por
governos de vários países, como Colômbia, Venezuela, França, Irã,
Argentina, Angola e Grã-Bretanha.
Durante os anos que antecederam sua privatização, a Embraer vivia
tempos de dificuldade financeira após o fracasso das vendas do avião CBA
123 Vector. A empresa brasileira havia se associado à FAMA (Fábrica
Argentina de Material Aeroespacial) para investir no projeto.
Segundo a companhia, o bimotor com hélices invertidas ficou caro
demais devido às inovações tecnológicas incorporadas no projeto,
problema que se somou a um mau cenário externo, com crise mundial do
petróleo e dificuldades de financiamento.
O engenheiro aeronáutico, piloto e professor da Escola Politécnica da
USP Jorge Eduardo Leal Medeiros afirma que a privatização foi
importante para salvar a empresa de uma crise financeira. “Eu não sei se
a Embraer teria sobrevivido [se não tivesse sido desestatizada]. A
privatização foi uma condição de vida para ela”, afirma.
DESAVENÇAS COM A BOEING
Na história mais recente da Embraer, a indústria acompanhou uma
tentativa fracassada de aquisição do segmento de aviação comercial da
fabricante brasileira pela Boeing.
O negócio veio a público no fim de 2017, mas foi cancelado em 2020.
Na ocasião, a fabricante americana disse que a Embraer não teria
cumprido as obrigações para executar a separação da sua linha de aviões
regionais. A companhia brasileira, por sua vez, afirmou que a
concorrente rescindiu indevidamente o MTA (acordo global da operação).
Neste ano, a Justiça dos EUA decidiu que a Boeing teria de pagar US$
150 milhões para a Embraer por causa do rompimento. Segundo o CEO da
companhia brasileira, o valor já foi quitado.
Para especialistas, o frustrado acordo com a companhia americana
acabou virando sorte para a Embraer. Isso porque a Boeing entrou em uma
crise reputacional grave com dois acidentes fatais com o 737 Max, em
2018 e 2019, que mataram 346 pessoas. Neste ano, um modelo 737 Max 9,
operado pela Alaska Airlines, perdeu a tampa da porta em pleno voo.
“Na prática, dado os problemas que a Boeing teve desde 2020, eu acho
que foi uma sorte não ter acontecido [o acordo com a brasileira],
porque, provavelmente, esses problemas teriam contaminado também a
Embraer”, diz André Castellini, cofundador da consultoria Bain &
Company.
RUMORES SOBRE AVIÃO MAIOR E FUTURO DA EMPRESA
Passados 30 anos da privatização, a Embraer busca agora expandir as
vendas de aviões como o militar C-390 Millennium e mira também novos
projetos. Neste ano, o CEO da companhia, Francisco Gomes Neto, disse, em
evento para jornalistas, que a fabricante discute internamente começar a
produzir aeronaves maiores.
De acordo com reportagem publicada pelo jornal americano The Wall
Stret Journal, a Embraer estaria avaliando a possibilidade de criar uma
nova aeronave do tipo chamado “narrow-body” modelo com um único
corredor e fuselagem estreita. Após a repercussão, a fabricante
brasileira disse que não tinha planos para “um ciclo considerável de
investimentos neste momento”.
O novo avião seria um concorrente dos modelos 737 Max, da Boeing, e A320, da Airbus.
Em outra frente da companhia, João Bosco Costa Junior, presidente do
braço da Embraer para defesa e segurança, disse que a empresa mira uma
série de países, entre eles as nações da OTAN (Organização do Tratado do
Atlântico Norte), como mercados para o C-390.
Encomendado por governos de países como Portugal e Coreia do Sul, o
modelo é utilizado no Brasil pela FAB (Força Aérea Brasileira). Em
novembro, a Suécia, membro da OTAN, anunciou a escolha da aeronave para
uso no transporte tático do país.
Na visão de Claudio Frischtak, fundador da Inter.B Consultoria, o
C-390 é um dos produtos mais sofisticados da fabricante brasileira. Ele
diz que a área militar faz parte de uma tentativa sistemática na
história da Embraer de diversificação dos clientes.
“É uma indústria extremamente difícil, muito competitiva, que depende
do ano a ano. Eu diria que, para ser bem-sucedido nessa indústria,
depende de tecnologia, claro, mas não apenas. Depende de produtos e
processos”, afirma Frischtak.
Outro projeto está sendo desenvolvido pela Eve, empresa que tem a
Embraer como controladora. É o eVtol (veículo elétrico de pouso e
decolagem na vertical), também conhecido como carro voador, aposta do
setor para reduzir as emissões de carbono em voos regionais.
A Eve finalizou em outubro a primeira simulação em solo nacional com o
software desenvolvido pela empresa para a futura operação com os
eVtols.
RAIO-X | EMBRAER
Fundação: 1969
Lucro no 3º trimestre de 2024: R$ 1,18 bilhão
Carteira de pedidos: US$ 22,7 bilhões
Funcionários: 19.179, no Brasil e no exterior, no fim de 2023
Nesta segunda-feira(09), é celebrado o Dia do Alcoólico Recuperado,
esta data visa em homenagem a todos aqueles que lutaram contra a
dependência do álcool e conseguiram se recuperar. A escolha do dia é uma
forma de reconhecer o esforço e a determinação desses indivíduos, além
de servir como um lembrete de que a recuperação é um processo contínuo e
que a ajuda está sempre disponível.
O alcoolismo é uma doença crônica que provoca diversos problemas,
tanto para a saúde do alcoólico, como para a sua família e amigos. Esta
doença tem cura, mas por se tratar de uma dependência química, para a
sua superação é necessário um tratamento multidisciplinar, unindo
recursos de médicos, psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais e
outros especialistas.
O abuso do álcool no organismo humano pode acarretar diversas doenças
sérias, como úlceras, cirrose hepática, tuberculose, hepatite,
pneumonia, entre outras. A conscientização sobre a dependência do álcool
é crucial para desestigmatizar a condição e promover um ambiente de
apoio para aqueles que estão em recuperação. O Dia do Alcoólico
Recuperado é uma oportunidade para educar a sociedade sobre os efeitos
do álcool, os sinais de dependência e as opções de tratamento
disponíveis.
O Dia do Alcoólico Recuperado, celebrado em 9 de dezembro, é uma data
que nos convida a refletir sobre a importância da recuperação e do
apoio a aqueles que lutam contra a dependência do álcool. Ao promover a
conscientização e desestigmatizar o alcoolismo, podemos ajudar a criar
um ambiente mais acolhedor e solidário para todos os que buscam a
recuperação. Que este dia sirva como um lembrete de que a recuperação é
possível e que cada passo dado em direção à sobriedade deve ser
celebrado.
CURIOSIDADES – Karla Neto
Você sabe o que é pitanga e para que serve? Veja:
É grande a lista de benefícios da pitanga para a nossa saúde. Os
principais usos tradicionais da planta como um todo e do seu fruto são
para melhorar sintomas da gripe por meio do estímulo ao sistema
imunológico, para aliviar problemas estomacais e gastrointestinais e
também para ajudar a reduzir a pressão arterial.
Também há relatos de que a pitanga tem propriedades que ajudam a
tratar edemas, infecções oculares, febre, colesterol alto, diabetes e
micose. Em alguns estados do Brasil, é comum encontrar repelentes
produzidos à base de pitanga, já que a fruta exala um aroma forte que
repele alguns tipos de insetos.
A abundância em vitamina C e em outros compostos antioxidantes ajuda a
neutralizar o efeito dos radicais livres e estimula e fortalece o
sistema imunológico, o que ajuda a proteger o corpo contra diversas
doenças. Isso porque, no organismo, a vitamina C acelera a produção de
anticorpos e combate de modo eficaz os micróbios que podem causar
doenças.
Pesquisas mostram que a pitanga contém melatonina, um hormônio
produzido naturalmente pelo corpo para regular o sono. A presença de
níveis adequados de melatonina permite que tenhamos uma noite de sono
tranquila e revigorante.
Porém, pessoas que sofrem de insônia e de outros distúrbios do sono
podem não produzir melatonina o suficiente, sendo essencial ingerir
alimentos ricos nesta substância. Assim, em alguns casos um dos benefícios da pitanga é o de ajudar pessoas que lidam com problemas para dormir.
Como preparar o chá de pitanga O chá de pitanga tem um aroma muito
bom e permite a extração de diversos nutrientes encontrados nas folhas
da planta. Para preparar o chá, você vai precisar de algumas folhas de
pitangueira e água quente.
Ferva 1 xícara de água, desligue o fogo e coloque um punhado de
folhas da árvore de pitanga. Deixe a mistura em infusão por pelo menos
10 minutos. Depois disso, é só coar e ingerir esse chá saboroso e
nutritivo.
Você sabia que o coelho pode atingir a velocidade de 55 km/h?
Os coelhos estão longe de serem animais simples. Têm características
especiais próprias da sua espécie que os diferenciam de outras criaturas
do reino animal. Tenha certeza que, por mais que você goste de coelhos,
há muitas coisas que ainda não conhece sobre eles.
Aprender dados novos e interessantes sobre os coelhos vai te ajudar a
oferecer uma vida melhor para o pet e a construir uma relação melhor
com ele. Por trás dessa terna e amável carinha, existe um mundo
fascinante. Se você estiver considerando adotar um ou já tiver um na sua
vida e quiser saber tudo sobre coelhos, continue lendo este artigo do
PeritoAnimal.
Os coelhos possuem uma visão especial que é importante destacar. Os
seus sentidos são excelentes, porém o da visão se destaca como sentido
mais desenvolvido. Assim como o peixe, o coelho enxerga no escuro, sua
visão noturna é ainda melhor.
Eles consegue ver tudo o que se esconde atrás dele e o único ponto
cego que têm é muito pequeno e encontra-se à frente do seu nariz. Os
coelhos possuem quase 360 graus de visão panorâmica. Esta habilidade os
ajuda a avistar os predadores provenientes de praticamente qualquer
direção.
Você sabia o quiabo ajuda a prevenir a anemia ?
O quiabo é um vegetal que tem boas quantidades de folato e vitamina
C, nutrientes que participam da formação das células sanguíneas e
melhoram a absorção de ferro dos alimentos, ajudando a prevenir anemias.
Além disso, o quiabo também é rico em fibras que ajudam a prolongar a
saciedade e diminuir a absorção de gorduras, sendo, por isso, uma ótima
opção para facilitar o emagrecimento e para regular os níveis de açúcar
e de colesterol no sangue.
Também conhecido como okra, quingombô, quimbombó, gombô ou abelmosco,
tem um sabor suave e pode ser consumido com ou sem baba, cru ou cozido,
em preparações como refogados, assados, saladas, ensopados, sopas e
sucos.
O quiabo previne a anemia, por ter ótimas quantidades de vitamina C,
um nutriente que favorece a absorção de ferro presente nos alimentos,
ajudando na formação da hemoglobina, um dos componentes das hemácias que
é responsável pelo transporte de oxigênio pelo organismo. O sistema
imunológico, por conter vitamina C, um nutriente que melhora as funções
das células de defesa, ajudando a combater fungos, vírus e bactérias.
Por conter ótimas quantidades de fibras, o quiabo diminui a absorção
de gorduras no intestino, equilibrando os níveis de colesterol no sangue
e prevenindo doenças cardiovasculares, como infarto, aterosclerose e
pressão alta.
É uma boa fonte de vitamina C e betacaroteno, nutrientes que impedem a
oxidação das células de gordura, controlando os níveis de colesterol e
triglicerídeos no sangue.