terça-feira, 3 de setembro de 2024

ELON MUSK AMEAÇA LULA COM APREENSÃO DE ATIVOS DO GOVERNO

 

História de Pedro Benjamin Prado – Pipoca Moderna

Elon Musk ameaça Lula após bloqueio do Twitter pelo STF

Elon Musk ameaça Lula após bloqueio do Twitter pelo STF© Divulgação/Simon & Schuster

O empresário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), fez uma ameaça direta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda-feira (2/9), em resposta ao bloqueio da rede social no Brasil, ordenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Musk afirmou que pode apreender ativos do governo brasileiro em retaliação, sugerindo que Lula terá que se acostumar a voar em aviões comerciais.

Repercussão no Brasil

A declaração foi feita em um tuíte onde Musk comentava sobre a apreensão de um avião do presidente venezuelano Nicolás Maduro pelos Estados Unidos. No tuíte, ele disse: “A não ser que o governo brasileiro devolva propriedades ilegais apreendidas do X e do SpaceX, nós vamos buscar reciprocidade na apreensão de ativos do governo também. Espero que Lula goste de voos comerciais.”

A ameaça de Musk foi interpretada como uma tentativa de alegar em uma corte norte-americana que seus ativos foram confiscados pelo STF, e, em resposta, buscar confiscar algo do governo brasileiro.

O Palácio do Planalto, o Itamaraty e ministros do STF já foram informados sobre a publicação. A interpretação geral entre as autoridades brasileiras é que Musk está tentando confundir uma decisão judicial da Suprema Corte com uma ação do governo, que, legalmente, não tem envolvimento direto na decisão.

Além disso, Musk tem impulsionado publicações no X/Twitter sobre atos planejados para o feriado de 7 de Setembro, pedindo a prisão do ministro Alexandre de Moraes por seus “crimes”.

O EMPREGUISMO DO PT NA PETROBRAS

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

Ao menos 35 indicações de nomes ligados ao PT e a autoridades do governo federal para cargos estratégicos na Petrobras foram efetivadas nos primeiros cem dias da gestão de Magda Chambriard. A executiva assumiu o comando da companhia depois que o ex-senador Jean Paul Prates (PT-RN) foi demitido por Lula da Silva em meio a uma disputa de poder político no primeiro escalão do governo. A mudança na presidência foi a deixa para mais uma rodada de loteamento de cargos, prática corrente que explica, em boa medida, a obsessão do PT pela intervenção estatal na economia.

Levantamento feito pelo Estadão mostra que a distribuição de cargos não ocorreu de forma aleatória. Pelo contrário, além das previsíveis mudanças na alta cúpula, é com precisão cirúrgica que estão sendo trocados integrantes de cargos-chave nos comitês que assessoram a diretoria executiva e o Conselho de Administração e nas gerências executivas, responsáveis pela gestão operacional. Com isso, ao mesmo tempo que tira proveito da oferta de cargos a apadrinhados políticos, a gestão lulopetista monta uma rede para facilitar o encaminhamento de questões que lhe são caras dentro da empresa.

São substituições que atingem, por exemplo, o Comitê de Pessoas, que avalia se a política de indicações obedece aos requisitos de governança da empresa. É a instância que, ultimamente, tem atrapalhado os planos do governo Lula, ao emitir pareceres rejeitando nomeações pelos mais diversos conflitos. As recomendações têm sido ignoradas pelo governo, que tem manobrado para burlar as regras internas, mas não sem desgastar um pouco mais a imagem da empresa.

Petrobras registra prejuízo de R$ 2,6 bilhões

O aparelhamento chega a setores como o de auditoria, que avalia os riscos de cada projeto da Petrobras para verificar se o retorno esperado justifica o investimento – uma precaução imprescindível a qualquer empresa que pretenda manter equilibrado seu grau de solvência, com um nível de endividamento que não comprometa o patrimônio. Mas, num governo em que o equilíbrio fiscal é frequentemente questionado pelo próprio presidente, com sua recorrente cantilena de que gasto é “investimento”, não há como esperar prudência na Petrobras.

A indicação de pessoas de confiança de ministros para cargos em áreas como engenharia e exploração de petróleo, dispensando qualquer conhecimento prévio sobre a empresa ou mesmo sobre o setor, é a comprovação absoluta do descaso. Como detalhou a reportagem, a lista é grande: vai de assessores de ministérios a sindicalistas e delegados, passando até pela irmã de um doador de campanha eleitoral. É um método em muitos aspectos semelhante ao que foi adotado nas gestões petistas e que deu origem ao “petrolão”, com denúncias de propinas, subornos, malversação de recursos e superfaturamentos de obras.

O PT, como sabemos, finge que o petrolão nunca existiu, e afeta indignação quando se toca no assunto. É o mesmo espírito que norteia explicações como a da Federação Única dos Petroleiros (FUP), que nega ter participado das escolhas, mas classifica os indicados como donos de “currículos invejáveis”, o que ofende a inteligência alheia. Sob Lula da Silva, a FUP ganhou status e poder na Petrobras, atuando quase como uma diretoria à parte. Do mesmo modo, requer uma dose considerável de ingenuidade crer na versão do Ministério de Minas e Energia (MME), que informa não ter feito qualquer indicação – embora 3 dos 11 conselheiros administrativos deem expediente no MME.

A reportagem mostra que os ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e da Casa Civil, Rui Costa, tiveram participação ativa na mudança na presidência da Petrobras, que não estava atendendo a contento a todos os anseios do governo, a despeito do esforço de Jean Paul Prates de colocar em prática decisões do governo, como a mudança na política de preços dos combustíveis para “abrasileirá-los”.

Na visão do governo Lula da Silva, a principal função das estatais parece ser a de cabide para pendurar não só os apadrinhados, como também para dar a essas pessoas a tarefa de atender aos desejos do governo, sejam quais forem. Não surpreende que bancos de investimentos, como Citi, UBS e HSBC, tenham distribuído a seus clientes relatórios alertando sobre a visível deterioração nas regras de governança da Petrobras.

A PROCURA DA FELICIDADE PARA SER FELIZ

 

História de Jenny Taitz – Jornal Estadão

Todos nós já passamos por isso: aquela vontade de ficar em casa e evitar até experiências que sabemos que vamos curtir – mesmo quando o que mais precisamos é melhorar um pouco o humor. Pulamos a festa de aniversário. Cancelamos o almoço. Simplesmente não vale a pena. E aí o mais provável é que a gente se sinta ainda pior do que antes.

Então, como você encontra motivação para sair de casa, especialmente quando está enfrentando depressão, estresse, cansaço e solidão? Uma estratégia comprovada é fortalecer o que os psicólogos chamam de sensibilidade à recompensa.

Nosso impulso para buscar a felicidade é um músculo que podemos desenvolver, assim como nossa capacidade de saborear experiências. Quase qualquer pessoa pode aprender a aumentar sua sensibilidade à recompensa treinando para identificar e saborear suas emoções positivas. Isso vale até mesmo para pessoas com depressão e ansiedade que têm dificuldade de sentir prazer, um problema chamado anedonia.

Passos simples podem ajudar a aumentar o impulso para buscar emoções positivas Foto: Hoi Chan/The New York Times

Passos simples podem ajudar a aumentar o impulso para buscar emoções positivas Foto: Hoi Chan/The New York Times

É claro que todo mundo às vezes tem dificuldade para buscar alegria. Recentemente, levei meus filhos pequenos para a praia no fim de semana. Horas antes da nossa viagem, soube que um amigo tinha morrido. Entorpecida pela notícia, não estava com vontade de me divertir, embora quisesse fazer com que aquele fim de semana fosse especial para minha família.

A Musculação É A Melhor Opção Para Quem Quer Emagrecer?

Faz parte do meu trabalho de terapeuta ensinar as pessoas a gerenciar suas emoções. E, como digo aos meus pacientes, é possível honrar fontes legítimas de dor e, ainda assim, reconhecer que momentos de brilho melhoram nosso bem-estar.

As estratégias abaixo, que são fundamentadas em pesquisas e que uso na minha clínica, me ajudaram a aproveitar ao máximo nossa viagem.

Sensibilidade à recompensa e saúde mental

Quando o assunto é tratamento de saúde mental, médicos e terapeutas tendem a se concentrar em aliviar os sintomas negativos de seus pacientes: eles querem “tirar as coisas ruins”, explicou Alicia Meuret, professora de psicologia na Southern Methodist University.

No entanto, a maioria de nós não precisa apenas reduzir a dor: precisamos também aumentar a alegria.

Na verdade, fortalecer as emoções positivas às vezes é mais importante do que conter os sintomas depressivos. E pesquisas demonstram que tratamentos baseados nessa ideia podem ser eficazes.

Um estudo de 2023 coliderado por Meuret descobriu que, quando adultos com depressão ou ansiedade participaram de 15 semanas de psicoterapia focada em aumentar as emoções positivas, eles relataram melhoras mais consideráveis do que um grupo cuja terapia se concentrara em reduzir as emoções negativas.

Intervenções mais breves também apresentaram benefícios. Um estudo de 2024 com 85 alunos, liderado por Lucas LaFreniere, professor assistente de psicologia no Skidmore College, enviou a indivíduos com ansiedade lembretes periódicos no smartphone para eles planejarem atividades prazerosas, saborearem momentos positivos e ansiarem por eventos positivos futuros. Após uma semana, eles melhoraram significativamente os sentimentos de otimismo.

Um exercício para aumentar sua sensibilidade à recompensa

Para aumentar sua sensibilidade à recompensa, você pode tentar um exercício baseado nos planos de tratamento desses estudos. Faça disso uma prática diária pelo tempo que for útil, mas tente se comprometer por uma semana, pelo menos.

Comece planejando uma atividade por dia que deixará você feliz ou lhe dará um sentimento de realização. Isso fará com que você tenha menos probabilidade de adiar experiências positivas. Seja realista: pode ser algo tão simples quanto se presentear com uma comidinha favorita, ler algumas páginas de um romance ou fazer uma chamada de vídeo com um amigo.

Depois de curtir esse momento diário, feche os olhos e conte em voz alta, no tempo presente, onde e quando você experimentou a maior alegria. Concentre-se nos detalhes e nas sensações físicas, como a brisa refrescando seu rosto no pôr-do-sol. Tudo isso pode parecer piegas, mas não ignore os detalhes, disse Meuret. A ideia não é só lembrar como você se sentiu, mas amplificar e reviver esse momento.

Os psicólogos chamam de “saborear” esse processo de identificar e mergulhar em emoções positivas.

“Cultivar o brilho das emoções positivas”, como disse LaFreniere, fortalece sua memória delas e aumenta sua motivação para buscá-las no futuro. Saborear também ajuda a neutralizar a tendência muito humana de focar e lembrar de aspectos negativos de determinado acontecimento: o amigo que chegou 15 minutos atrasado, a coisa que você se arrependeu de ter dito.

Mais maneiras de reforçar sentimentos positivos

Aqui estão alguns ajustes mais sutis, mas poderosos, que você pode fazer para nutrir uma mentalidade positiva.

  • Expanda seu vocabulário da alegria: muitos de nós temos dificuldade de caracterizar nossas emoções positivas com adjetivos muito além de “bom”, “legal” ou “ótimo”. Mas pesquisas sugerem que encontrar mais palavras para descrever esses sentimentos pode validá-los e intensificá-los, disse Meuret. Ao refletir sobre como algo fez você se sentir, tente falar com mais precisão, usando palavras como “sereno”, “exultante”, “eufórico”, “encantado”, “inspirado”.
  • Compartilhe seus melhores momentos: pense nos detalhes que você geralmente conta quando alguém lhe pergunta sobre seu dia ou sobre uma viagem recente. Às vezes, é tentador usar a resposta para desabafar. Mas falar sobre o que deixou você mais feliz pode fazer você se sentir melhor e espalhar essa felicidade para a outra pessoa – além de fortalecer seu vínculo com ela, disse Charlie Taylor, professor associado de psiquiatria na Universidade da Califórnia, em San Diego, que pesquisa a sensibilidade à recompensa social.
  • Veja o copo meio cheio: com a prática, você vai conseguir enxergar os pontos positivos que se escondem em coisas que costumamos encarar como negativas, disse Taylor. Por exemplo, se você convida colegas de trabalho para algum evento e somente uma pessoa aparece, é fácil ver isso como um fracasso. Mas o lado positivo, disse ele, é que você tem a chance de conhecer melhor essa pessoa.
  • Anteveja vitórias futuras: se você sente pavor só de olhar para o calendário, disse Meuret, escolha um evento que esteja se aproximando e pense no melhor resultado possível. Se você estiver sem energia e quiser desistir de encontrar um amigo para um treino na academia, imagine uma aula especialmente energizante. Imagine que vocês vão se divertir e depois sentir orgulho da prática. Usar imagens pode encorajar a motivação e preparar você para experiências mais edificantes, explicou Meuret.

Dê a si mesmo permissão para se sentir feliz

Tenha em mente que às vezes é normal se sentir desconfortável com sentimentos prazerosos, principalmente se você sofre de depressão e ansiedade.

“Algumas pessoas às vezes se sentem vulneráveis quando se permitem se sentir bem”, disse LaFreniere. As preocupações podem preparar você para reagir às ameaças – mas, se estamos sempre nos preparando para um desastre, disse ele, perdemos a felicidade que está diante de nós agora.

Na minha recente viagem de fim de semana com meus filhos, foi difícil me divertir. Mas, mesmo assim, compartilhar marshmallow diante do mar resplandecente me encheu de prazer. Fiz questão de parar e saborear os melhores momentos, como quando alguns floristas nos deram punhados de hortênsias e rosas de um arco de casamento que estavam desmontando na praia. Senti ondas de tristeza quebrando pela viagem, pensando no amigo que tinha perdido, mas me deixar levar pelo amor e pela leveza me ajudou a reencontrar meu equilíbrio.

“A verdade”, disse LaFreniere, “é que às vezes precisamos nos comportar como pessoas felizes se realmente queremos ser felizes”.

Este artigo foi originalmente publicado no The New York Times./TRADUÇÃO DE RENATO PRELORENTZOU

SABATINA DE GABRIEL GALÍPOLO NO SENADO SERÁ NO DIA 10/9

 

História de CdB – Correio do Brasil

A regra prevê que o indicado seja sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. O nome deve ser aprovado por maioria simples na comissão e em Plenário. Segundo o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, Galípolo está preparado para essas etapas.

Por Redação – de Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) orientou o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), nesta segunda-feira, em reunião no Palácio do Planalto, a acompanhar o economista Gabriel Galípolo nas reuniões com senadores nos próximos dias, que antecedem a sabatina. Galípolo foi indicado por Lula para presidir o Banco Central (BC) a partir de janeiro de 2025, mas ainda precisa passar pela aprovação dos senadores.

O governo espera que a sabatina ocorra na próxima semana, no dia 10, conforme previamente acertado com o presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Etapas

A regra prevê que o indicado seja sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. O nome deve ser aprovado por maioria simples na comissão e em Plenário. Segundo o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, Galípolo está preparado para essas etapas.

— Gabriel Galípolo está mais do que preparado para fazer com que o Banco Central cumpra os quatro objetivos que estão na lei de autonomia do Banco Central: fomento ao pleno emprego, efetividade do sistema financeiro, a suavização de qualquer tipo de oscilação econômica, do respeito à política monetária — disse Padilha a jornalistas, nesta manhã.

O economista já passou por esse rito em 2023, quando assumiu a diretoria de Política Monetária do BC.

Além de acompanhar Galípolo nas reuniões, Wagner deve ser o relator da indicação. Presidente da Comissão de Assuntos Econômicos, o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) tem uma reunião marcada nesta terça-feira, com Pacheco, sobre os detalhes finais.

EQUIPE ECONÔMICA NA BUSCA DE AUMENTAR AS RECEITAS PARA ZERAR O DÉFICIT PRIMÁRIO

 

Correio do Brasil

Enviado ao Congresso na noite de sexta-feira, o projeto foi detalhado nesta manhã, por técnicos da equipe econômica. Como algumas medidas dependem de votações no Congresso e das negociações para prorrogar a desoneração da folha de pagamento, o governo pretende enviar medidas adicionais.

Por Redação – de Brasília

O Projeto de Lei do Orçamento de 2025 buscará R$ 166,2 bilhões em receitas extras para cumprir a meta de zerar o déficit primário no próximo ano. A maior parte dos recursos virá de programas especiais de renegociação de dívidas de empresas (R$ 30 bilhões) e da retomada do voto de desempate do governo no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão da Receita que julga administrativamente débitos de grandes contribuintes (R$ 28,5 bilhões).

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, espera um crescimento maior do PIB

Enviado ao Congresso na noite de sexta-feira, o projeto foi detalhado nesta manhã, por técnicos da equipe econômica. Como algumas medidas dependem de votações no Congresso e das negociações para prorrogar a desoneração da folha de pagamento, o governo pretende enviar medidas adicionais caso haja frustração de receitas.

Do lado das despesas, o governo pretende reduzir as despesas obrigatórias em torno de R$ 26 bilhões. O plano de revisão foi anunciado na semana passada pelos Ministérios da Fazenda e do Planejamento.

Receitas

Segundo o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, o Orçamento de 2025 está em linha com o dos últimos anos, com o governo buscando corrigir distorções tributárias que favorecem os mais ricos e impactam a arrecadação.

— O Orçamento não é um ponto fora da curva. Se a gente começou o ano passado com uma estratégia consistente, a gente vem repetindo essa estratégia, a importância do equilíbrio fiscal para a cidadania brasileira. A gente começou a fazer isso ano passado, cobrando de quem não paga. O Orçamento de 2025 não pode fugir dessa linha — afirmou Durigan, a jornalistas.

O secretário ressalta que outro fator que contribuirá para a alta das receitas no próximo ano são as medidas aprovadas em 2023, que estão surtindo efeito no médio prazo.

— A gente tem visto o crescimento da receita real (acima da inflação) 9% acima de todas as despesas federais. Quando o país cresce 2,9%, este ano 2,5%, um pouco mais, vemos a receita cresce 9% Se olhar a variação nominal, o crescimento é quase 15%. O resultado de um esforço feito no ano passado pelas instituições brasileiras, tanto do governo federal, como pelo Congresso e pelo Judiciário — acrescentou.

Incentivos

Em relação à desoneração da folha de pagamento, a proposta de Orçamento prevê o reforço de R$ 26 bilhões no próximo ano, considerando que o Congresso não conseguirá aprovar a tempo o projeto de lei que compensa o incentivo para 17 setores da economia e para pequenos municípios.

Caso o acordo fechado com o Supremo Tribunal Federal (STF) prospere e o projeto seja aprovado até 11 de setembro, o Orçamento reduziu a arrecadação para R$ 18 bilhões, porque nesse caso a folha será reonerada gradualmente até 2027.

IMPLICÂNCIA COM ESCOLAS CÍVICO-MILITARES CRIADAS POR BOLSONARO

 

História de Leonardo Ribbeiro – CNN Brasil

PGR tem cinco dias para apresentar parecer sobre escolas cívico-militares em SP

PGR tem cinco dias para apresentar parecer sobre escolas cívico-militares em SP© Fornecido por CNN Brasil

O ministro Gilmar Medes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu cinco dias de prazo para que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresente parecer sobre o modelo de escolas cívico-militares do governo estadual de São Paulo. No processo, o PT questiona uma lei aprovada pela Assembleia Legislativa do estado, que prevê a contratação e a remuneração de policiais militares e bombeiros aposentados para funções administrativas e de vigilância nas unidades de ensino. Esses profissionais também ficam encarregados do desenvolvimento de “atividades extracurriculares de natureza cívico-militar”. Tanto PT quanto PSOL, que também ajuizou uma ação de igual teor, alegam que, “à luz do ordenamento jurídico constitucional”, não há possibilidade de fusão de modelos de educação civil e militar. A Advocacia-Geral da União (AGU) já se manifestou no STF. O órgão defende que não há previsão legal para inclusão da Polícia Militar como parte da política de educação básica. O governo de São Paulo justifica, na defesa apresentada, que o programa não pretende substituir o modelo tradicional de escola pública e apenas “institui um modelo de gestão escolar que inclui conteúdos extracurriculares voltados à formação cívica dos alunos”. https://www.youtube.com/watch?v=VJVXkTnMkVQ Escolas cívico-militares O programa permite que o governo paulista estabeleça o modelo cívico-militar de ensino tanto em unidades vinculadas às redes públicas do estado como dos municípios. O programa está previsto para ser gerenciado pela Secretaria da Educação em parceria com a Secretaria da Segurança Pública. As secretarias de Educação – do estado e dos municípios – serão responsáveis por apontar as instituições aptas para o programa, considerando: aprovação da comunidade escolar das unidades; índices de vulnerabilidade social dos estudantes; fluxo escolar (evasão e repetência, por exemplo); rendimento dos alunos, entre outros pontos. Nas escolas do modelo, ao menos um policial militar, selecionado via processo seletivo, atuará na administração escolar e na disciplina das unidades. O programa foi aprovado pelos deputados paulistas em 21 de maio. No texto do projeto, o governo disse que o programa visa, entre outros pontos, enfrentar o abandono escolar e contribuir pela melhoria das infraestruturas das escolas. “[O programa é] para criar um ambiente onde a gente possa desenvolver, sim, o civismo, possa, sim, cantar o hino nacional, e possa, sim, fazer com que a disciplina ajude a ser um vetor da melhoria da qualidade do ensino”, afirmou o governador na semana seguinte, ao sancionar o projeto

O BRASIL POSSUI UMA DAS MAIORES TAXAS DE JOVENS QUE NÃO ESTUDAM NEM TRABALHAM

 

Autor: Virgilio Marques dos Santos, sócio-fundador da FM2S Educação e Consultoria

O levantamento da Organização Internacional do Trabalho (OIT) revela um dado alarmante: o Brasil possui uma das maiores taxas de jovens que não estudam nem trabalham – os chamados “nem-nem” – em comparação a outros países. Em 2023, 20,6% dos brasileiros se encontravam nessa condição, enquanto na Argentina essa parcela era de 15%, e na Bolívia e Chile, 9,5% e 15,3%, respectivamente. Esses números levantam questões profundas sobre o estado da economia brasileira, as oportunidades de emprego e a educação no país.

Entender por que o Brasil lidera esse ranking indesejado requer uma análise das condições econômicas e sociais que perpetuam essa situação. A desaceleração econômica que o Brasil experimentou na última década, agravada pela pandemia de Covid-19, contribuiu para o aumento do desemprego e para a falta de oportunidades educacionais de qualidade.

Além disso, a informalidade do mercado de trabalho e a precariedade das políticas públicas voltadas para a juventude tornam a transição da escola para o trabalho ainda mais desafiadora.

A questão de gênero

O estudo da OIT destaca outro aspecto crucial: a disparidade de gênero. A cada três pessoas “nem-nem”, duas são mulheres. Essa diferença é, em grande parte, consequência de uma recuperação desigual no mercado de trabalho pós pandemia, onde os homens foram mais rapidamente reabsorvidos. As mulheres, especialmente as mais jovens e de baixa renda, enfrentam barreiras adicionais, como a responsabilidade desproporcional pelos cuidados domésticos e a falta de políticas eficazes de apoio à maternidade e à inserção no mercado de trabalho.

Impactos econômicos e sociais

A presença significativa de jovens “nem-nem” não é apenas uma questão individual, mas um problema estrutural que afeta toda a sociedade. Jovens fora do mercado de trabalho ou da educação representam uma perda de capital humano, diminuindo a capacidade produtiva do país e agravando as desigualdades sociais. Além disso, essa situação pode gerar um ciclo vicioso de exclusão e marginalização, dificultando ainda mais a inclusão dessas pessoas no futuro.

Quando comparado a países como Argentina, Bolívia e Chile, o Brasil se destaca negativamente. Embora todos esses países enfrentem desafios socioeconômicos, a menor taxa de “nem-nem” na Bolívia e no Chile sugere que políticas mais eficazes de inclusão e desenvolvimento juvenil foram implementadas. A Argentina, embora também apresente problemas semelhantes, ainda consegue manter um número significativamente menor de jovens nessa situação.

Soluções potenciais

Abordar a questão dos “nem-nem” no Brasil requer uma abordagem multidimensional. Em primeiro lugar, é necessário fortalecer as políticas públicas que incentivem a educação e a qualificação profissional, especialmente para as mulheres. Programas de apoio ao primeiro emprego, parcerias público-privadas para a criação de estágios e aprendizagens e incentivos à formalização do trabalho são fundamentais.

Além disso, é imprescindível que o Brasil desenvolva políticas de proteção social que permitam às mulheres participar plenamente do mercado de trabalho, incluindo creches acessíveis e licença parental mais equitativa. Investir em educação de qualidade e em oportunidades de qualificação para os jovens, especialmente os mais vulneráveis, é essencial para evitar que continuem à margem da sociedade.

A situação dos jovens “nem-nem” no Brasil é um sintoma de problemas mais profundos no tecido socioeconômico do país. A solução não será simples, mas deve começar com um reconhecimento das falhas sistêmicas e uma vontade política de implementar mudanças significativas. Sem isso, corremos o risco de perpetuar um ciclo de pobreza, exclusão e falta de oportunidades, condenando uma parte significativa de nossa população jovem a um futuro incerto e limitado.

Neste contexto, é crucial refletirmos sobre o local que queremos construir para as próximas gerações e quais ações estamos dispostos a tomar para garantir que cada jovem brasileiro tenha a oportunidade de estudar, trabalhar e contribuir para o desenvolvimento do país.

Virgilio Marques dos Santos é um dos fundadores da FM2S, gestor de carreiras, doutor, mestre e graduado em Engenharia Mecânica pela Unicamp e Master Black Belt pela mesma Universidade. Foi professor dos cursos de Black Belt, Green Belt e especialização em Gestão e Estratégia de Empresas da Unicamp, assim como de outras universidades e cursos de pós-graduação. Atuou como gerente de processos e melhoria em empresa de bebidas e foi um dos idealizadores do Desafio Unicamp de Inovação Tecnológica.

Mindset correto é o que vai fazer você alcançar (ou não) o sucesso

Junior Borneli, co-fundador do StartSe

Mulher negra e sorridente segurando um IPad e olhando para frente (Fonte: Getty Images)

Mindset é a sua programação mental, é como você encara tudo que está ao teu redor

Mindset. Você já ouviu essa palavinha algumas vezes aqui no StartSe. Ela é importante, talvez uma das coisas mais importantes para “chegar lá” (seja lá onde for que você quiser chegar).

É sua habilidade de pensar o que você precisa para ter sucesso. E como a maioria das coisas que você possui dentro de você, ela é uma espécie de programação do seu ser. Tanto que é possível que você adquira outro mindset durante a vida, convivendo com as pessoas corretas, conhecendo culturas diferentes.

Algumas pessoas dizem que é isso das pessoas que faz o Vale do Silício ser a região mais inovadora do mundo. Eu, pessoalmente, não duvido. Fato é: você precisa de ter a cabeça no lugar certo, pois a diferença entre um mindset vencedor e um perdedor é o principal fator entre fracasso e sucesso.

Para isso, é importante você começar do ponto inicial: um objetivo. “Todo empreendedor precisa ter um objetivo. Acordar todos os dias e manter-se firme no propósito de fazer o máximo possível para chegar lá é fundamental”, diz Junior Borneli, co-fundador do StartSe e uma das pessoas mais entendidas de mindset no ecossistema brasileiro.

De lá, é importante você fazer o máximo que puder e não perder o foco, mantendo-se firme. “Não importa se no final do dia deu tudo certo ou errado. O importante é ter a certeza de que você fez tudo o que foi possível para o melhor resultado”, avisa.

Com a atitude certa, é capaz que você sempre consiga canalizar as coisas como positivas. “Você sempre tem duas formas de olhar um a mesma situação: aquela em que você se coloca como um derrotado e a outra onde você vê os desafios como oportunidades. Escolha sempre o melhor lado das coisas, isso fará com que sua jornada seja mais leve”, alerta o empreendedor.

Esses tipo de sentimento abre espaço para uma característica importantíssima dos principais empreendedores: saber lidar com grandes adversidades. “Um ponto em comum na maioria os empreendedores de sucesso é a superação”, destaca Junior Borneli.

Saber lidar com essas adversidades vai impedir que você pare no primeiro problema (ou falência) que aparecer na sua frente. “São muito comuns as histórias de grandes empresários que faliram várias vezes, receberam diversos ‘nãos’ e só venceram porque foram persistentes”, afirma.

É importante ter esse mindset resiliente, pois, nem sempre tudo será fácil para você – na verdade, quase nunca será. “Empreender é, na maior parte do tempo, algo muito doloroso. Até conseguir algum resultado expressivo o empreendedor passa por muitos perrengues. A imensa maioria fica pelo caminho”, diz.

É como uma luta de boxe, onde muitas vezes, para ganhar, você terá que apanhar e apanhar e apanhar até conseguir desferir o golpe (ou a sequência) certo. “Na minha opinião, não há melhor frase que defina a trajetória de um empreendedor de sucesso do que aquela dita por Rocky Balboa, no cinema: ‘não importa o quanto você bate, mas sim o quanto aguenta apanhar e continuar. É assim que se ganha’”, ilustra.

O problema talvez seja que alguns aspectos do empreendedorismo tenham glamour demais. “Empreender não é simplesmente ter uma mesa com super-heróis e uma parede cheia de post-its coloridos. Você vive numa espécie de montanha russa de emoções, onde de manhã você é ‘o cara’ e à tarde não tem dinheiro pro café”, salienta.

Vale a pena, porém, perseverar neste caminho. “Para aqueles que são persistentes e têm foco, a jornada será difícil, mas o retorno fará valer a pena!,” destaca o empreendedor.

DERROTA TAMBÉM ENSINA

Um ponto importante do sucesso é saber lidar com o fracasso e, de lá, tomar algumas lições para sair mais forte ainda. “Toda derrota nos ensina algumas lições e assim nos tornamos mais fortes a cada nova tentativa. A cultura do fracasso, aqui no Brasil, é muito diferente dos Estados Unidos”, afirma Junior.

No Vale do Silício, falhar é encarado algo bom, na verdade – e aumenta suas chances de sucesso futuro. “Por lá, empreendedor que já falhou tem mais chances de receber investimentos porque mostrou capacidade de reação e aprendeu com os erros”, conta o empreendedor.

Mas ao pensar sobre fracasso, você precisa ter o filtro correto para não deixar a ideia escapar. “Encarar os erros como ensinamentos e entender que falhar é parte do jogo torna as coisas mais fáceis e suportáveis”, salienta.

Foco é a palavra de ordem para você conseguir alcançar os objetivos traçados no caminho, mesmo que em alguns momentos pareça que está tudo dando errado. “Por fim, buscar o equilíbrio mental e o foco são fundamentais. Nas vitórias, tendemos a nos render à vaidade e ao orgulho. E nas derrotas nos entregamos ao desânimo e a depressão. Mentalize seus objetivos, foque nos caminhos que vão leva-lo até eles e siga firme em frente”, afirma.

É importante que você tenha noção de que para ser uma exceção, você não pode pensar da maneira comodista que a maior parte das pessoas. “Se você quer chegar onde poucos chegaram, precisará fazer o que poucos têm coragem e disposição para fazer”, completa.

                   O “não” do cliente a uma proposta. Por quê?                   

Moysés Peruhype Carlech

Fiquei pensando e ao mesmo tempo preocupado com o seu “não”, sem nenhuma explicação, à nossa proposta de divulgação da sua loja e de resto todas as lojas dessa cidade no Site da nossa Plataforma Comercial da Startup Valeon.

Esse “não” quer dizer, estou cheio de compromissos para fazer pagamentos mensais, não estou faturando o suficiente para cobrir as minhas despesas, a minha loja está vendendo pouco e ainda me vem mais uma “despesa” de publicidade da Startup Valeon?

Pergunto: como vou comprar na sua loja? Se não sei qual é a sua localização aí no seu domicílio? Quais os produtos que você comercializa? Se tem preços competitivos? Qual a sua interação online com os seus clientes? Qual o seu telefone de contato? Qual é o seu WhatsApp?

Hoje em dia, os compradores não têm tempo suficiente para ficarem passeando pelos Bairros e Centros da Cidade, vendo loja por loja e depois fazendo a decisão de compra, como antigamente.

A pandemia do Covid-19 trouxe consigo muitas mudanças ao mundo dos negócios. Os empresários precisaram lutar e se adaptar para sobreviver a um momento tão delicado como esse. Para muitos, vender em Marketplace como o da Startup Valeon se mostrou uma saída lucrativa para enfrentar a crise. Com o fechamento do comércio durante as medidas de isolamento social da pandemia, muitos consumidores adotaram novos hábitos para poder continuar efetuando suas compras. Em vez de andar pelos corredores dos shoppings centers, bairros e centros da cidade, durante a crise maior da pandemia, os consumidores passaram a navegar por lojas virtuais como a Plataforma Comercial Valeon. Mesmo aqueles que tinham receio de comprar online, se viram obrigados a enfrentar essa barreira. Se os consumidores estão na internet, é onde seu negócio também precisa estar para sobreviver à crise e continuar prosperando.

É importante você divulgar a sua loja na internet com a ajuda do Site da Startup Valeon, que no caso não é uma despesa a mais e sim um investimento para alavancar as suas vendas. Desse modo, o seu processo de vendas fica muito mais profissional, automatizado e eficiente.  Além disso, é possível a captação de potenciais compradores e aumentar o engajamento dos seus clientes.

Não adianta pensar dessa forma: “Eu faço assim há anos e deu certo, porque eu deveria fazer diferente? Eu sei o que preciso fazer”. – Se você ainda pensa assim, essa forma de pensar pode representar um grande obstáculo para o crescimento do seu negócio, porque o que trouxe você até aqui é o que você já sabe e não será o que levará você para o próximo nível de transformação.

O que funcionava antes não necessariamente funcionará no futuro, porque o contesto está mudando cada vez mais rápido, as formas como os negócios estão acontecendo são diferentes, os comportamentos dos consumidores está se alterando, sem contar que estão surgindo novas tecnologias, como a da Startup Valeon, que vão deixar para trás tudo aquilo que é ineficiente.

Aqui, na Startup Valeon, nós sempre questionamos as formas de pensar e nunca estamos totalmente satisfeitos com o que sabemos justamente por entender que precisamos estar sempre dispostos a conhecer e aprender com o novo, porque ele será capaz de nos levar para onde queremos estar.

Mas, para isso acontecer, você precisa estar disposto a absorver novas formas de pensar também e não ficar amarrado só ao que você já sabe.

Se este for seu caso, convido você a realizar seu novo começo por meio da nossa forma de anunciar e propagar a sua empresa na internet.

Todos eles foram idealizados para você ver o seu negócio e a sua carreira de uma forma completamente diferente, possibilitando levar você para o próximo nível.

Aproveite essa oportunidade para promover a sua próxima transformação de vendas através do nosso site.

Então, espero que o seu “não” seja uma provocação dizendo para nós da Startup Valeon – “convença-me”.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

 

segunda-feira, 2 de setembro de 2024

STARLINK NÃO VAI BLOQUEAR O X

 

História de Redação – Jornal Estadão

O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)Carlos Baigorri, disse neste domingo, 1º, que a Starlink, empresa de internet via satélite, informou que não cumprirá a ordem de bloquear o X (antigo Twitter) no Brasil enquanto o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes não desbloquear as contas bancárias da empresa. O Estadão revelou no sábado, 31, que os clientes da Starlink conseguiam acessar normalmente a rede social mesmo após a decisão do magistrado.

Procurada por e-mail, a Starlink não se posicionou até a publicação deste texto. A empresa disse ao Fantástico, programa da TV Globo onde foi exibida a entrevista de Baigorri, que não se manifestaria.

Tanto o X quanto a Starlink são controlados pelo bilionário Elon Musk. Moraes suspendeu a plataforma após a empresa se recusar a apontar um representante legal no País. O magistrado também determinou o bloqueio das contas bancárias da Starlink na sexta-feira, 29.

Presidente da Anatel, Carlos Manuel Baigorri, disse que repassou informação a Alexandre de Moraes Foto: Pedro França/Agência Senado Foto:

Presidente da Anatel, Carlos Manuel Baigorri, disse que repassou informação a Alexandre de Moraes Foto: Pedro França/Agência Senado Foto:© Fornecido por Estadão

O objetivo do bloqueio financeiro foi garantir a existência de recursos financeiros para pagamento de multas aplicadas ao X por descumprimento de decisões judiciais que determinavam a exclusão de conteúdo e o bloqueio de perfis na rede social. O argumento é que as empresas fazem parte do mesmo grupo econômico.

“Entrei em contato com os advogados da Starlink perante a Anatel e o que nos foi informado ao longo da tarde é que a Starlink não ia bloquear o acesso ao X enquanto não fossem liberados os recursos bloqueados pela Justiça associados à Starlink”, disse Baigorri em entrevista exibida no programa Fantástico, da TV Globo neste domingo.

O presidente da Anatel afirmou que a informação foi encaminhada para Moraes e que caberá ao ministro tomar “as medidas que entender cabíveis”.A pedido do Estadão, o diretor de tecnologia da empresa de telecomunicações Sage Networks, Thiago Ayub, fez testes e confirmou a disponibilidade do site a clientes da Starlink.

“Sim, o X ainda está acessível a clientes da Starlink neste momento e recebi evidências de clientes do serviço em solo brasileiro que continuam navegando com sucesso pelo serviço”, afirmou, no fim da noite de sábado.

Empresários que revendem a Starlink na região Norte também relataram ao Estadão disponibilidade do X aos clientes conectados pela tecnologia de Musk.

Em grupos de usuários da Starlink no Facebook, clientes da tecnologia têm dito que o acesso à rede social continua sendo possível quando conectados pela internet via satélite.

Um cliente mostrou tentativas de acesso ao site x.com por meio da internet móvel e da banda larga da Starlink, no celular. No primeiro teste, a página ficava indisponível. No segundo, o acesso ocorreu sem restrições.

X DE ELON MUSK NÃO CUMPRE ORDENS DE MORAES

 

História de Vinícius Valfré – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O X, antigo Twitter, expôs, neste domingo, 1º, a decisão sigilosa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que resultou, mais tarde, na suspensão da rede social controlada pelo empresário Elon Musk. O documento permite a constatação dos crimes investigados na Suprema Corte que foram ignorados pela plataforma do bilionário.

A ordem inicialmente não cumprida era para bloqueio de usuários envolvidos no que foi apontado como uma campanha de intimidação e ameaças a membros da Polícia Federal que investigam atos antidemocráticos e milícias digitais. Entre os nove alvos estavam o senador Marcos do Val (Podemos-ES) e páginas ligadas ao blogueiro foragido Allan dos Santos.

O empresário Elon Musk e o ministro do STF Alexandre de Moraes Foto: Trevor Cokley/U.S. Air Force - Rodrigues-Pozzebom/ Agencia Brasi

O empresário Elon Musk e o ministro do STF Alexandre de Moraes Foto: Trevor Cokley/U.S. Air Force – Rodrigues-Pozzebom/ Agencia Brasi

Nessa campanha, o grupo disseminou mensagens com dados pessoais e familiares de um delegado, sugeriu que a realização do G-20 estaria em risco por negligência da PF, afirmou haver “milhares de crianças vítimas” de um policial e questionou se um delegado deveria estar “vivo ou morto”.

“Constatou-se que diversas pessoas passaram a aderir à campanha de intimidação dos policiais federais, iniciada por Allan dos Santos, por meio do envio de e-mails anônimos, de exposição de dados pessoais, de publicações de fotografias dos policiais e/ou de seus familiares em redes sociais”, diz a investigação.

O relatório que pedia os bloqueios salientou que as intimidações haviam chegado ao meio físico. Isso porque “um macaco de pelúcia azul foi pendurado no limpador do vidro traseiro do carro pessoal do delegado Fábio Shor”. Segundo a investigação, seria um “claro recado de que seus autores conhecem o veículo e o local de residência do servidor, como mais uma forma de intimidar sua atuação nas apurações de organização criminosa no STF”.

A ordem para bloqueio dos perfis é do dia 7 de agosto. O X só foi intimado no dia 12 e não a cumpriu. No dia 16, Moraes destacou que a empresa estava “agindo de má-fé” e determinou o cumprimento imediato “sob pena de multa diária de R$ 20 mil e decretação de prisão por desobediência à determinação judicial”.

No dia 17, Elon Musk anunciou o fim das atividades do X no Brasil. Para Alexandre de Moraes, o encerramento tinha objetivo “ilícito e fraudulento” para “permanecer descumprindo ordens do Poder Judiciário brasileiro”.

Em 18 de agosto, Moraes procedeu a novas determinações. Ele bloqueou contas bancárias e veículos que pertencessem à empresa X no Brasil e à então representante legal da companhia. O ministro também obrigou a plataforma a indicar um novo representante legal no prazo de 24 horas.

Perfil 'Alexandre Files' criado pelo X neste sábado, 30 Foto: @alexandrefiles via X

Perfil ‘Alexandre Files’ criado pelo X neste sábado, 30 Foto: @alexandrefiles via X

A ordem para indicar o representante também não foi cumprida e, por isso, na última sexta-feira, 30, Moraes ordenou a suspensão do acesso ao X no Brasil.

A íntegra da decisão de Moraes, classificada pela empresa como “ilegal”, foi divulgada pelo perfil “Alexandre Files”, criado oficialmente pela plataforma para expor decisões sigilosas do ministro do STF.

A publicação foi acompanhada pela transcrição de um post do senador Marcos do Val sobre a investigação, mas ignorou o contexto da investigação realizada no âmbito da Suprema Corte.

“Moraes justificou algumas de suas ordens ilegais. Em resumo, ele explica que qualquer pessoa que busque expô-lo ou expor seus cúmplices – de qualquer maneira, deve ser silenciada em nome da ‘democracia’”, publicou a rede de Elon Musk.

LULA E SUAS PROMESSAS PARA DRIBLAR O ORÇAMENTO

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

O presidente Lula da Silva anunciou numa entrevista a uma rádio paraibana que já tomou a decisão de incluir o botijão de gás na cesta básica até 2026, ano de eleição presidencial. Ou seja, quer colocar o GLP numa lista formada exclusivamente por alimentos essenciais. Para ele, trata-se de uma medida para coroar as mudanças no Auxílio Gás, que será ampliado para virar o programa “Gás Para Todos” e quadruplicar os beneficiários até 2026, obviamente driblando o Orçamento.

Não ficou claro como Lula conseguirá realizar a tal promessa, mas isso não costuma ser um problema para um presidente que confunde sua caneta com uma varinha de condão, capaz de resolver qualquer impasse com uma simples assinatura voluntarista. Foi assim que, sem sequer consultar o setor de petróleo, Lula baixou um decreto há poucos dias dando poderes à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para determinar a redução da proporção de reinjeção e queima de gás nos poços produtores de petróleo, na presunção de que a medida barateará o gás.

“O gás é barato, a Petrobras não tem o direito de queimar gás”, afirmou Lula, na mesma entrevista em que falou do botijão. Desde que tomou posse, o presidente vive a dizer que considera um desperdício a queima e a reinjeção de gás, indiferente aos argumentos de que não há infraestrutura de transporte suficiente para a oferta de todo esse gás para o consumo e que a reinjeção é uma técnica mundialmente utilizada para aumentar o aproveitamento da produção de petróleo.

A mais recente canetada mágica de Lula criou a primeira saia-justa para Magda Chambriard, sua atual preposta na presidência da Petrobras. Magda informou que não há como viabilizar a mudança pretendida pelo chefe nos poços em produção ou que já têm plataformas encomendadas (14 estão a caminho), situação que ela considerou “lastimável”. Segundo a executiva, a impossibilidade técnica é responsabilidade do “governo passado” – isto é, de Jair Bolsonaro. Magda deve saber perfeitamente que as especificidades técnicas dos equipamentos operacionais da empresa não são definidas por governos, mas, ao apontar o dedo para Bolsonaro, mostra que já pegou o jeitão da coisa.

Além disso, como bem lembrou a economista Elena Landau recentemente em sua coluna no Estadão, o governo trata a Petrobras como monopolista, ignorando multinacionais do petróleo que atuam há anos no País e que confiaram na segurança dos contratos de concessão assinados com a ANP. Ademais, como o decreto presidencial afeta toda a exploração de petróleo, que no Brasil ocorre com o gás natural associado, a emergente indústria nacional privada também é atingida.

A construção de uma rede de gasodutos que permita o escoamento do gás que é encontrado associado ao petróleo produzido no mar, especialmente na região do pré-sal, como pretende Lula da Silva, é um investimento pesado. Somente o gasoduto Rota 3, em planejamento desde 2014 como a terceira linha de dutos para transportar o produto da Bacia de Santos ao continente, é estimado em mais de US$ 2 bilhões e reduzirá a necessidade de reinjeção de gás em apenas 10%.

O governo lulopetista decidiu que a devolução de gás aos poços terá de ser drasticamente reduzida para elevar a oferta de gás no mercado consumidor, mas não disse quem financiará a infraestrutura necessária para isso. Como disse Landau, “tem cheiro do Brasduto no ar”. Também decidiu que vai quadruplicar o gasto com o Auxílio Gás dos atuais R$ 3,4 bilhões para R$ 13,6 bilhões até 2026, sem esclarecer de que forma as receitas e despesas do programa serão contabilizadas no Orçamento.

A criatividade contábil do lulopetismo é proverbial. Não será surpresa se as empresas de petróleo repassarem diretamente à Caixa, e não ao Fundo Social do Pré-Sal, as contribuições que vão bancar o programa. Esses tributos pagos pela produção de petróleo são verbas que deveriam entrar no Orçamento, mas, no caso, podem pegar um atalho, contornando o arcabouço fiscal, para cair direto na conta populista de Lula da Silva.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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