segunda-feira, 9 de setembro de 2024

ATO DE BOLSONARO PEDE ANISTIA PARA OS CONDENADOS DE 8 DE JANEIRO

História de Gabriel de Sousa, Karina Ferreira e Rubens Anater – Jornal Estadão

BRASÍLIA – Um dos temas centrais da manifestação bolsonarista na Avenida Paulista ocorrida neste sábado, 7, foi a anistia aos golpistas condenados pelos ataques aos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023. O benefício, que garante um perdão aos criminosos que vandalizaram os prédios públicos, foi defendido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pelo governador de São PauloTarcísio de Freitas (Republicanos), e por outras figuras que discursaram no evento.

Uma proposta de lei que defende o perdão dos condenados pelos atos antidemocráticos, conhecida como “PL da Anistia”, já tramita no Congresso. Aliada próxima de Bolsonaro, a presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, Caroline de Toni (PL-SC) colocou o tema na pauta da sessão da próxima terça-feira, 10. No mesmo dia, outra sessão da CCJ deve votar um pacote de Propostas de Emendas à Constituição que limitam poderes do Supremo Tribunal Federal (STF) – que também foi alvo prioritário durante a manifestação deste sábado, principalmente com ataques ao ministro Alexandre de

Moraes.O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a manifestação de 7 de Setembro na Avenida Paulista Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a manifestação de 7 de Setembro na Avenida Paulista Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Bolsonaro já havia defendido o perdão aos golpistas em outro ato que fez na Paulista em fevereiro. Neste sábado, o ex-presidente voltou a tocar no assunto e chamou o 8 de Janeiro de “armação”. Ele ainda disse que a invasão do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) “jamais foi um golpe de Estado”.

“Quis Deus que eu me ausentasse do País no dia 30 de dezembro. Algo ia acontecer. Eu tinha esse pressentimento, mas não sabia que seria aquilo”, afirmou Bolsonaro, classificando o episódio de depredação como uma “catarse”. “Aquilo jamais foi um golpe de Estado e estamos vendo pessoas ainda serem julgadas e condenadas como integrantes de um grupo armado que visava mudar o nosso Estado Democrático de Direito. E eu lamento por essas pessoas presas”, concluiu o ex-presidente, reforçando a necessidade de a Câmara aprovar a anistia aos presos no 8 de janeiro.

Tarcísio de Freitas, por sua vez, afirmou que a anistia seria um “remédio político” para os condenados pelo vandalismo em Brasília. “Hoje estamos aqui, de novo na arena, de novo por uma devoção, por uma causa. Estamos aqui para fazer a diferença: e a nossa causa hoje é a liberdade, é a anistia para aqueles apenados de forma desproporcional, de forma cruel. Anistia, sim”, afirmou o governador de São Paulo.

Outros aliados de Bolsonaro que discursaram no sábado também abordaram o tema, como o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que citou o empresário baiano Cleriston Pereira da Cunha, que morreu após passar mal na prisão, e Débora Rodrigues dos Santos, denunciada ao STF por ser flagrada escrevendo a frase “Perdeu, mané” na estátua da Justiça, durante ataques antidemocráticos em Brasília.

O tema também estava presente na camiseta de aliados, como os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Magno Malta (PL-ES), que estampavam a frase “Anistia já! Presos 8 de Janeiro”.

Até o início deste ano, o projeto de lei que tramita na CCJ era relatado pela deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP), que já havia divulgado parecer pela rejeição da anistia. No entanto, a parlamentar ficou fora da Comissão este ano e a relatoria passou para o deputado Rodrigo Valadares (União-SE), por indicação de Caroline de Toni.

Como mostrou o Estadão, a escolha de Valadares foi parte de uma articulação do líder do União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento (BA), como gesto de aproximação aos bolsonaristas em meio à sua campanha para suceder Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Casa. Valadares é apoiador de Bolsonaro, mas também um expoente de um partido do Centrão, com facilidade para transitar até mesmo entre partidos da base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O deputado ainda não apresentou parecer.

O que é anistia?

Prevista no Código Penal brasileiro, a anistia é uma forma de extinção da punibilidade de um crime. Ou seja, é a concessão de um perdão a um delito cometido por um brasileiro ou grupo de brasileiros.

A Constituição brasileira prevê que os crimes que não podem ser anistiados são os hediondos. Neste rol, estão delitos como homicídio, tráfico de crianças, estupro, genocídio, tortura, tráfico de drogas e o terrorismo.

Os vândalos que já foram condenados pelo 8 de Janeiro tiveram a pena imputada a partir de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Nenhum destes é considerado hediondo, o que abre margem à proposta discutida na Câmara e defendida pelos bolsonaristas no ato de sábado.

Como a anistia é aprovada?

Para valer, a anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro precisa ser avalizado pelo Congresso Nacional. Primeiro, o tema deve passar pela Câmara e depois pelo Senado. Aprovado pelas duas casas, é necessário ainda passar pela sanção do presidente da República.

A anistia não é incomum na história política brasileira. Em 1979, o ex-presidente João Figueiredo, o último da ditadura militar (1964-1985), assinou um perdão que afetou 4.650 pessoas. Os beneficiados foram aqueles que cometeram crimes políticos, de motivação política ou eleitoral, além de crimes comuns relacionados a crimes políticos, no período de 2 de setembro de 1961 a 15 de agosto de 1979. A regalia se estendeu para militares que cometeram crimes de tortura e assassinato durante o regime.

De acordo com o professor de direito constitucional Felippe Mendonça, o processo político necessário para a aprovação de uma anistia, que envolve o aval do Congresso e a sanção do presidente, torna improvável a possibilidade do benefício ser concedido.

“Mesmo se tivéssemos um presidente de direita, ele provavelmente só daria a anistia nesse caso no último dia de mandato, para evitar desgaste político”, disse.

 

DEBATE ENTRE KAMALA HARRIS E DONALD TRUMP SERÁ UM DOS MAIS IMPORTANTES DOS ÚLTIMOS 60 ANOS

 

História de Mariana Sanches – Da BBC News Brasil em Washington – BBC News Brasil

Primeiro encontro entre presidenciáveis americanos acontece em debate na próxima terça

Primeiro encontro entre presidenciáveis americanos acontece em debate na próxima terça© Reuters

Quando a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump se posicionarem nos púlpitos do estúdio da rede de TV americana ABC News, na Filadélfia, nesta terça-feira (10/9) às 21 horas locais, será a primeira vez que os dois se encontrarão pessoalmente como candidatos à Presidência dos EUA.

Munidos apenas de papel, caneta e água, ambos protagonizarão um dos eventos mais aguardados das eleições de 2024, o segundo debate de TV da campanha. Considerando que o primeiro dos confrontos dinamitou a candidatura à reeleição do presidente Joe Biden, alguns analistas políticos já veem a atual temporada eleitoral como a mais impactada pelos debates televisivos desde o pleito de 1960.

Aquela disputa, há 64 anos, entrou para a História não só por inaugurar o gênero do embate político televisivo nos EUA.

Foi o confronto diante das câmeras entre um jovial, sorridente e maquiado John F. Kennedy e o então experiente vice-presidente Richard Nixon — que se apresentou gripado, com a barba por fazer, e o olhar abaixo da linha da câmera —, que definiu a apertada corrida em favor do democrata.

“Por Deus, eu não entendi direito (o que estava em jogo) em 1960. Eu odiava fazer programas de televisão. E eu estava totalmente errado”, reconheceu Nixon, anos mais tarde, quando já era um consenso entre os republicanos que o despreparo dele para o confronto televisivo com Kennedy, cujo pai era um produtor de Hollywood, custou-lhes o pleito.

“É razoável dizer que esta é uma eleição comparável a de 1960 em importância dos debates. Ali tivemos uma diferença de cem mil votos em favor do vencedor (Kennedy venceu por 112.827 votos). Agora, ninguém espera uma diferença maior do que algumas dezenas de milhares de votos, em uma situação já muito polarizada e com uma candidata entrando no jogo muito tarde, e em decorrência precisamente do mau desempenho do presidente atual em um debate”, afirmou à BBC News Brasil Aaron Kall, diretor de Debates da Michigan University.

Super Bowl da política

107 dias é o tempo total de campanha para Harris nesta corrida eleitoral

107 dias é o tempo total de campanha para Harris nesta corrida eleitoral© Reuters

Mais de 51 milhões de pessoas — ou o equivalente a um em cada seis habitantes — assistiram ao vivo, em junho, os momentos que selaram o destino de Biden como o primeiro presidente em 56 anos a não concorrer à reeleição nos EUA. No confronto com Trump, ele titubeou, demonstrou fragilidade e teve dificuldades de articular ideias e de responder às perguntas.

Seu desempenho levou doadores de campanha e correligionários democratas a uma intensa pressão para que Biden se retirasse da disputa, o que aconteceu no final de julho. E embora o partido tenha sido relativamente rápido para se aglutinar em torno do nome de Kamala Harris, sobrou a ela apenas 107 dias para convencer os eleitores de que merece ocupar a Casa Branca — é a campanha mais curta na história recente americana.

“A fórmula consagrada de obter votos é no engajamento pessoal, conversa um a um, candidato e voluntários literalmente batendo na porta dos eleitores”, afirmou à BBC News Brasil Michael Cornfield, professor de estratégias de campanha política na George Washington University.

Embora relembre que historicamente debates costumam ter um impacto “mínimo” na conquista de novos votos, Cornfield reconhece que o evento entre Harris e Trump é “sem precedentes” justamente pela limitação da agenda de viagens da democrata e por ser a primeira oportunidade dela, diante de uma plateia bipartidária, de “se apresentar aos eleitores, formular sua mensagem e tentar aumentar sua preferência junto a eles”.

Por isso mesmo, a candidata democrata desistiu de tentar alterar regras do debate já estabelecidas entre Trump e Biden e das quais ela discordava — como ter o microfone desligado quando o oponente estiver com a palavra. A equipe de Trump chegou a sugerir que ele poderia desistir do embate caso houvesse mudanças nas regras, algo que a campanha de Harris afirmou querer evitar.

A candidata tem usado o bordão “Diga na minha cara” (“Say it to my face”, no original) ao responder comentários ou críticas de Trump sobre ela feitas a terceiros, como uma forma de provocá-lo a participar de todos os três debates previstos até 5 de novembro.

“Temos agora menos de 60 dias até o dia da eleição, em alguns estados-pêndulo os eleitores já começaram a votação antecipada e não haverá outros grandes eventos capazes de amealhar uma audiência comparável à do Super Bowl (a final do campeonato de futebol americano). Então o debate se tornou absolutamente crucial até para que Kamala explique a que veio. Eu não me surpreenderia se esse debate tivesse recorde de audiência”, afirma Kall.

Procuradora x experiente debatedor

Com Biden fora do jogo, é Trump agora quem enfrenta questionamentos sobre sua boa forma intelectual e física

Com Biden fora do jogo, é Trump agora quem enfrenta questionamentos sobre sua boa forma intelectual e física© EPA

Se o anedotário político sugere que é improvável ganhar uma enxurrada de votos por boa performance em debate de TV, o exemplo de Nixon, em 1960, e de Biden, em 2024, mostram que há muitos riscos em jogo.

Pesquisas eleitorais feitas após o último embate entre Trump e Biden, em junho, e antes da desistência do presidente, mostraram que o republicano chegou a abrir 5 pontos percentuais de vantagem em estados chave no pleito, como Pensilvânia e Michigan. “Harris e Trump tem muito a perder se seus desempenhos não forem bons”, diz Cornfield.

Segundo ele, os efeitos do debate se arrastarão por muito mais do que os 90 minutos em que o programa durará. “Os cortes reverberam por muitos dias ou mesmo semanas nas redes sociais e vão consolidando votos ou fragilizando os candidatos. Por isso, vemos as duas campanhas tentando freneticamente discutir as regras e definir os temas e perguntadores, para garantir bom material para o pós-debate”, diz Cornfield.

Ainda assim, a campanha de Harris aposta muito nos programas, e não só porque o tempo de corpo a corpo da candidata é muito limitado. A mensagem entre os democratas é a de que o confronto de ideias estaria no DNA dela, por sua trajetória profissional. “Harris foi promotora, procuradora no estado da Califórnia. O palco do debate é sua arena natural, era o que ela fazia ao levar réus a julgamento”, disse à BBC News Brasil Thomas Whalen, analista político da Boston University.

Nos EUA, cargos como o de procurador ou o de xerife são definidos por meio do voto. Em 2010, Harris conquistou o posto de procuradora, que a catapultaria como uma estrela democrata, por uma margem de 0,85% dos votos.

Sem ser favorita no pleito, segundo o jornal The New York Times, que recentemente entrevistou os envolvidos naquela disputa, Harris selou sua vitória ao responder com ironia — e sua característica gargalhada — à afirmação do oponente de que ele pretendia acumular o salário de procurador com uma pensão pública. “Você merece”, ela disparou. O trecho do debate, que não fora televisionado, viralizou. E Harris venceu. É exatamente repetir esta história que os democratas desejam.

Harris, porém, enfrentará pela primeira vez o palco de um debate presidencial contra um oponente extremamente experiente. Além de ter atuado como apresentador de televisão, Trump debaterá pela sétima vez — um recorde na política recente americana. E deve confrontá-la com aspectos impopulares da gestão na qual ela é vice-presidente: a inflação e a crise migratória na fronteira com o México são flancos da democrata.

“Resta saber também como ela lidará com um oponente que mente e insulta”, diz Whalen. Entre outras coisas, Trump já disse que ela tem uma risada de “louca” e “doida” e sugeriu que ela devia seu sucesso no início da carreira política a um relacionamento amoroso.

E, segundo a BBC Verify, Trump fez uma série de afirmações falsas contra Biden no último debate: disse que o democrata presidia sob o maior déficit da história (enquanto que o pior dado é da gestão Trump), o acusou de estar por trás da condenação criminal do republicano em NY (instância judicial totalmente separada do governo federal) e afirmou que ele planejava quadruplicar impostos no país (algo que Biden não fez nem prometeu).

Em menor quantidade, Biden também falseou a realidade ou errou dados. Para Kall, o pior cenário para Harris seria perder a paciência com o republicano. “Ela terá a oportunidade de fazer um fact-checking de Trump, mas tem que evitar passar para o eleitorado uma imagem de agressiva, descontrolada”, diz ele.

Já Trump enfrenta o desafio de atualizar seu arsenal contra uma nova oponente, depois de passar boa parte dos últimos meses formulando uma mensagem para derrotar Biden. Muito antes que o debate de TV revelasse a debilidade do candidato democrata, Trump o apelidara de “Sleepy Joe”, em referência à sua falta de energia pela idade avançada (81 anos), e seus aliados republicanos espalharam à exaustão em redes sociais clipes de Biden tropeçando, tendo atitudes aparentemente desconexas ou cometendo gafes, para sugerir que ele apresentava sinais de demência senil.

Aos 78 anos e com Biden fora do jogo, é Trump agora quem enfrenta questionamentos sobre sua boa forma intelectual e física. Em um evento em NY na semana passada, ao responder sobre como tornar creches mais baratas e acessíveis para famílias americanas, Trump deu uma longa explicação considerada como “incompreensível, na melhor das hipóteses” pelo apresentador que o questionava no palco. E viralizaram imagens nas quais Trump parece estar dormindo durante convenção republicana — segundo sua campanha, eram momentos de oração.

“Também é preciso ver se ele se comportará de forma disciplinada, estruturando a mensagem em torno de suas políticas, o que atrai o eleitorado, ou se vai se deixar levar por piadas e caracterizações negativas de inimigos políticos, algo que costuma espantar eleitores indecisos”, afirma Kall.

APROVEITE MELHOR O SEU CELULAR ANTES DE COMPRAR UM NOVO

História de Kelvin Chan – Jornal Estadão

Atualmente, a maioria das pessoas está mantendo seus smartphones por mais tempo em vez de atualizá-los regularmente, e há muitos motivos para isso.

No início da era dos smartphones, talvez você fizesse o upgrade para um novo dispositivo a cada poucos anos para garantir que tivesse os recursos mais recentes e indispensáveis ou porque o contrato da sua operadora subsidiava a compra do modelo mais novo. Mas esse não é mais o caso, pois a tecnologia dos smartphones amadureceu e as inovações se tornaram mais incrementais, e os modelos de preços das operadoras mudaram.

Há também uma pressão ambiental para manter os telefones antigos fora dos aterros sanitários, já que o lixo eletrônico se torna uma questão maior de sustentabilidade. Atualmente, os smartphones também são mais resistentes e mais capazes de sobreviver a quedas e choques.

Cuidar bem do aparelho pode garantir uma vida útil longa Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Cuidar bem do aparelho pode garantir uma vida útil longa Foto: Tiago Queiroz/Estadão© Fornecido por Estadão

“Desde que você cuide do seu telefone e o mantenha atualizado, você terá pelo menos quatro ou cinco bons anos de uso”, disse Chris Hauk, do Pixel Privacy, um site de tecnologia. Alguns proprietários de aparelhos se gabam em fóruns on-line de que seus telefones duram mais de sete anos.

E se você está pagando muito dinheiro pelo seu smartphone, provavelmente vai querer que ele dure o máximo possível. Aqui estão algumas dicas para prolongar a vida útil de seu celular Apple ou Android:

Cuidados com a bateria

Um dos maiores fatores na vida útil do seu telefone é a bateria. A idade química de uma bateria recarregável não está relacionada à época em que foi fabricada. Em vez disso, ela se baseia em uma mistura complexa de fatores, incluindo “histórico de temperatura e padrão de carregamento”, de acordo com a Apple.

“À medida que as baterias de íons de lítio envelhecem quimicamente, a quantidade de carga que elas podem reter diminui, resultando em redução da vida útil da bateria e do desempenho máximo”, afirma a fabricante do iPhone.

A empresa afirma que sua tecnologia de otimização de carregamento foi projetada para melhorar a vida útil da bateria, e que é seguro para os usuários do iPhone carregar seus telefones durante a noite.

Saiba Qual É A Porcentagem Ideal Para Carregar O Celular

Samsung, por sua vez, diz que suas baterias de íons de lítio funcionam melhor quando mantidas acima de 50% de carga. Ela desaconselha o esgotamento da bateria.

“Permitir repetidamente que a bateria se esgote totalmente pode encurtar sua vida útil e diminuir sua capacidade geral”, diz a empresa em um guia online. “Se isso acontecer, você precisará carregar a bateria com mais frequência e ela poderá durar apenas algumas horas antes de precisar de uma carga, por exemplo.”

Evite temperaturas extremas

A Apple diz que as baterias esquentam à medida que são carregadas, o que pode reduzir sua vida útil. Ela adverte que não se deve usar o telefone ou carregá-lo em temperaturas muito quentes, acima 35° C por exemplo, “o que pode reduzir permanentemente a vida útil da bateria”.

A Samsung também afirma que o calor ou o frio extremos podem danificar as baterias e adverte as pessoas a não deixarem, por exemplo, seus telefones no porta-luvas do carro quando estiver muito quente ou frio. E também não coloque seu telefone em um freezer, pois é um mito que isso pode prolongar a vida útil da bateria. “Isso não é correto e pode danificar sua bateria”, diz a Samsung.

Google, que fabrica o sistema operacional Android e os telefones Pixel, diz que as baterias quentes se esgotam mais rapidamente, mesmo quando não estão em uso, e isso pode danificar a bateria.

Ajuste suas opções de energia

Ajuste as configurações do seu dispositivo para que os aplicativos ou recursos usem menos energia, o que aumenta a vida útil diária da bateria e o tempo entre os ciclos de carregamento.

Você pode diminuir o brilho da tela do seu telefone, ativar o tema escuro e reduzir o tempo de desligamento da tela. Ative o recurso de brilho automático, que ajusta o brilho da tela de acordo com o nível de luz ambiente. Verifique também o uso da bateria em suas configurações para ver se há algum aplicativo que consome muita energia que possa ser desativado ou desinstalado.

Se o nível de energia cair abaixo de 10%, os usuários do iPhone podem ativar o modo de baixo consumo de energia para prolongar a vida útil da bateria antes que ela precise ser recarregada. Os telefones Android da Samsung têm um “modo de economia de energia” semelhante. Você também pode deixá-lo ligado o tempo todo, mas isso pode afetar o desempenho do seu telefone.

A Samsung diz que os usuários podem desligar o Bluetooth ou o Wi-Fi se não estiverem sendo usados, embora a Apple recomende deixá-los ligados porque consomem pouca energia quando não estão conectados.

Proteja o aparelho

Os telefones são cápsulas elegantes, mas a superfície brilhante significa que eles podem escorregar facilmente da sua mão. Portanto, nem é preciso dizer que você deve adquirir uma capa protetora resistente para ajudar a amortecer o golpe quando o deixar cair acidentalmente.

Não se esqueça de um protetor de tela. As versões de plástico são a opção mais barata, mas podem arranhar facilmente, de acordo com o site de reparos de dispositivos iFixit, que recomenda as versões feitas com filme TPU – como as de silicone – ou vidro temperado, que oferecem melhor proteção contra arranhões e quedas.

Mantenha seu dispositivo limpo

Manter o telefone no bolso ou na bolsa significa que suas portas e soquetes podem acumular fiapos e outros detritos que você precisará limpar.

“Pegue um palito de dente e use-o para remover os resíduos”, disse Hauk. “As grades do alto-falante e do microfone dos telefones também ficam sujas”, portanto, use uma escova de dentes para limpá-las, disse ele. Certifique-se apenas de que você esteja afastando os detritos do telefone em vez de empurrá-los para dentro dos pequenos orifícios.

Atualize seu dispositivo

O software é outro fator importante na vida útil de um telefone. Os especialistas aconselham manter o sistema operacional e os aplicativos atualizados para que tenham os recursos mais recentes de privacidade, segurança e gerenciamento de bateria.

Isso será mais fácil de fazer à medida que seu telefone envelhece, pois alguns fabricantes de dispositivos têm estendido o prazo para fornecer atualizações.

A Samsung estendeu suas atualizações do sistema operacional para sete anos, começando com seu principal dispositivo, o Galaxy S24, lançado no início deste ano. A Apple não explica por quanto tempo oferecerá suporte a atualizações do iOS para dispositivos, embora dispositivos mais antigos, como o iPhone 6s lançado em 2014 e o iPhone 8, ainda estivessem recebendo atualizações de segurança este ano.

 

LÍDER DA OPOSIÇÃO VENEZUELANA FOGE PARA A ESPANHA

 

História de Notícias ao Minuto Brasil

A líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, prometeu continuar a luta política no país, ao passo que o candidato do anti-chavismo, Edmundo González Urrutia, vai continuar a luta no exterior.

A líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, prometeu continuar a luta política no país, ao passo que o candidato do anti-chavismo, Edmundo González Urrutia, vai continuar a luta no exterior.© Lusa

“Que isto fique muito claro para todos: Edmundo lutará desde o exterior, junto à nossa diáspora, e eu seguirei lutando aqui, junto a vós”, escreveu Machado na rede social X, antiga Twitter, na mesma altura em que Urrutia aterrissava em Madrid para pedir asilo político a Espanha.

O candidato à presidência da Venezuela pela Plataforma Unitária Democrática (PUD) saiu do país porque “a sua vida corria perigo” e por causa das “crescentes ameaças”, depois de uma ordem de prisão contra si e de acusações sobre a publicação de resultados eleitorais online que supostamente comprovam a derrota de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais de julho.

“Perante esta realidade brutal, é necessário para a nossa causa mantê-lo em liberdade, e preservar a sua integridade e a sua vida”, afirmou Machado, citada pela agência espanhola de notícias, a Efe, concluindo que “as tentativas de chantagem e de coação de que foi vítima mostram que o regime não tem escrúpulos nem limites na sua obsessão de silenciá-lo e tentar vergá-lo”.

O avião da Força Aérea Espanhola que transportou o candidato da oposição às eleições presidenciais da Venezuela Edmundo González Urrutia aterrissou na Base Aérea de Torrejón de Ardoz, em Madrid, por volta das 16:00 (hora local) deste domingo (8).

Líder da oposição na Venezuela fugiu para Espanha

Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros, González Urrutia, que viaja acompanhado da mulher e do secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Globais, Diego Martínez Belío, foi recebido pela secretária de Estado para a América Latina e Espanhol no Mundo, Susana Sumelzo.

“A partir de agora terão início os procedimentos para o pedido de asilo, cuja resolução será favorável no interesse do compromisso de Espanha com os direitos políticos e a integridade física de todos os venezuelanos, especialmente dos líderes políticos”, diz a nota do Ministério.

O Alto Representante da União Europeia para os Assuntos Externos, Josep Borrell, disse que o líder da PUD “teve que pedir asilo político” face à “repressão, perseguição política e ameaças diretas contra a sua segurança e liberdade”, depois de “ter estado na residência dos Países Baixos em Caracas desde 05 de setembro”.

FORAM MILÊNIOS DE INOVAÇÕES QUE NOS TROUXERAM ATÉ AQUI - A TECNOLOGIA ATUAL NÃO VEIO DE UM DIA PARA A NOITE

 

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A roda, o dinheiro e a luz artificial foram apenas algumas das invenções inovadoras que transformaram o mundo – e podem inspirar você.

Lâmpadas (foto: Unsplash)

A humanidade já conseguiu enviar sondas e foguetes para fora do sistema solar, curar algumas das mais pesadas doenças e criar uma rede de comunicação instantânea que liga os pontos mais remoto dos do planeta Terra.

Contudo, essa tecnologia não veio do dia para noite. Pelo contrário, foram milênios de inovação que nos trouxeram até aqui. Desde o primeiro homem da caverna que percebeu que o fogo servia para alguma coisa, até o inventor daquele aplicativo sensacional da última semana.

E ainda há muito, muito mais: ainda falta muito para atingirmos o transporte interestelar, para a cura de todas as doenças ou para colonizarmos Marte, Vênus e outras regiões do sistema solar. Muita coisa ainda vai ser inventada nos próximos anos e merecerá entrar neste ranking: caso você tenha ideias, transforme em startup.

Confira as 13 maiores inovações da história (em ordem de criação):

1 – A Roda

Antes da invenção da roda em 3.500 A.C (antes de Cristo), a humanidade não tinha ferramenta nenhuma para transporte de produção e tinha suas capacidades severamente limitadas ao que cada pessoa podia.

Conseguir fazer um objeto circular que rodava não foi bem o grande problema: criar um eixo funcional, sim. Feito isso, a humanidade começou a poder carregar muito mais, incentivando comércio entre comunidades pela 1ª vez, além de viabilizar diversas maneiras de transporte.

A roda é tão importante que ela está presente em milhares de inovações humanas: carros, aviões, relógios. Ela é a base do transporte e do funcionamento de muitas máquinas ao longo de toda a história.

2 – O Dinheiro

Dinheiro surgiu logo depois da invenção da roda, fruto do aumento do comércio por conta dele, 3.000 anos antes de cristo, na Mesopotâmia.

O dinheiro foi importantíssimo para o desenvolvimento de economias complexas, acumulação de capital e uma série de outras questões. Permite que sociedades surjam sem basear no fato de que alguém que presta um serviço precisa conhecer a pessoa para a qual está prestando o serviço (ou ser um escravo).

Crédito, ele nasce para representar alguma coisa (ouro, por exemplo), mas hoje não é lastreado. Ele é a base da economia de mercado que vivemos atualmente e que foi o único tipo a prosperar no planeta.

Dinheiro em moedas (foto: Michael Longmire on Unsplash)

3 – A Lei

O surgimento de sociedades complexas começou a criar uma necessidade por forças que as organizassem de maneira mais eficiente. A primeira lei que se tem notícia surge nesta época, no Egito Antigo – um conjunto de 12 livros que compunham o código civil da época.

Ur-Nammu, imperador da Suméria, porém, no século XXII antes de Cristo cria o primeiro código que funciona em condicionais, no estilo “Se X acontecer, Y deverá ser aplicado”. Logo depois, na Babilônia, Hamurabi cria o Código de Hamurabi, famoso até hoje.

4 – O prego

Já o prego foi inventado cerca de 2.500 anos antes do nascimento de Cristo, conforme a humanidade aprendeu a manipular metal e dar forma a ele. Ele foi melhorado significativamente pelo grego Arquimedes no século III antes de cristo, que o transformou em um parafuso.

A importância do prego é gigantesca para a construção de estruturas de madeira: facilitou que casas fossem feitas e que muita gente passasse a ter um teto pela 1ª vez na humanidade. Antes, a ideia de construção era juntar pedaços que se complementavam.

Novas tecnologias foram surgindo (como o cimento na Roma Antiga) para o setor de construção, mas o prego foi a primeira significativa delas.

5 – Bússola

Navegantes só conseguiam navegar durante a noite (desde que não tivessem nuvens) sem o compasso. Portanto, viajar para muito longe de terra firme era impossível: de dia, você não ia ter noção de onde você estava e se a noite estivesse fechada, adeus.

A criação da bússola na China (entre os séculos IX e XI) resolve esse problema. Europeus e árabes logo receberam essa nova tecnologia e passaram a navegar muito mais longe, permitindo até mesmo o descobrimento de um novo continente ao oeste que provavelmente você já ouviu falar…

Bússola (foto: Anastasia Petrova on Unsplash)

6 – A prensa móvel

Ela foi inventada em 1440 por Gutenberg e logo se tornou uma das inovações mais sensacionais da história. Permitiu que livros, textos fossem impressos em largas escalas (e deve ter deixado muito monge copista sem emprego) pela 1ª vez na história.

Isso garantiu que o pensamento e conhecimentos fossem fortemente disseminados, com mais de 20 milhões de livros impressos em apenas 20 anos. Permitiu que a reforma atingisse em cheio a Igreja Católica na Europa, criando os países “protestantes”.

7 – O motor

A revolução industrial não tido início se não tivessem inventado o motor. Movido a vapor e carvão em seus primórdios, o motor foi evoluindo até a versão moderna que usa derivados de petróleo, como a gasolina.

Foi a primeira vez que podemos começar a mecanizar uma série de produções, aumentando e muito a produtividade e garantindo prosperidade material pela 1ª vez na história (prosperidade que, nos anos subsequentes começou a ser melhor distribuída). A Revolução Industrial nasceu desta invenção, assim como carros e aviões.

Motor de automóvel (fofo: Garett Mizunaka on Unsplash)

8 – Luz artificial

Quando tudo que você tem é luz natural, seu dia acaba quando as horas de sol acabam. A luz artificial mudou isso, graças a invenção da eletricidade e da lâmpada, no começo do século XIX.

Thomas Edison melhorou a lâmpada e logo depois ela estava presente em todas as grandes cidades. Ficar acordado trabalhando ficou muito mais fácil e a vida ficou mais produtiva.

9 – O telégrafo

Em 1840, a humanidade começou a fazer uma coisa muito interessante: mandar informações e mensagens complexas em grandes distâncias, em pouquíssimo tempo.

15 palavras por minuto conseguiam ser transmitidas entre Nova York e Londres (antes, uma carta demorava cerca de 12 dias para ser transmitida pelo Atlântico).

Governantes começaram a ter noção do que acontecia em tempo real, pessoas conseguiam mandar comunicações complexas em pouquíssimo tempo. Até a Western Union surgiu para transferir dinheiro entre pessoas em regiões (ou países) distantes. Foi o telegrafo que permitiu que a era da comunicação começasse.

10 – O carro

Até o final do século XIX, o principal meio de locomoção humano era o cavalo. As cidades eram verticalizadas e você precisava fazer praticamente tudo a pé. Uma viagem curta entre uma cidade e outra demorava dias e a maioria das pessoas não saía de um raio de 200 quilômetros de onde elas tinham nascido.

O carro surgiu e mudou essa lógica completamente, principalmente nos países desenvolvidos (como os Estados Unidos) – depois da adoção dos primeiros carros populares, como o Ford T. As cidades passaram a ser mais horizontais e as pessoas começaram a fazer deslocamentos cada vez maiores.

Carro de competição (foto: Spencer Davis on Unsplash)

11 – Penicilina

Alexander Fleming descobriu a penicilina por acaso, mas acabou mudando toda a humanidade por conta disso, em 1928. Os antibióticos formaram o primeiro tratamento eficaz contra uma série de doenças.

Isso permitiu um aumento significativo da população humana no século XX e a cura de várias doenças. Os antibióticos avançaram e muito o desenvolvimento da medicina.

12 – Transistores

A criação dos transistores na década de 1940 foi fundamental para que tivéssemos uma revolução de eletrônica nas próximas décadas. Computadores, televisões, celulares, tudo veio por conta dos transistores inventados por John Bardeen e Walter Houser Brattain.

Ele é altamente usado em todo tipo de indústria, até em geladeiras (inclusive, substituiu sistemas mecânicos dentro destas e as barateou na segunda metade do século XX).

Transistores estão presentes em todos os eletrônicos e permitiram que a tecnologia realizasse grandes saltos nas últimas décadas. Sem transistores, você não estaria lendo esta matéria (apenas se o StartSe fosse uma revista impressa).

13 – A Internet

A última grande invenção desta lista é o que você está vendo agora: a internet. Uma rede que junta milhares de computadores, celulares, aparelhos de televisão, videogames…

Não é preciso nem falar quantas coisas mudaram na sua vida desde que a internet foi inventada na década de 60 e popularizada para uso civil na década de 90. Você começou a trocar correspondência digital (e-mail), começou a comprar sem sair de casa, falar com os amigos. Até fotos bobas com frases de efeito você começou a ver por causa da internet.

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domingo, 8 de setembro de 2024

MANIFESTAÇÃO NO DIA 7/9 NA AV. PAULISTA CONTOU COM DISCURSOS MAIS DUROS CONTRA MORAES E CRÍTICAS A PACHECO

História de Hugo Henud, Heitor Mazzoco, Adriana Victorino e Bianca Gomes – Jornal Estadão

O ato realizado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista, na tarde deste sábado, 7 de setembro, contou com discursos mais duros em relação ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, à própria Corte e ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Ao contrário do ato de fevereiro, quando o ex-presidente barrou a utilização de faixas e cartazes contra as instituições, dessa vez não houve qualquer pedido. O ato recebeu 45 mil pessoas, contra 185 mil das manifestações de fevereiro, segundo o Monitor do debate política no Meio digital da USP.

O próprio Bolsonaro, em seu discurso, foi mais incisivo do que nas ocasiões anteriores, chamando Moraes de ditador e pedindo que se “bote um freio” nas ações do ministro. Além de Bolsonaro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) também discursou. O prefeito Ricardo Nunes, embora presente, não teve a palavra no evento.

“Devemos botar freio, através dos dispositivos constitucionais, naqueles que saem, que rompem o limite das quatro linhas da nossa Constituição. E eu espero que o Senado Federal bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador que faz mais mal ao Brasil que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva”, discursou o ex-presidente, que criticou a condenação que levou à sua inelegibilidade.

Bolsonaro chegou por volta das 14h na Avenida Paulista, em São Paulo, para participar do ato, organizado pelo pastor Silas Malafaia, cujo principal mote foi o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Mais cedo, Bolsonaro passou mal e precisou ser levado ao hospital, mas compareceu à manifestação e fez um discurso emocionado ao relembrar a facada que sofreu em 2018.

Bolsonaro ainda atacou o ministro Alexandre de Moraes, acusando-o de conduzir as eleições de 2022 de maneira “parcial” e de “escolher seus alvos”. “Eles, para evitar que eu tivesse chance de voltar, decretaram a minha inelegibilidade”, disse o ex-presidente.

Além do ex-presidente e do próprio Malafaia, diversos outros bolsonaristas marcaram presença no ato, incluindo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), os senadores Marcos Pontes (PL), Magno Malta (PL-ES), Cleitinho (Republicanos-MG), Eduardo Gomes (PL-TO), Marcos Rogério (PL-RO), e os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Zé Trovão (PL-SC) e Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).

Ato na Avenida Paulista marca esse dia 7 de Setembro e conta com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Ato na Avenida Paulista marca esse dia 7 de Setembro e conta com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O governador de São Paulo pediu anistia aos presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro, mas não mencionou o Moraes em seu discurso. “A nossa causa hoje é a liberdade, é a anistia para aqueles apenados de forma desproporcional, de forma cruel. Anistia, sim”.

As menções ao ministro do STF ficaram a cargo de bolsonaristas, como o deputado federal Nikolas Ferreira, que se referiu ao ministro como um “tirano” e “criminoso”, e o pastor Silas Malafaia, que defendeu o impeachment e a prisão de Moraes.

Além das cores verde e amarela já tradicionais em manifestações de direita, os grupos trouxeram, desta vez, cartazes e camisas contra Moraes, o STF e também o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). No último grande ato realizado na Paulista, em fevereiro deste ano, o ex-presidente pediu que os manifestantes não levassem recados nesse sentido. Desta vez, não houve o mesmo pedido e o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) chegou a afirmar ao Estadão que faixas pedindo o impeachment do ministro estavam “liberadíssimas”.

Houve desde cartazes improvisados com pedidos de “Fora STF”, camisas com imagens simulando o ministro preso e pedidos de anistia para os presos pelos atos golpistas de 8 de Janeiro, quando os prédios dos Três Poderes foram invadidos e destruídos. Também tiveram pedidos de “voto impresso”.

Manifestantes pedem 'contagem pública de votos' e impeachment de Alexandre de Moraes durante ato na Avenida Paulista Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Manifestantes pedem ‘contagem pública de votos’ e impeachment de Alexandre de Moraes durante ato na Avenida Paulista Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A manifestação também foi utilizada por candidatos, inclusive de outras cidades, e seus apoiadores. Em grande destaque entre os produtos vendidos por ambulantes estavam itens com a marca, o número e o rosto de Pablo Marçal (PRTB), candidato à Prefeitura de São Paulo. Ao mesmo tempo, o prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição com o apoio oficial de Bolsonaro, esteve presente, embora não houve propaganda dele vista no ato. Já Marçal chegou ao final do ato e caminhou entre os manifestantes.

Como mostrado pelo Estadãoo 7 de Setembro na Paulista tinhado virado uma dor de cabeça para a campanha de Nunes, que temia que Marçal acabe faturando politicamente com o evento.

Bandeiras vendidas na manifestação exibem Bolsonaro, Pablo Marçal e Elon Musk Foto: Taba Benedicto/ Estadão

Bandeiras vendidas na manifestação exibem Bolsonaro, Pablo Marçal e Elon Musk Foto: Taba Benedicto/ Estadão

Bonecos representando Bolsonaro e o ex-presidente norte-americano Donald Trump e até um sósia de Javier Milei com um carro pintado nas cores da Argentina também apareceram no local.

Houve ainda manifestações a favor do empresário Elon Musk. O bilionário dono do X (antigo Twitter) protagonizou um embate com Moraes que levou a plataforma a ser suspensa na dia 30 de agosto, por determinação do ministro. A ordem de suspensão ocorreu após o X fechar seu escritório no Brasil e desobedecer à determinação de que indicasse um representante legal para responder sobre as atividades da empresa em território nacional. A empresa descumpriu uma série de determinações do ministro para bloqueio de perfis e conteúdos com disseminação de discurso de ódio.

Bonecos de Trump e Bolsonaro em frente a um balão inflável que diz 'Supremo Tirano Federal', em crítica ao STF Foto: Heitor Mazzoco/Estadão

Bonecos de Trump e Bolsonaro em frente a um balão inflável que diz ‘Supremo Tirano Federal’, em crítica ao STF Foto: Heitor Mazzoco/Estadão

No trio elétrico do evento, também discursaram: os deputados federais Bia Kicis (PL-DF), Gustavo Gayer (PL-GO), Julia Zanatta (PL-SC) e o senador Magno Malta (PL-ES). Bia Kicis e Julia Zanatta aproveitaram as falas para criticar Rodrigo Pacheco, dizendo que deputados e senadores irão obstruir todos os trabalhos do Congresso até que Rodrigo Pacheco receba o pedido de impeachment contra Moraes.

Já Gustavo Gayer fez um discurso inflamado e cobrou os parlamentares que não assinaram o pedido de impeachment do ministro e Magno Malta afirmou que há um “consórcio de perversos” no País, referindo-se ao Supremo Tribunal Federal.

 

O BRASIL DEPENDE MAIS DE ELON MUSK DO QUE ELE PRÓPRIO DO BRASIL

 

História de PEDRO S. TEIXEIRA – Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Elon Musk tem pouco a perder no Brasil, avaliam especialistas ouvidos pela Folha. A Tesla, seu principal negócio, não vende carros aqui e importa lítio de outros países, e o X é irrelevante porque só dá prejuízo. A Starlink, com 7,5% dos seus clientes em território nacional, é única a empresa que mantém relações comerciais expressivas por aqui.

O Brasil, por outro lado, se tornou dependente da conexão via satélite da companhia em áreas críticas como postos de saúde e escolas em locais isolados, as Forças Armadas e o policiamento de fronteiras e de estradas.

Antena da Starlink na vila de Manakeiaway, do povo indígena Marubo, localizada no Acre Victor Moriyama NYT A imagem mostra uma cena rural com uma pessoa caminhando por uma ponte de madeira, enquanto ao fundo se observa uma casa simples e vegetação abundante.

Parte desses contratos foi feita com dispensa de licitação pelo “serviço sem par” da SpaceX, mostram documentos no Portal Nacional de Contratações Públicas Portal Nacional de Contratações Públicas.

Porém mesmo o maior negócio do bilionário tem pouca atividade, de fato, no Brasil. Mantém uma sede em território nacional apenas para fins contábeis e regulatórios, sob responsabilidade legal, desde a terça-feira (3), do escritório Pacaembu Serviços, com sede na rua Líbero Badaró, no centro de São Paulo.

A operação brasileira da empresa negocia seus serviços por meio de sete representantes comerciais autorizados. A companhia está em atividade no Brasil desde janeiro de 2022, após comprar uma licença da Anatel por R$ 102 mil no fim de 2021.

O sócio-fundador da Starlink Brazil, Vitor Urner, outro especialista em abrir representações no país para estrangeiros, pediu para deixar a empresa após o embate judicial envolvendo o X. “Não falo mais pela empresa e não dou entrevistas”, disse Urner à reportagem.

Musk ainda teria recomendado que os funcionários da SpaceX que atuam no Brasil deixassem o país, segundo comunicado interno obtido pelo jornal americano The Wall Street Journal.

Procurada via email e redes sociais, a companhia aeroespacial não respondeu ao pedido de entrevista da Folha de S.Paulo. Os escritórios Demarest Advogados e Veirano Advogados, que defendem a empresa em ações no STF, também não comentaram.

Embora a empresa tenha 224,5 mil clientes no Brasil, cerca de 0,5% do total do mercado de internet banda larga, segundo dados da Anatel, quase um terço deles está na região Norte, que tem um histórico de restrição de conexão. A companhia também tem forte presença no Centro-Oeste, com impulso de clientes no agronegócio.

“A Starlink tem antenas instaladas em 90% dos municípios da Amazônia e esse número só tende a crescer”, diz o professor e pesquisador no Departamento de Estudos de Mídia da Universidade da Virgínia David Nemer.

A empresa tem concorrentes, mas oferece a conexão via satélite mais barata e com menor latência [tempo de atraso entre o comando e a resposta na internet], de acordo com o fundador da empresa de negócios aeroespaciais Airvantis, Lucas Fonseca.

A assinatura residencial da Starlink custa a partir de R$ 184 mensais mais impostos, fora o investimento inicial na compra de uma antena.

Além de 52 concorrentes habilitados pela Anatel –sendo os principais a HughesNet, a Viasat e Telebras, com serviços mais caros–, Fonseca lembra que o Brasil tem o próprio satélite geoestacionário, o SGDC (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas), capaz de fornecer internet.

“Foi lançado após a descoberta da espionagem do governo brasileiro pela NSA [Agência de Segurança Nacional dos EUA]”, recorda. Segundo ele, porém, é difícil contratar o serviço, hoje vendido pela ViaSat.

A latência do SGDC, que orbita a quase 36 mil km da Terra, é bem maior do que a da constelação de satélites da Starlink, situados em baixa altitude -de 540 km a 1.325 km. “Mas é viável no dia a dia, e poderia ser usado desde que a pessoa compre uma antena específica”, diz.

A expansão global da Starlink dá a Musk poder político, diz o professor de relações internacionais da Fecap (Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado) Alcides Peron, que é especialista em políticas tecnológicas.

“Musk passa a ser quem determina quais conteúdos podem ser veiculados, uma vez que controla a circulação de dados –isso é viabilizado pelo controle da infraestrutura comunicacional”, diz.

O bilionário assumiu esse papel na esteira da mudança na política aeroespacial americana, que reduziu o papel da Nasa, para priorizar empresários dispostos a atuar no setor.

Hoje, a receita da SpaceX se divide entre contratos com o governo americano e os serviços da Starlink, segundo documentos obtidos pela agência Bloomberg -a expectativa é faturar US$ 15 bilhões (R$ 85 bilhões) em 2024.

Em publicação no X enviada à reportagem, a Starlink afirmou que, diferentemente do que informa a Anatel, teria 250 mil clientes no Brasil -segundo a empresa, seriam 3,3 milhões de assinantes do serviço em 99 países

O número não é vital para a Starlink, mas o Brasil não deixa de ser um local estratégico para a empresa, na avaliação de especialistas.

Uma vez que o X é hoje inviável como negócio, o bilionário não hesita em usá-lo para gerar confusão, mesmo sem ter um ganho político ou econômico claro, de acordo com o professor da Universidade da Virginia.

“Ao apoiar esses políticos mais conservadores do bolsonarismo, o que Musk ganha é um compromisso desses políticos para tentar barrar qualquer tipo de regulação das big techs.”

Por sua vez, o principal negócio do bilionário, a Tesla, nunca esboçou intenção de entrar no mercado brasileiro. O país nunca foi mencionado em documentos da empresa protocolados junto à comissão de valores mobiliários americana, a SEC, ou em balanços da empresa.

A única aproximação da empresa com o Brasil foi um flerte com a possibilidade de comprar a mineradora e processadora de lítio Sigma Lithium. O negócio, porém, nunca avançou.

Hoje, os principais fornecedores do minério da Tesla estão em China e Austrália. A Bolívia, por sua vez, tem, de longe, a maior reserva de lítio, com 23 milhões de toneladas, bem acima da reserva brasileira de 800 mil toneladas, de acordo com relatório da Bloomberg.

RAIO-X DAS EMPRESAS DE MUSK

Tesla

Atua no Brasil: Não

Fundação: julho de 2003

Valor de mercado: US$ 701,45 bi

Receita: US$ 96,77 bi em 2023

Número de funcionários: 140.473

Área de atuação: Carros elétricos e energia solar

Concorrentes: BYD

SpaceX

Atua no Brasil: Sim, por meio do serviço Starlink

Fundação: março de 2002

Valor de mercado: estimado em US$ 180 bilhões

Receita: Não revelada

Número de funcionários: Não revelado

Área de atuação: Setor aeroespacial e internet via satélite

Concorrentes: Amazon

X Corp

Atua no Brasil: Até ser bloqueada pelo STF na última sexta (30)

Fundação: março de 2006, adquirida por Musk em outubro de 2022

Valor de mercado: US$ 11,88 bi

Receita: Não revelada

Número de funcionários: Musk disse que empresa tem cerca de 2.300

Área de atuação: Rede social e publicidade

Concorrentes: Meta, TikTok

Neuralink

Atua no Brasil: não

Fundação: junho de 2016

Valor de mercado: US$ 3,5 bi

Receita: Não revelada

Número de funcionários: Não revelado

Área de atuação: Saúde e neurotecnologia

Concorrentes: Synchron

Boring Company

Atua no Brasil: não

Fundação: dezembro de 2016

Valor de mercado: US$ 5,7 bi

Receita: Não revelada

Número de funcionários: Não revelado

Área de atuação: Transporte e construção de túneis

Concorrentes: Hyperloop

Musk Foundation

Atua no Brasil: não

Fundação mantida por Musk junto ao irmão Kinball Musk, que oferece bolsa para pesquisas nos ramos de energia renovável, exploração espacial, pediatria, educação em ciências e engenharias e desenvolvimento de inteligência artificial.

AS MICRO E PEQUENAS USINAS ELÉTRICAS PODEM SALVAR O BRASIL DO APAGÃO

História de SIMPI – Newsrondonia

“A indústria da eletricidade no Brasil é um setor econômico importante, seja porque a energia é um fator estruturante da sociedade e por isso somos dependentes, também porque os valores de geração de eletricidade e os recursos financeiros produzidos são de grande monta”, diz o Professor Doutor Artur de Souza Moret.

Físico pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestre em Ensino de Ciências – Modalidade Física e Química pela Universidade de São Paulo (USP) e doutor em Planejamento de Sistemas Energéticos pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ele atua na Coordenação-Geral de Planejamento Acadêmico, Pesquisa e Inovação da Secretaria de Educação Superior do MEC e nos assessora quanto ao tema. O Brasil teve um salto significativo de produção nos últimos 100 anos.

Em 1930, a capacidade era de 380 MW; na industrialização, chegamos a 3.500 MW em 1950. Em 1980, a potência instalada era de 29.000 MW; em 2000, saltamos para 70.000 MW; e em 2024, alcançamos 204.500 MW, com um crescimento de 6.500.000 MW somente neste ano, com contribuição importante da Geração Descentralizada, fortemente impulsionada por fontes renováveis. Especialistas já defendem há décadas que a Geração Descentralizada (GD) é importante para o Brasil. Nos últimos anos, a GD, e sobretudo a solar, tem tido crescimento expressivo, principalmente em decorrência da Resolução ANEEL 482/2012, que permitiu a instalação de sistemas solares e que a sobra pudesse ser injetada na rede. No entanto, a principal característica é que os auto-geradores não têm permissão para vender a sobra de eletricidade. Em alguns países, como é o caso da Alemanha, já é possível vender o excedente. No Brasil, o potencial de implementação da GD é muito significativo. Como exercício, no Brasil temos 21 milhões de Micro e Pequenas Empresas.

Coluna do Simpi: As Micro e Pequenas podem salvar a oferta de eletricidade no Brasil - News Rondônia

Coluna do Simpi: As Micro e Pequenas podem salvar a oferta de eletricidade no Brasil – News Rondônia

Se cada uma dessas empresas gerasse 1.000 kWh, o montante total seria de 21.000 GWh. Comparando aos 85.000 GWh gerados pela Usina de Itaipu, o valor chega a ¼ do consumo; as UHEs de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia, produzem 16.000 GWh e 14.000 GWh, respectivamente. Ou seja, individualmente, as gerações das Micro e Pequenas Empresas geram mais do que as duas UHEs. Onde está o imbróglio? Eu já levantei acima que o problema é que o auto-gerador não pode comercializar a eletricidade gerada.

Neste exercício, propomos um modelo de negócio em que tanto as Micro Empresas quanto as distribuidoras pudessem ser proprietárias da geração de energia elétrica em percentuais acertados em contrato, com financiamento e juros adequados. Assim, as empresas compensariam o consumo, e as distribuidoras comercializariam as sobras. Um negócio importante para todas as partes: micro empresas, distribuidoras e geradoras, além da indústria nacional. Só para finalizar, temos um potencial enorme de Geração Descentralizada, que pode servir de referência para a agregação de potência com energia limpa, transição elétrica e desenvolvimento sustentável.

Em uma vitória expressiva para os Microempreendedores Individuais (MEIs), Micro e Pequenas Empresas, a Feempi/Simpi, representada pelo renomado advogado tributarista Rafael Duck, obteve uma importante liminar que suspende a cobrança do ICMS na entrada de mercadorias provenientes de outros estados, conhecida como DIFAL. Essa decisão, proferida em primeira instância, representa um marco significativo na luta pela justiça tributária para os pequenos negócios. A cobrança do DIFAL, que impacta diretamente o fluxo de caixa e a competitividade das empresas de menor porte, havia se tornado uma preocupação crescente entre os empresários que operam no regime do Simples Nacional. Com a confirmação da suspensão do ICMS DIFAL, as micro e pequenas empresas, assim como os MEIs, ganham um fôlego financeiro em um momento crucial, permitindo que continuem suas atividades com menos encargos tributários e, consequentemente, maior capacidade de investimento e crescimento. A medida beneficia diretamente os associados da Federação das Entidades de Micro e Pequenas Empresas como o associados do SIMPEC e do SIMPI, destacando a importância de ações judiciais bem-sucedidas em prol dos pequenos negócios. Essa vitória também serve como um importante precedente jurídico, fortalecendo a posição dos Micro e Pequenos Empresários na discussão sobre a carga tributária no Brasil. A liminar conquistada pela Feempi/Simpi demonstra a relevância da advocacia especializada e o impacto que decisões judiciais podem ter na vida dos pequenos empreendedores, que já enfrentam inúmeros desafios no cenário econômico atual. Em suma, a suspensão do ICMS DIFAL é um grande alívio para os MEIs e Pequenas Empresas, que agora podem continuar suas operações com maior tranquilidade, contribuindo para o desenvolvimento econômico do país e a geração de empregos. Essa conquista reforça a importância da mobilização e do acesso à justiça para garantir condições mais justas e favoráveis ao crescimento dos pequenos negócios no Brasil.

 

CARROS HÍBRIDOS MERECEM TER MAIORES INCENTIVOS DO QUE OS CARROS ELÉTRICOS

 

História de Fernando Calmon – AutoPapo

“Pressa é inimiga da perfeição”. Frase atribuída ao escritor Machado de Assis, que a cunhou de uma forma mais culta, pode se aplicar ao atual cenário mundial. Os carros elétricos despertaram atenções, programas apetitosos de incentivos governamentais e ocuparam parte relevante (em torno de 40%) do maior mercado de veículos do planeta, o chinês, do alto de seu 1,4 bilhão de habitantes.

Entretanto, há claros sinais de recuo em vários países da Europa e uma “meia-trava” nos EUA, segundo maior mercado mundial. A maioria dos fabricantes parece ter concluído, somente agora, que a transição precisa ser feita com menos açodamento. Alguns deles foram pegos de surpresa aos apostaram tudo numa rápida transição e sem terem dado a devida atenção aos semi-híbridos, híbridos e híbridos plugáveis.

Boa parte dessa falha estratégica foi patrocinada por um regime de estímulos inadequado. Países europeus refizeram as contas por afetar o equilíbrio fiscal. O Brasil até que não errou tanto, embora isso se deva em parte à oferta de motores flex que diminuem as emissões de CO2, quando se abastece o tanque com etanol. Embora estes respondam por 80% das vendas, apenas 30% usam regularmente o combustível de origem vegetal. Ainda falta, portanto, avançar e os híbridos deveriam receber uma atenção maior.

Conjunto híbrido consiste a atuação conjunta entre os motores elétrico e combustão para reduzir consumo e emissões (Foto: Stellantis | Divulgação)

Conjunto híbrido consiste a atuação conjunta entre os motores elétrico e combustão para reduzir consumo e emissões (Foto: Stellantis | Divulgação)

De qualquer forma os semi-híbridos e híbridos crescerão aqui a partir de lançamentos neste e nos próximos anos. É preciso dar tempo até a chegada dos híbridos plugáveis. E investir em uma rede de recarga rodoviária para elétricos, o que exige altos investimentos e um retorno financeiro muito baixo em um país de grande extensão territorial como o Brasil.

GM anuncia investimentos de R$ 5,5 bilhões em São Paulo

Este montante responde por quase 80% do total que a empresa desembolsará entre 2024 e 2028. Dois executivos da matriz, em Detroit (EUA), Rory Harvey e Shilpan Amin, vieram ao País para confirmar o investimento no Estado. Para completar os R$ 7 bilhões já anunciados, R$ 1,2 bilhão vai para a fábrica de Gravataí (RS) e R$ 300 milhões para a unidade de motores em Joinville (SC). Santiago Chamorro, presidente da GM do Brasil, confirmou que dois modelos híbridos “leves” (tecnicamente semi-híbridos) estrearão em breve, sem citar datas.

Fábrica de São Caetano do Sul receberá aporte para produção de modelos híbridos nacionais (Foto: GM | Divulgação)

Fábrica de São Caetano do Sul receberá aporte para produção de modelos híbridos nacionais (Foto: GM | Divulgação)

É possível que pelo menos o primeiro deles estreie em janeiro de 2025, quando a fabricante completa um século de atuação no País. Provavelmente caberá ao Tracker e ao Onix, nesta ordem, a primazia. Também um novo SUV compacto está previsto para Gravataí. Ainda em 2024 é esperada a importação do México do elétrico Equinox, em outubro próximo, que complementará o Blazer VE apresentado em julho passado e com preço a ser anunciado nos próximos dias.

Também chegará a vez dos híbridos flex, uma tecnologia mais cara, ainda sem previsão de data. Híbridos plugáveis a gasolina ficarão para o final do atual ciclo de investimentos ou do próximo.

Agosto apontou leve queda de vendas em cenário ainda bom

Estatísticas de comercialização do mês passado foram afetadas por um dia útil a menos do que julho. Foi um recuo de apenas 1,6%. Ainda assim, o acumulado de vendas de janeiro a agosto de veículos leves e pesados atingiu 1,622 milhão de unidades ou 13,4% a mais que o mesmo período de 2023. José Andreta Jr., presidente da Fenabrave, apesar de manter o otimismo ressalva que “alguns fatores ainda podem movimentar o setor, como as taxas de juros, que se aumentarem podem impactar nos financiamentos de veículos como automóveis e comerciais leves”.

A consultoria brasileira Bright, em relatório apresentado no recente Congresso Fenabrave, apontou algumas tendências em curso com uma visão geral positiva. Algumas delas:

  • Atrasos na definição da reforma fiscal e no programa Mover geram insegurança nos fabricantes quanto ao rumo tecnológico, com a definição do imposto seletivo sobre automóveis tendo sido novamente adiada​.
  • Depois de fortes aumentos nos últimos anos, o preço médio deve crescer de forma mais lenta de agora em diante.
  • Maior adoção de semi-híbridos prevista para 2025, à medida que o mercado brasileiro se ajusta a novas tecnologias sustentáveis.
  • Devido à preferência mercadológica e capacidade de absorver o custo incremental de equipamentos regulatórios, SUVs continuam em ascensão.
  • Sedãs em tendência de descontinuação, com poucas opções disponíveis no mercado.
  • Picapes correspondem a um em cada cinco veículos vendidos.
  • Por conta das dimensões continentais do Brasil, híbridos plugáveis passam a ter relevância.

BRASIL DÁ PROTEÇÃO A POLÍTICOS REFUGIADOS NA EMBAIXADA DA ARGENTINA NA VENEZUELA

 

História de dw.com – DW Brasil

Itamaraty assegura permanência da representação brasileira até que seja definido outro país para ocupar missão diplomática da Argentina. “Não pode haver revogação unilateral da custódia”, diz órgão.Itamaraty afirma que Brasil seguirá representando interesses da Argentina na Venezuela até que seja designado um substituto

Itamaraty afirma que Brasil seguirá representando interesses da Argentina na Venezuela até que seja designado um substituto© Matt Frost/robertharding/picture alliance

O Ministério das Relações Exteriores informou neste sábado (07/09) que o Brasil seguirá representando os interesses da Argentina na Venezuela, apesar de o governo do presidente Nicolás Maduro revogar a autorização para que o país mantenha a custódia da representação diplomática argentina.

A embaixada argentina em Caracas está sob cerco desde a noite de sexta-feira. Após a expulsão da missão diplomática do governo de Javier Milei, em 1º de agosto, o local está sob a custódia do Brasil, que também é responsável por seis refugiados da oposição no local.

Neste sábado, a Venezuela anunciou a revogação da autorização para o governo brasileiro representar os interesses da Argentina no país. “A República Bolivariana da Venezuela tomou a decisão de revogar de maneira imediata a aprovação concedida pelo governo da República Federativa do Brasil para exercer a representação dos interesses da República Argentina e de seus nacionais em território venezuelano”, diz o governo venezuelano, em nota.

A Venezuela alegou que foi obrigada a tomar essa decisão em razão de provas sobre o suposto uso da embaixada para o planejamento de “atividades terroristas” e tentativas de homicídio contra Maduro e a vice-presidente Delcy Rodríguez. O governo venezuelano disse estar cumprindo os preceitos da Justiça do país e que age em conformidade com as Convenções de Viena.

“Não pode haver revogação unilateral”

O Itamaraty reagiu à decisão venezuelana afirmando que, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), “não pode haver revogação unilateral da custódia”.

Um comunicado divulgado pelo órgão afirma que “o governo brasileiro recebeu com surpresa a comunicação do governo venezuelano de que tenciona revogar o seu consentimento para que o Brasil proteja os interesses da Argentina na Venezuela.”

Através do Ministério das Relações Exteriores, o governo “informou que seguirá representando os interesses da Argentina na Venezuela até que seja designado um substituto”. “Enquanto não se designar outro país para representar os interesses argentinos, a situação permanece como está”, disse o Itamaraty.

“De acordo com o que estabelecem as Convenções de Viena sobre Relações Diplomáticas e sobre Relações Consulares, o Brasil permanecerá com a custódia e a defesa dos interesses argentinos até que o governo argentino indique outro Estado aceitável para o governo venezuelano para exercer as referidas funções”. A nota do Itamaraty destaca ainda que essas mesmas convenções garantem a inviolabilidade da embaixada argentina.

Oposicionistas abrigados na embaixada

A denúncia do cerco à embaixada foi feita inicialmente pelo partido de oposição Vente Venezuela (VV), que, na noite de sexta-feira, alertou que a sede diplomática da Argentina em Caracas estava sob “cerco” de homens encapuzados. Sob a custódia do Brasil, a missão diplomática argentina também abriga seis refugiados da oposição venezuelana.

De acordo com o VV, liderado por María Corina Machado, que foi impedida de concorrer às eleições presidenciais de julho pelo regime chavista, a ação foi ordenada por Maduro.

“Patrulhas com agentes do regime continuam chegando à sede da embaixada da Argentina em Caracas. Consideramos Nicolás Maduro responsável por esse cerco contra nossos líderes em asilo”, escreveu na rede social X.

Anteriormente, o coordenador internacional do VV, Pedro Urruchurtu – um dos refugiados – afirmara que agentes da Direção de Ações Estratégicas e Táticas (DAET) da Polícia Nacional Bolivariana (PNB) e do Serviço Bolivariano de Inteligência (SEBIN), juntamente com “funcionários encapuzados e armados”, cercavam o local.

O ex-deputado Omar González, também asilado, denunciou o corte no fornecimento de eletricidade à residência, que agora está abastecida por gerador de energia.

Além de Urruchurtu e González, estão na embaixada Magalli Meda, que foi gerente de campanha para a eleição presidencial; Claudia Macero, coordenadora de comunicações do VV; Humberto Villalobos, coordenador eleitoral do Comando de Campanha do VV; e o ex-ministro Fernando Martínez Mottola, assessor da Plataforma Unitária Democrática (PUD), o principal bloco de oposição.

Argentina aciona TPI

O governo da Argentina pediu a um procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI) para que solicite à Câmara de Questões Preliminares da Corte “a emissão de ordens de detenção contra Nicolás Maduro” e outras lideranças do governo venezuelano.

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, afirmou em postagem no X que “ameaças e ações são completamente contrárias ao Direito e não são aceitáveis de nenhuma forma pela comunidade internacional”.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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