Uma boa leitura é, para muitos empreendedores, uma das melhores e mais eficazes fontes de conhecimento. Confira as dicas!
Foto: Getty Images
Muito mais do que entretenimento, os livros também podem ser uma
excelente forma de ganhar repertório. Seja para acompanhar tendências,
estudar as estratégias que levaram uma empresa ao sucesso (ou fracasso),
aprender sobre determinado tema ou até mesmo conhecer uma história de
resiliência, uma boa leitura é, para muitos empreendedores, uma das
melhores e mais eficazes fontes de conhecimento.
Pensando nisso, o Startups conversou com executivos que são
referência no mercado de inovação e para entender quais são as obras
que, de alguma forma, marcaram suas trajetórias e os ajudaram a
construir uma jornada de sucesso.
Veja, a seguir, as dicas de leitura de sete fundadores de startups, livros que também podem te inspirar como empreendedor:
Fabrício Bloisi, CEO do iFood
Livro: O novo Iluminismo: Em defesa da razão, da ciência e do humanismo Autor: Steven Pinker
“O Novo Iluminismo é um dos meus livros preferidos. Ele trás uma
visão de psicologia da humanidade — como estamos avançando, como
funciona a sociedade e como enfrentamos problemas complexos, como
guerras, desinformação. É um livro otimista, que mostra que estamos
progredindo com muitos dados, apesar de tantas dificuldades. É um livro
bem longo, mas vale muito ler!”
Mariana Dias, CEO e cofundadora da Gupy
Livro: Faça Acontecer Autor: Sheryl Sandberg
“Este livro foi essencial no meu aprendizado sobre os desafios
enfrentados por mulheres no mundo corporativo. Liderando uma scale-up,
encontrei insights valiosos para superar obstáculos. A abordagem direta
de Sheryl trouxe uma nova perspectiva sobre as barreiras enfrentadas por
mulheres nos negócios, que são muitos.
Destacando a pressão social e desafiando a ideia de sacrifícios
pessoais para o sucesso profissional, o livro é uma mistura inspiradora e
prática. Recomendo a leitura para todas as lideranças que buscam
promover um ambiente mais inclusivo nas suas empresas. E para as CEOs
mulheres em busca de orientação, os insights de Sheryl são uma bússola
valiosa para enfrentar desafios específicos. O livro é uma fonte pessoal
de inspiração para moldar um ambiente corporativo mais equitativo e
inclusivo.”
Fabiano Cruz, CEO e cofundador da Zoop
Livro: Cartas a um Jovem Terapeuta Autor: Contardo Calligaris
“É uma obra que reflete sobre a prática da psicoterapia através de
uma série de cartas escritas a um jovem colega. Nestas cartas,
Calligaris compartilha sua experiência, oferecendo insights sobre a
complexidade das relações humanas, a importância da escuta ativa e a
capacidade de se manter aberto e questionador. Ele discute o desafio de
equilibrar empatia e distanciamento, além de enfatizar a relevância da
autocompreensão e do desenvolvimento contínuo, tanto pessoal quanto
profissional.
Traçando um paralelo com a vida de um empreendedor, a obra de
Calligaris ressalta competências essenciais também para o sucesso nos
negócios. Assim como um terapeuta, um empreendedor precisa ser um bom
ouvinte, capaz de entender e responder às necessidades dos outros (sejam
clientes, parceiros ou colaboradores). A capacidade de se adaptar,
aprender continuamente e manter uma mente aberta são fundamentais em
ambos os campos. Além disso, o equilíbrio entre empatia e assertividade,
crucial na terapia, é igualmente importante no empreendedorismo, onde a
gestão de relações e a tomada de decisões assertivas são chaves para o
sucesso.”
Francisco Pereira, CEO e fundador da Trademaster
Livro: The Speed of Trust Autor: Stephen M. R. Covey
“O livro mostra, por meio de uma visão prática e convincente, de como
a confiança não é apenas um valor intangível, mas sim a chave para
atingir metas mais ambiciosas e duradouras, além de propiciar o
florescimento de relacionamentos sólidos e equipes coesas. É uma
leitura essencial para líderes que buscam não apenas sucesso imediato,
mas também uma base sólida para o crescimento sustentável de suas
equipes e organizações”.
Gonzalo Parejo, CEO e cofundador da Kamino
Livro: Responsabilidade extrema: como os Navy Seals lideram e vencem Autores: Jocko Willink e Leif Babin
“A obra inspirou minha jornada e oferece princípios poderosos de
liderança derivados de experiências militares altamente aplicáveis ao
contexto empreendedor. O conceito central do livro é justamente a ideia
de que os líderes devem assumir responsabilidade pelos fracassos e
sucessos de sua equipe, promovendo uma cultura em que a culpa não é
transferida e os desafios são enfrentados de frente. Também ensina os
CEOs a se concentrarem nas questões mais críticas primeiro, tomando
decisões e executando-as de maneira eficaz, melhorando assim a
produtividade e a tomada de decisões sob pressão. Para além disso, o
livro apresenta a liderança como uma habilidade que pode ser
desenvolvida e refinada com estratégias práticas para aprimorar a a
coesão da equipe e desempenho geral da empresa.”
Tatiana Pimenta, CEO e fundadora da Vittude
Livro: The Hard Thing About Hard Things Autor: Ben Horowitz
“Vou recomendar um livro que já li três vezes: uma bem no começo,
quando a vittude tinha 1 mês; depois novamente quando levantamos o seed;
e última vez logo depois que captamos a rodada Série A. Um ponto
principal é que ele mostra que a vida empreendedora, apesar de
gratificante, é extremamente desafiadora. O autor compartilha vários
momentos de sofrimento e desafios, tanto nas captações, como também com a
gestão de pessoas. Ele narra um episódio onde precisa desligar um dos
seus amigos, que trabalhava com ele, pensando no bem da empresa.
Empreender parece lindo para quem vê de fora, mas a realidade é que é
solitário, sofrido e exige uma bela resiliência. Ao ler o livro, sinto
que não estou tão sozinha.”
Pablo Cavalcanti, CEO e cofundador da Inmetrics
Livro: A marca da vitória Autor: Phil Knight
“Eu gosto muito dessa história sobre coragem, persistência e sonho.
Primeiro, porque é belíssima! A forma como foi escrita, é emocionante,
parece um filme. Phil Knight, co-fundador e ex-CEO da Nike, é um
empreendedor inspirador. Trabalha duro, é muito persistente, tem uma
série de revezes, traições. Enfim, passa por muitas dificuldades, mas é
um cara que não desiste do sonho, que criou uma cultura simples de
trabalho, de inovação, escrito no Manifesto da Nike, que é uma
obra-prima sobre cultura organizacional. Os valores que estão lá são
incríveis e têm tudo a ver com os meus valores pessoais e os que quero
na cultura da Inmetrics.”
COMO DEVEM SER OS PARCEIROS NOS NEGÓCIOS
“Parceiros chegam de várias formas. Se juntam por diferentes motivos”.
Eu sei, é clichê, rss. E se a frase fosse minha eu acrescentaria: “O que eles tem em comum é o fato de acreditarem no que nós acreditamos”.
Parceria é a arte de administrar conflitos de interesses e
conexões de interesses, visando resultados benéficos para ambas as
empresas”.
É por isso que eu costumo comparar parceria com casamento. Quem é
casado sabe que administrar conflitos é fundamental para ambos terem
resultados nessa aliança.
Assim como no casamento, o parceiro não precisa ser igual a nós, mas
tem que ter o nosso ‘jeitão’! Nas parcerias eu defendo que o parceiro
precisa ter o DNA de inovação, a inquietude pra sair da zona de conforto
e uma preocupação muito grande com o cliente, não apenas no discurso,
mas na prática. É claro que no processo de análise do possível parceiro,
nós avaliamos o potencial financeiro e de escala da aliança, a
estrutura e o tamanho da empresa. Mas, tem um fator humano que não pode
ser desconsiderado, já que empresas são, na sua essência, pessoas.
É por isso, que normalmente, os parceiros são empresas formadas por
pessoas do bem, pessoas com propósito, que tem tanto o caráter quanto a
lealdade de continuar de mãos dadas, mesmo nos momentos mais difíceis. É
como um casamento mesmo!
É importante também que os parceiros tenham know how e competênciascomplementares,
que potencializem nossas fragilidades e deem mais peso aos nossos
pontos fortes. E como eu acredito que o primeiro approach de
uma boa parceria acontece no plano humano (onde existe emoção), e não no
corporativo, eu gosto muito da histórica da parceria entre Steve Jobs e Steve Wozniak.
Os dois Steves tornaram-se amigos durante um emprego de verão em 1970.
Woz estava ocupado construindo um computador e Jobs viu o potencial para
vendê-lo. Em uma entrevista de 2006 ao Seattle Times, Woz, explicou:
“Eu só estava fazendo algo em que era muito bom, e a única coisa
que eu era bom acabou por ser a coisa que ia mudar o mundo… Steve (Jobs)
pensava muito além. Quando eu projetava coisas boas, às vezes ele
dizia: ‘Nós podemos vender isso’. E nós vendíamos mesmo. Ele estava
pensando em como criar uma empresa, mas talvez ele estivesse mesmo
pensando: ‘Como eu posso mudar o mundo?’”.
Por que essa parceria deu certo? Habilidades e competências complementares.
As habilidades técnicas de Woz juntamente com a visão de Jobs fizeram dos dois a parceria perfeita nos negócios.
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A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode
moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é
colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn
possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o
seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
A rede social X (antigo Twitter), conhecida por ser palco de trocas de farpas e ofensas públicas, está suspensa no Brasil por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Já os processos movidos em decorrência de postagens na plataforma,
usada em diversas ocasiões para “xingar muito”, não perdem o objeto da
ação e seguem valendo na Justiça, avaliam especialistas ouvidos pelo Estadão. Em alguns casos, entretanto, a determinação judicial imposta pode não ser cumprida.
“Em tese, entre várias aspas, esse bloqueio é temporário, até o X
passar a cumprir as ordens da Justiça brasileira; por isso, é preciso
considerar o fato de que, eventualmente, a rede pode voltar ao ar”,
pontua o professor.
Nos casos de ações movidas na Justiça cível ou na eleitoral, pedindo
indenizações por danos morais por conteúdos postados na rede social, por
exemplo, a suspensão da plataforma não encerra a apuração e não encerra
a ilegalidade do fato, mas pode dificultar a verificação do fato.
Essa é a análise do coordenador do curso de Direito da ESPM, Marcelo
Crespo. “É claro que tem toda uma questão do autor da ação ter feito as
provas de que aquilo estava publicado, então o fato da plataforma não
existir pode eventualmente complicar um pouco mais na apuração destas
provas”, explica o professor, afirmando que os processos continuam tendo
o aspecto criminal, já que o ato de xingar alguém, por exemplo, já
ocorreu.
O que pode variar, segundo Crespo, é a decisão em casos em que se
pede que uma pessoa deixe de ter um comportamento específico na rede
social, como voltar a caluniar o autor da ação. Nesse caso, não
existindo mais a rede social, a ação perde o objeto.
Bilionário Elon Musk se recusou a cumprir determinação do ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes em indicar
representante legal da plataforma X no Brasil Foto: Trevor Cokley/Força
Aérea dos EUA e Pedro Kirilos/Estadão
Na Justiça Eleitoral, os casos de crimes contra a honra, em que
supostas calúnias, injúrias e difamação contra algum candidato são
investigadas, a lógica é a mesma. O que pode variar, no entanto, é o
cumprimento das determinações judiciais do direito de resposta, explica o
advogado e professor de Direito Eleitoral da Escola Paulista de Direito
Alberto Rollo.
“Se o autor da ação tem as provas robustas dos fatos sabidamente
inverídicos, que são motivadores do direito de resposta, não é mais
preciso ter acesso à rede social. Se a ação for julgada procedente, no
entanto, haverá o problema na hora da execução, porque a rede social não
está mais disponível”, explica o professor. Nesses casos, a pessoa
poderá se declarar vitoriosa, ou seja, a Justiça reconheceu que ela de
fato foi ofendida, porém, o espaço para a retratação oficial não estará
disponível.
A lei eleitoral garante que o direito de resposta precisa ser
executado na mesma rede social em que a postagem que o originou foi
publicada. Rollo pontua, entretanto, que as postagens atualmente são
replicadas nas diversas redes sociais do mesmo candidato, o que faria
com que ele continue sendo obrigado a se retratar nas outros perfis,
caso o processo também os cite.
Um exemplo desses casos, mas que tramita na Justiça comum, é movido pelo deputado federal Kim Kataguiri (União-SP), que pede indenização por dano moral ao empresário e candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB).
Segundo os autos da ação movida pelo deputado, em duas entrevistas
durante o mês de agosto, Marçal insinuou que Kataguiri e o Movimento
Brasil Livre (MBL), do qual é um dos criadores, teriam recebido dinheiro
do atual prefeito para “se curvar”, ou seja, apoiá-lo em sua
candidatura à reeleição.
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Integrantes do STF (Supremo Tribunal
Federal) defendem que o ministro Alexandre de Moraes submeta a decisão
de suspender o X (ex-Twitter) ao julgamento dos demais magistrados no
plenário da corte.
Ao menos cinco ministros avaliam ser ideal que uma determinação desse
porte passe pelo crivo do colegiado. Um dos objetivos é proteger a
instituição e o próprio Moraes de eventuais acusações de abuso de poder e
dar segurança à decisão.
Um ministro ouvido pela reportagem diz acreditar que a maioria da
corte concorda com a suspensão do X, por isso ela deverá ser confirmada.
Quatro magistrados já indicaram internamente ser a favor da ordem e ao
menos um discorda.
Moraes determinou nesta sexta-feira (30) a derrubada “imediata, completa e integral” do funcionamento da rede.
O ministro estava em um evento em São Paulo ao lado de diversas autoridades quando sua ordem foi divulgada.
O magistrado recebeu o colar do mérito institucional do Ministério
Público do Estado de São Paulo. Estavam na solenidade o presidente do
Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o ex-presidente Michel Temer (MDB),
que indicou Moraes ao STF, e o vice-presidente da República, Geraldo
Alckmin (PSB).
A decisão do ministro do STF vale até que todas as ordens judiciais
relacionadas à ferramenta sejam cumpridas, as multas devidamente pagas e
seja indicada, em juízo, a pessoa física ou jurídica representante em
território nacional.
A partir das 0h deste sábado (31), a rede social saiu do ar no Brasil em diversos dispositivos.
Na própria sexta, Moraes reviu um trecho de sua decisão ligado a lojas virtuais e acesso VPN (rede virtual privada).
Inicialmente, o ministro havia determinado à Apple e ao Google que
inviabilizassem o uso do aplicativo por usuários do sistema Android
(Google) e IOS (Apple). O magistrado também ordenou a retirada do
aplicativo das lojas virtuais de ambos os sistemas. No fim do dia ele
cancelou esta parte da decisão.
O ministro também recuou na determinação de que provedoras de serviço
de internet (Algar, Telecom, Oi, Sky, Live Tim, Vivo, Claro, Net Virtua
e GVT) inviabilizassem o acesso ao X por VPN.
Moraes justificou a mudança na ordem alegando que o próprio X poderia
atender a essas limitações se cumprisse a determinação, “evitando
eventuais transtornos desnecessários e reversíveis a terceiras
empresas”.
O ministro manteve, porém, outro trecho polêmico de sua ordem, que
fixou multa diária de R$ 50 mil às pessoas naturais e jurídicas que
tentarem acessar o X por meio de subterfúgios tecnológicos, tais como o
uso de VPN, além de outras sanções civis e criminais.
Moraes havia intimado o dono do X, o empresário Elon Musk, a indicar
em 24 horas um novo representante legal no Brasil, e afirmou que
suspenderia a rede caso isso não acontecesse. A intimação ocorreu na
quarta-feira (28) em postagem na página oficial do Supremo do próprio X,
na qual o perfil do empresário e do Global Government Affairs da rede
social foram marcados.
Na quinta (29), sete minutos após o fim do prazo determinado por
Moraes, a rede social publicou uma mensagem afirmando que não cumpriria
as ordens do magistrado.
Em 17 de agosto o X acusou Moraes de ameaçar de prisão seus
funcionários e, diante disso, anunciou o fechamento do escritório no
Brasil.
Embora a maioria do STF respalde a decisão do ministro de suspender a
rede social X após o descumprimento de ordens judiciais, uma outra
determinação de Moraes no caso provoca controvérsias: o bloqueio das
contas da Starlink, determinado na quinta-feira (29).
Como mostrou a coluna Mônica Bergamo, integrantes da corte divergem da decisão e esperam que Moraes reveja a própria decisão.
A Starlink também pertence a Elon Musk, mas é independente do X. A
empresa provê serviços de internet via satélite para cerca de 250 mil
assinantes.
O receio de ministros, como informou a coluna, é que a medida poderia gerar insegurança jurídica.
Como se tornar uma potência de energia renovável? Ao realizar vários e
diversos projetos de energia limpa, o Mar do Norte se tornou um ponto
de acesso para inovação verde e um modelo para a descarbonização em
muitas outras partes do mundo.
A cada hora em Kassø, perto da fronteira dinamarquesa-alemã, a
desenvolvedora de energia renovável European Energy produzirá uma
tonelada de hidrogênio livre de carbono para descarbonizar as rotas
marítimas. A leste do mar, as pás da usina eólica de Moray West devem
girar na costa escocesa e se conectar por meio de subestações de ar
condicionado offshore à costa, fornecendo eletricidade suficiente para
abastecer o equivalente a 1,3 milhão de residências. Enquanto isso, o
maior interconector HVDC do mundo, o Viking Link, com 765 km, permitirá a
troca de energia através das fronteiras, funcionando como uma
superestrada elétrica conectando as redes elétricas britânica e
dinamarquesa.
O Mar do Norte, um ambiente desafiador com ondas altas e ventos
cortantes, está se tornando uma vitrine para uma mistura diversificada
de tecnologia verde em geração de energia renovável, infraestrutura e
Power-to-X. E se a transição energética pode ser realizada aqui, isso
mostra que pode ser alcançada em qualquer lugar do mundo.
O Brasil, por exemplo, poderia conectar gigawatts de potencial eólico
offshore inexplorado ao longo do Atlântico à rede. As planícies altas,
no Texas, sozinhas poderiam fornecer energia eólica suficiente para
abastecer 9 milhões de residências nos EUA. E os desertos ocidentais da
China, ricos em vento e sol, poderiam ajudar o país a parar de adicionar
novas emissões de gases de efeito estufa até 2030, apesar do aumento no
consumo de energia.
Triplicando a capacidade mundial de energia renovável até 2030
Os próximos cinco anos são críticos para a ação climática. As
emissões de gases de efeito estufa devem ser reduzidas em 43% até 2030
(em comparação com os níveis de 2019) para limitar o aquecimento global a
1,5°C, de acordo com o IPCC. Em resposta, 118 governos na COP28 se
comprometeram a triplicar a capacidade mundial de energia renovável até
então, e as principais indústrias se comprometeram a aumentar os
combustíveis de emissão zero derivados do hidrogênio verde para 11
milhões de toneladas.
Em todo o mundo, a perspectiva de dez anos do Conselho Global de Energia Eólica detalha
que, com a estrutura regulatória correta, 410 gigawatts de capacidade
eólica offshore podem ser implantados até 2033. Mas a rápida expansão da
energia eólica offshore “deve ser construída sobre uma colaboração
crescente entre a indústria e o governo e a criação de políticas e
estruturas regulatórias simplificadas e eficazes”. E a transição
energética não termina com a geração; Como segundo passo, a eletricidade
e o hidrogênio precisam ser transportados para onde são necessários.
Os projetos no Mar do Norte são um excelente exemplo de como a
colaboração pode ajudar a alcançar esses objetivos. Em 2022, os governos
da Bélgica, Dinamarca, Alemanha e Holanda assinaram a Declaração de
Esbjerg, iniciando uma colaboração transfronteiriça para tornar a região
“a usina verde da Europa”. No ano passado, juntamente com os líderes da
França, Noruega, Reino Unido e Luxemburgo, eles aumentaram as metas de
energia eólica offshore de 30 gigawatts hoje para 120 gigawatts até 2030
e até 300 gigawatts até 2050, cobrindo mais da metade da capacidade
renovável necessária para tornar a UE neutra em termos climáticos.
Capacidade eólica offshore até 2030
120 GW
no Mar do Norte
Capacidade de armazenamento de CO2
440 Gt
sob o Mar do Norte
Mitigando as mudanças climáticas com a conexão de energia verde
Para o Mar do Norte, vários fatores-chave o tornam um centro de
energia completo. O noroeste da Europa, com sua longa costa, tempestades
ferozes e ondas gigantescas, pode ser um ambiente hostil, mas “é um
ótimo lugar para a energia eólica offshore”, diz Lottie Edwards, gerente
de pacotes de plataforma da Siemens Energy. “É um dos lugares mais
ventosos do planeta.” Águas rasas facilitam a instalação de turbinas,
além da geologia que manteve o gás natural no local por milhões de anos é
o lugar perfeito para enterrar dióxido de carbono.
Edwards é responsável pela instalação e comissionamento do
equipamento de transmissão para o projeto Moray West, uma usina eólica
de 882 megawatts a 22,5 quilômetros da costa da Escócia. “Quando
concluído, o projeto compensará 1,1 milhão de toneladas de emissões de
CO2 a cada ano”, diz Edwards, “e fornecerá eletricidade
renovável suficiente para o equivalente a 1,3 milhão de residências”. A
Siemens Energy está fornecendo a subestação offshore composta
por Módulos de Transformadores Offshore (OTMs) para o projeto e a
subestação onshore, enquanto a parceira Siemens Gamesa é responsável
pelas turbinas eólicas e pás.
North Sea energy Moray WestPlay Video
“Os países ao redor do Mar do Norte estão em uma ótima posição para
fazer a transição para um mix de energia mais verde”, diz Lottie
Edwards, gerente de pacotes de plataforma da Siemens Energy.
Quer ajudar Lottie a virar a maré das mudanças climáticas?
Garantindo a troca de energia transfronteiriça
O Viking Link é outro projeto que ilustra como a colaboração
transfronteiriça é fundamental para a construção de centros de energia
verde: um interconector HDVC de 765 quilômetros ligando a Dinamarca e o
Reino Unido. Esta superestrada bidirecional permite que a eletricidade
seja transmitida entre os dois países em ambas as direções.
Esses interconectores ajudam
a otimizar o uso do excesso de energia renovável, diz Peter
Weinreich-Jensen, diretor administrativo da Siemens Energy na Dinamarca.
“Podemos enviar energia eólica para a Dinamarca. Então, depois de
algumas horas, quando os ventos sopram na Dinamarca, podemos enviar
energia de volta para o Reino Unido, explorando o excesso de energia e
estabilizando a rede.
Os interconectores atuam como um caminho de etapas, permitindo que os
países se conectem com seus vizinhos para enviar energia excedente
através das fronteiras, para onde é necessário e vice-versa. Por
exemplo,a rede elétrica dinamarquesa também está conectada à alemã,
acrescenta Weinreich-Jensen, e permite que a eletricidade seja
comercializada em toda a Europa, impactando positivamente a transição
para a energia verde do continente e aumentando sua segurança
energética.
North Sea energy – Viking LinkPlay Video
Peter Weinreich-Jensen, Diretor Administrativo da Siemens Energy na
Dinamarca e Jørgen Holgaard, Gerente Sênior de Projetos da Siemens
Energy na estação conversora do Viking Link, interconector HVDC.
Acelerando o transporte marítimo verde com hidrogênio
O Mar do Norte oferece mais uma forma de usar energia renovável com a
produção e armazenamento de hidrogênio verde por meio de eletrólise. Em
Kassø, na Dinamarca, está sendo construída a maior planta de produção
de e-metanol do mundo, que produzirá 42.000 toneladas de e-metanol
anualmente, sintetizado a partir de hidrogênio e CO2 capturado.
“A eletricidade para a usina eletrolisadora de 50 megawatts virá de um
parque solar local e energia eólica do mar”, diz Holger Riess, gerente
de projetos da Siemens Energy em Kassø. O projeto usa a tecnologia de eletrolisador da
Siemens Energy para produzir hidrogênio. Isso é alimentado em um
processo de síntese onde é combinado com dióxido de carbono para
produzir e-metanol.
A maior parte do e-Metanol será fornecida ao grupo de transporte
dinamarquês Maersk para alimentar seus navios porta-contêineres. O
combustível verde é visto como crucial para a transição energética no
transporte marítimo, que responde por 3% das emissões globais de gases
de efeito estufa. “Existem cerca de 55.000 navios no setor marítimo que
funcionam com combustíveis fósseis, e o e-metanol é visto como uma das
soluções mais importantes para tornar esses navios neutros em carbono”,
diz Riess.
O hidrogênio não é apenas procurado para o transporte, mas também
será usado para reduzir as emissões de siderúrgicas, refinarias e
indústria química. No entanto, isso exigirá milhões de toneladas de
combustíveis verdes. Para a transição verde, o mundo precisará de muitos
centros de energia como o Mar do Norte – com produção em larga escala
de energia a partir de fontes renováveis, redes interconectadas e usinas
poderosas para produzir combustíveis limpos.
North Sea Kasso Video FinalPlay Video
Holger Riess, Gerente de Projetos, Siemens Energy e Andres
Brendstrup, Chefe de EPC, European Energy A/S na fazenda solar para
produção de hidrogênio em Kassø, Dinamarca.
Investindo na transição energética: empregos verdes e crescimento econômico
Para atingir emissões líquidas zero até meados do século, relata a
Agência Internacional de Energia em seu Net Zero até 2050, “o
investimento anual em energia limpa em todo o mundo precisará mais do
que triplicar até 2030, para cerca de US$ 4 trilhões. Isso criará
milhões de novos empregos, aumentará significativamente o crescimento
econômico global e alcançará o acesso universal à eletricidade e à
cozinha limpa em todo o mundo até o final da década.”
Não é surpresa que a criação de um centro de energia verde no Mar do
Norte esteja atraindo interesse global. Atores políticos de países como
Austrália, Japão e Vietnã passaram a ver o que é preciso para
estabelecer um sistema integrado que traga não apenas energia limpa, mas
também empregos verdes. “Os países ao redor do Mar do Norte estão em
uma ótima posição para fazer a transição para uma matriz energética mais
verde”, diz Lottie Edwards.
Criar um padrão para esses novos projetos é importante, diz Edwards,
acrescentando que trazer a experiência da construção de instalações
semelhantes e usar os projetos padrão desenvolvidos em projetos
anteriores faz com que o processo seja executado de maneira suave e
eficiente. Além disso, a experiência pode ser aplicada a projetos em
outras partes do mundo: “Se pudermos fazer isso aqui”, diz Edwards,
“podemos fazer em qualquer lugar”.
Infraestruturas como a interligação Viking Link são vitais para
combater os objetivos de emissões e garantir a segurança energética.
Sobre o autor: Niels Anner é um jornalista
independente baseado em Copenhague, que escreve sobre negócios, ciência,
tecnologia e sociedade no norte da Europa.
Créditos combinados de imagem e vídeo: Siemens Energy
RIO – A Confederação Nacional da Indústria (CNI)afirmou
em nota que as associações setoriais da indústria decidiram se
posicionar “terminantemente contra” um novo aumento de carga tributária
conforme proposto no projeto de lei 3.394/2024 e disse que o setor vai
trabalhar para frear a “sanha arrecadatória pela qual passa o País
recentemente”. O PL foi enviado na sexta-feira, 30, pelogoverno federal ao Congresso Nacional.
“Muitos projetos de investimento serão desestimulados, o que
comprometerá o crescimento da economia brasileira, com reflexos
negativos sobre a geração de empregos e renda”, diz a CNI no documento.
Segundo a CNI, Executivo e Congresso devem construir o PLOA de 2025
com foco em medidas capazes de elevar a arrecadação, mas que não gerem
ônus tributário incremental sobre as empresas Foto: Marcos de Paula/
Estadão
“Todo o aumento de carga tributária recente acaba retirando
competitividade do setor produtivo nacional e, em alguma medida, é
repassado à população. A solução para o equilíbrio das contas públicas
não pode mais ser o aumento da arrecadação. O cumprimento do resultado
primário do governo federal, em 2025, deve ser alcançado com redução das
despesas previstas no orçamento”, continua a entidade.
Impacto
Em relação à CSLL, pontua, a medida representaria aumento de
tributação para as empresas de R$ 14,93 bilhões, em 2025, e R$ 1,35
bilhão, em 2026. No que se refere ao JCP, a medida levará a um aumento
na tributação das empresas de R$ 6,01 bilhões, em 2025, R$ 4,99 bilhões,
em 2026, e R$ 5,28 bilhões, em 2027.
“O aumento de 1 ponto porcentual na alíquota geral da CSLL, em 2025,
levaria a tributação sobre a renda corporativa dos atuais 34%, já
destoantes da prática internacional, para 35%, levando à tributação
sobre a renda corporativa no Brasil ao patamar de uma das maiores do
mundo, juntamente com a da Argentina, Colômbia e Cuba, e atrás apenas de
Comores, Porto Rico e Suriname”, compara a CNI.
“Além disso, os 35% distanciariam ainda mais o Brasil da tributação
da renda corporativa média dos países membros da OCDE, de 23,6%”,
continua.
Já no caso das instituições financeiras, o aumento na alíquota da
CSLL seria de 2 pontos porcentuais, elevando a tributação sobre a renda
delas (IRPJ/CSLL) de 45% para 47%. “Dada a capacidade de repasse de
custos dos bancos a seus clientes, esse aumento da CSLL significará
spread bancário mais alto e crédito mais caro ao tomador final,
prejudicando o consumo e os investimentos”, afirma a CNI.
Paralelamente, afirmam os representantes da indústria, o aumento da
alíquota do IRRF de 15% para 20% sobre JCP, a partir de 2025,
enfraqueceria um instrumento fundamental para as empresas realizarem
investimentos produtivos. Isso porque o JCP busca aproximar o tratamento
tributário entre o financiamento das empresas via endividamento, cujos
juros pagos são dedutíveis na apuração do lucro tributável para fins de
IRPJ/CSLL, e via aporte de capital dos sócios e acionistas, cuja
remuneração presumida pode ser deduzida com o JCP.
Alternativas
Segundo a CNI, Poder Executivo e o Congresso Nacional devem construir
o PLOA do próximo ano com foco em medidas capazes de elevar a
arrecadação, mas que não gerem ônus tributário incremental sobre as
empresas. “É preciso criar meios de se cobrar impostos dos contribuintes
que ainda não pagam ou pagam aquém do que deveriam”, sugere.
Em termos práticos, a CNI sugere medidas presentes no PL 1.847/2024,
aprovado recentemente no Senado Federal, como o uso de recursos
“esquecidos” nos bancos (R$ 8,4 bilhões, em 2024); renegociação de
dívidas com as agências reguladoras (R$ 3 bilhões para 2024 e 2025);
repatriação de ativos remetidos ou mantidos no exterior, que não tenham
sido declarados previamente ao fisco ou que foram declarados com
incorreções (R$ 1,7 bilhão em 2025); e criação de regime para
contribuintes regularizarem ou atualizarem o valor de seu patrimônio (R$
611,0 milhões, em 2025).
Outro caminho, ainda, seria prever menos despesas públicas em 2025,
tendo como “passos iniciais” o contingenciamento de R$ 15 bilhões nas
despesas federais em 2024 e anúncio de corte de R$ 26 bilhões nas
despesas obrigatórias do orçamento federal de 2025. Como terceira opção
para aumentar a arrecadação sem mais impostos, a CNI lista o combate ao
mercado ilegal.
“Apenas em 2022, o mercado ilegal ocasionou ao Brasil ônus de R$
453,5 bilhões, a maior parte relativa a prejuízos diretos com os
impostos que deixaram de ser arrecadados, de R$ 136 bilhões”, detalha a
CNI.
Com uma infinidade de investigações, Alexandre de Moraes tem sido
implacável contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Agora, na sua
cruzada contra a desinformação on-line, o ministro do Supremo Tribunal
Federal (STF) ganhou outro adversário, o bilionário Elon Musk.
Com semblante severo nas audiências, mas com fama de humorista nos
bastidores, o ministro, de 55 anos, trava uma batalha com o dono da rede
X (antigo Twitter), da Tesla e da SpaceX.
Musk, que não esconde suas ideias conservadoras, ameaçou neste mês
desobedecer às ordens do magistrado de bloquear contas de usuários na
rede X – muitos deles aliados de Bolsonaro – e o chamou de “ditador”.
Moraes determinou a suspensão do X, antes conhecido como Twitter, na
sexta-feira, decisão que começou a valer na madrugada deste sábado para
alguns usuários que não conseguiam acessar a plataforma.
O bloqueio, a pouco mais de um mês da realização das eleições
municipais, responde a um ultimato dado por Moraes na quarta-feira para
que a plataforma nomeie um representante legal local sob pena de seu
fechamento.
Musk reagiu com raiva à ordem do juiz, acusando-o de “tentar destruir a democracia no Brasil” e de ter “motivação política”.
“Xandão”, como Moraes é conhecido, incluiu o magnata em uma investigação por “instrumentalização criminosa” de redes sociais.
A extrema direita aproveitou para pedir mais uma vez a destituição do
ministro, que considera um vilão, símbolo de uma suposta censura e
abuso do Poder Judiciário.
Mas, em um Brasil polarizado, muitos também veem este homem, que
também preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como um herói que
salvou a democracia das explosões do bolsonarismo contra as
instituições.
– ‘Animal político’ –
Sua ascensão como inimigo dos conservadores não era o destino mais
esperado para este advogado constitucionalista e professor de Direito da
Universidade de São Paulo (USP), que ascendeu na política pelas mãos de
organizações de centro-direita e direita.
Foi secretário de Segurança do estado de São Paulo, onde foi acusado de ter mão de ferro na repressão aos movimentos sociais.
Chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 2017, indicado pelo
ex-presidente conservador Michel Temer (2016-2018), de quem já havia
sido ministro da Justiça.
“A carreira dele, embora também tenha sido muito rápida, meteórica,
tem um lado jurista. Mas o que botou ele no STF e a carreira de 99% é
uma carreira política. Ele é um animal político”, disse à AFP o
especialista constitucional Antonio Carlos de Freitas.
E “ele navega bem por vários ambientes, inclusive nas Forças Armadas”, afirmou à AFP uma funcionária do TSE.
– ‘Canalha’ –
Entre as disputas judiciais de Bolsonaro (2019-2022), Moraes está a
cargo da maior dor de cabeça do ex-presidente: uma investigação sobre
sua participação em uma suposta trama golpista para impedir o retorno ao
poder do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ele também é investigado como suposto instigador do ataque às sedes
dos Três Poderes em Brasília em 8 de janeiro de 2023, por seus
apoiadores, insatisfeitos com a vitória eleitoral de Lula.
Durante o agitado mandato de Bolsonaro, Moraes também ordenou a
abertura de investigações contra aliados e suas ações irritaram tanto o
então presidente que o chamou de “canalha”.
“O bolsonarismo encontrou nele um inimigo, na medida em que Alexandre
de Moraes foi o que mais impôs derrotas a ele, o STF foi o que mais
impediu o crescimento de fakenews”, disse Freitas.
No ano passado, Bolsonaro foi declarado inelegível por oito anos por mentir sobre o sistema eleitoral.
Muitos não estão surpresos que o suposto plano golpista do ex-presidente tenha planejado a captura de Moraes, segundo a polícia.
– Contra a desinformação –
Moraes também se tornou onipresente durante as eleições presidenciais
de 2022, principalmente na contenção da desinformação eleitoral.
Desde então, ele ordenou o bloqueio de contas de figuras influentes
de direita e extrema direita nas redes sociais, restrições que Musk
ameaçou suspender, chamando-as de “censura”.
– Presidente? –
Pouco acostumado a dar entrevistas ou a escrever na sua conta da rede
X, “@Alexandre”, com um milhão de seguidores, recorre frequentemente ao
púlpito do tribunal para se posicionar.
“A liberdade de expressão não é liberdade de agressão, não é
liberdade para a proliferação do ódio, do racismo, da misoginia, da
homofobia. A liberdade de expressão não é liberdade de defesa da
tirania”, disse ele.
No topo do Poder Judiciário, pode permanecer, pelo menos por lei, até
os 75 anos, mas o ministro, casado e com três filhos, “ainda tem
pretensões políticas”, disse à AFP uma fonte próxima.
Por exemplo, “ele tem desejos políticos de ser presidente”, embora Moraes não tenha mencionado isso publicamente.
Em que pese o pânico moral com a “ascensão da extrema direita”, a
esquerda governa em centros decisivos de poder. Na América Latina, com
exceção de meia dúzia de países, o mapa é vermelho. Por inércia, velhos
quadros populistas dominam. O Chile elegeu um jovem avesso a
autoritarismos, mas resolutamente progressista. Na Espanha governam os
socialistas; na Alemanha, os social-democratas; nos EUA, os democratas.
Após derrotas humilhantes, os trabalhistas britânicos expurgaram seus
radicais e varreram as urnas. Na França, as esquerdas reverteram a
vitória iminente da direita dura. Seja lá quais forem as vicissitudes
desses partidos, o fato é que suas propostas foram suficientemente
consistentes com os ideais progressistas de justiça social para cativar
os eleitores.
E no Brasil? Nessa semana, enquanto fazia apologias a estatais e
reciclava subterfúgios retóricos para contemporizar as atrocidades do
companheiro Nicolás Maduro, Lula encontrou tempo para ouvir o hino
nacional em linguagem neutra no comício de seu candidato em São Paulo. É
isto a esquerda no Brasil? Estatismo em economia, autoritarismo e
antiocidentalismo em geopolítica e identitarismo na cultura?
Há poucas coisas mais reacionárias do que a política econômica do PT –
uma gororoba nacional-desenvolvimentista saudosa da ditadura Vargas e
indistinguível do espírito da ditadura militar. Lula insiste em cozinhar
a receita que, no trevoso governo de Dilma Rousseff, precipitou a maior
recessão da Nova República, que colheu o País sem o boom das
commodities e com as contas públicas sufocadas por gastos mais
engessados e ineficientes e por uma trajetória da dívida inflacionária.
Na geopolítica, por sua vez, a simpatia lulopetista é com o que há de
mais hostil à democracia e aos direitos humanos: China, Rússia, Cuba,
Venezuela, os terroristas do Hamas e os aiatolás misóginos e homofóbicos
iranianos.
Se o negacionismo econômico e geopolítico da esquerda se manifesta
num passadismo decrépito, o negacionismo cultural se manifesta na
perseguição frenética de um sonho utópico que para a esmagadora maioria
da população é um pesadelo distópico, em que filhos e filhas são criados
como “filhes”. Além do lado caricato, há o autoritário: quem não se
conforma às agendas das militâncias racialistas, feministas ou LGBT é
“racista”, “sexista” ou “homofóbico”, passível de ser cancelado ou
criminalizado. Ainda que com métodos irrealistas ou truculentos, a velha
esquerda tinha um ideal universal: distribuir o capital às classes
trabalhadoras, independentemente de raça, gênero, credo ou orientação
sexual. A velha esquerda se preocupava com os pobres; a nova, com
pronomes.
O negacionismo é tal que o PT ignora suas próprias pesquisas.
Eleitores de classes médias e baixas ouvidos pela sua fundação, a Perseu
Abramo, declararam que os principais conflitos na sociedade não são
entre ricos e pobres, capital e trabalho (para não falar em homens e
mulheres, héteros e LGBTs), mas entre o Estado e seus cidadãos, entre a
sociedade e seus governantes. A maioria é favorável a um Estado mais
enxuto e amigável à iniciativa privada, valoriza a meritocracia e
entende que as crises éticas da sociedade resultam menos de vícios
“estruturais” do que de desvios individuais, a serem sanados, antes de
tudo, pela família.
E a direita? Ela tem suas próprias patologias. Criaturas e criadores
do caos, como Jair Bolsonaro ou Pablo Marçal, sequestraram anseios
difusos contra o Estado patrimonialista e paternalista e a favor da
família, da igualdade de oportunidades, da livre-iniciativa, do mérito
pessoal e da produtividade econômica. Mas as perversões da direita,
longe de justificarem as da esquerda, só aumentam sua responsabilidade
de saná-las.
Esquerda e direita são os pulmões com os quais respiram as
democracias. Quando um deles ou os dois estão doentes, todo o corpo
agoniza. Do mesmo modo que precisa de uma direita democrática, o Brasil
precisa de uma esquerda responsável, que abandone o receituário
ideológico da luta de classes e que aceite o fato de que sem respeito às
leis elementares da economia não é possível fazer avançar ações
enérgicas em favor do almejado bem-estar coletivo.
Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das
universidades Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do Ciee/O Estado de São
Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme),
Superior de Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal –
1ª Região, professor honorário das Universidades Austral (Argentina),
San Martin de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia), doutor honoris
causa das Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs PR e RS,
catedrático da Universidade do Minho (Portugal), presidente do Conselho
Superior de Direito da Feco mercio -SP, ex-presidente da Academia
Paulista de Letras (APL) e do Instituto dos Advogados de São Paulo
(Iasp).
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Nelson
Jobim, declarou na semana passada, que a baderna de 8 de janeiro de
2023, com quebradeira de edifícios públicos brasilienses não foi tentativa de golpe de Estado, nem atentado violento para eliminar o Estado Democrático de Direito.
Em
outras palavras, disse o que eu vinha afirmando desde agosto de 2022:
que não haveria o menor risco de golpe de Estado no Brasil, pois as
Forças Armadas (FFAA) jamais romperiam a ordem.
Participei de
entrevistas até mesmo no Congresso Nacional, escrevi artigos, proferi
palestras, reiterando minha opinião no sentido de que sem armas não há
possibilidades de se derrubar governos e que as FFAA eram escravas da
Lei Suprema.
Fui professor da ECEME – Escola de Comando e
Estado-Maior do Exército durante 32 anos e em 33 cursos para coronéis,
dos quais, no fim dos mesmos, seria escolhida a maior parte dos generais
de Brigada daquele ano. Recebi com muita honra o título de professor
Emérito e quando completei 30 anos de aulas, fui homenageado com um
quadro da Escola com meu nome, menção aos 30 anos de atuação e uma única
frase: “o saber a serviço da pátria”.
Posso, pois, dizer – e o
fazia desde agosto de 2022 quando se levantou, não sei com que
fundamento e motivação a tese que haveria risco de um golpe pelas FFAA
-, que o Exército brasileiro é um escravo da Constituição e, se chamado
por qualquer Poder, poderia APENAS ATUAR PARA GARANTIR A ORDEM E JAMAIS
PARA ROMPÊ-LA, interpretação que sempre dei ao artigo 142 e que foi,
também não sei por qual razão, distorcida por desavisados intérpretes de
meus escritos.
Aliás, o caput do artigo 142 tem esta redação: Art.
142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela
Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares,
organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade
suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à
garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer
destes, da lei e da ordem.
Se é para garantir a lei e a ordem, como admitir a ruptura?
Ora, sem FFAA e sem armas, a baderna do dia 08/01/2023 não
foi diferente daquela que membros do PT e MST fizeram no Congresso,
também destruindo suas dependências, durante o Governo de Michel Temer, obrigando-o a declarar Estado de Emergência e desalojá-los.
Em
reunião da Academia Paulista de Letras Jurídicas, da qual é membro e eu
chanceler, declarou o presidente Temer que, desalojados aqueles
baderneiros do Congresso, suspendeu o Estado de Emergência e, lembrando-
se de Juscelino Kubitschek que anistiou os revoltosos do Araguaia e Jacareacanga, fez o mesmo,objetivando a pacificação nacional.
Os
fatos desmentem a narrativa criada de que um grupo desarmado e preso
sem que fosse dado nenhum tiro por um contingente limitado de soldados,
tinha posto em risco o Estado Democrático de Direito no Brasil e quase
deu um golpe!!!
Nelson foi dos principais colaboradores de
Bernardo Cabral na Constituinte e, com objetividade, clareza e sem
preconceitos e ódios, esclareceu a natureza real da baderna de 8/1/2023,
ou seja, um mero protesto popular que desaguou numa baderna, na qual
não se sabe se houve ou não infiltrados, pois os vídeos do Palácio nunca foram exibidos em relação a toda a duração do episódio.
Alegrou-me
ver que a palavra do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Nelson
Jobim, vem mostrar ao povo brasileiro, mais uma vez, a “verdade
verdadeira” de 8/1/2023.
Vagas em tecnologia teve uma tendência de queda a partir do segundo
semestre do ano passado, que retomou fôlego no início de 2023. Confira!
Foto de Annie Spratt na Unsplash
Neste semestre, o ecossistema continuou a ser atingido por demissões
em massa – VTEX, iFood e Gupy são alguns exemplos. É aquela coisa,
alguns excessos criaram ritmos de crescimento acelerados que não se
sustentaram nas startups. No entanto, a onda de sustos foi um pouco mais
branda que no mesmo período de 2022.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Vagas For Business, software de
recrutamento e seleção (ATS) integrado ao portal Vagas.com, a oferta de
vagas em tecnologia teve uma tendência de queda a partir do segundo
semestre do ano passado, que retomou fôlego no início de 2023. A boa
notícia é que, com o novo ano começando, muitas empresas têm buscado
diversos tipos de profissionais para compor seus times.
Confira abaixo as vagas em aberto de 30 startups pelo Brasil:
Bankme
A Bankme, fintech que cria e opera Mini Bancos, está com uma vaga
aberta para Consultor de Vendas, com horário de trabalho semiflexível.
Dentre os requisitos exigidos pela startup para essa posição estão:
conhecimento do mercado de crédito, experiência com vendas complexas,
inglês básico, entre outros.
Acesse este link para consulta e candidatura à vaga
Bitshopp
A Bitshopp é uma startup que desenvolve soluções de infraestrutura e
arquitetura financeira baseadas em blockchain e também uma das empresas
que estão atuando no piloto do Drex. Todas as vagas abertas são para
trabalho 100% remoto. Só na área de tecnologia são sete ofertas,
incluindo desenvolvedor web3 blockchain, desenvolvedor backend e
engenheiro de segurança e privacidade. Também há vagas nas áreas de
Produto, Comercial e Administrativa.
Email para envio de currículos: vagas@bitshopp.com
CashWay
A CashWay, techfin que oferece soluções Banking as a Service está com
seis vagas de emprego abertas. As oportunidades são para Analista de
Requisitos, Analista Jurídico, Analista de Marketing – Inbound MKT,
Consultor Comercial, Sales Development Representative e Analista
Financeiro. A empresa dá preferência para o trabalho presencial, em
Florianópolis (SC)
Mais detalhes e candidatura pelo e-mail: michelly.meurer@primedh.com.br
Cidadania4U
Já contamos na série Além da Faria Lima a história da Cidadania4U,
startup que facilita a obtenção da cidadania europeia de forma prática
em um ambiente 100% online. Atualmente com 429 colaboradores divididos
em 15 times, a empresa está com cinco vagas em aberto, sendo:
Coordenador de Midia e Performace; Sales Development Representative
(SDR); Analista Pleno – Chatbot Specialist; Analista Júnior – Customer
Success e Vendedor. Os candidatos irão exercer suas funções em Brasília e
Joinville (SC).
A fintech CondoConta, banco especializado para condomínios do Brasil,
que neste ano levantou mais de R$ 100M em aportes, está com vagas em
aberto para atuação remota e presencial em sua sede, em Florianópolis
(SC). Algumas das vagas são para Desenvolvedor Python, Engenheiro de
Dados e Analista de Estratégia e Cobrança.
A Doctoralia, plataforma de agendamento de consultas, está com vagas
em aberto para diversas áreas. São elas: Consultor de Prospecção,
Analista em CRM (Customer Marketing), Especialista de CRM (CX), Team
Manager Customer Sucess B2B, Banco de Talentos – Exclusivo para PCD,
Consultor Comercial – Inside Sales Inbound.
A Edusense, plataforma de educação corporativa para desenvolver soft
skills, está em busca de um Analista de Projetos para trabalhar em
formato híbrido em São Paulo (SP). O profissional irá auxiliar nos
processos de implantação de projetos, levantando as necessidades e
requisitos, acompanhando os cronogramas, homologações, controlando as
documentações, contribuindo de forma consultiva na experiência do
usuário dentro da ferramenta.
Email para envio de currículos: contato@edusense.com.br
Estuda.com
A Estuda.com, plataforma educacional de avaliação e análise de
desempenho que atende alunos, professores e escolas de todo o Brasil,
está com três oportunidades híbridas para estágio em Direito, Jovem
Aprendiz e Atendimento ao Cliente no Banco de Talentos.
A Food To Save, foodtech das Sacolas Surpresas que luta contra o
desperdício de alimentos, está com nove vagas disponíveis, sendo cinco
na área de Vendas, e as outras distribuídas pela área de TI, Logística,
Tecnologia e Comercial:
Desenvolvedor Backend Sênior (Vaga Remota) Analista de Planejamento Comercial Sênior Executivo de Vendas (Hunter) Belo Horizonte/ MG Executivo de Vendas (Hunter) Brasília/ DF Executivo de Vendas (Hunter) Curitiba/ PR Executivo de Vendas (Hunter) Porto Alegre/ RS Executivo de Vendas (Hunter) São Paulo/ SP Supervisor de Logística (Vaga Remota) São Paulo/ SP Tech Lead (Vaga Remota)
A GaussFleet, plataforma de gestão de máquinas móveis para
siderúrgicas e construtoras, dispõe de seis vagas abertas para
diferentes cargos: Analista de Marketing, Analista de Desenvolvimento de
Negócios, Analista ABM, Analista Técnico Comercial e Gerentes de
Produto.
Para se candidatar, envie o currículo com o nome da vaga para: contato@globaldotcom.com.br
Incode
A Incode, plataforma de verificação e autenticação de identidade
baseada em IA que iniciou recentemente as operações no Brasil, está com
quatro vagas abertas: duas para Executivo de Contas, uma para Gerente de
Marketing e uma para Engenheiro de Pré-vendas, todas no modelo híbrido e
em São Paulo (SP). Obs: Cada vaga tem um link de candidatura
específico.
Executivo de Contas Corporativas (vaga híbrida – São Paulo – SP)
A Involves, retailtech catarinense que desenvolve soluções para
indústria e varejo, está com seis vagas para os cargos de Senior
FullStack Developer, Product Manager, Product Designer, Jr. Events
Analyst, Brand Design Coordinator e Customer Support. O processo
seletivo acontece online e as oportunidades são para trabalho remoto.
A Jobecam, HRTech do setor de seleção e D&I, está com diversas
vagas abertas no seu Banco de Talentos, criado para acolher
profissionais de variadas áreas, que estejam buscando oportunidades de
trabalho em todo Brasil e em grandes empresas como Bradesco, Nova
Nordisk e Hospital Sírio Libanês.
A Lemon Energia, startup que conecta usinas de energia sustentável a
pequenos comércios, possui 6 vagas abertas neste fim de ano. Há
oportunidades para os times de Geração, Vendas, Tecnologia e Produto.
No time de Geração, responsável por fazer a prospecção e manter
relacionamento com usinas de energia limpa que desejam se associar à
Lemon, uma vaga é para Desenvolvedor de Novos Negócios (Business
Development) e a outra é uma posição afirmativa (pessoas pretas, pardas,
indígenas, PDC ou trans) para Analista de Gestão de Energia júnior,
responsável por cuidar do tratamento de dados e fazer a comunicação com
os geradores parceiros.
Já no time de Vendas, uma vaga para executivos de vendas e outra para líder de vendas.
Por fim, em Tecnologia, há uma vaga para Engenheiro sênior (backend),
e no time de Produto, há uma posição aberta para Product Manager
Senior. Todas as oportunidades são para o regime 100% remoto.
A plataforma de gestão (ERP) na nuvem Omie, encerra o ano com 60
vagas abertas, entre estágio e efetivas, para as áreas de Experiência do
Cliente (CX), Sucesso do Cliente (CS), Financeiro, Marketing,Operações,
Recursos humanos, Comercial, Sucesso da Franquia e Tecnologia e
Produto.
As posições são para trabalho remoto, híbrido ou presencial, na
franqueadora ou unidades franqueadas, nas cidades São Paulo (SP), Cotia
(SP), Guarulhos (SP), Piracicaba (SP), São José do Rio Preto (SP), São
José dos Campos (SP), Pouso Alegre (MG), Curitiba (PR), Cascavel (PR),
Florianópolis (SC), Itajaí (SC), Belém (PA), Cuiabá (MT), Goiânia (GO),
Manaus (AM) e Teresina (PI).
A empresa também conta com bancos de talentos voltados para diversidade, pessoas negras, PCDs e LGBTQIAP+.
A travel tech Onfly, que oferece a empresas uma plataforma de gestão
de viagens e despesas, tem 64 vagas abertas em áreas como
Tecnologia,Vendas, Administração, Produto e Atendimento ao Cliente.
Classificada como Great Place to Work, a empresa tem escritórios em São
Paulo e em Belo Horizonte e possui vagas sob os modelos híbrido e
presencial.
O Grupo OrçaFascio atualmente está com duas vagas em aberto para
trabalhar presencialmente: uma delas para o cargo de Assistente
Administrativo e a outra para o cargo de Suporte Técnico. A empresa
amapaense de tecnologia para a construção civil tem sua sede
estabelecida em Santo André, ABC Paulista.
A Paytrack, empresa de tecnologia sediada em Blumenau (SC) é
especializada em gestão de despesas e viagens corporativas. As vagas
abertas são para os cargos de Analista SRE, Analista de Sistemas,
Desenvolvedor Full Stack, Coordenador de Desenvolvimento, Analista de
Conciliação (Terrestre) e Analista de Conciliação (Aéreo). Todos os
cargos são efetivos, presenciais, e abertos também para PcD.
A Portão 3, fintech que ajuda negócios na gestão de pagamentos,
viagens e despesas corporativas, está com sete vagas abertas para
trabalhar presencialmente em Uberlândia (MG).
As oportunidades são para tempo integral em regime CLT: Analista de
Conteúdo, Business Development Representative, Analista de Suporte ao
Cliente, Analista de Relacionamento com Fornecedores (Travel), Closer,
Especialista em Paid Media – Dados e Closer (B2B).
A edtech Proesc.com, plataforma de gestão escolar online, atua no
mercado educacional desde 2008 proporcionando integração, segurança e
otimização nos processos diários de uma escola. Neste mês, a edtech está
com quatro vagas abertas, no formato remoto e PJ.
A Quod, datatech especializada em soluções analíticas que utilizam
tecnologia e inteligência de dados para apoio ao negócio, anuncia a
abertura de 21 vagas estratégicas para as áreas: Dados/Modelagem (4),
Tecnologia (10), Produtos (2), Financeiro (1), Comercial (3) e
Atendimento (1).
Os cargos abrangem modelos híbridos, localizados em São Paulo e oportunidades totalmente remotas.
A R2U, plataforma de centralização de informações e imagens sobre
produtos do varejo brasileiro, oferece uma vaga para Estagiário Growth
na área de Marketing. O candidato deve estar cursando graduação em
Marketing, Administração, Comunicação, Ciência de Dados ou áreas
relacionadas.
A Sambatech, startup mineira que oferece plataforma para transmissão e
distribuição de vídeos pela internet similar ao serviço do YouTube,
oferece nove vagas para cargos como Technical Account Manager (Tam),
Product Manager III, Project Manager, Analista De Implantação Sênior,
Product Manager Lead, Product Manager Sênior, Quality Assurance III,
Frontend Engineer II (React) e Backend Engineer (Node). A empresa também
está aceitando currículos para o banco de talentos.
Mais informações sobre as vagas e como se candidatar neste link
Sauter
A Sauter, parceira de evolução digital que ajuda a construir a
próxima geração de serviços de tecnologia na América Latina, está com
vagas abertas para atuar em São Paulo e de forma híbrida para os
seguintes cargos: Front End Engineer, DevOps/SRE senior, Head de
arquitetura e estágio em comunicação.
A Sólides, HRTech das PMEs brasileiras, segue em ritmo acelerado de
crescimento e inovação. No momento há 47 vagas abertas para as áreas de
Sucesso do Cliente, Comercial, Tecnologia, Administrativo, Financeiro,
Marketing e Recursos Humanos.
As oportunidades contemplam todas as modalidades de trabalho
(presencial, híbrido e remoto) e diversas senioridades, de estágio a
especialista.
A Smartspace by Digivox, plataforma que utiliza IA generativa
trazendo automação nos canais de atendimento ao cliente por meio de
chatbots e voicebots, possui algumas vagas abertas para atuar em São
Paulo, João Pessoa e Fortaleza, são elas: Analista de Marketing de
Produto, Analista de Customer Success Pleno, Desenvolvedor Full Stack
Pleno, Sales Executive (Closer), SDR (Sales Development Representative),
entre outras.
A startup de logística reversa e gestão de resíduos Trashin está com
uma vaga aberta para Consultor Comercial para trabalho em modelo híbrido
em Porto Alegre (RS).
Dentre as responsabilidades do cargo estão: conduzir negociações
consultivas; registrar atividades no sistema de CRM; realizar follow-up
nas áreas que suportam as vendas; elaborar propostas comerciais; e
prospectar clientes em negócios B2B.
A Virgo, fintech especializada em soluções tecnológicas para o
mercado de capitais, oferece oportunidades para Analista Comercial de
Serviços – trabalho híbrido em São Paulo (SP), e Analista de Help Desk –
presencial em SP.
Startups aceleradas pela WOW, como Aegro, Trace Pack e Veggi,
oferecem no total 37 vagas para os cargos de Desenvolvedor de Front-end,
Customer Success, SDR, Inside Sales Representative, entre outros.
A ZiliCred, fintech responsável por introduzir o modelo de crédito
rotativo com garantia imobiliária no Brasil, oferece 20 vagas, sendo
cinco na área de Tecnologia: Scrum Master, SEO, Full Stack Frontend,
Desenvolvedor Backend especialista em Java e Gerente de Projetos, e 10
oportunidades para Representantes Comerciais.
Envio de currículo para o email: curriculos@zilicred.com.br
Marketplaces em alta: o sucesso no mercado
Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP
Certas estratégias são cruciais para alavancar as vendas e isso começa com o primeiro contato
Marketplaces são uma tendência no e-commerce. Isso porque, os
benefícios existem tanto para quem tem seu próprio ambiente, quanto para
os sellers, os quais vendem nas plataformas de outros empreendedores.
Entretanto, apesar dessa alta, é fundamental as organizações se
prepararem da melhor forma para receberem seus grupos alvo,
independentemente da época do ano. Isso inclui uma elaboração iniciada
pelo atendimento.
O que são marketplaces e qual a sua realidade no mercado?
Esse conceito se remete a uma noção mais coletiva de vendas on-line.
Nessa plataforma, diferentes lojas podem anunciar seus artigos, dando ao
cliente um leque de opções. Desse jeito, trata-se de uma rede cujos
vendedores podem fazer suas ofertas dentro da mesma página. Ou seja, é
como um shopping center virtual cujos visitantes têm acesso a vários
estabelecimentos. Sites como Mercado Livre, Magalu, Americanas, Amazon e
a Valeon são ótimos exemplos, inclusive, de acordo com o último
relatório Webshoppers, 84% dos empreendedores brasileiros possuem canais
ativos em ambientes como esses.
Conforme a ChannelAdvisor, na China, esse tipo de comércio já
representa 90% do faturamento do varejo on-line e, nos EUA, 33%. Já no
Brasil, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm),
o crescimento do setor em 2021 foi de 19%.
Principalmente em temporadas de forte atividade, como o Natal, Dia
dos Namorados, das Mães e dos Pais, as movimentações tendem a ser
significativas. O Dia do Consumidor, por exemplo, em 2022, chegou a um
faturamento de R$ 722 milhões, com elevação de 22% em comparação a 2021,
de acordo com dados da Neotrust. Contudo, para, de fato, chamar a
atenção dos fregueses, apenas preços atrativos e propagandas não são o
suficiente, é preciso oferecer uma experiência completa. “Para deixar
uma marca positiva é necessário garantir um primeiro contato excelente,
indo até o pós-venda. Os responsáveis por esse tipo de negócio tendem a
pensar só no produto final entregue, mas toda interação importa”,
explica Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP.
Um destaque em meio à concorrência é fundamental
Ciente de como apenas qualidade final não é o suficiente, diversos
quesitos tendem a ajudar uma empresa a se destacar em meio a tanta
concorrência. Logo, diferentes fatores influenciam a posição ocupada nas
buscas, seja preço, custo do frete, avaliações, etc. Além disso, é
imprescindível identificar como chamar a atenção em detrimento de
sellers ocupando o mesmo espaço. Nesse contexto, conhecimento nunca é
demais para descobrir como planejar condições visando se sobressair.
Outra questão importante diz respeito aos parceiros mantidos por
perto e a estrutura do negócio em geral. Para a quantidade de vendas
alcançadas por um programa como esse, investir na atração de indivíduos
para promover suas corporações lá dentro, diversificando e ampliando o
portfólio torna tudo mais robusto. Além disso, deve haver uma atenção
especial à otimização das operações.
Todavia, de nada adianta tomar cuidado com tudo isso e não promover
uma boa gestão operacional. Dentre diversos benefícios, a transformação
de um e-commerce em um marketplace proporciona ganho de escala das
demandas. A partir desse ponto é crucial redobrar a cautela com
estratégias adotadas no local omnichannel. Uma administração eficiente é
o meio para a criação de modelos de vivência da persona para ela ter
uma boa prática nessa aquisição. “Hoje em dia, uma pessoa transita por
diferentes pontos de contato. É relevante, então, conseguir alcançar o
preciso da melhor forma e naquele momento, assim, há grandes chances de
fidelizar”, comenta o especialista.
Dicas para se sair bem no mercado
Antes de tudo é sempre interessante se colocar no lugar dos
frequentadores, pois, somente conhecendo bem eles é viável proporcionar
oportunidades e elementos favoráveis. Em circunstâncias assim, um bom
levantamento de dados para analisar as dores e as necessidades é uma
excelente alternativa, tendo em vista como, por meio dessas informações,
é fácil identificar qual a busca e como agradar.
No entanto, o ditado é real e, de fato, a primeira impressão fica.
Logo, a assistência inicial desse sujeito deve ser levada em
consideração de forma primordial. Como anda o seu atendimento? Quais as
abordagens utilizadas para lidar com esses interessados?
Independentemente de qual seja, a Startup Valeon consegue auxiliar, incrementar e melhorar qualquer estratégia de forma inovadora.
A tecnologia de robôs tem sido cada vez mais utilizada em diversas
esferas do cotidiano da população. No geral, essa indústria está em
crescimento, de acordo com a VDMA (Associação Alemã de Fabricantes de
Máquinas e Instalações Industriais), as vendas do setor aumentaram em
13% em 2022. Nos primeiros quatro meses, os pedidos recebidos foram
elevados em 38%, também em relação ao ano anterior, na Alemanha.
Em todo o mundo, já existem mais de três milhões deles operando em
fábricas e pelo menos US$ 13,2 bilhões foram gastos nos últimos anos em
novas instalações utilizando esse tipo de modernização. Pelo menos 76%
desses investimentos foram feitos por cinco países: China, Japão,
Estados Unidos, Coreia do Sul e Alemanha. As indústrias automotiva,
elétrica, eletrônica e metálica se destacam nesse uso em seus parques
industriais. Porém, no caso do apoio ao consumidor esse artifício também
não poderia ficar de fora. Com a Startup Valeon isso é possível para
todos os âmbitos. “Nós enxergamos essa assistência como parte do
processo de conquista e a colocamos como um pilar principal para os
nossos usuários.
Dessa maneira, a firma oferece serviços baseados na aprimoração desse
suporte para as companhias parceiras, seja com os tão comentados robôs,
responsáveis por atender chamadas e responder mensagens
automaticamente, ou com outras ferramentas. Ao todo, há uma
flexibilidade sem igual para atender a todo tipo de instituição, com
humanos, chat, voz, redes sociais e WhatsApp, o propósito é aumentar os
resultados e promover atualização constante.
O que é marketplace e por que investir nessa plataforma
ÚnicaPropaganda e Moysés Peruhype Carlech
Milhares de internautas utilizam o marketplace diariamente para fazer
compras virtuais. Mas muitos ainda desconhecem seu conceito e como ele
funciona na compra e venda de produtos.
Afinal, o que é marketplace?
O marketplace é um modelo de negócio online que pode ter seu funcionamento comparado ao de um shopping center.
Ao entrar em um shopping com a intenção de comprar um produto
específico, você encontra dezenas de lojas, o que lhe permite pesquisar
as opções e os preços disponibilizados por cada uma delas. Além de
comprar o que você planejou inicialmente, também é possível consumir
outros produtos, de diferentes lojas, marcas e segmentos.
Leve isso ao mundo virtual e você entenderá o conceito de
marketplace: um lugar que reúne produtos de diversas lojas, marcas e
segmentos. A diferença é que no ambiente virtual é mais fácil buscar
produtos, e existe a facilidade de comprar todos eles com um pagamento
unificado.
Os principais marketplaces do Brasil
A Amazon foi a primeira a popularizar esse modelo de negócio pelo mundo, e até hoje é a maior referência no assunto
No Brasil, o marketplace teve início em 2012. Quem tornou a
plataforma mais conhecida foi a CNova, responsável pelas operações
digitais da Casas Bahia, Extra, Ponto Frio, entre outras lojas.
Hoje, alguns nomes conhecidos no marketplace B2C são: Americanas,
Magazine Luiza, Netshoes, Shoptime, Submarino e Walmart. No modelo C2C,
estão nomes como Mercado Livre e OLX. Conheça os resultados de algumas
dessas e de outras lojas no comércio eletrônico brasileiro.
Aqui no Vale do Aço temos o marketplace da Startup Valeon que é uma
Plataforma Comercial de divulgação de Empresas, Serviços e Profissionais
Liberais que surgiu para revolucionar o comércio do Vale do Aço através
de sua divulgação online.
Como escolher o marketplace ideal para sua loja
Para ingressar em um marketplace, é preciso cadastrar sua loja,
definir os produtos que serão vendidos e iniciar a divulgação. Mas é
fundamental levar em consideração alguns pontos importantes antes de
decidir onde incluir sua marca:
Forma de cobrança: cada marketplace possui seu modelo de comissão
sobre as vendas realizadas, que pode variar de 9,5% a 30%. O que
determina isso é a menor ou maior visibilidade que o fornecedor
atribuirá a seus produtos. Ou seja, o lojista que quer obter mais
anúncios para seus produtos e as melhores posições em pesquisas pagará
uma comissão maior.
Na Startup Valeon não cobramos comissão e sim uma pequena mensalidade para a divulgação de seus anúncios.
Público-alvo: ao definir onde cadastrar sua loja, é essencial
identificar em quais marketplaces o seu público está mais presente.
Garantimos que na Valeon seu público alvo estará presente.
Concorrentes: avalie também quais são as lojas do mesmo segmento que
já fazem parte da plataforma e se os seus produtos têm potencial para
competir com os ofertados por elas.
Felizmente não temos concorrentes e disponibilizamos para você cliente e consumidores o melhor marketplace que possa existir.
Reputação: para um marketplace obter tráfego e melhorar seus
resultados em vendas precisa contar com parceiros que cumpram suas
promessas e atendam aos compradores conforme o esperado. Atrasos na
entrega, produtos com qualidade inferior à prometida e atendimento
ineficiente são fatores que afastam os usuários que costumam comprar
naquele ambiente virtual. Ao ingressar em um marketplace, certifique-se
de que a sua loja irá contribuir com a boa reputação da plataforma e
pesquise as opiniões de compradores referentes às outras lojas já
cadastradas.
Temos uma ótima reputação junto ao mercado e consumidores devido a seriedade que conduzimos o nosso negócio.
Vantagens do marketplace
A plataforma da Valeon oferece vantagens para todos os envolvidos no comércio eletrônico. Confira abaixo algumas delas.
Para o consumidor
Encontrar produtos de diversos segmentos e preços competitivos em um único ambiente;
Efetuar o pagamento pelos produtos de diferentes lojistas em uma única transação.
Para o lojista
Ingressar em um comércio eletrônico bem visitado e com credibilidade, o que eleva a visibilidade de seus produtos;
Fazer parte de uma estrutura completa de atendimento e operação de
vendas com um menor investimento, considerando que não será necessário
pagar um custo fixo básico, como aconteceria no caso de investir na
abertura de uma loja física ou online.
Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:
• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;
• Atraímos visualmente mais clientes;
• Somos mais dinâmicos;
• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;
• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;
• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.
• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em
buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para
impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as
suas vendas.
Para o Marketplace
Dispor de uma ampla variedade de produtos em sua vitrine virtual, atraindo ainda mais visitantes;
Conquistar credibilidade ao ser reconhecido como um e-commerce que
reúne os produtos que os consumidores buscam, o que contribui até mesmo
para fidelizar clientes.
Temos nos dedicado com muito afinco em melhorar e
proporcionar aos que visitam o Site uma boa avaliação do nosso canal
procurando captar e entender o comportamento dos consumidores o que nos
ajuda a incrementar as melhorias e campanhas de marketing que
realizamos.
Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (App)