Neste sábado (31), Instituto InterCement realiza a 16ª edição do Dia do Bem Fazer em Santana do Paraíso
Ação mobiliza parceiros e voluntários e inclui obras de melhorias na escola municipal Idalino Amâncio dos Santos e na UBS Cidade Nova, beneficiando 5 mil pessoas
Santana do Paraíso, 29 de agosto de 2024 – Agosto,
mês em que se comemora o Dia Nacional do Voluntariado, foi escolhido
para centralizar uma das mais relevantes atividades promovidas pelo
Instituto InterCement, responsável pelas estratégias de investimento social privado da InterCement
Brasil, uma das principais produtoras de cimento do País: o Dia do Bem
Fazer. Em sua 16ª edição, neste ano o evento englobará 25 ações em 13
municípios, beneficiando mais de 25 mil pessoas.
O Dia do Bem Fazer de Santana do Paraíso, que acontece no próximo
sábado (31), das 8 às 12 horas, prevê a execução de obras de melhorias
nas condições de acessibilidade, pintura do piso e do alambrado, além da
revitalização dos equipamentos de treino da quadra poliesportiva da
escola municipal Idalino Amâncio dos Santos. E, também, a construção de
uma nova sala na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Cidade Nova (R.
Jamil Selim de Sales, 61), para acomodar a equipe administrativa da
unidade, e a instalação de uma cobertura para permitir a realização de
campanhas de vacinação. As intervenções beneficiarão cerca de 5 mil
pessoas.
Realizado desde 2009, o Dia do Bem Fazer é o maior evento de
voluntariado do Instituto e, além de integrar a agenda de investimento
social da InterCement Brasil, também é um convite à prática cidadã e à
celebração do trabalho voluntário coletivo. Representantes da população,
juntamente com os colaboradores da companhia e de empresas parceiras,
desenvolvem planos de ação orientados à superação de desafios sociais.
Em 2023, o evento engajou 3.578 voluntários na execução de ações em 17
municípios, que beneficiaram aproximadamente 30 mil pessoas com
investimentos de cerca de R$ 1.250.000,00.
A atuação do Instituto InterCement integra a jornada ESG da
companhia, que tem o voluntariado como um dos pilares estratégicos de
desenvolvimento das suas ações. Na visão da InterCement Brasil, o
trabalho voluntário é uma oportunidade para que colaboradores diretos e
indiretos, assim como amigos e familiares, contribuam para o
desenvolvimento comunitário dos municípios em que estão inseridos,
valorizando, reconhecendo, apoiando e fortalecendo iniciativas sociais.
Para 2024, a expectativa é que os investimentos nos projetos
totalizem cerca de R$ 1,2 milhão. Para os interessados em conhecer
melhor as iniciativas, fazer doações e/ou participar de trabalho
voluntário, basta acessar https://www.diadobemfazer.com.br
Sobre o Instituto InterCement
O Instituto InterCement, criado em julho de 2015, é responsável pelas
estratégias de investimento social privado da InterCement Brasil,
desenvolvendo, em conjunto com os municípios, iniciativas que visam a
apoiar as potencialidades locais, contribuindo para o desenvolvimento
comunitário. Todas as iniciativas sociais buscam o equilíbrio econômico,
social e ambiental, além de promover o fortalecimento dos vínculos
comunitários. A articulação em cada cidade se dá através dos Comitês de
Desenvolvimento Comunitário (CDCs), que contam com representações do
Poder Público, da sociedade civil e de empresas. A principal aspiração
do Instituto é “fazer diferente e fazer a diferença”.
Sobre a InterCement Brasil
A InterCement Brasil é uma das líderes na produção de cimento no país
e referência na utilização de combustíveis alternativos em seu processo
de fabricação, contribuindo para a redução da emissão de gases de
efeito estufa e para a sustentabilidade ambiental.
A empresa iniciou suas operações em 1974, em Apiaí (SP). Hoje conta
com 15 unidades produtivas distribuídas por nove estados: Alagoas,
Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio
Grande do Sul e São Paulo. A companhia atende clientes de diversos
segmentos, do pequeno varejo até grandes obras e indústrias, por meio
das marcas de cimento Cauê, Goiás e Zebu. Operar de forma segura e
responsável, respeitando os seus valores e princípios, é uma de suas
premissas. Por meio de iniciativas de mobilização social, voluntariado,
projetos estruturantes e negócios de impacto, a companhia realiza o seu
investimento social privado com foco no desenvolvimento das comunidades
nas regiões onde atua.
Profissões como especialistas em IA, engenheiros de aprendizado de
máquina e cientistas de dados estão no topo da lista, destacando a
crescente importância das habilidades tecnológicas. Entenda!
Foto de LinkedIn Sales Solutions na Unsplash
Desde que pedi demissão do TikTok, pouco mais de 6 meses atrás,
mergulhei profundamente no estudo do impacto da tecnologia e, mais
especificamente, da Inteligência Artificial, nas carreiras e no mercado
de trabalho.
Esse período tem sido de intensa aprendizagem e desenvolvimento de
habilidades que considero fundamentais para o emergente cenário
profissional.
Além de cursos realizados no Brasil e no exterior (Israel e Vale do
Silício), também estou terminando de escrever um livro sobre o tema e
compartilhando essas descobertas em palestras não só no Brasil, mas em
países como Cazaquistão e Angola.
Recentemente, aceitei um convite da StartSe para compartilhar parte desses aprendizados em uma coluna sobre o Futuro Presente do Trabalho.
Esse convite representa uma oportunidade para explorar um tema que se
tornou central na minha carreira, principalmente após minha palestra no
Tedx em 2018 sobre “O Profissional do Futuro”, que se tornou um dos
Tedx mais assistidos do Brasil.
Curiosamente, após minhas palestras, frequentemente me deparo com duas perguntas:
São perguntas desafiadoras, especialmente porque prever o longo prazo
é repleto de incertezas. Há 20 anos, quem poderia imaginar a existência
de youtubers ou desenvolvedores de aplicativos?
No entanto, olhando para o curto prazo, alguns estudos fornecem pistas valiosas. O estudo “Future of Jobs” do Fórum Econômico Mundial
tem sido um guia essencial, apontando para uma interseção complexa
entre avanços tecnológicos, necessidades sociais e desafios ambientais.
Profissões como especialistas em IA, engenheiros de
aprendizado de máquina e cientistas de dados estão no topo da lista,
destacando a crescente importância das habilidades tecnológicas.
Além da ênfase tecnológica, o estudo também destaca a crescente
importância de empregos focados na sustentabilidade e no meio ambiente,
impulsionados pelas mudanças climáticas e necessidades ecológicas.
Profissões como gestor de sustentabilidade, engenheiro ambiental e
especialista em energia renovável estão em alta demanda no mundo.
Por fim, o crescimento de empregos na saúde, impulsionados pela
telemedicina e biotecnologia, além de áreas como educação, agricultura e
comércio digital.
Avalia de forma contínua os riscos relacionados a dados sensíveis,
ajudando empresas a desenvolver procedimentos para tratar essas
informações de maneira adequada.
Analista de cibersegurança
Responsável por evitar ameaças cibernéticas a dispositivos e a redes, monitorando incidentes e avaliando vulnerabilidades.
Executivo(a) de vendas
Coloca em prática a estratégia de vendas, sendo responsável por
processos desde a identificação de potenciais clientes a fechar negócios
e administrar sua carteira de contas.
Representante de desenvolvimento de negócios (BDR)
Faz prospecção ativa e cultiva relacionamentos com potenciais
clientes para gerar contatos qualificados e novas oportunidades de
negócios.
Gerente de contas estratégicas
Responsável pela gestão das contas de clientes que geram maior
parcela do faturamento da empresa ou que representam oportunidades
estratégicas, oferece atendimento personalizado.
Diretor(a) de receita
Supervisiona todos os processos geradores de receita em uma empresa,
escolhendo setores para foco e participando na definição das estratégias
de planejamento e operações.
Engenheiro(a) de segurança de processo
Analisa riscos em processos industriais relacionados a compostos
químicos e materiais, lidera projetos de engenharia e da indústria para
propor melhorias e evitar acidentes.
Assessor(a) de investimento
Auxiliam sua carteira de clientes a tomar decisões de investimento,
mostrando opções de produtos do mercado financeiro dentro de cada
perfil.
Analista de dados
Profissional responsável por coletar dados e limpar bases de dados,
faz análises e fornece material que auxiliam outras áreas do negócio a
tomar decisões assertivas
Gerente de tráfego
Planeja a distribuição de conteúdos e anúncios em mídias digitais,
mensurando resultados das campanhas para a empresa e administra a verba
de anúncios pagos.
Líder de gerentes de produto
Supervisiona todas as etapas da jornada de um produto, da
conceptualização até o lançamento, gerenciando a equipe multidisciplinar
envolvida no projeto.
Analista de construção civil
Profissional acompanha as obras, auxilia na execução e administração
do projeto por meio de fiscalização e elaboração de relatórios.
Especialista de campo
Atua no suporte técnico para clientes ou em locais de operação da
empresa, monitora procedimentos e funcionamento de equipamentos.
Diretor(a) comercial
Responsável pelo planejamento comercial da empresa relacionados a
estratégias das equipes de vendas, produto, marketing e atendimento ao
cliente
Gerente middle market
Faz a prospecção de negócios e clientes no segmento de empresas de
médio porte e oferta produtos que atendam a necessidade do cliente.
Psicólogo(a) infantil
Analisa o comportamento de crianças e identifica impedimentos para o
seu desenvolvimento saudável, ajuda com questões emocionais e a lidar
com sofrimentos e aflições.
Piloto de drone
Operação da aeronave não tripulada para a produção de fotografias e vídeos aéreos e para o mapeamento de áreas.
Estrategista de mídias sociais
Cria e implementa estratégias de comunicação de marcas para diversas plataformas de mídias sociais.
Técnico(a) em geologia
Aplica conhecimento técnico sobre geologia, física e recursos naturais para auxiliar construções e operações de infraestrutura.
Técnico(a) de segurança do trabalho
Garante que normas e procedimentos de segurança e saúde dos trabalhadores estejam sendo seguidos e acompanhem a legislação.
Engenheiro(a) de segurança
Avalia e identifica os riscos de segurança em sistemas corporativos,
especializando-se no desenvolvimento de soluções e sistemas para
combater ameaças.
Analista de suporte de TI
É responsável pelo suporte técnico, configurando computadores e
outros dispositivos, ensinando usuários a operar os softwares utilizados
pela empresa e resolvendo problemas técnicos.
Engenheiro(a) de confiabilidade
Analisa riscos de falhas em usinas e plantas industriais, acompanha
manutenções preventivas e faz planos de ação para melhorias em
processos.
Analista de sustentabilidade
Profissional responsável por mensurar o impacto da empresa no meio ambiente e propor ações para reduzi-lo.
Analista de implementação
Auxilia clientes na implementação de soluções de software, dados e de
sistema quando há a troca, aquisição ou atualização da tecnologia.
Como já era de se esperar, vimos uma forte presença de cargos ligados à tecnologia,
como Analista de Privacidade, Analista de Cibersegurança, e Analista de
Dados que reforçam a crescente importância de habilidades ligadas à
segurança digital e gerenciamento de dados.
Este foco é uma resposta direta ao aumento das preocupações com a
proteção de informações e privacidade online, assim como à valorização
de dados como um ativo empresarial crucial.
A segunda maior demanda foi uma surpresa pra mim. Cargos como
Executivo (a) de Vendas, Gerente de Contas Estratégicas e Diretor (a) de
Receita destacaram a necessidade de habilidades em vendas e
gerenciamento de relacionamento com o cliente – algo que não foi
apontado no estudo do WEF mas parece ser uma alta demanda local.
Além disso, a integração dessas funções com o marketing
digital é reforçada pela emergência de papéis como Gerente de Tráfego,
Líder de Gerentes de Produto e Estrategista de Mídias Sociais.
Essas posições ressaltam a importância crucial de uma presença
online forte e estratégica, demonstrando como as habilidades em vendas e
marketing digital estão cada vez mais entrelaçadas e essenciais para o
sucesso nos negócios contemporâneos.
Vimos ainda uma representação significativa de profissões
relacionadas à engenharia e segurança, como Engenheiro(a) de Segurança
de Processo, Técnico(a) em Geologia e Engenheiro(a) de Confiabilidade.
Estes cargos indicam um investimento contínuo em setores
industriais e de infraestrutura, além de uma preocupação crescente com
normas de segurança e procedimentos operacionais.
Cargos como Psicólogo(a) Infantil e Analista de Sustentabilidade
destacam uma consciência social e ambiental em ascensão. O primeiro
ressalta a importância da saúde mental e do bem-estar na sociedade,
enquanto o último reflete um movimento global em direção a práticas de
negócios sustentáveis e responsáveis – ambas também presentes no estudo
do WEF.
Por fim, funções emergentes como Piloto de Drone e Analista
de Implementação simbolizam a rápida evolução tecnológica e a
necessidade de adaptar-se a novas ferramentas e métodos de trabalho.
POR QUE IMPORTA?
O que mais me chamou atenção ao analisar essa lista do LinkedIn, foi ver que, diferente da lista dos empregos do futuro do estudo do WEF,
vemos a que grande maioria dos empregos em alta no Brasil nos últimos 5
anos ainda são empregos da onda de transformação digital, mas quase não
vimos ainda os empregos da próxima onda, a onda da Inteligência
Artificial.
Para terminar com um pouco de humor, podemos dizer que estamos na era
‘Netflix da transformação digital’, maratonando as séries clássicas de
tecnologia, mas o trailer da nova temporada da Inteligência Artificial já está no ar.
Se você não quer ser aquele que só assiste aos sucessos depois que
todo mundo já comentou, é hora de pegar a pipoca da aprendizagem e se
preparar para essa nova série de oportunidades, para não apenas assistir
ao próximo grande hit do mercado de trabalho, mas para atuar nele.
Eu e o ChatGPT sobre Divulgação Empresarial na Internet
Eu: Moysés Peruhype Carlech
Os empresários hoje fazem as suas compras de mercadorias para os
atacadistas através da internet, usa-se muito pouco vendedores hoje em
dia, poucas empresas anunciam os seus produtos pela internet e a maioria
não. Por qual motivo isso acontece. Aqui no Vale do Aço temos o
Marketplace Valeon criado para alavancar as vendas dessas empresas que
não divulgam os seus produtos e através do site da valeon marketplace
isso é possível por um preço bem razoável e barato. Por que não o fazem?
Favor descrever esse assunto.
ChatGPT
Existem várias razões pelas quais algumas empresas podem hesitar em
utilizar plataformas online, como o Valeon Marketplace, para divulgar e
vender seus produtos. Algumas das razões mais comuns incluem:
Falta de Conhecimento Tecnológico:
Muitos empresários podem não estar familiarizados com a tecnologia
necessária para operar uma loja online. Isso pode incluir a criação e
manutenção de um site, a gestão de inventário online, e a compreensão de
como lidar com transações eletrônicas.
Resistência à Mudança:
Algumas empresas têm uma cultura organizacional tradicional e são
resistentes à adoção de novas tecnologias. A mudança para um modelo de
negócios online pode ser vista como disruptiva e, portanto, não é
implementada.
Custos Iniciais e Investimento:
Embora você mencione que o Valeon Marketplace oferece preços
razoáveis, algumas empresas podem perceber a criação e manutenção de uma
presença online como um investimento inicial significativo. Elas podem
não estar dispostas a alocar recursos financeiros para essa transição.
Segurança e Privacidade:
Algumas empresas podem ter preocupações sobre a segurança de
transações online e a privacidade dos dados do cliente. O receio de
falhas de segurança pode dissuadi-las de adotar uma presença online.
Foco em Clientela Local:
Empresas que têm uma clientela local consolidada podem não ver a
necessidade imediata de expandir para o mercado online. Elas podem
acreditar que o modelo de negócios tradicional atende bem às demandas
locais.
Falta de Conhecimento sobre Oportunidades Online:
Algumas empresas podem não estar cientes das oportunidades que a
presença online pode proporcionar. A falta de educação sobre os
benefícios do comércio eletrônico pode ser um obstáculo.
Concorrência com Grandes Plataformas:
Algumas empresas podem hesitar em competir com grandes plataformas de
e-commerce, temendo que seus produtos se percam na concorrência com
outras ofertas mais populares.
Logística e Distribuição:
A gestão da logística e da distribuição de produtos comprados online
pode ser complexa para algumas empresas, especialmente aquelas que não
estão preparadas para lidar com o aumento potencial na demanda.
Incentivar e educar as empresas sobre os benefícios de estar online,
além de oferecer soluções acessíveis como o Valeon Marketplace, pode
ajudar a superar algumas dessas barreiras e incentivar uma maior
participação no comércio eletrônico.
Eu
Fale mais sobre educar os empresários a divulgarem mais os seus produtos através do site marketplace da valeon do Vale do Aço.
ChatGPT
Claro, vou abordar alguns pontos que podem ser relevantes ao educar
empresários sobre a divulgação de produtos através do site marketplace
da Valeon no Vale do Aço:
Consciência sobre o Potencial do Marketplace:
Destaque a importância do marketplace como um canal de vendas eficaz e acessível.
Explique como a Valeon, por ser uma plataforma consolidada na região, oferece visibilidade adicional aos produtos.
Treinamento sobre Uso da Plataforma:
Desenvolva programas de treinamento para ensinar os empresários a criar e gerenciar suas lojas virtuais na Valeon.
Inclua tutoriais práticos sobre a listagem de produtos, precificação, gestão de pedidos e interação com clientes.
Otimização de Páginas de Produtos:
Eduque sobre a importância de descrições detalhadas e imagens de alta qualidade para atrair consumidores.
Enfatize a necessidade de utilizar palavras-chave relevantes para aumentar a visibilidade nos resultados de pesquisa do site.
Estratégias de Marketing Digital:
Ensine estratégias de marketing digital específicas para o marketplace, como o uso de anúncios patrocinados na plataforma.
Explique como as redes sociais e outras ferramentas online podem ser integradas para promover produtos.
Gestão de Comentários e Avaliações:
Incentive a importância de gerenciar feedbacks dos clientes.
Demonstre como boas avaliações podem aumentar a confiança dos compradores e impulsionar as vendas.
Políticas de Atendimento ao Cliente:
Eduque sobre a importância de um excelente atendimento ao cliente.
Destaque como responder prontamente a perguntas e resolver problemas pode impactar positivamente a reputação da empresa.
Monitoramento de Métricas de Desempenho:
Ensine os empresários a utilizar as métricas fornecidas pela Valeon para avaliar o desempenho de suas lojas.
Mostre como ajustar estratégias com base em dados, como taxas de conversão e padrões de compra.
Promoção de Colaboração:
Incentive a colaboração entre empresários para promover produtos complementares.
Destaque a possibilidade de criar ofertas conjuntas ou parcerias estratégicas no marketplace.
Atualização Constante:
Ressalte a necessidade de manter as informações do negócio e dos produtos atualizadas.
Mantenha os empresários informados sobre novas funcionalidades ou ferramentas disponíveis na plataforma.
Apoio Técnico e Consultoria:
Ofereça suporte técnico contínuo para ajudar os empresários a superar desafios.
Considere a possibilidade de fornecer consultoria personalizada para otimizar a presença online de cada negócio.
Ao combinar esses elementos, os empresários estarão mais bem
preparados para aproveitar ao máximo as oportunidades oferecidas pelo
marketplace da Valeon no Vale do Aço.
O bilionário Elon Musk e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)
Alexandre de Moraes Foto: Trevor Cokley/Força Aérea dos EUA e Pedro
Kirilos/Estadão
De acordo com Andre Marsiglia, advogado constitucionalista e
especialista em liberdade de expressão, a intimação feita por Moraes é
inválida. Segundo ele, o código processual obriga que Musk, um cidadão
estrangeiro, receba a intimação por meio de uma carta rogatória, e não
por meios eletrônicos.
“Essa intimação tem que ser feita, ainda que no estrangeiro, por meio
de carta rogatória e os instrumentos processuais necessários para que
eles recebam lá pessoalmente este pedido”, afirmou Marsiglia.
Segundo o especialista, caso Moraes suspenda as atividades do X
devido à falta de resposta de Musk, a medida será ilegal. “A suspensão
seria ilegal porque essa intimação, feita pelo Twitter, é nula. É como
se o Twitter e o representante ilegal não tivessem recebido a intimação.
Então seria ilegal qualquer medida decorrente de uma intimação nula”,
disse.
O especialista diz ainda que o STF deveria permanecer tentando
intimar Musk por meios formais. Apesar disso, Marsiglia acredita que a
suspensão da rede social é possível de ser feito, tendo em vista o
confronto entre Moraes e o bilionário. Caso o magistrado decida
interromper a atuação da plataforma, um ofício será encaminhado para a
Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Moraes mandou a secretaria do STF intimar o empresário por “meios eletrônicos”. Elon Musk encerrou o escritório no Brasil e não têm mais advogados constituídos no País.
A conta institucional do STF no X enviou a intimação por meio da
própria rede social, em resposta ao perfil oficial da plataforma. A
conta pessoal de Musk também foi marcada na publicação.
Ao Estadão, especialistas em direito constitucional e
processual afirmaram que intimações, como a feita por Moraes, é
atípica. Eles também questionam a validade da notificação do STF e
legalidade de uma possível suspensão das atividades da rede social.
STJ já apontou ser inválida citação por redes sociais
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) já
se debruçou por algumas vezes sobre o tema, que é considerado
controverso. Apesar de uma resolução de 2020 da Corte respaldar a
utilização de aplicativos como WhatsApp em tribunais brasileiros, em
agosto de 2023, a Terceira Turma da Corte negou provimento a um recurso
de uma empresa credora que pretendia que a citação do devedor fosse
feita por meio de mensagem eletrônica em suas redes sociais, em virtude
da dificuldade de uma citação pessoal.
Os ministros entenderam que a citação por aplicativos de mensagens e
por redes sociais não têm nenhuma base legal. Assim, seu uso poderia
caracterizar “vício de forma”, o que, em tese, resulta em declaração de
nulidade dos atos comunicados dessa forma.
Relatora do recurso, a ministra Nancy Andrighi reforçou, na ocasião,
que o Código de Processo Civil já possui a hipótese de citação por
edital quando o réu não é encontrado para ser citado pessoalmente.
“O STJ entende não ser possível, mas a última palavra cabe ao
Supremo, que pode causar uma mudança de orientação jurisprudencial do
STJ e dos demais Tribunais do país, causando uma gigante insegurança
jurídica”, explica Thiago Pádua, especialista em direito constitucional.
Intimação por Twitter não assegura que investigado recebeu a ordem
Para Ludgero Liberato, especialista em direito processual, a
intimação por rede social não dá garantias do recebimento por parte do
destinatário da ordem.
“É preciso que haja certeza inequívoca de que a pessoa recebeu, e de
que a pessoa que está do lado de lá é pessoa no qual você está tratando.
A intimação do Twitter não assegura, de forma cabal, que o Elon Musk
vai ter ciência disso”, afirmou.
Liberato analisa ainda que, caso Musk permaneça em silêncio e não
haja uma comprovação de que ele está ciente da determinação do STF, a
ação não poderá ser validada.
“Se ele se permanecer em silêncio ou se você tiver dúvidas, essa
intimação não tem como ser tido como válida. Existe formalidades que
devem ser feitas para enviar intimações para pessoas que moram fora do
País”, completou o especialista.
O bilionário Elon Musk, dono da rede social X (antigo Twitter),
publicou em seu perfil na rede social uma foto produzida por
inteligência artificial comparando o ministro Alexandre de Moraes a
vilões dos filmes Harry Potter e Star Wars. Na postagem, o empresário
escreveu “Grok, gere uma imagem como se Voldemort e Lorde Sith tivesse
um filho e ele se tornasse juiz no Brasil”. Grok é a inteligência
artificial que atua dentro do próprio X, criada por Musk para rivalizar
com o ChatGPT.
Elon Musk compara ministro Alexandre de Moraes a vilões do cinema Foto: Reprodução/X/@elonmusk
Juristas ouvidos pelo Estadão consideram que a intimação emitida pelo por meio da própria plataforma, é atípica e ilegal.
De acordo com Andre Marsiglia, advogado constitucionalista e
especialista em liberdade de expressão, a intimação feita por Moraes é
inválida. Segundo ele, o código processual obriga que Musk, um cidadão
estrangeiro, receba a intimação por meio de uma carta rogatória, e não
por meios eletrônicos.
Desde o dia 17 de agosto, a plataforma está com seu escritório no
Brasil fechado e não possui advogados constituídos. O empresário alegou
ameaças e censura por parte do ministro Alexandre de Moraes, que relata
inquéritos sobre a atuação do dono da plataforma em campanhas de
desinformação contra as instituições brasileiras.
Nicolás Maduro usa boné do MST Foto: Reprodução via X
Em discurso, Maduro arriscou frases em português e afirmou que espera
uma “brigada” de mil membros do MST produzindo no território
venezuelano. As imagens foram publicadas pelo perfil oficial de Nicolás
Maduro no YouTube.
“Este boné acabou de me ser dado pela delegação brasileira. Muito bonito. Acolhemos com amor o Movimento dos Sem Terra (MST) do Brasil. Bem-vindos”, afirmou Maduro. “Bem-vindo, povo brasileiro, com revolução bolivariana. Eu falo português perfeito.”
Durante o discurso, saudou João Pedro Stédile, líder do MST, a quem chamou de “amigo”.
O resultado da eleição, contudo, foi reconhecido de imediato pelo MST, que parabenizou o ditador pela recondução na madrugada em que os votos foram apurados.
Segundo nota do movimento nas redes sociais, a vitória de Maduro foi
contra uma “campanha fascista promovida pela extrema direita venezuelana
e internacional”.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e do Tribunal Supremo de Justiça
da Venezuela (TSJ) tiveram a independência questionada por missão da
Organização das Nações Unidas (ONU). O posicionamento da Suprema Corte
do país também foi rejeitado por Estados Unidos, União Europeia e dez
países da América Latina.
Em nota divulgada no último sábado, 24, Brasil e Colômbia cobraram
transparência e insistiram para que a Venezuela publique as atas
eleitorais
Crise climática exige nova política ambiental do governo
brasileiro, que demora para agir e ainda precisa enfrentar o legado de
impunidade para crimes ambientais deixado por Bolsonaro.
O fogo arde por todos os lados no Brasil: na Amazônia, no Pantanal, em São Paulo. São nuvens gigantescas de fumaça cobrindo o céu em Brasília, em São Paulo e no interior do país.
A crise climática assola com força o país, com secas que vão superar
as de 2023. E com incêndios que quebram recordes: 107 mil focos foram
registrados de janeiro até 25 de agosto – um aumento de 75% em relação
ao mesmo período do ano anterior.
Há relatos de incêndios criminosos promovidos por fazendeiros e
também pelo crime organizado. No interior de São Paulo parece ter havido
até mesmo um “dia do fogo”, semelhante ao que ocorreu em agosto de 2019
no Pará.
E isso que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o cargo, em
janeiro de 2023, com a promessa de reverter a pouca importância dada
pelo seu antecessor, Jair Bolsonaro, à proteção climática.
Porém, embora a crise climática, com as secas recordes, já estivesse
anunciada desde 2023, o governo reagiu tarde demais em 2024. As
pouquíssimas chuvas, especialmente na Amazônia em abril e maio deste
ano, deveriam ter disparado o alarme. Mas isso não aconteceu.
O governo – melhor dito: a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva e o
presidente Lula – culpam agora criminosos incendiários pelo fogo.
Segundo a ministra, não pode ser coincidência que uma onda de incêndios
tenha sido registrada em vários locais no intervalo de poucos dias: um
novo “dia do fogo”, como em 2019, quando proprietários de terras
conspiraram para enviar um sinal político por meio de incêndios
coordenados.
Lula, que sempre responsabilizou pessoalmente Bolsonaro pela
destruição ambiental causada por desmatamentos e incêndios, culpa agora
também a mudança climática e diz que ela é uma das causas dos incêndios.
Ele tem razão, é claro. Lula pede que a mudança climática seja
combatida com “inteligência” e “investimento”, ou seja, que o rico Norte
Global financie a proteção florestal no pobre Sul Global. Porém, os
sinais de que isso não está acontecendo são claros.
Aposta em combustíveis fósseis
E Lula, apesar de sua retórica ambiental, continua apostando nos
combustíveis fósseis. Ele quer aumentar a produção de petróleo,
inclusive no estuário amazônico. Tendo prometido proteger a Amazônia e
seus moradores, especialmente os povos indígenas, Lula está agora
acumulando recorde após recorde de incêndios.
É verdade que, entre 2005 e 2012, e com a grande ajuda de Marina
Silva, ele havia conseguido reduzir significativamente o desmatamento na
Amazônia. Só que as velhas receitas de então não funcionam mais. Em
primeiro lugar, porque as autoridades ambientais, sobretudo o Ibama,
carecem de pessoal. Lula ainda não conseguiu reverter o desmonte que
Bolsonaro impôs à autoridade ambiental brasileira.
Além disso, as multas ambientais não têm mais grandes efeitos. Os
quatro anos de governo Bolsonaro deixaram como legado um clima de
desrespeito às autoridades. Os proprietários de terras, os garimpeiros
ilegais e os comerciantes de madeira sentem-se livres para violar a lei.
Eles sabem que a impunidade é certa.
No interior de São Paulo, muitos incêndios podem mesmo ter sido
iniciados pelo crime organizado, ou mais precisamente pela “máfia dos
combustíveis”. O Brasil está passando por uma mexicanização da vida
cotidiana, uma perda de autoridade pelo Estado, pela qual Bolsonaro, com
sua retórica contra as instituições, também é culpado.
A isso soma-se o rápido agravamento da crise climática mundial, que
às vezes se mostra em enchentes gigantescas, como no sul do Brasil este
ano, em outras num clima extremamente quente, como neste inverno, ou nos
ventos fortes como os que estão agora alimentando os incêndios. No
primeiro mandato de Lula, quando ele realizou aquela surpreendente
reviravolta na política ambiental, não havia nada parecido com isso.
Especialistas acreditam que o caminho do Brasil passa pela
compensação de CO2, ou seja, pelos créditos de carbono. Isso poderia
arrecadar até R$ 26 bilhões, que poderiam ser canalizados para o
desenvolvimento sustentável da Amazônia. O Ministério do Meio Ambiente
em Brasília já está trabalhando num projeto de lei. Uma coisa é certa:
com mais de 25 milhões de pessoas vivendo na Região Amazônica e querendo
progredir economicamente, algo precisa ser feito, e com urgência.
O governador do Amazonas, Wilson Lima, pediu ao governo Lula que não
aposte numa mentalidade de punição: essa não é a maneira de combater as
queimadas e o desmatamento. A região precisa de um modelo econômico que
inclua a regularização fundiária e o financiamento para o pequeno
agricultor. “Somos totalmente contra as ações ilegais, mas é preciso
apresentar alternativas de sobrevivência para os povos da Amazônia”,
disse o governador. “Senão todos os anos estaremos, literalmente, só
apagando fogo.”
—
Thomas Milz saiu da casa de seus pais protestantes há quase 20
anos e se mudou para o país mais católico do mundo. Tem mestrado em
Ciências Políticas e História da América Latina e, há 15 anos, trabalha
como jornalista e fotógrafo para veículos como a agência de notícias KNA
e o jornal Neue Zürcher Zeitung. É pai de uma menina nascida em 2012 em Salvador. Depois de uma década em São Paulo, mora no Rio de Janeiro há quatro anos.
BRASÍLIA (Reuters) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva passará a
ter em 2025 um nome com quem tem relação direta no comando do Banco
Central dois anos após assumir seu terceiro mandato reclamando de ter
que conviver com uma pessoa escolhido para o cargo por seu antecessor,
Jair Bolsonaro.
Se a nomeação de Gabriel Galípolo era amplamente esperada, o futuro
da política monetária sob seu comando ainda é, para muitos, uma
incógnita.
Atual diretor de Política Monetária do BC e ex-número 2 do Ministério
da Fazenda, o economista de 42 anos é visto como heterodoxo por seus
pares, formado pela PUC São Paulo, com mestrado em economia política
pela mesma instituição.
Sua chegada à autoridade monetária em julho do ano passado levantou
desconfianças por muitos no mercado que, reservadamente, apontavam sua
falta de bagagem técnica para a função.
De lá para cá, contudo, economistas passaram a engrossar o coro dos
que, senão se dobraram à sua atuação, abertamente já o consideravam a
melhor opção para comandar o BC por seu perfil notadamente conciliador e
trânsito reconhecido com um presidente que fez da batalha verborrágica
contra o BC uma de suas bandeiras públicas.Em comentários que azedaram
os mercados, Lula defendeu uma meta de inflação mais alta por meses no
ano passado, mas acabou sendo convencido a apoiar sua manutenção em 3%
num horizonte contínuo, solução cuja construção teve a participação de
Galípolo.
Insatisfeito com o nível dos juros básicos, atualmente em 10,50%,
Lula também fez reiterados ataques ao atual presidente da autarquia,
Roberto Campos Neto, demonstrando desconforto por, diante de lei de
autonomia do banco central de 2021, só ver seu escolhido para chefiar a
instituição tomar posse após transcorrida metade de seu mandato, uma
situação inédita na política brasileira.
Mas, às vésperas da indicação de Galípolo, a quem já tinha se
referido como “menino de ouro,” Lula chegou a dizer, sobre o eventual
indicado que “na hora que tiver que reduzir a taxa de juros, ele vai ter
que ter coragem de dizer que vai reduzir, na hora que precisar
aumentar, ele vai ter que ter a mesma coragem e dizer que vai aumentar”.
A inflexão chamou atenção e coincidiu com um protagonismo assumido
por Galípolo em falas públicas, quando ressaltou que um aumento dos
juros estava à mesa para a próxima decisão de política monetária em
setembro diante de um cenário desconfortável para a inflação.
A postura deu alívio a preços de ativos de risco, que vinham sendo
afetados pela percepção que, uma vez que Lula tivesse a maioria dos seus
indicados no comitê de política monetária, a partir do ano que vem, o
BC seria mais leniente com a inflação.
“A iniciativa do Galípolo de ser mais hawkish (visão mais dura para a
política monetária) demonstrou uma coragem e ou capacidade de
convencimento do presidente da República bastante surpreendente, o que
foi bom,” disse um agente do mercado, falando em anonimato devido à
sensibilidade do tema.
“Meu medo nessa história toda é não estar assim combinado”, acrescentou.
Uma segunda fonte ponderou que Galípolo está “evoluindo rápido”
dentro do BC e parece ter se alinhado à postura essencialmente técnica
da instituição, ainda que “muita coisa ainda esteja para acontecer”.
DIFERENTES MARES
Considerado habilidoso no relacionamento interpessoal e bom ouvinte,
Galípolo atuou anteriormente como assessor econômico do governo do
Estado de São Paulo sob o comando do então governador José Serra (PSDB),
familiarizou-se com os mercados financeiros como CEO do Banco Fator e
fundou uma consultoria especializada em parcerias público-privadas.
Afeito a elogiar publicamente seus interlocutores, ele arregimentou
boa vontade no Congresso — que precisa aprovar sua indicação para
chefiar o BC — ainda no Ministério da Fazenda, quando ajudou o ministro
Fernando Haddad, de quem foi secretário-executivo, a obter importantes
vitórias na agenda fiscal, como a aprovação do novo arcabouço para as
contas públicas.
“É bom nome, já foi sabatinado aqui, tudo tranquilo, pessoal gostou
dele,” disse o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), presidente da
Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, colegiado que precisa
referendar a indicação antes de ela ir ao plenário da Casa.
Galípolo participou, já como diretor de Política Monetária da
autarquia, de várias reuniões fora da agenda no gabinete do ministério
da Fazenda em São Paulo, pegando carona em voos da Força Aérea
Brasileira com o ministro.
“Ele é uma pessoa que conversa, e conversar significa falar e ouvir,”
disse um interlocutor de Galípolo, apontando que há má vontade
ideológica em lançar suspeitas sobre o que seria seu comando no BC pelo
fato de “o mercado ver fantasmas em tudo que é diferente do que
prefere”.
CÂMBIO
Uma das áreas em relação às quais os holofotes estarão lançados com
mais força no ano que vem, quando o BC terá sete de nove diretores
escolhidos por Lula, deverá ser a política cambial, cuja volatilidade é
foco de críticas contumazes de economistas ligados ao PT de Lula.
Fora da vida pública, Galípolo construiu uma relação direta com o
presidente a partir de 2021, sob as bençãos de Luiz Gonzaga Belluzzo,
conselheiro de Lula e professor de Economia na Unicamp, instituição
conhecida pela influência do pensamento heterodoxo.
Em um dos três livros que escreveram juntos, “Manda quem pode,
obedece quem tem prejuízo”, ambos criticaram a facilidade com que
empresas transnacionais fazem arbitragem com juros e câmbio, com
subsidiárias contraindo dívidas a juros baixos nos países das matrizes, e
ganhando com a aplicação alavancada desses recursos a juros
brasileiros, “travestindo o investimento em renda fixa com a fantasia do
investimento direto”.
“O Banco Central do Brasil assegura que em Pindorama os controles são
eficientes. Eu acredito, canta a torcida do Galo Mineiro,” acrescentou o
livro, em referência irônica ao cântico da torcida brasileira de
futebol para situações difíceis.
Contudo, na posição de diretor de política monetária, responsável
pela importante mesa de câmbio, Galípolo não implementou nenhuma mudança
de política cambial no BC, que não interveio no mercado em meio à
intensa volatilidade recente do real, afirmando que não foram
identificadas disfuncionalidades e que via intervenções sendo tomadas
por decisões colegiadas.
O BC tampouco mudou, até aqui, os prazos dos tradicionais leilões de
swap cambial, mesmo com o governo tendo formalizado em abril que a
autoridade monetária teria aval formal para oferta de swaps em prazos
mais longos.
No ano, o dólar já subiu mais de 14% sobre o real.
Belluzzo ponderou à Reuters que países com moedas mais fracas que o
dólar têm sofrido no mundo inteiro, mas que é preciso encontrar
“fórmulas e meios de amortecer essa instabilidade,” e que “dá para você
se defender com swaps”.
Sobre a gestão de Galípolo à frente do BC, afirmou que ele certamente
vai dar um outro tom ao comportamento da autarquia enquanto instituição
pública.
“Última coisa que você pode esperar dele é um gesto egótico, individualista,” disse
História de CATIA SEABRA E JULIA CHAIB – Folha de S. Paulo
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Sob forte cobrança em seu domicílio
eleitoral, o ministro Paulo Pimenta (PT) reassumirá em setembro a
Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República após quatro
meses à frente da Secretaria Extraordinária criada para a resposta à
tragédia das chuvas no Rio Grande do Sul.
O retorno de Pimenta está previsto para 12 de setembro, pouco antes
do fim da vigência da medida provisória que criou a pasta durante o
período de calamidade pública provocada pelas enchentes no estado.
A extensão do prazo exigiria a abertura de uma negociação com o
Congresso Nacional. Pimenta assumiu o cargo no dia 15 de maio. A MP é
válida até 11 de setembro, quando a medida é automaticamente extinta,
caso não seja aprovada.
Há algumas semanas, o ministro admitiu a aliados que preferia retomar
o cargo no Planalto, independentemente da vigência da medida provisória
que o designou.
A leitura de aliados de Pimenta é que ele ficou em meio a um fogo
cruzado no estado, entre opositores e aliados do governo, o que vai
piorar até outubro, com a campanha eleitoral.
Com um desempenho considerado tímido na pasta do RS, o ministro volta
ao Palácio do Planalto sob críticas também ao seu trabalho na Secom.
Por isso seu retorno desagrada alguns integrantes do governo.
Hoje a Secom é interinamente ocupada pelo jornalista Laércio Portela.
Segundo relatos, tem recebido elogios do presidente Lula (PT), mas não a
ponto de garantir sua permanência na função.
A ideia do presidente é transformar o órgão que trata do Rio Grande
do Sul, hoje com status de ministério, em uma secretaria subordinada à
Casa Civil. O desenho da nova secretaria ainda não está concluído, mas,
segundo integrantes do governo, a expectativa é que incorpore os cargos
constituídos no ministério extraordinário.
A secretaria será criada no dia 12 de setembro e deve ser extinta em
20 de dezembro deste ano. Até lá, a previsão é que ela incorpore todas
as competências da pasta hoje comandada por Pimenta, assim como os
cargos.
No estado, onde tem projetos eleitorais, Pimenta tem sido cobrado
pelas dificuldades de execução dos planos federais para o estado. Recaem
sobre ele as críticas ao ritmo de realização das promessas do governo
Lula, como reabertura do aeroporto Salgado Filho e do sistema de trens
urbanos.
Segundo interlocutores, como representante do governo, o ministro
ouve reclamações de empresários e produtores rurais. Entre as queixas
dos empresários, está a dificuldade de acesso a crédito para retomada de
empreendimentos e para manutenção de empregos.
Os produtores rurais reclamam das exigências apresentadas para a
renegociação de dívidas. O governo atribui as dificuldades de acesso a
crédito a casos particulares referentes, por exemplo, a dívidas passadas
de empresários e produtores.
E, apesar das cobranças, no governo há uma avaliação positiva sobre a
criação do ministério e a necessidade da presença de um propagador das
ações federais no estado.
Já na origem a criação da secretaria extraordinária causou incômodo
na equipe do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). Na
época, o tucano nem agradeceu nominalmente Lula pela criação do órgão
durante seu anúncio, junto com um pacote de ações federais para
superação da crise no estado.
A ausência de um agradecimento direto a Lula não passou despercebida
por integrantes do Palácio do Planalto e foi interpretada como
demonstração de contrariedade do tucano com a nomeação de Pimenta.
Aliados do governador admitiram o incômodo com a designação de um
político com pretensões eleitorais no estado. O governador queixou-se
ainda à época de ter sido informado pela imprensa sobre a nomeação de
Pimenta, como mostrou a coluna Painel, da Folha.
Lula foi acusado por opositores de tentar capitanear eleitoralmente
com a tragédia do Rio Grande do Sul e dar uma plataforma eleitoral a
Pimenta, um dos seus principais aliados. A reclamação foi grande também
no Congresso. Em maio, uma ala do governo temia que a medida provisória
de criação do ministério fosse derrotada pelos parlamentares.
Por isso, cogitavam naquele momento aguardar que ela caducasse isto
é, perdesse a vigência para evitar uma derrota. Quando anunciou a
criação do ministério, Lula afirmou que ele ficaria em funcionamento até
fevereiro.
Em maio, o próprio Pimenta disse que pretendia permanecer de quatro a
seis meses no estado. “Eu quero [ficar] de quatro a seis meses, ter
todo o processo de convênios firmados entre todas as áreas de atuação do
governo federal concluídos. E, a partir disso, cada um dos ministérios
acompanha a execução”, afirmou em entrevista à Folha de S.Paulo.
Integrantes do governo questionaram se o deslocamento de Pimenta
poderia ser o início de uma reforma ministerial, o que não se confirmou.
Colegas de Esplanada do ministro o acusam de cometer gafes e causar
ruídos desnecessários em anúncios da governo. As reclamações são de que
Pimenta age por conta própria e acaba por gerar deslizes evitáveis.
Em uma ocasião, em 2023, Pimenta deu declarações desencontradas a
respeito da saída da então ministra do Turismo Daniela Carneiro (União
Brasil) e provocou um princípio de crise na articulação política. O caso
é frequentemente lembrado por opositores de Lula
Em outro momento, Pimenta anunciou que o novo presidente do IBGE
seria o economista Marcio Pochmann, antes do próprio Lula anunciá-lo e
antes que o presidente conversasse com a ministra Simone Tebet
(Planejamento), a quem o órgão é ligado. O anúncio feito por Pimenta
gerou a avaliação entre aliados de Tebet e outras alas do governo de que
a ministra foi vítima de uma “bola nas costas”.
O governo federal publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta
quarta-feira, 28, um decreto com regras para o alistamento militar
feminino. A norma prevê o recrutamento de voluntárias e foi assinada
pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e por José Múcio, ministro da Defesa. A pasta prevê o início do recrutamento já em 2025. Serão ofertadas 1.500 vagas para voluntárias.
Segundo o decreto, o serviço militar feminino será possível às
mulheres que se apresentarem voluntariamente para o recrutamento. Ao
contrário do que ocorre com recrutas do sexo masculino, a apresentação
às Forças Armadas é facultativa, e não obrigatória.
A seleção ocorrerá durante o primeiro semestre do ano em que a
voluntária completar 18 anos de idade e, tal como ocorre entre homens,
conterá etapas de avaliação física e de saúde. O decreto estabelece que,
após a incorporação ao serviço militar, o cumprimento das funções passa
a ser obrigatório e o regramento igual ao dos homens.
Apesar de regulamentar a entrada nas Forças Armadas, o decreto
editado nesta quarta apresenta desvantagens às mulheres que optarem pela
carreira militar. Está previsto que as voluntárias não terão
estabilidade no serviço militar e, após serem desligadas do serviço
ativo, passarão a compor a reserva das Forças Armadas.
Isso ocorre pois, atualmente, mulheres só são admitidas nas Forças
Armadas por meio dos cursos de formação de suboficiais e oficiais, que
exigem qualificação no ensino superior. Com o decreto publicado nesta
quarta, passa a ser possível também a entrada de mulheres com o
alistamento aos 18 de idade.
Nesta quarta-feira, a partir das 11h30, Lula e Múcio participam de
cerimônia de aniversário de 25 anos da pasta de Defesa. O evento será
sediado no Clube do Exército, em Brasília (DF), e deve contar com um lançamento simbólico da regulamentação.
James Clear, autor de Hábitos Atômicos, dá dicas sobre começar aos poucos
Para ele, o estabelecimento de metas pode ser necessário, mas não é suficiente para o sucesso. Confira!
Capa Hábitos Atômicos (Foto de Nubelson Fernandes na Unsplash)
O Ghost Interview é um formato proprietário do Morse que recria
narrativas em forma de entrevista para apresentar personalidades do
mundo dos negócios, tecnologia e inovação.
James Clear é autor de Hábitos Atômicos e palestrante especializado
em hábitos, tomada de decisão e aprimoramento contínuo. Seu trabalho já
apareceu em diversas mídias, como New York Times, Entrepreneur, Time e
no programa da CBS, This Morning. Seu site recebe milhões de visitantes
por mês e centenas de milhares de pessoas assinam sua popular
newsletter. É palestrante em empresas Fortune 500 e seu trabalho é
utilizado em times da NFL, NBA e MLB. James é nosso convidado do Ghost
Interview de hoje:
Em seu livro, você fala sobre como começou a construir bons
hábitos na faculdade, fazendo coisas realmente pequenas que fizeram uma
grande diferença. Quais foram algumas dessas coisas e como elas afetaram
você no longo prazo, especialmente quando você estava saindo de uma
lesão que mudou sua vida e que aconteceu no ensino médio?
Sim, sofri uma lesão muito grave no ensino médio: fui atingido no
rosto por um taco de beisebol. Discuto toda a história na introdução de
Hábitos Atômicos. Basicamente, depois disso, eu estava tentando
recuperar algum controle sobre minha vida. Muitas vezes, quando algo
desafiador acontece com você, parece que aconteceu com você e não porque
você queria.
Você está procurando uma maneira de recuperar o controle, então
pequenos hábitos como arrumar a cama todas as manhãs ou ter certeza de
que estudei de forma consistente, ou eu tinha essa regra de não fazer
nenhum dever de casa depois da meia-noite. Se eu não tivesse aprendido
até meia-noite, iria para a cama – na verdade, esse é um hábito de
dormir. Os hábitos de treinamento de força também eram importantes para
mim naquela época. E eventualmente, ao longo de três, quatro anos,
comecei a ver muito progresso. Então, foi uma chance para eu implementar
algumas dessas ideias e tentar melhorar apenas um por cento a cada dia,
que é o tema central do livro. Foi uma oportunidade para eu
experimentar isso e, eventualmente, perceber como pequenas mudanças
podem ser poderosas.
Alguém que faça essas pequenas mudanças pode pensar que elas
não terão importância no longo prazo, mas você argumenta que elas
certamente terão. Por que é importante começar aos poucos?
Gosto de me referir aos hábitos como o interesse composto do
autoaperfeiçoamento e gosto dessa frase porque é o caminho o dinheiro se
multiplica por meio de juros compostos: os efeitos dos seus hábitos se
multiplicam com o tempo. Em qualquer dia, é fácil ignorar essas coisas,
certo? Qual é a diferença entre estudar espanhol por uma hora esta noite
ou não estudar? Não muito – você ainda não aprendeu o idioma.
O problema dos hábitos é que eles parecem insignificantes no momento.
Mas uma vez que você aumenta isso ao longo de dois, cinco ou dez anos,
você muda uma década depois e pensa: “Uau, essas pequenas escolhas
realmente importam”. Eles acabam criando a margem entre quem você é e
quem você poderia ser.
Esse é um dos princípios fundamentais dos Hábitos Atômicos: o tempo
amplia a margem entre o sucesso e o fracasso. Se você tem bons hábitos, o
tempo é seu aliado. Se você tem maus hábitos, o tempo é seu inimigo. Na
verdade, trata-se de dominar essas pequenas escolhas de um por cento.
Um por cento melhor ou um por cento pior a cada dia não parece muito no
momento, mas acaba sendo significativo no longo prazo.
Então, fale um pouco sobre metas e sistemas. É ótimo ter
objetivos, mas você escreve que a verdadeira mudança é feita através da
alteração de sistemas, certo?
Este é outro dos princípios fundamentais do livro, que é que você não
sobe ao nível de seu objetivos – você cai ao nível de seus sistemas.
Qualquer um pode chegar a uma meta impressionante, e isso vem de alguém
que estabeleceu metas por muitos anos.
Estabeleci metas para as notas que queria na escola, os pesos que
queria levantar na academia, o sucesso que queria que meu negócio
tivesse, todo tipo de coisa. Às vezes eu conseguia isso, mas na maioria
das vezes não. Em algum momento, você começa a perceber que definir a
meta não pode ser o que está fazendo a diferença.
E vemos isso na maioria dos domínios: se olharmos para os vencedores e
perdedores, por assim dizer, em qualquer campo, eles muitas vezes têm
os mesmos objetivos. Todo candidato que se candidata a um emprego deseja
conseguir o emprego. Todo atleta olímpico quer ganhar a medalha de
ouro. Todos eles têm o mesmo objetivo.
Você acredita que o sistema é mais relevante que o objetivo/metas então?
O estabelecimento de metas pode ser necessário, mas não é suficiente
para o sucesso. Não sou totalmente anti-objetivos; Acho que eles têm um
propósito, mas o objetivo é fornecer clareza e senso de direção. Depois
de saber em que direção você está se movendo e o que é importante para
você, é mais útil metaforicamente colocar a meta na prateleira e focar
no sistema.
Então, por exemplo: se você é treinador de basquete, seu objetivo
pode ser ganhar o campeonato no final do ano, mas seu sistema é como
você recruta assistentes técnicos e novos jogadores, o que você faz em
pratica todos os dias, como você ensina os jogadores a se recuperarem e
melhorarem após o treino, quais exercícios você faz. Na verdade, é o
sistema que determina se você avança ou não nessa meta. Há um livro
escrito por um técnico da NFL chamado Bill Walsh, que ganhou três Super
Bowls; chama-se A pontuação cuida de si mesma. A ideia é que você queira
ter a melhor pontuação no placar ao final do jogo, mas seria ridículo
passar o jogo todo olhando o placar. Só pensar no objetivo não adianta
nada.
Acho que isso é verdade em um sentido mais amplo sobre praticamente
qualquer hábito – uma meta pode fornecer clareza, mas o sistema é como
você realmente progride. Por alguma razão, tendemos a supervalorizar as
metas e subestimar os sistemas. Acho que tem algo a ver com a forma como
a sociedade é projetada. As coisas só são dignas de notícia quando há
algum desfecho ou resultado, certo? Você nunca verá uma notícia do tipo:
“Mulher come salada no almoço hoje”.
Existem dois tipos de hábitos que acho que as pessoas desejam
mudar. Eles podem querer parar de fazer algo ruim – como fumar ou roer
as unhas – ou começar a fazer algo bom, como comer melhor ou fazer
exercícios. A metodologia é a mesma para construir bons hábitos e
quebrar os maus?
A resposta curta é que é um pouco diferente, mas em muitos casos é
instrutivo pensar por que os maus hábitos se formam tão facilmente
porque eles podem nos contar como construir bons hábitos com mais
facilidade.
Uma coisa que mantém os maus hábitos é o fato de que o resultado
imediato costuma ser favorável. Você pode pensar em praticamente
qualquer comportamento como tendo múltiplos resultados ao longo do
tempo. Então, o resultado imediato de comer um donut é ótimo. É
açucarado, é saboroso, é agradável. O resultado final se você repetir
esse hábito todos os dias durante um ano será desfavorável.
Com bons hábitos, muitas vezes acontece o contrário. O resultado
imediato de ir à academia é que exige esforço e exige algum sacrifício.
Você trabalha um pouco. Não é tão divertido. Mas o resultado final daqui
a um ano é favorável.
A lição aqui – isso é algo que chamo de regra fundamental de mudança
de comportamento no livro – é que os comportamentos que são
imediatamente recompensados são repetidos, e os comportamentos que são
imediatamente punidos são evitados. Você pode olhar para seus maus
hábitos e dizer: uau, muitos deles me recompensam rapidamente.
Uma maneira de tornar um bom hábito mais atraente é descobrir como
adicionar algum tipo de satisfação imediata a ele ou focar em uma parte
diferente do comportamento que seja satisfatória.
Pode ser verdade que indo para a academia as recompensas atrasem, mas
você pode se concentrar em outra parte do processo – posso ver alguns
dos meus amigos na academia ou vou escolher uma forma diferente de
exercício isso é divertido para mim, em vez de apenas sentir que preciso
levantar pesos.
Ou o fato de me sentir bem quando mexo meu corpo. Se você se
concentrar em como você se sente e não no resultado que deseja, você
pode aproveitar o momento, e isso permite que você hackeie um pouco e
encontre algum motivo para aparecer.
Ser perseverante envolve não desistir dos objetivos estipulados em
razão das atividades, e assim manter consistência em suas ações. Requer
determinação e coerência com valores pessoais, e está relacionado com a
resiliência, pois em cada momento de dificuldade ao longo da vida é
necessário conseguir retornar a estados emocionais saudáveis que
permitem seguir perseverante.
Comunicação
Comunicação é a transferência de informação e significado de uma
pessoa para outra pessoa. É o processo de passar informação e
compreensão entre as pessoas. É a maneira de se relacionar com os outros
por meio de ideias, fatos, pensamentos e valores. A comunicação é o
ponto que liga os seres humanos para que eles possam compartilhar
conhecimentos e sentimentos. Ela envolve transação entre pessoas. Aquela
através da qual uma instituição comunica suas práticas, objetivos e
políticas gerenciais, visando à formação ou manutenção de imagem
positiva junto a seus públicos.
Autocuidado
Como o próprio nome diz, o autocuidado se refere ao conjunto de ações
que cada indivíduo exerce para cuidar de si e promover melhor qualidade
de vida para si mesmo. A forma de fazer isso deve estar em consonância
com os objetivos, desejos, prazeres e interesses de cada um e cada
pessoa deve buscar maneiras próprias de se cuidar.
Autonomia
Autonomia é um conceito que determina a liberdade de indivíduo em
gerir livremente a sua vida, efetuando racionalmente as suas próprias
escolhas. Neste caso, a autonomia indica uma realidade que é dirigida
por uma lei própria, que apesar de ser diferente das outras, não é
incompatível com elas.
A autonomia no trabalho é um dos fatores que impulsionam resultados dentro das empresas. Segundo uma pesquisa da Page Talent, divulgada em um portal especializado, 58% dos profissionais no Brasil têm mais facilidade para desenvolver suas tarefas quando
agem de maneira independente. Contudo, nem todas as empresas oferecem
esse atributo aos colaboradores, o que acaba afastando profissionais de
gerações mais jovens e impede a inovação dentro da companhia.
Inovação
Inovar profissionalmente envolve explorar novas oportunidades,
exercer a criatividade, buscar novas soluções. É importante que a
inovação ocorra dentro da área de atuação de um profissional, evitando
que soluções se tornem defasadas. Mas também é saudável conectar a
curiosidade com outras áreas, pois mesmo que não represente uma nova
competência usada no dia a dia, descobrir novos assuntos é uma forma
importante de ter um repertório de soluções diversificadas e atuais.
Busca por Conhecimento Tecnológico
A tecnologia tornou-se um conhecimento transversal. Compreender
aspectos tecnológicos é uma necessidade crescente para profissionais de
todas as áreas. Ressaltamos repetidamente a importância da tecnologia,
uma ideia apoiada por diversos especialistas em carreira.
Capacidade de Análise
Analisar significa observar, investigar, discernir. É uma competência
que diferencia pessoas e profissionais, muito importante para contextos
de liderança, mas também em contextos gerais. Na atualidade, em um
mundo com abundância de informações no qual o discernimento,
seletividade e foco também se tornam grandes diferenciais, a capacidade
de analisar ganha importância ainda maior.
Resiliência
É lidar com adversidades, críticas, situações de crise, pressões
(inclusive de si mesmo), e ter capacidade de retornar ao estado
emocional saudável, ou seja, retornar às condições naturais após
momentos de dificuldade. Essa é uma das qualidades mais visíveis em
líderes. O líder, mesmo colocando a sua vida em perigo, deve ter a
capacidade de manter-se fiel e com serenidade em seus objetivos.