quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

A INTELIGÊNCIA ARTIICIAL E A GENÉTICA COLOCA A HUMANIDADE DIANTE DE QUESTÕES ÉTICAS FILOSÓFICAS E ESPIRITUAIS

 

Mauro Falcão advmaurofalcao@gmail.com – Escritor Brasileiro

O avanço exponencial da inteligência artificial e da genética coloca a humanidade diante de questões éticas, filosóficas e espirituais sem precedentes. Hoje, discutimos não apenas a possibilidade de replicar corpos humanos, mas a possibilidade de gerar receptáculos perfeitos para a consciência. Nesse cenário, uma provocação emerge: seria esse o verdadeiro propósito da espiritualidade superior? O homem recriando a si mesmo, deixando ao Divino a tarefa exclusiva de insuflar a centelha do espírito?

A ciência já nos permite manipular genes, eliminando doenças hereditárias e potencializando características físicas e mentais. Enquanto isso, a tecnologia inteligente ou “IA” alcança níveis de sofisticação que simulam o pensamento humano. O que nos separa de criar, no futuro, corpos humanos plenamente funcionais? Essa questão evoca um dilema primordial: o que define a vida? É a forma física, a funcionalidade biológica ou o sopro divino que chamamos de espírito?

No relato bíblico: Deus forma o homem do pó da terra e, ao soprar o fôlego da vida concede-lhe a existência plena. Isso encontra eco no livro de Daniel 7:4, onde um leão com asas de águia é transformado em algo mais elevado: _“Enquanto eu olhava, as suas asas foram arrancadas, e ele foi erguido do chão para que se pusesse em dois pés como homem, e lhe foi dado um coração de homem.”_ Essa metamorfose simboliza um processo de elevação, em que o físico e o simbólico convergem para a criação de algo superior, remetendo, de maneira sutil, às ideias de transformação presente no pensamento evolucionista proposto por Darwin.

Diante disso, surge uma reflexão: se o homem alcançar a capacidade de criar corpos perfeitos, estaria ele assumindo um papel secundário no plano divino como co-criador? Por outro lado, desenvolver corpos sem compreender o propósito mais elevado do espírito não seria um esforço estéril, perpetuando a ausência de significado e a desconexão com o essencial? Talvez o verdadeiro projeto transcendental seja ensinar o homem a ultrapassar sua condição material e compreender que, mesmo como criador, ele permanece subordinado àquele que criou tudo.

MAIS NOVO VEÍCULO AÉREO EXPERIMENTAL APELIDADO DE AVIÃO OVNI DA XPACE X

 

Luis Araujo LA

A SpaceX, conhecida por revolucionar a exploração espacial, acaba de apresentar ao mundo seu mais novo veículo aéreo experimental, apelidado popularmente de “avião OVNI”. Esse projeto ambicioso foi projetado para testar tecnologias que podem expandir os limites da aviação e da exploração interplanetária.

Embora o nome “avião OVNI” seja uma alusão à sua forma futurista e ao conceito de voo avançado, o veículo é oficialmente chamado de Starflight-X1. Ele combina engenharia aeroespacial de ponta com princípios inovadores da física teórica, permitindo voos em atmosferas densas, como a de Vênus, e em condições de gravidade zero, típicas do espaço sideral.

No teste recente, realizado em uma base secreta no deserto da Califórnia, o Starflight-X1 passou por um desafio inédito: manobrar em velocidades supersônicas enquanto simulava forças gravitacionais intensas. Os resultados foram impressionantes, indicando que o design pode ser usado para futuras missões de transporte de carga e passageiros em Marte ou em órbitas próximas à Terra.

O grande diferencial deste veículo é a aplicação de um novo sistema de propulsão que combina campos eletromagnéticos e motores tradicionais. Esse sistema reduz o consumo de combustível e melhora a estabilidade em condições extremas, algo que, até agora, parecia desafiar as leis da física.

Elon Musk, CEO da SpaceX, declarou: “Estamos entrando em uma nova era da aviação. O que parecia impossível há uma década agora é apenas o começo. O Starflight-X1 é um marco na nossa jornada para tornar a humanidade multiplanetária.”

Com essa tecnologia, a SpaceX não só desafia os limites da engenharia, mas também coloca a humanidade um passo mais perto de desvendar os mistérios do universo. O próximo teste será crucial para avaliar se o Starflight-X1 está pronto para missões reais.

Se o sucesso continuar, o “avião OVNI” pode transformar nossa compreensão sobre viagens aéreas e espaciais. Fique ligado para mais atualizações sobre essa revolução tecnológica!

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Como a Plataforma Site Valeon pode ajudar as empresas a crescerem

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terça-feira, 3 de dezembro de 2024

TST DEFENDE A REFORMA TRABALHISTA DE 2017

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu que a reforma trabalhista vale para contratos de trabalho antigos. A decisão dos ministros da mais alta Corte da Justiça do Trabalho significa que a lei aprovada pelo Congresso Nacional, sancionada pelo então presidente Michel Temer e em vigor desde 11 de novembro de 2017 deve, ao menos neste ponto, ser cumprida da forma como foi aprovada, não cabendo a interpretação de que as novas regras não se aplicam a contratos de trabalho iniciados antes de sua entrada em vigor.

Na prática, a reforma trabalhista deve obrigatoriamente ser respeitada por juízes e desembargadores de todo o País. Por 15 votos a 10, os ministros seguiram o entendimento de Aloysio Corrêa da Veiga, atual presidente do TST, de que “a Lei n.º 13.467/2017 possui aplicação imediata aos contratos de trabalho em curso, passando a regular os direitos decorrentes de lei cujos fatos geradores tenham se efetivado a partir de sua vigência”.

É inacreditável que os ministros tenham de dizer aos colegas que uma lei deve ser seguida. Mas o fato de reafirmar essa obviedade diz muito sobre a resistência que parte da Justiça do Trabalho manifesta contra uma reforma vigente há sete anos e que, pelo placar do pleno do TST, também é rejeitada até mesmo por integrantes da mais alta Corte trabalhista.

O caso concreto tratava de uma ação ajuizada por uma trabalhadora contra a JBS, na qual ela reivindicava o recebimento da chamada jornada in itinere, que ocorria quando o tempo de deslocamento ao local de trabalho era incluído na jornada de trabalho. A reforma trabalhista colocou fim a essa previsão legal, que se justificava quando o acesso a um local de trabalho remoto consumia horas de vida de um trabalhador.

A mulher de Porto Velho trabalhou na empresa entre 2013 e 2018. Desse modo, cobrava o recebimento por todo o período do contrato de trabalho, como se ele fosse um direito adquirido. Mas, como bem pontuou o ministro Corrêa da Veiga, não há que falar em desrespeito a direito adquirido, haja vista que a reforma trabalhista inaugurou um novo regramento jurídico.

Segundo o presidente do TST, “não há ofensa ao princípio da proteção nem ofensa às normas mais favoráveis, porque seria repristinar a norma legal revogada”. Ou seja, tratava-se simplesmente de uma tentativa de trazer de volta a jornada in itinere, que já fora revogada com as mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em 2017. Pela decisão, ficou definido que a trabalhadora receberá por esse direito até o dia 10 de novembro daquele ano. Mas, a partir do dia seguinte, como definiram os legisladores, seu contrato de trabalho passou a ser regido pelas novas regras.

Esse julgamento do pleno do TST dirimiu todas as dúvidas que ainda restavam sobre a validade da reforma sobre contratos antigos e pacificou o entendimento em relação a esse tema em toda a Justiça trabalhista. O que fizeram os ministros foi tão somente reafirmar aos colegas que a reforma trabalhista está em vigor e, por isso, deve ser respeitada, aplicada e cumprida no Brasil.

Em bom português, não será mais permitido a magistrados recorrerem a fintas interpretativas para se desviar da lei. A fim de promover o que costumam chamar de defesa dos hipossuficientes, partindo da premissa, muitas vezes equivocada, de que o trabalhador sempre é a parte mais fraca no contrato de trabalho, alguns juízes têm a crença de que detêm o poder – e o dever – de protegê-lo. Mas a defesa desse princípio da hipossuficiência não pode justificar o descumprimento da lei.

Em que pese o ranço ideológico, e não jurídico, de parte da magistratura, a reforma trabalhista reduziu o volume de processos, flexibilizou as relações de trabalho, modernizou a dinâmica entre empregados e empregadores e legou mais segurança ao País, objetivos que também deveriam ser de interesse dos juízes. Tanto tempo depois, parecem prevalecer o bom senso e o bom direito. E espera-se, de uma vez por todas, que cesse o descumprimento da legislação por aqueles que resistem a mudanças e ignoram os novos tempos.

GOVERNO PREPARA DECRETO PARA FACILITAR A ANULAÇÃO DE SENTENÇAS JUCICIAIS CONTRA PETISTAS

 

História de Gustavo Côrtes – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O Ministério da Previdência prepara um decreto que abrirá caminho para o governo julgar novamente processos administrativos em que gestores de fundos de pensão, incluindo petistas, foram punidos por ilícitos financeiros. A informação consta em um parecer jurídico feito a pedido da Câmara de Recursos da Previdência Complementar (CRPC), órgão sancionador da pasta.

Procurado, o Ministério disse que pedidos de revisão são previstos em lei e no regimento interno da CRPC. De acordo com o documento, embora já exista previsão legal, faltam regras sobre sua tramitação. O decreto em fase final de edição vai estabelecer o rito e permitirá aos acusados tentar derrubar penalizações sofridas.

A consulta jurídica foi feita após Sérgio Francisco da Silva, ex-diretor administrativo da Funcef, fundo de pensão da Caixa, pedir a anulação de punições que o colegiado lhe impôs. Ele e outros oito executivos que comandaram a entidade no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e no governo de Dilma Rousseff se tornaram alvo da Operação Greenfield, braço da Lava Jato que apurou fraudes em institutos de previdência ligados a empresas estatais.

As irregularidades de que são acusados ocorreram entre 2009 e 2010 na compra de R$ 272 milhões em participações da Florestal S/A, uma subsidiária do Grupo J&F, do empresário Joesley Batista. Silva foi condenado ao pagamento de multa de R$ 34 mil e atualmente está impedido de assumir cargos em fundos de pensão. A defesa pede a anulação das punições devido à exclusão de seu nome da lista de réus da ação penal sobre o caso movida pelo Ministério Público Federal (MPF) na Justiça.

Também pleiteia o fim da execução do valor da multa. No mesmo processo administrativo, foram penalizados também dois ex-presidentes da Funcef: Guilherme Narciso de Lacerda e Carlos Alberto Caser, então diretor de Benefícios.

Quase todos os réus da Greenfield enfrentaram, além de ações judiciais, processos administrativos, nos quais foram punidos. Até hoje, nos casos que foram trancados ou arquivados na Justiça, os advogados recorrem aos próprios tribunais para reverter as penalizações administrativas. Com a possibilidade de revisão pela própria CRPC, esses pedidos poderão ser processados dentro do governo.

Policiais Federais fazem apreensões durante a Operação Greenfield, que investigou desvios em fundos de pensão de Petrobras, Banco do Brasil, Caixa e Correios. Foto: André Dusek/Estadão

Policiais Federais fazem apreensões durante a Operação Greenfield, que investigou desvios em fundos de pensão de Petrobras, Banco do Brasil, Caixa e Correios. Foto: André Dusek/Estadão

“Meu cliente não foi denunciado na Ação Penal e nem na Ação Civil de Improbidade movida pelo Ministério Público Federal, sob o argumento de que “não se verificou na conduta elementos subjetivos claramente livres, conscientes e intencionais necessários para a configuração da prática do crime de gestão fraudulenta”, diz o advogado de Silva, Emmanuel Vilanova, que defende Sérgio Francisco da Silva. A reportagem tentou contato com os outros citados foram procurados, mas não conseguiu.

As repercussões de eventuais anulações das condenações administrativas são a derrubada de sanções que impedem a nomeação de gestores punidos para cargos em fundos de pensão e a reversão de multas pecuniárias de até R$ 2 milhões.

O Ministério da Previdência lembrou que a CRPC é formada por servidores federais e representantes da sociedade civil. “Suas decisões são necessariamente fundamentadas e cada membro, conforme seu convencimento, decide com base no que está estabelecido na legislação, a partir das evidências constantes dos autos dos processos”.

Desmobilizada em janeiro de 2021, a Força Tarefa da Greenfield estimou que fraudes e gestões temerárias durante os governos petistas resultaram em prejuízos de R$ 54 bilhões aos fundos de pensão de Petrobras, Banco do Brasil, Caixa e Correios. Foram denunciadas 176 pessoas.

As punições aplicadas pela CRPC partiram de autos de infração lavrados por auditores da Superintendência Nacional da Previdência Complementar (Previc) e que basearam outras dezenas de denúncias no âmbito da Greenfield.

No caso que envolve Silva, ele e os outros diretores da Funcef aprovaram a aplicação de capital na Florestal S/A por meio de um fundo de investimentos em participações (FIP). Hoje, a empresa faz parte da Eldorado Celulose S/A, outra companhia do Grupo J&F.

O valor investido se baseou em uma avaliação da empresa feita pela Vitória Asset, que a estimou em R$ 1,2 bilhão. Coube à Funcef a compra de um quarto das ações da companhia mediante aporte de R$ 272 milhões. A fiscalização da Previc e o MPF apontaram superfaturamento e conflito de interesses na operação.

.Máquina corta eucalipto cuja madeira é usada no processo de fabricação da celulose. O trabalho de corte e retirada da madeira já começou nas florestas da Eldorado. Foto: /AE

Máquina corta eucalipto cuja madeira é usada no processo de fabricação da celulose. O trabalho de corte e retirada da madeira já começou nas florestas da Eldorado. Foto: /AE

A Coordenação de Desenvolvimento e Negócios do fundo de pensão havia atribuído à Florestal S/A o valor máximo de R$ 552 milhões e a Silviconsult, uma consultoria independente, R$ 334 milhões. Mesmo assim, acatou-se a estimativa mais elevada, feita pela Vitória Asset, que também era a gestora do FIP Florestal e teria direito a receber uma taxa de administração proporcional ao capital comprometido.

Segundo a fiscalização da Previc e o MPF, isso criou um cenário de conflito de interesses, já que quanto maior fosse a avaliação da empresa, maior seria o lucro da gestora.

As investigações também constataram falta de análise de riscos do negócio, que consistia na plantação de florestas industriais no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul para revenda 21 anos depois. De acordo com a investigação, foram considerados apenas riscos inerentes ao setor, mas não aqueles associados à operação específica da empresa do Grupo J&F.

A fiscalização identificou ainda elementos utilizados para superestimar o valor da Florestal S/A. O principal foi a contabilização de imóveis que estavam em nome de sócios como ativos da empresa. Estes bens só foram integralizados no capital social da companhia anos depois do aporte da Funcef e com valores superiores àqueles pelos quais foram adquiridos.

Um deles é a fazenda Eldorado, comprada em 2009 pela JBS por R$ 35 milhões e, após cinco anos, incluída no patrimônio da Florestal sob a cifra de R$ 56 milhões.

Em delação ao MPF, Joesley Batista confessou ter pago propina ao ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto em troca dos investimentos dos fundos de pensão em seus negócios.

Porém, o acordo de leniência feito com a J&F para ressarcir a Funcef caiu por terra, após o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendê-lo. A Procuradoria Geral da República recorre da decisão. Dos R$ 10,3 bilhões que seriam pagos a título de indenização por crimes cometidos, R$ 2 bilhões iriam para o fundo dos aposentados da Caixa.

Atualmente, os participantes sofrem descontos de seus salários e aposentadorias para cobrir os rombos. Até hoje, as estatais precisaram fazer desembolsos bilionários para ajudar a recompor o Caixa dos fundos de pensão.

Os investimentos suspeitos beneficiaram, além da J&F, empreiteiras e a Sete Brasil, estatal criada para fabricar sondas de exploração do pré-sal.

TRUMP DÁ ULTIMATO AO HAMAS PARA SOLTAR OS REFÉNS ATÉ O DIA DA SUA POSSE

 

Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (2) que grupos extremistas da Faixa de Gaza, em referência ao Hamas, “vão pagar caro” se os reféns ainda mantidos em cativeiro no território palestino não forem libertados antes de sua posse, que ocorrerá no mês que vem.

“Se os reféns não forem libertados antes de 20 de janeiro de 2025, data na qual assumirei com orgulho o cargo de presidente dos Estados Unidos, aqueles que cometeram atrocidades contra a humanidade vão pagar caro”, escreveu o republicano em sua plataforma, a Truth Social. “Os responsáveis serão atingidos de forma mais dura do que qualquer um na longa e lendária história dos EUA. Libertem os reféns agora!”

Trump promete apoio firme a Israel, país que é o maior aliado dos EUA no Oriente Médio. O atual presidente, Joe Biden, adota postura semelhante, embora tenha feito críticas ocasionais à maneira como o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, conduz a ofensiva militar na Faixa de Gaza.

Iniciada em outubro de 2023, a campanha militar de Israel em Gaza já provocou mais de 44 mil mortes e deslocou quase toda a população da região pelo menos uma vez, segundo autoridades do território. O conflito teve início com o mega-ataque feito por integrantes do Hamas em território israelense.

Os terroristas assassinaram cerca de 1.200 pessoas e sequestraram outras 251 pessoas, 97 das quais ainda são mantidas em cativeiro em Gaza —o Exército israelense estima que 34 delas estejam mortas.

No domingo (1º), o governo dos EUA disse que ainda há um “caminho a ser percorrido” para o estabelecimento de um cessar-fogo e a libertação de reféns em Gaza.

“Haverá mais conversas e consultas. Nossa esperança é de que possamos chegar a um acordo, mas ainda não conseguimos isso”, afirmou o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, à emissora americana NBC. “Estamos engajados com todos os atores da região.”

Os comentários foram feitos um dia após Israel atacar alvos do Hezbollah no Líbano mesmo após o início de uma trégua firmada na semana passada entre as partes, que vem sendo desrespeitada. O conselheiro elogiou os diálogos e disse que Washington também se esforça para garantir que o acordo seja implementado de forma eficaz.

Em março, Trump afirmou em entrevista que somente um tolo não teria reagido como Israel depois dos ataques do Hamas no 7 de Outubro. O líder republicano, contudo, disse que Tel Aviv deveria encerrar a guerra travada em Gaza.

Durante a campanha à Casa Branca, Trump responsabilizou Biden pela crise na região e disse que o democrata não é respeitado por líderes extremistas. Crítico de gastos americanos em guerras que envolvem outros países, ele também prometeu encerrar conflitos de forma rápida, incluindo a Guerra da Ucrânia.

GOVERNO DEIXOU MILITARES DE FORA NA PEC DO PACOTE DE GASTOS

 

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do pacote de gastos que foi enviada ao Congresso na segunda-feira, 2, prevê alterações no teto de remuneração do serviço público, para combater os chamados “supersalários”. Alterações nas regras de Previdência dos militares, contudo, ficaram de fora.

A PEC determina que só poderão ser excluídos dos limites de remuneração parcelas de caráter indenizatório que serão previstas em lei complementar, em fase de elaboração pela equipe econômica. Por isso, ainda não há estimativas de impacto.

A ideia é fechar as portas para “penduricalhos” excluídos do teto – que, na prática, levam ao aumento salarial.

“Somente poderão ser excetuadas dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput as parcelas de caráter indenizatório expressamente previstas em lei complementar de caráter nacional aplicada a todos os Poderes e órgãos constitucionalmente autônomos”, afirma o texto.

O trecho da Constituição Federal a que a proposta faz referência trata da remuneração dos servidores de todos os Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, além de políticos e dos demais agentes políticos. Considera ainda proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza.

Além dessa medida, a PEC impõe condições e limites para ampliação ou prorrogação de benefícios tributários, restringe a possibilidade de deduções de renda para a concessão de Benefícios de Prestação Continuada (BPC), estabelece que 20% da complementação da União para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) seja usado nas escolas em tempo integral, traz a prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU), e a redução para 1,5 salário mínimo de teto elegível para recebimento do abono salarial.

Ainda não foi fechado o pleito que os militares fizeram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Um dos pontos em aberto é sobre as novas regras da Previdência dos integrantes das Forças Armadas.

No sábado, 30, Lula se reuniu com o ministro da Defesa, José Múcio, e os comandantes do Exército, general Tomás Paiva, da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Damasceno, e da Marinha, almirante Marcos Olsen, para tratar sobre o pacote fiscal.

No encontro, eles disseram ao chefe do Executivo que as Forças Armadas estão solidárias com o pacote de corte de gastos do governo, mas argumentaram a favor de um alívio, particularmente, na criação da idade mínima de 55 anos para a passagem dos militares para a reserva remunerada.

Supersalários

Na quinta-feira, 28, a ministra de Gestão e Inovação, Esther Dweck, afirmou que o projeto de combate aos chamados “supersalários” ainda estava em fase final de elaboração e precisaria passar por discussões com outros Poderes. Ela afirmou que o objetivo era ter menos exceções de receitas fora do teto do que a proposta que já está em tramitação no Congresso Nacional – embora parada desde 2021.

São considerados supersalários os pagamentos que ultrapassam o teto constitucional do funcionalismo público, hoje de R$ 44 mil mensais – o equivalente à remuneração de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

A medida atinge remunerações de todo o setor público, principalmente do Judiciário e do Ministério Público, que contam com uma série de “penduricalhos” nos salários. A proposta é que esses benefícios, como o auxílio-moradia e o bônus para quem trabalha em mais de uma comarca, sejam restritos a situações excepcionais.

“A ideia é, numa lei complementar única, definir o que está dentro e o que está fora (do teto). A gente, sim, vai partir do projeto de lei que está no Congresso. E a nossa visão é de que tem coisas ali que deveriam estar dentro do teto, e não fora; das exceções que estão previstas naquele projeto de lei”, afirmou Dweck.

Abono salarial e BPC

A PEC traz as alterações nas regras de concessão do abono salarial, benefício no valor de um salário mínimo hoje pago a trabalhadores que recebem no máximo dois mínimos mensais. A minuta a qual o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) teve acesso define que serão elegíveis à política quem ganha até R$ 2.640, o valor de dois salários mínimos em 2023, já que o direito é adquirido dois anos antes.

A partir de 2026, conforme já divulgou a equipe econômica, esse valor será corrigido pela variação anual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A ideia é que porta de entrada para o abono seja limitada, ao fim do período de transição, a quem ganha até um salário mínimo e meio, o que ocorreria em 2035, segundo projeções da Fazenda.

Sobre o Benefício de Prestação Continuada (BPC), a PEC veda a dedução da renda não prevista em lei para se ter direito ao programa.

O benefício é uma das medidas do governo federal para garantir apoio financeiro para pessoas de 65 anos ou mais ou com deficiência física, e que estejam em condições de vulnerabilidade social.

“Para fins de comprovação de renda para elegibilidade ao benefício de que trata o inciso V do caput, concedido administrativa ou judicialmente, ficam vedadas deduções não previstas em lei”, diz trecho da minuta.

O BPC também será impactado pelo projeto de lei enviado pelo governo ao Congresso na sexta-feira, 29, igualmente parte do pacote fiscal. O PL determina que a renda familiar vai considerar a soma dos rendimentos mensais de membros da família.

Quem tiver bens ou propriedade que superem o valor de isenção referente ao patrimônio na declaração de Imposto de Renda não poderá usufruir do benefício. O governo espera economizar R$ 2 bilhões por ano com a medida.

FILME: AINDA ESTOU AQUI INSPIRADO NA ÉPOCA DA DITADURA

 

História de Priscila Carvalho – Do Rio de Janeiro para a BBC News Brasil

O pai de Maria sofreu traumas e sempre falava sobre o assunto com muito receio e medo

O pai de Maria sofreu traumas e sempre falava sobre o assunto com muito receio e medo© Arquivo pessoal de Maria Petrucci

Maria Petrucci, de 22 anos, teve o pai preso por militares durante a ditadura no início dos anos 1970.

Luana Lungaretti, de 22 anos, também sofreu com a tortura e prisão do pai por agentes no DOI-CODI, na mesma década.

Já Elisa Nunes, de 21 anos, teve a avó exilada na França durante dez anos nesta mesma época.

As três jovens, de idades semelhantes, compartilham histórias de familiares marcados pela repressão do regime militar brasileiro, que durou 21 anos.

Os relatos foram compartilhados graças a uma trend no TikTok, inspirada no filme Ainda Estou Aqui, do diretor Walter Salles, e que rendeu postagens virais, com mais de quatro milhões de visualizações.

Um dos primeiros vídeos foi o de Maria, onde ela segura a foto 3×4 do pai, preso na época, e escreve: “O impacto de ver esse filme sendo filha de um preso político da ditadura que hoje tem Alzheimer em estado avançado”.

O post tinha como trilha sonora a música É Preciso Dar um Jeito, Meu Amigo, do cantor Erasmo Carlos, e que compõe o longa.

Após essa publicação, outros jovens começaram a compartilhar relatos sobre pais e avós que sofreram com a perseguição, destacando como o filme se tornou um marco para que o tema fosse falado abertamente.

“Eu não imaginei que ia ter essa repercussão e muitas pessoas jovens perguntando o que foi a ditadura. Fiquei feliz que pude contribuir para que outras pessoas pudessem ter mais consciência de todo o prejuízo que muitas famílias sofreram. Vi um paralelo com a história do meu pai”, diz Maria.

Codinome Frederico

Logo que ingressou na faculdade de administração pública na década de 1970, o pai de Maria, Sérgio de Azevedo, hoje com 78 anos, entrou para o movimento estudantil e ajudou pessoas que eram perseguidas pela ditadura.

Ele e os amigos usavam um apartamento para salvar e abrigar indivíduos e deixá-los em segurança.

“Eles chamavam de ‘aparelho’ e funcionava como uma espécie de esconderijo. Para dificultar a identificação, ele também usava o nome de Frederico”, diz Maria.

Na época, ele tinha uma amiga chamada Anita e os dois combinaram de se encontrar em uma praça no bairro do Leblon, na zona sul do Rio de Janeiro. Ela demorou muito a aparecer no local e quando ele e um amigo estavam indo embora, foram surpreendidos por militares.

“Os militares os pisotearam e os levaram para a penitenciária da Tijuca”, relembra a estudante.

Chegando ao local, ele passou cinco dias em uma cela, deitado em uma esteira no chão, com um militar armado ao seu lado.

“Ele ficou por volta de dois meses na prisão e, nesse meio tempo, ocorreram diversas situações que o impediram de ser torturado”, conta. Na primeira vez, segundo Maria, os militares haviam encontrado jovens de outro grupo e não realizaram a tortura.

“Provavelmente acharam um outro grupo mais significativo. E talvez não desconfiaram dele, porque ele realmente escondeu muita gente relevante no apartamento”, acrescenta.

Em um outro momento, ele foi levado para uma sessão de tortura na qual as pessoas eram chamadas em ordem alfabética.

Por ter o nome S, ele estava entre os últimos e, bem naquele dia, o horário para tortura havia acabado. “Ele nunca agradeceu tanto por ser Sérgio e ter o S no nome”, relembra.

Em outro momento, um militar o acorda no meio da noite e pergunta se ele era o Frederico e diz “que não queria estar na pele dele e que ele havia caído”.

Maria conta que o pai chegou a pensar que fora delatado pelos amigos, mas, ao chegar na sala de tortura, viu seu amigo ensanguentado e, mesmo assim, o companheiro disse que aquele não era o Frederico que os militares estavam buscando.

“Até hoje a gente não sabe se ele quis poupá-lo ou se não era ele mesmo. Ele passou ‘raspando’ por sessões de tortura”, conta a jovem.

Após quase dois meses, ele consegue ser solto com a ajuda de um militar conhecido da família, que o ajuda com argumentos de que ele tinha bons antecedentes e que já havia estudado no colégio naval na adolescência.

Vera Tude de Souza precisou abandonar sua vida no Brasil durante a ditadura militar

Vera Tude de Souza precisou abandonar sua vida no Brasil durante a ditadura militar© Arquivo pessoal de Elisa Nunes

Ao sair da cadeia, Maria conta que o pai era vigiado constantemente por militares e precisou mudar de casa. Ele havia passado em um concurso para ser fiscal de renda e sofreu ameaças para assumir o cargo, o que o fez desistir.

“Eles não queriam que alguém contra o regime ocupasse um cargo público”, conta.

Só depois de muito tempo e com uma liminar na Justiça, que ele conseguiu, de fato, pleitear o cargo.

Depois, passou por processos de exílio, quando foi estudar para um mestrado no Chile e na Argentina, até retornar ao Brasil, nos anos 70.

Devido a todas as adversidades, Sérgio sofreu traumas e sempre falava sobre o assunto com muito receio e medo. “Ele falava baixo, falava com medo. Chegou a dar depoimento na Comissão Nacional da Verdade e ficou realmente nervoso”, relembra a filha.

Fim dos sonhos e Alzheimer

Mesmo não sofrendo tortura física, as sequelas psicológicas foram graves, de acordo com Maria. Ele conta que o pai tomou por muito tempo ansiolíticos e, mesmo após anos, ainda tinha receio de falar sobre tudo que viveu na prisão.

A estudante também relata que o pai parou de sonhar, literalmente, anos após sair da cadeia.

“Ele não tinha mais a experiência de sonhar como as pessoas normais. Quando ele saiu da prisão, ele sonhava muito com tortura, tirando a camisa, a calça, para se ‘desidentificar'”, diz.

“Como fazia abuso de ansiolíticos, teve um comprometimento psíquico e neural. Então, ele realmente não sonhava com nada ou não se lembrava. E também não tinha mais esperança com a vida. Tornou-se uma pessoa muito pessimista”, acrescenta.

Em 2018, Sérgio foi diagnosticado com demência e a doença foi evoluindo. Ele precisou se retirar da faculdade em que dava aula e foi tendo uma piora no quadro de saúde.

Atualmente, por decisão da família, ele vive em uma ILPI (Instituição de Longa Permanência), e tem dificuldade em reconhecer as filhas. “Hoje, ele já está em estágio avançado do Alzheimer e muito debilitado. Tem dificuldade para se comunicar, para formar frase”, diz.

Mesmo diante da condição, Maria acredita que os resquícios da ditadura ainda permanecem. “Uma vez eu estava cantando Chico Buarque para ele e ele disse para eu não cantar aquilo que iam me prender”, relembra.

Para a jovem, a identificação com o filme veio justamente daí, já que, para ela, a cena mais emblemática foi quando a atriz Fernanda Montenegro, que interpreta Eunice no fim da vida, reconhece o marido na televisão e esboça reação sem dizer uma palavra.

“Foi muito impactante. Ela ressurge de si mesma. Fiquei muito comovida com esses paralelos”, diz.

Para ela, a obra é fundamental para preservar a história de todas as pessoas que passaram por algum tipo de tortura nessa época, além de mostrar para outras que duvidam que isso existiu.

“Tenho relato de amigos que foram assistir com pais conservadores. E só de conseguirem ter empatia e entender o que pelo menos foi o regime militar, fico feliz. É muito importante a empatia que o cinema proporciona”, diz.

‘Meu pai foi torturado e teve o tímpano perfurado’

A estudante Luana Lungaretti, de 22 anos, cresceu ouvindo sobre o impacto da ditadura militar na vida de seu pai, Celso Lungaretti, hoje com 74 anos.

Jornalista e ex-guerrilheiro da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), ele foi preso aos 19 anos em uma operação que desarticulou o grupo ao qual pertencia.

Celso foi preso no dia 16 de abril de 1970 e levado para a sede do DOI-CODI, na zona norte do Rio de Janeiro.

Durante o tempo de detenção, foi submetido as sessões de tortura que incluíam choques elétricos e espancamentos.

“Choques nos dedos, nos testículos e com eletrodos atados nos ouvidos, de forma que sentíamos como se um raio atravessasse nosso cérebro”, relembra Celso, em entrevista à BBC News Brasil.

Ele sofreu agressões pelo tenente Ailton Joaquim, que, segundo Sérgio, era considerado um dos mais violentos da época. O militar chegou a ministrar uma aula prática de tortura na Vila Militar, em outubro de 1969, para um grupo de sargentos e oficiais.

“Em uma dessas sessões, ele teve o tímpano do ouvido direito estourado, uma lesão que resultou em anos de crises de labirintite e cirurgias”, conta Luana.

“Fiz três cirurgias, mas até hoje continua perfurado. O buraco só diminuiu de diâmetro, mas, se entrar água, infecciona”, afirma o jornalista.

Além dos danos físicos, as marcas psicológicas e sociais foram severas. “Ele passou quase um ano tentando se reerguer psicologicamente após a prisão. Ainda assim, enfrentou difamações e foi acusado injustamente de delatar seus colegas. Isso o isolou de muitas pessoas e comprometeu sua carreira profissional por décadas”, relata a filha.

Ele chegou a ficar um ano preso, e levou praticamente o mesmo tempo em que ficou em cárcere para se recuperar. “Não tinha dinheiro para pagar terapeuta, mas fui superando os traumas e revolta represada”, diz.

Segundo Celso, pelo menos 20 pessoas que ele conhecia pessoalmente foram assassinadas durante a luta armada ao participar de uma comunidade alternativa, a convite de antigos amigos dele da escola.

Para driblar a hostilidade e os preconceitos, ele chegou a usar pseudônimos para assinar trabalhos na imprensa e conseguir trabalho.

A história do pai nunca foi um tabu dentro de casa. Desde cedo, Luana ouviu sobre o período repressivo e como ele moldou sua visão de mundo.

“Meu pai nunca se calou sobre o que viveu. Ele sempre participou de debates, deu entrevistas e escreveu sobre o tema. Em 2005, publicou o livro Náufrago da Utopia, onde relata sua trajetória na guerrilha e as marcas deixadas pela ditadura”, ressalta.

Ao assistir ao filme Ainda Estou Aqui, a estudante sentiu-se representada.”Foi impossível não me emocionar e pensar no que meu pai enfrentou. Era como se eu pudesse sentir, mesmo que minimamente, o que ele viveu na pele”, diz.

No entanto, a experiência foi marcada por limitações: tanto ela quanto Celso têm deficiência auditiva, e a ausência de legendas nos cinemas brasileiros dificultou o acesso.

“Uma pessoa que me acompanhava precisou escrever pelo WhatsApp o que acontecia para que eu pudesse entender.” O pai da jovem ainda não conseguiu assistir ao longa, justamente pela falta de acessibilidade.Como 'Ainda Estou Aqui' inspira jovens a compartilhar no TikTok histórias no de pais e avós torturados na ditadura

Como ‘Ainda Estou Aqui’ inspira jovens a compartilhar no TikTok histórias no de pais e avós torturados na ditadura© Arquivo pessoal de Luana Lungaretti

A repercussão do filme e dos vídeos no TikTok, onde Luana compartilhou a história de sua família, é, para ela, uma oportunidade de conscientizar as novas gerações.

“A maioria que defende, muitas vezes, é influenciada por opiniões extremistas e, em alguns casos, sem fundamento sobre o assunto. Falta mais estudo e, principalmente, humanidade”, diz Luana.

Questionados sobre as pessoas que pedem para que a ditadura retorne, ambos são categóricos nas respostas. Para eles, defender a volta desse regime é fruto da falta de informação.

“Tais pessoas, ou estão sendo enganadas por gente inescrupulosa que lhes impingem mentiras cabeludas aproveitando sua inocência, ou são seres desumanos ao extremo”, diz Celso.

A filha ainda faz um apelo para que essas pessoas se coloquem no lugar das minorias, de quem perdeu alguém e de quem teve que lutar.

“Viver com medo, viver sendo vigiado, viver sob cautela o tempo todo, viver sem direitos. Isso não é viver, e não podemos permitir que se repita.”

‘Minha avó ficou exilada por dez anos na França’

A avó da estudante Elisa Nunes, Vera Tude de Souza, precisou abandonar sua vida no Brasil durante a ditadura militar.

“Minha avó era muito jovem, praticamente da minha idade, e teve que largar tudo para acompanhar meu avô, que era da luta armada. Ela não era militante, mas ajudava pessoas perseguidas, como o Rubens Paiva“, conta Elisa.

Vera acabou sendo identificada pelas autoridades após ajudar na fuga de um amigo, que acabou capturado. A situação se tornou insustentável, e ela partiu para o exílio na França em 1969. Lá, ingressou no Partido Comunista Francês e passou a observar as diferenças sociais e políticas em relação ao Brasil.

“Ela via como políticas públicas, saúde e educação de qualidade mudavam a vida das pessoas, e isso marcou muito a visão dela”, explica a neta.

Mesmo politicamente ativa no exílio, sua avó enfrentou dificuldades financeiras. Sem formação acadêmica completa, fez trabalhos manuais e passeava com cachorros para sustentar as filhas gêmeas. “A ditadura roubou isso dela, e ela teve que se virar com o que dava para criar minha mãe e minha tia”, relata Elisa.

Segundo a jovem, a avó conta que o período, apesar dos desafios, foi importante para a formação política dela, que agora tem 81 anos. “Ela nunca escondeu essa parte da vida para a família, sempre contou suas experiências. Foi uma época difícil, mas que trouxe muito aprendizado para ela e meu avô.”

Elisa também explorou a história da avó em sua monografia do ensino médio, que abordava o papel das mulheres na ditadura.

“Usei os relatos dela para mostrar como era ser mulher na linha de frente naquele período. Foi muito especial trazer essa memória para o trabalho”, afirma.

A identificação da família com o filme de Walter Salles foi imediata. “Assistimos juntos porque sabíamos que nos reconheceríamos nos personagens. Somos uma família de classe média, e a trajetória deles lembra muito a da minha avó.”

Ao levar a história de Vera para o TikTok, a estudante quis destacar a força e resiliência da avó.

“Ela é uma heroína invisível, a mulher que eu mais admiro no mundo. É importante contar essas histórias para que ninguém esqueça o que aconteceu e para que possamos entender melhor nosso passado.”

Para Elisa, a falta de punição aos responsáveis pelo regime contribui para o esquecimento coletivo.

“Os culpados nunca foram punidos, e isso cria um fator de esquecimento muito grande nas pessoas. Muitos defendem a ditadura sem saber o que realmente aconteceu”, diz

DIA INTERNACIONAL DE LUTA DOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA E CURIOSIDADES

Karla Neto – Colunista Correspondente

Nesta terça-feira(03), é celebrado o Dia Internacional de Lutas dos Portadores de Deficiência, foi instituído pela Organização das Nações Unidas em outubro de 1992. A partir de então, a cada ano, é estimulada uma reflexão sobre os direitos da pessoa com deficiência, tanto na instância nacional como na municipal.

O motivo para sua instituição é a promoção de uma maior compreensão dos assuntos referentes à deficiência, chamando atenção para sua importância, alertas e a conscientização para a defesa da dignidade, dos direitos e do bem-estar dos indivíduos.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), aproximadamente 10% da população mundial porta algum tipo de deficiência. Possuir necessidades especiais ainda influencia na socialização dos indíviduos, intolerância e discriminação ainda são motivos de exclusão da classe. Segundo o decreto de N° 3,298/1999, a deficiência pode ser definida como perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica.

As Nações Unidas buscam enfatizar os significativos benefícios que a acessibilidade pode trazer, tanto para pessoas com deficiência quanto para a sociedade, e a divulgação desse fato entre os governos, as empresas e o público em geral. Neste sentido, como um dos princípios básicos dos Direitos Humanos, a acessibilidade se insere no contexto mais amplo da promoção da igualdade.

CURIOSIDADES  – Karla Neto

Você sabia que a nozes fortalece cabelos e unhas?

As nozes são oleaginosas ricas em ômega 3 e polifenóis que têm ação antioxidante e anti-inflamatória, ajudando a diminuir o colesterol “ruim” e controlar a pressão arterial, prevenindo doenças como aterosclerose, pressão alta e infarto. Altamente benéficas no corpo humano, a semente do fruto é a parte comestível que, desde os tempos antigos.

Eram recomendadas pelos antigos chineses como consumo diário para fortalecimento do organismo humano. De origem asiática, a nogueira é a árvore que dá origem ao fruto, que atualmente é cultivada em diversos locais do mundo. A maior parte das mudas que foram trazidas ao Brasil durante os anos 70, no entanto, são originárias do sul dos Estados Unidos.

Além disso, embora as nozes sejam ricas em calorias, elas também ajudam na perda de peso e no controle da diabetes, por serem ricas em fibras e proteínas que aumentam a sensação de saciedade e equilibram os níveis de açúcar no sangue.

Possuem um alto valor nutritivo e, apesar de ser muito calórica, 100 gramas apresenta aproximadamente 610 calorias, pode ser muito benéfica à saúde, já que em suas propriedades são encontradas gorduras saudáveis, proteínas, diversas vitaminas e minerais.

As nozes são oleaginosas que podem ser consumidas cruas ou torradas, junto com iogurte e frutas, e também podem ser usadas em preparações como bolos, tortas, saladas, pães, bebida vegetal, pudins e granolas.

As nozes estão entre os melhores alimentos para fortalecer cabelos e unhas, pois eles estão são carregadas com ômega-3 e vitamina E. Além disso, esse nutrientes ajudam a aumentar o brilho dos cabelos, e fortalece as unhas! A aplicação as Nozes sobre o cabelo deixa você com cabelo mais longo, mais forte, saudável e brilhante.

Você sabia que a cigarra macho é o inseto que produz o som mais alto na natureza, podendo ser ouvido a 500 metros de distância?

As ninfas cigarras, muito conhecidas pelo ritmo barulhento da “cantoria”, vivem instaladas em troncos de árvores ou paredes à espera da metamorfose e do período reprodutivo. Ao contrário do que possa parecer, a cigarra não emite o som com a boca ou com alguma vibração vocal que realiza. É o esfregar das asas no próprio corpo, em um par de estruturas abdominais chamadas timbales, que consegue produzir e amplificar essa sinfonia.

A sinfonia começa a aparecer com a chegada Primavera e permanece em alta até março, com seus adultos em plenos pulmões. Apesar de espécies muito conhecidas, sua importância ecológica e os hábitos desenvolvidos não são tão famosos assim.

As cigarras não ficam a maior parte do tempo em árvores ou plantas. Grande parte da vida dalas é passada no subsolo, a 30 centímetros da superfície e só saem quando a temperatura atinge 18°C. Veja e aprenda um pouco mais sobre esses insetos magníficos.

Basta uma chuvinha na época de Primavera para um som típico dessa estação potencializar seu volume. As ninfas cigarras, muito conhecidas pelo ritmo barulhento da “cantoria”, vivem instaladas em troncos de árvores ou paredes à espera da metamorfose e do período reprodutivo.

A sinfonia começa a aparecer com a chegada Primavera e permanece em alta até março, com seus adultos em plenos pulmões. Apesar de espécies muito conhecidas, sua importância ecológica e os hábitos desenvolvidos não são tão famosos assim.

Apesar de surgirem, especificamente, nos períodos quentes, as cigarras se abrigam debaixo da terra por anos. Percorrendo túneis escavados, lá vivem de três a 17 anos (em caso de algumas espécies dos Estados Unidos), se alimentando da seiva das raízes, até que estejam prontas para o acasalamento.

Ao saírem, os pequenos insetos vivem por semanas, até que cumpram com o seu papel reprodutivo e morram logo após da deposição dos ovos em rachaduras nos caules de plantas hospedeiras e o nascimento dos filhotes.

Você sabia que o abacate é uma fruta maravilhosa para quem tem pressão alta? Veja:

O abacate pode agir como anti-inflamatório natural e antienvelhecimento, além de reduzir os níveis de glicose no sangue diminuindo o estresse. A ação anti-inflamatória que a ingestão do abacate proporciona é graças a vitamina E. Outra substância importante encontrada na fruta é o beta sitosterol, responsável no controle do hormônio do estresse, o cortisol.

Além disso, o abacate também possui gorduras saudáveis, como gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas, que possuem ação antioxidante, ajudando a diminuir o colesterol e a pressão arterial, cuidando da saúde do coração.

Por ser rico em fibras, também ajuda a combater a prisão de ventre, já que aumenta o volume das fezes e favorece o trânsito intestinal. Além disso, é também importante que exista aumento do consumo de água para que as fezes fiquem mais hidratadas e suaves, favorecendo a sua saída.

Essa fruta pode ser incorporada em dietas para perder peso e por pessoas que possuem diabetes, já que é rica em fibras que ajudam a aumentar a sensação de saciedade e a regular a absorção de açúcares a nível intestinal. No entanto, o abacate deve ser consumido em pequenas porções devido ao fato de ser uma fruta muito calórica.

O abacate pode ser consumido ao natural ou adicionado em saladas, vitaminas e cremes. Já o caroço do abacate pode ser consumido para fins medicinais, no preparo de chás e tinturas.

 

GASOLINA DE FÓRMULA UM É INCRIVELMENTE PARECIDA COM A GASOLINA DE RUA EUROPEIA

 

Qual a diferença entre gasolina de Fórmula Um e a que vai em nossos carros? O que aconteceria se colocássemos gasolina de Fórmula um em um carro comum? E vice-versa?

Luiz Gonzaga Medeiros – Consultor técnico em petróleo e energia – Quora

Sei que poucos vão acreditar, mas ela é incrivelmente parecida com a gasolina de rua europeia. Por determinação da FIA, ela não pode ter qualquer composto que não esteja presente na gasolina de rua. Além do mais, ela tem que atender padrões de emissões de dois a quatro anos à frente da gasolina de rua.

E então o que pode ser feito?

As formuladores de gasolina de fórmula 1 estudam em laboratório e através de softwares, quais as moléculas existentes na gasolina de rua que apresentariam o melhor desempenho nos motores de fórmula 1. A partir daí eles passam a fazer uma separação de tudo o que é ruim e descartar e de tudo o que é bom e ir enriquecendo a mistura com moléculas de bom desempenho .

E depois eles testam em bancadas e formulam uma gasolina para cada circuito do ano. Cada circuito tem suas caraterísticas, como retomadas, velocidade final, etc..

Uma preocupação é colocar compostos tipo detergente, dispersante e redutores de atrito, que existem em gasolinas de rua e melhoram o desempenho do motor.

Outra preocupação é que se a gasolina for muito pesada, atrapalha o desempenho do carro. Se for muito leve pode não ter energia para ir até o fim da corrida. E geralmente o carro cruza a linha de chegada com muito pouca gasolina, para não carregar peso morto. Os engenheiros que se virem para simular e acertar o consumo em cada circuito e com cada estilo de pilotagem.

Depois de formulado, eles entregam uma amostra à FiA que passa a gasolina em um cromatógrafo. Este consegue indicar a presença de ppm de uma substância, que é parte por milhão. A FIA só quer localizar uma parte por mil de um contaminante proibido.

Já houve problemas com algumas escuderias no passado, que entregaram amostras OK para a FIA e correram com gasolinas proibidas e perderam os pontos da corrida (McLaren e Ferrari).

Uma gasolina preparada para a Ferrari não serve para a Mercedes e vice versa. Ela é desenvolvida para um motor que se comporta de um jeito e não iria bem no outro.

A gasolina tem que ter um percentual de Bio-Fuel.

A Ferrari, que corre com Shell, uma vez testou em um fórmula 1 dois anos atrasado (a FIA não permite testes em modelos recentes, além da temporada de testes) com gasolina de Fórmula 1 e com Shell V Power de rua. O Piloto era Fernando Alonso.

A gasolina de rua foi pior que a de fórmula 1 só nove décimos de segundo por volta e para surpresa geral, ela atingia velocidade maior que a de fórmula 1, embora tivesse uma volta mais lenta.

Adendo

Gasolina tem hidrocarbonetos que têm de 4 a 9 átomos de carbono e aqui vão alcanos, que só têm simples ligação carbono-carbono. Estas são também chamadas de parafinas.

Tem também os alcenos, que têm também duplas ligações entre os átomos de carbono. São chamadas de olefinas.

Tem os aromáticos, que possuem anel benzênico na molécula. As mais comuns delas são tolueno e xileno. Evita-se o benzeno por ser altamente cancerígeno.

E por fim tem os alcanos ramificados, ou parafinas ramificadas e que têm cadeias laterais nas moléculas de hidrocarbonetos.

Aqui um segredo: as moléculas mais interessantes para a fórmula 1 são aquelas que queimam rápido, porque esses motores têm até 15.000 giros por minuto. Então tem que haver dezenas de explosões por segundo em cada pistão e ele tem que queimar o mais rápida e completamente possível para aproveitar toda a energia da gasolina.

O grande segredo mesmo está nos motores da fórmula 1 atual, que na verdade são compostos de 5 elementos: 1 motor de combustão interna, 1 motor elétrico e ao mesmo tempo gerador elétrico para aproveitar energia das frenagens, uma bateria entre 20 e 25 kg, 1 turbo compressor com os gases de escape e 1 gerador de energia elétrica, que aproveita o calor dos gases de escape. Esse gerador elétrico tanto colabora com a bateria, como aciona o compressor do turbo para que este aja rapidamente e não haja o turbo lag, comum nos carros turbo.

O conjunto inteiro do motor pesa 145 Kg.

Ah, há também o intercooler, que esfria o ar de entrada.

E o motor de combustão interna é do tipo injeção direta de gasolina.

A eficiência dos 1.6 V6 turbo atuais chega a incríveis 50%, enquanto a dos carros 2.4 V8 aspirados chegava a 29%. Por isso eles geram bem menos HP do que os carros antigos, mas atingem a mesma velocidade média nos circuitos, com economia de combustíveis. O motor de combustão interna tem em torno de 650 HP, mas o motor/gerador elétrico coloca mais 140 HP nas rodas.

O DESEMPREGADO DEVE RECALCULAR A ROTA PARTIR EM BUSCA DA NOVA OPORTUNIDADE E SE PREPARAR PARA OS PROCESSOS SELETIVOS

 

Renata Fonseca – Especialista em Pessoa e Cultura e sócia da Refuturiza

O desemprego pode gerar muitas frustrações e ansiedade. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, o número de pessoas desempregadas em 2024 é de 7,3 milhões. Pensar no caminho a seguir e recalcular a rota é um momento decisivo para partir em busca da nova oportunidade e se preparar para os processos seletivos que virão.

“Como em toda transição, esse momento pós desligamento é bastante propício para que o profissional faça um balanço do seu desenvolvimento profissional durante o tempo em que esteve na empresa”, pontua a psicóloga, especialista em Pessoas e Cultura e sócia da Refuturiza, Renata Fonseca. Para ela, se perguntar qual foi o crescimento profissional e os aprendizados obtidos até àquele momento, e o modo como foram alcançados, são formas positivas de autoavaliação.

No entanto, a recolocação pode ser um desafio, especialmente para aqueles profissionais que atuaram por muito tempo em uma mesma empresa. Assim, é essencial que haja um foco em se manter atualizado para atrair a atenção dos recrutadores. A especialista elenca algumas ações que podem ser tomadas na busca de um novo emprego.

1. Atualizar o currículo e o LinkedIn

O documento é a porta de entrada para os processos seletivos.Por isso, é essencial atualizá-lo, com informações relevantes e objetivas, deixando claro as suas soft e hard skills.

Além disso, a rede social pode render frutos e oportunidades. Dentre muitas funcionalidades, seus usuários podem pesquisar sobre as principais empresas do setor em que atua. “Muitas pessoas lembram do currículo, mas esquecem da importância do LinkedIn. Por se tratar de uma rede social, toda atualização que você faz fica imediatamente disponível para ser acessada por colegas e empresas. Então, é uma ferramenta rápida de divulgação do seu próprio trabalho”, sinaliza Renata.

Ela ainda sinaliza que a rede social é uma forte ferramenta para prospecção, mas também incorpora outras funções relevantes. “O LinkedIn tem uma funcionalidade muito bacana que é a indicação. Você pode pedir aos seus antigos colegas e líderes que escrevam uma recomendação, ressaltando seus pontos fortes. Isso é algo que agrega credibilidade e pode ser muito importante para entrar novamente no mercado de trabalho”, explica.

2. Aprimoramento das habilidades

As habilidades compreendem um pilar fundamental durante a recolocação no mercado de trabalho, pois determinam as competências para executar uma atividade, seja em grupo ou individual. “Cada vez mais, as empresas estão buscando profissionais que tenham em seu repertório as chamadas soft skills, que são as habilidades comportamentais. Em tempos de avanço da Inteligência Artificial, são elas que nos diferenciam das ‘máquinas’, porque são próprias do ser humano”, evidencia a especialista em Pessoas e Cultura e sócia da Refuturiza. 

Ao passo que as habilidades se tornam gradualmente mais atrativas para os recrutadores, também é necessária uma autoavaliação constante por parte de quem está buscando a recolocação profissional. Isso permite a identificação de pontos fortes e pontos a melhorar, indica Renata. “Verifique quais cursos ou treinamentos podem ampliar seu acervo de hard e soft skills e faça um planejamento para alcançar essas metas”, frisa.

Segundo ela, inteligência emocional e comunicação não violenta são habilidades valiosas, pois influenciam as relações entre colegas e líderes. “Mas é importante que o profissional busque quais skills são mais relevantes ao seu cargo e à organização em que ele deseja trabalhar”, pontua.

3. Construir uma rede de contatos

Outro aspecto que otimiza a busca pela vaga ideal é a rede de contatos. De acordo com Renata, essa rede é construída ao longo das experiências profissionais. “Desenvolver uma boa rede de contatos, o chamado network, é fundamental para que o profissional construa boas oportunidades. O mercado de trabalho é feito de relações e são elas que costumam abrir portas para uma contratação”, expõe.

Ela salienta o quanto líderes e colegas são essenciais nesse processo, pois são pessoas que podem viabilizar uma indicação. Manter uma boa relação com esses sujeitos é uma forma de manter portas abertas mesmo após o desligamento. “Isso significa encarar o desligamento de uma forma madura, conservando o respeito pelas pessoas com as quais você trabalhou”, mostra.

4. Postura e erros durante a entrevista

O momento da entrevista é decisivo e pode gerar enganos quanto à forma de se portar. A psicóloga e sócia da Refuturiza enfatiza que um deles é criticar a experiência anterior. Esse tipo de postura pode causar dúvidas aos recrutadores e diminuir as chances de contratação.

“Além disso, falar mal do emprego anterior também imprime a sensação de imaturidade por parte do profissional, que não assume a sua parcela de responsabilidade nos problemas dessa relação de trabalho. Será que todo o problema recai sobre a empresa? O que será que de fato aconteceu para que a relação desandasse? São esses os questionamentos que podem surgir quando o profissional adota essa postura em uma entrevista”, acentua Renata.

Como manter a motivação e o bem-estar mental

Perder um emprego é um fator delicado e que pode fragilizar muitas pessoas, não só no aspecto material, como também mental, afetando a autoestima profissional. “O desligamento não significa que você é um profissional ruim. Significa que seu perfil profissional não é aquele que a empresa está buscando, mas certamente há uma organização que busca um colaborador com o seu perfil”, observa.

Renata frisa que a inteligência emocional nessas horas é fundamental, de modo que a pessoa esteja atenta à saúde mental. “É nessas horas que se deve construir o conhecimento de que vínculos profissionais são, antes de tudo, relações. E tal como na nossa vida pessoal, existem tentativas de relacionamento que, por incompatibilidade, não vão adiante. E isso não é um problema nem de uma parte, nem de outra. Simplesmente não houve o match, a conexão necessária para que o relacionamento funcionasse”, finaliza.

Mindset correto é o que vai fazer você alcançar (ou não) o sucesso

Junior Borneli, co-fundador do StartSe

Mulher negra e sorridente segurando um IPad e olhando para frente (Fonte: Getty Images)

Mindset é a sua programação mental, é como você encara tudo que está ao teu redor

Mindset. Você já ouviu essa palavinha algumas vezes aqui no StartSe. Ela é importante, talvez uma das coisas mais importantes para “chegar lá” (seja lá onde for que você quiser chegar).

É sua habilidade de pensar o que você precisa para ter sucesso. E como a maioria das coisas que você possui dentro de você, ela é uma espécie de programação do seu ser. Tanto que é possível que você adquira outro mindset durante a vida, convivendo com as pessoas corretas, conhecendo culturas diferentes.

Algumas pessoas dizem que é isso das pessoas que faz o Vale do Silício ser a região mais inovadora do mundo. Eu, pessoalmente, não duvido. Fato é: você precisa de ter a cabeça no lugar certo, pois a diferença entre um mindset vencedor e um perdedor é o principal fator entre fracasso e sucesso.

Para isso, é importante você começar do ponto inicial: um objetivo. “Todo empreendedor precisa ter um objetivo. Acordar todos os dias e manter-se firme no propósito de fazer o máximo possível para chegar lá é fundamental”, diz Junior Borneli, co-fundador do StartSe e uma das pessoas mais entendidas de mindset no ecossistema brasileiro.

De lá, é importante você fazer o máximo que puder e não perder o foco, mantendo-se firme. “Não importa se no final do dia deu tudo certo ou errado. O importante é ter a certeza de que você fez tudo o que foi possível para o melhor resultado”, avisa.

Com a atitude certa, é capaz que você sempre consiga canalizar as coisas como positivas. “Você sempre tem duas formas de olhar um a mesma situação: aquela em que você se coloca como um derrotado e a outra onde você vê os desafios como oportunidades. Escolha sempre o melhor lado das coisas, isso fará com que sua jornada seja mais leve”, alerta o empreendedor.

Esses tipo de sentimento abre espaço para uma característica importantíssima dos principais empreendedores: saber lidar com grandes adversidades. “Um ponto em comum na maioria os empreendedores de sucesso é a superação”, destaca Junior Borneli.

Saber lidar com essas adversidades vai impedir que você pare no primeiro problema (ou falência) que aparecer na sua frente. “São muito comuns as histórias de grandes empresários que faliram várias vezes, receberam diversos ‘nãos’ e só venceram porque foram persistentes”, afirma.

É importante ter esse mindset resiliente, pois, nem sempre tudo será fácil para você – na verdade, quase nunca será. “Empreender é, na maior parte do tempo, algo muito doloroso. Até conseguir algum resultado expressivo o empreendedor passa por muitos perrengues. A imensa maioria fica pelo caminho”, diz.

É como uma luta de boxe, onde muitas vezes, para ganhar, você terá que apanhar e apanhar e apanhar até conseguir desferir o golpe (ou a sequência) certo. “Na minha opinião, não há melhor frase que defina a trajetória de um empreendedor de sucesso do que aquela dita por Rocky Balboa, no cinema: ‘não importa o quanto você bate, mas sim o quanto aguenta apanhar e continuar. É assim que se ganha’”, ilustra.

O problema talvez seja que alguns aspectos do empreendedorismo tenham glamour demais. “Empreender não é simplesmente ter uma mesa com super-heróis e uma parede cheia de post-its coloridos. Você vive numa espécie de montanha russa de emoções, onde de manhã você é ‘o cara’ e à tarde não tem dinheiro pro café”, salienta.

Vale a pena, porém, perseverar neste caminho. “Para aqueles que são persistentes e têm foco, a jornada será difícil, mas o retorno fará valer a pena!,” destaca o empreendedor.

DERROTA TAMBÉM ENSINA

Um ponto importante do sucesso é saber lidar com o fracasso e, de lá, tomar algumas lições para sair mais forte ainda. “Toda derrota nos ensina algumas lições e assim nos tornamos mais fortes a cada nova tentativa. A cultura do fracasso, aqui no Brasil, é muito diferente dos Estados Unidos”, afirma Junior.

No Vale do Silício, falhar é encarado algo bom, na verdade – e aumenta suas chances de sucesso futuro. “Por lá, empreendedor que já falhou tem mais chances de receber investimentos porque mostrou capacidade de reação e aprendeu com os erros”, conta o empreendedor.

Mas ao pensar sobre fracasso, você precisa ter o filtro correto para não deixar a ideia escapar. “Encarar os erros como ensinamentos e entender que falhar é parte do jogo torna as coisas mais fáceis e suportáveis”, salienta.

Foco é a palavra de ordem para você conseguir alcançar os objetivos traçados no caminho, mesmo que em alguns momentos pareça que está tudo dando errado. “Por fim, buscar o equilíbrio mental e o foco são fundamentais. Nas vitórias, tendemos a nos render à vaidade e ao orgulho. E nas derrotas nos entregamos ao desânimo e a depressão. Mentalize seus objetivos, foque nos caminhos que vão leva-lo até eles e siga firme em frente”, afirma.

É importante que você tenha noção de que para ser uma exceção, você não pode pensar da maneira comodista que a maior parte das pessoas. “Se você quer chegar onde poucos chegaram, precisará fazer o que poucos têm coragem e disposição para fazer”, completa.

                   O “não” do cliente a uma proposta. Por quê?                   

Moysés Peruhype Carlech

Fiquei pensando e ao mesmo tempo preocupado com o seu “não”, sem nenhuma explicação, à nossa proposta de divulgação da sua loja e de resto todas as lojas dessa cidade no Site da nossa Plataforma Comercial da Startup Valeon.

Esse “não” quer dizer, estou cheio de compromissos para fazer pagamentos mensais, não estou faturando o suficiente para cobrir as minhas despesas, a minha loja está vendendo pouco e ainda me vem mais uma “despesa” de publicidade da Startup Valeon?

Pergunto: como vou comprar na sua loja? Se não sei qual é a sua localização aí no seu domicílio? Quais os produtos que você comercializa? Se tem preços competitivos? Qual a sua interação online com os seus clientes? Qual o seu telefone de contato? Qual é o seu WhatsApp?

Hoje em dia, os compradores não têm tempo suficiente para ficarem passeando pelos Bairros e Centros da Cidade, vendo loja por loja e depois fazendo a decisão de compra, como antigamente.

A pandemia do Covid-19 trouxe consigo muitas mudanças ao mundo dos negócios. Os empresários precisaram lutar e se adaptar para sobreviver a um momento tão delicado como esse. Para muitos, vender em Marketplace como o da Startup Valeon se mostrou uma saída lucrativa para enfrentar a crise. Com o fechamento do comércio durante as medidas de isolamento social da pandemia, muitos consumidores adotaram novos hábitos para poder continuar efetuando suas compras. Em vez de andar pelos corredores dos shoppings centers, bairros e centros da cidade, durante a crise maior da pandemia, os consumidores passaram a navegar por lojas virtuais como a Plataforma Comercial Valeon. Mesmo aqueles que tinham receio de comprar online, se viram obrigados a enfrentar essa barreira. Se os consumidores estão na internet, é onde seu negócio também precisa estar para sobreviver à crise e continuar prosperando.

É importante você divulgar a sua loja na internet com a ajuda do Site da Startup Valeon, que no caso não é uma despesa a mais e sim um investimento para alavancar as suas vendas. Desse modo, o seu processo de vendas fica muito mais profissional, automatizado e eficiente.  Além disso, é possível a captação de potenciais compradores e aumentar o engajamento dos seus clientes.

Não adianta pensar dessa forma: “Eu faço assim há anos e deu certo, porque eu deveria fazer diferente? Eu sei o que preciso fazer”. – Se você ainda pensa assim, essa forma de pensar pode representar um grande obstáculo para o crescimento do seu negócio, porque o que trouxe você até aqui é o que você já sabe e não será o que levará você para o próximo nível de transformação.

O que funcionava antes não necessariamente funcionará no futuro, porque o contesto está mudando cada vez mais rápido, as formas como os negócios estão acontecendo são diferentes, os comportamentos dos consumidores está se alterando, sem contar que estão surgindo novas tecnologias, como a da Startup Valeon, que vão deixar para trás tudo aquilo que é ineficiente.

Aqui, na Startup Valeon, nós sempre questionamos as formas de pensar e nunca estamos totalmente satisfeitos com o que sabemos justamente por entender que precisamos estar sempre dispostos a conhecer e aprender com o novo, porque ele será capaz de nos levar para onde queremos estar.

Mas, para isso acontecer, você precisa estar disposto a absorver novas formas de pensar também e não ficar amarrado só ao que você já sabe.

Se este for seu caso, convido você a realizar seu novo começo por meio da nossa forma de anunciar e propagar a sua empresa na internet.

Todos eles foram idealizados para você ver o seu negócio e a sua carreira de uma forma completamente diferente, possibilitando levar você para o próximo nível.

Aproveite essa oportunidade para promover a sua próxima transformação de vendas através do nosso site.

Então, espero que o seu “não” seja uma provocação dizendo para nós da Startup Valeon – “convença-me”.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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