sábado, 7 de dezembro de 2024

QUEM NÃO PLANEJA NÃO SABE ONDE VAI CHEGAR SE É QUE VAI CHEGAR EM ALGUM LUGAR

 

João Branco – Profissional de Marketing mais admirado do Brasil e professor da StartSe

Descubra as estratégias essenciais para um planejamento de marketing bem-sucedido!

Pessoas em reunião no escritório (Foto: Pexels)

Vamos pegar um barco e sair navegando por aí sem uma rota? Esse é o tipo de plano ideal para quem quer ser surpreendido. 

Isso significa que você tem uma chance mínima de descobrir uma ilha deserta linda. 

Mas tem também uma grande chance de acabar sem comida, perdido, com problemas de manutenção na embarcação e talvez com um final mais trágico.

Quem não planeja não sabe onde vai chegar. Se é que vai chegar em algum lugar.

Tem gente que prefere viver na base daquele samba famoso: “deixa a vida me levar”. 

Em geral, são pessoas que escolhem não planejar para não criar expectativas que podem ser frustradas. 

Isso pode até ser legal para coisas que não são críticas. Por exemplo: não vou programar qual sobremesa comer hoje. O que me der vontade naquela hora, eu como. Tudo certo. Mas experimente abrir um comércio e fazer isso… você vai descobrir que é possível quebrar uma loja antes de terminar a sobremesa.

Vamos ser sinceros: quando foi a última vez que você organizou suas finanças pessoais? Quantas vezes pensou seriamente a respeito de onde queria estar trabalhando daqui a cinco anos? Quando foi que você se deu um tempo para imaginar como vai conseguir fazer o seu negócio crescer?

Deixo aqui cinco dicas sobre planejamento para lhe incentivar a pensar melhor sobre esse assunto:


1. Você colhe o que planta

Esse princípio de sabedoria milenar reina em qualquer mercado. Não adianta colocar sementes de laranja na terra e esperar brotar um pé de amora. Simplesmente não vai rolar.

2. Planejar não garante que você vai conseguir

Mas garante que você vai tentar da melhor forma, o que aumenta muito as suas chances de êxito.

3. Torcer para que tudo dê certo não é planejar

Sonhar, também não. É importante ter pensamentos positivos, mas fazer um bom planejamento é ainda mais importante.

4. Mudar o plano é parte do plano

Não se apaixone pela sua ideia a ponto de ela não poder ser alterada. Nós não temos controle de tudo. E imprevistos acontecem. Essa é a hora de refazer a rota.

5. O que está por trás de tudo isso?

Todo plano revela uma intenção, um propósito maior. Antes de fechar os seus objetivos, recomendo que faça uma checagem, perguntando-se: “por que razão eu estou desejando isso? Qual é a verdadeira necessidade que estou tentando satisfazer? Esse plano reflete os meus valores?”. Não se esqueça: há sempre um plano “mais alto”.

E aí, temos um plano?

ESCALANDO NEGÓCIOS DA VALEON

1 – Qual é o seu mercado? Qual é o tamanho dele?

O nosso mercado será atingir os 766 mil habitantes do Vale do Aço e poder divulgar os produtos / serviços para vocês clientes, lojistas, prestadores de serviços e profissionais autônomos e obter dos consumidores e usuários a sua audiência.

A ValeOn atenderá a todos os nichos de mercado da região e especialmente aos pequenos e microempresários da região que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona. Pretendemos cadastrar todas as empresas locais com CNPJ ou não e coloca-las na internet.

2 – Qual problema a sua empresa está tentando resolver? O mercado já expressou a necessidade dessa solução?

A nossa Plataforma de Compras e Vendas que ora disponibilizamos para utilização das Empresas, Prestadores de Serviços e Profissionais Autônomos e para a audiência é um produto inovador sem concorrentes na região e foi projetada para atender às necessidades locais e oferecemos condições de adesão muito mais em conta que qualquer outro meio de comunicação.

Viemos para suprir as demandas da região no que tange a divulgação de produtos/serviços cuja finalidade é a prestação de serviços diferenciados para a conquista cada vez maior de mais clientes e públicos.

O nosso diferencial está focado nas empresas da região ao resolvermos a dor da falta de comunicação entre as empresas e seus clientes. Essa dor é resolvida através de uma tecnologia eficiente que permite que cada empresa / serviços tenha o seu próprio site e possa expor os seus produtos e promoções para os seus clientes / usuários ao utilizar a plataforma da ValeOn.

3 – Quais métodos você usará para o crescimento? O seu mercado está propício para esse tipo de crescimento?

Estratégias para o crescimento da nossa empresa

  1. Investimento na satisfação do cliente. Fidelizar é mais barato do que atrair novos clientes.
  2. Equilíbrio financeiro e rentabilidade. Capital de giro, controle de fluxo de caixa e análises de rentabilidade são termos que devem fazer parte da rotina de uma empresa que tenha o objetivo de crescer.
  3. Desenvolvimento de um planejamento estratégico. Planejar-se estrategicamente é como definir com antecedência um roteiro de viagem ao destino final.
  4. Investimento em marketing. Sem marketing, nem gigantes como a Coca-Cola sobreviveriam em um mercado feroz e competitivo ao extremo.
  5. Recrutamento e gestão de pessoas. Pessoas são sempre o maior patrimônio de uma empresa.

O mercado é um ambiente altamente volátil e competitivo. Para conquistar o sucesso, os gestores precisam estar conectados às demandas de consumo e preparados para respondê-las com eficiência.

Para isso, é essencial que os líderes procurem conhecer (e entender) as preferências do cliente e as tendências em vigor. Em um cenário em que tudo muda o tempo todo, ignorar as movimentações externas é um equívoco geralmente fatal.

Planeje-se, portanto, para reservar um tempo dedicado ao estudo do consumidor e (por que não?) da concorrência. Ao observar as melhores práticas e conhecer quais têm sido os retornos, assim podemos identificar oportunidades para melhorar nossa operação e, assim, desenvolver a bossa empresa.

4 – Quem são seus principais concorrentes e há quanto tempo eles estão no mercado? Quão grandes eles são comparados à sua empresa? Descreva suas marcas.

Nossos concorrentes indiretos costumam ser sites da área, sites de diretório e sites de mídia social. Nós não estamos apenas competindo com outras marcas – estamos competindo com todos os sites que desejam nos desconectar do nosso potencial comprador.

Nosso concorrente maior ainda é a comunicação offline que é formada por meios de comunicação de massa como rádios, propagandas de TV, revistas, outdoors, panfletos e outras mídias impressas e estão no mercado há muito tempo, bem antes da nossa Startup Valeon.

5 – Sua empresa está bem estabelecida? Quais práticas e procedimentos são considerados parte da identidade do setor?

A nossa empresa Startup Valeon é bem estabelecida e concentramos em objetivos financeiros e comerciais de curto prazo, desconsideramos a concorrência recém chegada no mercado até que deixem de ser calouros, e ignoramos as pequenas tendências de mercado até que representem mudanças catastróficas.

“Empresas bem estabelecidas igual à Startp Valeon devemos começar a pensar como disruptores”, diz Paul Earle, professor leitor adjunto de inovação e empreendedorismo na Kellogg School. “Não é uma escolha. Toda a nossa existência está em risco”.

6 – Se você quiser superar seus concorrentes, será necessário escalar o seu negócio?

A escalabilidade é um conceito administrativo usado para identificar as oportunidades de que um negócio aumente o faturamento, sem que precise alavancar seus custos operacionais em igual medida. Ou seja: a arte de fazer mais, com menos!

Então, podemos resumir que um empreendimento escalável é aquele que consegue aumentar sua produtividade, alcance e receita sem aumentar os gastos. Na maioria dos casos, a escalabilidade é atingida por conta de boas redes de relacionamento e decisões gerenciais bem acertadas.

Além disso, vale lembrar que um negócio escalável também passa por uma fase de otimização, que é o conceito focado em enxugar o funcionamento de uma empresa, examinando gastos, cortando desperdícios e eliminando a ociosidade.

Sendo assim, a otimização acaba sendo uma etapa inevitável até a conquista da escalabilidade. Afinal de contas, é disso que se trata esse conceito: atingir o máximo de eficiência, aumentando clientes, vendas, projetos e afins, sem expandir os gastos da operação de maneira expressiva.

Pretendemos escalar o nosso negócio que é o site marketplace da Startup Valeon da seguinte forma:

  • objetivo final em alguma métrica clara, como crescimento percentual em vendas, projetos, clientes e afins;
  • etapas e práticas que serão tomadas ao longo do ano para alcançar a meta;
  • decisões acertadas na contratação de novos colaboradores;
  • gerenciamento de recursos focado em otimização.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

LÍDER DA UE VAI Á CÚPULA DO MERCOSUL PARA FECHAR ACORDO HISTÓRICO

 

História de IstoÉ News

Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, órgão executivo da UE (imagem de arquivo)

Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, órgão executivo da UE (imagem de arquivo)”A linha de chegada do acordo UE-Mercosul está à vista. Vamos trabalhar, vamos cruzá-la”, afirmou presidente da Comissão Europeia, que chegou a Montevidéu para a cúpula do bloco sul-americano.A despeito da resistência da França ao acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia, a chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, sinalizou nesta quinta-feira (05/12) que está na América Latina para tirá-lo do papel.

“A linha de chegada do acordo UE-Mercosul está à vista. Vamos trabalhar, vamos cruzá-la”, afirmou von der Leyen em postagem publicada no X. “Temos a chance de criar um mercado de 700 milhões de pessoas – a maior parceria de comércio e investimentos que o mundo já viu.”

A alemã está em Montevidéu, no Uruguai, para participar da cúpula do bloco sul-americano, do qual fazem parte a Argentina, o Brasil, o Paraguai, o Uruguai e a Bolívia. A reunião segue até sexta-feira, quando pode ser feito o anúncio da conclusão do tratado, numa coletiva prevista para as 9h30 (horário de Brasília).

Von der Leyen chefia o órgão executivo da UE, que tem autonomia para negociar a política comercial do bloco de 27 países. Isso independe de resistências pontuais de alguns de seus membros – como é o caso da França, além de Polônia, Áustria e Holanda –, já que o acordo, em negociação há mais de 25 anos, não precisa ser aprovado por unanimidade.

França protesta

Horas depois do anúncio de von der Leyen, o gabinete do presidente francês Emmanuel Macron reagiu reiterando suas críticas ao acordo.

“O projeto de acordo entre UE e Mercosul é inaceitável em seu estado atual. O presidente disse isso novamente à presidente da Comissão Europeia”, disse o Palácio do Eliseu via X. “Continuaremos a defender incansavelmente nossa soberania agrícola.”

Produtores rurais franceses têm se oposto firmemente ao acordo por temerem concorrência desleal com os países do Mercosul. Eles alegam estar sujeitos a exigências sanitárias e ambientais mais rígidas.

A França tenta mobilizar outros países da UE contra o acordo com o Mercosul, mas se vê atualmente tragada por uma crise política interna. Após convocar eleições antecipadas ao Parlamento e perder apoio na Assembleia Nacional, Macron nomeou um primeiro-ministro impopular, o conservador Michel Barnier, que acabou derrubado nesta semana pela maioria dos deputados.

A Alemanha, maior economia da UE, é um dos que pressiona pela aprovação do acordo. O país espera que ele alavanque principalmente os ganhos de suas indústrias automobilística e química.

“Compromissos finais”

Durante a coletiva de imprensa diária da Comissão Europeia, o porta-voz comunitário Olof Gill disse que o comissário europeu de Comércio, Maros Sefcovic, acompanha von der Leyen em sua viagem ao Uruguai com “a intenção de finalizar as últimas negociações políticas para concluir o que seria um acordo de associação inovador e histórico”.

Sem dar detalhes, Gill falou em “compromissos finais”. Segundo ele, a sequência habitual de negociações passa primeiro pelo nível técnico antes de “escalar ao nível político e, finalmente, ao mais alto nível político”.

“Portanto, o nosso mais alto nível político [von der Leyen] está na região e os compromissos políticos finais serão discutidos a partir de amanhã”, disse Gill.

O porta-voz sugeriu que, independente de “acontecimentos políticos nos nossos Estados-membros”, a Comissão Europeia tem autonomia para negociar “acordos comerciais ou de associação”.

As tratativas entre UE e Mercosul para formalizar o acordo nunca saíram do papel, apesar de o texto original ter sido assinado pelas partes em 2019, duas décadas após o início das negociações.

A discussão voltou a ganhar força em 2023, quando os europeus apresentaram um protocolo adicional para adaptar o texto às novas exigências ambientais da União Europeia, o que reabriu negociações do lado sul-americano por mais incentivos às indústrias nacionais.

STF QUER MODIFICAR ARTIGOS DA CONSTITUIÇÃO PARA IMPOR CENSURA NO PAÍS

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

A pretensão do Supremo Tribunal Federal (STF) de esbulhar a competência do Congresso para legislar sobre a regulação das redes sociais é conhecida pela loquacidade de alguns ministros, que parecem ter perdido o pudor de falar em público aquilo que não deveriam ou, quando muito, deveriam falar apenas nos autos. De modo que não surpreende o mau começo da leitura de votos acerca da constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet. Ao que tudo indica, o STF caminha a passos largos para, sem ter mandato para isso, criar regras tão draconianas para a manifestação do pensamento nas redes sociais que, na prática, reinstalará a censura prévia no Brasil.

O referido dispositivo, convém recordar, determina claramente a condição para responsabilização das empresas de tecnologia pelos conteúdos publicados por terceiros em suas plataformas, em particular nas redes sociais. As chamadas big techs só podem ser responsabilizadas civilmente se, após uma decisão judicial, deixarem de tomar as providências que lhes foram determinadas. A única exceção a essa regra também está escrita em português cristalino no artigo 21 do mesmo Marco Civil da Internet, que diz, resumidamente, que as empresas serão responsáveis por conteúdos produzidos por terceiros que violem a intimidade sexual de outrem quando não retirarem esses conteúdos do ar após notificação das vítimas.

O primeiro e único a votar até o momento foi o ministro Dias Toffoli, relator do processo no STF. Com um voto confuso e uma peroração constrangedora sobre o que ele entende ser o limite da liberdade de expressão, Toffoli defendeu em seu relatório não só a punição das chamadas big techs em caso de “publicações criminosas”, como também, pasme o leitor, a criação de regras para a oferta de seus serviços no Brasil. Ocioso dizer que essa regulação das redes sociais, na visão luzidia de Toffoli, deverá ser feita pelo STF, e não pelo povo por meio de seus representantes eleitos, se e quando achar oportuno.

A qualquer um dos ministros do STF bastaria dizer, com fundamentos factuais e jurídicos, se entende que o artigo 19 do Marco Civil da Internet é constitucional ou não. É evidente que é, pois os legisladores tomaram o cuidado de redigi-lo, após um longo e profícuo debate envolvendo a sociedade civil, “com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”, como diz o caput do artigo, em pleno acordo com a Constituição. Se o artigo deixou de proteger direitos fundamentais dos brasileiros passados dez anos de sua vigência, o que não parece ser o caso, cabe ao Congresso revisitá-lo, não ao Supremo, evidentemente. Uma lei anacrônica não é necessariamente uma lei inconstitucional. E este nem é o caso dos artigos 19 e 21, válidos como estão escritos.

O STF, contudo, parece ter tomado gosto pelo autoatribuído papel de zelador do Estado Democrático de Direito, além de se ver na posição de “recivilizar o País”, nada menos. Imbuída desse espírito purgador, a Corte não se constrange em virar as costas para a mesmíssima Constituição que deveria defender, traindo-a, é forçoso dizer, em favor da visão absolutamente particular que seus ministros têm sobre o que pode ou não pode circular como discurso na esfera pública.

Nesse sentido, o voto de Toffoli, haja vista a sua condição de relator do processo, é sintomático do modo exótico como um tema de fundamental importância para a democracia no Brasil e no mundo, a liberdade de expressão, tem sido tratado pela mais alta Corte de Justiça do País. É bem verdade que se está tratando de um ministro que não foi capaz sequer de ser aprovado em concurso para juiz de primeira instância, mas a indigência intelectual expressa no voto de Toffoli – que chegou a confundir a expressão discursiva com a prática de crimes tipificados no Código Penal – só não é mais chocante do que o ânimo do STF de, ao custo de uma degradação ainda maior de sua legitimidade, rasgar a Lei Maior e cassar a palavra dos cidadãos ex ante – pois é isso o que vai acontecer – em nome de um suposto combate à “desinformação”, aos “discursos de ódio” e aos “ataques à democracia”.

 

GOVERNO VAI ARRECADAR MUITO DINHEIRO COM O PETRÓLEO DO PRÉ-SAL ATÉ 2034

 

Projeção é feita com base no estudo ‘Estimativa de produção dos contratos de partilha e de arrecadação para os cofres públicos no período 2025-2034’ elaborado pela PPSA

WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO – Jovem Pan

Pré-sal

Pesquisa apresenta três cenários distintos: Pessimista, Mais Provável e Otimista

O governo brasileiro pode obter mais de R$ 1 trilhão entre 2025 e 2034 com a venda da participação da União na exploração de petróleo nos campos do pré-sal, além da arrecadação de royalties e impostos. Essa previsão foi feita pela PPSA, a empresa estatal encarregada de comercializar a parte que cabe ao governo federal nos contratos de partilha relacionados a esses campos de alta produtividade.

De acordo com o estudo intitulado e divulgado na última quinta-feira (05) “Estimativa de produção dos contratos de partilha e de arrecadação para os cofres públicos no período 2025-2034”, a venda da participação da União em 19 contratos de partilha pode gerar mais de R$ 500 bilhões nos próximos dez anos. Quando se consideram os royalties e tributos, a arrecadação total pode ultrapassar a marca de R$ 1 trilhão.

O estudo apresenta três cenários distintos: Pessimista, Mais Provável e Otimista. As variações entre esses cenários são influenciadas principalmente pelo preço do petróleo, pela taxa de câmbio e pela entrada em operação de novas plataformas. A estimativa de R$ 500 bilhões é fundamentada no cenário considerado Mais Provável, que assume um preço do barril em US$ 70 e uma taxa de câmbio de R$ 5,43. A presidente da PPSA, Tabita Loureiro, destacou que todos os cenários projetam um aumento na produção de petróleo no pré-sal brasileiro. Entre 2025 e 2034, os contratos de partilha devem resultar na extração de 6,6 bilhões de barris, dos quais 1,4 bilhão será destinado à União.

“A produção de óleo da União acaba de alcançar a marca de 100 mil barris por dia (bpd) em outubro, o que nos coloca, pela primeira vez, como quinto maior produtor nacional. Neste estudo, se considerarmos o cenário Mais Provável, a produção da União alcança o pico em 2030, com 543 mil bpd. No cenário Otimista, chega a 583 mil bpd. Isso mudará totalmente os volumes de comercialização do petróleo da União ”, declarou a presidente.

LIBERAÇÃO DO ISOPROPENO UM GÁS LIBERADO PELA VEGETAÇÃO É UMA VERDADEIRA MÁQUINA DE NUVENS NA AMAZÔNIA

 

História de Luciana Constantino – Jornal Estadão

Um grupo internacional de pesquisadores, com destaque para a participação de brasileiros, conseguiu pela primeira vez desvendar o mecanismo físico-químico que explica o complexo sistema de formação de chuvas na Amazônia, com influência no clima global. Envolve a produção de nanopartículas de aerossóis, descargas elétricas e reações químicas em altitudes elevadas, ocorridas entre a noite e o dia, resultando em uma espécie de “máquina” de aerossóis que vão produzir nuvens.

Com a nova descoberta, será possível simular o clima e compreender melhor o funcionamento presente e futuro do planeta. Foto: Marcos Mello/Adobe Stock

Com a nova descoberta, será possível simular o clima e compreender melhor o funcionamento presente e futuro do planeta. Foto: Marcos Mello/Adobe Stock

A pesquisa, publicada quarta-feira, 4, na capa da revista Nature, descreve os mecanismos de como o isopreno – um gás liberado pela vegetação por meio de seu metabolismo – é transportado até a camada da atmosfera acima da superfície terrestre próxima da tropopausa durante tempestades noturnas. Uma série de reações químicas desencadeadas com a radiação solar dá origem a uma grande quantidade de aerossóis que formam as nuvens. Esta produção de partículas é acelerada por reações com óxidos de nitrogênio produzidos por descargas elétricas na alta atmosfera, em nuvens dominadas por cristais de gelo.

Até então, os cientistas já haviam identificado as partículas em outra expedição, mas não o mecanismo físico-químico completo. Acreditava-se que o isopreno não chegaria às camadas superiores da atmosfera porque reagiria ao longo do caminho, pois é bastante reativo, e se degradaria rapidamente com a luz solar. Com a descoberta desses novos mecanismos, será possível aprimorar modelos do sistema terrestre, ferramentas fundamentais para simular o clima e compreender o funcionamento presente e futuro do planeta.

Para chegar ao resultado, o grupo usou o material obtido durante o experimento científico CAFE-Brazil, sigla em inglês para Chemistry of the Atmosphere: Field Experiment in Brazil. Único desse tipo, o experimento realizou diversos voos sobre a bacia amazônica entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, a 14 quilômetros (km) de altitude, o que corresponde a duas vezes a altura do Aconcágua, ponto mais alto da América do Sul. Totalizou 136 horas de voo, cobrindo 89 mil km – mais do que duas voltas completas na Terra pelo Equador.

“Um dos destaques desse trabalho é ver como a Amazônia tem uma simbiose de complexos mecanismos e importantes fenômenos que agem dentro de um sensível equilíbrio do ecossistema. A preservação desse equilíbrio permite manter as condições do clima como conhecemos atualmente. Alterações como as provocadas pelas mudanças climáticas ou pelo desflorestamento podem gerar efeitos inesperados e não estudados ainda”, explica à Agência Fapesp um dos autores brasileiros da pesquisa, o professor Luiz Augusto Toledo Machado.

Pesquisador do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP) e colaborador do Departamento de Química do Instituto Max Planck, na Alemanha, Machado diz que o resultado abre um horizonte amplo para analisar o impacto do aquecimento global no clima, no meio ambiente e no ecossistema.

Para Paulo Artaxo, coordenador do Centro de Estudos Amazônia Sustentável (CEAS) da USP, professor do IF-USP e coautor do artigo, os resultados permitem realizar modelagens com mais confiabilidade, podendo incluir mecanismos do ponto de vista físico-químico e biológico.

“As emissões de isopreno dependem da floresta em pé. Elas não ocorrem se a vegetação nativa for substituída por pastagem ou cultura de soja. Com o desmatamento, esse mecanismo de produção de partículas é destruído, reduzindo a formação de nuvens e de precipitação. É o que chamamos de realimentação negativa no sistema climático total, pois o desmatamento traz redução de precipitação de maneira significativa por diminuir a evapotranspiração e a produção de partículas, que dependem das emissões de isopreno”, afirma Artaxo.

Levantamento divulgado pelo MapBiomas em outubro, com base em imagens de satélites, mostrou que pastagem foi a principal finalidade do desmatamento da Amazônia entre 1985 e 2023. No período, o crescimento dessa área foi de mais de 363%, passando de cerca de 12,7 milhões para 59 milhões de hectares. Com isso, 14% da Amazônia tinha virado área de pastagem em 2023.

O mecanismo

A floresta exala aromas muito característicos. São gases conhecidos como compostos orgânicos voláteis (VOCs, na sigla em inglês), entre eles o terpeno – grupo de substâncias encontradas em resinas de árvores e óleos essenciais – e o isopreno. Estima-se que as florestas em todo o mundo liberem mais de 500 milhões de toneladas de isopreno na atmosfera anualmente, sendo que um quarto dessa emissão vem da Amazônia.

Na floresta amazônica, o isopreno é emitido durante o dia, pois depende da luz do sol. Acreditava-se que o gás não alcançava as camadas mais altas da atmosfera porque seria destruído em poucas horas por radicais hidroxila, altamente reativos. “Agora, estabelecemos que isso é parcialmente verdade. Ainda há quantidade considerável de isopreno à noite. Uma parte significativa dessas moléculas pode ser transportada para camadas mais altas da atmosfera”, afirma em nota o autor correspondente do artigo, Joachim Curtius, professor da Universidade Goethe de Frankfurt (Alemanha).

Durante a noite, tempestades tropicais sobre a floresta ajudam a transportar gases, como o isopreno, para camadas mais altas por meio de convecção intensa. Semelhante a um aspirador, esse processo é impulsionado por correntes de ar ascendentes, especialmente em regiões com alta umidade e calor acumulado. Os gases se combinam com compostos de nitrogênio provenientes dos relâmpagos na alta atmosfera.

Nas áreas mais altas, entre 8 e 15 km de altitude, as temperaturas chegam a 60°C negativos. Cerca de duas horas após o sol nascer, os radicais hidroxila que se formam também nessas altitudes reagem com o isopreno, dando origem a nitratos orgânicos, compostos diferentes dos encontrados próximos ao solo. Produzem, assim, altas concentrações de nanopartículas de aerossóis, com mais de 50 mil delas por centímetro cúbico.

Essas partículas crescem ao longo do tempo e são transportadas por longas distâncias, podendo atuar como núcleos de condensação de nuvens. Influenciam o ciclo hidrológico global, o balanço de radiação e o clima. Os mecanismos de formação desses compostos nitrogenados orgânicos agora serão incorporados nos modelos climáticos, melhorando a previsão de chuvas, especialmente em regiões tropicais.

A Fapesp apoia o estudo por meio de um Projeto Temático vinculado ao Programa de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG) e liderado por Machado e outro por Artaxo, além de outros quatro projetos.

Além dessa pesquisa, a Nature traz na mesma edição outro estudo desenvolvido por parte da equipe de pesquisadores que trata da nova formação de partículas a partir do isopreno na troposfera superior. Eles reproduzem em câmaras experimentais as condições presentes nessas altitudes, analisando em detalhe as reações desencadeadas pela luz solar.

A expedição

Vários voos de pesquisa realizados no experimento CAFE-Brazil contribuíram para a geração de perfis de altitude para diferentes gases. Foi possível medir massas de ar transportadas para a troposfera superior e as diferenças entre as situações diurnas e noturnas.

O professor Machado, que participou da coleta de informações na Amazônia, conta que os voos chegavam a ter duração de até 12 horas. “Virávamos a noite. Percebemos que as partículas se formavam de manhã. Por isso, saíamos de madrugada. As equipes iam para o aeroporto para voar, enquanto eu e outros pesquisadores ficávamos na sala de operações acompanhando e dando diretrizes das previsões e de onde estavam as chuvas. Eu também fazia voos que entravam nas nuvens para medir isopreno. Era bem emocionante”, relata.

A base de trabalho foi montada em Manaus (AM). Os voos eram realizados com o avião HALO (sigla em inglês para High Altitude and LOng range research aircraft), uma aeronave de pesquisa para longas distâncias (mais de 8 mil km), altas altitudes (até 15,5 km) e grandes cargas (até 3 toneladas). O experimento contou com a parceria entre a Universidade Goethe de Frankfurt, o Instituto Max Planck de Química (Alemanha), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) – que foi responsável pela licença da expedição científica coordenada pelo pesquisador Dirceu Herdies, também autor do artigo –, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e a USP.

Equipe do CAFE-Brazil, sediada em Manaus. Foto: CAFE/Divulgação

Equipe do CAFE-Brazil, sediada em Manaus. Foto: CAFE/Divulgação

Recentemente, outro estudo liderado por Machado foi publicado na revista Nature Geoscience mostrando que a floresta é capaz de produzir sozinha aerossóis que, induzidos pela própria chuva, desencadeiam um processo de novas formações de nuvens e precipitação.

CHANCELER RUSSO FOI CRITICADO PELOS PAÍSES OCIDENTAIS EM REUNIÃO DA OSCE SOBRE A GUERRA NA UCRÂNIA

 

História de Por Christopher Scicluna – Reuters

Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov 18/11/2024 REUTERS/Ricardo Moraes

Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov 18/11/2024 REUTERS/Ricardo Moraes© Thomson Reuters

VALLETTA (Reuters) – Países ocidentais, incluindo os Estados Unidos, criticaram nesta quinta-feira o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, devido à guerra na Ucrânia, em uma reunião anual da Organização para Segurança e Cooperação na Europa, em Malta.

A Ucrânia dominou politicamente a reunião dos ministros das Relações Exteriores, embora os enviados também devessem aprovar formalmente acordos sobre questões que incluíam cargos de alto escalão no órgão de segurança e direitos, onde as potências ocidentais frequentemente acusam a Rússia de desrespeitar os direitos humanos e outras normas internacionais.

“Minha mensagem para a delegação russa é a seguinte: Não nos deixamos enganar por suas mentiras. Sabemos o que vocês estão fazendo. Vocês estão tentando reconstruir o império russo e nós não permitiremos. Resistiremos a cada centímetro do caminho”, disse o ministro das Relações Exteriores da Polônia, Radoslaw Sikorski, em um discurso.

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha, disse na reunião que seu país continuava a lutar por seu direito de existir.

“E o criminoso de guerra russo que está nesta mesa deve saber: A Ucrânia conquistará esse direito e a justiça prevalecerá”, disse ele.

Sikorksi, Sybiha e outros deixaram a sala durante o discurso de Lavrov, como geralmente acontece em reuniões internacionais, e Lavrov estava ausente quando o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, fez seu discurso.

Lavrov estava fazendo sua primeira viagem a um Estado-membro da União Europeia desde que a Rússia iniciou sua invasão em grande escala da Ucrânia em fevereiro de 2022. O governo russo culpa repetidamente o Ocidente pela guerra na Ucrânia.

“Lamento que nosso colega Lavrov tenha deixado a sala, não tendo a cortesia de nos ouvir como nós ouvimos o dele. E, é claro, nosso colega russo é muito hábil em afogar os ouvintes em um tsunami de desinformação”, disse Blinken em seu discurso na reunião.

Lavrov e Blinken, cujo mandato termina no próximo mês, não estavam programados para se encontrar.

VOLTA DE TRUMP

A reunião da OSCE com ministros das Relações Exteriores e outras autoridades de 57 países participantes da América do Norte, Europa e Ásia Central é ofuscada pelo iminente retorno à Casa Branca de Donald Trump, cujos conselheiros estão apresentando propostas para acabar com a guerra que cederia grande parte da Ucrânia à Rússia.

Com a posse de Trump em pouco mais de um mês, as potências ocidentais reiteraram seu apoio à Ucrânia e a Rússia renovou suas críticas à OSCE, que Lavrov disse no ano passado estar “essencialmente sendo transformada em um apêndice da Otan e da União Europeia”.

A OSCE é a sucessora de um órgão criado durante a Guerra Fria para que o leste e o oeste se relacionassem entre si. Nos últimos anos, e especialmente desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, o governo russo tem usado o que, na verdade, é um veto que cada país tem para bloquear decisões.

Este ano, a Armênia e o Azerbaijão estão bloqueando o orçamento da OSCE, segundo diplomatas, por causa de questões relacionadas ao seu conflito no território montanhoso de Nagorno-Karabakh.

Diplomatas afirmam que foi fechado um acordo nesta semana para preencher quatro cargos seniores da OSCE, incluindo o de secretário-geral, que será ocupado por Feridun Sinirlioglu, da Turquia, que foi ministro das Relações Exteriores em um governo interino em 2015.

A decisão anual mais importante da OSCE — qual país será o próximo a ocupar a presidência rotativa anual — já foi definida há muito tempo. A Finlândia assumirá a presidência no 50º aniversário da Ata Final de Helsinque, que lançou as bases da atual OSCE.

(Reportagem adicional de Yuliia Dysa, Pawel Florkiewicz em Varsóvia e Humeyra Pamuk em Bruxelas

DIA DO MADEIREIRO E CURIOSIDADES

 

Karla Neto – Colunista Correspondente

Nesta sexta-feira(06), é celebrado o Dia do Madeireiro, historicamente a atividade madeireira remonta à antiguidade, senão antes, como fonte de trabalho e produção humana, sendo de vital importância para o desenvolvimento das civilizações.

O uso e a exploração da madeira foram a base para a edificação de várias sociedades antigas e contribuiu para os deslocamentos de diferentes estruturas, inclusive de poder político e formação de capital.

A madeira talvez tenha sido a matéria mais versátil e mais utilizada pelo homem ao longo de sua história. Embora os cientistas não tenham conseguindo, ainda, precisar exatamente quando a madeira começou a ser utilizada pelo homem, vários vestígios arqueológicos remetem a cerca de quinze a vinte mil anos.

Desde as populações que utilizavam pedaços de galhos como lanças, cajados ou porretes, até a construção de edifícios na atualidade, a madeira mostra sua versatilidade.
Neste contexto, é impossível ignorar a presença do madeireiro como ator fundamental neste processo de construção de costumes.

A atividade tornou-se o principal mecanismo de ocupação e desenvolvimento das regiões Centro Oeste e Norte do país a partir de 1970. Até hoje a madeira oriunda de florestas naturais continua sendo uma das principais fontes de arrecadação de recursos e de geração de empregos em muitos municípios no Estado.

O Madeireiro trabalha com o Manejo Florestal Sustentável, ajudando a administrar a floresta para obtenção de benefícios econômicos, sociais e ambientais, respeitando os mecanismos de sustentação do ecossistema. Contribui para a geração de empregos e manutenção do equilíbrio financeiro do Estado.

Por tudo isso, não há como pensar no desenvolvimento do Brasil sem a valorização do empreendedor florestal, que vem prestando serviços à sociedade ao longo dos séculos e precisa começar a ser reconhecido.

CURIOSIDADES  – Karla Neto

Você sabe por que os peixes têm escamas?

As escamas de peixe são estruturas externas que revestem a pele dos peixes.
Elas são feitas principalmente de queratina, a mesma proteína encontrada em cabelos humanos e unhas.

As escamas são sobrepostas umas às outras, semelhantes a telhas em um telhado, formando uma “armadura” natural que protege os peixes de predadores, ferimentos e abrasões.
Essas estruturas também contribuem para a regulação térmica e a hidrodinâmica dos peixes, permitindo que eles nadem com maior eficiência.

O termo peixes de couro é a designação comum a determinados peixes teleósteos, siluriformes, que possuem o corpo desprovido de escamas ou revestido de placas ósseas. Tais peixes são representados pelos bagres e cascudos, dentre outros.

As escamas têm como principal função a proteção. Elas funcionam como uma “armadura” do peixe, que por natureza tem uma pele macia e, portanto, com pouca defesa para predadores e eventuais choques. As escamas servem, principalmente, como proteção para os peixes.

Alguns desses peixes tem cartilagens, formações ósseas ou apenas o couro. A principal diferença entre esses peixes são os alimentos que consomem. Os com escamas geralmente se alimentam mais próximos à superfície. Já os peixes sem escamas, se alimentam no fundo dos mares e rios.

Nos estados, os peixes Piraptinga, Pacu, Tambaqui, Badajo e Arabaiana estão entre as espécies com suspeitas de contaminar e, consequentemente, ocasionar a doença. A Síndrome de Haff consiste em uma rabdomiólise sem explicação.

O termo peixes de couro é a designação comum a determinados peixes teleósteos, siluriformes, que possuem o corpo desprovido de escamas ou revestido de placas ósseas. Tais peixes são representados pelos bagres e cascudos, dentre outros.

Você sabia que a casca da melancia tem muitos benefícios? Veja:

A casca de melancia possui vitaminas, minerais e substâncias que trazem benefícios à nossa saúde. Apesar de ser uma parte dura e quase sem doce, é possível usá-la de forma criativa na cozinha e como cosmético natural.

A casca de melancia contém muitas vitaminas e minerais importantes para diversas funções do nosso organismo, até mesmo para a saúde da pele e dos cabelos. A casca de melancia contém uma grande porcentagem dos nutrientes de toda a fruta, mas a maioria das pessoas simplesmente joga as cascas no lixo sem pensar duas vezes. As cascas da melancia não contêm apenas os mesmos nutrientes encontrados na fruta suculenta, mas também concentrações ainda mais altas de certos antioxidantes, minerais, vitaminas e ingredientes ativos.

Contém baixos níveis de calorias, mas altas concentrações de vitamina C, vitamina A, vitamina B6, potássio e zinco, entre outros. A casca de melancia também é rica em nutrientes com clorofila , citrulina, licopeno, aminoácidos e flavonóides e compostos fenólicos.

Dicas:
Lave bem a casca de melancia antes de usá-la.
Retire a parte verde da casca, que pode ser amarga.

A casca da melancia pode ser consumida crua, cozida, refogada ou desidratada.
Use a criatividade e experimente diferentes receitas para aproveitar ao máximo a casca de melancia.
Lembre-se: a casca da melancia é um alimento comestível, nutritivo e versátil que pode ser facilmente incorporado à sua dieta. Explore as diversas possibilidades e desfrute dos seus benefícios para a saúde e sabor!

Você sabia que os filhotes nascem na terra?

As focas podem ser encontradas em todo o mundo, pois sua grande diversidade permite que habitem tanto águas quentes quanto frias. Contudo, elas geralmente preferem ficar nas regiões polares.
Esses animais, que têm conquistado a web ultimamente, são mamíferos adaptados para viver a maior parte do tempo em ambientes aquáticos.

Eles também conhecidos como focídeos, pertencem à família Phocidae, que por sua vez faz parte da superfamília Pinnipedia. Os pinípedes são, juntamente com os cetáceos e os sirénios, os únicos mamíferos adaptados à vida marinha marinha.

A mãe foca dá à luz em terra, de fato, o filhote não pode nadar desde o nascimento. Durante todo o período de lactação até o final do desmame, a mãe e o filhote nunca saem. Depois disso, a foquinha se separa da mãe e se torna independente e após 6 meses, ela desenvolve totalmente seu corpo.

Como alguns seres humanos quando colocam a cabeça debaixo d’água, cobrem o nariz, as focas fazem isso. Na verdade, eles têm um músculo dentro do nariz que, quando a foca tem que mergulhar na água, cobre as narinas para que a água não entre pelo nariz.

Algumas focas realizam regulares e extensas migrações, em rebanhos mais ou menos numerosos. Muitas espécies são gregárias e formam grupos de tamanho variável. Na época da reprodução, podem-se observar rebanhos de foca cinzenta de até 600 indivíduos. O período de gestação dura, em média, 11 meses.

INDICIAMENTO DE 37 PESSOAS PELA PF ACUSADAS DE CRIMES NÃO COMETIDOS

 

Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do Ciee/O Estado de São Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), Superior de Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região, professor honorário das Universidades Austral (Argentina), San Martin de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia), doutor honoris causa das Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs PR e RS, catedrático da Universidade do Minho (Portugal), presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio -SP, ex-presidente da Academia Paulista de Letras (APL) e do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp).

Os jornais noticiaram o indiciamento de 37 pessoas em decorrência do que foi descoberto pela Polícia Federal no encerramento das investigações sobre o dia 8 de janeiro de 2023.

Em primeiro lugar, reitero o que tenho afirmado: é evidente que o assassinato de políticos eminentes e de membros do Poder Judiciário não engrandece a democracia; ao contrário, empobrece.

Nas democracias, as idas e vindas, de acordo com as correntes políticas, decorrem do debate. A única arma que se pode usar de forma consistente na democracia é a palavra. Por isso, rejeito qualquer forma de atentado violento contra pessoas que estejam exercendo, ou que venham a exercer, cargos públicos. Tal conduta não pode ser aceita por ninguém que ame a democracia neste país.

Contudo, sobre esse inquérito, quero fazer algumas considerações.

A primeira é a seguinte: tanto o crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito quanto o de Golpe de Estado só podem ser punidos quando houver emprego de violência ou de grave ameaça, de acordo, respectivamente, com os artigos 359-L e 359-M do Código Penal.

Mesmo que os atos de execução desses crimes tivessem sido iniciados — segundo a polícia, foram apenas imaginados e pensados, mas não houve a tentativa — e alguma tragédia tivesse acontecido, a meu ver, não haveria possibilidade nenhuma da nossa democracia desaparecer. Estou convencido desta afirmação, pela minha experiência como professor da Escola do Comando de Estado-Maior do Exército por 33 anos.

Pelo mesmo motivo, desde agosto até novembro de 2022, afirmei repetidamente que não haveria risco de golpe de Estado. Fiz essas declarações, inclusive, como presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio, por meio de artigos publicados no Consultor Jurídico (Conjur) e de manifestações no Congresso Nacional, sempre sustentando que a possibilidade de um golpe era inexistente. Disse, inclusive, que essa probabilidade era “zero multiplicado por zero, dividido por zero, somado a zero”.

Ocorre que, sem o apoio das Forças Armadas, não há possibilidade de golpe de Estado. Mesmo admitindo — apenas por hipótese — que o Presidente da República tenha cogitado tal ação, seria impossível concretizá-la sem esse apoio. Até agora, temos apenas notícias e trechos de diálogos divulgados pela imprensa, e os próprios advogados dos indiciados afirmaram que estão enfrentando enorme dificuldade para obter o teor da acusação.

Reafirmo: não havia possibilidade de o Alto Comando do Exército, da Marinha ou da Aeronáutica aderirem a um rompimento da ordem. Baseio-me, na minha convivência com coronéis que estavam sendo preparados para o generalato, os quais demonstravam um compromisso inabalável com a Constituição.

Outro ponto importante é a definição de “tentativa” no contexto legal. Para que haja um atentado violento ou uma grave ameaça, é necessário que existam atos concretos que caracterizem a tentativa. Até o momento, não há evidências de tais atos. Fala-se, por exemplo, de uma pessoa que teria ido à casa do Ministro Alexandre de Moraes. Tal situação, entretanto, poderia ter sido contida pelas forças de segurança que acompanham o Ministro.

Se não houve início da execução, ou seja, se os atos necessários para caracterizar a tentativa não ocorreram, o crime inexiste, conforme determina o Código Penal (art. 14, II). É fundamental que isso seja apurado com serenidade e o ministro Alexandre de Moraes, como figura central nesse caso, deve permitir que o Ministério Público e os demais Ministros apreciem as acusações.

Além disso, a morte de figuras públicas, por mais trágica que seja, não implica automaticamente no rompimento de uma democracia. Um exemplo disso foi o assassinato do presidente Kennedy nos Estados Unidos, que não abalou as estruturas democráticas daquele país.

No momento em que as notícias sobre esses fatos assumem um tom de escândalo generalizado, é essencial que uma análise seja feita com cautela. Como já afirmei, rejeito completamente qualquer atentado contra a vida de autoridades, mas insisto que é necessário examinar se houve ou não atos concretos que configurem essa tentativa e a de extinção do Estado Democrático de Direito.

Como um antigo professor da Escola do Comando de Estado-Maior do Exército, até 2022, reafirmo que a esmagadora maioria dos generais jamais apoiaria um rompimento da ordem constitucional. É algo que trago à reflexão, sempre destacando que devemos buscar a verdade dos fatos com serenidade e profundidade, examinando todas as provas para, então, definir as consequências legais.

TRAJETÓRIA TECH DE JOHN TEXTOR AJUDOU O BOTAFOGO CAMPEÃO DA TAÇA LIBERTADORES DA AMÉRICA

 

Junior Borneli – Founder da StartSe

A jornada de John Textor, desde os efeitos visuais de Hollywood e a revolução no streaming esportivo até o investimento que transformou o Botafogo em campeão da Libertadores e protagonista no futebol brasileiro

Reprodução

Você já sabe que o Botafogo de Futebol e Regatas foi campeão da Taça Libertadores da América. Porém, o que talvez você não saiba, é que o dinheiro de John Textor, o dono da SAF do clube, vem da tecnologia.

John Textor foi dono da empresa Digital Domain na Califórnia. A empresa era especializada na criação de efeitos visuais para cinema e chegou a ganhar um Oscar. Ele foi sócio de James Cameron por um tempo.

Mais tarde ele entrou no mercado esportivo, fundando a fuboTV Network, um canal especializado em transmissões de futebol. Essa empresa teve muito sucesso, fez IPO e chegou a valer US$ 20 bilhões.

Com esse dinheirão todo, John Textor decidiu comprar times de futebol, nesta ordem: Crystal Palace Football Club, Botafogo de Futebol e Regatas, RWD e o Lyon, da França, que venceu o campeonato francês 7 vezes seguidas.

John Textor tem uma fortuna estimada em US$ 1,5 bilhão. Ele comprou 90% das ações da SAF do Botafogo por R$ 400 milhões. Porém, se o Fogão vencer o Campeonato Brasileiro, metade do investimento terá retornado:

> Libertadores: R$190 milhões em prêmios.
> Brasileirão: R$48 milhões em prêmios.
> Copa do Brasil: R$8,8 milhões em prêmios.
> Cariocão: R$1 milhão em prêmios.

A premiação total do Botafogo em 2024 pode chegar a R$ 247,8 milhões neste ano, um valor muito expressivo em comparação ao valor pago pela SAF. Sem contar na valorização do “equity” do time, com os títulos.

Textor é Tech.
O Tech financiou o Fogão.
Que ganhou a Libertadores.

FANS TOKENS DA VALEON

Os Clubes de Futebol no Brasil e no Mundo estão alinhados fora de campo e estão investindo em inovação e no mercado de criptoativos, mais especificamente as Fans Tokens que são moedas digitais chamadas de CHILIZ(CHZ).

A novidade é atribuir um valor de ativo financeiro a um produto com o qual o fã cria relacionamentos e experiências com o Clube de Futebol e que antes era apenas um serviço sem valor de revenda ou de valorização desse ativo. As Fans Tokens ajudam os clubes a melhorar a parte financeira.

Assim como nenhum elemento do marketing faz nada sozinho, não só em clubes, mas em qualquer empresa, as Fans Tokens também precisam ter a imagem trabalhada para chegar ao consumidor de forma clara, oferecendo algo que seja palatável e legível ao torcedor, ou seja, as pessoas precisam entender do que se trata este ativo digital para poder consumi-lo.

Como toda inovação, as Fans tokens ainda estão numa fase inicial e todos nós estamos aprendendo com elas. Não podemos perder de foco é que a tecnologia não pode ser o fim, a tecnologia é simplesmente o meio e é a chave para o engajamento e temos que compreender que a tecnologia pode gerar lucro, construir operações sustentáveis, proteger a integridade da concorrência, desenvolver multiplataformas e muito mais.

Engajar os fãs não é algo exclusivo do esporte. Pelo contrário, todas as marcas querem encantar seus consumidores e engajá-los das mais variadas formas. Descobrir essas formas é uma das muitas atividades de quem trabalha com comportamento do consumidor.

Em marketing, podemos definir o engajamento do cliente como os comportamentos espontâneos, interativos e cocriativos do consumidor, principalmente em trocas não transacionais entre consumidor e empresa para atingir seus objetivos individuais e sociais.

Em outro contexto, porém, podemos pensar no engajamento como um estado de espírito motivacional relacionado à marca e dependente do contexto de um cliente, caracterizado por níveis específicos de atividade cognitiva, emocional e comportamental nas interações da marca. E, nesse aspecto, surge um fator importante: como os consumidores engajados fornecem referências e recomendações para produtos específicos, o engajamento do cliente é um elemento-chave nas estratégias das empresas para o desenvolvimento de soluções, de novos produtos e retenção de clientes. É aqui que surge a ideia da monetização.

A Startup Valeon cria as FANS TOKENS VALEON para premiar uma enorme comunidade de consumidores que utilizam as redes sociais, que são o nosso público-alvo, que são as pessoas que achamos que podem realmente se beneficiar do nosso produto que é a Plataforma Comercial Marketplace Valeon e muitas vezes não possuem o conhecimento básico de como o nosso produto funciona.

As Fans Tokens são para aqueles que não querem apenas ser espectadores, mas para aqueles que desejam ter um papel mais ativo na comunidade das redes sociais.

A tokenização fornece novas maneiras inspiradoras de classificar valor, criando novos ativos ou reinventado os tradicionais, abrindo portas para melhoria de processos totalmente novos, fluxos de receitas e envolvimento dos clientes com novas oportunidades.

Pensando nisso, a Startup Valeon através do seu Site, aposta na possibilidade de trazer o consumidor que pode estar longe ou não conhece a Valeon para perto da gente e ainda ser nosso colaborador participando ativamente do nosso desenvolvimento, gerando transformações e tendo o direito de fornecer conhecimentos específicos para o desenvolvimento do Site.

Valor do Fan Token Valeon = R$ 1,00

Solicitamos a colaboração dos consumidores do Vale do Aço para as oportunidades de influenciarem em algumas decisões do nosso dia-a-dia e quanto maior o peso de suas opiniões, mais Fan Tokens irá ganhar.

1 – Você pode auxiliar no desenvolvimento do nosso Site Valeon verificando alguma possibilidade de melhoria nele.

Prêmio: 50 Fan Token Valeon

2 – As Empresas, Serviços e Profissionais que desejarem participar aderindo suas Publicidades e Propagandas ao Site Valeon terão descontos.

Prêmio: 30% na mensalidade

3 – Sugestões de Internautas que queiram incluir ÁLBUNS DE MÚSICAS de até 150 MB NA COLEÇÃO DE MÚSICAS do Site Valeon.

Prêmio: 20 Fan Token Valeon

VALIDADE DAS FANS TOKENS VALEON: 06 MÊSES

IPAT/1/08/2024

Envie sua MENSAGEM por e-mail no site da Valeon

Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (Wpp)

E-MAIL: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

HOME FOI JOGADO COM MÃOS AMARRADAS DE CIMA DE UMA PONTE PELA POLÍCIA DE S. PAULO

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

A propósito do caso de um policial militar (PM) que jogou um suspeito de uma ponte, caso flagrado num vídeo que chocou o Brasil, o secretário de Segurança de São Paulo, Guilherme Derrite, declarou: “Não vamos tolerar nenhum tipo de desvio de conduta de nenhum policial no Estado de São Paulo”. Considerando que o próprio Derrite foi afastado da Rota, a elite da Polícia Militar, por desvio de conduta (em suas próprias palavras, “porque eu matei muito ladrão”), é muito difícil acreditar na advertência do secretário. Ao contrário: ao que parece, a julgar pelos diversos casos de violência policial documentados em imagens revoltantes nos últimos dias, e também pelo aumento considerável da letalidade da PM em São Paulo, a conduta esperada dos policiais paulistas pelo secretário de Segurança talvez seja a de tratar suspeitos como bandidos – ou, pior, como seres sub-humanos, que não merecem nem direitos nem respeito e podem ser jogados de pontes como objetos inanimados.

Sendo assim, e não há razão para acreditar que não seja, é o caso de perguntar por que motivo o sr. Derrite continua à frente da Secretaria da Segurança de São Paulo. Pior: não apenas continua, como, mesmo diante da comoção causada pelas imagens de truculência policial, consta que o sr. Derrite já está sendo cogitado como candidato ao governo do Estado ou ao Senado. Ou seja, julgam, ele e seus padrinhos políticos, que a violência desenfreada da PM lhe dará votos para cargos majoritários, tendo em vista que a segurança pública é a preocupação número um de muitos eleitores, como ficou claro na recente eleição municipal.

Não parece haver motivo, portanto, para que o sr. Derrite puna maus policiais como ele um dia foi. O secretário que afetou indignação com os evidentes desvios de conduta de policiais retratados em imagens é o mesmo que celebrou o “sucesso” de operações policiais que deixaram dezenas de mortos na Baixada Santista desde o ano passado e que são alvo de diversas denúncias de abusos.

A solução, portanto, não é afastar um punhado de policiais que deram o azar de ser flagrados em imagens revoltantes. A solução é afastar o secretário de Segurança que estabeleceu a truculência como método – e que por isso mesmo não gosta das câmeras nos uniformes da polícia. Os policiais militares não podem continuar a ter como chefe e inspiração um ex-PM que se orgulha de ter matado muitos suspeitos e que considera “vergonhoso” um policial que não tenha “três ocorrências” de suspeitos mortos a tiros no currículo.

Infelizmente, contudo, o governador Tarcísio de Freitas já informou que não pretende demitir o sr. Derrite, considera que os casos em questão são apenas “exceções” e convidou a sociedade a ver os números da segurança pública sob esta administração para justificar sua decisão. De fato, conforme as mais recentes estatísticas, houve queda nos índices de homicídio, roubos e furtos, mas houve aumento de latrocínios e de lesão corporal seguida de morte. De todo modo, nenhum desses dados indica alguma tendência, nem de alta nem de baixa. Já o número de mortos pela polícia disparou: a PM matou 496 pessoas entre janeiro e setembro, o maior índice desde 2020. Há aí, portanto, um padrão – mas o próprio governador paulista já disse, em outra ocasião, que não está “nem aí” para as denúncias de abusos policiais.

Cada dia que o sr. Guilherme Derrite continuar à frente da Secretaria da Segurança Pública sinalizará à sociedade que, para o atual governo de São Paulo, vale tudo em nome de um suposto combate ao crime, até mesmo jogar um suspeito de uma ponte durante uma abordagem policial de rotina, matar uma criança de 4 anos durante uma suposta troca de tiros com criminosos, desferir um tiro fatal à queima-roupa em um estudante que deu um tapa no retrovisor de uma viatura ou executar outro suspeito com 11 tiros nas costas porque ele teria furtado pacotes de material de limpeza em um supermercado.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...