O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF),
disse numa palestra na Universidade Mackenzie, na semana passada, que as
redes sociais são “um instrumento bom”, mas que têm sido usadas “de
forma extremamente competente por um novo grupo político, os extremistas
populistas”, para solapar a democracia. Para o ministro, o ideal é que
as empresas que administram as redes sociais se responsabilizem pelo que
publicam. Enquanto isso não acontece, presume-se pelo contexto,
restaria ao Judiciário agir para proteger os cidadãos daquilo que o
ministro Moraes chamou de “discurso de ódio”.
Subjaz a essas declarações de Alexandre de Moraes uma preocupante
visão segundo a qual estamos numa luta do “bem” contra o “mal”, e o
primeiro é representado por aqueles que prezam a democracia – liderados
pelo Supremo – e o segundo é encarnado na ganância das chamadas “Big
Techs” e na vileza dos extremistas de direita. Fosse o sr. Moraes um
anônimo cidadão comum a conversar no bar, sua visão não teria maiores
consequências. No entanto, tendo partido não somente de um ministro da
Corte mais alta do País, mas também do poderoso relator dos processos
sobre “fake news” e “milícias digitais” no Supremo, a opinião do sr.
Moraes equivale a um veredicto.
A expressão “discurso de ódio” não se encontra em nenhum lugar do
ordenamento jurídico brasileiro. É apenas o rótulo usado por aqueles
que, a pretexto de proteger a sociedade e a democracia, defendem o
cerceamento preventivo da manifestação do pensamento. Há alguns anos, o
Supremo Tribunal Federal arvorou-se em árbitro do discurso político,
sobretudo nas redes sociais, mandando derrubar perfis que, em sua visão,
ameaçam a democracia – o que é tratado liminarmente como crime de
lesa-pátria.
A censura judicial, que deveria ser ato excepcionalíssimo em momentos
excepcionalíssimos, como é o caso do período eleitoral, tornou-se
assustadoramente corriqueira. Não é preciso ser simpatizante dos
censurados – e este jornal não é, sobretudo dos extremistas que querem
destruir a democracia – para ver aí um padrão preocupante.
E esse padrão parece responder a uma visão de mundo autoritária,
segundo a qual cabe ao Estado expurgar a sociedade de seus vícios, de
acordo com um ideal determinado por um grupo de iluminados que se
autoatribuiu a missão de salvar os brasileiros de si mesmos. De acordo
com esse raciocínio, os brasileiros não podem ter nenhum contato com
opiniões tidas como violentas ou ameaçadoras, pois seriam incapazes de
discernir o certo e o errado, o bem e o mal, o virtuoso e o viciado – e
estariam, portanto, sempre à mercê do extremismo.
Ora, se os cidadãos brasileiros são capazes de escolher seus
governantes, são igualmente capazes de julgar quais informações lhes
serão úteis ou podem prejudicá-los Já as eventuais ofensas são tratadas
pela lei – e quem for difamado, caluniado ou injuriado deve recorrer à
Justiça para obter a devida reparação. Essa é a lógica de um país
verdadeiramente livre, em que os direitos básicos são assegurados a
todos, independentemente do caráter e do comportamento de cada um.
Ninguém pode ter medo de ser punido por expressar sua opinião, mesmo que
seja agressiva e eventualmente antidemocrática, pois isso não é digno
de uma democracia.
Mas é justamente isso o que está acontecendo no Brasil, num grau de
arbitrariedade característico dos regimes de exceção. Os poderosos
juízes do Supremo querem controlar o debate nacional sem ter nenhuma
autoridade legal para isso – e todos os que criticam essa truculência
são desde logo classificados como “inimigos da democracia”.
A beleza de uma democracia liberal, como pretende ser a brasileira,
está na liberdade como princípio: todo cidadão é livre para fazer e
falar o que bem entende, respondendo por seus atos e palavras na forma
da lei. Numa sociedade assim, coisas desagradáveis eventualmente são
ditas ou feitas. Pode ser que isso fira a sensibilidade de um ou outro
ministro do Supremo, mas é o preço de viver numa verdadeira democracia.
Liminar impede deportação de 70 imigrantes do aeroporto de Guarulhos
A Defensoria Pública da União conseguiu liminar junto à Justiça
Federal em favor de 70 imigrantes que solicitaram refúgio no país e
estavam prestes a ser devolvidos a seus países pela Polícia Federal.
Desde o dia 26 de agosto, o passageiro em trânsito sem visto para o
Brasil não pode permanecer no país. Nova regra do Ministério da Justiça e
Segurança Pública determina que o passageiro sem documentação siga
viagem para o país de destino ou retorne ao local de origem. Os pedidos,
acolhidos parcialmente pelos juízes Fernando Mariath Rechia e Roberto
Lima Campelo, se destinam a cidadãos de países africanos e asiáticos que
estão na área restrita do Aeroporto de Guarulhos. Para Campelo, “o
relato dando conta de possível saída compulsória do Brasil, já que os
pacientes se encontram em situação de inadmissão no Aeroporto
Internacional de Guarulhos, resta evidenciado patente periculum in mora,
vez que, efetivada a repatriação, o direito reclamado perder-se-á por
completo (caso ainda estejam no país)”. “Ante o exposto, de forma a
garantir a eficácia da decisão futura, CONCEDO EM PARTE A MEDIDA LIMINAR
para que a autoridade policial não realize a retirada
compulsória/repatriação dos pacientes, até nova manifestação do Juízo,
devendo estes permanecerem sob custódia da Polícia Federal em área de
fiscalização e segurança do aeroporto”, afirmou o juiz em sua decisão.
Na liminar de 30 de agosto, Rechia reconheceu a alegação da DPU de que
os migrantes citados tem “intenção de ficar em território brasileiro e
alegação de riscos às suas integridades física e à vida” caso sejam
forçados a retornar aos seus locais de origem. Desde a mudança de
critérios, no dia 26 de agosto, os defensores públicos já estiveram
quatro vezes no aeroporto e conversaram com os imigrantes que pleiteiam o
refúgio. Segundo a assessoria do órgão, todos eles alegam querer o
refúgio no país. Em nota divulgada ontem pela DPU, o defensor
público-geral federal, Leonardo Magalhães, destacou a importância de se
estabelecer fluxos de trabalho e atribuições para cada órgão envolvido
na triagem e acolhida. Ele afirmou que a defensoria também se preocupa
com a assistência material. “Essas pessoas, muitas vezes, passam um dia,
dois dias, e algumas necessidades básicas, necessidades fisiológicas,
precisam ser cobertas”. Segundo a plataforma DataMigro, do Ministério da
Justiça, 65 mil imigrantes tiveram entrada registrada no primeiro
semestre no país. Cerca de 40 mil eram venezuelanos.
Do xadrez ao futebol, a IA está sendo usada para analisar dados,
otimizar o desempenho e criar novas estratégias. Uma nova era de
possibilidades se abre para atletas, treinadores e fãs. Entenda mais.
Foto: Pexels
Por Maurício Benvenutti
Em 1997, o computador Deep Blue da IBM venceu o então campeão mundial de xadrez Garry Kasparov, em uma partida que mudou para sempre a dinâmica desse esporte.
Hoje, os maiores xadrezistas do planeta são, na verdade, times formados por humanos e máquinas.
Magnus Carlsen, por exemplo, o melhor jogador da atualidade, usa estratégias geradas por inteligência artificial (IA) combinadas com sua intuição e experiência para se preparar antes de cada partida.
Essa mistura da precisão das máquinas com a genialidade da mente humana é a marca registrada do xadrez moderno.
Na disputa de pênaltis entre Inglaterra e Suíça pelas quartas de final da Eurocopa, a foto do goleiro inglês com uma “cola”
indicando onde os suíços provavelmente chutariam, representa, na
verdade, um projeto imenso iniciado há 6 anos pela federação inglesa de
futebol para melhorar o seu desempenho nas penalidades.
De um lado, técnica e controle mental: em
média, os jogadores da Inglaterra demoraram 5,2 segundos para chutar
após o apito do árbitro; a Suíça levou só 1,3 segundos.
Do outro, dados: a busca por padrões históricos dos
batedores ajudou o goleiro Pickford a defender 5 das 20 cobranças que
enfrentou em decisões por pênaltis desde que a seleção inglesa começou
esse trabalho em 2018. Isso é mais do que o dobro de qualquer outro goleiro do país desde os anos 90.
Ainda no futebol, Google e Liverpool FC desenvolvem juntos o TacticAI.
Esse modelo preditivo e generativo ajuda os técnicos a treinarem
escanteios, permitindo explorar diferentes posições dos jogadores em
campo e identificar aquelas com maior probabilidade de sucesso.
De acordo com a comissão técnica do Liverpool FC, as sugestões da IA
foram mais eficientes do que as táticas usadas pela equipe em 90% das
vezes.
Além disso, a LaLiga recém lançou o Mediacoach Sandbox,
um repositório de dados coletados por câmeras e visão computacional de
todos os jogos da primeira divisão do futebol espanhol.
São mais de 3,5 milhões de dados brutos gerados por partida. Os
clubes terão acesso a essa base de maneira uniforme e serão capazes de
usar IA para treinar jogadas, estudar adversários e até prever lesões.
Um dos objetivos disso é tornar a LaLiga mais competitiva, uma vez que a IA pode
ajudar a equilibrar o desequilíbrio econômico entre os clubes. Esses
exemplos mostram que, assim como em outras indústrias, a IA está impactando o esporte e transformando a forma como os jogos são jogados.
Marketplaces em alta: o sucesso no mercado
Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP
Certas estratégias são cruciais para alavancar as vendas e isso começa com o primeiro contato
Marketplaces são uma tendência no e-commerce. Isso porque, os
benefícios existem tanto para quem tem seu próprio ambiente, quanto para
os sellers, os quais vendem nas plataformas de outros empreendedores.
Entretanto, apesar dessa alta, é fundamental as organizações se
prepararem da melhor forma para receberem seus grupos alvo,
independentemente da época do ano. Isso inclui uma elaboração iniciada
pelo atendimento.
O que são marketplaces e qual a sua realidade no mercado?
Esse conceito se remete a uma noção mais coletiva de vendas on-line.
Nessa plataforma, diferentes lojas podem anunciar seus artigos, dando ao
cliente um leque de opções. Desse jeito, trata-se de uma rede cujos
vendedores podem fazer suas ofertas dentro da mesma página. Ou seja, é
como um shopping center virtual cujos visitantes têm acesso a vários
estabelecimentos. Sites como Mercado Livre, Magalu, Americanas, Amazon e
a Valeon são ótimos exemplos, inclusive, de acordo com o último
relatório Webshoppers, 84% dos empreendedores brasileiros possuem canais
ativos em ambientes como esses.
Conforme a ChannelAdvisor, na China, esse tipo de comércio já
representa 90% do faturamento do varejo on-line e, nos EUA, 33%. Já no
Brasil, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm),
o crescimento do setor em 2021 foi de 19%.
Principalmente em temporadas de forte atividade, como o Natal, Dia
dos Namorados, das Mães e dos Pais, as movimentações tendem a ser
significativas. O Dia do Consumidor, por exemplo, em 2022, chegou a um
faturamento de R$ 722 milhões, com elevação de 22% em comparação a 2021,
de acordo com dados da Neotrust. Contudo, para, de fato, chamar a
atenção dos fregueses, apenas preços atrativos e propagandas não são o
suficiente, é preciso oferecer uma experiência completa. “Para deixar
uma marca positiva é necessário garantir um primeiro contato excelente,
indo até o pós-venda. Os responsáveis por esse tipo de negócio tendem a
pensar só no produto final entregue, mas toda interação importa”,
explica Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP.
Um destaque em meio à concorrência é fundamental
Ciente de como apenas qualidade final não é o suficiente, diversos
quesitos tendem a ajudar uma empresa a se destacar em meio a tanta
concorrência. Logo, diferentes fatores influenciam a posição ocupada nas
buscas, seja preço, custo do frete, avaliações, etc. Além disso, é
imprescindível identificar como chamar a atenção em detrimento de
sellers ocupando o mesmo espaço. Nesse contexto, conhecimento nunca é
demais para descobrir como planejar condições visando se sobressair.
Outra questão importante diz respeito aos parceiros mantidos por
perto e a estrutura do negócio em geral. Para a quantidade de vendas
alcançadas por um programa como esse, investir na atração de indivíduos
para promover suas corporações lá dentro, diversificando e ampliando o
portfólio torna tudo mais robusto. Além disso, deve haver uma atenção
especial à otimização das operações.
Todavia, de nada adianta tomar cuidado com tudo isso e não promover
uma boa gestão operacional. Dentre diversos benefícios, a transformação
de um e-commerce em um marketplace proporciona ganho de escala das
demandas. A partir desse ponto é crucial redobrar a cautela com
estratégias adotadas no local omnichannel. Uma administração eficiente é
o meio para a criação de modelos de vivência da persona para ela ter
uma boa prática nessa aquisição. “Hoje em dia, uma pessoa transita por
diferentes pontos de contato. É relevante, então, conseguir alcançar o
preciso da melhor forma e naquele momento, assim, há grandes chances de
fidelizar”, comenta o especialista.
Dicas para se sair bem no mercado
Antes de tudo é sempre interessante se colocar no lugar dos
frequentadores, pois, somente conhecendo bem eles é viável proporcionar
oportunidades e elementos favoráveis. Em circunstâncias assim, um bom
levantamento de dados para analisar as dores e as necessidades é uma
excelente alternativa, tendo em vista como, por meio dessas informações,
é fácil identificar qual a busca e como agradar.
No entanto, o ditado é real e, de fato, a primeira impressão fica.
Logo, a assistência inicial desse sujeito deve ser levada em
consideração de forma primordial. Como anda o seu atendimento? Quais as
abordagens utilizadas para lidar com esses interessados?
Independentemente de qual seja, a Startup Valeon consegue auxiliar, incrementar e melhorar qualquer estratégia de forma inovadora.
A tecnologia de robôs tem sido cada vez mais utilizada em diversas
esferas do cotidiano da população. No geral, essa indústria está em
crescimento, de acordo com a VDMA (Associação Alemã de Fabricantes de
Máquinas e Instalações Industriais), as vendas do setor aumentaram em
13% em 2022. Nos primeiros quatro meses, os pedidos recebidos foram
elevados em 38%, também em relação ao ano anterior, na Alemanha.
Em todo o mundo, já existem mais de três milhões deles operando em
fábricas e pelo menos US$ 13,2 bilhões foram gastos nos últimos anos em
novas instalações utilizando esse tipo de modernização. Pelo menos 76%
desses investimentos foram feitos por cinco países: China, Japão,
Estados Unidos, Coreia do Sul e Alemanha. As indústrias automotiva,
elétrica, eletrônica e metálica se destacam nesse uso em seus parques
industriais. Porém, no caso do apoio ao consumidor esse artifício também
não poderia ficar de fora. Com a Startup Valeon isso é possível para
todos os âmbitos. “Nós enxergamos essa assistência como parte do
processo de conquista e a colocamos como um pilar principal para os
nossos usuários.
Dessa maneira, a firma oferece serviços baseados na aprimoração desse
suporte para as companhias parceiras, seja com os tão comentados robôs,
responsáveis por atender chamadas e responder mensagens
automaticamente, ou com outras ferramentas. Ao todo, há uma
flexibilidade sem igual para atender a todo tipo de instituição, com
humanos, chat, voz, redes sociais e WhatsApp, o propósito é aumentar os
resultados e promover atualização constante.
O que é marketplace e por que investir nessa plataforma
ÚnicaPropaganda e Moysés Peruhype Carlech
Milhares de internautas utilizam o marketplace diariamente para fazer
compras virtuais. Mas muitos ainda desconhecem seu conceito e como ele
funciona na compra e venda de produtos.
Afinal, o que é marketplace?
O marketplace é um modelo de negócio online que pode ter seu funcionamento comparado ao de um shopping center.
Ao entrar em um shopping com a intenção de comprar um produto
específico, você encontra dezenas de lojas, o que lhe permite pesquisar
as opções e os preços disponibilizados por cada uma delas. Além de
comprar o que você planejou inicialmente, também é possível consumir
outros produtos, de diferentes lojas, marcas e segmentos.
Leve isso ao mundo virtual e você entenderá o conceito de
marketplace: um lugar que reúne produtos de diversas lojas, marcas e
segmentos. A diferença é que no ambiente virtual é mais fácil buscar
produtos, e existe a facilidade de comprar todos eles com um pagamento
unificado.
Os principais marketplaces do Brasil
A Amazon foi a primeira a popularizar esse modelo de negócio pelo mundo, e até hoje é a maior referência no assunto
No Brasil, o marketplace teve início em 2012. Quem tornou a
plataforma mais conhecida foi a CNova, responsável pelas operações
digitais da Casas Bahia, Extra, Ponto Frio, entre outras lojas.
Hoje, alguns nomes conhecidos no marketplace B2C são: Americanas,
Magazine Luiza, Netshoes, Shoptime, Submarino e Walmart. No modelo C2C,
estão nomes como Mercado Livre e OLX. Conheça os resultados de algumas
dessas e de outras lojas no comércio eletrônico brasileiro.
Aqui no Vale do Aço temos o marketplace da Startup Valeon que é uma
Plataforma Comercial de divulgação de Empresas, Serviços e Profissionais
Liberais que surgiu para revolucionar o comércio do Vale do Aço através
de sua divulgação online.
Como escolher o marketplace ideal para sua loja
Para ingressar em um marketplace, é preciso cadastrar sua loja,
definir os produtos que serão vendidos e iniciar a divulgação. Mas é
fundamental levar em consideração alguns pontos importantes antes de
decidir onde incluir sua marca:
Forma de cobrança: cada marketplace possui seu modelo de comissão
sobre as vendas realizadas, que pode variar de 9,5% a 30%. O que
determina isso é a menor ou maior visibilidade que o fornecedor
atribuirá a seus produtos. Ou seja, o lojista que quer obter mais
anúncios para seus produtos e as melhores posições em pesquisas pagará
uma comissão maior.
Na Startup Valeon não cobramos comissão e sim uma pequena mensalidade para a divulgação de seus anúncios.
Público-alvo: ao definir onde cadastrar sua loja, é essencial
identificar em quais marketplaces o seu público está mais presente.
Garantimos que na Valeon seu público alvo estará presente.
Concorrentes: avalie também quais são as lojas do mesmo segmento que
já fazem parte da plataforma e se os seus produtos têm potencial para
competir com os ofertados por elas.
Felizmente não temos concorrentes e disponibilizamos para você cliente e consumidores o melhor marketplace que possa existir.
Reputação: para um marketplace obter tráfego e melhorar seus
resultados em vendas precisa contar com parceiros que cumpram suas
promessas e atendam aos compradores conforme o esperado. Atrasos na
entrega, produtos com qualidade inferior à prometida e atendimento
ineficiente são fatores que afastam os usuários que costumam comprar
naquele ambiente virtual. Ao ingressar em um marketplace, certifique-se
de que a sua loja irá contribuir com a boa reputação da plataforma e
pesquise as opiniões de compradores referentes às outras lojas já
cadastradas.
Temos uma ótima reputação junto ao mercado e consumidores devido a seriedade que conduzimos o nosso negócio.
Vantagens do marketplace
A plataforma da Valeon oferece vantagens para todos os envolvidos no comércio eletrônico. Confira abaixo algumas delas.
Para o consumidor
Encontrar produtos de diversos segmentos e preços competitivos em um único ambiente;
Efetuar o pagamento pelos produtos de diferentes lojistas em uma única transação.
Para o lojista
Ingressar em um comércio eletrônico bem visitado e com credibilidade, o que eleva a visibilidade de seus produtos;
Fazer parte de uma estrutura completa de atendimento e operação de
vendas com um menor investimento, considerando que não será necessário
pagar um custo fixo básico, como aconteceria no caso de investir na
abertura de uma loja física ou online.
Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:
• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;
• Atraímos visualmente mais clientes;
• Somos mais dinâmicos;
• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;
• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;
• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.
• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em
buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para
impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as
suas vendas.
Para o Marketplace
Dispor de uma ampla variedade de produtos em sua vitrine virtual, atraindo ainda mais visitantes;
Conquistar credibilidade ao ser reconhecido como um e-commerce que
reúne os produtos que os consumidores buscam, o que contribui até mesmo
para fidelizar clientes.
Temos nos dedicado com muito afinco em melhorar e
proporcionar aos que visitam o Site uma boa avaliação do nosso canal
procurando captar e entender o comportamento dos consumidores o que nos
ajuda a incrementar as melhorias e campanhas de marketing que
realizamos.
Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (App)
Plenário do STF deve decidir se mantém o X bloqueado no Brasil Foto: Antonio Augusto/STF
O pedido foi endereçado ao ministro Nunes Marques,
que é relator das duas ações. O partido também requisita a
possibilidade da sustentação oral no plenário quando os casos forem a
julgamento. Nunes Marques já havia pedido para que o processo fosse
levado ao plenário. Segundo o magistrado, o tema é “sensível e dotado de
especial repercussão para a ordem pública e social” e por isso seria
“pertinente” submeter a questão ao crivo do colegiado composto pelos
onze integrantes do STF.
Na primeira ação, o Novo questionou o bloqueio, que no mesmo dia foi ratificada pela Primeira Turma do STF também
na segunda-feira. Na visão da legenda, a suspensão das atividades do X
durante um período eleitoral pode comprometer a integridade do pleito,
afetando negativamente o debate democrático e a divulgação de
informações por veículos de imprensa e cidadãos. A peça do partido
também critica a decisão de aplicação de multas para quem acessar a
plataforma por VPN.
Já a OAB pediu a revisão da multa de R$ 50 mil a quem burlasse o bloqueio. Na representação, o presidente nacional da entidade, BetoSimonetti,
pedia que a medida fosse analisada pelo Plenário do STF, levando em
conta a “densidade constitucional dos preceitos fundamentais violados e a
relevância da controvérsia”. Esse havia sido o segundo pedido formulado
pela entidade.
No último sábado, 31, a OAB apresentou manifestação diretamente a Alexandre de Moraes pedindo que a decisão fosse reconsiderada. Na ocasião, o órgão viu a decisão como “genérica” e argumentou que não permitia a avaliação individual das condutas.
Moraes ordenou que os serviços da rede social X fossem suspensos no território brasileiro após o empresário Elon Musk,
dono da plataforma, ter se recusado a nomear um representante no País. A
determinação é válida até que o X designe uma pessoa física ou jurídica
como porta-voz e pague multas por descumprimento de bloqueios de
perfis. O valor passa de R$ 18 milhões.
História de Rebeca Borges, Emilly Behnke, João Rosa – CNN Brasil
Ministras e outras autoridades reagem à demissão de Silvio Almeida após denúncias de assédio
Ministras de estado reagiram nesta sexta-feira (6) à decisão do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de demitir o ministro dos
Direitos Humanos, Silvio Almeida. O ministro foi alvo de denúncias de
assédio sexual contra mulheres, incluindo a ministra da Igualdade
Racial, Anielle Franco. A ministra de Gestão e da Inovação em Serviços
Públicos, Esther Dweck, publicou em uma rede social uma mensagem de
apoio a Anielle Franco. “Toda solidariedade à minha querida Anielle
Franco. Como você sempre diz: ‘Eu uso sempre um sorriso no rosto como
forma de resistência’”, escreveu. De acordo com o Palácio do Planalto,
Dweck vai assumir interinamente o Ministério dos Direitos Humanos após a
demissão de Silvio Almeida. A ministra dos Povos Originários, Sonia
Guajajara, publicou uma foto com Anielle Franco e manifestou apoio à
colega. “Que todas as denúncias sejam investigadas dentro do rigor da
lei e respeitando o devido processo legal, sem condenações prévias, e
com a celeridade que denúncias como essa precisam ter na nossa
sociedade, o que não poderia ser diferente no setor público”, escreveu.
Outras ministras já haviam publicado manifestações de apoio à Anielle na
sexta-feira (5), data em que as denúncias foram reveladas. Cida
Gonçalves, ministra das Mulheres, escreveu: “Minha solidariedade e apoio
a você, Anielle Franco, minha amiga e colega de Esplanada, neste
difícil momento.” Na sexta, a ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana
Santos, republicou uma nota do Ministério das Mulheres em repúdio ao
assédio sexual. Outras autoridades Em nota, a executiva nacional do
Partido dos Trabalhadores (PT), sigla do presidente Lula, expressou
solidariedade a todas as mulheres vítimas de assédio sexual. “Esperamos a
apuração rigorosa e responsabilização das denúncias que vieram ao
conhecimento público nas últimas horas.” “Assédio sexual é intolerável e
este é o sentido da decisão do presidente Lula, de afastar o ministro
Silvio Almeida. Desejamos força à ministra Anielle Franco para continuar
executando seu importante trabalho”, divulgou o PT. Demissão Mais cedo,
o Palácio do Planalto divulgou nota informando que o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) demitiu Silvio Almeida. Segundo o Planalto,
Lula considerava “insustentável” a manutenção de Almeida no cargo,
considerando a natureza das acusações de assédio sexual. O ministro nega
as acusações. Em publicação no Instagram nesta sexta-feira, a ministra
Anielle Franco afirmou que “não é aceitável relativizar ou diminuir
episódios de violência”. “Reconhecer a gravidade dessa prática e agir
imediatamente é o procedimento correto, por isso ressalto a ação
contundente do presidente Lula e agradeço a todas as manifestações de
apoio e solidariedade que recebi”, escreveu. Por unanimidade, a Comissão
de Ética Pública (CEP) da Presidência da República decidiu nesta sexta
abrir um procedimento preliminar para apurar as denúncias contra o
ministro. Silvio Almeida terá dez dias úteis para se manifestar, a
partir do momento em que for notificado.
História de ANA LUIZA ALBUQUERQUE E CAROLINA LINHARES – Folha de S. Paulo
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O protesto de 7 de Setembro deste ano
promovido por bolsonaristas terá como alvo central o ministro do STF
(Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, tratado por eles como um
ditador que abusa de seu poder e exerce censura. O ato está marcado
para este sábado (7), às 14h, na avenida Paulista.
Nesta sexta-feira (6), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou,
em um discurso a apoiadores em Juiz de Fora (MG), que a manifestação
será feita para desafiar o que ele chama de “sistema” e para pedir a
saída de Moraes, a quem chamou de ditador.
“Não tenho obsessão pelo poder. Tenho paixão pelo meu Brasil. Quando
eu daqui sair em 30 de dezembro de 2022, algo me aconselhou a agir
daquela maneira. Eu pressentia que algo estava para acontecer. Se eu
tivesse ficado aqui, no dia 8 de janeiro teria sido preso e até hoje
estava preso. Ou melhor, já estaria morto, porque o sistema não me quer
preso me quer sem vida. Me quer morto”, disse.
O pastor Silas Malafaia, organizador da manifestação, diz à Folha que
será “duríssimo” contra o ministro e que pedirá seu impeachment. “Vai
ser o mais duro e veemente discurso que fiz até hoje. Vai ser de
arregaçar”, afirma.
A manifestação é insuflada por dois casos recentes envolvendo Moraes.
O mais recente foi a decisão de suspender as atividades do X, antigo
Twitter, após a empresa não indicar um representante legal no país.
Desde então, o dono da plataforma, o empresário Elon Musk, tem
endossado postagens sobre o protesto de sábado. Ele escreveu que o
magistrado “deve sofrer impeachment por violar seu juramento de posse”.
Outra situação que estimula a manifestação é a série de reportagens
publicada pela Folha de S.Paulo que revelou atuação atípica do gabinete
de Moraes no STF. Auxiliares ordenaram por mensagens e de forma não
oficial a produção de relatórios pela Justiça Eleitoral para embasar
decisões do próprio ministro contra bolsonaristas no inquérito das fake
news no Supremo durante e após as eleições de 2022.
“Só o povo para parar um cara desses. Derrubar um poder ditatorial é
uma construção com o povo, não é da noite para o dia”, diz Malafaia.
O protesto tem impacto ainda na eleição municipal de São Paulo, no
momento em que o público bolsonarista tem abraçado a candidatura de
Pablo Marçal (PRTB) apesar de Bolsonaro ter indicado apoio ao prefeito
Ricardo Nunes (MDB). O próprio ex-presidente não se engajou na campanha
emedebista e tem acenado para o influenciador.
Para demonstrar alinhamento a Bolsonaro, Nunes afirmou que vai
comparecer ao ato, ao lado do governador Tarcísio de Freitas
(Republicanos), que tem sido seu principal cabo eleitoral e busca
convencer Bolsonaro e seus apoiadores de que o prefeito é preferível a
Marçal. Existe a chance de que o prefeito seja recebido com vaias.
A presença do influenciador, por sua vez, é incerta. Marçal viajou
nesta quinta-feira (5) para El Salvador e afirmou à coluna Mônica
Bergamo que iria “encontrar um presidente”. À reportagem, disse ao fim
do dia que foi ao país “gravar um documentário”. Nota enviada pela
campanha afirma que ele viajou ao país para se reunir com autoridades
locais e buscar soluções para enfrentar a criminalidade.
Nas redes sociais, um de seus assessores disse que a equipe deixaria o
país na noite desta sexta-feira (6), mas não ficou claro se voltam
direto para o Brasil.
A possível ausência de Marçal tem sido explorada por aliados de
Nunes, que veem na viagem internacional uma desculpa para evitar o
embate com Moraes -questão que já causou desgaste entre o influenciador e
Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no mês passado.
Marçal já demonstrou preocupação sobre entrar em uma guerra contra
Moraes, afirmando em sabatina Folha/UOL, na quarta-feira (4), que seu
partido é frágil e que “qualquer coisinha pode derrubar”. Há ações em
curso no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que ameaçam o registro da
candidatura do influenciador.
Nunes, por sua vez, tampouco comprou a briga contra o ministro.
Questionado em sabatina Folha/UOL, na sexta, sobre ser a favor do
impeachment, disse que a questão cabe ao Senado e, ignorando o real
motivo da manifestação, disse que o ato “é em defesa do Estado
democrático de Direito”.
Depois de ter sido emparedado pelos próprios eleitores e recuado nas
críticas a Marçal, Bolsonaro deixou o caminho aberto para que tanto
Nunes quanto Marçal participassem do ato. Para evitar que a Justiça
Eleitoral aponte o uso do ato como campanha, os candidatos não terão
direito à fala.
Já Tarcísio deve discursar, mas evitando a crítica a Moraes, como fez
no último ato bolsonarista, em fevereiro. O governador, Nunes e
Bolsonaro vão se reunir pela manhã no Palácio dos Bandeirantes, onde o
ex-presidente ficará hospedado desde sexta, para tratar detalhes da
participação dele na campanha emedebista –a ideia é agendar gravação de
propaganda e compromissos públicos.
É provável, inclusive, que os três cheguem juntos à avenida Paulista,
o que poderia evitar a vaia a Nunes. O emedebista desagrada boa parte
dos eleitores do ex-presidente que não o reconhecem como um político de
direita.
Segundo Malafaia, além de Bolsonaro, sua mulher, Michelle Bolsonaro,
também deve discursar. Segundo ele, devem pedir o impeachment de Moraes
os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL), Nikolas Ferreira (PL),
Gustavo Gayer (PL), Julia Zanatta (PL) e Bia Kicis (PL) e o senador
Magno Malta (PL).
O tom de Bolsonaro nesta sexta escalou em relação ao adotado por ele
no vídeo de convocação para o ato, em que falou sobre defender a
democracia e a liberdade -mesma linha que adotou no protesto anterior,
em que coube a Malafaia atacar Moraes.
Em fevereiro, acuado diante de investigações em torno de uma trama
golpista, o ex-presidente maneirou a conhecida agressividade contra o
Supremo e afirmou buscar a pacificação do país.
Naquele último protesto na avenida Paulista, apoiadores foram
orientados a não levar faixas e cartazes contra o STF. Desta vez, não
houve este pedido, afirma Malafaia.
“Lamentavelmente, a Globo colocou uma narrativa de ato
antidemocrático. Então pensamos: ‘não vamos dar mole para essa
narrativa'”, diz. “Agora não. Como nós, que defendemos a liberdade do
povo, [podemos dizer] ‘Oh, não leva faixa não’? É problema de cada um,
cada um leva a faixa que quiser.”
Morreu nesta sexta-feira, 6, o músico brasileiro Sérgio Mendes, aos 83 anos, em Los Angeles, nos Estados Unidos, onde vivia. A informação foi confirmada ao Estadão por familiares de Mendes. A causa da morte não foi revelada.
Sergio Mendes morreu aos 83 anos Foto: KATSUNARI KAWAI
Mendes nasceu em Niterói, no Rio de Janeiro, e começou a carreira no
início dos anos 1960, estimulado pela bossa nova. Apresentou-se no Beco
das Garrafas, uma viela no coração de Copacabana, no Rio de Janeiro,
local que concentrava casas noturnas com shows de bossa nova. Por lá,
também passaram nomes como os músicos Jorge Ben Jor, as cantoras Elis
Regina e Leny Andrade e o bailarino americano Lennie Dale.
Formou o Sexteto Bossa Rio, conjunto que incluía os músicos Paulo
Moura (sax), Pedro Paulo (pistom), Octávio Bailly (contrabaixo), Dom Um
Romão (bateria) e Durval Ferreira (violão), e logo começou a excurisonar
pela Europa e Estados Unidos. Foi com o sexteto que ele participou do
histórico concerto de bossa nova no Carnegie Hall, em Nova York, em
1962. Um dos números que eles apresentaram foi Samba de Uma Nota Só, de Tom Jobim.
Foi Jobim, aliás, quem fez os arranjos do disco Você Ainda Não Ouviu Nada, lançado por Mendes em 1964 com versões de samba jazz para canções como Ela É Carioca, Desafinado, Garota de Ipanema e Nanã.
Nesse mesmo ano, Mendes fixou residência nos Estados Unidos, após,
segundo ele contava, ter sido convocado para dar um depoimento ao
governo militar. Logo em seguida, lançou o lendário grupo Sérgio Mendes
& Brasil 66, que teve como uma das vocalistas, a partir de 1970, a
cantora Gracinha Leporace, com quem Mendes era casado até os dias de
hoje.
A parceria com Jobim foi repetida no disco The Swinger From Rio, de 1965, que trouxe mais uma versão para Garota de Ipanema, agora credita com o título em inglês, The Girl From Ipanema, e Favela, adaptação para O Morro Não Tem Vez, de Jobim e Vinicius de Moraes.
Reconhecido com grande pianista e arranjador, Mendes começou a
trabalhar com músicos internacionais, entre eles, Clare Fischer, Bob
Florence, Richard Hazard, Dave Grusin e Joe Mondragon.
Ganhou fama ao lançar sua versão para Mas Que Nada, de Jorge Ben (Jor), no disco Herp Albert presents Sergio Mendes & Brasil 66,
com uma mistura de bossa, jazz e ritmos latinos. Décadas mais tarde, em
2015, gravaria uma nova versão acompanhado pelo rapper americano Wiil.i.am, do Black Eyed Peas, já com elementos mais contemporâneos, como o reggaeton.
Outra gravação famosa de Mendes era The Fool On The Hill,
dos Beatles, em ritmo de samba. A faixa de 1968 recebeu elogios de Paul
McCartney. Mendes foi indicado seis vezes ao Grammy, inclusive por essa
versão, mas o músico ganhou o prêmio apenas em 1992, pelo álbum Brasileiro, que traz a canção Magalenha, de Carlinhos Brown.
Na televisão americana tocou ao lado de nomes como Jerry Lewis, Red
Skelton, Fred Astaire, Danny Kaye e Frank Sinatra. No início dos anos
1970, tocou na Casa Branca durante o governo de Richard Nixon. Posou ao
lado de Elvis Presley e ficou amigo de Harrison Ford depois que o ator,
na juventude, trabalhou como carpinteiro na construção de um estúdio na
casa de Mendes.
Em 1979, produziu um disco do jogador Pelé. Com os brasileiros,
também trabalhou com Pery Ribeiro, Carlos Lyra, Rosinha de Valença e
Gilberto Gil.
Mendes lançou discos regularmente durante as décadas de 1970, 1980,
1990 e 2000. Eventualmente, apresentava-se no Brasil, País onde nunca
voltou a morar. No revéillon de 2006/2007 fez um concerto na Praia de
Ipanema, no Rio de Janeiro. Em 2015, esteve na programação do Rock in
Rio e chamou Brown ao palco na hora em que tocou Mas Que Nada.
Em 2006, lançou o álbum Timeless, no qual se conectou com as novas gerações. Além da participação do Black Eyed Peas na faixa Mas Que Nada e de Will.i.am em The Heat e The Frog, de João Donato, o disco traz nomes como Erykah Badu, Jill Scott, John Legend, Marcelo D2, Guinga e Justin Timberlake.
O documentário Sérgio Mendes: No Tom Da Alegria, lançado em
2021, contou a vida e carreira do músico e trouxe depoimentos de
artistas como Quincy Jones, John Legend, Harrison Ford e Pelé. Dirigido
por John Scheinfeld, o filme destaca o lado alegre e colorido de Mendes
ao retratar a música brasileira, algo que sempre foi alvo crítica por
parte de seus conterrâneos, que muitas vezes o acusaram de estereotipar o
Brasil e fazer música para “gringo ouvir”.
O Brasil celebra hoje 202 anos como país soberano. A Independência do
então Reino de Portugal marcou a ruptura com o passado colonial e a
afirmação de um povo que almejava traçar o próprio destino. É de um
anseio por liberdade e progresso que se trata. O 7 de Setembro,
portanto, será apenas uma data qualquer no calendário se não servir para
que os cidadãos reflitam sobre as experiências coletivas acumuladas
nestes mais de dois séculos e, principalmente, decidam que passos hão de
ser dados pela Nação brasileira em direção a um futuro mais auspicioso
para todos.
Esse salto verdadeiramente libertador jamais poderá ser dado em sua
plenitude enquanto os cidadãos não enxergarem uns nos outros os traços
de união que os fazem brasileiros acima de tudo. Nos últimos anos, como
tristemente se constata, os atributos que os separam têm sido os mais
realçados. O estímulo à cizânia foi covardemente instrumentalizado como
um ativo político-eleitoral. Soluções de consenso para problemas graves
que ainda mantêm o País aferrado ao atraso não raro sofrem sérias
interdições em decorrência de animosidades fabricadas por quem, ao
contrário, deveria pregar a união nacional em prol do bem comum.
Todo dia é dia de pensar no significado de ser independente, mas hoje
particularmente. Ser independente não se restringe a uma mera
declaração de autonomia, como aquela de 1822. É um exercício contínuo,
diário, muitas vezes árduo e frustrante. Escolhas coletivas exigem da
sociedade – de qualquer sociedade, não só a brasileira – maturidade
política, social e econômica. A Independência que hoje se celebra
significa, antes de tudo, a capacidade do povo de se autodeterminar com
responsabilidade, vale dizer, com respeito às leis e à Constituição
pactuadas em conjunto e, sobretudo, com respeito aos seus concidadãos.
Não se constrói um país genuinamente livre sem respeito às liberdades
individuais e aos direitos e garantias fundamentais assegurados a todos
pela Lei Maior. Isso se materializa em instituições sólidas e
confiáveis, comprometidas com o Estado Democrático de Direito, e numa
sociedade civil engajada na defesa dos valores republicanos. Contudo, o
que se vê com frequência maior do que seria suportável são autoridades
que se julgam acima das instituições que representam e uma sociedade
cindida, incapaz de concertar consensos mínimos para o desenvolvimento
do Brasil por nem sequer compreender que a miséria de uns é a falência
de todos como nação.
É inescapável constatar que esse estado de coisas está instalado no
País por força dos estímulos que as desavenças entre os cidadãos,
inclusive entre familiares, têm recebido para que projetos políticos
individuais – mesquinhos, portanto – se sobreponham aos grandes projetos
nacionais. O nome de cada um desses patriotas de fancaria é sobejamente
conhecido, de modo que para este jornal, nesta data nacional, interessa
mais apelar à consciência cívica dos cidadãos para que examinem como
suas ações públicas se coadunam com as necessidades de uma sociedade que
precisa urgentemente se reconciliar – o que não significa, em absoluto,
calar as eventuais dissonâncias que caracterizam qualquer sociedade
democrática e vibrante.
A união nacional não se confunde com homogeneidade de pensamento. Ao
contrário. Foi na construção de acordos em torno da pluralidade de
ideias e da diversidade de pensamentos e visões que o Brasil encontrou
forças para realizar conquistas coletivas inimagináveis. Aí estão a
redemocratização do País, a volta das eleições diretas, o Plano Real, a
criação do Sistema Único de Saúde, entre tantas outras. A sociedade já
foi capaz de mostrar que suas divisões não são insuperáveis, ao
contrário do que pregam e estimulam os arautos do caos.
Tendo a Constituição como norte incontornável, cabe a todos os
cidadãos, hoje e sempre, desarmar os espíritos e reconhecer que
adversários políticos não são inimigos a serem eliminados. O Brasil são
muitos. Só a partir dessa compreensão que há de triunfar o verdadeiro
espírito da Independência.
Mas existem locais que tomaram fortes medidas para implementar soluções inteligentes. Elas pretendem trazer melhor qualidade de vida a longo prazo e servir de modelo para o resto do mundo.
Para ajudar a mapear o progresso dessas iniciativas, o Instituto
Internacional para o Desenvolvimento de Gestão (IMD, na sigla em inglês)
publica um ranking anual das cidades mais inteligentes do mundo. Ele se
baseia no poderio econômico e tecnológico de cada local e como esses
fatores melhoram a qualidade de vida e fornecem soluções para os
desafios da sociedade.
No seu quinto ano de publicação, a edição de 2024 do Índice de Cidades Inteligentes coletou
dados de moradores de 142 cidades, para entender suas opiniões sobre as
condições de saúde, segurança, mobilidade, atividades, oportunidades e
governança de cada uma delas.
Segundo o Índice, as 10 cidades mais inteligentes do mundo em 2024 são:
Zurique (Suíça)
Oslo (Noruega)
Camberra (Austrália)
Genebra (Suíça)
Singapura
Copenhague (Dinamarca)
Lausanne (Suíça)
Londres (Reino Unido)
Helsinque (Finlândia)
Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos)
Curiosamente, nenhuma cidade das Américas ou da África aparece entre
as 20 primeiras colocadas deste ano. Exceto por três delas, todas ficam
na Europa ou no leste asiático.
A América Latina aparece muito distante dos primeiros colocados. A
cidade do continente com a melhor classificação é a capital do Chile,
Santiago, em 117º lugar.
Entre as 142 cidades pesquisadas, o IMD incluiu três capitais
brasileiras: Brasília (130º), São Paulo (132º) e Rio de Janeiro (139º).
Para entender melhor os fatores que tornam esses lugares
“inteligentes”, perguntamos a moradores de cinco das cidades mais bem
classificadas quais características trazem maior influência para suas
vidas.
Terceira colocada no ranking e uma das poucas cidades fora da Europa e
da Ásia no top 20, a capital australiana teve avaliação muito boa pela
sua baixa poluição do ar, grande quantidade de áreas verdes e alto senso
de inclusão entre os cidadãos das suas minorias.
O resultado não surpreende Bryden e David Campbell, fundadores da
consultoria de marcas e recursos humanos Brand Rebellion, com sede em
Camberra.
“O que realmente se destaca é o forte senso de comunidade”, afirma
Bryden. “Existe uma conexão verdadeira e disposição de ajudar e apoiar
os outros, o que forma um local caloroso e acolhedor para chamar de
lar.”
Ela acrescenta que sua proximidade com a natureza demonstra que a capital reconhece a importância da sustentabilidade.
“Camberra possui iniciativas avançadas de energia limpa e renovável”,
ela conta. “A cidade tem objetivos ambiciosos para atingir emissões
zero até 2045, o que fica evidente no processo de eletrificação e na
adoção de fontes de energia renovável em toda a região.”
Camberra também adotou a tecnologia para tornar a cidade mais
habitável e atraente para os fundadores de startups e outras
iniciativas, algo que ajuda a criar um círculo virtuoso de inovação.
“As iniciativas inteligentes da cidade, como os sistemas de
iluminação inteligente, gestão de resíduos e de tráfego, melhoraram
significativamente a eficiência e a sustentabilidade dos serviços
municipais”, segundo David.
Sua conexão à internet confiável e de alta velocidade mantém a
conectividade geral e o crescimento do trabalho remoto, enquanto centros
de inovação e espaços de coworking, como o Canberra Innovation Network,
incentivam ainda mais o desenvolvimento de tecnologia e o
empreendedorismo.
Em quinto lugar no índice deste ano, Singapura subiu duas posições no
ranking graças à sua boa avaliação no quesito segurança (possibilitada
pelos circuitos fechados de TV), alta conectividade (que facilita o
acompanhamento do trânsito e a educação) e ao processamento online de
documentos e comunicações, que permite lidar com a burocracia
governamental de forma transparente.
“O sistema de transporte público de Singapura é muito beneficiado
pelo uso estratégico de dados abertos e tecnologias de pagamento sem
contato”, afirma Firdaus Syazwani, morador de longa data e fundador da
empresa de recursos financeiros pessoais Dollar Bureau.
“Juntos, eles agilizam as viagens e fazem com que o transporte seja
extraordinariamente conveniente, tanto para os moradores, quanto para os
visitantes”, segundo ele.
Syazwani destaca que o governo e as empresas privadas publicam
extensos dados sobre os padrões de tráfego, horários de trens e ônibus e
o tamanho das filas nas estações. Os desenvolvedores de aplicativos e
planejadores urbanos podem então utilizar esses dados para construir
soluções para os usuários, ajudando a otimizar trajetos, economizar
tempo e reduzir os congestionamentos na cidade.
O morador Kirk Westaway, executivo-chefe do restaurante JAAN (que tem
duas estrelas Michelin), também indica os pequenos toques que fazem
grande diferença no dia a dia, especialmente no transporte público.
“Pagamentos [rápidos] sem contato e dados em tempo real fazem com que
você não fique esperando e imaginando se irá chegar ao seu destino a
tempo”, afirma ele.
Westaway também destaca o foco de Singapura na sustentabilidade,
dentro da sua estrutura de cidade inteligente. “A tecnologia é empregada
para alavancar os esforços de sustentabilidade e a agricultura urbana
está se tornando uma forma de vida por aqui”, ele conta.
A Fazenda Hidropônica do Swissôtel The Stamford otimiza o espaço de
cultivo sem solo e minimiza o uso de água para a produção. Ela é um
exemplo de como as cidades inteligentes podem integrar soluções
inovadoras de produção de alimentos em ambientes urbanos.
Três cidades suíças chegaram ao top 10 em 2024, incluindo a vencedora, Zurique, e Genebra, a quarta colocada.
Mas Lausanne é menor que as outras duas e, ainda assim, é uma forte
concorrente. Ela aparece na sétima posição do índice, mesmo com uma
população de apenas cerca de 150 mil habitantes. E a sensação de
intimidade é exatamente um dos pontos positivos para os seus moradores.
“Adoro morar em Lausanne porque é uma cidade pequena, com todas as
comodidades de uma cidade grande”, explica Olivia Bosshart, gerente de
relações públicas da Lausanne Tourism.
“Tudo fica muito perto a pé. Da estação, são apenas 15 minutos até o Lago [Genebra] e 15 minutos até o centro da cidade.”
Lausanne também leva a sério sua proximidade com a natureza. A cidade
investe massivamente em parques, jardins e outras áreas verdes. São 360
hectares de espaços verdes urbanos e existe uma iniciativa para plantar
mais de 1,4 mil novas árvores todos os anos.
A cidade também se dedica a promover iniciativas digitais de forma sustentável.
“A cidade de Lausanne está comprometida com a redução do seu impacto
digital e apoia a transição digital da sua administração”, explica a
diretora de comunicações da prefeitura local, Alexane Bornoz. Ela também
destaca os esforços da cidade para fornecer serviços digitais aos seus
moradores e visitantes.
“Existe um aplicativo para celulares que oferece informações práticas
sobre como visitar e viver em Lausanne”, afirma Bornoz. “Serviços
digitais de administração são disponíveis para os moradores da cidade,
incluindo reservas e registros online, informações sobre transporte e
viagens, venda dos vinhos locais e muito mais.”
Em oitavo lugar no índice (duas posições abaixo do ano passado),
Londres continua bem avaliada por sua facilidade de serviços online,
como as reservas de transporte e o Wi-Fi de fácil acesso.
“Com um ótimo sistema de transporte, com o metrô, ônibus, barcos e
esquemas de transporte ativo como bicicletas e motos, Londres é um lugar
divertido, onde acontecem muitas coisas, todos os dias da semana,
incluindo restaurantes, bares, vida noturna, concertos e muito mais”,
afirma Emma Orr, da empresa Winning Business UK Ltd.
Ela trabalhou com os 32 bairros de Londres para instalar
infraestrutura de carregamento de veículos elétricos e presenciou os
profundos compromissos da cidade com a sustentabilidade nos últimos
anos.
“Existe também um aumento das redes elétricas inteligentes, com
energia renovável em toda a cidade, desde o design das construções até a
coleta de energia”, ela conta.
“Londres se comprometeu a se tornar uma ‘cidade limpa’, em termos da
infraestrutura dos veículos elétricos e do compromisso com os espaços
verdes e os planos de transporte ativo [pedestres e ciclistas]. A meta
da Transport for London [o organismo público responsável pelo transporte
na capital britânica] é que 80% das viagens sejam realizadas por
transporte ativo [a pé, de bicicleta e transporte público] até 2041.”
O compromisso da cidade com a sustentabilidade também fica evidente no desenvolvimento da infraestrutura dos veículos elétricos.
“A infraestrutura dos veículos elétricos é uma enorme mudança
tecnológica, que observamos mais em Londres do que em qualquer outra
cidade do Reino Unido”, afirma Orr.
Ela acrescenta que esta iniciativa está intimamente ligada à política
de Zonas de Ultra Baixa Emissão (ULEZ, na sigla em inglês). Esta
política faz com que seja mais barato dirigir veículos elétricos do que
carros movidos a combustíveis fósseis, que precisam pagar uma taxa para
circular.
Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos
Abu Dhabi vinha se aproximando do top 10 do ranking nos últimos anos,
até que subiu três posições em 2024 e atingiu o 10º lugar do índice.
A cidade teve excelentes avaliações pela sua facilidade de transporte
e reservas online, altos níveis de saneamento (mesmo nas áreas mais
pobres da cidade), bom ensino de conhecimentos digitais nas escolas e
como um lugar onde as pessoas de diferentes etnias se sentem à vontade.
Para os moradores, os sistemas de transporte convenientes e inteligentes da cidade são inigualáveis.
“A integração da infraestrutura de carregamento de veículos e das
soluções de direção autônoma da cidade fez com que o transporte se
tornasse suave e eficiente”, afirma o morador local Dhanvin Sriram,
fundador da ferramenta de inteligência artificial Prompt Vibes.
“O Centro de Mobilidade Inteligente garante que o transporte
rodoviário, marítimo, aéreo e ferroviário seja administrado de forma
integrada”, explica ele. “Este sistema avançado não só reduz os
congestionamentos de trânsito, mas também minimiza o impacto ambiental.”
Sriram também destaca o novo bairro planejado Masdar City, localizado
dentro dos limites de Abu Dhabi, como modelo de desenvolvimento urbano
sustentável.
“[Seu] projeto reúne a arquitetura árabe tradicional e a tecnologia
moderna, fornecendo um ambiente naturalmente refrescante, mesmo durante
os escaldantes meses de verão. E o extenso uso de painéis solares nos
telhados aproveita a energia do Sol, compondo uma das maiores
instalações fotovoltaicas do Oriente Médio.”
A maioria dos edifícios de Masdar City recebeu a certificação LEED
(sigla em inglês para Liderança em Energia e Design Ambiental) Ouro ou
Platina. Todos eles foram projetados para reduzir o consumo de água e
energia em pelo menos 40%.
O processo de construção tem sido mais lento que o previsto, mas a região pretende abrigar 40 mil moradores.
“Abu Dhabi é um local onde a tecnologia e a sustentabilidade se
reúnem, tornando a vida mais fácil e agradável para moradores como eu”,
conclui Sriram.
O século 21 vai deixar como sua principal assinatura uma
conectividade sem precedentes, moldada pelos avanços tecnológicos. Em
meio ao panorama de transformações, a busca incansável por soluções que
promovam conveniência, sustentabilidade e interconexão marca a narrativa
do nosso tempo.
Da energia limpa à Inteligência Artificial, passando pela tecnologia
Blockchain, pela impressão 3D e pelo mapeamento do genoma humano… Todas
estas inovações nos colocaram anos-luz à frente das gerações dos nossos
bisavós. Se eles estivessem vivos para ver as transformações, estariam
boquiabertos com a vida que vivemos hoje.
No século 21, a inovação é o motor que impulsiona o sucesso das
empresas de muitas maneiras — seja por conta da tão buscada vantagem
competitiva, pelo crescimento ou pela criação de valor em longo prazo. E
obviamente que inovar não se limita apenas a produtos e serviços, mas
também envolve práticas de negócios sustentáveis e socialmente
responsáveis. Ou seja, todos buscam ser inovadores para reduzir seu
impacto ambiental, melhorar sua imagem pública e atender às expectativas
crescentes dos consumidores por práticas éticas.
E neste contexto, a tecnologia é o pano de fundo para que as organizações atinjam seus objetivos.
É ela que proporciona o ambiente necessário para que a inovação
floresça, impulsionando mudanças significativas em todos os aspectos da
sociedade e dos negócios. Afinal, a tecnologia abre portas para mercados
que antes eram inacessíveis. Um bom exemplo é a internet e as
plataformas de e-commerce permitindo que pequenas empresas alcancem
clientes em todo o mundo, ou as fintechs, que usam tecnologia para
oferecer serviços financeiros para públicos e regiões carentes.
Aliás, o universo do e-commerce é um capítulo à parte quando falamos
de inovação. Para se ter uma ideia de como o cenário evoluiu nos últimos
anos, observa-se uma predominância marcante de microempreendedores.
Pesquisas recentes mostram que sete em cada dez pequenos negócios online
no Brasil são geridos por apenas uma pessoa, destacando uma tendência
de empreendedorismo solo; uma grande parcela desses negócios opera
exclusivamente online, sem qualquer loja física, o que sublinha a
crescente aceitação do comércio digital e coloca em destaque o papel da
tecnologia neste movimento. Sem ela, isso seria impossível.
O ecossistema de fintechs do Brasil também serve como referência. O
número de startups no segmento cresce exponencialmente (em 2023 elas
eram mais de 1.200), um crescimento alimentado pelo vasto potencial de
mercado do país, com uma população de mais de 210 milhões de pessoas,
muitas das quais eram anteriormente mal atendidas pelas instituições
bancárias tradicionais. E adivinhem o que vem por trás de tudo isso? As
tecnologias, mola propulsora da inovação.
No meu ponto de vista, a inovação é fundamental para criar valor a
longo prazo, tanto para a empresa quanto para seus stakeholders. Ela
permite que as organizações permaneçam relevantes e bem-sucedidas ao
longo do tempo, mesmo à medida que as condições do mercado e as
tecnologias evoluem. Essa é a característica mais contundente do século
XXI.
À medida que avançamos neste século, fica claro que o verdadeiro
sucesso não será medido apenas por ganhos imediatos, mas pela capacidade
de inovar de maneira constante e significativa, criando valor
duradouro. O futuro pertence àqueles que, impulsionados pela tecnologia,
se atrevem a imaginar, criar e inovar sem limites. É essa ousadia que
definirá o século XXI como a era da inovação, marcando um novo capítulo
na história da humanidade.
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*Carolina Cabral possui mais de 15 anos de carreira em Procurement, é CEO da Nimbi, mãe do Gustavo e esposa da Patricia