Enviado ao Congresso na noite de
sexta-feira, o projeto foi detalhado nesta manhã, por técnicos da equipe
econômica. Como algumas medidas dependem de votações no Congresso e das
negociações para prorrogar a desoneração da folha de pagamento, o
governo pretende enviar medidas adicionais.
Por Redação – de Brasília
O Projeto de Lei do Orçamento de 2025 buscará R$ 166,2 bilhões em
receitas extras para cumprir a meta de zerar o déficit primário no
próximo ano. A maior parte dos recursos virá de programas especiais de
renegociação de dívidas de empresas (R$ 30 bilhões) e da retomada do
voto de desempate do governo no Conselho Administrativo de Recursos
Fiscais (Carf), órgão da Receita que julga administrativamente débitos
de grandes contribuintes (R$ 28,5 bilhões).
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, espera um crescimento maior do PIB
Enviado ao Congresso na noite de sexta-feira, o projeto foi detalhado
nesta manhã, por técnicos da equipe econômica. Como algumas medidas
dependem de votações no Congresso e das negociações para prorrogar a
desoneração da folha de pagamento, o governo pretende enviar medidas
adicionais caso haja frustração de receitas.
Do lado das despesas, o governo pretende reduzir as despesas
obrigatórias em torno de R$ 26 bilhões. O plano de revisão foi anunciado
na semana passada pelos Ministérios da Fazenda e do Planejamento.
Receitas
Segundo o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario
Durigan, o Orçamento de 2025 está em linha com o dos últimos anos, com o
governo buscando corrigir distorções tributárias que favorecem os mais
ricos e impactam a arrecadação.
— O Orçamento não é um ponto fora da curva. Se a gente começou o ano
passado com uma estratégia consistente, a gente vem repetindo essa
estratégia, a importância do equilíbrio fiscal para a cidadania
brasileira. A gente começou a fazer isso ano passado, cobrando de quem
não paga. O Orçamento de 2025 não pode fugir dessa linha — afirmou
Durigan, a jornalistas.
O secretário ressalta que outro fator que contribuirá para a alta das
receitas no próximo ano são as medidas aprovadas em 2023, que estão
surtindo efeito no médio prazo.
— A gente tem visto o crescimento da receita real (acima da inflação)
9% acima de todas as despesas federais. Quando o país cresce 2,9%, este
ano 2,5%, um pouco mais, vemos a receita cresce 9% Se olhar a variação
nominal, o crescimento é quase 15%. O resultado de um esforço feito no
ano passado pelas instituições brasileiras, tanto do governo federal,
como pelo Congresso e pelo Judiciário — acrescentou.
Incentivos
Em relação à desoneração da folha de pagamento, a proposta de
Orçamento prevê o reforço de R$ 26 bilhões no próximo ano, considerando
que o Congresso não conseguirá aprovar a tempo o projeto de lei que
compensa o incentivo para 17 setores da economia e para pequenos
municípios.
Caso o acordo fechado com o Supremo Tribunal Federal (STF) prospere e
o projeto seja aprovado até 11 de setembro, o Orçamento reduziu a
arrecadação para R$ 18 bilhões, porque nesse caso a folha será reonerada
gradualmente até 2027.
O ministro Gilmar Medes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu cinco
dias de prazo para que o procurador-geral da República, Paulo Gonet,
apresente parecer sobre o modelo de escolas cívico-militares do governo
estadual de São Paulo. No processo, o PT questiona uma lei aprovada pela
Assembleia Legislativa do estado, que prevê a contratação e a
remuneração de policiais militares e bombeiros aposentados para funções
administrativas e de vigilância nas unidades de ensino. Esses
profissionais também ficam encarregados do desenvolvimento de
“atividades extracurriculares de natureza cívico-militar”. Tanto PT
quanto PSOL, que também ajuizou uma ação de igual teor, alegam que, “à
luz do ordenamento jurídico constitucional”, não há possibilidade de
fusão de modelos de educação civil e militar. A Advocacia-Geral da União
(AGU) já se manifestou no STF. O órgão defende que não há previsão
legal para inclusão da Polícia Militar como parte da política de
educação básica. O governo de São Paulo justifica, na defesa
apresentada, que o programa não pretende substituir o modelo tradicional
de escola pública e apenas “institui um modelo de gestão escolar que
inclui conteúdos extracurriculares voltados à formação cívica dos
alunos”. https://www.youtube.com/watch?v=VJVXkTnMkVQ Escolas
cívico-militares O programa permite que o governo paulista estabeleça o
modelo cívico-militar de ensino tanto em unidades vinculadas às redes
públicas do estado como dos municípios. O programa está previsto para
ser gerenciado pela Secretaria da Educação em parceria com a Secretaria
da Segurança Pública. As secretarias de Educação – do estado e dos
municípios – serão responsáveis por apontar as instituições aptas para o
programa, considerando: aprovação da comunidade escolar das unidades;
índices de vulnerabilidade social dos estudantes; fluxo escolar (evasão e
repetência, por exemplo); rendimento dos alunos, entre outros pontos.
Nas escolas do modelo, ao menos um policial militar, selecionado via
processo seletivo, atuará na administração escolar e na disciplina das
unidades. O programa foi aprovado pelos deputados paulistas em 21 de
maio. No texto do projeto, o governo disse que o programa visa, entre
outros pontos, enfrentar o abandono escolar e contribuir pela melhoria
das infraestruturas das escolas. “[O programa é] para criar um ambiente
onde a gente possa desenvolver, sim, o civismo, possa, sim, cantar o
hino nacional, e possa, sim, fazer com que a disciplina ajude a ser um
vetor da melhoria da qualidade do ensino”, afirmou o governador na
semana seguinte, ao sancionar o projeto
Autor: Virgilio Marques dos Santos, sócio-fundador da FM2S Educação e Consultoria
O levantamento da Organização Internacional do Trabalho (OIT) revela
um dado alarmante: o Brasil possui uma das maiores taxas de jovens que
não estudam nem trabalham – os chamados “nem-nem” – em comparação a
outros países. Em 2023, 20,6% dos brasileiros se encontravam nessa
condição, enquanto na Argentina essa parcela era de 15%, e na Bolívia e
Chile, 9,5% e 15,3%, respectivamente. Esses números levantam questões
profundas sobre o estado da economia brasileira, as oportunidades de
emprego e a educação no país.
Entender por que o Brasil lidera esse ranking indesejado requer uma
análise das condições econômicas e sociais que perpetuam essa situação. A
desaceleração econômica que o Brasil experimentou na última década,
agravada pela pandemia de Covid-19, contribuiu para o aumento do
desemprego e para a falta de oportunidades educacionais de qualidade.
Além disso, a informalidade do mercado de trabalho e a precariedade
das políticas públicas voltadas para a juventude tornam a transição da
escola para o trabalho ainda mais desafiadora.
A questão de gênero
O estudo da OIT destaca outro aspecto crucial: a disparidade de
gênero. A cada três pessoas “nem-nem”, duas são mulheres. Essa diferença
é, em grande parte, consequência de uma recuperação desigual no mercado
de trabalho pós pandemia, onde os homens foram mais rapidamente
reabsorvidos. As mulheres, especialmente as mais jovens e de baixa
renda, enfrentam barreiras adicionais, como a responsabilidade
desproporcional pelos cuidados domésticos e a falta de políticas
eficazes de apoio à maternidade e à inserção no mercado de trabalho.
Impactos econômicos e sociais
A presença significativa de jovens “nem-nem” não é apenas uma questão
individual, mas um problema estrutural que afeta toda a sociedade.
Jovens fora do mercado de trabalho ou da educação representam uma perda
de capital humano, diminuindo a capacidade produtiva do país e agravando
as desigualdades sociais. Além disso, essa situação pode gerar um ciclo
vicioso de exclusão e marginalização, dificultando ainda mais a
inclusão dessas pessoas no futuro.
Quando comparado a países como Argentina, Bolívia e Chile, o Brasil
se destaca negativamente. Embora todos esses países enfrentem desafios
socioeconômicos, a menor taxa de “nem-nem” na Bolívia e no Chile sugere
que políticas mais eficazes de inclusão e desenvolvimento juvenil foram
implementadas. A Argentina, embora também apresente problemas
semelhantes, ainda consegue manter um número significativamente menor de
jovens nessa situação.
Soluções potenciais
Abordar a questão dos “nem-nem” no Brasil requer uma abordagem
multidimensional. Em primeiro lugar, é necessário fortalecer as
políticas públicas que incentivem a educação e a qualificação
profissional, especialmente para as mulheres. Programas de apoio ao
primeiro emprego, parcerias público-privadas para a criação de estágios e
aprendizagens e incentivos à formalização do trabalho são fundamentais.
Além disso, é imprescindível que o Brasil desenvolva políticas de
proteção social que permitam às mulheres participar plenamente do
mercado de trabalho, incluindo creches acessíveis e licença parental
mais equitativa. Investir em educação de qualidade e em oportunidades de
qualificação para os jovens, especialmente os mais vulneráveis, é
essencial para evitar que continuem à margem da sociedade.
A situação dos jovens “nem-nem” no Brasil é um sintoma de problemas
mais profundos no tecido socioeconômico do país. A solução não será
simples, mas deve começar com um reconhecimento das falhas sistêmicas e
uma vontade política de implementar mudanças significativas. Sem isso,
corremos o risco de perpetuar um ciclo de pobreza, exclusão e falta de
oportunidades, condenando uma parte significativa de nossa população
jovem a um futuro incerto e limitado.
Neste contexto, é crucial refletirmos sobre o local que queremos
construir para as próximas gerações e quais ações estamos dispostos a
tomar para garantir que cada jovem brasileiro tenha a oportunidade de
estudar, trabalhar e contribuir para o desenvolvimento do país.
Virgilio Marques dos Santos é um dos fundadores da FM2S, gestor de
carreiras, doutor, mestre e graduado em Engenharia Mecânica pela Unicamp
e Master Black Belt pela mesma Universidade. Foi professor dos cursos
de Black Belt, Green Belt e especialização em Gestão e Estratégia de
Empresas da Unicamp, assim como de outras universidades e cursos de
pós-graduação. Atuou como gerente de processos e melhoria em empresa de
bebidas e foi um dos idealizadores do Desafio Unicamp de Inovação
Tecnológica.
Mindset correto é o que vai fazer você alcançar (ou não) o sucesso
Junior Borneli, co-fundador do StartSe
Mulher negra e sorridente segurando um IPad e olhando para frente (Fonte: Getty Images)
Mindset é a sua programação mental, é como você encara tudo que está ao teu redor
Mindset. Você já ouviu essa palavinha algumas vezes aqui no StartSe.
Ela é importante, talvez uma das coisas mais importantes para “chegar
lá” (seja lá onde for que você quiser chegar).
É sua habilidade de pensar o que você precisa para ter sucesso. E
como a maioria das coisas que você possui dentro de você, ela é uma
espécie de programação do seu ser. Tanto que é possível que você adquira
outro mindset durante a vida, convivendo com as pessoas corretas,
conhecendo culturas diferentes.
Algumas pessoas dizem que é isso das pessoas que faz o Vale do
Silício ser a região mais inovadora do mundo. Eu, pessoalmente, não
duvido. Fato é: você precisa de ter a cabeça no lugar certo, pois a
diferença entre um mindset vencedor e um perdedor é o principal fator
entre fracasso e sucesso.
Para isso, é importante você começar do ponto inicial: um objetivo.
“Todo empreendedor precisa ter um objetivo. Acordar todos os dias e
manter-se firme no propósito de fazer o máximo possível para chegar lá é
fundamental”, diz Junior Borneli, co-fundador do StartSe e uma das
pessoas mais entendidas de mindset no ecossistema brasileiro.
De lá, é importante você fazer o máximo que puder e não perder o
foco, mantendo-se firme. “Não importa se no final do dia deu tudo certo
ou errado. O importante é ter a certeza de que você fez tudo o que foi
possível para o melhor resultado”, avisa.
Com a atitude certa, é capaz que você sempre consiga canalizar as
coisas como positivas. “Você sempre tem duas formas de olhar um a mesma
situação: aquela em que você se coloca como um derrotado e a outra onde
você vê os desafios como oportunidades. Escolha sempre o melhor lado das
coisas, isso fará com que sua jornada seja mais leve”, alerta o
empreendedor.
Esses tipo de sentimento abre espaço para uma característica
importantíssima dos principais empreendedores: saber lidar com grandes
adversidades. “Um ponto em comum na maioria os empreendedores de sucesso
é a superação”, destaca Junior Borneli.
Saber lidar com essas adversidades vai impedir que você pare no
primeiro problema (ou falência) que aparecer na sua frente. “São muito
comuns as histórias de grandes empresários que faliram várias vezes,
receberam diversos ‘nãos’ e só venceram porque foram persistentes”,
afirma.
É importante ter esse mindset resiliente, pois, nem sempre tudo será
fácil para você – na verdade, quase nunca será. “Empreender é, na maior
parte do tempo, algo muito doloroso. Até conseguir algum resultado
expressivo o empreendedor passa por muitos perrengues. A imensa maioria
fica pelo caminho”, diz.
É como uma luta de boxe, onde muitas vezes, para ganhar, você terá
que apanhar e apanhar e apanhar até conseguir desferir o golpe (ou a
sequência) certo. “Na minha opinião, não há melhor frase que defina a
trajetória de um empreendedor de sucesso do que aquela dita por Rocky
Balboa, no cinema: ‘não importa o quanto você bate, mas sim o quanto
aguenta apanhar e continuar. É assim que se ganha’”, ilustra.
O problema talvez seja que alguns aspectos do empreendedorismo tenham
glamour demais. “Empreender não é simplesmente ter uma mesa com
super-heróis e uma parede cheia de post-its coloridos. Você vive numa
espécie de montanha russa de emoções, onde de manhã você é ‘o cara’ e à
tarde não tem dinheiro pro café”, salienta.
Vale a pena, porém, perseverar neste caminho. “Para aqueles que são
persistentes e têm foco, a jornada será difícil, mas o retorno fará
valer a pena!,” destaca o empreendedor.
DERROTA TAMBÉM ENSINA
Um ponto importante do sucesso é saber lidar com o fracasso e, de lá,
tomar algumas lições para sair mais forte ainda. “Toda derrota nos
ensina algumas lições e assim nos tornamos mais fortes a cada nova
tentativa. A cultura do fracasso, aqui no Brasil, é muito diferente dos
Estados Unidos”, afirma Junior.
No Vale do Silício, falhar é encarado algo bom, na verdade – e
aumenta suas chances de sucesso futuro. “Por lá, empreendedor que já
falhou tem mais chances de receber investimentos porque mostrou
capacidade de reação e aprendeu com os erros”, conta o empreendedor.
Mas ao pensar sobre fracasso, você precisa ter o filtro correto para
não deixar a ideia escapar. “Encarar os erros como ensinamentos e
entender que falhar é parte do jogo torna as coisas mais fáceis e
suportáveis”, salienta.
Foco é a palavra de ordem para você conseguir alcançar os objetivos
traçados no caminho, mesmo que em alguns momentos pareça que está tudo
dando errado. “Por fim, buscar o equilíbrio mental e o foco são
fundamentais. Nas vitórias, tendemos a nos render à vaidade e ao
orgulho. E nas derrotas nos entregamos ao desânimo e a depressão.
Mentalize seus objetivos, foque nos caminhos que vão leva-lo até eles e
siga firme em frente”, afirma.
É importante que você tenha noção de que para ser uma exceção, você
não pode pensar da maneira comodista que a maior parte das pessoas. “Se
você quer chegar onde poucos chegaram, precisará fazer o que poucos têm
coragem e disposição para fazer”, completa.
O “não” do cliente a uma proposta. Por quê?
Moysés Peruhype Carlech
Fiquei pensando e ao mesmo tempo preocupado com o seu “não”,
sem nenhuma explicação, à nossa proposta de divulgação da sua loja e de
resto todas as lojas dessa cidade no Site da nossa Plataforma Comercial
da Startup Valeon.
Esse “não” quer dizer, estou cheio de compromissos para fazer
pagamentos mensais, não estou faturando o suficiente para cobrir as
minhas despesas, a minha loja está vendendo pouco e ainda me vem mais
uma “despesa” de publicidade da Startup Valeon?
Pergunto: como vou comprar na sua loja? Se não sei qual é a
sua localização aí no seu domicílio? Quais os produtos que você
comercializa? Se tem preços competitivos? Qual a sua interação online
com os seus clientes? Qual o seu telefone de contato? Qual é o seu
WhatsApp?
Hoje em dia, os compradores não têm tempo suficiente para
ficarem passeando pelos Bairros e Centros da Cidade, vendo loja por loja
e depois fazendo a decisão de compra, como antigamente.
A pandemia do Covid-19 trouxe consigo muitas mudanças ao
mundo dos negócios. Os empresários precisaram lutar e se adaptar para
sobreviver a um momento tão delicado como esse. Para muitos, vender em
Marketplace como o da Startup Valeon se mostrou uma saída lucrativa para
enfrentar a crise. Com o fechamento do comércio durante as medidas de
isolamento social da pandemia, muitos consumidores adotaram novos
hábitos para poder continuar efetuando suas compras. Em vez de andar
pelos corredores dos shoppings centers, bairros e centros da cidade,
durante a crise maior da pandemia, os consumidores passaram a navegar
por lojas virtuais como a Plataforma Comercial Valeon. Mesmo aqueles que
tinham receio de comprar online, se viram obrigados a enfrentar essa
barreira. Se os consumidores estão na internet, é onde seu negócio
também precisa estar para sobreviver à crise e continuar prosperando.
É importante você divulgar a sua loja na internet com a ajuda
do Site da Startup Valeon, que no caso não é uma despesa a mais e sim
um investimento para alavancar as suas vendas. Desse modo, o seu
processo de vendas fica muito mais profissional, automatizado e
eficiente. Além disso, é possível a captação de potenciais compradores e
aumentar o engajamento dos seus clientes.
Não adianta pensar dessa forma: “Eu faço assim há anos e deu
certo, porque eu deveria fazer diferente? Eu sei o que preciso fazer”. –
Se você ainda pensa assim, essa forma de pensar pode representar um
grande obstáculo para o crescimento do seu negócio, porque o que trouxe
você até aqui é o que você já sabe e não será o que levará você para o
próximo nível de transformação.
O que funcionava antes não necessariamente funcionará no
futuro, porque o contesto está mudando cada vez mais rápido, as formas
como os negócios estão acontecendo são diferentes, os comportamentos dos
consumidores está se alterando, sem contar que estão surgindo novas
tecnologias, como a da Startup Valeon, que vão deixar para trás tudo
aquilo que é ineficiente.
Aqui, na Startup Valeon, nós sempre questionamos as formas de
pensar e nunca estamos totalmente satisfeitos com o que sabemos
justamente por entender que precisamos estar sempre dispostos a conhecer
e aprender com o novo, porque ele será capaz de nos levar para onde
queremos estar.
Mas, para isso acontecer, você precisa estar disposto a
absorver novas formas de pensar também e não ficar amarrado só ao que
você já sabe.
Se este for seu caso, convido você a realizar seu novo começo
por meio da nossa forma de anunciar e propagar a sua empresa na
internet.
Todos eles foram idealizados para você ver o seu negócio e a
sua carreira de uma forma completamente diferente, possibilitando levar
você para o próximo nível.
Aproveite essa oportunidade para promover a sua próxima transformação de vendas através do nosso site.
Então, espero que o seu “não” seja uma provocação dizendo para nós da Startup Valeon – “convença-me”.
Procurada por e-mail, a Starlink não se posicionou até a publicação deste texto. A empresa disse ao Fantástico, programa da TV Globo onde foi exibida a entrevista de Baigorri, que não se manifestaria.
O objetivo do bloqueio financeiro foi garantir a existência de
recursos financeiros para pagamento de multas aplicadas ao X por
descumprimento de decisões judiciais que determinavam a exclusão de
conteúdo e o bloqueio de perfis na rede social. O argumento é que as
empresas fazem parte do mesmo grupo econômico.
“Entrei em contato com os advogados da Starlink perante a Anatel e o
que nos foi informado ao longo da tarde é que a Starlink não ia bloquear
o acesso ao X enquanto não fossem liberados os recursos bloqueados pela
Justiça associados à Starlink”, disse Baigorri em entrevista exibida no
programa Fantástico, da TV Globo neste domingo.
O presidente da Anatel afirmou que a informação foi encaminhada para
Moraes e que caberá ao ministro tomar “as medidas que entender
cabíveis”.A pedido do Estadão, o diretor de tecnologia
da empresa de telecomunicações Sage Networks, Thiago Ayub, fez testes e
confirmou a disponibilidade do site a clientes da Starlink.
“Sim, o X ainda está acessível a clientes da Starlink neste momento e
recebi evidências de clientes do serviço em solo brasileiro que
continuam navegando com sucesso pelo serviço”, afirmou, no fim da noite
de sábado.
Empresários que revendem a Starlink na região Norte também relataram ao Estadão disponibilidade do X aos clientes conectados pela tecnologia de Musk.
Em grupos de usuários da Starlink no Facebook, clientes da tecnologia
têm dito que o acesso à rede social continua sendo possível quando
conectados pela internet via satélite.
Um cliente mostrou tentativas de acesso ao site x.com por
meio da internet móvel e da banda larga da Starlink, no celular. No
primeiro teste, a página ficava indisponível. No segundo, o acesso
ocorreu sem restrições.
A ordem inicialmente não cumprida era para bloqueio de usuários
envolvidos no que foi apontado como uma campanha de intimidação e
ameaças a membros da Polícia Federal que investigam atos antidemocráticos e milícias digitais. Entre os nove alvos estavam o senador Marcos do Val (Podemos-ES) e páginas ligadas ao blogueiro foragido Allan dos Santos.
O empresário Elon Musk e o ministro do STF Alexandre de Moraes Foto:
Trevor Cokley/U.S. Air Force – Rodrigues-Pozzebom/ Agencia Brasi
Nessa campanha, o grupo disseminou mensagens com dados pessoais e
familiares de um delegado, sugeriu que a realização do G-20 estaria em
risco por negligência da PF, afirmou haver “milhares de crianças
vítimas” de um policial e questionou se um delegado deveria estar “vivo
ou morto”.
“Constatou-se que diversas pessoas passaram a aderir à campanha de
intimidação dos policiais federais, iniciada por Allan dos Santos, por
meio do envio de e-mails anônimos, de exposição de dados pessoais, de
publicações de fotografias dos policiais e/ou de seus familiares em
redes sociais”, diz a investigação.
O relatório que pedia os bloqueios salientou que as intimidações
haviam chegado ao meio físico. Isso porque “um macaco de pelúcia azul
foi pendurado no limpador do vidro traseiro do carro pessoal do delegado
Fábio Shor”. Segundo a investigação, seria um “claro recado de que seus
autores conhecem o veículo e o local de residência do servidor, como
mais uma forma de intimidar sua atuação nas apurações de organização
criminosa no STF”.
A ordem para bloqueio dos perfis é do dia 7 de agosto. O X só foi
intimado no dia 12 e não a cumpriu. No dia 16, Moraes destacou que a
empresa estava “agindo de má-fé” e determinou o cumprimento imediato
“sob pena de multa diária de R$ 20 mil e decretação de prisão por
desobediência à determinação judicial”.
No dia 17, Elon Musk anunciou o fim das atividades do X no Brasil.
Para Alexandre de Moraes, o encerramento tinha objetivo “ilícito e
fraudulento” para “permanecer descumprindo ordens do Poder Judiciário
brasileiro”.
A publicação foi acompanhada pela transcrição de um post do senador
Marcos do Val sobre a investigação, mas ignorou o contexto da
investigação realizada no âmbito da Suprema Corte.
“Moraes justificou algumas de suas ordens ilegais. Em resumo, ele
explica que qualquer pessoa que busque expô-lo ou expor seus cúmplices –
de qualquer maneira, deve ser silenciada em nome da ‘democracia’”,
publicou a rede de Elon Musk.
O presidente Lula da Silva anunciou numa entrevista a uma rádio
paraibana que já tomou a decisão de incluir o botijão de gás na cesta
básica até 2026, ano de eleição presidencial. Ou seja, quer colocar o
GLP numa lista formada exclusivamente por alimentos essenciais. Para
ele, trata-se de uma medida para coroar as mudanças no Auxílio Gás, que
será ampliado para virar o programa “Gás Para Todos” e quadruplicar os
beneficiários até 2026, obviamente driblando o Orçamento.
Não ficou claro como Lula conseguirá realizar a tal promessa, mas
isso não costuma ser um problema para um presidente que confunde sua
caneta com uma varinha de condão, capaz de resolver qualquer impasse com
uma simples assinatura voluntarista. Foi assim que, sem sequer
consultar o setor de petróleo, Lula baixou um decreto há poucos dias
dando poderes à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP) para determinar a redução da proporção de
reinjeção e queima de gás nos poços produtores de petróleo, na presunção
de que a medida barateará o gás.
“O gás é barato, a Petrobras não tem o direito de queimar gás”,
afirmou Lula, na mesma entrevista em que falou do botijão. Desde que
tomou posse, o presidente vive a dizer que considera um desperdício a
queima e a reinjeção de gás, indiferente aos argumentos de que não há
infraestrutura de transporte suficiente para a oferta de todo esse gás
para o consumo e que a reinjeção é uma técnica mundialmente utilizada
para aumentar o aproveitamento da produção de petróleo.
A mais recente canetada mágica de Lula criou a primeira saia-justa
para Magda Chambriard, sua atual preposta na presidência da Petrobras.
Magda informou que não há como viabilizar a mudança pretendida pelo
chefe nos poços em produção ou que já têm plataformas encomendadas (14
estão a caminho), situação que ela considerou “lastimável”. Segundo a
executiva, a impossibilidade técnica é responsabilidade do “governo
passado” – isto é, de Jair Bolsonaro. Magda deve saber perfeitamente que
as especificidades técnicas dos equipamentos operacionais da empresa
não são definidas por governos, mas, ao apontar o dedo para Bolsonaro,
mostra que já pegou o jeitão da coisa.
Além disso, como bem lembrou a economista Elena Landau recentemente em sua coluna no Estadão,
o governo trata a Petrobras como monopolista, ignorando multinacionais
do petróleo que atuam há anos no País e que confiaram na segurança dos
contratos de concessão assinados com a ANP. Ademais, como o decreto
presidencial afeta toda a exploração de petróleo, que no Brasil ocorre
com o gás natural associado, a emergente indústria nacional privada
também é atingida.
A construção de uma rede de gasodutos que permita o escoamento do gás
que é encontrado associado ao petróleo produzido no mar, especialmente
na região do pré-sal, como pretende Lula da Silva, é um investimento
pesado. Somente o gasoduto Rota 3, em planejamento desde 2014 como a
terceira linha de dutos para transportar o produto da Bacia de Santos ao
continente, é estimado em mais de US$ 2 bilhões e reduzirá a
necessidade de reinjeção de gás em apenas 10%.
O governo lulopetista decidiu que a devolução de gás aos poços terá
de ser drasticamente reduzida para elevar a oferta de gás no mercado
consumidor, mas não disse quem financiará a infraestrutura necessária
para isso. Como disse Landau, “tem cheiro do Brasduto no ar”. Também
decidiu que vai quadruplicar o gasto com o Auxílio Gás dos atuais R$ 3,4
bilhões para R$ 13,6 bilhões até 2026, sem esclarecer de que forma as
receitas e despesas do programa serão contabilizadas no Orçamento.
A criatividade contábil do lulopetismo é proverbial. Não será
surpresa se as empresas de petróleo repassarem diretamente à Caixa, e
não ao Fundo Social do Pré-Sal, as contribuições que vão bancar o
programa. Esses tributos pagos pela produção de petróleo são verbas que
deveriam entrar no Orçamento, mas, no caso, podem pegar um atalho,
contornando o arcabouço fiscal, para cair direto na conta populista de
Lula da Silva.
A reportagem mapeou e reuniu cachês recebidos por dez magistrados
para palestrar em 17 eventos realizados por entidades empresariais e
órgãos públicos, de junho de 2021 até agosto deste ano. Procurados pelo Estadão, os tribunais afirmaram que a lei permite a atividade.
Na maioria dos casos levantados, os magistrados receberam os
pagamentos por meio de pessoas jurídicas. Na prática, a empresa ou
entidade que promove a palestra paga para uma outra companhia que faz a
intermediação dos valores, transferindo-os para os ministros, o que
reduz a cobrança de impostos sobre os cachês. Em muitas das situações, o
próprio ministro que recebe os valores é sócio da empresa em questão,
em uma prática que tem se espalhado na cúpula do Judiciário. Há ainda casos de pagamento feito diretamente ao palestrante.
Eventos rendem ganhos financeiros extras de até R$ 50 mil por hora de
palestra para profissionais que já recebem as maiores remunerações no
serviço público do País. Foto: Wilton Junior/Estadão
Especialistas consultados pelo Estadão veem
problemas na cobrança de cachê pelos magistrados. O primeiro deles é o
pagamento em si aos juízes e os possíveis conflitos de interesse. Em
segundo lugar, está a falta de transparência sobre os valores que os
ministros ganham por esses serviços. Finalmente, é problemático o
recebimento por meio de empresas das quais os ministros são sócios, o
que é vedado pela Constituição.
“Mesmo que (esse ofício) não fosse remunerado, há uma questão enorme
de conflito de interesses real, objetivo e potencial porque esses
eventos, em geral, são disfarces para lobby. Isso é muito elementar”,
avaliou o professor de direito constitucional Conrado Hubner Mendes, da
Universidade de São Paulo (USP).
“Quando tem remuneração, você adiciona uma camada de problema. Quando
não tem transparência na remuneração, adiciona uma segunda camada.
Quando se faz por meio de pessoa jurídica, tem uma terceira camada e
todas elas, obviamente, violam a Constituição”, afirmou.
Walter Maierovitch, jurista e desembargador aposentado, corrobora a
avaliação de que os magistrados distorcem a lei ao equiparar palestras à
atividade de magistério e ao receber os pagamentos por essas atividades
por meio de institutos privados. “Ele (juiz) não pode abrir um negócio.
E o que se faz com relação a essas empresas de palestras é um negócio”,
afirmou.
Entre as principais empresas promotoras de eventos estão o Instituto Justiça e Cidadania (IJC), o Instituto de Estudos Jurídicos Aplicados (IEJA) e a Academia Brasileira de Formação e Pesquisa (ABFP) –
esta última, chegou a pagar valores que somam mais de R$ 175 mil a
ministros em eventos. Procuradas, as empresas não se manifestaram.
A Constituição Federal impede os juízes de exercerem qualquer outra
atividade além de julgar e dar aulas. Já a Lei Orgânica da Magistratura
(Loman), herdada da ditadura militar (1964-1985), permite a juízes,
desembargadores e ministros realizar atividades empresariais, desde que
na condição de sócios cotistas.
Já realização de palestras por magistrados só é possível graças à flexibilização de normas no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que em 2016, sob a presidência do atual ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski,
equiparou a prática à atividade de professor – única permitida na
Constituição aos ministros como “extra”, além dos seus postos nos
tribunais.
As regras atuais do CNJ desobrigam os ministros de informarem
eventuais valores recebidos de empresas privadas, que também não têm
obrigação de publicar os pagamentos, o que faz com que não haja
transparência sobre o tamanho real do mercado das palestras para os
juízes.
STF decide se mantém suspensão do X, bloqueado por Alexandre de
Moraes. Medida ocorreu porque o dono da rede social, Elon Musk, não
cumpriu determinações da Corte de remoção de conteúdos e pagamento de
multas.
A primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF) analisa desde a
meia-noite desta segunda-feira (02/09) se mantém ou não a suspensão do X
no Brasil, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes.
O colegiado decide em plenário virtual até as 23:59 e a expectativa é
de que a maior parte dos ministros endosse o bloqueio à rede social do
bilionário Elon Musk.
Na sexta-feira passada, o Moraes havia ordenado a derrubada “imediata, completa e integral” do X no
Brasil. Segundo o portal g1, o magistrado impôs ainda multa de R$ 50
mil diária a qualquer pessoa ou empresa que use qualquer subterfúgio
(como VPNs) para acessar a rede social.
Um dia antes, o X (ex-Twitter) anunciou que não cumpriria a ordem judicial do STF para
indicar um representante legal no Brasil. Na própria quinta-feira,
Musk viu outra empresa sua, a Starlink, ter suas contas bloqueadas por
ordem do ministro Alexandre de Moraes.
As medidas foram justificadas por Moraes diante do descumprimento do X
de ordens judiciais anteriores para remoção de conteúdos da plataforma.
Ao X também foram impostas multas, daí o bloqueio de contas da Starlink, para assegurar que elas serão quitadas.
Segundo o g1, a Starlink recorreu da decisão na sexta-feira alegando
não ser parte do processo contra o X, e queixando-se de não ter tido seu
direito à ampla defesa e ao devido processo legal respeitado.
A Starlink é um braço da SpaceX, empresa de exploração espacial de
Musk, e fornece serviços de conexão à internet em áreas remotas via
satélite.
STF intimou Musk pelo X
Antes do bloqueio, na quarta-feira, Moraes havia dado prazo de 24h a
Musk para indicar um representante legal do X no Brasil, sob pena de
“imediata suspensão” da plataforma em caso de descumprimento e não
pagamento das multas. O prazo venceu na noite de quinta.
A intimação havia sido postada pela conta do STF no próprio X, em
resposta a uma postagem de 17 de agosto da equipe de relações
governamentais internacionais da empresa, que anunciava o fechamento do escritório no Brasil e acusava Moraes de não “respeitar a lei ou o devido processo legal”.
Na ocasião, a plataforma afirmou que a decisão foi uma resposta ao
que chamou de “ameaça” e “censura” por parte do ministro, que cobrava a
plataforma pelo não cumprimento de ordens judiciais anteriores que
impunham à plataforma a retirada de conteúdos da rede social.
Algumas das contas alvo de bloqueio judicial eram de bolsonaristas, como o senador Marcos do Val (Podemos-ES).
O fechamento do escritório do X no Brasil, porém, não impactou o funcionamento da plataforma.
É a primeira vez que o STF intima alguém via redes sociais, segundo informado pelo próprio tribunal ao portal g1.
Musk acusa há meses Moraes de
ser autoritário em decisões para retirada de perfis da plataforma. O
ministro, por sua vez, alega que age para conter a disseminação de
discursos de ódio e de movimentos golpistas que ameaçam a democracia no
país, como foi visto nas vésperas dos ataques de 8 de janeiro de 2023.
Disputa ganhou nova dimensão com relatório no Congresso americano
A disputa entre Musk e Moraes se intensificou em abril, com a
publicação de um relatório do Congresso americano que lista uma série de
“demandas de censura” de Moraes.
O relatório, produzido por uma comissão presidida pelo deputado
republicano Jim Jordan, ligado ao ex-presidente Donald Trump, foi
elaborado com base em documentos internos da plataforma disponibilizados
por Musk, e que revelariam supostos abusos em decisões do ministro.
Segundo o documento, o STF e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral),
ambos presidido por Moraes, pediram à plataforma X que suspendesse ou
removesse quase 150 contas de críticos do governo brasileiro.
Moraes supostamente ordenou que as plataformas de mídia social
removessem postagens e contas mesmo quando “muito do conteúdo não
violava as regras [das empresas]” e “muitas vezes sem dar uma razão”,
aponta o relatório.
O texto afirma ainda que a “censura dirigida” não é um problema
restrito aos governos “em terras distantes”, e acusa a administração de Joe Biden de silenciar os críticos do governo.
O relatório foi divulgado a menos de sete meses das eleições presidenciais nos Estados Unidos. Trump é o candidato republicano As
eleições presidenciais nos Estados Unidos estão marcadas para novembro,
e Trump é o candidato republicano à Casa Branca. Pelo Partido
Democrata, a candidata é a vice de Biden, Kamala Harris.
Milícias digitais
Em abril, Moraes determinou a inclusão de Musk como
investigado no inquérito que apura a ação de milícias digitais que
atentam contra a democracia. O magistrado apontou que viu indícios de
obstrução de Justiça e incitação ao crime nas ações de Musk e determinou
multa diária de R$ 100 mil para cada perfil que a empresa reativar de
forma irregular.
Musk usou a sua plataforma para chamar o ministro de “ditador brutal”
e afirmou que iria descumprir ordens judiciais brasileiras de bloqueio
de perfis criminosos na rede social. A plataforma voltou a mostrar
publicações de perfis bloqueados por ordem judicial, como o da juíza
aposentada Ludmila Grilo e do apresentador Monark, conforme informou a
agência de checagem Aos Fatos.
O perfil no X do canal Terça Livre, do ativista de extrema direita Allan dos Santos, recebeu o selo dourado na rede, mesmo com uma ordem judicial que havia determinado o bloqueio da conta em setembro de 2021.
Articulação internacional
No início de março, o deputado federal Eduardo Bolsonaro conduziu
uma comitiva de deputados brasileiros para Washington (EUA), onde
conversaram com parlamentares republicanos sobre como o Brasil se tornou
uma “ditadura de esquerda”.
Eles foram convidados para participar em uma audiência na Comissão
Tom Lantos de Direitos Humanos na Câmara dos Representantes, mas tiveram
que mudar os planos quando o democrata James P. McGovern, um dos dois
copresidentes da comissão, vetou o evento.
Em nota à Agência Pública, McGovern afirmou que os
republicanos estariam “usando o Congresso dos Estados Unidos para apoiar
os negacionistas eleitorais da extrema direita que tentaram dar um
golpe no Brasil”.
O que está por trás da briga
As suspensões desses perfis haviam sido determinadas em 2022, ano da
campanha à presidência da República, e em 2023, quando houve osatos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília.
Em 2022, a Justiça brasileira tomou medidas mais proativas para
conter ameaças à democracia. Alexandre de Moraes virou a face mais
conhecida desse processo porque era o relator do inquérito sobre as
milícias digitais antidemocráticas e é o atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O ministro determinou, no âmbito das investigações, que as redes
sociais bloqueassem alguns alvos desses inquéritos, afirmando que esses
investigados utilizavam as plataformas para práticas irregulares.
Perto do segundo turno, o TSE publicou resolução determinando que as
plataformas digitais deveriam remover conteúdos inverídicos em até duas
horas, sob pena de multa de R$ 100 mil por hora, um fato sem precedentes
na Justiça brasileira.
Essas decisões jurídicas de dois ou três anos atrás receberam
críticas por terem uma redação muitas vezes ambígua, que não deixa clara
a extensão do poder de polícia da Justiça Eleitoral.
Não há informações públicas sobre todas as ações judiciais que
motivaram as críticas de Musk contra Moraes. O X informou que havia sido
proibido de informar quais contas foram retidas e qual tribunal ou juiz
emitiu a ordem, mas em agosto publicou na rede social alguns documentos
que chamou de “ordens secretas” de Moraes.
VPN e Starlink
Musk ainda sugeriu como burlar um eventual bloqueio da rede social no
Brasil, o que não seria um fato inédito no país. Em 2015 e em 2016, por
exemplo, juízes de primeira instância determinaram o bloqueio do Whatsapp depois que a empresa se negou a conceder informações para investigações policiais. O mesmo aconteceu com o Telegram no ano passado.
“Para garantir que você ainda pode ter acesso à plataforma X, baixe
um VPN”, disse o empresário em uma publicação. “Usar um VPN é muito
fácil”, completou.
Ferramentas de Virtual Private Network (VPN) são serviços que
mascaram a origem do acesso à internet. Ele faz com que usuários pareçam
estar outro país, driblando bloqueios locais.
Caso a Justiça brasileira determine o bloqueio do X, outra questão se
impõe. Musk também é dono da Starlink, empresa de internet via satélite
que tem no Brasil um de seus principais mercados.
Segundo levantamento feito pela BBC News Brasil, a empresa é líder
entre os provedores de banda larga fixa por satélite na Amazônia legal,
com antenas instaladas em ao menos 90% municípios da região.
O professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro Carlos
Affonso Souza, diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade, alertou
ao podcast Café da Manhã que esse seria “um segundo debate, que
a gente ainda não enfrentou no Brasil, que é um provedor de internet
descumprir ordens de bloqueios de plataformas.”
Reações
Todo o embate ocorre enquanto o Congresso discute um projeto de lei para regulamentar as plataformas digitais, o chamado PL das Fake News, retirado da pauta da Câmara por falta de acordo entre parlamentares e pressão das plataformas. A União Europeia já aprovou uma norma desse tipo, que entrou em vigor em janeiro.
A briga aumentou a pressão pela regulamentação das redes sociais no
Congresso. O relator do projeto de lei, deputado Orlando Silva, afirmou,
em sua conta no X: “É impossível continuarmos no estado de coisas
atual. As Big Techs se arrogam poderes imperiais. Descumprir ordem
judicial, como ameaça Musk, é ferir a soberania do Brasil. Isso não será
tolerado! A regulação torna-se imperativa ao Parlamento.”
Barroso diz que é público e notório que “travou-se recentemente no
Brasil uma luta de vida e morte pelo Estado democrático de Direito e
contra um golpe de Estado, que está sob investigação nesta corte com
observância do devido processo legal”.
“O inconformismo contra a prevalência da democracia continua a se
manifestar na instrumentalização criminosa das redes sociais”, afirmou.
Durante as caminhadas diárias, é comum que os cães parem a cada passo
para farejar o ambiente ao redor. Embora essa prática possa parecer
trivial para muitos donos, ela é fundamental para o bem-estar do animal.
Deixar seu amigo peludo farejar durante os passeios é uma prática que promove a saúde mental, emocional e física do seu animal de estimação.
A importância do olfato para os cães
O nariz do cão permite captar informações detalhadas sobre o ambiente. (Fonte: Getty Images/Reprodução)
Os cães processam o mundo de maneira diferente dos humanos. Enquanto
nós confiamos principalmente na visão e no som para entender o que nos
cerca, eles dependem do olfato. O nariz de um cão é uma ferramenta
poderosa, capaz de captar cheiros de forma muito mais eficiente do que o
nosso.
Com mais de 300 milhões de receptores olfativos, os peludos possuem
uma capacidade olfativa muito maior do que a dos humanos, que lhes
permite coletar informações detalhadas sobre outros animais, pessoas e
objetos no ambiente. Além disso, o nariz deles é projetado para otimizar
essa função.
Enquanto respiram, uma parte do ar inalado é desviada para uma área
específica do nariz, dedicada exclusivamente ao processamento de
cheiros. Isso permite que eles analisem minuciosamente os odores e
tenham uma visão detalhada do mundo ao seu redor. Impedir seu cão de
farejar durante as caminhadas significa limitar essa forma natural de
interação e compreensão do ambiente.
Benefícios de deixar seu cão cheirar à vontade
Farejar é fundamental para o bem-estar mental e emocional do peludo. (Fonte: Getty Images/Reprodução)
Permitir que seu cão fareje durante os passeios vai além de uma
simples questão de comportamento da espécie; trata-se de uma necessidade
essencial para o equilíbrio mental e emocional do animal.
Ao farejar, os cães obtêm informações valiosas que ajudam a reduzir a ansiedade e
a agressividade, pois estão constantemente coletando dados sobre o que
está acontecendo ao seu redor. Esse processo é mentalmente estimulante e
pode ser tão desgastante quanto uma atividade física, resultando em um cão mais calmo e menos propenso a comportamentos destrutivos.
Além disso, como o ato de farejar proporciona prazer, ao permitir que
seu pet se delicie com os cheiros do ambiente, você está contribuindo
para sua felicidade e satisfação, fortalecendo o vínculo entre vocês.
Então, a próxima vez que sair para passear, lembre-se de que esses
momentos de exploração olfativa são fundamentais para o bem-estar do seu
cão, resista à tentação de focar apenas nos aspectos físicos da
atividade e deixe que ele explore o ambiente ao seu próprio ritmo.
Afinal, um cão feliz e satisfeito faz com que a convivência seja ainda
mais harmoniosa e gratificante.
Se você é antenado quando o assunto são as misturinhas de produtos para a limpeza da casa, com certeza já se deparou com dicas para misturar vinagre e bicarbonato de sódio como
a promessa de um produto milagroso na hora de remover sujeiras
difíceis. Inclusive, essa mistura é uma das mais populares em redes como
o TikTok.
Mas será que essa combinação é infalível mesmo? Para entender melhor o assunto, conversamos com Priscila Castro,
especialista em limpeza da Ecoville em Resende (RJ), para solucionar as
principais dúvidas sobre a famosa misturinha na hora da faxina.
Bicarbonato de sódio e vinagre realmente funcionam para a limpeza da casa?
Misturar esses dois produtos pode não ser tão útil quanto você imagina. Isso porque misturar vinagre e
bicarbonato de sódio pode até ser eficaz para uma limpeza superficial,
mas não é a combinação ideal para lidar com gordura pesada, por exemplo.
E mais, ainda pode resultar numa combinação perigosa e não recomendada
por especialistas.
“Na nossa cultura é muito comum ver misturas para limpeza e até mesmo é tentador fazer algumas delas, mas nenhuma mistura deveria ser utilizada. As misturas acabam combinando diferentes componentes químicos que podem causar alergias, intoxicações e danos nas superfícies utilizadas”, alerta a especialista.
A reação entre vinagre e bicarbonato
Quando misturados, o vinagre (ácido acético) e o bicarbonato de sódio
(um alcalino) reagem e formam dióxido de carbono, água e acetato de
sódio. Essa reação efervescente pode ajudar a soltar sujeiras e
resíduos, mas a mistura em si não é especialmente eficaz contra gordura
pesada.
Como a mistura causa uma efervescência, acabamos tendo a impressão de
que está fazendo efeito, mas a verdade é que não funciona. Além disso, a combinação de vinagre e bicarbonato de sódio pode ser perigosa.
“O bicarbonato é um tipo de sal, sua fórmula é composta de sódio,
hidrogênio, carbono e oxigênio, com isso ele tem uma função abrasiva, ou
seja, pode remover o brilho das superfícies nas quais é aplicado”,
explica Priscila Castro. “Já o vinagre é um produto ácido. A mistura desses dois produtos podem causar danos e manchas irreversíveis nas superfícies onde são aplicadas.”
Qual a melhor maneira de usar o bicarbonato de sódio na limpeza?
Conforme explica a especialista em limpeza, o bicarbonato de sódio
funciona muito bem na neutralização de odores: “Então, o ideal é
utilizar dentro do sapato para acabar com o mau cheiro, ou colocar em um
pote na geladeira para neutralizar odores”.
Quais os produtos mais eficazes para a limpeza de gordura?
Já que eliminados a possibilidade da misturinha caseira para essa
função, fica a dúvida: como remover a sujeira mais pesada? Conforme
recomenda a especialista, o limpador multiuso com peróxido de hidrogênio –
elemento comum nos principais multiusos encontrados no mercado, é
possível identificar na embalagem – é uma excelente opção para a remoção
de gorduras sem amarelar utensílios.
Segundo Priscila, ele pode ser usado puro ou diluído, dependendo da
intensidade da sujeira: “É importante usar luvas ao lidar com produtos
que contenham peróxido de hidrogênio, pois ele pode ser corrosivo”.
Qual o produto ideal para limpar o box do banheiro?
O box do banheiro costuma
ficar com o vidro opaco devido ao acúmulo do resíduo de sabonetes,
shampoo, condicionador e a própria gordura corporal, então o ideal para
realizar essa limpeza é utilizar um desengordurante.
“Desengordurantes com amoníaco na sua formulação são excelentes para
esse tipo de limpeza pois conseguem remover bem os resíduos. Aplique
preferencialmente com uma esponja não abrasiva para não causar arranhões
nos vidros e remover a sujeira mais facilmente”, recomenda.
Qual deixar as roupas mais brancas?
“Enxague bem as roupas após utilizar alvejante“, a
especialista dá a dica. Segundo ela, quando não há o enxague correto e
as roupas brancas são expostas ao sol, pode ocorrer o amarelamento do
tecido devido ao resíduo do alvejante que ficou.
Outra dica bem-vinda é para remover manchas de desodorante que ficam nas camisas: utilize um desengordurante com base de amoníaco. “Esses resíduos acontecem devido ao acúmulo do alumínio presente no desodorante em reação com o suor.”
Vinagre de álcool pode substituir amaciante?
Apesar de ser outra recomendação muito comum nas redes sociais, a
especialista não recomenda o uso. Segundo ela, o problema está no mito
de que quanto mais amaciante, mais a roupa fica macia: “De jeito
nenhum!”, reitera.
A especialista explica que, quando você usa uma quantidade de
amaciante maior do que o necessário, você deixa a roupa mais gordurosa e
faz com que ela absorva menos água após secarem, por isso, ela tende a
ficar dura. Sendo assim, basta utilizar a quantidade adequada de amaciante para a roupa ficar macia.
Qual o papel da água sanitária na limpeza? Misturas com ela podem ser perigosas?
A água sanitária tem o papel de limpeza e desinfecção, ela é muito
utilizada principalmente para limpeza de banheiro e limpeza de panos de
prato. Uma prática muito comum é utilizar ela no piso para limpar, porém
em pisos como porcelanato ela pode causar manchas. “A água sanitária é
excelente aliada no combate ao mosquito da dengue, devendo ser colocada
pura nos ralos e vasos sanitários”, reforça Priscila.
Sua dica é não misturar a água sanitária com nenhum outro produto em hipótese alguma,
pois quando misturada com outros produtos, ela libera gases tóxicos que
são extremamente irritantes quando entram em contato com a pele e
olhos.
Dicas para facilitar a faxina
Por fim, agora que sabemos que lidar com as famosas misturinhas exige
muita cautela, Priscila Castro deixa algumas dicas para facilitar a
faxina em casa:
Muitas vezes o menos é mais – Uma boa dica é ficar
atento ao modo de uso contido no rótulo dos produtos. Siga corretamente
as orientações do fabricante e, claro, também não faça misturas entre
eles. Cada produto foi pensado para atender uma necessidade e
misturá-los com outros pode causar uma intoxicação.
Detergente neutro: versatilidade para todas as superfícies – O
detergente neutro é um produto versátil que pode ser usado em diversas
superfícies: como pisos, azulejos, bancadas, móveis, eletrodomésticos,
etc. Ele é indicado para limpezas leves e cotidianas, e pode ser diluído
em água para evitar resíduos pegajosos.
Respeite o tempo de ação do produto – Isso é
fundamental para que o produto aja corretamente na superfície e cada um
tem seu prazo. Leia atentamente a embalagem e siga as instruções. Não
deixe nem mais e nem mesmo tempo.
Dilua o produto da maneira correta – Quando você
dilui muito o produto, prejudica a eficácia da limpeza; e quando usa
muito concentrado, pode danificar a superfície. Muitas pessoas acham,
por exemplo, que num piso antiderrapante o produto pode ser aplicado
mais concentrado para aumentar o poder da limpeza. Isso é mito e pode
causar danos ao piso. Para evitar transtornos, confira sempre a diluição
no rótulo da embalagem e siga a orientação do fabricante.