sábado, 7 de setembro de 2024

MORRE SÉRGIO MENDES O MÚSICO QUE DIVULGOU NO MUNDO A BOSSA NOVA BRASILEIRA

 

História de Danilo Casaletti – Jornal Estadão

Morreu nesta sexta-feira, 6, o músico brasileiro Sérgio Mendes, aos 83 anos, em Los Angeles, nos Estados Unidos, onde vivia. A informação foi confirmada ao Estadão por familiares de Mendes. A causa da morte não foi revelada.

Sergio Mendes morreu aos 83 anos Foto: KATSUNARI KAWAI

Sergio Mendes morreu aos 83 anos Foto: KATSUNARI KAWAI

Mendes nasceu em Niterói, no Rio de Janeiro, e começou a carreira no início dos anos 1960, estimulado pela bossa nova. Apresentou-se no Beco das Garrafas, uma viela no coração de Copacabana, no Rio de Janeiro, local que concentrava casas noturnas com shows de bossa nova. Por lá, também passaram nomes como os músicos Jorge Ben Jor, as cantoras Elis Regina e Leny Andrade e o bailarino americano Lennie Dale.

Formou o Sexteto Bossa Rio, conjunto que incluía os músicos Paulo Moura (sax), Pedro Paulo (pistom), Octávio Bailly (contrabaixo), Dom Um Romão (bateria) e Durval Ferreira (violão), e logo começou a excurisonar pela Europa e Estados Unidos. Foi com o sexteto que ele participou do histórico concerto de bossa nova no Carnegie Hall, em Nova York, em 1962. Um dos números que eles apresentaram foi Samba de Uma Nota Só, de Tom Jobim.

Foi Jobim, aliás, quem fez os arranjos do disco Você Ainda Não Ouviu Nada, lançado por Mendes em 1964 com versões de samba jazz para canções como Ela É CariocaDesafinado, Garota de Ipanema e Nanã.

Nesse mesmo ano, Mendes fixou residência nos Estados Unidos, após, segundo ele contava, ter sido convocado para dar um depoimento ao governo militar. Logo em seguida, lançou o lendário grupo Sérgio Mendes & Brasil 66, que teve como uma das vocalistas, a partir de 1970, a cantora Gracinha Leporace, com quem Mendes era casado até os dias de hoje.

A parceria com Jobim foi repetida no disco The Swinger From Rio, de 1965, que trouxe mais uma versão para Garota de Ipanema, agora credita com o título em inglês, The Girl From Ipanema, e Favela, adaptação para O Morro Não Tem Vez, de Jobim e Vinicius de Moraes.

Reconhecido com grande pianista e arranjador, Mendes começou a trabalhar com músicos internacionais, entre eles, Clare Fischer, Bob Florence, Richard Hazard, Dave Grusin e Joe Mondragon.

Ganhou fama ao lançar sua versão para Mas Que Nada, de Jorge Ben (Jor), no disco Herp Albert presents Sergio Mendes & Brasil 66, com uma mistura de bossa, jazz e ritmos latinos. Décadas mais tarde, em 2015, gravaria uma nova versão acompanhado pelo rapper americano Wiil.i.am, do Black Eyed Peas, já com elementos mais contemporâneos, como o reggaeton.

Outra gravação famosa de Mendes era The Fool On The Hill, dos Beatles, em ritmo de samba. A faixa de 1968 recebeu elogios de Paul McCartney. Mendes foi indicado seis vezes ao Grammy, inclusive por essa versão, mas o músico ganhou o prêmio apenas em 1992, pelo álbum Brasileiro, que traz a canção Magalenha, de Carlinhos Brown.

Na televisão americana tocou ao lado de nomes como Jerry Lewis, Red Skelton, Fred Astaire, Danny Kaye e Frank Sinatra. No início dos anos 1970, tocou na Casa Branca durante o governo de Richard Nixon. Posou ao lado de Elvis Presley e ficou amigo de Harrison Ford depois que o ator, na juventude, trabalhou como carpinteiro na construção de um estúdio na casa de Mendes.

Em 1979, produziu um disco do jogador Pelé. Com os brasileiros, também trabalhou com Pery Ribeiro, Carlos Lyra, Rosinha de Valença e Gilberto Gil.

Mendes lançou discos regularmente durante as décadas de 1970, 1980, 1990 e 2000. Eventualmente, apresentava-se no Brasil, País onde nunca voltou a morar. No revéillon de 2006/2007 fez um concerto na Praia de Ipanema, no Rio de Janeiro. Em 2015, esteve na programação do Rock in Rio e chamou Brown ao palco na hora em que tocou Mas Que Nada.

Mendes também investiu no Brasil como empresário. Em 1974, abriu na Rua Augusta, em São Paulo, a primeira loja da rede KFC, franquia de frango frito, do qual ele era um dos investidores. Na época, entrevista ao Jornal da Tarde, o músico afirmou que essa era uma maneira dele “participar ativamente da vida dos dois países”.

Em 2006, lançou o álbum Timeless, no qual se conectou com as novas gerações. Além da participação do Black Eyed Peas na faixa Mas Que Nada e de Will.i.am em The Heat e The Frog, de João Donato, o disco traz nomes como Erykah Badu, Jill Scott, John Legend, Marcelo D2, Guinga e Justin Timberlake.

O documentário Sérgio Mendes: No Tom Da Alegria, lançado em 2021, contou a vida e carreira do músico e trouxe depoimentos de artistas como Quincy Jones, John Legend, Harrison Ford e Pelé. Dirigido por John Scheinfeld, o filme destaca o lado alegre e colorido de Mendes ao retratar a música brasileira, algo que sempre foi alvo crítica por parte de seus conterrâneos, que muitas vezes o acusaram de estereotipar o Brasil e fazer música para “gringo ouvir”.

QUA A INDEPENDÊNCIA DO 7 DE SETEMBRO POSSA ILUMINAR O FUTURO DO BRASIL

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

O Brasil celebra hoje 202 anos como país soberano. A Independência do então Reino de Portugal marcou a ruptura com o passado colonial e a afirmação de um povo que almejava traçar o próprio destino. É de um anseio por liberdade e progresso que se trata. O 7 de Setembro, portanto, será apenas uma data qualquer no calendário se não servir para que os cidadãos reflitam sobre as experiências coletivas acumuladas nestes mais de dois séculos e, principalmente, decidam que passos hão de ser dados pela Nação brasileira em direção a um futuro mais auspicioso para todos.

Esse salto verdadeiramente libertador jamais poderá ser dado em sua plenitude enquanto os cidadãos não enxergarem uns nos outros os traços de união que os fazem brasileiros acima de tudo. Nos últimos anos, como tristemente se constata, os atributos que os separam têm sido os mais realçados. O estímulo à cizânia foi covardemente instrumentalizado como um ativo político-eleitoral. Soluções de consenso para problemas graves que ainda mantêm o País aferrado ao atraso não raro sofrem sérias interdições em decorrência de animosidades fabricadas por quem, ao contrário, deveria pregar a união nacional em prol do bem comum.

Todo dia é dia de pensar no significado de ser independente, mas hoje particularmente. Ser independente não se restringe a uma mera declaração de autonomia, como aquela de 1822. É um exercício contínuo, diário, muitas vezes árduo e frustrante. Escolhas coletivas exigem da sociedade – de qualquer sociedade, não só a brasileira – maturidade política, social e econômica. A Independência que hoje se celebra significa, antes de tudo, a capacidade do povo de se autodeterminar com responsabilidade, vale dizer, com respeito às leis e à Constituição pactuadas em conjunto e, sobretudo, com respeito aos seus concidadãos.

Não se constrói um país genuinamente livre sem respeito às liberdades individuais e aos direitos e garantias fundamentais assegurados a todos pela Lei Maior. Isso se materializa em instituições sólidas e confiáveis, comprometidas com o Estado Democrático de Direito, e numa sociedade civil engajada na defesa dos valores republicanos. Contudo, o que se vê com frequência maior do que seria suportável são autoridades que se julgam acima das instituições que representam e uma sociedade cindida, incapaz de concertar consensos mínimos para o desenvolvimento do Brasil por nem sequer compreender que a miséria de uns é a falência de todos como nação.

É inescapável constatar que esse estado de coisas está instalado no País por força dos estímulos que as desavenças entre os cidadãos, inclusive entre familiares, têm recebido para que projetos políticos individuais – mesquinhos, portanto – se sobreponham aos grandes projetos nacionais. O nome de cada um desses patriotas de fancaria é sobejamente conhecido, de modo que para este jornal, nesta data nacional, interessa mais apelar à consciência cívica dos cidadãos para que examinem como suas ações públicas se coadunam com as necessidades de uma sociedade que precisa urgentemente se reconciliar – o que não significa, em absoluto, calar as eventuais dissonâncias que caracterizam qualquer sociedade democrática e vibrante.

A união nacional não se confunde com homogeneidade de pensamento. Ao contrário. Foi na construção de acordos em torno da pluralidade de ideias e da diversidade de pensamentos e visões que o Brasil encontrou forças para realizar conquistas coletivas inimagináveis. Aí estão a redemocratização do País, a volta das eleições diretas, o Plano Real, a criação do Sistema Único de Saúde, entre tantas outras. A sociedade já foi capaz de mostrar que suas divisões não são insuperáveis, ao contrário do que pregam e estimulam os arautos do caos.

Tendo a Constituição como norte incontornável, cabe a todos os cidadãos, hoje e sempre, desarmar os espíritos e reconhecer que adversários políticos não são inimigos a serem eliminados. O Brasil são muitos. Só a partir dessa compreensão que há de triunfar o verdadeiro espírito da Independência.

CIDADES MAIS INTELIGENTES DO MUNDO FACILITAM A VIDA DE QUEM VIVE NELAS

História de Lindsey Galloway – BBC Travel – BBC News Brasil

Singapura ficou em quinto lugar no Índice de Cidades Inteligentes 2024 do IMD, duas posições acima do ano passado

Singapura ficou em quinto lugar no Índice de Cidades Inteligentes 2024 do IMD, duas posições acima do ano passado© Alamy

Com o aumento global das temperaturas e as mudanças ambientais pressionando todos os países, as cidades pelo mundo vêm enfrentando novos desafios nos seus planos rumo a um futuro sustentável.

Mas existem locais que tomaram fortes medidas para implementar soluções inteligentes. Elas pretendem trazer melhor qualidade de vida a longo prazo e servir de modelo para o resto do mundo.

Para ajudar a mapear o progresso dessas iniciativas, o Instituto Internacional para o Desenvolvimento de Gestão (IMD, na sigla em inglês) publica um ranking anual das cidades mais inteligentes do mundo. Ele se baseia no poderio econômico e tecnológico de cada local e como esses fatores melhoram a qualidade de vida e fornecem soluções para os desafios da sociedade.

No seu quinto ano de publicação, a edição de 2024 do Índice de Cidades Inteligentes coletou dados de moradores de 142 cidades, para entender suas opiniões sobre as condições de saúde, segurança, mobilidade, atividades, oportunidades e governança de cada uma delas.

Segundo o Índice, as 10 cidades mais inteligentes do mundo em 2024 são:

  • Zurique (Suíça)
  • Oslo (Noruega)
  • Camberra (Austrália)
  • Genebra (Suíça)
  • Singapura
  • Copenhague (Dinamarca)
  • Lausanne (Suíça)
  • Londres (Reino Unido)
  • Helsinque (Finlândia)
  • Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos)

Curiosamente, nenhuma cidade das Américas ou da África aparece entre as 20 primeiras colocadas deste ano. Exceto por três delas, todas ficam na Europa ou no leste asiático.

A América Latina aparece muito distante dos primeiros colocados. A cidade do continente com a melhor classificação é a capital do Chile, Santiago, em 117º lugar.

Entre as 142 cidades pesquisadas, o IMD incluiu três capitais brasileiras: Brasília (130º), São Paulo (132º) e Rio de Janeiro (139º).

Para entender melhor os fatores que tornam esses lugares “inteligentes”, perguntamos a moradores de cinco das cidades mais bem classificadas quais características trazem maior influência para suas vidas.

A capital australiana se destaca pela grande quantidade de áreas verdes e baixa poluição do ar.

A capital australiana se destaca pela grande quantidade de áreas verdes e baixa poluição do ar.© Getty Images

Camberra, Austrália

Terceira colocada no ranking e uma das poucas cidades fora da Europa e da Ásia no top 20, a capital australiana teve avaliação muito boa pela sua baixa poluição do ar, grande quantidade de áreas verdes e alto senso de inclusão entre os cidadãos das suas minorias.

O resultado não surpreende Bryden e David Campbell, fundadores da consultoria de marcas e recursos humanos Brand Rebellion, com sede em Camberra.

“O que realmente se destaca é o forte senso de comunidade”, afirma Bryden. “Existe uma conexão verdadeira e disposição de ajudar e apoiar os outros, o que forma um local caloroso e acolhedor para chamar de lar.”

Ela acrescenta que sua proximidade com a natureza demonstra que a capital reconhece a importância da sustentabilidade.

“Camberra possui iniciativas avançadas de energia limpa e renovável”, ela conta. “A cidade tem objetivos ambiciosos para atingir emissões zero até 2045, o que fica evidente no processo de eletrificação e na adoção de fontes de energia renovável em toda a região.”

Camberra também adotou a tecnologia para tornar a cidade mais habitável e atraente para os fundadores de startups e outras iniciativas, algo que ajuda a criar um círculo virtuoso de inovação.

“As iniciativas inteligentes da cidade, como os sistemas de iluminação inteligente, gestão de resíduos e de tráfego, melhoraram significativamente a eficiência e a sustentabilidade dos serviços municipais”, segundo David.

Sua conexão à internet confiável e de alta velocidade mantém a conectividade geral e o crescimento do trabalho remoto, enquanto centros de inovação e espaços de coworking, como o Canberra Innovation Network, incentivam ainda mais o desenvolvimento de tecnologia e o empreendedorismo.

Os usuários do transporte coletivo de Singapura contam com pagamentos sem contato e dados em tempo real

Os usuários do transporte coletivo de Singapura contam com pagamentos sem contato e dados em tempo real© Alamy

Singapura

Em quinto lugar no índice deste ano, Singapura subiu duas posições no ranking graças à sua boa avaliação no quesito segurança (possibilitada pelos circuitos fechados de TV), alta conectividade (que facilita o acompanhamento do trânsito e a educação) e ao processamento online de documentos e comunicações, que permite lidar com a burocracia governamental de forma transparente.

“O sistema de transporte público de Singapura é muito beneficiado pelo uso estratégico de dados abertos e tecnologias de pagamento sem contato”, afirma Firdaus Syazwani, morador de longa data e fundador da empresa de recursos financeiros pessoais Dollar Bureau.

“Juntos, eles agilizam as viagens e fazem com que o transporte seja extraordinariamente conveniente, tanto para os moradores, quanto para os visitantes”, segundo ele.

Syazwani destaca que o governo e as empresas privadas publicam extensos dados sobre os padrões de tráfego, horários de trens e ônibus e o tamanho das filas nas estações. Os desenvolvedores de aplicativos e planejadores urbanos podem então utilizar esses dados para construir soluções para os usuários, ajudando a otimizar trajetos, economizar tempo e reduzir os congestionamentos na cidade.

O morador Kirk Westaway, executivo-chefe do restaurante JAAN (que tem duas estrelas Michelin), também indica os pequenos toques que fazem grande diferença no dia a dia, especialmente no transporte público.

“Pagamentos [rápidos] sem contato e dados em tempo real fazem com que você não fique esperando e imaginando se irá chegar ao seu destino a tempo”, afirma ele.

Westaway também destaca o foco de Singapura na sustentabilidade, dentro da sua estrutura de cidade inteligente. “A tecnologia é empregada para alavancar os esforços de sustentabilidade e a agricultura urbana está se tornando uma forma de vida por aqui”, ele conta.

A Fazenda Hidropônica do Swissôtel The Stamford otimiza o espaço de cultivo sem solo e minimiza o uso de água para a produção. Ela é um exemplo de como as cidades inteligentes podem integrar soluções inovadoras de produção de alimentos em ambientes urbanos.

Lausanne é uma das três cidades suíças no top 10 este ano.

Lausanne é uma das três cidades suíças no top 10 este ano.© Alamy

Lausanne, Suíça

Três cidades suíças chegaram ao top 10 em 2024, incluindo a vencedora, Zurique, e Genebra, a quarta colocada.

Mas Lausanne é menor que as outras duas e, ainda assim, é uma forte concorrente. Ela aparece na sétima posição do índice, mesmo com uma população de apenas cerca de 150 mil habitantes. E a sensação de intimidade é exatamente um dos pontos positivos para os seus moradores.

“Adoro morar em Lausanne porque é uma cidade pequena, com todas as comodidades de uma cidade grande”, explica Olivia Bosshart, gerente de relações públicas da Lausanne Tourism.

“Tudo fica muito perto a pé. Da estação, são apenas 15 minutos até o Lago [Genebra] e 15 minutos até o centro da cidade.”

Lausanne também leva a sério sua proximidade com a natureza. A cidade investe massivamente em parques, jardins e outras áreas verdes. São 360 hectares de espaços verdes urbanos e existe uma iniciativa para plantar mais de 1,4 mil novas árvores todos os anos.

A cidade também se dedica a promover iniciativas digitais de forma sustentável.

“A cidade de Lausanne está comprometida com a redução do seu impacto digital e apoia a transição digital da sua administração”, explica a diretora de comunicações da prefeitura local, Alexane Bornoz. Ela também destaca os esforços da cidade para fornecer serviços digitais aos seus moradores e visitantes.

“Existe um aplicativo para celulares que oferece informações práticas sobre como visitar e viver em Lausanne”, afirma Bornoz. “Serviços digitais de administração são disponíveis para os moradores da cidade, incluindo reservas e registros online, informações sobre transporte e viagens, venda dos vinhos locais e muito mais.”

O ambicioso objetivo de Londres é se tornar uma cidade zero carbono até 2030.

O ambicioso objetivo de Londres é se tornar uma cidade zero carbono até 2030.© Getty Images

Londres, Reino Unido

Em oitavo lugar no índice (duas posições abaixo do ano passado), Londres continua bem avaliada por sua facilidade de serviços online, como as reservas de transporte e o Wi-Fi de fácil acesso.

“Com um ótimo sistema de transporte, com o metrô, ônibus, barcos e esquemas de transporte ativo como bicicletas e motos, Londres é um lugar divertido, onde acontecem muitas coisas, todos os dias da semana, incluindo restaurantes, bares, vida noturna, concertos e muito mais”, afirma Emma Orr, da empresa Winning Business UK Ltd.

Ela trabalhou com os 32 bairros de Londres para instalar infraestrutura de carregamento de veículos elétricos e presenciou os profundos compromissos da cidade com a sustentabilidade nos últimos anos.

“Existe também um aumento das redes elétricas inteligentes, com energia renovável em toda a cidade, desde o design das construções até a coleta de energia”, ela conta.

“Londres se comprometeu a se tornar uma ‘cidade limpa’, em termos da infraestrutura dos veículos elétricos e do compromisso com os espaços verdes e os planos de transporte ativo [pedestres e ciclistas]. A meta da Transport for London [o organismo público responsável pelo transporte na capital britânica] é que 80% das viagens sejam realizadas por transporte ativo [a pé, de bicicleta e transporte público] até 2041.”

O compromisso da cidade com a sustentabilidade também fica evidente no desenvolvimento da infraestrutura dos veículos elétricos.

“A infraestrutura dos veículos elétricos é uma enorme mudança tecnológica, que observamos mais em Londres do que em qualquer outra cidade do Reino Unido”, afirma Orr.

Ela acrescenta que esta iniciativa está intimamente ligada à política de Zonas de Ultra Baixa Emissão (ULEZ, na sigla em inglês). Esta política faz com que seja mais barato dirigir veículos elétricos do que carros movidos a combustíveis fósseis, que precisam pagar uma taxa para circular.

Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos

Abu Dhabi vinha se aproximando do top 10 do ranking nos últimos anos, até que subiu três posições em 2024 e atingiu o 10º lugar do índice.

A cidade teve excelentes avaliações pela sua facilidade de transporte e reservas online, altos níveis de saneamento (mesmo nas áreas mais pobres da cidade), bom ensino de conhecimentos digitais nas escolas e como um lugar onde as pessoas de diferentes etnias se sentem à vontade.

Para os moradores, os sistemas de transporte convenientes e inteligentes da cidade são inigualáveis.

“A integração da infraestrutura de carregamento de veículos e das soluções de direção autônoma da cidade fez com que o transporte se tornasse suave e eficiente”, afirma o morador local Dhanvin Sriram, fundador da ferramenta de inteligência artificial Prompt Vibes.

“O Centro de Mobilidade Inteligente garante que o transporte rodoviário, marítimo, aéreo e ferroviário seja administrado de forma integrada”, explica ele. “Este sistema avançado não só reduz os congestionamentos de trânsito, mas também minimiza o impacto ambiental.”

Sriram também destaca o novo bairro planejado Masdar City, localizado dentro dos limites de Abu Dhabi, como modelo de desenvolvimento urbano sustentável.

“[Seu] projeto reúne a arquitetura árabe tradicional e a tecnologia moderna, fornecendo um ambiente naturalmente refrescante, mesmo durante os escaldantes meses de verão. E o extenso uso de painéis solares nos telhados aproveita a energia do Sol, compondo uma das maiores instalações fotovoltaicas do Oriente Médio.”

A maioria dos edifícios de Masdar City recebeu a certificação LEED (sigla em inglês para Liderança em Energia e Design Ambiental) Ouro ou Platina. Todos eles foram projetados para reduzir o consumo de água e energia em pelo menos 40%.

O processo de construção tem sido mais lento que o previsto, mas a região pretende abrigar 40 mil moradores.

“Abu Dhabi é um local onde a tecnologia e a sustentabilidade se reúnem, tornando a vida mais fácil e agradável para moradores como eu”, conclui Sriram.

 

A INOVAÇÃO É O MOTOR QUE IMPULSIONA O SUCESSO DAS EMPRESAS DE VÁRIAS FORMAS

 

História de Renato Santino – TecMundo

Por Carolina Cabral.

O século 21 vai deixar como sua principal assinatura uma conectividade sem precedentes, moldada pelos avanços tecnológicos. Em meio ao panorama de transformações, a busca incansável por soluções que promovam conveniência, sustentabilidade e interconexão marca a narrativa do nosso tempo.

Da energia limpa à Inteligência Artificial, passando pela tecnologia Blockchain, pela impressão 3D e pelo mapeamento do genoma humano… Todas estas inovações nos colocaram anos-luz à frente das gerações dos nossos bisavós. Se eles estivessem vivos para ver as transformações, estariam boquiabertos com a vida que vivemos hoje.

No século 21, a inovação é o motor que impulsiona o sucesso das empresas de muitas maneiras — seja por conta da tão buscada vantagem competitiva, pelo crescimento ou pela criação de valor em longo prazo. E obviamente que inovar não se limita apenas a produtos e serviços, mas também envolve práticas de negócios sustentáveis e socialmente responsáveis. Ou seja, todos buscam ser inovadores para reduzir seu impacto ambiental, melhorar sua imagem pública e atender às expectativas crescentes dos consumidores por práticas éticas.

E neste contexto, a tecnologia é o pano de fundo para que as organizações atinjam seus objetivos.

É ela que proporciona o ambiente necessário para que a inovação floresça, impulsionando mudanças significativas em todos os aspectos da sociedade e dos negócios. Afinal, a tecnologia abre portas para mercados que antes eram inacessíveis. Um bom exemplo é a internet e as plataformas de e-commerce permitindo que pequenas empresas alcancem clientes em todo o mundo, ou as fintechs, que usam tecnologia para oferecer serviços financeiros para públicos e regiões carentes.

Aliás, o universo do e-commerce é um capítulo à parte quando falamos de inovação. Para se ter uma ideia de como o cenário evoluiu nos últimos anos, observa-se uma predominância marcante de microempreendedores. Pesquisas recentes mostram que sete em cada dez pequenos negócios online no Brasil são geridos por apenas uma pessoa, destacando uma tendência de empreendedorismo solo; uma grande parcela desses negócios opera exclusivamente online, sem qualquer loja física, o que sublinha a crescente aceitação do comércio digital e coloca em destaque o papel da tecnologia neste movimento. Sem ela, isso seria impossível.

O ecossistema de fintechs do Brasil também serve como referência. O número de startups no segmento cresce exponencialmente (em 2023 elas eram mais de 1.200), um crescimento alimentado pelo vasto potencial de mercado do país, com uma população de mais de 210 milhões de pessoas, muitas das quais eram anteriormente mal atendidas pelas instituições bancárias tradicionais. E adivinhem o que vem por trás de tudo isso? As tecnologias, mola propulsora da inovação.

No meu ponto de vista, a inovação é fundamental para criar valor a longo prazo, tanto para a empresa quanto para seus stakeholders. Ela permite que as organizações permaneçam relevantes e bem-sucedidas ao longo do tempo, mesmo à medida que as condições do mercado e as tecnologias evoluem. Essa é a característica mais contundente do século XXI.

À medida que avançamos neste século, fica claro que o verdadeiro sucesso não será medido apenas por ganhos imediatos, mas pela capacidade de inovar de maneira constante e significativa, criando valor duradouro. O futuro pertence àqueles que, impulsionados pela tecnologia, se atrevem a imaginar, criar e inovar sem limites. É essa ousadia que definirá o século XXI como a era da inovação, marcando um novo capítulo na história da humanidade.

****

*Carolina Cabral possui mais de 15 anos de carreira em Procurement, é CEO da Nimbi, mãe do Gustavo e esposa da Patricia

PROMP É A CAPACIDADE DE INTERAGIR COM AS FERRAMENTAS DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

 

Alessandra Santos – redatora da StartSe

Em um mundo cada vez mais dominado pela IA, a capacidade de interagir com essas ferramentas de forma eficiente é um diferencial. Confira algumas dicas.

Foto: Pexels

A palavra prompt, em português, pode ter diferentes significados dependendo do contexto. No entanto, ultimamente, ela se tornou popular por causa do avanço da inteligência artificial e das ferramentas de processamento de linguagem natural.

Mas, afinal, o que é prompt?

Basicamente, é uma instrução que você dá a um modelo de linguagem, como o ChatGPT, para que ele realize uma tarefa específica.

Esses prompts, por sua vez, podem ser um comando como ‘escreva um poema sobre a natureza com 10 versos’, ou uma pergunta, como ‘o que é inteligência artificial?’. O comando busca uma ação, a pergunta busca uma informação. 

Acima de tudo, o prompt é a primeira coisa que você precisa aprender para começar a usar a inteligência artificial. Isso porque, ao dominar a arte de criar prompts eficazes, você pode tirar o máximo proveito dessas tecnologias.


Como criar bons prompts? 

Gabriel Custódio, coordenador e instrutor do AI Academy da StartSe, listou durante o AI para Negócios, algumas dicas para criar prompts eficazes, com base num documento de diretrizes da própria OpenAI. Veja abaixo: 

Escreva instruções claras

Primeiro, é preciso pensar que o que é claro para um ser humano, não necessariamente é claro para a máquina. 

Isso porque, nós sempre estamos dentro de um contexto. Ou seja, para criar um prompt claro, é preciso dar contexto ao modelo. Abaixo estão alguns exemplos de como criar contexto no prompt:

  • Defina o público: para quem você está escrevendo? Crianças? Adultos? Especialistas?
     
  • Estabeleça um cenário: onde e quando a ação se passa?
     
  • Determine o formato: deseja uma lista, um parágrafo, um poema, uma história, etc?
     
  • Estabeleça o objetivo: o que você quer que a IA faça com a informação?
     
  • Defina o tema: qual é o assunto principal do seu prompt. 

Sempre dê textos de referência

Fornecer textos de referência a um modelo de linguagem é como dar a ele uma base de conhecimento sólida para trabalhar.

Além disso, fazer isso vai mitigar as alucinações da IA (que é o nome utilizado para quando a inteligência artificial inventa fatos).

Existem diversas formas de fornecer textos de referência a um modelo de linguagem, dependendo da ferramenta utilizada. Algumas opções comuns são:

  • Upload de arquivos: carregar arquivos de texto diretamente na plataforma.
     
  • URLs: fornecer links para páginas web com as informações relevantes.
     
  • Inserir o contexto no próprio modelo, mas delimitar com colchetes ou aspas. Deixando claro para o modelo o que é referência e o que é comando. Divida tarefas complexas em tarefas menores.

Divida tarefas complexas em tarefas menores 

Dividir uma grande solicitação em diversas tarefas menores ajuda na eficiência da resposta. Isso por que, tarefas menores são mais fáceis de processar para o modelo, o que resulta em respostas mais rápidas. 

Além disso, permite com que o modelo identifique e corrija erros em etapas específicas, otimizando o processo.

Dê tempo para o modelo pensar

Deixar um modelo de IA pensar significa permitir que ele realize processos mais complexos e criativos, indo além de simples respostas baseadas em padrões. E você pode fazer isso seguindo os passos abaixo: 

  • Coletar e preparar os dados
  • Escolher a arquitetura ou qual modelo de IA utilizar
  • Expor o modelo aos dados de treinamento para que ele aprenda a identificar padrões e fazer previsões
  • Avaliar o desempenho do modelo com testes 
  • Otimizar o modelo para melhorar o desempenho 

Por que importa?

Em um mundo cada vez mais dominado pela IA, a capacidade de interagir com essas ferramentas de forma eficiente é um diferencial. Ao dominar a criação de prompts, você não apenas desbloqueia todo o potencial desses modelos, mas também se torna um usuário mais autônomo e capaz de explorar as diversas possibilidades que a inteligência artificial oferece.

NOSSA MARCA. NOSSO ESTILO!

COMPARTILHAMOS CONHECIMENTO PARA EXECUTARMOS COM SUCESSO NOSSA ESTRATÉGIA PARA REVOLUCIONAR O MODO DE FAZER PROPAGANDA DAS EMPRESAS DO VALE DO AÇO.

O desejo de mudar, de transformar, de acreditar, são fundamentais para irmos além. São agentes propulsores da realização de sonhos. Já o empreendedorismo está presente no DNA dos brasileiros e nossa história trouxa essa capacidade que temos de nos reinventar e de nos conectarmos com você internauta e empresários que são a nossa razão de existir.

E todos esses elementos combinados e levados ao território da internet, torna o que era bom ainda melhor. Na internet e através do Site da Valeon, podemos proporcionar o início do “virar de chaves” das empresas da região para incrementar as suas vendas.

Assim, com inovação e resiliência, fomos em busca das mudanças necessárias, testamos, erramos, adquirimos conhecimento, desenhamos estratégias que deram certo para atingirmos o sucesso, mas nada disso valeria se não pudéssemos compartilhar com vocês essa fórmula.

Portanto, cá estamos! Na Plataforma Comercial Marketplace da VALEON para suprir as demandas da região no que tange à divulgação dos produtos e serviços de suas empresas com uma proposta diferenciada dos nossos serviços para a conquista cada vez maior de mais clientes e público.

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos. Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual.

 

O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses três anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina das empresas. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.

 

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

O SUPREMO BRASILEIRO É ESSENCIALMENTE POLÍTICO NAS SUAS DECISÕES

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

A ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para suspender o X no Brasil foi percebida pela maioria da população como uma decisão politicamente motivada. De acordo com uma pesquisa realizada pela Atlas entre os dias 3 e 4 deste mês, 56,5% dos brasileiros consideram que Moraes tomou uma decisão política ao retirar a rede social do ar, enquanto 41,7% dos entrevistados avaliam que o ministro agiu de forma correta do ponto de vista técnico-jurídico.

Sob a perspectiva estritamente legal, o “erro” ou o “acerto” de uma decisão judicial, por óbvio, não pode ser medido por meio de pesquisas de opinião, mas sim por sua coadunação com o ordenamento jurídico e com a jurisprudência dos tribunais – além, é claro, da observância aos imperativos éticos, legais e morais que devem orientar a judicatura.

Contudo, o levantamento da Atlas tem grande valor analítico por revelar outro dado. O grau de confiança dos cidadãos no STF é enorme entre os que votaram em Lula da Silva no segundo turno da eleição presidencial de 2022. Nada menos que 87,9% dos eleitores do petista disseram confiar no Supremo. Em contrapartida, o porcentual de desconfiança na atuação da Corte entre os eleitores de Jair Bolsonaro naquele mesmo pleito atinge um patamar igualmente avassalador: 92,4% dos bolsonaristas não confiam nas decisões tomadas pela instância máxima do Poder Judiciário.

Ou seja, os cidadãos têm olhado para o STF de uns anos para cá através das lentes da política – mais especificamente da polarização política. Se a Corte toma uma decisão que atinge em cheio os interesses dos bolsonaristas, é percebida como correta e confiável pelos apoiadores do presidente Lula da Silva. Se a decisão afeta o próprio petista, seus aliados ou políticas do governo federal, é tomada com desconfiança pelo segmento dito progressista da sociedade e aprovada pelos partidários de Bolsonaro. E essas posições, como indicam os números acima, são afirmadas no calor das paixões, sem deixar o mínimo espaço para reavaliações por concessão a argumentos contrários mais sólidos.

Lula e Bolsonaro fizeram essa leitura acerca do enquadramento político do STF muito antes de quaisquer números virem a público. Não custa lembrar que, quando indicou o ministro Nunes Marques para a Corte, Bolsonaro jactou-se por passar a ter “10% de mim dentro do Supremo”. Lula, por sua vez, deixou bem claro que enxerga o STF como uma arena de disputas políticas ao indicar o ministro Flávio Dino. À época da indicação, o petista chegou a verbalizar que “sonhava com uma cabeça política” na Corte.

Está dado um quadro terrível para a saúde da democracia no País. Resta claro, a partir desses números trazidos pela Atlas, que as decisões emanadas do STF são percebidas de antemão pelos brasileiros a partir desse enquadramento político-partidário. Enviesadas, portanto. Em um cenário mais avançado de maturidade política da sociedade, em que pese o fato de que sempre haverá quem sobreponha suas afinidades ideológicas e vieses aos fatos, as decisões judiciais, sobretudo as exaradas pelo STF, seriam avaliadas, majoritariamente, por sua acuidade jurídica, vale dizer, se foram tomadas de acordo com o que determinam as leis e a Constituição.

Mas não é de hoje que o próprio STF tem ampliado o desgaste de sua legitimidade por agir não poucas vezes como uma instância decisória que dá menos valor àqueles critérios do que a interesses pouco transparentes. Isso se manifesta quando a Corte se imiscui em questões que não lhe são afeitas, quando retorce sua própria jurisprudência para acomodá-la aos ventos políticos de ocasião ou quando alimenta conflitos de interesses participando de convescotes custeados por partes interessadas em seus julgamentos. Pululam exemplos desse comportamento daninho para a própria Corte Constitucional.

Ainda que lento, é fundamental o recobro da vocação do STF de ser a ermida da Constituição. A Corte precisa se afastar, de fato, da política. Só assim não será percebida, ora vejam, como um tribunal político. É tão simples quanto isso. Encerrar os inquéritos longevos, amplos e sigilosos relatados por Moraes, por exemplo, seria um bom começo para esse movimento auspicioso.

BOLSONARO ATACA PACHECO E MINISTRO DE LULA

 

História de ARTUR BÚRIGO – Folha de S. Paulo

BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) – O ex-presidente Jair Bolsonaro atacou nesta quinta-feira (5) o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por não dar andamento na Casa ao impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

O ex-mandatário participou em Belo Horizonte de um ato em apoio ao deputado estadual Bruno Engler (PL), apoiado por ele à prefeitura da capital mineira, mas não citou diretamente Moraes em sua fala.

“É uma vergonha falar em independência onde o povo não tem liberdade. Se alguém achar que eu estou mentindo, reclame no X. Cada vez mais perdemos liberdade do Brasil. A pessoa autoritária que está aí, cresce o movimento de impeachment. Não adianta contarmos no momento com o presidente do Senado, que é uma vergonha. O atual presidente do Senado é uma vergonha em todos os aspectos. É uma pessoa que não está preocupada com o Brasil e sim consigo próprio”, afirmou em entrevista a jornalistas após o evento.

Bolsonaro também comentou a acusação de assédio contra o ministro dos Direitos Humanos do governo Lula (PT), Silvio Almeida, que veio à tona nesta quinta. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, teria sido uma das vítimas de assédio sexual, segundo o portal Metrópoles, que revelou o caso.

A reportagem confirmou as informações. O ministro falou em falsas acusações e disse que pediu investigações.

“É o taradão da Esplanada. Se fosse um ministro meu, como eu estaria agora? Sendo crucificado. Então, tem que ser apurado. São denúncias que vêm de pessoas que estão no próprio governo, como a ministra, denunciando isso aí. É inadmissível, assédio, como vi pela imprensa, que ele vem fazendo em Brasília”, disse Bolsonaro.

Além do evento em Belo Horizonte, o ex-presidente também participou de atos em Contagem e Santa Luzia, duas cidades da região metropolitana da capital mineira. Nesta sexta (6), ele irá a Juiz de Fora, em evento que irá marcar seis anos do atentado que ele sofreu na cidade durante a campanha eleitoral de 2018.

MINISTRO DO GOVERNO LULA É ACUSADO DE ASSÉDIO SEXUAL

BBC News Brasil

Ministro negou as acusações e pediu que a Controladoria-Geral da União, o Ministério da Justiça e a Procuradoria-Geral da República investiguem o caso

Ministro negou as acusações e pediu que a Controladoria-Geral da União, o Ministério da Justiça e a Procuradoria-Geral da República investiguem o caso© Agência Brasil

ONG Me Too, de combate ao assédio sexual, divulgou na quinta-feira (05/08) ter recebido denúncias contra o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida.

“A organização de defesa das mulheres vítimas de violência sexual, Me Too Brasil, confirma, com o consentimento das vítimas, que recebeu denúncias de assédio sexual contra o ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos. Elas foram atendidas por meio dos canais de atendimento da organização e receberam acolhimento psicológico e jurídico”, diz a ONG num comunicado à imprensa.

Silvio Almeida negou as acusações e pediu que a Controladoria-Geral da União, o Ministério da Justiça e a Procuradoria-Geral da República investiguem o caso.

“Repudio com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim. Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país”, afirmou o ministro, que, além de divulgar uma nota, postou um vídeo nas redes sociais se defendendo das acusações.

Já o Palácio do Planalto informou que a Comissão de Ética da Presidência decidiu abrir um procedimento de apuração sobre o caso.

“O ministro foi chamado na noite desta quinta para prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias, por conta das denúncias publicadas pela imprensa contra ele”, disse o Planalto, em nota.

“O Governo Federal reconhece a gravidade das denúncias. O caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem.”

Denúncias foram publicadas pelo site Metrópoles e depois confirmadas pela ONG Me Too

Denúncias foram publicadas pelo site Metrópoles e depois confirmadas pela ONG Me Too© Agência Brasil

O que se sabe das denúncias

A notícia de que mulheres denunciaram Silvio Almeida por assédio sexual foi divulgado primeiro pelo site Metrópoles e depois confirmada pela ONG Me Too.

As autoras da denúncia pediram anonimato. Na nota divulgada à imprensa, o Me Too disse que as vítimas teriam enfrentado dificuldade para “validar suas denúncias” e, por isso, decidiram tornar o caso público.

Vídeo relacionado: Silvio Almeida publica vídeo negando acusações de assédio: ‘Intuito de me prejudicar’ (Dailymotion)

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentaram dificuldades em obter apoio institucional pra a validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa.”

Segundo o site Metrópoles, todos os episódios teriam ocorrido no ano passado. O portal também disse que uma das vítimas do assédio sexual seria a ministra Anielle Franco, da Igualdade Racial.

A ministra ainda não se manifestou sobre o caso. Mas a primeira-dama, Janja, publicou no Instagram uma foto dando um beijo na testa de Anielle, o que está sendo interpretado como sinal de apoio.

O que se sabe das denúncias

Silvio Almeida reagiu primeiro com uma nota e depois com a divulgação de um vídeo em suas redes sociais com teor semelhante, negando as acusações e dizendo que vai pedir a responsabilização de quem fez a denúncia.

“Confesso que é muito triste viver tudo isso, dói na alma. Mais uma vez, há um grupo querendo apagar e diminuir as nossas existências, imputando a mim condutas que eles praticam. Com isso, perde o Brasil, perde a pauta de direitos humanos, perde a igualdade racial e perde o povo brasileiro”, afirmou.

Ele chamou as denúncias de mentiras sem provas, pediu uma apuração cuidadosa, e relacionou o que chamou de “difamações caluniosas” ao fato de ser um homem negro.

“Toda e qualquer denúncia deve ser investigada com todo o rigor da lei, mas para tanto é preciso que os fatos sejam expostos para serem apurados e processados. E não apenas baseados em mentiras, sem provas”, disse.

“Tais difamações não encontrarão par com a realidade. De acordo com movimentos recentes, fica evidente que há uma campanha para afetar a minha imagem enquanto homem negro em posição de destaque no Poder Público, mas estas não terão sucesso. Isso comprova o caráter baixo e vil de setores sociais comprometidos com o atraso, a mentira e a tentativa de silenciar a voz do povo brasileiro, independentemente de visões partidárias.”

ONG não deu detalhes sobre as autoras da denúncia, mas disse que elas tiveram dificuldades em validar as acusações institucionalmente

ONG não deu detalhes sobre as autoras da denúncia, mas disse que elas tiveram dificuldades em validar as acusações institucionalmente© Getty Images

Silvio Almeida encerrou seu comunicado dizendo que sempre “lutará pela verdadeira emancipação das mulheres”.

“Quaisquer distorções da realidade serão descobertas e receberão a devida responsabilização. Sempre lutarei pela verdadeira emancipação da mulher, e vou continuar lutando pelo futuro delas. Falsos defensores do povo querem tirar aquele que o representa. Estão tentando apagar a minha história com o meu sacrifício”, disse.

O que diz o Me Too

Após a divulgação das denúncias pelo site Metrópoles, a ONG Me Too confirmou a existência de acusações contra Silvio Almeida e afirmou que está dando apoio psicológico e jurídico às vítimas.

A organização não deu detalhes sobre as autoras da denúncia, mas explicou que elas tiveram dificuldades em validar as acusações institucionalmente.

“Vítimas de violência sexual, especialmente quando os agressores são figuras poderosas ou influentes, frequentemente enfrentam obstáculos para obter apoio e ter suas vozes ouvidas. Devido a isso, o Me Too Brasil desempenha um papel crucial ao oferecer suporte incondicional às vítimas, mesmo que isso envolva enfrentar grandes forças e influências associadas ao poder do acusado.”, disse a ONG.

Segundo o Me Too, “a denúncia é o primeiro passo para responsabilizar judicialmente um agressor, demonstrando que ninguém está acima da lei, independentemente de sua posição social, econômica ou política.”

 

NO DIA DA AMAZÔNIA A FLORESTA PEGA FOGO

História de Emerson Barbosa – Newsrondonia

Diante do fogo dos incêndios e queimadas criminosas na Região Norte, com ênfase nos estados mais destrutivos da floresta amazônica: Amazonas, Acre, Rondônia e Pará, os três primeiros detentores do chamado “arco do desmatamento”. A fumaça da destruição das matas nessas federações mostra ao próprio morador que as consequências de seus atos recairão, cedo ou tarde, sobre eles, e que ninguém estará imune aos danos e à revolta do bioma.

NASA: IMAGEM MOSTRA INCENDIOS NO DIA 04 DE AGOSTO

NASA: IMAGEM MOSTRA INCENDIOS NO DIA 04 DE AGOSTO

Exemplo? Os incêndios propagados nesses estados continuam causando transtornos na vida de toda a população, do Norte ao Sul do Brasil. Diante de uma seca tremenda, inclusive anunciada desde o ano passado pelo governo federal, brasileiros contribuem para aumentar o problema que tem como agravantes a seca dos rios na Amazônia, o calor excessivo, a falta de chuvas, incêndios e a fumaça resultante.foto: AC 24 HORAS

foto: AC 24 HORAS

No Acre, a situação crítica fez milhares de estudantes saírem às ruas nesta quinta-feira [05] para exigir do governo estadual medidas que combatam as queimadas e os incêndios. A manifestação aconteceu justamente no “Dia da Amazônia”. “São a geração do futuro, então nada mais justo que manifestar por um ambiente favorável à vida”, disse em vídeo a repórter Lilia Camargo.

Hoje mesmo, o governador Gladson Cameli [PP] suspendeu, por meio de decreto, as aulas nas instituições estaduais até que a situação seja normalizada. Cerca de 500 quilômetros separam a capital Rio Branco de Porto Velho, em Rondônia. Aqui, o “Dia da Amazônia” não teve manifestação, e segue independentemente do problema das queimadas e dos incêndios criminosos no estado.

Não houve chamamentos nas ruas, apesar de Rondônia ser uma federação em risco, onde os próprios deputados estaduais atuam para derrubar leis que defendem o fim de reservas estaduais para áreas de desapropriação. Em Rondônia, pelo menos 10 delas seguiriam para esses fins, mas só não chegaram às vias de fato por conta de uma ação rápida do Ministério Público Estadual [MPRO], que foi derrubada por unanimidade no Tribunal de Justiça [TJRO]. “O fato de em Rondônia termos governantes que vêm reiteradamente querendo acabar com as UCs só demonstra o quanto os políticos do estado estão na contramão do desenvolvimento sustentável”, lamenta a ativista Ivaneide Cardozo, da Kanindé.

A maior floresta tropical do planeta nunca esteve tão ameaçada. A Amazônia celebrou nesta 5ª feira (5/9) o seu dia sem muitos motivos: mesmo com a queda recente na taxa de desmatamento, o bioma vive um cenário de devastação intensificada pelos efeitos da mudança do clima.

Nesta quinta-feira (5), o Dia da Amazônia é marcado por discussões sobre a vital importância da preservação da maior floresta tropical do planeta. No entanto, a celebração é ofuscada pelos graves problemas enfrentados pela região, como o aumento das queimadas e a severa seca dos rios, em meio a uma crise ambiental.

De acordo com dados do programada BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), agosto de 2024 registrou 38.266 focos de queimada na Amazônia, o maior número desde 2005, quando foram contabilizados 63.764 focos.

“A Amazônia sofre constantemente com o desmatamento, principalmente em decorrência do avanço das plantações de soja e da pecuária. Além disso, esse rico bioma também enfrenta a extração ilegal de madeira, a criação de grandes hidrelétricas e a mineração, problemas responsáveis pela destruição de grandes áreas da floresta. Nesse sentido, e de acordo com o Greenpeace, “entre agosto de 2017 e julho de 2018, foram derrubadas cerca de 1.185.000.000 (um bilhão, centro e oitenta e cinco milhões) de árvores”.

Apesar dessas atividades serem importantes para a economia brasileira, devemos lembrar que a exploração desenfreada pode destruir o bioma e causar sérias consequências para o planeta. Isso se deve ao fato de que a Amazônia possui um papel fundamental no equilíbrio ambiental da Terra e uma influência direta sobre o regime de chuvas de toda a América Latina.”

Veja mais sobre “05 de setembro – Dia da Amazônia” em: https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-da-amazonia.htm

 

GASTOS DO GOVERNO PODEM LEVAR A NOVO BLOQUEIO NO ORÇAMENTO

História de Giordanna Neves e Amanda Pupo – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O secretário do Tesouro NacionalRogério Ceron, afirmou nesta quinta-feira, 5, que pode haver um novo bloqueio de despesas no Orçamento deste ano em decorrência de uma pressão adicional com gastos previdenciários. O próximo relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas será divulgado pela equipe econômica no dia 22 de setembro.

Os bloqueios são acionados quando os gastos obrigatórios (como aposentarias, por exemplo) sobem acima do esperado. Segundo Ceron, um novo bloqueio no próximo relatório não sofrerá tanta pressão como observado na divulgação do último documento, no dia 22 de julho – quando Haddad anunciou um congelamento de R$ 15 bilhões em despesas, sendo bloqueio de R$ 11,2 bilhões e contingenciamento de R$ 3,8 bilhões (veja diferença abaixo).

Secretário do Tesouro afirmou que em 2025 governo olhará com mais foco e atenção as despesas públicas. Foto: Wilton Júnior/Estadão

Secretário do Tesouro afirmou que em 2025 governo olhará com mais foco e atenção as despesas públicas. Foto: Wilton Júnior/Estadão

Já em relação ao contingenciamento, acionado quando há frustração de receitas, o secretário disse que alguns fatores apontam melhora na projeção de arrecadação. Ele afirmou que, apesar de algumas medidas arrecadatórias aprovadas no ano passado não estarem trazendo o resultado esperado, a atividade econômica robusta e recursos com concessões podem ajudar a compensar o cenário.

O secretário disse, no entanto, que se forem necessárias novas medidas para manter a previsão de cumprimento da meta de resultado primário de déficit zero, elas serão apresentadas. Ele evitou dar detalhes e disse que ainda é “cedo” para antecipar novas soluções.

Qual a diferença entre bloqueio e contingenciamento?

No contingenciamento, o governo congela despesas quando há frustração de receitas, a fim de cumprir a meta fiscal (saldo entre receitas e despesas, sem contar os juros da dívida). Para este ano e para 2025, a meta é de zerar o déficit das contas públicas.

Como a meta tem uma banda (intervalo de tolerância) de 0,25 ponto porcentual do PIB para cima e para baixo, o governo cumpre a meta desde que não extrapole o piso da banda – ou seja, um déficit de R$ 28,8 bilhões.

Já o bloqueio é realizado para cumprir o limite de despesas do arcabouço fiscal. Assim, quando há aumento de gastos obrigatórios (como aposentarias, por exemplo), o governo bloqueia despesas não obrigatórias (como custeio e investimentos) para compensar.

2025 e a revisão de gastos

Ceron reforçou que 2025 será o ano em que o governo olhará com mais foco e atenção as despesas, e afirmou que medidas adicionais pelo lado da receita serão “pontuais” para atingir o processo de equilíbrio.

“Estamos no triênio mais forte de crescimento econômico em mais de uma década, desemprego já está na mínima histórica, investimento retomando, coisas estão dando certo, agora é hora de ajuste fino, processo mais difícil já foi”, respondeu ele, ao ser questionado sobre a avaliação de parlamentares de que não há mais espaço para o governo avançar na agenda arrecadatória.

“Parlamentares são legítimos para discutir isso. Ouvimos ponderações com naturalidade, cabe a nós explicar”, disse Ceron. Ele ponderou que o governo espera fechar o ano com um patamar de receitas primárias que chegará a “18,5%, 18,6% ou 18,7%” do PIB, – que, segundo ele, está longe de destoar da história brasileira, que já chegou a ter arrecadação na casa de 20% do PIB.

O secretário disse ainda que o olhar sobre as despesas se dá tanto para garantir no futuro a sustentabilidade do limite de gastos, imposto pelo arcabouço fiscal, como para permitir uma composição mais saudável entre despesas obrigatórias e discricionárias.

Meta fiscal

O secretário disse que os questionamentos sobre a necessidade de o governo mirar o centro da meta fiscal zero – e não a banda inferior da meta, que permite um déficit de até 28,8 bilhões – evidencia a evolução no debate sobre as contas públicas, já que no início do ano a discussão era sobre o cumprimento ou não do alvo fiscal, disse.

Ele defendeu também que é preciso ter cuidado ao olhar o quadro dos relatórios bimestrais de avaliação de despesas e receitas ao longo do ano porque este documento não traduz o empoçamento (recursos parados no Orçamento) tradicional que é registrado em dezembro.

“Se estou mirando nos R$ 28 bilhões (de déficit), o resultado efetivo provavelmente é algo intermediário, inferior a isso. Então, exigir mais congelamento, penalizar mais os órgãos, e depois ter resultado muito distinto desse… precisa balancear”, defendeu o secretário. Ele disse que o governo tenta com “razoabilidade” evoluir em torno da discussão sobre onde a equipe econômica deve mirar dentro da banda permitida pelo arcabouço fiscal. “Espero que a gente continue debatendo em qual ponto da banda devemos mirar”, comentou.

No mês passado, o Tribunal de Contas da União (TCU) chamou a atenção para o fato de o governo mirar o limite inferior da meta como referência para as medidas de contenção de gastos.

 

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...