domingo, 8 de dezembro de 2024

CRESCIMENTO DO MERCADO VEGANO NO BRASIL E NO MUNDO

Vale da Mídia

O mercado vegano tem se consolidado como uma das áreas de maior potencial de crescimento econômico e impacto social no Brasil e globalmente. Fatores como saúde, sustentabilidade ambiental e proteção animal têm impulsionado o aumento da demanda por produtos plant-based e cruelty-free, abrindo novas oportunidades para empreendedores e empresas do setor.

Dados indicam que o faturamento global de produtos veganos e vegetarianos alcançou US$ 51 bilhões, com o Brasil contribuindo com R$ 15 milhões desse total. O mercado brasileiro de produtos veganos tem registrado um crescimento médio de 40% ao ano, enquanto globalmente, entre 2015 e 2020, o aumento foi de 70%. Nos próximos anos, segmentos como queijos veganos e cosméticos livres de ingredientes de origem animal devem continuar em expansão, com previsões de crescimento anual de 10% e 6,3%, respectivamente.

Além de atrair grandes corporações como Danone e JBS, o setor tem incentivado pequenos negócios, especialmente porque consumidores valorizam a produção local e marcas que demonstram compromisso com valores éticos.

Inovação no setor alimentício e outras áreas

O desenvolvimento de alimentos plant-based avançou significativamente, deixando para trás o modelo tradicional baseado na soja. Hoje, carnes vegetais são elaboradas a partir de ingredientes como grão-de-bico, feijão, ervilha e beterraba. Os laticínios veganos, por sua vez, exploram insumos como amêndoas, castanhas e aveia, ampliando o leque de opções disponíveis.

O mercado também abrange setores como moda, cosméticos e produtos de limpeza. Itens como roupas veganas feitas de fibras naturais, maquiagens cruelty-free e produtos de higiene sem componentes de origem animal atraem um público diversificado e consciente.

Vegfest 2024: um encontro internacional sobre veganismo e sustentabilidade

O Vegfest 2024, maior evento dedicado ao veganismo na América Latina, acontece de 5 a 8 de dezembro no Expo Center Norte, em São Paulo. Organizado pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) em parceria com a Francal, o evento oferece uma programação abrangente, incluindo palestras, oficinas, demonstrações culinárias e práticas de bem-estar.

Uma das novidades deste ano é a parceria com o AVA (Animal & Vegan Advocacy), que trará o AVA Latin America para enriquecer os debates com uma perspectiva internacional. Com entrada gratuita, a Feira Vegana contará com mais de 100 expositores do setor plant-based, conectando empreendedores, ativistas, organizações e o público em geral.

O Vegfest reforça o diálogo sobre o impacto das escolhas alimentares e comportamentais na preservação ambiental e na promoção dos direitos animais, consolidando-se como espaço de troca de ideias e inovações no mercado vegano.

 

MST VOLTA A INVADIR FAZENDAS E NÃO É QUALQUER FAZENDA QUE ELES INVADEM

História de CARLOS VILLELA – Folha de S. Paulo

PORTO ALEGRE, RS (FOLHAPRESS) – Em protesto contra a política de reforma agrária e de meio ambiente do governo Lula, famílias do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) iniciaram invasões no Rio Grande do Sul e no Pará nesta terça-feira (3).

No começo da manhã, cerca de 170 famílias ocuparam duas fazendas no município gaúcho de Pedras Altas, na região sul do estado.

O grupo veio do acampamento Sebastião Sales, na cidade vizinha de Hulha Negra, e se estabeleceu nas áreas que, somadas, têm 2.000 hectares. A Prefeitura de Pedras Altas informou que está acompanhando a situação.

Em Porto Alegre, cerca de 200 pessoas oriundas de quatro acampamentos do MST iniciaram uma vigília na sede do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).

Uma das exigências dos manifestantes é que o governo acelere vistorias e compras de terra para assentar cerca de 1.500 famílias acampadas no Rio Grande do Sul.

O MST está insatisfeito com a condução dos processos de reforma agrária pelo governo federal. Segundo o movimento, não há avanço há mais de dez anos. Batizada de Natal com Terra pelo movimento, a ação nacional deve continuar nos próximos dias.

A direção do Incra no Rio Grande do Sul marcou uma audiência com representantes das famílias para esta tarde e deve se manifestar nas próximas horas.

Já no Pará, membros do MST bloquearam a estrada de ferro Carajás em Parauapebas, na madrugada desta terça.

O protesto, chamado de Jornada de Luta por Direitos e Reforma Agrária Popular, se estende por 11 municípios no trecho de cerca de 950 km entre Parauapebas e São Luís, no Maranhão.

Segundo o diretório paraense do movimento, o objetivo é denunciar as ações da mineradora Vale e a omissão do poder público em defender os recursos naturais da região.

Em um manifesto divulgado nas redes sociais, os sem-terra pedem a adoção de um conjunto de medidas que inclui a devolução de terras pela Vale para assentamento de famílias pelo Incra, a criação de um fundo de desenvolvimento social financiado pela CFEM (Compensação Financeira pela Exploração Mineral) para mitigar impactos da mineração e a construção de 10 mil casas populares em Parauapebas.

Eles pedem ainda um programa de renda mínima de R$ 1.000 para famílias vulneráveis, além de investimentos em reflorestamento e agroecologia e ações reparatórias da Vale. Procurada pela Folha, a empresa ainda não se manifestou.

 

KODAK FOI A MAIOR EMPRES DE FOTOGRAFIA DO PLANETA E CHEGOU À FALÊNCIA

 

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Você conhece a história da Kodak? Saiba como ele foi a maior empresa de fotografia do planeta e chegou à falência em 2012 por falta de inovação.

Você certamente lembra (ou já ouviu falar) da Kodak, a maior empresa de fotografia que o planeta já viu. Ela entrou com um pedido de falência em 2012 e praticamente morreu por falta de inovação. Embora ela esteja tentando renascer após a parada forçada, a companhia não chega nem perto do que ela já foi.

No final da década de 70, a Kodak tinha 90% das vendas de filmes e 85% das vendas de câmeras nos Estados Unidos, o principal mercado do mundo, e uma presença fortíssima ao redor do mundo (inclusive o Brasil). Tinha 100.000 empregados e um lucro de bilhões.

Atualmente, companhia tem apenas 6.000 colaboradores e foi esvaziada na sua crise na última década: a empresa vendeu ativos e patentes que construiu em décadas de sucesso e inovação. Na verdade, mais de 120 anos de história, já que a companhia foi fundada em 1889 e passou pela falência em 2012.

Como foi o surgimento da empresa Kodak?

A companhia nasceu na cidade de Rochester, no Estado de Nova York, nos Estados Unidos. Sua história tem início em 1880, quando George Eastman – que na época trabalhava na Eastman Dry Plate Company – desenvolveu um papel que podia ser coberto de emulsão fotográfica.

Essa foi a primeira de uma série de invenções que permitiu a Kodak se tornar a Kodak. Em 1883, outro especialista em fotografias, William Walker, entrou para a companhia e, em 1885, inventou algo que poderia segurar uma série destes papéis. Naquele mesmo ano, Eastman comprou uma patente de David Houston para um rolo e continuou a desenvolvê-lo.

Dois anos mais tarde, um outro inventor chamado Hannibal Goodwin criou um filme de nitrocelulose e em 1888, Emile Reynaud colocou algumas perfurações neste filme de nitrocelulose. Eastman então juntou tudo e criou o primeiro rolo de filme comercial e a primeira câmera Kodak, que usava este filme. E assim, a invenção de Eastman criou a fotografia amadora praticamente sozinha.

Um adendo interessante: Thomas Edison, o inventor da lâmpada, chegou a melhorar a invenção de Eastman, reduzindo o filme de 40 milímetros para 35 e criando o Kinetoscópio, um aparelho capaz de gravar imagens em movimento. A invenção de Edison foi tão importante quanto a de Eastman e criou a indústria do cinema.

O primeiro Kinetoscópio criado em 1891

Como surgiu a marca “Kodak”?

Eastman registrou a marca Kodak em 1888, um ano antes de fundar a empresa, inicialmente chamada de Eastman Company. Em 1892, vendo o sucesso de sua própria marca, Eastman mudou o nome da empresa para Eastman Kodak.

O nome Kodak não significa nada, apenas a letra favorita de Eastman seguida de uma combinação quase aleatória, mas com uma boa sonoridade e fácil de lembrar. Ele acreditava que uma marca precisava ser “curta, vigorosa e incapaz de ser escrita de forma errada a ponto de destruir sua identidade”. Além disso, para ele uma marca não deveria significar nada.

Ele não era publicitário, mas acertou em cheio na sua marca e no primeiro slogan para a Kodak – “You Press the Button, We Do The Rest”, ou seja, “Você aperta o botão e nós fazemos o resto”, ainda em 1889.

A primeira câmera da Kodak foi um sucesso e, em pouco tempo, a companhia estava produzindo uma série de câmeras diferentes: em 1895 veio a Pocket Kodak, de US$ 5, e em 1900 a Brownie, de US$ 1 e feita de papelão. A Brownie era tão barata que praticamente popularizou a ideia de foto descartável.

Os grandes feitos e a era de ouro da Kodak

As próximas três décadas foram de muitos lucros para a Kodak, que se transformou em uma grande corporação neste período. Ganhou milhões de dólares e continuou investindo pesado em pesquisa e desenvolvimento. Em 1935, a empresa faria uma de suas maiores invenções: o Kodachrome, o primeiro filme a cores da companhia produzido em massa.

Infelizmente, George Eastman não sobreviveu para ver isto. Ele se matou em 1932, tirando sua própria vida com uma arma. Sua jornada empreendedora havia chegado ao fim, mas a companhia que ele criou havia se transformado numa gigante, garantindo seu legado.

O Kodachrome foi produzido em todas as versões possíveis: 8, 16, 35, 120, 116 e 828 milímetros e foi vendido até 2009, quando a empresa abandonou a produção por conta da vitória da câmera digital.

A 2ª Guerra Mundial ajudou a Kodak a se tornar ainda mais inovadora: ela desenvolveu um filme capaz de detectar quanto de radiação os cientistas do Projeto Manhattan (que desenvolveu a Bomba Atômica) estavam recebendo. Efetivamente, isso ajudou o desenvolvimento de diversas tecnologias de análises clínicas, inclusive o Raio X.

Além disso, a tecnologia de microfilme fez com que os exércitos reduzissem radicalmente a quantidade de sacos de informação que eram transmitidos. Espiões se tornaram mais eficientes, passando informações com mais segurança e sendo pegos com menos frequência.

A Kodak era a 62ª companhia em termos de contratos com o governo americano durante a segunda guerra mundial e chegou a produzir granadas para ajudar no esforço de guerra. A relação foi levada para a década de 60, onde a Kodak forneceu os filmes e câmeras que produziram as primeiras imagens da Terra em satélites americanos e de homens na lua.

O Kodachrome foi o primeiro filme a cores da Kodak

Como a Kodak criou o digital ainda no seu ápice

Nesta época, a Kodak ganhava muito dinheiro também pela impressão de fotos em cores e tinha receitas de US$ 4 bilhões, algo próximo de US$ 50 bilhões em dólares de hoje. Foi nesta época, no começo da década de 70, que a Kodak atingiu seu ápice.

A companhia, em 1975, criou o que iria destruí-la algumas décadas depois: Steve Sasson, um engenheiro da empresa, desenvolveu uma câmera digital capaz de tirar fotos de até 0.1 megapixel. A companhia ainda continuou desenvolvendo tecnologias nesta linha: em 1986, uma câmera de 1 megapixel e em 1991 a primeira câmera digital em que o usuário via exatamente o que seria capturado na hora de tirar fotografia (algo comum para todas as câmeras atualmente).

Outras invenções famosas da Kodak nesta época foram as telas de OLED, que foram desenvolvidas em 1979 e produzidas pela primeira vez em 1999, permitindo aumentar e muito a qualidade das imagens. A companhia vendeu este segmento para a LG em 2009, quando já estava em crise. Além disso, a empresa criou o padrão RGGB, usado em todas as câmeras digitais.

Contudo, a companhia não levou as câmeras digitais para o mercado na hora que foi inventado. Tinha medo que isso acabasse prejudicando as vendas de filmes e câmeras tradicionais.

Embora fosse uma ideia inovadora e tivesse uma longa lista de patentes, a empresa nunca quis que isso fosse para o mercado propriamente dito, e por conta disto, foi ultrapassada principalmente por gigantes japonesas: Canon, Sony e Fuji.

Quais foram as principais invenções e inovações feitas pela Kodak?

Como pode perceber, a empresa, mesmo não dando o devido valor à chegada do digital, tem a sua importância dentro do mundo da fotografia.

Por isso, fizemos um compilado das principais inovações feitas pela Kodak. Veja só:

Criação do primeiro filme de rolo e câmera de fotografar de fácil manuseio.

Primeiro modelo de câmera de bolso, chamada de Pocket Kodak.

Desenvolvimento do primeiro filme a cores, cujo nome era Kodachrome.

Produção da primeira câmera fotográfica com controle de exposição automático e oito velocidades no obturador. O nome: Super Six-20.

Invenção da primeira câmera digital, em 1975, mas que ficou apenas como protótipo.

Criação da primeira câmera DSLR, já com o uso de cartões de memória.

Foi por meio de uma parceria com a Apple que a primeira câmera digital comercializada foi criada: a QuickTake.

Invenção do primeiro sensor de megapixel.

Qual foi o erro da Kodak?

Ela podia ser uma inovadora, mas não se moveu rápido o suficiente para adentrar no mercado novo de câmeras digitais que estava se formando no início dos anos 90. Um detalhe é que no começo da década a empresa pensou em fazer uma transição “lenta” para as câmeras digitais.

Em 1994, produziu a QuickTake junto com a Apple e em 1996 lançou duas câmeras digitais, DC-20 e DC-25. Contudo, continuou a vender essas câmeras como “de nicho”, com baixa implementação da estratégia digital. Afinal, a liderança da companhia não imaginava (ainda) um mundo sem filmes tradicionais e tinha pouco incentivo para mudar.

Na virada do século, porém, a empresa (com um novo CEO) resolveu entrar de vez neste mercado e lançou a linha EasyShare – depois de estudar a fundo o comportamento dos seus clientes e perceber que era inevitável a mudança.

A companhia chegou a inventar uma linha de produtos auxiliares, como uma pequena impressora que podia imprimir suas fotos digitais quase instantaneamente.

A Kodak, porém, não botou muito esforço na sua cadeia de suprimentos, o que derrubou sua lucratividade. Em 2001, ela era a 2ª colocada no mercado norte-americano para câmeras digitais, com cerca de 25% do mercado, mas perdia US$ 60 para cada câmera que ela fazia. Outras empresas eram mais eficientes e lucravam.

Aquele ano foi especialmente importante: as vendas de filmes caíram muito no final do ano, conforme os usuários começavam a usar mais e mais câmeras digitais. Contudo, a empresa acreditou que a queda era um efeito passageiro por conta do 11 de Setembro e pensou que poderia “diminuir a agilidade da mudança” através de um marketing agressivo.

Não deu certo, a empresa viu sua fatia do mercado cair para 15% em 2003 e 9,6% em 2007 (colocando-a em 4º lugar). Novas concorrentes asiáticas estavam chegando para tomar o espaço da Kodak e ela não estava em uma posição de dominância. Na época, esse tipo de receita já era importante para a companhia: a Kodak faturava US$ 5,7 bilhões por ano com câmeras digitais.

Com o surgimento dos smartphones, a Kodak ainda foi uma das primeiras a morrer. Outras competidoras como a GoPro capturaram os mercados de nicho e a Sony ainda vendia algumas câmeras digitais.

A crise tomou conta da Kodak, que perdeu relevância e saiu do S&P 500 em dezembro de 2010, sinalizando que já não era uma das principais empresas norte-americanas. A companhia nesta época gastava mais do que arrecadava e estava torrando seu caixa rapidamente.

Em junho de 2011 as suas reservas eram de US$ 957 milhões, contra US$ 1,6 bilhão 1 ano antes.

Um pequeno desespero tomou conta da companhia, que tentou ganhar dinheiro com suas patentes, processando empresas como Apple e BlackBerry. Não deu muito certo e a empresa vendeu suas patentes para uma grande lista de empresas que incluem a própria Apple, Google, Facebook, Microsoft e Amazon, pouco antes de pedir a falência.

A companhia conseguiu um crédito com o Citi para sobreviver ao processo, totalizando US$ 950 milhões. Poucos anos depois, conseguiu sair da falência – mas sendo uma fração da antiga companhia fundada por George Eastman.

No fim, a Kodak foi morta pela inabilidade de transformar o produto que ela mesmo criou em algo relevante para ela mesma.

O que sua empresa pode aprender com a história da Kodak?

Essa história, tão amplamente já estudada e compartilhada, ensina uma coisa muito importante: O FUTURO NÃO É MAIS SINGULAR, ELE É PLURAL.

No passado, todo mundo olhava para o futuro e não enxerga formas diferentes de fazer as coisas. Mas, com a tecnologia evoluindo cada vez mais, toda e qualquer hipótese de futuro passou a ser válida.

A Kodak poderia ter “adivinhado” que a câmera digital seria o futuro? Talvez não. Mas poderia ter ignorado essa possibilidade. Com certeza, não.

PS1: a Kodak, anos depois, tentou recuperar o tempo perdido. Lançou suas câmeras digitais e colocou no mercado até mesmo um smartphone. Não funcionou.

PS2: a Kodak também não quebrou ou desapareceu, como muitos acreditam. Ela ainda existe, está avaliada em US$ 430 milhões. Mas este valor é uma fração do que ela já foi ou do que poderia ter sido.

PS3: Steven entrou para o Hall da Fama como um dos maiores inventores de todos os tempos e, desde então, recebeu várias outras condecorações ao redor do mundo.

Ao longo da jornada, a empresa passou por momentos de muito brilho. Começou pequena, mas revolucionária, criando um artigo que mudaria os rumos de como as pessoas guardavam memórias – o jeito como a gente consome e entende fotografia hoje se deve muito a Kodak.

Depois, foi crescendo, se adaptando e seguindo em confluência com o mercado, garantindo uma época de ouro e tanto para a marca. Mas não foi suficiente: descobrir um jeito digital, que facilitaria a vida das pessoas e tornaria o método mais acessível e esconder com medo de perder mercado já indicava que algo daria muito errado, você não acha?

Uma das premissas da transformação digital, inclusive, é pensar em cooperação porque nem sempre uma empresa tem a resposta, mas juntas podem criar o melhor cenário para ambas.

Mas para entender ainda melhor o cenário, nada melhor do que entender o consumidor, não é? Criar uma jornada de compras, entender o que o agrada e, claro, como ele vai se comportar com as mudanças que estão por vir. Nesse caso, mudanças que mudariam para sempre o jeito como nos relacionamos com a fotografia.

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Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

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sábado, 7 de dezembro de 2024

ACORDO MERCOSUL-UE SINALIZA EM FAVOR DO COMÉRCIO

 

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

Fechado às vésperas do retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, o comunicado conjunto do Mercosul e a União Europeia divulgado nesta sexta-feira, 6, enfatiza que, medido pelas populações abrangidas em conjunto com o tamanho das economias dos dois blocos, o Acordo de Parceria é um dos maiores acordos bilaterais de livre comércio do mundo. “Em um contexto internacional de crescente protecionismo e unilateralismo comercial, esse resultado é uma sinalização em favor do comércio internacional como fator para o crescimento econômico”, reforçaram os blocos.

Para o Brasil, de acordo com o texto, o acordo possui valor estratégico em diversos sentidos. A União Europeia é o segundo principal parceiro comercial do Brasil, com corrente de comércio, em 2023, de aproximadamente US$ 92 bilhões.

A avaliação que consta do documento é a de que o acordo deverá reforçar a diversificação das parcerias comerciais do Brasil, “ativo de natureza estratégica para o País”, além de fomentar a modernização do parque industrial brasileiro com a integração às cadeias produtivas da União Europeia. “Espera-se, da mesma forma, que o Acordo dinamize ainda mais os fluxos de investimentos, o que deve reforçar a atual posição da UE como a detentora de quase metade do estoque de investimento estrangeiro direto no Brasil.”

O texto traz que o acordo anunciado hoje incorpora compromissos “inovadores, equilibrados e consentâneos” com os desafios do contexto econômico internacional. Um deles é o de que o acordo reflete um quadro internacional onde ganha centralidade o papel do “Estado como indutor do crescimento” e promotor da resiliência das economias nacionais, sobretudo após a pandemia de covid-19.

“O Mercosul e União Europeia abrem importantes oportunidades para o aumento do comércio e investimentos bilaterais sem deixar de preservar o espaço para a implementação de políticas públicas em áreas como saúde, empregos, meio ambiente, inovação e agricultura familiar.”

Outro ponto salienta que os blocos reconhecem que os desafios do desenvolvimento sustentável devem ser enfrentados por todos, tendo presente as responsabilidades comuns, porém diferenciadas dos países.

“O acordo contempla, de forma colaborativa e equilibrada, diferentes compromissos que visam a conciliar o comércio com o desenvolvimento sustentável de maneira efetiva. Valendo-se das sólidas credenciais de sustentabilidade do Brasil, o acordo fomenta a integração de cadeias produtivas para avançar rumo à descarbonização da economia, além de estimular a concessão de tratamento favorecido para o comércio exterior de produtos sustentáveis. A UE também se compromete a oferecer um pacote inédito de cooperação para apoiar a implementação do acordo”, trouxe o comunicado.

Um terceiro ponto enfatiza que, a fim de preservar os ganhos de acesso ao mercado europeu negociados pelo Mercosul, o acordo inova ao estabelecer mecanismo de reequilíbrio de concessões. Com isso, o acordo oferece satisfação a nossos exportadores caso medidas internas da UE comprometam o uso efetivo de vantagens obtidas nas negociações.

VOTO DOMINISTRO TOFFOLI SOBRE INTERNET DESAGRADOU TODO MUNDO

 

História de PATRÍCIA CAMPOS MELLO – Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Apocalipse, bomba nuclear, fim do mundo, assustador, estamos atônitos —essas foram algumas das expressões usadas por advogados e integrantes de governo, STF e big techs ouvidos pela Folha para caracterizar o voto e a tese do ministro Dias Toffoli proferidos nesta quinta-feira (5) no julgamento sobre o Marco Civil da Internet.

Grande parte das empresas, advogados e membros do governo esperavam que Toffoli fosse propor uma interpretação do artigo 19 do Marco Civil que criaria exceções para a imunidade das plataformas.

Hoje, plataformas só podem ser responsabilizadas civilmente se não removerem conteúdo após ordem judicial, a não ser nos casos de violação de direitos autorais e imagens de nudez não consentidas. Nesses casos, basta notificação extrajudicial.

A aposta era a de que Toffoli propusesse outras exceções, além dos casos de nudez não consentida, conteúdo com violações à Lei de Estado democrático de Direito, racismo e homofobia.

Nessas situações, vigora o regime de “notificação e ação”, em que as empresas podem ser responsabilizadas civilmente se recebessem notificação extrajudicial e não agissem sobre os conteúdos. Esse regime é semelhante ao que vigora na União Europeia.

Mas o voto do ministro, proferido em sessão no STF, cria um modelo de responsabilidade que não existe em nenhuma grande democracia do mundo, segundo diversos especialistas ouvidos pela Folha.

Toffoli declara que o artigo 19 é inconstitucional e estabelece um regime de responsabilidade objetiva para empresas de internet, incluindo desde redes sociais até Mercado Livre, Wikipedia e Amazon. Só estariam excluídos aplicativos de email, mensagens e o Zoom.

Seguindo a tese de Toffoli, qualquer um pode processar essas empresas caso encontre, em suas redes, um conteúdo da lista de vedados, entre eles: crimes contra o Estado democrático de Direito, atos de terrorismo ou preparatórios, induzimento a suicídio ou à automutilação, racismo, violência contra a criança e mulher, oposição a medidas sanitárias, divulgação de fatos notoriamente inverídicos ou gravemente descontextualizados que levem à incitação à violência física.

Em todos esses casos, as empresas podem ser responsabilizadas mesmo antes de receberem uma ordem judicial ou notificação extrajudicial, como uma denúncia de usuário. Com isso, elas teriam de monitorar ativamente todo o conteúdo veiculado em suas redes e removê-lo.

“Caso prevaleça essa tese, o Brasil se encaminha para ser um pária internacional. É uma bomba nuclear’, diz Francisco Brito Cruz, diretor do Internet Lab.

As empresas preveem um volume colossal de contenciosos que, segundo elas, inviabilizaria seu funcionamento no país.

Além da longa lista de tipos de conteúdos que teriam de ser “filtrados” pelas plataformas, a tese de Toffoli também prevê responsabilidade objetiva sobre conteúdo recomendado, impulsionado (de forma remunerada ou não) ou moderado.

“O problema é que, em última instância, qualquer conteúdo pode ser considerado recomendado —resultados da busca do Google, por exemplo”, diz Cruz, que defende a responsabilização por publicações impulsionadas mediante pagamento e anúncios pagos, mas não sobre conteúdo recomendado.

Uma das preocupações foi a aparente concordância dos ministros Flávio Dino e Alexandre de Moraes com a tese, em suas intervenções na quinta-feira.

Mas outros ministros se movimentam, nos bastidores, para chegar a uma saída mais alinhada a tendências no mundo, segundo apurou a Folha. Ministros haviam tentado dissuadir Toffoli de proferir um voto considerado tão extremo no sentido da responsabilização, mas não obtiveram sucesso.

O deputado federal Orlando Silva (PC do B-SP), que foi relator do PL das Fake News na Câmara, disse que o voto de Toffoli “se situa no limite entre o remédio e o veneno” porque o diagnóstico é certo, “mas a dose precisa ser bem medida”.

“É mais razoável elencar os temas sensíveis [para obrigação de moderação], porque a lei em que tudo cabe, ou não cabe nada ou é a porta aberta para o inferno.”

MILEI CRITICA O IMPEDIMENTO DE MEMBROS DO MERCOSUL NEGOCIAREM FORA DO BLOCO E DIA QUE É UMA PRISÃO

 

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

Para o presidente da Argentina, Javier Milei, o Mercosul tornou-se uma prisão para os países membros, apesar de ter sido criado com a intenção de estreitar o comércio no continente. O tom crítico ao bloco permeou o discurso do líder argentino durante a rodada de pronunciamentos feitos após o anúncio do Acordo de Parceria entre Mercosul e União Europeia nesta sexta-feira, 6.

“O Mercosul, que nasceu com a ideia de aprofundar nossos laços comerciais, se converteu em uma prisão que não permite que seus países membros aproveitem suas vantagens comparativas e potencial exportador”, afirmou Milei.

Segundo o líder, os resultados do bloco foram contrários aos pretendidos, com encarecimento na exportação e dos produtos internos. “As instituições não podem ser avaliadas por suas intenções, mas sim pelos resultados”.

Neste cenário, Milei defendeu a busca por uma nova fórmula para o Mercosul, que beneficie a todos, permitindo que os membros comercializem mais e melhor. “Queremos autonomia, mas sem deixar de respeitar os acordos, porque é o comércio que gera prosperidade e permitirá acabar com o grande flagelo latino-americano: a pobreza”, reforçou.

O presidente Argentina disse ainda que os últimos 20 anos de política econômica deixaram o país em um poço profundo, atribuindo parte disto às políticas do Mercosul. “A consolidação em um bloco comum não só nos impediu de crescer, mas também prejudicou”, avaliou.

“Este problema não é novo, mas se continuarmos tapando o sol com as mãos, se tornará cada vez mais difícil de solucionar”, complementou Milei.

CRIAÇÃO E USO DE FERRAMENTAS MEDIEVAIS UTILIZADAS NA RECONSTRUÇÃO DA CATEDRAL DE NOTRE-DAME

 

História de Daniela Fernandes – De Paris para a BBC News Brasi

Foram usados machados medievais criados pela Maison Luquet, ferreiro situado no leste da França, para o processo de restauração

Foram usados machados medievais criados pela Maison Luquet, ferreiro situado no leste da França, para o processo de restauração© Fabrice WITTNER – White Fall Lab

Pouco mais de cinco anos após sofrer um incêndio que a devastou, a catedral de Notre-Dame de Paris será reaberta neste sábado (7/12) em uma cerimônia com a presença de chefes de Estados.

Uma das proezas dessas “obras do século”, como o restauro foi chamado pelo presidente francês, Emmanuel Macron, foi a reconstrução idêntica da estrutura de vigas de carvalho do telhado da catedral, que existia há 850 anos e foi carbonizada durante a catástrofe.

A estrutura foi refeita com as mesmas técnicas e ferramentas utilizadas na Idade Média, recriadas especialmente para a renovação.

“Restituímos uma estrutura medieval de madeira de forma autêntica: são os mesmos materiais, as mesmas técnicas, os mesmos gestos para talhar e montar as vigas, somente a madeira é do século 21”, ressalta Philippe Villeneuve, arquiteto-chefe dos monumentos históricos da França, responsável pelo restauro da Notre-Dame.

“Seguimos os passos dos carpinteiros do século 13. O que temos hoje é exatamente o que existia antes do incêndio”, afirma Jean-Louis Bidet, diretor técnico da Ateliers Perrault, uma das duas empresas que reconstruíram a estrutura medieval do telhado, conhecida como “floresta” em razão da grande densidade de madeira e do emaranhado de vigas que cobrem o espaço.

Por uma grande sorte do destino, um dos arquitetos da comissão de monumentos históricos da França, Rémi Fromont, havia realizado em 2014, cinco anos antes do incêndio, um estudo detalhado da estrutura medieval do telhado, com inúmeros documentos e fotos.

Esse trabalho abrangente foi determinante para entender o que havia sido feito há 850 anos, permitindo a realização dos desenhos e projetos da reconstrução.

Foi com base em fotos desse estudo e em arquivos históricos que a Maison Luquet, ferreiro especializado em instrumentos de metal para talhar, conseguiu recriar os machados usados na Idade Média para cortar as novas vigas da catedral.

“Fomos fazendo testes de ferramentas até obtermos exatamente as mesmas marcas que haviam sido deixadas há séculos nas madeiras da estrutura”, contou à BBC News Brasil Soumia Luquet, diretora dessa pequena empresa familiar que solicitou o apoio de outros cinco ateliês de ferreiros para fabricar cerca de 60 machados usados nas obras e outras ferramentas, forjados à mão.

“Foi um trabalho de ourives”, diz ela. Um ano de pesquisas foi necessário para identificar as lâminas, peso e tamanho dos machados e quatro meses para produzi-los.

O desenho da fachada da Notre-Dame foi esculpido na parte metálica do machado.

O desenho da fachada da Notre-Dame foi esculpido na parte metálica do machado.© Fabrice WITTNER – White Fall Lab

A técnica utilizada pelos carpinteiros, como se fazia na Idade Média, consiste em cortar com machados as laterais das toras de carvalho até torná-las superfícies retilíneas paralelas, como um grande bloco de paralelepípedo.

Para Loïc Desmonts, carpinteiro e proprietário do Ateliers Desmonts, empresa que realizou a estrutura de madeira do telhado da nave da Notre-Dame, o maior desafio foi encontrar os 1,2 mil carvalhos necessários para a realização da obra, disse ele à BBC News Brasil.

“É a parte mais complexa. São necessários carvalhos específicos, que devem ser finos, alongados e retos”, ressalta. Os mais jovens, afirma, tinham 80 anos e, os mais antigos, 150 anos.

Para recriar a estrutura medieval do telhado das áreas da nave e do altar principal e também reconstruir a agulha foram necessários cerca de dois mil carvalhos, extraídos de florestas francesas de manejo sustentável, segundo o Ofício Nacional de Florestas.

O presidente Emmanuel Macron e Brigitte Macron observam teto de madeira da catedral durante visita

O presidente Emmanuel Macron e Brigitte Macron observam teto de madeira da catedral durante visita© EPA

No total, o Ateliers Desmonts levou 18 meses para realizar a obra, entre o preparo das vigas, que inclui o corte com machados, e a montagem, tanto no ateliê – para treinar os gestos que deveriam ser reproduzidos na catedral e observar como a estrutura evoluía com o tempo – até a instalação na Notre-Dame

O emaranhado de vigas da estrutura do telhado foi todo montado sem um único prego ou parafuso. Para juntá-las, foram realizados grandes pinos também de madeira, usados como pontos de articulação entre as vigas. Também foi necessário recriar ferramentas medievais para fabricar esses “espetos” de madeira que funcionam como pregos enormes.

“Conseguimos provar que é possível reconstruir uma catedral com as técnicas da época”, afirma Desmonts, que se diz “orgulhoso” de ver a estrutura toda montada após tantas e tantas horas de trabalho.

Sua empresa, ligada à associação “Carpinteiros Sem Fronteiras”, já utilizava esses métodos ancestrais de trabalho da madeira para realizar estruturas de monumentos históricos, igrejas e castelos, mas nunca havia realizado uma obra do porte da Notre-Dame de Paris.

“As obras permitiram medir a audácia e o gênio dos construtores de catedrais da Idade Média. No início do século 13 eles não tinham andaimes como hoje nem guindastes”, afirma Philippe Jost, que comanda “Reconstruir Notre-Dame”, órgão público encarregado da conservação e restauro do monumento.

Trabalho dos carpinteiros na estrutura medieval do teto da nave e do altar principal

Trabalho dos carpinteiros na estrutura medieval do teto da nave e do altar principal© David Bordes © Rebâtir Notre-Dame de Paris

Flecha

Além da reconstrução idêntica da estrutura medieval do telhado, outra façanha técnica das obras foi a recriação da “flecha” de 96 metros de altura, também chamada “agulha” da catedral, exatamente igual à que existia e datava de 1857. Ela desabou durante o incêndio criando uma cratera gigantesca no edifício. Algumas polêmicas surgiram em torno da criação de algo moderno, mas optou-se no final por reproduzir a mesma.

Apenas o andaime em torno da “flecha” resultou em uma estrutura de 250 toneladas e sua realização foi extremamente complexa, segundo arquitetos responsáveis, porque a área em torno estava fragilizada e precisou de uma série de medidas de segurança.

É no topo da agulha que está instalado o galo de cobre recoberto de ouro que guarda relíquias religiosas, entre elas um fragmento da coroa de espinhos do Cristo.

"Flecha" de 96 metros de altura, também chamada "agulha" da catedral

“Flecha” de 96 metros de altura, também chamada “agulha” da catedral© David Bordes – Rebâtir Notre-Dame de Paris

Luz e cores

Tudo foi renovado na Notre-Dame. O que não foi destruído ou estragado pelo fogo foi restaurado e o restante reconstruído. Ninguém nunca viu o interior da catedral tão luminoso e colorido graças à limpeza das pedras do edifício, das pinturas, esculturas e vitrais, um trabalho também artesanal feito por ateliês especializados. A última vez que a parte interna teve obras de renovação e limpeza havia sido em 1864.

O órgão principal, do século 18, formado por oito mil tubos, escapou das chamas, mas não da poeira de chumbo resultante do incêndio. Ele foi todo desmontado, limpo e afinado. Sinos (os da Notre-Dame têm nomes de pessoas) também foram restaurados.

Tudo isso foi possível graças às doações recordes de pessoas e empresas que atingiram 840 milhões de euros (cerca de R$ 5,4 bilhões). Desse total, restaram cerca de 140 milhões de euros (quase R$ 890 milhões) que serão utilizados em obras na parte externa que não estavam planejadas inicialmente.

As obras também permitiram fazer descobertas arqueológicas, como vestígios romanos e medievais e fragmentos de esculturas, além de sepulturas.Os vitrais foram cuidadosamente restaurados em toda a catedral, limpando décadas de sujeira e fuligem

Os vitrais foram cuidadosamente restaurados em toda a catedral, limpando décadas de sujeira e fuligem© EPA

A cerimônia de reabertura no sábado terá a presença de cerca de 50 chefes de Estado e de governo. O Papa não participará, mas tem visita prevista na ilha francesa da Córsega na próxima semana. No domingo, dia 8, haverá pela manhã a missa inaugural do novo altar, novamente com a participação do presidente francês, Emmanuel Macron.

A missa aberta ao público será realizada no domingo à tarde. O sistema de reservas online para eventos na próxima semana ficou saturado logo após sua abertura no dia 3 e não é mais possível, no momento, se inscrever.

PT EM ESTADO DE NEGAÇÃO

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

A cúpula do PT acredita ter descoberto o motivo pelo qual seus candidatos tiveram desempenho pífio nas eleições municipais deste ano. De acordo com reportagem publicada pelo Estadão, a Executiva Nacional do PT avalia que as realizações do governo foram eclipsadas pelas emendas parlamentares, cuja distribuição, na avaliação do partido, privilegiou “máquinas municipais de aliados da base”, leia-se Centrão.

A resolução que traz essas conclusões ainda passará pelo crivo do Diretório Nacional do PT, que se reunirá em Brasília hoje, mas revela, desde já, o quanto o partido do presidente Lula da Silva gira em círculos no diagnóstico de sua derrota eleitoral.

Ninguém nega que as emendas parlamentares tenham sido extremamente relevantes nas eleições deste ano, e que o índice de candidatos reeleitos esteja diretamente relacionado a essas transferências. Mas o PT também foi bastante beneficiado pelo que chamou, na primeira versão da resolução, agora modificada, de “republicanismo excessivo” na distribuição dessas verbas bilionárias.

Atrás apenas do União Brasil e do PL, o PT foi o terceiro que mais destinou verbas de emendas individuais na Câmara e no Senado para prefeituras entre o início de 2021 e o fim de outubro deste ano, segundo o Estadão.

De execução obrigatória, as indicações feitas por parlamentares do PT somaram R$ 6,2 bilhões nesse período. Desse total, R$ 4,6 bilhões foram enviados diretamente aos prefeitos pelos deputados e senadores petistas, R$ 572 milhões a mais que o valor encaminhado, por exemplo, por parlamentares do PSD, um dos grandes vencedores da eleição municipal.

O argumento central da corrente que hoje lidera o PT – retirado da resolução a pedido do Palácio do Planalto – era o de que a “dinheirama distribuída num piscar de olhos, ou no átimo de um Pix”, havia deixado o partido sem discurso “frente a nomes do Centrão e da direita”. Em primeiro lugar, se fosse apenas uma questão de dinheiro, o PSD não teria emplacado quase quatro vezes mais prefeitos do que o PT neste ano.

E, em segundo lugar, seria realmente irônico que viessem do partido críticas tão mordazes às chamadas emendas Pix, transferências especiais que permitem a remessa de dinheiro diretamente para o caixa das prefeituras, sem que seja preciso firmar convênio com o governo federal, definir uma finalidade prévia para o uso dos recursos ou vincular a verba a uma política pública.

Afinal, essas emendas, criadas pela Emenda Constitucional 105/2019, são fruto da Proposta de Emenda à Constituição 61/2015, elaborada pela atual presidente do partido, deputada Gleisi Hoffmann (PR), quando ela ainda era senadora. O texto foi modificado durante a tramitação, mas a intenção de Gleisi, segundo a justificativa da proposta, era reduzir a burocracia nas transferências de recursos federais a Estados e municípios.

Aprovado por ampla maioria de deputados e senadores, o texto se converteu em um retrocesso no controle de verbas do Orçamento, impedindo a rastreabilidade, a transparência e a fiscalização do uso dos recursos. Mas só agora o PT parece ter se dado conta do que fez e, como é tradição no partido, culpa terceiros por todos os problemas que lhe acometem, inclusive aqueles que ele mesmo ajudou a gerar.

Obviamente, o pandemônio no qual esse imbróglio se converteu começou antes, mais precisamente em 2015, quando a impositividade das emendas individuais foi aprovada. Depois disso, as emendas de bancada também se tornaram obrigatórias e o Congresso inflou as emendas de relator e de comissão.

Mas o fato é que ninguém no Legislativo pode se declarar inocente nesse caso, nem o PT. Todos os partidos se beneficiaram desse esquema, e o PT conseguiu manter um valor relevante de emendas mesmo sob o governo Bolsonaro. Avaliar os motivos de seu declínio eleitoral exigiria do PT uma autocrítica que ele jamais fez ao avaliar seus erros do passado.

Para Lula da Silva, como se sabe, o governo de Dilma Rousseff não foi derrubado por sua rematada inabilidade e sua prolífica incompetência, e sim porque a Operação Lava Jato se mancomunou com a CIA para sabotar a petista. Portanto, a julgar por esse histórico de negação e pelos debates para a escolha do novo comando do partido no ano que vem, o PT continuará a ser o PT de sempre. O texto final da resolução é prova disso.

 

JUÍZ QUE ENQUADROU ATIVISTAS DOS DIREITOS HUMANOS

 

(ROGÉRIO MEDEIROS GARCIA DE LIMA – Desembargador em Belo Horizonte – MG). Em 2004, presidiu as eleições municipais em BH, como juiz diretor do foro eleitoral. Promovido ao cargo de desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) em 2008, integra, atualmente, a 13ª Câmara Cível.)

                  Quando eu era Juiz da Infância e Juventude em Montes Claros, norte de Minas Gerais, em 1993, não havia instituição adequada para acolher menores infratores. Havia uma quadrilha de três adolescentes praticando reiterados assaltos. A polícia prendia, eu tinha de soltá-los.

               Depois da enésima reincidência, valendo-me de um precedente do Superior Tribunal de Justiça, determinei o recolhimento dos “pequenos” assaltantes à cadeia pública, em cela separada dos presos maiores.

               Recebi a visita de uma comitiva de defensores dos direitos humanos (por coincidência, três militantes). Exigiam que eu liberasse os menores. Neguei. Ameaçaram denunciar-me à imprensa nacional, à Corregedoria de Justiça e até à ONU.

             Retruquei para não irem tão longe, mas tinha solução.

Chamei o escrivão e *ordenei a lavratura de três termos de guarda: cada qual levaria um dos menores preso para casa, com toda a responsabilidade delegada pelo juiz*. Pernas para que te quero!

            Mal se despediram e saíram correndo do fórum. Não me denunciaram a entidade alguma, não ficaram com os menores, não me “honraram” mais com suas visitas e… os menores ficaram presos.

             É assim que funciona a “esquerda caviar”. Tenho uma sugestão ao Professor Paulo Sérgio Pinheiro, ao jornalista Jânio de Freitas, à nova Secretária Flávia Piovesan e a outros tantos defensores dos “direitos humanos” no Brasil. Criemos o programa social “Adote um Preso”.

            Cada cidadão aderente levaria para casa um preso carente de direitos humanos. Os benfeitores ficariam de bem com suas consciências e ajudariam, filantropicamente, a sociedade a solucionar o problema carcerário do país. Sem desconto no Imposto de Renda, é claro. Se você também concorda, passe esta ideia à frente.

               É uma boa forma de praticar Direitos Humanos, neste País.

             (ROGÉRIO MEDEIROS GARCIA DE LIMA – Desembargador em Belo Horizonte – MG). Em 2004, presidiu as eleições municipais em BH, como juiz diretor do foro eleitoral. Promovido ao cargo de desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) em 2008, integra, atualmente, a 13ª Câmara Cível.)

COMPRAR NO EXTERIOR FICA MAIS CARO COM AUMENTO DE IMPOSTOS DE IMPORTAÇÃO

História de EDUARDO CUCOLO – Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os estados decidiram aumentar o imposto sobre remessas postais e expressas importadas de 17% para 20% a partir de 1º abril de 2025. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (5) pelo Comsefaz, comitê de secretários de Fazenda.

Em 16 estados, nos quais o ICMS é inferior a 20%, será necessário aprovar o aumento também nas respectivas Assembleias Legislativas estaduais.

Esse é o caso de todo o sul, sudeste, norte e centro-oeste, com exceção de Rio de Janeiro, Distrito Federal, Roraima, Amazonas e Tocantins, que já cobram 20% ou mais. Em São Paulo e Minas Gerais, por exemplo, o ICMS é de 18%.

No Nordeste, apenas Rio Grande do Norte, Alagoas e Sergipe têm alíquotas inferiores a 20%.

Em junho do ano passado, os estados decidiram unificar em 17% o ICMS nas compras em sites estrangeiros, considerando a menor alíquota vigente na época entre as unidades federativas, em um momento em que o Congresso avaliava o fim da isenção para compras internacionais de até US$ 50.

Essa discussão ficou conhecida como ‘taxa das blusinhas’.

A regra aprovada previu aplicação de imposto de importação de 20% para compras até US$ 50. Para produtos acima desse patamar e até US$ 3.000 o tributo federal é de 60%, com redução de US$ 20 no imposto a pagar.

O ICMS estadual incide sobre o valor da importação e também do imposto de importação.

A majoração da alíquota precisava ser feita até 31 de dezembro deste ano para começar a valer em 2025. Também é necessário esperar o prazo de 90 dias para sua aplicação.

O aumento é fruto de pressão de representantes da indústria e do varejo, que argumentam que seus produtos nacionais são tributados com alíquotas de ICMS que variam de 17% a 29%, enquanto as compras internacionais contam com a redução do imposto estadual para 17%.

Em nota, o Comsefaz afirma que a nova alíquota busca alinhar o tratamento tributário aplicado às importações ao praticado para os bens comercializados no mercado interno, criando condições mais equilibradas para a produção e o comércio local.

“O objetivo é garantir a isonomia competitiva entre produtos importados e nacionais, promovendo o consumo de bens produzidos no Brasil. Com isso, os estados pretendem estimular o fortalecimento do setor produtivo interno e ampliar a geração de empregos, em um contexto de concorrência crescente com plataformas de comércio eletrônico transfronteiriço”.

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os estados decidiram aumentar o imposto sobre remessas postais e expressas importadas de 17% para 20% a partir de 1º abril de 2025. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (5) pelo Comsefaz, comitê de secretários de Fazenda.

Em 16 estados, nos quais o ICMS é inferior a 20%, será necessário aprovar o aumento também nas respectivas Assembleias Legislativas estaduais.

Esse é o caso de todo o sul, sudeste, norte e centro-oeste, com exceção de Rio de Janeiro, Distrito Federal, Roraima, Amazonas e Tocantins, que já cobram 20% ou mais. Em São Paulo e Minas Gerais, por exemplo, o ICMS é de 18%.

No Nordeste, apenas Rio Grande do Norte, Alagoas e Sergipe têm alíquotas inferiores a 20%.

Em junho do ano passado, os estados decidiram unificar em 17% o ICMS nas compras em sites estrangeiros, considerando a menor alíquota vigente na época entre as unidades federativas, em um momento em que o Congresso avaliava o fim da isenção para compras internacionais de até US$ 50.

Essa discussão ficou conhecida como ‘taxa das blusinhas’.

A regra aprovada previu aplicação de imposto de importação de 20% para compras até US$ 50. Para produtos acima desse patamar e até US$ 3.000 o tributo federal é de 60%, com redução de US$ 20 no imposto a pagar.

O ICMS estadual incide sobre o valor da importação e também do imposto de importação.

A majoração da alíquota precisava ser feita até 31 de dezembro deste ano para começar a valer em 2025. Também é necessário esperar o prazo de 90 dias para sua aplicação.

O aumento é fruto de pressão de representantes da indústria e do varejo, que argumentam que seus produtos nacionais são tributados com alíquotas de ICMS que variam de 17% a 29%, enquanto as compras internacionais contam com a redução do imposto estadual para 17%.

Em nota, o Comsefaz afirma que a nova alíquota busca alinhar o tratamento tributário aplicado às importações ao praticado para os bens comercializados no mercado interno, criando condições mais equilibradas para a produção e o comércio local.

“O objetivo é garantir a isonomia competitiva entre produtos importados e nacionais, promovendo o consumo de bens produzidos no Brasil. Com isso, os estados pretendem estimular o fortalecimento do setor produtivo interno e ampliar a geração de empregos, em um contexto de concorrência crescente com plataformas de comércio eletrônico transfronteiriço”.

 

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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