segunda-feira, 4 de novembro de 2024

A BIRUTA PETISTA É INCAPAZ DE APONTAR DAQUI HÁ DOIS ANOS O RUMO DO PARTIDO EM MEIO AO VENDAVAL POLÍTICO

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

Não foi apenas a musculatura política perdida nas eleições municipais que apequenou o Partido dos Trabalhadores (PT). Na ressaca de derrotas significativas que a legenda obteve na disputa pelas prefeituras, morubixabas petistas se engalfinharam em praça pública e exibiram o estado da arte da desidratação do partido: enquanto algumas lideranças adotaram uma bem-vinda autocrítica, reconhecendo a atual distância entre o PT, a população em geral e sua base eleitoral cada vez mais modesta, outras, como a presidente Gleisi Hoffmann, optaram por seguir o habitual discurso triunfalista. O calor dos debates, iniciado na reunião da Executiva Nacional, virou brasa espalhada nas redes sociais e na imprensa. No confronto de versões, sobraram ironias, ataques mútuos, divisões que antecipam a disputa pelo comando da agremiação e a sensação de que os petistas não têm a mais pálida ideia do que dizer e do que fazer.

Gleisi Hoffmann evocou um compilado dos resultados, tentando demonstrar que os números não eram tão ruins quanto se supunha. Tentou com isso aliviar a própria barra, uma vez que é alvo de questionamento sobre as más escolhas de alianças, a dificuldade programática e a aplicação de teorias equivocadas por parte do PT. Para ela, não há motivo para a conflagração interna: o que se viu foi – pasmem – a “retomada” do PT, após o fundo do poço de 2020. Gleisi Hoffmann mencionou os 252 prefeitos eleitos, contra 183 de quatro anos atrás. A manchete estampada no site oficial petista ecoou o sentimento de triunfo da comandante: PT consolida crescimento com vitórias em Fortaleza, Camaçari, Mauá e Pelotas.

De fato, o PT ampliou o número de municípios que estarão sob sua gestão, mas a presidente do partido e seus redatores ignoraram o fato de que os petistas ficaram em nono em número de prefeitos eleitos, que o PSB passou a ser o partido da esquerda com o maior número de prefeituras e que o PT comandará, na média, cidades menores e com menos recursos. Dos 69 prefeitos a mais eleitos pelo partido neste ano, 41 vão dirigir municípios muito pequenos. Também ignoraram as evidências de que são cada vez mais claras a rejeição popular e a perda crescente de relevância do PT entre segmentos importantes do eleitorado.

Como afirmou um dos integrantes do PT, Valter Pomar, “existe gente – na direção do partido e na cúpula do governo – que vive num metaverso”. O ministro Alexandre Padilha foi um dos poucos a reconhecer a fragilidade. “O PT é o campeão nacional das eleições presidenciais, mas (…) não saiu ainda do Z4 (zona de rebaixamento) que entrou em 2016?, afirmou o ministro, após reunião com o presidente Lula da Silva e Gleisi Hoffmann. Foi o suficiente para despertar a ira da presidente do partido. Como é praxe na parcela lulopetista acostumada a viver de discursos de autocongratulação sem base na realidade ou transferir para terceiros a explicação para o próprio fracasso, Gleisi Hoffmann culpou a condição de governo de “ampla coalizão” e a “ofensiva da extrema direita”. E contra-atacou: “Padilha devia focar nas articulações políticas do governo, de sua responsabilidade, que ajudaram a chegar a esses resultados”.

Se é verdade que as frágeis articulações políticas do governo têm ajudado a arrefecer o poderio lulopetista, também é verdade que os muitos erros – da sigla, dos seus dirigentes e do presidente – têm contribuído para alimentar a artilharia interna e aprofundar sua trajetória descendente. Mas petistas são petistas, forjados na autoestima e na convicção em torno das próprias virtudes. Nada a dizer, por exemplo, sobre os efeitos dos escândalos de corrupção do passado, das ideias rupestres sobre o papel do Estado, o aparelhamento como modo de governar, o apoio entusiasmado a ditaduras, a tolerância a corporativismos, as campanhas de difamação contra adversários políticos, a aposta errada na polarização, a dificuldade em manejar de fato uma frente partidária ampla e outros desvios de rota que distanciam o PT das aspirações mais atualizadas da população.

Não está escrito nas estrelas que as dificuldades municipais se estenderão às disputas daqui a dois anos. Mas a biruta petista, a esta altura, parece incapaz de apontar o rumo do partido em meio ao vendaval político.

 

FINLÂNDIA O PAIS MAIS FELIZ DO MUNDO

 

História de Bryan Robinson – Forbes Brasil

Getty Images

Getty Images

Com o aumento das tensões políticas e sociais em muitas partes do mundo, parece que mais pessoas estão considerando um novo começo em outro país. O interesse pelo termo de busca “viver no exterior” aumentou de forma constante nos últimos anos, mas os dados do Google Trends mostram um aumento notável nos últimos seis meses.

A região nórdica há muito tempo é admirada por sua alta qualidade de vida e políticas sociais progressistas. Entre esses países, a Finlândia se destaca por estar no topo do Relatório Mundial da Felicidade por sete anos consecutivos.

Independentemente do que você pensa sobre os resultados desse tipo de relatório, a Finlândia oferece uma opção atraente para quem busca um novo começo. De acordo com o Statistics Finland, havia 6,8 mil residentes nascidos nos EUA, 7,6 mil nascidos no Reino Unido e 1,8 mil nascidos no Canadá na Finlândia no final de 2023. 

Por que se mudar para a Finlândia?

A Finlândia oferece um alto padrão de vida, serviços públicos fortes, grande acesso à natureza e uma ênfase genuína no equilíbrio entre vida pessoal e trabalho.

Varpu Rusila, do site de realocação Her Finland, diz que alguns estrangeiros ficam surpresos com o fato de que a vida pessoal sempre vem em primeiro lugar: “Para muitas pessoas, parece irreal que, após o seu dia de oito horas, não se espera que você faça nenhum trabalho no seu tempo livre. Além disso, o tempo de férias e os benefícios para os funcionários são excelentes.”

Como em outros países nórdicos, os finlandeses têm uma forte conexão com a natureza. Não é incomum que as cidades fiquem vazias nos fins de semana, pois os moradores vão para as florestas, lagos e ilhas.

Vastas áreas do país, repletas de áreas verdes, são protegidas em 40 parques nacionais. Rusila diz que, relacionado a esse fácil acesso à natureza, a “valorização do silêncio” é outro grande benefício de viver na Finlândia.

No entanto, nem todos os expatriados têm uma experiência positiva. De acordo com a última edição da pesquisa Expat Insider da Internations, a Finlândia está entre os países onde os estrangeiros acham mais difícil se adaptar, devido a obstáculos profissionais, financeiros e sociais significativos.Como funciona a imigração finlandesa

Cidadãos da União Europeia têm o direito de permanecer na Finlândia por até três meses sem qualquer registro. Esse período pode ser usado para busca de emprego ou simplesmente turismo.

Uma vez que esse cidadão pretenda ficar na Finlândia por mais de três meses, ele deve registrar seu direito de residência junto às autoridades de imigração. Para que o direito de residência seja aplicado, o requerente precisa fornecer prova de emprego, trabalho autônomo, estudos ou outros meios de subsistência.

Para pessoas de todos os outros países, um processo mais desafiador se aplica. De modo geral, é necessário ter uma oferta de emprego firme para garantir um visto de trabalho.

No entanto, esses vistos podem estar sujeitos a uma “testagem do mercado de trabalho”, o que significa que o empregador deve mostrar que não há mão-de-obra disponível na Finlândia ou na UE para o trabalho em questão.

Um visto diferente está disponível para posições especializadas, que exigem um diploma de ensino superior relevante, qualificações profissionais, se necessário, e um salário de pelo menos 3,6 mil euros (R$ 22.000) por mês. 

Além de um visto para empreendedores, existe também um para Startups Finlandesas, disponível para “empreendedores de crescimento” de países fora da União Europeia e da região nórdica que desejam estabelecer sua empresa na Finlândia. O processo de aplicação envolve uma avaliação da Business Finland.

Os vistos de trabalho estão disponíveis normalmente por dois anos, momento em que podem ser renovados. Após quatro anos, pessoas de países fora da Europa podem solicitar residência permanente, o que lhes dá muito mais flexibilidade – como a capacidade de mudar de emprego facilmente ou iniciar um negócio.

As regras de imigração são complexas, por isso vale a pena reservar uma ou duas horas para estudar o site do Serviço de Imigração Finlandês e aprender sobre todos os detalhes dessas categorias de visto de trabalho.

Aprendendo o idioma Finlandês

Um obstáculo para os recém-chegados é a necessidade de aprender o idioma finlandês. Embora não seja exigido para os primeiros vistos de residência, aqueles que esperam fazer da Finlândia mais do que um lar temporário terão que aprender o idioma.

Rusila discorda que o idioma seja tão difícil quanto muitas pessoas pensam: “O finlandês é altamente baseado em regras, ao contrário do inglês, onde há muitas exceções às regras gramaticais. Além disso, no finlandês, cada palavra é pronunciada de apenas uma maneira, o que torna mais fácil aprender a falar.”

Ela destaca um atalho adicional para aprender finlandês. “Na verdade, falamos uma versão coloquial do finlandês, não o finlandês padrão que é o currículo oficial ensinado ao aprender o idioma. O finlandês moderno falado é simples e curto e usa uma quantidade mínima de gramática.”

“É por isso que os membros da minha comunidade acharam imensamente útil começar sua jornada finlandesa pelo finlandês falado. Isso dá confiança e permite que você seja bem-sucedido em encontros cotidianos”, acrescenta.

DIA DO INVENTOR E CURIOSIDADES

 

Mundo Maker

Você sabia que há uma data escolhida para homenagear as pessoas que criam inovações? 04 de novembro é o Dia do Inventor, e, aqui, no MundoMaker, valorizamos as habilidades de quem inventa coisas novas. 

Por isso, preparamos um conteúdo especial sobre esse assunto, falando sobre a importância da criatividade na educação e apresentando algumas das principais invenções do mundo. Continue lendo! 

Qual é o objetivo do Dia do Inventor?

Acredita-se que a data foi instituída pelo empreendedor alemão Gerard Muthenhaler, mas diversos países têm a sua própria versão desse dia. Por mais que a origem não seja clara, o objetivo é o mesmo: homenagear e evidenciar o trabalho de homens e mulheres que, com inteligência e criatividade, produziram invenções que fazem a diferença. Conheça algumas: 

  • Prensa

O alemão Johannes Gutenberg criou em 1450 a primeira prensa de tipos móveis, uma máquina para imprimir em papel. Antes disso, toda a criação e cópia de textos era feita de forma manual, um método caro, demorado e sujeito a muitos erros. Graças a essa inovação, foi possível popularizar o acesso e a divulgação de informação. 

  • Eletricidade

É claro que a energia elétrica não é uma invenção, mas sim um recurso natural. Porém, foi o norteamericano Benjamin Franklin que descobriu, em 1750, uma forma de captar essa força, através dos para-raios.  Mais de um século depois, Thomas Edison criou a primeira lâmpada elétrica. 

  • Avião

Motivo de orgulho nacional, o mineiro Alberto Santos Dumont foi o primeiro a registrar um voo com uma aeronave motorizada, em 1906. Porém, três anos antes, os irmãos norteamericanos Orville e Wilbur Wright já haviam voado com o seu próprio avião, mas, a sua façanha não havia sido notificada no Aeroclube da França, instituição que organizava e reunia os inventos nessa área. Por isso, Santos Dumont é considerado o pai da aviação. O fato é que ambos os feitos foram marcantes e contribuíram para a criação dos aviões que existem hoje. 

  • Wi-fi, bluetooth, celulares e GPS

A atriz e cientista Hedy Lammar inventou, durante a Segunda Guerra Mundial, um aparelho capaz de interferir nas frequências radiofônicas. Essa tecnologia possibilitou a comunicação via satélite, sendo fundamental para a criação das redes wi-fi, dos telefones celulares, dos GPS e da conexão via bluetooth. 

Essas são apenas algumas das muitas invenções, feitas por pessoas com pensamento criativo e fora da caixa, e que são essenciais para a humanidade nos tempos atuais. 

A importância de estimular a inventividade na educação

Inventar nada mais é do que criar ferramentas e soluções inovadoras. Portanto, todos devemos ser um pouco inventores no dia a dia, para superar dificuldades de formas eficientes. 

Aqui, no MundoMaker, instigamos isso com a educação criativa, estimulando os estudantes a buscarem novos caminhos e formas de resolver problemas. Assim, eles se tornam indivíduos prontos para enfrentar o mundo de maneiras únicas e criativas, em todas as áreas da vida. 

Esse tipo de aprendizagem propicia inúmeras vantagens:

  • Gera autonomia;
  • Promove um ambiente estimulante e agradável;
  • Desenvolve diversas habilidades;
  • Incentiva a interação e colaboração;
  • Permite a liberdade de criação. 

Tudo isso também pode ser trabalhado fora do ambiente de ensino, em casa, com atividades como: 

  • Aprender um novo idioma;
  • Desenvolver interesses artísticos, como desenho ou pintura;
  • Tocar um instrumento musical;
  • Praticar esportes, especialmente em grupos. 

CURIOSIDADES  – Karla Neto

Você sabia que ervilha ajuda regular o açúcar no sangue?

A ervilha é fonte de cálcio, mineral importante para a saúde e fortalecimento de ossos, dentes e unhas. O efeito preventivo contra a osteoporose é justificado pela presença das vitaminas de complexo B. Alguns estudos têm investigado a relação entre essas vitaminas na integridade da massa óssea. Uma planta da qual existem mais de duzentas variedades, e de suas vagens são extraídos diversos tipos de grãos.

Contêm uma quantidade decente de minerais saudáveis para o coração, como magnésio, potássio e cálcio. Dietas ricas nesses nutrientes podem ser úteis para prevenir a hipertensão, que é um importante fator de risco para doenças cardíacas.

Esses benefícios se devem a características nutricionais como alto valor de proteínas vegetais, fibras, vitaminas do complexo B e A, minerais como cálcio, potássio e ferro, assim como compostos bioativos com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, como flavonoides e taninos.

A ervilha pode ser comprada no mercado fresca, congelada, enlatada, desidratada, na forma de farinha ou pasta à base de ervilha, por exemplo, podendo ser usada no preparo de caldos, sopas, tortas ou como complemento de outros pratos.

Ajudam a regular o açúcar no sangue, porque diminuem a velocidade de absorção de carboidratos e promovem a saciedade.
Além disso, as ervilhas apresentam baixo índice glicêmico, sendo uma boa opção de alimento para pessoas com pré-diabetes ou diabetes.

Possuem fibras, flavonoides, carotenoides e antioxidantes, nutrientes e compostos antioxidantes que ajudam a reduzir os níveis de colesterol “ruim”, diminuindo o risco de doenças cardiovasculares, como aterosclerose, derrame e infarto.

Também contêm magnésio, cálcio e potássio, minerais que ajudam a controlar a pressão arterial, reduzindo o risco de pressão alta.
A ervilha pode ser consumida em saladas e sopas ou adicionada no preparo de frango e carne, por exemplo. Além disso, também podem ser utilizadas na forma de farinha para preparar pães, massas, crepes e panquecas, sendo uma leguminosa bastante versátil.

A porção recomendada de leguminosas em uma refeição, como a ervilha, é de 1/2 xícara de chá, aproximadamente 170 g. Em caso de desconforto no estômago, a porção indicada é 1/3 xícara de chá, cerca de 100 g.

A ervilha tem ácido fítico e saponinas, substâncias que, quando são consumidas em excesso, podem diminuir a absorção de nutrientes como ferro e cálcio, por exemplo. Além disso, a ervilha também contém lecitinas e frutooligossacarídeos, compostos que, em algumas pessoas, podem causar gases. Por isso, antes de consumir as ervilhas, é aconselhado deixá-las de molho entre 8 a 12 horas, descartar a água e, seguida, cozinhá-las.

Saiba a origem da chapinha:

No entanto, a chapinha como conhecemos hoje foi inventada em 1912, pela Jennifer Bell Schofield que aperfeiçoou as invenções anteriores criando um instrumento feito de duas placas de ferro com uma dobradiça que eram aquecidas, alisando o cabelo. A chapinha é mais utilizada para cabelos crespos.

“Antigamente, para conseguir o efeito liso, as mulheres pegavam a cabeleira crespa e passavam banha de porco, sebo e óleo de peixe. Já no século 18, a tática era outra, lavava-se os cabelos com éter e ácido sulfúrico diluído em água.

Com o passar do tempo as técnicas foram evoluindo, tanto que, no século 19, as melenas eram domadas com a ação do calor, com toalhas molhadas em água fervente e barras de ferro aquecidas em carvão. Já no século 20 descobriu-se que a temperatura de 100ºC faz com que o hidrogênio presente nos fios de cabelo evapore, deixando-os com o aspecto liso. A partir desse princípio diversas invenções foram surgindo, uma mais inusitada e com maior precisão do que a outra.

O protótipo da atual chapinha foi criado pelo engenheiro norte-americano Isaak K. Shero, chamando sua criação de flat iron. Mas a moda de alisar os cabelos com esse tipo de equipamento só fez a cabeça da mulherada após 20 anos, em Paris, com o primeiro modelador de cabelos. Segundo alguns pesquisadores, esse aparelho tinha a aparência de uma pinça gigante e era aquecido no fogareiro, as mulheres testavam a temperatura até alcançar uma que proporcionasse o efeito liso.

As chapinhas elétricas surgiram na década de 80, e essa invenção logo virou febre entre as mulheres que possuíam certo poder aquisitivo. Atualmente, a conhecida chapinha tornou-se acessível a todas as classes sociais, tendo preços e qualidades diferentes, as mais cobiçadas são as de cerâmica e de infravermelho, pois proporcionam um efeito mais duradouro e mais natural.

O efeito da chapinha é totalmente reversível, basta expor o cabelo à umidade que ele volta ao natural. Deve-se tomar algumas precauções quanto ao uso de chapinhas, pois a utilização excessiva desse recurso prejudica os cabelos, enfraquecendo-os.”

Você sabia que o camarão é essencial para o funcionamento do organismo e desenvolvimento dos ossos?

O camarão tem alto teor de proteínas, aminoácidos essenciais e de alta digestibilidade e baixo teor de gordura. Além disso, contém ômega 3, ômega 6 e nutrientes como cálcio, potássio, sódio, fósforo, ferro e zinco e vitaminas do complexo B.

Uma porção de 100 gramas de camarão contém cerca de 21 gramas de proteínas, o que representa quase 40% das necessidades diárias deste nutriente. Além disso, o camarão é uma fonte excelente de outros nutrientes, como vitamina B12, selênio, ferro e zinco.

Eles são essenciais para o funcionamento do organismo e desenvolvimento dos ossos.
Além de rico em proteínas, o camarão também é baixo em gorduras.
Uma porção de 100 gramas de camarão contém apenas 1 grama de gordura, o que torna o camarão uma excelente opção para quem está preocupado com o controle do peso.
Portanto, incluir o camarão na sua dieta é uma ótima ideia para quem deseja perder peso ou ganhar músculos.

O camarão é uma excelente fonte de ômega 3
O ômega 3 é um ácido graxo essencial, presente em peixes como salmão, atum, sardinha, mas também no camarão. Ele é extremamente importante para o bom funcionamento do organismo, pois ajuda a manter a saúde do coração, a reduzir os níveis de colesterol, e a estabilizar a pressão arterial.

Além disso, o ômega 3 é conhecido por ter propriedades anti-inflamatórias, o que significa que ele pode ajudar a reduzir o risco de doenças crônicas como asma, artrite e doenças cardiovasculares.
Este nutriente também é importante para o desenvolvimento do cérebro e da visão, especialmente em crianças.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL EXIGE UM USO INTENSO DE ENERGIA E PODE CAUSAR UM GARGALO ENERGÉTICO NO FUTURO

 

Junior Borneli – Founder da StartSe

Descubra como as big techs estão garantindo o abastecimento energético para impulsionar o desenvolvimento da inteligência artificial, robótica e outras tecnologias disruptivas.

Foto: Pexels

O sinal está mais forte!

A gente vem falando aqui sobre o “gargalo energético” que viveremos em breve, por conta do uso intenso de energia demandada por inteligência artificial, carros elétricos, novos datacenters e robôs.

O Google firmou um acordo com a Kairos Power para adquirir energia produzida a partir de novos e modernos reatores nucleares. É uma tentativa da companhia de ser autossuficiente em energia.

Essa nova iniciativa de geração de energia soma-se às plataformas de geração energética eólica e solar já implementadas pela empresa, numa tentativa de consumir apenas “energia limpa” até 2030.

As informações a respeito da produção de energia nuclear estão disponíveis no próprio site institucional do Google e detalham bem como será o processo de implantação e ampliação das usinas e novos reatores nucleares.

Contudo, não é só o Google que vai nessa direção. A Microsoft está direcionada a colocar em funcionamento uma antiga usina nuclear nos EUA e a Amazon já tem suas plantas de energia eólica e solar.

Ou seja, as big techs já viram o gargalo que se aproxima e estão antecipando o futuro. Sem energia não há desenvolvimento de IA, não é possível ampliar a capacidade de nuvem e nem dar o próximo passo na robótica.

Eles viram. A gente precisa ver também.
Perceber esse sinal pode ser uma grande oportunidade.
O oposto também é verdade. Ignorá-lo é um grade risco.

A importância do bom site da Valeon para o seu negócio

Moysés Peruhype Carlech

Antigamente, quando um cliente precisava de um serviço, buscava contatos de empresas na Lista Telefônica, um catálogo que era entregue anualmente ou comprado em bancas de jornais que listava os negócios por áreas de atuação, ordem alfabética e região de atuação.

De certa forma, todos os concorrentes tinham as mesmas chances de serem encontrados pelos clientes, mas existiam algumas estratégias para que os nomes viessem listados primeiro, como criar nomes fantasia com as primeiras letras do alfabeto.

As listas telefônicas ficaram no passado, e, na atualidade, quando um cliente deseja procurar uma solução para sua demanda, dentre outros recursos, ele pesquisa por informações na internet.

O site da Valeon é essencial para que sua empresa seja encontrada pelos seus clientes e ter informações sobre a empresa e seus produtos 24 horas por dia.  Criamos uma marca forte, persuasiva e, principalmente, com identidade para ser reconhecida na internet. 

Investimos nas redes sociais procurando interagir com o nosso público através do Facebook, Google, Mozilla e Instagram. Dessa forma, os motivos pelos quais as redes sociais ajudam a sua empresa são inúmeros devido a possibilidade de interação constante e facilitado como o público-alvo e também a garantia de posicionamento no segmento de marketplaces do mercado, o que faz com que o nosso cliente sempre acha o produto ou a empresa procurada.

A Plataforma Comercial site Marketplace da Startup Valeon está apta a resolver os problemas e as dificuldades das empresas e dos consumidores que andavam de há muito tempo tentando resolver, sem sucesso, e o surgimento da Valeon possibilitou a solução desse problema de na região do Vale do Aço não ter um Marketplace que Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos e o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

CONTRATE A STARTUP VALEON PARA FAZER A DIVULGAÇÃO DA SUA EMPRESA NA INTERNET

Moysés Peruhype Carlech

Existem várias empresas especializadas no mercado para desenvolver, gerenciar e impulsionar o seu e-commerce. A Startup Valeon é uma consultoria que conta com a expertise dos melhores profissionais do mercado para auxiliar a sua empresa na geração de resultados satisfatórios para o seu negócio.

Porém, antes de pensar em contratar uma empresa para cuidar da loja online é necessário fazer algumas considerações.

Por que você deve contratar uma empresa para cuidar da sua Publicidade?

Existem diversos benefícios em se contratar uma empresa especializada para cuidar dos seus negócios como a Startup Valeon que possui profissionais capacitados e com experiência de mercado que podem potencializar consideravelmente os resultados do seu e-commerce e isto resulta em mais vendas.

Quando você deve contratar a Startup Valeon para cuidar da sua Publicidade online?

A decisão de nos contratar pode ser tomada em qualquer estágio do seu projeto de vendas, mas, aproveitamos para tecermos algumas considerações importantes:

Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

    valeonbrasil@gmail.com

domingo, 3 de novembro de 2024

VENEZUELA ACUSA O BRASIL DE TENTAR ENGANAR A COMUNIDADE INTERNACIONAL

 

História de AFP

O ministro venezuelano das Relações Exteriores, Yván Gil, discursa na 79ª Assembleia Geral da ONU, na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York, em 25 de setembro de 2024

O ministro venezuelano das Relações Exteriores, Yván Gil, discursa na 79ª Assembleia Geral da ONU, na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York, em 25 de setembro de 2024© Charly TRIBALLEAU

O governo venezuelano acusou o Brasil, neste sábado (2), de tentar “enganar” a comunidade internacional, um dia depois de o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva denunciar o “tom ofensivo” de Caracas em meio às crescentes tensões diplomáticas entre os dois países.

Segundo um comunicado divulgado pelo chanceler venezuelano, Yván Gil, o Itamaraty “tenta enganar a comunidade internacional, fazendo-se passar por vítimas em uma situação em que claramente agiram no caráter de algozes”.

“O Itamaraty empreendeu uma agressão descarada e grosseira contra o Presidente Constitucional, Nicolás Maduro Moros, de instituições e poderes públicos”, acrescentou o texto.

As tensões bilaterais escalaram após o veto do Brasil à entrada da Venezuela no Brics, bloco de economias emergentes, e aos questionamentos do governo brasileiro sobre a reeleição de Maduro para um terceiro mandato de seis anos (2025-2031), em meio a denúncias de fraude da oposição.

“O governo brasileiro constata com surpresa o tom ofensivo adotado por manifestações de autoridades venezuelanas em relação ao Brasil e aos seus símbolos nacionais”, manifestou-se o ministério das Relações Exteriores brasileiro em nota publicada na sexta-feira.

O governo Lula tem se negado a reconhecer Maduro como vencedor das eleições de 28 de julho passado caso não seja publicado um escrutínio detalhado do pleito. A oposição reivindica a vitória de seu candidato, Edmundo González Urrutia.

As tensões se intensificaram ainda mais após o veto brasileiro ao acesso da Venezuela ao Brics na semana passada, durante a cúpula do bloco em Kazan, na Rússia.

Como consequência, o governo venezuelano chamou para consultas seu embaixador em Brasília e convocou o encarregado de negócios do Brasil em Caracas.

Maduro acusou o Itamaraty de “conspirar contra a Venezuela”, embora tenha evitado responsabilizar diretamente o presidente Lula pelo veto no Brics.

No entanto, em um sinal de aumento das tensões, a Polícia Nacional da Venezuela (PNB) publicou na quinta-feira no Instagram a imagem da silhueta de um rosto que se assemelha ao de Lula com uma bandeira do Brasil, acompanhados da legenda: “Quem se mete com a Venezuela se dá mal”.

A PNB é subordinada ao ministro do Interior, Diosdado Cabello, da ala mais linha-dura do chavismo.

O comunicado do chanceler Gil, que não menciona Lula, exortou o Itamaraty a “desistir de se intrometer em temas que só competem aos venezuelanos”.

Venezuela acusa Brasil de tentar “enganar” a comunidade internacional

História de dw.com – DW Brasil

Regime chavista disse que governo brasileiro “se passa por vítima” após Itamaraty criticar “tom ofensivo” de autoridades venezuelanas.

Tensões entre Brasil e Venezuela voltam a crescer e regime chavista acusa Itamaraty de intervir em assuntos venezuelanos

Tensões entre Brasil e Venezuela voltam a crescer e regime chavista acusa Itamaraty de intervir em assuntos venezuelanos© Java

A Venezuela acusou o Brasil neste sábado (02/10) de “tentar enganar” a comunidade internacional e pediu para o Itamaraty “não se intrometer em questões que dizem respeito apenas aos venezuelanos”.

Em nota, o Ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, também disse que o Brasil tenta “se passar por vítima em uma situação em que claramente agiu como perpetrador”.

“O Itamaraty empreendeu uma agressão descarada e grosseira contra o presidente constitucional, Nicolás Maduro Moros, contra as instituições e contra os poderes públicos”, disse o documento.

A declaração acontece um dia depois de o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em comunicado, se dizer surpreso com o “tom ofensivo” adotado por “autoridades venezuelanas em relação ao Brasil e seus símbolos nacionais”.

Na última quarta-feira (30/10) a Venezuela havia convocado seu embaixador em Brasília como forma de repudiar uma fala do assessor especial de Assuntos Exteriores, Celso Amorim. O conselheiro de Lula disse, em sessão na Câmara dos Deputados, que “houve uma quebra de confiança dentro do processo eleitoral” da Venezuela.

Maduro também chamou o representante de negócios do Brasil em Caracas para dar explicações – a embaixadora, Glivânia Oliveira, está de férias –, e ameaçou declarar Amorim “persona non grata”.

Na quinta-feira (31/10), a Polícia Nacional da Venezuela publicou em sua conta oficial do Instagram uma imagem da bandeira do Brasil e uma silhueta de Lula com os dizeres “quem mexe com a Venezuela se dá mal”, o que teria motivado a resposta do Itamaraty.

Nicolás Maduro pressionou Brics por adesão da Venezuela ao grupo, mas Brasil vetou

Nicolás Maduro pressionou Brics por adesão da Venezuela ao grupo, mas Brasil vetou© Alexander Nemenov/AFP/AP/dpa/picture alliance

Brasil não reconheceu reeleição de Maduro

As tensões entre os dois países crescem a cada oportunidade em que o Brasil se nega a reconhecer a vitória de Maduro nas eleições de 28 de julho. O pleito que o alçou a um terceiro mandato foi tomado por acusações de fraude, e o líder chavista acusou o Itamaraty de “conspirar contra a Venezuela.”

Além do Brasil, outros países, como os EUA, a União Europeia e grande parte da comunidade internacional, não reconhecem a vitória de Maduro e continuam a exigir a publicação dos boletins das urnas.

O atrito aumentou ainda maisapós o governo brasileiro vetar a entrada da Venezuela nos Brics, em outubro, apesar da pressão de Maduro.

Caracas acusa “intervencionismo” brasileiro

No comunicado de sexta-feira o Itamaraty disse que respeita “plenamente” a soberania de cada país e afirmou que seu interesse no processo eleitoral venezuelano decorre de sua condição de testemunha dos Acordos de Barbados, assinados entre o regime chavista e a oposição.

Na opinião de Caracas, o comunicado do Itamaraty revela o “incompreensível intervencionismo” das autoridades brasileiras.

Em sua resposta, a Venezuela afirmou que o argumento brasileiro, “intitulando-se testemunha dos Acordos de Barbados”, carece de veracidade. “É um ardil que deve cessar imediatamente”, disse o documento publicado pela chancelaria.

O ministro Yván Gil ainda defendeu que o Brasil deteriorou suas relações diplomáticas e deveria assumir “uma conduta profissional”.

MARÇAL DISTRIBUI ATAQUES AO BOLSONARO EM VÍDEO

 

História de Gabriel de Sousa – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O ex-coach Pablo Marçal (PRTB) publicou nesta sexta-feira, 1°, um vídeo em que distribui ataques ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em meio a tensões pela liderança da direita e com as eleições presidenciais de 2026 à vista, Marçal pediu para Bolsonaro “tocar a vida” e disse que, se o ex-presidente não estiver “em paz”, o “pau vai quebrar”.

O ex-candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Werther Santana/Estadão

O ex-candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Werther Santana/Estadão

“Bolsonaro, toca a sua vida aí, irmão, seja candidato. Deixa eu em paz aí. Estou falando sério, eu gosto de você, fica tranquilo. Toca a sua vida, eu já vi que tem todos os bolsonaristas querendo se levantar contra mim. Eu estou ‘de boa’, eu vou fazer o que eu tenho que fazer aqui e em 2026 ‘nois’ vê’”, disse o ex-coach, que já demonstrou intenção de se candidatar à Presidência em 2026. O Estadão procurou Bolsonaro, que não se manifestou até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.

No vídeo, Marçal destacou o fato de Bolsonaro estar inelegível após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o impede de disputar eleições até 2030. Para permitir a candidatura do ex-presidente em 2026, o PL quer aprovar um projeto de anistia que o beneficie. Segundo Marçal, em vez de focar em se tornar apto para o próximo pleito, o ex-chefe do Executivo quer ser um “malvadão” ao disparar críticas contra ele.

“Cê tem meu respeito, curto você, fica ‘de boa’. Seu problema não é comigo não, é com o STF. Você tem que ser elegível pra disputar a eleição. Luta por isso e eu vou estar torcendo por você, você sabe disso. Mas não fica vindo pra cima de mim porque nós não somos do mesmo partido, eu não devo satisfação para você. Cuida da sua vida, cara. Não tenta ser o malvadão para cima de mim não, porque eu sou uma pessoa boa”

Desde o período de campanha nas eleições municipais deste ano, quando Marçal ficou em terceiro lugar na disputa pela Prefeitura de São Paulo, o ex-coach e o ex-presidente abriram fogo, um contra o outro, em declarações. Nesta quarta-feira, 30, o ex-presidente disse que se arrependeu de ter dado uma medalha para o ex-coach em junho deste ano.Vídeo relacionado: MARÇAL vai DEVOLVER medalha para BOLSONARO? ENTENDA (Dailymotion)

“Como começou a onda Marçal? Há três meses ele queria falar comigo, eu conversei com ele. Só ele e mais ninguém. Até dei uma medalha para ele, que foi onde eu errei”, disse o ex-presidente. Em resposta, o político prometeu devolver a medalha.

Em outra troca de farpas, Marçal exigiu de volta os R$ 100 mil que ele investiu na campanha do ex-presidente na disputa contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2022. Na semana passada, Bolsonaro disse que a doação “foi do coração” e que a direita achou “erroneamente” que ele apoiava o político do PRTB.

“O pessoal da direita achou que eu estava com ele e não estava, não era verdade. Lamentavelmente isso aconteceu, depois foi uma dor de cabeça enorme para a gente mostrar que o nosso candidato era quem já vinha dando certo, quem tinha tudo para continuar um bom trabalho aqui em São Paulo e aconteceu”, disse o ex-presidente, exaltando o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), reeleito em outubro.

No fim do primeiro turno, quando Marçal ficou de fora da disputa entre Nunes e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), o ex-coach exigiu uma retratação pública de Bolsonaro como moeda de troca para apoiar o atual prefeito, que se saiu vitorioso no fim da disputa. Segundo aliados do ex-presidente, o gesto cessou qualquer possibilidade de aproximação entre os dois.

VALDEMAR QUER QUE LULA METE O FERRO NAS BETS COM IMPOSTOS

 

História de Vera Rosa – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, disse não se importar mais com ataques que recebe de bolsonaristas por defender alianças políticas com o centro. Na sua avaliação, o resultado das eleições municipais, com o crescimento da centro-direita, mostrou que ele estava certo. Agora, porém, Valdemar vai defender outra tese polêmica em seu próprio partido e queria conversar sobre isso com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O assunto sobre o qual o presidente do PL gostaria de aconselhar Lula diz respeito à arrecadação do governo. “O pessoal da direita ia meter o pau em mim um mês na internet, mas, se Lula me chamasse, eu iria ao Palácio da Alvorada para falar com ele sobre o negócio das bets”, disse Valdemar ao Estadão. “Sem problema nenhum”.

As apostas online são, no seu diagnóstico, uma oportunidade de ouro desperdiçada pelo governo. “Eu diria para ele: ‘Lula, não fique pegando empresário que já paga imposto. O PT só quer arrecadar em cima de quem já recolhe. Mete o ferro nessa turma das bets! Tire o couro deles!’”, exclamou.

Valdemar entre Lula e Bolsonaro: aceno ao presidente e críticas da direita. Foto: Adriano Machado/Reuters, Alex Silva e Dida Sampaio

Valdemar entre Lula e Bolsonaro: aceno ao presidente e críticas da direita. Foto: Adriano Machado/Reuters, Alex Silva e Dida Sampaio

Integrante da bancada evangélica, o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) disse que o presidente de seu partido está errado. “Valdemar gosta de um joguinho, né? Mas quanto mais o governo mexer nisso, mais problema trará ao País. A legalização dos jogos é uma desgraça”, criticou.

A sugestão que Valdemar faria a Lula prevê o aumento de impostos para as plataformas de apostas online.

“O governo tinha que cobrar 40% do movimento dessas empresas, mas o Lula está dizendo que o cara fica viciado (em jogos). Eu tocava chumbo nesse pessoal. O cara só fica viciado uma vez porque depois perde até as calças”, afirmou ele. “Tem de tirar dinheiro de onde pode tirar, ué. Vai tirar de onde?”

Polícia Federal identifica quem filiou Lula ao PL

Nesta quarta-feira, 30, a Polícia Federal identificou um adolescente que inseriu dados falsos no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e filiou Lula ao PL, partido de Valdemar e do ex-presidente Jair Bolsonaro, em julho de 2023. Um funcionário do PL em Mato Grosso do Sul também é investigado.

Mas Valdemar não quer falar sobre isso com Lula. E, segundo ele, nem sobre eleições. “Eu gostaria de falar de bets. Sobre eleições, todo o centro se saiu bem. Fizemos o maior número de votos”, destacou o presidente do PL.

Kassab é alvo de críticas de Valdemar: disputa de poder e briga por espaços. Foto: Werther Santana/Estadão ; ALEX SILVA/ESTADÃO

Kassab é alvo de críticas de Valdemar: disputa de poder e briga por espaços. Foto: Werther Santana/Estadão ; ALEX SILVA/ESTADÃO

Foi por insistência de Valdemar, aliás, que Bolsonaro indicou o vice na chapa do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). “Eu sempre disse que a direita não ganharia a eleição em São Paulo se não se aproximasse do centro”, argumentou ele.

Questionado sobre o fato de o PSD de Gilberto Kassab ter feito o maior número de prefeitos no País (891), Valdemar respondeu que foi o PL quem conquistou a maior quantidade de eleitores para seus candidatos: foram 19,9 milhões de votos nos dois turnos.

“Kassab fez muita prefeitura de cidade pequena só para impressionar Lula e Tarcísio”, alfinetou Valdemar, numa referência ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). “Só que os dois querem saber é quem fez mais votos.”

Não é de hoje que Valdemar tem dado estocadas na direção de Kassab, secretário de Governo na gestão de Tarcísio. Alega que “ele não dividiu os espaços em São Paulo” com o PL. “Eu já disse para o Kassab: ‘Vice do Tarcísio em 2026 você não vai ser, velho. Pode tirar o cavalinho da chuva’”, contou.

STF AGORA TAMBÉM ESTÁ CENSURANDO LIVROS

 

História de Da CNN

Saiba quais são os 4 livros proibidos por Dino por conteúdos homofóbicos

Saiba quais são os 4 livros proibidos por Dino por conteúdos homofóbicos

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a retirada de circulação de quatro livros com conteúdo discriminatório contra mulheres e pessoas LGBTQIA+: Curso Avançado de Biodireito Teoria e Prática do Direito Penal Curso Avançado de Direito do Consumidor Manual de Prática Trabalhista Confira, a seguir, o que se sabe sobre a proibição dos livros: Quais conteúdos foram considerados homofóbicos nos livros? Os livros contêm trechos que definem a homossexualidade como “prática doentia” e “anomalia sexual”. Em um deles, há a defesa de que empresas possam demitir funcionários que forem “afeminados”. Em outro trecho citado na decisão, um autor afirma que relações homossexuais são “uma loucura psicológica tão devastadora como nos tempos de Hitler”. Quem são os autores dos livros? Os autores dos livros são Luciano Dalvi e Fernando Dalvi. Eles devem pagar R$ 150 mil por danos morais coletivos após a decisão de Dino. A CNN entrou em contato com a defesa dos escritores e aguarda manifestação. Como o conteúdo homofóbico foi localizado? Alunos da Universidade Estadual de Londrina (UEL), no Paraná, localizaram o conteúdo homofóbico em exemplares dos livros disponíveis na biblioteca da instituição de ensino. Como o caso chegou ao STF? O caso chegou à Suprema Corte após um recurso do Ministério Público Federal (MPF) após o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) negar o pedido para retirar as obras de circulação. https://www.youtube.com/watch?v=9k2JuGRkHTI O que Dino disse em sua decisão? O magistrado ressaltou a importância dos direitos constitucionais da liberdade de expressão e da livre manifestação do pensamento, mas afirmou que a Constituição impõe a responsabilização civil, penal, criminal e administrativa em casos de desrespeito à dignidade humana. “Esta Casa possui consolidada jurisprudência sobre a importância da livre circulação de ideias em um Estado democrático, porém não deixa de atuar nas hipóteses em que se revela necessária a intervenção do Poder Judiciário, ante situações de evidente abuso da liberdade de expressão, como a que verifico no caso em exame”, disse Dino. As obras podem voltar a ser vendidas? Sim. Desde que sejam reeditadas e tirem trechos “incompatíveis com a Constituição Federal”, de acordo com a decisão de Dino. https://stories.cnnbrasil.com.br/eleicoes-2024/12-congressistas-sao-eleitos-para-prefeituras-e-suplentes-ocupam-mandatos-em-brasilia/

PT E PL UNIDOS PARA ELEGERAM OSB PRESIDADES DA CÂMARA E DO SENADO

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

O deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) conseguiu uma dessas façanhas que só Brasília é capaz de produzir: no avanço de sua candidatura à presidência da Câmara dos Deputados, uniu em torno de si o apoio do PT de Lula da Silva e do PL de Jair Bolsonaro, os dois partidos que, malgrado as vicissitudes petistas e a desidratação do “mito”, ainda correspondem às principais forças eleitorais em nível nacional. O líder do Republicanos conseguiu a declaração de apoio do MDB, do PP e do Podemos, e outros partidos de esquerda devem seguir o apoio petista. E mais: rifado pela cúpula do União Brasil, Elmar Nascimento – antes o candidato preferido do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), que agora apoia Motta – anunciou sua desistência.

Tamanha variedade partidária ao seu redor já seria um feito notável, mas a eloquência maior aparece, sobretudo, na união dos contrários – o casamento improvável entre lulopetistas e bolsonaristas. Como se sabe, esses dois grupos costumam trabalhar na lógica inversa à pacificação e à união do País, sendo de interesse de ambos que o outro ocupe espaço simbólico na cabeça do eleitor, com sentimentos exacerbados pelo medo e pela rejeição mútua. Seus dois líderes continuamente apertam os gatilhos que tornam simplesmente impossível a convivência com o lado oposto. Diante de preferências e visões de mundo radicalmente diferentes e intolerantes entre si, é de espantar que, de uma hora para outra, estejam unidos num projeto representado pela candidatura de Motta.

Antes fosse uma demonstração de esforço pela desejável construção de agendas consensuais de utilidade ao Brasil. Ou a admissão da inevitabilidade da convivência pacífica, em nome do interesse público. Essa união de contrários, no entanto, tem muito mais a ver com a lógica das disputas pela Mesa Diretora da Câmara e seus códigos de preservação de poder, benesses e recursos. A busca por candidatos de consenso é também parte do cálculo político baseado na memória de disputas fratricidas que resultaram em instabilidades históricas para o governo de ocasião, como nas eleições que deram a vitória, em 2005, ao folclórico Severino Cavalcanti (PP-PE), numa tremenda humilhação ao então presidente Lula, e, em 2015, a Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o algoz da então presidente Dilma Rousseff. Em contrapartida, presidentes aliados ao Executivo se tornaram fiadores da estabilidade – casos de Luiz Eduardo Magalhães (PFL) e de Aécio Neves (PSDB) durante os mandatos de Fernando Henrique Cardoso.

O “consenso” entre PT e PL mais parece também uma demonstração de onde se encontra o verdadeiro centro gravitacional dos Poderes da República. Está no Congresso, e particularmente na Câmara, a grande força política do momento – e não é de hoje. Com uma Casa fortalecida pelos poderes orçamentários adquiridos nos últimos anos, bancadas indóceis e grupos partidários que se unem em blocos para obter dividendos mais robustos, as maiorias parlamentares se tornaram mais instáveis e a governabilidade revelou-se mais penosa para o Executivo. Bolsonaro chegou à Presidência sob o manto da antipolítica, mas precisou se sustentar com o Centrão, numa aliança entre o PL, o PP e o Republicanos. Há quase dois anos, Lula se aflige diante da natureza instável e fragmentada nas relações com o Congresso e a ausência de sabedoria política para superá-la. A hipertrofia do poder foi sentida no STF, que passou a imiscuir-se na política e tentar atuar como fiador da governabilidade – uma evidente disfuncionalidade do sistema.

Hugo Motta é novo, mas não é novato. O deputado, que tem apenas 35 anos, está na Câmara desde os 21 e vem de uma família repleta de políticos. Fez parte da base dos governos de Michel Temer e de Jair Bolsonaro e hoje, malgrado ter votado a favor do impeachment de Dilma, do teto de gastos e da reforma trabalhista – ou seja, tudo o que é execrado pelo lulopetismo de almanaque –, é próximo do governo Lula e um dos principais interlocutores do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Portanto, parece ser gelatinoso o bastante para manter tudo como está.

ANTUÉRPIA CIDADE BELGA É O MAIOR ENTREPOSTO COMERCIAL DE DIAMANTES BRUTOS DO MUNDO

 

História de Vivienne Walt – Jornal Estadão

Por mais de um século, a Antuérpia tem sido um centro crucial para uma indústria global de US$ 100 bilhões (R$ 583 bilhões) – um setor que praticamente define amor e compromisso e que tem alimentado guerras cruéis e uma exploração terrível. A cidade belga é o maior entreposto comercial de diamantes brutos do mundo: cerca de 40% do suprimento anual de gemas do mundo passa pelo Diamantkwartier (centro de comércio de diamentes) da Antuérpia em sua jornada sinuosa da mina à joalheria.

O distrito de diamantes, três ruas estreitas perto da estação de trem, não reflete exatamente o glamour e o brilho do produto acabado. Mas os prédios modestos do bairro escondem um negócio de alto nível em seu interior. No andar de cima de um prédio de comércio de diamantes, em uma tarde recente de setembro, um engenheiro estava sentado olhando para uma pedra do tamanho de uma bola de golfe em sua mesa.

“É a primeira vez que vejo um diamante desse tamanho, e eu trabalho há 17 anos no setor”, disse o engenheiro, Narshi Kalsariya, estudando uma imagem em 3D de suas intrincadas facetas em seu monitor. Escavada no solo a mais de 7 mil milhas de distância, no país de Botswana, no sul da África, a pedra pesa mais de 1 mil quilates (200 gramas), ou cerca de sete onças.

O tamanho por si só é notável: apenas cerca de 10 diamantes com qualidade de gema desse tamanho já foram encontrados desde que os seres humanos começaram a escavá-los há mais de 2 mil anos.

Mas igualmente notável é a empresa que atualmente controla esse raro achado. Não se trata da De Beers, a potência do setor sediada em Londres que extrai e comercializa quase um terço dos diamantes do mundo (a maioria deles de Botswana). Em vez disso, trata-se de uma pequena empresa iniciante chamada HB Antwerp, lançada há apenas quatro anos por três cofundadores belgo-israelenses: Rafael Papismedov, Shai de Toledo e Oded Mansori.

Um engenheiro nos escritórios da HB Antwerp examina um diamante excepcionalmente grande para planejar como ele pode ser lapidado para diversas peças de joalheria. Foto: Vivienne Walt/Fortune

Um engenheiro nos escritórios da HB Antwerp examina um diamante excepcionalmente grande para planejar como ele pode ser lapidado para diversas peças de joalheria. Foto: Vivienne Walt/Fortune

Papismedov e de Toledo, que se conheceram enquanto deixavam os filhos na escola belga, lançaram a empresa com o que parecia ser uma meta absurda: derrubar o modelo de negócios de 130 anos do comércio de diamantes. Há muito tempo, o setor é insular, cujas habilidades e redes de comércio opacas são passadas de geração em geração, de pais para filhos, como segredos de família.

Os dois amigos queriam transferir o controle e os lucros de centros como Londres, Antuérpia e Tel Aviv para os países onde os diamantes são realmente encontrados. Eles argumentam que Botswana, com apenas 2,6 milhões de habitantes e vastas reservas de diamantes (e elefantes que atraem turistas), não tem recebido sua parte justa desde que as empresas ocidentais começaram a extrair suas pedras preciosas há quase 60 anos.

Em muitos aspectos, Botswana tem se beneficiado enormemente. Era um dos países mais pobres do mundo quando os diamantes foram descobertos no final da década de 1960, mas o Banco Mundial agora classifica Botswana como um país de renda média-alta. No entanto, o país ainda sofre com o alto índice de desemprego e a profunda desigualdade, graças à sua enorme dependência do comércio global de diamantes – um recurso natural que um dia se esgotará.

Embora o modelo da HB faça pouco para diminuir essa dependência de um único setor, os políticos de Botswana o têm visto como uma forma de impulsionar a criação de empregos e de criar uma manufatura doméstica, além de manter mais lucros do setor no país. A participação de Botswana no mercado de diamantes aumentou este ano, pois os EUA e a Europa começaram a bloquear os diamantes da Rússia, o maior produtor do mundo; esse crescimento está dando ao modelo um teste crucial.

Essas circunstâncias colocaram a HB Antwerp no centro de um debate turbulento sobre se as empresas ocidentais estão roubando os países africanos ricos em recursos – inclusive aqueles com minerais essenciais como o cobalto, que é essencial para os semicondutores – e se essas empresas aprofundam a divisão entre regiões ricas e pobres. Essas questões ganharam um foco mais nítido desde que a pandemia da covid causou estragos nas cadeias de suprimentos e à medida que os consumidores mais jovens buscam cada vez mais produtos que reflitam seus valores sociais.

Para muitos críticos, os diamantes são o epítome dessa controvérsia. E os fundadores da HB Antwerp se incluem entre os detratores.

“Tudo está errado com esse setor”, diz Papismedov, sentado em sua sede no topo do antigo prédio da bolsa de diamantes da Antuérpia. Durante décadas, diz ele, as empresas de mineração extraíram o maior número possível de diamantes brutos, o mais rápido possível, a fim de recuperar as despesas de capital, e depois os leiloaram em massa para os negociantes de diamantes, que os poliram e lapidaram em joias.

Os países africanos não são os únicos que sofrem com essa extração incessante: o mercado de diamantes também está sofrendo. “Eles estão fabricando coisas que ninguém lhes pediu para fabricar”, diz Papismedov. “É um mercado para apostadores”. Depois de um boom de gastos pós-pandemia, a demanda por diamantes tem caído constantemente desde 2022, com a desaceleração da economia chinesa e o aumento da inflação. As receitas da De Beers caíram 21% no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, e essa queda ocorreu após uma queda acentuada em 2023.

Os negociantes de diamantes estão agora depositando suas esperanças no esbanjamento dos americanos nesta época de Natal. “Todos nós esperamos que a temporada americana seja positiva”, disse Isi Morsel, presidente do Conselho Mundial de Diamantes da Antuérpia, a principal organização comercial, e CEO da Dali Diamond, à Fortune. “Os preços são os mais baixos desde antes da pandemia. Quase metade dos anéis de noivado vendidos nas joalherias dos EUA agora não são feitos com diamantes naturais – rochas com bilhões de anos, formadas a centenas de quilômetros sob a Terra -, mas com diamantes sintéticos cultivados em laboratório, que custam cerca de um décimo do preço do diamante real.”

Para atacar esses problemas, Papismedov e de Toledo queriam inverter o modelo comercial do setor. Em vez de pagar ao governo de Botswana por lotes de diamantes brutos, eles ofereceram uma parte do preço final de mercado das gemas polidas, dando ao país uma parcela muito maior da receita total. “É muito simples”, diz Papismedov, descrevendo a proposta da HB para o governo de Botswana: “Tiramos 20% do topo. Quanto mais eu conseguir vender, maior será minha margem. Os outros 80% são seus”. Em seguida, a HB Antwerp contratou os engenheiros da Microsoft para criar uma infraestrutura de blockchain que pudesse fazer seu plano funcionar, rastreando a procedência das gemas acabadas – e a receita que elas geravam – com precisão exata.

A receita da HB Antwerp no ano passado foi de cerca de US$ 181 milhões (R$ 1,051 bilhão) e sua receita projetada para este ano é de US$ 200 milhões (R$ 1,162 bilhão). Isso ainda é minúsculo em comparação com a De Beers, que efetivamente inventou o mercado global de diamantes – juntamente com o slogan “Diamonds are forever” (Os diamantes são para sempre), idealizado por um redator da De Beers no final da década de 1940. Além disso, ao obter todos os seus diamantes de uma única e pequena mina em Botswana, especializada na detecção de pedras enormes, a HB Antwerp agora tem alguns dos maiores diamantes já encontrados.

Mas o impacto da HB supera em muito seu balanço patrimonial. A startup já ajudou Botswana a aumentar significativamente sua receita com diamantes. E já pressionou o gigante do setor a alterar seus próprios termos comerciais. Agora, alguns fãs da HB Antwerp acreditam que sua abordagem poderia revolucionar outros setores de mineração que têm um impacto muito maior sobre a economia global.

Desafiando o gigante dos diamantes De Beers

No salão de comércio de diamantes no térreo dos escritórios da HB, as fotos de maus pagadores e vigaristas são exibidas em um quadro de avisos. Os infratores foram todos condenados em tribunais especiais de diamante em Antuérpia, e sua presença nesse quadro os exclui efetivamente da indústria.

O quadro de fotos é um verdadeiro símbolo do isolamento da comunidade — e os fundadores da HB Antwerp afirmam que sentiram um tratamento igualmente frio dos veteranos em Antuérpia, que viam a abordagem da startup como uma ideia absurda inventada por forasteiros com pouco entendimento do negócio. “Quando começamos, eles riram de nós”, diz Papismedov. “Eles nos encontravam no elevador e nos diziam que estaríamos falidos em dois dias.”Negociantes de diamantes apostam no Natal dos americanos para melhorar as vendas de diamantes Foto: Mark Johnson/Adobe Stock

Negociantes de diamantes apostam no Natal dos americanos para melhorar as vendas de diamantes Foto: Mark Johnson/Adobe Stock

Ninguém está rindo agora. A startup provocou uma discussão acirrada entre produtores e comerciantes de diamantes, e até complicou a parceria de décadas da De Beers com Botswana, cujo governo agora vislumbra a possibilidade de partilha mais generosa de lucros. “É uma pequena gota no oceano”, diz de Toledo. “Mas uma vez que você entende o que sai de cada pedra, você começa a duvidar de tudo o mais.”

No ano passado, enquanto Botswana negociava um novo contrato com a De Beers, o presidente Mokgweetsi Masisi insistiu em uma maior participação nos lucros, dizendo: “Não devemos ser escravizados”. (Masisi enfrentou uma dura batalha por um segundo mandato de cinco anos nas eleições nacionais realizadas na quarta-feira; ele reconheceu a derrota nessa sexta-feira e disse que se demitiria. Políticos da oposição dizem que o governo falhou em aliviar a pobreza ou a taxa de desemprego de 28% em Botswana — problemas que pioraram com a retração do comércio global de diamantes.)

A De Beers, que obtém cerca de 73% de seus diamantes de Botswana, acabou concordando em dobrar a participação do governo em sua produção (e, portanto, receitas) de diamantes brutos na próxima década, para 50% de 25%. A diretora de pessoas da De Beers, Malebogo Mpugwa, disse à Fortune que a empresa também está investindo em programas para diversificar a economia de Botswana; 80% das receitas externas do país vêm de suas exportações de diamantes. “Embora os diamantes sejam para sempre, as minas de diamantes não são”, diz ela.

Talvez, também não seja o poder da De Beers. No início deste ano, a empresa foi colocada à venda por sua proprietária, a gigante mineradora com sede em Londres Anglo American. Mas, sem ofertas relatadas até agora, alguns analistas expressam dúvidas sobre seu futuro. “O império da De Beers está por um triz?” perguntou o boletim especializado Africa Intelligence no final de setembro — uma questão que pareceria impensável até recentemente. “A HB Antwerp é um verdadeiro desafio à dominação da De Beers, minando-a no momento mais inoportuno”, escreveu a publicação. (O chefe de comunicações estratégicas da De Beers, David Johnson, descartou a previsão sombria, dizendo à Fortune, “Vemos muitas oportunidades.”)

A questão é, quão amplamente adaptável é o modelo da HB Antwerp? Um porta-voz da Microsoft disse por e-mail que a startup está sendo vista como um modelo para o uso da tecnologia blockchain Azure SQL da Microsoft em setores como serviços financeiros e saúde. Da mesma forma, poderia ser um modelo para a comercialização de commodities como ouro ou platina, nos quais empresas globais, não os países de origem, obtêm grandes lucros dos produtos finais.

É difícil prever quando esse futuro chegará. Mas Papismedov e de Toledo já provaram um ponto: uma nova ideia, se ousada o suficiente, pode desafiar as práticas enraizadas até mesmo de multinacionais enormes. “O passo que eles deram é realmente pequeno, mas ninguém nunca o deu”, diz Stuart Krusell, diretor sênior de programas globais na Escola de Negócios Sloan do MIT, cujos alunos viajaram para Botswana no ano passado para pesquisar as operações da HB Antwerp, em uma viagem parcialmente financiada pela HB.

Krusell acredita que jogadores da indústria como a De Beers se acomodaram depois de décadas de dominação do setor — deixando-os profundamente vulneráveis à disrupção, especialmente o boom dos diamantes cultivados em laboratório, mesmo enquanto a inflação e a guerra na Ucrânia abalaram o mercado. Ele compara a De Beers com a “General Motors no final dos anos 60?, quando a maior montadora dos EUA perdeu a ameaça iminente de novatos como a Toyota. “Você é um monopólio e tem contratos que pensou que nunca mudariam”, diz ele. “Então, por que fazer algo diferente?”

Uma “árvore genealógica” para cada pedra

De Toledo cresceu vendo seu pai, um talhador de diamantes, trabalhar em um negócio fechado com comerciantes envelhecidos. Ele diz que quando a equipe da HB Antwerp lançou a empresa em janeiro de 2020, o mantra deles era: “Esta é uma nova cadeia de suprimentos. Esqueça tudo o que foi feito até agora. Vamos construir uma nova.”

Seu objetivo era eliminar quase todos os intermediários da indústria, que normalmente se estendem da África a Israel, Índia e Europa, e substituí-los por um processo simplificado, da mina à joalheria. Isso inclui treinar polidores e cortadores de diamantes locais em Botswana, em vez de exportar pedras brutas em massa para a Índia. A HB abriu uma fábrica de diamantes em Botswana no ano passado, com 45 moradores locais treinados em Antuérpia trabalhando em empregos qualificados bem remunerados. A ideia é eventualmente transferir muitas mais operações para o país. “Nossos únicos clientes são as pessoas de onde os diamantes vêm”, diz de Toledo.

A cadeia de suprimentos também é vastamente simplificada, já que a HB Antwerp até agora compra todos os seus diamantes de uma única mina, Karowe, de propriedade da empresa canadense de Vancouver, Lucara Diamond — outra startup. Nos termos de seu acordo, a HB tem direitos exclusivos e prioritários sobre todos os diamantes maiores que 10,8 quilates.

Os resultados surpreenderam o mundo dos diamantes. Nada menos que sete dos 10 maiores diamantes já encontrados foram descobertos na pequena Karowe — um ponto ínfimo no mapa — e todos, exceto dois, foram adquiridos pela HB Antwerp. As enormes descobertas surgiram graças a uma tecnologia alemã de alta varredura chamada XRT, que a Lucara implementou em Karowe. Ela detecta diamantes profundamente no subsolo, para que possam ser trazidos à superfície intactos — uma diferença marcante de outras minas, onde montes de terra são escavados e depois peneirados à procura de diamantes. E, em contraste com o mercado volátil para diamantes pequenos, diamantes gigantes são tão raros que cada um pode valer dezenas de milhões de dólares.

Em agosto, a operação Karowe da Lucara encontrou o segundo maior diamante já descoberto, quase batendo um recorde que perdura desde 1905 (pedaços dessa pedra mais antiga, chamada de Diamante Cullinan, acabaram nas joias da coroa britânica); em setembro, a Lucara encontrou outra pedra gigante. “Essas descobertas enviaram ondas de choque através de nossa indústria”, diz Grant Mobley, um gemologista e editor no Conselho do Diamante Natural, uma organização comercial. “É inacreditável. Ninguém esperava isso.”

Mas para que a HB Antwerp possa pagar a Botswana 80% do preço da gema polida, os diamantes precisam ser completamente rastreáveis, até a compra pelo consumidor — algo que agora é possível, graças à blockchain. (A De Beers tem um sistema proprietário similar, chamado TRACR, que a empresa implementou em larga escala em 2022, dois anos após o lançamento da HB. O porta-voz da empresa, Johnson, diz que agora rastreia cerca de dois terços de seus diamantes.)

A tecnologia é crucial para todas as partes do trabalho da HB Antwerp. Em seus escritórios, um dia em setembro, quatro engenheiros e cientistas de dados sentaram-se a uma mesa acompanhando em um monitor de parede o progresso de cada diamante sendo trabalhado pela empresa, em tempo real, tanto em Botswana quanto na Bélgica, detalhando o que cada funcionário estava fazendo. O livro-razão coleta mais de 3 mil pontos de dados, atualizado a cada 15 minutos, criando o que de Toledo chama de “uma auditoria interna que busca constantemente por brechas”.

Nenhum diamante pode ser tocado sem estar conectado a uma “cápsula HB”, uma pequena caixa que fica em cada mesa no prédio. A caixa rastreia a transferência de cada pedra de uma pessoa para outra e conecta essa transição à rede. À medida que cada pedra é cortada em diamantes cada vez menores, um fluxograma exibe as origens e conexões — “uma árvore genealógica, com pais e irmãos”, como de Toledo chama.

A partir do próximo ano, a HB planeja criar “certidões de nascimento” para os consumidores, permitindo que comprem uma peça de joalheria com diamantes com um documento mostrando exatamente onde e quando a gema ou gemas foram encontradas, e quantos irmãos elas têm. Especialistas acreditam que esse tipo de narrativa é especialmente importante à medida que a demanda por diamantes diminui. “Os consumidores se importam cada vez mais com a origem de uma pedra”, diz Mobley, acrescentando que o processo de rastreamento diferencia ainda mais os diamantes naturais das versões cultivadas em laboratório, que cada vez mais se assemelham aos reais. “Um é feito na Terra bilhões de anos atrás, o outro é feito em uma fábrica em duas semanas na Índia ou China”, diz ele. “Quando você pode contar uma história sobre a origem de um diamante, uma pessoa se apaixona por essa pedra.”

Os fundadores da HB esperam que isso seja verdade. Já, dizem eles, sua blockchain oferece aos investidores informações raras e confiáveis sobre o potencial de mercado dos diamantes, facilitando a captação de capital para a startup. “A qualquer momento, eles sabem qual é o valor das pedras, e isso está associado àquela dívida”, diz de Toledo.

Isso poderá determinar se a HB é capaz de replicar seu negócio em outros lugares — por exemplo, na vizinha República Democrática do Congo, lar de gigantescas reservas de cobre, tântalo e outros minerais, e onde três quartos do cobalto do mundo são minerados. O presidente desse país, Félix Tshisekedi, visitou a operação da HB em Botswana no ano passado para estudar seu modelo.

De Toledo vê esse interesse como um sinal de que a empresa pode desempenhar um papel maior à frente. “O objetivo da HB não é estar na indústria de diamantes”, diz ele. “É mostrar ao mundo da mineração como uma cadeia de suprimentos deve parecer.”

Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...