Em que pese o pânico moral com a “ascensão da extrema direita”, a
esquerda governa em centros decisivos de poder. Na América Latina, com
exceção de meia dúzia de países, o mapa é vermelho. Por inércia, velhos
quadros populistas dominam. O Chile elegeu um jovem avesso a
autoritarismos, mas resolutamente progressista. Na Espanha governam os
socialistas; na Alemanha, os social-democratas; nos EUA, os democratas.
Após derrotas humilhantes, os trabalhistas britânicos expurgaram seus
radicais e varreram as urnas. Na França, as esquerdas reverteram a
vitória iminente da direita dura. Seja lá quais forem as vicissitudes
desses partidos, o fato é que suas propostas foram suficientemente
consistentes com os ideais progressistas de justiça social para cativar
os eleitores.
E no Brasil? Nessa semana, enquanto fazia apologias a estatais e
reciclava subterfúgios retóricos para contemporizar as atrocidades do
companheiro Nicolás Maduro, Lula encontrou tempo para ouvir o hino
nacional em linguagem neutra no comício de seu candidato em São Paulo. É
isto a esquerda no Brasil? Estatismo em economia, autoritarismo e
antiocidentalismo em geopolítica e identitarismo na cultura?
Há poucas coisas mais reacionárias do que a política econômica do PT –
uma gororoba nacional-desenvolvimentista saudosa da ditadura Vargas e
indistinguível do espírito da ditadura militar. Lula insiste em cozinhar
a receita que, no trevoso governo de Dilma Rousseff, precipitou a maior
recessão da Nova República, que colheu o País sem o boom das
commodities e com as contas públicas sufocadas por gastos mais
engessados e ineficientes e por uma trajetória da dívida inflacionária.
Na geopolítica, por sua vez, a simpatia lulopetista é com o que há de
mais hostil à democracia e aos direitos humanos: China, Rússia, Cuba,
Venezuela, os terroristas do Hamas e os aiatolás misóginos e homofóbicos
iranianos.
Se o negacionismo econômico e geopolítico da esquerda se manifesta
num passadismo decrépito, o negacionismo cultural se manifesta na
perseguição frenética de um sonho utópico que para a esmagadora maioria
da população é um pesadelo distópico, em que filhos e filhas são criados
como “filhes”. Além do lado caricato, há o autoritário: quem não se
conforma às agendas das militâncias racialistas, feministas ou LGBT é
“racista”, “sexista” ou “homofóbico”, passível de ser cancelado ou
criminalizado. Ainda que com métodos irrealistas ou truculentos, a velha
esquerda tinha um ideal universal: distribuir o capital às classes
trabalhadoras, independentemente de raça, gênero, credo ou orientação
sexual. A velha esquerda se preocupava com os pobres; a nova, com
pronomes.
O negacionismo é tal que o PT ignora suas próprias pesquisas.
Eleitores de classes médias e baixas ouvidos pela sua fundação, a Perseu
Abramo, declararam que os principais conflitos na sociedade não são
entre ricos e pobres, capital e trabalho (para não falar em homens e
mulheres, héteros e LGBTs), mas entre o Estado e seus cidadãos, entre a
sociedade e seus governantes. A maioria é favorável a um Estado mais
enxuto e amigável à iniciativa privada, valoriza a meritocracia e
entende que as crises éticas da sociedade resultam menos de vícios
“estruturais” do que de desvios individuais, a serem sanados, antes de
tudo, pela família.
E a direita? Ela tem suas próprias patologias. Criaturas e criadores
do caos, como Jair Bolsonaro ou Pablo Marçal, sequestraram anseios
difusos contra o Estado patrimonialista e paternalista e a favor da
família, da igualdade de oportunidades, da livre-iniciativa, do mérito
pessoal e da produtividade econômica. Mas as perversões da direita,
longe de justificarem as da esquerda, só aumentam sua responsabilidade
de saná-las.
Esquerda e direita são os pulmões com os quais respiram as
democracias. Quando um deles ou os dois estão doentes, todo o corpo
agoniza. Do mesmo modo que precisa de uma direita democrática, o Brasil
precisa de uma esquerda responsável, que abandone o receituário
ideológico da luta de classes e que aceite o fato de que sem respeito às
leis elementares da economia não é possível fazer avançar ações
enérgicas em favor do almejado bem-estar coletivo.
Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das
universidades Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do Ciee/O Estado de São
Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme),
Superior de Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal –
1ª Região, professor honorário das Universidades Austral (Argentina),
San Martin de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia), doutor honoris
causa das Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs PR e RS,
catedrático da Universidade do Minho (Portugal), presidente do Conselho
Superior de Direito da Feco mercio -SP, ex-presidente da Academia
Paulista de Letras (APL) e do Instituto dos Advogados de São Paulo
(Iasp).
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Nelson
Jobim, declarou na semana passada, que a baderna de 8 de janeiro de
2023, com quebradeira de edifícios públicos brasilienses não foi tentativa de golpe de Estado, nem atentado violento para eliminar o Estado Democrático de Direito.
Em
outras palavras, disse o que eu vinha afirmando desde agosto de 2022:
que não haveria o menor risco de golpe de Estado no Brasil, pois as
Forças Armadas (FFAA) jamais romperiam a ordem.
Participei de
entrevistas até mesmo no Congresso Nacional, escrevi artigos, proferi
palestras, reiterando minha opinião no sentido de que sem armas não há
possibilidades de se derrubar governos e que as FFAA eram escravas da
Lei Suprema.
Fui professor da ECEME – Escola de Comando e
Estado-Maior do Exército durante 32 anos e em 33 cursos para coronéis,
dos quais, no fim dos mesmos, seria escolhida a maior parte dos generais
de Brigada daquele ano. Recebi com muita honra o título de professor
Emérito e quando completei 30 anos de aulas, fui homenageado com um
quadro da Escola com meu nome, menção aos 30 anos de atuação e uma única
frase: “o saber a serviço da pátria”.
Posso, pois, dizer – e o
fazia desde agosto de 2022 quando se levantou, não sei com que
fundamento e motivação a tese que haveria risco de um golpe pelas FFAA
-, que o Exército brasileiro é um escravo da Constituição e, se chamado
por qualquer Poder, poderia APENAS ATUAR PARA GARANTIR A ORDEM E JAMAIS
PARA ROMPÊ-LA, interpretação que sempre dei ao artigo 142 e que foi,
também não sei por qual razão, distorcida por desavisados intérpretes de
meus escritos.
Aliás, o caput do artigo 142 tem esta redação: Art.
142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela
Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares,
organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade
suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à
garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer
destes, da lei e da ordem.
Se é para garantir a lei e a ordem, como admitir a ruptura?
Ora, sem FFAA e sem armas, a baderna do dia 08/01/2023 não
foi diferente daquela que membros do PT e MST fizeram no Congresso,
também destruindo suas dependências, durante o Governo de Michel Temer, obrigando-o a declarar Estado de Emergência e desalojá-los.
Em
reunião da Academia Paulista de Letras Jurídicas, da qual é membro e eu
chanceler, declarou o presidente Temer que, desalojados aqueles
baderneiros do Congresso, suspendeu o Estado de Emergência e, lembrando-
se de Juscelino Kubitschek que anistiou os revoltosos do Araguaia e Jacareacanga, fez o mesmo,objetivando a pacificação nacional.
Os
fatos desmentem a narrativa criada de que um grupo desarmado e preso
sem que fosse dado nenhum tiro por um contingente limitado de soldados,
tinha posto em risco o Estado Democrático de Direito no Brasil e quase
deu um golpe!!!
Nelson foi dos principais colaboradores de
Bernardo Cabral na Constituinte e, com objetividade, clareza e sem
preconceitos e ódios, esclareceu a natureza real da baderna de 8/1/2023,
ou seja, um mero protesto popular que desaguou numa baderna, na qual
não se sabe se houve ou não infiltrados, pois os vídeos do Palácio nunca foram exibidos em relação a toda a duração do episódio.
Alegrou-me
ver que a palavra do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Nelson
Jobim, vem mostrar ao povo brasileiro, mais uma vez, a “verdade
verdadeira” de 8/1/2023.
Vagas em tecnologia teve uma tendência de queda a partir do segundo
semestre do ano passado, que retomou fôlego no início de 2023. Confira!
Foto de Annie Spratt na Unsplash
Neste semestre, o ecossistema continuou a ser atingido por demissões
em massa – VTEX, iFood e Gupy são alguns exemplos. É aquela coisa,
alguns excessos criaram ritmos de crescimento acelerados que não se
sustentaram nas startups. No entanto, a onda de sustos foi um pouco mais
branda que no mesmo período de 2022.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Vagas For Business, software de
recrutamento e seleção (ATS) integrado ao portal Vagas.com, a oferta de
vagas em tecnologia teve uma tendência de queda a partir do segundo
semestre do ano passado, que retomou fôlego no início de 2023. A boa
notícia é que, com o novo ano começando, muitas empresas têm buscado
diversos tipos de profissionais para compor seus times.
Confira abaixo as vagas em aberto de 30 startups pelo Brasil:
Bankme
A Bankme, fintech que cria e opera Mini Bancos, está com uma vaga
aberta para Consultor de Vendas, com horário de trabalho semiflexível.
Dentre os requisitos exigidos pela startup para essa posição estão:
conhecimento do mercado de crédito, experiência com vendas complexas,
inglês básico, entre outros.
Acesse este link para consulta e candidatura à vaga
Bitshopp
A Bitshopp é uma startup que desenvolve soluções de infraestrutura e
arquitetura financeira baseadas em blockchain e também uma das empresas
que estão atuando no piloto do Drex. Todas as vagas abertas são para
trabalho 100% remoto. Só na área de tecnologia são sete ofertas,
incluindo desenvolvedor web3 blockchain, desenvolvedor backend e
engenheiro de segurança e privacidade. Também há vagas nas áreas de
Produto, Comercial e Administrativa.
Email para envio de currículos: vagas@bitshopp.com
CashWay
A CashWay, techfin que oferece soluções Banking as a Service está com
seis vagas de emprego abertas. As oportunidades são para Analista de
Requisitos, Analista Jurídico, Analista de Marketing – Inbound MKT,
Consultor Comercial, Sales Development Representative e Analista
Financeiro. A empresa dá preferência para o trabalho presencial, em
Florianópolis (SC)
Mais detalhes e candidatura pelo e-mail: michelly.meurer@primedh.com.br
Cidadania4U
Já contamos na série Além da Faria Lima a história da Cidadania4U,
startup que facilita a obtenção da cidadania europeia de forma prática
em um ambiente 100% online. Atualmente com 429 colaboradores divididos
em 15 times, a empresa está com cinco vagas em aberto, sendo:
Coordenador de Midia e Performace; Sales Development Representative
(SDR); Analista Pleno – Chatbot Specialist; Analista Júnior – Customer
Success e Vendedor. Os candidatos irão exercer suas funções em Brasília e
Joinville (SC).
A fintech CondoConta, banco especializado para condomínios do Brasil,
que neste ano levantou mais de R$ 100M em aportes, está com vagas em
aberto para atuação remota e presencial em sua sede, em Florianópolis
(SC). Algumas das vagas são para Desenvolvedor Python, Engenheiro de
Dados e Analista de Estratégia e Cobrança.
A Doctoralia, plataforma de agendamento de consultas, está com vagas
em aberto para diversas áreas. São elas: Consultor de Prospecção,
Analista em CRM (Customer Marketing), Especialista de CRM (CX), Team
Manager Customer Sucess B2B, Banco de Talentos – Exclusivo para PCD,
Consultor Comercial – Inside Sales Inbound.
A Edusense, plataforma de educação corporativa para desenvolver soft
skills, está em busca de um Analista de Projetos para trabalhar em
formato híbrido em São Paulo (SP). O profissional irá auxiliar nos
processos de implantação de projetos, levantando as necessidades e
requisitos, acompanhando os cronogramas, homologações, controlando as
documentações, contribuindo de forma consultiva na experiência do
usuário dentro da ferramenta.
Email para envio de currículos: contato@edusense.com.br
Estuda.com
A Estuda.com, plataforma educacional de avaliação e análise de
desempenho que atende alunos, professores e escolas de todo o Brasil,
está com três oportunidades híbridas para estágio em Direito, Jovem
Aprendiz e Atendimento ao Cliente no Banco de Talentos.
A Food To Save, foodtech das Sacolas Surpresas que luta contra o
desperdício de alimentos, está com nove vagas disponíveis, sendo cinco
na área de Vendas, e as outras distribuídas pela área de TI, Logística,
Tecnologia e Comercial:
Desenvolvedor Backend Sênior (Vaga Remota) Analista de Planejamento Comercial Sênior Executivo de Vendas (Hunter) Belo Horizonte/ MG Executivo de Vendas (Hunter) Brasília/ DF Executivo de Vendas (Hunter) Curitiba/ PR Executivo de Vendas (Hunter) Porto Alegre/ RS Executivo de Vendas (Hunter) São Paulo/ SP Supervisor de Logística (Vaga Remota) São Paulo/ SP Tech Lead (Vaga Remota)
A GaussFleet, plataforma de gestão de máquinas móveis para
siderúrgicas e construtoras, dispõe de seis vagas abertas para
diferentes cargos: Analista de Marketing, Analista de Desenvolvimento de
Negócios, Analista ABM, Analista Técnico Comercial e Gerentes de
Produto.
Para se candidatar, envie o currículo com o nome da vaga para: contato@globaldotcom.com.br
Incode
A Incode, plataforma de verificação e autenticação de identidade
baseada em IA que iniciou recentemente as operações no Brasil, está com
quatro vagas abertas: duas para Executivo de Contas, uma para Gerente de
Marketing e uma para Engenheiro de Pré-vendas, todas no modelo híbrido e
em São Paulo (SP). Obs: Cada vaga tem um link de candidatura
específico.
Executivo de Contas Corporativas (vaga híbrida – São Paulo – SP)
A Involves, retailtech catarinense que desenvolve soluções para
indústria e varejo, está com seis vagas para os cargos de Senior
FullStack Developer, Product Manager, Product Designer, Jr. Events
Analyst, Brand Design Coordinator e Customer Support. O processo
seletivo acontece online e as oportunidades são para trabalho remoto.
A Jobecam, HRTech do setor de seleção e D&I, está com diversas
vagas abertas no seu Banco de Talentos, criado para acolher
profissionais de variadas áreas, que estejam buscando oportunidades de
trabalho em todo Brasil e em grandes empresas como Bradesco, Nova
Nordisk e Hospital Sírio Libanês.
A Lemon Energia, startup que conecta usinas de energia sustentável a
pequenos comércios, possui 6 vagas abertas neste fim de ano. Há
oportunidades para os times de Geração, Vendas, Tecnologia e Produto.
No time de Geração, responsável por fazer a prospecção e manter
relacionamento com usinas de energia limpa que desejam se associar à
Lemon, uma vaga é para Desenvolvedor de Novos Negócios (Business
Development) e a outra é uma posição afirmativa (pessoas pretas, pardas,
indígenas, PDC ou trans) para Analista de Gestão de Energia júnior,
responsável por cuidar do tratamento de dados e fazer a comunicação com
os geradores parceiros.
Já no time de Vendas, uma vaga para executivos de vendas e outra para líder de vendas.
Por fim, em Tecnologia, há uma vaga para Engenheiro sênior (backend),
e no time de Produto, há uma posição aberta para Product Manager
Senior. Todas as oportunidades são para o regime 100% remoto.
A plataforma de gestão (ERP) na nuvem Omie, encerra o ano com 60
vagas abertas, entre estágio e efetivas, para as áreas de Experiência do
Cliente (CX), Sucesso do Cliente (CS), Financeiro, Marketing,Operações,
Recursos humanos, Comercial, Sucesso da Franquia e Tecnologia e
Produto.
As posições são para trabalho remoto, híbrido ou presencial, na
franqueadora ou unidades franqueadas, nas cidades São Paulo (SP), Cotia
(SP), Guarulhos (SP), Piracicaba (SP), São José do Rio Preto (SP), São
José dos Campos (SP), Pouso Alegre (MG), Curitiba (PR), Cascavel (PR),
Florianópolis (SC), Itajaí (SC), Belém (PA), Cuiabá (MT), Goiânia (GO),
Manaus (AM) e Teresina (PI).
A empresa também conta com bancos de talentos voltados para diversidade, pessoas negras, PCDs e LGBTQIAP+.
A travel tech Onfly, que oferece a empresas uma plataforma de gestão
de viagens e despesas, tem 64 vagas abertas em áreas como
Tecnologia,Vendas, Administração, Produto e Atendimento ao Cliente.
Classificada como Great Place to Work, a empresa tem escritórios em São
Paulo e em Belo Horizonte e possui vagas sob os modelos híbrido e
presencial.
O Grupo OrçaFascio atualmente está com duas vagas em aberto para
trabalhar presencialmente: uma delas para o cargo de Assistente
Administrativo e a outra para o cargo de Suporte Técnico. A empresa
amapaense de tecnologia para a construção civil tem sua sede
estabelecida em Santo André, ABC Paulista.
A Paytrack, empresa de tecnologia sediada em Blumenau (SC) é
especializada em gestão de despesas e viagens corporativas. As vagas
abertas são para os cargos de Analista SRE, Analista de Sistemas,
Desenvolvedor Full Stack, Coordenador de Desenvolvimento, Analista de
Conciliação (Terrestre) e Analista de Conciliação (Aéreo). Todos os
cargos são efetivos, presenciais, e abertos também para PcD.
A Portão 3, fintech que ajuda negócios na gestão de pagamentos,
viagens e despesas corporativas, está com sete vagas abertas para
trabalhar presencialmente em Uberlândia (MG).
As oportunidades são para tempo integral em regime CLT: Analista de
Conteúdo, Business Development Representative, Analista de Suporte ao
Cliente, Analista de Relacionamento com Fornecedores (Travel), Closer,
Especialista em Paid Media – Dados e Closer (B2B).
A edtech Proesc.com, plataforma de gestão escolar online, atua no
mercado educacional desde 2008 proporcionando integração, segurança e
otimização nos processos diários de uma escola. Neste mês, a edtech está
com quatro vagas abertas, no formato remoto e PJ.
A Quod, datatech especializada em soluções analíticas que utilizam
tecnologia e inteligência de dados para apoio ao negócio, anuncia a
abertura de 21 vagas estratégicas para as áreas: Dados/Modelagem (4),
Tecnologia (10), Produtos (2), Financeiro (1), Comercial (3) e
Atendimento (1).
Os cargos abrangem modelos híbridos, localizados em São Paulo e oportunidades totalmente remotas.
A R2U, plataforma de centralização de informações e imagens sobre
produtos do varejo brasileiro, oferece uma vaga para Estagiário Growth
na área de Marketing. O candidato deve estar cursando graduação em
Marketing, Administração, Comunicação, Ciência de Dados ou áreas
relacionadas.
A Sambatech, startup mineira que oferece plataforma para transmissão e
distribuição de vídeos pela internet similar ao serviço do YouTube,
oferece nove vagas para cargos como Technical Account Manager (Tam),
Product Manager III, Project Manager, Analista De Implantação Sênior,
Product Manager Lead, Product Manager Sênior, Quality Assurance III,
Frontend Engineer II (React) e Backend Engineer (Node). A empresa também
está aceitando currículos para o banco de talentos.
Mais informações sobre as vagas e como se candidatar neste link
Sauter
A Sauter, parceira de evolução digital que ajuda a construir a
próxima geração de serviços de tecnologia na América Latina, está com
vagas abertas para atuar em São Paulo e de forma híbrida para os
seguintes cargos: Front End Engineer, DevOps/SRE senior, Head de
arquitetura e estágio em comunicação.
A Sólides, HRTech das PMEs brasileiras, segue em ritmo acelerado de
crescimento e inovação. No momento há 47 vagas abertas para as áreas de
Sucesso do Cliente, Comercial, Tecnologia, Administrativo, Financeiro,
Marketing e Recursos Humanos.
As oportunidades contemplam todas as modalidades de trabalho
(presencial, híbrido e remoto) e diversas senioridades, de estágio a
especialista.
A Smartspace by Digivox, plataforma que utiliza IA generativa
trazendo automação nos canais de atendimento ao cliente por meio de
chatbots e voicebots, possui algumas vagas abertas para atuar em São
Paulo, João Pessoa e Fortaleza, são elas: Analista de Marketing de
Produto, Analista de Customer Success Pleno, Desenvolvedor Full Stack
Pleno, Sales Executive (Closer), SDR (Sales Development Representative),
entre outras.
A startup de logística reversa e gestão de resíduos Trashin está com
uma vaga aberta para Consultor Comercial para trabalho em modelo híbrido
em Porto Alegre (RS).
Dentre as responsabilidades do cargo estão: conduzir negociações
consultivas; registrar atividades no sistema de CRM; realizar follow-up
nas áreas que suportam as vendas; elaborar propostas comerciais; e
prospectar clientes em negócios B2B.
A Virgo, fintech especializada em soluções tecnológicas para o
mercado de capitais, oferece oportunidades para Analista Comercial de
Serviços – trabalho híbrido em São Paulo (SP), e Analista de Help Desk –
presencial em SP.
Startups aceleradas pela WOW, como Aegro, Trace Pack e Veggi,
oferecem no total 37 vagas para os cargos de Desenvolvedor de Front-end,
Customer Success, SDR, Inside Sales Representative, entre outros.
A ZiliCred, fintech responsável por introduzir o modelo de crédito
rotativo com garantia imobiliária no Brasil, oferece 20 vagas, sendo
cinco na área de Tecnologia: Scrum Master, SEO, Full Stack Frontend,
Desenvolvedor Backend especialista em Java e Gerente de Projetos, e 10
oportunidades para Representantes Comerciais.
Envio de currículo para o email: curriculos@zilicred.com.br
Marketplaces em alta: o sucesso no mercado
Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP
Certas estratégias são cruciais para alavancar as vendas e isso começa com o primeiro contato
Marketplaces são uma tendência no e-commerce. Isso porque, os
benefícios existem tanto para quem tem seu próprio ambiente, quanto para
os sellers, os quais vendem nas plataformas de outros empreendedores.
Entretanto, apesar dessa alta, é fundamental as organizações se
prepararem da melhor forma para receberem seus grupos alvo,
independentemente da época do ano. Isso inclui uma elaboração iniciada
pelo atendimento.
O que são marketplaces e qual a sua realidade no mercado?
Esse conceito se remete a uma noção mais coletiva de vendas on-line.
Nessa plataforma, diferentes lojas podem anunciar seus artigos, dando ao
cliente um leque de opções. Desse jeito, trata-se de uma rede cujos
vendedores podem fazer suas ofertas dentro da mesma página. Ou seja, é
como um shopping center virtual cujos visitantes têm acesso a vários
estabelecimentos. Sites como Mercado Livre, Magalu, Americanas, Amazon e
a Valeon são ótimos exemplos, inclusive, de acordo com o último
relatório Webshoppers, 84% dos empreendedores brasileiros possuem canais
ativos em ambientes como esses.
Conforme a ChannelAdvisor, na China, esse tipo de comércio já
representa 90% do faturamento do varejo on-line e, nos EUA, 33%. Já no
Brasil, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm),
o crescimento do setor em 2021 foi de 19%.
Principalmente em temporadas de forte atividade, como o Natal, Dia
dos Namorados, das Mães e dos Pais, as movimentações tendem a ser
significativas. O Dia do Consumidor, por exemplo, em 2022, chegou a um
faturamento de R$ 722 milhões, com elevação de 22% em comparação a 2021,
de acordo com dados da Neotrust. Contudo, para, de fato, chamar a
atenção dos fregueses, apenas preços atrativos e propagandas não são o
suficiente, é preciso oferecer uma experiência completa. “Para deixar
uma marca positiva é necessário garantir um primeiro contato excelente,
indo até o pós-venda. Os responsáveis por esse tipo de negócio tendem a
pensar só no produto final entregue, mas toda interação importa”,
explica Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP.
Um destaque em meio à concorrência é fundamental
Ciente de como apenas qualidade final não é o suficiente, diversos
quesitos tendem a ajudar uma empresa a se destacar em meio a tanta
concorrência. Logo, diferentes fatores influenciam a posição ocupada nas
buscas, seja preço, custo do frete, avaliações, etc. Além disso, é
imprescindível identificar como chamar a atenção em detrimento de
sellers ocupando o mesmo espaço. Nesse contexto, conhecimento nunca é
demais para descobrir como planejar condições visando se sobressair.
Outra questão importante diz respeito aos parceiros mantidos por
perto e a estrutura do negócio em geral. Para a quantidade de vendas
alcançadas por um programa como esse, investir na atração de indivíduos
para promover suas corporações lá dentro, diversificando e ampliando o
portfólio torna tudo mais robusto. Além disso, deve haver uma atenção
especial à otimização das operações.
Todavia, de nada adianta tomar cuidado com tudo isso e não promover
uma boa gestão operacional. Dentre diversos benefícios, a transformação
de um e-commerce em um marketplace proporciona ganho de escala das
demandas. A partir desse ponto é crucial redobrar a cautela com
estratégias adotadas no local omnichannel. Uma administração eficiente é
o meio para a criação de modelos de vivência da persona para ela ter
uma boa prática nessa aquisição. “Hoje em dia, uma pessoa transita por
diferentes pontos de contato. É relevante, então, conseguir alcançar o
preciso da melhor forma e naquele momento, assim, há grandes chances de
fidelizar”, comenta o especialista.
Dicas para se sair bem no mercado
Antes de tudo é sempre interessante se colocar no lugar dos
frequentadores, pois, somente conhecendo bem eles é viável proporcionar
oportunidades e elementos favoráveis. Em circunstâncias assim, um bom
levantamento de dados para analisar as dores e as necessidades é uma
excelente alternativa, tendo em vista como, por meio dessas informações,
é fácil identificar qual a busca e como agradar.
No entanto, o ditado é real e, de fato, a primeira impressão fica.
Logo, a assistência inicial desse sujeito deve ser levada em
consideração de forma primordial. Como anda o seu atendimento? Quais as
abordagens utilizadas para lidar com esses interessados?
Independentemente de qual seja, a Startup Valeon consegue auxiliar, incrementar e melhorar qualquer estratégia de forma inovadora.
A tecnologia de robôs tem sido cada vez mais utilizada em diversas
esferas do cotidiano da população. No geral, essa indústria está em
crescimento, de acordo com a VDMA (Associação Alemã de Fabricantes de
Máquinas e Instalações Industriais), as vendas do setor aumentaram em
13% em 2022. Nos primeiros quatro meses, os pedidos recebidos foram
elevados em 38%, também em relação ao ano anterior, na Alemanha.
Em todo o mundo, já existem mais de três milhões deles operando em
fábricas e pelo menos US$ 13,2 bilhões foram gastos nos últimos anos em
novas instalações utilizando esse tipo de modernização. Pelo menos 76%
desses investimentos foram feitos por cinco países: China, Japão,
Estados Unidos, Coreia do Sul e Alemanha. As indústrias automotiva,
elétrica, eletrônica e metálica se destacam nesse uso em seus parques
industriais. Porém, no caso do apoio ao consumidor esse artifício também
não poderia ficar de fora. Com a Startup Valeon isso é possível para
todos os âmbitos. “Nós enxergamos essa assistência como parte do
processo de conquista e a colocamos como um pilar principal para os
nossos usuários.
Dessa maneira, a firma oferece serviços baseados na aprimoração desse
suporte para as companhias parceiras, seja com os tão comentados robôs,
responsáveis por atender chamadas e responder mensagens
automaticamente, ou com outras ferramentas. Ao todo, há uma
flexibilidade sem igual para atender a todo tipo de instituição, com
humanos, chat, voz, redes sociais e WhatsApp, o propósito é aumentar os
resultados e promover atualização constante.
O que é marketplace e por que investir nessa plataforma
ÚnicaPropaganda e Moysés Peruhype Carlech
Milhares de internautas utilizam o marketplace diariamente para fazer
compras virtuais. Mas muitos ainda desconhecem seu conceito e como ele
funciona na compra e venda de produtos.
Afinal, o que é marketplace?
O marketplace é um modelo de negócio online que pode ter seu funcionamento comparado ao de um shopping center.
Ao entrar em um shopping com a intenção de comprar um produto
específico, você encontra dezenas de lojas, o que lhe permite pesquisar
as opções e os preços disponibilizados por cada uma delas. Além de
comprar o que você planejou inicialmente, também é possível consumir
outros produtos, de diferentes lojas, marcas e segmentos.
Leve isso ao mundo virtual e você entenderá o conceito de
marketplace: um lugar que reúne produtos de diversas lojas, marcas e
segmentos. A diferença é que no ambiente virtual é mais fácil buscar
produtos, e existe a facilidade de comprar todos eles com um pagamento
unificado.
Os principais marketplaces do Brasil
A Amazon foi a primeira a popularizar esse modelo de negócio pelo mundo, e até hoje é a maior referência no assunto
No Brasil, o marketplace teve início em 2012. Quem tornou a
plataforma mais conhecida foi a CNova, responsável pelas operações
digitais da Casas Bahia, Extra, Ponto Frio, entre outras lojas.
Hoje, alguns nomes conhecidos no marketplace B2C são: Americanas,
Magazine Luiza, Netshoes, Shoptime, Submarino e Walmart. No modelo C2C,
estão nomes como Mercado Livre e OLX. Conheça os resultados de algumas
dessas e de outras lojas no comércio eletrônico brasileiro.
Aqui no Vale do Aço temos o marketplace da Startup Valeon que é uma
Plataforma Comercial de divulgação de Empresas, Serviços e Profissionais
Liberais que surgiu para revolucionar o comércio do Vale do Aço através
de sua divulgação online.
Como escolher o marketplace ideal para sua loja
Para ingressar em um marketplace, é preciso cadastrar sua loja,
definir os produtos que serão vendidos e iniciar a divulgação. Mas é
fundamental levar em consideração alguns pontos importantes antes de
decidir onde incluir sua marca:
Forma de cobrança: cada marketplace possui seu modelo de comissão
sobre as vendas realizadas, que pode variar de 9,5% a 30%. O que
determina isso é a menor ou maior visibilidade que o fornecedor
atribuirá a seus produtos. Ou seja, o lojista que quer obter mais
anúncios para seus produtos e as melhores posições em pesquisas pagará
uma comissão maior.
Na Startup Valeon não cobramos comissão e sim uma pequena mensalidade para a divulgação de seus anúncios.
Público-alvo: ao definir onde cadastrar sua loja, é essencial
identificar em quais marketplaces o seu público está mais presente.
Garantimos que na Valeon seu público alvo estará presente.
Concorrentes: avalie também quais são as lojas do mesmo segmento que
já fazem parte da plataforma e se os seus produtos têm potencial para
competir com os ofertados por elas.
Felizmente não temos concorrentes e disponibilizamos para você cliente e consumidores o melhor marketplace que possa existir.
Reputação: para um marketplace obter tráfego e melhorar seus
resultados em vendas precisa contar com parceiros que cumpram suas
promessas e atendam aos compradores conforme o esperado. Atrasos na
entrega, produtos com qualidade inferior à prometida e atendimento
ineficiente são fatores que afastam os usuários que costumam comprar
naquele ambiente virtual. Ao ingressar em um marketplace, certifique-se
de que a sua loja irá contribuir com a boa reputação da plataforma e
pesquise as opiniões de compradores referentes às outras lojas já
cadastradas.
Temos uma ótima reputação junto ao mercado e consumidores devido a seriedade que conduzimos o nosso negócio.
Vantagens do marketplace
A plataforma da Valeon oferece vantagens para todos os envolvidos no comércio eletrônico. Confira abaixo algumas delas.
Para o consumidor
Encontrar produtos de diversos segmentos e preços competitivos em um único ambiente;
Efetuar o pagamento pelos produtos de diferentes lojistas em uma única transação.
Para o lojista
Ingressar em um comércio eletrônico bem visitado e com credibilidade, o que eleva a visibilidade de seus produtos;
Fazer parte de uma estrutura completa de atendimento e operação de
vendas com um menor investimento, considerando que não será necessário
pagar um custo fixo básico, como aconteceria no caso de investir na
abertura de uma loja física ou online.
Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:
• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;
• Atraímos visualmente mais clientes;
• Somos mais dinâmicos;
• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;
• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;
• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.
• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em
buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para
impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as
suas vendas.
Para o Marketplace
Dispor de uma ampla variedade de produtos em sua vitrine virtual, atraindo ainda mais visitantes;
Conquistar credibilidade ao ser reconhecido como um e-commerce que
reúne os produtos que os consumidores buscam, o que contribui até mesmo
para fidelizar clientes.
Temos nos dedicado com muito afinco em melhorar e
proporcionar aos que visitam o Site uma boa avaliação do nosso canal
procurando captar e entender o comportamento dos consumidores o que nos
ajuda a incrementar as melhorias e campanhas de marketing que
realizamos.
Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (App)
O Li-Fi (Light Fidelity) é a nova promessa para uma internet mais
rápida e segura — oferecendo uma velocidade em até 100 vezes mais
velozes do que o Wi-Fi convencional que temos em casa. Os dados dessa
ferramenta são transmitidos através de pulsos de luzes de LED, sendo
eficaz incluindo em ambientes onde a interferência eletromagnética é uma
preocupação — como hospitais ou aviões. A frequência da banda do Li-Fi
chega a 200.000 GHz, enquanto o máximo do Wi-Fi é de 5 GHz. O Li-Fi foi
criado pelo físico alemão Harald Haas, professor e diretor do Li-Fi
Research and Development Centre da Universidade de Edimburgo, que
pesquisa o tema desde o início dos anos 2000. O site oficial do produto
compara a tecnologia com “um código Morse avançado e em alta
velocidade”. A internet sem fio precisa apenas de uma fonte de luz com
um chip para transmitir um sinal por meio de ondas de luz imperceptíveis
ao olho humano, mas carregadas de informações. Além do benefício da
alta velocidade, o Li-Fi garante uma segurança avançada por não
conseguir atravessar paredes — limitando o acesso aos ambientes da área
iluminada. “A segurança é outra vantagem fundamental do Li-Fi porque os
sinais são confinados à área iluminada pela fonte de luz e não podem
penetrar paredes. O risco de acesso não autorizado é bastante reduzido”,
disse um porta-voz do The LiFi Group, pioneiro na comercialização da
tecnologia, ao site Cnet. A projeção do grupo é que o Li-Fi seja lançado
no mercado convencional nos próximos dois anos. Ele já está sendo
testado em luminárias de LED em escritórios ao redor do mundo e o
planejamento para integrá-lo em aeronaves comerciais está sendo feito.
Enquanto a rede continua no ar, muitos usuários afirmaram que usariam
o sistema mesmo com a proibição e a multa – uma tentativa de continuar
na plataforma de Musk por mais algum tempo. Mas, embora o uso de VPN
seja legal no Brasil, a conexão não pode ser usada para acessar
conteúdos proibidos pelo governo local – como o X, caso ele seja
bloqueado no País.
De acordo com uma pesquisa da empresa de cibersegurança NordVPN feita
em 2023, 74% dos brasileiros sabiam o que é uma VPN, mas apenas 33% das
pessoas a utilizavam. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A sigla VPN vem do inglês Virtual Private Network (rede virtual
privada) e se trata de uma conexão estabelecida dentro de uma rede
privada para navegar na internet. Essa conexão permite que toda a
atividade de um usuário seja criptografada em tempo real e dificulta o
rastreamento de dados.
Por aqui, a conexão é conhecida de muitos brasileiros, mas ainda não
ganhou uso amplo. De acordo com uma pesquisa da empresa de
cibersegurança NordVPN feita em 2023, 74% dos brasileiros sabiam o que é
uma VPN, mas apenas 33% das pessoas a utilizavam. No primeiro trimestre
de 2024, esse número subiu para 37%.
O que é VPN?
A VPN é uma conexão que visa trazer segurança ao usuário. O acesso à
internet via VPN oculta o IP (o endereço único de cada máquina na web) e
redireciona o usuário para um servidor remoto específico. Lá, os dados
passam por uma espécie de “rasura”, assim o provedor de internet (ou
terceiros) não podem ver quais sites foram acessados nem os dados
enviados ou recebidos.
A VPN pode ser usada como ferramenta de trabalho, utilizada em
aparelhos de funcionários de empresas para que acessem a rede interna de
uma companhia, por exemplo. Esse tipo de conexão ficou muito popular
durante a pandemia pela necessidade de usar computadores distantes das
redes físicas do escritório.
Esse método permite que pesquisas sensíveis, informações sigilosas e
mesmo a rede de acessos de uma empresa sejam feitas sem o risco de
vazamento de dados ou que a informação de navegação do usuário esteja
disponível para outras pessoas.
É por essa razão que VPNs são usadas quando um país bloqueia o acesso
a um serviço digital: os provedores não conseguem ver a origem do
acesso. Com isso, é possível acessar conteúdos, plataformas e sites sem
restrição de localização.
No documento que determina o bloqueio do X, não fica claro como seria
feita a fiscalização de uso da VPN para a aplicação da multa. Para
Caíque Barqueta, especialista em segurança da informação da ISH
tecnologia, o monitoramento do uso do X via VPN, caso a plataforma saia
do ar, depende muito da colaboração das empresas que oferecem esse tipo
de serviço.
“Provavelmente a justiça irá solicitar a esses provedores informações
de acessos feitos pelo Brasil para os serviços de VPNs que acessaram o
site do X ou aplicativos. Vai depender do serviço de VPN a colaboração”,
afirma Barqueta.
Nesse caso, as autoridades responsáveis no Brasil precisariam
solicitar a essas empresas que compartilhem uma espécie de relatório
para informar quais IPs no País usaram a VPN para acessar o X. Como
muitas das empresas que oferecem esses sistemas de conexão não são
brasileiras, a fiscalização da regra pode ser ainda mais difícil, por
que essas empresas podem escolher se querem ou não colaborar com a
Justiça.
Uso da VPN
O estudo da NordVPN afirmou que a segurança online era o principal
motivo pelo qual as pessoas usavam uma VPN no Brasil. Cerca de 46% dos
usuários usam a conexão principalmente para proteger seus dispositivos e
contas online, enquanto 35% usam uma VPN para proteger a privacidade de
seus dispositivos e atividades online.
A ferramenta também permite acessar conteúdo regional bloqueado em
outras localidades. Com a VPN, o usuário pode “mudar” sua localização e
escolher aquela que permite o acesso ao material. Para manter-se sem
identificação, a VPN disfarça o IP por meio de um banco de dados próprio
do provedor.
Como um serviço de internet, porém, especialistas em cibersegurança
não recomendam o uso de VPNs de origem desconhecida. Algumas empresas do
setor oferecem, inclusive, planos de uso da plataforma associados à
antivírus.
De acordo com eles, conexões não verificadas ou que não possuam uma
certificação podem reter dados importantes dos usuários e aumentar o
risco de invasões.
“Serviços de VPN podem registrar as suas atividades online.
Infelizmente, existem serviços que vendem essas informações para
terceiros. Além disso, com a sua grande movimentação e recomendação de
uso, cibercriminosos podem utilizar a oportunidade para criar
aplicativos falsos que prometem ser serviços VPNs, enganando o usuário”,
afirma Barqueta.
Após mandar tirar a rede social X do ar no Brasil, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF),
revogou o trecho da decisão que obrigava provedores de internet e
empresas como Apple e Google a criarem “obstáculos tecnológicos” ao
aplicativo e a aplicações de VPN.
Um complemento à decisão foi divulgado horas após a ordem de
bloqueio. O ministro afirma que vai aguardar o posicionamento do próprio
X, após sua intimação, evitando, neste primeiro momento, “eventuais
transtornos desnecessários e reversíveis à terceiras empresas”.
“Em face, porém, do caráter cautelar da decisão e da possibilidade da
própria empresa “X Brasil Internet LTDA” ou de Elon Musk, ao serem
intimados, efetivarem o integral cumprimento das decisões judiciais,
suspendo a execução do referido item 2, até que haja manifestação das
partes nos autos, evitando eventuais transtornos desnecessários e
reversíveis à terceiras empresas”, esclareceu Moraes na errata.
A multa de R$ 50 mil por dia para usuários que tentarem manobras para
acessar o aplicativo depois que ele tiver saído do ar está mantida.
A suspensão “imediata, completa e integral” vale até o X nomear um
responsável – pessoa física ou jurídica – pelas operações no território
brasileiro e também pagar as multas impostas pelo STF por descumprir
bloqueios a perfis na rede social. O valor ultrapassa R$ 18 milhões.
História de Bianca Lima, Daniel Weterman e Alvaro Gribel – Jornal Estadão
BRASÍLIA – O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou ao Congresso Nacional, nesta sexta-feira, 30, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, o qual prevê déficit zero nas contas públicas. O salário mínimo foi fixado em R$ 1.509, uma alta de 6,87%.
Atualmente, o mínimo é corrigido pela inflação do ano anterior mais a
variação do PIB de dois anos antes. Essa indexação aumenta,
automaticamente, o valor de pensões e benefícios da Previdência Social,
que são o principal gasto orçamentário do País.
A meta fiscal do próximo ano prevê que o Executivo terá de equilibrar
receitas e despesas, alcançando o déficit zero. Há, porém, uma banda de
tolerância de 0,25 ponto porcentual do PIB para mais ou para menos, o
equivalente a cerca de R$ 30 bilhões.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou ao Congresso
Nacional, nesta sexta-feira, 30, o Projeto de Lei Orçamentária Anual
(PLOA) de 2025. Foto: WILTON JUNIOR/Estadão
O alvo de 2025, porém, era bem mais ambicioso: exigia que as contas
voltassem ao azul no próximo ano, com superávit de 0,5% do PIB. Essa previsão acabou sendo alterada pelo governo no último mês de abril, diante de frustrações na arrecadação e do forte crescimento do gasto obrigatório.
As alterações, porém, focam apenas em pente-fino com exigência de
biometria, revisões cadastrais e maior foco em perícias, sem alterações
estruturais nas despesas obrigatórias – que crescem acima do limite do novo arcabouço fiscal.
Governo tenta manter PAC e propõe valor menor para Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida
O governo Lula propôs um valor de R$ 60,5 bilhões para o Programa de
Aceleração do Crescimento (Novo PAC) em 2025, montante um pouco inferior
ao proposto no projeto de 2024 (R$ 61,3 bilhões), na tentativa de
recuperar verbas cortadas pelo Congresso Nacional. No ano passado, o
Legislativo cortou as dotações do programa para turbinar emendas,
deixando o PAC com R$ 54 bilhões.
O programa Bolsa Família, por sua vez, terá R$ 167,2 bilhões em 2025,
representando uma queda em relação aos R$ 169,5 bilhões autorizados
para 2024. O programa entrou na agenda de corte de gastos feita pela
equipe econômica em despesas com benefícios e assistência social. Não
haverá reajuste para as famílias beneficiadas.
Para o Minha Casa, Minha Vida, serão R$ 10,7 bilhões destinados ao
Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), que concentra o financiamento
do programa. O valor é menor do que o previsto para 2024 (R$ 12,2
bilhões).
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS0 – A Aneel (Agência Nacional de Energia
Elétrica) anunciou, na noite desta sexta-feira (30), que a bandeira
tarifária de setembro será vermelha patamar 2, que corresponde a um
acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Esse é o primeiro acionamento da bandeira vermelha patamar 2 desde
agosto de 2021. O motivo da medida, segundo a agência, é a previsão de
chuvas abaixo da média em setembro, resultando em expectativa de
afluência nos reservatórios das hidrelétricas do país (em cerca de 50%
abaixo da média).
A conta de luz vinha em uma sequência de bandeiras verdes, que foi
iniciada em abril de 2022 e interrompida em julho deste ano, com a
bandeira amarela. No último mês, a bandeira voltou a ficar verde.
A escassez de chuvas, somada ao mês com temperaturas superiores à
média histórica em todo o país, faz com que as termelétricas, com
energia mais cara que hidrelétricas, passem a operar mais. Portanto, os
fatores que acionaram a bandeira vermelha patamar 2 foram o GSF (risco
hidrológico) e o aumento do PLD (Preço de Liquidação de Diferenças),
aponta a Aneel.
A agência afirma que a nova bandeira tarifária aumenta a importância
da vigilância quanto ao uso responsável da energia elétrica. A
orientação é para utilizar a energia de forma consciente e evitar
desperdícios que prejudicam o meio ambiente e afetam a sustentabilidade
do setor elétrico como um todo.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado pela Aneel em 2015 para
indicar, aos consumidores, os custos da geração de energia no Brasil.
Ele reflete o custo variável da produção de energia, considerando
fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes
renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras como
as termelétricas.
A Aneel defende que as bandeiras permitem ao consumidor um papel mais
ativo na definição de sua conta de energia. Ao saber do valor adicional
antes do início do mês, ele pode adaptar seu consumo para ajudar a
reduzir o valor da conta.
Um novo tipo de antena em desenvolvimento pode transformar sinal
Wi-Fi e Bluetooth em eletricidade. O componente, documentado em estudo
publicado na Nature Electronics, poderia ser usado para alimentar dispositivos com menor demanda energética.
O artigo publicado em 24 de julho deste ano descreve uma antena
retificadora. O componente usa princípios da física quântica para
converter ondas eletromagnéticas em energia elétrica.
Basicamente, as antenas retificadoras “convertem” sinais de
radiofrequência, tais como Bluetooth e Wi-Fi, ou até comprimentos de
luz, em energia elétrica.
Cientistas descobriram formas de transformar ondas de rádio em energia elétri…
Contudo, essas ondas eletromagnéticas carregam uma quantidade ínfima
de energia, então os pesquisadores olharam para a spintrônica, uma
tecnologia que explora a propensão quântica de elétrons de sua
orientação, e para as propriedades de magnetorresistência de túnel (TMR,
na sigla em inglês).
Captação por interferência em elétrons
A partir disso, eles criaram estruturas que exploram a junção de
túnel magnéticos (MTJ), essas sensíveis aos sinais de radiofrequência, e
perceberam que é possível conter a energia remanescente em
eletricidade.
Para isso, foi necessário criar retificadores de spin de dimensões
nanoscópicas formados por MTJs. Elas são sensíveis para sinais
eletromagnéticos dispersos no ambiente, incluindo Wi-Fi 2.4 GHz, 4G e
5G.
Segundo o estudo, esse tipo de tecnologia poderia ser aprimorada até chegar ao ponto de alimentar dispositivos inteiros por conta própria. Para isso, eles aproveitariam o excesso de sinais de radiofrequência utilizado para comunicação.
A partir disso, os cientistas acreditam que o método pode reduzir o
custo de carbono para manter redes sem fio, dispensando parte da
necessidade da alimentação de bateria.
Obviamente, a tecnologia é avaliada exclusivamente em estudos, e não existe previsão para que ela chegue ao mercado.
A criação dos modelos de IA em massa atuais pode custar centenas de
milhões de dólares e as projeções sugerem que esse valor pode chegar a
impressionantes bilhões de dólares em poucos anos. Grande parte dessa
despesa é para o poder de computação de chips especializados –
normalmente GPUs da Nvidia, das quais dezenas de milhares podem ser necessárias, custando até US$ 30 mil cada.
Mas as empresas que treinam modelos de IA ou que ajustam os modelos
existentes para melhorar o desempenho em tarefas específicas também
enfrentam outro custo crescente e muitas vezes negligenciado: a rotulagem de dados.
Esse é um processo meticuloso no qual os modelos de IA generativa são
treinados com dados que são afixados com tags para que o modelo possa
reconhecer e interpretar padrões.
A rotulagem de dados tem sido usada há muito tempo para desenvolver
modelos de IA para carros autônomos, por exemplo. Uma câmera captura
imagens de pedestres, placas de rua, carros e semáforos e anotadores
humanos rotulam as imagens com palavras como “pedestre”, “caminhão” ou
“placa de pare”. O processo de trabalho intensivo também levantou
preocupações éticas. Após o lançamento do ChatGPT em
2022, a OpenAI foi amplamente criticada por terceirizar o trabalho de
rotulagem de dados que ajudou a tornar o chatbot menos tóxico para
quenianos que ganhavam menos de US$ 2 por hora.
Os modelos amplos de linguagem (LLMs) atuais passam por um exercício relacionado à rotulagem de dados chamado Feedback Humano de Aprendizado por Reforço,
no qual os seres humanos fornecem feedback qualitativo ou
classificações sobre o que o modelo produz. Essa é uma fonte
significativa de aumento de custos, assim como o esforço envolvido na
rotulagem de dados privados que as empresas desejam incorporar em seus
modelos de IA, como informações de clientes ou dados corporativos
internos.
Alexandr Wang é CEO da Scale AI Foto: Scale AI/Divulgação
Além disso, a rotulagem de dados altamente técnicos e de nível
especializado em áreas como jurídica, financeira e de saúde está
aumentando as despesas. Isso ocorre porque algumas empresas estão
contratando médicos, advogados, PhDs e cientistas de alto custo para
rotular determinados dados ou terceirizar o trabalho para empresas
terceirizadas, como a Scale AI, que recentemente
garantiu um financiamento de US$ 1 bilhão de cair o queixo, já que seu
CEO previu um forte crescimento da receita até o final do ano.
“Agora você precisa de um advogado para rotular as coisas, [o que é]
um uso absurdo de horas jurídicas”, disse William Falcon, CEO da
plataforma de desenvolvimento de IA Lightning AI. “Qualquer coisa de
alto risco” requer rotulagem de nível especializado, explicou ele. “Um
bate-papo com um ‘melhor amigo virtual’ não é de alto risco, mas
fornecer consultoria jurídica é.”
Alex Ratner, CEO da startup de rotulagem de dados Snorkel AI, diz que
os clientes corporativos podem gastar milhões de dólares em rotulagem
de dados e outras tarefas de dados, o que pode consumir 80% do tempo e
do orçamento de IA. Com o tempo, os dados também precisam ser rotulados
novamente para permanecerem atualizados, acrescentou.
Matt Shumer, CEO e cofundador da startup de assistentes de IA
Otherside AI, concordou que o ajuste fino dos LLMs ficou caro. “Nos
últimos dois anos, passamos de dados de nível de ensino fundamental para
dados de nível de ensino médio, faculdade e, agora, especialista”,
disse ele. “Obviamente, isso não é barato.”
Isso pode criar problemas orçamentários para as startups de
tecnologia que estão construindo em áreas importantes como a saúde. Neal
Shah, CEO da CareYaYa, uma plataforma para cuidadores de idosos, diz
que sua empresa recebeu um subsídio da Universidade Johns Hopkins para
construir “o primeiro treinador de cuidadores de IA do mundo para
pacientes com demência”, mas que os custos de rotulagem de dados estão
“nos consumindo vivos”.
O custo, segundo ele, disparou 40% no último ano devido às
informações especializadas necessárias de gerontologistas, especialistas
em demência e cuidadores veteranos. Ele está trabalhando para reduzir
esses custos, recrutando estudantes da área de saúde e professores
universitários para fazer a rotulagem.
Bob Rogers, CEO da Oii.ai, uma empresa de ciência de dados
especializada em modelagem de cadeia de suprimentos, disse que já viu
projetos de rotulagem de dados que custam milhões. Plataformas como a
BeeKeeper AI, segundo ele, podem ajudar a reduzir os custos, permitindo
que várias empresas compartilhem especialistas, dados e algoritmos sem
expor seus dados privados às outras.
Kjell Carlsson, chefe de estratégia de IA do Domino Data Lab,
acrescentou que algumas empresas estão reduzindo os custos usando dados
“sintéticos” – ou dados gerados pela própria IA – para automatizar, pelo
menos parcialmente, a coleta e a rotulagem de dados. Em alguns casos,
os modelos podem automatizar totalmente qualquer rotulagem de dados. Por
exemplo, as empresas biofarmacêuticas estão treinando modelos de IA
generativa para desenvolver proteínas sintéticas para doenças como
câncer colo-retal, diabetes e doenças cardíacas. As empresas realizam
experimentos automaticamente com base nos resultados dos modelos de IA
generativa, que fornecem novos dados de treinamento com rótulos.
O resultado final, entretanto, é que a rotulagem de dados pode ser
cara e demorada, mas vale a pena. “A rotulagem de dados é uma tarefa
árdua”, disse Shah, da CareYaYa. “Mas a possível recompensa é enorme.”
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