Em 1956, enquanto preparava o café da manhã, o físico e engenheiro em
elétrica, americano John Bardeen ouviu no rádio a notícia de que havia
recebido o Prêmio Nobel de Física, junto com Walter Brattain e William
Shockley, “pelas pesquisas sobre semicondutores e pela descoberta do
efeito transistor”.
Surpreso, ele deixou cair no chão os ovos que estava cozinhando para sua família!
A cerimônia em Estocolmo foi um desastre: Bardeen apareceu com uma
embaraçosa camisa e colete manchados de verde devido a um erro na
lavagem da roupa, e o rei da Suécia, Gustavo VI, não gostou do fato do
físico ter abandonado a família. atrasado em uma ocasião tão importante,
repreendendo-o gentilmente por não ter trazido os três filhos com ele
(Bardeen não queria atrapalhar os estudos de seus dois filhos, que
estavam ocupados com exames universitários em Harvard, e por isso ele
levou apenas seu terceiro e filho mais novo com ele para Estocolmo).
“Vou trazê-los quando ganhar o próximo Nobel”, respondeu Bardeen, tranquilizando o rei.
E não foi uma piada.
Ele manteve a promessa, vencendo novamente em 1972, desta vez com
John Schrieffer e Leon Cooper, “pela sua teoria da supercondutividade”.
Nesta ocasião, como havia prometido, ele trouxe os três filhos para a cerimônia de gala!
Atitude de Homem Alpha
O Idiota” de Fyodor Dostoiévski é uma obra-prima imortal, um romance que trata de temas profundos e complexos.
O protagonista, Príncipe Myshkin, retorna à Rússia depois de ficar em
um sanatório para tratar sua doença: a epilepsia. Consciente da
transitoriedade da vida e da dor que muitas vezes a acompanha, o nosso
Príncipe, puro de coração, será gentil e compassivo com todos que
encontra, sem pedir nada em troca. Contudo, a bondade muitas vezes faz
com que o mundo tire vantagem daqueles que a praticam com convicção.
Quando o Príncipe se apaixona perdidamente por Nastas’ja Filippovna, uma
bela mulher de reputação duvidosa, a trama se complica. Nastas’ja
Filippovna, que se sustenta vivendo no luxo graças aos homens que
frequenta, tentará evitar que Myshkin se comprometa por um amor que não é
digno dele. O final trágico revela como o frágil equilíbrio entre o bem
e o mal pende sempre para este último.
“O Idiota” explora a inocência e a pureza de espírito em um mundo
ganancioso e corrupto. O Príncipe Myshkin, com sua bondade desarmante,
representa um pássaro raro destinado à derrota. Apesar do pessimismo
subjacente, o romance é agradável e fascinante. Dostoiévski pinta uma
Rússia corrupta, ambiciosa e cruel, em total contraste com a boa alma de
Myshkin.
Uma obra que merece ser lida e refletida. A elegância estilística, a
profundidade dos personagens e o tema central fazem deste romance uma
obra-prima atemporal.
Fyodor Mikhailovich Dostoiévski nasceu em Moscou em 11 de novembro de
1821. Filho de médico militar e mãe de família nobre e muito religiosa,
Dostoiévski estava destinado à carreira militar. No entanto, sua
verdadeira paixão era a literatura. Após concluir os estudos em
engenharia militar, desistiu da carreira e escreveu seu primeiro
romance, “Pobre Gente”, que obteve grande sucesso. Ao longo de sua vida,
Dostoiévski produziu uma série de obras psicológicas que exploraram as
complexidades da condição humana. Entre suas obras-primas mais
conhecidas estão “Crime e Castigo”, “Os Irmãos Karamazov” e “O Idiota”. A
sua vida foi marcada por desafios pessoais, incluindo crises
epilépticas e um período de exílio na Sibéria. Apesar destas
dificuldades, Dostoiévski continua a ser um dos maiores romancistas da
literatura russa.
Rachel Botsman revela como empatia, integridade e mudanças culturais
moldam a confiança em tempos de tecnologia e inovação, explicando como
ela se distribui e impacta as relações organizacionais
Reprodução: Morse
O Ghost Interview é um formato proprietário do Morse que recria
narrativas em forma de entrevista para apresentar personalidades do
mundo dos negócios, tecnologia e inovação.
Rachel Botsman
viveu em quatro continentes, proferiu três palestras TED, escreveu dois
livros aclamados pela crítica e criou o primeiro curso da Universidade
de Oxford sobre confiança no mundo digital na Saïd Business School. Seus
livros foram traduzidos para 14 idiomas. O que é meu é seu, previu a ascensão da ‘economia compartilhada’ e foi aclamado pela revista TIME como uma das “10 ideias que mudarão o mundo”. Em quem você pode confiar?,
explora as profundas formas como a confiança está mudando; foi elogiado
por grandes nomes e eleito um dos melhores livros do ano pela WIRED.
Você pode explicar a ideia de confiança distribuída?
Meu primeiro livro, What’s Mine Is Yours, analisou como a tecnologia
pode nos fazer adotar comportamentos que anteriormente poderiam ter sido
considerados arriscados, como abrir nossas casas e carros para
estranhos. Também ouvi esta narrativa de que a confiança estava a
diminuir nas instituições – na política, nos meios de comunicação social
e nos bancos. Isto levou à ideia de que talvez a confiança não esteja a
diminuir ou a diminuir, mas sim a mudar de forma. A tecnologia pega a
confiança que fluiu para cima e era muito hierárquica e a distribui às
pessoas de novas maneiras, por meio de redes, plataformas e mídias
sociais.
Como isso se relaciona com as organizações?
É um erro pensar na confiança como uma marca que funciona como uma
pirâmide, gerida pelas equipas de marketing e comunicação, e muito nas
mãos da liderança. Isso não é mais verdade. Se você observar o
relacionamento entre o funcionário e o empregador, e entre o cliente, o
consumidor e a empresa, a confiança realmente está nas mãos das pessoas.
A confiança pode ser construída?
Existe um mito em torno da confiança, especialmente nos serviços
profissionais, de que ela pode ser construída. A confiança é algo dado a
você. Você não pode dizer que vai construir mais confiança comigo:
tenho que lhe dar minha confiança, você tem que conquistá-la. Não existe
marca, campanha ou produto que possa manifestar confiança; você tem que
ser confiável. Portanto, está na cultura e nos comportamentos.
Como uma organização pode ser mais confiável?
Existem dois conjuntos de características: capacidade e caráter. Os
traços de capacidade incluem competência (como você faz algo) e
capacidade de resposta (seu respeito pelo tempo). Mas o verdadeiro pó de
ouro da confiança reside no caráter, que se baseia essencialmente na
empatia – um sentimento de que a organização se preocupa e entende de
onde você vem e respeita seus pontos de vista e perspectivas, mesmo que
sejam completamente diferentes dos seus.
E há a integridade, que é a característica mais difícil de ser
dimensionada por todas as organizações. Muitas vezes as pessoas pensam
que a integridade pode ser falsificada, com coisas como programas de
RSC, sustentabilidade ou caridade, mas integridade tem a ver com seus
motivos, com perguntar se suas intenções estão alinhadas com o melhor
interesse do consumidor ou usuário.
A geração Y tem uma atitude diferente em relação à confiança?
Acho que a geração millennials é mais cética em alguns aspectos. A
geração dos meus pais era bastante respeitosa com especialistas e
líderes, e até mesmo com marcas. Com a geração Millennials, a
mentalidade é totalmente diferente: há um ceticismo sincero.
Quanto as pessoas confiam nos chatbots?
Os bots de atendimento ao cliente ainda têm um longo caminho a
percorrer. Freqüentemente, as pessoas vão ao atendimento ao cliente com
um problema – e os bots não conseguem ter empatia por alguém que está
frustrado ou chateado. Lido muito com fintechs e fico louco quando elas
não têm um departamento de atendimento ao cliente. O dinheiro é seu e
você realmente não quer falar com Susie Chatbot; você quer um ser humano
porque precisa acreditar imediatamente que essa pessoa entende seu
problema.
Existe algo que as organizações possam fazer para recuperar a confiança depois de perdê-la?
A maioria das crises de confiança se resume à integridade. As
empresas afirmam que é um problema de capacidade: “Vamos consertar o
sistema, colocar mais bots nele ou qualquer que seja a solução
tecnológica.” Mas, na verdade, é um problema cultural: são as pessoas
que dizem que não acreditam que os interesses da empresa sejam alinhados
com os deles. Esse é um lugar realmente difícil para uma empresa
voltar.
A Samsung é um bom exemplo. A empresa passou por uma crise de
confiança devido a problemas com seu smartphone Galaxy Note 7. A Samsung
admitiu que era sobre o telefone, mas também disse o que havia de
errado com seus sistemas e os corrigiu.
Você falou sobre a transparência não ser a resposta.
As pessoas falam da transparência como uma cura mágica, mas não é.
Acho que a transparência é uma ferramenta. A remuneração baseada no
género é um bom exemplo. Se conseguirmos obter informações precisas e
acessíveis sobre a remuneração por género, poderemos criar algumas
mudanças em torno disso. Mas a transparência total não é a forma de
criar mais confiança.
Em primeiro lugar, não creio que nenhuma empresa possa prometer a
verdadeira transparência, por isso tudo o que se obtém é a divulgação
superficial. Não estou dizendo que mais transparência no setor bancário
seja ruim: ser claro em relação às taxas de juros, aos termos e
condições e aos cronogramas de pagamento é absolutamente fundamental.
Mas esta ideia de que mais transparência aumenta a confiança não é assim
que funciona. Se eu realmente confiasse no banco, acreditaria no que
diziam sobre as taxas de juros; Eu não precisaria saber.
Quem deveria assumir a responsabilidade pela criação de uma estrutura de confiança?
Depende do contexto. O centro de vendas deve assumir a
responsabilidade por certas coisas. Se estamos falando de diversidade na
contratação, isso é uma questão de RH. Se falamos de boa governação,
essa é uma questão jurídica. Portanto, é contextual. Quando as
pessoas falam sobre confiança, muitas vezes falam sobre
responsabilidade: quem deve ser responsável quando as coisas dão errado?
E grande parte da raiva, do medo e da falta de confiança em torno dos
grandes sistemas – especialmente das instituições financeiras – deve-se à
falta de responsabilidade e responsabilização quando as coisas correm
mal.
Qual é uma boa prática que você faz diariamente que ajuda nos negócios e na rotina?
Todas as manhãs, quando meus pés tocam o chão, me pergunto: “Por que
estou fazendo isso? Pelo que sou grato? O que eu quero alcançar hoje?”
Essa é a minha atenção plena de um minuto. E você volta ao final do dia e
pensa: “Eu fiz isso? Eu consegui isso? Quão desequilibrado eu estava?”
Para mim, tem sido uma forma de autorreflexão. Se você continuar
perdendo isso, provavelmente há algo físico ou baseado no tempo que você
precisa resolver. Talvez você não tenha apoio suficiente ou esteja
comendo errado; seja o que for, há algo estruturalmente que você
provavelmente pode mudar.
NOSSA MARCA. NOSSO ESTILO!
NÓS DA VALEON COMPARTILHAMOS CONHECIMENTO PARA EXECUTARMOS
COM SUCESSO NOSSA ESTRATÉGIA PARA REVOLUCIONAR O MODO DE FAZER
PROPAGANDA DAS EMPRESAS DO VALE DO AÇO.
O desejo de mudar, de transformar, de acreditar, são
fundamentais para irmos além. São agentes propulsores da realização de
sonhos. Já o empreendedorismo está presente no DNA dos brasileiros e
nossa história trouxe essa capacidade que temos de nos reinventar e de
nos conectarmos com você internauta e empresários que são a nossa razão
de existir.
E todos esses elementos combinados e levados ao território da internet, torna o que era bom ainda melhor. Na internet e através
do Site da Valeon, podemos proporcionar o início do “virar de chaves”
das empresas da região para incrementar as suas vendas.
Assim, com inovação e resiliência, fomos em busca das
mudanças necessárias, testamos, erramos, adquirimos conhecimento,
desenhamos estratégias que deram certo para atingirmos o sucesso, mas
nada disso valeria se não pudéssemos compartilhar com vocês essa
fórmula.
Portanto, cá estamos! Na Plataforma Comercial Marketplace da
VALEON para suprir as demandas da região no que tange à divulgação dos
produtos e serviços de suas empresas com uma proposta diferenciada dos
nossos serviços para a conquista cada vez maior de mais clientes e
público.
Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos compublicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para asmarcas
exporem seus produtos e receberem acessos. Justamente por reunir uma
vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon
atrai uma grande diversidade evolume de público. Isso
proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores
que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por
meio dessa vitrine virtual.
O Site desenvolvido pela Startup Valeon,
focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para
resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser
mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses três
anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado
com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a
rotina das empresas. Temos a missão de surpreender constantemente,
antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução
para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso,
pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à
frente.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar
ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.
Alertas feitos por autoridades europeias sobre a necessidade de o
continente se preparar para um possível conflito têm elevado os níveis
de tensão na região.
Na segunda-feira (25/11), um oficial da Organização do Tratado do
Atlântico Norte (Otan) instou empresas na Europa a se prepararem para um
cenário de guerra e a ajustarem suas linhas de produção e distribuição,
a fim de ficarem menos vulneráveis à chantagem de países como Rússia e China.
“Se pudermos garantir que todos os serviços e bens cruciais possam
ser entregues, não importa o que aconteça, isso será uma parte
fundamental da nossa dissuasão”, disse o presidente do comitê militar da
Otan, o almirante holandês Rob Bauer, segundo a agência Reuters.
Em um evento em Bruxelas, Bauer se mostrou preocupado sobre uma possível dependência europeia em relação à China e à Rússia em áreas como fornecimento de energia e metais raros e medicamentos.
Segundo o militar, é inocência pensar que os governos russo e chinês
não podem usar essa dependência como vantagem em um cenário de guerra.
“Embora sejam os militares que vençam batalhas, são as economias que vencem as guerras”, disse.
Ameaça ‘séria e real’ de guerra global
A preocupação em relação a um conflito expandido na Europa cresceu após a escalada no conflito na Ucrânia nos últimos dias.
E tudo isso aconteceu na mesma semana em que Putin ameaçou o Reino
Unido, os EUA e qualquer outro país que estiver suprindo a Ucrânia com
esse tipo de arma e para esse tipo de propósito.
“Nos consideramos no direito de usar nossas armas contra bases
militares nestes países que permitirem o uso de armas contra nossas
bases”, disse o líder russo, em um pronunciamento à nação na
quinta-feira (21/11).
Desde o começo da guerra, governos ocidentais já ultrapassaram
diversas “linhas vermelhas” da Rússia: fornecendo tanques, sistemas de
mísseis avançados e caças F16 à Ucrânia. E as “consequências” citadas
pelo Kremlin nunca se materializaram.
Diante desses acontecimentos, o primeiro-ministro da Polônia, Donald
Tusk, fez um alerta sobre uma ameaça “séria e real” de guerra global.
A invasão em larga escala da Ucrânia pela Rússia “está entrando em
uma fase decisiva”, disse Tusk em um discurso ao Sindicato dos
Professores Poloneses na sexta-feira (22/11).
“Todos nós sabemos, sentimos que o desconhecido está se aproximando.
Nenhum de nós sabe o fim deste conflito, mas sabemos que ele está
assumindo dimensões muito dramáticas no momento”, afirmou.
“Os eventos das últimas dezenas de horas mostram que esta ameaça é realmente séria e real em termos de um conflito global”.
Intitulado “Se houver crise ou guerra”, o panfleto é uma versão
atualizada de uma edição distribuída há seis anos, devido ao que o
governo de Estocolmo chama de piora na situação de segurança — em outras
palavras, à invasão em grande escala da Rússia na Ucrânia. O livreto
tem o dobro do tamanho da versão anterior.
A Finlândia, país vizinho, também publicou online suas novas orientações sobre “preparação para incidentes e crises”.
E os noruegueses receberam recentemente um panfleto pedindo que se
preparem para se virar sozinhos por uma semana em caso de condições
meteorológicas extremas, guerra e outras ameaças.
Durante o verão no hemisfério norte, a agência de gestão de
emergências da Dinamarca disse que estava enviando por e-mail aos
adultos dinamarqueses detalhes sobre água, alimentos e medicamentos de
que necessitariam para ultrapassar uma crise durante três dias.
Suécia e Finlândia são os mais recentes países a aderirem à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
A decisão das duas nações de abandonarem sua posição de neutralidade foi um revés para Vladimir Putin, que condena a expansão da Otan e lista os movimentos da aliança como um dos motivos para a sua invasão da Ucrânia.
A Finlândia compartilha uma fronteira 1.340 km com a Rússia e
solicitou formalmente a adesão à Otan com a Suécia em maio de 2021 por
causa da guerra. Já Noruega e Dinamarca fazem parte dos membros
fundadores da aliança militar.
Para ele, talvez nem mesmo o presidente russo saiba seus próximos passos, o que deixa tudo mais grave.
Rosenberg afirma que Putin tem usado constantemente nos últimos anos a
escalada de tensões como método para atingir suas metas — neste caso, o
controle sobre a Ucrânia ou a paz nos termos da Rússia.
“Há muitos exemplos de Putin escalando a guerra: a invasão de grande
escala da Ucrânia, a decisão de declarar quatro territórios ucranianos
como parte da Rússia, o envio de soldados norte coreanos para a região
de Kursk, a decisão de atacar a cidade de Dnipro com um novo míssil
balístico hipersônico de alcance médio na quinta-feira e as ameaças de
atacar o Ocidente”, diz.
“Uma vez eu descrevi Putin como um carro sem marcha ré ou freio,
voando baixo em uma estrada, com o acelerador no máximo. Pelo visto,
pouco mudou.”
Segundo o editor da BBC, a escalada é uma possibilidade clara e a
Ucrânia deve estar se preparando para mais ataques russos, com
bombardeios ainda mais pesados.
Por outro lado, Rosenberg vê a mudança de governo nos Estados Unidos,
com Donald Trump assumindo a presidência em 2025, como um evento que
pode mudar o rumo atual do conflito.
Trump tem expressado ceticismo sobre assistência militar americana à
Ucrânia e críticas em relação à aliança militar Otan. Ele também disse
recentemente que conversar com Vladimir Putin seria “algo inteligente”
“Tudo isso deve soar como música aos ouvidos de Putin”, diz
Rosenberg. “O que significa que apesar das mais recentes ameaças e
alertas, o Kremlin pode decidir evitar uma grande escalada agora.”
“Isso se o Kremlin estiver calculando que Trump vai ajudar pôr um fim
à guerra em termos que beneficiam a Rússia. Se esse cálculo mudar, a
resposta de Moscou também pode mudar.”
A tensão cresceu no círculo íntimo de Bolsonaro. Uma pessoa próxima a ele afirma “não duvidar” que os militares de alta patente possam fechar acordos de colaboração com o Ministério Público Federal (MPF) para prejudicar o ex-presidente, e que os “generais são inconsequentes”.
A preocupação tem lastro no caso do tenente-coronel Mauro Cid,
ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e um de seus homens mais leais, cuja
delação abasteceu as investigações.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é um dos 37 indiciados pela PF por tentativa de golpe de Estado Foto: Wilton Junior/Estadão
Após o relatório de 884 páginas da PF ser tornado público pelo
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, na
última terça-feira, 26, pessoas no entorno de Bolsonaro passaram a
colocar a disputa presidencial de 2026 como suposta motivação oculta por
trás das investigações contra o ex-presidente.
Na quarta-feira, bolsonaristas mudaram o foco da defesa dos aliados,
usando como subsídio uma pesquisa eleitoral indicando vantagem numérica
de Bolsonaro contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) num
eventual duelo pelo Palácio do Planalto. O discurso aposta num eventual
cenário em que o cerco sobre Bolsonaro poderia turbinar sua imagem de
perseguido pelo sistema, e fortalecer seu capital eleitoral.
“A trama midiática contra @jairbolsonaro tem um único objetivo: tirar
da corrida eleitoral o único nome capaz de derrotar Lula”, diz o
senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em suas redes sociais, sendo endossado
por outros parlamentares. “A nova estratégia da esquerda é deixar seus
oponentes inelegíveis. Sem prender ou assassinar seus rivais políticos,
eles visam manter ares de democracia no país dominado”, escreve seu
irmão, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
O reposicionamento do discurso, que antes focava na questão
processual — o deputado federal Paulo Bilysnkyj (PL-SP) vinha dizendo
que “no relatório da PF não existe prova da participação de Bolsonaro em
nenhum fato”, e o comunicador Leandro Ruschel, que “não há evidências
concretas de uma tentativa de golpe” —, se dá junto da torcida de que a
eleição brasileira espelhe mais uma vez a americana.
Nos Estados Unidos, Donald Trump manteve sua popularidade e se elegeu
numa vitória avassaladora no último mês, retornando à Casa Branca a
despeito de estar condenado criminalmente e responder como réu em três
processos, um deles por tentar interferir no resultado da eleição de
2020, quando perdeu para Joe Biden.
O vereador eleito Gilson Machado Filho (PL-PE), filho do ex-ministro
do Turismo de Bolsonaro que acompanhou Eduardo e o pai à mansão de Trump
na Flórida na noite em que ele foi confirmado presidente eleito, aposta
nisso. Na semana passada, Bolsonaro passou uma semana de férias na
companhia da família Machado em São Miguel dos Milagres.
“Eu acredito que (essa perseguição) só fortalece. Para a direita até
vai ser bom prender Bolsonaro injustamente, porque o povo se comove com
isso. Vai acontecer igual houve com Donald Trump”, ele diz.
O senador Rogério Marinho (PL-RN), secretário-geral do PL e principal
interlocutor entre Bolsonaro e o presidente do partido, Valdemar Costa
Neto, que estão impedidos pela Justiça de se comunicar, mantém o mesmo
discurso: “Isso só fortalece o presidente (Bolsonaro), porque quado você
exagera e persegue um grupo político desta forma, isso se reflete na
população”, afirma.
Se o líder do Partido Republicano é inspiração para Bolsonaro, Lula
pode igualmente ser. Isso porque há conversas no entorno do
ex-presidente para ele repetir a estratégia petista em 2018, quando Lula
estava preso e foi inscrito como cabeça de chapa presidencial mesmo
assim. Com o ex-presidente petista impedido de concorrer, o então vice
Fernando Haddad assumiu o seu lugar, beneficiando-se da transferência de
votos do aliado e chegando ao segundo turno.
No caso do PL, os nomes de Flávio e Eduardo são cogitados para a
empreitada similar, se Bolsonaro continuar impedido de concorrer. Em
2023, ele foi condenado à inelegibilidade por oito anos pela Justiça
Eleitoral por ataques à democracia.
A direita, no entanto, se vê numa situação desconfortável: dois dos
três nomes melhor posicionados para enfrentar o PT daqui a dois anos
estão enroscados em ações que resultam em inelegibilidade. Além de
Bolsonaro, Pablo Marçal (PRTB) responde a processos que podem tirar seu
direito de disputar eleições, principalmente no caso de um documento
inverídico divulgado por suas redes sociais contra Guilherme Boulos
(PSOL) na reta final da campanha à Prefeitura de São Paulo.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), por
sua vez, também sob uma ameaça, ainda que considerada leve. Nesta
semana, o ministro Kassio Nunes Marques arquivou uma notícia-crime
aberta por Boulos contra Tarcísio que poderia deixá-lo inelegível.
As novas imagens da catedral de Notre-Dame de Paris foram
transmitidas ao vivo pela TV na sexta-feira (29/11), durante visita do
presidente francês Emmanuel Macron, mostrando ao público pela primeira vez a área interna do edifício desde que grande parte dela foi destruída ou danificada em um grande incêndio, em 2019.
Da torre aos vitrais, ela foi completamente transformada. Não foi
apenas uma reforma após o incêndio, mas uma revisão completa, incluindo a
remoção de décadas de resíduos e fuligem acumulados desde a última
restauração.
A catedral gótica não ficou pronta para receber fiéis e visitantes
durante os Jogos Olímpicos deste ano na capital francesa, como teria
desejado Macron, mas reabrirá ao público no dia 7 de dezembro.
A seguir, conheça algumas das principais características do trabalho de reparo e como ele foi alcançado.
O retorno da torre
O colapso da torre foi o clímax do incêndio de 2019.
Muitas pessoas pensaram que ela era medieval, mas, na verdade, a
original foi retirada na década de 1790 porque era considerada perigosa.
A substituta da original, que queimou há cinco anos, foi colocada
décadas depois como parte de uma reconstrução neogótica conduzida pelo
arquiteto Eugène Viollet-Le-Duc.
Desta vez, os carpinteiros usaram uma mistura entre o tradicional e o
computadorizado para projetar e construir a enorme base de madeira.
Ela foi içada para sua posição pelo maior guindaste da Europa, então
uma estrutura de andaime foi montada, permitindo que os trabalhadores
encaixassem a estrutura.
Como o resto do telhado, a torre é revestida com chumbo. No topo, um
novo galo dourado foi instalado para substituir o original que caiu no
fogo. Ele foi recuperado, mas estava muito danificado para voltar.
Dentro do novo galo estão relíquias sagradas, incluindo um espinho da
Coroa de Espinhos da catedral e um pergaminho com os nomes de 2.000
pessoas que trabalharam na reforma.
Calcário luminoso
A característica mais marcante da catedral reformada é a luminosidade
das pedras. Isso porque todos os blocos de calcário foram limpos ou, em
algumas partes, substituídos.
A pedra de substituição foi obtida em pedreiras no norte da França.
Especialistas conseguiram detectar pequenas características na pedra
original — como certos fósseis — que os ajudaram a determinar a origem
geográfica.
A grande maioria da alvenaria estava intacta, mas coberta não apenas
por antigas camadas de poeira e sujeira do passado, mas também fuligem e
pó de chumbo do fogo. Para limpá-la, foram usados aspiradores de alta
potência e, em seguida, um spray que descascou a alvenaria para remover a
sujeira.
No geral, cerca de 40.000 metros quadrados de pedra foram limpos.
Para reconstruir o teto abobadado abaixo de onde a torre estava, os
pedreiros tiveram que reaprender os princípios da arquitetura gótica —
usando uma estrutura de madeira para colocar as pedras no lugar e
coroando tudo com a pedra angular.
No incêndio, o telhado de madeira queimou — todos os 100 metros dele.
Nenhuma das madeiras de 800 anos sobreviveu. Mas a decisão foi tomada
rapidamente para substituí-las o mais fielmente possível — com carvalho
das florestas da França.
Por feliz coincidência, um arquiteto chamado Remi Fromont havia
conduzido um estudo aprofundado da estrutura da madeira como parte de
sua tese universitária. Isso serviu de modelo para carpinteiros.
Muitas das esculturas externas – incluindo as famosas (mas não
medievais) gárgulas e quimeras – foram danificadas por mangueiras de
alta pressão usadas para combater o fogo. Muitas já estavam em más
condições por causa da poluição.
Uma oficina foi montada em frente à catedral para consertar e, quando
necessário, substituir essas estátuas. Cinco das gárgulas (produtos da
imaginação de Viollet-le-Duc) foram escaneadas por computador e, em
seguida, refeitas em calcário.
Dentro da catedral, as esculturas mais famosas – como A Virgem do Pilar e O Voto de Luís 13 – saíram ilesas. Mas todas foram limpas e receberam pequenos reparos.
As muitas pinturas da catedral também retornaram à vida. Elas incluem
os “Mays” – cenas enormes da vida de Cristo, que eram um presente anual
para a catedral no século 17 dos ourives de Paris.
Uma das mudanças mais notáveis na catedral é o retorno da cor ao coro e a muitas das capelas laterais.
Aqui, novamente, o incêndio ofereceu uma oportunidade de redescobrir as glórias que jaziam sob décadas de sujeira e fuligem.
Azuis, vermelhos e dourados ressurgiram, combinando-se com a
cremosidade do calcário rejuvenescido para criar uma leveza que deve
estar muito mais próxima da experiência original.
Isso também vale para os vitrais. Eles estavam intactos, mas sujos.
Eles foram desmontados, removidos, limpos e devolvidos. As grandes
rosáceas foram deixadas em paz.
Mais uma vez, muito do que o visitante vê hoje não é realmente medieval, mas o produto da imaginação medieval de Viollet-le-Duc.
O grande órgão, construído no século 18, não foi afetado pelo calor
ou pela água na noite do incêndio. O que causou isso foi o acúmulo de
uma poeira amarela – monóxido de chumbo – em seus canos.
Toda a estrutura – 12 metros de altura, seis teclados, 7.952 canos,
19 caixas de vento – foi desmontada e levada para oficinas fora de
Paris.
Forros de couro de ovelha foram substituídos e novos controles
eletrônicos foram adicionados. Após a reinstalação, o instrumento foi
reajustado – uma tarefa que leva vários meses, pois cada cano é
minuciosamente alterado.
No dia 7 de dezembro, as primeiras palavras do Arcebispo de Paris ao
entrar na catedral recuperada serão: “Desperte, ó órgão, que o louvor a
Deus seja ouvido!”.
Os oito sinos da torre norte também foram removidos em 2023 – uma
operação enorme devido ao seu tamanho. Eles foram limpos e tratados e,
em seguida, devolvidos algumas semanas atrás. O maior dos sinos é
chamado Emmanuel.
Os visitantes também notarão uma mudança no layout litúrgico da
catedral, cujo altar, púlpito e assentos foram todos destruídos. Um
altar de bronze simples foi criado, com novos cálices para os
sacramentos.
Há 1.500 novas cadeiras de madeira para a congregação e um novo relicário atrás do coro para segurar a Coroa de Espinhos.
Novas vestimentas também foram criadas para o clero pelo designer Jean-Charles de Castelbajac.
O trabalho de restauração em Notre-Dame foi uma bênção para os
arqueólogos, que puderam acessar áreas subterrâneas que datam de
centenas de anos antes da construção da catedral.
Entre os muitos conjuntos de ossos que eles encontraram estavam
aqueles que se acredita pertencer ao poeta renascentista Joachim du
Bellay.
Outra grande descoberta foram os restos cuidadosamente enterrados do
crivo medieval, que originalmente separava a parte sagrada da igreja da
congregação.
Essa divisória de pedra de 11 metros, construída no século 13, tinha
esculturas ricas e coloridas retratando a vida de Cristo. Foi desmontada
no século 18 após uma mudança nas regras da igreja.
Mas o clero certamente esperava que os restos fossem redescobertos
porque as partes parecem ter sido colocadas com muito cuidado sob o
solo. Espera-se que elas possam ser reunidas e colocadas em exposição.
O que vem depois?
Apesar do sucesso da reforma, o trabalho não está completo.
Ainda há andaimes ao redor de grande parte da extremidade leste e,
nos próximos anos, as paredes externas da abside e da sacristia
precisarão de tratamento.
Também há planos para redesenhar a esplanada e criar um museu no vizinho hospital Hôtel-Dieu.
História de Reuters – (Por Lucia Mutikani e Ismail Shakil, com reportagem adicional de Alberto Alerigi Jr, em São Paulo)
WASHINGTON (Reuters) – O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald
Trump, exigiu neste sábado que os países membros do Brics se
comprometam a não criar uma nova moeda ou apoiar outra moeda que
substitua o dólar, sob pena de sofrerem tarifas de 100%.
“Exigimos que esses países se comprometam a não criar uma nova moeda
do Brics nem apoiar qualquer outra moeda que substitua o poderoso dólar
americano, caso contrário, eles sofrerão 100% de tarifas e deverão dizer
adeus às vendas para a maravilhosa economia norte-americana”, escreveu
Trump em sua plataforma de mídia social, Truth Social.
“Eles podem procurar outro ‘otário’. Não há nenhuma chance dos Brics
substituírem o dólar americano no comércio internacional, e qualquer
país que tentar deve dizer adeus aos Estados Unidos”, acrescentou Trump.
Desde janeiro deste ano, o grupo Brics tem dez membros plenos. Além
de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, se uniram ao bloco como
membros permanentes Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados
Árabes Unidos.
Procurada, a Presidência da República do Brasil e o Ministério de
Relações Exteriores do país não puderam comentar o assunto de imediato.
Em outubro, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva
defendeu, em reunião de cúpula dos países do Brics em Kazan, na Rússia,
que o bloco de países emergentes avance na criação de meios de pagamento
alternativos entre si, fugindo da necessidade de uso do dólar.
O desenvolvimento de um mecanismo de compensação de pagamentos em
moedas locais é uma das prioridades do Brasil no Brics, que quer ver o
bloco menos dependente do uso do dólar nas suas transações internas. O
Brasil assume a presidência do bloco a partir deste ano e durante 2025, e
tem a intenção de acelerar essa proposta e também ampliar a atuação do
Novo Banco de Desenvolvimento, o banco do Brics, atualmente presidido
pela ex-presidente Dilma Rousseff.
Presidente sugeriu que “guarda-chuva” da Otan incluiria
apenas áreas não ocupadas do território ucraniano, e que recuperação de
território sob controle russo poderia ser alcançado pela diplomacia.
O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, sugeriu na sexta-feira
(30/11) que um acordo de cessar-fogo com a Rússia poderia ser alcançado
se o território ucraniano sob controle de Kiev estivesse “sob o abrigo
da Otan” e ele pudesse negociar diplomaticamente a devolução da parte
ocupada pelas forças russas posteriormente.
“Se quisermos acabar com a ‘fase quente’ da guerra, precisamos
colocar o território da Ucrânia que controlamos sob o abrigo da Otan.
Precisamos fazer isso rapidamente e, então, o restante do território
(ocupado) poderá ser retomado diplomaticamente””, afirmou o presidente
ucraniano em entrevista à rede britânica de televisão Sky News.
Zelenski foi entrevistado pelo correspondente Stuart Ramsay, que lhe
pediu para comentar as especulações de que um dos planos do presidente
eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para acabar com a guerra seria
fazer com que a Ucrânia cedesse à Rússia a parte de seu território que o
país vizinho anexou ilegalmente, em troca de sua adesão à Otan.
O presidente ucraniano afirmou que não recebeu oficialmente uma
oferta para “ingressar na Otan com apenas uma parte da Ucrânia” e que um
cessar-fogo era necessário para garantir que o líder da Rússia,
Vladimir Putin, não voltasse para tomar mais território ucraniano e que a
Aliança cobriria “imediatamente” a parte do país sob controle de Kiev.
“O convite deve ser estendido à Ucrânia sob suas fronteiras
internacionalmente reconhecidas, não se pode incluir apenas parte do
país. Por quê? Porque assim você admitiria que a Ucrânia é apenas aquela
parte do território, e a outra parte é da Rússia, o que seria contra a
constituição ucraniana”, avaliou.
Na primeira entrevista de Zelenski à imprensa britânica desde a
vitória de Trump nas eleições americanas de 5 de novembro, ele afirmou
que terá que trabalhar com o novo presidente dos EUA e sua equipe para
ter “o maior apoio”.
De acordo com a Sky News, também foi a primeira vez que Zelenski
insinuou um acordo de cessar-fogo que incluiria o controle russo de
parte do território ucraniano ocupado, já que durante todo o conflito
ele sempre relutou em ceder partes do país para a Rússia, incluindo a
península da Crimeia, anexada ilegalmente desde 2014, além das regiões
de Donetsk, Kherson, Lugansk e Zaporíjia, declaradas unilateralmente
russas desde setembro de 2022.
A intensidade da guerra na Ucrânia aumentou significativamente nas últimas semanas,
especialmente depois que a Rússia começou a deslocar tropas da Coreia
do Norte para a área de conflito e os EUA deram sinal verde ao país para
usar mísseis de longo alcance contra alvos militares em território
russo, ao que Putin respondeu recentemente com vários ataques e os novos mísseis balísticos hipersônicos Oreschnik.
A estratégia dos causídicos para
livrar Bolsonaro dos crimes de golpe de Estado e liderança de uma
organização criminosa, no entanto, implica os generais Augusto Heleno e
Walter Braga Netto, um de seus principais assessores e o candidato a
vice-presidente na chapa derrotada em 2022, respectivamente.
Os generais Augusto Heleno e Braga Netto foram apontados por Bolsonaro como beneficiários do golpe
A estratégia dos causídicos para livrar Bolsonaro dos crimes de golpe
de Estado e liderança de uma organização criminosa, no entanto, implica
os generais Augusto Heleno e Walter Braga Netto, um de seus principais
assessores e o candidato a vice-presidente na chapa derrotada em 2022,
respectivamente, como os principais interessados na derrubada do regime
democrático.
Confiança
A notícia foi mal recebida no meio militar, uma vez que os oficiais
de alta patente citados agora como líderes do movimento golpista a veem
como uma quebra de confiança irreparável. O caminho atual da defesa é
visto, no círculo militar aliado à extrema direita, como um oportunismo
do ex-presidente na tentativa de se livrar das acusações de liderar a
intentona militar.
A sustentação da tese adotada pela defesa encontra-se, segundos os
advogados, no documento elaborado pelo general da reserva Mario
Fernandes, um dos principais suspeitos de arquitetar a trama golpista
revelada pela Polícia Federal (PF), ora em prisão preventiva. O texto
previa a criação de um Gabinete Institucional de Gestão de Crise,
comandado por militares, logo após o golpe de Estado.
— Quem seria o grande beneficiado? Segundo o plano do general Mario
Fernandes, seria uma junta que seria criada após a ação do ‘Plano Punhal
Verde e Amarelo’ e, nessa junta, não estava incluído o presidente
Bolsonaro — concluiu Bueno.
Meninas são proibidas de frequentar escolas a partir da sexta série,
mulheres não podem ir à universidadeLivros banidos, escolas islâmicas
ampliadas e gradativa exclusão de meninas e mulheres, inclusive com
punições severas, têm caracterizado o sistema educacional do Afeganistão
desde que o Talibã voltou ao poder, em 2021.Recentemente, a organização
afegã de direitos humanos Rawadari descreveu a situação da educação no
Afeganistão da seguinte forma: “O Talibã fez mudanças profundas nos
currículos das escolas e universidades do país nos últimos três anos”.
Fundada por Shahrzad Akbar, ex-chefe da Comissão Independente de
Direitos Humanos do Afeganistão, a Rawadari documenta violações dos
direitos humanos no país.
Sob o domínio do grupo fundamentalista islâmico, novamente no poder
desde agosto de 2021, meninas e mulheres foram proibidas não só de
frequentar universidades e escolas a partir da sexta série, mas sim
“todas as matérias relacionadas a direitos humanos e direitos das
mulheres foram removidas dos currículos escolares e universitários”. São
tópicos como igualdade, liberdade, eleições e democracia, que
contradizem a ideologia do Talibã.
As intervenções vão ainda mais longe: abordagens inclusivas e não
discriminatórias do sistema educacional, que seriam particularmente
importantes n um país com numerosas minorias étnicas e religiosas,
também estão sendo eliminadas. Conforme a Rawadari, “o ensino de línguas
maternas e de matérias relacionadas à religião, cultura e história foi
severamente restringido para alunos dessas minorias. O acesso a
programas de alfabetização e treinamento vocacional para meninas com
deficiência também foi severamente restringido”.
“Até agora, o Talibã removeu muitos conteúdos de livros didáticos”,
confirma Sardar Mohammad Rahimi, que foi vice-ministro da Educação do
Afeganistão até o Talibã assumir o poder, em meados de 2021. Hoje,
Rahimi vive exilado na França e trabalha como professor convidado no
Instituto Nacional de Línguas e Civilizações Orientais (Inalco).
“No entanto, os talibãs ainda não têm a capacidade de criar novos
conteúdos, não têm os especialistas nem os meios técnicos para
reformular completamente os currículos. Eles levariam cerca de cinco
anos para reorganizar fundamentalmente o sistema educacional”, explica.
Diversos intelectuais e acadêmicos deixaram o país desde que o Talibã
retornou ao poder. Além disso, os islamistas demitiram vários
professores de escolas e universidades nos últimos três anos. Em seu
lugar, nomearam sobretudo graduados de escolas religiosas que
representam a ideologia talibã: “Atualmente, o Talibã está se
concentrando na expansão de suas escolas religiosas, as chamadas
madrassas. É uma tendência perigosa”, alerta Rahimi.
Promoção de escolas religiosas
Existentes em muitos países islâmicos, as madrassas têm como objetivo
promover uma interpretação rigorosa do Islã e garantir a educação
religiosa para a próxima geração.
O Talibã advoga uma interpretação extremamente conservadora do Islã
sunita, que exige a introdução da xaria (lei islâmica) em todas as áreas
da vida, e propaga uma ordem social rígida. Eles rejeitam valores como
os direitos das mulheres e os direitos humanos, e veem o mundo ocidental
como uma influência ameaçadora na sociedade islâmica. Desde que
retornaram ao poder, reverteram completamente o progresso nos direitos
das mulheres das últimas duas décadas.
Organizações de direitos humanos, como a Anistia Internacional,
relatam frequentemente sobre as punições brutais contra mulheres e
meninas por suposto “comportamento anti-islâmico”, incluindo prisão,
violência sexual durante detenção e açoitamento em público. Muitas
meninas que não têm mais permissão para ir à escola são forçadas a se
casar.
Doutrinando a próxima geração
“O Talibã transformou o país num inferno de opressão estrutural e
violência sistemática contra as mulheres e meninas”, afirma Maryam Marof
Arwin, ativista afegã dos direitos humanos e das mulheres, por ocasião
do Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres, em
25 de novembro. Ela alerta veementemente contra as consequências da
criminalização do sexo feminino e as leis introduzidas pelo Talibã, que
lhe impõem restrições de longo alcance.
Elas não apenas obrigam as mulheres a cobrir seus rostos e corpos em
público, mas também as proíbem de levantar a voz fora de casa. A
implementação cabe a rapazes que as monitoram rigorosamente e atuam como
polícia moral.
Ao adaptar os livros escolares a sua ideologia, o Talibã não só
legitima a violência contra meninas e mulheres e a supressão de opiniões
divergentes na sociedade, mas também se esforça em garantir que as
gerações futuras seguirão sua interpretação extremamente conservadora do
Islã a fim de preservar seu poder no longo prazo.
“Precisamos urgentemente de um plano coordenado de educação online
para todas as crianças em idade escolar do Afeganistão”, reivindica
Rahimi. “Atualmente, há vários projetos liderados por estrangeiros que
apoiam com materiais didáticos principalmente as meninas que não têm
acesso a escolas. Se esses projetos fossem mais bem coordenados,
poderiam trazer uma contribuição significativa para a educação de todas
as crianças no Afeganistão.”
Descubra os 6 passos cruciais para iniciar a liderança de um novo
time com eficácia. Aprenda a equilibrar confiança e produtividade,
adaptar estilos de liderança e construir uma jornada coletiva de
sucesso.
Pessoas em reunião (Foto: Canva)
Você pode até ser muito experiente, mas iniciar a gestão de um time novo é sempre um desafio interessante.
Acho que não nos damos conta, mas exercer a liderança de um time é sempre um equilíbrio dinâmico.
Exige cuidado, atenção, escuta ativa até que se estabeleça um nível
ótimo entre confiança e produtividade. Mais do que posição, é uma ação
constante de equilibrar variáveis humanas móveis.
Pensando nisso e nas experiências que tive, coloquei aqui,
nesse framework, a minha ideia de quais seriam os 6 passos iniciais do
processo de onboarding na liderança de um time novo (veja na imagem
abaixo).
Muitas vezes, cheios de certezas, partimos logo para o ataque e
perdemos uma oportunidade importante de chegar de uma maneira mais
sedimentada, construindo as fundações de uma jornada que terá seus altos
e baixos, mas que precisa ser trilhada de maneira coletiva.
De todos os 6 pontos, o que considero mais desafiador de maneira
geral é o quinto. Nele, o líder, ao invés de chegar com o famoso “esse é
o meu estilo de liderança”, tem que aprender a modular o estilo de
acordo com o grau de maturidade e o desafio da tarefa de cada membro da
equipe. Isso dá trabalho.
Ao longo dessa semana, vou explorar mais alguns detalhes sobre os
desafios de liderança, especialmente sobre a construção de confiança e
sobre as 3 posições de um líder. Acompanhe aí!
E aos líderes que hoje estão assumindo um novo time, espero que ajude!
Leitura recomendada
Piero Franceschi, sócio da StartSe e co-autor do bestseller
“Organizações Infinitas”, tem 20 anos de experiência em Marketing,
Estratégia e Inovação em posições de liderança de grandes empresas como
Bauducco, Danone, Diageo e Pearson. Quer contratar a palestra do
executivo para a sua empresa?
Enquanto a luta por preservar vidas continua à toda,
empreendedores e gestores de diferentes áreas buscam formas de
reinventar seus negócios para mitigar o impacto econômico da pandemia.
São momentos como este, que nos forçam a parar e repensar os
negócios, são oportunidades para revermos o foco das nossas atividades.
Os negócios certamente devem estar atentos ao comportamento
das pessoas. São esses comportamentos que ditam novas tendências de
consumo e, por consequência, apontam caminhos para que as empresas
possam se adaptar. Algumas tendências que já vinham impactando os
negócios foram aceleradas, como a presença da tecnologia como forma de vender e
se relacionar com clientes, a busca do cliente por comodidade,
personalização e canais diferenciados para acessar os produtos e
serviços.
Com a queda na movimentação de consumidores e a ascensão do
comércio pela internet, a solução para retomar as vendas nos comércios
passa pelo digital.
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rapidamente para o digital, lançamos a Plataforma Comercial Valeon. Ela é
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principal, páginas cidade e página empresas além de outras informações
importantes como: notícias, ofertas, propagandas de supermercados e
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Destacamos também, que o nosso site: https://valedoacoonline.com.br/ já foi visto até o momento por mais de 245.000 pessoas e o outro site Valeon notícias: https://valeonnoticias.com.br/
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significativos de audiência para uma iniciativa de apenas três anos.
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