terça-feira, 3 de setembro de 2024

EQUIPE ECONÔMICA NA BUSCA DE AUMENTAR AS RECEITAS PARA ZERAR O DÉFICIT PRIMÁRIO

 

Correio do Brasil

Enviado ao Congresso na noite de sexta-feira, o projeto foi detalhado nesta manhã, por técnicos da equipe econômica. Como algumas medidas dependem de votações no Congresso e das negociações para prorrogar a desoneração da folha de pagamento, o governo pretende enviar medidas adicionais.

Por Redação – de Brasília

O Projeto de Lei do Orçamento de 2025 buscará R$ 166,2 bilhões em receitas extras para cumprir a meta de zerar o déficit primário no próximo ano. A maior parte dos recursos virá de programas especiais de renegociação de dívidas de empresas (R$ 30 bilhões) e da retomada do voto de desempate do governo no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão da Receita que julga administrativamente débitos de grandes contribuintes (R$ 28,5 bilhões).

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, espera um crescimento maior do PIB

Enviado ao Congresso na noite de sexta-feira, o projeto foi detalhado nesta manhã, por técnicos da equipe econômica. Como algumas medidas dependem de votações no Congresso e das negociações para prorrogar a desoneração da folha de pagamento, o governo pretende enviar medidas adicionais caso haja frustração de receitas.

Do lado das despesas, o governo pretende reduzir as despesas obrigatórias em torno de R$ 26 bilhões. O plano de revisão foi anunciado na semana passada pelos Ministérios da Fazenda e do Planejamento.

Receitas

Segundo o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, o Orçamento de 2025 está em linha com o dos últimos anos, com o governo buscando corrigir distorções tributárias que favorecem os mais ricos e impactam a arrecadação.

— O Orçamento não é um ponto fora da curva. Se a gente começou o ano passado com uma estratégia consistente, a gente vem repetindo essa estratégia, a importância do equilíbrio fiscal para a cidadania brasileira. A gente começou a fazer isso ano passado, cobrando de quem não paga. O Orçamento de 2025 não pode fugir dessa linha — afirmou Durigan, a jornalistas.

O secretário ressalta que outro fator que contribuirá para a alta das receitas no próximo ano são as medidas aprovadas em 2023, que estão surtindo efeito no médio prazo.

— A gente tem visto o crescimento da receita real (acima da inflação) 9% acima de todas as despesas federais. Quando o país cresce 2,9%, este ano 2,5%, um pouco mais, vemos a receita cresce 9% Se olhar a variação nominal, o crescimento é quase 15%. O resultado de um esforço feito no ano passado pelas instituições brasileiras, tanto do governo federal, como pelo Congresso e pelo Judiciário — acrescentou.

Incentivos

Em relação à desoneração da folha de pagamento, a proposta de Orçamento prevê o reforço de R$ 26 bilhões no próximo ano, considerando que o Congresso não conseguirá aprovar a tempo o projeto de lei que compensa o incentivo para 17 setores da economia e para pequenos municípios.

Caso o acordo fechado com o Supremo Tribunal Federal (STF) prospere e o projeto seja aprovado até 11 de setembro, o Orçamento reduziu a arrecadação para R$ 18 bilhões, porque nesse caso a folha será reonerada gradualmente até 2027.

IMPLICÂNCIA COM ESCOLAS CÍVICO-MILITARES CRIADAS POR BOLSONARO

 

História de Leonardo Ribbeiro – CNN Brasil

PGR tem cinco dias para apresentar parecer sobre escolas cívico-militares em SP

PGR tem cinco dias para apresentar parecer sobre escolas cívico-militares em SP© Fornecido por CNN Brasil

O ministro Gilmar Medes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu cinco dias de prazo para que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresente parecer sobre o modelo de escolas cívico-militares do governo estadual de São Paulo. No processo, o PT questiona uma lei aprovada pela Assembleia Legislativa do estado, que prevê a contratação e a remuneração de policiais militares e bombeiros aposentados para funções administrativas e de vigilância nas unidades de ensino. Esses profissionais também ficam encarregados do desenvolvimento de “atividades extracurriculares de natureza cívico-militar”. Tanto PT quanto PSOL, que também ajuizou uma ação de igual teor, alegam que, “à luz do ordenamento jurídico constitucional”, não há possibilidade de fusão de modelos de educação civil e militar. A Advocacia-Geral da União (AGU) já se manifestou no STF. O órgão defende que não há previsão legal para inclusão da Polícia Militar como parte da política de educação básica. O governo de São Paulo justifica, na defesa apresentada, que o programa não pretende substituir o modelo tradicional de escola pública e apenas “institui um modelo de gestão escolar que inclui conteúdos extracurriculares voltados à formação cívica dos alunos”. https://www.youtube.com/watch?v=VJVXkTnMkVQ Escolas cívico-militares O programa permite que o governo paulista estabeleça o modelo cívico-militar de ensino tanto em unidades vinculadas às redes públicas do estado como dos municípios. O programa está previsto para ser gerenciado pela Secretaria da Educação em parceria com a Secretaria da Segurança Pública. As secretarias de Educação – do estado e dos municípios – serão responsáveis por apontar as instituições aptas para o programa, considerando: aprovação da comunidade escolar das unidades; índices de vulnerabilidade social dos estudantes; fluxo escolar (evasão e repetência, por exemplo); rendimento dos alunos, entre outros pontos. Nas escolas do modelo, ao menos um policial militar, selecionado via processo seletivo, atuará na administração escolar e na disciplina das unidades. O programa foi aprovado pelos deputados paulistas em 21 de maio. No texto do projeto, o governo disse que o programa visa, entre outros pontos, enfrentar o abandono escolar e contribuir pela melhoria das infraestruturas das escolas. “[O programa é] para criar um ambiente onde a gente possa desenvolver, sim, o civismo, possa, sim, cantar o hino nacional, e possa, sim, fazer com que a disciplina ajude a ser um vetor da melhoria da qualidade do ensino”, afirmou o governador na semana seguinte, ao sancionar o projeto

O BRASIL POSSUI UMA DAS MAIORES TAXAS DE JOVENS QUE NÃO ESTUDAM NEM TRABALHAM

 

Autor: Virgilio Marques dos Santos, sócio-fundador da FM2S Educação e Consultoria

O levantamento da Organização Internacional do Trabalho (OIT) revela um dado alarmante: o Brasil possui uma das maiores taxas de jovens que não estudam nem trabalham – os chamados “nem-nem” – em comparação a outros países. Em 2023, 20,6% dos brasileiros se encontravam nessa condição, enquanto na Argentina essa parcela era de 15%, e na Bolívia e Chile, 9,5% e 15,3%, respectivamente. Esses números levantam questões profundas sobre o estado da economia brasileira, as oportunidades de emprego e a educação no país.

Entender por que o Brasil lidera esse ranking indesejado requer uma análise das condições econômicas e sociais que perpetuam essa situação. A desaceleração econômica que o Brasil experimentou na última década, agravada pela pandemia de Covid-19, contribuiu para o aumento do desemprego e para a falta de oportunidades educacionais de qualidade.

Além disso, a informalidade do mercado de trabalho e a precariedade das políticas públicas voltadas para a juventude tornam a transição da escola para o trabalho ainda mais desafiadora.

A questão de gênero

O estudo da OIT destaca outro aspecto crucial: a disparidade de gênero. A cada três pessoas “nem-nem”, duas são mulheres. Essa diferença é, em grande parte, consequência de uma recuperação desigual no mercado de trabalho pós pandemia, onde os homens foram mais rapidamente reabsorvidos. As mulheres, especialmente as mais jovens e de baixa renda, enfrentam barreiras adicionais, como a responsabilidade desproporcional pelos cuidados domésticos e a falta de políticas eficazes de apoio à maternidade e à inserção no mercado de trabalho.

Impactos econômicos e sociais

A presença significativa de jovens “nem-nem” não é apenas uma questão individual, mas um problema estrutural que afeta toda a sociedade. Jovens fora do mercado de trabalho ou da educação representam uma perda de capital humano, diminuindo a capacidade produtiva do país e agravando as desigualdades sociais. Além disso, essa situação pode gerar um ciclo vicioso de exclusão e marginalização, dificultando ainda mais a inclusão dessas pessoas no futuro.

Quando comparado a países como Argentina, Bolívia e Chile, o Brasil se destaca negativamente. Embora todos esses países enfrentem desafios socioeconômicos, a menor taxa de “nem-nem” na Bolívia e no Chile sugere que políticas mais eficazes de inclusão e desenvolvimento juvenil foram implementadas. A Argentina, embora também apresente problemas semelhantes, ainda consegue manter um número significativamente menor de jovens nessa situação.

Soluções potenciais

Abordar a questão dos “nem-nem” no Brasil requer uma abordagem multidimensional. Em primeiro lugar, é necessário fortalecer as políticas públicas que incentivem a educação e a qualificação profissional, especialmente para as mulheres. Programas de apoio ao primeiro emprego, parcerias público-privadas para a criação de estágios e aprendizagens e incentivos à formalização do trabalho são fundamentais.

Além disso, é imprescindível que o Brasil desenvolva políticas de proteção social que permitam às mulheres participar plenamente do mercado de trabalho, incluindo creches acessíveis e licença parental mais equitativa. Investir em educação de qualidade e em oportunidades de qualificação para os jovens, especialmente os mais vulneráveis, é essencial para evitar que continuem à margem da sociedade.

A situação dos jovens “nem-nem” no Brasil é um sintoma de problemas mais profundos no tecido socioeconômico do país. A solução não será simples, mas deve começar com um reconhecimento das falhas sistêmicas e uma vontade política de implementar mudanças significativas. Sem isso, corremos o risco de perpetuar um ciclo de pobreza, exclusão e falta de oportunidades, condenando uma parte significativa de nossa população jovem a um futuro incerto e limitado.

Neste contexto, é crucial refletirmos sobre o local que queremos construir para as próximas gerações e quais ações estamos dispostos a tomar para garantir que cada jovem brasileiro tenha a oportunidade de estudar, trabalhar e contribuir para o desenvolvimento do país.

Virgilio Marques dos Santos é um dos fundadores da FM2S, gestor de carreiras, doutor, mestre e graduado em Engenharia Mecânica pela Unicamp e Master Black Belt pela mesma Universidade. Foi professor dos cursos de Black Belt, Green Belt e especialização em Gestão e Estratégia de Empresas da Unicamp, assim como de outras universidades e cursos de pós-graduação. Atuou como gerente de processos e melhoria em empresa de bebidas e foi um dos idealizadores do Desafio Unicamp de Inovação Tecnológica.

Mindset correto é o que vai fazer você alcançar (ou não) o sucesso

Junior Borneli, co-fundador do StartSe

Mulher negra e sorridente segurando um IPad e olhando para frente (Fonte: Getty Images)

Mindset é a sua programação mental, é como você encara tudo que está ao teu redor

Mindset. Você já ouviu essa palavinha algumas vezes aqui no StartSe. Ela é importante, talvez uma das coisas mais importantes para “chegar lá” (seja lá onde for que você quiser chegar).

É sua habilidade de pensar o que você precisa para ter sucesso. E como a maioria das coisas que você possui dentro de você, ela é uma espécie de programação do seu ser. Tanto que é possível que você adquira outro mindset durante a vida, convivendo com as pessoas corretas, conhecendo culturas diferentes.

Algumas pessoas dizem que é isso das pessoas que faz o Vale do Silício ser a região mais inovadora do mundo. Eu, pessoalmente, não duvido. Fato é: você precisa de ter a cabeça no lugar certo, pois a diferença entre um mindset vencedor e um perdedor é o principal fator entre fracasso e sucesso.

Para isso, é importante você começar do ponto inicial: um objetivo. “Todo empreendedor precisa ter um objetivo. Acordar todos os dias e manter-se firme no propósito de fazer o máximo possível para chegar lá é fundamental”, diz Junior Borneli, co-fundador do StartSe e uma das pessoas mais entendidas de mindset no ecossistema brasileiro.

De lá, é importante você fazer o máximo que puder e não perder o foco, mantendo-se firme. “Não importa se no final do dia deu tudo certo ou errado. O importante é ter a certeza de que você fez tudo o que foi possível para o melhor resultado”, avisa.

Com a atitude certa, é capaz que você sempre consiga canalizar as coisas como positivas. “Você sempre tem duas formas de olhar um a mesma situação: aquela em que você se coloca como um derrotado e a outra onde você vê os desafios como oportunidades. Escolha sempre o melhor lado das coisas, isso fará com que sua jornada seja mais leve”, alerta o empreendedor.

Esses tipo de sentimento abre espaço para uma característica importantíssima dos principais empreendedores: saber lidar com grandes adversidades. “Um ponto em comum na maioria os empreendedores de sucesso é a superação”, destaca Junior Borneli.

Saber lidar com essas adversidades vai impedir que você pare no primeiro problema (ou falência) que aparecer na sua frente. “São muito comuns as histórias de grandes empresários que faliram várias vezes, receberam diversos ‘nãos’ e só venceram porque foram persistentes”, afirma.

É importante ter esse mindset resiliente, pois, nem sempre tudo será fácil para você – na verdade, quase nunca será. “Empreender é, na maior parte do tempo, algo muito doloroso. Até conseguir algum resultado expressivo o empreendedor passa por muitos perrengues. A imensa maioria fica pelo caminho”, diz.

É como uma luta de boxe, onde muitas vezes, para ganhar, você terá que apanhar e apanhar e apanhar até conseguir desferir o golpe (ou a sequência) certo. “Na minha opinião, não há melhor frase que defina a trajetória de um empreendedor de sucesso do que aquela dita por Rocky Balboa, no cinema: ‘não importa o quanto você bate, mas sim o quanto aguenta apanhar e continuar. É assim que se ganha’”, ilustra.

O problema talvez seja que alguns aspectos do empreendedorismo tenham glamour demais. “Empreender não é simplesmente ter uma mesa com super-heróis e uma parede cheia de post-its coloridos. Você vive numa espécie de montanha russa de emoções, onde de manhã você é ‘o cara’ e à tarde não tem dinheiro pro café”, salienta.

Vale a pena, porém, perseverar neste caminho. “Para aqueles que são persistentes e têm foco, a jornada será difícil, mas o retorno fará valer a pena!,” destaca o empreendedor.

DERROTA TAMBÉM ENSINA

Um ponto importante do sucesso é saber lidar com o fracasso e, de lá, tomar algumas lições para sair mais forte ainda. “Toda derrota nos ensina algumas lições e assim nos tornamos mais fortes a cada nova tentativa. A cultura do fracasso, aqui no Brasil, é muito diferente dos Estados Unidos”, afirma Junior.

No Vale do Silício, falhar é encarado algo bom, na verdade – e aumenta suas chances de sucesso futuro. “Por lá, empreendedor que já falhou tem mais chances de receber investimentos porque mostrou capacidade de reação e aprendeu com os erros”, conta o empreendedor.

Mas ao pensar sobre fracasso, você precisa ter o filtro correto para não deixar a ideia escapar. “Encarar os erros como ensinamentos e entender que falhar é parte do jogo torna as coisas mais fáceis e suportáveis”, salienta.

Foco é a palavra de ordem para você conseguir alcançar os objetivos traçados no caminho, mesmo que em alguns momentos pareça que está tudo dando errado. “Por fim, buscar o equilíbrio mental e o foco são fundamentais. Nas vitórias, tendemos a nos render à vaidade e ao orgulho. E nas derrotas nos entregamos ao desânimo e a depressão. Mentalize seus objetivos, foque nos caminhos que vão leva-lo até eles e siga firme em frente”, afirma.

É importante que você tenha noção de que para ser uma exceção, você não pode pensar da maneira comodista que a maior parte das pessoas. “Se você quer chegar onde poucos chegaram, precisará fazer o que poucos têm coragem e disposição para fazer”, completa.

                   O “não” do cliente a uma proposta. Por quê?                   

Moysés Peruhype Carlech

Fiquei pensando e ao mesmo tempo preocupado com o seu “não”, sem nenhuma explicação, à nossa proposta de divulgação da sua loja e de resto todas as lojas dessa cidade no Site da nossa Plataforma Comercial da Startup Valeon.

Esse “não” quer dizer, estou cheio de compromissos para fazer pagamentos mensais, não estou faturando o suficiente para cobrir as minhas despesas, a minha loja está vendendo pouco e ainda me vem mais uma “despesa” de publicidade da Startup Valeon?

Pergunto: como vou comprar na sua loja? Se não sei qual é a sua localização aí no seu domicílio? Quais os produtos que você comercializa? Se tem preços competitivos? Qual a sua interação online com os seus clientes? Qual o seu telefone de contato? Qual é o seu WhatsApp?

Hoje em dia, os compradores não têm tempo suficiente para ficarem passeando pelos Bairros e Centros da Cidade, vendo loja por loja e depois fazendo a decisão de compra, como antigamente.

A pandemia do Covid-19 trouxe consigo muitas mudanças ao mundo dos negócios. Os empresários precisaram lutar e se adaptar para sobreviver a um momento tão delicado como esse. Para muitos, vender em Marketplace como o da Startup Valeon se mostrou uma saída lucrativa para enfrentar a crise. Com o fechamento do comércio durante as medidas de isolamento social da pandemia, muitos consumidores adotaram novos hábitos para poder continuar efetuando suas compras. Em vez de andar pelos corredores dos shoppings centers, bairros e centros da cidade, durante a crise maior da pandemia, os consumidores passaram a navegar por lojas virtuais como a Plataforma Comercial Valeon. Mesmo aqueles que tinham receio de comprar online, se viram obrigados a enfrentar essa barreira. Se os consumidores estão na internet, é onde seu negócio também precisa estar para sobreviver à crise e continuar prosperando.

É importante você divulgar a sua loja na internet com a ajuda do Site da Startup Valeon, que no caso não é uma despesa a mais e sim um investimento para alavancar as suas vendas. Desse modo, o seu processo de vendas fica muito mais profissional, automatizado e eficiente.  Além disso, é possível a captação de potenciais compradores e aumentar o engajamento dos seus clientes.

Não adianta pensar dessa forma: “Eu faço assim há anos e deu certo, porque eu deveria fazer diferente? Eu sei o que preciso fazer”. – Se você ainda pensa assim, essa forma de pensar pode representar um grande obstáculo para o crescimento do seu negócio, porque o que trouxe você até aqui é o que você já sabe e não será o que levará você para o próximo nível de transformação.

O que funcionava antes não necessariamente funcionará no futuro, porque o contesto está mudando cada vez mais rápido, as formas como os negócios estão acontecendo são diferentes, os comportamentos dos consumidores está se alterando, sem contar que estão surgindo novas tecnologias, como a da Startup Valeon, que vão deixar para trás tudo aquilo que é ineficiente.

Aqui, na Startup Valeon, nós sempre questionamos as formas de pensar e nunca estamos totalmente satisfeitos com o que sabemos justamente por entender que precisamos estar sempre dispostos a conhecer e aprender com o novo, porque ele será capaz de nos levar para onde queremos estar.

Mas, para isso acontecer, você precisa estar disposto a absorver novas formas de pensar também e não ficar amarrado só ao que você já sabe.

Se este for seu caso, convido você a realizar seu novo começo por meio da nossa forma de anunciar e propagar a sua empresa na internet.

Todos eles foram idealizados para você ver o seu negócio e a sua carreira de uma forma completamente diferente, possibilitando levar você para o próximo nível.

Aproveite essa oportunidade para promover a sua próxima transformação de vendas através do nosso site.

Então, espero que o seu “não” seja uma provocação dizendo para nós da Startup Valeon – “convença-me”.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

 

segunda-feira, 2 de setembro de 2024

STARLINK NÃO VAI BLOQUEAR O X

 

História de Redação – Jornal Estadão

O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)Carlos Baigorri, disse neste domingo, 1º, que a Starlink, empresa de internet via satélite, informou que não cumprirá a ordem de bloquear o X (antigo Twitter) no Brasil enquanto o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes não desbloquear as contas bancárias da empresa. O Estadão revelou no sábado, 31, que os clientes da Starlink conseguiam acessar normalmente a rede social mesmo após a decisão do magistrado.

Procurada por e-mail, a Starlink não se posicionou até a publicação deste texto. A empresa disse ao Fantástico, programa da TV Globo onde foi exibida a entrevista de Baigorri, que não se manifestaria.

Tanto o X quanto a Starlink são controlados pelo bilionário Elon Musk. Moraes suspendeu a plataforma após a empresa se recusar a apontar um representante legal no País. O magistrado também determinou o bloqueio das contas bancárias da Starlink na sexta-feira, 29.

Presidente da Anatel, Carlos Manuel Baigorri, disse que repassou informação a Alexandre de Moraes Foto: Pedro França/Agência Senado Foto:

Presidente da Anatel, Carlos Manuel Baigorri, disse que repassou informação a Alexandre de Moraes Foto: Pedro França/Agência Senado Foto:© Fornecido por Estadão

O objetivo do bloqueio financeiro foi garantir a existência de recursos financeiros para pagamento de multas aplicadas ao X por descumprimento de decisões judiciais que determinavam a exclusão de conteúdo e o bloqueio de perfis na rede social. O argumento é que as empresas fazem parte do mesmo grupo econômico.

“Entrei em contato com os advogados da Starlink perante a Anatel e o que nos foi informado ao longo da tarde é que a Starlink não ia bloquear o acesso ao X enquanto não fossem liberados os recursos bloqueados pela Justiça associados à Starlink”, disse Baigorri em entrevista exibida no programa Fantástico, da TV Globo neste domingo.

O presidente da Anatel afirmou que a informação foi encaminhada para Moraes e que caberá ao ministro tomar “as medidas que entender cabíveis”.A pedido do Estadão, o diretor de tecnologia da empresa de telecomunicações Sage Networks, Thiago Ayub, fez testes e confirmou a disponibilidade do site a clientes da Starlink.

“Sim, o X ainda está acessível a clientes da Starlink neste momento e recebi evidências de clientes do serviço em solo brasileiro que continuam navegando com sucesso pelo serviço”, afirmou, no fim da noite de sábado.

Empresários que revendem a Starlink na região Norte também relataram ao Estadão disponibilidade do X aos clientes conectados pela tecnologia de Musk.

Em grupos de usuários da Starlink no Facebook, clientes da tecnologia têm dito que o acesso à rede social continua sendo possível quando conectados pela internet via satélite.

Um cliente mostrou tentativas de acesso ao site x.com por meio da internet móvel e da banda larga da Starlink, no celular. No primeiro teste, a página ficava indisponível. No segundo, o acesso ocorreu sem restrições.

X DE ELON MUSK NÃO CUMPRE ORDENS DE MORAES

 

História de Vinícius Valfré – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O X, antigo Twitter, expôs, neste domingo, 1º, a decisão sigilosa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que resultou, mais tarde, na suspensão da rede social controlada pelo empresário Elon Musk. O documento permite a constatação dos crimes investigados na Suprema Corte que foram ignorados pela plataforma do bilionário.

A ordem inicialmente não cumprida era para bloqueio de usuários envolvidos no que foi apontado como uma campanha de intimidação e ameaças a membros da Polícia Federal que investigam atos antidemocráticos e milícias digitais. Entre os nove alvos estavam o senador Marcos do Val (Podemos-ES) e páginas ligadas ao blogueiro foragido Allan dos Santos.

O empresário Elon Musk e o ministro do STF Alexandre de Moraes Foto: Trevor Cokley/U.S. Air Force - Rodrigues-Pozzebom/ Agencia Brasi

O empresário Elon Musk e o ministro do STF Alexandre de Moraes Foto: Trevor Cokley/U.S. Air Force – Rodrigues-Pozzebom/ Agencia Brasi

Nessa campanha, o grupo disseminou mensagens com dados pessoais e familiares de um delegado, sugeriu que a realização do G-20 estaria em risco por negligência da PF, afirmou haver “milhares de crianças vítimas” de um policial e questionou se um delegado deveria estar “vivo ou morto”.

“Constatou-se que diversas pessoas passaram a aderir à campanha de intimidação dos policiais federais, iniciada por Allan dos Santos, por meio do envio de e-mails anônimos, de exposição de dados pessoais, de publicações de fotografias dos policiais e/ou de seus familiares em redes sociais”, diz a investigação.

O relatório que pedia os bloqueios salientou que as intimidações haviam chegado ao meio físico. Isso porque “um macaco de pelúcia azul foi pendurado no limpador do vidro traseiro do carro pessoal do delegado Fábio Shor”. Segundo a investigação, seria um “claro recado de que seus autores conhecem o veículo e o local de residência do servidor, como mais uma forma de intimidar sua atuação nas apurações de organização criminosa no STF”.

A ordem para bloqueio dos perfis é do dia 7 de agosto. O X só foi intimado no dia 12 e não a cumpriu. No dia 16, Moraes destacou que a empresa estava “agindo de má-fé” e determinou o cumprimento imediato “sob pena de multa diária de R$ 20 mil e decretação de prisão por desobediência à determinação judicial”.

No dia 17, Elon Musk anunciou o fim das atividades do X no Brasil. Para Alexandre de Moraes, o encerramento tinha objetivo “ilícito e fraudulento” para “permanecer descumprindo ordens do Poder Judiciário brasileiro”.

Em 18 de agosto, Moraes procedeu a novas determinações. Ele bloqueou contas bancárias e veículos que pertencessem à empresa X no Brasil e à então representante legal da companhia. O ministro também obrigou a plataforma a indicar um novo representante legal no prazo de 24 horas.

Perfil 'Alexandre Files' criado pelo X neste sábado, 30 Foto: @alexandrefiles via X

Perfil ‘Alexandre Files’ criado pelo X neste sábado, 30 Foto: @alexandrefiles via X

A ordem para indicar o representante também não foi cumprida e, por isso, na última sexta-feira, 30, Moraes ordenou a suspensão do acesso ao X no Brasil.

A íntegra da decisão de Moraes, classificada pela empresa como “ilegal”, foi divulgada pelo perfil “Alexandre Files”, criado oficialmente pela plataforma para expor decisões sigilosas do ministro do STF.

A publicação foi acompanhada pela transcrição de um post do senador Marcos do Val sobre a investigação, mas ignorou o contexto da investigação realizada no âmbito da Suprema Corte.

“Moraes justificou algumas de suas ordens ilegais. Em resumo, ele explica que qualquer pessoa que busque expô-lo ou expor seus cúmplices – de qualquer maneira, deve ser silenciada em nome da ‘democracia’”, publicou a rede de Elon Musk.

LULA E SUAS PROMESSAS PARA DRIBLAR O ORÇAMENTO

 

História de Notas & Informações – Jornal Estadão

O presidente Lula da Silva anunciou numa entrevista a uma rádio paraibana que já tomou a decisão de incluir o botijão de gás na cesta básica até 2026, ano de eleição presidencial. Ou seja, quer colocar o GLP numa lista formada exclusivamente por alimentos essenciais. Para ele, trata-se de uma medida para coroar as mudanças no Auxílio Gás, que será ampliado para virar o programa “Gás Para Todos” e quadruplicar os beneficiários até 2026, obviamente driblando o Orçamento.

Não ficou claro como Lula conseguirá realizar a tal promessa, mas isso não costuma ser um problema para um presidente que confunde sua caneta com uma varinha de condão, capaz de resolver qualquer impasse com uma simples assinatura voluntarista. Foi assim que, sem sequer consultar o setor de petróleo, Lula baixou um decreto há poucos dias dando poderes à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para determinar a redução da proporção de reinjeção e queima de gás nos poços produtores de petróleo, na presunção de que a medida barateará o gás.

“O gás é barato, a Petrobras não tem o direito de queimar gás”, afirmou Lula, na mesma entrevista em que falou do botijão. Desde que tomou posse, o presidente vive a dizer que considera um desperdício a queima e a reinjeção de gás, indiferente aos argumentos de que não há infraestrutura de transporte suficiente para a oferta de todo esse gás para o consumo e que a reinjeção é uma técnica mundialmente utilizada para aumentar o aproveitamento da produção de petróleo.

A mais recente canetada mágica de Lula criou a primeira saia-justa para Magda Chambriard, sua atual preposta na presidência da Petrobras. Magda informou que não há como viabilizar a mudança pretendida pelo chefe nos poços em produção ou que já têm plataformas encomendadas (14 estão a caminho), situação que ela considerou “lastimável”. Segundo a executiva, a impossibilidade técnica é responsabilidade do “governo passado” – isto é, de Jair Bolsonaro. Magda deve saber perfeitamente que as especificidades técnicas dos equipamentos operacionais da empresa não são definidas por governos, mas, ao apontar o dedo para Bolsonaro, mostra que já pegou o jeitão da coisa.

Além disso, como bem lembrou a economista Elena Landau recentemente em sua coluna no Estadão, o governo trata a Petrobras como monopolista, ignorando multinacionais do petróleo que atuam há anos no País e que confiaram na segurança dos contratos de concessão assinados com a ANP. Ademais, como o decreto presidencial afeta toda a exploração de petróleo, que no Brasil ocorre com o gás natural associado, a emergente indústria nacional privada também é atingida.

A construção de uma rede de gasodutos que permita o escoamento do gás que é encontrado associado ao petróleo produzido no mar, especialmente na região do pré-sal, como pretende Lula da Silva, é um investimento pesado. Somente o gasoduto Rota 3, em planejamento desde 2014 como a terceira linha de dutos para transportar o produto da Bacia de Santos ao continente, é estimado em mais de US$ 2 bilhões e reduzirá a necessidade de reinjeção de gás em apenas 10%.

O governo lulopetista decidiu que a devolução de gás aos poços terá de ser drasticamente reduzida para elevar a oferta de gás no mercado consumidor, mas não disse quem financiará a infraestrutura necessária para isso. Como disse Landau, “tem cheiro do Brasduto no ar”. Também decidiu que vai quadruplicar o gasto com o Auxílio Gás dos atuais R$ 3,4 bilhões para R$ 13,6 bilhões até 2026, sem esclarecer de que forma as receitas e despesas do programa serão contabilizadas no Orçamento.

A criatividade contábil do lulopetismo é proverbial. Não será surpresa se as empresas de petróleo repassarem diretamente à Caixa, e não ao Fundo Social do Pré-Sal, as contribuições que vão bancar o programa. Esses tributos pagos pela produção de petróleo são verbas que deveriam entrar no Orçamento, mas, no caso, podem pegar um atalho, contornando o arcabouço fiscal, para cair direto na conta populista de Lula da Silva.

PAGAMENTO DE CACHÊS DE PALESTRAS DE MINISTROS

História de Redação – Jornal Estadão

Reportagem publicada pelo Estadão neste domingo, 1º, revelou que ministros de tribunais superiores e desembargadores federais têm operado uma indústria de palestras e chegam a receber até R$ 50 mil por uma hora de exposição. A prática tem gerado ganhos financeiros extras para os magistrados, que estão entre os que recebem as maiores remunerações no serviço público do País.

A reportagem mapeou e reuniu cachês recebidos por dez magistrados para palestrar em 17 eventos realizados por entidades empresariais e órgãos públicos, de junho de 2021 até agosto deste ano. Procurados pelo Estadão, os tribunais afirmaram que a lei permite a atividade.

Na maioria dos casos levantados, os magistrados receberam os pagamentos por meio de pessoas jurídicas. Na prática, a empresa ou entidade que promove a palestra paga para uma outra companhia que faz a intermediação dos valores, transferindo-os para os ministros, o que reduz a cobrança de impostos sobre os cachês. Em muitas das situações, o próprio ministro que recebe os valores é sócio da empresa em questão, em uma prática que tem se espalhado na cúpula do Judiciário. Há ainda casos de pagamento feito diretamente ao palestrante.

Eventos rendem ganhos financeiros extras de até R$ 50 mil por hora de palestra para profissionais que já recebem as maiores remunerações no serviço público do País. Foto: Wilton Junior/Estadão

Eventos rendem ganhos financeiros extras de até R$ 50 mil por hora de palestra para profissionais que já recebem as maiores remunerações no serviço público do País. Foto: Wilton Junior/Estadão

Especialistas consultados pelo Estadão veem problemas na cobrança de cachê pelos magistrados. O primeiro deles é o pagamento em si aos juízes e os possíveis conflitos de interesse. Em segundo lugar, está a falta de transparência sobre os valores que os ministros ganham por esses serviços. Finalmente, é problemático o recebimento por meio de empresas das quais os ministros são sócios, o que é vedado pela Constituição.

“Mesmo que (esse ofício) não fosse remunerado, há uma questão enorme de conflito de interesses real, objetivo e potencial porque esses eventos, em geral, são disfarces para lobby. Isso é muito elementar”, avaliou o professor de direito constitucional Conrado Hubner Mendes, da Universidade de São Paulo (USP).

“Quando tem remuneração, você adiciona uma camada de problema. Quando não tem transparência na remuneração, adiciona uma segunda camada. Quando se faz por meio de pessoa jurídica, tem uma terceira camada e todas elas, obviamente, violam a Constituição”, afirmou.

Walter Maierovitch, jurista e desembargador aposentado, corrobora a avaliação de que os magistrados distorcem a lei ao equiparar palestras à atividade de magistério e ao receber os pagamentos por essas atividades por meio de institutos privados. “Ele (juiz) não pode abrir um negócio. E o que se faz com relação a essas empresas de palestras é um negócio”, afirmou.

Entre as principais empresas promotoras de eventos estão o Instituto Justiça e Cidadania (IJC)Instituto de Estudos Jurídicos Aplicados (IEJA) e a Academia Brasileira de Formação e Pesquisa (ABFP) – esta última, chegou a pagar valores que somam mais de R$ 175 mil a ministros em eventos. Procuradas, as empresas não se manifestaram.

A Constituição Federal impede os juízes de exercerem qualquer outra atividade além de julgar e dar aulas. Já a Lei Orgânica da Magistratura (Loman), herdada da ditadura militar (1964-1985), permite a juízes, desembargadores e ministros realizar atividades empresariais, desde que na condição de sócios cotistas.

Já realização de palestras por magistrados só é possível graças à flexibilização de normas no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que em 2016, sob a presidência do atual ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, equiparou a prática à atividade de professor – única permitida na Constituição aos ministros como “extra”, além dos seus postos nos tribunais.

As regras atuais do CNJ desobrigam os ministros de informarem eventuais valores recebidos de empresas privadas, que também não têm obrigação de publicar os pagamentos, o que faz com que não haja transparência sobre o tamanho real do mercado das palestras para os juízes.

 

JOGO DE PODER ENTRE MUSK E MORAES

 

Sofia Fernandes – DW Brasil

STF decide se mantém suspensão do X, bloqueado por Alexandre de Moraes. Medida ocorreu porque o dono da rede social, Elon Musk, não cumpriu determinações da Corte de remoção de conteúdos e pagamento de multas.

A primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF) analisa desde a meia-noite desta segunda-feira (02/09) se mantém ou não a suspensão do X no Brasil, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes. O colegiado decide em plenário virtual até as 23:59 e a expectativa é de que a maior parte dos ministros endosse o bloqueio à rede social do bilionário Elon Musk.

Na sexta-feira passada, o Moraes havia ordenado a derrubada “imediata, completa e integral” do X no Brasil. Segundo o portal g1, o magistrado impôs ainda multa de R$ 50 mil diária a qualquer pessoa ou empresa que use qualquer subterfúgio (como VPNs) para acessar a rede social.

Um dia antes, o X (ex-Twitter) anunciou que não cumpriria a ordem judicial do STF para indicar um representante legal no Brasil. Na própria quinta-feira, Musk viu outra empresa sua, a Starlink, ter suas contas bloqueadas por ordem do ministro Alexandre de Moraes. 

As medidas foram justificadas por Moraes diante do descumprimento do X de ordens judiciais anteriores para remoção de conteúdos da plataforma.

Ao X também foram impostas multas, daí o bloqueio de contas da Starlink, para assegurar que elas serão quitadas.

Segundo o g1, a Starlink recorreu da decisão na sexta-feira alegando não ser parte do processo contra o X, e queixando-se de não ter tido seu direito à ampla defesa e ao devido processo legal respeitado.

A Starlink é um braço da SpaceX, empresa de exploração espacial de Musk, e fornece serviços de conexão à internet em áreas remotas via satélite.

STF intimou Musk pelo X

Antes do bloqueio, na quarta-feira, Moraes havia dado prazo de 24h a Musk para indicar um representante legal do X no Brasil, sob pena de “imediata suspensão” da plataforma em caso de descumprimento e não pagamento das multas. O prazo venceu na noite de quinta.

A intimação havia sido postada pela conta do STF no próprio X, em resposta a uma postagem de 17 de agosto da equipe de relações governamentais internacionais da empresa, que anunciava o fechamento do escritório no Brasil e acusava Moraes de não “respeitar a lei ou o devido processo legal”.

Na ocasião, a plataforma afirmou que a decisão foi uma resposta ao que chamou de “ameaça” e “censura” por parte do ministro, que cobrava a plataforma pelo não cumprimento de ordens judiciais anteriores que impunham à plataforma a retirada de conteúdos da rede social.

Algumas das contas alvo de bloqueio judicial eram de bolsonaristas, como o senador Marcos do Val (Podemos-ES).

O fechamento do escritório do X no Brasil, porém, não impactou o funcionamento da plataforma.

É a primeira vez que o STF intima alguém via redes sociais, segundo informado pelo próprio tribunal ao portal g1.

Musk acusa há meses Moraes de ser autoritário em decisões para retirada de perfis da plataforma. O ministro, por sua vez, alega que age para conter a disseminação de discursos de ódio e de movimentos golpistas que ameaçam a democracia no país, como foi visto nas vésperas dos ataques de 8 de janeiro de 2023.

Disputa ganhou nova dimensão com relatório no Congresso americano

A disputa entre Musk e Moraes se intensificou em abril, com a publicação de um relatório do Congresso americano que lista uma série de “demandas de censura” de Moraes.

O relatório, produzido por uma comissão presidida pelo deputado republicano Jim Jordan, ligado ao ex-presidente Donald Trump, foi elaborado com base em documentos internos da plataforma disponibilizados por Musk, e que revelariam supostos abusos em decisões do ministro. 

Segundo o documento, o STF e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ambos presidido por Moraes, pediram à plataforma X que suspendesse ou removesse quase 150 contas de críticos do governo brasileiro.

Moraes supostamente ordenou que as plataformas de mídia social removessem postagens e contas mesmo quando “muito do conteúdo não violava as regras [das empresas]” e “muitas vezes sem dar uma razão”, aponta o relatório.

O texto afirma ainda que a “censura dirigida” não é um problema restrito aos governos “em terras distantes”, e acusa a administração de Joe Biden de silenciar os críticos do governo.

O relatório foi divulgado a menos de sete meses das eleições presidenciais nos Estados Unidos. Trump é o candidato republicano 
As eleições presidenciais nos Estados Unidos estão marcadas para novembro, e Trump é o candidato republicano à Casa Branca. Pelo Partido Democrata, a candidata é a vice de Biden, Kamala Harris.

Milícias digitais

Em abril, Moraes determinou a inclusão de Musk como investigado no inquérito que apura a ação de milícias digitais que atentam contra a democracia. O magistrado apontou que viu indícios de obstrução de Justiça e incitação ao crime nas ações de Musk e determinou multa diária de R$ 100 mil para cada perfil que a empresa reativar de forma irregular.

Musk usou a sua plataforma para chamar o ministro de “ditador brutal” e afirmou que iria descumprir ordens judiciais brasileiras de bloqueio de perfis criminosos na rede social. A plataforma voltou a mostrar publicações de perfis bloqueados por ordem judicial, como o da juíza aposentada Ludmila Grilo e do apresentador Monark, conforme informou a agência de checagem Aos Fatos

O perfil no X do canal Terça Livre, do ativista de extrema direita Allan dos Santos, recebeu o selo dourado na rede, mesmo com uma ordem judicial que havia determinado o bloqueio da conta em  setembro de 2021.

Articulação internacional

No início de março, o deputado federal Eduardo Bolsonaro conduziu uma comitiva de deputados brasileiros para Washington (EUA), onde conversaram com parlamentares republicanos sobre como o Brasil se tornou uma “ditadura de esquerda”.

Eles foram convidados para participar em uma audiência na Comissão Tom Lantos de Direitos Humanos na Câmara dos Representantes, mas tiveram que mudar os planos quando o democrata James P. McGovern, um dos dois copresidentes da comissão, vetou o evento.

Em nota à Agência Pública, McGovern afirmou que os republicanos estariam “usando o Congresso dos Estados Unidos para apoiar os negacionistas eleitorais da extrema direita que tentaram dar um golpe no Brasil”.

O que está por trás da briga 

As suspensões desses perfis haviam sido determinadas em 2022, ano da campanha à presidência da República, e em 2023, quando houve osatos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília. 

Em 2022, a Justiça brasileira tomou medidas mais proativas para conter ameaças à democracia. Alexandre de Moraes virou a face mais conhecida desse processo porque era o relator do inquérito sobre as milícias digitais antidemocráticas e é o atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

O ministro determinou, no âmbito das investigações, que as redes sociais bloqueassem alguns alvos desses inquéritos, afirmando que esses investigados utilizavam as plataformas para práticas irregulares.

Perto do segundo turno, o TSE publicou resolução determinando que as plataformas digitais deveriam remover conteúdos inverídicos em até duas horas, sob pena de multa de R$ 100 mil por hora, um fato sem precedentes na Justiça brasileira. 

Essas decisões jurídicas de dois ou três anos atrás receberam críticas por terem uma redação muitas vezes ambígua, que não deixa clara a extensão do poder de polícia da Justiça Eleitoral.  

Não há informações públicas sobre todas as ações judiciais que motivaram as críticas de Musk contra Moraes. O X informou que havia sido proibido de informar quais contas foram retidas e qual tribunal ou juiz emitiu a ordem, mas em agosto publicou na rede social alguns documentos que chamou de “ordens secretas” de Moraes.

VPN e Starlink

Musk ainda sugeriu como burlar um eventual bloqueio da rede social no Brasil, o que não seria um fato inédito no país. Em 2015 e em 2016, por exemplo, juízes de primeira instância determinaram o bloqueio do Whatsapp depois que a empresa se negou a conceder informações para investigações policiais. O mesmo aconteceu com o Telegram no ano passado. 

“Para garantir que você ainda pode ter acesso à plataforma X, baixe um VPN”, disse o empresário em uma publicação. “Usar um VPN é muito fácil”, completou.  

Ferramentas de Virtual Private Network (VPN) são serviços que mascaram a origem do acesso à internet. Ele faz com que usuários pareçam estar outro país, driblando bloqueios locais. 

Caso a Justiça brasileira determine o bloqueio do X, outra questão se impõe. Musk também é dono da Starlink, empresa de internet via satélite que tem no Brasil um de seus principais mercados. 

Segundo levantamento feito pela BBC News Brasil, a empresa é líder entre os provedores de banda larga fixa por satélite na Amazônia legal, com antenas instaladas em ao menos 90% municípios da região. 

O professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro Carlos Affonso Souza, diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade, alertou ao podcast Café da Manhã que esse seria “um segundo debate, que a gente ainda não enfrentou no Brasil, que é um provedor de internet descumprir ordens de bloqueios de plataformas.” 

Reações 

Todo o embate ocorre enquanto o Congresso discute um projeto de lei para regulamentar as plataformas digitais, o chamado PL das Fake News, retirado da pauta da Câmara por falta de acordo entre parlamentares e pressão das plataformas. A União Europeia já aprovou uma norma desse tipo, que entrou em vigor em janeiro.

A briga aumentou a pressão pela regulamentação das redes sociais no Congresso. O relator do projeto de lei, deputado Orlando Silva, afirmou, em sua conta no X: “É impossível continuarmos no estado de coisas atual. As Big Techs se arrogam poderes imperiais. Descumprir ordem judicial, como ameaça Musk, é ferir a soberania do Brasil. Isso não será tolerado! A regulação torna-se imperativa ao Parlamento.”

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, divulgou nota para afirmar que decisões judiciais podem ser objeto de recursos, mas jamais de descumprimento deliberado. 

Barroso diz que é público e notório que “travou-se recentemente no Brasil uma luta de vida e morte pelo Estado democrático de Direito e contra um golpe de Estado, que está sob investigação nesta corte com observância do devido processo legal”.

 “O inconformismo contra a prevalência da democracia continua a se manifestar na instrumentalização criminosa das redes sociais”, afirmou.

DEIXEM OS CÃES FAREJAR TUDO DURANTE OS SEUS PASSEIOS

 

História de Vivian de Souza Campos – Mega Curioso

Durante as caminhadas diárias, é comum que os cães parem a cada passo para farejar o ambiente ao redor. Embora essa prática possa parecer trivial para muitos donos, ela é fundamental para o bem-estar do animal. Deixar seu amigo peludo farejar durante os passeios é uma prática que promove a saúde mental, emocional e física do seu animal de estimação.

A importância do olfato para os cães

O nariz do cão permite captar informações detalhadas sobre o ambiente. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

O nariz do cão permite captar informações detalhadas sobre o ambiente. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

Os cães processam o mundo de maneira diferente dos humanos. Enquanto nós confiamos principalmente na visão e no som para entender o que nos cerca, eles dependem do olfato. O nariz de um cão é uma ferramenta poderosa, capaz de captar cheiros de forma muito mais eficiente do que o nosso.

Com mais de 300 milhões de receptores olfativos, os peludos possuem uma capacidade olfativa muito maior do que a dos humanos, que lhes permite coletar informações detalhadas sobre outros animais, pessoas e objetos no ambiente. Além disso, o nariz deles é projetado para otimizar essa função.

Enquanto respiram, uma parte do ar inalado é desviada para uma área específica do nariz, dedicada exclusivamente ao processamento de cheiros. Isso permite que eles analisem minuciosamente os odores e tenham uma visão detalhada do mundo ao seu redor. Impedir seu cão de farejar durante as caminhadas significa limitar essa forma natural de interação e compreensão do ambiente.

Benefícios de deixar seu cão cheirar à vontade

Farejar é fundamental para o bem-estar mental e emocional do peludo. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

Farejar é fundamental para o bem-estar mental e emocional do peludo. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

Permitir que seu cão fareje durante os passeios vai além de uma simples questão de comportamento da espécie; trata-se de uma necessidade essencial para o equilíbrio mental e emocional do animal.

Ao farejar, os cães obtêm informações valiosas que ajudam a reduzir a ansiedade e a agressividade, pois estão constantemente coletando dados sobre o que está acontecendo ao seu redor. Esse processo é mentalmente estimulante e pode ser tão desgastante quanto uma atividade física, resultando em um cão mais calmo e menos propenso a comportamentos destrutivos.

Além disso, como o ato de farejar proporciona prazer, ao permitir que seu pet se delicie com os cheiros do ambiente, você está contribuindo para sua felicidade e satisfação, fortalecendo o vínculo entre vocês.

Então, a próxima vez que sair para passear, lembre-se de que esses momentos de exploração olfativa são fundamentais para o bem-estar do seu cão, resista à tentação de focar apenas nos aspectos físicos da atividade e deixe que ele explore o ambiente ao seu próprio ritmo. Afinal, um cão feliz e satisfeito faz com que a convivência seja ainda mais harmoniosa e gratificante.

VINAGRE E BICARBONATO DE SÓDIO SÃO BONS NA LIMPEZA?

 

História de Marina Marques – Cláudia

Vinagre na faxina

Vinagre na faxina© ThamKC/Reprodução

Se você é antenado quando o assunto são as misturinhas de produtos para a limpeza da casa, com certeza já se deparou com dicas para misturar vinagre e bicarbonato de sódio como a promessa de um produto milagroso na hora de remover sujeiras difíceis. Inclusive, essa mistura é uma das mais populares em redes como o TikTok.

Mas será que essa combinação é infalível mesmo? Para entender melhor o assunto, conversamos com Priscila Castro, especialista em limpeza da Ecoville em Resende (RJ), para solucionar as principais dúvidas sobre a famosa misturinha na hora da faxina.

Bicarbonato de sódio e vinagre realmente funcionam para a limpeza da casa?

Misturar esses dois produtos pode não ser tão útil quanto você imagina. Isso porque misturar vinagre e bicarbonato de sódio pode até ser eficaz para uma limpeza superficial, mas não é a combinação ideal para lidar com gordura pesada, por exemplo. E mais, ainda pode resultar numa combinação perigosa e não recomendada por especialistas.

“Na nossa cultura é muito comum ver misturas para limpeza e até mesmo é tentador fazer algumas delas, mas nenhuma mistura deveria ser utilizada. As misturas acabam combinando diferentes componentes químicos que podem causar alergias, intoxicações e danos nas superfícies utilizadas”, alerta a especialista.

A reação entre vinagre e bicarbonato

Quando misturados, o vinagre (ácido acético) e o bicarbonato de sódio (um alcalino) reagem e formam dióxido de carbono, água e acetato de sódio. Essa reação efervescente pode ajudar a soltar sujeiras e resíduos, mas a mistura em si não é especialmente eficaz contra gordura pesada.

Como a mistura causa uma efervescência, acabamos tendo a impressão de que está fazendo efeito, mas a verdade é que não funciona. Além disso, a combinação de vinagre e bicarbonato de sódio pode ser perigosa.

“O bicarbonato é um tipo de sal, sua fórmula é composta de sódio, hidrogênio, carbono e oxigênio, com isso ele tem uma função abrasiva, ou seja, pode remover o brilho das superfícies nas quais é aplicado”, explica Priscila Castro. “Já o vinagre é um produto ácido. A mistura desses dois produtos podem causar danos e manchas irreversíveis nas superfícies onde são aplicadas.”

Qual a melhor maneira de usar o bicarbonato de sódio na limpeza?

Conforme explica a especialista em limpeza, o bicarbonato de sódio funciona muito bem na neutralização de odores: “Então, o ideal é utilizar dentro do sapato para acabar com o mau cheiro, ou colocar em um pote na geladeira para neutralizar odores”.

Quais os produtos mais eficazes para a limpeza de gordura?

Já que eliminados a possibilidade da misturinha caseira para essa função, fica a dúvida: como remover a sujeira mais pesada? Conforme recomenda a especialista, o limpador multiuso com peróxido de hidrogênio – elemento comum nos principais multiusos encontrados no mercado, é possível identificar na embalagem – é uma excelente opção para a remoção de gorduras sem amarelar utensílios.

Segundo Priscila, ele pode ser usado puro ou diluído, dependendo da intensidade da sujeira: “É importante usar luvas ao lidar com produtos que contenham peróxido de hidrogênio, pois ele pode ser corrosivo”.

Qual o produto ideal para limpar o box do banheiro?

O box do banheiro costuma ficar com o vidro opaco devido ao acúmulo do resíduo de sabonetes, shampoo, condicionador e a própria gordura corporal, então o ideal para realizar essa limpeza é utilizar um desengordurante.

“Desengordurantes com amoníaco na sua formulação são excelentes para esse tipo de limpeza pois conseguem remover bem os resíduos. Aplique preferencialmente com uma esponja não abrasiva para não causar arranhões nos vidros e remover a sujeira mais facilmente”, recomenda.

Qual deixar as roupas mais brancas?

Enxague bem as roupas após utilizar alvejante“, a especialista dá a dica. Segundo ela, quando não há o enxague correto e as roupas brancas são expostas ao sol, pode ocorrer o amarelamento do tecido devido ao resíduo do alvejante que ficou.

Outra dica bem-vinda é para remover manchas de desodorante que ficam nas camisas: utilize um desengordurante com base de amoníaco. “Esses resíduos acontecem devido ao acúmulo do alumínio presente no desodorante em reação com o suor.”

Vinagre de álcool pode substituir amaciante?

Apesar de ser outra recomendação muito comum nas redes sociais, a especialista não recomenda o uso. Segundo ela, o problema está no mito de que quanto mais amaciante, mais a roupa fica macia: “De jeito nenhum!”, reitera.

A especialista explica que, quando você usa uma quantidade de amaciante maior do que o necessário, você deixa a roupa mais gordurosa e faz com que ela absorva menos água após secarem, por isso, ela tende a ficar dura. Sendo assim, basta utilizar a quantidade adequada de amaciante para a roupa ficar macia.

Qual o papel da água sanitária na limpeza? Misturas com ela podem ser perigosas?

A água sanitária tem o papel de limpeza e desinfecção, ela é muito utilizada principalmente para limpeza de banheiro e limpeza de panos de prato. Uma prática muito comum é utilizar ela no piso para limpar, porém em pisos como porcelanato ela pode causar manchas. “A água sanitária é excelente aliada no combate ao mosquito da dengue, devendo ser colocada pura nos ralos e vasos sanitários”, reforça Priscila.

Sua dica é não misturar a água sanitária com nenhum outro produto em hipótese alguma, pois quando misturada com outros produtos, ela libera gases tóxicos que são extremamente irritantes quando entram em contato com a pele e olhos.

Dicas para facilitar a faxina

Por fim, agora que sabemos que lidar com as famosas misturinhas exige muita cautela, Priscila Castro deixa algumas dicas para facilitar a faxina em casa:

  • Muitas vezes o menos é mais – Uma boa dica é ficar atento ao modo de uso contido no rótulo dos produtos. Siga corretamente as orientações do fabricante e, claro, também não faça misturas entre eles. Cada produto foi pensado para atender uma necessidade e misturá-los com outros pode causar uma intoxicação.
  • Detergente neutro: versatilidade para todas as superfícies – O detergente neutro é um produto versátil que pode ser usado em diversas superfícies: como pisos, azulejos, bancadas, móveis, eletrodomésticos, etc. Ele é indicado para limpezas leves e cotidianas, e pode ser diluído em água para evitar resíduos pegajosos.
  • Respeite o tempo de ação do produto – Isso é fundamental para que o produto aja corretamente na superfície e cada um tem seu prazo. Leia atentamente a embalagem e siga as instruções. Não deixe nem mais e nem mesmo tempo.
  • Dilua o produto da maneira correta – Quando você dilui muito o produto, prejudica a eficácia da limpeza; e quando usa muito concentrado, pode danificar a superfície. Muitas pessoas acham, por exemplo, que num piso antiderrapante o produto pode ser aplicado mais concentrado para aumentar o poder da limpeza. Isso é mito e pode causar danos ao piso. Para evitar transtornos, confira sempre a diluição no rótulo da embalagem e siga a orientação do fabricante.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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